iob - icms/ipi - espírito santo - nº07/2016 - 3ª sem fevereiro

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Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Estabelecimento industrial e equiparado a industrial a ICMS - Crédito presumido a ICMS - Isenções por prazo determinado ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 07/2016 Espírito Santo / a Federal IPI Contribuintes e responsáveis 01 / a Estadual ICMS Redução de base de cálculo 04 / a IOB Setorial Federal Bebidas - IPI - Bebidas quentes - Novas regras de tributação 16 / a IOB Comenta Estadual ICMS - Adequação da legislação estadual aos regimes da substituição tributária e da antecipação do recolhimento do imposto com encer- ramento da tributação 17 / a IOB Perguntas e Respostas IPI DCTF - Retificação 18 ICMS Substituição tributária - Cest - Vigência 18 ICMS/ES Importação - Preço expresso em moeda estrangeira 18 Crédito fiscal - Imposto destacado a menor 18 Substituição tributária - Credenciamento como substituto 18

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IOB ICMS-IPI, Espirito Santo,07-2016,3a Sem Fevereiro

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Boletimj

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Estabelecimento industrial e equiparado a industrial

a ICMS - Crédito presumido

a ICMS - Isenções por prazo determinado

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 07/2016

Espírito Santo

/a FederalIPIContribuintes e responsáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSRedução de base de cálculo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

/a IOB SetorialFederalBebidas - IPI - Bebidas quentes - Novas regras de tributação . . . . . . 16

/a IOB ComentaEstadualICMS - Adequação da legislação estadual aos regimes da substituição tributária e da antecipação do recolhimento do imposto com encer-ramento da tributação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

/a IOB Perguntas e RespostasIPIDCTF - Retificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

ICMSSubstituição tributária - Cest - Vigência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

ICMS/ESImportação - Preço expresso em moeda estrangeira . . . . . . . . . . . . . 18Crédito fiscal - Imposto destacado a menor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Substituição tributária - Credenciamento como substituto . . . . . . . . 18

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Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial SAGE | IOB

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : contribuintes e responsáveis. -- 12. ed. -- São Paulo : IOB SAGE, 2016. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2650-5

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

16-00231 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

07-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

a Federal

IPI

Contribuintes e responsáveis SUMÁRIO 1. Introdução 2. Contribuintes 3. Autonomia dos estabelecimentos 4. Responsáveis 5. Responsabilidade solidária 6. Responsabilidade por substituição

1. INTRODUÇÃOO princípio da legalidade ou da reserva legal

inserido no art. 150, caput, I, da Constituição Federal de 1988 (CF/1988), estabelece que nenhum tributo poderá ser exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça.

Dessa forma, o poder tributante (sujeito ativo da obrigação princi-pal - União, Estados, Municípios e Distrito Federal) só poderá exigir qualquer espécie de tributo quando este for instituído por lei.

A lei, dentre outras disposições, deve definir quais são os contribuintes do imposto (sujeito passivo da obrigação principal), com estrita observância das normas gerais em matéria tributária estabelecidas em lei complementar à Constituição, a que se refere o art. 146, caput, III, da Carta Magna.

O art. 121 do Código Tributário Nacional (CTN), aprovado pela Lei nº 5.172/1966, incorporado ao art. 21 do Regulamento do IPI (RIPI), aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, define como sujeito passivo da obrigação principal a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária.

O parágrafo único do citado art. 121 do CTN, incorporado nos incisos I e II do art. 21 do RIPI, clas-sifica o sujeito passivo da obrigação principal como:

a) contribuinte, quando tiver relação pessoal e direta com a situação que constitua o respec-tivo fato gerador;

b) responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de dis-posição expressa de lei.

Portanto, a sujeição passiva pode ser direta (relacionada com aquele que efetivamente pratica o fato gerador - o contribuinte) ou indireta (relacionada àquele que, embora não pratique o fato gerador, é qualificado como responsável, em decorrência de disposição expressa de lei).

Neste texto, examinaremos o tratamento fiscal previsto na legislação do IPI aos

contribuintes e responsáveis pelas obrigações contidas nessa

legislação.

(CF/1988, art. 146, caput, III, e art. 150, caput, I; CTN - Lei nº 5.172/1966, art. 121; RIPI/2010, art.

21)

2. CONTRIBUINTES

São contribuintes do IPI, portanto, obrigados ao pagamento do imposto, as pessoas relacionadas nos subitens seguintes, nas hipóteses expressamente mencionadas.

2.1 Importador

O importador é obrigado ao pagamento do IPI em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira.

Cabe destacar que a legislação considera como contribuinte do imposto o importador, sem fazer dis-tinção entre pessoa física ou pessoa jurídica.

(RIPI/2010, art. 24, I)

O industrial é obrigado

ao pagamento do imposto em relação ao fato gerador decorrente

da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos

geradores decorrentes de atos que praticar

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07-02 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2.2 Industrial

O industrial é obrigado ao pagamento do imposto em relação ao fato gerador decorrente da saída de produto que industrializar em seu estabelecimento, bem como quanto aos demais fatos geradores decor-rentes de atos que praticar.

Estabelecimento industrial é aquele que executa quaisquer das operações caracterizadas como de industrialização (transformação, beneficiamento, mon-tagem, acondicionamento ou reacondicionamento e renovação ou recondicionamento), sendo irrelevantes o processo utilizado para obtenção do produto e a localização e as condições das instalações ou dos equipamentos empregados.

(RIPI/2010, art. 4º e art. 24, II)

2.3 Estabelecimento equiparado a industrial

O estabelecimento equiparado a industrial é obrigado ao pagamento do IPI quanto ao fato gerador relativo aos produtos que dele saírem, bem como quanto aos demais fatos geradores decorrentes de atos que praticar.

As hipóteses de equiparação a estabelecimento industrial de caráter obrigatório estão previstas nos arts. 9º, 10 e 137 do RIPI, enquanto que as de cunho opcional estão relacionadas no seu art. 11.

Entre os casos de equiparação de caráter obri-gatório cita-se, por exemplo, os estabelecimentos importadores de produtos de procedência estrangeira que derem saída a tais produtos.

Portanto, os importadores estão obrigados ao pagamento do IPI em dois momentos distintos: no desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira (examinar subitem 2.1); e na saída pos-terior do mesmo produto, em razão da equiparação a industrial.

(RIPI/2010, art. 9º, art. 10, art. 11, art. 24, III, e art. 137)

2.4 Livros, jornais e periódicos

Estão obrigados ao pagamento do IPI os que consumirem ou utilizarem em outra finalidade, ou remeterem a pessoas que não sejam empresas jor-nalísticas ou editoras, o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, quando alcançado pela imunidade prevista no art. 18, caput, I do RIPI.

(RIPI/2010, art. 18, caput, I, e art. 24, IV)

3. AUTONOMIA DOS ESTABELECIMENTOS

Considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial ou comer-ciante, em relação a cada fato gerador que decorra de ato que praticar.

Também é considerado autônomo, para efeito de cumprimento de obrigação tributária (pagamento do imposto, emissão de documentos, escrituração de livros fiscais etc.), cada estabelecimento mantido por uma mesma pessoa física ou jurídica.

(RIPI/2010, art. 24, parágrafo único, e art. 609, IV)

4. RESPONSÁVEIS

São obrigadas ao pagamento do IPI como responsáveis (sujeição passiva indireta) as pessoas relacionadas nos subitens seguintes, nos casos expressamente mencionados.

(RIPI/2010, art. 25)

4.1 Transportador de produtos desacompanhados de documento fiscal

O transportador é responsável pelo pagamento do IPI quanto aos produtos tributados que transportar desacompanhados da documentação comprobatória de sua procedência.

(RIPI/2010, art. 25, caput, I)

4.2 Produtos desacompanhados de documento fiscal

O possuidor ou o detentor responde pelo paga-mento do imposto em relação aos produtos tributados que possuir ou mantiver para fins de venda ou indus-trialização desacompanhados da documentação comprobatória de sua procedência.

(RIPI/2010, art. 25, caput, II)

4.3 Produtos usados sem comprovação da origem

É responsável pelo pagamento do IPI o estabele-cimento adquirente de produtos usados cuja origem não possa ser provada, pela falta de marcação, se exigível, de documento fiscal próprio ou do recibo de venda, no caso de aquisição de produtos usados de particulares.

(RIPI/2010, art. 25, caput, III, e art. 372)

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07-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4.4 Proprietário, possuidor, transportador ou detentor de bebidas ou cigarros destinados à exportação

É obrigado ao pagamento do IPI o proprietário, o possuidor, o transportador ou qualquer outro detentor de produtos nacionais do Capítulo 22 (bebidas) e do código 2402.20.00 (cigarros) da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), saídos do estabelecimento industrial com imunidade ou suspensão do imposto, para exporta-ção, encontrados no País em situação diversa.

Essa responsabilidade não se aplica quando as bebidas e os cigarros forem:

a) destinados a uso ou consumo de bordo em embarcações ou aeronaves de tráfego inter-nacional, com pagamento em moeda conver-sível;

b) destinados a lojas francas, em operação de venda direta, nos termos e nas condições estabelecidos pelo art. 15 do Decreto-lei nº 1.455/1976;

c) adquiridos por empresa comercial exporta-dora, com o fim específico de exportação, e remetidos diretamente do estabelecimento in-dustrial para embarque de exportação ou para recintos alfandegados, por conta e ordem da adquirente;

d) remetidos a recintos alfandegados ou a outros locais onde se processe o despacho aduanei-ro de exportação.

(RIPI/2010, art. 25, caput, IV)

4.5 Produtos sem rótulo, marcação ou selo

São responsáveis pelo pagamento do IPI os estabelecimentos que possuírem produtos tributados ou isentos sujeitos a serem rotulados ou marcados ou, ainda, ao selo de controle, quando não estiverem rotulados, marcados ou selados.

(RIPI/2010, art. 25, caput, V)

4.6 Desatendimento de requisitos que condicionam a imunidade, isenção ou suspensão

Sujeitam-se ao pagamento do IPI como responsá-veis os que desatenderem às normas e aos requisitos a que estiverem condicionadas a imunidade, a isen-ção ou a suspensão do imposto.

(RIPI/2010, art. 25, caput, VI)

4.7 Empresa comercial exportadora

A empresa comercial exportadora está sujeita ao pagamento do IPI como responsável em relação ao imposto que deixou de ser pago na saída do esta-belecimento industrial, referente aos produtos por ela adquiridos com o fim específico de exportação, nas seguintes hipóteses:

a) tenha transcorrido 180 dias da data da emis-são da nota fiscal de venda pelo estabeleci-mento industrial e não houver sido efetivada a exportação;

b) os produtos forem revendidos no mercado in-terno;

c) ocorrer a destruição, o furto ou o roubo dos produtos.

(RIPI/2010, art. 25, caput, VII)

4.8 Papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos na posse de pessoa que não seja empresa jornalística ou editora

É responsável pelo pagamento do IPI a pessoa física ou jurídica que não seja empresa jornalística ou editora em cuja posse for encontrado o papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos, imune à incidência do imposto.

(RIPI/2010, art. 25, caput, VIII)

4.9 Comercial atacadista

O estabelecimento comercial atacadista de produtos sujeitos ao IPI por classe de valores ou por unidade ou quantidade do produto de que trata a Lei nº 7.798/1989, que possuir ou mantiver produtos desacompanhados de documentação comprobatória de sua procedência ou que deles der saída, é respon-sável pelo pagamento do imposto.

(RIPI/2010, art. 25, caput, IX)

5. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

São solidariamente responsáveis:

a) o contribuinte substituído, pelo pagamento do imposto em relação ao qual estiver sendo substituído, no caso de inadimplência do con-tribuinte substituto;

b) o adquirente ou cessionário de mercadoria importada beneficiada com isenção ou redu-ção do imposto pelo pagamento do imposto e acréscimos legais;

Page 6: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-04 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

c) o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pes-soa jurídica importadora, pelo pagamento do imposto e acréscimos legais;

d) o encomendante predeterminado que adqui-re mercadoria de procedência estrangeira de pessoa jurídica importadora, na operação a que se refere o § 3º do art. 9º do RIPI, pelo pa-gamento do imposto e acréscimos legais;

Nota

Nas hipóteses das letras “c” e “d”, o adquirente de mercadoria de procedência estrangeira responde conjunta ou isoladamente pela infração (RIPI/2010, art. 30).

e) o estabelecimento industrial de produtos clas-sificados no código 2402.20.00 da TIPI (cigar-ros), com a empresa comercial exportadora, na operação de venda com o fim específico de exportação, pelo pagamento de impostos, contribuições e respectivos acréscimos legais, devidos em decorrência da não efetivação da exportação;

f) o encomendante de produtos sujeitos ao regime de que trata a Lei nº 7.798/1989 (tributação por classe de valores ou por unidade ou quantidade do produto), com o estabelecimento industrial executor da encomenda, pelo cumprimento da obrigação principal e dos acréscimos legais; e

Nota

O art. 1º do Decreto nº 8.656/2016 exclui do regime tributário de que trata o art. 1º da Lei nº 7.798/1989, os produtos descritos em seus incisos I a III (chocolates, sorvetes e fumo), com efeitos a partir de 1º.05.2016.

g) o beneficiário de regime aduaneiro suspensivo do imposto, destinado à industrialização para exportação, pelas obrigações tributárias de-correntes da admissão de mercadoria no re-gime por outro beneficiário, mediante sua anu-

ência, com vistas na execução de etapa da cadeia industrial do produto a ser exportado.

(RIPI/2010, art. 9º, § 3º, art. 27, caput, I a VII, e art. 30; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

5.1 Acionistas, controladores, diretores, gerentes ou representantes

São solidariamente responsáveis com o sujeito passivo, no período de sua administração, gestão ou representação, os acionistas controladores e os direto-res, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, pelos débitos tributários decorrentes do não recolhimento do imposto no prazo legal.

(RIPI/2010, art. 28)

6. RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO

É responsável, por substituição, o industrial ou o equiparado a industrial, mediante requerimento, em relação às operações anteriores, concomitantes ou posteriores às saídas que promover, nas hipóteses e condições estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

Nessa hipótese, o contribuinte substituído é soli-dariamente responsável pelo pagamento do imposto em relação ao qual estiver sendo substituído, no caso de inadimplência do contribuinte substituto.

O contribuinte substituto também é responsável pelo pagamento do IPI suspenso relativamente aos pro-dutos roubados, inutilizados ou deteriorados ou, ainda, objeto de qualquer outro caso fortuito que impossibilite o seu uso no processo produtivo, adquiridos com a aplicação do regime da substituição tributária.

(RIPI/2010, art. 26 e art. 27, caput, I; Instrução Normativa RFB nº 1.081/2010, art. 4º e art. 15)

N

a Estadual

ICMS

Redução de base de cálculo SUMÁRIO 1. Introdução 2. Base de cálculo reduzida 3. Exemplo 4. Escrituração - Principais reflexos na EFD

5. Quadro prático 6. Penalidades

1. INTRODUÇÃO

Sem prejuízo de outras disposições contidas na legislação, a base de cálculo do imposto é, como regra, o valor da operação. Contudo, esse valor (base

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07-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

de cálculo) pode ser reduzido de forma a minimizar a carga tributária da operação ou prestação, em vir-tude de acordo estabelecido entre os Estados e/ou o Distrito Federal e a União.

Conforme mandamento constitucional (art. 155, II, § 2º, XII, “g”, da CF/1988), a concessão e a revogação de redução de base de cálculo do ICMS sujeitam--se previamente, nos termos de lei complementar, à adoção de convênio celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal.

Sem prejuízo de disciplinarem, em termos de ICMS, uma igualdade quanto ao cumprimento das obrigações, os convênios também impedem que benefícios fiscais sejam concedidos, unilateralmente, por um ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal, impossibilitando, assim, o surgimento da chamada guerra fiscal.

Neste procedimento, abordaremos as hipó-teses de redução da base de cálculo do imposto no Estado do Espírito Santo, conforme previsto no RICMS-ES/2002, aprovado pelo Decreto nº 1.090- -R/2002.

2. BASE DE CÁLCULO REDUZIDA

Para a redução da base de cálculo, quando estabelecida por acordo entre os Estados e o Distrito Federal, no âmbito do Conselho Nacional de Polí-tica Fazendária (Confaz), conforme determinações citadas e, se for o caso, efetivamente aplicadas no Estado, geralmente temos uma das expressões a seguir.

2.1 Redução da base de cálculo em “x”%

Os referidos acordos podem ter, em sua reda-ção, a expressão “fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação em __ %”. Nesse caso, o contribuinte deve subtrair do valor da base de cálculo o percentual indicado.

Por exemplo, “fica reduzida a referida base de cálculo em 80% nas saídas de mercadorias desincorporadas do ativo imobilizado”, ou seja, o valor da operação (base de cálculo) R$ 1.000,00

- 80% = R$ 200,00 (valor da base de cálculo reduzida).

(RICMS-ES/2002, art. 70, V)

2.2 Redução da base de cálculo a “x”%

No caso da expressão “fica reduzida a base de cálculo da operação ou prestação de forma que a carga tributária efetiva corresponda ao percentual de __ %”, o contribuinte deverá dividir o percentual da carga tributária efetiva pela alíquota correspondente ao produto, e o resultado deve multiplicar pelo valor da operação.

Por exemplo, “carga tributária efetiva que resulte no percentual de 7%”, ou seja, percentual da carga tributária efetiva 7/17% (alíquota geral) = 41,17 x 17% = 7% (carga tributária da ope-ração). Considerando que o valor de determinada operação seja R$ 1.000,00, aplica-se a fórmula anterior: R$ 1.000,00 x 41,17% = R$ 411,70 (base de cálculo reduzida).

(RICMS-ES/2002, art. 70, IX)

3. EXEMPLO

Exemplificamos, a seguir, a visualização do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), relativamente à nota fiscal de saída interna de mer-cadoria com a redução de base de cálculo do art. 70, XXIX, do RICMS-ES/2002 e do Convênio ICMS nº 52/1991:

Nota

O exemplo de Danfe a seguir foi feito com a utilização de dados hi-potéticos e com base na legislação tributária vigente na data de sua emissão. Em vista disso, o contribuinte deverá sempre observar a clas-sificação fiscal aplicável à mercadoria no momento de ocorrência do fato gerador.

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07-06 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

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ICMS - IPI e Outros

DANFE

Page 9: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

4. ESCRITURAÇÃO - PRINCIPAIS REFLEXOS NA EFD

Ao contribuinte que estiver obrigado à apre-sentação da EFD, para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico anterior, a título exemplificativo, apresentamos, a seguir, o preenchimento dos princi-pais registros/campos.

Salientamos que, para a efetiva geração da Escrituração Fiscal Digital (EFD), outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital (EFD-ICMS/IPI).

4.1 Registro C100

Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada no tópico 3, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade

1 REG C100 O2 IND_OPER 1 O3 IND_EMIT 0 O4 COD_PART 999 O5 COD_MOD 55 O6 COD_SIT 00 O7 SER 1 OC8 NUM_DOC 11 O

9 CHV_NFE 32150377084635757746550010000000111019533550 O

10 DT_DOC 180320XX O11 DT_E_S 180320XX OC12 VL_DOC 10.000,00 O13 IND_PGTO 2 O14 VL_DESC OC15 VL_ABAT_NT OC16 VL_MERC 10.000,00 OC17 IND_FRT 9 O18 VL_FRT OC19 VL_SEG OC20 VL_OUT_DA OC21 VL_BC_ICMS 5.176,00 OC22 VL_ICMS 879,92 OC23 VL_BC_ICMS_ST OC24 VL_ICMS_ST OC25 VL_IPI OC26 VL_PIS OC27 VL_COFINS OC28 VL_PIS_ST OC29 VL_COFINS_ST OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C100|1|0 |999|55|00|1 |11|32150377084635 757746550010000000111019533550|180320XX| 180320XX|10000,00|2|||10.000,00|9|5176,00| 879,92|||||||||||

4.2 Registro C110

Este registro destina-se ao lançamento da infor- mação apresentada no campo “Informações Comple-mentares”, na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Registro C110Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C110 O2 COD_INF 123 O

3 TXT_COMPL

Base de cálculo reduzida de acordo com o RICMS--ES/2002, art. 70, XXIX e Convênio nº 52/1991

OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C110|123| Base de cálculo reduzida de acordo com o RICMS-ES/2002, art. 70, XXIX e Convênio nº 52/1991|

4.3 Registro C190

O registro analítico de documento fiscal tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

Registro C190Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C190 O2 CST_ICMS 020 O3 CFOP 5101 O4 ALIQ_ICMS 17 OC5 VL_OPR 10.000,00 O6 VL_BC_ICMS 5.176,00 O7 VL_ICMS 879,92 O8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O9 VL_ICMS_ST 0,00 O10 VL_RED_BC 4.824,00 O11 VL_IPI 0,00 O12 COD_OBS OC

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|020|5101|17|10000,00|5176,00|879,92||4824,00||||

Page 10: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-08 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

5. QUADRO PRÁTICO

HIPÓTESES DE REDUÇÃO DA BASE DE CÁLCULO

Hipótese Redução Condição Amparo legalNo fornecimento de energia elétrica. De forma que a carga tributária efetiva re-

sulte nos seguintes percentuais:a) 7%, no fornecimento de energia elétrica para o consumo mensal de até 50 kWh; e b) 4%, quando destinada a produtor rural ou empresa agropecuária, devidamente inscritos no cadastro de produtores rurais ou no cadastro de contribuintes do imposto apenas para aquelas com CNAE expressa-mente elencados no RICMS-ES/2002, art. 70, I, “b”, item 6.

No tocante à redução prevista na letra “b” deve ser ain-da observado:a) não será admitido para as empresas que, mesmo exercendo atividade agropecuária, exerçam também atividade industrial;b) a gerência fiscal disponibilizará, para acesso restrito das concessionárias de energia elétrica, na Internet, no endereço www.sefaz.es.gov.br, até o 5º dia útil de cada mês, a relação dos beneficiários;c) a empresa agropecuária que não constar da relação a que se refere a letra anterior, desde que apresente ra-zões que justifiquem a sua condição beneficiária poderá apresentar requerimento para este fim, à gerência fiscal.

RICMS--ES/2002, art. 70, I e

§ 11

Nas saídas de mercadorias desincorpora-das do ativo imobilizado.

Em 80% Desde que as saídas ocorram depois do uso normal a que se destinarem as mercadorias, após, no mínimo, 12 meses da respectiva entrada

RICMS--ES/2002, art. 70, V

Nas saídas de mercadorias usadas Em:a) 95%, nas saídas de aparelhos, máquinas e veículos usados; eb) 80%, motores, móveis e vestuários usa-dos.

Aplica-se às saídas de mercadorias adquiridas na con-dição de usadas, quando a operação de que houver decorrido a sua entrada no estabelecimento não tiver sido onerada pelo imposto, ou este tiver sido calculado sobre base de cálculo reduzida.Entendem-se como veículos usados os que tenham mais de 6 meses de uso, contados da data da venda.Não se aplica:a) quando as entradas e saídas das referidas mercado-rias não se realizarem mediante emissão dos documen-tos fiscais próprios, ou deixarem de ser regularmente escrituradas nos livros fiscais próprios;b) quando, tratando-se de mercadorias usadas, de origem estrangeira, que não tiverem sido oneradas, pelo menos uma vez, pelo imposto em etapas anteriores de sua circulação;c) em relação ao valor das peças, partes, acessórios e equipamentos aplicados sobre mercadorias usadas, para as quais deverá ser emitida nota fiscal distinta.

RICMS--ES/2002, art. 70, VI

Operações interestaduais com os insumos relacionados, estendido o benefício à re-messa com destino à apicultura, à aquicul-tura, à avicultura, à cunicultura, à ranicultu-ra e à sericultura e dispensada a anulação do crédito relativo à entrada.

Em 60% Até 30.04.2017. O estabelecimento vendedor deverá deduzir, do preço da mercadoria, o valor correspon-dente ao imposto dispensado, demonstrando, expres-samente, na nota fiscal, a respectiva dedução.

RICMS--ES/2002, art. 70, VII

Nas saídas interestaduais dos produtos a se-guir relacionados, não se exigindo a anulação do crédito relativo à aquisição dos produtos:a) farelos e tortas de soja e de canola, cas-cas e farelos de cascas de soja e de cano-la, sojas desativadas e seus farelos, quan-do destinados à alimentação animal ou ao emprego na fabricação de ração animal;b) milho, quando destinado a produtor, coo-perativa de produtores, indústria de ração animal ou órgão oficial de fomento e desen-volvimento agropecuário deste Estado;c) amônia, ureia, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrocálcio, mono-amônio fosfa-to (MAP), diamônio fosfato (DAP), cloreto de potássio, adubos simples e compostos, fertilizantes e DL metionina e seus análo-gos, produzidos para uso na agricultura e na pecuária, vedada a sua aplicação quan-do dada ao produto destinação diversa;d) aveia e farelo de aveia, destinados à ali-mentação animal ou ao emprego na fabri-cação de ração animal.

Em 30% Até 30.04.2017 RICMS--ES/2002, art. 70, VIII

Nas operações internas com:a) arroz;b) feijão;c) fubá de milho;d) farinha de mandioca;e) peixes, exceto adoque, bacalhau, merlu-za, pirarucu e salmão;f) sal de cozinha;g) açúcar;h) óleo comestível de qualquer espécie, exceto azeites;i) café torrado ou moído;j) gado suíno, ovino e caprino;k) salsicha, linguiça e mortadela;l) alho em estado natural;m) até 31.05.2016, farinha de trigo, mistu-ras pré-preparadas de farinha de trigo e misturas para bolos e pizzas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%

Os créditos relativos às aquisições destes produtos ou dos insumos utilizados para a sua fabricação deverão ser limitados ao percentual de 7%

RICMS--ES/2002, art. 70, IX

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07-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Hipótese Redução Condição Amparo legal

Nas operações com os seguintes produtos da indústria aeronáutica:a) aviões monomotores;b) aviões bimotores, de uso exclusivamente agrícola;c) aviões multimotores, com motor de com-bustão interna;d) aviões turboélices;e) aviões turbojatos;f) helicópteros;g) planadores ou motoplanadores;h) paraquedas giratórios;i) outras aeronaves;j) simuladores de voo, bem como suas par-tes e peças, separadas;k) paraquedas e suas partes, peças e acessórios;l) catapultas e outros engenhos de lança-mentos e semelhantes, e suas partes e pe-ças, separadas;m) equipamentos, gabaritos, ferramental e material de uso ou consumo empregados na fabricação de aeronaves e simuladores;n) aviões militares monomotores ou multi-motores de treinamento militar;o) aviões militares monomotores ou multi-motores de combate com motor turboélice ou turbojato;p) aviões militares monomotores ou multimo-tores de sensoreamento, de vigilância ou de patrulhamento, de inteligência eletrônica ou de calibração de auxílios à navegação aérea;q) aviões militares, monomotores ou multimo-tores de transporte cargueiro e de uso geral;r) helicópteros militares, monomotores ou multimotores;s) partes, peças, matérias-primas, acessórios, ou componentes separados, dos produtos de que tratam as letras “a” a “j” e “m” a “r”; et) partes, peças, matérias-primas, acessó-rios e componentes separados para fabri-cação dos produtos de que tratam as letras “a” a “j” e “m” a “s”, na importação por em-presas nacionais da indústria aeronáutica e seus fornecedores nacionais.Convênios ICMS nºs 75/1991 e 191/2013.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 4%

Até 31.05.2017, o benefício será aplicado exclusivo às empresas nacionais da indústria aeronáutica e seus for-necedores nacionais, às da rede de comercialização, inclusive as oficinas reparadoras ou de conserto de aeronaves, e às importadoras de material aeronáutico, mencionadas em ato do Comando da Aeronáutica do Ministério da Defesa.A fruição do benefício fica condicionada à publicação de ato Cotepe, precedida de manifestação das Unida-des da Federação envolvidas.O disposto nas letras “m” e “s” somente se aplica às operações efetuadas pelos contribuintes mencionados, desde que os produtos se destinem a:a) empresa nacional da indústria aeronáutica e seus fornecedores nacionais, ou estabelecimento da rede de comercialização de produtos aeronáuticos;b) empresa de transporte ou de serviços aéreos ou ae-roclubes, identificados pelo registro no Departamento de Aviação Civil;c) oficinas reparadoras ou de conserto e manutenção de aeronaves, homologadas pelo Ministério da Aero-náutica; oud) proprietários ou arrendatários de aeronaves identifi-cados como tais pela anotação da respectiva matrícula e prefixo no documento fiscal.

RICMS--ES/2002, art. 70, XII, §§ 1º, 1º-A

e 6º

Nas operações internas com ferro e aço não planos comuns, a seguir relacionados, classificados nos respectivos códigos da NBM/SH, não se exigindo anulação do cré-dito relativo à aquisição dos produtos:a) fio-máquina de ferro ou de aço não liga-dos: 7213.10.000; 7213.20.0100;b) barras de ferro ou de aço não ligados, simplesmente forjadas, laminadas, estira-das ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após a laminagem: 7214.20.0100; 7214.20.0200; 7214.40.0100; 7214.40.9900;c) perfis de ferro ou de aço não ligados: 7216.21.0000; 7216.31.0100; 7216.31.0200; 7216.32.0100; 7216.32.0200.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 12%

Até 30.04.2017 RICMS--ES/2002, art. 70, XIII

Nas operações de entrada de mercadorias es-trangeiras no estabelecimento importador, rea-lizadas com máquinas, equipamentos, apare-lhos, instrumentos ou materiais, ou respectivos acessórios, sobressalentes ou ferramentas, destinados a empresa industrial para integra-ção no seu ativo imobilizado, estendendo-se o benefício às aquisições no mercado interno.

Proporcional à redução do Imposto de Im-portação (II)

Desde que as operações estejam amparadas por pro-grama especial de exportação (Befiex), aprovado até 31.12.1989.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XIV

Nas operações com:a) máquinas e equipamentos listados no Anexo VII do RICMS-ES/2002, exceto nas operações interestaduais com destino à in-dustrialização ou comercialização; eb) produtos arrolados no Anexo VIII do RICMS--ES/2002, nas operações destinadas a estabe-lecimentos industriais e as operações interes-taduais por eles realizadas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.Para efeito de exigência do imposto devido em razão do diferencial de alíquotas, fica reduzida a base de cálculo do imposto de tal forma que o valor devido será calculado aplicando-se ao valor da operação o percen-tual correspondente à diferença entre os 7% e aquele incidente na operação interestadual

Até 30.06.2016, devendo o crédito relativo às aquisi-ções destes produtos ou dos insumos utilizados para a sua fabricação ser limitado a esse percentual.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XV e §§ 10 e 10-A

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07-10 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Hipótese Redução Condição Amparo legal

Na prestação de serviço de televisão por assinatura, incluído o serviço de televisão a cabo.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 15%

O contribuinte que optar pelo benefício não poderá uti-lizar quaisquer créditos fiscais.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XVII

Nas saídas internas de pedra britada e de mão.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%

Até 30.04.2017, devendo o crédito relativo às aquisi-ções dos produtos ser estornado proporcionalmente à redução da base de cálculo do imposto.

RICMS--ES/2002, art. 70, XX

Nas prestações de serviço de radiochama-da.

De forma que a incidência do imposto re-sulte no percentual de 10%

O contribuinte que optar pelo benefício não poderá uti-lizar quaisquer créditos fiscais.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXI

Nas operações interestaduais efetuadas por estabelecimento fabricante ou importador, com pneumáticos novos de borracha e câ-maras de ar de borracha, classificados nas posições 40.11 e 40.13 da TIPI, em que a receita bruta decorrente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, nos termos da Lei federal nº 10.485/2002.

O valor resultante da aplicação da alíquota de 9,3% ou 8,5% sobre a base de cálculo de origem, respectivamente nas saídas tri-butadas pelas alíquotas interestaduais de 12% ou 4%

Não se aplica:a) à transferência para outro estabelecimento do fabri-cante ou importador;b) à saída com destino à industrialização;c) à remessa em que a mercadoria deva retornar ao estabelecimento remetente; e d) à operação de venda ou faturamento direto ao con-sumidor final.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXVIII

Nas operações com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, arrolados no Anexo I do Convênio ICMS nº 52/1991, in-clusive em razão do diferencial de alíquo-tas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 8,8%.Em relação ao diferencial de alíquotas, será a diferença desse percentual e aquele inci-dente na operação interestadual

Até 31.12.2015, dispensado o estorno do crédito do im-posto relativo à entrada de mercadoria cuja operação subsequente esteja amparada por esse benefício.NotaAté a data de fechamento desta edição, o Estado do Espírito Santo não havia incorporado as disposições do Convênio ICMS nº 154/2015, DOU de 15.12.2015, que prorrogou a vigência do Convênio ICMS nº 52/1991 para até 30.06.2017.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXIX e § 8º

Nas operações com máquinas e implemen-tos agrícolas, arrolados no Anexo II do Con-vênio ICMS nº 52/1991, inclusive em razão do diferencial de alíquotas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte nos percentuais de:a) 7%, nas operações interestaduais; oub) 5,6%, nas operações interestaduais desti-nadas a consumidor ou usuário final não con-tribuinte do ICMS e nas operações internas.Em relação ao diferencial de alíquotas, será a diferença desses percentuais e aquele in-cidente na operação interestadual

Até 31.12.2015, dispensado o estorno do crédito do im-posto relativo à entrada de mercadoria cuja operação subsequente esteja amparada por esse benefício.NotaAté a data de fechamento desta edição, o Estado do Espírito Santo não havia incorporado as disposições do Convênio ICMS nº 154/2015, DOU de 15.12.2015, que prorrogou a vigência do Convênio ICMS nº 52/1991 para até 30.06.2017.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXX e § 8º

Nas operações interestaduais efetuadas por estabelecimento fabricante ou impor-tador, com as mercadorias relacionadas nos Anexos I, II ou III do Convênio ICMS nº 133/2002, em que a receita bruta decor-rente da venda dessas mercadorias esteja sujeita ao pagamento da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, considerando as alíquotas de 1,47% e 6,79%, respectiva-mente, nos termos da Lei nº 10.485/2002

Em relação às mercadorias constantes do:a) Anexo I, em 5,4653%, ou 5%, na hipó-tese de operação de saída tributada pela alíquota interestadual de 4%;b) Anexo II, observada a redução de 30,2% na base de cálculo daquelas contribui-ções, em 2,508%; ou 2,029%, na hipótese de operação de saída tributada pela alí-quota interestadual de 4%;c) Anexo III, observada a redução de 48,1% na base de cálculo daquelas con-tribuições, em 7,551%; ou 6,879, na hipó-tese de operação de saída tributada pela alíquota interestadual de 4%.

Até 30.04.2017, devendo o valor correspondente à re-dução da base de cálculo do ICMS ser incorporado à base de cálculo da operação subsequente.Não se aplica:a) à transferência para outro estabelecimento do fabri-cante ou importador;b) à saída com destino à industrialização;c) à remessa em que a mercadoria deva retornar ao estabelecimento remetente e à operação de venda ou faturamento direto ao consumidor final.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXXI

Nas operações com as mercadorias rela-cionadas no Anexo V, X, itens 1 a 17, e XXV a XXVII do RICMS-ES/2002.

Em:a) 15%, para medicamentos de referência;b) 30%, para medicamentos genéricos;c) 30%, para medicamentos similares; oud) 10%, nas operações com as mercado-rias de que trata o caput do inciso XXXII do art. 70 do RICMS-ES/2002, não relaciona-das nas letras “a” a “c”.

Até 31.03.2016, para fins de apuração do imposto inci-dente nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária, observado o disposto na cláusula segunda do Convênio nº 76/1994, em relação às operações com as mercadorias relacionadas no Anexo V, X, itens 1 a 17, e XXV a XXVII, não podendo resultar em carga tri-butária efetiva inferior a 7%, dispensada a anulação do crédito do imposto, não se aplicando, cumulativamente, a redução prevista no referido Convênio.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXXII

Nas saídas de veículos usados, arrolados no Anexo V do RICMS-ES/2002.

Em 100%. Entendem-se como veículos usados os que tenham mais de 6 meses de uso, contados da data da venda.Não se aplica, quando:a) as entradas e saídas dos referidos veículos não se realizarem mediante emissão dos documentos fiscais próprios, ou deixarem de ser regularmente escrituradas nos livros fiscais próprios; eb) tratando-se de veículos usados, que não tiverem sido onerados, pelo menos uma vez, pelo imposto em eta-pas anteriores de sua circulação.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXXV

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07-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Hipótese Redução Condição Amparo legalNas operações internas com os insumos para indústria de rochas ornamentais a seguir relacionados, classificados nos res-pectivos códigos da NBM/SH:a) lâminas de aço e diamantadas para utili-zação em teares - 8202.99.10;b) granalha de aço para teares - 7205.10.00;c) serras e segmentos diamantados para utilização em cortes em geral - 6804.21.90;d) utensílios diamantados para calibragem e retífica - 8113.00.10;e) abrasivos convencionais e diamantados para desbaste e polimento - 6804.22.90;f) resinas, impermeabilizantes e outros pro-dutos similares para correção e tratamento de superfície - 3280.90.39;g) argamassa expansiva - 2522.10.00;h) fio diamantado - 8466.91.00;i) cal - 2522.10.00;j) tela - 7019.90.00;k) explosivo - 3602.00.00;l) detonante - 3602.00.00;m) plástico em polietileno para embalagem - 3923.21.90;n) cordel - 3603.00.00;o) broca - 8207.50.11;p) conibit - 8207.13.00; eq) espoleta - 3603.00.00.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Devendo o crédito relativo às aquisições dos produtos ser estornado proporcionalmente à redução da base de cálculo do imposto.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXXVIII

Nas saídas internas de bovinos precoces do estabelecimento produtor, com destino ao que irá promover o abate.

De 45%. Até 30.04.2017, vedado o aproveitamento de outros créditos relacionados com a atividade de produção do novilho precoce.Para fruição do benefício, o Instituto de Defesa Agro-pecuária e Florestal (Idaf), por delegação expressa da Secretaria de Estado da Agricultura (SEAG), fornecerá, ao remetente, atestado de que o bovino é precoce.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XXXIX

Nas saídas de produtos resultantes da in-dustrialização da mandioca, promovidas pelo estabelecimento industrializador.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Até 30.04.2017, observado que:a) o estabelecimento beneficiário consignará, na nota fiscal, os valores da operação e da base de cálculo re-duzida e o destaque do imposto;b) o creditamento dos valores relativos à aquisição de ma-térias-primas e de demais insumos utilizados na fabricação dos produtos originários da mandioca, bem como dos servi-ços tomados, nas operações sujeitas ao benefício, será limi-tado ao percentual de 7%, sendo tal limitação proporcional ao volume dessas operações, em relação ao total de saídas.

RICMS--ES/2002, art. 70, XL

Nas saídas internas de areia, lavada ou não.

Em 33,33%. Até 30.04.2017. RICMS--ES/2002, art. 70, XLI

Nas operações internas com:a) macarrão;b) pão francês ou de sal, até 1 kg;c) biscoito dos tipos maria, maisena, cream cracker e água e sal ou de polvilho;d) bolachas não recheadas;e) massas de trigo não cozidas, recheadas ou preparadas; ef) pão de forma de todos os cereais, exceto aqueles com coberturas ou chocolate.

Em 100%. RICMS--ES/2002,

art. 70, XLIV

Nas operações internas, com perfumes e cosméticos classificados nas posições 3303, 3304, 3305 e 3307 da NBM/SH.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 17%.

Devendo o crédito relativo às aquisições destes produ-tos ser limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XLVNa importação do exterior de mercadoria ou bem sob o amparo de regime especial aduaneiro de admissão temporária, quan-do houver cobrança proporcional, pela União, dos impostos federais.

De forma que a carga tributária seja equi-valente à cobrança realizada pela União.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XLVI

Nas saídas internas de:a) carne de aves, de leporídeos e de gado bovino, bufalino, caprino, ovino ou suíno e de-mais produtos comestíveis resultantes do seu abate, frescos, resfriados, congelados, salga-dos, secos ou temperados, embalados ou não, desde que, em se tratando de aves, estas e os produtos comestíveis resultantes do seu abate tenham sido produzidos no Estado; eb) dos demais produtos industrializados, estor-nado o crédito do imposto relativo às aquisi-ções dos produtos ou dos insumos utilizados para a sua fabricação, resultantes do abate de:b.1) gado suíno; oub.2) aves, leporídeos e gado bovino, bufali-no, caprino, ovino, desde que a industriali-zação tenha ocorrido no Estado.

Em 100%. Estornado o crédito do imposto relativo às aquisições dos produtos ou dos insumos utilizados para a sua fa-bricação.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XLVII

Page 14: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-12 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Hipótese Redução Condição Amparo legal

Nas saídas interestaduais de carne e demais produtos comestíveis frescos, resfriados, congelados, salgados, secos ou tempera-dos, industrializados ou não, resultantes do abate de aves, desde que não produzidos no Estado, e de leporídeos e de gado bovi-no, bufalino, caprino, ovino e suíno.

De forma que a carga tributária seja equi-valente a 7% do valor das operações.

Devendo o crédito do imposto relativo às aquisições dos produtos ou dos insumos utilizados para a sua fa-bricação ser limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002,

art. 70, XLVIII

Nas saídas dos seguintes produtos cerâmi-cos, não esmaltados nem vitrificados, pro-duzidos no Estado:a) tijolos cerâmicos;b) tijolos (peças ocas para tetos e pavimen-tos) e tapa-vigas (complementos de tijolaria);c) telhas cerâmicas;d) blocos cerâmicos;e) lajotas; ouf) lajes.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Ficando a utilização de créditos relativos à entrada de insumos e produtos utilizados na sua produção limita-dos ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002, art. 70, LI

Nas saídas internas de biodiesel (B-100) re-sultante da industrialização de grãos, sebo bovino, sementes e palma.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 12%.

Até 30.04.2017, devendo o crédito relativo à aquisição ser estornado proporcionalmente ao benefício.

RICMS--ES/2002, art. 70, LIII

Nas prestações de serviço de comunica-ção por meio de veiculação de mensagens de publicidade e propaganda na televisão por assinatura.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 10%.

A fruição do benefício fica condicionada a que o con-tribuinte:a) aplique em substituição ao regime de tributação nor-mal previsto no RICMS-ES/2002;b) não utilize quaisquer créditos fiscais;c) mantenha regular cumprimento da obrigação tributária principal, no prazo e na forma previstos no Regulamento.

RICMS--ES/2002, art. 70, LIV

Desembaraço aduaneiro de bens ou mer-cadorias constantes do Anexo Único do Convênio ICMS nº 130/2007, importados sob o amparo do regime aduaneiro espe-cial de admissão temporária, para aplica-ção nas instalações de produção de petró-leo e gás natural, nos termos das normas federais específicas que regulamentam o Repetro, disciplinado no Capítulo XI do De-creto federal nº 4.543/2002.

De forma que a carga tributária seja equi-valente a 3%.

Até 31.12.2020, observado o seguinte:a) fica vedada a apropriação do crédito corresponden-te; e b) o imposto a recolher será calculado aplicando-se o percentual de 3% sobre a soma dos itens constantes do art. 63, V, do RICMS-ES/2002, dividida pelo fator 0,97.

RICMS--ES/2002, art. 70, LV

Nas prestações onerosas de serviço de comunicação, na modalidade de monitora-mento e rastreamento de veículo e carga.

De forma que a carga tributária resulte no percentual de 5% do valor da prestação.

O benefício será opcional, e sua adoção veda a utiliza-ção de quaisquer créditos ou outros benefícios fiscais relacionados com as respectivas prestações.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LVIINas saídas interestaduais destinadas a consu-midor final, pessoa jurídica não contribuinte do imposto, com os produtos listados nos Anexos VIII e VIII-A do RICMS-ES/2002.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 12%.

Devendo o crédito relativo às aquisições desses produ-tos ser proporcional ao percentual de redução.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LVIII

Nas saídas internas e interestaduais com mercadorias adquiridas por órgãos da ad-ministração pública direta federal, estadual e municipal, para aplicação nas Unidades Modulares de Saúde (UMS).

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 5%.

Dispensado o estorno do crédito fiscal a que se refere o art. 21 da Lei Complementar nº 87/1996.

RICMS--ES/2002, art. 70, LIX

Nas operações internas com minério de ferro não aglomerado, código NCM 2601.1100, e minério de ferro aglomerado, código NCM 2601.1200.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Dispensado o estorno do crédito do imposto relativo às respectivas entradas.

RICMS--ES/2002, art. 70, LX

Nas operações internas com coque produ-zido no Estado, código NCM 2704.00.10.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

O contribuinte deve proceder ao estorno proporcional do crédito relativo às entradas de insumos ou produtos que utilizados em sua produção.

RICMS--ES/2002, art. 70, LXI

Nas saídas de materiais, inclusive sobras e resíduos de obras de construção civil ou de demolições.

Em 100%. Dispensado o estorno do crédito do imposto relativo à entrada de mercadoria cuja operação subsequente es-teja amparada por esse benefício.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LXIINas operações com os produtos listados no Anexo Único do Convênio ICMS nº 8/2011, destinados ao tratamento e contro-le, mediante o emprego de tecnologia de aceleração da biodegradação, de efluen-tes industriais e domésticos oriundos de empresas licenciadas pelos órgãos com-petentes estaduais, incluídas a desobstru-ção de tubulações industriais, a inibição de odores e o tratamento de águas de pro-cessos produtivos em geral, inclusive das indústrias de papel e de celulose.

Em:a) 60%, sem a manutenção dos créditos fiscais previstos na legislação de regência do imposto, oub) 35%, com a manutenção dos créditos fiscais previstos na legislação de regência do imposto.

O contribuinte deverá fazer a opção do benefício pre-visto na letra “a”, uma vez por ano de acordo com o previsto na legislação.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LXIV

Nas saídas internas e interestaduais, rea-lizadas pelas cooperativas singulares de produtores agropecuários e extrativistas vegetais, de mercadorias recebidas de seus associados ou dos produtos resultan-tes de industrialização ou beneficiamento.

De forma que a carga tributária resulte no percentual de 3%.

Até o limite anual de R$ 36 mil de faturamento por coo-perativa, não se exigindo o estorno do crédito fiscal.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LXVI

Page 15: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Hipótese Redução Condição Amparo legalOperações de importação, por via terrestre, do Paraguai, efetuadas por microempresas optantes pelo Simples Nacional, previa-mente habilitadas a operar no Regime de Tributação Unificada - RTU, a que se refere a Lei federal nº 11.898/2009.

De forma que a carga tributária resulte no percentual de 7% do preço de aquisição das mercadorias importadas, independen-temente da classificação tributária do pro-duto importado.

Até 30.04.2017. RICMS--ES/2002,

art. 70, LXVII

Nas operações realizadas com as seguin-tes mercadorias pelo estabelecimento in-dustrial fabricante com destino ao Ministé-rio da Defesa e seus órgãos: a) veículos militares:a.1) viatura operacional militar; a.2) carro blindado e carro de combate, ter-restre ou anfíbio, sobre lagartas ou rodas, com ou sem armamento; ea.3) outros veículos de qualquer tipo, para uso pelas Forças Armadas, com especifi-cação própria dos órgãos militares;b) simuladores de veículos militares; ec) tratores de baixa ou de alta velocidades, para uso pelas Forças Armadas, sobre la-gartas ou rodas, destinados às unidades de engenharia ou de artilharia, para obras ou para rebocar equipamentos pesados;d) sistemas de medidas de apoio à guerra eletrônica para uso militar;e) radares para uso militar; f) centros de operações de artilharia antiaérea;.Esse benefício:a) alcança, também, as operações realiza-das pelo estabelecimento industrial fabri-cante de partes, peças, matérias-primas, acessórios e componentes separados, das mercadorias relacionadas na letra “a”, com destino ao estabelecimento industrial fabri-cante dessas ou ao Exército Brasileiro;b) aplicar-se-á exclusivamente às empre-sas indicadas em ato do Comando do Mi-nistério da Defesa.

De forma que a carga tributária efetiva seja equivalente a 4% sobre o valor da opera-ção.

Até 30.04.2017. A fruição do benefício, em relação às empresas indicadas em ato do Comando do Ministé-rio da Defesa, fica condicionada à publicação de ato Cotepe, precedida de manifestação favorável da Sefaz.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LXVIII

Nas operações a seguir indicadas, realiza-das ao abrigo da Lei nº 2.508/1970, com mercadorias ou bens importados, excluí-das as mercadorias ou os bens importados que não possuírem similar nacional e não estiverem sujeitos aos efeitos da Resolução nº 13/2012, do Senado Federal:a) importações de mercadorias ou bens; oub) saídas internas, exceto quando destina-das a estabelecimento varejista localizado no Estado ou a consumidor final, promo-vidas pelo importador; ou adquirente, na importação por conta e ordem de terceiros.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 4%.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LXIX

Nas saídas interestaduais de café arábica cru, em coco ou em grão, produzido no Es-tado, exceto para os Estados das Regiões Sul e Sudeste, destinadas a contribuinte do imposto.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Observado o seguinte:a) o imposto destacado na respectiva nota fiscal deverá ser recolhido mediante DUA, antes de iniciada a remessa;b) o pagamento do imposto devido será efetuado a cada operação, não sendo considerados quaisquer créditos para a sua quitação; ec) será emitida NF-e, devendo o transporte ser acompa-nhado dos respectivos Danfe e DUA, sendo obrigatória a aposição do número da nota fiscal no campo “Infor-mações Complementares” do DUA.

RICMS--ES/2002,

art. 70, LXX

Nas operações a seguir indicadas, reali-zadas por estabelecimento signatário de termo de acordo vinculado ao Programa de Incentivo ao Investimento no Estado do Es-pírito Santo (Invest-ES), na modalidade In-vest-Importação, excluídas as mercadorias ou os bens importados que não possuírem similar nacional e não estiverem sujeitos aos efeitos da Resolução nº 13/2012, do Senado Federal:a) operações de importação de mercado-rias ou bens; oub) saídas de mercadorias ou bens impor-tados do exterior com destino a estabele-cimento central de distribuição relacionado no anexo do termo de acordo firmado pelo importador.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 4%.

Deverá ser feito o estorno de débito no percentual pre-visto em termo de acordo firmado com a Sefaz, para efeito de apuração do montante do imposto a recolher.

RICMS--ES/2002, art. 530-E

Page 16: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-14 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Hipótese Redução Condição Amparo legalÀ indústria metalmecânica:a) nas saídas internas de produtos não mencionados nos Anexos I e II do Convênio ICMS nº 52/1991;b) nas saídas de máquinas, aparelhos e equi-pamentos industriais, arrolados no Anexo I do Convênio ICMS nº 52/1991;c) nas saídas de máquinas e implementos agrícolas, arrolados no Anexo II do Convê-nio ICMS nº 52/1991;d) nas saídas internas realizadas por esta-belecimento industrial ou comercial ataca-dista, destinadas à indústria de transforma-ção metalmecânica signatária de termo de adesão a contrato de competitividade fir-mado pela entidade representativa do res-pectivo segmento de atividade produtiva.

Respectivamente, de forma que a carga tributária resulte no percentual de:a) 7%;b) 5,14%;c) 4,10%;d) 7%.

Quanto à letra “a”, os créditos relativos às aquisições desses produtos ou dos insumos utilizados para a sua fabricação devem ser limitados ao percentual de 7%, na proporção destas saídas em relação às saídas to-tais.Na letra “d”, o benefício não se aplica às operações com energia elétrica, lubrificantes, combustíveis líqui-dos e gasosos, derivados ou não de petróleo e mer-cadorias importadas ao abrigo da Lei nº 2.508/1970, e às prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.O crédito do imposto relativo às entradas das merca-dorias ou dos insumos utilizados para a sua fabricação fica limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-F

À indústria de rochas ornamentais, nas operações internas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de:a) 12% nas saídas de chapas polidas, es-covadas, jateadas, apicotadas e flameadas;b) 10% nas saídas de pisos e revestimentos; ec) 9% nas saídas de bancadas, pias, me-sas e demais produtos acabados.

A fruição do benefício fica condicionada a que o con-tribuinte:a) seja usuário do documento fiscal eletrônico; b) não possua débito inscrito em dívida ativa, salvo se a sua exigibilidade estiver suspensa ou em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a pe-nhora.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-G--A, I e § 3º

Nas operações interestaduais, com:a) café torrado e moído, promovidas por estabelecimentos industriais de torrefação e moagem, situados no Estado;b) açúcar, promovidas por estabelecimen-tos industriais produtores de açúcar, situa-dos no Estado.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Os créditos relativos à entrada de insumos utilizados na produção dos produtos deverão ser estornados na mesma proporção da redução da base de cálculo do imposto.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-J

Nas saídas de móveis produzidos sob en-comenda, destinados a consumidor final.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 5,61%.

Condicionada a fruição do benefício a que:a) a cada período de apuração seja demonstrado, no campo “Observações” do livro Registro de Apuração do ICMS, em relação ao valor total das operações tribu-tadas promovidas pelo estabelecimento, o percentual correspondente às operações beneficiadas com redu-ção da base de cálculo; b) o percentual obtido na forma da letra “a” seja apli-cado sobre o montante dos créditos apropriados pelo estabelecimento no respectivo período de apuração; e c) do montante dos créditos apropriados seja estornado, no campo “Estorno de Créditos” do livro de Registro de Apuração do ICMS, o valor calculado na forma da letra “b”.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-K

Nas saídas internas com água mineral gaseificada, aromatizada, gasosa ou não, potável e natural, desde que produzidas no Estado.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

A fruição do benefício por parte dos estabelecimentos industriais situados no Estado fica condicionada:a) ao aproveitamento dos créditos, limitado ao percentual de 7%, em relação ao valor das aquisições de insumo, matéria--prima ou produtos consumidos no processo de industriali-zação, devendo o valor excedente ser estornado; eb) à utilização do Preço ao Consumidor Final (PCF), para efeito do cálculo do ICMS-ST relativo às opera-ções subsequentes.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-M

Aos estabelecimentos industriais do seg-mento moveleiro:a) nas operações internas destinadas a varejis-tas que tenham aderido ao Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar federal nº 123/2006, a distribuidores atacadistas ou a ou-tros estabelecimentos da indústria moveleira;b) nas operações destinadas a estabeleci-mentos comerciais varejistas incluídos no regime ordinário de apuração e recolhimen-to do imposto.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de:a) 7%;b) 12%.

O crédito relativo às aquisições será limitado ao per-centual de 7%.A hipótese da letra “a” somente se aplica se os produ-tos forem utilizados como insumos.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-N

Aos estabelecimentos industriais dos seg-mentos das indústrias do vestuário, confec-ções ou calçados:a) nas operações internas destinadas a vare-jistas que tenham aderido ao Simples Nacio-nal, instituído pela Lei Complementar federal nº 123/2006, a distribuidores atacadistas ou a outros estabelecimentos das indústrias do vestuário, confecções ou calçados;b) nas operações destinadas a estabelecimen-tos comerciais varejistas incluídos no regime or-dinário de apuração e recolhimento do imposto.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de:a) 7%;b) 12%.

O crédito relativo às aquisições será limitado ao per-centual de 7%.A hipótese da letra “a” somente se aplica se os produ-tos forem utilizados como insumos.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-P

Aos estabelecimentos industriais dos seg-mentos da indústria de papelão e de reci-clagem plástica nas operações internas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

O crédito relativo às aquisições dos insumos utilizados para a fabricação dos produtos deverá ser limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-R

Page 17: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Hipótese Redução Condição Amparo legalNas saídas internas dos produtos aguardente de cana-de-açúcar, aguardente de melaço, vinhos de uvas frescas, incluídos os vinhos enriquecidos com álcool, outras bebidas fer-mentadas, misturas de bebidas fermentadas e misturas de bebidas fermentadas com bebi-das não alcoólicas, classificadas nos códigos NCM 2204 e 2206, promovidas por estabeleci-mento industrial localizado no Estado.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

O crédito relativo às aquisições dos insumos utilizados para a fabricação dos produtos deverá ser limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002, art. 530-L-

-R-A

Nas saídas internas de argamassas e con-creto, não refratários, classificados no código NCM 3214.90.00, promovidas por estabeleci-mento industrial localizado no Estado.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Devendo o crédito relativo às aquisições dos insumos utilizados para a fabricação desses produtos ser limita-do ao percentual 7%.

RICMS--ES/2002, art. 530-L-

-R-CNas operações internas de estabeleci-mentos industriais fabricantes de tintas e complementos classificados nos códigos 32089010 e 32091010 da NCM/SH.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

O crédito relativo às aquisições dos insumos utilizados para a fabricação dos produtos deverá ser limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002, art. 530-L-

-R-EOs estabelecimentos de bares, restauran-tes, empresas preparadoras de refeições coletivas e similares, em substituição ao re-gime ordinário de apuração e recolhimento do imposto.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 3,2%.

Vetado aos optantes pelo Simples Nacional o aproveita-mento de quaisquer créditos.Fica condicionado a que o contribuinte seja usuário de ECF, exceto os dispensados que atendam aos requisi-tos previstos no art. 67, VIII, do Anexo XXXI do RICMS--ES/2002.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-R--F, III e § 2º

A indústria de moagem de calcários e mármores, nas operações internas com carbonato de cálcio, classificado no códi-go 2836.50.00 da NCM/SH, destinadas à indústria de tintas e argamassas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

Os créditos relativos às aquisições desses produtos ou dos insumos utilizados para a sua fabricação deverão ser estornados na mesma proporção.

RICMS--ES/2002,

art. 530-L-R--G, II

A indústria de temperos e condimentos, nas operações internas, com os produtos relacio-nados no Anexo LXXXVIII do RICMS-ES/2002.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

O crédito relativo às aquisições dos insumos utilizados para a fabricação dos produtos deverá ser limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002, art. 530-L-R-H, II

Os estabelecimentos das indústrias de per-fumaria e cosméticos.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

O crédito relativo às aquisições dos insumos utilizados para a fabricação dos produtos deverá ser limitado ao percentual de 7%.

RICMS--ES/2002, art.

530 L-R-JNas saídas internas promovidas por esta-belecimentos de cooperativas ou indústrias de laticínios, estabelecidos no Estado, não optantes pelo Simples Nacional, com des-tino a indústrias, atacadistas ou varejistas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte nos seguintes percentuais:a) 3,5% nas saídas de leite pasteurizado ou ultrapasteurizado (UHT) produzidos no Estado; eb) 3% nas saídas de produtos derivados do leite, produzidos no Estado, inclusive soro em pó e leite em pó, mesmo que utilizados como matéria-prima ou insumo em proces-so de industrialização.

Deverá ser estornado o saldo credor resultante da apu-ração do imposto, considerando-se os produtos produ-zidos no Estado, se houver.

RICMS--ES/2002,

art. 530-Z-O, I e § 1º

Nas saídas internas promovidas por esta-belecimentos comerciais varejistas.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte nos seguintes percentuais:a) 0% nas saídas de leite pasteurizado ou UHT, produzidos no Estado; eb) 7% nas saídas de produtos derivados do leite, produzidos no Estado, inclusive soro em pó e leite em pó.

Deverá ser estornado o saldo credor resultante da apu-ração do imposto, considerando-se os produtos produ-zidos no Estado, se houver.

RICMS--ES/2002,

art. 530-Z-O, II e § 1º

Nas saídas promovidas por estabelecimen-tos comerciais atacadistas, nas saídas de leite pasteurizado ou UHT, produzido no Estado.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 0%.

Deverá ser estornado o saldo credor resultante da apu-ração do imposto, considerando-se os produtos produ-zidos no Estado, se houver.

RICMS--ES/2002,

art. 530-Z-O, III e § 1º

Nas saídas internas de gás natural com destino a estabelecimento de Usina Terme-létrica (UTE).

De forma que a carga tributária incidente sobre a operação resulte em percentual equivalente ao fixado em termo de Acordo Invest-ES, firmado com o destinatário.

RICMS--ES/2002,

art. 534-Z-S, caput

Nas operações internas promovidas por estabelecimento comercial atacadista esta-belecido no Estado.

De forma que a carga tributária efetiva re-sulte no percentual de 7%.

O crédito relativo às aquisições das mercadorias que tenham sido objeto das operações fica limitado ao per-centual de 7%.

RICMS--ES/2002, art.

534-Z-Z-A, caput e § 1º

Nas operações internas com peixes, crus-táceos, moluscos e rã, em estado natural, resfriados, congelados, salgados e secos, e com produtos oriundos do abate de peixes, crustáceos, moluscos e rã, em estado natural, resfriados, congelados, salgados, secos, evi-cerados, filetados, postejados ou defumados para conservação, desde que produzidos no Estado, promovidas por estabelecimentos de aquicultura e pesca situados no Estado.

Em 100%. Os créditos decorrentes da aquisição de mercadorias ou serviços utilizados na produção desses produtos deverão ser estornados integralmente.

RICMS--ES/2002, art. 534-Z-

-Z-B

Notas(1) Nas hipóteses em que o benefício for opcional, o contribuinte declarará a opção, no curso do ano-calendário, em termo lavrado no livro Registro de

Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências, devendo a sua renúncia, que somente vigorará a partir do início do ano-calendário subsequente, ser objeto de novo termo.

(2) Ressaltamos que, no quadro prático, procuramos destacar as principais hipóteses de redução da base de cálculo do imposto previstas na legislação estadual.

(3) É necessário consultar o fundamento legal de cada hipótese indicada no quadro para conhecimento de todos os requisitos que as condicionam.

(RICMS-ES/2002, arts. 70, 530-E, 530-L-F, 530-L-G-A, 530-L-J, 530-K, 530-M, 530-L-N, 530-L-P, 530-L-R, 530-L-R-A, 530-L-R-C, 530-L-R-E, 530-L-R-F, 530-L-R-G, 530-L-R-H, 530-L-J, 530-Z-O, 534-Z-S, 534-Z-Z-A e 534-Z-Z-B)

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07-16 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

6. PENALIDADES

No caso de infrações à legislação do imposto do Estado do Espírito Santo, as penas de multas a serem aplicadas estão previstas nos §§ 1º a 8º do art. 75 da Lei nº 7.000/2001. Entre outras penalidades previstas, podemos citar que, por destacar imposto

em documento referente à operação ou prestação não tributada ou não sujeita à tributação, a multa é de 100% do valor do imposto indevidamente destacado.

(Lei nº 7.000/2001, art. 75, § 3º, III)

N

a IOB SetorialFEDERAL

Bebidas - IPI - Bebidas quentes - Novas regras de tributação

As bebidas classificadas nas posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08, exceto o código 2208.90.00 Ex 01 (bebidas quentes) da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 7.660/2011, estão sujeitas a novo tratamento tributário, desde 1º.01.2016, nos termos da Lei nº 13.241/2015.

Essas bebidas foram excluídas do regime tributário previsto nos arts. 1º a 4º da Lei nº 7.798/1989 (tributação por classes de valores), que vigorou até 31.12.2015.

Em decorrência da mudança da forma de tribu-tação, são aplicáveis aos produtos em refe rência as regras comuns previstas na legislação do IPI, inclusive as relativas a fato gerador, contri buintes e responsáveis, base de cálculo e cálculo do imposto.

Quando a industrialização de bebidas quentes ocorrer por encomenda, o IPI será devido na saída do produto:

a) do estabelecimento que o industrializar; eb) do estabelecimento encomendante, que po-

derá apropriar o crédito do IPI cobrado confor-me o disposto na letra “a”.

Vale destacar que o encomendante e o industrial respondem solidariamente pelo IPI devido nas opera-ções citadas.

Fica equiparado a industrial, nas saídas de bebi-das quentes, o estabelecimento de pessoa jurídica:

a) caracterizada como controladora, controlada ou coligada de pessoa jurídica que industria-liza ou importa os produtos mencionados, na forma definida no art. 243 da Lei nº 6.404/1976;

b) caracterizada como filial de pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos;

c) que, juntamente com pessoa jurídica que indus-trializa ou importa os produtos, estiver sob con-trole societário ou administrativo comum;

d) que apresente sócio ou acionista controlador, em participação direta ou indireta, que seja côn-juge, companheiro ou parente consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 3º grau, de sócio ou acionista controlador de pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos;

e) que tenha participação no capital social de pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos, exceto nos casos de participação inferior a 1% em pessoa jurídica com registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);

f) que possuir, em comum com pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos, dire-tor ou sócio que exerçam funções de gerên-cia, ainda que essas funções sejam exercidas sob outra denominação; ou

g) que tiver adquirido ou recebido em consigna-ção, no ano anterior, mais de 20% do volume de saída da pessoa jurídica que industrializa ou importa os produtos.

Sujeita-se ao pagamento do IPI, na condição de responsável, o estabelecimento comercial atacadista que possuir ou mantiver produtos desacompanhados da documentação comprobatória de sua procedência ou que a eles der saída.

Sem prejuízo do disposto no art. 48 da Lei nº 4.502/1964, as notas fiscais de comercialização de bebi-das quentes emitidas pelo estabelecimento industrial ou equiparado deverão conter a descrição da marca comer-cial, o tipo de embalagem e o volume dos produtos, para perfeita identificação destes e cálculo do imposto devido.

A inobservância dessa regra implicará considerar as notas fiscais enquadradas no art. 53 da Lei nº 4.502/1964.

O Poder Executivo federal poderá estabelecer para bebidas quentes valores mínimos do IPI em fun-ção da classificação fiscal na TIPI, do tipo de produto e da capacidade do recipiente

(Lei nº 4.502/1964, arts. 48 e 53; Lei nº 6.404/1976, art. 243; Lei nº 7.798/1989, arts. 1º a 4º; Lei nº 13.241/2015)

N

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07-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a IOB ComentaESTADUAL

ICMS - Adequação da legislação estadual aos regimes da substituição tributária e da antecipação do recolhimento do imposto com encerramento da tributação

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), por meio do Convênio ICMS nº 92/2015, estabeleceu a sistemática de uniformização e identi-ficação de mercadorias e bens passíveis de sujeição aos regimes de substituição tributária e de antecipa-ção de recolhimento do ICMS com o encerramento da tributação, relativos às operações subsequentes.

Cumpre assinalar que o citado Convênio se aplica, indistintamente, a todos os contribuintes do ICMS, optantes ou não pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), inclusive nas operações de venda de mercadorias ou bens pelo sistema porta a porta.

Em razão da sistemática de tributação, em evidên-cia, foi instituído o Código Especificador da Substitui - ção Tributária (Cest), que deverá constar em todos os documentos fiscais, independentemente de a ope-ração estar sujeita ou não aos mencionados regimes.

Por outro lado, ao instituir os regimes de substi-tuição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes com as mercadorias e bens objeto desses regimes, a legislação interna da respectiva Unidade da Federação deverá reproduzir, para os itens que adotar, os Cest, a Nomenclatura Comum do Mercosul - Sistema Harmonizado (NCM/SH) e as respectivas descrições constantes nos Anexos II a XXIX do Convênio ICMS nº 92/2015.

Essa exigência não obsta, entretanto, o deta-lhamento do item adotado por marca comercial, na hipótese de a Unidade da Federação eleger como base de cálculo do imposto devido por substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação o preço usualmente praticado no mercado, nos termos do § 4º do art. 8º da Lei Complementar nº 87/1996.

A identificação e a especificação dos itens de mer-cadorias e bens em cada segmento, bem como suas descrições com as respectivas classificações na NCM/

SH, estão tratadas nos Anexos II a XXIX do Convênio ICMS nº 92/2015, observada a relação constante na alínea “a” do inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei Complementar nº 123/2006, o qual estabelece que o recolhimento na forma englobada pelo Simples Nacional não exclui a incidência do ICMS devido nas operações:

a) sujeitas ao regime de substituição tributária, tribu-tação concentrada em uma única etapa (monofá-sica), e sujeitas ao regime de antecipação do reco-lhimento do imposto com encerramento da tributa-ção, envolvendo os 58 itens que constam naquele dispositivo legal; b) sujeitas ao regime de substi- tuição tributária pelas operações anteriores; e

c) de prestações de serviços sujeitas aos regi-mes de substituição tributária e de antecipa-ção de recolhimento do imposto com encerra-mento de tributação.

O contribuinte, por sua vez, deverá observar a legislação interna de cada Unidade da Federação no tocante ao tratamento tributário do estoque de mer-cadorias ou bens incluídos ou excluídos dos regimes de substituição tributária ou de antecipação do reco-lhimento do ICMS com encerramento de tributação, relativos às operações subsequentes.

Cabe salientar, ainda, que na hipótese de a descrição do item não reproduzir a correspondente descrição do código ou posição utilizada na NCM/SH, os regimes de substituição tributária ou de antecipa-ção do recolhimento do ICMS com encerramento da tributação serão aplicáveis somente às mercadorias ou aos bens identificados nos termos da descrição contida no Convênio ICMS nº 92/2015.

Protocolos e convênios/ICMS

Os convênios e protocolos que versam sobre os regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do ICMS com o encerramento da tributação, relativos às operações subsequentes, con-tinuam a produzir efeitos naquilo que não for contrário às disposições do Convênio ICMS nº 92/2015.

Exigência do Cest

A indicação do Cest nos documentos fiscais será exigida a partir de 1º.04.2016, nos termos da cláusula sexta, I, do Convênio ICMS nº 92/2015.

(Lei Complementar nº 87/1996, art. 8º, § 4º; Lei Comple-mentar nº 123/2006, art. 13, § 1º, XIII, “a”; Convênio ICMS nº 92/2015; Convênio ICMS nº 155/2015)

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Page 20: IOB - ICMS/IPI - Espírito Santo - nº07/2016 - 3ª Sem Fevereiro

07-18 ES Manual de Procedimentos - Fev/2016 - Fascículo 07 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

DCTF - Retificação

1) Como alterar os dados informados na Declara-ção de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) já entregue?

Nesse caso, deverá ser apresentada DCTF retifi-cadora.

A DCTF retificadora terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada, substituindo-a integralmente, e servirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já informados ou efetivar qualquer alteração nos créditos vinculados.

Deverão ser observadas, para tal finalidade, as disposições contidas na Instrução Normativa RFB nº 1.599/2015, que disciplina a DCTF.

(Instrução Normativa RFB nº 1.599/2015, art. 9º)

ICMS

Substituição tributária - Cest - Vigência

2) Quando se inicia a exigência da utilização do Código Especificador da Substituição Tributária (Cest)?

Nas operações com mercadorias ou bens listados nos Anexos II a XXIX do Convênio ICMS nº 92/2015, o contribuinte deverá mencionar o respectivo Cest no documento fiscal que acobertar a operação, ainda que a operação, mercadoria ou bem não estejam sujeitos aos regimes de substituição tributária ou de antecipação do recolhimento do imposto.

Essa exigência está prevista para vigorar a partir de 1º.04.2016, nos termos da cláusula sexta, I, do referido Convênio.

(Convênio ICMS nº 92/2015, cláusula terceira, § 1º, e cláu-sula sexta, I, Anexos II a XXIX)

ICMS/ES

Importação - Preço expresso em moeda estrangeira

3) Como deverá ser feita a conversão do preço de importação expresso em moeda estrangeira?

O preço de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior, se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço.

O valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos ter-mos da lei aplicável, substituirá o preço declarado.

(RICMS-ES/2002, art. 64)

Crédito fiscal - Imposto destacado a menor

4) Como deve ser aproveitado o crédito relativo aos documentos fiscais com destaque do imposto me-nor que o devido?

Se o imposto destacado no documento fiscal for inferior ao devido, o valor a ser abatido corresponderá ao do destaque, ficando assegurado o abatimento da diferença, desde que feito com base em documento fiscal complementar emitido pelo alienante ou reme-tente da mercadoria ou pelo prestador do serviço.

(RICMS-ES/2002, art. 87)

Substituição tributária - Credenciamento como substituto

5) O contribuinte localizado no Estado do Espírito Santo pode ser credenciado como substituto tributá-rio?

Sim. O secretário de Estado da Fazenda, tendo em vista o interesse e a conveniência da administração tributária, poderá conferir a contribuinte localizado no Espírito Santo a condição de substituto tributário mediante credenciamento, atribuindo-lhe o encargo da retenção e do recolhimento do imposto relativo às operações internas realizadas por distribuidor, ataca-dista ou varejista.

(RICMS-ES/2002, art. 185, § 7º)

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