banco de questÕes - portuguÊs - 9º ano - ensino fundamental resenha sobre o...

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Página 1 de 15 - 20/04/2017 - 11:49 PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== Texto 1 RESENHA SOBRE O LIVRO A MÁQUINA DO TEMPO, DE H. G. WELLS O ano é 802.701. A humanidade dividiu-se em duas linhagens: os Elóis, habitantes da superfície, e os Morlocks, que vivem nos subterrâneos. Tentando retornar ao seu mundo, o Viajante do Tempo descobre a terrível verdade: os Morlocks alimentam-se dos Elóis, e estes não passam de gado nas mãos dos primeiros. "Eu compreendia agora o que estava escondido por baixo de toda essa beleza do mundo exterior. Muito agradável era o dia dos Elóis, tão agradável como o dia do gado na pastagem. Como o gado, não conheciam inimigos e tinham quem lhes provesse a todas as necessidades. E o fim deles era o mesmo". A metáfora é explícita e faz parte das próprias conjecturas do Viajante do Tempo. Os Elóis seriam os descendentes da classe burguesa (e a descrição de sua vida no início do livro em tudo a ela se assemelha, desde a despreocupação com a vida material – pois apenas colhiam os frutos abundantes da terra, produzidos pela classe operária – até a atitude blasé característica desse tipo de vida), e os Morlocks, os descendentes da classe operária. Em algum momento no tempo, o jogo se inverteu, apesar das aparências ainda contrárias, e a verdade subterrânea revelou-se definitiva: são os Elóis-burgueses os verdadeiros escravos dos Morlocks-proletários, pois deles dependem para a própria sobrevivência, ao utilizarem a sua força produtiva. Nesse sentido, os Elóis e os Morlocks são o espelho mesmo das classes tal como as descreve o materialismo dialético: opostas, mas complementares e interdependentes. Não haveria burguesia sem proletariado, nem proletariado sem burguesia. Só que o horizonte da história marxista mostra-se impossível nesse livro sombrio: o choque dialético não daria lugar a uma sociedade sem classes, mas, ao contrário, sua contínua evolução dialética radicalizaria a sua dependência mútua. Dessa forma, A Máquina do Tempo mostra-se um livro em tudo tributário do gênero que se convencionou chamar ficção científica, tão caro ao século XIX do qual faz parte (foi escrito em 1895). Pode-se dizer que o gênero foi inaugurado com o clássico de Mary Shelley, Frankenstein, que já trazia todas as preocupações que lhe seriam definidoras: a crença no progresso científico da humanidade aliada a uma certa descrença com relação à sua evolução moral. Não havia dúvidas quanto às infinitas possibilidades no campo do saber científico: muito pouco faltava para o homem vencer todas as barreiras que a natureza lhe impunha, como a morte, a criação ou a continuidade temporal. Nesse último caso, talvez o livro seja fantasista ao extremo, o que não importa tanto se se levar em conta suas preocupações metafóricas. Pode-se dizer também que a literatura sociológica possui essa mesma origem, e as mesmas preocupações. Pois a sociologia de Durkheim, se não duvidava do progresso material que tendia a aumentar cada vez mais, já se revelava cética quanto à evolução moral das sociedades: a anomia era o preço a pagar pelo progresso, ainda que Durkheim acreditasse num retorno à estabilidade social. Assim, A Máquina do Tempo é um romance que pertence ao XIX, e é herdeiro de suas principais correntes de pensamento: o positivismo e o marxismo. Do positivismo, guardou a crença no progresso científico, e do marxismo o conflito social. Mas ainda é possível lê-lo com interesse. Porque, sendo literatura, não era apenas transformação em romance dessas correntes de pensamento, mas as ultrapassava. Não é do futuro que ele fala, mas do presente. Metaforiza a divisão entre classes, mas principalmente mostra-se cético quanto ao progresso da humanidade. Assim é que pode ultrapassar o positivismo e, principalmente, o marxismo positivista, que via na história um continuum sempre em direção a um progresso, cujo destino histórico final necessário era a sociedade sem classes. Tudo isso foi perdido na realização do filme pelo bisneto de H.G. Wells, em 2002. Onde não havia razão outra que a curiosidade científica típica de uma personagem do XIX, colocaram razões emocionais (o Viajante do Tempo, que também ganhou um nome, estaria tentando recuperar a vida

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PROFESSOR: EQUIPE DE PORTUGUÊS

BANCO DE QUESTÕES - PORTUGUÊS - 9º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================== Texto 1

RESENHA SOBRE O LIVRO A MÁQUINA DO TEMPO, DE H. G. WELLS O ano é 802.701. A humanidade dividiu-se em duas linhagens: os Elóis, habitantes da

superfície, e os Morlocks, que vivem nos subterrâneos. Tentando retornar ao seu mundo, o Viajante do Tempo descobre a terrível verdade: os Morlocks alimentam-se dos Elóis, e estes não passam de gado nas mãos dos primeiros. "Eu compreendia agora o que estava escondido por baixo de toda essa beleza do mundo exterior. Muito agradável era o dia dos Elóis, tão agradável como o dia do gado na pastagem. Como o gado, não conheciam inimigos e tinham quem lhes provesse a todas as necessidades. E o fim deles era o mesmo".

A metáfora é explícita e faz parte das próprias conjecturas do Viajante do Tempo. Os Elóis seriam os descendentes da classe burguesa (e a descrição de sua vida no início do livro em tudo a ela se assemelha, desde a despreocupação com a vida material – pois apenas colhiam os frutos abundantes da terra, produzidos pela classe operária – até a atitude blasé característica desse tipo de vida), e os Morlocks, os descendentes da classe operária. Em algum momento no tempo, o jogo se inverteu, apesar das aparências ainda contrárias, e a verdade subterrânea revelou-se definitiva: são os Elóis-burgueses os verdadeiros escravos dos Morlocks-proletários, pois deles dependem para a própria sobrevivência, ao utilizarem a sua força produtiva. Nesse sentido, os Elóis e os Morlocks são o espelho mesmo das classes tal como as descreve o materialismo dialético: opostas, mas complementares e interdependentes. Não haveria burguesia sem proletariado, nem proletariado sem burguesia. Só que o horizonte da história marxista mostra-se impossível nesse livro sombrio: o choque dialético não daria lugar a uma sociedade sem classes, mas, ao contrário, sua contínua evolução dialética radicalizaria a sua dependência mútua.

Dessa forma, A Máquina do Tempo mostra-se um livro em tudo tributário do gênero que se convencionou chamar ficção científica, tão caro ao século XIX do qual faz parte (foi escrito em 1895). Pode-se dizer que o gênero foi inaugurado com o clássico de Mary Shelley, Frankenstein, que já trazia todas as preocupações que lhe seriam definidoras: a crença no progresso científico da humanidade aliada a uma certa descrença com relação à sua evolução moral. Não havia dúvidas quanto às infinitas possibilidades no campo do saber científico: muito pouco faltava para o homem vencer todas as barreiras que a natureza lhe impunha, como a morte, a criação ou a continuidade temporal. Nesse último caso, talvez o livro seja fantasista ao extremo, o que não importa tanto se se levar em conta suas preocupações metafóricas.

Pode-se dizer também que a literatura sociológica possui essa mesma origem, e as mesmas preocupações. Pois a sociologia de Durkheim, se não duvidava do progresso material que tendia a aumentar cada vez mais, já se revelava cética quanto à evolução moral das sociedades: a anomia era o preço a pagar pelo progresso, ainda que Durkheim acreditasse num retorno à estabilidade social.

Assim, A Máquina do Tempo é um romance que pertence ao XIX, e é herdeiro de suas principais correntes de pensamento: o positivismo e o marxismo. Do positivismo, guardou a crença no progresso científico, e do marxismo o conflito social. Mas ainda é possível lê-lo com interesse. Porque, sendo literatura, não era apenas transformação em romance dessas correntes de pensamento, mas as ultrapassava. Não é do futuro que ele fala, mas do presente. Metaforiza a divisão entre classes, mas principalmente mostra-se cético quanto ao progresso da humanidade. Assim é que pode ultrapassar o positivismo e, principalmente, o marxismo positivista, que via na história um continuum sempre em direção a um progresso, cujo destino histórico final necessário era a sociedade sem classes.

Tudo isso foi perdido na realização do filme pelo bisneto de H.G. Wells, em 2002. Onde não havia razão outra que a curiosidade científica típica de uma personagem do XIX, colocaram razões emocionais (o Viajante do Tempo, que também ganhou um nome, estaria tentando recuperar a vida

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da namorada). Acrescentaram viagens intermediárias no tempo, dando um motivo cataclísmico para a divisão humana em duas raças. Pior, destruíram toda e qualquer possibilidade metafórica, fazendo dos Elóis uma tribo indígena que ainda sabia falar inglês (!), e dos Morlocks uma raça subdividida em diversas espécies. Pior ainda, modificaram completamente o final da história, forjando um final feliz em nada condizente com o espírito do livro.

(http://margensociologicas.blogspot.com.br/2008/11/mquina-do-tempo-h-g-wells.html)

���� As questões de 1 a 4 se referem ao 1o parágrafo.

���� As questões de 5 a 8 se referem ao 2o parágrafo.

���� As questões de 9 a 12 se referem ao 3o parágrafo.

���� As questões de 13 a 16 se referem ao 4o parágrafo.

���� As questões de 17 a 20 se referem ao 5o parágrafo.

���� As questões de 21 a 24 se referem ao 6o parágrafo. 01- Uma questão filosófica subliminar remete à oposição entre:

(A) essência e aparência. (B) beleza e feiura. (C) pobreza e riqueza. (C) outono e inverno.

02- A analogia dos Elóis com gado marca uma figuração de caráter:

(A) eufêmico, já que é uma forma amena de dizer que eles são parados. (B) metafórico, pois se trata de uma equivalência que ultrapassa a diferença entre humano e

animal. (C) Hiperbólica, uma vez que exagera a gostosura palatável dos seres. (D) Irônica, porque gado não serve de alimento.

03- Com a palavra "agradável", o narrador assume o discurso:

(A) dos convivas na sala de jantar, que naquele dia comiam gado. (B) da Sra. Watchett, que havia dito isso na cozinha. (C) dos Morlocks, que, apesar de não falarem, provavelmente pensavam assim. (D) dos Elóis, que haviam falado isso para o Viajante.

04- Assinale a opção em que a reescritura do trecho:

"(...) os Elóis, habitantes da superfície, e os Morlocks, que vivem nos subterrâneos"

• Explicitaria um paralelismo entre os seres.

(A) os Elóis, habitantes da superfície, e os Morlocks, seres que viviam nos subterrâneos (B) os Elóis, que habitam a superfície, e os Morlocks, que vivem nos subterrâneos (C) os Elóis, habitantes da superfície, e os Morlocks, que habitam os subterrâneos (D) os Elóis, que habitavam a superfície, e os Morlocks, que vivem nos subterrâneos

05- Ao usar a palavra "jogo", o autor:

(A) marca o humor da narrativa de H. G. Wells. (B) assinala o lado crítico realizado pelo escritor. (C) destaca a importância da infância com relação à leitura de livros. (D) ironiza a sabedoria do escritor, que pouco sabia sobre o tema.

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06- O uso dos parênteses tem a função de:

(A) marcar a importância dos Elóis diante dos Morlocks. (B) assinalar uma característica dos Elóis, supostamente o inverso dos Morlocks. (C) destacar que o burguês é mais importante que o proletário. (D) confundir o leitor do texto.

07- Com o uso da expressão "verdade subterrânea", o autor do texto faz um jogo de linguagem com

relação:

(A) ao fato de os Elóis não terem percebido que o poço era habitado pelos Morlocks. (B) à ideia de que foi somente com os Morlocks que o narrador percebeu a verdade da situação. (C) à verdade agrária de que tudo brota do chão. (D) ao sonho e ao inconsciente típico do ano de 802.701, pois os Elóis só faziam dormir.

08- A expressão "complementares e interdependentes" adianta a conclusão:

(A) "dependência mútua". (B) "verdade subterrânea". (C) "revelou-se definitiva". (D) "materialismo dialético".

09- A ligação do livro com Frankenstein é relativo:

(A) ao fato da morte. (B) Ao fato da ciência. (C) Ao fato da oposição entre ciência e moral. (D) Ao de ser escrito por Mary Shelley.

10- Ser "tributário" do gênero significa:

(A) ter que pagar imposto à 1a obra escrita neste gênero. (B) Ser caro para o século XIX. (C) Ser convencional. (D) Ser influenciado por outras obras do gênero.

11- A sequência paralela "morte, criação ou a continuidade temporal" tem sua quebra linguística

entre as obras:

(A) no uso de substantivos abstratos. (B) no uso do "ou". (C) no uso do ADN para continuidade. (D) no uso da vírgula.

12- Os títulos das obras revelam certa importância no discurso.

• Isso se deve ao fato de terem sido usadas respectivamente como:

(A) sujeito e objeto. (B) predicativo e sujeito. (C) sujeito e aposto. (D) aposto e sujeito.

13- O uso do "também" marca:

(A) a identidade desse parágrafo com o próximo. (B) a continuidade desse parágrafo com o anterior. (C) a oposição entre esse parágrafo e o anterior. (D) a adição de ideias que não têm relação com o parágrafo anterior.

14- A palavra "preço" foi destacada como:

(A) núcleo do predicativo, num uso literal. (B) núcleo do sujeito, num uso figurativo. (C) núcleo do aposto, num uso subjetivo. (D) núcleo do predicativo, de forma figurada.

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15- O "ainda que" marca no discurso que:

(A) a crença de Durkheim se opunha à forma como a evolução moral vinha progredindo. (B) Durkheim não tinha motivos para acreditar na evolução. (C) Existe uma causa para a crença do sociólogo. (D) Durkheim era cético.

16- A 2a frase tem paralelismo no:

(A) no uso do mesmo sujeito. (B) no uso do "se". (C) no uso dos verbos no pretérito perfeito. (D) no uso dos verbos transitivos indiretos.

17- Assinale a opção que marca a função discursiva do "ainda":

(A) O livro ultrapassa a mera questão sociopolítica do século XIX. (B) Positivismo e Marxismo são sem sombra de dúvida interessantes. (C) A obra referida não serve para os dias atuais. (D) Crença e conflitos são opostos.

18- Ter sido herdeiro das correntes de pensamento indicadas significa:

(A) Que uma anula a outra. (B) Que elas se complementam. (C) Que o paralelismo é de oposição. (D) Que não existe paralelismo.

19- O fato de obra mostrar um ceticismo significa:

(A) que ela sofre do reducionismo da época. (B) que ela ultrapassa o reducionismo da época. (C) que ela é marxista. (D) que ela é positivista.

20- Em termos sintáticos, a opção CORRETA é:

(A) A título da obra marca sua importância pela função predicativo. (B) As correntes de pensamento foram deixadas na função de predicativo, sem marcação de

pontuação. (C) Na 2a frase existe um paralelismo marcado pelo verbo transitivo direto, que fica subentendido

na 2a oração. (D) O objeto direto de "ler" em "lê-lo" se refere ao sujeito "A Máquina do Tempo".

21- O último parágrafo é:

(A) um alerta explícita para não ler o livro. (B) uma propaganda implícita em defesa do filme. (C) uma crítica objetiva à narrativa de H. G. Wells. (D) uma defesa implícita da narrativa do livro.

22- As críticas foram destacadas, sobretudo:

(A) pelos sujeitos indeterminados. (B) pelos ADNs na forma de adjetivos. (C) pelos apostos sem pontuação. (D) pelo uso de pontuação inadequada, como a exclamação.

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23-

"forjando um final feliz em nada condizente com o espírito do livro"

• Significa:

(A) que o livro tem um final feliz. (B) que o livro não tem um final feliz. (C) que o livro tem um final feliz diferente. (D) que o filme não tem espírito.

24- Os sujeitos indeterminados do último parágrafo destacam:

(A) que o autor do texto não sabe quem foi responsável pelo filme. (B) que o blogueiro generaliza o discurso para criar oposição com os sujeitos utilizados nos

trechos anteriores. (C) que o emissor não pretende mencionar nomes guardando a integridade daqueles que

destruíram a narrativa do livro em prol do lucro gerado pelo filme. (D) que o redator não sabe quem são os Elóis ou os Morlocks.

25- As orações adjetivas podem servir de ADN (chamada restritiva) ou Aposto (chamada explicativa).

• Classifique as orações adjetivas destacadas abaixo com uma dessas funções.

a) Não entendi a matéria que você deu.

R.: __________________________________________________________________________ b) Ainda não li Dom Casmurro, que foi escrito por Machado de Assis.

R.: __________________________________________________________________________ c) Não confiei no cara que nos recebeu tão mal.

R.: __________________________________________________________________________ d) Não gostei da peça cujos autores foram premiados pela crítica.

R.: __________________________________________________________________________ e) Zico, que é um antigo jogador brasileiro, completou neste mês 60 anos.

R.: __________________________________________________________________________ f) O time rubro-negro carioca venceu o América, que é um time mineiro.

R.: __________________________________________________________________________ g) Os alunos que faltarem serão acompanhados por tutoria.

R.: __________________________________________________________________________ h) Os alunos, que faltaram, serão acompanhados por tutoria.

R.: __________________________________________________________________________

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i) Sonhei com um pedaço de pão que me furava a traqueia.

R.: __________________________________________________________________________ j) A garota, que me xingou, não me conhecia.

R.: __________________________________________________________________________ k) Este é o livro de que eu preciso para a prova.

R.: __________________________________________________________________________ l) Não vieram as pessoas com as quais eu me dava bem.

R.: __________________________________________________________________________ m) Este é o rio cujos trechos são perigosos.

R.: __________________________________________________________________________ n) A vida que nos dá prazer nem sempre é a melhor.

R.: __________________________________________________________________________ o) A vida, que é breve, deve ser bem aproveitada.

R.: __________________________________________________________________________ p) O mar, que foi chamado de Lávia, possui uma profundidade abissal.

R.: __________________________________________________________________________ q) O mar que eu conheci não é o mar que eu conheço.

R.: __________________________________________________________________________ r) Os garotos, que caçoaram de mim, nada sabiam sobre mim.

R.: __________________________________________________________________________ s) Gosto muito do lugar onde eu morava quando era pequeno.

R.: __________________________________________________________________________ t) Não consigo entender o jeito como as coisas têm ocorrido por aqui.

R.: __________________________________________________________________________ u) Vocês fizeram um acordo com o qual não posso concordar.

R.: __________________________________________________________________________

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v) Perde-se tudo quanto se põe num prato furado.

R.: __________________________________________________________________________ w) Ninguém dá aquilo que não tem.

R.: __________________________________________________________________________ x) Tudo o que cai na rede é peixe.

R.: __________________________________________________________________________ y) O tempo, que fortifica a amizade, enfraquece o amor.

R.: __________________________________________________________________________ z) Eu não posso me esconder de um homem que não conheço.

R.: __________________________________________________________________________

26- De todas as orações do exercício 25, troque as orações por palavras de característica adjetiva.

a) Não entendi a matéria que você deu.

R.: __________________________________________________________________________ b) Ainda não li Dom Casmurro, que foi escrito por Machado de Assis.

R.: __________________________________________________________________________ c) Não confiei no cara que nos recebeu tão mal.

R.: __________________________________________________________________________ d) Não gostei da peça cujos autores foram premiados pela crítica.

R.: __________________________________________________________________________ e) Zico, que é um antigo jogador brasileiro, completou neste mês 60 anos.

R.: __________________________________________________________________________ f) O time rubro-negro carioca venceu o América, que é um time mineiro.

R.: __________________________________________________________________________ g) Os alunos que faltarem serão acompanhados por tutoria.

R.: __________________________________________________________________________ h) Os alunos, que faltaram, serão acompanhados por tutoria.

R.: __________________________________________________________________________

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i) Sonhei com um pedaço de pão que me furava a traqueia.

R.: __________________________________________________________________________ j) A garota, que me xingou, não me conhecia.

R.: __________________________________________________________________________ k) Este é o livro de que eu preciso para a prova.

R.: __________________________________________________________________________ l) Não vieram as pessoas com as quais eu me dava bem.

R.: __________________________________________________________________________ m) Este é o rio cujos trechos são perigosos.

R.: __________________________________________________________________________ n) A vida que nos dá prazer nem sempre é a melhor.

R.: __________________________________________________________________________ o) A vida, que é breve, deve ser bem aproveitada.

R.: __________________________________________________________________________ p) O mar, que foi chamado de Lávia, possui uma profundidade abissal.

R.: __________________________________________________________________________ q) O mar que eu conheci não é o mar que eu conheço.

R.: __________________________________________________________________________ r) Os garotos, que caçoaram de mim, nada sabiam sobre mim.

R.: __________________________________________________________________________ s) Gosto muito do lugar onde eu morava quando era pequeno.

R.: __________________________________________________________________________ t) Não consigo entender o jeito como as coisas têm ocorrido por aqui.

R.: __________________________________________________________________________ u) Vocês fizeram um acordo com o qual não posso concordar.

R.: __________________________________________________________________________

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v) Perde-se tudo quanto se põe num prato furado.

R.: __________________________________________________________________________ w) Ninguém dá aquilo que não tem.

R.: __________________________________________________________________________ x) Tudo o que cai na rede é peixe.

R.: __________________________________________________________________________ y) O tempo, que fortifica a amizade, enfraquece o amor.

R.: __________________________________________________________________________ z) Eu não posso me esconder de um homem que não conheço.

R.: __________________________________________________________________________

27- Una as orações com o pronome relativo adequado.

a) Esta é música. Eu gosto desta música.

R.: __________________________________________________________________________ b) Este é o livro. Ele se referiu a este livro.

R.: __________________________________________________________________________ c) Esta é a cidade. Nós vivemos nesta cidade.

R.: __________________________________________________________________________ d) Este é o livro. Nós necessitamos deste livro.

R.: __________________________________________________________________________ e) Este é o gerente. Entreguei o projeto ao gerente.

R.: __________________________________________________________________________ f) Este é o gerente. Encontrei o gerente no Congresso.

R.: __________________________________________________________________________ g) Este é o gerente. Ele fez referência ao gerente.

R.: __________________________________________________________________________ h) São recursos. As empresas costumam dispor desses recursos.

R.: __________________________________________________________________________

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i) São os analistas. Conversamos ontem com os analistas.

R.: __________________________________________________________________________ j) São os analistas. Conversamos ontem sobre os analistas.

R.: __________________________________________________________________________ k) Esta é a secretária do diretor. Ele gosta muito de sua secretária.

R.: __________________________________________________________________________ l) Este é o engenheiro. Não gostei muito do relatório deste engenheiro.

R.: __________________________________________________________________________ m) Este é o engenheiro. Eu me referi não muito bem ao relatório deste engenheiro.

R.: __________________________________________________________________________ n) Aqui está o livro. Li aquelas palavras nas páginas deste livro.

R.: __________________________________________________________________________ o) Esta é a rua. Nosso depósito fica nesta rua.

R.: __________________________________________________________________________ p) "A obra de Huxley, __________ se faz alusão no texto, descreve uma sociedade __________

os atos dos indivíduos são controlados por um sistema de televisão e microfones." q) Ele não entende as pessoas ________ me desinteressei há muito tempo. r) Estas são as normas ________ você terá de obedecer. s) Ela apontou os argumentos ________ eu me esqueci. t) Li muitos livros, mas este é o ________ mais gostei. u) Papai conseguiu comprar a chácara _______ sempre namorou.

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Texto 2 CHARGES 1, 2, 3 (RESPECTIVAMENTE)

• As questões abaixo são de interpretação das charges 1, 2, 3 (da esquerda para direita).

28- Por que a escolha de ratos para os políticos?

(A) São seres importantes numa área urbana. (B) São roedores positivos para a cadeia alimentar. (C) São seres imundos, nocivos para a humanidade. (D) Trata-se de um erro de proposta das charges. (E) São roedores que destroem as relações amorosas humanas.

29- Os ratos se apresentam organizadamente nas 3 charges.

• A opção que contraria essa afirmação é:

(A) A charge 1 apresenta os ratos com charutos. (B) Na charge 2, os ratos fazem fila. (C) O queijo é circundado por ratos na charge 3. (D) Os ratos estão com rosto mau nas 3 charges. (E) As 3 charges envolvem questões políticas.

• As questões abaixo são de compreensão/interpretação textual sobre as 3 charges: 30- É muito comum que os ratos participem de um imaginário coletivo negativo. Em termos de

discurso, apenas os ratos da charge 1 falam e sua fala, em termos sintáticos, é rústica, bem simplória.

• O que demonstra isso é:

(A) a opção pela ordem direta dos termos (sujeito, verbo e complementos). (B) a opção pelo ocultamentos dos sujeitos. (C) a opção pelos verbos de ligação. (D) a opção pela ausência de preposições.

31- As outras duas charges se ocupam de mensagens nominais (sem verbos), consideradas

gramaticalmente ainda mais simplórias e da rápida compreensão.

• Isso está de acordo com:

(A) a felicidade dos ratos. (B) a necessidade dos ratos (dinheiro e queijo). (C) a formação em fila. (D) o tamanho do cofre e do queijo.

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Texto 3 PROVÉRBIOS

� Provérbio 1: Cavalo dado não se olha os dentes.

� Provérbio 2: Casa de ferreiro, espeto de pau. 32- Faça mudanças sintáticas na construção dos provérbios:

a) Concorde, no provérbio 1, sujeito com o verbo.

R.: __________________________________________________________________________ b) Acrescente um verbo no provérbio 2 e informe sua transitividade.

R.: __________________________________________________________________________ c) Coloque o primeiro provérbio na ordem direta.

R.: __________________________________________________________________________

Gabarito 01- (A) 02- (B) 03- (C) 04- (B) 05- (B) 06- (B) 07- (B) 08- (A) 09- (C) 10- (D) 11- (B) 12- (A) 13- (B) 14- (D) 15- (A) 16- (A) 17- (A) 18- (B)

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19- (B) 20- (C) 21- (D) 22- (B) 23- (B) 24- (B) 25- a) ADN

b) Aposto

c) ADN

d) ADN

e) Aposto

f) Aposto

g) ADN

h) Aposto

i) ADN

j) Aposto

k) ADN

l) ADN

m) ADN

n) ADN

o) ADN

p) Aposto

q) ADN

r) Aposto

s) ADN

t) ADN

u) ADN

v) ADN

w) ADN

x) ADN

y) Aposto

z) ADN 26- a) dada

b) escrita por Machado de Assis

c) mal recebedor de pessoas

d) de autores premiados

e) antigo jogador

f) time mineiro

g) ausentes

h) faltosos

i) furador de traqueia

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j) xingadora

k) necessário para a prova

l) agradáveis

m) de trechos perigosos

n) prazerosa

o) breve

p) chamado de Lávia

q) conhecido --- sem resposta

r) caçoadores

s) habitador por mim

t) de ocorrência das coisas

u) discordável

v) posto num prato furado

w) sem resposta

x) caído na rede

y) fortificador da amizade

z) desconhecido 27- a) de que / da qual

b) a que / ao qual

c) em que / na qual / onde

d) de que / do qual

e) a quem

f) que

g) a quem

h) de que / dos quais

i) com quem

j) sobre quem

k) de quem

l) de cujo relatório não gostei muito.

m) a cujo relatório eu me referi...

n) em cujas páginas li aquelas palavras.

o) em que / na qual / onde

p) a que — em que / onde

q) por quem / pelas quais

r) às quais / a que

s) de que / dos quais

t) o de que

u) onde / em que 28- (C) 29- (D) 30- (A)

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31- (B) 32- a) Cavalo dado não se olham os dentes.

b) A reescritura pode ficar da seguinte forma: (Quando ) (a) casa (é) de ferreiro, o espeto é de pau. Trata-se de um verbo de ligação.

c) Os dentes de cavalo dado não se olham. Não se olham os dentes de cavalo dado.

FM/1703/BANCO DE QUESTOES/PORTUGUES/2017/PORTUGUES - 9o ANO - 1a ETAPA - 2017.doc