apresentaÇÃo - planejamento e controle de obras
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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRASQuem um dia tem a oportunidade de trabalhar em uma obra planejada nunca mais se acostuma a trabalhar de outra maneira.Aldo Drea Matos (PMP)
BENEFCIOS DO PLANEJAMENTO E CONTROLE Conhecimento pleno da obra Deteco prvia de situaes desfavorveis Agilidade de decises Relao com o oramento Otimizao da alocao de recursos Referncia para acompanhamento Padronizao Referncia para metas Documentao e rastreabilidade Criao de dados histricos Profissionalismo
PRINCIPAIS CAUSAS DA DEFICINCIA NO PLANEJAMENTO E CONTROLE Planejamento e controle como atividades de um nico setor Descrdito por falta de certeza nos parmetros Planejamento excessivamente informal Mito do tocador de obras
ESTGIOS DO CICLO DE VIDA DO EMPREENDIMENTO Estgio I Concepo e Viabilidade Estgio II Detalhamento do Projeto e Planejamento Estgio III Execuo Estgio IV Finalizao Estgio V Utilizao
ESTGIO I Definio do escopo
CONCEPO E VIABILIDADE
Formulao do empreendimento Identificao da fonte oramentria Estudo de viabilidade Anteprojeto / Projeto Bsico Estimativa de custos (Oramento Preliminar)
ESTGIO II
DETALHAMENTO DO PROJETO E PLANEJAMENTO
Projeto Executivo
Oramento Analtico (Executivo)
Planejamento
ESTGIO III Obras civis
EXECUO
Instalaes eltricas e hidro-sanitrias Controle da Qualidade Administrao Contratual Fiscalizao de obra
ESTGIO IV Comissionamento Inspeo final
FINALIZAO
Transferncia de responsabilidades Liberao de reteno contratual Resoluo das ltimas pendncias Termo de recebimento
ESTGIO V
UTILIZAO
Assistncia Tcnica
CICLO PDCA (MELHORIA CONTNUA) PLANEJAR: (a) estudar o projeto; (b) definir metodologia;
(c) gerar cronograma e programaes. DESEMPENHAR: (a) informar e motivar; (b) executar as
atividades. CHECAR: (a) aferir o realizado; (b) comparar o previsto e o
realizado. AGIR: (a) investigar e analisar as causas dos desvios; (b)
implementar aes corretivas e preventivas; (c) verificar possibilidade de reduo do prazo da obra.
ROTEIRO DO PLANEJAMENTO1. Identificao das atividades (EAP) 2. Definio das duraes (quantidade x durao x recursos) 3. Definio de precedncia (sequncia das atividades) 4. Montagem do diagrama de rede (apresentao grfica) 5. Identificao do caminho crtico 6. Gerao do cronograma e clculo de folgas (Grfico de Gantt/Rede PERT-CPM)
1. ESTRUTURA ANALTICA DE PROJETO (EAP) Deve retratar exclusivamente e de forma completa as
atividades contidas no escopo da obra. Deve ser decomposta at o nvel de pacotes de execuo que
sero posteriormente controlados em termos de produtividade, consumo de material e custos. Deve ser elaborada, aceita e aprovada por todos os
envolvidos: gerentes, engenheiros e responsveis por frentes.
2. DURAES DAS ATIVIDADES Os pacotes de execuo devem ter as suas duraes limitadas
entre 1 e 10 dias para permitir um controle adequado. Fatores que afetam as duraes (produtividades): (a)
experincia da equipe; (b) grau de conhecimento do servio (curva de aprendizagem); (c) apoio logstico. Deve-se considerar as quantidades e composies (ndices) do
oramento, e equipe a ser disponibilizada, para a determinao da durao, amarrando assim oramento e planejamento, possibilitando definio de metas e posterior controle de desvios. Durao x Equipe: fixa-se um fator e calcula-se o outro (obs.:
na prtica fixa-se a durao).
3. PRECEDNCIA DAS ATIVIDADES Deve-se definir as atividades imediatamente predecessoras de
todas as atividades da EAP. Tipos de dependncia: (a) mandatria restrio fsica,
contratual ou externa; (b) preferencial criada por convenincia do planejamento. Tipos de vnculos: (a) Trmino-Incio (TI); (b) Incio-Incio (II); (c)
Trmino-Trmino (TT); Incio-Trmino (IT) Defasagem: antecipao ou retardo atrelado ao vnculo.
4. DIAGRAMA DE REDE
O diagrama de rede a representao grfica das atividades,
levando em conta as suas duraes e as dependncias entre elas. Tipos de diagrama: (a) mtodo das flechas; (b) mtodo dos
blocos.
5. CAMINHO CRTICO
O caminho crtico a sequncia de atividades (crticas) que
determinam o prazo total do projeto. O aumento ou reduo de uma unidade de tempo na durao
de uma atividade crtica aumenta ou reduz o prazo total do projeto em uma unidade de tempo. Uma atividade no crtica pode atrasar uma quantidade de
dias equivalente a sua folga total sem afetar o prazo total do projeto.
6. GERAO DE CRONOGRAMA E CLCULO DE FOLGAS Todas as atividades apresentam datas mais cedo e mais tarde
para o seu incio. As atividades crticas tm a data mais cedo de incio igual a
data mais tarde de incio. Folga Total = Data mais Tarde de Trmino Data mais Cedo de
Incio Durao Folga Livre: tempo que uma atividade pode atrasar sem
atrasar o incio mais cedo de suas sucessoras.
6. GERAO DE CRONOGRAMA E CLCULO DE FOLGAS O cronograma o instrumento base para a tomada das
seguintes providncias:a) b) c) d) e) f) g) h) i)
Programar as atividades de campo Instruir as equipes Fazer pedidos de compra Alugar equipamentos Recrutar operrios Aferir o progresso das atividades Monitorar atrasos ou adiantamentos de atividades Replanejar a obra Pautar reunies
6. GERAO DE CRONOGRAMA E CLCULO DE FOLGAS Informaes apresentadas pelo cronograma Gantt-
PERT/COM:a) Datas de incio e fim das atividades b) Durao das atividades c) Sequenciao das atividades d) Datas mais cedo e mais tarde de incio e de fim das atividades e) Folgas das atividades f)
Atividades crticas
g) Realizado das atividades
6. GERAO DE CRONOGRAMA E CLCULO DE FOLGAS
Marcos: atividades com durao zero inseridos unicamente
para fins de referncia.a) Marcos de planejamento: calculados a partir da rede b) Marcos contratuais: datas impostas
A tcnica PERT/CPM toda fundamentada em dias teis.
ABORDAGEM PROBABILSTICA A abordagem probabilstica recorre noo de trs duraes: otimista, pessimista e mais provvel. Durao esperada: E = (O + 4M + P)/6 Desvio padro (Dist. Normal):68,0% de Prob. 95,0% de Prob. 99,7% de Prob. = |(P O)/6|
(E - 1 ) < D < (E + 1 ) (E - 2 ) < D < (E + 2 ) (E - 3 ) < D < (E + 3 )
ABORDAGEM PROBABILSTICA
Varincia =
2
A varincia do prazo total da obra dada pela soma das
varincias das atividades crticas. O desvio padro do prazo da obra ento a raiz
quadrada da varincia.