apostila prefpoa 2

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    Assistente Administrativo(Conforme Edital 07/2016 - PUBLICADO)

    ESTE MATERIAL CONT M:

    LEGISLAO - II

    GESTO E ORGANIZAO DE DOCUMENTOS

    OBS.:ORESTANTE DAS DISCIPLINAS SER POSTADOPOSTERIORMENTE.

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    PREFEITURA DE PORTO ALEGRE - Assistente Administrativo

    (MDULO II)

    SUM RIO01. ESTATUTO DOS FUNCIONRIOS PBLICOS DO MUNICPIO DE POA____

    02. REGIME PRPRIO DE PREVIDNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES DOMUNICPIO DE PORTO ALEGRE___________________________________

    03. LEI N 6309, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1988_________________________

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    ESTATUTO DOS FUNCIONRIOS PBLICOSDO MUNICPIO DE PORTO ALEGRE

    LEI COMPLEMENTAR N 133,DE 31 DE DEZEMBRO DE 1985

    (Vide Decreton 12.643/2000)

    ESTABELECE O ESTATUTO DOS FUNCIONRIOSPBLICOS DO MUNICPIO DE PORTO ALEGRE.

    O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, fao saberque a Cmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

    TTULO IDISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1Este Estatuto regula o regime jurdico entre o Municpioe os seus funcionrios.Art. 2Funcionrio, para os efeitos deste Estatuto, a pessoalegalmente investida em cargo pblico municipal.Art. 3Cargos pblicos municipais so os criados por Lei, emnmero certo e com denominao prpria, consistindo emconjuntos de atribuies cometidas a funcionrios medianteretribuio pecuniria padronizada.Art. 4 Os cargos pblicos municipais so de provimentoefetivo ou em comisso.Art. 5 Classe o agrupamento de cargos da mesmaprofisso ou atividade e do mesmo nvel de dificuldade.Art. 6Quadro o conjunto de cargos e funes gratificadas.

    Art. 7A primeira investidura em cargo pblico municipal serprecedida de concurso pblico, de provas ou de provas ettulos, salvo quanto aos cargos em comisso, de livre

    nomeao e exonerao.Art. 8 So requisitos para ingresso no servio pblicomunicipal:I -ser brasileiro;II -ter dezoito anos de idade;III -estar quite com as obrigaes militares e eleitorais;IV -ter boa conduta;V -gozar de boa sade fsica e mental;VI -ter atendido as condies prescritas para o cargo.Art. 9 Preceder o ingresso no servio pblico municipal, ainspeo de sade, realizada por rgo competente doMunicpio, exceo dos cargos em comisso que tero trinta(30) dias para realiz-la. (Redao dada pela Lei

    Complementar n 148/1986)Pargrafo nico.A inspeo de sade para ingresso vlidapor noventa dias, podendo ser repetida durante este perodo,no caso de candidato julgado temporariamente incapaz.Art. 10 Alm da inspeo de sade ser realizado examepsicolgico para ingresso, que ter carter informativo.Pargrafo nico.De acordo com a natureza das respectivasatribuies, sero indicados em lei os cargos para os quaisser realizado exame psicolgico para ingresso, em carterseletivo.

    TTULO IIDO PROVIMENTO, EXERCCIO E VACNCIA

    CAPITULO IDO PROVIMENTO

    Art. 11O provimento dos cargos efetivos dar-se- por:I -nomeao;

    II -Promoo, transferncia e readaptao, como formas demovimentao interna de detentor de cargo efetivo; (Redaodada pela Lei Complementar n 173/1987)III -reintegrao, reverso e aproveitamento, como formas deretorno ao exerccio de cargo.Pargrafo nico.Para o provimento por nomeao, alm dosrequisitos enumerados no artigo 8, deve o candidato ter

    obtido habilitao em concurso pblico, cujo prazo de validadeno haja expirado.Art. 12 Dentre os candidatos ao provimento dos cargosefetivos, em igualdade de condies, ter preferncia:I -o j detentor de cargo pblico municipal;II -aquele que tiver maior nmero de filhos;III - o casado, desde que o conjugue no exera atividaderemunerada;IV -aquele que tiver encargos de famlia;V -o mais idoso.

    Pargrafo nico. No sero considerados para os efeitosdeste artigo, os filhos maiores no invlidos e os familiaresque exeram atividades remuneradas.

    CAPITULO IIDO RECRUTAMENTO E DA SELEO

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 13O recrutamento para cargos de provimento efetivo geral quando o chamamento for pblico, e preferencial quandointerno.Art. 14A seleo dos candidatos ser realizada:I - mediante concurso pblico, nos casos de recrutamentogeral, para provimento por nomeao;II - mediante concurso interno, nos casos de recrutamentopreferencial, para provimento por promoo, observadas as

    linhas de acesso, fixadas em lei.

    SEO IIDO CONCURSO PBLICO

    Art. 15 Concurso pblico o processo desenvolvido com oobjetivo de selecionar candidatos nomeao em cargos deprovimento efetivo, constituindo-se de provas ou de provas ettulos, na forma do regulamento.Art. 16 Os limites de idade para a inscrio em concursopblico sero fixados em lei, de acordo com a natureza decada cargo. 1 O candidato dever comprovar ter idade mnima at adata de encerramento das inscries e no ter ultrapassado a

    idade limite mxima fixada para o recrutamento, na data deabertura das inscries. (Redao dada pela LeiComplementar n 173/1987) 2 No esto sujeitos a limite de idade, para inscrio emconcurso, os funcionrios detentores de cargo de provimentoefetivo do Municpio, salvo as excees previstas em lei. 3Nos casos de acumulao de cargos devero sempre serobservados os limites de idade fixados em lei.Art. 17O prazo de validade do concurso pblico ser de doisanos, contados da data da sua homologao.

    SEO IIIDO CONCURSO INTERNO

    Art. 18 O concurso interno tem por objetivo selecionarfuncionrios estveis para provimento de cargo por promooe ser realizado na forma da lei, constando de:I -curso de treinamento com aproveitamento ou prova objetivade servio;

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    II -ttulos, conforme a natureza do cargo.Pargrafo nico. Aberta inscrio para concurso interno,seno houver candidato, ou se os inscritos no lograremaprovao em nmero suficiente para provimento das vagas,recorrer-se- ao recrutamento geral.Art. 19Ao concurso aplicam-se, no que couberem, as normasestabelecidas para o concurso pblico.

    CAPTULO IIIDA NOMEAO

    Art. 20 Nomeao o ato de investidura em cargo deprovimento efetivo ou em comisso, de acordo com a formaindicada em lei.Pargrafo nico. Do ato de nomeao em carter efetivo,constar a expresso "para cumprir estgio probatrio", excetoquando se tratar de funcionrio estvel do Municpio.Art. 21A nomeao em carter efetivo obedecer ordem declassificao dos candidatos.

    CAPITULO IV

    DA POSSEArt. 22Posse a aceitao expressa do cargo pelo nomeado.Art. 23So competentes para dar posse:I - o Prefeito, aos titulares de postos de sua imediataconfiana;II -o rgo de recursos humanos, nos demais casos.Art. 24A posse processar-se- mediante assinatura de termo,podendo ser tomada por procurao.Art. 25 A autoridade a quem couber dar posse verificarpreviamente, sob pena de responsabilidade, se foramsatisfeitos os pressupostos legais para o provimento.Art. 26A posse dar-se- no prazo de at quinze dias contadosda data da publicao do ato de nomeao no rgo de

    divulgao oficial. 1O prazo para a posse poder ser prorrogado:a) a pedido, por igual perodo;

    b) "ex-officio", quando ocorrer impossibilidade dos rgoscompetentes em executar os exames biomtricos epsicotcnicos no prazo previsto. (Redao dada pela LeiComplementar n 173/1987) 2Se a posse no se der dentro do prazo, a nomeao sertornada sem efeito. (Pargrafo nico transformado em 2pela Lei Complementar n 173/1987)

    CAPITULO VDA LOTAO

    Art. 27Lotao, observados os limites numricos fixados, adistribuio dos funcionrios nas Reparties em que devamter exerccio. (Regulamentado pelo Decreto n 18.393/2012) 1A indicao da repartio atender, sempre que possvel, relao entre as caractersticas demonstradas pelofuncionrio, as atribuies do cargo e as atividades do rgo. 2Tanto a lotao como a relotao podero ser feitas, apedido ou "ex-officio", no interesse da Administrao. 3A lotao, no caso de nomeao em cargo em comissoou designao para funo gratificada, ser compreendida noprprio ato.

    CAPITULO VI

    DO EXERCCIOArt. 28 Exerccio o desempenho das atribuies do cargopelo funcionrio nele provido.Art. 29 O exerccio ter incio no prazo de at cinco diascontados da data da posse.

    1Se o empossado no entrar em exerccio dentro do prazo,ser tornado sem efeito o ato de nomeao. 2 A promoo, a transferncia e a readaptao nointerrompem o exerccio. (Redao dada pela LeiComplementar n 173/1987) 3Nos casos de reintegrao, reverso e aproveitamento, oprazo referido neste artigo ser contado da data da publicao

    do ato.Art. 30O incio do exerccio e as alteraes que nele ocorramsero comunicados ao rgo de recursos humanos, que osregistrar.Pargrafo nico. A efetividade do funcionrio sercomunicada mensalmente e por escrito.Art. 31 O funcionrio que, por prescrio legal ouregulamentar, deva prestar cauo como garantia, no poderentrar em exerccio sem a prvia satisfao dessa exigncia. 1 A cauo poder ser feita por uma das modalidadesseguintes:I -depsito em moeda corrente;II -garantia hipotecria;

    III - ttulos de dvida pblica da Unio, do Estado ou doMunicpio, pelo valor nominal;IV - aplices de seguro de fidelidade funcional, emitidas porinstituio legalmente autorizada. 2No caso de seguro, as contribuies referentes ao prmiosero descontadas do funcionrio segurado, em folha depagamento. 3 No poder ser autorizado o levantamento da cauoantes de tomadas as contas do funcionrio. 4 O responsvel por alcance ou desvio de material noficar isento da ao administrativa e criminal que couber,ainda que o valor da cauo seja superior ao montante doprejuzo causado.Art. 32 Dependem da autorizao do Prefeito, os

    afastamentos de funcionrios, nos seguintes casos:I -colocao disposio; (Inciso regulamentado pelo Decreton 15.559/2007)II -estudo ou misso cientfica, cultural ou artstica;III -estudo ou misso especial no interesse do Municpio;

    IV - exerccio em reparties diferentes daquelas em queestiverem lotados;V - convocao para integrar representao desportiva decarter regional. 1Dever constar, expressamente, da autorizao o objetodo afastamento, o prazo de sua durao e, quando for o caso,se ou sem nus para o Municpio. 2 O funcionrio poder ser posto a disposio de outra

    entidade governamental ou da Administrao Indireta doMunicpio, quando o pedido tiver fundamentao e houverpareceres favorveis dos rgos respectivos. (Redao dadapela Lei Complementar n 191/1988) 3 Tambm ser admitida a cedncia de professoresmunicipais a entidades educacionais particulares que,mediante convnio, coloquem disposio do Municpiovagas em seus estabelecimentos, na forma que a lei dispuser.(Redao acrescida pela Lei Complementar n 191/1988) 4 Quando houver interesse do Municpio, poder seradmitida cedncia de funcionrios estveis s Sociedades deEconomia Mista do Municpio, desde que com nus para oMunicpio, assegurando-se desta forma a contagem do tempode servio pblico. (Redao acrescida pela Lei

    Complementar n 280/1992)Art. 33Nenhum funcionrio poder permanecer afastado doservio pblico municipal por mais de 4 (quatro) anos.(Redao dada pela Lei Complementar n 173/1987)

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    1O funcionrio no poder se ausentar novamente senoaps decorrido prazo igual ao do afastamento, contado dadata do regresso. (Pargrafo nico transformado em 1 pelaLei Complementar n 173/1987) 2 O disposto neste artigo no se aplica nas seguinteshipteses:a) ocorrncia de reciprocidade de cedncia de professor com

    outra entidade pblica;b) para prestao de servios Justia Eleitoral;c) para o exerccio de postos de confiana na forma do incisoVII do artigo 76;

    d) para o desempenho de mandato eletivo nos termos doinciso VIII do artigo 76. (Redao acrescida pela LeiComplementar n173/1987)

    CAPITULO VIIDO REGIME DE TRABALHO

    Art. 35O Prefeito determinar, quando no discriminado emlei ou regulamento, o horrio de trabalho das reparties.Art. 36O horrio normal de trabalho de cada cargo ou funo

    o estabelecido na legislao especfica.Art. 37 O funcionrio poder ser convocado para prestar:(Artigo regulamentado pelo Decreto n 15.290/2006)I - regime especial de trabalho, nos termos da lei, podendoser:

    a) de tempo integral, quando o sujeitar a maior nmero dehoras semanais do que o estabelecido por lei para seu cargo;b) de dedicao exclusiva, quando alm do tempo integral,assim o exijam condies especiais ao desempenho dasatribuies do cargo;

    c) suplementar ou complementar, para integrante domagistrio municipal em atividades vinculadas ao sistema deensino e para a rea mdica. (Redao dada pela LeiComplementar n 677/2011)II -servio extraordinrio;III -servio noturno.Pargrafo nico. Somente podero ser convocados pararegime de dedicao exclusiva, os titulares de cargos paracujo provimento seja exigida formao universitria ouhabilitao legal equivalente.Art. 38Para efeitos desta lei consideram-se extraordinrias ashoras de trabalho realizadas pelo funcionrio, alm dasnormas estabelecidas por semana para o respectivo cargo.(Artigo regulamentado pelo Decreto n 15.290/2006)Pargrafo nico. Considerar-se- ainda extraordinrio otrabalho realizado em horas ou dias em que no houverexpediente, quando no compensado por folga, facultada a

    opo do servidor no limite do art. 40. (Redao dada pela LeiComplementar n 147/1986) (Pargrafo nico regulamentadopelo Decreto n 17.273/2011)Art. 39 O servio extraordinrio, excepcionalmente, poderser realizado sob a forma de plantes para assegurar ofuncionamento do complexo hospitalar mantido pelo Municpioe a vigilncia do patrimnio Municipal - Vetado. (Artigoregulamentado pelo Decreto n15.290/2006)Pargrafo nico.O planto extraordinrio visa a substituiodo plantonista titular legalmente afastado ou em falta aoservio.Art. 40O servio extraordinrio de que tratam os artigos 38 e39 no poder exceder a vinte e cinco por cento do nmero dehoras ou plantes mensais estabelecidos com base na carga

    horria do cargo. (Artigo regulamentado pelo Decreto n15.290/2006)Pargrafo nico. O limite de que trata este artigo no seaplica na hiptese de necessidade de prestao de servio,caracterizada pela excepcionalidade e emergncia, para

    atividade de natureza essencial, observado o procedimentoprevisto no artigo 118. (Redao acrescida pela LeiComplementar n 147/1986)Art. 41Considera-se servio noturno o realizado entre s vintee duas horas de um dia e s cinco horas do dia seguinte.Pargrafo nico.A hora de trabalho noturno ser computadacomo de, cinquenta e dois minutos e trinta segundos.

    CAPITULO VIIIDO ESTGIO PROBATRIO (Regulamentado pelo

    Decreton 16.256/2009)

    Art. 42 Estgio probatrio o perodo de dois anos deexerccio do funcionrio nomeado em carter efetivo, duranteo qual apurada a convenincia de sua confirmao noservio pblico municipal, mediante verificao dos seguintesrequisitos:I -idoneidade moral;II -disciplina;III -dedicao ao servio;IV -eficincia.

    Pargrafo nico. Os requisitos estabelecidos neste artigopodero ser desdobrados na forma em que dispuser oregulamento.Art. 43 O estagirio ser submetido a treinamento eacompanhamento, sob a orientao e controle do rgo derecursos humanos, sempre que julgado necessrio.Art. 44 A aferio peridica dos requisitos do estgioprobatrio processar-se- no perodo mximo de at vintemeses, servindo o perodo restante para aferio final, nostermos do regulamento. 1 Verificado, em qualquer fase do estgio, seu resultadototalmente insatisfatrio, ser processada a exonerao dofuncionrio. 2 Sempre que se concluir pela exonerao do estagirio,sero abertas vistas do processo pelo prazo de cinco diasteis, para apresentar defesa. 3Apresentada defesa, o rgo encarregado da aferio doestgio probatrio providenciar no esclarecimento dasalegaes levantadas. 4 Instrudo, o processo ser encaminhado ao rgocolegiado de pessoal para apreciao.Art. 45 O funcionrio dever cumprir estgio probatrio noexerccio do cargo para o qual foi nomeado em carter efetivo,salvo quando, antes de complet-lo.Pargrafo nico. For provido, em virtude de concursopblico, em outro cargo no qual ter continuidade o estgio.

    CAPTULO IXDA ESTABILIDADE

    Art. 46O funcionrio ocupante de cargo de provimento efetivoadquire estabilidade aps dois anos de exerccio.Pargrafo nico. A estabilidade diz respeito ao serviopblico e no ao cargo.Art. 47O funcionrio estvel no poder ser admitido senoem virtude de inqurito administrativo, em que se lhe tenhaassegurado ampla defesa, ou de sentena judicialcondenatria passada em julgado.

    CAPITULO XDA ASCENSO FUNCIONAL

    Art. 48 Ascenso funcional a passagem do funcionrioestvel a uma posio mais elevada dentro da classe ou paraoutra e dar-se- por progresso ou promoo.Art. 49 Somente poder concorrer ascenso funcional ofuncionrio que:

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    I -preencher os requisitos estabelecidos em lei;II -no tiver sido punido nos ltimos doze meses, com penade suspenso, multa ou destituio de funo.Art. 50 Ser anulado, em benefcio do funcionrio, a quemcabia por direito, o ato que formalizou indevidamente aascenso funcional. 1O funcionrio s ficar obrigado a restituir o que a mais

    tiver recebido se para tal tiver concorrido. 2 O funcionrio a quem cabia ascenso funcionalreceber a diferena de retribuio a que tiver direito.

    SEO I

    DA PROGRESSO (Regulamentada pelo Decreton12.091/1998)

    Art. 51Progresso a forma de ascenso funcional dentro damesma classe.Art. 52A progresso obedecer aos critrios de merecimentoe antiguidade, processando-se na forma da lei.

    SEO II

    DA PROMOOArt. 53 Promoo forma de ascenso funcional de umaclasse para outra.Art. 54 A promoo obedecer ao critrio de aprovao emconcurso interno a processar-se na forma da lei.Pargrafo nico.Vetado.

    CAPTULO XI

    DA TRANSFERNCIA DE CARGO (Regulamentado peloDecreto n 8996/1987)

    Art. 55Transferncia o deslocamento do funcionrio estvelde um para outro cargo de mesma classificao e cargahorria, observadas as condies prescritas em lei.

    Pargrafo nico.Na transferncia ser mantida a posio emque o funcionrio se encontra na classe.Art. 56A transferncia far-se- a pedido e depender:I -da convenincia do servio;II -da inexistncia de candidatos habilitados nomeao e ascenso funcional. 1 Somente ser individual a transferncia quandoverificada, atravs de amplo chamamento pelo rgocompetente, a inexistncia de outros interessados edepender de habilitao profissional ou prova objetiva deservio com verificao do grau de instruo, a critrio daAdministrao. (Redao acrescida pela Lei Complementar n173/1987)

    2No caso de candidatos em maior nmero que o de vagas,a seleo ser feita, obrigatoriamente, atravs de provaobjetiva de servio. (Redao dada pela Lei Complementar n173/1987)

    CAPTULO XIIDA READAPTAO

    Art. 57Readaptao a forma de provimento do funcionrioestvel em cargo de igual ou inferior classificao, maiscompatvel com suas condies de sade fsica ou mental,podendo ser processada a pedido ou "ex-oficio". (Redaodada pela Lei Complementar n155/1987) 1 A readaptao, tanto para cargo de igual ou inferior

    classificao, assegura ao funcionrio a posio idntica daclasse em que se encontrava. 2 Dar-se- a readaptao quando se verificar que ofuncionrio tornou-se inapto, em virtude de modificaes de

    seu estado fsico ou psquico, para o exerccio do cargoocupado. 3 A verificao das condies referidas no pargrafoanterior ser realizada pelo rgo de recursos humanos queindicar, vista de pareceres tcnicos administrativos,mdico, social e psicolgico, o cargo em que julgar possvel areadaptao do funcionrio, nele colocando-o em estgioexperimental. 4O estgio experimental poder ser realizado na repartioem que o funcionrio estiver lotado ou em outra, atendendosempre que possvel s peculiaridades do caso.Art. 58 Realizando-se a readaptao em cargo declassificao inferior ficar assegurada ao funcionrio:I - a remunerao correspondente a do cargo que ocupavaanteriormente.II -o direito progresso funcional na nova classe de acordocom os critrios estabelecidos em Lei. (Redao dada pela LeiComplementar n 173/1987)Art. 59 Inexistindo vaga, sero cometidas ao funcionrio asatribuies do cargo indicado, assegurados os direitos evantagens decorrentes do novo cargo, at o regular

    provimento.Art. 60 vista dos pareceres tcnicos referidos no 3do art.57, o rgo competente poder indicar a delimitao deatribuies do cargo, apontando aquelas que no podem serexercidas pelo funcionrio e, se necessrio, a mudana delocal de trabalho - Vetado.

    CAPTULO XIIIDA REINTEGRAO

    Art. 61 A reintegrao, que decorrer de decisoadministrativa ou judicial, o reingresso do funcionriodemitido, com ressarcimento de prejuzos correspondentes svantagens ligadas ao cargo.

    Pargrafo nico. Somente se admitir a reintegraoadministrativa nas hipteses previstas no art. 249 desteEstatuto.Art. 62 O funcionrio reintegrado ter direito ao cargo queocupava tratamento dispensado aos demais ocupantes decargos da classe, respeitadas as mesmas condies que lhesforam estabelecidas.Pargrafo nico. Reintegrado o funcionrio por decisojudicial, e no existindo vaga, ser-lhes-o assegurados osdireitos e vantagens decorrentes da titularidade do cargo, ato regular provimento.

    CAPTULO XVDO APROVEITAMENTO

    Art. 66 Aproveitamento a forma de investidura dofuncionrio em disponibilidade em cargo de provimento efetivoequivalente, por sua natureza e classificao, quele de queera titular. 1No aproveitamento, ter preferncia o que estiver a maistempo em disponibilidade e, no caso de empate, o que contarmais tempo de servio pblico municipal. 2O funcionrio que, no prazo de trinta dias, no entrar emexerccio ser considerado em abandono do cargo. 3 O aproveitamento depender de prova de capacidadefsica e mental, mediante percia mdica. 4Provada em percia mdica a incapacidade definitiva parao servio pblico em geral, o funcionrio ser aposentado.

    Art. 67 O funcionrio poder ser aproveitado a pedido emcargo de natureza diversa daquele de que era titular, desdeque provada aptido pelo rgo competente atravs deprova objetiva de servio ou habilitao profissional.

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    Pargrafo nico.Se o cargo em que vier a ser aproveitado ofuncionrio, na forma deste artigo, tiver retribuio inferior aode que era titular, ser-lhe- assegurado o pagamento dadiferena.

    CAPITULO XVIDA FUNO GRATIFICADA

    Art. 68 -A funo gratificada instituda por lei para atender aencargos de chefia, assessoramento e outros de confiana,sendo privativa de funcionrio pblico detentor de cargo deprovimento efetivo, observados os requisitos estabelecidospara o exerccio. 1 Excepcionalmente, para viabilizar a implantao doSistema nico de Sade, podero ser atribudas funesgratificadas da Secretaria Municipal de Sade a funcionriospblicos detentores de cargo de provimento efetivo, de outraesfera governamental que estejam cedidos ao Municpio. 2 As funes gratificadas atribudas aos funcionrios deoutra esfera governamental, nos termos do pargrafo anterior,no sero incorporveis aos vencimentos ou proventos.(Redao dada pela Lei Complementar n 407/1998)

    3 Poder ser atribuda funo gratificada especial pelodesempenho de atribuies de chefia, direo eassessoramento a servidores detentores de cargo deprovimento efetivo do Municpio ou de outra esferagovernamental, cedidos para o Municpio, com nus para orgo de origem, com ou sem ressarcimento pelo Municpio.(Redao dada pela Lei Complementar n 592/2008) 4Poder ser atribuda gratificao especial aos servidoresdesignados para funo gratificada ou nomeados para cargoem comisso, lotados no Escritrio-Geral de PlanejamentoEstratgico (EGPE), da Secretaria Municipal de PlanejamentoEstratgico e Oramento (SMPEO), pelo desempenho deatribuies de planejamento, coordenao, gerenciamento eassessoria inerentes ao acompanhamento de resultado da

    execuo de programas estratgicos e projetos especiais,bem como pela articulao com os rgos do ExecutivoMunicipal, com base nos princpios da transversalidade, datransparncia e da territorialidade. (Redao dada pela LeiComplementar n 707/2012)

    CAPTULO XVIIDA SUBSTITUIO

    Art. 69 Dar-se- a substituio de titular de cargo emcomisso ou de funo gratificada durante o seu impedimentolegal. (Regulamentado pelo Decreto n 15.047/2006) 1 A substituio de que trata este artigo poder serautomtica na forma do regulamento. (Redao dada pela Lei

    Complementar n 145/1986) 2 O substituto perceber o vencimento ou a gratificaodurante o perodo de afastamento do titular. 3Para efeitos deste artigo podero ser considerados comode impedimento os trinta dias que se seguirem vacncia docargo em comisso ou da funo gratificada.

    CAPTULO XVIIIDA VACNCIA

    Art. 70A vacncia do cargo decorrer de:I -exonerao;II -demisso;III -promoo;

    IV -transferncia;V -readaptao;VI -aposentadoria;VII -excluso por falecimento.

    Art. 71Dar-se- exonerao:I -a pedido;II -"ex-offcio" quando;

    a) se tratar de cargo em comisso;b) no forem satisfeitas as condies de estgio probatrio;

    c) ocorrer posse em outro cargo, ressalvados os casos decargo em comisso e acumulao permitida em lei.

    Art. 72A abertura de vaga ocorrer na data da publicao dalei que criar o cargo ou do ato que formalizar qualquer dashipteses previstas no art. 70.Art. 73 A vacncia da funo gratificada dar-se- pordispensa, a pedido ou "ex-officio", ou por destituio.

    TTULO IIIDOS DIREITOS E VANTAGENS

    CAPITULO IDO TEMPO DE SERVIO

    Art. 74A apurao do tempo de servio ser feita em dias.Art. 75Sero computados os dias de efetivo exerccio vista

    dos comprovantes de pagamento.Art. 76Ser considerado de efetivo exerccio o afastamentoem virtude de;I -frias;II -casamento, at oito dias;III - luto por falecimento de cnjuge, ascendentes,descendentes, sogros e irmos, at oito dias;IV -exerccio de outro cargo no Municpio, de provimento emcomisso;V -convocao para o servio militar obrigatrio;VI -jri e outros servios obrigatrios por lei;VII - exerccio de funo ou cargo de governo ouadministrao por nomeao, ou designao do Presidente da

    Repblica, de Governador de Estado, de Presidente dosPoderes Legislativo e Judicirio ou de Prefeito Municipal.(Redao dada pela Lei Complementar n 243/1991)VIII - desempenho de mandato eletivo federal, estadual oumunicipal;IX - exerccio de presidncia de entidade representativa detodas as classes de cargos que congregue no mnimocinquenta por cento de funcionrios do Quadro de Cargos deProvimento Efetivo;X -misso ou estudo noutros pontos do territrio nacional ouno estrangeiro, quando o afastamento houver sidoexpressamente autorizado pelo Prefeito e sem prejuzo daretribuio;XI -convocao para representaes desportivas, de carter

    nacional;XII - frequncia a aulas e realizao de provas na forma doartigo 90;XIII -prestao de provas em concurso pblico;XIV -doao de sangue, mediante comprovao;XV -assistncia a filho excepcional, na forma do art. 94;XVI -licenas:

    a) prmio;b) funcionria gestante;c) ao funcionrio e funcionria adotantes, na forma dos arts.154 e 154-A; (Redao dada pela Lei Complementar n499/2003)

    d) por acidente em servio, agresso no provocada noexerccio de suas atribuies ou doena profissional;e) para tratamento de sade;f) nos casos dos incisos I, II e III do art. 151;

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    g) para concorrer a mandato eletivo federal, estadual oumunicipal.h) paternidade;

    i) ao funcionrio adotante. (Redao acrescida pela LeiComplementar n 245/1991)XVII - Desempenho de mandato eletivo do Presidente,Secretrio-Geral e Tesoureiro-Geral, ou funes

    correspondentes, da Entidade Superior de Representao doconjunto da categoria dos municiprios. (Redao acrescidapela Lei Complementar n 183/1988)XVIII -participao em reunio de avaliao do desempenhoescolar dos filhos menores, regularmente matriculados, desdeque devidamente atestada pela escola. (Redao acrescidapela Lei Complementar n 448/2000)Pargrafo nico.Constitui tempo de servio municipal, paratodos os efeitos legais, o anteriormente prestado ao Municpiopelo funcionrio, que tenha ingressado sob a forma denomeao ou contratao.Art. 79 Para efeito de concesso de adicionais, o tempo deservio computar-se- nos termos do art. 126, deste Estatuto.Art. 80 vedada a contagem acumulada de tempo de servio

    simultneo.

    CAPTULO IIDAS FRIAS

    Art. 81O funcionrio gozar, anualmente, trinta dias de frias. 1 proibido levar conta de frias qualquer falta aoservio. 2Somente depois do primeiro ano de exerccio adquirir ofuncionrio direito s frias. 3 Ao funcionrio em estgio probatrio o gozo de friassomente ser concedido aps cada doze meses de efetivoexerccio. 4 facultado o gozo de frias em dois perodos de quinzedias, desde que no prejudiquem o servio. 5 O funcionrio que opere direta e continuamente comRaios X e substncias radioativas, prximo s fontes deirradiao, ter direito, quando no efetivo exerccio de suaatribuies, a vinte dias consecutivos de frias por semestre,no acumulveis e intransferveis. 6As frias dos integrantes do Magistrio Pblico Municipal,na forma deste artigo, coincidiro com o perodo de friasescolares.Art. 82 facultado ao funcionrio optar pela converso, empecnia, de um tero do perodo de frias a que tiver direito,no valor da retribuio que lhe seria devida nos diascorrespondentes.

    Art. 83 A escala de frias ser organizada anualmente, noms de novembro, podendo ser alterada de acordo com aconvenincia do servio ou do funcionrio.Art. 84Ao entrar em gozo de frias, ser antecipado o valorcorrespondente a um ms de retribuio pecuniria, porexerccio, ao funcionrio que o desejar. 1Quando se tratar de funcionrio estvel, a antecipao deque trata este artigo, poder ser descontada em parcelasmensais, at o mximo de dez, iguais e consecutivas. 2 Caso o funcionrio no tenha liquidado o valor daantecipao anterior ser abatido o saldo devedor anterior. 3Se o funcionrio vier a falecer quando j implementado operodo de um ano que lhe assegura o direito s frias, serpaga ao conjugue sobrevivente ou, na falta deste, aos

    dependentes, a retribuio relativa ao perodo, descontadaseventuais parcelas correspondentes antecipao.Art. 85 proibida a acumulao de frias, salvo por absolutanecessidade de servio ou motivo justo, at o mximo de doisperodos consecutivos.

    Art. 86O funcionrio que, em um exerccio, gozar licena noscasos do art. 141, incisos I e II, por perodo superior a cento eoitenta dias, consecutivos ou no, ter protelado, por igualperodo, o direito ao gozo de frias no ano seguinte.Pargrafo nico.O disposto neste artigo no se aplica noscasos de licena decorrente de acidente no servio, agressono provocada no exercido de suas atribuies ou molstiaprofissional.Art. 87O funcionrio que tiver gozado mais de trinta dias delicena para tratar de interesses particulares, ou no caso doart. 141, inciso VIII, somente aps um ano da apresentaofar jus a frias.Art. 88Perder o direito s frias o funcionrio que, no anoantecedente quele em que deveria goz-las, tiver mais detrinta dias de faltas ao servio.Art. 89 O funcionrio promovido, transferido, readaptado ourelotado, quando em gozo de frias, no obrigado aapresentar-se antes de conclu-las.

    CAPITULO IIIDAS VANTAGENS AO FUNCIONRIO ESTUDANTE

    Art. 90 assegurado o afastamento do funcionrio efetivo,sem prejuzo de sua retribuio pecuniria, nos seguintescasos:I -durante os dias de provas finais do ano ou semestre letivo,para os estudantes de ensino superior, 1 e 2 graus;II - durante os dias de provas em exames supletivos e dehabilitao a curso superior;III - para assistir aulas obrigatrias, em nmero de horas deat um tero do regime semanal de trabalho estabelecido parao cargo, em curso:a) tcnico ou superior;b) de especializao ou de ps-graduao, desde querelacionado s atribuies do cargo ou funo.

    1 A existncia, no municpio de Porto Alegre, de cursoequivalente em horrio diverso do de trabalho, exclui o direitodo funcionrio vantagem prevista no inciso III, deste artigo. 2 O funcionrio, sob pena de ser considerado faltoso aoservio, dever comprovar perante a chefia imediata:I -previamente, a frequncia mnima obrigatria exigida paracada disciplina e respectivo horrio semanal;II -mensalmente, o comparecimento s aulas;III -as datas em que se realizaro as diversas provas e seucomparecimento. 3 O funcionrio que estiver cumprindo estgio probatriosomente poder fruir a vantagem prevista nos itens I e II desteartigo.

    Art. 91O funcionrio que usufruir das vantagens previstas noartigo anterior fica obrigado a trazer em dia suas obrigaes.Art. 92 Ao funcionrio estudante que for indicado peloestabelecimento de ensino em que estiver cursando, ou pelarespectiva organizao estudantil, para participar de viagemoficial de estudo e intercmbio cultural ou competiesesportivas, poder ser concedida autorizao sem prejuzo daretribuio.

    CAPTULO IVDA ASSISTNCIA AO FUNCIONRIO

    Art. 93 dever do Municpio promover a previdncia e aassistncia mdica, cirrgica, hospitalar, odontolgica e social

    aos funcionrios e inativos, e seus dependentes. 1Caber especialmente ao Municpio:I - o tratamento do cncer, lepra, malria, cardiopatia grave,doenas mentais, tuberculose, cegueira evolutiva e quaisquermolstias infectocontagiosas ou contradas em zonas e locais

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    de trabalho; (Inciso regulamentado pelo Decreto n17.304/2011)II -o tratamento dos funcionrios acidentados no servio;III - a profilaxia de molstias infectocontagiosas entre osfuncionrios, mantendo cadastro periodicamente atualizado;IV - a organizao de programas de preveno contraacidentes no trabalho;

    V - propiciar condies de instalao de creches e subsidiarrefeies aos servidores em atividade;VI -o desenvolvimento de um programa de recreao e lazer;VII - a realizao de treinamento, aperfeioamento eespecializao profissional. 2Vetado.Art. 94 O funcionrio, pai, me ou responsvel porexcepcional fsico ou mental em tratamento, fica autorizado ase afastar do exerccio do cargo, quando necessrio, porperodo de at cinquenta por cento da carga horria cotidianaa que estiver sujeito. 1O afastamento depender da apresentao de atestadomdico em que se comprove a patologia do excepcional, sua

    situao de tratamento e necessidade de assistncia diretapor parte do pai, da me ou do responsvel. 2Ouvido o rgo de biometria do Municpio, o afastamentoser autorizado pelo prazo de at seis meses, podendo,observado o disposto no pargrafo anterior, ser renovadosucessivamente por iguais perodos. 3 Quando o pai, me ou responsvel pelo excepcionalforem funcionrios, o direito de um exclui o do outro.Art. 95 A previdncia e a assistncia mdica, cirrgica,hospitalar, odontolgica e social, previstas neste Captulo,sero prestadas pelo Municpio, ou atravs das Entidades deClasse nele existentes, especializadas nas referidas reas oupor meio de convnios ou contratos de prestao de servios.(Artigo regulamentado pelo Decreto n 17.304/2011)

    Art. 96Todo funcionrio e inativo obrigado a contribuir parao seguro coletivo. 1 O Prefeito, os vereadores, os titulares de reparties,diretores-gerais de autarquia e titulares de cargo em comissopodero contribuir e usufruir dos benefcios de que trata esteartigo, desde que manifestem, expressamente, sua inteno. 2Os servidores que deixarem o servio pblico municipal,inclusive os de que trata o pargrafo anterior, sero excludosdo seguro coletivo, salvo se, por ocasio do afastamento,manifestarem, expressamente, seu desejo de permanncia,passando ento a correr s suas expensas o valor total dacontribuio fixada. 3 O disposto no pargrafo anterior aplica-se tambm aofuncionrio em licena para tratar de interesses particulares e

    para acompanhar cnjuge. (Redao dada pela LeiComplementar n 478/2002)Art. 97 Fixadas as importncias para a contribuiosecuritria, o Municpio concorrer, obrigatoriamente, nomnimo, com igual valor. (Redao dada pela LeiComplementar n 478/2002)

    CAPITULO VDAS CONCESSES DIVERSAS

    Art. 98 Ser concedida ao funcionrio que esteja nodesempenho de suas funes nos rgos do Municpio, umagratificao natalina correspondente sua remuneraomensal.

    1A gratificao corresponder a um doze avos (1/12) dovalor da remunerao mensal devida no ms de dezembro,por ms de efetivo exerccio. 2 O valor da gratificao de que trata este artigo seracrescido de at 100% (cem por cento), na proporo do

    tempo de percepo durante o exerccio, da gratificao porregime especial de trabalho, servio extraordinrio, atividadetributria, individual de produtividade tcnico-jurdica, aulasexcedentes, parcela autnoma e incentivo produtividade.(Redao dada pela Lei Complementar n 385/1996) 3 Em se tratando de servio extraordinrio e aulasexcedentes, o acrscimo ser calculado tendo como base ovalor da respectiva mdia mensal do nmero de horas ouaulas percebidas no exerccio no podendo, entretanto,ultrapassar o limite legal. (Redao dada pela LeiComplementar n 147/1986) 4O pagamento da gratificao natalina ser efetuado at odia 20 de dezembro de cada exerccio, podendo serantecipado de 30% (trinta por cento) a 50% (cinquenta porcento) a partir do ms de julho. (Redao dada pela LeiComplementar n 381/1996) 5 extensiva a gratificao natalina aos funcionriosafastados de suas funes com nus para o Municpio.(Redao acrescida pela Lei Complementar n 147/1986) 6 Sobre valor equivalente aquele pago a ttulo deGratificao Natalina, no ms de dezembro de 1990, caber

    exclusivamente ao Municpio, em carter emergencial,repassar 4,75% para o Montepio dos Funcionrios Municipaisde Porto Alegre para dar suporte financeiro ao pagamento deigual gratificao aos pensionistas daquela Instituio.(Redao acrescida pela Lei Complementar n237/1990)Art. 100Por morte do funcionrio, inativo ou pensionista noinscrita na entidade de previdncia do Municpio, serconcedido auxlio funeral no valor:I -de um ms de retribuio pecuniria, provento ou penso,se o enterro for promovido por pessoa da famlia;II -do montante das despesas realizadas, respeitado o limitefixado no inciso anterior, quando promovido por outra pessoa. 1O processo de concesso de auxlio funeral obedecer arito sumrio, a concluir-se no prazo de quarenta e oito horas

    da prova de bito, subordinando-se o pagamento apresentao dos comprovantes da despesa. 2 Ser concedido auxlio complementar para cobrirdespesas de transportes da famlia, remoo do corpo eoutras decorrentes do falecimento do funcionrio, ocorridoquando no desempenho de servio fora do Municpio.Art. 102 O Municpio poder conceder bolsa de estudo afuncionrio desde que exista disponibilidade oramentriaprpria e se trate de curso de especializao profissional ouestgio, relacionado com as atividades que desempenha. 1 A concesso de bolsa de estudo depender demanifestao fundamentada do rgo de Recursos Humanos. 2O funcionrio beneficiado com bolsa de estudo, se pedirexonerao nos dois anos subsequentes ao seu trmino, ficaobrigado a indenizar o Municpio das importnciasdespendidas com transporte, dirias e custo do estgio oucurso.Art. 103O Prefeito poder conferir prmio ao funcionrio que,por sua destacada atuao durante a vida funcional ou emcircunstncias excepcionais, seja autor de trabalhoespontaneamente realizado e considerado de interessepblico ou de utilidade para a Administrao. (Vide Decreto n16.606/2010)

    CAPITULO VIDAS CONSIGNAES E DESCONTOS EM FOLHA DE

    PAGAMENTO

    (Vide regulamentao dada pelo Decreton 15.476/2007)Art. 104So de carter obrigatrio os seguintes descontos:I -quantias devidas ou contribuies, que, em virtude de lei oude execuo judicial, devam ser retidas a favor da FazendaPblica;

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    II -contribuies para previdncia e assistncia;III -prmio de seguro de vida em grupo;IV -penso alimentcia, em cumprimento de deciso judicial.Pargrafo nico.No se estende a obrigatoriedade previstano "caput" deste artigo a funcionrios do sexo feminino, caso aentidade no comprove absoluta igualdade nos direitos evantagens concedida a essas em relao a funcionrios do

    sexo masculino. (Redao acrescida pela Lei Complementarn 146/1986)Art. 105 Podero ser efetuados outros descontos em folha,alm dos obrigatrios, mediante prvia autorizao dofuncionrio.Art. 106 O pagamento ao consignatrio ser realizado nodecorrer do ms subsequente ao do desconto.Art. 107 As reposies e indenizaes Fazenda Municipalsero descontadas em parcelas no-excedentes dcimaparte da retribuio mensal.Pargrafo nico.No caber o desconto parcelado quando ofuncionrio solicitar exonerao ou abandonar o cargo.Art. 108 As consignaes, para efeito de descontos, seroobjeto de regulamento.

    CAPITULO VIIDO VENCIMENTO E VANTAGENS

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 109 Vencimento o valor pecunirio bsico devido aoservidor pelo efetivo exerccio do cargo. (Redao dada pelaLei Complementar n 768/2015)Art. 110 Alm do vencimento podero ser deferidas aofuncionrio as seguintes vantagens:I -Adicional por tempo de servio;II -Gratificao de funo;

    III -Gratificao por regime especial de trabalho;IV -Gratificaes especficas:a) por exerccio de atividade tributria;b) de quebra de caixa;c) por incentivo produtividade;d) por operao de mquinas quando detentor do cargorespectivo;V -Gratificaes especiais nos casos de:

    a) servio extraordinrio;b) servio noturno;c) atividades em determinadas zonas ou locais;d) Professor ou Especialista de Educao por atividades em

    classes de alunos excepcionais;e) aulas excedentes;f) atividades insalubres;g) atividades perigosas;h) Motorista de veculos de representao ou de serviosessenciais;i) detentores de cargos ate o Padro 9, - VETADO - dosgrupos do Administrao Geral e Tcnico-Profissional ematividades tributrias, arrecadadoras ou de preparo depagamento - VETADO. (Redao dada pela LeiComplementar n 162/1987)VI -Abono familiar;VII -Dirias;

    VIII -Verba de representao;IX -Jeton;X -Outras vantagens institudas por lei.

    Pargrafo nico.As vantagens de que trata este artigo seroestabelecidas em lei e regulamentadas por Decreto.

    Art. 111 Sero concedidas tambm gratificaes aofuncionrio pela elaborao, execuo ou acompanhamentode trabalho tcnico especializado ou cientfico de naturezasingular e pelo desempenho de atividades, como componentede comisso examinadora, comisso executiva e comoauxiliar de concursos e treinamento, que sero objeto deregulamento.Pargrafo nico. A gratificao por trabalho tcnicoespecializado ou cientfico, de utilidade para a Administrao eque no constitua atribuio de cargos providos ou de rgomunicipal, ter sua remunerao arbitrada e pagamensalmente na mesma forma do sistema. (Redaoacrescida pela Lei Complementar n 148/1986)Art. 112 Fica assegurada - Vetado - a vantagem relativa parcela autnoma a que se referem s leis n 3355, de 19 dedezembro de 1969, 3563, de 19 de novembro de 1971, e3928, de 4 de novembro de 1974 - Vetado.Art. 113 Remunerao o vencimento acrescido dasvantagens nele incorporadas por lei.Art. 114 Retribuio pecuniria o montante percebidomensalmente pelo funcionrio, excludos abonos, verba de

    representao, dirias, jetons, gratificao natalina e outrasvantagens por atividades especiais.Art. 115 Perder o vencimento ou remunerao do cargoefetivo, salvo, o direito de opo e o de acumulao, ofuncionrio:I -nomeado para cargo em comisso;II -no exerccio de mandato eletivo;III -posto disposio de rgos pblicos ou entidades a elesvinculadas, para exercer cargo em comisso;IV - designado para servir em entidade de administraoindireta do Municpio.Pargrafo nico. nas hipteses previstas nos itens III e IVdeste artigo, ser lcito ao funcionrio optar expressamentepelo vencimento ou remunerao sem prejuzo de gratificaoque venha a ser concedida por qualquer daquelasadministraes.Art. 116O funcionrio que no comparecer ao servio, salvomotivo legal, molstia ou fora maior, devidamentecomprovadas, perder a retribuio do dia ou, no caso deplanto, a que lhe caberia se no houvesse faltado. 1O funcionrio perder ainda:I -um tero de retribuio durante o afastamento decorrentede:II -um sexto de retribuio do dia pelo atraso dentro da horaseguinte marcada ou sada antecipada, salvo os casosespeciais, devidamente autorizados;III - metade da retribuio do dia, quando deixar de

    comparecer a um dos turnos a que estiver sujeito ou seapresentar ao servio aps a hora seguinte marcada para oincio do perodo de trabalho. 2O funcionrio que, por doena, no estiver em condiesde comparecer ao servio, ficar obrigado a fazer prontacomunicao chefia imediata para providncias relativas aexame biomtrico.Art. 117As retribuies devidas ao funcionrio por dia e porhora de trabalho so as seguintes:I -diria: o quociente entre a mensal e o nmero de dias quecontiver o ms a que se refere a retribuio;II -horria: o quociente entre a mensal e o nmero de horas aque est sujeito por ms.

    Art. 118 As gratificaes por regime especial de trabalho,regime especial de trabalho suplementar ou complementar,por servio extraordinrio, bem como a vantagem pessoal daparcela autnoma, excluem-se mutuamente. (Redao dadapela Lei Complementar n 342/1995) (Artigo regulamentadopelo Decreto n 15.290/2006)

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    1As disposies deste artigo no se aplicam ao funcionrioconvocado para regime especial de trabalho no caso denecessidade de prestao de servio extraordinrio,caracterizada pela excepcionalidade e emergncia paraatividades de natureza essencial. (Redao dada pela LeiComplementar n 342/1995) 2 A prestao de servio extraordinrio, na hiptese dopargrafo anterior, dever ser justificada ao titular do rgodevendo, ao final, ser submetida considerao do Prefeito.(Redao acrescida pela Lei Complementar n 147/1986)Art. 119O funcionrio afastado pelos motivos previstos no art.76 continuar percebendo a gratificao que lhe couber, salvoas excees previstas neste Estatuto.Art. 120A retribuio devida ao funcionrio, no ser objetode arresto, sequestro ou penhora.

    SEO IIDO PLANO DE PAGAMENTO

    Art. 121Os valores bsicos dos padres de vencimentos doscargos de provimento efetivo obedecero aos seguintescritrios:

    I - Os padres de vencimentos dos cargos dos quadros deprovimento efetivo tero seus valores bsicos sucessivosdecorrentes de ndices vinculados ao padro 1 (um)referencial.II - O valor do padro 1 (um) referencial ser fixadomensalmente e seus reajustes sero iguais, no mnimo, aosndices oficiais de inflao no respectivo perodo. (Redaodada pela Lei Complementar n 221/1990)Art. 122 O titular de cargo de provimento efetivo ou emcomisso ter acrscimos de 5% (cinco por cento) sobre ovencimento, denominados avanos, cuja concessoautomtica se processar por trinio de servio pblicomunicipal, com arredondamento na forma da Lei.

    1Para inteirar cada trinio, o funcionrio poder computarat 12 (doze) meses de tempo de servio pblico estranho aoMunicpio. 2Os proventos dos inativos sero revisados com base nasdisposies da presente Lei. (Redao dada pela LeiComplementar n150/1987)Art. 123 Para efeito de concesso de avano, no seconsiderar interrupo de atividade quaisquer afastamentosprevistos no art. 76.Pargrafo nico.A concesso de avano ser protelada narazo de:I -dez dias, por falta no justificada:II -trinta dias, por dia de suspenso ou multa;III - um ano, quando a penalidade for por prazo superior acinco dias.Art. 124 Ao completar o funcionrio trinta e cinco anos deservio - Vetado -, dos quais setenta por cento deste tempoprestado exclusivamente ao Municpio ser-lhe- concedidodois avanos independente do disposto nos artigos 122 e 123.Pargrafo nico. funcionria, nas condies deste artigo,ser antecipado um avano ao completar trinta anos deservio.

    SEO IIIDAS VANTAGENS

    SUBSEO IDO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO

    Art. 125 O servidor, ao completar 15 (quinze) e 25 (vinte ecinco) anos de servio pblico, contados na forma desta LeiComplementar, passar a perceber, respectivamente, agratificao adicional de 15% (quinze por cento) ou 25% (vinte

    e cinco por cento) sobre o vencimento. (Redao dada pelaLei Complementar n 768/2015)Pargrafo nico. O adicional de quinze por cento cessaruma vez concedido o de vinte e cinco por cento.Art. 126 Para efeito de concesso dos adicionais, somenteser computado o tempo de servio estranho ao Municpio ato mximo de cinquenta por cento do tempo exigido para cada

    adicional. 1 Compreende-se tambm como servio municipal oprestado em empresa cujo patrimnio tenha sido encampadopelo Municpio, desde que o servidor haja passado para estesem soluo de continuidade. 2Computar-se- integralmente o tempo de servio prestadonas foras armadas e auxiliares do pas e, em dobro, quandoem operaes de guerra. 3 Computar-se- o total de tempo de servio prestado Unio, aos Estados e aos Municpios, desde que concedamidntica vantagem ou a concediam quando do ingresso dofuncionrio neste Municpio.Art. 127Na acumulao remunerada ser considerado, paraefeito de adicional, o tempo de servio prestado em cada

    cargo isoladamente.Art. 127-A Considera-se servio pblico, para os fins dodisposto nos arts. 122 e 125 desta Lei Complementar, oprestado a pessoas jurdicas de direito pblico. (Redaoacrescida pela Lei Complementar n 768/2015)

    SUBSEO IIDA GRATIFICAO DE FUNO

    Art. 128 A gratificao de funo ser percebidacumulativamente com o vencimento ou com o provento dofuncionrio em disponibilidade.Pargrafo nico.Vetado.Art. 129 A gratificao ser incorporada remunerao do

    servidor que tiver exercido funo gratificada por 10 (dez)anos, ininterruptos ou no. (Redao dada pela LeiComplementar n 768/2015) 1 Se o funcionrio houver exercido funes de nveisdiferentes, ser-lhe- assegurada a de maior valor, desde quedesempenhada durante o mnimo de dois (2) anos, atribuindo-se lhe, quando no ocorrer tal hiptese o valor da funodesempenhada imediatamente inferior, desde que tenha sidoexercida pelo prazo de um ano. 2O servidor com funo gratificada incorporada que estiverno desempenho de funo de maior valor ter direito diferena, apurada entre o valor da funo gratificada queesteja exercendo e o valor da funo gratificada incorporada,ambos com base nos valores estabelecidos na tabela de

    funes gratificadas, constantes no Plano de Carreira doServidor, considerando-se o regime de trabalho que o servidoresteja exercendo. (Redao dada pela Lei Complementar n768/2015) 3 O servidor que estiver no desempenho de funogratificada de nvel igual incorporada ter direito percepo de valor no incorporvel remunerao,correspondente a:I - 20 % (vinte por cento) do valor da funo incorporada,quando no cumprimento de carga horria normal de trabalhoestabelecida para o seu cargo;II - 30 % (trinta por cento) do valor da funo incorporada,quando no cumprimento de regime especial de tempo integralou suplementar de trabalho; e

    III -40% (quarenta por cento) do valor da funo incorporada,quando no cumprimento de regime especial de dedicaoexclusiva ou complementar de trabalho. (Redao dada pelaLei Complementar n 768/2015)

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    4 Para efeitos deste artigo somam-se os perodos deexerccio de funo gratificada e cargo em comisso. 5O funcionrio estvel que exercer posto de confiana ementidade de direito privado prestadora de servio pblico,quando cedido com nus para o Municpio, ter o respectivotempo computado para integralizar o decnio a que se refere o"caput" deste artigo. (Redao acrescida pela LeiComplementar n 280/1992) 6O valor referido no 2deste artigo passar a integrar aremunerao depois de 2 (dois) anos de exerccio, sendo que,na hiptese de desempenho de funes gratificadas dediversos nveis nesse perodo, ser integralizado o valor dadiferena entre aquela exercida por no mnimo 1 (um) ano.(Redao acrescida pela Lei Complementar n 768/2015) 7O valor da gratificao a ser incorporada corresponderao percebido em razo do regime normal de trabalho.(Redao acrescida pela Lei Complementar n 768/2015)Art. 130O valor da gratificao incorporada remunerao doservidor no poder ser absorvido em virtude de aumentos oualteraes no plano de pagamento. (Redao dada pela LeiComplementar n 768/2015)

    SUBSEO III

    DA GRATIFICAO POR REGIME ESPECIAL DETRABALHO

    Art. 131 Lei ordinria dispor sobre os percentuais dasgratificaes devidas aos servidores convocados para prestarregime especial de trabalho de tempo integral, de dedicaoexclusiva, suplementar e complementar. (Redao dada pelaLei Complementar n768/2015)Art. 132 O funcionrio em Regime Especial de Trabalho detempo integral ou suplementar, por perodo superior a doisanos consecutivos ou cinco intercalados, s poder tercessada a convocao quando:I -requerer dispensa do regime a qualquer tempo;II -for o regime suprimido no servio pblico municipal;III - for provido em cargo incompatvel com a modalidade deregime. (Redao dada pela Lei Complementar n 175/1988)Pargrafo nico. Para efeitos do que trata este artigo serconsiderado o tempo que o funcionrio esteve convocado, nodecnio, para cumprir qualquer das formas de RegimeEspecial de Trabalho.Art. 133Sobre a gratificao assegurada ao funcionrio, nostermos do artigo anterior, no incidiro quaisquer outrasgratificaes.

    SUBSEO VDAS DIRIAS

    Art. 139 Havendo designao do Prefeito para se deslocartemporariamente do Municpio, em objeto de servio ouestudo de interesse da Administrao, ser concedido aofuncionrio transporte e dirias, na forma do regulamento.(Regulamentado pelo Decreton 11.108/1994)

    SUBSEO VIDO JETON

    Art. 140 O funcionrio, no desempenho do encargo demembro de Conselho Municipal, perceber jeton, a ttulo derepresentao, na forma da lei.

    CAPITULO VIIIDAS LICENAS

    SEO IDISPOSIES GERAIS

    Art. 141O funcionrio ter direito licena;I -para tratamento de sade;II -por motivo de doena em pessoa da famlia;III -para repouso gestante e purpera;IV -para fins de adoo;V -para concorrer a cargo pblico eletivo e exerc-lo;VI -para prestao de servio militar obrigatrio;VII -para tratar de interesses particulares;VIII -para acompanhar cnjuge;IX-em carter especial, como prmio.X - paternidade. (Redao acrescida pela Lei Complementarn 245/1991)Pargrafo nico. Ao funcionrio em comisso s serconcedida licena:II - nos casos dos incisos II e IX. (Redao dada pela Lei

    Complementar n 478/2002)Art. 142O funcionrio no poder permanecer em licena porprazo superior a vinte e quatro meses, salvo nos casos doinciso V do art. 141, quando a licena ter a durao domandato, e do inciso VIII do mesmo artigo, quando poder serprorrogada por at igual perodo.

    SEO IIDA LICENA PARA TRATAMENTO DE SADE

    Art. 148 Ser integralmente assegurada a retribuiopecuniria ao funcionrio licenciado para tratamento de sade,acidentado em servio, vtima de agresso no-provocada noexerccio de suas atribuies ou acometido de molstia

    profissional. 1Para concesso da licena e tratamento do funcionrio,em razo de acidente em servio ou agresso no-provocadano exerccio de suas atribuies, indispensvel acomprovao detalhada da ocorrncia, no prazo de oito dias,mediante processo "ex officio". 2 Para concesso de licena e tratamento do funcionrioacometido de molstia profissional, o laudo mdico deverestabelecer sua rigorosa caracterizao.

    SEO IIIDA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA

    FAMLIA

    Art. 150 O funcionrio poder obter licena por motivo dedoena do cnjuge, da companheira ou companheiro, deascendente, descendente e colateral consanguneo, at osegundo grau, desde que prove ser indispensvel a suaassistncia e esta no possa ser prestada, simultaneamente,com o exerccio do cargo.Pargrafo nico. Provar-se- a doena mediante inspeomdica procedida pelo rgo de biometria.Art. 151 A licena de que trata o artigo anterior serconcedida:I -com a retribuio pecuniria total at noventa dias;II - com dois teros, quando superior a noventa dias e noultrapassar a cento e oitenta dias;III - com um tero, quando superior a cento e oitenta dias e

    no exceder de trezentos e sessenta e cinco dias;IV -sem retribuio pecuniria, quando exceder de trezentos esessenta e cinco dias at o mximo de setecentos e trintadias.

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    SEO IVDA LICENA PARA REPOUSO GESTANTE E

    PURPERA E DA LICENA-PATERNIDADE

    (Redao dada pela Lei Complementar n245/1991)Art. 152 funcionria gestante ser concedida medianteinspeo mdica, no perodo perinatal, licena de cento evinte dias, assegurada a retribuio pecuniria.

    2A funcionria gestante, quando em servio de naturezabraal, ter direito a desempenhar atribuies compatveiscom seu estado, a contar do quinto ms de gestao. 3 Ao funcionrio concedida licena-paternidade por dezdias consecutivos ao nascimento do filho, medianteapresentao da Certido de Nascimento. (Redao acrescidapela Lei Complementar n 245/1991) 4Ocorrendo o falecimento da gestante e a sobrevivncia dacriana, a licena-paternidade dilatada por mais trinta dias,deduzido destes o perodo de licena por luto, medianteapresentao da Certido de bito. (Redao acrescida pelaLei Complementar n245/1991)Art. 153 Ser concedida funcionria lactante ou no-lactante, que teve parto prematuro e me adotante um

    benefcio assistencial pelo prazo de 60 (sessenta) dias,contados do trmino da licena-gestante ou da licena-maternidade de que tratam os arts. 152 e 154 desta LeiComplementar, respectivamente, ficando assegurados osdireitos e as vantagens decorrentes de seu cargo, e semprejuzo de sua retribuio pecuniria. (Redao dada pela LeiComplementar n 593/2008)

    SEO VDA LICENA PARA FINS DE ADOO

    Art. 154Ao funcionrio que adotar criana at 08 (oito) anosde idade fica estendida a licena-paternidade, na forma dodisposto nos 3e 4 do art. 152. (Redao dada pela Lei

    Complementar n 478/2002)Art. 154-A servidora que adotar ou obtiver a guarda judicialpara fins de adoo de criana com idade entre 01 (um) ano eat 08 (oito) anos ser concedida, em carter assistencial,licena pelo perodo complementar licena-maternidade,conforme segue:I -60 (sessenta) dias, se a criana tiver entre 01 (um) ano e 04(quatro) anos de idade;II -90 dias (noventa) dias, se a criana tiver entre 04 (quatro)anos e 08 (oito) anos de idade. (Redao acrescida pela LeiComplementar n 499/2003) 1 A licena a que se refere este artigo ter incio no diaimediatamente subsequente ao trmino da licena-maternidade assegurada pelo Regime Prprio de Previdncia

    Social dos Servidores Pblicos do Municpio de Porto Alegre.(Redao acrescida pela Lei Complementar n 499/2003) 2 Durante a licena a que se refere este artigo, assegurada servidora a percepo de sua retribuiopecuniria total. (Redao acrescida pela Lei Complementarn 499/2003)

    SEO VI

    DA LICENA PARA CONCORRER A CARGO PBLICO EEXERC-LO

    Art. 155O funcionrio que concorrer a cargo pblico eletivoser licenciado na forma da legislao eleitoral.Art. 156Eleito, o funcionrio ser licenciado a partir da posse;

    se titular de cargo em comisso ou funo gratificada, serexonerado ou dispensado.

    SEO VIIDA LICENA PARA PRESTAO DE SERVIO MILITAR

    OBRIGATRIO

    Art. 157Ser concedida licena, sem vencimento, nos termosda lei federal, ao funcionrio que for convocado para prestarservio militar ou desempenhar outros encargos atinentes segurana nacional.

    Pargrafo nico. A licena ser concedida vista dedocumento oficial que prove a incorporao obrigatria ou amatrcula em curso de formao da reserva.Art. 158 O funcionrio desincorporado dever reassumir oexerccio do cargo dentro do prazo mximo de trinta dias, sobpena de ser considerado faltoso.Art. 159Ao funcionrio oficial da reserva das foras armadasser tambm concedida licena, nos termos do art. 157 e seupargrafo nico, durante os estgios previstos pelosregulamentos militares.

    SEO VIIIDA LICENA PARA TRATAR DE INTERESSES

    PARTICULARESArt. 160O funcionrio estvel poder obter licena de at doisanos, sem retribuio pecuniria, para tratar de interessesparticulares. 1A licena poder ser negada, quando o afastamento forinconveniente ao interesse do servio. 2O funcionrio dever aguardar em exerccio a concessoda licena, sob pena de incorrer em falta funcional.Art. 161O funcionrio poder, a qualquer tempo, reassumir oexerccio do cargo.Art. 162No ser concedida nova licena antes de decorridosdois anos, a contar da data da reassuno do cargo.

    SEO IXDA LICENA PARA ACOMPANHAR O CNJUGE

    Art. 163 O funcionrio estvel ter direito licena, semretribuio pecuniria, para acompanhar o cnjuge quandoeste for transferido independentemente de solicitao prpriapara fora da Regio Metropolitana de Porto Alegre. (Redaodada pela Lei Complementar n 173/1987)Pargrafo nico.A licena somente ser concedida mediantepedido devidamente instrudo e vigorar at o limite mximoestabelecido no art. 142.

    SEO XDA LICENA-PRMIO

    Art. 164Por quinqunio de efetivo exerccio, o funcionrio terdireito concesso automtica de trs meses de licena-prmio.Pargrafo nico. Considerado o perodo aquisitivo, oquinqunio ser apurado, computando-se, ano a ano, o efetivotempo de servio, excludo o perodo anual em que ofuncionrio tiver registrado falta ou sofrido punio.Art. 165A pedido do funcionrio, a licena-prmio poder, notodo ou em parte, ser: (Vide Decreto n 9876/1990)I -gozada, com retribuio pecuniria;II -contada em dobro, como tempo de servio, para efeitos dedisponibilidade, aposentadoria, adicionais e vantagens do art.124;III - convertida em dinheiro, 1/3 ao ano a partir de cada

    quinqunio. 1 Por ocasio da aposentadoria, poder ser convertida alicena-prmio sem aplicao de quaisquer limites.

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    2A opo do funcionrio, relativamente ao modo de fruir avantagem de que trata este artigo, ter carter irreversvel.(Redao dada pela Lei Complementar n 235/1990)Art. 166Perder o direito ao perodo anterior que vinha sendocomputado para efeitos de concesso de licena-prmio, ofuncionrio que houver: (Redao dada pela LeiComplementar n 173/1987)

    I - tirado licena por prazo superior a noventa dias,consecutivos ou no, em razo de doena em pessoa dafamlia;II - gozado licena para tratar de interesses particulares oupara acompanhar o cnjuge;III -faltado ou sofrido pena disciplinar, por perodo superior atrinta dias, mesmo se convertida em multa. 1As licenas aludidas neste artigo no se adicionam.

    2 O quinqunio a considerar no poder ter incio emperodo de licena ou suspenso. 3 As licenas para tratamento de sade, salvo quandodecorrentes de acidentes em servio, agresso no-provocada no exerccio de suas atribuies ou molstiaprofissional, por perodo superior a noventa dias, consecutivos

    ou no, protelam o quinqunio pelo perodo que o exceder. 4A contagem de novo quinqunio ter incio:

    a) nas hipteses dos incisos I e II deste artigo, na data em queo funcionrio reassumir o exerccio do cargo;

    b) nos casos do inciso III, no dia imediato ltima falta oucumprimento de pena disciplinar, superior a trinta dias,consecutivos ou no. (Redao acrescida pela LeiComplementar n 173/1987)

    CAPITULO IXDA DISPONIBILIDADE

    Art. 167 O funcionrio estvel ser colocado emdisponibilidade quando o cargo de que era titular houver sido

    declarado extinto por lei e enquanto no ocorrer o seuobrigatrio aproveitamento. 1O provento na disponibilidade ser proporcional ao tempode servio. 2A disponibilidade no exclui a possibilidade de nomeaopara cargo em comisso, com direito de opo remuneratria. 3Enquanto no vagar cargo, nas condies previstas parao aproveitamento de funcionrio em disponibilidade, nem severificar qualquer das hipteses a que alude o pargrafoanterior, poder a autoridade competente atribuir-lhe funescompatveis com o cargo que ocupava. 4 Na hiptese prevista no pargrafo anterior serassegurado ao funcionrio provento correspondente ao cargo

    de que era detentor. 5O funcionrio em disponibilidade poder ser aposentadonas hipteses do Art. 168.

    CAPTULO XDA APOSENTADORIA

    CAPTULO XIIDO DIREITO DE PETIO

    Art. 184 assegurado ao funcionrio o direito de requerer,pedir reconsiderao, recorrer e de representar.Pargrafo nico.As peties, salvo determinao expressaem lei ou regulamento, sero dirigidas ao prefeito municipal etero despacho final no prazo mximo de quarenta (40) dias.

    Art. 185 O pedido de reconsiderao dever conter novosargumentos ou provas suscetveis de reformar o despacho, adeciso ou o ato.

    Pargrafo nico. O pedido de reconsiderao, que nopoder ser renovado, ser submetido autoridade que houverprolatado o despacho, proferido a deciso ou praticado o ato.Art. 186 Caber recurso ao Prefeito, como ltima instnciaadministrativa, sendo indelegvel sua deciso. 1 Ter carter de recurso o pedido de reconsideraoquando o prolator do despacho, deciso ou ato houver sido o

    Prefeito. 2 A deciso sobre qualquer recurso ser precedida deparecer do rgo colegiado competente.Art. 187 O pedido de reconsiderao e o recurso no teroefeito suspensivo e, se providos, seus efeitos retroagiro data do ato impugnado.Art. 188O direito de reclamao administrativa prescreve emum ano a contar do ato ou fato do qual se originar. 1O prazo prescricional ter incio na data da publicao doato impugnado ou quando este for de natureza reservada,naquela em que tiver cincia o interessado. 2O pedido de reconsiderao e o recurso interrompem aprescrio administrativa.Art. 189A representao ser dirigida ao chefe imediato dofuncionrio que, se a soluo no for de sua alada, aencaminhar a quem de direito. 1Se no for dado andamento representao, dentro doprazo de cinco dias, poder o funcionrio dirigi-la direta esucessivamente s chefias superiores. 2 A representao est isenta do pagamento da taxa deexpediente.Art. 190 assegurado o direito de vistas do processo aofuncionrio ou representante legal.

    TITULO IVDO REGIME DISCIPLINAR

    CAPITULO IDA ACUMULAO

    Art. 191 vedada a acumulao remunerada de cargos,funes ou empregos do Municpio, ou deste com os de outrasentidades de administrao direta ou indireta, federal, estadualou municipal.Art. 192 Excetua-se da proibio do artigo anterior aacumulao de:I -dois cargos de professores;II -um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico;III -um cargo de professor com o de juiz;IV -dois cargos privativos de mdico. 1 Em qualquer dos casos, a acumulao somente

    permitida quando haja correlao de matrias ecompatibilidade de horrios, devendo constar estacircunstncia no ato respectivo. 2As excees proibio de acumular, consignadas nesteartigo, podero ser ampliadas na forma que dispuser a LeiFederal.Art. 193 A proibio de acumular no se aplica aosaposentados quanto:I -ao exerccio de mandato eletivo;II -ao exerccio de um cargo em comisso;III - a contrato para prestao de servios tcnicos ouespecializados.Art. 194 No se compreende na proibio de acumular apercepo de:I -penses com retribuio pecuniria ou provento;

    II -gratificaes e vantagens das previstas neste Estatuto comretribuio pecuniria ou provento. (Redao dada pela LeiComplementar n 151/1987)

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    Pargrafo nico. Excetua-se das disposies do inciso II,deste artigo, a percepo do regime especial de trabalho dededicao exclusiva ou complementar, j includo nosproventos do inativo, em regime de acumulao, na forma doartigo anterior.Art. 195 Constatada, em inqurito administrativo, aacumulao proibida e aprovada a boa f, o funcionriodever optar por um dos cargos.Pargrafo nico.Provada a m f:I -perdero ambos os cargos, se a acumulao se verificar naesfera municipal;II -ser demitido do cargo municipal, comunicando-se o fato outra entidade governamental na qual detenha cargo oufuno;III -restituir o que houver percebido indevidamente.

    CAPITULO IIDOS DEVERES

    Art. 196So deveres do funcionrio:I -manter assiduidade;

    II -ser pontual;III -usar de discrio;IV - tratar com urbanidade as partes, atendendo-as sempreferncias pessoais;V - desempenhar, pessoalmente com zelo e presteza osencargos que lhe competirem e os trabalhos de que forincumbido, dentro de suas atribuies;VI -ser leal s instituies constitucionais e administrativas aque servir;VII -observar as normas legais e regulamentares;

    VIII - representar ou comunicar a seu chefe imediatoirregularidades de que tiver conhecimento no rgo em queservir;

    IX - respeitar seus superiores hierrquicos e acatar suasordens, exceto quando manifestamente ilegais;X -observar as normas de segurana e medicina do trabalhoestabelecidas, bem como o uso obrigatrio dos equipamentosde proteo individual (EPI) que lhe forem fornecidos;XI - frequentar cursos legalmente institudos, para seuaperfeioamento e especializao;XII - providenciar para que esteja sempre em dia noassentamento individual seu endereo residencial e suadeclarao de famlia;XIII - manter esprito de cooperao e solidariedade com oscolegas de trabalho;XIV - manter coleo atualizada de leis, regulamentos e

    demais normas necessrias ao desempenho de suasatribuies;XV -zelar pela economia e conservao do material que lhefor confiado;XVI - manter apresentao pessoal compatvel com suasatividades funcionais;XVII - sugerir providncias tendentes ao aperfeioamento deservio;XVIII -atender preferencial e prontamente:

    a) requisies destinadas defesa da Fazenda Municipal;b) pedidos de certides para fins de direito;c) pedidos de informaes da Cmara Municipal;d) diligncias solicitadas para instruo de processo

    disciplinar;e) deprecados judiciais.Pargrafo nico.Ser considerado como coautor o superiorhierrquico que, recebendo denncia ou representao arespeito de irregularidades no servio ou de falta cometida por

    funcionrio, seu subordinado, deixar de tomar as providnciasnecessrias a sua apurao.

    CAPITULO IIIDAS PROIBIES

    Art. 197Ao funcionrio proibido:I -referir-se de modo depreciativo, em informao, parecer ou

    despacho, s autoridades e a atos da administrao pblicamunicipal, podendo porm, em trabalho assinado, critic-losdo ponto de vista doutrinrio ou da organizao do servio;II - retirar, modificar ou substituir, sem prvia permisso daautoridade competente, qualquer documento ou objetoexistente na repartio;III - entreter-se durante as horas de trabalho em palestras,leituras ou outras atividades estranhas ao servio;IV -deixar de comparecer ao servio sem causa justificvel;V -retirar-se do recinto de trabalho, sem prvia licena do seusuperior imediato;VI -ingerir bebidas alcolicas durante o horrio de trabalho oudrogar-se, bem como apresentar-se em estado de embriaguez

    ao servio;VII - atender pessoas na repartio para tratar de assuntosparticulares, em prejuzo de suas atividades;VIII -participar de atos de sabotagem contra o servio pblico;

    IX - entregar-se a atividades poltico-partidrias nas horas elocais de trabalho;X - desviar ou empregar quaisquer bens do Municpio ematividades particulares ou polticas;XI - exercer, ou permitir que subordinado seu exera,atribuies diferentes das definidas em lei ou regulamentocomo prprias do cargo ou funo em que esteja legalmenteinvestido;XII -valer-se do cargo ou funo para lograr proveito pessoal,

    em detrimento da dignidade da funo pblica;XIII - celebrar contratos de natureza comercial, industrial oucivil de carter oneroso, com o Municpio, por si ou comrepresentante de outrem;XIV - exercer comrcio ou participar de sociedadescomerciais, exceto como acionista, quotista ou comanditrio;XV - exercer funes de direo ou gerncia de empresaindustrial ou comercial, salvo quando se tratar de funes deconfiana de empresa que participe o Municpio, caso em queo funcionrio ser considerado como exercendo cargo emcomisso;XVI -exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego oufuno em empresa, estabelecimento ou instituio que tenharelaes industriais ou comerciais com o Municpio em matria

    que se relacione com a finalidade da repartio em que estejalotado;XVII -praticar usura;XVIII -aceitar representao de Estado estrangeiro;XIX - coagir ou aliciar subordinados com objetivos poltico-partidrios;XX - constituir-se procurador de partes ou servir deintermedirio perante qualquer rgo municipal, excetoquando se tratar de parente at o segundo grau ou cnjuge;XXI -receber propinas, comisses, presentes e vantagens dequalquer espcie, em razo de suas atribuies;XXII -valer-se da condio de funcionrio para desempenharatividades estranhas s suas funes ou para lograr, direta ou

    indiretamente, qualquer proveito;XXIII - cometer a pessoas estranhas repartio, fora doscasos previstos em lei, o desempenho de encargos quecompetir a si ou a seus subordinados.

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    XXIV -assediar outrem, com a finalidade de obter vantagemsexual, implicando dano ao ambiente de trabalho, evoluona carreira profissional ou eficincia do servio. (Redaoacrescida pela Lei Complementar n 450/2000)XXV - expor funcionrios subordinados a situaeshumilhantes, constrangedoras, desumanas, prolongadas erepetitivas no exerccio de suas atribuies, durante a jornadade trabalho, implicando danos evoluo na carreiraprofissional, eficincia do servio ou ao ambiente detrabalho. (Redao acrescida pela Lei Complementar n498/2003)XXVI - praticar assdio moral contra seus subordinados, pormeio de atos ou expresses reiteradas que tenham porobjetivo atingir a dignidade desses ou criar condies detrabalho humilhantes ou degradantes para esses, abusandode autoridade conferida pela posio hierrquica. (Redaoacrescida pela Lei Complementar n 735/2014) 1No est compreendido na proibio dos itens XIV, XV eXVI deste artigo, a participao de funcionrio na presidnciade associaes, na direo ou gerncia de cooperativas eentidades de classe, ou como scio.

    2Quando o funcionrio violar o disposto no inciso VI porcomprovado motivo de dependncia, obrigatoriamente deverser encaminhado a tratamento especializado. 3Consultado o rgo de recursos humanos, facultado aofuncionrio vtima de assdio sexual ou de assdio moral amudana de local de trabalho, sem prejuzo de sua retribuiopecuniria, at a concluso do respectivo processo disciplinar.(Redao dada pela Lei Complementar n 735/2014) 4Para o fim do disposto no inc. XXVI do caput deste artigo,considera-se assdio moral qualquer ao, gesto ou palavraque atinja, pela sua repetio, a autoestima e a segurana dofuncionrio, fazendo-o duvidar de si e de sua competncia,implicando dano ao ambiente de trabalho, sua evoluoprofissional ou sua integridade fsica, emocional ou

    funcional, como, por exemplo:I -marcar tarefas com prazos exguos;II -cometer a funcionrio atribuies de menor complexidadedo que as estabelecidas para seu cargo;III -tomar para si o crdito de ideias de outros;IV -ignorar ou excluir funcionrio, dirigindo-se a ele por meiode terceiros;V - sonegar reiteradamente informaes necessrias elaborao de trabalhos;VI -espalhar rumores maliciosos;VII -criticar com persistncia;VIII - segregar fisicamente o funcionrio, confinando-o emlocal inadequado, isolado ou insalubre; e

    IX -subestimar esforos. 5 Os procedimentos administrativos disciplinares paraaveriguao e responsabilizao pela prtica referida no inc.XXVI do caput deste artigo sero instaurados por provocaodo funcionrio ofendido ou por autoridade que tomarconhecimento da infrao funcional. (Redao acrescida pelaLei Complementar n 735/2014)

    CAPITULO IVDA RESPONSABILIDADE

    Art. 198 Pelo exerccio irregular de suas atribuies, ofuncionrio responde civil, penal e administrativamente.Art. 199 A responsabilidade civil decorre de procedimento

    doloso ou culposo que importe em prejuzo da FazendaMunicipal ou de terceiros. 1 O ressarcimento de prejuzo causado FazendaMunicipal, no que exceder os limites da cauo e na falta deoutros bens que respondam pela indenizao, ser liquidado

    mediante desconto em prestaes mensais no excedentesda dcima parte da retribuio pecuniria. 2Tratando-se de dano causado a terceiros, responder ofuncionrio perante a Fazenda Municipal, atravs decomposio amigvel ou, se esta no for possvel, atravs deao regressiva pelo competente rgo jurdico do Municpio. 3A no observncia, por ao ou omisso, do disposto no

    pargrafo anterior, apurada em processo regular, constituifalta de exao no cumprimento do dever.Art. 200 A responsabilidade penal abrange os crimes econtravenes imputadas ao funcionrio nessa qualidade.Art. 201A responsabilidade administrativa resulta de atos ouomisses praticados no desempenho de cargo ou funo.Art. 202As cominaes civis, penais e disciplinares poderocumular- se, sendo umas e outras independentes entre si,assim como as instncias civis, penal e administrativa.

    CAPITULO VDAS PENAS E SUA APLICAO

    Art. 203So penas disciplinares:

    I -repreenso;II -suspenso ou multa;III -destituio de funo gratificada;IV -demisso;V -cassao de disponibilidade;VI -cassao de aposentadoria. 1Na aplicao das penas disciplinares sero consideradasa natureza e a gravidade da infrao e os danos delasresultantes para o servio pblico. 2 A primeira infrao, de acordo com a natureza egravidade, poder ser aplicada qualquer das penas indicadasneste artigo. 3Quando se tratar de falta funcional que, por sua natureza

    e reduzida gravidade, no demande a aplicao das penasprevistas neste artigo, ser o funcionrio advertido particular everbalmente.Art. 204 A repreenso ser aplicada por escrito na falta decumprimento do dever funcional ou quando ocorrerprocedimento pblico inconveniente.Art. 205 A suspenso, que no poder exceder de noventadias consecutivos, implicar a perda de todas as vantagens edireitos decorrentes do exerccio do cargo e aplicar-se- aofuncionrio:I - quando a infrao for intencional ou se revestir degravidade;II -na violao das proibies consignadas neste Estatuto;

    III - nos casos de reincidncia em infrao j punida comrepreenso;IV - como graduao de penalidade mais grave, tendo emvista circunstncia atenuante;V -que atestar falsamente a prestao de servio, bem comopropuser, permitir ou receber a retribuio correspondente atrabalho no realizado;VI -que se recusar, sem justo motivo, prestao de servioextraordinrio;VII -responsvel pelo retardamento de processo sumrio;VIII - que deixar de atender notificao para prestardepoimento em processo disciplinar. 1 A suspenso no ser aplicada enquanto o funcionrioestiver em licena por qualquer dos motivos constantes no art.141. 2Quando houver convenincia para o servio, a suspensopoder ser convertida em multa, na base de cinquenta porcento por dia de retribuio pecuniria.

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    3Os efeitos da converso da suspenso e multa no seroalterados mesmo que ao funcionrio seja asseguradoafastamento legal remunerado durante o perodo. 1 A suspenso no ser aplicada enquanto o funcionrioestiver em licena por qualquer dos motivos constantes do art.141. 2Quando houver convenincia para o servio, a suspenso

    poder ser convertida em multa, na base de cinquenta porcento por dia de retribuio pecuniria. 3 Os efeitos da converso da suspenso em multa nosero alterados mesmo que ao funcionrio seja asseguradoafastamento legal remunerado durante o perodo. 4A multa no acarretar prejuzo na contagem de tempo deservio, a no ser para efeito de concesso de avano elicena-prmio.Art. 206A destituio de funo gratificada dar-se-:I -quando se verificar falta de exao no seu desempenho;

    II -quando o funcionrio contribuir para que, no devido tempo,no se apure irregularidade no servio.III -quando o funcionrio transgredir a disposio prevista noinciso XXV do art. 197. (Redao acrescida pela LeiComplementar n498/2003)IV -quando o funcionrio cometer o disposto no inc. XXVI docaput do art. 197 desta Lei Complementar. (Redaoacrescida pela Lei Complementar n 735/2014)Pargrafo nico. O detentor de cargo em comisso,enquadrado nas disposies deste artigo, ser demitido semperda do cargo efetivo de que seja titular.Art. 207 O funcionrio ser punvel com demisso nashipteses de:I -indisciplina ou insubordinao graves ou reiteradas;II -ofensa fsica contra qualquer pessoa, cometida em servio,salvo em legtima defesa;III - abandono do cargo, caracterizado pelo no

    comparecimento ao servio por mais de trinta diasconsecutivos;IV - ausncias excessivas ao servio, em nmero superior asessenta (60) dias teis, interpoladas durante um (1) ano.(Redao dada pela Lei Complementar n 173/1987)V -cometimento de qualquer uma das disposies constantesnos incs. XVII a XXIV e XXVI do caput do art. 197 desta LeiComplementar, considerado o efeito, a gravidade ou areincidncia do ato; (Redao dada pela Lei Complementar n735/2014)VI - falta de exao no desempenho das atribuies, de talgravidade, que resulte em leses pessoais ou danos demonta;

    VII -incontinncia pblica e escandalosa e prtica de vcios dejogos proibidos;VIII -acumulao proibida na forma da Lei;IX-aplicao indevida de dinheiro pblico;X - reincidncia na transgresso prevista no inc. XXV do art.197 e no inc. V do art. 205; (Redao dada pela LeiComplementar n498/2003)XI - leso dos cofres pblicos ou dilapidao do patrimniomunicipal;XII -revelao de fato ou informao de natureza sigilosa deque tenha cincia em razo de cargo ou funo, salvo quandose tratar de depoimento em processo judicial, policial ouadministrativo disciplinar;XIII -corrupo passiva nos termos da lei penal;XIV -prtica de outros crimes contra a administrao pblica.Pargrafo nico. A demisso ser aplicada ao funcionrioque condenado, por deciso judicial transitada em julgado,incorrer na perda da funo pblica na forma da Lei Penal.

    Art. 207-AVerifica-se a reincidncia prevista na primeira partedo inciso X do art. 207 quando o funcionrio pratica novaconduta no perodo de at 05 (cinco) anos a partir do dia emque tornar irrevogvel a deciso administrativa que o tivercondenado pela prtica da conduta descrita no inciso XXV doart. 197. (Redao acrescida pela Lei Complementar n498/2003)Art. 208Atendendo gravidade da falta, a demisso poderser aplicada com a nota "a bem do servio pblico", a qualconstar sempre do ato de demisso fundamentado nosincisos X a XIII do artigo anterior, e no seu inciso XIV quandoa pena cominada na lei penal for de recluso.Art. 209 Aplicar-se- a cassao de disponibilidade quandoficar provado que o funcionrio:I - praticou, quando em atividade, qualquer infrao punvelcom demisso;II - aceitou cargo ou funo pblica contra expressadisposio de lei;III - aceitou representao de Estado estrangeiro, semautorizao legal;IV - foi condenado por crime que importaria em demisso se

    estivesse em atividade;V -celebrou contrato de natureza comercial, industrial ou civilde carter oneroso com a administrao municipal por si oucomo representante de outrem;VI -exerce advocacia administrativa;VII -pratica usura.

    Art. 210Dar-se- a cassao da aposentadoria quando ficarprovado que o aposentado transgrediu o disposto nos incisos Ia III do artigo anterior.Art. 211 Do ato de demisso constar sempre o dispositivolegal em que se fundamentar.Art. 212 Uma vez submetido a inqurito administrativo, ofuncionrio s poder ser exonerado, a pedido, depois da

    concluso do processo, reconhecida sua inocncia.Pargrafo nico. Excetua-se do disposto neste artigo ofuncionrio estvel processado por abandono de cargo ouausncias excessivas ao servio.Art. 213A aplicao das penalidades prescrever em:I -um ano, se a de repreenso;II -dois anos, se a de suspenso ou multa;III -trs anos, se as de destituio de funo e demisso porabandono de cargo ou faltas excessivas ao servio;IV - quatro anos, se as de cassao de aposentadoria oudisponibilidade e demisso nos demais casos. 1 O prazo de prescrio contar-se- da data doconhecimento do ato ou fato por superior hierrquico.

    2 No caso de inqurito administrativo, a prescriointerrompe-se na data da instaurao. 3O prazo de prescrio ser suspenso quando ocorrer ahiptese do 1do art. 205.

    4Se a infrao disciplinar for tambm prevista como crimena lei penal, por esta regular-se- a prescrio sempre que osprazos forem superiores aos estabelecidos neste artigo.Art. 214 Para aplicao de penas disciplinares socompetentes:I -o Prefeito, em qualquer caso;II -os Secretrios Municipais, Diretores-Gerais de Autarquiase os titulares de rgos diretamente subordinados ao Prefeito,at a de suspenso ou multa limitada ao mximo de trinta

    dias;III - os titulares de rgos diretamente subordinados aosSecretrios Municipais e Diretores-Gerais de Autarquias, at ade suspenso por dez dias;

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    IV -os titulares de rgos em nvel de Diviso e Coordenao,at a de suspenso por cinco dias;V -as demais chefias, no caso de repreenso.Art. 215Toda pena imposta ao funcionrio, das previstas noart. 203, bem como o resultado, em qualquer hiptese, deinqurito administrativo em que for indiciado, dever constardo assentamento individual.

    Pargrafo nico. Para os efeitos do disposto neste artigo,toda penalidade aplicada, dever, imediatamente, sercomunicada ao rgo de Recursos Humanos.

    CAPITULO VIDA PRISO ADMINISTRATIVA E DA SUSPENSO

    PREVENTIVA

    Art. 216Cabe ao Prefeito ordenar, fundamentadamente e porescrito, a priso administrativa do responsvel por dinheiro,valores e outros bens pertencentes Fazenda Municipal ouque se acharem sob a guarda desta, no caso de alcance ouomisso em prestar contas nos devidos prazos. 1 O prefeito, ao ordenar a priso, comunicarimediatamente o fato a autoridade judiciria competente eprovidenciar no sentido de ser realizado, com urgncia,processo de tomada de contas. 2A priso administrativa no exceder de noventa dias.Art. 217O funcionrio poder ser suspenso preventivamente,at noventa dias, desde que seu afastamento seja necessriopara no influir na apurao da falta imputada.Pargrafo nico.Decorrido o respectivo prazo ou ultimada ainstruo do inqurito, cessaro os efeitos da suspensopreventiva, salvo no caso de alcance ou malversao dedinheiro pblico, quando se estendero at a deciso final.Art. 218 So competentes para ordenar a suspensopreventiva;I - o Prefeito, em qualquer caso, inclusive nas prorrogaes

    at o limite fixado no artigo anterior;II -os Secretrios Municipais, Diretores-Gerais de Autarquiase os titulares de rgos subordinados diretamente ao Prefeito,at o mximo de trinta dias.Art. 219O funcionrio ter direito diferena de retribuio e contagem do:I - tempo de servio em que esteve preso ou suspenso,quando do processo no houver resultado em penalidade ouesta se limitar de repreenso;II - perodo do afastamento que exceder do prazo dasuspenso disciplinar aplicada.

    TITULO V

    DO PROCESSO DISCIPLINARCAPITULO I

    DA APURAO DE IRREGULARIDADES

    Art. 220A autoridade que tiver cincia de irregularidades noservio municipal ou de falta funcional obrigada a promoverde imediato a sua apurao, sob pena de se tornarcorresponsvel.Art. 221As irregularidades e faltas funcionais sero apuradaspor meio de:I -sindicncia, quando:

    a) no houver dados suficientes para sua determinao oupara apontar o funcionrio faltoso;

    b) sendo determinado o indiciado, no for a falta confessada,

    documentalmente provada ou manifestamente evidente;II -inqurito administrativo, quando:

    a) a gravidade da ao ou omisso torne o autor passvel depena das previstas nos incisos III a VI do art. 203;

    b) na sindicncia ficar comprovada a ocorrncia deirregularidade ou falta funcional grave, ainda que semindicao da autoria.

    CAPTULO IIDA SINDICNCIA

    Art. 222 Toda autoridade municipal competente para, no

    mbito do rgo sob sua chefia, determinar a realizao desindicncia. 1A sindicncia ser cometida a funcionrio de hierarquiaigual ou superior do implicado, se houver. 2O sindicante dedicar tempo integral ao encargo, ficandodispensado de suas atribuies normais at a apresentaodo relatrio.Art. 223 O sindicante efetuar de forma sumria, asdiligncias necessrias ao esclarecimento da ocorrncia eindicao do responsvel, apresentando, no prazo mximo dedez dias teis, relatrio a respeito. 1 Preliminarmente, dever o sindicante ouvir o autor darepresentao e o funcionrio implicado, se houver.

    2Reunidos os elementos apurados, o sindicante, traduzirno relatrio as suas concluses pessoais, indicando o possvelculpado, qual a irregularidade ou transgresso e o seuenquadramento nas disposies estatutrias. 3O sindicante somente sugerir a instaurao de inquritoadministrativo quando os fatos apurados comprovadamentena sindicncia a tal conduzirem, na forma do inciso II do art.221; 4Quando a sindicncia concluir pela culpabilidade ser ofuncionrio notificado para apresentar defesa, no prazo de trsdias teis.Art. 224 A autoridade, de posse do relatrio do sindicante,acompanhado d