UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAO A DISTNCIA INSTITUTO EDUCACIONAL DO NORDESTE (POLO-RECIFE)

SERVIO SOCIAL _ PARTICIPAO E CONTROLE SOCIAL

ATIVIDADES PRTICAS SUPERVISIONADAS(ATPS), DESENVOLVIDA PELOS ALUNOS:

ALADE LEAL DE SOUZA / RA-389332

ANDRA FELICIANA SANTOS DA SILVA / RA-397686

ODEMIR GUEDES DA SILVA / RA-365285

TUTORA EAD: Ma. EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA

RECIFE, 15 DE ABRIL DE 2015

INTRODUO

Este trabalho tem como objetivo mostrar a importncia da Participao e Controle Social, seus conceitos, os conselhos municipais, as funes e relevncia dentro da sociedade na construo da cidadania. Os conselhos existentes no municpio de Paudalho-Pe e as aes que poderiam ser adquiridas se houvesse maior Participao e Controle Social da sociedade em reunies de conselhos da cidade, como prtica de exerccio da cidadania. Conceitos de Controle e Participao Social:

Participao: Pode ser entendida como um processo no qual homens e mulheres se descobrem como sujeitos polticos, exercendo os direitos polticos, ou seja, uma prtica que est diretamente relacionada conscincia dos cidados e cidads, ao exerccio de cidadania, s possibilidades de contribuir com processos de mudanas e conquistas. O resultado do usufruto do direito participao deve, portanto, estar relacionado ao poder conquistado, conscincia adquirida, ao lugar onde se exerce e ao poder atribudo a esta participao.

Controle Social: O conceito de controle social indica a participao da sociedade civil na elaborao, acompanhamento e verificao (ou monitoramento) das aes de gesto pblica. Na prtica, significa definir diretrizes, realizar diagnsticos, indicar prioridades, definir programas e aes, avaliar os objetivos, processos e resultados obtidos. No Brasil, tal conceito foi estabelecido legalmente com a promulgao da Constituio Federal de 1988, que introduz elementos e diretrizes de democracia participativa, incorporando a participao da comunidade na gesto de polticas pblicas. As ideias de participao e controle social esto intimamente relacionadas: por meio da participao na gesto pblica, os cidados podem intervir na tomada da deciso administrativa, orientando a administrao para que adote medidas que realmente atendam aos interesses pblicos e, ao mesmo tempo, poam exercer controle sobre a ao do Estado, exigindo que o gestor pblico preste contas de sua atuao.

As ideias de participao e controle social esto intimamente relacionadas por meio da participao na gesto pblica, os cidados podem intervir na tomada da deciso administrativa, orientando a administrao para que adote medidas que realmente atendam ao interesse pblico e, ao mesmo tempo, podem exercer controle sobre a ao do Estado, exigindo que o gestor pblico preste contas de sua atuao. A participao contnua da sociedade na gesto pblica um direito assegurado pela Constituio Federal, permitindo que os cidados no s participem da formulao das polticas pblicas, mas, tambm, fiscalizem de forma permanente a aplicao dos recursos pblicos. Assim, o cidado tem o direito no s de escolher, de quatro em quatro anos, seus representantes, mas tambm de acompanhar de perto, durante todo o mandato, como esse poder delegado est sendo exercido, supervisionando e avaliando a tomada das decises administrativas. de fundamental importncia que cada cidado assuma essa tarefa de participar da gesto pblica e de exercer o controle social do gasto do dinheiro pblico. Em suma significa a participao, o entendimento e a fiscalizao da sociedade sobre as aes do Estado, uma forma de realizar a democracia, sendo essa o sistema de governo na qual as decises polticas seguem as necessidades e orientaes dos cidados.

Desenvolvimento

A IMPORTNCIA E O SIGNIFICADO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

Cada conselho atua de maneira diferente, de acordo com a realidade local e com a sua especificao. Dentre as suas atribuies inclui-se a defesa dos direitos dos cidados. Os conselhos municipais, so formados por representantes da Prefeitura e da sociedade civil, contribuem para a definio dos planos de ao da cidade, atravs de reunies peridicas e discusses.

Os conselhos municipais realizam reunies mensais e at mesmo conferncias periodicamente com o objetivo de avaliar e apresentar novas diretrizes e solues para o pleno funcionamento da poltica do municpio. Alguns conselhos possuem carter fiscalizador, deliberativo, consultivo, normativo e propositivo. Os conselhos funcionam como organizaes capazes de estreitar a relao entre o governo e a sociedade civil a partir da participao popular em conjunto com a administrao pblica nas decises regentes na sociedade. Um exerccio de democracia na busca de solues para os problemas sociais, com benefcio da populao como um todo. O nmero de Conselheiros, ou membros titulares varia de acordo com o tipo de Conselho, mas a sua composio paritria e definida por decreto. Cada conselho estabelecido a partir de um projeto de Lei, na qual dever conter as suas competncias e representantes, entre outras informaes. O mandato e os representantes tambm variam de acordo com o conselho.

Dentre as funes exercidas pelos conselhos, destacamos:

FISCALIZADOR:Alm da Cmara de vereadores e do Tribunal de Contas, alguns conselhos podem e devem fiscalizar as contas pblicas e emitir parecer conclusivo;

DELIBERATIVO:Compete o carter decisrio sobre as suas funes;

CONSULTIVO:Tem a responsabilidade de julgar determinado assunto que lhe apresentado;

NORMATIVO:Reinterpreta as normas vigentes como tambm as cria;

PROPOSITIVO:Prope aes ao Poder Executivo.

Os Conselhos de Sade so espaos privilegiados para o exerccio do controle social e tem como atribuio legal atuar na formulao de estratgias e no controle da execuo das polticas e trabalhar ao lado do governo definindo polticas, oramento e aes. Visitamos o Conselho Municipal de Sade de Paudalho-PE, participamos de reunies onde observamos o quanto relevante no que diz respeito a participao social. O Conselho Municipal de Sade acima citado reuni-se mensalmente, com objetivos e aes voltadas populao. H eleies para eleger os conselheiros, onde os mesmos discutem medidas visando o bem estar comum atravs de fiscalizaes s Unidades de Sade, PSFs, visando o bom atendimento aos usurios, as condies de instalaes do prdio, as condies de higiene do ambiente, as condies de trabalho dos funcionrios entre outros. Com o controle social e participao do cidado na gesto pblica, na fiscalizao, no monitoramento e no controle das aes da administrao Pblica, atravs dos conselhos, os cidados no s participam do processo de tomada de decises, sobretudo do processo de fiscalizao e de controle dos gastos pblicos, bem como da avaliao dos resultados alcanados pela ao governamental.

Os Conselhos existentes no Municpio de Paudalho so:

Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criana e do Adolescente

Conselho do Idoso

Conselho LGBT

Conselho de Educao

Conselho da Mulher

Conselho da Pessoa com Deficincia

Conselho Municipal de Assistncia Social

Conselho Municipal de Sade

Conselho Tutelar

Discutimos que, uma ao nesse municpio voltada ao controle social seria convidar a populao a participar de reunies do conselho gestor, divulgando as reunies com cartazes e veculos de comunicao, panfletagem em locais de fcil acesso e de grande circulao, onde essas aes seriam voltadas para orientar e esclarecer a sociedade de forma geral sobre o papel de um Conselho municipal e sua importncia perante a sociedade. Sendo assim ao realizar uma pequena pesquisa a esse respeito, observamos que todos os participantes do grupo antes de realizar a ao acima citada, havia realizado pelo menos uma ao em nosso grupo de trs (3) pessoas. Uma havia participado de uma reunio do prprio conselho de sade de paudalho, outra de uma reunio do Conselho de educao, e o outro do conselho de Assistncia Social da capital a convite de uma coordenadora de campo de estgio. Sabemos que ainda h muito a ser feito nesse sentido, pois uma populao que no participa diretamente dos processos que envolvem uma sociedade uma populao omissa e reflexo de seu desinteresse.

Concluso

Nessa ATPS observamos que para a construo efetiva da participao e do controle social, faz-se necessrio a construo de um novo modelo de se fazer gesto dentro dessa Poltica, implantando novos servios, universalizando direitos, publicizando informaes, ampliando quadro de profissionais, descentralizando, fortalecendo e criando condies de maior participao nas discusses e decises do poder pblico. A superao dos obstculos publicizao e democratizao desses fatores dependem diretamente de politizao das aes dos Conselhos Gestores. No entanto, sua efetiva politizao s pode ser levada a cabo pela introduo de outros sujeitos polticos, advindos de segmentos sociais, hoje ausentes da discusso. Capazes de construir novas formas de convivncia democrtica, que superem a maneira tradicional de ver os interesses polticos sob a tica da institucionalizao da esfera pblica.Tais direitos devem permear as muitas instncias organizadas dos movimentos sociais e, com isso, aumentar o nmero dos interlocutores desta poltica no espao pblico. Um dos caminhos fundamentais a criao desta perspectiva de direitos nos diversos segmentos constituintes da sociedade civil em geral, superando os limites sociais, antes restritos aos segmentos de prestadores de servios e elegendo novos interlocutores. Trata-se, enfim, de partirmos da compreenso de que os direitos sociais so desigualmente acessveis s diferentes classes sociais. A superao desta condio requer o reconhecimento da identidade social dos segmentos mais vulnerabilizados e sua aceitao como interlocutores polticos legtimos com o objetivo da universalizao da participao e controle social.