rádio em revsta nº07
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Revista que fala sobre rádio e assuntos relacionadosTRANSCRIPT
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Revista
Edição Nº 7 - mar/abril 2013
www.radioemrevista.com
Distribuição gratuita e dirigida
Publicação da Escola de Rádio
www.radioemrevista.com
IBOPE: VOCÊ SABE O QUE É?
PREDESTINAÇÃO por Haroldo de Andrade Junior
LOCUTOR CABEÇÃO “Por traz do Microfone”
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UMA PUBLICAÇÃO DA ESCOLA DE RÁDIO
diretores Cris Jobim e Ruy Jobim
revisor de texto Thayz Guimarães
colaboradores Bruno Menezes
Maurício Menezes Thayz Guimarães
Haroldo de Andrade Jr.
diagramação Cris Jobim
distribuição Allan Lima
fotos cabeção Deborah Lopes, Davi Videira
impressão WalPrint Gráfica e Editora
tiragem 5.000 exemplares
contato Rua Pedro Américo, 147 lj A Catete | Rio de Janeiro | RJ
Tel.: (21) 2225-5794 [email protected]
www.radioemrevista.com redação
[email protected] contato para publicidade
Rádio em Revista é uma publicação bimestral da escola de rádio e circula
gratuitamente na cidade do rio de janeiro. As opiniões que aparecem
nos artigos assinados não representam
necessariamente a opinião da revista.
Indíce
04 Editorial
06 Microfone Aberto - Movimentação
07 Por Onde Anda? Lucia Hippólito
08 Por Trás do Microfone - Cabeção
10 Capa - Liderança de audiência das rádios
14 Personalidade - Genilson Araújo
15 Maurício Menezes - “Fresquinho na cara”
16 Radialista Convidado - Haroldo de Andrade Jr
20 Mural - Rádio Aniversariantes
22 Notícia - Rádio o principal veículo de comun.
23 Concurso Musa do Rádio
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PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO:
FACULDADES DE COMUNICAÇÃO
UNIVERSIDADES DE COMUNICAÇÃO
COBAL HUMAITÁ / LEBLON
CENTROS CULTURAIS
RÁDIOS DO RIO DE JANEIRO
ESCOLA DE RÁDIO
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A Rádio em Revista deste
bimestre tem um sabor especial,
o sabor de luta reconhecida.
Apesar de triste pela morte
do amigo Salu, soube que a
entrevista feita com ele na Rádio
em Revista o tinha deixado
extremamente orgulhoso e
feliz. Para mim, isso é motivo
suficiente para continuar!
Por onde anda? Lucia
Hippólito, a cientista política
faz falta no dial do Rio.
Um pouco sobre a história
do locutor “Cabeção” que está
de volta ao rádio, com um
programa na parte da manhã.
A matéria principal traz a
liderança pela audiência nas
FMs do Rio e o quanto, na
minha opinião, ela movimenta
o mercado de forma saudável. É
bom ver o rádio vivo!
Mas o que é Ibope? Você
sabe? Pensando nisso Thayz
Guimarães foi atrás de uma
resposta que pudesse esclarecer
a todos que desconhecem o
Edito
rial
significado do que eles fazem e
como funciona.
Um pouco da movimentação
do rádio do Rio de Janeiro
(pouco, porque ainda temos
dificuldade em ter a participação
das rádios e o reconhecimento
da revista como fonte de
informação).
Um toque muito especial com
o texto de Haroldo de Andrade
Junior contando uma história
emocionante sobre a paixão que
move a todos que estão próximos
ao Rádio. Aliás, dia 1º de março
fez 5 anos que seu pai, Haroldo
de Andrade, se foi.
O Rádio Mural mostra os
rádio-aniversariantes de março
e abril.
E um destaque no final
da edição sobre o Concurso
“A Musa do Rádio”, uma
“brincadeira” com o intuito de
homenagear as mulheres do
rádio. Aproveito para agradecer
a todas que toparam participar!
Obrigada pelo apoio!
Cris Jobim
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06
Giovanni Faria deixou a Rádio
Globo. O diretor foi substituído por
Claudio Henrique de Oliveira, que
ocupava uma das diretorias da Cons-
piração, empresa de produção de
mídia, com atuação no eixo Rio-São
Paulo-BH e Brasília.
O novo diretor da Rádio Globo,
assumiu no dia 20 de fevereiro e já fez
mudanças na grade.
A BEAT98 tem comemorado, se-
guidamente, o crescimento constante
no Ibope. E a cada novo Ibope come-
mora com um churrasco na cobertura
do SGR no Rio.
A GloboRadio encerrou no dia 1º
de março, as transmissões das rádios
Multishow FM, GNT e Zona de Im-
pacto. A Multishow FM estava pre-
sente na grade de programação das
operadoras NET, Claro TV e SKY, en-
tre outras. Já as rádios GNT e Zona de
Impacto estavam disponíveis apenas
via internet.
Faleceu em 16 de janeiro o
locutor Salu que vinha aguardando
um transplante cardíaco, mas a luta
foi árdua demais. Temos uma bela
entrevista dele no site da Rádio em
Revista.
A locutora Acácia Vieira assume
a locução na Rádio Roquette Pinto.
O locutor Renato Bruno assume
o programa “Bom Dia Melodia” das 6
as 8h na Rádio Melodia FM 97,5.
A Gospel FM Rio - 107,9 está
cada vez mais inovando!
Terminou o ano de 2012 como uma
das rádios que mais cresceram em seu
segmento, investindo em grandes
eventos, acústicos com artistas do
gospel, promoções exclusivas e
informações do trânsito, além de
reportagens. E agora está com o carro
de promoção nas ruas da cidade, com
pedágios e links ao vivo. A interação
do público junto a emissora tem sido
cada vez maior! distribuindo cd’s,
dvd’s, kits promocionais e sorteando
um celular ao dia!
As informações sobre a mo-
vimentação do rádio no Rio fo-
ram enviadas pelas emissoras ●
MOVIMENTAÇÃO NO RÁDIO [email protected]
Salu
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LUCIA HIPPÓLITO
A cientista política e âncora da rá-
dio CBN Rio, Lúcia Hippólito, encon-
tra-se afastada da Rádio pois está em
tratamento contra a Síndrome de Guil-
lain-Barré (SGB).
O que é a doença?
Os nervos levam e trazem as infor-
mações do cérebro através de impulsos
elétricos. Assim como fios encapados, os
nervos também são revestidos por uma
substância isolante chamada bainha de
mielina. Na síndrome de Guillain-Barré
o nosso sistema imunológico passa a
equivocadamente produzir anticorpos
contra a bainha de mielina dos nervos
periféricos, como se esta fosse um vírus
ou uma bactéria invasora.
O ataque dos anticorpos cria um
intenso processo inflamatório e leva à
destruição da bainha de mielina (des-
mielinização do nervo), bloqueando
a passagem dos estímulos nervosos.
Os nervos acometidos pela síndrome
são basicamente os motores. Nos pa-
cientes com Guillain-Barré, o cérebro
executa uma ordem para os músculos,
mas ela não chega até eles, tornando o
paciente incapaz de mexer certos gru-
pos musculares.
A apresentadora iniciou o trata-
mento em abril de 2012, quando
descobriu a doença. Lúcia estava de
férias em Paris quando passou mal e
foi levada ao hospital.
Hoje ela se encontra no Rio e já
está tendo bons resultados no trata-
mento.
O site da Rádio em Revista recebe
muitos comentários positivos de força
e fé! ●
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O locutor Fernando Ribeiro,
conhecido como Cabeção, apresenta
o programa Alegria FM que rola de
segunda a sexta, das 6h ao meio dia,
na Rádio FM O Dia.
RR: Por que o apelido
“Cabeção”? De onde surgiu essa
brincadeira?
C: O apelido surgiu quando eu
entrava no ar às 5h da manhã e gritava
“Acooooorda, cabeção!”. Afinal de
contas, quem acorda a essa hora,
acorda com a cabeça “inchada”. Eu
tinha essa mania de chamar os outros
de cabeção e as pessoas passaram a
me chamar assim também. Quando
fui fazer o carnaval na Band do Rio,
o âncora da Rede era o Fernando
Vanucci e a direção falou que não
poderiam ter dois Fernandos no ar.
Com isso, ele chamava: - Vamos ao
Rio de Janeiro com o Cabeção. E aí
ficou Cabeção até hoje!
RR: Quando você entrou no
ar pela primeira vez? Qual foi a
sensação?
C: Comecei no Rádio como DJ
no Programa da Furacão 2000 em
1986. Tive que me afastar por causa
do Quartel e só voltei para o Rádio em
1993 na Costa Verde FM em Itaguaí.
Quando entrei no ar como locutor,
foi uma loucura. Além da tremedeira,
foi uma emoção muito grande, afinal,
estava realizando o maior sonho da
minha vida!
RR: Como você enxerga a
importância e o posicionamento
do rádio hoje, quando vivemos
numa era de convergência das
mídias para a Internet?
C: O Rádio, pra mim, continua
sendo o melhor veículo de
comunicação. É informação e
entretenimento em tempo real.
Poucos são os programas de Rádio
que são gravados. A maioria é ao
vivo. Quanto a convergência para a
Internet, a maioria das Rádios está
investindo nesse mercado. Todas tem
site, Facebook, etc. Quer dizer, estão
na internet e no Rádio ao mesmo
tempo!
RR: Você é a favor da
digitalização do rádio?
C: Na realidade, o novo assusta
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CABEÇÃO - LOCUTOR
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Por Trás do Microfone
muito. Lembro da época dos cartuchos
que pareciam insubstituíveis.
O surgimento dos MDs, DATs...
Confesso que quando entramos
na era do computador, eu dei uma
“tremida”, pensei que iria travar. A
idéia da Rádio Digital ainda precisa
de muitos esclarecimentos e, claro,
investimentos.
RR: Muito se discute sobre a
exigência ou não do diploma de
jornalismo. Pra você, o que é um
comunicador de verdade? Você
acha que o profissional dessa
área precisa passar pelo banco
da academia? Isso faz alguma
diferença?
C: Um comunicador de verdade é
aquele que consegue expressar os seus
sentimentos, aquele que consegue
conversar com o ouvinte, aquele que
passa credibilidade e consegue ser
verdadeiro. Resumindo, aquele que
ama o que faz. Quanto ao Diploma
de Jornalismo, é sempre bom você
buscar o conhecimento para melhor
desempenhar o seu papel dentro de
uma Rádio, mas o comunicador nasce
comunicador. É como jogar futebol,
ou sabe jogar ou não.
RR: Você é locutor da FM
O Dia e colunista do jornal
Meia Hora. Você acha que
essa tendência à formação de
profissionais multimídia, hoje,
é a melhor solução?
C: Com certeza! O Radialista
deve sempre buscar novos horizontes,
seja em jornais e principalmente na
televisão. Os melhores apresentadores
de Televisão passaram pelo Rádio.
RR: Que momento da sua
carreira que você destacaria
como o mais importante, mais
especial?
C: Quando você ama o que faz
tem muitos momentos emocionantes.
Consegui entrevistar artistas que eu
era fã, consegui fazer programas na
TV, ao vivo, em Rede Nacional, mas
eu vou destacar a apresentação da
Promoção Gol de Placa no Maracanã.
Já tinha apresentado eventos para
públicos muito maiores, mas foi o
maior palco que me apresentei, eu
usava o campo inteiro, correndo de
um lado pro outro. Foi emocionante.
RR: Que dica você daria para
aqueles que gostariam de ser
locutores/ radialistas?
C: Nunca desista do seu sonho.
Faça na vida aquilo que mais gosta
de fazer, aquilo que te dá prazer e que
você faria até de graça. Agora, faça
tão bem que um dia irão te pagar por
isso. Beijos e beijos! ●
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O IBOPE é uma daquelas
empresas que a maioria das
pessoas, apesar de saber do que
se trata, estaria na maior saia
justa se tivesse que responder
qual o significado da sigla e como
essa empresa funciona. Afinal,
o que é o IBOPE? De onde vem
os resultados das pesquisas
divulgadas por ele?
Bem, o Instituto Brasileiro
de Opinião Pública e Estatística
– mais conhecido como IBOPE –
é uma das maiores empresas de
pesquisa de mercado da América
Latina, e é responsável por
fornecer informações e estudos
sobre mídia, opinião pública,
intenção de voto, consumo,
marca, comportamento e
mercado. O Instituto atua no
Brasil e em mais 14 países – mas
isso você descobre fácil, fácil em
uma rápida busca no Google (“é
meu pastor e nada me faltará”).
Pensando nisso e nas
tabelas de mídia que indicam
as audiências de rádio (pois
não podemos perder o foco
de nossa revista), a Rádio em
Revista foi buscar sua fonte
dentro do próprio Instituto
Brasileiro de Opinião Pública e
Estatística (claro!), para melhor
compreender como funciona a
aferição dos números divulgados
pelas pesquisas do IBOPE. Ao
final dessa matéria você pode
conferir a entrevista, na íntegra,
com a diretora regional Brasil do
IBOPE Media, Dora Câmara.
Bem, o que a nós interessa
saber é que o IBOPE é órgão
responsável, dentre outras
funções, por aferir o índice
de audiência dos veículos
de comunicação. A empresa
fornece seus números a todas as
rádios do Brasil e os resultados
são baseados em uma média
trimestral, isto é, o número
divulgado em janeiro de 2013 é
referente à média dos meses de
outubro, novembro e dezembro
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Cap
a Liderança de audiência das rádios cariocas e o caráter popular das emissoras por Thayz Guimarães
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Capa
de 2012.
E por falar em IBOPE, a bola
da vez é a disputa por audiência
das rádios cariocas. Em primeiro
lugar temos a líder absoluta
há mais de 10 anos, FM O Dia.
Mas logo no seu encalço vem a
BEAT98, brigando pela inversão
de lugares.
A FM O Dia é conhecida,
popularmente, como “a rádio
da alegria”, e a emissora faz por
onde manter o título. De acordo
com Marcson Braga, diretor
artístico da rádio, o segredo de
ser a nº1 do Rio há tanto tempo
é fruto justamente dessa alegria
que eles transmitem, e do bom
relacionamento e proximidade
com o ouvinte. “Para nós, o
primeiro lugar não é uma meta,
é a consequência de um trabalho
que, comprovadamente, fazemos
bem feito. Não somos a nº1 por
acaso. Somos líderes porque
mantemos um canal constante
e fiel com o nosso ouvinte, o
carioca. E este canal é de mão
dupla. Tanto eles nos ouvem,
como nós também buscamos
ouvi-los. Saber o que eles
querem. Seja através de eventos,
de promoções, da programação...
Nós sentimos o que pulsa no Rio
de Janeiro inteiro e procuramos
traduzir isso no nosso dia a dia”,
afirma o diretor em entrevista
exclusiva à Rádio em Revista.
Mas a BEAT98 não deixa
por menos e acredita que é
com muito suor que chegará
ao topo. Renan Miranda,
gerente executivo da rádio,
comenta: “Sabemos que nossas
concorrentes são competentes,
mas estamos trabalhando para
sermos a primeira na audiência.
É a receita para o sucesso:
10% de inspiração e 90% de
transpiração”.
Carlos Oliveira, estudante
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Liderança de audiência das rádios cariocas e o caráter popular das emissoras por Thayz Guimarães
Renan Miranda
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de Jornalismo da Uerj,
repórter aéreo das rádios Mix e
SulAmérica Paradiso, e ouvinte
apaixonado, acredita que a
liderança está diretamente ligada
ao perfil popular das rádios. “A
emissora líder precisa falar a
língua do ‘povão’. As músicas
tocadas, os eventos patrocinados
pela rádio, os locutores devem
estar de acordo com o perfil do
ouvinte. No Brasil, as classes com
maior contingente populacional
são ouvintes da FM O Dia e
da BEAT98”, ele afirma. Mas
o estudante de jornalismo e
repórter aéreo não para por aí, e
mostra como as rádios precisam
estar antenadas ao mercado,
para assim atraírem o público
que desejam e, dessa forma,
alcançarem a liderança. Carlos
analisa: “Acredito que a rádio
[FM O Dia] alcançou tais índices
devido à rápida adaptação
ao mercado. A emissora
acompanhou, por exemplo, o
crescimento do funk como o
vemos hoje, enquanto a extinta 98
FM, atual BEAT98, permanecia
com uma programação mais
fechada, ainda com programas
do tipo ‘Good Times’”.
Competência e bons
profissionais, ambas as rádios, e
não somente elas, tem de sobra.
E o IBOPE atesta isso. Difícil
saber qual delas é a melhor.
Talvez nem haja uma resposta,
apenas números. É bom saber
que o Rádio, no Rio, não sofre
do mesmo mal que os jornais
(impressos), pois a cidade é
dotada de diversas emissoras
com alto poder de concorrência,
independente de quem esteja
ocupando hoje ou amanhã o
primeiro lugar de audiência. É
bom saber que o ouvinte tem a
possibilidade de escolher o que
vai ouvir, que ele tem disponível
versões variadas do mesmo
conteúdo, e também acesso
aos mais diversos conteúdos,
nos mais diferentes formatos.
É bom saber que o ouvinte não
sofre do mesmo mal que o leitor,
que o ouvinte não está fadado
a uma ditadura (disfarçada) da
informação.
Nas palavras do repórter
aéreo Carlos Oliveira, “uma hora
o panorama pode mudar, mas
não sabemos quando. São brigas
ótimas e quem ganha é o mercado
e também o público ouvinte”. ●
A Rádio em Revista entrevistou
Dora Câmara, diretora regional
Brasil do IBOPE Media,
para entender melhor como
são aplicadas as pesquisas
divulgadas pelo Instituto.
Cap
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Capa
RR – Como é feita a aferição dos
números divulgados pelas pes-
quisas? E com qual frequência?
O estudo de audiência das emissoras
de rádio fornece análises sobre
a participação das emissoras na
audiência total, perfil da audiência,
locais de audiência, entre outras,
com dados coletados diariamente, de
forma ininterrupta, nas 13 maiores
regiões metropolitanas do país. A
pesquisa regular é realizada por
meio de entrevistas retrospectivas,
ou seja, o respondente informa sobre
quais horários e emissoras ouviu nos
dois últimos dias. As informações
colhidas nas entrevistas passam
por um processo de verificação e
são transmitidas para o sistema de
produção de dados.
Para a correta abordagem e
aplicação dos questionários, os
pesquisadores do IBOPE Media
recebem treinamento específico para
a realização das entrevistas. Na etapa
de produção de dados é realizada uma
nova checagem das informações antes
da formatação e disponibilização dos
dados no software de análise.
RR – De que forma é realizada a
amostragem da pesquisa?
A amostra da pesquisa é composta
por pessoas com 10 anos ou mais.
A distribuição geográfica das
entrevistas da amostra é definida
com base na divisão censitária do
Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) e por meio
de estudos probabilísticos de
composição da amostra com base na
representatividade da população e no
tamanho da população pesquisada.
A montagem da amostra obedece
a critérios estatísticos no que se
refere a sexo, ocupação, idade e zona
geográfica.
RR – Quem tem acesso aos
dados?
As informações obtidas nestas
pesquisas são organizadas em
produtos comercializados ao mercado
e auxiliam na tomada de decisão das
agências de publicidade, veículos de
comunicação e anunciantes, além de
contribuir para avaliações do custo-
benefício de campanhas publicitárias
e de outras formas de veiculação
e investimentos publicitários. Os
dados disponíveis para imprensa e
população, em geral, estão publicados
no portal do IBOPE.
RR – É feita uma análise dos
dados ou fica a cargo de cada
emissora interpretá-los?
Disponibilizamos a base de dados para
que os clientes realizem as análises
de acordo com seu negócio, mas
possuímos uma equipe de atendimento
que os auxilia na utilização dos
softwares e interpretação de
resultados, esclarecimento de critérios
e metodologias. ●
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GENILSON ARAÚJO Pe
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Sua voz pode ser ouvida junto ao
barulho das hélices do helicóptero
desde 1990, quando passou a ser
repórter aéreo na Rádio JB FM. De
1994 até hoje suas informações sobre
o trânsito na cidade, são transmitidas
pelo Sistema Globo de Rádio (Rádio
Globo, CBN e BEAT98) e fazem parte
da rotina de milhares de cariocas nos
horários de trânsito.
Genilson, que começou em Rádio
como repórter em 1984, queria ser
fotógrafo. Em 2010 uniu o útil ao
agradável e lançou o livro “Memórias
das Nuvens - o Rio Visto de Cima”,
com lindas imagens do Rio de Janeio
que foram feitas durante os voos.
Além disso é professor de
jornalismo e pai de cinco filhos. ●
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Revista
Hum
orFresquinho na CaraMaurício Menezes
Jornalista, radialista e apresentador
Waldir Amaral, um dos mestres
da locução esportiva no Brasil, era
chefe de esportes da Rádio Nacional e
seu xará, Waldir Luiz, um estagiário.
Era uma época em que o campeonato
carioca tinha jogos de manhã e as
rádios cobriam. O novato Waldir Luiz
foi olhar a tabela do final de semana
e levou um susto: teria que cobrir um
jogo do Bangu, no estádio de Moça
Bonita, no sábado, às 10 horas da
manhã. A rádio não colocou carro para
leva-lo e o estagiário não sabia como
chegar a Bangu, bairro localizado na
zona oeste do Rio.
Sem saber da impaciência de Wal-
dir Amaral, Waldir Luiz resolveu abor-
da-lo: queria saber como chegar à Ban-
gu. Mal se aproximou, o locutor reagiu:
- Meu filho, nem precisa falar...
se for problema, fala com o Loureiro.
Quem resolve problema aqui é o Lou-
reiro, eu não resolvo nada...
Era uma alusão a Loureiro Neto,
então coordenador do departamento
de Esportes da Nacional. Mas Waldir
Luiz insistiu e Waldir Amaral ouviu,
pacientemente, por uns 3 segundos, a
queixa sobre a falta de um carro.
- Aonde você mora, meu filho? Na
sua casa tem despertador? Olha que
beleza... você, na sexta- feira coloca pra
despertar as cinco horas do sábado...
acorda, dá uma espreguiçada, toma
um banho, toma um café, pega um
ônibus até o largo de São Francisco...
lá tem um monte de ônibus que passa
em Bangu... você pode até escolher...
escolhe um com lugar na janela, senta
lá e vai embora, tomando aquele
ventinho fresco na cara... Tá vendo
como tem solução pra tudo? Se tiver
mais algum problema, fala com o
Loureiro.
HORA DO SHOW
É esse o titulo do livro que o comu-
nicador Clóvis Monteiro lançou e que
virou leitura obrigatória para todos
os que trabalham com comunicação
ou para os que querem conhecer esse
mundo fascinante. Estão lá histórias,
depoimentos, ensinamentos, teste-
munhos. Histórias de vitórias e der-
rotas, todas muito importantes para
quem vive e quer entender o funciona-
mento das rádios , da TV e dos jornais.
O livro é muito bom. ●
Leia outros textos do Maurício
Menezes na coluna do site RR.
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6
PREDESTINAÇÃOHaroldo de Andrade Junior
Radialista
A história que agora conto foi-me
contada por meu pai, e dela eu muito
compartilhei.
“De cabelos quase cor de cobre,
o menino aguardava, ansiosamente,
a chegada do pai a casa. Os minutos
pareciam intermináveis, e a noite não
escurecia de vez o céu nublado e o frio
dos dias típicos do inverno Curitibano.
Era primeiro de maio de 1944. O garoto
estava completando dez anos, e o pai lhe
prometera, de presente, a realização do
seu maior sonho.
De ouvidos aguçados, o ranger
do portão, o gemido das rodas da
charrete e o trote do cavalo logo foram
percebidos por ele. Era o pai, finalmente
retornando, após mais um dia duro de
trabalho na penitenciária, tomando
conta dos presos mais perigosos.
O coração do guri acelerou. Ele
sentia as batidas mais fortes no peito
e não conseguia se controlar. Ficou
em dúvida, perguntando-se se deveria
correr até o curral e ajudar o pai a
descer da charrete e depois tirar a sela
do cavalo, escovar o pelo do animal e
alimentá-lo com o capim que colhera
de manhã cedinho, com as mãozinhas
endurecidas pela geada que caíra
durante toda a madrugada, ou se
ficava esperando dentro de casa, na vã
expectativa de disfarçar e esconder do
pai o quanto estava nervoso.
Na indecisão, quando se deu
conta, o pai, com um grande embrulho
debaixo do braço, entrou na sala, e já
dando ordens, como era de hábito:
- Por que essa cara de paspalho,
piá? Vai lá cuidar do cavalo, anda, guri!
– determinou o pai, mal humorado,
como sempre.
O garoto não conseguia desgrudar
os olhos da caixa. Paralisado, esperava
que o pai estendesse a mão e lhe
entregasse o presente prometido.
- Não te mandei cuidar do cavalo,
piá? – gritou o pai, dando um safanão
na cabeça do filho, desmanchando-lhe
o topete que fora penteado com muito
zelo para celebrar a ocasião. Como um
raio, o pequeno saiu do seu estupor
e partiu para o quintal da chácara,
molhando o seu sapatinho novo na
lama.
Ele perdeu um bom tempo,
cuidando das suas obrigações. Quando
retornou para dentro de casa, com
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tristeza, viu que o pai ainda não
tomara banho, como sempre fazia,
e nem estava à mesa, reclamando
do feijão aguado e do arroz papa
preparados pela mulher. Sem pressa,
na maior calma, o pai estava sentado
no banquinho azul de madeira que
ficava embaixo da janela da cozinha,
pitando o seu cigarrinho de palha.
A ansiedade do menino crescia,
mas ele tinha medo de falar sobre
o presente com o pai, que poderia
explodir em fúria, como tantas vezes
acontecia, e massacrá-lo com a força
dos seus punhos, calejados de tanto
bater nos presidiários, assim como
também no filho. O clima estava tenso.
O silêncio tomou conta do ambiente,
ouvindo-se apenas o crepitar da
lenha no fogão, atirando fagulhas,
pequeninas estrelas de fogo, pelo ar.
O menino percebeu que o pai
o estava torturando ao prolongar
a demora para fazer a abertura da
caixa que trouxera. Era um jogo de
paciência. O pai se levantou, atirou
o pitoco de cigarro pela janela e, sem
dizer uma palavra, foi para o banho. A
sós na cozinha, mãe e filho se olharam e
trocaram um sorriso de cumplicidade e
aliviado conforto, e dirigiram-se a sala,
para aguardar a hora tão esperada.
Cansado pela espera e pela ansiedade,
o garoto adormeceu.
- Acorda piá! Acorda! – disse o pai,
rudemente, sacolejando o filho pelos
ombros que ao abrir os olhos, apesar
de sonolento, a primeira coisa que viu
foi o Rádio, orgulhosamente colocado
em cima de uma estante de madeira,
em posição de estaque. Como se fora
um boneco de mola, o garoto deu um
salto e correu para o aparelho; antes
que encostasse a mão nele, o pai o
agarrou e fez a advertência:
- Você nunca meta as patas no
Rádio! Nunca! Ouviu? Se o Rádio
quebrar, eu vou moer você na pancada,
entendeu, guri? Entendeu? Responda!
Fascinado com o equipamento,
novinho em folha, com os seus
grandes botões e um brilhante visor de
luz esverdeada, tudo emoldurado por
uma linda caixa de madeira escura,
o menino fez que sim, balançando
afirmativamente a cabeça. O pai,
solene, aumentou o volume, e o som
mágico e maravilhoso de uma valsa
tomou conta de tudo. Foi uma emoção
indescritível, com as notas do Danúbio
Azul enchendo de felicidade o coração
do menino.
O Rádio só era ligado a noite,
quando o pai chegava, e a família se
reunia em volta do equipamento para
ouvir histórias, novelas, músicas,
notícias sobre a guerra – e sonhar.
Uma noite, o pai, ao ligar o Rádio,
descobriu que haviam tirado de
sintonia a sua emissora preferida. Quis
saber quem foi. Fez ameaças. Gritou.
Ninguém se acusou. Os irmãos não
Radialista convidado
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se acusaram. A mãe se calou. E o pai
decidiu que tinha sido o garoto, que
precisava aprender uma lição. Naquela
noite, com o corpo brutalmente ferido
a socos e pontapés, os olhos, a boca
e os ouvidos sangrando, o menino,
desmaiado, foi colocado na cama e não
escutou aos seus programas favoritos.
O padrinho, ao saber do ocorrido,
decidiu socorrer o menino, levando-o
para morar na sua casa, protegendo e
cuidando do afilhado.
- Padrinho, como é que eu faço
para comprar um Rádio? – o garoto,
um dia, quis saber.
- Só tem um jeito: trabalhando
e ganhando dinheiro – respondeu o
padrinho.
- Eu quero comprar um Rádio pra
mim, só meu. Quero trabalhar com
você – o garoto pediu.
Na manhã seguinte, bem cedinho,
padrinho e afilhado já estavam
no curral, tirando leite das vacas
e enchendo os latões, que eram
colocados em cima de uma charrete, na
qual padrinho e afilhado percorriam as
ruas da capital paranaense oferecendo
o produto fresquinho. O dinheiro que
ganhavam era pouco, mas o garoto
economiza tostão por tostão.
- Padrinho, não quero mais ir a
escola, não – ele falou um dia.
- Por que isso, garoto? Lugar
de menino é na escola, pra poder
se formar, trabalhar e ganhar mais
dinheiro – o padrinho explicou.
- Pra que, se eu já sou leiteiro e já
ganho o meu dinheiro? – o menino
respondeu.
- Simplesmente porque, se você
estudar e quiser ser leiteiro, será um
leiteiro muito melhor – o padrinho foi
taxativo.”
Leiteiro. Foi a primeira profissão
de meu pai. Depois, na sua paixão,
conseguiu emprego numa estação de
Rádio, trabalhando como faxineiro,
observando , aprendendo e praticando
no serviço de alto-falantes de um
parque de diversões, oferecendo
músicas aos casais enamorados.
Na Rádio, na falta do locutor
do horário, o operador de áudio, de
brincadeira, provocou:
- E aí, garoto, quer falar no
microfone?
Meu pai aceitou. O diretor da
emissora, em casa, ao ouvir aquela voz
diferente da habitual, telefonou para
a Rádio, querendo saber quem estava
apresentando o programa de músicas
clássicas.
- É o Haroldo, o
garoto da limpeza
– o operador de
áudio esclareceu,
pedindo desculpas
e prometendo
tirar o menino do
ar. O diretor não
deixou. Disse
Radi
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a co
nvid
ado
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Rád
io em
Revista
Radialista Convidado
que estava indo para a Rádio
e que, chegando lá, resolveria
o problema. E foi assim que
Haroldo de Andrade iniciou
a sua carreira de radialista,
parecendo uma surpresa para
todos, menos para si mesmo, porque
há vinho se preparando à espera de
uma oportunidade.
Aos 19 anos, em meados dos
anos 50, veio para o Rio de Janeiro,
contratado pela Rádio Mauá, onde
passou a apresentar O MUSIFONE,
primeiro programa interativo do
Rádio brasileiro, com a participação
ao vivo dos ouvintes que, pelo telefone,
escolhiam as suas músicas favoritas.
Virou uma febre.
Logo se tornou líder de audiência,
desbancando nomes tradicionais
e emissoras muito mais poderosas
do que a sua pequena “Rádio do
trabalhador”. No comecinho dos anos
60, foi contratado pela Rádio Globo,
onde ficou durante mais de 40 anos,
sempre líder absoluto de audiência,
criando quadros como o “Bom Dia”, a
“Pesquisa do Dia”, “A Música da Minha
Vida”, “Por um Milagre”, “A Parada de
Cada Um”, e introduziu a participação
de médicos e advogados, em lugar das
tradicionais previsões astrológicas e
receitinhas, trazendo esclarecimentos
e informações para os ouvintes. Mas,
o seu grande legado para o Rádio
contemporâneo é o debate.
“OS DEBATES POPULARES”, o
seu quadro mais famoso, foi criado
no comecinho dos anos 70, no auge
da ditadura militar, com a censura
lacrando jornais, emissoras de Rádio
e de televisão, impedindo a liberdade
de expressão. Os Debates Populares
resistem – até hoje, nas principais
emissoras de Rádio de todo o Brasil.
Tive a honra, o orgulho e a sorte de
ser o primeiro redator das primeiras
pautas dos “debates do Haroldo de
Andrade”, como o povo dizia.
O sonho de comprar um aparelho
rádio foi realizado e cresceu, e meu pai
comprou a sua própria emissora, a Rá-
dio Haroldo de Andrade, que morreu
com ele num primeiro de março, dia
de aniversário da cidade do Rio de Ja-
neiro que ele verdadeiramente amou e
defendeu através dos microfones.
Em nome de
todos os radialistas,
esteja você onde
estiver, meu pai, pra
você estas minhas
palavras, o nosso
agradecimento, a
nossa saudade – e
este BOM DIA. ●
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Rád
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Rádio-aniversariantes março e abril
Alexandre Rebello Operações SGR
Maurício Menezes“Plantão de Notícias”
Cid Gonçalves locutor da Rádio 93FM
Rui Taveira Sonoplasta e DJ SGR
Vagner BonitinhoSupervisor Operação
Dial Brasil
Francisco Barbosa Comunicador Rádio Tupi
DJ Meme
Viviane Branco Produtora FM O Dia
zer Locutor Nativa FM
Christovam NeumannCoordenador Rádio
Jovem Pan Rio
Edson MauroLocutor Esportivo SGRDavid Rangel
Comunicador Manchete
Ricardo Campello Produtor Rádio Globo
Rádi
o M
ural
06 de
março
02 de março
19 de março
04 de março
13 de março
10 de março
15 de março
5 de março
19 de
março
1 de abril
4 de abril
7 de abril
26 de março
Rád
io em
Revista
Maurício Menezes“Plantão de Notícias” Orelhinha Junior
Locutor FM O Dia
Bruno Thys Diretor SGR
Alê Prado Programadora Pan Rio
Fernando RibeiroLocutor FM O Dia Marcson Braga
Diretor FM O Dia
Márcio Marques DJ
Julyanna Polo Repórter SGR
Sergio BitenkaLocutor Jovem Pan Rio
Isabella Saes Apresentadora “Tá na Hora”
ATENÇÂO:
A partir de agora o mural será dedicado aos aniversariantes.
Adicione a Rádio em Revista no Twitter, Facebook ou mande um
e-mail para:[email protected]
Parabéns aos aniversariantes e muita saúde!
Fonte : facebook
Christovam NeumannCoordenador Rádio
Jovem Pan Rio
Rádio MuralAnderson Ramos
Repórter SulAmérica Paradiso
15 de abril
02 de março
11 de abril 11 de
abril
27 de abril
30 de abril
25 de abril
19 de abril
19 de abril
27 de abril
12 de abril
Rád
io e
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evis
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Apesar do avanço de novas mídias
e da expansão do acesso à internet, o
rádio continua sendo um dos principais
veículos de informação dos brasileiros.
Segundo a Associação Brasileira
de Emissoras de Rádio e Televisão
(Abert), o rádio - que comemorou dia
13 de fevereiro seu dia mundial – está
presente em 88,1% dos domicílios do
país, perdendo apenas para a televisão,
que tem penetração de cerca de 97%.
O país tem aproximadamente
9,4 mil emissoras de rádio em
funcionamento, incluindo emissoras
comerciais AM e FM e rádios
comunitárias. O número é mais que
o dobro do registrado há dez anos,
segundo dados do Ministério das
Comunicações.
O número de aparelhos de rádio
convencionais passa de 200 milhões
no Brasil, além de 23,9 milhões de
receptores em automóveis e do acesso
por aparelhos celulares, que somam
cerca de 90 milhões. Isso sem falar no
acesso às emissoras pela internet, por
meio de computadores e smartphones.
Aproximadamente 80% das emissoras
do país já transmitem sua programação
pela rede mundial de computadores.
O presidente da Abert, Daniel
Slaviero, destaca que o rádio está
se adaptando às novas tecnologias
para disputar o mercado altamente
competitivo da informação e do
entretenimento. “Acreditamos no
futuro do rádio, não como nossos pais e
avós o conheceram, mas inovador, ágil,
interativo e com a mesma importância
social, eficiência comunicativa e
proximidade com as comunidades
e os ouvintes. Aos 90 anos, não há
dúvida de que o rádio está em plena
reinvenção”, avalia.
Para o ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo, o rádio faz parte da
cultura dos brasileiros e não perderá
espaço porque está acompanhando a
evolução do setor. “Neste momento es-
pecial de transformações tecnológicas
e do aparecimento de outras mídias,
o rádio segue firme no nosso dia a dia
porque também se transformou. Hoje
é comum, corriqueiro, ouvirmos a
transmissão da programação também
pela internet, direto das redações das
emissoras”, diz. ●
Reprodução: Revista Exame
RÁDIO, O PRINCIPAL VEÍCULO DE
COMUNICAÇÃO
22
Not
ícia
Rád
io em
Revista
De 08 de março a 30 de abril vote na MUSA DO RÁDIO. Você
escolhe a radialista que representa melhor esta função.
Com o objetivo de prestar uma homenagem aos áureos tempos da Rainha do Rádio, acontece através do site da Rádio em Revista, o Concurso MUSA DO RÁDIO. O público vai votar na radialista mais carismática do dial do Rio de Janeiro, a representante da mulher no rádio carioca.
A votação acontece de 08 de março a 30 de abril - dia internacional e nacional da mulher.
As candidatas foram pré-selecionadas pela equipe da Escola de Rádio - e consultadas sobre a participação.
radioemrevista.com/musa-do-radio
A Rádio em Revista, a Escola de Rádio e Leonardo Novaes Tattoo Studio estão promovendo o Concurso Musa do Rádio.
RÁDIO, O PRINCIPAL VEÍCULO DE
COMUNICAÇÃO
Rád
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Na Escola de Rádio você aprende praticando, venha conhecer a única escola do Rio que ensina RÁDIO.
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