boletim adunifesp nº07 (novembro de 2010)

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As paralisações de docentes e estu- dantes em Santos e de estudantes em Guarulhos demonstram que já é hora de o processo de expansão da Unifesp tomar outro rumo. En- tre as reivindicações, condições de trabalho e educação, infraestrutura adequada e políticas consistentes de permanência estudantil. As aulas es- tão 100% paradas na Baixada desde 6 de outubro e em Guarulhos desde 21 do mesmo mês. Além disso, os pro- fessores e técnicos de Santos estão bastante mobilizados. Em São Pau- lo, Diadema e São José dos Campos, alunos vêm participando do movi- mento, solidários com os estudantes em greve, mas sem paralisação. Uma plenária com 60 professores da Baixada, realizada em 4 de novem- bro, decidiu pelo estado de assem- bleia permanente e organizou di- versas comissões de trabalho. Já em reunião no dia 10, foi aprovada a pa- ralisação dos docentes – com a exce- ção de algumas atividades – a partir do dia 16. “Essa deliberação deve-se à insatisfação generalizada com as condições de trabalho, de funciona- mento e de gestão da Universidade Federal de São Paulo, que vêm se perpetuando desde a implantação desse campus, em 2006”, afirma uma carta dos docentes à Comunidade. O curso de Educação Física é o que vive a situação mais crítica na Bai- xada Santista. Apesar de a primei- ra turma ter se graduado em 2009, parte importante dos equipamentos, como quadras e piscina, não existe, o que tem causado evasão de alunos e professores. Segundo um docente, quatro colegas já saíram e vários ou- tros podem seguir o mesmo cami- nho. Eles reivindicam a assinatura de um convênio com uma instituição de São Vicente, o Sest/Senat, para a realização das aulas práticas em um espaço físico naquela cidade. As negociações entre docentes e a administração universitária já co- meçaram e discutem condições de trabalho, infraestrutura e permanên- cia estudantil. Um documento com pautas emergenciais foi apresentado à Reitoria e reivindica, entre outras coisas: a entrega dos Blocos I e II do campus definitivo e uma auditoria nessa obra; a resolução dos impasses para a construção do Bloco III; trans- porte gratuito entre os atuais prédios alugados; um programa de alimenta- ção subsidiada e a construção de um restaurante universitário; moradia estudantil; serviço de creche; e am- pliação de auxílios financeiros aos estudantes. O documento completo pode ser lido no site da Adunifesp. No dia 4, em reunião com o reitor Walter Albertoni, a Adunifesp apre- sentou e apoiou as demandas dos do- centes de Santos. Em conjunto com o Conselho de Entidades, a Associação também participou de outra reunião com a Reitoria, no dia 10, apresen- tando uma pauta unificada das ca- tegorias. O reitor se comprometeu a responder até o dia 17 e a estabelecer mesas de negociação, além de um canal de comunicação permanente com as entidades. Nesta reunião, ele informou que algumas das reivindi- cações já estavam sendo encaminha- das, como a questão dos transportes em Santos e Guarulhos, a abertura de licitação do restaurante universi- tário em Santos e a entrega do cam- Paralisação reivindica expansão com qualidade Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo Seção Sindical do Andes-SN Boletim Adunifesp # 7 [12.nov.2010] www.adunifesp.org.br Assembleia Geral dos Estudantes (28.out) Docentes reunidos em Santos (3.nov) continua na p. 3

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Boletim Adunifesp-SSind nº07, gestão 2009-2011, publicado em 12 de novembro de 2010. Jornalista responsável: Rodrigo Valente; Projeto gráfico e diagramação: D. Nikolaídis.

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Page 1: Boletim Adunifesp nº07 (novembro de 2010)

As paralisações de docentes e estu-dantes em Santos e de estudantes em Guarulhos demonstram que já é hora de o processo de expansão da Unifesp tomar outro rumo. En-tre as reivindicações, condições de trabalho e educação, infraestrutura adequada e políticas consistentes de permanência estudantil. As aulas es-tão 100% paradas na Baixada desde 6 de outubro e em Guarulhos desde 21 do mesmo mês. Além disso, os pro-fessores e técnicos de Santos estão bastante mobilizados. Em São Pau-lo, Diadema e São José dos Campos, alunos vêm participando do movi-mento, solidários com os estudantes em greve, mas sem paralisação.

Uma plenária com 60 professores da Baixada, realizada em 4 de novem-bro, decidiu pelo estado de assem-bleia permanente e organizou di-versas comissões de trabalho. Já em reunião no dia 10, foi aprovada a pa-ralisação dos docentes – com a exce-ção de algumas atividades – a partir do dia 16. “Essa deliberação deve-se à insatisfação generalizada com as condições de trabalho, de funciona-mento e de gestão da Universidade

Federal de São Paulo, que vêm se perpetuando desde a implantação desse campus, em 2006”, afirma uma carta dos docentes à Comunidade.

O curso de Educação Física é o que vive a situação mais crítica na Bai-xada Santista. Apesar de a primei-ra turma ter se graduado em 2009, parte importante dos equipamentos, como quadras e piscina, não existe, o que tem causado evasão de alunos e professores. Segundo um docente, quatro colegas já saíram e vários ou-tros podem seguir o mesmo cami-nho. Eles reivindicam a assinatura de um convênio com uma instituição de São Vicente, o Sest/Senat, para a realização das aulas práticas em um espaço físico naquela cidade.

As negociações entre docentes e a administração universitária já co-meçaram e discutem condições de trabalho, infraestrutura e permanên-cia estudantil. Um documento com pautas emergenciais foi apresentado à Reitoria e reivindica, entre outras coisas: a entrega dos Blocos I e II do campus definitivo e uma auditoria nessa obra; a resolução dos impasses

para a construção do Bloco III; trans-porte gratuito entre os atuais prédios alugados; um programa de alimenta-ção subsidiada e a construção de um restaurante universitário; moradia estudantil; serviço de creche; e am-pliação de auxílios financeiros aos estudantes. O documento completo pode ser lido no site da Adunifesp.

No dia 4, em reunião com o reitor Walter Albertoni, a Adunifesp apre-sentou e apoiou as demandas dos do-centes de Santos. Em conjunto com o Conselho de Entidades, a Associação também participou de outra reunião com a Reitoria, no dia 10, apresen-tando uma pauta unificada das ca-tegorias. O reitor se comprometeu a responder até o dia 17 e a estabelecer mesas de negociação, além de um canal de comunicação permanente com as entidades. Nesta reunião, ele informou que algumas das reivindi-cações já estavam sendo encaminha-das, como a questão dos transportes em Santos e Guarulhos, a abertura de licitação do restaurante universi-tário em Santos e a entrega do cam-

Paralisação reivindica expansão com qualidade

Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo Seção Sindical do Andes-SN

Boletim Adunifesp# 7 [12.nov.2010] www.adunifesp.org.br

Assembleia Geral dos Estudantes (28.out) Docentes reunidos em Santos (3.nov)

continua na p. 3

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Adunifesp SSind. - Associação dos Docentes da Universidade Federal de São PauloGestão 2009-2011: Maria José da Silva Fernandes (presidente), Soraya Smaili (vice-presidente), João Fernando Marcolan (secretário-geral), Francisco Lacaz (1º secretário), Zelita Caldeira Guedes (tesoureira geral), Raquel de Aguiar Furuie (1ª tesoureira), Eliana Rodrigues (imprensa e comunicação), Alice Teixeira Ferreira (relações sindicais, jurídicas e defesa profissional), Ieda Verreschi (política universitária) e Maria das Graças Barreto da Silva (política sociocultural). Virginia Junqueira (campus baixada santista), Vera Silveira (campus diadema), Carlos Alberto Bello e Silva (campus guarulhos)

Rua Napoleão de Barros, 841. São Paulo - SP. CEP 04024-002. Telefone/fax: (11) 5549-2501 e (11) 5572-1776E-mail: [email protected] Página na internet: www.adunifesp.org.br

Boletim AdunifespJornalista responsável: Rodrigo Valente (MTB 39616)Projeto gráfico e diagramação: D. Nikolaídis

Hosp. São Paulo e o contrato de gestão

Expediente

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oria

l

O debate realizado pelo Conselho de Entidades e pela Reitoria da Unifesp, em 8 de setembro, marcou um momento importante e democrático de nossa Insti-tuição. Quase 150 pessoas lotaram o Auditório Lemos Torres interessados no futuro do Hospital São Paulo e na minuta de contrato de gestão entre a SPDM – sua mantenedora – e a universidade. Tal proposta tenta so-lucionar o histórico problema de relação público-pri-vado entre o Hospital-Escola e a Unifesp, e responder às demandas de órgãos de controle da gestão pública, como a CGU e o TCU.

A Adunifesp, em conjunto com o Conselho de Enti-dades, continua defendendo a bandeira histórica de federalização do HSP, porém não pode se omitir nesse momento de mudanças significativas. Durante o debate e em audiência com o reitor, em 1 de outubro, propuse-mos que a comissão que elabora o plano de trabalho do contrato seja ampliada, com a inclusão de dois repre-sentantes de cada categoria, para democratizar o pro-cesso. A proposta foi aceita pela Reitoria e pela Direção do HSP, mas não foi formalizada até o momento.

É fundamental que este processo seja contemplado com uma ampla participação e que a universidade es-colha democraticamente o melhor caminho para o seu Hospital-Escola. Desta forma, já manifestamos nossa preocupação no sentido da elaboração de propostas que melhorem a qualidade do atendimento, o desen-volvimento de ensino e pesquisa, a transparência no uso dos recursos públicos e, principalmente, que não prejudiquem, de maneira alguma, os trabalhadores técnico-administrativos.

Farmacologia 40 anos

A Farmacologia comemorou seus 40 anos relembran-do sua história e debatendo os principais dilemas da pós-graduação no Brasil. O departamento é um dos mais importantes do país, desenvolvendo algumas das mais relevantes pesquisas na área e formando pro-fissionais para todas as regiões. A professora Soraya Smaili, coordenadora do Programa de Pós em Farma-cologia, elogiou a qualidade do seminário e propôs a produção de um histórico detalhado do programa e a reedição dos livros do professor Ribeiro do Valle, fun-dador da EPM, dos Departamentos de Bioquímica e Farmacologia e do Programa de Pós-Graduação. Foi proposta também a realização de trabalho histórico sobre a vida e a obra dele na Unifesp e sua enorme contribuição para a ciência brasileira.

Um dos painéis debateu especificamente os atuais dilemas da pós. Vários participantes questionaram o atual excesso de produtivismo acadêmico. “Até que ponto é possível formar com qualidade cientistas, se os critérios de avaliação são baseados em números?”, afirmou um. “Um ótimo projeto de extensão sempre vai ser menos valorizado do que a quantidade de ‘pa-pers’ produzidos”, contestou outro. A falta de incenti-vos aos pós-graduandos também foi criticada, e o va-lor da bolsa de mestrado – 1100 reais líquidos – virou motivo de risadas quando um participante questionou “um estudante de pós não pode casar e ter filhos?”.

André Cardoso, da APG, e os professores Soraya Smaili e Ruy Campos

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“Universidade Cidadã com Dignidade e Respeito” foi o título do VII Congresso do Sintunifesp, realizado en-tre 24 e 26 de agosto, no Campus da Vila Clementino. O evento elaborou um plano de lutas para os próximos dois anos, fez uma avaliação política da atual gestão e aprovou sua prestação de contas. Além disso, orga-nizou mesas de debates sobre saúde do trabalhador, direitos dos aposentados, assédio moral e conjuntura nacional e internacional. O sindicato realiza eleições e renova a sua diretoria agora em novembro.

Sintunifesp realiza congresso

O lançamento do livro “Memórias do Cuidar” marcou a comemoração dos 70 anos da Escola Paulista de Enfermagem, no dia 05 de outubro. Mais de cem pessoas lotaram o anfiteatro do departamento – inaugurado na ocasião – para prestigiar a Escola e homenagear docentes do departamento. A pu-blicação foi lançada pela Editora Unifesp e organizada pelos professores da Instituição, Márcia Barbieri e Jaime Rodrigues. Juntamente com a EPM, a Enfermagem tornou-se uma das duas unidades universitárias que compõem o Campus de São Paulo, após a reforma do Estatuto.

Enfermagem completa 70 anos

pus definitivo da Baixada em junho de 2011. Por último, foi marcada uma mesa de negociações em Santos, com a presença do próprio Albertoni, para 18 de novembro.

Assim como a Baixada Santista, Guarulhos também vive enormes dificuldades. Durante a última assembleia geral dos estudantes, um discente do campus afirmou que “no curso de Ciências Sociais, dos cem alunos que ingressaram há quatro anos, hoje são 60 e apenas 16 vão se formar agora”. Reuniões entre os discentes e repre-sentantes da Direção do Campus e da Reitoria já estão acontecendo, tendo em pauta temas como a construção do prédio próprio a partir de janeiro, a reforma do ban-dejão, moradia estudantil e a viabilização de um trans-porte adequado da capital até o campus.

Reunindo estudantes de todos os campi, foram realiza-das duas Assembleias Gerais em São Paulo. A presença de cerca de 400 alunos em cada uma delas demonstra o forte descontentamento com o processo de expansão. Na última, em 9 de novembro, uma pauta estudantil unifi-cada foi aprovada e entregue em mãos ao reitor Walter

Albertoni. O documento reivindica entre outros pontos: conclusão das obras da expansão; restaurantes e mora-dias universitárias nos cinco campi; contratação de pro-fessores e servidores; assistência social e à saúde; e polí-ticas de permanência estudantil adequadas. Os discentes esperam uma contraproposta da Reitoria para o dia 17 e realizam outra assembleia geral no dia seguinte.

As mobilizações também foram marcadas por episódios de repressão inaceitáveis. Por duas vezes, alunos da Uni-fesp foram agredidos por policiais durante manifestações. No dia 10, quando os estudantes tentavam entregar sua pauta unificada ao reitor, foram impedidos por policiais militares de entrar na Instituição. Após certo empurra-empurra, os policiais jogaram gás de pimenta nos discen-tes, ferindo vários deles. Já no dia 21 de outubro, após a assembleia que decretou a greve em Guarulhos, estu-dantes foram agredidos pela Guarda Civil Metropolitana ao tentar entrar e comunicar a deliberação a colegas, em uma escola onde ocorrem parte das aulas do campus. Em nota aprovada por sua Diretoria, a Adunifesp manifestou apoio às mobilizações estudantis, além de repudiar os episódios de violência contra os discentes.

Greve estudantil em GRU e BSGreve estudantil em GRU e BScontinuação da p. 1

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mocracia na gestão desta universidade ainda é bastante restrita”, afirmou. As falas dos diretores de campi e dos pró-reitores apenas exaltaram os méritos da Unifesp. Durante o discurso, um dos diretores chegou a ser vaiado pelos manifestantes. Os estudantes pediram a palavra, querendo discutir a atual situação de crise, mas o reitor negou. “O protesto mostra uma universidade viva, mas não concordo com o método”, afirmou.

O novo pró-reitor de Assuntos Estudantis, professor Luiz Leduíno, que assume o cargo em plena crise, reconheceu as dificuldades. Ele apelou para que os manifestantes ficassem no auditório para ouvir sua fala, mas como o reitor negou a palavra aos estudan-tes, todos se retiraram em protesto. Em seu pronun-ciamento, Leduíno se comprometeu a implementar moradias em todos os campi e a solucionar outros

problemas. Após a cerimônia, um coquetel inaugu-rou o novo prédio da Reitoria, na Avenida Sena Ma-dureira, 1500, também marcado pelo protesto dos discentes, que foram barrados na entrada.

dem

ocra

cia Mais de 200 estudantes, principalmente dos campi

de Santos e Guarulhos, protestaram contra a atual situação da expansão da Unifesp, durante o ato de

posse do novo Conselho Universitário, dia 22 de ou-tubro. A cerimônia contou com a presença da secre-tária de Educação Superior do Ministério da Edu-cação, Maria Paula Dallari, que recebeu a medalha da Instituição. Este é o primeiro Consu que assume após a reforma do Estatuto. Infelizmente, a partici-pação da comunidade foi baixa na eleição dos Con-selhos Centrais, com uma abstenção de 91%.

A posse também foi marcada pelo discurso do Conse-lho de Entidades, único que fez críticas ao processo de expansão e a outros problemas da Instituição. O docu-mento foi lido pelo estudante Klaus Ficher, do DCE, que lamentou o tempo limitado e criticou o resultado da reforma do Estatuto. “Infelizmente, não alcançamos a maior parte dos nossos objetivos. A questão da de-

Regimento da UnifespApesar de as discussões sobre o Regimento estarem lentas e com pouca participação, o presidente da comissão sobre o tema, Ricar-do Smith, afirmou que a Reitoria quer votar parte do documento – que trata da compo-sição dos Conselhos de Campi e Congre-gações – ainda este ano. Assim, a Reitoria pretende realizar no começo de 2011 elei-ções para estes órgãos e para diretores de Campi e de Unidades. A Adunifesp consi-dera fundamental que o Regimento seja de-batido em um fórum reunindo os campi. O assunto está na pauta da Assembleia Geral dos Docentes, em 25 de novembro.

NotasNotasProf. Carlini é homenageadoO Conselho Universitário da UFPB con-cedeu título de Doutor Honoris Causa ao professor Elisaldo Carlini, por sua trajetória acadêmico-científica e sua im-portante contribuição para o Laborató-rio de Tecnologia Farmacêutica daque-la instituição. A cerimônia de entrega aconteceu em 14 de setembro, em João Pessoa, durante a solenidade de abertura do XXI Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil. O professor Carlini pertence ao Departamento de Biofísica do curso de Medicina da Unifesp e já foi diretor e vice-presidente da Adunifesp.

Retrocessos na permanênciaDois retrocessos na permanência estudan-til foram anunciados nas últimas semanas. Com anuência da Reitoria, o bandejão da Vila Clementino cortou o subsídio dos pós-graduandos, que agora pagam o dobro dos graduandos. Já os residentes podem perder 30 vagas de moradia universitária, pois a Instituição pretende construir no local do alojamento masculino o Edifício de Pesquisas III. A APG e a Amerepam – entidades representativas das duas catego-rias – se mobilizaram contra tais medidas e conseguiram abrir uma negociação para não perderem esses direitos.

Protesto marca posse do Conselho UniversitárioProtesto marca posse do Conselho Universitário