boletim adunifesp #01 - gestão 2015/17 (setembro 2015)

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Boletim Adunifesp Boletim Adunifesp #01 (Gestão 2015/17) 28 de Setembro de 2015 São PauloSP www.adunifesp.org.br Adunifesp SSind f f Nunca mais 13 de agosto: violência institucional e Direitos Humanos no Brasil Por Salvador Schavelzon (com colaboração de Jéssica Gianni) a primeira quintafeira de setembro, a UNIFESPOSASCO se reuniu para discutir um fato que a mídia brasileira apresentou como: “A chacina de Osasco”, uma drástica história que deixou 19 mortos e 7 feridos na região metropolitana de São Paulo. Os suspeitos são policiais, com procedimentos de garantia de retaguarda, uso de armas e dominação de vítimas característicos da PM. Atiraram até em crianças. O acontecimento repercutiu em amplitude nacional e, na EPPEN, o debate organizado com representantes de diferentes coletivos e instituições foi um dos que contou com mais público desde a abertura da faculdade. Não podia ser de outra forma. Uma chacina permite alcançar uma mínima visibilidade na imprensa do que tecnicamente pode ser chamado de genocídio racial e criminalização da pobreza. A violência policial é direcionada para um alvo bem específico: jovens negros desarmados da periferia. Outras instituições estatais, dos três poderes de governo, contribuem passivamente para completar o quadro de impunidade. As mortes não se explicam pelo acionar de “bandidos de fardas”, mas pelo papel das instituições incapazes de controlálas. Em 2014 houve 334 mortes causadas por policiais, só no município de São Paulo. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública, as mortes causadas por policiais no Estado de São Paulo em 2014 foram 838. De acordo com Anistia Internacional, entre 2004 e 2007 houve mais mortes que nas guerras de Sudão, Iraque e Afeganistão (192 mil). Quando policiais são condenados, cumprem penas menores em condições especiais, mais é difícil que sejam condenados: dos homicídios registrados no Brasil, apenas entre 5 e 8% chegam a virar processo criminal. Nesse contexto, a chacina de Osasco, teve a importância de nos reunir para discutir sobre a situação. A indignação não pode ser apenas das famílias desestruturadas, das vítimas diretas da violência policial e grupos de extermínio. A indignação tem que ser produtiva e coletiva. O encontro realizado no auditório da EPPEN foi organizado pelas áreas de Compreensão da Realidade Brasileira e Formação Humanística (Eixo Comum) e contou com a presença de movimentos estudantis, movimentos sociais, atuantes na área de direitos humanos e violência policial. Representantes do poder político e de instituições da sociedade civil de Osasco também estiveram presentes, aceitando o convite de uma N

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Boletim Adunifesp-SSind #01, gestão 2015-2017, publicado em 28 de setembro de 2015 Jornalista responsável: Rafael Freitas Projeto gráfico e diagramação: Rafael Freitas

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Boletim AdunifespBoletim Adunifesp #01 (Gestão 2015/17) ­ 28 de Setembro de 2015 ­ São Paulo­SP

www.adunifesp.org.br Adunifesp SSindff

Nunca mais 13 de agosto: violênciainstitucional e Direitos Humanos no Brasil

Por Salvador Schavelzon (com colaboração de Jéssica Gianni)

a primeira quinta­feira de setembro, aUNIFESP­OSASCO se reuniu para discutir umfato que a mídia brasileira apresentou como: “A

chacina de Osasco”, uma drástica história que deixou 19mortos e 7 feridos na região metropolitana de São Paulo.Os suspeitos são policiais, com procedimentos degarantia de retaguarda, uso de armas e dominação devítimas característicos da PM. Atiraram até em crianças.O acontecimento repercutiu em amplitude nacional e, naEPPEN, o debate organizado com representantes dediferentes coletivos e instituições foi um dos que contoucom mais público desde a abertura da faculdade.

Não podia ser de outra forma. Uma chacina permitealcançar uma mínima visibilidade na imprensa do quetecnicamente pode ser chamado de genocídio racial ecriminalização da pobreza. A violência policial édirecionada para um alvo bem específico: jovens negrosdesarmados da periferia. Outras instituições estatais, dostrês poderes de governo, contribuem passivamente paracompletar o quadro de impunidade. As mortes não seexplicam pelo acionar de “bandidos de fardas”, mas pelopapel das instituições incapazes de controlá­las.

Em 2014 houve 334 mortes causadas por policiais, só nomunicípio de São Paulo. Segundo dados da Secretaria deSegurança Pública, as mortes causadas por policiais noEstado de São Paulo em 2014 foram 838. De acordo comAnistia Internacional, entre 2004 e 2007 houve maismortes que nas guerras de Sudão, Iraque e Afeganistão(192 mil). Quando policiais são condenados, cumprempenas menores em condições especiais, mais é difícil quesejam condenados: dos homicídios registrados no Brasil,apenas entre 5 e 8% chegam a virar processo criminal.

Nesse contexto, a chacina de Osasco, teve a importânciade nos reunir para discutir sobre a situação. A indignaçãonão pode ser apenas das famílias desestruturadas, dasvítimas diretas da violência policial e grupos deextermínio. A indignação tem que ser produtiva e coletiva.O encontro realizado no auditório da EPPEN foiorganizado pelas áreas de Compreensão da RealidadeBrasileira e Formação Humanística (Eixo Comum) econtou com a presença de movimentos estudantis,movimentos sociais, atuantes na área de direitoshumanos e violência policial. Representantes do poderpolítico e de instituições da sociedade civil de Osascotambém estiveram presentes, aceitando o convite de uma

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Universidade que só faz sentido quando é aberta àsociedade e aos problemas que a atravessam.

O debate foi ao mesmo tempo duro, objetivo eenternecedor. Todos nos identificamos com uma dor queé política, porque foi gerada pelo Estado e porque searticula na luta por um mundo melhor. As Mães de Maio eo Coletivo contra o Genocídio da Juventude Preta ePeriférica permitiram entender a magnitude e extensãodesse tipo de chacinas e mortes cotidianas. Dantas, dacomissão de violência policial e letalidade da secretariada justiça do estado, representantes da União dosEstudantes de Osasco e Maria Aparecida Lopez, docentro de defesa dos direitos humanos da Região Oestecompletaram a mesa denunciando a situação deimpunidade e chamando para mobilização.

Alunos, vizinhos e professores presentes no auditóriotambém contribuíram. A professora Renata (tambémdiretora da Adunifesp­SSind), da UNIFESP BaixadaSantista, relatou o caso de violência institucional eracismo vivido naquele campus.

A EPPEN conseguiu fazer ouvir sua voz a favor da vida econtra a violência institucional. Continuemos. É difícilpensar o quê podemos fazer contra uma máquina deguerra voltada contra a própria população, mas nosencontrar, ouvir e debater é um bom começo.

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EEddiittoorriiaall ddaa DDiirreettoorriiaa

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ste é o primeiro boletim da Adunifesporganizado pela nova gestão “União ePluralidade em Defesa da Universidade

Pública”. O nome da nossa chapa concentra o conjuntode desafios que se apresentam para nós, docentes daUnifesp, como vocês poderão ler ao longo deste boletim.

Afinal, as ameaças à Universidade Pública e Gratuita seintensificam na atual conjuntura em que a política deajuste fiscal que supostamente deveria recuperar ascontas públicas provoca sucessivas quedas naarrecadação. Com a perda recente do “grau deinvestimento” pela agência Standard and Poor`s,crescem as vozes que propõe cortes ainda maisprofundos e generalizados nos serviços públicos. Naeducação, não bastasse o corte de mais deR$11 bilhões do ensino federal só este ano,se intensificam pressões no sentido demais (!!??) aperto sobre as IFES ao mesmotempo que nos são apresentadas supostassoluções privatistas como cobrança demensalidades em cursos de pós via a PEC395.

O último pacote anunciado pelo governo,mais uma vez, elege os servidores federaiscomo vítimas preferenciais do ajuste.Suspensão dos concursos públicos, fim doabono permanência (o que pode acabarcom direitos de milhares de professores) e,por fim, a postergação do reajuste salarial de janeiropara agosto de 2016. Isto, numa situação que a inflaçãode 2015 estima­se na casa dos dois dígitos e em que ogoverno tem se recusado a garantir a reposição denossas perdas inflacionárias.

Neste sentido, consideramos que a greve nacional, hojecontando com a adesão de mais de 40 UniversidadesFederais, reivindica a obtenção de condições detrabalho adequadas, bastante afetadas pelo ajustefiscal. Tivemos amplas indicações de que este tambémé o sentimento da categoria, mesmo que tenhamosdecidido não entrar em greve aqui na UNIFESP. Por issopensamos ser fundamental que prossigamosmobilizados.

Iniciativas como o ato em defesa da UniversidadePública na Unifesp­Osasco que reuniu 90 pessoas dia25/8 ou ainda a expressiva recente Assembleia commais de 100 docentes na Unifesp­Baixada Santistadenotam que há espaço para debate e organização denossas reivindicações, em conjunto com os TAE`s eestudantes.

Neste sentido, para aprofundar a discussão e amobilização, a ADUNIFESP está encaminhando aproposta de uma Audiência Pública em novembro, coma presença da Reitoria, para seja esclarecido àcomunidade os efeitos dos cortes orçamentários emcurso na Universidade. Propomos que tal Audiência sejaprecedida por Assembleias Locais e por uma

Assembleia Geral em Outubro para quepossamos democraticamente amadurecer edefinir nossas pautas e demandas a partirde cada campi.

Sem união e pluralidade, pensamos que éimpossível avançarmos na difícil situaçãoque se coloca. Para além dos problemas daUniversidade em geral, a nossa própriaorganização sindical pode estar ameaçadano próximo período (ler matéria da página05). Neste sentido, não apenas convidamosos colegas a participarem das atividadesque teremos pela frente, como tambémestamos realizando um esforço para

reforçar e ampliar a própria diretoria do sindicato paraque esta tenha maior força e representatividade. Aomesmo tempo, estamos realizando reuniões detransição com os colegas da antiga gestão para que nostransmitam a sua experiência à frente da Adunifesp.

Por fim, acreditamos que ADUNIFESP deve estarconectadas aos demais movimentos sociais, e nestesentido trazemos também neste boletim matéria sobreimportante atividade ocorrida na Universidade comoforma de denúncia à Chacina e à violência policialocorridas em Osasco em agosto passado.

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"O último pacote

anunciado pelo governo,

mais uma vez, elege os

servidores federais como

vítimas preferenciais do

ajuste. Suspensão dos

concursos públicos, fim

do abono permanência e,

por fim, a postergação do

reajuste salarial de janeiro

para agosto de 2016"

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GREVE NACIONAL DOCENTE

ompletando mais de 110 dias de greve a categoriamobilizada encontra­se num estratégico momentode negociações com o Ministério da Educação e oMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Após as manifestações em Brasília no dia 24 de setembro osdocentes federais conquistaram duas importantes reuniõesna base da pressão política: com a Secretaria de Relaçõesde Trabalho (SRT­MPOG) e após ocupação do gabinete doministro da educação, Janine Ribeiro finalmente secomprometeu em receber os docentes federais em greve nodia 5 de outubro (como anunciou ANDES­SN em seu site).

Durante o mês de setembro de 2015 o Comando Nacionalde Greve (CNG) publicou umasérie de comunicados com suasúltimas discussões, ações eencaminhamentos. Em 21 desetembro foi publicado ocomunicado nº42 (último até apreparação desta edição doboletim) destacando logo no inícioa intransigência do governofederal em negociar com osdocentes federais em greve e onovo corte orçamentárioanunciado, em que as 16medidas apresentadas pelogoverno somam 26 bilhões, um novo e rigoroso impactodireto aos programas sociais e serviços públicos. Comdestaque para mudança no período da proposta de reajusteabaixo da inflação funcionalismo público (que, previstoincialmente para janeiro, foi deslocado pelo governo paraagosto), além da suspensão dos concursos públicosprevistos para 2016.

Nas palavras do Comunicado: "O objetivo do governo coma adoção dessa política econômica é justamente fazeruma economia de 64 bilhões nos gastos públicos, nosentido de materializar um esforço fiscal significativo emcobrir e compensar, ao mesmo tempo, o déficit público de

30,5 bilhões e a retração no PIB (que no 1º semestrede 2015 foi de ­ 2,1%) sem nenhuma modificação natransferência abusiva de 46% do PIB para o pagamento dosjuros e amortizações da dívida pública. Além disso, ogoverno quer eliminar o abono de permanência, pagoàqueles servidores que, mesmo cumprindo todos oscritérios para aposentadoria, optam por permanecer notrabalho". E completa com a devida análise conjuntural: "osacontecimentos da conjuntura indicam que o governofederal orienta sua política macroeconômica pararesguardar ainda mais a lucratividade do capital, emdetrimento dos interesses dos trabalhadores".

Outra informação importante foi quena semana anterior ao anúncio donovo pacote de cortes, algumasentidades dos SPF já haviamdeliberado pela assinatura do acordode 10,8%, escalonado em dois anos,e sinalizavam para a saída dagreve. Entretanto, o governo federal,desrespeitando as categorias emgreve e ignorando sua proposiçãorebaixada, transferiu de janeiro paraagosto de 2016 a primeira parcelado reajuste do funcionalismo. Aavaliação do Fórum, por

unanimidade, foi de repúdio e rejeição aos novos cortesanunciados, que retiram mais direitos dos trabalhadores eaprofundam o desmonte dos serviços públicos.

Encaminhou­se a realização de um dia nacional deparalisação do funcionalismo público em 23 de setembro,com atividades combinadas de radicalização nos Estadose manifestação em Brasília em unidade com outros setorespara além dos SPF, como os movimentos sociais (MST,SOS­COMPERJ e MTST, o qual já havia anunciadomobilização para este dia). Ato este que conquistou asreuniões fundamentais ao andamento das negociaçõesanunciadas no início do texto.

C

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A greve nacional dos docentes das instituições federais foi

deflagrada em 28 de maio de 2015 e conta com 45 instituições

paralisadas

Fonte: matéria realizada a partir de informações divulgadas no site do ANDES­SN ­ http://grevenasfederais.andes.org.br/.

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CCoonntteexxttoo LLooccaallAssembleia Geral dos Docentes da Unifesp de

26 de agosto e cerimômia em 25 de setembro

de 2015 marcaram a posse da nova diretoria da

Adunifesp­SSind

Nota de esclarecimento sobre a situação financeira da Adunifespe o impasse com o MPOG

Adunifesp­SSind, entidade querepresenta os interesses dacategoria docente da

Universidade Federal de São Paulo,sustenta suas atividades com acontribuição mensal, equivalente a 1%calculado sobre a parcela do saláriobase dos docentes filiados. Essacontribuição é fundamental para que osinteresses individuais e coletivos dosfiliados sejam garantidos, e se constituina única e exclusiva fonte de renda parao funcionamento da entidade, o queinclui o pagamento de seus funcionários,da assessoria jurídica e gastos como amanutenção de sua sede.

Entretanto, desde 2010 aAssociação vem tendo problemas paracoletar a contribuição mensal dosfiliados, o que afeta diretamente, demodo negativo, o trabalho na garantiados direitos dos docentes. Como estacontribuição é calculada e retirada dafolha de pagamento de servidoresfederais, esse trâmite passa peloMinistério do Planejamento, Orçamentoe Gestão ­ MPOG, que através doSistema Integrado de Administração deRecursos Humanos (Siape) tem acessoaos dados de pagamento dosservidores, faz o cálculo da contribuição

14 de agosto de 2015 várias entidadessindicais representativas dos docentes edos técnicos administrativos receberamum comunicado informando que orepasse via Siape seria, como de fatofoi, totalmente suspenso a partir do mêsde agosto de 2015.

Além da Adunifesp­SSind outrasentidades foram descredenciadas juntoao MPOG e passam por situação similar,entre elas: Adufsj, Adufu, Adufs, Adufpa,Adufra, Adufac, Adufepe, Adufdourados,Adufmat, Adfmtm, Adufpi, Sindufap,Adufvjm, Apub. O descredenciamento deentidades sindicais que trabalham emdefesa dos direitos da categoria docentefederal, suspendendo a única fonte derenda para sua atuação, executada àrevelia da vontade do filiado emcontribuir, num contexto específico denegociações de pauta de reivindicaçõesda categoria em greve a nível nacional, eainda contra os pareceres jurídicos dasassessorias locais e nacionais nãoparece ser apenas coincidência. Adiretoria da Adunifesp­SSind já tomounovas providências administrativas,jurídicas e políticas para tentar resolver oassunto e voltará em breve a informar osdesdobramentos dessa grave situaçãoaos docentes filiados.

e o repasse da mensalidade dos filiados aAdunifesp­SSind.

Desde essa data, ou seja, há quase5 anos, várias Associações de Docentesde Universidades Federais nãoconseguem mais inscrever no Siapenovos filiados, suprimir os descontos emcontracheque dos professores que sedesfiliaram ou ainda não tem sido possívelatualizar o percentual relativo àmensalidade de acordo com o reajuste daparcela do salário base. Em decorrência,há um “congelamento” do montante daarrecadação das contribuições mensaisdos filiados. A alternativa encontrada foipedir, aos que se filiaram de 2010 emdiante, que autorizassem o descontoautomático das contribuições sindicais emsuas contas bancárias. Também tem sidodevolvido em conta bancáriamensalmente, a cada professor que sedesfilia, valor igual ao que continua sendodescontado no contracheque.

Esclarecemos que a Adunifesp­SSind encaminhou, desde 2010,repetidamente, todos os documentos queforam sendo solicitados pelo MPOG. AAssessoria Jurídica Nacional­AJN doAndes­SN também tem feito reiteradasgestões junto ao MPOG para soluçãodesse impasse, sem êxito. Finalmente, em

A

Assembleia em agosto contou com a presença de 26docentes e foi aberta com a fala do prof. Paulo Rizzopresidente da ANDES­SN, que além de saudar a nova

gestão da Adunifesp­SSind analisou a conjuntura políticanacional, com destaque para a greve das IFEs.

Após a fala de abertura, o novo presidente da associaçãoprof. Rodrigo Zagni reforçou o comprometimento na novagestão em defesa da Universidade Pública e Gratuita, edestacou o compromisso de reforçar o movimento docente noscampi. A assembleia foi encerrada após diversas falas dosdocentes presentes saudando a nova gestão.

Em 25 de setembro foi realizada outra cerimônia detransição entre gestões, marcada pela presença do presidenteda diretoria anterior da Adunifesp ­ prof. Raúl Hernandez,

representante daAdusp ­ profª.Adriana Tufaile,representante doSintunifesp ­ JoséIvaldo Rocha,representante doSimesp ­ Drª Ederli Carvalho e da Reitora da Unifesp ­ Soraya Smaili.Com uma série de análises críticas sobre a conjuntura nacionaldestacando o novo ataque neoliberal à Universidade Pública eGratuita, caracterizando um enorme desafio, mas tambémnecessidade de organização e mobilização políticas, foram reforçadosos votos de força e apoio à nova direção.

A

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Expediente

AAdduunniiffeessppSSSSiinndd.. –– AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauulloo ––GGeessttããoo 22001155//22001177::

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EEnnddeerreeççoo:: RRuuaa NNaappoolleeããoo ddee BBaarrrrooss,, nnoo 884411,, VViillaa CClleemmeennttiinnoo,, SSããoo PPaauullooSSPP CCEEPP 0044002244000022

PPáággiinnaa:: wwwwww..aadduunniiffeesspp..oorrgg..bbrr FFaacceebbooookk:: AAdduunniiffeesspp SSSSiinndd

BBoolleettiimm AAdduunniiffeesspp::JJoorrnnaalliissttaa rreessppoonnssáávveell// PPrroojjeettoo ggrrááffiiccoo // DDiiaaggrraammaaççããoo:: RRaaffaaeell FFrreeiittaass

EEmm lluuttaa:: AAggeennddaa

OOuuttuubbrroo 22001155

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Nota da Adunifesp­SSind sobre a obrigatoriedade de conta no Banco do Brasil

Assembleia Geraldos Docentes da

UnifespHorário: 11h 30 min

Local: Anfi A (R. Botucatu

740 ­ subsolo)

este segundo semestre de 2015, os servidores da Unifesp receberam um comunicado instituicional exigindo suavinculação ao Banco do Brasil para receber seus salários. Nossa assessoria jurídica disse que a reitoria pode fazeresta exigência. De todo modo, consideramos que foi tolhida a liberdade dos servidores, inclusive por não ter havidodiálogo antes da decisão.

N

* 01 a 15AssembleiasDocentesLocais

* A primeira quinzena domês de outubro de 2015

está indicada pelaAdunifesp­SSind como

um período paraocorrerem AssembleiasDocentes nos campi,

para que possamsubsidiar a Assembleia

Geral do dia 26/10.