hermenêutica apostila 2

7/25/2019 Hermenutica Apostila 2

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Hermenutica

SumrioApresentaoPrefcioDeclarao de fPrlogoCAPTULO 1Hermenutica Bblica!! A inspirao da bblia!"! #ntendendo o termo $%ermenutica&!'! A %ermenutica como tcnica de leitura!(! Hermenutica e cincias %umanas!)! A necessidade da interpretao bblica!*! A +ature,a da #scrituraCAPTULO 2-todos da Hermenutica"!! -todo Analtico

"!"! -todo Sinttico"!'! -todo .emtico"!(! -todo Biogrfico de #studo da Bblia"!)! -todo de #studo /nduti0oCAPTULO 3Hermenutica 1eral'!! 2egras 3undamentais de /nterpretao'!"! Princpios 1erais de /nterpretao'!'! Princpios 1ramaticais de /nterpretao'!(! Princpios Histricos de /nterpretao'!)! Princpios .eolgicos de /nterpretaoCAPTULO 4Hermenutica #special(!! -etfora(!"! Sindo4ue(!'! -etonmia(!(! Prosopopia(!)! /ronia(!*! Hiprbole(!5! Alegoria(!6! 3bula(!7! #nigma(!8! .ipo(!! Smbolo8(!"! Parbola(!'! Smile(!(! /nterrogao(!)! Apstrofe

(!*! Anttese(!5! Pro0rbio(!6! Parado9oReferncias

Prlogo$3alando disto: como em todas as suas epstolas: entre as 4uais % pontos difceis de entender: 4ue os

indulto e inconstantes torcem e igualmente as outras #scrituras: para sua prpria perdio! ;s: portanto:amados: sabendo isto de antemo: guardai"Pd '!*: 5?!

A Bblia um li0ro difcil! Difcil por4ue antigo: foi escrito por orientais: 4ue tm uma mentalidadebem diferente da greco


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utra ra,o para se considerar a Bblia um li0ro difcil 4ue ela foi escrita por muitas pessoas: s0e,es at descon%ecidas e em situaCes concretas as mais di0ersas! Por isso: para bem entendescritor sagrado?K Ao longo da %istria: osestudiosos procuraram esclarecer este conceito bsico e: claro: sempre %ou0e di0ergncias entre eles!

Apresentamos a4ui algumas refle9Ces sobre este importante conceito!

+a inspirao distinguimos dois aspectos dogmtico e especulati0o! do!"#$icopode ser e9presso como resposta pergunta por 4ue acreditamos 4ue a Bblia um li0ro

inspiradoK /sto no se pode pro0ar pela prpria Bblia! Busca-t !""I -t ""! 'I -c 5!8I Lo 8! ')I At !*I Mc ""! '5I Hb '! 5I 8!)?! #m ".m'!*: aparece pela primeira 0e, a pala0ra Ft%eopneustosF: ou se=a: inspirada por Deus!

espec%a$i&opode ser e9presso como resposta pergunta em 4ue consiste a inspiraoK #ste maiscomplicado e ser e9posto com mais detal%es!

Hermenutica

!!! -odo da inspirao

E muito discutido o modo como se d a inspirao do escritor sagrado! BaNe, afirmou 4ue era umditado! Mucas >Mc !? escre0e $depois de %a0er diligentemente in0estigado tudo desde o principio: resol0iescre0er!!! $: logo no foi simplesmente um FditadoF da parte de Deus como afirmou BaNe,!

#m reao teoria do ditado 0eio outra 4ue disse o contrrio a inspirao a apro0ao 4ue a /gre=ad ao li0ro! fato de estar colocado no cOnon a garantia da prpria inspirao! #sta tese foi defendida por

poucos e no te0e grande aceitao! @ardeal 3ran,elin props uma no0a frmula nem tudo de Deus nem tudo do %omem: mas as

idias so de Deus e as pala0ras so do %omem!bte0e um certo sucesso: mas ainda no e9plicou de todo! .oms de A4uino propusera a teoria da

$causa instrumental& so os dois ao mesmo tempo < Deus e o Homem! Ambos esto presentes em toda a obra:Jm o autor principal e o outro o autor secundrio! A inspirao ele0a: sublima as faculdades do autor! Pode atser admitida esta teoria: entretanto: con0m lembrar 4ue tudo 4ue est na Bblia inspirado: embora nem tudose=a re0elado!

!!"! 3uncionamento psicolgico da inspirao


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@omecemos por analisar as operaCes do intelecto apreenso: =u,o e raciocnio! #las seguem umgrau de aprofundamento e refinamento do saber!

Podena apreenso?: como se pode terdepois: no =u,o ou tambm nos dois! uando a inspirao logo na apreenso: se di, Fre0elaoF! uando: comono caso de Mucas: a apreenso do autor: a inspirao se d no segundo momento: ou se=a: no =u,o: en4uanto na

apreciao 4ue ele fa, da obra est sendo iluminado pelo #sprito Santo! +a confeco destes li0ros: a 4uesto dainspirao 4ue o autor esta0a iluminado pelo #sprito Santo para di,er o fato corretamente: sem poder errar no

=ulgamento! #mbora ele no este=a consciente disso: a ao do #sprito Santo est sendo e9ercida no seuintelecto!

-as: pode


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por reencontrar a sua inteno: procurar compreender um esprito por intermdio da decifrao das obras nas4uais ele se e9primiu!

E: entretanto: com a obra do filsofo alemo il%elm Dilt%eT >6''At 6!'?! Meiamosalguns e9emplos V uando uma pessoa em nossa cultura ou0e a pala0ra $cru,&: sculos de arte e simbolismocristos le0am a maioria das pessoas a pensar automaticamente numa cru, romana embora %a=a pouca

probabilidade de 4ue a4uele era o formato da @ru, de Lesus: 4ue pro0a0elmente tin%a a forma de um $.&I V A

maioria dos protestantes: 4uando l te9tos acerca da igre=a em adorao: automaticamente forma um 4uadro depessoas sentadas numa construo com bancos: muito semel%ante s deles!

Hermenutica

V uando Paulo di, $+ada dispon%ais para a carne: no tocante s suas concupiscncias& >2m '!(?:as pessoas nas culturas de idiomas europeus tendem a pensar 4ue $a carne& significa o corpo $e: portanto: 4uePaulo est falando nos& apetites fsicos! -as a pala0ra $carne&: conforme Paulo emprega: raras 0e,es se refere aocorpo! leitor: portanto: sem o fa,er deliberadamente: interpreta incorretamente! #is um grande moti0o para seestudar a Pala0ra de Deus com os 4ue esto aptos em ensinarem!

!)!"! A /nterpretao Bblica

4ue e por4ue fa,


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2etornando da Palestina: seguia por uma estrada deserta a sudoeste de Lerusalm! @omo %a0ia 4uemcondu,isse o 0eculo: pde ir lendo! #n4uanto lia em 0o, alta: reparou 4ue um %omem a seu lado escuta0a aleitura! %omem perguntou ao 0ia=ante se compreendia o 4ue esta0a lendo!

leitor era um etope: oficial da corte de @andace: rain%a da #tipia >At 6!"5?! 3ilipe: a 4uem Deus%a0ia orientado 4ue se encontrasse com o oficial: =untou00! "*


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Portanto: sem o au9ilio de bons professores: bons li0ros: manuais: comentrios bblicos: uso dae9egese: da %ermenutica: teologia sistemtica e muito outros: =amais poderemos entender a Bblia tanto no $l eento& 4uanto no $a4ui e agora&! #is o grande desafioU

Alguns #9emplos do $l e ento& e o $a4ui e agora&!s e9emplos de $l e ento& e o $a4ui e agora& representam a tentati0a de le0ar o interprete bblico a

escutar a Pala0ra conforme os destinatrios originais de0em t


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ue responde pergunta $ue 0e=oK&! A4ui o estudante da Bblia aborda o te9to como um deteti0e!+en%um pormenor sem importOnciaI nen%uma pedra fica sem ser 0irada! @ada obser0ao cuidadosamentearrolada para considerao e comparaCes posteriores! E o passo 4ue nos le0a a e9trair do te9to o 4ue realmentedescre0e os fatos: le0ando tambm em conta a importOncia das declaraCes e o conte9to!

"!!"! /nterpretao

E o passo 4ue nos le0a a buscar a e9plicao e o significado >tanto para o autor 4uanto para o leitor?para entender a mensagem central do te9to lido! A interpretao de0er ser condu,ida dentro do conte9to te9tuale %istrico com orao e dependncia total do #sprito Santo: analisando o significado das pala0ras e frasesc%a0es: a0aliando os fatos: in0estigando os pontos difceis ou incertos: resumindo a mensagem do autor a seusleitores originais e fa,er a conte9tuali,ao >tra,er a mensagem a nossa poca ou ao nosso conte9to?! E a/nterpretao 4ue responde pergunta $ue significaK&! A4ui o intrprete bombardeia o te9to com perguntascomo $ue significa0am estes pormenores para os 4uais foram dadosK Por 4ue este te9to di, istoK

ual a principal idia 4ue ele est procurando comunicarK&!"!!'! @orrelaoE o passo 4ue nos le0a a comparar narrati0as ou mensagem de um fato escrito por 0rios autores: em

pocas distintas em 4ue cada um narra o fato: em Ongulos no coincidentes como: por e9emplo: a mesmanarrati0a descrita em -c 8!(* e Mc 6!'): onde o primeiro descre0e $saindo de Leric& e o segundo $c%egandoem Leric&! E a correlao 4ue responde pergunta $@omo isto se relaciona com o restante da4uilo 4ue a Bblia

di,K&! estudante da Bblia de0e fa,er mais do 4ue e9aminar somente passagens indi0iduais! De0e coordenar oseu estudo com tudo mais 4ue a Bblia di, sobre o assunto! A precisa compreenso da Bblia sobre 4ual4uerassunto le0a em conta tudo 4ue a Bblia di, sobre a4uele assunto!

"!!(! AplicaoE o passo 4ue nos le0a a buscar mudanas de atitudes e de aCes em funo da 0erdade descoberta! E

a resposta atra0s da ao prtica da4uilo 4ue se aprendeu! E a aplicao 4ue responde pergunta $uesignifica para mimK&! #sta a meta dos outros trs passos! Jm especialista nessa rea disse


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2.4. 8+$odo :io!r#fico de 's$%do da :bia

#sta espcie de estudo bblico di0ertida: pois 0oc tem a oportunidade de sondar o carter daspessoas 4ue o #sprito Santo colocou na Bblia: e de aprender de suas 0idas! Paulo: escre0endo aos @orntios:disse $#stas coisas l%es sobre0ieram como e9emplo: e foram escritas para ad0ertncia nossa: de ns outrossobre 4uem os fins dos sculos tm c%egado& >@o 8!?!

Sobre alguns personagens bblicos muito foi escrito! uando 0oc estuda pessoas como Lesus: Abraoe -oiss: pode precisar restringir o estudo a reas como: $A 0ida de Lesus como nos re0elada no #0angel%o deLoo&: $-oiss durante o Z9odo&: ou $ue di, o +o0o .estamento sobre Abrao&!

Mute sempre para manter os seus estudos bblicos em taman%o mane=0el!

"!(!! #studo Biogrfico Bsico

"!(!!! Passo Jm

#scol%a a pessoa 4ue 0oc 4uer estudar e estabelea os limites do estudo >por e9emplo: $;ida deDa0i: antes de tornar


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A unidade literria menor: 4ue o #studo Bblico /nduti0o >#B/? emprega: a pala0ra! rgani,am" Samuel 5!'?! +at falou em tom de autoridade a Da0i o 4ue este de0ia fa,er: mas lemos 4ueesse consel%o foi errado e 4ue Deus no 4ueria 4ue Da0i edificasse o templo >0ersculos (1n "!8


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Depois 4ue M perdeu sua esposa: 4uando Deus destruiu Sodoma e 1omorra: ele e suas duas fil%asforam 0i0er numa ca0erna situada nas montan%as acima de ^oar! .emendo 4ue nunca se casariam e 4ue:

portanto: morreriam sem dei9ar fil%os: as duas fil%as tomaram as coisas em suas prprias mos! Duas noitessucessi0as dei9aram o pai bbado e ti0eram intercurso se9ual com ele: cada noite uma delas! @onceberam dele eti0eram fil%os: -oabe e Ben1n *!(?! Lesus disse a dois dos seusdiscpulos $/de aldeia 4ue a est diante de 0s e logo ac%areis presa uma =umenta: e com ela um =umentin%o!Desprendei1n '!'?! ;oc podetorcer a #scritura fa,endo


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cristo dedicado l uma passagem: e sua 0erdade se patenteia para ele! E muito simples e muitob0ia 4uando a e9plica com clare,a a seu amigo nocristo: mas esse amigo no consegue captar o seusignificado! 3aa o esforo 4ue fi,er: o cristo no pode comunicar a 0erdade: simples como ! E como se%ou0esse uma barreira de incompreenso entre eles!

Atra0s dos anos: os cristos tm tido conscincia deste problema!

#scre0endo aos @orntios: Paulo o descre0e deste modo $ %omem natural >o %omem sem o #sprito?no pode entend@o "!(?!

Ao estudar as porCes didticas 0oc descobre 4ue o escritor no di, 4ue: por4ue tal coisa acontece:isto tem de ser 0erdade! #m 0e, disso: afirma =ustamente o oposto! Por4ue isto 0erdadeiro: uma coisa particular

aconteceu! Por e9emplo: o +o0o .estamento no ensina 4ue: por4ue Lesus ressurgiu dos mortos: #le o 3il%o de Deus! Antes: por4ue #le o 3il%o de Deus: ressurgiu dos mortos!

+o conclumos 4ue o mundo se corrompeu por4ue Deus o destruiu com um dilQ0io nos dias de +o!Ao contrrio: di, a Bblia 4ue: por4ue o mundo se corrompera Deus disse 4ue ia destru


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A presena do #sprito Santo e o poder 4ue a lngua tem de comunicar a 0erdade combinamLo !7?! #sta promessa era 0lida para as pessoas a4uem Loo esta0a escre0endo: e igualmente 0lida para 0oc %o=e!

'? Promessas #specficas! So feitas pelo #sprito Santo a indi0duos especficos em ocasiCesespecficas! @omo as promessas gerais: as especficas so


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(? #9emplo de uma promessa especfica! #m sua primeira 0iagem missionria: Paulo e Barnabsofreram dos =udeus oposio 4uando ministra0am a Pala0ra em Antio4uia da Psdia! Sentiram


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suicdio: mas Paulo o dete0e! $#nto o carcereiro tendo pedido uma lu,: entrou precipitadamente e: trmulo:prostrou


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'!'!)! 2egra @inco

uando um ob=eto inanimado usado para descre0er um ser 0i0o: a proposio pode ser consideradafigurada!

As grandes passagens $eu sou& do #0angel%o Segundo Loo ilustram esta regra! Disse Lesus $#u sou

o po da 0ida& >Lo *!')?!$#u sou a lu, do mundo& >Lo 6!"?!$#u sou a porta das o0el%as& >Lo 8!5?!Lesus no po nem porta no sentido literal! Jma 0e, 4ue um ob=eto inanimado como o po usado

para descre0er o Sal0ador: 0oc pode concluir 4ue o po de0e ser tomado figurado: e no literalmente!-uitos e9emplos como estes se ac%am na Bblia inteira! salmista escre0e $ =usto florescer como

a palmeira: crescer como o cedro do Mbano& >Sl 7"!"?! A pessoa =usta comparada com r0ores < palmeira:cedro!

b0iamente linguagem figuradaI um ob=eto inanimado usado para descre0er um ser 0i0o! Eimportante ter clara compreenso da coisa em 4ue se baseia na figura ou da 4ual feita imitao! +o presentee9emplo: o seu estudo ser enri4uecido pela compreenso das caractersticas da palmeira e do cedro e de comoessas r0ores crescem!

'!'!*! 2egra Seis

uando uma e9presso no caracteri,a a coisa descrita: a proposio pode ser considerada figurada!Jm grupo de =udeus foi atrs de Paulo atra0s da 1alilia ensinando 4ue os cristos tin%am de ser

circuncidados para serem sal0os! 3oram ob=etos da ira de Paulo em sua epstola aos 3ilipenses! $Acautelai


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deste %omem e: se alguma coisa gastares a mais: eu to indeni,arei 4uando 0oltar& >Mc 8!'8


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a? uais eram os interesses delasKb? @omo Deus 0ia a sua situaoKc? Se puder: tome o pulso do autor conforme ele se e9pressa!Jm bre0e repasse do li0ro de 1latas pode a=udar a focali,ar a importOncia desta regra!A igre=a do +o0o .estamento: 4uando Deus l%e deu nascimento: era =udaica!

po0o escol%ido do ;el%o .estamento era %ebreu: e foi dentre os =udeus 4ue Lesus escol%eu os Seusdiscpulos! +o dia de Pentecostes >At "? os no =udeus ou gentios con0ertidos eram todos proslitos do =udasmoou a este con0ertidos! #stes primeiros seguidores de Lesus suporo 4ue o camin%o para @risto era atra0s dareligio =udaica! +o era tanto 4uesto de con0icoI foi simplesmente como aconteceu!

#nto @ornlio 0eio a @risto sem ser circuncidado para adeso ao =udasmo >At 8?: e isto causou nope4ueno rebolio entre os crentes! -ais isto logo acalmou e o assunto no se apresentou mais: at entrar emcurso o ministrio de Paulo! Paulo: o grande erudito do =udasmo: 4ue recebera instruo do famoso rabi1amaliel: foi o instrumento escol%ido por Deus para polir a doutrina de como os gentios podiam se tornarcristos!

Durante a sua primeira 0iagem missionria: Paulo comeou a incluir os gentios con0ertidos nacomun%o da igre=a sem fa,a.ur4uia de %o=e?: pregando 4ue esses cristos gentios tin%am de ser circuncidados aderindo religio =udaica!

Paulo irouAt )?!Precisa o gentio tornaro-essias? 4ue %a0ia de 0ir! +o +o0o .estamento somos sal0os pela f em @risto 4ue = 0eio! Disse Lesus $#u sou


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o camin%o: e a 0erdade: e a 0idaI ningum 0em ao pai seno por mim& >Lo (!*?! /sto to 0erdadeiro para o;el%o .estamento como para o +o0o!

meio e o conteQdo desta sal0ao 0o ficando progressi0amente mais claros medida 4ue sedesen0ol0e a %istria do ;el%o .estamento! profeta /saas compreendeu mais do 4ue Ado: mas no como nscompreendemos %o=e! -as claro 4ue e9iste unidade entre o ;el%o e o +o0o .estamento sobre como se sal0am

as pessoas!

'!(!'! 2egra .rs

s fatos ou acontecimentos %istricos se tornam smbolos de 0erdades espirituais: somente se as#scrituras assim os designarem!

dicionrio ebster define smbolo como $algo 4ue representa ou lembra alguma outra coisain0is0el&! #mbora %a=a diferenas entre as pala0ras smbolos: tipo: alegoria: smile e metfora: relacionam@o 8!Z9 (!""? simboli,a o seu batismo! A pedra da 4ual

/srael recebeu >+m "8!? um tipo de @risto! #m bom nQmero de lugares: o escritor toma um acontecimento%istrico para representar uma 0erdade espiritual!

Me0ar isto alm do ponto a 4ue Paulo 0ai seria pre=udicar o sentido literal da passagem! Di,er 4ue omar 0ermel%o simboli,a o sangue e9piatrio de @risto: 4ue oferece seguro camin%o para @ana celestial: fa,erimprpria interpretao da passagem de @orntios!

3.-. Princpios Teo7!icos de ;n$erpre$ao

.eologia o estudo de Deus e Sua relao com o mundo! li0ro


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Hermenutica #special

A %ermenutica especial estuda as regras 4ue aplicam a gneros especficos: como parbolas ealegorias! #9poremos em seguida uma srie de figuras com seus correspondentes e9emplos: 4ue precisam serestudados detidamente e repetidas 0e,es!

4.1. 8e$#fora

E uma espcie de comparao implcita entre dois seres: = 4ue o elemento comparati0o ficasubtendido!'?e"po Ao di,er Lesus $#u Sou a ;ideira ;erdadeira&: Lesus se caracteri,ou com o 4ue prprio eessencial da 0ideira >p de u0a?I e ao di,er aos discpulos $;s sois as 0aras&: caracteri,ouSl*!7?!

To"a o $odo pea par$e $!!! beberdes o clice&: em lugar de di,er do clice: ou se=a: parte do 4ue %no clice!

4.3. 8e$on"ia

#mprega@o )!))?! Paulo trata a morte como se fosse uma

pessoa! $s montes e os outeiros rompero em cOnticos diante de 0s: e todas as r0ores do campo bateropalmas& >/s ))!"?!

$#ncontraramSl 6)!8: ?!

4.-. ;ronia

3a,2s 6!"5?!

4.. ,ip+rboe


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E a figura pela 4ual se representa uma coisa como muito maior ou menor do 4ue em realidade : paraapresentLo "!")?!

$2ios de guas correm dos meus ol%os: por4ue no guardam a tua lei& >Sl 7!'*?!

4.@. Ae!oria

E uma figura retrica 4ue geralmente consta de 0rias metforas unidas: representando cada uma delasrealidades correspondentes!

'?e"po $#u Sou o Po ;i0o 4ue desceu do cu: se algum dele comer: 0i0er eternamenteI e o po4ue eu darei pela 0ida do mundo: a min%a carne!!! uem comer a min%a carne e beber o meu sangue tem a 0idaeterna&: etc! #sta alegoria tem sua interpretao nesta mesma passagem das #scrituras >Lo *!)L, (!(?!

4.1. Tipo

'?e"pos A serpente de metal le0antada no deserto foi mencionada por Lesus como um tipo pararepresentar sua morte na cru, >Lo '!(?!

Lonas no 0entre do grande pei9e foi usado como tipo por Lesus para representar a sua morte eressurreio >-t "!(8?!

primeiro Ado um tipo para @risto o Qltimo Ado >@o )!()?!

4.11. 9"boo

2epresenta alguma coisa ou algum fato por meio de outra coisa ou fato familiar 4ue se considera apropsito para ser0ir de semel%ana ou representao!

'?e"pos 2epresenta


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Somente 4uando a pergunta encerra uma concluso e0idente 4ue uma figura literria!$/nterrogao uma figura pela 4ual o orador se dirige ao seu interlocutor: ou ad0ersrio: ou ao

pQblico: em tom de pergunta: sabendo de antemo 4ue ningum 0ai responder&!'?e"pos $+o far =ustia o Lui, de toda a terraK& >1n 6!")?!$+o so todos eles espritos ministradores en0iados para ser0io: a fa0or dos 4ue %o de %erdar a

sal0aoK& >Hb !(?!$uem intentar acusao contra os eleitos de DeusK& >2m 6!''?!$@om um bei=o trais o 3il%o do %omemK& >Mc ""!(6?!

4.1-. Ap7s$rofe

0ocbulo indica 4ue o orador se 0ol0e de seus ou0intes imediatos para dirigir


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2efernciasAM-#/DA: A! @onceio. ;n$rod%o ao 's$%do da '?e!ese :bica! 2io de Laneiro @PAD: 76)!AM-#/DA: L! 3erreira. :bia 9a!rada. 2io de Laneiro SBB e /BB!B#2H3: Mouis!Princpios de ;n$erpre$ao :bica! So Paulo @ultura @rist: "888!BD: 3ran -!La :ibia e s% Acance. -iami ;ida: 75"!@MA2#: Adam. Co""en$ario de a 9an$a :ibia. Do! ///! -iami: ansas @itT @asa +a,arena de

Publicaciones: 75(!@+@#/\]: AdaTlton de Almeida. Re&is$a O Obreiro. >#clesiologia //? n 8! 2io de Laneiro

@PAD: 768!@A2S+: D!A! Os peri!os da ;n$erpre$ao :bica! "h ed!: So Paulo ;ida +o0a: "88:DD: @!H. Acordin! $o $)e 9crip$%res. Lames +isbet and @o! Mtda: 7)"!#d! Desclee de Brouer. :bia de Eer%sa+". #ditorial #span%ola:755!1/MM/S: @!. La 'spis$oa e os ,ebreos. @! .e9as Bautista de Publicaciones #l Paso: 7*(!L! -! B#SS# e A! B/SS/j2#!Pr+cis de p)iosop)ie! Paris +at%an: 776: p!)"#clesiologia #? n ): ed!: 2io de Laneiro @PAD: 76!S/M;A: Scofield: @! /. :bia Ano$ada. Publicaciones #spaNola: Dalton 1eorgia #dio de 75)!S.#/+: 2obert H!

hermenêutica apostila 2

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