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AUTOMÓVEIS www.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015, Ano XXXIX, Nº 8645 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ De olho na demanda Apesar de já produzir o modelo no Brasil, VW passa a vender o sedã médio Jetta reestilizado vindo do México PÁG. 3 Truques modernos TRANSMUNDO MOTOMUNDO Pronta para a briga Nissan estreia no México a terceira geração da picape Frontier, mas não confirma lançamento no Brasil PÁG. 6 Aprilia Caponord 1200 Rally ganha mais recursos para enfrentar o off-road PÁG. 4 FOTOS DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO O novo desenho foi projetado para otimizar o aproveitamento do espaço interno e, ao mesmo tempo, da capacidade de carga

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Page 1: Automóveis 04 03 15

automóveiswww.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015, Ano XXXIX, Nº 8645 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

De olho na demandaApesar de já produzir o modelo no Brasil, VW passa a vender o sedã médio Jetta reestilizado vindo do México pág. 3

Truques modernos

transmundo motomundo

Pronta para a brigaNissan estreia no México a terceira geração da picape Frontier, mas não confirma lançamento no Brasil pág. 6

Aprilia Caponord 1200 Rally ganha mais recursos para enfrentar o off-road pág. 4

fotos dIvulgAção

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O novo desenho foi projetado para otimizar o aproveitamento do espaço interno e, ao mesmo tempo, da capacidade de carga

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 automóveis Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015

AUTOTAL por Luiz Fernando Lovik

No fornoA aposta da Jeep para o merca-

do de SUVs compactos, o Rene-gade, já teve sua primeira unida-de produzida na fábrica da Fiat em Goiana, Pernambuco. O uti-litário tem a previsão para che-gar às concessionárias no início de abril. Desde outubro do ano passado, haviam sido produzidas cerca de 250 unidades pré-série para uma bateria de testes dos componentes do veículo.

O Renegade terá três confi-gurações – Sport, Longitude e Trailhawk – com dois motores: 1.8 litro de 132 cv de potência ou 2.0 turbodiesel de 170 cv. Haverá também três tipos de transmis-são: manual de cinco marchas e automática de seis ou de nove velocidades. O modelo promete

vir desde sua versão de entrada com bom equipamentos, entre eles som com Bluetooth, USB e MP3, vidros, travas, direção e retrovisores elétricos e ar-condi-cionado. Nas configurações mais caras, terá à disposição freio de estacionamento elétrico, moni-tores de ponto-cego nos retrovi-sores laterais, sete airbags, park assist e o sistema multimídia U-Connect – com tela sensível ao toque de 6,5 polegadas.

Quase no milhão

A vesão Turbo S do reestili-zado Porsche Cayenne está à venda no Brasil. Por enquanto, a marca alemã aceita apenas en-comendas do utilitário esporti-vo, pois as entregas só começam em abril. Mas é improvável que se forme uma fila muito grande. Afinal, o modelo custa R$ 969 mil. O Cayenne ganhou um pe-queno face-lift recentemente na Europa, onde as principais alterações foram nos desenho dos faróis.

O Cayenne Turbo S tem sob o

capô um poderoso V8 biturbi-nado que “expele” 570 cv – 20 cv a mais que a antiga versão – e ainda 81,5 kgfm de torque. São apenas 4,1 segundos para atingir os 100 km/h partindo da imobi-lidade. O SUV ainda alcança 284 km/h de velocidade máxima. Entre os equipamentos de série, o Cayenne Turbo S possui rodas de 21 polegadas com bordas em preto, faróis de led com sistema de iluminação dinâmica e inte-rior com acabamento em couro, além de escape esportivo.

nÚmEro

2.0 turboMotor 2.0 turbodiesel de 170 cv de potência

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015 automóveis 3

por Márcio MaioAuto Press

Há anos, a briga entre os sedãs médios no Brasil é acirrada. Mesmo diante

da queda no mercado automo-tivo nacional, que chegou a 7,1 % no ano passado, a categoria se manteve praticamente in-tacta em 2014. Aliás, chegou a aumentar seus emplacamentos em 1.041 unidades, de acordo com a Fenabrave. Não à toa, as marcas cada vez mais se empe-nham em valorizar seus repre-sentantes entre os três volumes intermediários. A Volkswagen, por exemplo, já começa a ven-der no Brasil a partir do final de março o Jetta reestilizado, im-portado do México. O automó-vel já está sendo fabricado no Brasil, mas esta versão nacional só deve chegar ao mercado em meados desse ano. Ou seja: o modelo mexicano vai tapar um buraco de aproximadamente três meses. A partir daí, a mar-ca pretende aumentar as vendas do modelo – que compartilha a plataforma modular MQB com o hatch Golf. Em 2014, o Jetta vendeu 10.595 exemplares no Brasil e amargou um sexto lugar entre os sedãs médios.

As mudanças visuais ficam marcadas, principalmente, pe-la nova dianteira, com a grade do radiador redesenhada, atra-vessada por três filetes, além de um novo para-choque. Atrás, a tampa do porta-malas, os logos e o para-choque diferenciam es-te Jetta. Por dentro, o conjunto de instrumentos tem aparência circular e detalhes no console central, com acabamento em preto brilhante ao redor da ala-vanca do câmbio e frisos croma-dos ao redor dos controles do sistema de climatização.

Nesta fornada do Jetta mexi-cano, a Volkswagen criou uma nova versão de entrada, a Tren-dline. Ela tem o mesmo motor da intermediária Comfortline, um 2.0 flex de 120 cv que tra-balha em conjunto com uma transmissão automática de seis marchas. A Trendline in-clui bancos em tecido, direção hidráulica, ar-condicionado com saídas traseiras, rodas de liga leve de 16 polegadas, sen-

A Volkswagen criou uma nova versão de entrada, a Trendline. Ela tem o mesmo motor da intermediária Comfortline, um 2.0 flex de 120 cv que trabalha em conjunto com uma transmissão automática de seis marchas

sores de estacionamento dian-teiro e traseiro, alarme com comando na chave, apoia braço com tomada de 12V adicional, porta-luvas refrigerado, sistema de som com CD, entrada USB e Bluetooth, volante com ajustes de altura e profundidade, con-trole de tração e quatro airbags, sendo dois frontais e dois late-rais. E é justamente essa ver-são a única que a marca divulga o preço: R$ 75 mil. Este preço é cerca de R$ 10 mil acima do praticado no ano passado.

A versão Highline deve chegar com preço acima dos R$ 100 mil – na versão antecessora era de R$ 94.450 – e traz um 2.0 litros TSI de 211 cv sob o capô. Com ele , a transmissão é de dupla embreagem com seis marchas e a direção passa a ser elétrica. Além disso, entrega sistema de entretenimento com tela sen-sível ao toquede 6,5 polegadas, oito alto-falantes, entradas au-xiliar e USB e conexão Bluetoo-th, rodas de liga leve de 17 pole-gadas, seis airbags – adiciona os dois do tipo cortina –,bloqueio do diferencial, controle de esta-bilidade e assistência de parti-da em rampa. Como opcionais, além do teto solar panorâmico, há dois pacotes de equipamen-tos: Exclusive e Premium. O primeiro acrescenta ao sedã bancos de couro com sistema de aquecimento para os dianteiros em duas opções de cores, preto ou bege, e sensores de chuva e de luminosidade. Já o Premium traz todos os itens do Exclusive e mais GPS, abertura das portas e partida do motor sem chave, faróis bixenônio com luzes diurnas de leds e ajuste elétrico do assento do motorista. E to-

VitrinE

De olho na demandaApesar de já produzir o modelo no Brasil, VW passa a vender o sedã médio Jetta reestilizado vindo do México

fotos dIvulgAção

A versão Highline deve chegar com preço acima dos R$ 100 mil – na versão antecessora era de R$ 94.450 – e traz um 2.0 litros TSI de 211 cv sob o capô. Com ele, a transmissão é de dupla embreagem com seis marchas e a direção passa a ser elétrica

FiCHa tÉCniCa

Volkswagen Jetta ● MOTOR (Trendline e Confortline):Bicombustível, dianteiro, transversal, 1.984 cm3, quatro cilindros em linha, com duas válvulas por cilindro. Com injeção eletrônica multiponto. Acelerador eletrônico.

● TRAnSMISSãO: Câmbio automático com seis marchas à

frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração.

● ACElERAçãO de zero a 100 km/h: 10,6 segundos.

● VElOCIdAdE máxima: 200 km/h. ● POTênCIA máxima: 120 cv com etanol e 116 cv com gasolina a 5 mil rpm.

● TORquE máximo: 18,4 kgfm com

etanol e 17,7 kgfm com gasolina a 4 mil rpm.

● dIâMETRO e curso: 82,5 mm x 92,8 mm. Taxa de compressão: 11,5:1.

● MOTOR (Highline): A gasolina, dianteiro, transversal, 1.984 cm3, quatro cilindros em linha, com quatro válvulas por cilindro. Com injeção direta de combustível, turbocompressor e comando variável de válvulas. Acelerador eletrônico.

das as versões do modelo 2015 utilizam sistema de suspensão traseira do tipo Multilink – ao contrário da utilizada anterior-mente, de eixo de torção – com novas molas e amortecedores.

ESPORTIVO fAMIlIARSão Bernardo do Campo/SP

– O primeiro contato com o in-terior do novo Jetta mostra co-mo o sedã prima pelo conforto. A unidade avaliada, na versão de topo Highline com todos os opcionais, o banco de couro com ajustes elétricos para motorista, além de agradável, facilita bas-tante encontrar a posição ideal para dirigir. E o calor é logo sa-nado com o sistema de climati-zação dual zone com saídas de ar também na parte da traseira. Os materiais chamam a atenção pela precisão nos encaixes e ro-bustez, embora faltem revesti-mentos mais suaves ao toque.

Dinamicamente, o Jetta Hi-ghline é extremamente insti-gante. O 2.0 turbo que esconde sob o capô mostra seu valor em qualquer regime de giros, já que o torque máximo já dá às

caras em 2 mil rpm. Em uma condução mais esportiva, as trocas manuais feitas a partir de borboletas no volante não deixam buracos nas acelera-ções. E o bom desempenho se mantém mesmo quando as mudanças ficam a cargo do câmbio automatizado de dupla embreagem. A direção elétrica é precisa e transmite segurança o tempo todo, mesmo em velo-cidades altas. Sedãs podem até ser pensados para a família, mas pode-se arrancar uma boa dose de diversão de um três volumes como esse.

2.0 TSIMotor 2.0 litros TSI

211 cvPotência máxima

28,6 kgfmTorque máximo

nÚmEros

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 automóveis Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015

por Rafael PanaroAuto Press

Todo mundo quer uma fatia do segmento das bigtrails. Fomentada há 30 anos

pela BMW com a R1200 GS, a categoria é caracaterizada por motocicletas com propulsores potentes, suspensões de longo curso e capacidade de encarar com destreza tanto trechos off-road quanto o asfalto. E logo apareceram outros produtos: Honda VFR 1200X, Kawasaky Versys 1000, Ducati Multistrada 1200, Suzuki V-Strom 1000, Ya-maha XTZ 1200Z Super Ténéré, KTM 1200 Adventure R, Trium-ph Tiger Explorer 1200 XC, en-tre outras. Quem também entrou nesse nicho foi a Aprilia, com a Caponord 1200, em 2012. Mas a motocicleta da marca italiana, controlada pelo Grupo Piaggio desde 2004, tinha mais um cará-ter estradeiro que propriamente para o fora-de-estrada. Em vir-tude disso, a Aprilia atualizou o modelo em outubro do ano pas-sado. A primeira aparição pública aconteceu no Salão de Colônia, na Alemanha. E para reforçar a ideia de que a moto também se sente à vontade na terra, a fabri-cante pôs a inscrição “Rally” na nomenclatura.

A Caponord 1200 Rally tem mudanças visuais discretas em relação ao modelo anterior. Uma das alterações é a roda dianteira. Antes de 17 polegadas de liga leve, no modelo atual é raiada e acom-panhada por uma de 19 polegadas

na traseira. A moto ganhou ainda barras de proteção do motor, lu-zes auxiliares em leds e alforjes de alumínio para carregar bons volumes durante viagens mais longas. O que ajuda também nes-sa tarefa é tanque de combustível com capacidade de 24 litros.

Esta Aprilia é equipada ainda com freios ABS de série, controle de cruzeiro e de tração com três posições, projetado pela própria Aprilia. Os diferentes níveis apli-cam-se de acordo com o tipo de solo e condições da pista. O pri-meiro desliga a intervenção do sistema. O segundo é indicado para a estrada e a cidade em si-tuações normais. O terceiro, mais “intromissivo”, atua em superfí-cies com pouca aderência.

Os engenheiros da Aprilia introduziram um sistema ele-trônico na suspensão – chama-do Aprilia Dynamic Damping –, também com três níveis de atuação. O mecanismo mede as imperfeições do asfalto e adapta, em tempo real, a calibração do sistema hidráulico para suavizar os impactos. Um dos modos se-lecionáveis efetua um cálculo do peso carregado pela Caponord 1200 Rally – combustível, piloto, bagagem, etc – e ajusta automa-ticamente a pré-carga da mola para manter o equilíbrio.

A Caponord 1200 Rally tem um motor de 1.197 cm³, com dois cilindros dispostos em “V” e acelerador eletrônico, capaz de produzir 125 cv de po-tência a 8 mil rpm. O sistema, herdado da esportiva RSV4,

motomundo

Truques modernosAprilia Caponord 1200 Rally ganha mais recursos para enfrentar o off-road

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possui três mapeamentos, chamados de Touring, Sport e Rain – turismo, esportivo e chuva, em português. Nos dois primeiros, a potência é dispo-nibilizada integralmente, sen-do o segundo com respostas mais agressivas. O último dei-xa o motor mais dócil e limita a fornecer 100 cv. O torque de 11,7 kgfm, entregue aos 6.800 giros, e a transmissão de seis velocidades ajudam a mover os 228 kg da bigtrail.

PERSOnAlIdAdE SEREnAO test-ride da nova Aprilia

Caponord 1200 Rally foi em um trajeto de 140 quilômetros en-tre estradas e paisagens de tirar o fôlego. Antes de dar a partida, um pequeno estudo na “sopa de letrinhas”: ABS, ACC ATC, ADD. Isto feito, ao subir na motoci-cleta, a primeira impressão vem do espaço e conforto oferecido pelo assento. Pilotos de estatu-ra média também conseguem tranquilamente descansar os

pés no chão.Com o motor no mapa Touring,

a Caponord 1200 Rally transmi-te uma sensação de agilidade e muito “feeling” para quem vai em cima. Que a Aprilia tinha um ótimo chassis já era sabido, mas a suspensão surpreende. Funcio-na muito bem em qualquer piso – graças à atuação do Dynamic Damping, que configura tudo automaticamente.

A resposta do propulsor V2 de 125 cv é poderosa. O controle de

tração permite acelerar nas sa-ídas de curva sem se preocupar com a perda de aderência. A em-breagem é macia e as mudanças de marchas são bem sutis. Os freios da grife Brembo, mesmo em travagens fortes, nem sequer demonstram uma crise. No mo-do Sport, a “sede” da Caponord 1200 Rally aumenta considera-velmente, mas no ajuste Tou-ring – usado normalmente para viagens –, a média de consumo se mantém compatível.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015 automóveis 5

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 automóveis Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015

Pronta para a brigaNissan estreia no México a terceira geração da picape Frontier, mas não confirma lançamento no Brasilpor Márcio MaioAuto Press

Modelos comerciais têm características mui-to específicas quando

comparados aos carros de pas-seio. Uma delas é a longevidade de seus projetos, que normal-mente duram cerca de 50% mais – sete contra 10 anos, em média. A Nissan Frontier, por exemplo, se encontra em sua segunda geração há 11 anos. Mas a terceira já está sendo produzi-da na Tailândia e no México, de onde planeja-se exportá-la para cerca de 30 países. O Brasil, por enquanto, não está nos planos da marca. Mas com todo inves-timento feito pela fabricante ni-pônica aqui e, principalmente, diante da meta de abocanhar 5% do mercado nacional até o final do próximo ano, é possível que essa seja uma das armas pa-ra alcançar este objetivo.

A Frontier ganhou uma no-va estrutura de longarinas que, segundo a Nissan, acrescentou robustez e tem maior resistên-cia à torção. O comprimento cresceu 3 centímetros, passan-do de 5,23 metros para 5,26 m, enquanto o entre-eixos caiu 5 cm – era 3,20 m, agora é 3,15 m. A caçamba ficou mais profun-da e é possível transportar até 1.118 kg – cerca de 90 kg a mais que a segunda geração.

O novo desenho foi projetado para otimizar o aproveitamen-to do espaço interno e, ao mes-mo tempo, da capacidade de carga. De acordo com a Nissan, aumentou a área do habitáculo voltada para os ocupantes tra-seiros e as mudanças resulta-ram em um melhor coeficiente de arrasto e, consequentemen-te, na redução do consumo de combustível e do ruído na ca-bine. A marca promete ainda mais estabilidade em altas ve-locidades, em função das novas linhas e no novo acerto da sus-pensão traseira, Multi-link de cinco braços com eixo rígido e barra estabilizadora.

Sob o capô, uma novidade: enquanto no Brasil só há op-ções de motores diesel, as uni-dades produzidas no México recebem propulsor 2.5 litros a gasolina naturalmente as-pirado, capaz de entregar até 160 cv a 6 mil rpm e torque de 23,8 kgfm a 4 mil rpm. A úni-ca opção de câmbio é manual de seis marchas, com tração traseira. As vendas no México começam já no início de mar-ço, com preços entre 284.900 e 303.900 pesos mexicanos, equivalentes a R$ 54.300 e R$ 58 mil, respectivamente. No Brasil, a versão mais em conta é a S 4X2 MT, que parte de R$ 102.190 com motor diesel 2.5 litros de 163 cv.

VITAlIdAdE InSuSPEITAO percurso do teste foi cur-

to, mas colocou a nova Nissan Frontier em diferentes tipos de

FiCHa tÉCniCa

Nissan Frontier NP 300 2016 ● MOTOR: a Gasolina, dianteiro, longitudinal, 2.489 cm3, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro com comando duplo de válvulas. Injeção direta de combustível. Acelerador eletrônico. ● TRAnSMISSãO: Câmbio

manual com seis velocidades à frente e uma a ré. Tração traseira. ● POTênCIA máxima: 160 cv a 6 mil rpm. ● TORquE máximo: 23,8 kgfm a 4 mil rpm. ● dIâMETRO e curso: 89,0 mm x 100,0 mm. Taxa de compressão:

10,5:1. ● SuSPEnSãO: Dianteira independente do tipo Double Wishbone, com molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos e barra estabilizadora. Traseira Multi-link de cinco braços com eixo rígido e barra estabilizadora. ● fREIOS: Discos ventilados na frente e tambores atrás.

2.5 litrosMotor diesel 2.5 litros

160 cvPotência máxima

23,8 kgfmTorque máximo

nÚmEros

terrenos. Desde asfalto liso até uma estrada de terra – de sujei-ra leve, é verdade, mas suficien-te para perceber a eficiência do novo acerto de suspensão tra-seira. O que se pode notar é um comportamento bem mais pró-ximo ao de um carro de passeio. Enquanto se conduz a picape, é até possível esquecer que se tra-ta de um veículo de carga.

O modelo testado estava re-cheado de equipamentos de segurança, sistema de áudio com Bluetooth e comandos no volante. À primeira vista, todo o interior parece suave ao toque, mas não é. De qualquer modo, os plásticos aparentam quali-dade e resistência. O habitáculo se assemelha bastante ao de um utilitário esportivo, tirando um pouco o ar de carro de trabalho que as picapes carregam.

A frontier ganhou uma nova estrutura de longarinas que, segundo a nissan, acrescentou robustez e tem maior resistência à torção. O comprimento cresceu 3 centímetros, passando de 5,23 metros para 5,26 m

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transmundo

O novo desenho foi projetado para otimizar o aproveitamento do espaço interno e, ao mesmo tempo, da capacidade de carga

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automundo

Solução espertaTerceira geração do Smart Fortwo chega mais segura e com plataforma compartilhada com Renault Twingopor Márcio MaioAuto Press

Quando chegou ao merca-do, em 1998, o Smart mais parecia uma brincadeira

da Daimler – que se associou à relojoeira suíça Swatch. Hoje o modelo Fortwo tem lugar ca-tivo no “line-up” da fabricante premium. Seja pela praticidade do minicarro ou pelo charme e exclusividade, teve méritos pa-ra se manter no mercado. Mas como não tinha volume para bancar uma renovação com-pleta no projeto, houve apenas um profundo face-lift em 2007. Agora, porém, a Daimler achou na Renault uma parceira capaz de dividir uma nova geração do carrinho. O Fortwo compar-tilha a mesma plataforma do francês Twingo. Mesmo caso do Forfour, o modelo de qua-tro portas que ressurge com 80 cm a mais – passa dos 2,69 metros do Fortwo para 3,49 m de comprimento.

Na dianteira, os faróis fica-ram mais encorpados, em for-mato de trapézio e com as luzes de direção separadas. A grade sempre teve função quase ex-clusivamente estética – já que o motor é traseiro –, mas agora cresceu e ganhou desenho no estilo colmeia, com o símbolo da Smart centralizado. Na late-ral, a parte da estrutura expos-ta agora engloba as lanternas traseiras. Estão também estão aquadradadas – seguindo a es-tética geral do carrinho – e há 40 combinações de cores. Já o interior ganhou mais requinte e segue um padrão arredondado. Caso do cluster, das saídas de ar e dos paineis das portas. As cores na cabine podem acompanhar as combinações externas.

Para garantir a segurança

dos ocupantes, a Smart adotou aços de ultrarresistência, além de aço multifásico para a late-ral e também na subestrutura. As zonas de deformação foram revistas e um inédito sistema de assistência de vento cruzado foi

dIvulgAção

Basta iniciar o teste do Smart fortwo para perceber a leveza de sua direção e seu surpreendente diâmetro de giro de 6,95 metros. Além do tamanho ultracompacto, esse é um detalhe que facilita bastante as manobras de estacionamento. A suspensão também melhorou, trazendo ainda mais estabilidade para o modelo. Mas nem tudo é perfeito, nota-se um incômodo em ambas as motorizações: o chiado que surge em altas velocidades, principalmente acima de 110 km/h

adicionado ao já usual assistente de frenagem de emergência.

A marca promete três moto-rizações. Inicialmente, só duas ficam disponíveis: o propulsor 1.0 litro aspirado que entrega 71 cv de potência e 9,3 kgfm de tor-

que e o 0.9 litro turbinado de 90 cv e torque de 13,8 kgfm. Ambos têm apenas três cilindros e há opção do sistema de start/stop. A transmissão é sempre manual de cinco marchas, mas no futuro chegará ainda uma versão auto-

matizada com câmbio de dupla embreagem. A terceira opção de motor é um também tricilíndri-co de 60 cv, que servirá de versão de entrada do modelo.

Não há previsão de lançamen-to do novo Smart no Brasil. Na

Europa, as configurações com motor de 71 cv chegam à venda por 12.750 euros, o equivalente a R$ 41.700. Já para a motorização turbinada de 90 cv, o valor sobe para 13.250 euros, ou seja, cerca de R$ 43.325.

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O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 automóveis Macaé (RJ), quarta-feira, 3 de março de 2015