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AUTOMÓVEISwww.odebateon.com.br Macaé (RJ), quarta-feira, 28 de outubro de 2015, Ano XL, Nº 8849 Fundador/Diretor: Oscar Pires
O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ
Hyundai HB20 2016
AUTOTAL
O pacote de mudanças inclui uma dianteira redesenhada, com a inclusão da grade hexagonal adotada como novo padrão visual da marca PÁG. 2
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DÚVIDAS
Qual combustível usar?Gasolina comum, aditivada, V-Power Nitro+, Grid ou Podium: qual escolher? PÁG. 6
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Peugeot apresenta o novo 308A montadora francesa oferecerá um smartphone para os primeiros clientes que comprarem o veículos
A Peugeot acaba de apresentar o novo 308 no Brasil. Reestiliza-
do, o modelo terá de encarar rivais como Chevrolet Cru-ze, Ford Focus e Volkswagen Golf. Para tentar conquistar o público, a montadora france-sa oferecerá um smartphone Sony Z3 Compact para os pri-meiros clientes que compra-rem o veículos. Além disso, a marca garente R$ 3 mil de bônus e as primeiras três re-visões sem custo.
Além do visual externo, com linhas renovadas, o hatch mé-dio terá opção do motor 1.6 THP flexível de 173 cv na ga-ma, como topo de linha, alia-do a um câmbio automático de seis velocidades. PÁG. 4
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AUTOTAL por LUIZ FERNANDO LOVIK
Hyundai HB20 2016
A Hyundai sempre assu-miu abertamente a missão do HB20: ser o anti-Gol, modelo da Volkswagen que vivia no topo do ranking de vendas. A estratégia deu certo. Passados exatos três anos de sua estreia, o HB20 é o terceiro automóvel de passeio mais vendido do Brasil - e o Gol, quem diria, caiu para o quin-to lugar. O design insinuante, com vincos evidentes, sempre foi uma das principais armas do coreano. Tanto que até ho-je, segundo a própria Hyundai, as pesquisas com potenciais compradores indicam o estilo jovial do carro como o grande elemento de atração. Nem por
isso, a marca relaxou: um HB com facelift e powertrain atua-lizado estreia no mercado como linha 2016.
O pacote de mudanças inclui uma dianteira redesenhada, com a inclusão da grade hexagonal adotada como novo padrão vi-sual da marca, além de um para-choque com a porção inferior revisada, com as molduras dos faróis de neblina interligadas por uma abertura horizontal.
Não se iluda com os belos faróis que você vê na foto ao lado. Exclu-sivos da versão Premium 1.6, eles incorporaram um novo bloco in-terno, com LEDs de iluminação diurna e luz principal em projetor.
Provável substituto
Toda fabricante espera bons números de vendas ao lançar um carro. Mas a Renault não conta-va com o tamanho da demanda pelo Kwid na Índia. O modelo, lançado por lá em setembro, já tem mais de 25 mil pedidos em menos de um mês (foi lançado em setembro). O hatch compac-to deve chegar ao Brasil no ano que vem, para substituir o Clio.
O Kwid parte do equivalente a R$ 15.433 e chega perto dos R$ 21.250, em conversão simples e sem a aplicação dos impostos brasileiros. E são justamente
esses valores que sustentam as especulações de que o carro será fabricado no Brasil. A imprensa europeia garante até mesmo que a Renault pretende transformar o Kwid no modelo mais barato da América do Sul.
Por enquanto, a posição oficial da Renault é de que não há nada definido sobre a vinda do Kwid. Mas a marca já declarou que vai apresentar um modelo de en-trada com valor abaixo dos R$ 30 mil. O Kwid brasileiro deverá usar o 1.0 tricilíndrico que em-purra o Nissan March.
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VITRINE
Peugeot apresenta o novo 308A montadora francesa oferecerá um smartphone para os primeiros clientes que comprarem o veículos
A Peugeot acaba de apre-sentar o novo 308 no Brasil. Reestilizado, o
modelo terá de encarar rivais como Chevrolet Cruze, Ford Focus e Volkswagen Golf. Para tentar conquistar o público, a montadora francesa oferecerá um smartphone Sony Z3 Com-pact para os primeiros clientes que comprarem o veículos. Além disso, a marca garente R$ 3 mil de bônus e as primei-ras três revisões sem custo.
Além do visual externo, com linhas renovadas, o hatch mé-dio terá opção do motor 1.6 THP flexível de 173 cv na ga-ma, como topo de linha, alia-do a um câmbio automático de seis velocidades. A versão de entrada será equipada com o já conhecido 1.6 de 122 cv e câmbio manual de cinco mar-chas, enquanto a intermediá-ria virá com o 2.0 de 151 cv e câmbio automático de seis ve-locidades. A intenção é empla-car entre 250 e 300 unidades do modelo por mês.
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SERVIÇO
Preços e versões
● PEUGEOT 308 chega por R$ 69.990 na inicial Allure 1.6, chega a R$ 75.990 na Allure 2.0, e alcança os R$ 82.990 na topo Griffe THP.
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DÚVIDAS
Qual combustível usar?Gasolina comum, aditivada, V-Power Nitro+, Grid ou Podium: qual escolher?
A Petrobras lançou a ga-solina aditivada Grid, enquanto a Raízen apre-
sentou a V-Power Nitro+, duas novidades que enfrentam a co-nhecida Podium. Mas qual delas vale a pena abastecer? E vale a pena usar gasolina comum ou aditivada?
A resposta é depende. Pri-meiro é preciso diferenciar ga-solina comum, a mais simples, da aditivada, que é uma gasoli-na comum com aditivos deter-gentes e dispersantes que man-tém o sistema de alimentação mais limpos. No trânsito pesa-do, que exige bastante do mo-tor em acelerar e desacelerar, a gasolina aditivada é melhor, mas na estrada com aceleração constante, não faz diferença e financeiramente compensa abastecer com a gasolina co-mum. Já a gasolina premium é do tipo aditivada, com maior octanagem (aproveitada por motores de alto desempenho). Feita a explicação conheça me-lhor cada gasolina e faça a esco-lha certa para o seu carro.
GASOLINA COMUMRecebe os 25% de etanol e
não tem aditivos. Para motores mais rodados em carros mais antigos, e sem compromisso com o desempenho, ela é mais em conta mas nem isso pode-se abastecer em qualquer posto. Vale a pena apostar em postos de bandeira conhecida, que são mais seguros.
GASOLINA V-POWER NITRO+ É uma nova versão da anti-
ga V-Power, que contém mais agentes dispersantes e deter-gentes que atuam na redução do atrito gerado pelo movimento das peças no motor do carro. Segundo a Raízen, empresa que
comercializa a marca Shell no Brasil, a nova gasolina tem 70% a mais redutores de atrito que a versão antiga. Ela é do tipo aditi-vada, e não há restrição quanto ao seu uso. Caso o veículo seja abastecido sempre com gasoli-na comum é preciso colocar a gasolina aditivada aos poucos, porque o poder de limpeza pode
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Antes de decidir com qual produto abastecer, é preciso analisar primeiro qual o tipo de combustível recomendado pelo fabricantes
deslocar a sujeira acumulada e resultar em entupimento.
GASOLINA GRID É a nova gasolina aditivada
da BR Distruidora, que traz dispersantes e detergentes que ajudam a manter limpo o sis-tema de alimentação do carro. Também conta com um redutor
de atrito que aumenta a lubri-ficação do motor e reduz o des-gaste das peças. Além disso, de acordo com a BR ela tem teor de enxofre reduzido o que reduz a emissão de poluentes.
GASOLINA PODIUM Ela é do tipo “premium”,
mais avançada que a gasolina
aditivada e a comum. Ela tem octanagem de 95, enquanto a as demais tem 87, e teor de enxofre de 30ppm enquanto as demais tem 50ppm. Tradu-zindo, ela tem um desempenho bem superior às demais e custa mais caro, mas é especialmen-te recomendada para veículos de alto desempenho (taxa de
compressão a partir de 10:1) ou veículos antigos que ficam mais tempo parados, pois ela demo-ra mais tempo para perder suas propriedades químicas.
NOSSA AVALIAÇÃONo dia a dia vale a pena inves-
tir alguns centavos e apostar na gasolina aditivada que mantém o sistema do motor e alimenta-ção mais limpos. Quem tem um modelo importado, esportivo ou antigo, também pode apos-tar na gasolina do tipo pre-mium que mesmo sendo mais cara, aproveita o máximo de desempenho desses modelos, e compensa o investimento. Quem tem um carro novo e não deseja ter problemas com limpeza de bicos ou alterações no desempenho pode usar a ga-solina aditivada sem medo mas quem tem um modelo usado pode “acostumar” aos poucos misturando as duas gasolinas sem problema. Vale lembrar que gasolina Grid e V-Power Nitro são equivalentes e do tipo aditivada enquanto a Po-dium é uma gasolina de maior octanagem.
Por fim, o consumidor tem que ficar atento quanto à qua-lidade da gasolina, e tem o di-reito de exigir o teste de qua-lidade, que determina a quan-tidade de álcool na gasolina. A gasolina padrão deve ter 25% de etanol e o crime mais co-mum de adulteração é a maior quantidade de álcool presente na gasolina.
Portanto, antes de decidir qual produto abastecer, é pre-ciso não só fazer as contas mas analisar primeiro qual o tipo de combustível recomenda-do pelo fabricantes e qual é a gasolina certa para encher o tanque.
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VITRINE
Mitsubishi Lancer HLENova versão intermediária HLE amplia o número de opções na linha do modelo
Lançado em 2007, o Mit-subishi Lancer chegou ao Brasil em 2012 e quase
não mudou de lá para cá. Ago-ra a fábrica está apresentando uma nova versão intermediá-ria, para ampliar o número de opções ao consumidor. Apesar de recém-lançada, essa versão HLE evidencia a idade avan-çada do carro. Seu design que já não surpreende como no passado e a falta de recursos a bordo são testemunhas de que seu projeto está defasado.
O Lancer HLE não tem, por exemplo, sensor de estaciona-mento. Sua direção é hidráu-lica (quando o padrão atual é assistência elétrica) e a coluna de direção não oferece ajuste de profundidade. Não há nem mesmo travamento automáti-co das portas. Embora não fal-tem airbags laterais, de cortina e para o joelho do motorista, a Mitsubishi fica devendo con-trole de tração e estabilidade. Entre os itens de série, a HLE
vem com teto solar elétrico, bancos de couro, comandos de som no volante e central multimídia com tela touch de 7 polegadas.
O motor 2.0 de 160 cv só roda com gasolina. Na parte mecâ-nica, há uma compensação, a transmissão automática CVT (de relações infinitas) tem seis marchas definidas que podem ser trocadas por meio de bor-boletas atrás do volante. A suspensão independente nas quatro rodas também merece destaque. Ao volante, o Lancer transmite solidez de rodagem. Ele é competente nas curvas e bom de guiar.
No fim das contas, todas as faltas anotadas aqui poderiam ser relevadas se o preço do car-ro fosse menor. Mas, a R$ 85 490, ele está pouco abaixo do Corolla XEi (R$ 87 770), rival mais equipado e atual. Se a ver-são HLE tivesse o preço da HL (R$ 73 990), o Lancer seria uma compra bem mais interessante.
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