boletim adunifesp #13 (outubro de 2014)

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Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo A A d d u u n n i i f f e e s s p p Seção Sindical do B B o o l l e e t t i i m m A A d d u u n n i i f f e e s s p p Boletim Adunifesp #13 20 de outubro de 2014 São PauloSP Mais um passo rumo à precarização do trabalho docente no ensino superior www.adunifesp.org.br Adunifesp SSind f presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, declarou recentemente, que a Capes, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) pretendem criar uma Organização Social (OS) para contratar docentes para as Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) por meio da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Valendose da argumentação falaciosa de que o Regime Jurídico Único (RJU) contrata professores “por 30 anos e não manda ninguém embora”, e de que a OS garantiria e facilitaria a contratação de grandes pesquisadores estrangeiros, a Capes propõe, na verdade, a terceirizaçãodotrabalhodosprofessoresdasIfes. A proposta de terceirização veio à tona em um evento recente que contou com a participação de Jorge Guimarães e do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, exreitor da Universidade Federal de Minas Gerais, o Simpósio Internacional sobre Excelência no Ensino Superior promovido pela Academia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio de Janeiro. Na segundafeira (22), Guimarães afirmou que Capes, MEC e MCTI estão planejando a criação de uma OS para gerir a contratação de docentes. Segundo o presidente da Capes, os dois ministérios já, inclusive, aprovaram a criação da OS. No modelo proposto pela Capes, os professores e pesquisadores seriam contratados de forma autônoma pelas instituições de ensino, e não passariam mais por concursos públicos, como é feito atualmente. Seriam regidos ainda pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que não prevê, por exemplo, dedicação exclusiva. "O ministro [da Educação, José Henrique] Paim e o ministro [da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio] Campolina estão nos autorizando a fazer uma organização social para contratar, saindo do modelo clássico que demora e que nem sempre acerta muito", disse Guimarães, segundo matéria publicada pela Agência Brasil. A medida, segundo ele, teve bons resultados no Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), que é uma OS, e recebe recursos reajustados anualmente para pagar profissionais vindos de fora. Para Guimarães, a proposta de terceirização pode atrair docentes estrangeiros às universidades brasileiras – o que internacionalizaria as instituições. Guimarães também afirma que os exemplos de autarquias que abriram mão da contratação de servidores por meio do RJU são positivos, já que o sistema de contratação vigente “não está funcionando”. O

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Boletim Adunifesp-SSind #13, gestão 2013-2015, publicado em 20 de outubro de 2014 Jornalista responsável: Rafael Freitas Projeto gráfico e diagramação: Rafael Freitas

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Page 1: Boletim Adunifesp #13 (outubro de 2014)

AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauulloo

AAdduunniiffeessppSSeeççããoo SSiinnddiiccaall ddoo BBoolleettiimm AAdduunniiffeesspp

BBoolleettiimm AAdduunniiffeesspp ##1133 ­­ 2200 ddee oouuttuubbrroo ddee 22001144 ­­ SSããoo PPaauulloo­­SSPP

Mais um passo rumo à precarização dotrabalho docente no ensino superior

wwwwww..aadduunniiffeesspp..oorrgg..bbrr AAdduunniiffeesspp SSSSiinnddf

presidente da Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoal de NívelSuperior (Capes), Jorge AlmeidaGuimarães, declarou recentemente, que a

Capes, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) pretendemcriar uma Organização Social (OS) para contratardocentes para as Instituições Federais de EnsinoSuperior (Ifes) por meio da Consolidação das Leis doTrabalho (CLT). Valendo­se da argumentaçãofalaciosa de que o Regime Jurídico Único (RJU)contrata professores “por 30 anos e não mandaninguém embora”, e de que a OS garantiria efacilitaria a contratação de grandes pesquisadoresestrangeiros, a Capes propõe, na verdade, aterceirizaçãodotrabalhodosprofessoresdasIfes.

A proposta de terceirização veio à tona em um eventorecente que contou com a participação de JorgeGuimarães e do ministro de Ciência, Tecnologia eInovação, Clelio Campolina, ex­reitor da UniversidadeFederal de Minas Gerais, o Simpósio Internacionalsobre Excelência no Ensino Superior promovido pelaAcademia Brasileira de Ciências (ABC), no Rio deJaneiro. Na segunda­feira (22), Guimarães afirmouque Capes, MEC e MCTI estão planejando a criaçãode uma OS para gerir a contratação de docentes.Segundo o presidente da Capes, os dois ministériosjá, inclusive, aprovaram a criação da OS.

No modelo proposto pela Capes, os professores epesquisadores seriam contratados de formaautônoma pelas instituições de ensino, e nãopassariam mais por concursos públicos, como éfeito atualmente. Seriam regidos ainda pelaConsolidação das Leis do Trabalho (CLT), que nãoprevê, por exemplo, dedicação exclusiva.

"O ministro [da Educação, José Henrique] Paim e oministro [da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio]Campolina estão nos autorizando a fazer umaorganização social para contratar, saindo do modeloclássico que demora e que nem sempre acertamuito", disse Guimarães, segundo matéria publicadapela Agência Brasil. A medida, segundo ele, tevebons resultados no Instituto Nacional de MatemáticaPura e Aplicada (Impa), que é uma OS, e receberecursos reajustados anualmente para pagarprofissionais vindos de fora.

Para Guimarães, a proposta de terceirização podeatrair docentes estrangeiros às universidadesbrasileiras – o que internacionalizaria as instituições.Guimarães também afirma que os exemplos deautarquias que abriram mão da contratação deservidores por meio do RJU são positivos, já que osistema de contratação vigente “não estáfuncionando”.

O

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2Atualmente, no país, o presidente da Capes dizque concursos públicos para professoresuniversitários são marcados pelo corporativismo,que dificulta a contratação “dos melhoresquadros”. “Todo mundo sabe que isso é um jogode cartas marcadas”, afirmou ele, que é tambémprofessor da Universidade Federal do RioGrande do Sul e pesquisador sênior do ConselhoNacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico (CNPq).

Durante o evento no Rio, o presidente da Capese o ministro de Ciência e Tecnologia, ClelioCampolina, ex­reitor da Universidade Federal deMinas Gerais, defenderam aumento dopercentual do Produto Interno Bruto (PIB) para aeducação superior, de 1,08% para uma variávelentre 2% e 2,5%. “Precisamos de políticas queassegurem recursos estáveis para ciência etecnologia. Temos que atingir os percentuaispraticados em outros lugares”, disse Campolina.

O ministro também apresentou propostapolêmica, de limitar decisões nas instituições deensino superior aos docentes. Em muitasuniversidades, as decisões são tomadas porconselhos formados por estudantes e técnicos­administrativos, por exemplo. “A democracia temque ser praticada, mas quem tem que tomar asdecisões são os seus cientistas”, declarou.

Respondendo à afirmação de JorgeGuimarães de que os concursos públicos paraprofessores são “um jogo de cartas marcadas”,Paulo Rizzo defende novamente a autonomia

universitária. “Na verdade eles querem, via OS,fazer um jogo de cartas marcadas.Ao invés doconcurso com regras claras, definidas por cada

instituição, com pontos e bancas definidospelos colegiados de departamento, com direitode recursos aos candidatos, querem a escolhapela gerência de uma OS. Quem disse que a

gerência não será corporativista? Quemescolherá os melhores quadros?”, questiona o

presidente doANDES­SN.

Paulo Rizzo aponta também que o presidenteda Capes parece “esquecer” que a

contratação de professores estrangeiros já é,além de constitucional, fato comum e

corriqueiro nas universidades federais,tornando desnecessária a criação de uma OS

para esse fim. “Na verdade, temos queoferecer uma carreira e uma política salarialatrativas para contratar os docentes, sejam

brasileiros ou estrangeiros, por meio doRegime Jurídico Único”, reforça.

Vale ressaltar que a autonomia universitária,destacada pela crítica de Rizzo, garantida pela

Constituição nos permite seguir por outroscaminhos distantes da precarização:

OANDES­SN diverge da proposta e nega anecessidade de criar organizações sociais paracontratar professores qualificados. Paulo Rizzo,

presidente do sindicato, critica as declarações dorepresentante da Capes. “Essa proposta agride oprocesso democrático de seleção de professorespor meio de concursos públicos. Também agride a

autonomia universitária, pois tira das mãos dauniversidade o controle do processo de seleção de

seus docentes”, ressalta.

AArrtt.. 220077.. AAss uunniivveerrssiiddaaddeess ggoozzaamm ddee

aauuttoonnoommiiaa ddiiddááttiiccoo­­cciieennttííffiiccaa,, aaddmmiinniissttrraattiivvaa ee

ddee ggeessttããoo ffiinnaanncceeiirraa ee ppaattrriimmoonniiaall,, ee

oobbeeddeecceerrããoo aaoo pprriinnccííppiioo ddee iinnddiissssoocciiaabbiilliiddaaddee

eennttrree eennssiinnoo,, ppeessqquuiissaa ee eexxtteennssããoo..

§§ 11ºº ÉÉ ffaaccuullttaaddoo ààss uunniivveerrssiiddaaddeess aaddmmiittiirr

pprrooffeessssoorreess,, ttééccnniiccooss ee cciieennttiissttaass

eessttrraannggeeiirrooss,, nnaa ffoorrmmaa ddaa lleeii.. ((IInncclluuííddoo ppeellaa

EEmmeennddaa CCoonnssttiittuucciioonnaall nnºº 1111,, ddee 11999966))..

Fonte: ANDES­SN e Agência Brasil.

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EEddiittoorriiaall ddaa DDiirreettoorriiaa3

Responsabilidades, méritos e naufrágiosão raras vezes temos sido testemunhasde situações absolutamente concernentesàs responsabilidades e aos princípiosético­democráticos e de respeito à coisa

pública no comportamento de pessoas investidas decargos públicos serem transformados repentina einexplicavelmente em realizações de exceção e, porisso, tornadas motivos de celebrações, de exageradabajulação e até de condecorações.

Dado o estado de emergência naturalizado emque vivemos, no qual, por exemplo, a escola nãoeduca, o estado não cumpre suas mais fundamentaisobrigações, a medicina cede prioritariamente, muitasvezes, a apelos comerciais, o judiciário enreda­se emacordos e soluções políticas de toda sorte, e osentimento de impunidade expande­setemerariamente, todo desejo de destaque passa porconsiderar a oportunidade de ser “diferente”. Isto é,quando convém, pode ser muito útil mostrar­se menos“farinha do mesmo saco”.

La Rochefoucauld, célebre moralista do séc.18, escreveu: “Desmentir um homem convencido deseu mérito é render­lhe um tão mau serviço quantoaquele que se oferecia ao louco de Atenas, queacreditava que todos os navios que chegavam aoporto eram dele.” Não que o “mau serviço” pudesseser a desilusão do convencido, antes porque nãopoderíamos nos reservar nenhuma esperança deêxito. Inebriado de si mesmo, todo sujeito corre o sérioe irremediável risco de adentrar aos nebulososespaços da loucura. O expediente, no entanto, poderender muitos frutos: convites para encontros sociais,talk shows, assunto para muita reverência jornalística,para apelos políticos, celebrações públicas e, no limite,distinções honoríficas. Delírios semelhantes padecemos membros de grupos de adictos que muitorapidamente se tomam por heróis por terematravessado um ou dois dias longe da severidade deseus vícios.

Esquecidos de suas atribuições e

responsabilidades mais básicas, muitos, naturalmenteenvaidecidos, dão margem a esse tipo de fé, vestemos figurinos adequados, empostam suas vozes comovirtuoses e deflagram seus discursos tão oficialescos elaudatórios quanto vazios e pernósticos.

O mesmo La Rochefoucauld nos lembra namáxima 38 que “Prometemos de acordo com nossasexpectativas, esperanças; cumprimos de acordo comnossos temores.” Isso talvez possa explicar o apegoao elogio como medida de prevenção contra o quesabíamos desde o início impossível de realização,pelos de acordo com o lote de coragem que cada umpode portar. Todo programa de ação exige de leitores eeleitores experimentados a consideração da “margemde erro”. Só nos restará a chance de cobrar por aquiloque puser em risco a imagem do soberano. Esse riscoserá proporcional ao tamanho da vaidade de cada um.

Como sabemos que “é tão fácil enganar­se asi mesmo sem perceber quanto é difícil enganar osoutros sem que eles percebam” (máxima 115), nãodeve bastar o exercício competente, responsável ehonesto de suas atribuições para sairmos cedendo ouaceitando prontas exigências de reconhecimento emérito. Para além de toda insanidade, a preservaçãoda independência, da discrição e da capacidade dediscernimento crítico quando amalgamadas comopretensas moedas de troca no jogo de rendimentospolíticos são aniquiladas em benefício do quase nadade um dever observado com presteza para rendersuspeitos e oportunísticos créditos.

A reitora, portanto, não goza de nenhummérito, nem mesmo, claro, demérito, ao destacar­sepelo negativo, isto é por não ter figurado no conjuntodas assinaturas, no episódio do apoio de algunsreitores de universidades federais à candidatura dasituação à presidência da República. Não há o quecapitalizar de tamanho imbróglio e disparate nasfunções públicas. Fazê­lo seria correr o risco deconfundir­se com aquele personagem grego e perder­se entre naufrágios e tormentas.

N

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4 EEmm ddiissccuussssããoo:: CCaarrrreeiirraa DDoocceennttee

Promoção para classe "E" ­ Professor Titular

esde a greve docente nasfederais em 2012 o Plano deCarreira Docente voltou aganhar foco nas discussões

internas às universidades; com apromulgação da Lei nº 12.772 muitasdemandas presentes nas pautas dereivindicações unificadas, como porexemplo, plano de carreira único,isonomia salarial e a paridade eintegralidade ao aposentado, acabaramsendo deixadas de lado. E em certamedida é possível afirmar adesestruturação oficial da carreira peloMinistério da Educação, comoconsidera o Sindicato Nacional dacategoria, o ANDES.

Dentre os vários pontospresentes na nova Lei, a promoçãopara a classe “E”, Professor Titular,complementada por uma Portaria doMEC (Portaria nº 982/13) possui certasespecificidades que precisam sernovamente e imediatamente refletidas,e colocadas em discussão. Tanto acitada Lei quanto a Portaria garantemcerta autonomia às universidadesfederais para estabelecer osparâmetros de avaliação no processode promoção e justamente neste pontoque poderia ser considerado como umaoportunidade das gestões locaisassumirem a frente do processo deestruturação da carreira e garantirmelhores resoluções para o tema,acabam sendo revelados ainda maisentraves a um plano de carreiraigualitário, já que critérios tomam aforma de obstáculos à promoção.

É imprescindível que tomemosconsciência deste processo e nosposicionemos a respeito, em defesa decondições justas que não priorizemnenhuma especificidade de apenasuma parcela da categoria, garantindocondições para todos que desejem ebusquem a promoção tenhamcondições para tanto.

Muitas são as diretrizesestabelecidas na base legal(disponibilizadas por completo emnosso dossiê), por isso chamamos suaatenção para alguns aspectos maissensíveis que revelam a importância daquestão, principalmente aqueles querevelam uma distância entre asdiretrizes legais estabelecidas peloMEC e aquelas da Resoluçãoelaborada por comissão composta emsua maioria por professores titulares daUnifesp; muitas delas consideradaspela Adunifesp­SSind como abusivas,exageradas e de certa forma atéimpeditivas para a promoção à classe e“E”.

AA ddiissccuussssããoo ssoobbrree ooss ccrriittéérriioo ddee aavvaalliiaaççããooddaa pprroommooççããoo ppaarraa ccllaassssee ““EE””,, PPrrooffeessssoorrTTiittuullaarr,, nnoo PPllaannoo ddee CCaarrrreeiirraa eennccoonnttrraa­­ssee

aaiinnddaa aabbeerrttaa ee eemm aannddaammeennttoo nnaaUUNNIIFFEESSPP,, ssuuaass ccoonnddiiççõõeess sseerrããoo vvoottaaddooss

nnaa pprróóxxiimmaa rreeuunniiããoo ddoo CCoonnsseellhhooUUnniivveerrssiittáárriioo ((CCoonnssuu)),, aa sseerr rreeaalliizzaaddaa nnoo ddiiaa

1122 ddee nnoovveemmbbrroo ddee 22001144

AAsssseemmbblleeiiaa GGeerraallcchhaammaaddaa ppeellaa

AAdduunniiffeesspp­­SSSSiinnddeemm 2233//0099//22001144

tteevvee ppaauuttaa úúnniiccaassoobbrree

aa pprroommooççããoo ppaarraapprrooffeessssoorr ttiittuullaarr..

AAss ppaarrttiicciippaaççõõeessddoocceenntteess ee

ooss eennccaammiinnhhaammeennttoosspprrooppoossttooss rreevveellaarraammaa ddiiffiiccuullddaaddee ddoo tteemmaaee aa nneecceessssiiddaaddee ddee

eesstteennddeerr aa ddiissccuussssããoo..

D

Page 5: Boletim Adunifesp #13 (outubro de 2014)

5AAssssiimm::11.. ddoo ppoonnttoo ddee vviissttaa ccoonncceeiittuuaall,, nnããoo ssee ttrraattaa ddee uummccoonnccuurrssoo ààss vvaaggaass ddee pprroommooççããoo àà ccllaassssee ““EE””,, ddeennoommiinnaaddaaPPrrooffeessssoorr TTiittuullaarr,, ppooiiss TTOODDOOSS ddoocceenntteess ppooddeemm aallccaannççáá­­llaaddeessddee qquuee pprreeeenncchhaamm ooss rreeqquuiissiittooss ddiissppoossttooss nnaa rreeffeerriiddaaRReessoolluuççããoo,, aa qquuaall eessttáá eemm pprroocceessssoo ddee ddiissccuussssããoo eeaavvaalliiaaççããoo ppaarraa oo qquuee,, ffrriissaammooss,, eessttaa ccaarrttaa bbuussccaa ccoonnttrriibbuuiirr..

22.. DDeennttrree ooss ccrriittéérriiooss pprrooppoossttooss nnaa rreeffeerriiddaa RReessoolluuççããooeennccoonnttrraamm­­ssee ooss sseegguuiinntteess rreeqquuiissiittooss ddeennttrroo ddaa aavvaalliiaaççããooddoo ddeesseemmppeennhhoo ddoo pprrooffeessssoorr ccaannddiiddaattoo:: 11)) ttííttuulloo ddee LLiivvrree­­ddooccêênncciiaa vvaalleerráá ddee 1100 aa 2255 ppoonnttooss,, ddeeppeennddeennddoo ddaa ddeecciissããooddaa CCoonnggrreeggaaççããoo ddee ccaaddaa ccaammppuuss;; 22)) mmiinniissttrraarr aauullaa MMaaggnnaaddee eerruuddiiççããoo..

Ambos os requisitos, nonosso entender extrapolam o quepropõe a Portaria do MEC. Dentre asatividades exigidas no processo deavaliação para a promoção, o qualdeve considerar toda atividadedesenvolvida de ensino, pesquisa eprodução intelectual, bem como aparticipação em extensão e gestão,nos últimos 15 anos, o docente temque atingir 70% da nota máxima, oque pode ser entendido como 70pontos em 100 possíveis.

Ocorre que o grau conferidoao título de Livre­docência revela doisproblemas: 1) um peso exageradoque pode chegar a 25 pontos,exigindo que o candidato sem taltítulo, consiga praticamente a notamáxima nos demais quesitos, paraobter a promoção; 2) como prevê oparecer da Procuradoria Jurídicajunto à Unifesp, este peso pode variarem conformidade com a decisão dosdiferentes campus e áreas doconhecimento, o que configurariaviolação da isonomia de tratamento eabre a possibilidade de processosjudiciais, além da previsibilidade depedidos de transferências de campus.

Chamamos a atençãodos colegas para essa questão,pois é evidente o desajuste dasmedidas propostas na Resoluçãoelaborada pela Comissão, a servotada em novembro pelo Consue que afetará TODOS nós quebuscamos progredir na carreira.Tal desajuste caracteriza­secomo um exagero, uma vez quepela Portaria do MEC de nº982/13, disponível também nosanexos desta carta, não hámenção nem à Aula de Erudiçãoe nem ao título de Livre­docênciacomo condição para a promoçãoà classe “E”. Na referida Portaria,no seu artigo 7º, é conferida aoConselho Universitário dainstituição federal a autonomia eresponsabilidade de estabeleceras condições do processo deavaliação para a promoção,desde que não viole as diretrizesgerais na Portaria.

Diante do exposto, éfundamental que se discutasobre as questões acimacolocadas ao nível de cadaDepartamento da Unifesp, paraque nós docentes, os maioresinteressados nesta matéria,possamos contribuir no sentidode que a normatização relativa àpromoção à classe e “E” dacarreira docente não setransforme num freio que acoloca no mesmo patamar de umconcurso competitivo e comvagas limitadas, como parece sero objetivo da minuta deResolução apresentadas pelaComissão assessora ao Consupara classe “E” e até mesmo aminuta proposta pela Pró­Pessoas.

AA aasssseemmbblleeiiaa ccoonnttoouuccoomm ooss iinnffoorrmmeess ee

eessccllaarreecciimmeennttooss ddee uummaarreepprreesseennttaannttee ddaa CCoommiissssããoo

qquuee ppaarrttiicciippoouu ddaaeellaabboorraaççããoo ddaa pprrooppoossttaa ddaa

rreessoolluuççããooqquuee sseerráá vvoottaaddaa nnoo CCOONNSSUU

TTaammbbéémm ffooii ddeelliibbeerraaddoo ooppeeddiiddoo ddee aaddiiaammeennttoo ddaavvoottaaççããoo ddaa pprrooppoossttaa nnooCCOONNSSUU ppaarraa rreettoommaarr aassddiissccuussssõõeess;; ppeeddiiddoo qquueeffooii aatteennddiiddoo ­­ pprroorrrrooggaaddaappaarraa ddiiaa 1122 ddee nnoovveemmbbrroo

Fonte: Lei nº 12.772, Portaria MEC nº 982/13 e Proposta de Resolução interna ­ Unifesp.

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EEnnttrree oo uussoo ppúúbblliiccoo ee iinntteerreesssseess pprriivvaaddooss::tteerrrreennooss ddoo ccaammppuuss SSããoo PPaauulloo

terreno e edificações que abrigam aAssociação Atlética Acadêmica PereiraBarretto (AAAPB) e o Diretório Centraldos Estudantes (DCE) – localizado na

Rua Pedro de Toledo, nº 840 e 844 Vila Clementino,São Paulo – encontram­se num intenso conflito deinteresses pela sua manutenção e utilização,comprometendo a continuidade do funcionamentodas entidades estudantis. Situação que se repetetambém com os terrenos e edificações da EscolaPaulista de Enfermagem (EPE) assim como doDepartamento de Diagnóstico por Imagens (DDI),comprometendo, igualmente o funcionamentodestas unidades da Universidade Federal de SãoPaulo.

Apesar dos terrenos estarem localizados em

meio ao campus São Paulo da UniversidadeFederal de São Paulo ele pertence à AssociaçãoPaulista para o Desenvolvimento da Medicina(SPDM) e não a própria Unifesp, de modo que suamanutenção e funcionamento depende da relaçãocontratual entre as instituições. Esta relação ébastante complexa do ponto de vista jurídico, já queenvolve a cessão de sua utilização pela SPDM àUnifesp, e no caso das entidades estudantis, darelação entre a AAAPB – entidade que efetivamenteutiliza e administra o espaço com a Prefeitura deSão Paulo – órgão público que regula tal utilização.E neste ano essa complexa relação passou a serainda mais problemática em diversas dimensões,revelando o conflito de interesses entre asinstituições e entidades:

1) Os terrenos foram doados para a SPDM, à época de sua fundação em 1933, em que ainda erabraço de arrecadação para a Escola Paulista de Medicina e de uso para atividades da EPM quehoje se transformou em UNIFESP. Deve­se ressaltar, que neste período – desde sua fundaçãoaté a expansão da Unifesp –, que as construções, melhorias, manutenção e isenção deimpostos são devidas ao serviço público; e que portanto, em meio ao registro do terreno àSPDM e a sua cessão à Unifesp as edificações foram construídas exclusivamente com recursospúblicos;

2) É preciso atentar para o fato de que os regimes que regem as instituições sãodivergentes, sendo que para SPDM prevalece o regime jurídico de privado enquanto que,para a Unifesp, exclusivamente o regime jurídico de direito público (conforme parecerjurídico formulado a pedido da própria SPDM tornado público para discussão);

3) Considerando o caso específico dos terrenos e edificações das entidades estudantis, a SPDMressalta que a cessão do uso do espaço visava “colaborar, a seu exclusivo critério, comatividades da Unifesp relacionadas à área da saúde, no Campus São Paulo/Vila Clementino (Art.4º/VI)”; alegando que dentre essas atividades não se incluem as práticas atléticas e acadêmicasdos alunos da universidade. Já a Unifesp defende que as atividades lá realizadas fazem parte doconjunto de ensino, pesquisa e extensão e portanto atividades legítimas da universidade;

O

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5) A SPDM, por conta da cessão de uso à Unifesp, não mais usufrui de certas isenções previstasem lei, como os impostos que recaem sobre o imóvel, sendo que o Município exige opagamento de IPTU alegando que o bem não é utilizado para atividades da SPDM; essesencargos, assim como outros custos como de limpeza, segurança e manutenção foramassumidos pela Unifesp, num acordo interno entre a Reitoria, Diretoria do campus São Pauloe, no caso das entidades estudantis, com a Atlética;

6) O contrato vigente, que regula certas relações da cessão de uso, entre SPDM e Unifesp(pelo menos em relação aos terrenos das entidades estudantis) tem duração apenas de 2anos, com vencimento em junho 2015, sem previsão de renovação, nem certeza de suapossibilidade dado o processo de arrolamento colocado em evidência pela SPDM emnegociação com a Unifesp;

7) A AAAPB entidade estudantil responsável pelo uso do espaço junto à Unifesp está sendomultada pois o espaço não possui alvará para funcionamento ea entidade não tem condiçõesfinanceiras para arcar com as reformas exigidas, e como afirmado anteriormente tanto asrelações externas, com a SPDM, quanto internas, com outras instâncias da Unifesp, encontram­se desgastadas não havendo possibilidade de que esses custos sejam assumidos por essasoutras partes envolvidas, tornando a interdição do imóvel é iminente.

Em meio a essarelação entre as entidades,desde que foi constatada aiminência de interdição,Unifesp e SPDM buscam umacordo quanto ao contrato aser firmado. Conforme ata daúltima assembleias discente aSPDM não aceita assinar umcontrato tão longo, pois alegaque isso geraria problemaspara a entidade e Unifespalega que apenas um contratodessa duração permitiria oinvestimento em obras. Naúltima reunião a SPDMaceitou receber a Procuradorada Unifesp em uma Assembleia Geral de seusassociados, para expor a situação e seusargumentos, defendendo que o contrato é necessárioe não colocaria em risco a SPDM. Paralelamente, asduas entidades, juntamente com a Atlética estãobuscando uma reunião com o órgão responsável pelaemissão das multas e fechamento dos espaços, paraexplicar a situação e tentar impedir a interdição antesque a questão jurídica seja resolvida.

É preciso destacar um agravante dasituação, não considerado e nemcomentado oficialmente nasdiscussões entre as entidades, masque certamente possui um papelcentral nesta disputa entre o usopúblico e interesses privados: aespeculação imobiliária local porconta da iminente inauguração denovas estações do metroviário.Sabemos que a discussão seria maisfranca se considerado este aspecto eque necessariamente, os interessesprivados para o uso desse espaçopúblico encontram aí a maiorsatisfação de suas necessidades

ainda que distantes do compromisso eresponsabilidade social.

A Adunifesp­Ssind assume a posição detornar público os terrenos embasados na funçãoprecípua da SPDM desde a década de 1930,quanto a estes terrenos que eles foram doados aela para sevir à EPM e se isto não for feito osterrenos devem voltar a sua função pública. E o queparece esta ação depende unicamente de umadecisão política a seu favor.

7

Em 29 de setembro de 2014ocorreu uma reunião do Conselhode Entidades, em que a questão

dos terrenos foi amplamentediscutida.

Fonte: Ata de Assembleia Discente , chamada pelo DCE em 25/09/2014 e Parecer Jurídico Approbato Machado Advogados­SPDM.

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Congresso UNIFESP que acontecerá nos dias 03, 04 e 05 de novembro conta com 38 tesesinscritas – propostas endossadas pela comunidade universitária para refletirmos sobre os rumosda universidade organizadas em torno de três temas, concepção do projeto político acadêmicoda Unifesp: seu papel sócio­econômico­ambiental; consolidação da Unifesp: financiamento da

universidade pública e reformas do Estatuto e do Regimento: estruturas de poder, representatividade eautonomia – já teve seus delegados eleitos em todos os campi envolvendo todas as categorias.

Como todos sabem o Congresso da Unifesp Autonomia, democracia e sociedade: 20 anos deUnifesp é institucional e tem caráter propositivo, isto é, as propostas que forem aprovadas no evento devemnortear a gestão da universidade e serem consideradas nas decisões tomadas nos órgãos centrais,especialmente, no Consu. Os textos de resolução decorrentes da plenária final do Congresso serãoorganizadas pelo grupo de trabalho paritário a ser eleito durante o Congresso a fim de formular a proposta deReforma do Estatuto e do Regimento Geral.

Dado a importância destes espaço, pelo caráter democrático, crítico e propositivo, que pretendertransformar nossa universidade, aproveitamos convidar àqueles que não se elegeram delegados a participarde forma indireta, mas não menos importante, das reflexões propostas. Discuta as teses junto a suacategoria e em seu campus junto as demais. Se ainda não conhece as teses acesse ­unifesp.br/congressounifesp/ ­ para todas as propostas na íntegra.

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AAssembleia Geral Comunitária, chamada pelas entidades Adunifesp­SSind, Apg, Situnifesp eAmerepam, com pauta única para eleição de delegados ao Congresso UNIFESP, ocorreu comexpressiva participação das categorias, preenchendo muitas das vagas docentes, discentes e

dos técnicos administrativos.

Fonte: www.unifesp.br/congressounifesp/ Participe! Manifeste­se!

Page 9: Boletim Adunifesp #13 (outubro de 2014)

NNoottíícciiaass AANNDDEESS­­SSNN

Setor das Ifes intensifica debate sobre desenvolvimento na carreira docente

ando sequência à agenda de lutas do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) doANDES­SN deliberada no 59º Conad, realizado em agosto em Aracaju (SE), as seções sindicais devemintensificar, no mês de outubro, a mobilização acerca da carreira docente, em especial em relação àimplementação dos critérios relacionados ao desenvolvimento na carreira. De acordo com o diretor do

ANDES­SN, “avança a ofensiva do governo federal para a mercantilização das Instituições Federais de Ensino econsequente precarização do trabalho docente que, combinada à uma política de desvalorização salarial, empurraos docentes para a complementação de renda com atividades extras, resultando em pouco tempo para aparticipação nos espaços coletivos, na individualização da categoria e acirramento do produtivismo e competiçãointerna.” Outro apontamento é a necessidade dos docentes estarem atentos ao processo de regulamentação doscritérios de desenvolvimento na carreira, em particular para a classe E (titular). “Há uma grande possibilidade, comojá vem ocorrendo em algumas IFE, de decisão unilateral por parte das reitorias, sem debate com osdocentes, de implementação de critériosprodutivistas, elitistas e excludentes, queaprofundem a desestruturação dessa carreiraprevista na Lei 12.772, que já é, por vício deorigem, incompatível com a nossa visão do fazeracadêmico”, alerta.

Toffoli: servidor público nãodeveria ter direito de greve

presidente do Tribunal SuperiorEleitoral, Dias Toffoli, disse que osservidores públicos não deveriam terdireito à greve. A declaração foi dada

em entrevista ao jornal Zero Hora, de PortoAlegre (RS). Sobre seu passado no PT, DiasToffoli afirmou: "Pessoalmente, gostaria muitoque no Brasil não tivesse o direito de greve parao servidor público, mas está na Constituição.Acho um absurdo que o meu servidor no TSEfaça uma greve e ainda venha reivindicar aremuneração, mas não posso ignorar o direitoprevisto na Constituição". A declaração doministro reforça mais uma vez o descaso com aluta dos servidores públicos federais. Não à toa,após dois encontros com representantes dostrabalhadores do Judiciário Federal, o ministroprometeu apoio e empenho pela reposiçãosalarial e outras demandas, mas nada fez. Apóspressão da categoria durante visita de Toffoli aSão Paulo o discurso foi de que os trabalhadoresprocurassem conversar com os parlamentares, oque claramente mostrou que dele não poderia seesperar nada.

Servidores federais realizarão semináriopara definir campanha unificada 2015

Fórum das Entidades Nacionais dos ServidoresPúblicos Federais (SPF) realizará um seminárionacional para discutir a conjuntura política e

econômica e definir os eixos da campanha unificada 2015, apartir de um mote comum. O encontro acontecerá entre os dias14 e 16 de novembro, em Brasília (DF). De acordo com AmauriFragoso de Medeiros, tesoureiro do ANDES­SN, a proposta doseminário é oferecer subsídios para que os representantes dosSPF, a partir da discussão coletiva, possam definir instrumentose os eixos que fortaleçam a luta unificada dos servidoresfederais.

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Outubro terá Dia de Luta em defesa da EducaçãoPública nos estados

ois meses após a realização do Encontro Nacional deEducação (ENE), que aconteceu entre os dias 8 e 10 deagosto no Rio de Janeiro, os Comitês Estaduais em defesados 10% do PIB para a Educação Pública, já! se preparam,

através da articulação entre diversas entidades sindicais e movimentossocais, para a construção dos Dias de Luta nos estados, que devemacontecer na segunda quinzena de outubro. Frizzo ressalta que o Dia deLuta, encaminhamento do ENE, foi incorporado na agenda de lutas doANDES­SN por deliberação do 59º Conad e ratificada na última reuniãodo Setor das Ifes e no XII Encontro do Setor das Iees/Imes. O 1º vice­presidente da regional Sul do Sindicato Nacional complementa que apróxima reunião do Comitê Executivo Nacional já deve apontar novasações em defesa da Educação Pública de qualidade e na luta pelos10% do PIB para a Educação Pública, já!

Data­base para servidores públicosvolta à pauta do STF, mas

julgamento é suspenso

Supremo Tribunal Federal (STF) retomounesta quinta­feira (2) a votação do RecursoExtraordinário (RE) nº 565089, que pretendeestabelecer a data­base para os servidores

públicos federais (SPF). No entanto, o pedido de vistasdo Ministro Dias Toffoli suspendeu novamente a decisãodo Plenário do STF sobre o recurso, que discute odireito de servidores públicos do Estado de São Paulo aindenização por não terem sido beneficiados porrevisões gerais anuais em seus vencimentos. O casoteve repercussão geral reconhecida. Sobre a data­base:Trata­se de um instrumento jurídico que dá aostrabalhadores a possibilidade de reposição salarial. NoBrasil, a regra é aplicada aos trabalhadores do setorprivado e a inexistência de regulamentação para osservidores públicos ­ obrigando o Poder Executivo anegociar reajustes salariais, condições de trabalho ebenefícios ­ corrói salários, congela benefícios eprecariza condições de trabalho. Aos trabalhadores doserviço público, a data­base é garantida pelo artigo 37da Constituição Federal.

Critérios para desenvolvimento nacarreira são tema da agenda das IFE

para outubrourante todo o mês de outubro, os docentesdas Instituições Federais de Ensino (IFE)intensificarão o debate acerca da carreiradocente, em especial em relação à

implementação dos critérios relacionados aodesenvolvimento na carreira. Em reunião, osrepresentantes do Setor das Ifes definiram também umaagenda para orientar de ações coordenadas em todas asseções sindicais, durante este mês: 1) Participar dos atosestaduais em defesa da educação pública a seremrealizados na segunda quinzena de outubro; 2) Realizardebates e ações relacionadas ao desenvolvimento nacarreira docente (promoção e progressão) nas IFE; 3)Enviar informações em relação à discussão dos critériosinternos das IFE sobre os processos de promoção,progressão, inclusive para a classe E, bem como,critérios para o RSC, informando às ações que têm sidorealizadas para a mobilização da categoria; 4) As seçõessindicais deverão enviar informações à secretaria doANDES­SN acerca dos processos estatuintes que estãoacontecendo em suas respectivas IFE; 5) Realização deassembleias gerais das seções sindicais pautando acampanha salarial 2015; 6) Reunião do setor das Ifescom a pauta da campanha salarial 2015;

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TTooddaass aass nnoottíícciiaass ddeessttaa sseeççããoo ffoorraamm rreessuummiiddaass ddooppoorrttaall ddoo AANNDDEESS­­SSNN:: wwwwww..aannddeess..oorrgg..bbrr

VViissiittee oo ssiittee ee ccoonnssuullttee nnaa íínntteeggrraa!!

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11 EEmm LLuuttaa:: AAggeennddaa

“Foi­lhes dado um novo lugar na sociedade, mas nem por isso os intelectuais podemdesempenhar um novo papel. Porém, o que podem, precisamente, é negar­se a

permanecer nele. E, para evitar as armadilhas que lhes são preparadas, nada melhorque começar a examinar esse novo lugar que lhes foi atribuído.” (Claude Lefort)

Encontro Nacionaldo Setor das IPES

do ANDES­SNLocal: Sede daAPROPUC­SP (RuaBartira, 407 ­ São Paulo­SP)Promoção: ANDES­SN/Setor das IPES

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Outubro 20141 2 3 4 5 6 7

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Reunião do GT­Carreira doANDES­SN

Local: Sede do ANDES­SN (SCS Q. 2 Ed. CedroII, Bloco C, 3º andar ­Brasília­DF)Promoção: ANDES­SN /GT­Carreira

23Reunião do Setordos Docentesdas IFES do

ANDES­SNLocal: Sede do ANDES­SN (SCS Q. 2 Ed. CedroII, Bloco C, 3º andar)Promoção: ANDES­SN /Setor das IFES

24 Reunião do Grupode Trabalho dePolítica

Educacional do ANDES­SNLocal: St. Paul Plaza Hotel(Setor Hoteleiro Sul Q. 2Bloco H, Lote 5 ­ Brasília­DF) Promoção: ANDES­SN / GTPE

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SeminárioNacional sobre aEstrutura

Organizativa do ANDES­SN frente aos desafiospolíticos atuaisCidade: Brasília­DF Local:a ser informadoposteriormentePromoção: ANDES­SN

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EExxppeeddiieenntteeAAdduunniiffeesspp­­SSSSiinndd ­­ AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauullooGGeessttããoo 22001133­­22001144:: RRaauull BBoonnnneess HHeerrnnáánnddeezz ­­ PPrreessiiddeennttee;; VViirrggíínniiaa JJuunnqquueeiirraa ­­ VViiccee­­pprreessiiddeennttee;; AAnnttoonniiooMMiihhaarraa ­­ SSeeccrreettáárriioo­­ggeerraall;; JJuulliioo CCeezzaarr ZZoorrzzeennoonn CCoossttaa ­­ 11ºº SSeeccrreettáárriioo;; CCaarrllooss AAllbbeerrttoo BBeelllloo ee SSiillvvaa ­­ TTeessoouurreeiirrooGGeerraall;; MMaarrccooss FFeerrrreeiirraa ddee PPaauulloo ­­ 11ºº TTeessoouurreeiirroo;; MMaarriiaa GGrraacciieellaa GGoonnzzaalleess PPeerreezz ddee MMoorreellll ­­ DDiirreettoorraa ddeeRReellaaççõõeess SSiinnddiiccaaiiss,, JJuurrííddiiccaass ee DDeeffeessaa PPrrooffiissssiioonnaall;; FFrraanncciissccoo AAnnttoonniioo ddee CCaassttrroo LLaaccaazz ­­ DDiirreettoorr ddee IImmpprreennssaa eeCCoommuunniiccaaççããoo;; DDeenniillssoonn SSooaarreess CCoorrddeeiirroo ­­ DDiirreettoorr ddee PPoollííttiiccaa SSóócciioo­­CCuullttuurraall;; LLuuzziiaa FFááttiimmaa BBaaiieerrll ­­ DDiirreettoorraaCCaammppuuss BBaaiixxaaddaa SSaannttiissttaa.

EEnnddeerreeççoo:: RRuuaa NNaappoolleeããoo ddee BBaarrrrooss,, nnºº 884411,, VViillaa CClleemmeennttiinnoo,, SSããoo PPaauulloo­­SSPP.. CCEEPP 0044002200­­117766TTeelleeffoonnee//FFaaxx:: ((1111)) 55554499 22550011 // ((1111)) 5555772211777766 EEmmaaiill:: sseeccrreettaarriiaa@@aadduunniiffeesspp..oorrgg..bbrrPPáággiinnaa:: wwwwww..dduunniiffeesspp..oorrgg..bbrr FFaacceebbooookk:: AAdduunniiffeesspp SSSSiinndd

BBoolleettiimm AAdduunniiffeessppJJoorrnnaalliissttaa rreessppoonnssáávveell // RReeggiissttrrooss ffoottooggrrááffiiccooss// PPrroojjeettoo ggrrááffiiccoo // DDiiaaggrraammaaççããoo:: RRaaffaaeell FFrreeiittaass

Novembro 20141 2 6 7

Congresso UNIFESP20 anos de Unifesp:autonomia, democracia esociedade

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