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ARTRIO 2015 ARMAZÉM 2 | STAND E10 [ PREVIEW]

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ARTRIO 2015ARMAZÉM 2 | STAND E10

[PREVIEW]

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LOCALIZAÇÃO DO STAND

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HORÁRIOS

09 | 09 | 2015 QUARTA-FEIRA – PREVIEW17h – 21h Abertura para convidados

10 | 09 | 2015 QUINTA-FEIRA13h – 21h

11 | 09 | 2015 SEXTA-FEIRA13h – 21h

12 | 09 | 2015 SÁBADO13h – 21h

13 | 09 | 2015 DOMINGO13h – 19h

PÍER MAUÁAvenida Rodrigues AlvesArmazéns 1, 2, 3 e 4.Centro 20081-250 | Rio de Janeiro – RJ | Brasil+55 21 2516 2628 www.piermaua.com.br

INGRESSOS

R$ 30,00 inteira | R$ 15,00 meia-entrada Classificação 18 anos.Menores de idade somente acompanhados do responsável legal.

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ADRIANNA EU

Eu e você 2015Espelhos, plugues e caboEdição: 2/3+PA30 x 17 x 4 cm

Esses trabalhos constituem um recorte da produção da artista Adrianna eu, que já há algum tempo utiliza-se de espelhos, vidros e cristais, entre outros materiais, para corporificar certos aspectos de sua investigação artística. Esses sentidos atrelados à capacidade refletidora/reflexiva do espelho parecem assumir uma função tautológica ampliada no trabalho de alguém que possui o pronome “eu” em seu nome artístico. “Eu”, como afirma Adrianna, não se fecha em si, mas tem implícito um “outro”, uma identidade que só pode se constituir através de uma relação de alteridade. Para a artista, essa dimensão de troca, de contiguidade, é fundamental.

- Ivair Reinaldim

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AFONSO TOSTES

Sem título 2015Madeira e óleo sobre tela120 x 130 x 18 cm

Na tradução de Afonso Tostes para as palavras épicas de Homero, a realidade de Odisseu só se completa quando se completa o seu cenário, acrescentando à paisagem os traços de seu engenho e as marcas da sua arte. Essa completude é materialmente conquistada somando à superfície da tela e à técnica da pintura um segundo plano que se sobrepõe ao primeiro, impondo ao mar e ao céu os inevitáveis truques de Odisseu. Porque nem só de céu e mar vive o homem: ele lida com eles, interfere, reage, acrescenta-se a eles, deixando sobre a pele de tudo os indícios de sua arte, os variados inventos do “multiardiloso” Odisseu. Espelho do humano, ele inventa um caminho em meio à natureza, sobrepondo a ela suas amarras, aqui traduzidas em cordas, fios, carcaças, redes, laços, pedaços de madeira e vestígios de embarcações e barqueiros, materiais que o artista recolheu sob o céu e aos pés do mar, e que espelham a estória de Odisseu e a história dos homens, a astúcia de seus inventos e a perícia das suas mãos.

- Alexandre Costa

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ALEXANDRE MAZZA

O Homem que Caiu do Céu 2015Madeira, vidro, rosa do deserto, acrílico, espelho e lâmpadas fluorescentesEdição: PA/5+PA51 x 51 x 14 cm

O Homem que caiu do céu

Num dia azul, ele chegou do céuera um dia azul, ele nem percebeuque milhares de anos passaram em poucos segundoso universo cabia na palma da mãosem se revelar ele caminhouolhando o milagre, encontrar a dor

Num dia azul, ele chegou do céunesse dia azul, ele percebeuque o homem criava dois ladosa fé e a descrençao feio e o beloa cura e a doençaele compreendeu; aprender o mistério da vidaé buscar o equilíbrio um pouco a cada dia...

- Alexandre Mazza

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ALEXANDRE SEQUEIRA

Série Nazaré do Mocajuba - Dona Alice 2004-2005FotografiaEdição: 3/1046 x 70 cm

Alexandre Sequeira foi à Nazaré do Mocajuba para registrar a paisagem. Jamais fotografados, os moradores pediram para ser registrados. Sequeira propôs um escambo ao lugarejo onde o dinheiro mal circula. Em troca de uma peça usada da casa, daria uma nova. Em cada lençol, rede, mosquiteiro recebido, imprimiu o retrato do dono. Depois, montou uma exposição ao ar livre, às margens do rio Mocajuba. Os indivíduos precisam, como Narciso, segundo Lacan, de sua imagem – um reflexo na água, um espelho ou uma fotografia – para formarem a imagem unitária de si mesmos.

- Paulo Herkenhoff

*Texto escrito para o catálogo do XXVII Arte Pará.

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ANA LINNEMANN

Pintura-alvo, número 1 2014Linho, madeira, tinta acrilica120 x 60 cm x variável (máximo 60 cm)

(...) Constrangidos por uma vida inteira de bom-comportamento e adequação entre função e forma esses objetos ordinários, ao serem desfigurados, tornam-se protagonistas. Ana Linnemann não reflete sobre objetos, pensa com eles. O próprio objeto, em sua concretude aparentemente imutável, revela-se aqui dispositivo dinâmico, deflagrador de perguntas para as quais as respostas são novas questões que conversam entre si.(...)Nada aqui está situado numa região revolucionária de sonhos, são objetos infrarealistas que liberam o riso das formas aptas a mudar de espécie, perder ou abandonar sua anatomia. Impossível saber se esse riso é um mau presságio ou sintoma de um alívio, mas é seguramente o índice do tumulto criado na lógica identitária que postula tradicionalmente o objeto a partir do ajuste entre forma e função.

- Laura Erber

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ANTONIO LEE

This Is Your Life 2015Óleo sobre tela30 x 30 cm

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ARMANDO QUEIROZ

Grilhões déc. 1990Grilhão antigo e pó de urucum10 x 8 cm ø

“Os que andastes pelo mundo, e entrastes em casas de prazer de príncipes, veríeis naqueles quadros e naquelas ruas dos jardins dois gêneros de estátuas muito diferentes, umas de mármore, outras de murta. A estátua de mármore custa muito a fazer, pela dureza e resistência da matéria; mas, depois de feita uma vez, não é necessário que lhe ponham mais a mão: sempre conserva e sustenta a mesma figura; a estátua de murta é mais fácil de formar, pela facilidade com que se dobram os ramos, mas é necessário andar sempre reformando e trabalhando nela, para que se conserve. Se deixa o jardineiro de assistir, em quatro dias sai um ramo que lhe atravessa os olhos, sai outro que lhe descompõe as orelhas, saem dois que de cinco dedos lhe fazem sete, e o que pouco antes era homem, já é uma confusão verde de murtas. Eis aqui a diferença que há entre umas nações e outras na doutrina da fé. Há umas nações naturalmente duras, tenazes e constantes, as quais dificultosamente recebem a fé e deixam os erros de seus antepassados; resistem com as armas, duvidam com o entendimento, repugnam com a vontade, cerram-se, teimam, argumentam, replicam, dão grande trabalho até se renderem; mas, uma vez rendidos, uma vez que receberam a fé, ficam nela firmes e constantes, como estátuas de mármore: não é necessário trabalhar mais com elas. Há outras nações, pelo contrário — e estas são as do Brasil —, que recebem tudo o que lhes ensinam, com grande docilidade e facilidade, sem argumentar, sem replicar, sem duvidar, sem resistir; mas são estátuas de murta que, em levantando a mão e a tesoura o jardineiro, logo perdem a nova figura, e tornam à bruteza antiga e natural, e a ser mato como dantes eram. É necessário que assista sempre a estas estátuas o mestre delas: uma vez, que lhes corte o que vicejam os olhos, para que creiam o que não vêem; outra vez, que lhes cerceie o que vicejam as orelhas, para que não dêem ouvidos às fábulas de seus antepassados; outra vez, que lhes decepe o que vicejam as mãos e os pés, para que se abstenham das ações e costumes bárbaros da gentilidade. E só desta maneira, trabalhando sempre contra a natureza do tronco e humor das raízes, se pode conservar nestas plantas rudes a forma não natural, e compostura dos ramos.”

- Pe. António VieiraFragmento do Sermão do Espírito Santo, capítulo III (1657)

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BRUNO MIGUEL

Série “Cristaleira”, Composição 03 2015Resina de poliéster, tinta spray e vidro33,5 x 16 x 16 cm

Gosto que o objeto de discussão em meu trabalho carregue memória, não só a trazida por ele, antes de chegar às minhas mãos, mas também a memória do espectador, ao se deparar com algo que, com certeza, faz parte de suas lembranças cotidianas. Sempre me interessa discutir as possíveis relações entre alta e baixa cultura, entre o sofisticado e o kitsch, entre a pseudo-profundidade de certos discursos conceituais e a falsa superficialidade estética do pop.

- Bruno Miguel

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CAROLINA PONTE

Sem título 2015Acrílica e caneta sobre papel204 x 140 cm

A produção de Carolina Ponte se dedica, justamente, à observação dos ornamentos, do gesto excessivo, do “gasto improdutivo”, nos termos de Bataille. Ao produzir objetos em crochê e desenhos multicoloridos, a artista nos faz espectadores de imagens originalmente ligadas à decoração de templos. Por outro lado, também, vinculadas a ritos profanos, momentos em que temos contato com o gasto improdutivo: enfeites, fantasias para consumações catárticas. O trabalho da artista se aproxima de uma espetacularização da forma. Orna para nada. Perdendo o núcleo, frisos e molduras são, em si, assunto principal, janelas cegas. Carolina apaga, anula as informações, e nem por isso atentamos para a falta, mas, antes, para a vontade humana de se dedicar ao excesso.

- Marcelo Campos

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DANIEL LANNES

Poder 2015Óleo sobre linho220 x 160 cm

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DANIELLE CARCAV

É nóis: Made in China 2015Aquarela, guache e acrílica sobre papel95 x 65 cm

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FABIO BAROLI

Série “Quando a seca entra” 2015Óleo sobre telaVárias medidas

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GISELE CAMARGO

Entre Laterais 5 2015Acrílica, esmalte sintético e óleo sobre madeira45 x 90 cm

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GUI MOHALLEM

Sem título, da série Tcharafna 2013Pigmento mineral sobre papel de bambu e algodão montado sobre alumínio, canaleta de freijó maciçoEdição: Única + PE78 x 140 cm

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GÜLER ATES

The Light and The Dust 2013Impressão em papel photolustre HahnemuhlerEdição: 2/567 x 100.5 cm

Esta fotografia foi criada na Royal Academy of Arts (“RA”) Research Library, a biblioteca institucional mais antiga artes plásticas no Reino Unido, atendendo às necessidades reais de acadêmicos, estudantes e estudiosos há mais de 200 anos. A série de fotografias hipnóticas da RA Research Library de Güler explora a identidade feminina através das lentes da própria experiência da artista de deslocamento inter-cultural, bem como modelos aceitos de cultura no Ocidente. Nestes trabalhos, uma mulher do século XXI totalmente coberta por rendas coloridas ou seda reminiscente de um “véu” com todas as suas leituras ocidentais contemporâneas se encontra em frente a pilhas de livros do RA Research Library, alguns dos quais datam da fundação da Academia em 1768. Esta justaposição do velho e do novo, bem como do exotismo do Oriente Médio e do estilo Vitoriano são temas comuns na prática de Güler. A artista explica: “Não sou diretamente influenciada pela arquitetura neoclássica da RA. No entanto, estou mais interessada em sua relação com a Era Vitoriana, onde sinto que há uma forte ligação com o Oriente... havia uma obsessão com o Oriente durante essa Era. Frederic Lord Leighton serviria como um bom exemplo do interesse de vitorianos pelo Oriente.” De acordo com a artista, a inserção da mulher com o véu, um valor que é central para a prática de Ates, dentro desse ambiente arquitetônico cria uma imagem do “outro” ou o “desconhecido”, ajudando-nos a compreender a nossa própria cultura e seu significado inerente. A primeira experiência de Güler na RA também influenciou este corpo de trabalho. Ates afirma: “Eu visitei a RA pela primeira vez para pesquisar desenhos e esboços de Sir Leighton em 2009, para minha residência no Museu Leighton House em 2010.” Em alguns dos cadernos de Lord Leighton, que foi o presidente da RA entre 1879 e 1896, Ates recorda, “vi imagens de mulheres veladas, que ele desenhou durante sua viagem a Argélia. Elas me pareceram imagens exotificadas e permaneceram em minha memória por um longo tempo.” Impregnando seus indivíduos do sexo feminino com um exotismo místico que traz para o Ocidente noções do orientalismo, Ates também tem incutido nestas figuras icônicas e assombrosas uma sensação de poder em meio a esse histórico baluarte de bolsas de estudo e aprendizagem.

- Marcelle Joseph

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IVAN GRILO

Estudo para rodapé 4 (Ao sul do Equador) 2015Placa em bronzeEdição: 1/3+PA70 x 7 cm

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JAMES KUDO

Floresta 2014Acrilica sobre tela150 x 150 cm

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JEANETE MUSATTI

Série verde 2013Tecnica mista30 x 20 x 10,5 cm

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LUIZ HERMANO

Cocar 2015Resina e arame140 x 120 x 15 cm

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MARCELO SOLÁ

Sem título 2015Mista sobre papel Fabriano70 x 100 cm

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NAZARENO

Como Eu Coletei As Coisas do Mundo 2015Ready-made, desenho29 x 43 cm (cada)