atps - análise de investimentos

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1 ATPS ANÁLISE DE INVESTIMENTOS 5º SEMESTRE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PERÍODO LETIVO 2015 – EAD INTEGRANTES: AMANDA OLIVEIRA SOUZA RA 67.82.36.71-65 [email protected] CARLOS ROBERTO DE PAULA RA 75.81.60.53.03 [email protected] GRAZIELE M. PRADO A. FONSECA RA 71.19.50.36.75 [email protected]

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Page 1: Atps - Análise de Investimentos

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ATPS

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

5º SEMESTRE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PERÍODO LETIVO

2015 – EAD

INTEGRANTES:

AMANDA OLIVEIRA SOUZA RA 67.82.36.71-65

[email protected]

CARLOS ROBERTO DE PAULA RA 75.81.60.53.03

[email protected]

GRAZIELE M. PRADO A. FONSECA RA 71.19.50.36.75

[email protected]

PROFESSOR: Me. Jefferson Dias

TUTOR Á DISTÂNCIA: Cinthia da Silva Mendes

TUTOR PRESENCIAL: Cinthia da Silva Mendes

Jacareí, SP. 14 de Abril de 2015.

Page 2: Atps - Análise de Investimentos

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SUMÁRIOPÁGINA

Introdução 3

Capítulos

1.0 Descrição do investimento pretendido 41.1 Projeto P1015 41.2 Investimento inicial 5

2.0 Elaboração do fluxo de caixa relevante 62.1 Fluxo de caixa 62.2 Conceito do Fluxo de caixa 62.3 Fluxo de caixa relevante 72.4 Calculos estimativas 8

3.0 Métodos de investimentos 153.1 Investimentos 153.2 Importância dos investimentos 163.3 Perfil de risco 163.4 Principais categorias 173.5 Métodos de investimentos 193.6 Análise de risco 223.7 Avaliação da variação da TMA sobre o VPL 22

4.0 Inflação e seus efeitos na análise de investimentos 234.1 Taxa selic 234.2 Efeitos da inflação 244.3 Impactos da inflação no projeto 24

5.0 Imposto de renda e a depreciação 255.1 IR 255.2 Depreciação 265.3 Impactos da depreciação do projeto P1015 28

6.0 Conclusões finais 28

7.0 Referências bibliográficas 29

Page 3: Atps - Análise de Investimentos

3

INTRODUÇÃO

Apresentaremos através do “PROJETO P1015” as Análises de Investimentos que são

essenciais para as tomadas de decisões financeiras para novos investimentos.

Através de uma visão clara e direta deste estudo acadêmico onde faremos a projeção dos

próximos 05 anos das entradas e saídas através do Balanço Patrimonial, DRE, Cálculos e

Estimativas de Despesas, Custos e Receitas para a elaboração do Fluxo de Caixa Relevante

para conclusão do desafio proposto neste trabalho.

Ao final deste estudo apresentamos a conclusão sobre a viabilidade do “PROJETO P1015”

através interpretação das análises e métodos aplicados em um investimento.

Page 4: Atps - Análise de Investimentos

4

CAPÍTULO 1.0 – DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO

1.1 Projeto P1015

Conforme desafio proposto neste trabalho escolhemos uma empresa de montagem de

molduras. Daremos a este projeto o nome de “Projeto P1015” originado pelo produto de

nossa primeira linha de produção que são as molduras em tamanho 10x15 cm. Após a

elaboração do plano de negócio, definimos que inicialmente trabalharemos com o primeiro

produto da nossa linha “P10x15” para venda em atacado, Posteriormente ampliaremos a

variedade da produção incrementando o fluxo e caixa para futuro projeto. Este negócio,

apesar de ser uma produção, é simples, pois as matérias-primas, máquinas e equipamentos

são simples e baratos e a produção é em grande escala, e por fim um produto com um

preço justo para produtor, atacado e varejo.

Com os valores estudados através do nosso plano de negócio, apresentaremos ao longo

deste desafio os cálculos para estudo do fluxo de caixa e análise a viabilidade e risco da

empresa em uma projeção de 05 anos.

Este investimento será tributada no Simples Nacional, e a alíquota aplicada para próximos

cinco anos é de 4,50% onde estudaremos mais a frente deste desafio.

Após a avaliação do investimento daremos o passo para abertura da empresa.

Nosso investimento inicial será de R$ 37.715,00 e nossa pretensão de retorno do

investimento será baseada em 02 anos que veremos ao longo deste desafio, abaixo planilha

do investimento inicial geral:

Page 5: Atps - Análise de Investimentos

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1.2 Investimento Inicial

INVESTIMENTO INICIAL

DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTOQt $ Unit $ Total

1 - Máquinas e equipamentos      1.1 Serra Circular Pneumática 1 1.500,00 1.500,00 1.2 Pregadora 1 870,00 870,00 1.3 Lixadeira 1 220,00 220,00 Total     2.590,00        2 - Instalações 1 850,00 850,00        3 - Montagens / Fretes 1 80,00 80,00        4 - Veiculos 1 8.500,00 8.500,00        5 - Moveis e utensilios      5.1 Mesa 3 500,00 1.500,00 5.2 Armário 2 650,00 1.300,00 Total     2.800,00        6.0 Computadores e Periférico      6.1 Computador 1 1.500,00 1.500,00 6.2 impressora 1 750,00 750,00     2.250,00 2.250,00        7 - Capital de giro x 8.000,00 8.000,00        8.0 Estoque Inicial      

8.1 Madeira Compensada (metro quadrado) 150 20,00 3.000,00

8.2 Chapa de Vidro (metro quadrado) 100 45,00 4.500,00

8.3 Cola (unidade) 20 3,50 70,00 8.4 Grampo (milheiro) 20 10,00 200,00 8.5 Plástico - embalagem (rolo) 15 35,00 525,00 Total     8.295,00        9.0 - Eventuais (até 5% do total) x - 2.100,00        10.0 - Outros (Despesas pré-operacionais, x 4.500,00 4.500,00 taxas, etc.)             TOTAL   30.283,50 37.715,00

Page 6: Atps - Análise de Investimentos

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CAPÍTULO 2.0 – ELABORAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA RELEVANTE

2.1 Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa  é um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos

recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em todo o processo

de tomada de decisões financeiras.

Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior

eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer

com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a

necessidade de capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente

das despesas financeiras e é essa a finalidade do fluxo de caixa.

Em verdade, a atividade financeira de uma empresa requer acompanhamento permanente

de seus resultados, de maneira a avaliar seu desempenho, bem como proceder aos ajustes e

correções necessários. O objetivo básico da função financeira é prover a empresa de

recursos de caixa suficientes de modo a respeitar os vários compromissos assumidos e para

promover a maximização de seus lucros.

2.2 Conceito e importância do fluxo de caixa

O fluxo de caixa é um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de

recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de

tempo. Indispensável para uma sinalização dos rumos financeiros dos negócios. Através de

sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa,

determinando-se medidas saneadoras a serem tomadas. Para se mantiverem em operação,

as empresas devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como

condição básica apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos

vencimentos. A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de

entregas de materiais e mercadorias, e ser a causa de uma séria descontinuidade em suas

operações.

A manutenção de saldos de caixa propicia folga financeira imediata à empresa, revelando

melhor capacidade de pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a

Page 7: Atps - Análise de Investimentos

7

administração não deve manter suas reservas de caixa em novéis elevados como forma de

maximizar a liquidez. Ao contrário, deve buscar um volume mais adequado de caixa sob

pena de incorrer em custos de oportunidades crescentes. É indispensável que a empresa

avalie criteriosamente o seu ciclo operacional de maneira a sincronizar as características de

sua atividade com o desempenho do caixa.

Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas: restritos, operacionais e

residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das atividades financeiras da empresa

dentro de um sentido amplo, decorrente das operações.

É importante que se avalie também que limitações de caixa não se constituem em

característica exclusiva de empresas que convivem com prejuízo. Empresas lucrativas

podem também apresentar problemas de caixa como conseqüência do comportamento de

seu ciclo operacional. Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em

lançamentos de novos produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva,

etc.

2.3 Fluxo de caixa relevante

Vimos num contexto geral a importância do fluxo de caixa, agora estudaremos sobre Fluxo

de Caixa Relevante.

O fluxo de caixa relevante é destinado a projetos que geram mudanças gerais no caixa e a

decisão de aceitar ou não o projeto. Por se tratar de análise de possíveis mudanças também

são chamados de Fluxo de Caixa de incremento.

Neste trabalha as entradas e saídas de recursos e sua projeção de uma maneira resumida, ou

seja, releva apenas as entradas e saídas.

Com o início de uma empresa, o fluxo de caixa relevante é fundamental, pois evidencia os

dados fundamentais. Não é viável nem possível se basear num fluxo de caixa completo

para este caso, pois a empresa ainda não contem dados suficientes, pois está no seu início.

Vejamos uma representatividade gráfica do fluxo de caixa relevante:

Abaixo na figura 1, este gráfico demonstra que a projeção do fluxo de caixa para cinco

anos, estima-se o crescimento do fluxo da empresa. Isto indica tendência positiva para

empresa, mas as conclusões não terminam por aí, pois ainda existem outras análises para

complementar as decisões dos investidores.

Page 8: Atps - Análise de Investimentos

8

Figura 1

Na figura 2 vemos um fluxo de caixa com variação positiva e negativa. Isto indica que no

2º e 3º ano a empresa teve uma queda no saldo de seu fluxo de caixa, levando os

investidores e analistas a fazer uma revisão nas projeções levando a alteração geral do

fluxo de caixa.

Figura 2

2.4 Cálculo e Estimativas

2.4.1 Estimativa de preço unitário de venda e quantidade mensal:

ESTIMATIVA DE VENDA DIÁRIA E MENSAL (mensal media 26 dias)

Prod.. Unid. Preço Unit. Produção DiáriaProdução Mensal

R$ Quant. Valor Quant. Valor             P10x15 PÇ 6,00 50 300,00 1.300 7.800   

TOTAL GERAL 50 300,00 1.300 7.800

Page 9: Atps - Análise de Investimentos

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2.4.2 Estimativa de faturamento anual:

ESTIMATIVA DE RECEITA ANUAL

Prod. Unid.Preço Unit. Anual

R$ Quant. ValorP10x15 PÇ 6,00 15.600 93.600   

TOTAL GERAL 15.600 93.600

2.4.3 Estimativa de faturamento para os próximos 05 anos:

ESTIMATIVA DE RECEITAS EM 05 ANOS

Prod. Unid.

Preço

Unit.Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano V

R$Quant

. ValorQuant

. ValorQuant

. ValorQuant

. ValorQuan

t. ValorP10x15 PÇ 6,00

15.600

93.600

16.380

102.960

17.199

113.256

18.059

124.582

18.962

137.040

   

TOTAL GERAL15.60

093.60

016.38

0102.96

017.19

9113.25

618.05

9124.58

218.96

2137.04

0

2.4.4 Estimativa de mão de obra mensal e anual:

MÃO-DE-OBRA REQUERIDA

DISCRIMINAÇÃOSalário médio Mensal Anual

mensal (R$)Quan

tCusto

MensalQuan

t Custo anual MAO-DE-OBRA FIXA          

Pro-Labore 1.700,0

0 1 1.700,0

0 12 20.400,0

0

Salário 1.356,0

0 1 1.356,0

0 12 16.272,0

0

Férias/ 13º salário 263,6

7 1 263,6

7 12 3.164,0

4 TOTAL MÃO-DE-OBRA FIXA

3.319,67  

3.319,67  

39.836,04

           

ENCARGOS SOCIAIS Incidencia(%)  Custo

Mensal   Custo anual

Sobre Honorários 11%   365,1

6 12 4.381,9

6

Sobre a Mão-de-obra Fixa 8%   129,5

7 12 1.554,8

4

TOTAL DOS ENCARGOS ---   494,7

3 12 5.936,8

0            T O T A L G E R A L ---   3.814,40   45.772,84

Page 10: Atps - Análise de Investimentos

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2.4.5 Estimativa de insumos mensal e anual:

INSUMOS REQUERIDOS

DISCRIMINAÇÃO Unidade Preço Mensal Anual Unitário Quant. Valor Quant. Valor

Matérias-Primas            Madeira Compensada M2 0,60 1.300 780,00 15.600 9.360Chapa de Vidro M2 0,90 1.300 1.170,00 15.600 14.040Cola UM 0,12 1.300 156,00 15.600 1.872Grampo Mil 0,03 1.300 39,00 15.600 468Total       2.145,00   25.740             Energia Elétrica --- 0,15 1.300 195,00 --- 2.340             Embalagens            Plástico - embalagem (rolo) RL 0,20 1.300 260,00 15.600 3.120             

T O T A L   2,00   2.600,00   31.200

2.4.6 Estimativa de tributos mensal e anual:

DESPESAS TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUIÇÕESEmpresa Tributada no Simples Nacional

Descrição Alíquota

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5Valor base Total

Valor base Total

Valor base Total

Valor base Total

Valor base Total

ICMS 1,25% 93.6001.17

0 102.9601.28

7 113.256 1.416 124.5821.55

7 137.040 1.713IPI 0,50% 93.600 468 102.960 515 113.256 566 124.582 623 137.040 685

CPP 2,75% 93.6002.57

4 102.9602.83

1 113.256 3.115 124.5823.42

6 137.040 3.769

TOTAIS 4,50% 42.1204.21

2 102.9604.63

3 113.256 5.097 124.5825.60

6 137.040 6.167

2.4.7 Estimativa de Custos mensal e anual:

ESTRUTURA DE CUSTOS ANUAISDISCRIMINAÇÃO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 TOTAL

Custos Fixos            1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 39.836 39.836 39.836 39.836 39.836 199.1802 - Encargos sociais 5.937 5.937 5.937 5.937 5.937 29.6843 - Manutenção 200 200 200 200 200 1.0004 - Alugueis / leasing 7.200 7.200 7.200 7.200 7.200 7.2005 - Diversos (até 5%, cf. o caso) 0 0 0 0 0 0CUSTOS FIXOS 53.173 53.173 53.173 53.173 53.173 265.8646 - Depreciação 2.784 2.784 2.784 2.784 2.784 13.920CUSTOS FIXOS TOTAIS 55.957 55.957 55.957 55.957 55.957 279.784Custos Variáveis:            10 - Embalagem 3.120 3.120 3.120 3.120 3.120 15.60011 - Ins. Requeridos (exceto bem.) 25.740 25.740 25.740 25.740 25.740 128.700

Page 11: Atps - Análise de Investimentos

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16 - Despesas tributárias 4.212 4.633 5.097 5.606 6.167 25.71517 - Diversos (até 5%, cf. o caso) 961 961 961 961 961 4.80318 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS 34.033 34.454 34.918 35.427 35.988 174.81819 - CUSTOS TOTAIS (9+18) 89.989 90.410 90.874 91.383 91.944 454.6022.4.8 Cálculo da depreciação:

DEPRECIAÇÃO

Descrição

Valor Depreciação

Base (%)

Valor Mensa

l (%) Valor Anual

Projetado:          

Máquinas/ Equip. 2.590

0,83%

22 10%

259

Instalações 850

1,67%

14 20%

170

Computadores 1.500

1,67%

25 20%

300

Impressoras 750

0,83%

6 10%

75

Veículos 8.500

1,67%

142 20%

1.700

Móveis e Utensílios 2.800

0,83%

23 10%

280

           

Total Geral 16.990  

232  

2.784

Page 12: Atps - Análise de Investimentos

12

2.4.9 Balanço Patrimonial:

BALANÇO PATRIMONIALATIVO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Circulante           Caixa 8.000 8.000 8.000 8.000 8.000 Bancos 6.500 6.500 6.500 6.500 6.500 Duplicatas a Receber 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 Estoques 19.805 19.805 19.805 19.805 19.805 Outros 3.000 3.100 0 0 0

Total AC 52.305 52.405 49.305 49.305 49.305           

Realizável a L. Prazo           Contas Receber L.P. 0 0 0 0 0 Outras Contas L.P. 0 0 0 0 0

Total RLP 0 0 0 0 0           Permanente           Imobilizado 14.206 11.422 8.638 5.854 3.070 (-) Depreciação Acum. 2.784 2.784 2.784 2.784 2.784

Total AP 16.990 14.206 11.422 8.638 5.854TOTAL..... 69.295 66.611 60.727 57.943 55.159

   PASSIVO Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Circulante           Contas a Pagar 1.560 1.580 1.600 1.620 1.640 Salários / Enc. a pg 3.840 3.840 3.840 3.840 3.840 Impostos a pagar 1.895 2.085 2.293 2.523 2.775 Financiamentos 0 0 0 0 0 Empréstimos 0 0 0 0 0

Total PC 7.295 7.505 7.733 7.983 8.255           Exigível a L. Prazo           Financiamentos L. P. 0 0 0 0 0 Outras Contas L.P. 0 0 0 0 0

Total ELP 0 0 0 0 0           Patrimônio Líquido           Capital Social 37.715 37.715 37.715 37.715 37.715 Lucros Acum/Retidos 58.977 67.481 76.835 87.124 98.442

Total PL 96.692 105.196 114.550 124.839 136.157TOTAL.... 103.988 112.701 122.283 132.822 144.413

Page 13: Atps - Análise de Investimentos

13

2.4.10 DRE:

DRE (valores) Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Receita Bruta de Vendas 93.600 102.960 113.256 124.582 137.040 (-) Impostos 8.564 9.421 10.363 11.399 12.539 (=) Receita Líquida de Vendas 85.036 93.539 102.893 113.182 124.501 (-) Custo das Vendas 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000 (=) Lucro Bruto 70.036 78.539 87.893 98.182 109.501 (-) Despesas com Vendas 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 (-) Despesas Administrativas 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800 (-) Despesas Financeiras 80 80 80 80 80 (-) Despesas com Depreciação 2.784 2.784 2.784 2.784 2.784 (-) Outras Despesas 3.894 3.894 3.894 3.894 3.894 Lucro Operacional Antes do IR

58.977 67.481 76.835 87.124 98.442

(-) Provisão p/ Imp. de Renda 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Lucro Líquido Após IR 58.977 67.481 76.835 87.124 98.442

Page 14: Atps - Análise de Investimentos

14

2.4.11 Fluxo de Caixa Anual:

FLUXO DE CAIXA ANUAL

Pré-operacional Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

1. Entradas de Caixa Operacionais = (1.2) 37.715 93.600 102.960 113.256 124.582 137.040

1.2. Receita Recebida - 93.600 102.960

113.256

124.582

137.040

2. Saídas de Caixa Operacionais = (2.1) + (2.2) + (2.3) - 66.638 66.547 66.471 66.411 66.371 2.1. Custos Variáveis totais pagos -           2.1.1. Produção, Vendas e Distribuição - 1.452

1.172

887

598

304

2.1.2. Tributação - 1.895 2.085

2.293

2.523

2.776

2.2. Custos Fixos Pagos - 63.290 63.290

63.290

63.290

63.290

2.3. Imposto de Renda pago - - - - - - 3. Saldo de Caixa Líquido operacional = (1) - (2) 37.715 26.962 36.413 46.785 58.171 70.669 4. Investimentos = (4.1) + (4.2) 16.990 18.720 19.000 19.285 19.574 19.868

4.1. Capital Fixo 16.990          

4.2. Capital de Giro  18.720,0

0 19.000,0019.285,0

0 19.574,28 19.867,89 5. Saldo operacional Líquido e de Investimentos             (Fluxo de Caixa Relevante) = (3) - (4) 20.725 8.242 17.413 27.500 38.597 50.802 5.1. Fluxo de Caixa Relevante acumulado 24.235 32.477

49.890

77.390

115.987

166.788

6. Aportes de Capital - Total = (6.1) + (6.2) - - - - - -

6.1. Capital Fixo -          

6.1.1. Sócios - - - - - -

6.1.2. Terceiros - - - - - - 6.2. Capital de Giro (Líq. fontes financeiras) - - - - - -

6.2.1. Sócios - - - - - -

6.2.2. Terceiros - - - - - -

Page 15: Atps - Análise de Investimentos

15

6.3. Aportes de Capital Acumulado - - - - - - 7. Devoluções de Empréstimos = (7.1) + (7.2) - - - - - -

7.1. Sócios     - - - -

7.2. Terceiros - - - - - - 8. Saldo Total do mês = (5) + (6) 20.725 8.242 17.413 27.500 38.597 50.802 9. Saldo Total acumulado = (8) + (9) 24.235 32.477

49.890

77.390

115.987

166.788

CAPÍTULO 3.0 – MÉTODOS DE INVESTIMENTOS

3.1 Investimentos

Antes de adentrarmos nas técnicas de investimentos vamos estudar sobre investimentos

num contexto geral.

Há vários tipos de investimentos e são divididos em três grandes categorias conforme

abaixo:

a) Investimentos públicos: são recursos disponibilizados pelos governos ou

entidades públicas a fim de gerar bem-estar social. Os investimentos públicos, em

geral, não têm por objetivo gerar retornos monetários, mas sim retornos sociais.

Alguns exemplos de investimentos públicos são hospitais, escolas, rede de

saneamento básico, pavimentação de ruas, dentre outros;

b) Investimentos privados: são recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou

físicas de direito privado, a fim de gerar retorno monetário aos investidores. Esses

investimentos são os maiores geradores de empregos e tributos de qualquer país

capitalista. Alguns exemplos de investimentos privado são fábricas particulares,

empresas de prestação de serviço particulares, lojas de varejo, shopping centers,

dentre outros;

c) Investimentos mistos: são recursos disponibilizados em parte pelos governos ou

entidades públicas e, em parte, por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

Esse tipo de investimento normalmente estrutura-se na forma de uma empresa de

capital misto e tem o objetivo de gerar tanto bem-estar para a sociedade quanto

Page 16: Atps - Análise de Investimentos

16

retorno monetário. Alguns exemplos de investimento misto são a Petrobrás e o

Banco do Brasil.

3.2 A importância dos investimentos

Os investimentos são importantes para fundamentar a economia e as organizações. Com a

economia o país só pode crescer com fluxo contínuo de investimentos. Exemplo: para esse

crescimento é necessário aumentar a produção das empresas,das fábricas e todas as

unidades produtivas.

Os investimentos das organizações influenciam em 02 aspectos:

a) Expansão das organizações: tem como objetivo crescer e expandir onde possa

gerar mais retorno ao investidor, e a única maneira de viabilizar este

investimento é investindo.

b) Reposição do capital: fluxo de investimentos necessários para repor o desgaste

e a obsolescência das suas máquinas e equipamentos. Necessário para garantir a

reposição do seu capital e seus planos de expansão.

O mercado oferece uma ampla variedade de investimentos possíveis, e cabe ao

administrador analisar quais são os melhores investimentos para a organização. O

administrador deve analisar os investimentos de uma forma racional, com o objetivo de

escolher as melhores opções. Para isso, ele deve fazer 03 considerações que influenciam a

decisão: a economia, a financeira e a de ambiente empresarial.

É de extrema importância, saber como o capital investido será utilizado antes mesmo de

escolher onde investir. Pois esta decisão será determinante na hora de escolher o tipo de

investimento. Será necessário listar os objetivos e decidir quanto será aplicado para atender

a cada um.

3.3 Perfil de Risco

Ao optar por um investimento, é valido lembrar que, quanto maior a rentabilidade

prometida, maior o risco de perder a quantia aplicada. Sendo assim, compara a

rentabilidade prometida com a média do mercado, e desconfiar de promessas muito boas,

são atitudes que ajudam na hora de investir.

Page 17: Atps - Análise de Investimentos

17

Quem escolhe correr riscos deve fazê-lo de forma consciente e estar preparado para que

eventuais perdas não provoquem grandes danos. Evitar aplicar a parte essencial do

patrimônio em investimentos de alto risco.

Abaixo, os perfis que melhor refletem a propensão de riscos:

a) Conservador: privilegia a segurança e faz todo o possível para diminuir o risco

de perdas, para isso aceitando até uma rentabilidade menor.

b) Moderado: procura um equilíbrio entre segurança e rentabilidade e está disposto

a correr risco para que seu dinheiro renda um pouco mais do que as aplicações

mais seguras.

c) Arrojado: privilegia a rentabilidade e é capaz de correr grandes riscos para que

seu investimento renda o máximo possível.

Descobrir o perfil pode ajudar na escolha da aplicação mais adequada, desde que esta

informação seja utilizada apenas como orientação e que sejam tomadas as precauções

necessárias antes a ao longo do investimento.

Todo o investidor busca a otimização de 03 aspectos básicos em um investimento: retorno,

prazo e proteção. E avaliando determinado tipo de investimento, o investidor deve estimar

sua rentabilidade ou lucro, sua liquidez e seu grau de risco. A rentabilidade é sempre

relacionada ao risco.

Ao investidor cabe definir o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter

uma maior ou menor lucratividade.

3.4 Principais Categorias

3.4.1 Renda fixa

Investimento de renda fixa é quando se conhece previamente a sua taxa de rentabilidade e

o seu prazo de resgate. Neste tipo de investimento, a taxa de remuneração, ou sua fórmula

de cálculo é previamente definida no momento da aplicação.

Ao investir seus recursos em um título de renda fixa, seja ele emitido pelo governo ou por

uma empresa privada, você está emprestando a quantia investida ao emissor do título para,

em troca, depois de certo período, receber o valor aplicado, acrescido de juros pagos como

forma de remuneração de seu empréstimo.

Page 18: Atps - Análise de Investimentos

18

As condições do investimento - tais como cláusulas de recompra, prazos, formas de

remuneração e índices - são acertadas com o devedor (também chamado emissor do título

ou tomador) no momento da aplicação.

Na renda fixa, sempre existe a possibilidade de perda do capital investido, no todo ou em

parte. Outro risco possível é de, ao final da aplicação, a rentabilidade se revelar menor do

que a oferecida para outras aplicações de risco similar e disponíveis durante o mesmo

período. Os investimentos mais populares em renda fixa são a Caderneta de Poupança e os

Fundos DI. Existem também outras aplicações, tais como: Fundos de Renda Fixa, CDBs e

debêntures, entre outras.

Os investimentos em renda fixa podem ser classificados em 02 (dois) tipos: investimento

em renda fixa pré-fixada e investimento em renda fixa pós-fixada:

a) Renda Fixa Pré-fixada: taxa de remuneração é definida no momento da

aplicação, ou seja, ao investir o seu dinheiro o investidor já saberá

exatamente qual será o percentual de rentabilidade que o emissor do título

lhe pagará na data combinada;

b) Renda Fixa Pós-fixada: é a forma do cálculo de sua taxa de remuneração

é definida no momento da aplicação, ou seja, ao investir o seu dinheiro o

investidor ainda não saberá exatamente qual será o percentual de

rentabilidade que o emissor do título lhe pagará na data combinada. A taxa

de remuneração poderá ser maior ou menor dependendo do desempenho do

índice utilizado como referência para a base de cálculo durante o período

acordado entre as partes.

3.4.2 Renda Variável

É quando não se conhece a sua taxa de rentabilidade e nem o seu prazo de resgate.

A rentabilidade do investimento será definida de acordo com os resultados obtidos pela

empresa ou instituição emissora do respectivo título.

Nos investimentos em títulos de renda variável, o investidor não tem como saber,

previamente, qual será a rentabilidade da aplicação.

Porém, se a escolha for feita com critério, diante de opções bem avaliadas e com

diversificação dos investimentos, a aplicação em renda variável poderá proporcionar ao

investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa.

Page 19: Atps - Análise de Investimentos

19

Nos investimentos em renda variável, a possibilidade de perda decorre não apenas da

possibilidade de não pagamento pelo devedor, ou empresa na qual se investiu, mas também

da possibilidade de a rentabilidade obtida terminar sendo menor do que a taxa de juros

oferecida por aplicações de renda fixa disponíveis no mesmo período do investimento.

Geralmente, os investimentos em renda variável são recomendados para prazos mais

longos e para investidores com mais tolerância às variações de preço dos títulos, muito

comuns nesse mercado. Nesse tipo de investimento a diversificação da carteira ou o

investimento em títulos de vários emissores diferentes, é muito importante para diminuir o

risco, pois eventuais perdas em alguns papéis podem ser compensadas com ganhos em

outros.

3.5 Métodos de investimentos

Como vimos existem diversas opções de investimentos, porém antes concretizar um

investimento devemos analisar qual é o mais viável, seguro e que está mais próximo aos

interesses da empresa.

Daremos um exemplo simples para entender a necessidade de aplicar os métodos de

investimentos: Quando se pensa em fazer um investimento, desejamos compará-lo com

alternativas para se ter certeza da melhor opção. Pode-se saber, por exemplo, quem traz

mais retorno: se uma padaria, um restaurante, posto de gasolina ou uma produção de

molduras. Pequenas empresas, por exemplo, poderão decidir entre abrir uma franquia ou

manter o dinheiro aplicado em um fundo de investimento ou, ainda, entre comprar um

balcão refrigerado de uma marca mais cara ou de outra mais barata.

Nesta análise utilizaremos os 03 principais métodos de análise de investimento que são:

VPL, PAYBACK e TIR

A base de dados para a utilização destes métodos é o fluxo de caixa, balanço patrimonial e

DRE que calculamos anteriormente.

3.5.1 VP (Valor Presente) e VPL (Valor Presente Líquido)

O método do VP consiste em trazer a valor presente todos os valores do fluxo de caixa

durante o período de tempo analisado e considerando-se uma determinada taxa de juros (i).

Desta forma, é possível comparar diversas alternativas de investimento.

Page 20: Atps - Análise de Investimentos

20

O cálculo poderá ser feito por calculadora financeira, Excel ou aplicar a fórmula

matemática abaixo:

3.5.2 Payback

O método payback consiste em avaliar quanto tempo é necessário para que o investimento

retorne ou, ainda, identificar qual é período de tempo que o capital estará exposto ao risco

(de se perdê-lo).

Para calcular o payback, bastará dividir o investimento inicial pelo retorno no período de

tempo (diário, mensal, anual etc.). Sua fórmula é:

Os métodos de payback é bastante limitados porque não consideram algumas questões,

como por exemplo:

a) Não consideram as receitas depois do período de payback. No caso das

franquias, por exemplo, a loja de roupas gera menos ganhos anuais do que os outros

investimentos, apesar de atingir o payback antes;

b) Consideram investimentos somente no período inicial, mas não em datas

distintas.

3.5.3 TIR

A TIR (taxa interna de retorno) é a taxa que iguala o valor das entradas com o das saídas.

O valor da TIR deverá ser comparado entre os investimentos e, aquele que tiver a maior,

Page 21: Atps - Análise de Investimentos

21

será o melhor. Além disso, também deverá ser comparada com a TMA (Taxa Mínima de

Atratividade), que será a menor taxa de retorno que o investidor estará disposto a aceitar.

3.5.4 TMA (taxa mínima de atratividade)

Vamos comentar um pouco sobre a TMA. TMA é a taxa a partir da qual o investidor

considera que está obtendo ganhos financeiros. É uma taxa associada a um baixo risco, ou

seja, qualquer sobra de caixa pode ser aplicado, na pior das hipóteses, TMA.

Uma forma de se analisar um investimento é confrontar a TIR com a TMA do investidor.

3.5.5 Cálculos de Viabilidade

Com base nos cálculos anteriores apresentamos os cálculos de viabilidade:

3.5.5.1 Com dados fictícios calculamos inicialmente a TMA:

TMA

Fundos DI Rentabilidade Bruta

Taxa de Administração (-) 20% IR Taxa

Líquidaitau personalite 19,90% 3,00% 3,38% 13,52%

HSBC DI 27,53% 1,00% 5,31% 21,22%Santander DI 13,09% 5,00% 1,62% 6,47%

BB DI 15,00% 2,50% 2,50% 10,00%Média       12,80%

3.5.5.2 VPL:

Valor Presente Líquido (VPL)  Fluxo de Caixa

Ano Líquido (R$)0 -37.715,001 61.761,452 70.265,013 79.618,934 89.908,235 101.226,47

VPL = 238.700,12

Page 22: Atps - Análise de Investimentos

22

3.5.5.3 TIR

Taxa Interna de Retorno (TIR)  Fluxo de Caixa

Ano Líquido (R$)0 -37.715,001 61.761,452 70.265,013 79.618,934 89.908,235 101.226,47

TIR = 175,35%

3.5.5.4 PAYBACK

Payback Descontado  Fluxo de Caixa Valor Saldo a

Ano Líquido (R$) Presente Retornar0 -37.715,00 -37.715,00 -37.715,001 61.761,45 54.753,06 17.038,062 70.265,01 55.223,12 72.261,183 79.618,93 55.473,94 127.735,124 89.908,23 55.534,53 183.269,645 101.226,47 55.430,48 238.700,12

   TMA = 12,80%    

3.6 Análise de risco – Análise de sensibilidade

Análise de Sensibilidade tem a característica desta análise é financeira onde destaca a

viabilidade do projeto. É feita através de simulação de variáveis que implicam diretamente.

do VLA e TIR. Assim determina a variável sucesso do projeto. A Análise de sensibilidade

de risco calcula a probabilidade utilizando vários cenários matemáticos.

3.7 Avaliação da variação da TMA sobre o VPL:

Vimos que a variação da TMA tem grande impacto no VPL. Recalculamos a VPL até

chegar a um valor negativo através da variação da TMA, e concluímos que no caso no

nosso projeto não há risco da variação do TMA chegar a uma VPL negativa, pois nosso

saldo de fluxo de caixa é baixo.

A variação que leva uma redução do VPL é o aumento da TMA, este aumento se dá pelo

aumento da % da rentabilidade dos fundos de investimento, pois com isto o IR também

Page 23: Atps - Análise de Investimentos

23

aumenta numa proporção considerável. Porém este cenário é previsto para empresas que

trabalham com grandes números, onde não é o caso da nossa empresa.

CAPÍTULO 4.0 – A INFLAÇÃO E SEU EFEITO NA ANÁLISE DE

INVESTIMENTO

4.1 Taxa Selic

A taxa SELIC significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia, esta tem relação com

câmbio, economia brasileira e inflação que veremos logo a seguir.

Esta taxa é a base dos juros no país. Ela é a taxa que os bancos trabalham suas

porcentagens, as remunerações das aplicações financeiras, empréstimos etc.

Através dela o Banco Central controle a inflação no país, controlando a queda eo aumento

da inflação.

A taxa Selic é definida pelo COMPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central

do Brasil) a cada 45 dias.

Vigência % no ano Vigência % no

ano

11/07/2013 28/08/2013 8,50

04/12/2014 21/01/2015 11,75

30/05/2013  10/07/2013 8,00

30/10/2014  03/12/2014 11,25

18/04/2013 29/05/2013 7,50

04/09/2014 29/10/2014 11,00

07/03/2013 17/04/2013 7,25

17/07/2014 03/09/2014 11,00

17/01/2013 06/03/2013 7,25

29/05/2014 16/07/2014 11,00

29/11/2012 16/01/2013 7,25

03/04/2014 28/05/2014 11,00

11/10/2012 28/11/2012 7,25

27/02/2014  02/04/2014 10,75

30/08/2012 10/10/2012 7,50

16/01/2014   26/02/2014 10,50

12/07/2012 29/08/2012 8,00

28/11/2013  15/01/2014 10,00

31/05/2012 11/07/2012 8,50

10/10/2013  27/11/2013 9,50

19/04/2012 30/05/2012 9,00

29/08/2013 09/10/2013 9,00

Page 24: Atps - Análise de Investimentos

24

4.2 Efeitos da Inflação

Entraremos neste tema numa reflexão teórica sobre a inflação. A inflação consiste na

variação nominal e sustentada dos preços de bens e serviços.

É comum os estudos de viabilidade econômica ser elaboradoa a preços constantes, com o

pressuposto de que a inflação afeta de igual modo todos os preços e custos.

Apesar dos preços evoluírem de modo diferenciado por produtos, aspecto que deveria ser

tido em consideração quando se estimam os fluxos financeiros a preços correntes - isto é

quando se considera o impacto da inflação no processo de estimação -, é comum assumir-

se, por comodismo ou por falta de informação detalhada, uma taxa indiferenciada de

inflação para todos os custos e proveitos de um determinado período.

A inflação, constituindo num aumento geral dos preços, tem um impacto nos cash flows

dos projetos de investimentos a 03 níveis: Nos rendimentos nominais, que aumentam, nas

despesas nominais, que aumentam também e nos juros e encargos ligados ao

endividamento que também aumenta.

A análise de investimentos em contexto inflacionário pode ser efetuada em termos

nominais ou em termos reais. Assim, os cash flows nominais devem ser atualizados a taxas

nominais e os cash flows reais devem ser atualizados a taxas reais.

4.3 Impactos Inflação no Projeto P1015

A inflação poderá afetar suavemente o projeto P1015 em relação a queda das vendas. Pois

o projeto não é complexo. O capital não está comprometido com terceiros. Os insumos são

todos nacionais, e as vendas têm um prazo curto para recebimento de no máximo 30 dias.

Os índices base do TMA são de previsão de fundos de investimentos de baixo risco. Assim

concluímos que o projeto poderá sofrer variações com mercado influenciado pela inflação,

mas não colocará seus rendimentos em risco.

Page 25: Atps - Análise de Investimentos

25

CAPÍTULO 5.0 - IMPOSTO DE RENDA E DEPRECIAÇÃO

5.1 – IR

Do ponto de vista de uma empresa, o que realmente importa, quando de uma Análise de

investimentos, é o que se ganha após os impostos.

A carga tributária representa um ônus real, cujo efeito é o de reduzir o valor dos fluxos

monetários resultantes de um dado investimento. Isto ocasiona, muitas vezes, a

transformação de projetos rentáveis antes da consideração de sua incidência em

antieconômicos quando o imposto de renda for levado em conta. Portanto, torna-se

importante a inclusão do imposto de renda na análise econômica de projetos.

O imposto de renda incide sobre o lucro tributável da empresa que, por sua vez, é

influenciado por procedimentos da contabilidade da depreciação, que visam assegurar

condições para a reposição dos ativos fixos da empresa, quando isto se tornar necessário à

continuidade das operações. Por esta razão, a legislação tributária permite às empresas

dedução de seu lucro anual a correspondente carga de depreciação para fins de cálculo do

imposto de renda.

Conforme legislação em vigor, o imposto de renda, em geral, é apurado pela aplicação de

uma alíquota de 15% sobre o lucro tributável da empresa. Para lucros tributáveis superiores

a R$ 240.000,00 por ano (R$ 20.000,00 por mês) é aplicada uma taxa de 10% sobre o lucro

que excede a este limite.

Também incidente sobre o lucro tributável, a contribuição social deve ser considerada na

análise de investimentos. Para empresas industriais a alíquota da contribuição social é de

9% sobre o lucro tributável.

Nem sempre o lucro contábil é igual ao lucro tributável, ou seja, aquele sobre o qual incide

a alíquota do imposto de renda. Apurado o resultado contábil, a este deverão ser feitos

alguns ajustes, chamados de inclusões ou exclusões.

Page 26: Atps - Análise de Investimentos

26

5.2- Depreciação

A depreciação é uma despesa com cálculo estabelecido por lei. O reconhecimento da

depreciação é importante para o resultado das empresas.

As empresas devem seguir a tabela de depreciação fixada pela lei 11638/2007:

Categoria Taxa Anual

Anos de

Vida ùtil

Edifícios 4% 25Máquinas e

Equipamentos10% 10

Instalações 10% 10Móveis e Utensílios 10% 10

Veículos 20% 5Computadores e

Periféricos20% 5

Page 27: Atps - Análise de Investimentos

27

Abaixo segue exemplo de depreciação em veículos e máquinas:

VEÍCULO NO VALOR DE R$ 7.500,00 COM

DEPRECIAÇÃO DE 20% AO ANO EM CINCO ANOS

AN

OBASE 20% AO ANO VALOR DO BEM

1

7.500,0

0 1.500,00 6.000,00

2

6.000,0

0 1.500,00 4.500,00

3

4.500,0

0 1.500,00 3.000,00

4

3.000,0

0 1.500,00 1.500,00

5

1.500,0

0 1.500,00 -

   

MÁQUINAS NO VALOR DE r$ 10.000,00 COM

DEPRECIAÇÃO DE 10% AO ANO EM 10 ANOS

AN

OBASE 20% AO ANO VALOR DO BEM

1

9.500,0

0 950,00 8.550,00

2

8.550,0

0 950,00 7.600,00

3

7.600,0

0 950,00 6.650,00

4

6.650,0

0 950,00 5.700,00

5

5.700,0

0 950,00 4.750,00

6

4.750,0

0 950,00 3.800,00

7

3.800,0

0 950,00 2.850,00

8

2.850,0

0 950,00 1.900,00

9

1.900,0

0 950,00 950,00

Page 28: Atps - Análise de Investimentos

28

10

950,0

0 950,00 -

5.3 Impacto da depreciação e IR no projeto P1015

O impacto da depreciação no projeto P1015 influência no aumento dos custos fixos, onde

tende a reduzir o lucro liquido e o saldo do fluxo de caixa. Porém em relação ao IR não

afetará enquanto a futura empresa estiver enquadrada no simples nacional, pois da faixa de

contribuição do projeto é de 0% para IR e CSLL.

6.0 CONCLUSÕES FINAIS

Este desafio nos trouxe um conhecimento importante para as análises de investimento que

é importante que o contador tenha pelo menor um conhecimento básico.

A Análise de investimento é complexa e nos dá uma visão holística do financeiro da

empresa, pois passamos pelas informações contábeis através do balanço patrimonial e

DRE, a depreciação dos ativos com base no IR e a base da inflação, para elaboração da

ferramenta principal para esta análise que é o fluxo de caixa, onde neste projeto para

abertura de empresa utilizamos o fluxo de caixa relevante.

Após elaboração do fluxo de caixa relevante entendemos os métodos de análisede

investimentos, assegurando assim a decisão sobre a aceitação do projeto P1015.

Através dos cálculos, estimativas e estudos chegamos a conclusão que o nosso “projeto

P1015” é viável e deve ser aceito.

A decisão dos investidores é positiva, ou seja, aceitação do projeto, pois através do índices

levantados o projeto é viável. Resumimos esta decisão através dos resultados abaixo:

a) A TIR>TMA isto indica confiança e viabilidade do projeto, mas devemos olhar

mais adiante;

b) O Payback aponta um crescimento contínuo no saldo a retornar, e conforme

pretendido o retorno está projetado para efetivar no 2º ano do investimento.

c) O VPL sendo um índice mais confiante gerou resultado positivo reforçando a

viabilidade do projeto.

Mediante resultado de aceitação o próximo passo é proceder com a abertura da empresa.

Page 29: Atps - Análise de Investimentos

29

7.0 REFERÊNCIAS BIBILOGRÁFICAS:

7.1 PLT Anhanguera – Análise de Investimentos;

7.2 PLT Anhanguera – Análise das Demonstrações Financeiras;

7.3 PLT Anhanguera – Contabilidade.

Page 30: Atps - Análise de Investimentos

30