apostila de adequacao as normas contabeis (1)

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Câmara de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional Home Page : www.crc.org.br E-mail : [email protected] ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS CONTÁBEIS INTERNACIONAIS APLICADAS AS PME'S Expositor: JOSE BEISL BARRETTO Rio de Janeiro Atualização: 13/09/2011

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Page 1: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Câmara de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional

Home Page : www.crc.org.br E-mail : [email protected]

ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS CONTÁBEIS

INTERNACIONAIS APLICADAS AS PME'S

Expositor:

JOSE BEISL BARRETTO

Rio de Janeiro

Atualização: 13/09/2011

Page 2: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Norma Internacional de Relatório Financeiro

para Pequenas e Médias Empresas

(IFRS para PMEs)

Demonstrações Financeiras Ilustrativas Lista de Verificação de Apresentação e Divulgação

Page 3: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

These Illustrative Financial Statements and Presentation and Disclosure Checklist accompany the International Financial Reporting Standard for Small and Medium-sized Entities (IFRS for SMEs), and are published by the International Accounting Standards Board (IASB), 30 Cannon Street, London EC4M 6XH, United Kingdom.

Tel: +44 (0)20 7246 6410 Fax: +44 (0)20 7246 6411 Email: [email protected] Web: www.ifrs.org

The International Accounting Standards Committee Foundation (IASCF), the authors and the publishers do not accept responsibility for loss caused to any person who acts or refrains from acting in reliance on the material in this publication, whether such loss is caused by negligence or otherwise.

The IFRS for SMEs and its accompanying documents are published in three parts:

ISBN for this part: 978-85-89324-08-3

ISBN for complete publication (three parts): 978-85-89324-05-2

Copyright © 2009 IASCF

All rights reserved. No part of this publication may be translated, reprinted or reproduced or utilised in any form either in whole or in part or by any electronic, mechanical or other means, now known or hereafter invented, including photocopying and recording, or in any information storage and retrieval system, without prior permission in writing from the IASCF.

This Brazilian Portuguese translation of the IFRS for SMEs included in this publication, has been approved by a Review Committee appointed by the IASCF. The Brazilian Portuguese translation is published by the Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil in Brazil with the permission of the IASCF. The Brazilian Portuguese translation is the copyright of the IASCF.

International Financial Reporting Standards (including International Accounting Standards and SIC and IFRIC Interpretations), Exposure Drafts, and other IASB publications are copyright of the IASCF. The approved text of International Financial Reporting Standards and other IASB publications is that published by the IASB in the English language. Copies may be obtained from the IASCF. Please address publications and copyright matters to:

IASC Foundation Publications Department, 1st Floor, 30 Cannon Street, London EC4M 6XH, United Kingdom. Tel: +44 (0)20 7332 2730 Fax: +44 (0)20 7332 2749 Email: [email protected] Web: www.ifrs.org

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The IASCF changed its name to IFRS Foundation on 1 July 2010. The IFRS Foundation reserves all interests in IASCF copyright as it existed prior to 1 July 2010 and all copyright arising post 1 July 2010.

Page 4: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Norma Internacional de Relatório Financeiro

para Pequenas e Médias Empresas

(IFRS para PMEs)

Demonstrações Financeiras Ilustrativas Lista de Verificação de Apresentação e Divulgação

Page 5: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Estas Demonstrações Financeiras Ilustrativas e Lista de Verificação de Apresentação e Divulgação acompanham a Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas (IFRS para PMEs) e são publicadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB), 30 Cannon Street, Londres EC4M 6XH, Reino Unido.

Tel: +44 (0)20 7246 6410 Fax: +44 (0)20 7246 6411 E-mail: [email protected] Website: www.ifrs.org

A Fundação Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade (IASCF), os autores e a editora não assumem responsabilidade por prejuízo causado a qualquer pessoa que agir ou deixar de agir com base no material contido nesta publicação, seja essa perda causada por negligência ou outro motivo.

A IFRS para PMEs e seus documentos anexos são publicados em três partes:

ISBN para esta parte: 978-85-89324-08-3

ISBN para a publicação completa (três partes): 978-85-89324-05-2

Direitos Autorais © 2009 IASCF

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser traduzida, reimpressa, reproduzida ou utilizada de qualquer forma, seja total ou parcialmente, por qualquer meio eletrônico, mecânico ou outro, atualmente conhecido ou desenvolvido no futuro, incluindo fotocópia e gravação, ou em qualquer sistema de armazenamento e recuperação de informações, sem a autorização prévia por escrito da IASCF.

Esta tradução para o português da IFRS para PMEs incluída nesta publicação foi aprovada por um Comitê de Revisão nomeado pela IASCF. A tradução para o Português é publicada no Brasil pelo Ibracon - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, com a autorização da IASCF. A IASCF detém os direitos autorais sobre a tradução para o português.

A IASCF é a titular dos direitos autorais sobre as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRSs) (incluindo as Normas Internacionais de Contabilidade (IASs) e as Interpretações SIC e IFRIC), as Minutas de Exposição e outras publicações do IASB. O texto aprovado das Normas Internacionais de Relatório Financeiro e de outras publicações do IASB é aquele publicado pelo IASB no idioma inglês. Cópias podem ser obtidas por meio da IASCF. Questões relacionadas a publicações e direitos autorais devem ser encaminhadas ao:

Departamento de Publicações da Fundação IASC1º andar, 30 Cannon Street, Londres EC4M 6XH, Reino Unido. Tel: +44 (0)20 7332 2730 Fax: +44 (0)20 7332 2749 E-mail: [email protected] Website: www.ifrs.org

O logotipo do IASB/o logotipo da IASCF/“Figura Hexagonal”, o logotipo da Fundação IASC Ensino, “Fundação IASC”, “eIFRS”, “IAS”, “IASB”, “IASC”, “IASCF”, “IASs”, “IFRIC”, “IFRS”, “IFRSs”, “Normas Internacionais de Contabilidade”, “Normas Internacionais de Relatório Financeiro” e “SIC” são Marcas Registradas da IASCF.

A IASCF mudou seu nome para Fundação IFRS em 1º de julho de 2010. A Fundação IFRS reserva todos os interesses no direito autoral da IASCF que existia antes de 1º de julho de 2010 e todo o direito autoral resultante após 1º de julho de 2010.

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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SumáRIopáginas

NORMA INTERNACIONAL DE RELATÓRIO FINANCEIRO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ILUSTRATIVAS 7LISTA DE VERIFICAÇÃO DE APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO 29Seção1 Pequenas e Médias Empresas 292 Conceitos e Princípios Abrangentes 293 Apresentação de Demonstrações Financeiras 304 Demonstração da Posição Financeira 335 Demonstração do Resultado Abrangente e

Demonstração do Resultado 376 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e

Demonstração do Resultado e de Lucros Acumulados 397 Demonstração dos Fluxos de Caixa 408 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 429 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas 4310 Políticas Contábeis, Estimativas e Erros 4511 Instrumentos Financeiros Básicos 4712 Outras Questões sobre Instrumentos Financeiros 5013 Estoques 5114 Investimentos em Coligadas 5115 Investimentos em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures) 5216 Propriedades para Investimento 5217 Imobilizado 5318 Ativos Intangíveis Que Não Sejam Ágio 5419 Combinações de Negócios e Ágio 5620 Arrendamentos 5721 Provisões e Contingências 5922 Passivos e Patrimônio Líquido 6023 Receita 6124 Subvenções Governamentais 6225 Custos de Empréstimos 6226 Pagamento Baseado em Ações 6327 Redução ao Valor Recuperável de Ativos 6428 Benefícios aos Empregados 6529 Imposto sobre a Renda 6730 Conversão de Moeda Estrangeira 69

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

6 © IASCF

31 Hiperinflação 6932 Eventos após o Final do Período de Relatório 7033 Divulgações sobre Partes Relacionadas 7134 Atividades Especializadas 7335 Transição para a IFRS para PMEs 75

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demonStRaçõeS FInanceIRaS IluStRatIvaS

© IASCF 7

Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas

Demonstrações Financeiras Ilustrativas e Lista de Verificação de Apresentação e Divulgação

Esta orientação acompanha, porém não faz parte da Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas (IFRS para PMEs).

Demonstrações financeiras ilustrativas

F1 A Seção 3 – Apresentação de Demonstrações Financeiras da IFRS para PMEs define um conjunto completo de demonstrações financeiras e prescreve normas gerais de apresentação de demonstrações financeiras. As Seções 4–8 prescrevem o formato e o conteúdo das demonstrações financeiras individuais e notas explicativas. Outras seções da IFRS para PMEs estabelecem exigências adicionais de apresentação e divulgação. As demonstrações financeiras apresentadas abaixo ilustram como essas exigências de apresentação e divulgação podem ser cumpridas por uma pequena ou média empresa típica. Obviamente, cada entidade precisará considerar o conteúdo, a seqüência e o formato de apresentação e as descrições usadas para as rubricas de modo a conseguir uma apresentação adequada tendo em vista as circunstâncias específicas dessa entidade. Estas demonstrações financeiras ilustrativas não devem ser consideradas como um modelo padrão para todas as entidades.

F2 A demonstração ilustrativa da posição financeira apresenta os ativos correntes seguidos pelos ativos não-correntes e apresenta os passivos correntes seguidos pelos passivos não-correntes e pelo patrimônio líquido (ou seja, itens mais líquidos em primeiro). Em algumas jurisdições, a seqüência normalmente é invertida (ou seja, itens mais líquidos por último), e isto também é permitido pela IFRS. De forma consistente com o parágrafo 3.22 da IFRS para PMEs, uma entidade pode usar títulos para as demonstrações financeiras diferentes daqueles usados nestas ilustrações.

F3 De acordo com o parágrafo 3.18, as demonstrações financeiras ilustrativas apresentam uma única demonstração do resultado abrangente e de lucros acumulados em vez de duas demonstrações separadas – uma demonstração do resultado abrangente e uma demonstração das mutações do patrimônio líquido. Isto pode ser feito se as únicas mutações do patrimônio líquido de uma entidade durante os períodos para os quais as demonstrações financeiras forem apresentadas se originarem de lucros e perdas, pagamento de dividendos, correções de erros de períodos anteriores e mudanças na política contábil. (Por não haver nenhum item de outros resultados abrangentes, esta demonstração poderia ter sido intitulada demonstração do resultado e de lucros acumulados.) Duas demonstrações do resultado abrangente e de lucros acumulados são fornecidas para ilustrar as classificações alternativas de receitas e despesas, por natureza e função – vide parágrafo 5.11 da IFRS para PMEs.

F4 As demonstrações financeiras ilustrativas não se destinam a ilustrar todos os aspectos da IFRS para PMEs.

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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F5 A IFRS para PMEs não exige uma demonstração da posição financeira no início do período comparativo mais antigo A demonstração ilustrativa da posição financeira mostrada abaixo inclui uma coluna para a demonstração da posição financeira de abertura para ajudar na compreensão dos cálculos subjacentes aos valores apresentados na demonstração dos fluxos de caixa.

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demonStRaçõeS FInanceIRaS IluStRatIvaS

© IASCF 9

Grupo XYZ

Demonstração consolidada do resultado abrangente e de lucros acumulados para o exercício findo em 31 de dezembro de 20x2

(Alternativa 1 – ilustrando a classificação de despesas por função)

Notas Explicativas 20X2 20X1

UM UM

Receita 5 6.863.545 5.808.653

Custo de vendas (5.178.530) (4.422.575)

Lucro bruto 1.685.015 1.386.078

Outras receitas 6 88.850 25.000

Custos de distribuição (175.550) (156.800)

Despesas administrativas (810.230) (660.389)

Outras despesas (106.763) (100.030)

Custos financeiros 7 (26.366) (36.712)

Lucro antes de impostos 8 654.956 457.147

Despesa com imposto sobre a renda 9 (270.250) (189.559)

Lucro do exercício 384.706 267.588

Lucros acumulados no início do exercício 2.171.353 2.003.765

Dividendos (150.000) (100.000)

Lucros acumulados no final do exercício 2.406.059 2.171.353

Observação: O formato ilustrado acima agrega despesas de acordo com a sua função (custo de vendas, de distribuição, despesas administrativas, etc.) Como as únicas mutações do patrimônio líquido do Grupo XYZ durante o exercício se originaram de lucros e perdas e do pagamento de dividendos, o Grupo optou por apresentar uma única demonstração do resultado abrangente e de lucros acumulados em vez de demonstrações separadas do resultado abrangente e das mutações do patrimônio líquido.

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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Grupo XYZ

Demonstração consolidada do resultado abrangente e de lucros acumulados para o exercício findo em 31 de dezembro de 20x2

(Alternativa 2 – ilustrando a classificação de despesas por natureza)

Notas Explicativas 20X2 20X1

UM UM

Receita 5 6.863.545 5.808.653

Outras receitas 6 88.850 25.000

Variação nos estoques de produtos acabados e trabalho em andamento 3.310 (1.360)

Matérias-primas e materiais de consumo utilizados (4.786.699) (4.092.185)

Salários e benefícios aos empregados (936.142) (879.900)

Despesa de depreciação e amortização (272.060) (221.247)

Redução ao valor recuperável do imobilizado (30.000) –

Outras despesas (249.482) (145.102)

Custos financeiros 7 (26.366) (36.712)

Lucro antes de impostos 8 654.956 457.147

Despesa com imposto sobre a renda 9 (270.250) (189.559)

Lucro do exercício 384.706 267.588

Lucros acumulados no início do exercício 2.171.353 2.003.765

Dividendos (150.000) (100.000)

Lucros acumulados no final do exercício 2.406.059 2.171.353

Observação: O formato ilustrado acima agrega despesas de acordo com a sua natureza (matérias-primas e materiais de consumo, salários e benefícios aos empregados, depreciação e amortização, redução ao valor recuperável, etc.) Como as únicas mutações do patrimônio líquido do Grupo XYZ durante o exercício se originaram de lucros e perdas e do pagamento de dividendos, o Grupo optou por apresentar uma única demonstração do resultado abrangente e de lucros acumulados em vez de demonstrações separadas do resultado abrangente e das mutações do patrimônio líquido.

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demonStRaçõeS FInanceIRaS IluStRatIvaS

© IASCF 11

Grupo XYZ

Balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 20X2

Notas Explicativas 20X2 20X1 20X0

UM UM UM

ATIVO

Ativo circulante

Caixa 28.700 22.075 18.478

Contas a receber de clientes e outras 10 585.548 573.862 521.234

Estoques 11 57.381 47.920 45.050

671.629 643.857 584.762

Ativo não-circulante

Investimento em coligada 12 107.500 107.500 107.500

Imobilizado 13 2.549.945 2.401.455 2.186.002

Ativos intangíveis 14 850 2.550 4.250

Imposto diferido ativo 15 4.609 2.912 2.155

2.662.604 2.514.417 2.299.907

Total do ativo 3.334.233 3.158.274 2.884.669

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Passivo circulante

Saque a descoberto em banco 16 83.600 115.507 20.435

Contas a pagar a fornecedores 17 431.480 420.520 412.690

Juros a pagar 7 2.000 1.200 –

Imposto corrente passivo 271.647 190.316 173.211

Provisão para obrigações de garantia 18 4.200 5.040 2.000

Parcela corrente de obrigações de benefícios aos empregados 19 4.944 4.754 4.571

Parcela corrente de obrigações de arrendamentos financeiros 20 21.461 19.884 18.423

819.332 757.221 631.330

continua...

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

12 © IASCF

...continuação

Grupo XYZ

Balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 20X2

Notas Explicativas 20X2 20X1 20X0

UM UM UM UM

Passivo não-circulante

Empréstimo bancário 16 50.000 150.000 150.000

Obrigações de benefícios aos empregados de longo prazo 19 5.679 5.076 5.066

Obrigações de arrendamentos financeiros 20 23.163 44.624 64.508

78.842 199.700 219.574

Total do passivo 898.174 956.921 850.904

Patrimônio líquido

Capital social 22 30.000 30.000 30.000

Lucros acumulados 4 2.406.059 2.171.353 2.003.765

2.436.059 2.201.353 2.033.765

Total do passivo e patrimônio líquido 3.334.233 3.158.274 2.884.669

Observação: A IFRS para PMEs não exige uma demonstração da posição financeira no início do período comparativo mais antigo – essa é a razão para os itens sombreados. Ela é apresentada aqui para ajudar na compreensão dos cálculos subjacentes aos valores apresentados na demonstração dos fluxos de caixa.

Page 15: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

demonStRaçõeS FInanceIRaS IluStRatIvaS

© IASCF 13

Grupo XYZ

Demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 20x2

Notas Explicativas 20X2 20X1

UM UM

Fluxos de caixa de atividades operacionais

Lucro do exercício 384.706 267.588

Ajustes de receitas e despesas que não envolvem caixa:

Despesas financeiras que não envolvem caixa (a) 800 1.200

Despesa de imposto sobre a renda que não envolve caixa (b) 79.934 16.348

Depreciação do imobilizado 270.360 219.547

Perda por redução ao valor recuperável 30.000 –

Amortização de intangíveis 1.700 1.700

Fluxo de caixa incluído em atividades de investimento:

Ganho na venda de equipamentos (63.850) –

Variação nos ativos e passivos operacionais

Aumento (diminuição) nas contas a receber de clientes e outras (11.686) (52.628)

Diminuição (aumento) em estoques (9.461) (2.870)

Aumento (diminuição) nas contas a pagar a fornecedores (c) 10.120 10.870

Aumento nos benefícios a pagar a empregados, correntes e de longo prazo 793 193

Caixa líquido de atividades operacionais 693.416 461.948

Fluxos de caixa de atividades de investimento

Receita da venda de equipamentos 100.000 –

Compras de equipamentos (485.000) (435.000)

Caixa líquido utilizado em atividades de investimento (385.000) (435.000)

continua...

Page 16: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

14 © IASCF

...continuação

Grupo XYZ

Demonstração consolidada dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 20x2

Notas Explicativas 20X2 20X1

UM UM

Fluxos de caixa de atividades de financiamento

Pagamento de passivos de arrendamento financeiro (19.884) (18.423)

Amortização de empréstimos (100.000) –

Dividendos pagos (150.000) (100.000)

Caixa líquido aplicado em atividades de financiamento (269.884) (118.423)

Aumento (redução) líquido(a) em caixa e equivalentes de caixa 38.532 (91.475)

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício (93.432) (1.957)

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 23 (54.900) (93.432)

(a) Custos financeiros pagos em caixa 25.566 35.512

(b) Impostos sobre a renda pagos em caixa 190.316 173.211

(c) Inclui perdas cambiais não realizadas 1.000 –

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demonStRaçõeS FInanceIRaS IluStRatIvaS

© IASCF 15

Grupo XYZ Políticas contábeis e notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 20X2

1. Informações gerais

A XYZ (Holdings) Limited (a Companhia) é uma sociedade limitada constituída no País A. O endereço de sua sede registrada e de sua sede principal é _________. O Grupo XYZ é formado pela Companhia e por sua subsidiária integral XYZ (Trading) Limited. Suas principais atividades são a fabricação e a venda de velas.

2. Base de elaboração e políticas contábeis

Estas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com a Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas emitida pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (IASB). Elas são apresentadas em unidades de moeda (UM) do País A.

Base de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas incorporam as demonstrações financeiras da Companhia e de sua subsidiária integral. Todas as transações, saldos, receitas e despesas intragrupo são eliminados.

Investimentos em coligadas

Investimentos em coligadas são contabilizados pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.

A receita de dividendos proveniente de investimentos em coligadas é reconhecida quando o direito do Grupo de receber o pagamento é estabelecido. Ela é incluída em outras receitas.

Reconhecimento de receitas

A receita da venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a propriedade é transferida. A receita de royalties pelo licenciamento de patentes para a fabricação de velas para uso de terceiros é reconhecida pelo método linear ao longo do período da licença. A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, líquida de descontos e impostos relacionados a vendas cobrados em nome do governo do País A.

Custos de empréstimos

Todos os custos de empréstimos são reconhecidos em lucros e perdas no período em que forem incorridos.

Page 18: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

16 © IASCF

Imposto sobre a renda

A despesa de imposto sobre a renda representa a soma do imposto a pagar e do imposto diferido.

O imposto a pagar baseia-se no lucro tributável do exercício.

O imposto diferido é reconhecido sobre diferenças entre os valores contábeis de ativos e passivos nas demonstrações financeiras e suas respectivas bases de cálculo (conhecidas como diferenças temporárias). Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias que se espera que aumentem o lucro tributável no futuro. Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias que se espera que reduzam o lucro tributável no futuro e para quaisquer prejuízos fiscais não utilizados ou créditos fiscais não utilizados. Impostos diferidos ativos são mensurados pelo maior valor que, com base no lucro tributável corrente ou futuro estimado, seja mais provável do que improvável que seja recuperado.

O valor contábil líquido de impostos diferidos ativos é revisado a cada data de relatório e ajustado para refletir a avaliação atual dos lucros tributáveis futuros. Quaisquer ajustes são reconhecidos em lucros e perdas.

O imposto diferido é calculado pelas alíquotas que se espera que sejam aplicadas ao lucro tributável (prejuízo fiscal) dos períodos nos quais se espera que o imposto diferido ativo seja realizado ou que o imposto diferido passivo seja liquidado, com base nas alíquotas que tenham sido promulgadas ou substantivamente promulgadas até o final do período de relatório.

Imobilizado

Itens do imobilizado são mensurados pelo custo, menos a depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável.

A depreciação é reconhecida de modo a alocar o custo dos ativos, menos os seus valores residuais ao longo de suas vidas úteis estimadas, utilizando-se o método linear. As seguintes taxas anuais são usadas para a depreciação do imobilizado:

Edificações 2%

Utensílios e equipamentos 10–30%

Se houver uma indicação de que houve uma mudança significativa na taxa de depreciação, na vida útil ou no valor residual de um ativo, a depreciação desse ativo é revista prospectivamente para refletir as novas expectativas.

Ativos intangíveis

Ativos intangíveis consistem em software de computador adquirido, reconhecido pelo custo, menos a depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Eles são amortizados ao longo de sua vida útil estimada de cinco anos, utilizando-se o método linear. Se houver uma indicação de que houve uma mudança significativa na taxa de amortização, na vida útil ou no valor residual de um ativo intangível, a amortização é revista prospectivamente para refletir as novas expectativas.

Page 19: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

demonStRaçõeS FInanceIRaS IluStRatIvaS

© IASCF 17

Perda por redução ao valor recuperável de ativos

Em cada data de relatório, o imobilizado, os ativos intangíveis e os investimentos em coligadas são revistos para determinar se há qualquer indicação de que esses ativos sofreram uma perda por redução ao valor recuperável. Se houver indicação de um problema de recuperação, o valor recuperável de qualquer ativo afetado (ou grupo de ativos relacionados) é estimado e comparado com o seu valor contábil. Se o valor recuperável estimado for menor, o valor contábil é reduzido ao seu valor recuperável estimado e uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas.

Similarmente, em cada data de relatório, os estoques são avaliados quanto à redução ao valor recuperável, comparando-se o valor contábil de cada item de estoque (ou grupo de itens similares) com o seu preço de venda menos custos para concluir e vender. Se um item de estoque (ou grupo de itens similares) apresentar problemas de recuperação, seu valor contábil é reduzido ao preço de venda menos custos para concluir e vender e uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas.

Se uma perda por redução ao valor recuperável for subseqüentemente revertida, o valor contábil do ativo (ou grupo de ativos relacionados) é aumentado para a estimativa revista de seu valor recuperável (preço de venda menos custos para concluir e vender, no caso de estoques), mas sem exceder o valor que teria sido determinado caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou grupo de ativos relacionados) em exercícios anteriores. Uma reversão de uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas.

Arrendamentos

Arrendamentos são classificados como arrendamentos financeiros sempre que os termos do arrendamento transfiram substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo arrendado ao Grupo. Todos os demais arrendamentos são classificados como arrendamentos operacionais.

Direitos a ativos mantidos em arrendamento financeiro são reconhecidos como ativos do Grupo, pelo valor justo do bem arrendado (ou, se for menor, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento), no início do arrendamento. O passivo correspondente ao arrendador é incluído na demonstração da posição financeira como uma obrigação de arrendamento financeiro. Os pagamentos de arrendamento são alocados entre encargos financeiros e a redução da obrigação de arrendamento, de modo a atingir uma taxa de juros constante sobre o saldo remanescente do passivo. Os encargos financeiros são deduzidos na mensuração de lucros e perdas. Ativos mantidos em arrendamentos financeiros são incluídos no imobilizado, sendo depreciados e avaliados quanto a perdas por redução ao valor recuperável da mesma forma que ativos próprios.

Aluguéis a pagar em arrendamentos operacionais são reconhecidos em lucros e perdas pelo método linear ao longo do prazo do respectivo arrendamento.

Estoques

Estoques são apresentados pelo menor entre o custo e o preço de venda menos custos para concluir e vender. O custo é calculado pelo método Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS).

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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Contas a receber de clientes e outras

A maior parte das vendas é efetuada com base em prazos normais de crédito, e as contas a receber não estão sujeitas a juros. Quando o crédito é estendido além dos prazos normais de crédito, as contas a receber são mensuradas pelo custo amortizado utilizando-se o método de juros efetivos. Ao final de cada período de relatório, os valores contábeis de contas a receber de clientes e outras são revistos para determinar se há qualquer evidência objetiva de que os valores não são recuperáveis. Se houver evidência, uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente em lucros e perdas.

Contas a pagar a fornecedores

Contas a pagar a fornecedores são obrigações com base em prazos normais de crédito e não estão sujeitas a juros. Contas a pagar a fornecedores denominadas em moeda estrangeira são convertidas para UM utilizando-se a taxa de câmbio vigente na data do relatório. Ganhos e perdas de câmbio são incluídos em outras receitas ou outras despesas.

Empréstimos bancários e saques a descoberto em bancos

A despesa de juros é reconhecida com base no método de juros efetivos e incluída em custos financeiros.

Benefícios aos empregados – pagamento por tempo de serviço

O passivo referente a obrigações de benefícios aos empregados corresponde a pagamentos por tempo de serviço estabelecidos pelo governo. Todos os empregados em tempo integral, exceto diretores, são cobertos pelo programa. O pagamento consiste em 5% do salário (determinado com base nos doze meses anteriores ao pagamento) ao final de cada cinco anos de emprego. O pagamento é efetuado como parte da folha de pagamento de dezembro no quinto ano. O Grupo não financia arca com esta obrigação antecipadamente.

O custo e a obrigação do Grupo de efetuar pagamentos por tempo de serviço a empregados são reconhecidos durante os períodos de serviço dos empregados. O custo e a obrigação são mensurados utilizando-se o método da unidade de crédito projetada, supondo-se um aumento salarial anual médio de 4%, com uma rotatividade de empregados baseada na experiência recente do Grupo, e descontados utilizando-se o rendimento de mercado atual para títulos de dívida corporativos de alta qualidade.

Provisão para obrigações de garantia

Todos os produtos vendidos pelo Grupo são garantidos como isentos de defeitos de fabricação pelo prazo de um ano. Os produtos são reparados ou substituídos a critério do Grupo. Quando a receita é reconhecida, uma provisão é constituída com base no custo estimado da obrigação de garantia.

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3. Principais fontes de incerteza na estimativa

Pagamentos por tempo de serviço

Ao determinar o passivo referente a pagamentos por tempo de serviço (explicado na nota 19), a administração deve fazer uma estimativa dos aumentos salariais nos próximos cinco anos, da taxa de desconto para os próximos cinco anos a ser usada no cálculo do valor presente e do número de empregados que se espera que deixem a empresa antes de receber os benefícios.

4. Restrição sobre o pagamento de dividendos

Pelos termos dos contratos de empréstimo bancário e de saque a descoberto em banco, dividendos não podem ser pagos na medida em que reduzam o saldo de lucros acumulados abaixo da soma do saldo em aberto do empréstimo bancário e do saque a descoberto em banco.

5. Receita

20X2 20X1

UM UM

Venda de produtos 6.743.545 5.688.653

Royalties – licenciamento de patentes para a fabricação de velas 120.000 120.000

6.863.545 5.808.653

6. Outras receitas

Outras receitas incluem dividendos recebidos de uma coligada, no valor de UM 25.000, tanto em 20X1 como em 20X2, e ganhos na alienação de imobilizado, no valor de UM 63.850 em 20X2.

7. Custos financeiros

20X2 20X1

UM UM

Juros sobre empréstimo bancário e saque a descoberto em banco (21.250) (30.135)

Juros sobre arrendamentos financeiros (5.116) (6.577)

(26.366) (36.712)

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8. Lucro antes de impostos

Os itens a seguir foram reconhecidos como despesas (receitas) na determinação do lucro antes de impostos:

20X2 20X1

UM UM

Custo de estoques reconhecido como despesa 5.178.530 4.422.575

Custo de pesquisa e desenvolvimento (incluído em outras despesas) 31.620 22.778

Perda cambial em contas a pagar a fornecedores (incluída em outras despesas) 1.000 –

Despesa de garantia (incluída em custo de vendas*) 5.260 7.340

*Se a entidade classificasse suas despesas por natureza em sua demonstração do resultado, aqui constaria “incluída em matérias-primas e materiais de consumo utilizados”.

9. Despesa com imposto sobre a renda

20X2 20X1

UM UM

Imposto corrente 271.647 190.316

Imposto diferido (nota 15) (1.397) (757)

270.250 189.559

O imposto sobre a renda é calculado a 40% (20X1: 40%) do lucro tributável estimado do exercício.

A despesa com imposto sobre a renda para o exercício, de UM 270.250 em 20X2 (UM 189.559 em 20X1), difere do valor que resultaria da aplicação da alíquota de 40% (tanto em 20X2 como em 20X1) ao lucro antes de impostos, uma vez que, de acordo com as leis do País A, algumas despesas de remuneração de empregados (UM 20.670 em 20X2 e UM 16.750 em 20X1) que são reconhecidas na mensuração do lucro antes de impostos não são dedutíveis para fins fiscais.

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10. Contas a receber de clientes e outras

20X2 20X1

UM UM

Clientes 528.788 528.384

Antecipações 56.760 45.478

585.548 573.862

11. Estoques

20X2 20X1

UM UM

Matérias-primas 42.601 36.450

Trabalho em andamento 1.140 900

Produtos acabados 13.640 10.570

57.381 47.920

12. Investimento em coligada

O Grupo detém 35% de uma coligada cujas ações não são negociadas publicamente.

20X2 20X1

UM UM

Custo de investimento em coligada 107.500 107.500

Dividendo recebido de coligada (incluído em outras receitas) 25.000 25.000

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13. Imobilizado

Terreno e edificações

Utensílios e equipamentos Total

UM UM UM

Custo

1º de janeiro de 20X2 1.960.000 1.102.045 3.062.045

Adições – 485.000 485.000

Alienações – (241.000) (241.000)

31 de dezembro de 20X2 1.960.000 1.346.045 3.306.045

Depreciação acumulada e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável

1º de janeiro de 20X2 390.000 270.590 660.590

Depreciação anual 30.000 240.360 270.360

Redução ao valor recuperável – 30.000 30.000

Menos depreciação acumulada de ativos alienados – (204.850) (204.850)

31 de dezembro de 20X2 420.000 336.100 756.100

Valor contábil

31 de dezembro de 20X2 1.540.000 1.009.945 2.549.945

Durante 20X2, o Grupo observou um declínio significativo na eficiência de um equipamento importante, realizando assim uma revisão de seu valor recuperável. A revisão levou ao reconhecimento de uma perda por redução ao valor recuperável de UM 30.000.

O valor contábil dos utensílios e equipamentos do Grupo inclui o valor de UM 40.000 (20X1: UM 60.000) referente a ativos mantidos em arrendamentos financeiros.

Em 10 de dezembro de 2002, os diretores resolveram alienar uma máquina. O valor contábil da máquina, de UM 1.472, é incluído em utensílios e equipamentos em 31 de dezembro de 20X2, e as contas a pagar a fornecedores inclui a obrigação restante do Grupo, de UM 1.550, referente à aquisição dessa máquina. Como se espera que os proventos da alienação superem o valor contábil líquido do ativo e o respectivo passivo, nenhuma perda por redução ao valor recuperável foi reconhecida.

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14. Ativos intangíveis

Software:

Custo UM

1º de janeiro de 20X2 8.500

Adições –

Alienações –

31 de dezembro de 20X2 8.500

Depreciação acumulada e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável

1º de janeiro de 20X2 5.950

Amortização anual (incluída em despesas administrativas*) 1.700

31 de dezembro de 20X2 7.650

Valor contábil

31 de dezembro de 20X2 850

*Se a entidade classificasse suas despesas por natureza em sua demonstração do resultado, aqui constaria “incluída em despesa de depreciação e amortização”.

15. Impostos diferidos

As diferenças entre os valores reconhecidos na demonstração do resultado e os valores informados às autoridades fiscais relacionados a investimentos na subsidiária e na coligada são insignificantes.

Os impostos diferidos ativos são os efeitos fiscais de benefícios futuros esperados de imposto sobre a renda referentes:

(a) ao benefício de pagamento por tempo de serviço (nota 19), que não será dedutível para fins fiscais até que o benefício seja efetivamente pago, mas que já foi reconhecido como despesa na mensuração do lucro do exercício do Grupo.

(b) às perdas cambiais em contas a pagar a fornecedores, que não serão dedutíveis para fins fiscais até que as contas a pagar sejam liquidadas, mas que já foram reconhecidas como despesa na mensuração do lucro do exercício do Grupo.

O Grupo não reconheceu uma provisão para perdas contra os impostos diferidos ativos pois, com base em exercícios passados e expectativas futuras, a administração considera provável que haverá lucros tributáveis disponíveis contra os quais poderão ser utilizadas deduções futuras de imposto sobre a renda.

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Os impostos diferidos passivos (ativos) reconhecidos pelo Grupo são os seguintes:

SoftwarePerdas

cambiais

Benefício de pagamento por tempo de serviço Total

UM UM UM UM

1º de janeiro de 20X1 1.700 – (3.855) (2.155)

Débito (crédito) a lucros e perdas do exercício (680) – (77) (757)

1º de janeiro de 20X2 1.020 – (3.932) (2.912)

Débito (crédito) a lucros e perdas do exercício (680) (400) (317) (1.397)

31 de dezembro de 20X2 340 (400) (4.249) (4.309)

Os impostos diferidos ativos relativos à perda cambial e aos benefícios de pagamento por tempo de serviço e o imposto diferido passivo relativo ao software referem-se ao imposto sobre a renda na mesma jurisdição, e a lei permite a liquidação pelo valor líquido. Assim, eles foram compensados na demonstração da posição financeira da seguinte forma:

20X2 20X1

UM UM

Imposto diferido passivo 340 1.020

Imposto diferido ativo (4.649) (3.932)

(4.309) (2.912)

16. Saque a descoberto em banco e empréstimo bancário

20X2 20X1

UM UM

Saque a descoberto em banco 83.600 115.507

Empréstimo bancário – amortizável integralmente em 20X4, pagável antecipadamente sem multa 50.000 150.000

133.600 265.507

O saque a descoberto em banco e o empréstimo bancário são garantidos por alienação fiduciária sobre terrenos e edificações de propriedade do Grupo, com um valor contábil de UM 266.000 em 31 de dezembro de 20X2 (UM 412.000 em 31 de dezembro de 20X1).

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Juros são cobrados sobre o saque a descoberto em banco a 200 pontos acima da Taxa LIBOR. Juros são cobrados sobre o empréstimo bancário de sete anos à taxa fixa de 5% sobre o valor do principal.

17. Contas a pagar a fornecedores

As contas a pagar a fornecedores em 31 de dezembro de 20X2 incluem UM 42.600 denominadas em moedas estrangeiras (zero em 31 de dezembro de 20X1).

18. Provisão para obrigações de garantia

As mudanças na provisão para obrigações de garantia durante 20X2 foram:

20X2

UM

1º de janeiro de 20X2 5.040

Provisão adicional durante o exercício 5.260

Custo de reparos e substituição em garantia durante o exercício (6.100)

31 de dezembro de 20X2 4.200

A obrigação é classificada como um passivo corrente, uma vez que a garantia é limitada a doze meses.

19. Obrigação de benefícios aos empregados – pagamentos por tempo de serviço

A obrigação de benefícios aos empregados do Grupo para pagamentos por tempo de serviço, de acordo com um plano estabelecido pelo governo, baseia-se em uma avaliação atuarial abrangente em 31 de dezembro de 20X2 e é representada da seguinte forma:

20X2

UM

Obrigação em 1º de janeiro de 20X2 9.830

Provisão adicional durante o exercício 7.033

Pagamentos de benefícios durante o exercício (6.240)

Obrigação em 31 de dezembro 20X2 10.623

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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A obrigação é classificada como:

20X2 20X1

UM UM

Passivo circulante 4.944 4.754

Passivo não-circulante 5.679 5.076

Total 10.623 9.830

20. Obrigações em arrendamentos financeiros

O Grupo detém uma máquina especializada, cuja vida útil estimada é de cinco anos, com base em um arrendamento financeiro de cinco anos. Os pagamentos mínimos futuros de arrendamento são os seguintes:

20X2 20X1

UM UM

Dentro de um ano 25.000 25.000

De um a cinco anos 25.000 50.000

Mais de cinco anos – –

50.000 75.000

A obrigação é classificada como:

20X2 20X1

UM UM

Passivo circulante 21.461 19.884

Passivo não-circulante 23.163 44.624

44.624 64.508

21. Compromissos em arrendamentos operacionais

O Grupo aluga diversos escritórios de vendas com base em arrendamentos operacionais. Os arrendamentos têm prazo médio de três anos, com aluguéis fixos ao longo do mesmo período.

20X2 20X1

UM UM

Pagamentos mínimos de arrendamentos operacionais reconhecidos como despesa durante o exercício 26.100 26.100

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No final do ano, o Grupo tinha compromissos em aberto em arrendamentos operacionais não canceláveis com os seguintes vencimentos:

20X2 20X1

UM UM

Dentro de um ano 13.050 26.100

De um a cinco anos – 13.050

Mais de cinco anos – –

13.050 39.150

22. Capital social

Os saldos em 31 de dezembro de 20X2 e 20X1 de UM 30.000 compreendem 30.000 ações ordinárias com valor nominal de UM 1,00, totalmente integralizadas, emitidas e em circulação. Outras 70.000 ações estão legalmente autorizadas, mas não foram emitidas.

23. Caixa e equivalentes de caixa

20X2 20X1

UM UM

Numerário disponível em mãos 28.700 22.075

Saques a descoberto (83.600) (115.507)

(54.900) (93.432)

24. Passivos contingentes

Durante 20X2, um cliente processou a XYZ (Trading) Limited em virtude de um incêndio causado por uma vela defeituosa. O cliente alega que seu prejuízo total foi de UM 50.000, sendo este o valor pleiteado na ação.

Os assessores jurídicos do Grupo não acreditam que a alegação tenha fundamento, e a Companhia pretende contestar a ação. Nenhuma provisão foi reconhecida nestas demonstrações financeiras, já que a administração do Grupo não considera provável que uma perda será incorrida.

25. Eventos após o final do período de relatório

Em 25 de janeiro de 20X3, houve uma inundação em um dos depósitos de velas. O custo da reforma está previsto em UM 36.000. A indenização da seguradora está estimada em UM 16.000.

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Em 14 de fevereiro de 20X3, os diretores votaram por declarar um dividendo de UM 1,00 por ação (totalizando UM 30.000), a pagar em 15 de abril de 20X3 aos acionistas registrados em 31 de março de 20X3. Como a obrigação surgiu em 20X3, um passivo não é mostrado na demonstração da posição financeira em 31 de dezembro de 20X2.

26. Transações com partes relacionadas

Transações entre a Companhia e sua subsidiária, que é uma parte relacionada, foram eliminadas na consolidação.

O Grupo vende produtos à sua coligada (vide nota 12), que é uma parte relacionada, como segue:

Vendas de produtos

Valores devidos ao Grupo pela parte relacionada e incluídos nas contas a

receber de clientes no final do exercício

20X2 20X1 20X2 20X1

UM UM UM UM

Coligada 10.000 8.000 800 400

Os pagamentos decorrentes do arrendamento financeiro (vide nota 20) são avalizados por um acionista principal da Companhia. Nenhum encargo foi cobrado por esse aval.

A remuneração total dos diretores e outros membros do pessoal-chave da administração em 20X2 (incluindo salários e benefícios) foi de UM 249.918 (20X1: UM 208.260).

27. Aprovação de demonstrações financeiras

Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo conselho de administração e autorizadas para emissão em 10 de março de 20X3.

* * * * * * * * *

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Lista de Verificação de Apresentação e Divulgação

Esta lista de verificação de apresentação e divulgação foi extraída das exigências de apresentação e divulgação da IFRS para PMEs.

D1 Esta lista de verificação resume as exigências de apresentação e divulgação da IFRS para PMEs.

D2 Esta lista de verificação trata tanto de apresentação quanto de divulgações. Freqüentemente, uma apresentação exigida é o equivalente de uma exigência de divulgação. Para ilustrar, as Seções 3–6 da IFRS exigem a apresentação de algumas rubricas específicas na demonstração da posição financeira, na demonstração do resultado abrangente, na demonstração do resultado (se apresentada), na demonstração das mutações do patrimônio líquido e na demonstração dos fluxos de caixa.

D3 Na maioria dos casos, a IFRS não especifica se uma divulgação deve ser feita no corpo de uma demonstração financeira ou nas notas explicativas. Em vários casos, contudo, exige-se expressamente que as divulgações sejam feitas no corpo da demonstração financeira; esses casos são identificados nesta lista de verificação.

D4 As exigências de divulgação da IFRS aplicam-se somente a itens relevantes. Se um item não for relevante, nenhuma divulgação é prescrita. A relevância é discutida no parágrafo 2.6.

D5 Presume-se que a aplicação da IFRS para PMEs, com divulgação adicional quando necessária, resulta em demonstrações financeiras que alcançam uma apresentação adequada da posição financeira, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa de uma entidade que seja elegível para usar a IFRS. As exigências de divulgação da IFRS devem ser consideradas como exigências mínimas. Divulgações adicionais são necessárias quando o cumprimento dos requisitos específicos contidos na IFRS for insuficiente para permitir que os usuários compreendam o efeito de transações específicas, outros eventos e condições sobre a posição financeira e o desempenho financeiro da entidade. Uma entidade deve apresentar rubricas adicionais, títulos e subtotais nas demonstrações financeiras quando essa apresentação for pertinente para a compreensão da posição financeira, do desempenho e das mudanças na posição financeira da entidade. De forma similar, uma entidade deve incluir nas notas explicativas às demonstrações financeiras informações que não sejam apresentadas em nenhum outro lugar nas demonstrações financeiras mas que sejam pertinentes para a sua compreensão.

Seção 1 – Pequenas e Médias Empresas

Nenhuma exigência de apresentação ou divulgação nesta seção.

Seção 2 – Conceitos e Princípios Abrangentes

Nenhuma exigência de apresentação ou divulgação nesta seção.

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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Seção 3 – Apresentação de Demonstrações Financeiras

Cumprimento da IFRS para PMEs

3.3 Uma entidade cujas demonstrações financeiras cumpram a IFRS para PMEs fará uma declaração explícita e sem ressalvas desse cumprimento nas notas explicativas. As demonstrações financeiras somente serão descritas como cumpridoras da IFRS para PMEs se cumprirem todos os requisitos desta IFRS.

3.5 Quando não aplicar um requisito desta IFRS de acordo com o parágrafo 3.4, ela divulgará o seguinte:

(a) que a administração concluiu que as demonstrações financeiras apresentam adequadamente a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade.

(b) que cumpriu a IFRS para PMEs, exceto pela não aplicação de um requisito específico para obter uma apresentação adequada.

(c) a natureza da não aplicação, incluindo o tratamento que a IFRS para PMEs exigiria, a razão pela qual esse tratamento seria tão inadequado nas circunstâncias que entraria em conflito com o objetivo das demonstrações financeiras definido na Seção 2 e o tratamento adotado.

3.6 Quando uma entidade não aplicar um requisito desta IFRS em um período anterior e essa não aplicação afetar os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras do período corrente, ela fará as divulgações estabelecidas no parágrafo 3.5(c).

3.7 Em circunstâncias extremamente raras em que a administração concluir que o cumprimento de um requisito contido nesta IFRS é tão inadequado que entra em conflito com o objetivo das demonstrações de PMEs definido na Seção 2, mas a estrutura regulatória proibir a não aplicação do requisito, a entidade reduzirá, na máxima extensão possível, os aspectos inadequados identificados no cumprimento, divulgando o seguinte:

(a) a natureza do requisito contido nesta IFRS e a razão pela qual a administração concluiu que o cumprimento desse requisito é tão inadequado nas circunstâncias que entra em conflito com o objetivo das demonstrações financeiras estabelecido na Seção 2.

(b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações financeiras que a administração concluiu serem necessários para obter uma apresentação adequada.

3.9 Quando a administração tiver ciência, ao fazer sua avaliação, de incertezas relevantes relacionadas a eventos ou condições que gerem dúvidas significativas sobre a capacidade da entidade de continuar em operação, a entidade divulgará essas incertezas. Quando uma entidade não elaborar demonstrações financeiras com base na continuidade operacional, ela divulgará esse fato, juntamente com as bases em que elaborou as demonstrações financeiras, e a razão pela qual a entidade não é considerada como em continuidade operacional.

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Freqüência do relatório

3.10 Uma entidade apresentará um conjunto completo de demonstrações financeiras (incluindo informações comparativas – vide parágrafo 3.14) pelo menos anualmente. Quando o final do período de relatório de uma entidade for alterado e as demonstrações financeiras forem apresentadas para um período maior ou menor do que um ano, a entidade divulgará o seguinte:

(a) esse fato.

(b) para cada período apresentado, os ajustes de cada item nas demonstrações financeiras que a administração concluiu serem necessários para obter uma apresentação adequada.

(c) o fato de que os valores comparativos apresentados nas demonstrações financeiras (incluindo as respectivas notas explicativas) não são totalmente comparáveis.

Consistência da apresentação

3.12 Quando a apresentação ou classificação de itens nas demonstrações financeiras for alterada, uma entidade reclassificará os valores comparativos, a menos que a reclassificação seja impraticável. Quando valores comparativos forem reclassificados, uma entidade divulgará o seguinte:

(a) a natureza da reclassificação.

(b) o valor de cada item ou classe de itens que foi reclassificado.

(c) a razão da reclassificação.

3.13 Se for impraticável reclassificar valores comparativos, uma entidade divulgará por que a reclassificação não era praticável.

Informações comparativas

3.14 Exceto quando esta IFRS permitir ou exigir de outra forma, uma entidade divulgará informações comparativas em relação ao período comparável anterior para todos os valores apresentados nas demonstrações financeiras do período corrente. Uma entidade incluirá informações comparativas para informações narrativas e descritivas quando forem pertinentes para a compreensão das demonstrações financeiras do período corrente.

Relevância e agregação

3.15 Uma entidade apresentará separadamente cada classe relevante de itens similares. Uma entidade apresentará separadamente itens de natureza ou função diferente, exceto se não forem relevantes.

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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Conjunto completo de demonstrações financeiras

3.17 Um conjunto completo de demonstrações financeiras de uma entidade incluirá todos os itens seguintes:

(a) uma demonstração da posição financeira na data do relatório.

(b) ou:

(i) uma única demonstração do resultado abrangente para o período de relatório, apresentando todos os itens de receitas e despesas reconhecidos durante o período, incluindo os itens reconhecidos na determinação de lucros e perdas (que são um subtotal na demonstração do resultado abrangente), e itens de outros resultados abrangentes, ou

(ii) uma demonstração do resultado separada e uma demonstração do resultado abrangente separada. Se uma entidade escolher apresentar tanto uma demonstração do resultado quanto uma demonstração do resultado abrangente, a demonstração do resultado abrangente se iniciará com lucros e perdas, mostrando em seguida os itens de outros resultados abrangentes.

(c) uma demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de relatório.

(d) uma demonstração dos fluxos de caixa para o período de relatório.

(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das principais políticas contábeis e outras informações explicativas.

3.18 Se as únicas mutações do patrimônio líquido de uma entidade durante os períodos para os quais as demonstrações financeiras forem apresentadas se originarem de lucros e perdas, pagamento de dividendos, correções de erros de períodos anteriores e mudanças na política contábil, a entidade poderá apresentar uma única demonstração do resultado e de lucros acumulados em vez da demonstração do resultado abrangente e da demonstração das mutações do patrimônio líquido (vide parágrafo 6.4).

3.19 Se uma entidade não tiver nenhum item de outros resultados abrangentes em qualquer dos períodos para os quais demonstrações financeiras forem apresentadas, ela poderá apresentar uma demonstração do resultado apenas, ou apresentar uma demonstração do resultado abrangente na qual o resultado seja denominado “lucros e perdas”.

3.21 Em um conjunto completo de demonstrações financeiras, uma entidade apresentará cada demonstração financeira com igual destaque.

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Identificação das demonstrações financeiras

3.23 Uma entidade apresentará as seguintes informações destacadamente e as repetirá quando necessário para a compreensão das informações apresentadas:

(a) o nome da entidade que reporta e qualquer mudança nele ocorrida desde o final do período de relatório anterior.

(b) se as demonstrações financeiras cobrem a entidade individual ou um grupo de entidades.

(c) a data do final do período de relatório e do período coberto pelas demonstrações financeiras.

(d) a moeda de apresentação, conforme definida na Seção 30 – Conversão de Moeda Estrangeira.

(e) o nível de arredondamento, se houver, utilizado na apresentação de valores nas demonstrações financeiras.

3.24 Uma entidade divulgará o seguinte nas notas explicativas:

(a) o domicílio e a natureza jurídica da entidade, seu país de constituição e o endereço de sua sede registrada (ou sede principal de negócios, se diferente da sede registrada).

(b) uma descrição da natureza das operações da entidade e suas principais atividades.

Apresentação de informações não exigidas por esta IFRS

3.25 Esta IFRS não trata da apresentação de informações por segmento, de lucro por ação ou de relatórios financeiros intermediários por uma pequena ou média empresa. Uma empresa que fizer essas divulgações descreverá a base para elaboração e apresentação das informações.

Seção 4 – Demonstração da Posição Financeira

Informações a serem apresentadas na demonstração da posição financeira

4.2 No mínimo, a demonstração da posição financeira incluirá as rubricas que apresentem os seguintes valores:

(a) caixa e equivalentes de caixa.

(b) contas a receber de clientes e outras.

(c) ativos financeiros (excluindo os valores mostrados em (a), (b), (i) e (j)).

continua...

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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...continuação

4.2 (d) estoques.

(e) imobilizado.

(f) propriedade para investimento reconhecida pelo valor justo por meio do resultado.

(g) ativos intangíveis.

(h) ativos biológicos reconhecidos pelo custo menos a depreciação acumulada e a redução ao valor recuperável.

(i) ativos biológicos reconhecidos pelo valor justo por meio do resultado.

(j) investimentos em coligadas.

(k) investimentos em entidades controladas em conjunto.

(l) contas a pagar a fornecedores e outras.

(m) passivos financeiros (excluindo os valores mostrados em (l) e (o)).

(n) impostos correntes passivos e ativos.

(o) impostos diferidos passivos e impostos diferidos ativos (os quais serão sempre classificados como não-circulantes).

(p) provisões.

(q) participação não-controladora, apresentada no patrimônio líquido separadamente do patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora.

(r) patrimônio líquido atribuível aos proprietários da controladora.

4.3 Uma entidade apresentará rubricas adicionais, títulos e subtotais na demonstração da posição financeira quando essa apresentação for pertinente para a compreensão da posição financeira da entidade.

Segregação circulante/não-circulante

4.4 Uma entidade apresentará ativos circulantes e não-circulantes e passivos circulantes e não-circulantes como classificações separadas em sua demonstração da posição financeira, de acordo com os parágrafos 4.5 a 4.8, exceto quando uma apresentação baseada em liquidez fornecer informações que sejam confiáveis e mais pertinentes. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos serão apresentados na ordem da liquidez aproximada (crescente ou decrescente).

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Seqüência e formato de itens na demonstração da posição financeira

4.9 Esta IFRS não prescreve a seqüência ou o formato em que os itens devem ser apresentados. O parágrafo 4.2 simplesmente fornece uma lista de itens que são suficientemente diferentes na natureza ou função para justificar a apresentação separada na demonstração da posição financeira. Além disso:

(a) as rubricas são incluídas quando, devido ao tamanho, natureza ou função de um item ou agregação de itens similares, a apresentação separada se torna pertinente para a compreensão da posição financeira da entidade, e

(b) as descrições usadas e a seqüência de itens ou agregação de itens similares podem ser alteradas, de acordo com a natureza da entidade e suas transações, para fornecer informações que sejam pertinentes para a compreensão da posição financeira da entidade.

Informações a serem apresentadas na demonstração da posição financeira ou nas notas explicativas

4.11 Uma entidade divulgará, seja na demonstração da posição financeira ou nas notas explicativas, as seguintes subclassificações das rubricas apresentadas:

(a) imobilizado em classificações apropriadas para a entidade.

(b) contas a receber de clientes e outras, mostrando separadamente valores devidos por partes relacionadas, valores devidos por outras partes e contas a receber por receitas auferidas mas ainda não faturadas.

(c) estoques, mostrando separadamente valores de estoques:

(i) mantidos para venda no curso normal dos negócios.

(ii) em processo de produção para tal venda.

(iii) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços.

(d) contas a pagar a fornecedores e outras, mostrando separadamente valores a pagar a fornecedores, valores a pagar a partes relacionadas, receita diferida e provisões.

(e) provisões para benefícios aos empregados e outras provisões.

(f) classes de patrimônio líquido, tais como capital integralizado, ágio na emissão de ações, lucros acumulados e itens de receita e despesa, que, conforme exigido por esta IFRS, sejam reconhecidas em outros resultados abrangentes e apresentadas separadamente no patrimônio líquido.

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4.12 Uma entidade com capital em ações divulgará o seguinte, seja na demonstração da posição financeira ou nas notas explicativas:

(a) para cada classe de ações:

(i) o número de ações autorizadas.

(ii) o número de ações emitidas e totalmente integralizadas, e emitidas, mas não totalmente integralizadas.

(iii) valor nominal por ação, ou que as ações não têm valor nominal.

(iv) uma conciliação do número de ações em circulação no início e no final do período.

(v) os direitos, preferências e restrições inerentes a essa classe, incluindo restrições sobre a distribuição de dividendos e o reembolso de capital.

(vi) ações da entidade detidas pela entidade ou por suas subsidiárias ou coligadas.

(vii) ações reservadas para emissão em opções e contratos para a venda de ações, incluindo os prazos e valores.

(b) uma descrição de cada reserva dentro do patrimônio líquido.

4.13 Uma entidade sem capital social, como, por exemplo, uma parceria ou sociedade fiduciária, divulgará informações equivalentes àquelas exigidas pelo parágrafo 4.12(a), mostrando as mudanças durante o período em cada categoria de patrimônio líquido e os direitos, preferências e restrições inerentes a cada categoria de patrimônio líquido.

4.14 Se, na data do relatório, uma entidade tiver um contrato de venda fechado para uma alienação substancial de ativos, ou de um grupo de ativos e passivos, a entidade divulgará as seguintes informações:

(a) uma descrição do(s) ativo(s) ou do grupo de ativos e passivos.

(b) uma descrição dos fatos e circunstâncias da venda ou plano.

(c) o valor contábil dos ativos ou, se a alienação envolver um grupo de ativos e passivos, os valores contábeis desses ativos e passivos.

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Seção 5 – Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstração do Resultado

Apresentação do resultado abrangente total

5.2 Uma entidade apresentará seu resultado abrangente total para um período:

(a) em uma única demonstração do resultado abrangente, hipótese em que a demonstração do resultado abrangente apresentará todos os itens de receitas e despesas reconhecidos no período, ou

(b) em duas demonstrações – uma demonstração do resultado e uma demonstração do resultado abrangente – hipótese em que a demonstração do resultado apresentará todos os itens de receitas e despesas reconhecidos no período, exceto aqueles reconhecidos no resultado abrangente total fora de lucros e perdas, conforme permitido ou exigido por esta IFRS.

5.5 No mínimo, uma entidade incluirá, na demonstração do resultado abrangente, rubricas que apresentem os seguintes valores do período:

(a) receitas

(b) custos financeiros.

(c) parcela de lucros e perdas de investimentos em coligadas (vide Seção 14 – Investimentos em Coligadas) e em entidades controladas em conjunto (vide Seção 15 – Investimentos em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures)), contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

(d) despesa de impostos, excluindo impostos alocados aos itens (e), (g) e (h) abaixo (vide parágrafo 29.27).

(e) um único valor compreendendo o total de

(i) lucros e perdas após impostos de uma operação descontinuada e

(ii) ganho ou perda após impostos reconhecido na mensuração pelo valor justo menos custos para vender ou na alienação dos ativos líquidos que constituem a operação descontinuada.

(f) lucros e perdas (se uma entidade não tiver itens de outros resultados abrangentes, esta rubrica não precisa ser apresentada).

(g) cada item de outros resultados abrangentes (vide parágrafo 5.4(b)) classificado por natureza (excluindo os valores em (h)).

(h) parcela de outros resultados abrangentes de coligadas e entidades controladas em conjunto contabilizada pelo método de equivalência patrimonial.

(i) resultado abrangente total (se uma entidade não tiver itens de outros resultados abrangentes, ela pode usar outro termo para esta rubrica, como, por exemplo, lucros e perdas).

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5.6 Uma entidade divulgará separadamente os seguintes itens na demonstração do resultado abrangente como alocações do período:

(a) lucros e perdas do período atribuíveis a

(i) participação não-controladora.

(ii) proprietários da controladora.

(b) resultado abrangente total do período atribuível a

(i) participação não-controladora.

(ii) proprietários da controladora.

Requisitos aplicáveis a ambas as abordagens

5.8 De acordo com esta IFRS, os efeitos de correções de erros e mudanças nas políticas contábeis são apresentados como ajustes retrospectivos de períodos anteriores e não como parte de lucros e perdas no período em que surgem (vide Seção 10).

5.9 Uma entidade apresentará rubricas adicionais, títulos e subtotais na demonstração do resultado abrangente (e na demonstração do resultado, se apresentada), quando essa apresentação for pertinente para a compreensão do desempenho financeiro da entidade.

5.10 Uma entidade não apresentará ou descreverá itens de receitas ou despesas como “itens extraordinários” na demonstração do resultado abrangente (ou na demonstração do resultado, se apresentada) ou nas notas explicativas.

Análise de despesas

5.11 Uma entidade apresentará uma análise de despesas usando uma classificação baseada em sua natureza ou função dentro da entidade, a que fornecer informações que sejam confiáveis e mais pertinentes.

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Seção 6 – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do Resultado e de Lucros Acumulados

Informações a serem apresentadas na demonstração das mutações do patrimônio líquido

6.3 Uma entidade apresentará uma demonstração das mutações do patrimônio líquido, mostrando na demonstração:

(a) o resultado abrangente total do período, mostrando separadamente os valores totais atribuíveis a proprietários da controladora e a participações não-controladoras.

(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou reapresentação retrospectiva reconhecidos de acordo com a Seção 10 – Políticas Contábeis, Estimativas e Erros.

(c) para cada componente do patrimônio líquido, uma conciliação entre o valor contábil no início e no final do período, divulgando separadamente as mudanças resultantes de:

(i) lucros e perdas.

(ii) cada item de outros resultados abrangentes.

(iii) valores de investimentos efetuados por proprietários e de dividendos e outras distribuições efetuadas a proprietários, mostrando separadamente emissões de ações, transações com ações em tesouraria, dividendos e outras distribuições aos proprietários, e mudanças nas participações societárias em subsidiárias que não resultem em perda de controle.

Informações a serem apresentadas na demonstração do resultado e de lucros acumulados

6.5 Além das informações exigidas pela Seção 5 – Demonstração do Resultado Abrangente e Demonstração do Resultado, uma entidade apresentará, na demonstração do resultado e de lucros acumulados, os seguintes itens:

(a) lucros acumulados no início do período de relatório.

(b) dividendos declarados e pagos ou a pagar durante o período.

(c) reapresentações de lucros acumulados referentes a correções de erros de período anterior.

(d) reapresentações de lucros acumulados referentes a mudanças na política contábil.

(e) lucros acumulados no final do período de relatório.

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Seção 7 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

Informações a serem apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa

7.3 Uma entidade apresentará uma demonstração dos fluxos de caixa que apresente os fluxos de caixa para um período de relatório classificados por atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento.

Apresentação de fluxos de caixa de atividades operacionais

7.7 Uma entidade apresentará fluxos de caixa de atividades operacionais usando:

(a) o método indireto, pelo qual lucros e perdas são ajustado para refletir os efeitos de transações que não envolvem caixa, quaisquer diferimentos ou provisionamentos de recebimentos ou pagamentos de caixa operacional passado ou futuro e itens de receita ou despesa associados ao investimento ou financiamento de fluxos de caixa, ou

(b) o método direto, pelo qual são divulgadas as principais classes de recebimentos brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa.

Apresentação de fluxos de caixa de atividades de investimento e de financiamento

7.10 Uma entidade apresentará separadamente as principais classes de recebimentos brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa decorrentes de atividades de investimento e de financiamento. O fluxo de caixa total decorrente de aquisições e alienações de subsidiárias ou de outras unidades de negócios será apresentado separadamente e classificado como de atividades de investimento.

Juros e dividendos

7.14 Uma entidade apresentará separadamente fluxos de caixa de juros e dividendos recebidos e pagos. A entidade classificará os fluxos de caixa de forma consistente, de período a período, como resultantes de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento.

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Imposto sobre a renda

7.17 Uma entidade apresentará separadamente fluxos de caixa decorrentes de imposto sobre a renda e os classificará como fluxos de caixa de atividades operacionais, a menos que possam ser especificamente identificados com atividades de financiamento e de investimento. Quando os fluxos de caixa de impostos forem alocados a mais de uma classe de atividades, a entidade divulgará o valor total de impostos pagos.

Transações que não envolvem caixa

7.18 Uma entidade excluirá da demonstração dos fluxos de caixa transações de investimento e financiamento que não exijam o uso de caixa ou equivalentes de caixa. Uma entidade divulgará essas transações em qualquer outra parte das demonstrações financeiras, de modo a fornecer todas as informações pertinentes sobre essas atividades de investimento e de financiamento.

Componentes de caixa e equivalentes de caixa

7.20 Uma entidade apresentará os componentes de caixa e equivalentes de caixa e apresentará uma conciliação dos valores apresentados na demonstração dos fluxos de caixa com os itens equivalentes apresentados na demonstração da posição financeira. Contudo, uma entidade não estará obrigada a apresentar essa conciliação se o valor de caixa e equivalentes de caixa na demonstração dos fluxos de caixa for idêntico ao valor descrito de forma similar na demonstração da posição financeira.

Outras divulgações

7.21 Uma entidade divulgará, juntamente com um comentário da administração, o valor dos saldos significativos de caixa e equivalentes de caixa mantidos pela entidade que não estejam disponíveis para uso pela entidade. Caixa e equivalentes de caixa mantidos por uma entidade podem não estar disponíveis para uso pela entidade devido a, entre outros motivos, controles cambiais ou restrições legais.

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Seção 8 – Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras

8.2 As notas explicativas:

(a) apresentarão informações sobre a base de elaboração das demonstrações financeiras e as políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os parágrafos 8.5 e 8.6;

(b) divulgarão as informações exigidas por esta IFRS que não estejam apresentadas em nenhum outro lugar nas demonstrações financeiras; e

(c) fornecerão informações que não estejam apresentadas em nenhum outro lugar nas demonstrações financeiras, mas sejam pertinentes para a compreensão de qualquer uma delas.

8.3 Uma entidade, na medida do praticável, apresentará as notas explicativas de forma sistemática. Uma entidade fará a referência cruzada de cada item nas demonstrações financeiras a quaisquer informações correspondentes nas notas explicativas.

8.4 Uma entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte ordem:

(a) uma declaração de que as demonstrações financeiras foram elaboradas em conformidade com a IFRS para PMEs (vide parágrafo 3.3);

(b) um resumo das principais políticas contábeis aplicadas (vide parágrafo 8.5);

(c) informações de suporte para itens apresentados nas demonstrações financeiras, na seqüência em que cada demonstração e cada rubrica é apresentada; e

(d) quaisquer outras divulgações.

Divulgação de políticas contábeis

8.5 Uma entidade divulgará o seguinte no resumo de principais políticas contábeis:

(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações financeiras.

(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam pertinentes para a compreensão das demonstrações financeiras.

Informações sobre julgamentos

8.6 Uma entidade divulgará, no resumo das principais políticas contábeis ou outras notas explicativas, os julgamentos, separados daqueles que envolvem estimativas (vide parágrafo 8.7), que a administração fez no processo de aplicação das políticas contábeis da entidade e que tiveram o efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras.

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Informações sobre principais fontes de incerteza na estimativa

8.7 Uma entidade divulgará nas notas explicativas informações sobre as principais premissas relativas ao futuro e outras principais fontes de incerteza na estimativa na data de relatório de relatório que possuam um risco significativo de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos no próximo exercício financeiro. Em relação a esses ativos e passivos, as notas explicativas incluirão detalhes de:

(a) sua natureza

(b) seu valor contábil no final do período de relatório.

Seção 9 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas

Requisito para apresentar demonstrações financeiras consolidadas

9.2 Exceto conforme permitido pelo parágrafo 9.3, uma entidade controladora apresentará demonstrações financeiras consolidadas em que ela consolida seus investimentos em subsidiárias de acordo com esta IFRS. As demonstrações financeiras consolidadas incluirão todas as subsidiárias da controladora.

9.3 Uma controladora não precisa apresentar demonstrações financeiras consolidadas se:

(a) ambas as seguintes condições forem atendidas:

(i) a controladora for ela própria uma subsidiária, e

(ii) sua controladora final (ou qualquer controladora intermediária) produzir demonstrações financeiras consolidadas para fins gerais que cumpram todas as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRSs) ou esta IFRS; ou

(b) ela não tiver nenhuma subsidiária, exceto uma que tenha sido adquirida com a intenção de ser vendida ou alienada dentro de um ano. Uma controladora contabilizará essa subsidiária:

(i) pelo valor justo, sendo as mudanças no valor justo reconhecidas em lucros e perdas, se o valor justo das ações puder ser mensurado de forma confiável, ou

(ii) de outro modo, pelo custo menos a redução ao valor recuperável (vide parágrafo 11.14(c)).

Entidades de propósitos específicos (EPEs)

9.11 Uma entidade elaborará demonstrações financeiras consolidadas que incluam a entidade e quaisquer EPEs que sejam controladas por essa entidade.

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Participação não-controladora em subsidiárias

9.20 Uma entidade apresentará a participação não-controladora na demonstração consolidada da posição financeira, no patrimônio líquido, separadamente do patrimônio líquido dos proprietários da controladora, conforme exige o parágrafo 4.2(q).

9.21 Uma entidade divulgará a participação não-controladora separadamente na demonstração do resultado abrangente, em lucros e perdas do grupo, conforme exigido pelo parágrafo 5.6 (e na demonstração do resultado, se apresentada, conforme exigido pelo parágrafo 5.7).

Divulgações nas demonstrações financeiras consolidadas

9.23 Serão feitas as seguintes divulgações nas demonstrações financeiras consolidadas:

(a) o fato de que as demonstrações são demonstrações financeiras consolidadas.

(b) a base para a conclusão de que existe controle quando a controladora não detiver, direta ou indiretamente por meio de subsidiárias, mais da metade do poder de voto.

(c) qualquer diferença na data do relatório das demonstrações financeiras da controladora e de suas subsidiárias utilizadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas.

(d) a natureza e a extensão de quaisquer restrições significativas (por exemplo, resultantes de acordos de empréstimo ou requisitos regulatórios) sobre a capacidade das subsidiárias de transferir recursos à controladora na forma de dividendos em dinheiro ou de restituir empréstimos.

Divulgações em demonstrações financeiras separadas

9.27 Quando uma controladora, um investidor em uma coligada ou um investidor com uma participação em uma entidade controlada em conjunto elaborar demonstrações financeiras separadas, essas demonstrações financeiras separadas divulgarão:

(a) que as demonstrações são demonstrações financeiras separadas, e

(b) uma descrição dos métodos utilizados para contabilizar investimentos em subsidiárias, entidades controladas em conjunto e coligadas,

e identificará as demonstrações financeiras consolidadas ou outras demonstrações financeiras primárias às quais se refiram.

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Divulgações em demonstrações financeiras combinadas

9.30 As demonstrações financeiras combinadas divulgarão o seguinte:

(a) o fato de que as demonstrações financeiras são demonstrações financeiras combinadas.

(b) a razão da elaboração de demonstrações financeiras combinadas.

(c) a base para determinar que entidades são incluídas nas demonstrações financeiras combinadas.

(d) a base de elaboração das demonstrações financeiras combinadas.

(e) as divulgações sobre partes relacionadas exigidas pela Seção 33 – Divulgações sobre Partes Relacionadas.

Seção 10 – Políticas Contábeis, Estimativas e Erros

Divulgação de uma mudança na política contábil

10.13 Quando uma alteração a esta IFRS tiver um efeito sobre o período corrente ou sobre qualquer período anterior, ou puder ter um efeito sobre períodos futuros, uma entidade divulgará o seguinte:

(a) a natureza da mudança na política contábil.

(b) para o período corrente e cada período anterior apresentado, conforme praticável, o valor do ajuste para cada rubrica afetada das demonstrações financeiras.

(c) o valor do ajuste referente a períodos anteriores aos apresentados, conforme praticável.

(d) uma explicação caso seja impraticável determinar os valores a serem divulgados em (b) ou (c) acima.

As demonstrações financeiras de períodos subseqüentes não precisam repetir essas divulgações.

10.14 Quando uma mudança voluntária na política contábil tiver um efeito sobre o período corrente ou sobre qualquer período anterior, uma entidade divulgará o seguinte:

(a) a natureza da mudança na política contábil.

(b) os motivos pelos quais a aplicação da nova política contábil fornece informações confiáveis e mais pertinentes.

continua...

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...continuação

10.14 (c) conforme praticável, o valor do ajuste para cada rubrica afetada das demonstrações financeiras, demonstrado separadamente:

(i) para o período corrente;

(ii) para cada período anterior apresentado; e

(iii) no total para períodos anteriores àqueles apresentados.

(d) uma explicação caso seja impraticável determinar os valores a serem divulgados em (c) acima.

As demonstrações financeiras de períodos subseqüentes não precisam repetir essas divulgações.

Divulgação de uma mudança na estimativa

10.18 Uma entidade divulgará a natureza de qualquer mudança em uma estimativa contábil e o efeito da mudança sobre os ativos, passivos, receitas e despesas para o período corrente. Se for praticável para a entidade estimar o efeito da mudança em um ou mais períodos futuros, a entidade divulgará essas estimativas.

Divulgação de erros de período anterior

10.23 Uma entidade divulgará o seguinte sobre erros de período anterior:

(a) a natureza do erro de período anterior.

(b) para cada período anterior apresentado, conforme praticável, o valor da correção para cada rubrica afetada das demonstrações financeiras.

(c) conforme praticável, o valor da correção no início do período anterior mais antigo apresentado.

(d) uma explicação caso não seja praticável determinar os valores a serem divulgados em (b) ou (c) acima.

As demonstrações financeiras de períodos subseqüentes não precisam repetir essas divulgações.

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Seção 11 – Instrumentos Financeiros Básicos

Divulgações

11.39 As divulgações abaixo fazem referência a divulgações de passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Entidades que possuem apenas instrumentos financeiros básicos (e, portanto, não aplicam a Seção 12) não terão nenhum passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado e, desse modo, não precisarão fornecer essas divulgações.

Divulgação de políticas contábeis para instrumentos financeiros

11.40 De acordo com o parágrafo 8.5, uma entidade divulgará, no resumo das principais políticas contábeis, a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) para instrumentos financeiros e as outras políticas contábeis utilizadas para instrumentos financeiros que sejam pertinentes para a compreensão das demonstrações financeiras.

Demonstração da posição financeira – categorias de ativos financeiros e passivos financeiros

11.41 Uma entidade divulgará os valores contábeis de cada uma das seguintes categorias de ativos financeiros e passivos financeiros na data do relatório, no total, seja na demonstração da posição financeira ou nas notas explicativas:

(a) ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (parágrafo 11.14(c)(i) e parágrafos 12.8 e 12.9).

(b) ativos financeiros que sejam instrumentos de dívida mensurados pelo custo amortizado (parágrafo 11.14(a)).

(c) ativos financeiros que sejam instrumentos de patrimônio mensurados pelo custo menos a redução ao valor recuperável (parágrafo 11.14(c)(ii) e parágrafos 12.8 e 12.9).

(d) passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado (parágrafos 12.8 e 12.9).

(e) passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado (parágrafo 11.14(a)).

(f) compromissos de empréstimo mensurados pelo custo menos a redução ao valor recuperável (parágrafo 11.14(b)).

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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11.42 Uma entidade divulgará informações que permitam aos usuários de suas demonstrações financeiras avaliar a significância dos instrumentos financeiros para a sua posição e desempenho financeiro. Por exemplo, para dívida de longo prazo, essas informações normalmente incluiriam os termos e condições do instrumento de dívida (tais como taxa de juros, vencimento, cronograma de amortização e restrições impostas pelo instrumento de dívida à entidade).

11.43 Para todos os ativos financeiros e passivos financeiros mensurados ao valor justo, a entidade divulgará a base para determinação do valor justo, por exemplo, preço de mercado cotado em um mercado ativo ou uma técnica de avaliação. Quando for usada uma técnica de avaliação, a entidade divulgará as premissas aplicadas na determinação do valor justo para cada classe de ativos financeiros ou passivos financeiros. Por exemplo, se aplicável, uma entidade divulgará informações sobre as premissas relacionadas às taxas de pagamento antecipado, taxas de perdas de crédito estimadas e taxas de juros ou taxas de desconto.

11.44 Se uma mensuração confiável do valor justo não mais estiver disponível para um instrumento de patrimônio mensurado ao valor justo por meio do resultado, a entidade divulgará esse fato.

Baixa

11.45 Se uma entidade tiver transferido ativos financeiros a outra parte em uma transação que não se qualifique para baixa (vide parágrafos 11.33–11.35), a entidade divulgará o seguinte para cada classe desses ativos financeiros:

(a) a natureza dos ativos.

(b) a natureza dos riscos e benefícios da propriedade aos quais a entidade permanece exposta.

(c) os valores contábeis dos ativos e de quaisquer passivos associados que a entidade continue a reconhecer.

Garantia

11.46 Quando uma entidade tiver oferecido ativos financeiros como garantia de passivos ou passivos contingentes, ela divulgará o seguinte:

(a) o valor contábil dos ativos financeiros oferecidos como garantia.

(b) os termos e condições relacionados à sua garantia.

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Inadimplências e violações em empréstimos a pagar

11.47 Para empréstimos a pagar reconhecidos na data do relatório em relação aos quais houver uma violação dos termos ou inadimplência do principal, juros, fundo de amortização ou termos de resgate que não tiver sido sanada até a data do relatório, uma entidade divulgará o seguinte:

(a) detalhes dessa violação ou inadimplência.

(b) o valor contábil dos respectivos empréstimos a pagar na data do relatório.

(c) se a violação ou inadimplência foi sanada ou os termos dos empréstimos a pagar foram renegociados antes de as demonstrações financeiras terem sido autorizadas para emissão.

Itens de receita, despesa, ganhos ou perdas

11.48 Uma entidade divulgará os seguintes itens de receita, despesa, ganhos ou perdas:

(a) receita, despesa, ganhos ou perdas, incluindo mudanças no valor justo, reconhecidos sobre:

(i) ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

(ii) passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado.

(iii) ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado.

(iv) passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado.

(b) receita total de juros e despesa total de juros (calculadas utilizando-se o método da taxa de juros efetiva) para ativos financeiros ou passivos financeiros que não sejam mensurados ao valor justo por meio do resultado.

(c) o valor de qualquer perda por redução ao valor recuperável, para cada classe de ativo financeiro.

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Seção 12 – Outras Questões sobre Instrumentos Financeiros

Divulgações sobre contabilização de cobertura

12.26 Uma entidade que aplicar esta seção efetuará todas as divulgações exigidas na Seção 11, incorporando nessas divulgações instrumentos financeiros que estejam dentro do alcance desta seção, bem como aqueles que estejam dentro do alcance da Seção 11. Além disso, se usar contabilização de cobertura, a entidade efetuará as divulgações adicionais dos parágrafos 12.27–12.29.

12.27 Uma entidade divulgará o seguinte separadamente para coberturas de cada um dos quatro tipos de riscos descritos no parágrafo 12.17:

(a) uma descrição da cobertura.

(b) uma descrição dos instrumentos financeiros designados como instrumentos de cobertura e seus valores justos na data do relatório.

(c) a natureza dos riscos que estão sendo protegidos, incluindo uma descrição do item protegido.

12.28 Se uma entidade usar contabilização de cobertura para uma cobertura de risco de taxa de juros fixa ou risco de preço de commodity de uma commodity detida (parágrafos 12.19–12.22), ela divulgará o seguinte:

(a) o valor da mudança no valor justo do instrumento de cobertura reconhecido em lucros e perdas.

(b) o valor da mudança no valor justo do item protegido reconhecido em lucros e perdas.

12.29 Se uma entidade usar contabilização de cobertura para uma cobertura de risco de taxa de juros variável, risco de câmbio, risco de preço de commodity em um compromisso firme ou transação prevista altamente provável, ou um investimento líquido em uma operação no exterior (parágrafos 12.23–12.25), ela divulgará o seguinte:

(a) os períodos em que se espera que os fluxos de caixa ocorram e quando se espera que afetem lucros e perdas.

(b) uma descrição de qualquer transação prevista em relação à qual a contabilização de cobertura tinha sido utilizada anteriormente, mas não mais se espera ocorrer.

(c) o valor da mudança no valor justo do instrumento de cobertura reconhecido no patrimônio líquido durante o período (parágrafo 12.23).

(d) o valor reclassificado de outros resultados abrangentes para lucros e perdas do período (parágrafos 12.23 e 12.25).

(f) o valor de qualquer excedente do valor justo do instrumento de cobertura sobre a mudança no valor justo dos fluxos de caixa esperados reconhecido em lucros e perdas (parágrafo 12.24).

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Seção 13 – Estoques

Divulgações

13.22 Uma entidade divulgará o seguinte:

(a) as políticas contábeis adotadas na mensuração de estoques, incluindo o método de custo utilizado.

(b) o valor contábil total de estoques e o valor contábil em classificações apropriadas para a entidade.

(c) o valor de estoques reconhecido como despesa durante o período.

(d) perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas ou revertidas em lucros e perdas, de acordo com a Seção 27.

(e) o valor contábil total de estoques dados como garantia de passivos.

Seção 14 – Investimentos em Coligadas

Apresentação de demonstrações financeiras

14.11 Um investidor classificará investimentos em coligadas como ativos não-circulantes.

Divulgações

14.12 Um investidor em uma coligada divulgará o seguinte:

(a) sua política contábil para investimentos em coligadas.

(b) o valor contábil de investimentos em coligadas (vide parágrafo 4.2(j)).

(c) o valor justo de investimentos em coligadas, contabilizados pelo método de equivalência patrimonial, para os quais haja cotações de preço publicadas.

14.13 Para investimentos em coligadas contabilizados pelo modelo de custo, um investidor divulgará o valor de dividendos e outras distribuições reconhecidas como receitas.

14.14 Para investimentos em coligadas contabilizados pelo método de equivalência patrimonial, um investidor divulgará separadamente a sua parcela de lucros e perdas dessas coligadas e a sua parcela de quaisquer operações descontinuadas dessas coligadas.

14.15 Para investimentos em coligadas contabilizados pelo modelo de valor justo, um investidor efetuará as divulgações exigidas pelos parágrafos 11.41–11.44.

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Seção 15 – Investimentos em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures)

Divulgações

15.19 Um investidor em um empreendimento em conjunto divulgará:

(a) a política contábil que utiliza para reconhecer suas participações em entidades controladas em conjunto.

(b) o valor contábil de investimentos em entidades controladas em conjunto (vide parágrafo 4.2(k)).

(c) o valor justo de investimentos em entidades controladas em conjunto, contabilizados pelo método de equivalência patrimonial, para os quais haja cotações de preço publicadas.

(d) o valor total de seus compromissos relativos a empreendimentos em conjunto, incluindo sua parcela dos compromissos de capital que foram incorridos em conjunto com outros investidores, bem como sua parcela dos compromissos de capital dos empreendimentos em conjunto em si.

15.20 Para entidades controladas em conjunto contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, o investidor efetuará também as divulgações exigidas pelo parágrafo 14.14 para investimentos contabilizados pelo método de equivalência patrimonial.

15.21 Para entidades controladas em conjunto contabilizadas pelo modelo de valor justo, o investidor efetuará as divulgações exigidas pelos parágrafos 11.41–11.44.

Seção 16 – Propriedades para Investimento

Divulgações

16.10 Uma entidade divulgará o seguinte para todas as propriedades para investimento contabilizadas ao valor justo por meio do resultado (parágrafo 16.7):

(a) os métodos e premissas significativas aplicados na determinação do valor justo da propriedade para investimento.

(b) a extensão na qual o valor justo da propriedade para investimento (como mensurado ou divulgado nas demonstrações financeiras) está baseado em uma avaliação de um avaliador independente que tenha qualificação profissional reconhecida e pertinente e tenha experiência recente sobre a localização e a classe da propriedade para investimento que está sendo avaliada. Se não houver essa avaliação, esse fato será divulgado.

continua...

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...continuação

16.10 (c) a existência e valores de restrições sobre a possibilidade de realização da propriedade para investimento ou da remessa de receita e proventos da alienação.

(d) obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedade para investimento ou para reparos, manutenção ou melhorias.

(e) uma conciliação entre os valores contábeis da propriedade para investimento no início e no final do período, mostrando separadamente:

(i) adições, divulgando separadamente aquelas resultantes de aquisições por meio de combinações de negócios.

(ii) ganhos ou perdas líquidos de ajustes no valor justo.

(iii) transferências para o imobilizado, quando uma mensuração confiável do valor justo não mais estiver disponível sem custo ou esforço indevido (vide parágrafo 16.8).

(iv) transferências para/de estoques e propriedades ocupadas pelo proprietário.

(v) outras mudanças.

Esta conciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

16.11 De acordo com a Seção 20, o proprietário de uma propriedade para investimento fornece divulgações sobre os arrendadores relativos aos arrendamentos que tenha celebrado. Uma entidade que detiver uma propriedade para investimento em um arrendamento financeiro ou operacional fornece divulgações do arrendatário nos casos de arrendamentos financeiros e divulgações sobre o arrendador para quaisquer arrendamentos operacionais que tiver celebrado.

Seção 17 – Imobilizado

Divulgações

17.31 Uma entidade divulgará o seguinte para cada classe de imobilizado que for considerada adequada de acordo com o parágrafo 4.11(a):

(a) as bases de mensuração usadas para determinar o valor contábil bruto.

(b) os métodos de depreciação usados.

(c) as vidas úteis ou taxas de depreciação usadas.

continua...

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...continuação

17.31 (d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (agregados às perdas acumuladas por redução ao valor recuperável) no início e no final do período de relatório.

(e) uma conciliação do valor contábil no início e no final do período de relatório, mostrando separadamente:

(i) adições.

(ii) alienações.

(iii) aquisições por meio de combinações de negócios.

(iv) transferências para propriedade para investimento caso uma mensuração confiável do valor justo se torne disponível (vide parágrafo 16.8).

(v) perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas ou revertidas em lucros e perdas, de acordo com a Seção 27.

(vi) depreciação.

(vii) outras mudanças.

Esta conciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

17.32 A entidade também divulgará o seguinte:

(a) a existência e os valores contábeis de imobilizado do qual a entidade tenha propriedade restrita ou o qual tenha sido oferecido em garantia de passivos.

(b) o valor de compromissos contratuais para a aquisição do imobilizado.

Seção 18 – Ativos Intangíveis Que Não Sejam Ágio

Divulgação

18.27 Uma entidade divulgará o seguinte para cada classe de ativos intangíveis:

(a) as vidas úteis ou taxas de amortização usadas.

(b) os métodos de amortização usados.

(c) o valor contábil bruto e qualquer amortização acumulada (agregados às perdas acumuladas por redução ao valor recuperável) no início e no final do período de relatório.

(d) as rubricas da demonstração do resultado abrangente (e da demonstração do resultado, se apresentada) em que estiver incluída qualquer amortização de ativos intangíveis.

continua...

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...continuação

18.27 (e) uma conciliação do valor contábil no início e no final do período de relatório, mostrando separadamente:

(i) adições.

(ii) alienações.

(iii) aquisições por meio de combinações de negócios.

(iv) amortização.

(v) perdas por redução ao valor recuperável.

(vi) outras mudanças.

Esta conciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

18.28 Uma entidade também divulgará:

(a) uma descrição, o valor contábil e o período de amortização remanescente de qualquer ativo intangível individual que seja relevante para as demonstrações financeiras da entidade.

(b) para ativos intangíveis adquiridos por meio de uma subvenção governamental e reconhecidos inicialmente pelo valor justo (vide parágrafo 18.12):

(i) o valor justo reconhecido inicialmente para esses ativos, e

(ii) seus valores contábeis.

(c) a existência e os valores contábeis de ativos intangíveis dos quais a entidade tenha propriedade restrita ou os quais tenham sido oferecidos em garantia de passivos.

(d) o valor de compromissos contratuais para a aquisição de ativos intangíveis.

18.29 Uma entidade divulgará o valor total do gasto com pesquisa e desenvolvimento reconhecido como despesa durante o período (ou seja, o valor do gasto incorrido internamente com itens intangíveis que não tenham sido capitalizados como parte do custo de outro ativo que atenda aos critérios de reconhecimento desta IFRS).

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Seção 19 – Combinações de Negócios e Ágio

Divulgações para combinações de negócios realizadas durante o período de relatório

19.25 Para cada combinação de negócios efetuada durante o período, a adquirente divulgará o seguinte:

(a) os nomes e descrições das entidades ou negócios combinantes.

(b) a data de aquisição.

(c) o percentual de instrumentos de patrimônio com direito a voto adquiridos.

(d) o custo da combinação e uma descrição dos componentes desse custo (por exemplo, caixa, instrumentos de patrimônio e instrumentos de dívida).

(e) os valores reconhecidos na data de aquisição para cada classe de ativos, passivos e passivos contingentes da adquirida, incluindo ágio.

(f) o valor de qualquer excedente reconhecido em lucros e perdas de acordo com o parágrafo 19.24 e a rubrica da demonstração do resultado abrangente (e da demonstração do resultado, se apresentada) na qual o excedente for reconhecido.

Divulgações para todas as combinações de negócios

19.26 Uma adquirente divulgará uma conciliação do valor contábil do ágio no início e no final do período de relatório, mostrando separadamente:

(a) mudanças decorrentes de novas combinações de negócios.

(b) perdas por redução ao valor recuperável.

(c) alienações de negócios adquiridos anteriormente.

(d) outras mudanças.

Esta conciliação não precisa ser apresentada para períodos anteriores.

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Seção 20 – Arrendamentos

Demonstrações financeiras de arrendatários – arrendamentos financeiros

20.13 Um arrendatário efetuará as seguintes divulgações para arrendamentos financeiros:

(a) para cada classe de ativo, o valor contábil liquido no final do período de relatório;

(b) o total de pagamentos mínimos futuros de arrendamento no final do período de relatório, para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.

(c) uma descrição geral dos acordos de arrendamento significativos do arrendatário, incluindo, por exemplo, informações sobre aluguel contingente, opções de renovação ou de compra e cláusulas de reajuste, subarrendamentos e restrições impostas por acordos de arrendamento.

20.14 Além disso, os requisitos para divulgação sobre ativos, de acordo com as Seções 17, 18, 27 e 34, se aplicam a arrendatários para ativos arrendados em arrendamentos financeiros.

Demonstrações financeiras de arrendatários – arrendamentos operacionais

20.16 Um arrendatário efetuará as seguintes divulgações para arrendamentos operacionais:

(a) o total de pagamentos mínimos futuros de arrendamento, previstos em arrendamentos operacionais não-canceláveis, para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.

(b) pagamentos de arrendamento reconhecidas como despesa.

(c) uma descrição geral dos acordos de arrendamento significativos do arrendatário, incluindo, por exemplo, informações sobre aluguel contingente, opções de renovação ou de compra e cláusulas de reajuste, subarrendamentos e restrições impostas por acordos de arrendamento.

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Demonstrações financeiras de arrendadores – arrendamentos financeiros

20.23 Um arrendador efetuará as seguintes divulgações para arrendamentos financeiros:

(a) uma conciliação entre o investimento bruto no arrendamento no final do período de relatório e o valor presente de pagamentos mínimos de arrendamento a receber no final do período de relatório. Além disso, um arrendador divulgará o investimento bruto no arrendamento e o valor presente de pagamentos mínimos de arrendamento a receber no final do período de relatório para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.

(b) receita financeira não auferida

(c) valores residuais não garantidos em benefício do arrendador.

(d) provisão acumulada para recebíveis incobráveis referentes a pagamentos mínimos de arrendamento.

(e) aluguéis contingentes reconhecidos como receita no período.

(f) uma descrição geral dos acordos de arrendamento significativos do arrendador, incluindo, por exemplo, informações sobre aluguel contingente, opções de renovação ou de compra e cláusulas de reajuste, subarrendamentos e restrições impostas por acordos de arrendamento.

Demonstrações financeiras de arrendadores – arrendamentos operacionais

20.30 Um arrendador divulgará o seguinte para arrendamentos operacionais:

(a) os pagamentos mínimos futuros de arrendamento, previstos em arrendamentos operacionais não-canceláveis, para cada um dos seguintes períodos:

(i) até um ano;

(ii) depois de um ano e até cinco anos; e

(iii) depois de cinco anos.

(b) o total de aluguéis contingentes reconhecidos como receita.

(c) uma descrição geral dos acordos de arrendamento significativos do arrendador, incluindo, por exemplo, informações sobre aluguel contingente, opções de renovação ou de compra e cláusulas de reajuste e restrições impostas por acordos de arrendamento.

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20.31 Além disso, os requisitos para divulgação sobre ativos, de acordo com as Seções 17, 18, 27 e 34, se aplicam a arrendadores para ativos em arrendamentos operacionais.

Transações de venda e de retroarrendamento (sale and leaseback)

20.35 Os requisitos de divulgação para arrendatários e arrendadores se aplicam igualmente às transações de venda e de retroarrendamento. A descrição exigida de acordos de arrendamento significativos inclui a descrição de provisões únicas ou incomuns do contrato ou termos das transações de venda e de retroarrendamento.

Seção 21 – Provisões e Contingências

Divulgações sobre provisões

21.14 Para cada classe de provisão, uma entidade divulgará todos os itens a seguir:

(a) uma conciliação mostrando

(i) o valor contábil no início e no final do período;

(ii) adições durante o período, incluindo ajustes decorrentes de mudanças na mensuração do valor descontado;

(iii) valores lançados contra a provisão durante o período; e

(iv) valores não utilizados revertidos durante o período.

(b) uma breve descrição da natureza da obrigação e o valor e época esperados de quaisquer pagamentos resultantes.

(c) uma indicação das incertezas sobre o valor ou a época desses fluxos de saída.

(d) o valor de qualquer reembolso esperado, mostrando o valor de qualquer ativo que tiver sido reconhecido para esse reembolso esperado.

Informações comparativas de períodos anteriores não são exigidas.

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IFRS para pMEs – Julho de 2009

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Divulgações sobre passivos contingentes

21.15 A menos que a possibilidade de qualquer fluxo de saída de recursos em uma liquidação seja remota, uma entidade divulgará, para cada classe de passivo contingente na data do relatório, uma breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando praticável:

(a) uma estimativa de seu efeito financeiro, mensurado de acordo com os parágrafos 21.7–21.11;

(b) uma indicação das incertezas relacionadas ao valor ou época de qualquer fluxo de saída; e

(c) a possibilidade de qualquer reembolso.

Se for impraticável efetuar uma ou mais dessas divulgações, esse fato será divulgado.

Divulgações sobre ativos contingentes

21.16 Se um fluxo de entrada de benefícios econômicos for provável (mais provável do que improvável), mas não for praticamente certo, uma entidade divulgará uma descrição da natureza dos ativos contingentes no final do período de relatório e, quando praticável sem custo ou esforço indevido, uma estimativa de seus efeitos financeiros, mensurados utilizando-se os princípios previstos nos parágrafos 21.7–21.11. Se for impraticável efetuar essa divulgação, esse fato será divulgado.

Divulgações prejudiciais

21.17 Em casos extremamente raros, é possível esperar que a divulgação de algumas das ou de todas as informações exigidas pelos parágrafos 21.14–21.16 prejudique seriamente a posição da entidade em uma disputa com outras partes sobre o objeto da provisão, passivo contingente ou ativo contingente. Nesses casos, uma entidade não precisa divulgar a informação, mas divulgará a natureza geral da disputa, juntamente com o fato de que, e o motivo pelo qual, a informação não foi divulgada.

Seção 22 – Passivos e Patrimônio Líquido

Nenhuma exigência de apresentação ou divulgação nesta seção (porém, vide parágrafos 4.12 e 4.13).

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Seção 23 – Receita

Divulgações gerais sobre receita

23.30 Uma entidade divulgará:

(a) as políticas contábeis adotadas para o reconhecimento de receita, incluindo os métodos adotados para determinar o estágio de conclusão das transações que envolvem a prestação de serviços.

(b) o valor de cada categoria de receita reconhecida durante o período, mostrando separadamente, no mínimo, receita resultante de:

(i) venda de produtos.

(ii) prestação de serviços.

(iii) juros.

(iv) royalties.

(v) dividendos.

(vi) comissões.

(vii) subvenções governamentais.

(viii) quaisquer outros tipos significativos de receita.

Divulgações relativas a receita de contratos de construção

23.31 Uma entidade divulgará o seguinte:

(a) o valor de receitas de contratos reconhecidas como receita no período.

(b) os métodos usados para determinar as receitas de contratos reconhecidas no período.

(c) os métodos usados para determinar o estágio de conclusão de contratos em andamento.

23.32 Uma entidade apresentará:

(a) o valor bruto devido por clientes por obras contratadas, como um ativo.

(b) o valor bruto devido a clientes por obras contratadas, como um passivo.

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Seção 24 – Subvenções Governamentais

Divulgações

24.6 Uma entidade divulgará o seguinte sobre subvenções governamentais:

(a) a natureza e os valores das subvenções governamentais reconhecidas nas demonstrações financeiras;

(b) condições não cumpridas e outras contingências inerentes a subvenções governamentais que não tenham sido reconhecidas em receitas; e

(c) uma indicação de outras formas de assistência governamental da qual a entidade tenha se beneficiado diretamente.

24.7 Para os fins da divulgação exigida pelo parágrafo 24.6(c), assistência governamental é a ação do governo destinada a oferecer um benefício econômico específico a uma entidade ou gama de entidades, que atendam critérios específicos. Exemplos incluem consultoria técnica ou de marketing, prestação de garantias e empréstimos sem juros ou a taxas baixas.

Seção 25 – Custos de Empréstimos

Divulgações

25.3 O parágrafo 5.5(b) exige a divulgação de custos financeiros. O parágrafo 11.48(b) exige a divulgação da despesa total de juros (usando o método de juros efetivos) para passivos financeiros que não sejam mensurados ao valor justo por meio do resultado. Esta seção não exige nenhuma divulgação adicional.

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Seção 26 – Pagamento Baseado em Ações

Divulgações

26.18 Uma entidade divulgará as seguintes informações sobre a natureza e a extensão de acordos de pagamento baseado em ações que existiam durante o período:

(a) uma descrição de cada tipo de acordo baseado em ações que existiu em algum momento durante o período, incluindo os termos e condições gerais de cada acordo como, por exemplo, os requisitos de aquisição de direito, o prazo máximo das opções concedidas e o método de liquidação (por exemplo, se em caixa ou instrumentos de patrimônio). Uma entidade com tipos substancialmente similares de acordos de pagamento baseado em ações poderá agregar essas informações.

(b) o número e os preços de exercício médios ponderados das opções de compra de ações para cada um dos seguintes grupos de opções:

(i) em circulação no início do período.

(ii) concedidas durante o período.

(iii) prescritas durante o período.

(iv) exercidas durante o período.

(v) expiradas durante o período.

(vi) em circulação no final do período.

(vii) exercíveis no final do período.

26.19 Para acordos de pagamento baseado em ações liquidados em instrumentos de patrimônio, uma entidade divulgará informações sobre como mensurou o valor justo de produtos ou serviços recebidos ou o valor dos instrumentos de patrimônio concedidos. Se uma metodologia de avaliação tiver sido usada, a entidade divulgará o método e a razão para a sua escolha.

26.20 Para acordos de pagamento baseado em ações liquidados em caixa, uma entidade divulgará informações sobre como o passivo foi mensurado.

26.21 Para acordos de pagamento baseado em ações que tenham sido modificados durante o período, uma entidade divulgará uma explicação dessas modificações.

26.22 Se a entidade for parte de um plano de pagamento baseado em ações de grupo e reconhecer e mensurar sua despesa de pagamento baseado em ações com base em uma alocação razoável da despesa reconhecida para o grupo, ela divulgará esse fato e a base da alocação (vide parágrafo 26.16).

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26.23 Uma entidade divulgará as seguintes informações sobre o efeito de transações de pagamento baseado em ações sobre os lucros e perdas do período da entidade e sobre sua posição financeira:

(a) a despesa total reconhecida em lucros e perdas do período.

(b) o valor contábil total no final do período para passivos decorrentes de transações de pagamento baseado em ações.

Seção 27 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Divulgações

27.32 Uma entidade divulgará o seguinte para cada classe de ativos indicada no parágrafo 27.33:

(a) o valor de perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas em lucros e perdas durante o período e a(s) rubrica (s) da demonstração do resultado abrangente (e da demonstração do resultado, se apresentada) na(s) qual(is) essas perdas por redução ao valor recuperável estão inclusas.

(b) o valor de reversões de perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas em lucros e perdas durante o período e a(s) rubrica (s) da demonstração do resultado abrangente (e da demonstração do resultado, se apresentada) na(s) qual(is) essas perdas por redução ao valor recuperável são revertidas.

27.33 Uma entidade divulgará as informações exigidas pelo parágrafo 27.32 para cada uma das classes de ativos seguintes:

(a) estoques.

(b) imobilizado (incluindo propriedades para investimento contabilizadas pelo método de custo).

(c) ágio.

(d) ativos intangíveis que não sejam ágio.

(e) investimentos em coligadas.

(f) investimentos em empreendimentos em conjunto.

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Seção 28 – Benefícios aos Empregados

Divulgações sobre benefícios de curto prazo aos empregados

28.39 Esta seção não exige divulgações específicas sobre benefícios de curto prazo aos empregados.

Divulgações sobre planos de contribuição definida

28.40 Uma entidade divulgará o valor reconhecido em lucros e perdas como uma despesa para os planos de contribuição definida. Se uma entidade tratar um plano multipatrocinado de benefício definido como um plano de contribuição definida por não haver informações suficientes para o uso da contabilização de benefício definido (vide parágrafo 28.11), ela divulgará o fato de que se trata de um plano de benefício definido e a razão pela qual ele está sendo contabilizado como um plano de contribuição definida, juntamente com quaisquer informações disponíveis sobre o superavit ou deficit do plano e as implicações, se houver, para a entidade.

Divulgações sobre planos de benefício definido

28.41 Uma entidade divulgará as seguintes informações sobre planos de benefício definido (exceto em relação a quaisquer planos multipatrocinados de benefício definido que sejam contabilizados como planos de contribuição definida de acordo com o parágrafo 28.11, aos quais se aplicarão as divulgações do parágrafo 28.40). Se uma entidade possuir mais de um plano de benefício definido, essas divulgações poderão ser feitas no total, separadamente para cada plano, ou em agrupamentos que sejam considerados como os mais úteis:

(a) uma descrição geral do tipo de plano, incluindo a política de fundeamento.

(b) a política contábil da entidade para o reconhecimento de ganhos e perdas atuariais (seja em lucros e perdas ou como um item de outros resultados abrangentes) e o valor dos ganhos e perdas atuariais reconhecidos durante o período.

(c) uma explicação narrativa de se a entidade utiliza quaisquer das simplificações do parágrafo 28.19 na mensuração de sua obrigação de benefício definido.

(d) a data da avaliação atuarial abrangente mais recente e, caso essa data não seja a data do relatório, uma descrição dos ajustes efetuados para mensurar a obrigação de benefício definido na data do relatório.

continua...

Page 68: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

66 © IASCF

...continuação

28.41 (e) uma conciliação dos saldos iniciais e finais da obrigação de benefício definido, mostrando separadamente os benefícios pagos e todas as demais movimentações.

(f) uma conciliação dos saldos iniciais e finais do valor justo dos ativos do plano e dos saldos iniciais e finais de qualquer direito de reembolso reconhecido como um ativo, mostrando separadamente, se aplicável:

(i) contribuições

(ii) benefícios pagos; e

(iii) outras mudanças nos ativos do plano.

(g) o custo total relativo a planos de benefício definido no período, divulgando separadamente os valores

(i) reconhecidos em lucros e perdas como uma despesa, e

(ii) incluídos no custo de um ativo.

(h) para cada principal classe de ativos do plano, que incluirão, entre outros, instrumentos de patrimônio, instrumentos de dívida, imóveis e quaisquer outros ativos, o percentual ou valor que cada principal classe constitui do valor justo do total de ativos do plano na data do relatório.

(i) os valores incluídos no valor justo dos ativos do plano para:

(i) cada classe de instrumentos financeiros próprios da entidade; e

(ii) qualquer imóvel ocupado ou outros ativos usados pela entidade.

(j) o retorno real sobre os ativos do plano.

(k) as principais premissas atuariais usadas, incluindo, quando aplicável:

(i) as taxas de desconto;

(ii) as taxas de retorno esperadas sobre quaisquer ativos do plano para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras;

(iii) as taxas esperadas de aumentos nos salários;

(iv) taxas de tendência de custo médico; e

(v) quaisquer outras premissas atuariais relevantes usadas.

As conciliações nos itens (e) e (f) acima não precisam ser apresentadas para períodos anteriores.

Uma subsidiária que reconheça e mensure a despesa de benefícios aos empregados com base em uma alocação razoável da despesa reconhecida para o grupo (vide parágrafo 28.38) descreverá, em suas demonstrações financeiras separadas, a sua política para efetuar a alocação e efetuará as divulgações nos itens (a)-(k) acima para o plano como um todo.

Page 69: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

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Divulgações sobre outros benefícios de longo prazo

28.42 Para cada categoria de outros benefícios de longo prazo que uma entidade ofereça a seus empregados, a entidade divulgará a natureza do benefício, o valor de sua obrigação e a extensão de fundeamento na data do relatório.

Divulgações sobre benefícios rescisórios

28.43 Para cada categoria de benefícios rescisórios que uma entidade ofereça a seus empregados, a entidade divulgará a natureza do benefício, sua política contábil, o valor de sua obrigação e a extensão de fundeamento na data do relatório.

28.44 Quando houver incerteza sobre o número de empregados que aceitarão uma oferta de benefícios rescisórios, existirá um passivo contingente. A Seção 21 – Provisões e Contingências exige que uma entidade divulgue informações sobre seus passivos contingentes, exceto se a possibilidade de saída de um fluxo de caixa para sua liquidação for remota.

Seção 29 – Imposto sobre a Renda

Corrente e não-corrente

29.28 Quando uma entidade apresentar ativos correntes e não-correntes e passivos correntes e não-correntes como classificações separadas em sua demonstração da posição financeira, ela não classificará nenhum imposto diferido ativo (passivo) como ativo (passivo) corrente.

Compensação

29.29 Uma entidade compensará impostos correntes ativos e impostos correntes passivos, ou compensará impostos diferidos ativos e impostos diferidos passivos, somente quando tiver um direito por força de lei de compensar os valores e pretender ou efetuar a liquidação em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

Divulgações

29.30 Uma entidade divulgará informações que permitam que os usuários de suas demonstrações financeiras avaliem a natureza e o efeito financeiro das conseqüências de impostos correntes e diferidos das transações reconhecidas e de outros eventos.

Page 70: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

68 © IASCF

29.31 Uma entidade divulgará separadamente os principais componentes da despesa (receita) de imposto. Esses componentes da despesa (receita) de imposto podem incluir:

(a) despesa (receita) de imposto corrente.

(b) quaisquer ajustes reconhecidos no período para imposto corrente de períodos anteriores.

(c) o valor de despesa (receita) de imposto diferido relacionado à origem e reversão de diferenças temporárias.

(d) o valor de despesa (receita) de imposto diferido relacionado a mudanças nas alíquotas fiscais ou imposição de novos impostos.

(e) o efeito sobre a despesa de imposto diferido decorrente de uma mudança no efeito de possíveis resultados de uma revisão por parte das autoridades fiscais (vide parágrafo 29.24).

(f) ajustes à despesa de imposto diferido decorrentes de uma mudança na situação fiscal da entidade ou de seus acionistas.

(g) qualquer mudança na provisão para perdas (vide parágrafos 29.21 e 29.22).

(h) o valor da despesa de imposto relacionada a mudanças nas políticas contábeis e erros (vide Seção 10 – Políticas Contábeis, Estimativas e Erros).

29.32 Uma entidade divulgará o seguinte separadamente:

(a) o imposto corrente e diferido total relacionado a itens que são reconhecidos como itens de outros resultados abrangentes.

(b) uma explicação das diferenças significativas em valores apresentados na demonstração do resultado abrangente e valores informados às autoridades fiscais.

(c) uma explicação das mudanças nas alíquotas fiscais aplicáveis comparadas ao período de relatório anterior.

(d) para cada tipo de diferença temporária e para cada tipo de prejuízos fiscais e créditos fiscais não utilizados:

(i) o valor de impostos diferidos passivos, impostos diferidos ativos e provisões para perdas no final do período de relatório, e

(ii) uma análise da mudança em impostos diferidos passivos, impostos diferidos ativos e provisões para perdas durante o período.

(e) a data de prescrição, se houver, de diferenças temporárias, prejuízos fiscais não utilizados e créditos fiscais não utilizados.

(f) Nas circunstâncias descritas no parágrafo 29.25, uma entidade explicará a natureza das conseqüências potenciais do imposto sobre a renda que resultariam do pagamento de dividendos a seus acionistas.

Page 71: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

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Seção 30 – Conversão de Moeda Estrangeira

Divulgações

30.24 Nos parágrafos 30.26 e 30.27, as referências à “moeda funcional” se aplicam, no caso de um grupo, à moeda funcional da controladora.

30.25 Uma entidade divulgará o seguinte:

(a) o valor das diferenças de câmbio reconhecidas em lucros e perdas durante o período, exceto aquelas que se originam de instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, de acordo com as Seções 11 e 12.

(b) o valor de diferenças de câmbio originadas durante o período e classificadas em um componente separado do patrimônio líquido no final do período.

30.26 Uma entidade divulgará a moeda na qual as demonstrações financeiras são apresentadas. Quando a moeda de apresentação for diferente da moeda funcional, uma entidade divulgará esse fato, bem como a moeda funcional e o motivo da utilização de uma moeda de apresentação diferente.

30.27 Quando houver uma mudança na moeda funcional da entidade que reporta ou de uma operação no exterior significativa, a entidade divulgará esse fato e o motivo da mudança na moeda funcional.

Seção 31 – Hiperinflação

Divulgações

31.15 Uma entidade à qual esta seção seja aplicável divulgará o seguinte:

(a) o fato de que as demonstrações financeiras e outros dados de períodos anteriores foram reapresentados para refletir mudanças no poder aquisitivo geral da moeda funcional.

(b) a identidade e nível do índice de preços na data do relatório e mudanças durante o período de relatório corrente e o período de relatório anterior.

(c) o valor de ganhos ou perdas sobre itens monetários.

Page 72: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

70 © IASCF

Seção 32 – Eventos após o Final do Período de Relatório

Data de autorização para emissão

32.9 Uma entidade divulgará a data em que as demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão e quem deu essa autorização. Se os proprietários da entidade ou outros tiverem o poder de alterar as demonstrações financeiras após a emissão, a entidade divulgará esse fato.

Eventos após o final do período de relatório que não originam ajustes

32.10 Uma entidade divulgará o seguinte para cada categoria de evento após o final do período de relatório que não origina ajuste:

(a) a natureza do evento, e

(b) uma estimativa de seu efeito financeiro ou uma declaração de que essa estimativa não pode ser feita.

32.11 Seguem exemplos de eventos após o final do período de relatório que não originam ajustes que geralmente resultariam em divulgação; as divulgações refletirão informações que se tornem conhecidas após o final do período de relatório, mas antes que a emissão das demonstrações financeiras seja autorizada:

(a) uma importante combinação de negócios ou a alienação de uma subsidiária importante.

(b) anúncio de um plano para descontinuar uma operação.

(c) compras de ativos importantes, alienações ou planos para a alienação de ativos ou desapropriação de ativos importantes pelo governo.

(d) a destruição de uma unidade de produção importante por um incêndio.

(e) anúncio ou início da implementação de uma reestruturação importante.

(f) emissões ou recompras de instrumentos de dívida ou de patrimônio de uma entidade.

(g) mudanças anormalmente grandes nos preços de ativos ou nas taxas de câmbio.

(h) mudanças promulgadas ou anunciadas nas alíquotas ou leis tributárias, que tenham um efeito significativo sobre os impostos correntes e diferidos ativos e passivos.

(i) celebração de compromissos significativos ou passivos contingentes; por exemplo, emissão de garantias significativas.

(j) início de litígios importantes, decorrentes exclusivamente de eventos que tenham ocorrido após o final do período de relatório.

Page 73: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

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Seção 33 – Divulgações sobre Partes Relacionadas

Divulgação de relacionamentos controladora-subsidiária

33.5 Os relacionamentos entre uma controladora e suas subsidiárias serão divulgados independentemente de ter havido transações entre partes relacionadas. Uma entidade divulgará o nome de sua controladora e, se diferente, a parte controladora final. Se nem a controladora da entidade nem a parte controladora final produzir demonstrações financeiras disponíveis para uso público, será também divulgado o nome da controladora principal mais próxima que as produza (se houver).

Divulgação da remuneração do pessoal-chave da administração

33.7 Uma entidade divulgará o total da remuneração do pessoal-chave da administração.

Divulgação de transações com partes relacionadas

33.8 Uma transação com partes relacionadas é uma transferência de recursos, serviços ou obrigações entre uma entidade que reporta e uma parte relacionada, independentemente da cobrança de um preço. Exemplos de transações com partes relacionadas que são comuns a PMEs incluem, entre outras:

(a) transações entre uma entidade e seu(s) principal(is) proprietário(s).

(b) transações entre uma entidade e outra entidade, quando ambas as entidades estão sob o controle comum de uma mesma entidade ou pessoa.

(c) transações em que uma entidade ou pessoa que controla a entidade que reporta incorre diretamente em despesas que, de outro modo, teriam sido assumidas pela entidade que reporta.

33.9 Se uma entidade tiver transações com partes relacionadas, ela divulgará a natureza do relacionamento com partes relacionadas, bem como informações sobre as transações, saldos em aberto e compromissos necessários para uma compreensão do possível efeito desse relacionamento sobre as demonstrações financeiras. Esses requisitos de divulgação são adicionais aos requisitos do parágrafo 33.7 para a divulgação da remuneração do pessoal-chave da administração. No mínimo, as divulgações incluirão:

(a) o montante das transações.

continua...

Page 74: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

72 © IASCF

...continuação

33.9 (b) o montante dos saldos em aberto e:

(i) seus termos e condições, incluindo se estão garantidos e a natureza da contrapartida a ser fornecida na liquidação, e

(ii) detalhes de quaisquer garantias dadas ou recebidas.

(c) provisões para créditos incobráveis relacionadas ao montante de saldos em aberto.

(d) a despesa reconhecida durante o período em relação a créditos incobráveis ou duvidosos devidos por partes relacionadas.

Essas transações podem incluir compras, vendas ou transferências de produtos ou serviços, arrendamentos, garantias e liquidações pela entidade em nome da parte relacionada ou vice-versa.

33.10 Uma entidade efetuará as divulgações exigidas pelo parágrafo 33.9 separadamente para cada uma das seguintes categorias:

(a) entidades com controle, controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade.

(b) entidades sobre as quais a entidade tenha controle, controle conjunto ou influência significativa.

(c) o pessoal-chave da administração da entidade ou de sua controladora (no total).

(d) outras partes relacionadas.

33.11 Uma entidade está isenta das exigências de divulgação do parágrafo 33.9 em relação a:

(a) um estado (governo nacional, regional ou local) que tenha controle, controle conjunto ou influência significativa sobre a entidade que reporta, e

(b) outra entidade que seja uma parte relacionada porque o mesmo estado tem o controle, controle conjunto ou influência significativa tanto sobre a entidade que reporta quanto sobre a outra entidade.

Contudo, a entidade deve ainda assim divulgar um relacionamento controladora-subsidiária, conforme exigido pelo parágrafo 33.5.

33.12 São exemplos de transações que serão divulgadas, se ocorrerem com uma parte relacionada:

(a) compras ou vendas de produtos (acabados ou não-acabados).

(b) compras ou vendas de propriedades e outros ativos.

(c) prestação ou recebimento de serviços.

(d) arrendamentos.

continua...

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...continuação

33.12 (e) transferências de pesquisa e desenvolvimento.

(f) transferências segundo acordos de licença.

(g) transferências segundo acordos financeiros (incluindo empréstimos e contribuições de capital em dinheiro ou em espécie).

(h) fornecimento de garantias ou caução.

(i) liquidação de passivos em nome da entidade ou pela entidade em nome de outra parte.

(j) participação de uma controladora ou subsidiária em um plano de benefício definido que compartilhe os riscos entre as entidades do grupo.

33.13 Uma entidade somente divulgará que as transações com partes relacionadas foram conduzidas em termos equivalentes àqueles adotados em transações em bases usuais de mercado se esses termos puderem ser comprovados.

33.14 Uma entidade poderá divulgar itens de natureza similar no total, exceto quando for necessária a divulgação separada para compreensão dos efeitos de transações com partes relacionadas sobre as demonstrações financeiras da entidade.

Seção 34 – Atividades Especializadas

AgriculturaDivulgações – método de valor justo

34.7 Uma entidade divulgará o seguinte em relação a seus ativos biológicos mensurados pelo valor justo:

(a) uma descrição de cada classe de seus ativos biológicos.

(b) os métodos e premissas significativas aplicados ao determinar o valor justo de cada classe de produtos agrícolas no momento da colheita e de cada classe de ativos biológicos.

continua...

Page 76: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

74 © IASCF

...continuação

34.7 (c) uma conciliação das mudanças no valor contábil de ativos biológicos entre o início e o final do período corrente. A conciliação incluirá:

(i) o ganho ou perda resultante das mudanças no valor justo menos custos para vender.

(ii) aumentos resultantes de compras.

(iii) reduções resultantes de colheita.

(iv) aumentos resultantes de combinações de negócios.

(v) diferenças de câmbio liquidas decorrentes da conversão de demonstrações financeiras para uma moeda de apresentação diferente, e da conversão de uma operação no exterior para a moeda de apresentação da entidade que reporta.

(vi) outras mudanças.

Divulgações – método de custo

34.10 Uma entidade divulgará o seguinte em relação a seus ativos biológicos mensurados utilizando-se o método de custo:

(a) uma descrição de cada classe de seus ativos biológicos.

(b) uma explicação do motivo pelo qual o valor justo não pode ser mensurado de forma confiável.

(c) o método de depreciação usado.

(d) as vidas úteis ou taxas de depreciação usadas.

(e) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (agregados às perdas acumuladas por redução ao valor recuperável) no início e no final do período.

Acordos de concessão de serviçoReceita operacional

34.16 O operador de um acordo de concessão de serviço reconhecerá, mensurará e divulgará a receita de acordo com a Seção 23 – Receita para os serviços que realizar.

Page 77: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

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Seção 35 – Transição para a IFRS para PMEs

Procedimentos para elaboração de demonstrações financeiras na data de transição

35.11 Se for impraticável para uma entidade reapresentar a demonstração da posição financeira de abertura na data de transição para refletir um ou mais dos ajustes exigidos pelo parágrafo 35.7, a entidade aplicará os parágrafos 35.7–35.10 em relação aos ajustes do período anterior para os quais for possível fazê-lo e identificará os dados apresentados de períodos anteriores que não forem comparáveis com os dados do período em que elaborar suas primeiras demonstrações financeiras de acordo com esta IFRS. Se for impraticável para uma entidade fornecer quaisquer divulgações exigidas por esta IFRS para qualquer período anterior ao período no qual elaborar suas primeiras demonstrações financeiras de acordo com esta IFRS, a omissão será divulgada.

Explicação da transição para a IFRS para PMEs

35.12 Uma entidade explicará como a transição de sua estrutura de relatório financeiro anterior para esta IFRS afetou sua posição financeira, seu desempenho financeiro e seus fluxos de caixa.

Conciliações

35.13 Para cumprir o parágrafo 35.12, as primeiras demonstrações financeiras de uma entidade elaboradas de acordo com esta IFRS incluirão:

(a) uma descrição da natureza de cada mudança na política contábil.

(b) conciliações de seu patrimônio líquido determinado de acordo com a sua estrutura de relatório financeiro anterior com seu patrimônio líquido de acordo com esta IFRS para ambas as datas a seguir:

(i) a data de transição para esta IFRS e

(ii) o final do último período apresentado nas demonstrações financeiras anuais mais recentes da entidade, determinado de acordo com a sua estrutura de relatório financeiro anterior.

(c) uma conciliação de lucros e perdas determinado de acordo com a sua estrutura de relatório financeiro anterior para o último período apresentado nas demonstrações financeiras anuais mais recentes da entidade com os seus lucros e perdas determinado de acordo com esta IFRS para o mesmo período.

Page 78: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

IFRS para pMEs – Julho de 2009

76 © IASCF

35.14 Se uma entidade tomar conhecimento de erros cometidos de acordo com a sua estrutura de relatório financeiro anterior, as conciliações exigidas pelo parágrafo 35.13(a) e (b), conforme praticável, diferenciarão a correção desses erros das mudanças nas políticas contábeis.

35.15 Se uma entidade não houver apresentado demonstrações financeiras para períodos anteriores, ela divulgará esse fato em suas primeiras demonstrações financeiras preparadas de acordo com esta IFRS.

Page 79: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Normas Internacionais

Seminá

(Resoluçõ

DireitoTodos

11

de Relatório Financeiro

ários Regionais CFC

IFRS PMEIFRS para PMEsões do CFC 1.255/2009 e 1.285/2010)

2011os Autorais © IFRS Foundation 2011.  os direitos reservados.

Page 80: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

1Normas Internacionais de Relatório Financeiro

Seminários Regionais CFC

IFRS para PMEs(Resoluções do CFC 1.255/2009 e 1.285/2010)(Resoluções do CFC 1.255/2009 e 1.285/2010)

2011

Direitos Autorais © IFRS Foundation 2011. Todos os direitos reservados.

22Observações!Expressões dos pontos de vista individuais dos membros da IASB e sua equipe são encorajadas.

Os pontos de vista expressados nesta apresentação são aqueles do apresentador.

As posições oficiais da IASB sobre assuntos contábeis são determinadas apenas após extensivo devido processo de deliberação.

33

Esta apresentação foi elaborada pela equipe de educação da IFRS Foundation. Não foi submetida à aprovação do IASB.

A IFRS Foundation autoriza indivíous e organizações a usar esta apresentação em seus programas de treinamento do IFRS para PMEs. Entretanto, se você fizer alguma modificação, deverá indicar claramente que as modificações não fazem parte da apresentação original preparada pela equipe de educação da IFRS Foundation e deverá retirar as referências aos direitos autorais de todos os slides alterados.

Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos A versão maisEsta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada a partir do link: http://www.ifrs.org.

Os requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são estabelecidos no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009.

A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins.

4Lusófonos no IASB• Amaro Luiz de Oliveira Gomes

– Brasil– Board Member– Ex Chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do Banco

Central do Brasil– [email protected]

J ã S t• João Santos– Portugal– Technical Manager– Ex Diretor do Centro de Excelência de Reporte Financeiro do Barclays

Group Plc em Londres e ex Senior Manager no Grupo Técnico Mundial de Instrumentos Financeiros da Ernst & Young Global em Londres.

[email protected]

5O IFRS para PMEs

Módulo 1 – IntroduçãoSeções 1 e 2

Alcance e conceitosRicardo Lopes Cardoso

6O IFRS para PMEs

Módulo 1 - IntroduçãoSeção 1ç

Pequenas e Médias Empresas

2

Page 81: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 1 – alcance do IFRS para PMEs

Objetivos de aprendizado– identificar PMEs conforme definidos pelo

IASB (saber as características de PMEs)– identificar quais entidades não devem

d l f id d IFRS

7

declarar conformidade com os IFRS para PMEs

Seção 1 – posso usar o IFRS para PMEs?

As decisões sobre quais entidades são obrigadas ou permitidas a utilizar os IFRS para PMEs dependem de autoridades legislativas e reguladoras e daquelas que

8

estabelecem pronunciamentos em cada jurisdição

Seção 1 – posso usar o IFRS para PMEs?Porém

– IASB define PMEs–não possuem prestação pública de contas

(PPC)–elaboram demonstrações contábeis de uso

9

çgeral (DCUG)

– §3.3 requer uma declaração explícita de conformidade com o IFRS para PMEs

– §1.5 proíbe uma entidade que possua PPC de expressar conformidade com o IFRS para PMEs

Seção 1 – o que é PPC?Uma entidade tem PPC se:

– seus instrumentos de dívida ou patrimoniais forem negociados em um mercado público ou esteja em processo de emissão de tais instrumentos para negociação em um mercado público (uma bolsa de valores

10

mercado público (uma bolsa de valores doméstica ou estrangeira ou um mercado paralelo, inclusive mercados locais e regionais); ou

– possua ativos em uma capacidade fiduciáriapara um grupo amplo de terceiros como um de seus principais negócios.

11Seção 1 – eu tenho PPC?• Uma pequena empresa cujas ações sejam listadas

em uma bolsa de valores?• Um grande fabricante com capital fechado (não

listado)?• Um pequeno banco comercial com capital fechado?• Um pequeno banco comercial com capital fechado?• Ex 9* Uma entidade cujo único negócio é obter juros

sobre valores que empresta a clientes. A entidade obtém todos os seus fundos de seu sócio-gerente bilionário?

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 1 do material de treinamento da IFRS Foundation

12Seção 1 – eu tenho PPC? continuação

• Ex 10* Uma fábrica não listada subsidiária de uma controladora listada na bolsa que utiliza os IFRSs completos?

• Ex 13* Uma agência de viagens que requer que seus clientes paguem um depósito reembolsável p g pigual a 60% do preço de um pacote de férias ao fazer a reserva?

• Ex 14* Um supermercado que possui uma pequena operação bancária de captação de depósitos?

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 1 do material de treinamento da IFRS Foundation

3

Page 82: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 1 – o que são DCUG?Demonstrações contábeis de uso geral são preparadas em uma base que seja apropriada a fornecer informações úteis a uma ampla gama de usuários (ex. investidores e credores) que não estão em uma posição

13

credores) que não estão em uma posição para solicitar relatórios adaptados para atender suas necessidades particulares.

Seção 1 – objetivos das DCUG?O objetivo das demonstrações contábeis preparadas de acordo com o IFRS para PMEsé fornecer informações sobre a posição financeira, desempenho e fluxos de caixa de uma entidade que são úteis a uma ampla

14

uma entidade que são úteis a uma ampla gama de usuários que não estão em uma posição de solicitar relatórios adaptados para atender suas necessidades particulares de informação.

15Seção 1 – eu tenho DCUG?

• Ex 4* DC preparadas em conformidade com requerimentos fiscais para cálculo de renda tributável (que são diferentes do IFRS para PMEs) e que são enviadas apenas às autoridades fiscais?

• Ex 5* DC preparadas na base fiscal (ver acima), porém também enviadas aos bancos da entidade e ao repositório nacional. DC registradas no repositório nacional são publicamente disponíveis?

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 1 do material de treinamento da IFRS Foundation

16O IFRS para PMEs

Módulo 1 - IntroduçãoSeção 2 ç

Conceitos e Princípios Gerais

Regras

Escolhasde política contábil

Exceções

Principios

Estrutura do IFRS para PMEs 17

Orientação de aplicação para dar efeito aos princípios

Conceitos(Seção 2)

Seção 2 Conceitos e Princípios Gerais

• Objetivo• Características qualitativas• Elementos (espinha dorsal)

18

• Reconhecimento • Mensuração• Compensação

4

Page 83: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 2 – objetivoObjetivo de Demonstrações Contábeis (DC) de

uma PME• fornecer informações sobre a posição financeira,

desempenho e fluxos de caixa da entidade • que sejam úteis para a tomada de decisões

19

que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas por uma ampla gama de usuários (ex. investidores e credores)

• que não estejam em uma posição de solicitar relatórios adaptados para atender suas necessidades particulares de informação

As características qualitativas são atributos que tornam as informações providas nas demonstrações contábeis úteis aos usuários

Seção 2 – características qualitativas 20

úteis aos usuários

Seção 2 – CQs continuação

• Compreensibilidade• Relevância• Confiabilidade

-representação fiel

• Comparabilidade• Tempestividade• Materialidade• Equilíbrio entre

21

-essência sobre a forma

-livre de erro material-livre de viés

(neutra/prudente) -integridade

• Equilíbrio entre benefício & custo

Seção 2 – como os conceitos se relacionam com princípios

Exemplo: correção de erro material de período anterior

• Objetivo das demonstrações contábeis• Conceitos

– representação fiel

22

p ç– comparabilidade

• Princípio – reapresentação retrospectiva (ie, apresentar

informações comparativas como se o erro nunca tivesse ocorrido)

• Regras– exceção da impraticabilidade– divulgações especificadas

Seção 2 – elementosPosição financeira• Ativo

-recurso controlado pela entidade-decorrente de evento passado-entrada esperada de benefícios econômicos

23

p• Passivo

-obrigação atual -decorrente de evento passado-saída esperada de benefícios econômicos

• Patrimônio Líquido = ativos menos passivos

Seção 2 – elementos continuação

Desempenho• Receitas

-aprimoramentos/aumentos em ativos e diminuições em passivos

-que resultam em aumentos de patrimônio líquido

24

q p q-diferentes de aportes de proprietários

• Despesas-reduções/saídas de ativos e aumento de passivos-que resultam em diminuições de patrimônio líquido-diferentes de distribuições aos proprietários

5

Page 84: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 2 – regime de competência

• Preparação de demonstrações contábeis (exceto para informações de fluxo de caixa) utilizando o regime de competênciaR i d tê i• Regime de competência– reconhece elementos (ie, ativos, passivos,

patrimônio líquido, receitas ou despesas) quando satisfazem as definições e critérios de reconhecimento desses itens

Seção 2 – critério de reconhecimento

Reconhecimento de um item (elemento) quando:• é provável que benefício econômico futuro fluirá

para/de a entidade; e-avaliar a probabilidade individualmente a menos que haja

uma população grande de itens individuais insignificantes,

26

então avaliar coletivamente• o item possui um custo ou valor que pode ser

confiavelmente mensurado-o uso de estimativas razoáveis

-é uma parte essencial de contabilidade -não prejudica a confiabilidade das DC

Seção 2 – mensuração

Mensuração é o processo para determinar os montantes monetários sobre os quais uma entidade mede ativos, passivos, receitas e despesasDi ét d d ã IFRS

27

• Diversos métodos de mensuração no IFRS para PMEs

• Duas bases de mensuração comuns- custo histórico (ex montante pago por um ativo)- valor justo (ex. montante pelo qual um ativo

poderia ser trocado numa transação sem favorecimentos)

Seção 2 – mensuração continuação

• A maioria das seções dos IFRS para PMEsespecifica uma base de mensuração a ser usada

- no reconhecimento inicial- subsequentemente

• Algumas seções permitem mais de um método

28

Algumas seções permitem mais de um método de mensuração (uma escolha de política contábil)

• Em outras seções a mensuração é governada por circunstância, ex

- valor justo, se determinável sem custo ou esforço indevido

- caso contrário custo-amortização-perda por irrecuperabilidade

Seção 2 - mensuração de ativos 29

IntangívelImobilizado

Classificação, reconhecimento e mensuração (ignorando contabilização de hedging)

Ativos

g

Financeiro

Propr. p/ InvestimentoEstoque

Etc.Benefício Definido

Imposto Diferido

CUP = crédito unitário projetado

30Seção 2 - mensuração de passivos

ProvisõesContingente

Classificação, reconhecimento e medição (ignorando contabilização de hedging)

PassivosFinanceiro

ProvisõesContingente

Arrenda-mentos

Benefício Definido

Imposto Diferido

Etc.

CUP = crédito unitário projetado

6

Page 85: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 2 – ausência de um requerimento específico

Na ausência de um requerimento em outra seção do IFRS para PMEs que se aplique especificamente a uma transação, outro evento ou condição a administração de

31

evento ou condição, a administração de uma entidade deve utilizar seu bom senso no desenvolvimento de uma política contábil que resulte em informações que sejam relevantes e confiáveis. …

Seção 2 – ausência de um… continuação

… para tanto a administração se refere a:• Primeiro, requerimentos e orientações que tratam de

assuntos similares e relacionados

• Segundo, as definições, critérios de reconhecimento ã it i í i i

32

e mensuração e conceitos e princípios gerais na Seção 2

• A administração pode também considerar os requerimentos e orientações nos IFRSs completos que tratam de assuntos similares e relacionados

Seção 2 – compensação

Uma entidade não deve compensar ativos e passivos, ou receitas e despesas, a menos que seja requerida ou permitida a fazer por outra seção dos IFRS para PMEs. Todavia,

33

• a mensuração de ativos líquidos de sua provisão (ex. provisão para obsolêscencia de estoque) não é compensação

• se as atividades operacionais normais de uma entidade não incluírem compra e venda de ativos não circulantes (inclusive investimentos e ativos operacionais) então a entidade apresenta o lucro da venda de tais itens em uma base líquida

2O IFRS para PMEs

Avaliação e DebateIntrodução

Seção 2Seção 2

Ricardo Lopes Cardoso

35

Pergunta 1: O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral preparadas de acordo com o IFRS para PMEs é:

a. informar estatísticas governamentais?b. ajudar a entidade no preenchimento de

relatórios fiscais?

Seção 2 – Questões para debate

relatórios fiscais?c. atender todas as necessidades de

informações de todos os usuários das demonstrações contábeis de uma entidade?

d. informar a tomada de decisão econômica de uma ampla gama de usuários que não estão em uma posição de demandar relatórios adaptados às suas necessidades (ex. investidores e credores)?

36

Pergunta 2: A característica qualitativa ‘confiabilidade’ significa:

a. livre de erro material e viés e uma representação fiel do fenômeno

Seção 2 – Questões para debate

p çeconômico?

b. precisão (ex. pouca ou nenhuma incerteza em uma mensuração)?

c. custo histórico?d. valor justo?

7

Page 86: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

37

Pergunta 3: As despesas são reconhecidas no resultado abrangente (resultado ou ORA):a. utilizando a base de confrontação – com

base em uma associação direta entre os custos incorridos e o ganho de itens específicos de receita?

Seção 2 – Questões para debate

específicos de receita?b. utilizando o regime de competência – os

itens são reconhecidos como ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas ou despesas quando satisfazem as definições e critério de reconhecimento para estes itens?

c. a critério da administração?

38

Pergunta 4: Prudência implica que na preparação das demonstrações contábeis a administração deve:a. adotar o viés de subavaliar ativos e

receitas e de superavaliar passivos e d ?

Seção 2 – Questões para debate

despesas?b. adotar o viés de subavaliar passivos e

despesas e de superavaliar ativos e receitas?

c. ser neutra (ie, sem viés) e cautelosa realizar julgamentos necessários ao realizar estimativas?

39

Pergunta 5: O critério de reconhecimento determina quando reconhecer um item.Mensuração é a determinação dos montantes monetários para mensurar um item. Incertezas sobre a extensão de fluxos de caixa futuros:

Seção 2 – Questões para debate

futuros:

a. afeta apenas a decisão sobre se deve reconhecer?

b. afeta apenas a estimativa do montante para mensurar o item?

c. pode afetar tanto o reconhecimento quanto a mensuração?

40

Pergunta 6: Quantas bases de mensuração o IFRS para PMEs especifica para a mensuração de ativos?a. uma - custo históricob l j t

Seção 2 – Questões para debate

b. uma - valor justo c. duas - custo histórico e valor justod. diversas - incluindo custo histórico,

valor justo, valor em uso, preço de venda estimado menos os custos para completar e vender, etc

41Dúvidas ou comentários?Expressões dos pontos de vista individuais dos membros da IASB e sua equipe são encorajadas.

Os pontos de vista expressados nesta apresentação são aqueles do apresentador.

As posições oficiais da IASB sobre assuntos contábeis são determinadas apenas após extensivo devido processo de deliberação.

© IFRS Foundation 2010 | 30 Cannon Street | Londres EC4M 6XH | UK | www.ifrs.org

42

Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada de: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+workshops.htmOs requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são fixados no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009.A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação de PowerPoint, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins.

8

Page 87: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

1O IFRS para PMEs

Módulo 2Seções 3–8

Apresentação de Demonstrações ContábeisRicardo Lopes Cardoso

2Visão geral da apresentação de DCs

• Seção 3 especifica requerimentos gerais para apresentação de demonstrações contábeis

• Seções 4–8 cobrem a apresentação de cada componente das demonstrações contábeis

3Demonstrações contábeis ilustrativas• Acompanham o IFRS para PMEs emitido

pelo IASB– um grupo fictício fabricante de velas– consultar http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/IFRS+for+SMEs+

and+related+material/IFRS+for+SMEs+and+related+material.htm

– disponível em Inglês, Chinês, Italiano, Romeno, Português e Espanhol

• Emitido por PwC (não registrado por IASB/IFRS Foundation)– um adotante inicial fictício - grupo cultivador

de frutas, produtor vinho e de frutas, atacado e varejo

– consultar http://www.pwc.com/gx/en/ifrs-reporting/ifrs-illustrative-financial-statements-smes-pwc-publications.jhtml.

4Checklist de divulgação

• Acompanham o IFRS para PMEs emitidopelo IASB– consultar

http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/IFRS+for+SMEs+and+related+material/IFRS+for+SMEs+and+related+material.htm

– disponível em Inglês, Chinês, Italiano, Romeno, Português e Espanhol

5O IFRS para PMEs

Seção 3 Apresentação de Demonstração

Contábil

6Seção 3 – Alcance

• Seção 3 explicações– apresentação justa de demonstrações

contábeis– o que é requerido para se estar em

conformidade com o IFRS para PMEs– o que é um conjunto completo de

demonstrações contábeis

9

Page 88: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 3 – apresentação justa• Apresentação justa é a representação fiel

dos efeitos de transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas

• Presume-se que a aplicação do IFRS para PMEs (com divulgação adicional quando necessário) resulte em uma apresentação justa da posição financeira, desempenho financeiro & fluxos de caixa de uma entidade que não tenha prestação pública de contas

7 Seção 3 – conformidade

• Uma entidade cujas DCs são elaboradas em conformidade com o IFRS para PMEsdeve fazer uma declaração explícita e irrestrita de tal conformidade nas notas explicativas

• As DCs não devem ser descritas como em conformidade com o IFRS para PMEsa menos que cumpram com todos os requerimentos do IFRS para PMEs

8

Seção 3 – Declaração de conformidade• Ex 1*: Uma entidade prepara suas

demonstrações contábeis consolidadas para o ano finalizado em 31 de dezembro de 20X2 de acordo com o IFRS para PMEs.Nota 2 Base de preparação e políticas contábeisEstas demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relatórios Financeiros (IFRS®) para Empresas Pequenas e de Médio Porte (SMEs) emitido pelo International Accounting Standards Board.

* ver exemplo 1 no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation

9 Seção 3 – Declaração de conformidade?As entidades a seguir podem afirmar conformidade com o IFRS para PMEs?

• Ex 5*: A tem prestação pública de contas.Utiliza o IFRS para PMEs.

• Ex 6*: B não tem prestação pública de contas. Utiliza GAAP local. O GAAP local ébaseado principalmente no IFRS para PMEs, porém possui algumas diferenças materiais.

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation

10

Seção 3 – Continuidade

• Uma entidade está em continuidade a menos que a administração pretenda liquidar a entidade ou cessar as operações, ou não tenha alternativa realista além de fazê-lo

• Ao preparar as demonstrações contábeis, a administração da entidade deve realizar uma avaliação da habilidade da entidade em continuar em funcionamento

11

Seção 3 – Divulgações sobrecontinuidade

• Divulgar incertezas materiais relacionadas a eventos ou condições que lancem dúvida significante sob a habilidade de a entidade continuar em funcionamento

• Se as demonstrações contábeis não forem preparadas em base na continuidade,divulgue: – este fato – a base de preparação– a razão pela qual a entidade não é tratada como

em continuidade

12

10

Page 89: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

• A mesma apresentação e classificação todos os anos a menos que:

– alteração significante na natureza das operações da entidade ou revisão de apresentação e identificação de outra apresentação ou classificação mais apropriada (ie, confiável e mais relevante), ou

– o IFRS para PMEs requer uma alteração na apresentação.

• Havendo alteração, reapresentar comparativamente e divulgar (natureza, montante e razão)

Seção 3 – Consistência de apresentação 13 Seção 3 – Informações comparativas 14

• Divulgar– montantes comparativos de 1 ano– informações comparativas mediante

informações narrativas e descritivasquando relevante para entendimento das demonstrações contábeis do período atual

Seção 3 – Materialidade e agregação 15

• Material se puder, individual ou coletivamente, influenciar decisões econômicas dos usuários

– depende do tamanho e natureza da omissão ou erro de apresentação

– julgado de acordo com as circunstâncias• Apresentado separadamente

– cada classe material de itens similares – itens de uma natureza ou função não similar a

menos que sejam imateriais

Limite de materialidade é menor para notas explicativas

Seção 3 – Decisões quanto à materialidadeO erro é material?

• Ex 13*: Antes que as DCs de 20X8 fossem aprovadas para emissão, descobriu-se que a despesa de depreciação para 20X8 foi superavaliada em $150. Ignorado o erro (lucro registrado para 20X8 em $600.000, ie,subavaliadado em $150).

• Ex 15*: Assim como com Ex 13, exceto se o erro fosse corrigido, a entidade teria violado os parâmetros de um significante contrato de empréstimo de longo prazo.

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation

16

17Seção 3 – Demonstrações contábeis• Conjunto completo de demonstrações

contábeis– Demonstração de posição financeira (Seção 4)– única Demonstração do Resultado Abrangente

ou duas demonstrações – Demonstração do Resultado do Período e Demonstração do Resultado Abrangente (Seção 5)

– Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Seção 6)

– Demonstração dos Fluxos de Caixa (Seção 7)– Notas Explicativas (Seção 8)Apresentação de cada uma com a mesma

proeminência

18

Seção 3 – Formatos alternativos opcionais

• Demonstração de Resultado e dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (ao invés daDemonstração do Resultado Abrangente (DRA)e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido) se as únicas alterações em patrimônio líquido decorrem de:– resultado do período;– pagamento de dividendos;– retificação de erros de período anterior; e– alterações em políticas contábeis

• Demonstração do Resultado (ao invés de DRA)se nenhum item de outros resultados abrangentes

11

Page 90: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

19Seção 3 – Outros resultados abrangentes

• Os únicos itens de outros resultados abrangentes (ORA) são– alguns ganhos e perdas de variação

cambial (ver Seção 30)– algumas alterações no valor justo de

instrumentos de hedging (ver Seção 12)– alguns ganhos e perdas atuariais (ver

Seção 28)

20Seção 3 – Identificação• Identificar claramente cada uma das

demonstrações contábeis e das notas e distingui-las de outras informações no mesmo documento

• Exibir proeminente (e repetidamentequando necessário)– nome– demonstrações contábeis individuais ou

consolidadas– apresentação de moeda e nível de

arredondamento– data de encerramento do período contábil

21O IFRS para PMEs

Seção 4 Demonstração da Posição Financeira

22Seção 4 – Alcance

A demonstração de posição financeira (DPF)(algumas vezes chamada de balanço patrimonial) apresenta os ativos, passivos e patrimônio líquido de uma entidade em uma data específica - no final do período contábil.

• Seção 4:– estabelece as informações a serem

apresentadas na demonstração de posição financeira e como apresentá-las

23

Seção 4 Demonstração da PosiçãoFinanceira

• Pode ser chamada de “Balanço Patrimonial”, entretanto...

• Na visão do Conselho, o título “balanço patrimonial” reflete simplesmente que a escrituração por partidas dobradas exige que os débitos sejam equivalentes aos créditos. Ele não identifica o conteúdo ou a finalidade da demonstração. O Conselho também observou que “posição financeira” é um termo bem conhecido e aceito, visto que tem sido usado internacionalmente em pareceres de auditores por mais de 20 anos para descrever o que o “balanço patrimonial” apresenta. O Conselho decidiu que alinhar o título da demonstração com o seu conteúdo e o parecer do auditor ajudaria os usuários de demonstrações financeiras.

• (IAS 1, Basis for Conclusions, paragrafo BC16)

24

Seção 4 – Distinção entre circulante e não-circulante

• Realizar distinção entre circulante / não-circulante a menos que a apresentação de liquidez seja confiável e mais relevante

• Na apresentação de liquidez, apresentar ativos e passivos em ordem de liquidez

• Ativos e passivos circulantes são definidos• Todos os outros ativos e passivos são

não-circulantes• Saldos de imposto de renda diferido são

não-circulantes

12

Page 91: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

25Seção 4 – Ativos circulantes

• Ativo circulante se– espera-se realização, venda ou consumo

no ciclo operacional normal da entidade– mantido para venda– espera-se a realização nos próximos 12

meses– caixa ou equivalente, a menos que

restritos por + de 12 meses

26

Seção 4 – Exemplos de ativos circulantes

• Ex 3*: A produz uísque usando cevada, água e fermento em um processo de destilação de 24 meses. Os estoquesincluem matéria-prima de cevada e fermento, uísque parcialmente destilado e uísque destilado.Ativos circulantes – espera-se serem realizados (ie, transformados em caixa)no ciclo operacional normal da entidade.

* ver exemplo 3 no Módulo 4 do material de treinamento da IFRS Foundation

27Seção 4 – Passivos circulantes

• Passivo circulante se– espera-se a quitação durante o ciclo

operacional normal da entidade– mantido para negociação– exigível nos próximos 12 meses– a entidade não possui o direito

incondicional em adiar o pagamento por, no mínimo, 12 meses após a data da DC

28

Seção 4 – Exemplos de passivos circulantes

• Ex 9*: Uma obrigação com os fornecedores pela compra de matérias-primas.Passivo circulante – espera-se pagar ao fornecedor no ciclo operacional normal da entidade.

* ver exemplo 9 no Módulo 4 do material de treinamento da IFRS Foundation

29Seção 4 – Exemplos continuação

• Ex 10*: Em 31/12/20X7, A violou um contrato de um empréstimo que de outra forma seria exigível 3 anos depois. A violação permite (porém, não obriga) que o banco exija o pagamento imediato. Em 31/12/20X7, o empréstimo é um passivo circulante - em 31/12/20X7, A não possui um direito incondicional de adiar a exigibilidadepor no mínimo 12 meses.

* ver exemplo 10 no Módulo 4 do material de treinamento da IFRS Foundation

30Seção 4 – Exemplos continuação

• Ex 11*: O mesmo que no Ex 10, exceto que após o encerramento do período contábil (31/12/20X7) e antes que as DCs fossem aprovadas para emissão, o banco formalmente concordou em não exigir o pagamento adiantado do empréstimo.Em 31/12/20X7, o empréstimo é um passivo circulante - em 31/12/20X7, A não possui um direito incondicional de adiamento do pagamento por no mínimo 12 meses.

* ver exemplo 11 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

13

Page 92: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

O IFRS para PMEs

Seção 5 Demonstração do Resultado e

Demonstração do Resultado Abrangente

31 32Seção 5 – Linhas• Especifica mínimo de linhas (ver §5.5) • Requer

– cabeçalhos e sub-totais de linhasadicionais quando relevantes a um entendimento do desempenho financeiro de uma entidade

– uma análise de despesas com base em –a natureza das despesas ou –a função das despesas

– segregação de operações descontinuadas• Proíbe o uso do termo ‘itens

extraordinários’

33

• Pode apresentar apenas uma demonstração de resultados (sem demonstração do resultado abrangente) se não houver itens de outros resultados abrangentes (ORA)

• A segregação das operações descontinuadas é obrigatória• A apresentação do subtotal de “Resultado do Período” é

obrigatória se a entidade possui itens de Outros Resultados Abrangentes

• Os únicos itens de ORA no IFRS para PMEs são:1. Alguns ganhos e perdas de variação cambial2. Algumas alterações no valor justo de hedging3. Alguns ganhos e perdas atuariais

Seção 5 Demonstração do Resultado e Demonstração do Resultado Abrangente 34

Demonstração do ResultadoAbrangente única:•Receitas•Despesas:

–Custos financeiros –Resultado de coligadas /

controladas em conjuntoImposto de renda

–Operações descontinuadas•Resultado do Período•Itens de Outros ResultadosAbrangentes (ORA)•Resultado Abrangente Total

Duas demonstrações:Demonstração do Resultado:•A última linha é Resultado do Período (como à esquerda) Demonstração do ResultadoAbrangente:•Começa com Resultado do Período•Itens de ORA•A última linha é Resultado Abrangente Total

Seção 5 Demonstração do Resultado e Demonstração do Resultado Abrangente

O IFRS para PMEs

Seção 6 Demonstração das Mutações do

Patrimônio Líquido e e Demonstração Lucros ou Prejuízos Acumulados

35 36

Seção 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

• Apresenta todas as alterações no patrimônio líquido– resultado abrangente total – aportes e retiradas de proprietários– dividendos – transações de ações em tesouraria

• Pode omitir se não houver aportes ou retiradas de proprietários além de dividendos

14

Page 93: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

37

Seção 6 Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados

• Substitue a DRE e a DMPL se as únicas alterações no PL forem decorrentes de: lucro/prejuízo, dividendos, retificação de erro e mudança de política contábil

• A entidade deve apresentar as seguintes informações da DLPA além daquelas apresentadas na DRE:

– Lucros acumulados no início do período– Dividendos declarados, pagos e a pagar, durante o

período.– Reapresentação de LA (retificação de erro)– Reapresentação de LA (mudança de política contábil)– Lucros acumulados no final do período

O IFRS para PMEs

Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa

38

39

Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Todas as PMEs devem apresentar uma demonstração dos fluxos de caixa

• Opção de utilizar o – método indireto, ou – método diretopara apresentar fluxos de caixa das

atividades operacionais

40Seção 7 – Equivalentes de caixaEquivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez,mantidos para atender compromissos de curto prazo e não para investimentos ou outros propósitos

• Equivalentes de caixa incluem– investimentos com vencimento de curto

prazo (eg 3 meses, ou menos, da data de aquisição)

– saldos bancários a descoberto apenas seforem exigíveis contra apresentação formamuma parte integral da administração do caixa

• Apresentar–os componentes de caixa e equivalentes–reconciliação aos montantes na

demonstração de posição financeira (a menos que idênticos e descritos de forma similar)

• Divulgar comentários da administração em relação ao montante de

–Montante significantivo de caixa e equivalentes que não estão disponíveis para uso pela entidade

–exemplos: controle cambial estrangeiro ou restrições legais

41Seção 7 – Equivalentes de caixa 42Seção 7 – Atividades operacionais

As atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receitas da entidade

• Fluxos de caixa de atividade operacional incluem– caixa recebido de clientes– caixa pago a fornecedores & funcionários– fluxos de caixa de imposto de renda, a menos

que especificamente identificado com atividades de financiamento e investimento

– fluxos de caixa de investimentos, empréstimos e outros contratos mantidos para propósitos de negociação ou transação

15

Page 94: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

43Seção 7 – Atividades de investimentoAs atividades de investimento são a aquisição & disposição de ativos de longo prazo & outros investimentos não considerados caixa e equivalentes.

• Fluxos de caixa de atividade de investimento incluem– caixa pago para adquirir (caixa recebido pela venda

de) ativos a longo prazo (ex. Imobilizado)– caixa pago para adquirir (caixa recebo pela venda

de) instrumentos de dívida ou patrimoniais deoutras entidades e participações em ECC (diferentes de pagamentos/recebimentos daqueles instrumentos classificados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação/transação)

44Seção 7 – Atividades de financiamentoAs atividades de financiamento são atividades que resultam em alterações no tamanho e composição do capital integralizado eempréstimos de uma entidade

• Fluxos de caixa de atividade de financiamento incluem– caixa procedente de emissão de ações ou

outros instrumentos patrimoniais e caixa pagoaos proprietários para aquisição ou resgate de ações da entidade

– caixa procedente de empréstimos e caixa pago para liquidar empréstimos

– caixa pago por um arrendatário para a redução do compromisso pendente relacionado a um arrendamento financeiro

Seção 7 – Investimento e financiamento • Apresentar separadamente classes

principais de recebimentos brutos em dinheiro e pagamentos brutos em dinheiro decorrentes das atividades de investimento e financiamento.

• Os fluxos de caixa agregados decorrentes de aquisições e vendas de controladas ououtras unidades de negócios devem ser apresentados separadamente e classificados como atividades de investimento.

45 Seção 7 – Juros e dividendos

• Juros e dividendos de FC: –apresentar separadamente e classificar

consistentemente –juros & dividendos recebidos = atividade

operacional ou de investimento–juros pagos = atividade operacional ou de

financiamento–dividendos pagos normalmente =

atividade de financiamento

46

Seção 7 – Transações não-caixa

• Excluídas da DFC–contudo, divulgar em outro local das

demonstrações contábeis (ex. notas)

• Exemplos–arrendamento financeiro (reconhecimento

inicial)–emissão ações próprias para aquisição de

negócios–conversão de dívida em PL

47 O IFRS para PMEs

Seção 8 Notas Explicativas

48

16

Page 95: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

49Seção 8 Notas Explicativas

• Divulgar base de preparação (isto é, IFRS para PMEs)

• Resumo de políticas contábeis significantes– Informação sobre julgamentos– Informação sobre fontes chave de

estimativa de incertezas• Informação de suporte para itens em

demonstrações contábeis• Outras divulgações

50Dúvidas ou comentários?Expressões dos pontos de vista individuais dos membros da IASB e sua equipe são encorajadas.

Os pontos de vista expressados nesta apresentação são aqueles do apresentador.

As posições oficiais da IASB sobre assuntos contábeis são determinadas apenas apósextensivo devido processo dedeliberação.

© IFRS Foundation 2010 | 30 Cannon Street | Londres EC4M 6XH | UK | www.ifrs.org

51

Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada de: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+workshops.htmOs requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são fixados no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009.A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação de PowerPoint, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins.

17

Page 96: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

2O IFRS para PMEs

Módulo 3 – AtivoSeções 11, 13, 16-18 e 27

Instrumentos Financeiros Básicos

Estoques

Ativo Imobilizado

Propriedade para Investimento

Ativo Intangível (exceto goodwill)

Redução ao Valore Recuperável

Ricardo Lopes Cardoso

2O IFRS para PMEs

Seção 11Instrumentos Financeiros Básicos

Ricardo Lopes Cardoso

3Seções 11-12 – Introdução

• Instrumentos Financeiros divididos em duas seções:– Sec. 11 Instrumentos Financeiros Básicos

– Sec. 12 Outros Tópicos sobre InstrumentosFinanceiros

• Juntas as duas seções cobrem reconhecimento, baixa, mensuração e divulgação dos ativos financeiros e passivos financeiros

4Seções 11-12 – Introdução

• Seção 11 é relevante a todas as PMEs• Seção 12 é relevante se:

– A PME possui ou emite instrumentos financeiros ‘exóticos’– instrumentos que impõem riscos ou benefícios que não são típicos dos instrumentos financeiros básicos

– A PME deseja realizar contabilidade de operações de hedge

5Seções 11-12 – Opção de contabilidade• A entidade pode escolher por aplicar qualquer

das:– Seções 11 e 12 na totalidade, ou– Reconhecimento e mensuração seguindo o

IAS 39 e divulgação seguindo Sec 11 & 12– Sem opção para uso de IFRS 9

• A opção selecionada de ser aplicada a todos os instrumentos financeiros (não individualmente)

• Para alterar a opção, siga a Seção 10

6Seção 11 – Princípios Básicos• Princípio básico da Seção 11:

– Modelo de custo amortizado para todos IF básicos exceto investimentos em ações ordinárias ou preferenciais que sejam publicamente negociadas ou cujo valor justo pode ser medido com confiança – valor justo com variações no resultado (VJMR).

18

Page 97: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

7Seção 11 – Alcance• Todos os instrumentos financeiros

básicos exceto aqueles cobertos por outras seções do IFRS para PMEs:– Invest em controladas, coligadas, entidade

control. em conjunto (ver Seç. 9, 14, 15)– Patrimônio líquido da próprio entidade (ver

Seç. 22, 26)– Arrendamentos (ver Seção 20)– Ativos e passivos de benefícios a

empregados (ver Seção 28)

8Seções 11-12 – Definições• Instrumento financeiro

– Contrato que gera um ativo financeiro para a entidade e um passivo financeiro ou instrumento patrimônial para outraentidade

– Inclui caixa– Mas as commodities de pronta liquidez,

como o ouro, não são instrumentos financeiros

11

Seção 11 – Instrumentos de dívida básicos • Exemplos de instrumentos de dívida básicos:

– Contas e títulos a receber e a pagar– Empréstimos bancários e outros terceiros– Contas a pagar em moeda estrangeira– Empréstimos para/de controladas ou coligadas

que vençam à vista– Instrumento de dívida que vence

imediatamente em função de inadimplência do emissor

• Todos estes mensurados ao custo amortizado

12

Seção 11 – Instrumentos de dívida básicos • Exemplos de NÃO instrumentos de dívida básicos:

– Investimento em ações conversíveis ou resgatáveis– swap, opções e contratos futuros e outros

derivados– Empréstimos com condições não usuais que

exigem o pagamento antecipado (baseadas em mudanças tributárias, mudança de exigências contábeis aplicáveis, ligados ao desempenho da entidade)

• Todos são VJMR sob a Seção 12

13Seção 11 – Reconhecimento e mensuração

• Reconhecimento inicial:– Quando a entidade se torna parte das

provisões contratuais do instrumento– IFRS para PMEs permite julgamentos

relacionados com a ‘data de negociação’ x ‘data de liquidação’, mas seja consistente

14

• Mensuração inicial:– Ao preço de transação– Incluir os custos de transação exceto IF

que será mensurado pelo VJMR– ‘Imputar juros’ se o pagamento for

postergado além dos termos normais ou financiado por taxa de juros abaixo da taxa de mercado

Seção 11 – Reconhecimento e mensuração

19

Page 98: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

15

• Reconhecimento inicial - exemplos de mensuração:– Empréstimo feito a outra entidade:

Mensurar pelo VP dos pagamentos de juros e principal

– Bens vendidos ao consumidor (comprados de fornecedor) em termos normais de crédito: Mensurar o ‘recebível’(a pagar) pelo preço de fatura não descontado

Seção 11 – Reconhecimento e mensuração 16

• Reconhecimento inicial-exemplos de mensuração:– Bens vendidos (comprados) a crédito, 2 anos sem

juros: Mensurar pelo preço corrente de venda a vista ou VP do recebível ou a pagar

Exemplo: Vendemos bens por $1,000, vencimentoem 2 anos, sem juros. Preço a vista = $857. TIR = 8%.

Lançamentos contábeis Débito CréditoNo momento da venda

Duplicatas a receber 857Receita de vendas 857

Final de ano 1 Duplicatas a receber 698% x 857 = 69 Receita de juros 69

Seção 11 – Reconhecimento e mensuração

17

• Mensuração subsequente:– Instrumentos de dívida no alcance da Seção

11 (mesmo que comercializados publicamente): – Custo amortizado usando o método da taxa

efetiva de juros– Instrumentos patrimoniais no alcance da

Seção 11: – Se publicamente comercializados ou VJ pode

ser medido de forma confiável: VJMR– Todos os demais: Custo menos

irrecuperabilidade

Seção 11 – Reconhecimento e mensuração 18

• O que é ‘custo amortizado’?– Valor mensurado no reconhecimento inicial– Menos amortização do principal– Mais ou menos amortização cumulativa de

qualquer diferença entre a mensuraçãoinicial e o valor no vencimento (usando o método da taxa efetiva de juros)

– Menos (para ativos) redução irrecuperabilidadeou não probabilidade de recebimento

Seção 11 – Reconhecimento e mensuração

19

• O que é ‘método da taxa efetiva de juros’?– Taxa efetiva de juros é a taxa que desconta

pagamentos (recebimentos) em dinheiro futurosexatamento ao valor contábil– Também denominado ‘Taxa Interna de Retorno’

– Custo amortizado = VP de futuros recebimentos (pagamentos) em dinheiro descontados pela taxa efetiva de juros

– Despesa financeira (resultado) = valor contábil no início do período x taxa efetiva de juros

Seção 11 – Reconhecimento e mensuração 20Seção 11 – Exemplo de taxa efetiva de juros1/1/X0 compra título de 5-anos por $900, custo de transação = $50, juros recebidos = $40/ano, resgate obrigatório por $1,100 em 31/12/X4.Ano Valor contábil

inicialReceita financeira à6.9583%*

Entrada de caixa

Valor contábilfinal

X0 950,00 66,10 (40) 976,11X1 976,11 67,92 (40) 1.004,03X2 1.004,03 69,86 (40) 1.033,89X3 1.033,89 71,94 (40) 1.065,83X4 1.065,83 74,16 (40) 1.100,00*6.9583% é a taxa que desconta os fluxos de caixa exatamente para $950

20

Page 99: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

21

• O que é ‘valor justo’?– Valor pelo qual o IF poderia ser vendido ou

liquidado numa transação entre partes conhecedoras e dispostas a negociar numa transação em que não haja privilegio entre elas

– Melhor: Preço cotado em mercado ativo (preço de compra corrente)

– Seguinte: Preço em transação recente para ativo idêntico (a não ser que as circunstâncias tenham mudado)

– Estimativa usando técnica de avaliação (um modelo)

Seção 11 – Reconhecimento e mensuração 22Seção 11 – Redução do valor recuperável• A perda por irrecuperabilidade só se aplica ao IF

mensurado pelo custo ou custo amortizado• Em cada data das demonstrações contábeis,

procure evidência de que VJ esteja abaixo do valor contábil

– Dificuldade financeira significativa do emissor– Inadimplência ou delinqüência– Concessão anormal concedida ao devedor pelo

credor– Provável falência ou reorganização do devedor

23

• Avaliação da redução:– Instrumentos patrimoniais = individualmente– Instrumentos de dívida significativos =

individualmente– Demais instrumentos de dívida =

individualmente ou agrupados de acordo comcaracterísticas similares de risco

• Reconhecimento da redução:– a redução é reconhecida no resultado

Seção 11 – Redução do valor recuperável 24

• Mensuração da perda por irrecuperabilidade:– Instrumentos de dívida: Diferença entre o valor

contábil e VP dos fluxos de caixa estimados descontados pela taxa efetiva de juros original do ativo. (Usar taxa corrente se variável.)

– Instrumentos patrimoniais: Diferença entre o valor contábil e a melhor estimativa (aproximação) do valor (pode ser zero) que a entidade receberia se o ativo fosse vendido na data da demonstração contábil.

Seção 11 – Redução do valor recuperável

25

• Reversão da perda por irrecuperabilidade:– Exigido se o problema causador da perda

original diminuir– Não excede o valor contábil que seria

contabilizado se a perda não tivesse sido reconhecida (ie. não para VJ, mas para novo ‘custo amortizado’)

– Reversão reconhecida no resultado

Seção 11 – Redução do valor recuperável 26Seção 11 - baixa• baixa de ativo financeiro:

– baixa = remover do balanço– Apenas quando:

a. Direitos sobre fluxos de caixa expiram ou são liquidados

b. Substancialmente todos os riscos e benefícios(fluxos de caixa) transferidos para outra entidade

c. Transferidos alguns mas não substancialmente todos os riscos e benefícios, e o controle físico dos ativos transferidos para outra parte que tem o direito de vender o ativo a uma terceira parte não relacionada.

21

Page 100: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

27Seção 11 - baixa• baixa de ativo financeiro:

– No caso (c) acima:– baixar totalmente o ativo antigo, e– Reconhecer quaisquer direitos e obrigações

retidos/criados na transferência (mensurar pelo VJ)– Se a transferência não resulte em baixa, manter o

ativo transferido nos livros e reconhecer passivo financeiro para a remuneração recebida– Não compensar

28Seção 11 - baixa• baixa de ativo financeiro:

– Cedente fornece garantias que não caixa:– Se o cessionário pode vender ou

recaucuionar a garantia: cedente deveapresentar o ativo em separado no seu balanço

– Se o cessionário vende: deve reconhecer um passivo para devolver a garantia

– Se cedente descumpre termo: reconhece a garantia, e o cessionário reconhece-a pelo VJ (ou caso já tenha vendido, desreconhece o passivo)

29Seção 11 - baixa• Baixa de ativo financeiro – exemplos:

– Deve baixar: Vende recebíveis ao banco mas continua a movimentar as cobranças dos devedores, cobre taxa de administração do banco. O banco assume o risco de crédito.

– Não pode baixar: Os mesmos fatos exceto a entidade concorda em recomprar qualquerrecebível com mora de mais de 120 dias. A entidade continua a reconhecer os recebíveis até recebê-lo ou baixa-los como incobráveis.

30Seção 11 - baixa• baixa de passivo financeiro:

– Apenas quando extinto, isto é:1. Obrigação cumprida2. Cancelada3. Expirada

• Se a dívida existente é substituída por uma nova com termos substancialmente diferentes (ou houver modificação substancial nos termos):

– Tratar como novo passivo e extinção do passivo original

31Seção 11 – Apresentação e Divulgação• Divulgar as políticas contábeis para IF• Divulgar ativos e passivos financeiros por

categorias no balanço patrimonial:– Intrumento patrim. ou de dívida pelo VJMR– Intrumento de dívida pelo custo amortizado– Intrumento patrimonial pelo custo menos

perda por irrecuperabilidade– Passivos pelo VJMR– Passivos pelo custo amortizado

Seção 11 - Divulgações• Termos, condições e restrições dos ativos financeiros e

passivo• Para aqueles pelo VJMR, detalhes de como o VJ foi

determinado• Detalhes da transferência do ativo financeiro que não se

qualificou para baixa• Detalhes dos ativos financeiros penhorados como

garantia• Detalhes das inadimplências e quebra de contrato dos

empréstimos a pagarcontinua no próximo slide...

32

22

Page 101: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

33Seção 11 – Divulgação• Itens de receita, despesa, ganhos e perdas:

– Mudanças no VJ para instrumentos mensurados pelo VJMR

– Receita total de juros e despesa total de juros em IF não mensurados pelo VJMR

– Perda por irrecuperabilidade por classe do ativo financeiro

2O IFRS para PMEs

Avaliação e DebateAtivos

Seção 11

Ricardo Lopes Cardoso

15Seção 11 – Avaliação e debatePergunta 1: Conforme o IFRS para PMEs uma

entidade pode optar por, em vez das seç 11 e 12: 1. IFRSs completos para IF: (IAS 32, IAS 39 & IFRS 7)2. Requerimentos de reconhecimento e mensuração

das Seções 11 e 12 e requerimentos de divulgação do IFRS 7?

3. Requerimentos de reconhecimento e mensuraçãodo IAS 39 e requerimentos de divulgação das Seções 11 e 12?

4. Requerimentos de reconhecimento e mensuraçãodo IFRS 9 ou do IAS 39 e requerimentos de divulgação das Seções 11 e 12?

17

Pergunta 2: Qual dos seguintes é um ativo financeiro fora do alcance de ambas as Seções 11 e 12?

1. Recebíveis de cliente2. 5% participação em ações ordinárias não

resgatáveis de outra entidade3. 5% de participação em ações ordinárias resgatáveis

de outra entidade4. 30% participação em ações ordinárias de outra

entidade que nos confira ‘influência significativa ’sobre a outra entidade

5. Caixa

Seção 11 – Avaliação e debate

19

Pergunta 3: Qual dos seguintes não é um instrumento financeiro básico (ie. fora do alcance da Seção 11)?

1. Investimento em ações preferenciais não ersgatáveis e não conversíveis

2. Um instrumento patrimonial da própria entidade3. Empréstimo bancário com juros fixos e prazo fixo4. Empréstimo bancário com juros variáveis, prazo fixo5. Empréstimo obtido de entidade controladora sem

juros

Seção 11 – Avaliação e debate 21

Pergunta 4: A entidade compra 100 ações ordinárias em Co X na Bolsa de Londres por $20 cada ação, mais taxa de administração de $100. Co X não é controlada, EnCC nem coligada da entidade. A entidade deve reconhecer o investimento por:

1. $1.9002. $2.0003. $2.100

Seção 11 – Avaliação e debate

23

Page 102: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

23

Pergunta 5: A entidade toma emprestado $10.000de banco por 5 anos, juros fixos pagáveis anualmente 6% aa, no final do ano (taxa de mercado). O banco cobra da entidade $50 de taxa de registro. A entidade deve mensurar o empréstimo, no reconhecimento inicial, a...

1. $7.473 (= PV 10.000 a 6% para 5 anos)2. $7.423 3. $9.9504. $10.0005. $10.050

Seção 11 – Avaliação e debate 27

Pergunta 6: 1/1/X1 entidade concede asempregados empréstimo de $10.000 por 4 anos,sem juros, para comprar automóvel. Banco teria cobrado 8%. Empréstimo a receber em 1/1/X1= ??? Receita Financeira em X1 = ???Opções S.Inicial Emprest. a Rec. Rec. Financeira X1

A $7.350 $0B $7.350 $800C $7.350 $588D $10.000 $0E $10.000 $800

Seção 11 – Avaliação e debate

29

Pergunta 7: Ao testar a recuperabilidade dos ativos financeiros mensurados pelo custo ou custo amortizado, qual deve ser testado individualmente?a.Todos os ativos financeiros que sejam individualmente significativosb.Todos os instrumentos patrimoniais que sejam individualmente significativosc.Todos os instrumentos patrimoniaisd.Todos os ativos financeiros exceto instrumentos patrimoniaise.Todos os instrumentos patrimoniais e outros ativos financeiros que sejam individualmente significativos

Seção 11 – Avaliação e debate 31

Pergunta 8: A PME vende duplicatas no valor de $100 para o banco por $85. A PME continua a recolher os valores dos clientes e os remete aobanco. O banco paga uma taxa à PME. A PME não tem nenhuma obrigação por créditos incobráveis nem atraso de pagamento pelos devedores. Como se contabiliza esta transação?

Ver opções no próximo slide...

Seção 11 – Avaliação e debate

32

Pergunta 8: Alternativas:a. PME baixa o recebível e não apresenta

qualquer passivo em relação aos $85b. PME mantém os $100 recebíveis no seu BP e

apresenta passivo de $85c. PME mantém os $100 recebíveis no seu BP e

não apresenta passivo de $85d. PME baixa o recebível e apresenta passivo

de $85

Seção 11 – Avaliação e debate 2O IFRS para PMEs

Seção 13 EstoquesSeção 16 Propriedade para Investimento

Sec 17 Ativo ImobilizadoSeção 18 Ativos Intangíveis

Seção 27 Irrecuperabilidade de AtivosRicardo Lopes Cardoso

24

Page 103: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

3O IFRS para PMEs

Alcance das Seções 13 e 16–18

4Seção 13 – alcanceEstoques são ativos:– mantidos para venda no curso normal dos

negócios (produtos acabados); – no processo de produção para venda

(produtos em processo); ou – na forma de materiais ou suprimentos a

serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços (matéria prima e material de consumo).

• Seção 13 especifica contabilização +apresentação de estoques

Seção 13 – alcance de exclusões

• Seção 13 é aplicável a todos os estoques,exceto– produtos em processo resultantes de

contratos de construção– instrumentos financeiros– ativos biológicos relacionados com atividade

agrícola e produtos agrícolas no ponto da colheita

5 6Seção 17 – definição de Ativo ImobilizadoAtivo Imobilizado são ativos tangíveis:

• mantidos para– uso na produção ou fornecimento de bens

ou serviços, – para aluguel a terceiros, ou – para fins administrativos;

• e espera-se que sejam usados durante +1 período.

7Seção 17 – alcance

• Seção 17 especifica contabilização eapresentação de:– Ativos Imobilizados– propriedade para investimento cujo valor

justo não pode ser mensurado de forma confável sem custo ou esforço indevido,continuamente.

8Seção 16 – alcancePropriedade para investimento são terras ou edificações (ou parte de uma edificação, ou ambos) mantidas pelo proprietário ou pelo arrendatário sob arrendamento financeiro com a intenção de receber aluguel ou para valorização de capital ou ambos.

• Seção 16 especifica contabilização e apresentação de:– propriedade para investimento cujo valor justo

pode ser mensurado de forma confiável semcusto ou esforço indevido, continuamente

25

Page 104: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

9Seção 18 – definição ativos intangíveisIntangível = ativos não-monetários identificáveis sem substância físicaIdentificáveis quando:– separáveis, ie podem ser separados da

entidade e vendidos, transferidos, licenciados, alugados ou trocados, separadamente ou junto com contrato relacionado, ativo ou passivo, ou

– proveniente de direitos contratuais ou legais

10Seção 18 – alcance

• Seção 18 especifica contabilização e apresentação de ativos intangíveis, exceto– goodwill– ativos financeiros– direitos de exploração de recursos minerais e

reservas de minerais, tais como óleo, gás natural e recursos não-renováveis similares

Seções 13 e 16–18 – exemplos do alcanceNo alcance de S13, S16, S17 ou S18?

• Ex 1*: A comercializa terrenos (ie. compra imóveis para vender no curto prazo comlucro)

• Ex 2*: B comercializa licenças transferíveis de táxi

• Ex 3*: C produz vinho de uvas colhidas dos seus vinhedos, ciclo de produção de 3 anos

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

11 Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?• Ex 4*: D possui lubrificantes que são

consumidos por sua máquina no processo fabril

• Ex 6*: E mantém sua fábrica usando: –máquina de limpeza de longa duraçãofeita sob encomenda; e –um conjunto de ferramentas de baixo valor adquiridas de uma loja de ferragens local.

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

12

Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?• Ex 9*: F opera um hotel em prédio de

sua propriedade– aluga quartos para estadias de curta

duração– serviços incluídos na diária = café da

manhã e televisão– serviços cobrados a parte = outras

refeições, consumo do frigobar, acesso àacademia e passeios guiados

* ver exemplo 9 no Módulo 16 do material de treinamento da IFRS Foundation

13 Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?• Ex 3*: G compra prédio para arrendar (arrend.

operacional) para sua sua controlada. A controlada usa o prédio como loja para venderseus produtos.

• Ex 7*: H é proprietária de– rebanho de gado de reprodução - suas atividades

agrícolas– um trator que é usado para transportar ração

para o rebanho* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS

Foundation

14

26

Page 105: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?• Ex 1: I é proprietária de filmes digitais e

gravações de áudio que licencia aos seus clientes

• Ex 12: Ao contabilizar a compra de participação societária em um concorrente, J reconheceu benefícios econômicos futuros provenientes de ativos que não estão individualmente identificados como um ativo (goodwill)

15 Exemplos de julgamentos nas classificações

– quando a finalidade de compra de terreno for nebulosa (estoque, pr.invest. ou imob?)

– quando o proprietário fornecer serviços auxiliares aos ocupantes da propriedade (prop.invest. ou imob?)

– propriedade de uso misto (pr.inv./imob?)– quando custo ou esforço indevido é

necessário para mensurar VJ de pr.invest em base continua (pr.invest. ou imob?)

16

17O IFRS para PMEs

Seção 13 Estoquese

Parágrafos 27.2–27.4 (redução ao valor recuperável de estoques)

18Seção 13 – mensuração

• Estoque no alcance da Seção 13 são mensurados pelo mais baixo de: – custo; e – preço estimado de venda menos custos

para completar e vender (PV-CPC&V).

Seção 13 – exceções de mensuração

• Seção 13 não se aplica à mensuraçãodos estoques de – produtores de produtos agrícolas e

florestais, produtos agrícolas após acolheita e minérios e produtos minerais, ou

– corretores e negociadores de commoditiesquando mensurados por valor justomenos custos para vender, mediante resultado

19 Seção 13 – exemplos de mensuraçãoEstes estoques são mensurados de acordo com a Seção 13?

• Ex 7*: Um corretor-comerciante de commodities compra trigo antecipando a venda deste a curto prazo. O corretor-comerciante mensura-os pelo valor justo menos os custo de venda

• Ex 8*: O mesmo que no Ex 7 exceto que o corretor-comerciante mensura osestoques pelo custo

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

20

27

Page 106: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

21Seção 13 – custo

• Custo = custos de aquisição + custos de transformação + outros custos incorridos para trazer os estoques para sua localicação e condição atuais

22Seção 13 – custo de aquisição• Custo de aquisição = preço de compra +

tributos de importação + outros tributos(não-recuperáveis) + outros custos diretos– custos de aquisição após a dedução de descontos

comerciais, descontos de volume, etc– se o acordo de compra efetivamente contém um

elemento de financiamento não declarado, exdiferença entre preço de compra para termos normais de crédito e valor para pagamento em data futura, diferença é reconhecida como despesa de juros durante período do financiamento (ie não adicionado ao custo dos estoques)

23Seção 13 – exemplos de custo de aquisição

•Ex 13*: A compra mercadorias tabeladas em $500 por unidade de Z. Z concede à Adescontos de 20% sobre os pedidos de +100 unidades e 10% quando A compra +999 unidades em 1 ano. Os descontos se aplicam a todas as unidades compradas em um ano.

A compra: 800 unidades em 1/1/20X1 e 200 unidades em 24/12/20X1.

Em 31/12/20X1, 150 unidades não foram vendidas (ie estoques de A).* ver exemplo 13 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

24

• Ex 13 continuação:A mensura o custo dos estoques em 20X1 à$350.000 [ie 1.000 unidades × ($500 preço listado menos 30%($500) desconto de volume)], pois todas as unidades compradas no ano recebem desconto total de 30%.

• A reconhece: – despesa (CMV) de $297.500 [ie 850 unidades

vendidas × ($500 preço listado menos 30%($500) desconto de volume)] no resultado em 20X1

– ativo (estoques) de $52.500 [ie 150 unidades não vendidas × ($500 menos 30%($500) desconto)] em 31/12/20X1.

Seção 13 – exemplos de custo de aquisição

25

• Ex 17*: A compra estoque por $2.000.000 a crédito por 2 anos, sem juros. Taxa de desconto apropriada = 10% ao ano.O custo do estoque é $1.652.893 (ie o valor presente do pagamento futuro). Cálculos: $2.000.000 pagamento futuro ÷(1,1)2.

* ver exemplo 17 no Módulo 13 do material de treinamento IFRS Foundation.

Seção 13 – exemplos de custo de aquisição 26Seção 13 – custo de transformação

• Custo de tranformação = custos diretos + custos indiretos (gastos gerais alocados à produção)– custos indiretos = custos indiretos fixos +

custos indiretos variáveis

28

Page 107: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

27

Seção 13 – exemplos de custos de transformação

• Ex 18*: A produz blocos de concreto em moldes reaproveitáveis. Os blocos secam em sala de secagem durante 2 semanas. Os blocos secos e matéria prima são armazenados em ambientes separados. Homem 1 (empregado) opera a empilhadeira para adicionar materiais na misturadeira operada por homem 2. Trabalhadores temporários removem os blocos dos moldes. Homem 3 supervisiona a fábrica. Homem 4 cuida da gestão, finanças e vendas.A opera em instalações alugadas (pagamentos fixos).* ver exemplo 18 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

28

• Ex 18 continuação:

Os custos de transformação incluem– custos diretos: trabalho temporário.– custos indiretos: aluguel fábrica (inclusive

área para matéria prima e sala de secagem, mas exclua sala de bens acabados); custo de pessoal de homens 1, 2 e 3; depreciaçãodo equipamento (empilhadeira, misturadeirae moldes).

Seção 13 – exemplos de custos de transformação

29Seção 13 – alocar custos indiretos• Alocar custos indiretos fixos com base

na– capacidade normal, se produção baixa ou

normal – nível real de produção (unidades), se produção

altamente anormal (de forma que estoque não seja superavaliado – ie acima do custo)

– Obs: gastos gerais de fabricação não alocadossão despesas quando incorridos

• Alocar custos indiretos variáveis com base na produção efetiva

30

Seção 13 – exemplo de custos indiretos fixos

• Ex 20*: Custos indiretos fixos (CIF) = $900.000.200.000 unidades produzidas. Capacidade normal = 250.000 unidades. Taxa de alocação: $900.000 ÷ 250.000 unidades capacidade normal = $3,6 por unidade produzida.Alocar aos estoques: $3,6 × 200.000 unidades = $720.000.CIF não alocados $180.000 são despesa (ie$900.000 menos $720.000 em estoques).* ver exemplo 20 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

31

• Ex 21*: Igual ao Ex 20 exceto 300.000 unidades foram produzidas. Capacidade normal = 250.000 unidades.

Taxa de alocação: $900.000 ÷ 300.000 unidades produção efetiva = $3 por unidade produzida.

Alocar aos estoques: $3 × 300.000 unidades = $900.000

* ver exemplo 21 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 13 – exemplo de custos indiretos fixos 32Seção 13 – exemplo de desperdício

• Ex 27*: Custos totais de um turno de produção = $100.000 (incluindo um desperdício normal de$2.000). O relaxamento dos controles operacionais enquanto o sócio-gerente estava hospitalizado causou o aumento do desperdício de matéria prima para $7.000 / turno.O desperdício anormal de $5.000 ($7.000 – $2.000) não está incluído no custo do estoque, mas éreconhecido como despesa.

* ver exemplo 27 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

29

Page 108: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

33Seção 13 – co-produtos e subprodutos• Processo de produção resulta em mais de um

produto sendo fabricado simultaneamente– co-produtos ou– produto principal e subproduto.

• Alocar custos conjuntos em base racional e consistente

• Sendo subproduto imaterial– mensurar subproduto pelo preço de venda

menos custos para completar e vender (PV-CPC&V)

– deduzir esse valor do custo do produto principal.

34Seção 13 – exemplo de subproduto• Ex 22*: O processo de produção de

A custa $100.000 (incluindo custos indiretos). A mistura produtos químicos para produzir:– 5.000 litros de produto A (valor de venda =

$250.000); e– 1.000 litros de subproduct C (valor de venda

= $2.000).Custo por litro de A = $19,60 (ie $100.000 menos $2.000 PV de C) ÷ 5.000 litros = $19,60.

* ver exemplo 22 Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

35Seção 13 – exemplo de co-produto• Ex 23*: Igual ao Ex 22, exceto, em vez do

subproduto ‘C’, existe o co-produto ‘B’. Custos totais = $300.000 para produzir: – 5.000 litros de A (valor de venda =

$250.000); e– 4.000 litros de B (valor de venda =

$400.000).

Alocar custos conjuntos dos co-produtos com base nos preços de venda relativos.

* ver exemplo 23 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

36Seção 13 – exemplo de co-produto

continuação

• Ex 23 continuação:

Custo por litro de A = $23,08 & B = $46,15.Cálculo A: $250.000 PV de A ÷ $650.000 PV combinado de A & B × $300.000 custos conjuntos = $115.385 custo de 5.000 litros de A. $115.385 ÷ 5.000 litros = $23,08.Cálculo B: $400.000 PV de B ÷ $650.000 PV combinando de A & B × $300.000 custos conjuntos = $184.615 custo de 4.000 litros de B. $184.615 ÷ 4.000 litros = $46,15.

37Seção 13 – outros custos• Incluir outros custos no custo de

estoques apenas até o ponto que estes sejam incorridos para colocar os estoques em sua localização e condição atuais.

• Ex 25*: A fabrica canetas empacotadas individualmente. O custo do estoque inclui o custo de fabricação das canetas e da embalagem individual na qual são apresentadas para venda.

* ver exemplo 25 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

38Seção 13 – métodos de avaliação• Identificação específica de custos caso de

– bens não comumente intercambiáveis ou – segregados por projetos específicos

• Outros estoques– PEPS ou– média ponderada (CMP)

• Outras técnicas podem ser usadas se o resultado se aproximar do custo – custo padrão– método de varejo– preço de compra mais recente

30

Page 109: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

39

Seção 27 – redução ao valor recuperável de estoques

• Avaliar a cada data das DCs se existem estoques por valor irrecuperável, mediante– comparação do valor contábil (VC) para cada

item de estoque com seus preços de venda menos custos para completar e vender (PV-CPC&V)

– Se VC > PV-CPC&V, reduzir VC para PV-CPC&V

– essa redução = perda por irrecuperabilidade– perda por irrecuperabilidade = despesa no

resultado

40

Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável

• Ex 1: Na data das DCs– VC (custo) de matéria prima = $100– custo de reposição = $80 – preço estimado de venda do produto

acabado = $200– custos estimados para converter a matéria

prima em produto acabado = $60– gastos estimados para vender o produto

acabado = $30

• Ex 2: Igual ao Ex 1, exceto PV est = $180

41

• Estoque é testado para irrecuperabilidade itempor item– apenas se for impraticável determinar PV-

CPC&V item por item, os itens do estoque são:–relacionados com a mesma linha de

produto com propósitos ou utulizações finais similares; e

–produzidos e comercializados na mesma área geográfica podem ser agrupadospara se testar a recuperabilidade do valor contábil.

Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável 42

• Ex 3: A possui 3 itens de estoque (prod. acabados) que qualificam para teste de recuperabilidade como um grupo– VC (custo) $90 + $100 + $130 = $320– PV-CPC&V est. para os 3 itens = $330

• Ex 4: O mesmo que o Ex 3 exceto – itens não qualificam para teste de

recuperabilidade como grupo; e – PV-CPC&V est. = $110 cada

Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável

• Reverter a redução quando: –circunstâncias que levaram os estoque a

serem reduzidos já não mais existem; ou –existe evidência clara de aumento do PV-

CPC&V em função alterações nascircunstâncias econômicas

• Valor da reversão limitado ao valor da perda por irrecuperabilidade original

–ie. VC não poder ser > custo

43

Seção 27 – reversão da redução ao valor recuperável 44

• Ex 5: Em 31/12/20X1 – em função de declínio nas circunstâncias

econômicas, foi reconhecida perda por irrecuperaqbilidade em estoques de $30 (iecusto = $100 & PV-CPC&V = $70)

Em 31/12/20X2

– em função de melhora nas circunstâncias econômicas, o PV-CPC&V desse item é$120

Seção 27 – exemplos da reversão da redução ao valor recuperável

31

Page 110: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

45Seção 13 – julgamentos sobre mensuração

• Para custo, exemplos incluem– determinação da capacidade normal– separação de despedícios normal e anormal– alocação de custo conjunto para co-produtos

–na ausência de mercado para co-produtos naseparação

–existência de múltiplos co-produtos e saída de co-produitos em estágios diferentes

• Para a redução aos valor recuperável– determinação do PV-CPC&V

46Seção 13 – baixa

• Reconhecer estoque como despesaquando– irrecuperável– vendido

• Alocar estoque a outro ativo– ex estoque usado como componente de

imobilizado construído pela própria entidade

47Seção 13 – divulgação• Divulgação

– políticas contábeis para mensurar estoques– análise do valor contábil dos estoques por

classe– valor reconhecido como despesa no período– perdas por irrecuperabilidade reconhecidas

ou revertidas– valor prometido como garantia de obrigações

48O IFRS para PMEs

Seção 17Ativo Imobilizado

(incluindo propriedade para investimento cujo VJ não possa ser mensurado de

forma confiável em base continua)

49Seção 17 – reconhecimento

Reconhecer o custo de um item do imobilizado como ativo quando:– for provável que futuros benefícios fluirão

para a entidade; e – custo puder ser mensurado de forma

confiável.

50Seção 17 – mensuração• Mensuração inicial do imobilizado = custo

– custo = preço de compra + custos diretos para tornar o imob. capaz de ser operado conforme pretendido + estimativa inicial da obrigação de desmontagem/remoção

– equivalente do preço à vista na data de reconhecimento–caso o pagamento seja postergado para além

dos termos normais de crédito, custo = valor presente dos pagamentos futuros

• Mensuração posterior = custo menos depreciação e perdas por irrecuperabilidade

32

Page 111: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

51Seção 17 – peças de reposição• Peças que precisam ser substituídas em

intervalos regulares (ex telhado e forro do forno) – adicionar custo da reposição ao valor contábil

do item caso se espere que a parte substitutaacrescente benefícios

– caso o padrão de consumo seja diferente, depreciar o componente separadamente por sua vida útil

– desreconhecer peças substituídas (trocadas)• Custos diários de utilização = despesa

52Seção 17 – troca de ativos

• Custo de imobilizado adquirido por meio de troca de ativo não monetário = valor justo a não ser que a transação não tenha natureza comercial– se valor justo não possa ser mensurado

de forma confiável, custo = valor contábildo ativo cedido

53Seção 17 – custo• Custo do imobilizado compreende:

– preço de compra (incluindo taxas legais e de corretagem e tributos de compra e de importação depois de deduzidos os descontos comercias e abatimentos)

– custos diretamente atribuíveis para colocar o imobilizado no local e condição necessária para que seja capaz de funcionar da maneira pretendida pela administração: – custos de preparação do local, transporte e

manuseio, instalação e montagem, e testes).– estimativa inicial de custos de desmontagem e

remoção do item e restauração do local.

54Seção 17 – exemplo de custo• Ex 15*: Custos antes de pronto para uso

conforme pretendido:– preço de compra = $600 (incluindo $50 imposto de

compra recuperáveis)– $120 para transporte e instalação– em dentro de 10 anos deve restaurar o local (VP

da restauração = $100)– $135 para modificar o equipamento de forma a

funcionar conforme pretendido– $10 para treinar o pessoal na operação do equip– $37 para testes e modificações finais

$23 = perda operacional depois de pronto para uso.

* Adaptado do exemplo 15 no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS Foundation

55Seção 17 – depreciação• Para alocar o valor depreciável ao longo da

vida útil dos itens é necessário julgamento para estimar– vida útil– valor residual– método de depreciação (ex linha reta, soma

dos dígitos, unidades de produção) • Revisar estimativas quando houver indicação

de mudança– a alteração é uma mudança de estimativa

contábil

56Seção 17 – depreciação continuação

• Depreciação começa quando imob estádisponível para uso– ie quando estiver no local e condição

necessária para que seja capaz de funcionarda maneira pretendida pela administração

• Depreciação termina quando imob édesreconhecido (baixado)

33

Page 112: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

57Seção 17 – exemplo de depreciação• Ex 20*: Em 1/1/20X1, compra de máquina

por $100.000. Estimativas e julgamentosiniciais: – vida útil = 10 anos e valor residual = 0 – método da linha reta é adequadoEm 31/12/20X5 final de ano, reavaliados:– vida útil = 24 anos (da data de compra) e

valor residual = $20.000– método da linha reta é adequado

* adaptado do exemplo 20 no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS Foundation

58Seção 17 – baixa

• Desreconhecer imob na alienação ou quando não existir expectativa de benefícioseconômicos futuros pelo seu uso ou alienação

• Ganho ou perda = resultados líquidos da alienação (caso existam) menos valor contábil– apresentar ganho ou perda no resultado

(exceto alguns venda & retroarrendamento)– ganho não é receita

59Seção 17 – exemplo de baixa

• Ex 35*: Em 1/11/20X5, vendeu prédio por $3.500. Valor contábil = $2.000. Custos da venda = $350 comissão & $10 taxas legais.

Em 1/11/20X5, reconhecer ganho de $1.140 no resultado

[cálculo: 3.500 menos (2.000 + 350 + 10)]* ver exemplo 35 no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS Foundation

60Seção 17 – divulgações• Divulgar para cada classe de imobilizado

– bases de mensuração– métodos de depreciação– vidas úteis ou taxas de depreciação– valor contábil bruto e depreciação

acumulada (incluindo perdas por irrecuperabilidade), início e final do período

– conciliação de valor contábil no início e no final do período contábril evidenciando itensespecificados (comparações não exigidas)

61Seção 17 – outras divulgações

• Divulgar também– existência e valores contábeis do imob

para os quais a entidade tenha titularidade restrita ou que foram dados em garantia de passivos

– valores dos compromissos contratuais para aquisição de imobilizado

62O IFRS para PMEs

Seção 18 Ativos Intangíveis exceto Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura

(Goodwill)

34

Page 113: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

63Seção 18 – reconhecimentoReconhecer o custo de ativos intangíveis

como ativo se:– For provável que benefícios econômicos futuros

fluirão para a entidade, e – custo puder ser mensurado de forma confiável– o ativo não resultar de gastos incorridos

internamente em item intangível– não pode reconhecer P&D; marcas geradas

internamente, logomarcas, títulos de publicação, listas de clientes; dastos para abrir novas instalações ou lançar novos produtos; atividades de treinamento; publicidade e atividades promocionais; gastos com remanejamento oureorganização.

64Seção 18 – reconhecer esta marca?• Ex 1: A desenvolveu uma marca que lhe

permite cobrar um prêmio por seusprodutos.

A mantém e melhora a sua marca ao patrocinar eventos locais e com publicidade.

• Ex 2: Igual ao Ex 1 exceto A comprou marca de um concorrente em aquisição separada.

65

Seção 18 – intangíveis em combinações de negócios

• ativo intangível adquiridos emcombinação de negócios– normalmente reconhecido como ativo

separado –valor justo pode ser mensurado de forma

confiável– no entanto, não reconhecido se resultar de

direitos legais/contratuais e VJ não puder ser mensurado de forma confiável porque o ativo é–não separável do goodwill; ou –é separável, mas não há histórico ou

evidência de transações de troca para ativos similares, e a estimativa do valor justo dependeria das variáveis imensuráveis.

66Seção 18 – mensuração inicial• Mensuração inicial do intangível = custo

– se comprado separadamente, custo = preço de compra + custos diretos para prepará-lo para uso pretendido

– se comprado em combinação de negócios, custo = em valor justo na data aquisição

– se comprado mediante subvençãogovernamental, custo = valor justo na data subvenção é recebida ou recebível

Intangíveis gerados internamente não são reconhecidos e portanto não são mensurados

67

Seção 18 – exemplo de combinação de negócios

Ex 3: A compra B quando os intangíveis de B eram:

A incorreu $200 para completar projeto R&D e decidiudesenvolver o produto comercialmente.

VC VJLista de clientes $0 $50Projeto R&D em andamento $0 $80Licença de operação $100 $150Marca (marca registrada e nome da marca)

$0 $300

68Seção 18 – julgamentos sobre o custo• Julgamentos na mensuração do custo

incluem:– pagamento diferido—determinação de taxa

de desconto– transação de troca—estimativa do VJ na

ausência de mercado ativo para ativo recebido ou entregue

– adquirido em combinação de negócios—estimativa do VJ na ausência de mercados ativos e julgamento se VJ pode ser mensurado de forma confiável (parareconhecimento)

– adquirido por subvenção governamental—estimativa do VJ na ausência de mercado ativo

35

Page 114: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

69Seção 18 – mensuração subsequente• Após reconhecimento inicial mensurar

intangíveis pelo custo menos amortização e perdas por irrecuperabilidade

• Similar ao imobilizado mas– todos os intangíveis considerados de ter vida

útil finita– vida útil não > direito contratual/legal– vida útil inclui períodos renováveis apenas se

houver evidência para suportar provável renovação sem custo significativo

– vida útil = 10 anos se não puder ser estimada e forma confiável

– valor residual é 0, exceto em circunstâncias especificadas

70Seção 18 – estimativa da vida útil• Ex 4: A compra lista de clientes. Espera

obter benefícios da lista por 1–3 anos. • Ex 5: B compra permissão de rota aérea

de 5 anos que é renovável a cada 5 anos sem custo– renovação é rotineira se regras e

regulamentos especificados foremcumpridos

– B cumpre a regulação e espera voar a rota indefinidamente

– uma análise de demanda e fluxos de caixa suporta essas premissas

71Seção 18 – baixa

• Desreconhecer intangíveis na alienação ou quando não existir expectativa de benefícios pelo uso ou alienação

• Ganho ou perda = resultados líquidos da alienação (caso existam) menos valor contábil– Apresentar ganho ou perda no resultado

(exceto alguns venda & retroarrendamento)– ganhos não são receita

72Seção 18 – divulgações• Divulgar para cada classe de intangível

– linha da DRE (ou DOVRc ou DRE&L/PA) naqual a amortização é incluída

– métodos de amortização– vidas úteis ou taxas de amortização– valor contábil bruto e amortização

acumulada (incluindo perdas por irrecuperabilidade), início e final do período

– conciliação do valor contábil no início e no final do período contábil evidenciando ositens especificados (comparações não requeridos)

73Seção 18 – outras divulgações– despesa de P&D no período– existência e valores contábeis dos

intangíveis para os quais a entidade tenha títularidade restrita ou os tenha dado como garantia de passivos

– valores de compromissos contratuais para aquisição de intangíveis

– (i) descrição, (ii) valor contábil e (iii) período de amortização remanescente de intangívelindividual que é material para as DCs

– se adquirido por subvenção governalmental einicialmente reconhecido pelo VJ―o VJ inicialmente reconhecido e o valor contábil

74O IFRS para PMEs

Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de

Ativos

36

Page 115: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

75Seção 27 – alcance

A Seção 27 especifica a contabilização e apresentação perdas por irrecuperabilidadede todos os ativos exceto:– IR diferido ativo– ativo resultante de benefícios a empregados– ativos financeiros no alcance das Seç 11&12– ativos mensurados pelo valor justo

76Seção 27 – princípios gerais• Ativos exceto estoques:

– na data das DCs, avaliar se existe alguma indicação que o valor contábil do ativo possa ser irrecuperável

– se tal indicação existir, estimar o valorrecuperável (VRc) do ativo

– reduzir se valor contábil (VC) > VRc– reconhecer perda no resultado

• Observação: havendo indicação de irrecup.– revisar a vida útil remanescente, o método de

depreciação (amortização) ou o valor residual do ativo mesmo que nenhuma perda sejaencontrada

77

Seção 27 – unidade de teste derecuperabilidade

• Teste a recuperabilidade para– ativo individual (caso possível)– unidade geradora de caixa (UGC)

– ex quando da necessidade de calcular valor em uso e os ativos individuais não geram fluxos de caixa por eles mesmos

Uma UGC é o menor grupo de ativos identificáveis que gera entradas de cx, em grande parte, independentes das entradas de cx de outros ativos ou grupos de ativos.

78Seção 27 – indicadores de irrecuperabilidade• Considerar, no mínimo:

• Fontes externas de informação em um período– valor de mercado do ativo diminuiu

sensivelmente > esperado– mudanças significativas no ambiente

tecnológico, de mercado, econômico ou legal– aumento das taxas de mercado (ex afetando

a taxa de desconto)– VC dos ativos líquidos > valor justo estimado

da entidade

79Seção 27 – indicadores de irrecuperabilidade

continuação

• Fontes internas de informação– obsolescência ou danos físicos de ativos– mudanças significativas na medida ou

maneira em que um ativo é (ou se espera que seja) usado– ex ativos inativos, planos para descontinuar

ou reestruturar operação, planos para alienar antes do esperado, e revisão da vida útil como finita ao invés de indefinida.

– relatórios internos indiquem que o desempenho econômico de um ativo é, ou será, pior que o esperado (ex resultados operacionais e fluxos de caixa)

80Seção 27 – valor recuperável

• Valor recuperável = é o maior entre valor em uso (VEU) e valor justo menos custos para vender (VJ-CPV)– se tanto o VEU ou VJ-CPV > VC então não

existe necessidade de determinar o outro– se não existe razão para acreditar que VEU

> VJ-CPV, então VJ-CPV pode ser usado como VRc

37

Page 116: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

81Seção 27 – estimativa do VJ-CPV• VJ-CPV = valor que pode ser obtido da venda de

um ativo entre partes conhecedoras e dispostas a isso, em transação em que não haja relação de privilégio entre elas, menos as despesas da venda– a melhor evidência é o preço de contrato de

venda firme em transação em bases comutativas ou preço de mercado em mercado ativo

– caso não disponível, estimar usando a melhor informação disponível considerando o resultado de transações recentes para ativossemelhantes dentro do mesmo setor

82Seção 27 – estimativa de VEU

• VEU = valor presente dos fluxos de caixa líquidos futuros que se espera obter do ativo

• Passos para calcular VEU:– estimar fluxos de caixa futuros (entrada e

saída) a serem obtidos pelo uso contínuo do ativo e pela sua alienação final e

– aplicar taxa de desconto adequada para esses fluxos de caixa futuros

83Seção 27 – estimativa de VEU• Refletir no cálculo de VEU:

– estimativa de futuros fluxos de caixa (FCFs) que a entidade espera

– expectativas sobre possíveis variações no valorou programação de referidos FCFs

– valor de tempo do dinheiro (taxa atual de juros demercado e livre de risco)

– preço da incerteza inerente ao ativo– outros fatores (ex falta de liquidez) que os

participantes do mercado considerariamEvitar contagem dupla em FCFs e taxa de desconto

84Seção 27 – estimativa fluxos de caixa VEU• Estimativas de FCFs incluem:

– entradas de caixa do uso continuado– saídas de caixa necessárias para gerar

entradas de caixa (diretamente atribuíveis ou alocados em base razoável e consistente)

– fluxos de caixa líquidos, caso existam, esperados pela alienação no final da vida útil

• Pode:– usar orçamentos/estimativas recentes para

estimar os fluxos de caixa– extrapolar além do período de previsão usando

taxa de crescimento estável ou decrescente, a não ser que taxa crescente seja justificada

85Seção 27 – estimativa fluxos de caixa VEU

continuação

• FCFs estimados para ativo na condição atual • FCFs estimados não incluem entradas/saídas de:

– futura reestruturação para a qual a entidade ainda não está comprometida, ou

– melhora ou aprimoramento do desempenho doativo.

• FCFs estimados também não incluem:– entradas/saídas de caixa provenientes de

atividades de financiamento, e – recebimentos/pagamentos de imposto de renda.

86Seção 27 – estimativa taxa de desconto VEU

• A taxa de desconto é a taxa antes de IR que reflete as avaliações atuais domercado sobre:– valor de tempo do dinheiro (ex taxa atual

de juros de mercado e livre de risco); e– os riscos específicos do ativo para o qual

as estimativas futuras fluxos de caixa não tenham sido ajustadas (ex evitar dupla contagem).

38

Page 117: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

87Seção 27 - unidade geradora de caixa (UGC)

• Alocar perda por irrecuperabilidade:– 1º para qualquer goodwill alocado à UGC– 2º para outros ativos pro-rata do VC para

cada ativo da UGC– no entanto, não pode reduzir o VC de

qualquer ativo abaixo do maior entre 0, VJ-CPV e VEU (caso determinável)–realocar para outros ativos da UGC

88Seção 27 – exemplos irrecup. de UGC• Ex 1: Em 31/12/20X1, VC dos ativos de uma

UGC = $210 (ie $150 táxis, $50 licença de táxi e $10 goodwill)Indicação de irrecuperabilidade e VRc = $170. Valor justo dos Táxis = $140.perda por irrecuperabilidade = $40 (ie $210 VCmenos $170 VRc)1º alocar $10 de perda ao goodwill2º alocar perda restante de $30, ie $22.5 aosv táxis e $7.5 às licenças (pro-rata VC)3º realocar perda de $12.5 de táxis para licenças

89Seção 27 – goodwill

• Na data de aquisição, o goodwill é alocado a cada unidade geradora de caixa que éesperada de beneficiar de uma combinação de negócios

• VC de UGC que se tem propriedade parcial é ajustado de maneira nocional adicionando-se a participação dos não-controladores sobre o goodwill antes de se comparar com o VRc

90Seção 27 – exemplo de goodwill• Ex 2: Goodwill de $40 decorrente da

aquisição de 75% das ações de B em 1/1/20X1.Par refletir as sinergias, o grupo alocou $10 do goodwill à UGC de A e $30 à UGC de B.

• Para os fins de teste de recuperabilidade apenas o goodwill de B é nocionalmente acrescido para $40 (e.x. goodwill relativo a participação de não-controladores = $10).

91Seção 27 – goodwill continuação

• Se o goodwill não puder ser alocado a UGC(s) em base não arbitrária, então, para fins de teste da recuperabilidade de goodwill, a entidade determina o valor recuperável:– da entidade adquirida na sua totalidade (se o

goodwill se relacionar a uma entidade adquirida que ainda não foi incorporada).

– todo o grupo de entidades, excluindo quaisquer entidades que ainda não foram incorporadas(se o goodwill se relacionar a uma entidade adquirida que já tenha sido incorporada).

92

Seção 27 – revisão da perda por irrecuperabilidade

• Princípios gerais:– na data das DCs, revisar se existe

qualquer indicação que a redução tenha sido revertida

– existindo referida indicação, estimar VRc– reverter redução no resultado se VC < VRc,

entretanto–a reversão não pode aumentar se VC

acima do VC que teria sido determinado (líquido de amortização ou depreciação) caso nenhuma perda por irrecup. tivessesido reconhecida em anos anteriores.

–redução de goodwill não pode ser revertida

39

Page 118: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

93Seção 27 – exemplo reversão da perda• Ex 3: Fatos do Ex 1. Em 31/12/20X2, VC de

UGC = $120 (ie $100 táxis & $20 licenças)Indicação de reversão da perda e VRcestimado = $150Reversão potencial = $30 (ie $150 VRc menos $120 VC) mas limitado a $20 (como segue)1º alocar aos ativos pro-rata VCs, ie $5 às licençase $25 aos táxis2º limitar valor alocado aos táxis em $7 (se não houvesse perda em 20X1, VC em 20X2 = $107)

94Seção 27 – exemplo reversão da perda

continuação

• Ex 3 continuação:3º realocar $18 da reversão dos táxis para licenças

Reversão total alocada às licenças = $23 (ie $5 + $18)

4º limitar valor alocado às licenças em $13 (caso nenhuma redução em 20X1, VC em 20X2 = $33)

5º como não há outros ativos para realocar a reversão dos $10 não realocados (ie $23 menos $13), limitar a reversão total em $20 (ie $7 aos táxis e $13 às licenças)

95Seção 27 – depois da revisão

• Depois de revisar a perda por irrecuperabilidade– ajustar a depreciação/amortização do

ativo em períodos futuros para alocar o VC revisado do ativo, menos seu valor residual (caso exista), em base sistemática ao londo de sua vida útil remanescente.

96Seção 27 – divulgação• Divulgar separadamente para cada um

de: (a) estoques; (b) imobilizado; (c) goodwill; (d) outros intangíveis que não goodwill; (e) investimentos em coligadas; (f) investimentos em controladas em conjunto:– valores de perdas por irrecuperabilidade

reconhecidas no resultado e linhas da DRE (ouDORA ou DRE&L/PA) onde estão incluídos.

– o mesmo para reversões da perda por irrecup.

2O IFRS para PMEs

Avaliação e DebateAtivos

Seções 13, 16–18 e 27

Ricardo Lopes Cardoso

3Seção 13 – Questões para debatePergunta 9*: Para evitar obsolescência, um revendedor de produtos perecíveis arruma os produtos de maneira que os consumidores comprem os estoques mais antigos primeiro. O método de avaliação mais adequado para a entidade é:

a. primeiro a entrar primeiro que sai PEPS?b. último a entrar primeiro que sai UEPS?c. média ponderada?d. identificação específica?* ver pergunta 9 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

40

Page 119: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

5

Pergunta 10*: Uma construtora classifica propriedades mantidas para venda no decorrer normal dos negócios como:

a. estoques?b. ativo imobilizadoc. ativos financeiros?d. propriedade para investimento?

* ver pergunta 10 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 13 – Questões para debate 16Seção 16 – Questões para debate

Pergunta 3*: A opera uma pousada em um prédio de sua propriedade. Também fornece aos hóspedes serviços de limpeza de quarto, TV a cabo e acesso a Internet banda larga. A diária do quarto inclui esses serviços. Adicionalmente, quando solicitado, A organiza passeios turísticos para seus hóspedes. Os passeios turísticos sãocobrados a parte.* ver pergunta 3 no Módulo 16 do material de treinamento da IFRS Foundation

17

Pergunta 3 continuação:

A deve contabilizar o prédio como:a. estoqueb. propriedade para investimento?c. ativo imobilizado?d. ativo intangível?

Seção 16 – Questões para debate 22Seção 17 – Questões para debate

Pergunta 8: Em 1/1/20X1, A comprou o prédio por $100 e ocupou o mesmo. Vida útil = 40 anos. Valor residual = $20. A espera consumir os benefícios do prédio de maneira uniforme durante os 40 anos.

O valor justo de prédio em 31/12/20X1 = $130. Qual o valor contábil em 31/12/20X1?

a. $100. b. $98 c. $130 d. $127

24

Pergunta 10: Em 1/1/20X1, A compra terreno para finalidade indeterminada. Em 1/1/20X4, A começa a construir o prédio da sua sede noterreno. Em 1/1/20X8, o pessoal de A saiu do prédio que foi alugado sob arrendamentooperacional. Em 31/12/20X9, A aceita imediatamente oferta de compra do prédio de A, não solicitada, feita pelo inquilino.O valor justo do prédio pode ser mensurado de forma confiável sem custo ou esforço indevido de maneira contínua.A deve contabilizar o prédio como:

Seção 17 – Questões para debate 25

Pergunta 10 continuação:a. propriedade para investimento de

1/1/20X1 até 31/12/20X9? b. propriedade para invest. durante 20X1–

20X3 e imob. durante 20X4–20X10? c. propriedade para investimento durante

20X1–20X3 e 20X8-20X9 e imobilizadodurante 20X4–20X7?

d. Imob. durante 20X1–20X7 e propriedadepara investimento durante 20X8–20X9?

Seção 17 – Questões para debate

41

Page 120: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

27Seção 18 – Questões para debatePergunta 1: O custo de um ativo intangível no reconhecimento inicial é mensurado pelo seu valor justo quando:

a. é gerado internamente? b. é adquirido separadamente?c. é adquirido em combinação de

negócios?

29

Pergunta 2: A comprou uma marca registrada. Vida legal remanescente = 5 anos. No entanto, érenovável a cada 10 anos à baixo custo. A pretende renovar a marca registrada continuamente e evidências suportam a sua habilidade de assim proceder. Uma análise de (i) estudos de ciclo de vida do produto, (ii) tendências de mercado, da concorrência e do meio-ambiente, e (iii) oportunidades de extensão da marca fornecem evidência que o produto de marca registrada geraráentradas líquidas de caixa para A por tempo indefinido. A vida útil do ativo intangível é:

a. 5 anos b. 10 anos c. 15 anos d. 100 anos

Seção 18 – Questões para debate

31

Pergunta 3: Em 1/1/20X1, A recebeu (gratuitamente) do governo uma licença de táxi incondicional e transferível, de 9 anos (valor justo = $120).Em 1/1/20X1, A deve reconhecer:

a. $120 ativo intangível e $120 receita?b. $120 ativo intangível e $120 passivo? c. $0 ativo intangível, $0 receita e $0

passivo?

Seção 18 – Questões para debate 33

Pergunta 4: Em 1/1/20X1, A recebeu (gratuitamente) do governo uma licença de táxi não transferível e com duração de 9 anos (valor justo = $90). A licença será revogada imediatamente se A não operar pelo menos 10 táxis em área carente da cidade.Em 1/1/20X1, A deve reconhecer:

a. $90 ativo intangível e $90 receita?b. $90 ativo intangível e $90 passivo? c. $0 ativo intangível, $0 receita e $0

passivo?

Seção 18 – Questões para debate

35Seção 27 – Questões para debatePergunta 1: Na data das DCs, o valor contábil(custo) de materias primas = $200; custo de reposição = $130; estimativa de preço de venda dos produtos acabados = $300; estimativa de custos para converter mat. prima em produtos acabados = $100; estimativa de custos para vender os produtos acabados = $50.A deve reconhecer um despesa de redução ao valor recuperável dea. zero. b. $70 c. $50 d. $170

37

Pergunta 2: Em 31/12/20X1, VC dos ativos de uma UGC = $500 (ie $200 embarcação, $200licença de pesca e $100 goodwill)Indicação de irrecuperabilidade e VRc estimado = $350. Valor justo da embarcação = $180.Quanto da perda por irrecuperabilidade de $150 é alocada à licença de pesca? a. $25. b. $30 c. $60 d. $150

Seção 27 – Questões para debate

42

Page 121: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

39

Pergunta 3: O mesmo que a pergunta 2. Em 31/12/20X2, VC dos ativos de uma UGC = $175 (ie $90 embarcação, $85 licença)Indicação de reversão da irrecuperabilidade e VRc estimado = $375. No resultado, quanto é reconhecido pela reversão da perda por irrecuper. da UGC?a. $25. b. $50 c. $150 d. $200

Seção 27 – Questões para debate 152Dúvidas ou comentários?Expressões dos pontos de vista individuais dos membros da IASB e sua equipe são encorajadas.

Os pontos de vista expressados nesta apresentação são aqueles do apresentador.

As posições oficiais da IASB sobre assuntos contábeis são determinadas apenas apósextensivo devido processo dedeliberação.

© IFRS Foundation 2010 | 30 Cannon Street | Londres EC4M 6XH | UK | www.ifrs.org

153

Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada de: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+workshops.htmOs requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são fixados no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009.A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação de PowerPoint, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins.

43

Page 122: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

1O IFRS para PMEs

Módulo 4

Seção 23 ReceitasRicardo Lopes Cardoso

2Seção 23 – Visão Geral

• A Seção 23 combina os tópicos cobertos separadamente em– IAS 18 Receita– IAS 11 Contratos de Construção

• Os princípios na Seção 23 são os mesmos daqueles em IAS 18 e IAS 11

• A Seção 23 inclui um Apêndice de exemplos

3Seção 23 – Alcance

• A Seção 23 cobre as receitas de – Venda de bens– Prestação de serviços– Contratos de construção– Uso dos ativos de uma entidade por

outros:– juros, – royalties, – dividendos recebidos

4Seção 23 – Exclusões do alcance

• Porém, algumas receitas especializadas são tratadas em outras seções do IFRS para PMEs– Arrendamentos (Seção 20)– Instrumentos financeiros (Seç. 11 e 12)– Entidades coligadas e controladas em

conjunto (Seções 14 e 15)– Propriedade para investimento (Seç 16)– Agricultura (Seção 34)

5Seção 23 – Principais tópicos cobertos

• Os princípios da Seção 23 cobrem– O que é receita– Como mensurar receita– Quando reconhecer receita– Identificação da transação que gera

receita– Entregas múltiplas

– Divulgações

6Seção 23 – Definição de receita • Definição de receitaEntrada bruta de benefícios econômicos

durante o período das atividades ordinárias de uma entidade – Mensurado pelo ‘bruto’ (diferente ganhos)– ‘Benefícios econômicos’ = caixa ou outros

ativos– Resultam em aumento do patrimônio

líquido (ie, trocas não são receitas)– ‘Atividades ordinárias’ (não ganhos

isolados)

44

Page 123: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

7Seção 23 – Exemplo: definição

• Exemplo: Uma rede de 10 lojas de vendebicicletas novas e usadas e as aluga. Este ano vendeu o terreno e o prédio de uma de suas lojas, que foi fechada.

– Possui 3 tipos de receita: Venda de bicicletas novas, Venda de bicicletas usadas e Locações.

– As entradas decorrentes da venda do terreno e do prédio não são receitas (não ‘ordinárias’); ao contrário, são apresentadas líquidas como ganhos ou perdas.

8Seção 23 – Princípio de Mensuração• Princípio: Valor justo da contraprestração

recebida ou recebível

– Líquido de descontos comerciais, descontos pela antecipação do pagamento, desconto e abatimentos por volume concedidos

– Não inclui montantes coletados em nome deterceiros, tais como:– Imposto de vendas, imposto de valor

adicionado, tributos s/ bens e serv.– Valores recebidos ao atuar como um agente

ao invés do vendedor principal (apenas a comissão é receita)

9Seção 23 – Exemplo: desconto à vista

• Exemplo: Bens vendidos por $500, venc.em 60 dias. O cliente pode obter 10% de desconto se pagar em 30 dias.

–Se o cliente receber o desconto, a receita é de $450.

–Seria errado reconhecer receita de $500 e juros ou alguma outra despesa de $50.

10Seção 23 – Exemplo: ‘venda’ ao agente• Exemplo: Vendemos bens por $100

mediante intermediário (agente) que recebe comissão de $10. Somos titularesdos bens até a venda aos consumidoresfinais. Somos responsáveis por defeitos e devoluções dos consumidores finais.

– Temos receita de $100 e despesa de comissão de $10 apenas quando o agente vende bens ao consumidor final.

– Seria errado reconhecer receita quando os bens são enviados ao agente.

11

Seção 23 – Exemplo: venda ao revendedor

• Exemplo: Vendemos bens por $90 ao revendedor que os vende por $100. Aceitamos devoluções do revendedor.

– Temos receita de $90 quando os bens são vendidos ao revendedor. Provisionaríamosas devoluções estimadas ao mesmo tempo.

12

Seção 23 – Exemplo: coleta de imposto sobre vendas

• Exemplo: Vendemos bens por $100 mais $10 de imposto sobre vendas. Remetemos o imposto mensalmente ao governo. O comprador nos paga imediatamente $110.

– Temos receita de $100– Seria errado reconhecer receita de $110 e

despesa de imposto de $10

45

Page 124: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

13Seção 23 – Pagamento diferido• O recebimento de receita é diferido

– Se os diferimentos são termos de crédito normais no segmento, receita = valor contratado (sem desconto)

– Porém, se diferimento constitui uma transação financeira, receita = valor presente de todos os recebimentos futuros. Taxas de desconto:– Taxa prevalecente para instrumento similar – Taxa de juros “imputada” que desconta

fluxos de caixa ao preço de vendas à vista

14Seção 23 – Exemplo: pagamento diferido

• Exemplo: Vendemos bens que custam$1.500.000 por $2.000.000, venc. = 2 anossem juros. O atual preço à vista será de $1.652.893. – Transação de financiamento. A receita é

$1.652.893. O lucro é $152.893. – PV = (FV) / ((1+i)n)– 1.652.893 = (2.000.000) / ((1+i)2)– i = ,10 (10%), resolvendo-se a equação

15Seção 23 – Continuação de exemplo

• Exemplo, continuação:– Rec. financeira ano 1 = 1.652.893 x 10%

= $165.289, não pago, levando o recebível para $1.818.182.

– Rec. Financeira ano 2 = 1.818.182 x 10% = 181.818, levando recebível para$2.000.000, que é subseqüentemente realizado.

16Seção 23 – Continuação de exemplo

• Exemplo, continuação: Lançamentos contábeis

1 Jan 01 Contas a receber 1.652.893

Receita 1.652.893

31 Dez 01 Contas a receber 165.289

Receita de juros 165.289

31 Dez 02 Contas a receber 181.818

Receita de juros 181.818

31 Dez 02 Caixa 2.000.000

Contas a receber 2.000.000

17Seção 23 – Trocas

• Trocas de bens ou serviços– Não reconhecer receita se:

– Troca de bens / serviços similares, ou– Transação sem substância comercial

– Reconhecer receita se:– Troca de bens / serviços diferentes, e– Transação tiver substância comercial

18Seção 23 – Mesuração de uma troca• Se receita de uma transação de troca for

reconhecida, a mensuração deve seguir ahierarquia:1. VJ de bens/serviços recebidos (ajustados por

qualquer dinheiro transferido)2. VJ de bens/serviços entregues (ajustados por

qualquer dinheiro transferido)3. Se (1) e (2) não podem ser mensurados

confiavelmente, receita = valor contábil do ativoentregue (ajustado por qualquer $ transferido)

46

Page 125: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

19Seção 23 – ‘Unidade contábil’

• Normalmente, separadamente para cadatransação de venda

• Porém, se houver ‘entregas múltiplas’, pode precisar reconhecer receita para cada componente separadamente, tal como:– Venda de bens e serviços subsequentes– Venda de bens e instalação– Venda de hardware e software– Venda de software e manutenção futura

20Seção 23 - Ex: entregas múltiplas

• Exemplo: Normalmente, concessionária vende carros por $10.000 e oferece serviços por 3 anos por uma taxa extra de $400. Como uma promoção, a concessionária inclui serviços de 3 anos como parte da venda de um carro por um preço total de $10.200. – Transação com múltiplos componentes– Receita da venda de carro = 10.000 / 10.400 x

10.200 = $9.808 (reconhecido na entrega)– Receita de serviço de $392 reconhecida

durante 3 anos de prestação dos serviços

21Seção 23 – Entregas múltiplas

• Ocasionalmente, ‘entegas múltiplas’devem ser reconhecidas como uma única transação para refletir a substância comercial:

– Venda de bens com um acordo separado para re-compra dos bens em uma data futura

22Seção 23 – Programas de fidelidade

• Venda de bens/serviços com crédito em programas de fidelidade– Em substância, isto é uma entrega múltipla– Alocar VJ da contraprestação recebida

entre (a) a venda principal e (b) créditos de fidelidade com base bo VJ. Créditos defidelidade concedidos são reconhecidos como receita diferida (passivo) até que resgatados.

23Seção 23 – Princípio de reconhecimento

• Reconhecimento significa a incorporação de um item que está de acordo com a definição de receita no resultado quando atende o seguinte critério: – é provável que qualquer benefício

econômico futuro associado com o item que gera receita fluirá para a entidade, e

– o valor da receita pode ser mensurado de forma confiável.

24

Seção 23 – Reconhecimento de venda de bens

• Venda de bens: Reconhecer receita quando– riscos e benefícios são transferidos;– o vendedor não tem envolvimento contínuo;– valor da receita é mensurável de forma

confiável;– é provável que o vendedor receberá a

receita; e– custos incorridos (inclusive aqueles a serem

incorridos) podem ser mensurável de forma confiável.

47

Page 126: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

25

Seção 23 – Reconhecimento de venda de bens• Venda de bens: Quando riscos e benefícios

são transferidos?– Normalmente: o título é transferido e/ou o

comprador toma posse– Riscos são retidos se:

– Obrigação de desempenho além da garantia normal

– Venda contingenciada pela revenda pelocomprador

– Instalação remanescente significativa– Incerteza sobre devoluções pelo comprador

26Seção 23 – Exemplos: venda de bens• Exemplo: Bens vendidos com garantia de 2

anos– Garantia não impede o reconhecimento da

receita se seus custos estimados forem mensuráveis. Normalmente não é um compotente separado.

• Exemplo: Vendedor retem a propriedade dosbens vendidos até que o pagamento final sejarecebido

– Não impede reconhecimento da receita se o recebimento for assegurado ou mensurável

27

Seção 23 – Renhecimento de prestação de serviços

• Prestação de serviços:– Reconhecer receita conforme estágio de

execução (% completada) do serviço quando o resultado da transação possa ser estimado confiavelmente (ver próximo slide)– Linha reta se diversos serviços atuarem – Ato(s) significativos

– Método de recuperação dos custos quando o resultado não puder ser estimado confiavelmente

28Seção 23 – Exemplos: prest. de serviços

• Exemplo: Empresa de seguros recebe $10.000para responder a alarmes por período de 2 anos

– A fase de finalização do contrato de serviço éestável por dois anos. 10.000 / 24 = $417 de receita reconhecida por mês.

• Exemplo: Honorários de uma firma de advocacia são condicionados ao ganho da causa, se não, zero. Resultado desconhecido. Custos são incorridos.

– Contrato de serviço, resultado não pode ser estimado confiavelmente. Custos = despesa.

29Seção 23 – Estágio de execução

• Estágio de execução – resultado pode ser estimado de forma confiável quando:– Valor de receita é mensurável– Recebimento é provável– Estágio de execução no final do período

contábil pode ser estimado de forma confiável

– Custos incorridos e custos futuros podem ser mensurados de forma confiável

30Seção 23 – Contratos de construção

• Contratos de construção:– Reconhecer receita conforme estágio de

execução quando o resultado da transação possa ser estimado

– Método de recuperação dos custos quando o resultado não puder ser estimado de forma confiável

– Normalmente, reconhecer cada contrato separadamente, porém ocasionalmente:– Separar um contrato único em múltiplos– Agrupar contratos múltiplos em um só

48

Page 127: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

31Seção 23 – Contratos de construção

• Contratos de construção: Formas para estimar estágio de execução (% completada)– Com base nas entradas: % dos custos incorridos em

relação aos custos totais estimados. (O mais comum)– Com base nas saídas:

– Pesquisa de levantamento do trabalho executado– Porção física do trabalho executado (ex. km de

estrada pavimentada)– Exclusão de custos incorridos por atividades futuras

(ex. estoque de materiais e adiantamentos a fornec.)

32Seção 23 – Contratos de construção

• Contratos de construção: Outros pontos– Custos cuja recuperação não é provável

são reconhecidos imediatamente como despesa

– Se um contrato provavelmente resultaráem uma perda, reconhecer imediatamente a perda e a provisão (contrato oneroso – Seção 21)

33Seção 23 – Exemplo: % completada

• Exemplo: Contrato assinado em X1 por $2.000. Custo inicial estimado é $1.200. EmX1, custos incorridos são $800. Custoadicional estimado $400.

–Para X1: % completada conforme custos = 800 / 1.200 = 66,7%. Receita = 2.000 x ,667 = $1.333. Custo = $800. Lucro = $533.

–Para X2: Contrato finalizado em meados de X2. Custo total = $1.250. Receita $667. Custo = $450. Lucro = $217.

34Seção 23 – Contratos de construção

• Contratos de construção quando o resultado não puder ser estimado de forma confiável:– Uso de método de recuperação dos

custos:– Receita reconhecida apenas na

medida dos custos incorridos cuja recuperação seja provável

– Custos contratados são reconhecidos como despesa quando incorridos

35

Seção 23 – Exemplo: método de recuperação dos custos

• Exemplo: Contrato de 5 anos com preço fixo de $100.000. Ano 1, custos incorridos $5.000. Incapacidade para estimar custosadicionais, porém (a) perda é improvável e (b) recebimento é altamente provável. – Use o método de recuperação dos custos– No Ano 1, receita de $5.000, custos de

$5.000, lucro de $0

36Seção 23 – Juros, royalties e dividendos

• Juros: Reconhecimento utilizando o método da taxa efetivas de juros

• Royalties: Reconhecimento em um regime de competência de acordo com a substância do acordo relevante

• Dividendos: Reconhecimento quando o direito de receber pagamento estiver estabelecido

• Todos esses pressupõem a probabilidade dos benefícios fluirem para a entidade e confiabilidade da mensuração

49

Page 128: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

37Seção 23 – Exemplo: receita financeira• Exemplo: Compramos título com cupom zero por

$100.000, resgatável por $134.010 em 6 anos.• PV = (FV) / ((1+i)n)

• 100.000 = (134.010) / ((1+i)6) → i = ,05 = 5%Ano Juros a 5% x Recebível Título Recebível

D: Título de Dívida, C: Receita Financeira 100.000

1 5.000 105.000

2 5.250 110.250

3 5.513 115.763

4 5.788 121.551

5 6.078 127.629

6 6.381 134.010

38Seção 23 – Divulgação

• Políticas contábeis para reconhecimento de receita

• Valor da receita para cada categoria:– Venda de bens– Prestação de serviços– Juros– Royalties– Dividendos– Comissões– Subvenções governamentais– Quaisquer outros

39Seção 23 Divulgação de política contábil

Reconhecimento de receita“A receita de venda de bens é reconhecida quando

os bens são entregues e a propriedade transferida.A receita de royalty de patentes licenciadas para uso por outros é reconhecida na base em linha reta ao longo do período da licença. A receita émensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou recebível, líquido de descontos e impostos relacionados a vendas coletados em nome do governo.”

40Seção 23 Receita por categoria

Nota X Receita

20X2 20X1

Venda de bens XX.XXX.XXX XX.XXX.XXXRoyalties –licenciamento de patentes X.XXX.XXX X.XXX.XXX

XX.XXX.XXX XX.XXX.XXX

41Seção 23 – Divulgação: contratos

• Divulgações adicionais para contratos de construção:– Receita reconhecida– Método para determinação de receita– Método para determinação do estágio de

execução– Valor bruto devido pelos clientes (ativo)– Valor bruto devido aos clientes (passivo)

42O IFRS para PMEs

Avaliação e Debate

Seção 23 Receitas

50

Page 129: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

43Seção 23 – Questões para debate

Pergunta 1: Qual dos seguintes não écoberto pela Seção 23 Receitas?

a. Receita de contratos de arrendamento?b. Alterações em VJ de ativos financeiros e

passivos financeiros ou sua venda?c. Alteração no VJ de ativos biológicos

relacionados à atividade agrícola?d. Todas as opções anteriores?

44

Pergunta 2: Bens com preço publicado de $1.000são vendidos aos clientes em termos de crédito normais. O cliente paga $690 pela quitação total. Os $690 = $1.000 publicado, menos $200 de desconto de negociação, menos $100 de desconto pelo volume, menos $10 de desconto pelopagamento imediato. Dos $690, $50 são imposto sobre vendas a ser remetido ao governo. Quanta receita deve ser reconhecida?

a. $640? b. $1.000? c. $700? d. $690?

Seção 23 – Questões para debate

45

Pergunta 3: O percentual de completação deve ser utilizado para reconhecimento de receita de:a. prestação de serviços e contratos de

construção?b. prestação de serviços apenas quando o

resultado puder ser estimado confiavelmente?c. contratos de construção apenas quando o

resultado puder ser estimado confiavelmente?d. tanto b quanto c?

Seção 23 – Questões para debate 46

Pergunta 4: Promoção de concessionária de carros – serviço gratuito e 2 anos de crédito sem juros. Reconhecer receita separadamente para:

a. venda total de bens?b. venda de bens e prestação de serviços de

manutenção?c. venda de bens, prestação de serviços e um

elemento de financiamento (juros) relacionados ao pagamento diferido?

Seção 23 – Questões para debate

47

Pergunta 5: A vende bens para B por $950em 1/1/20X1 e simultaneamente incorre em custos de venda de $20. B negocia crédito sem juros por um ano (pagamento devido em 31/12/20X1). Se B pegaria emprestado para pagar de antemão, taxa de juros = 10%. Quanta receita da venda de bens A reconhece em 1/1/20X1?

a. $950? b. $863? c. $970 d. $930?

Seção 23 – Questões para debate 48

Pergunta 6: Contrato de construção a preço fixo de $1.000.000. A contratada incorre em custos de $10.000, $890.000 e $200.000 nos anos 1, 2, 3. No final do Ano 1, o resultado não pode ser estimado confiavelmente, porém os$10.000 de custos são recuperados. No final do Ano 2, pode fazer uma estimativa confiável de $200.000 de custos futuros para concluir o serviço. Quanto de receita e custo a contratada deve reconhecer no Ano 2?

Ver próximo slide...

Seção 23 – Questões para debate

51

Page 130: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

49

Pergunta 6, continuação: Quanta receita e custo a contratada deve reconhecer no Ano 2?

a. Receita $818.182 e custos $900.000?b. Receita $808.182 e custos $890.000?c. Receita $808.182 e custos $908.182?d. Receita $808.182 e custos $900.000?

Seção 23 – Questões para debate 50

Pergunta 7: Contrato de construção a preço fixo de $1.000.000. A contratada incorre em custos de $200.000, $400.000 e $100.000 nos anos 1, 2, 3. No final do Ano 1, a estimativa confiável de custos futuros foi de $400.000. No final do Ano 2, os custos futuros estimados são de $150.000. O contrato foi concluído no Ano 3. Quanta receita a contratada deve reconhecer nos anos 1, 2, 3?

Ver próximo slide...

Seção 23 – Questões para debate

51

Pergunta 7, continuação: Quanta receita e custo a contratada deve reconhecer nos anos 1, 2, 3?

Opção Ano 1 Ano 2 Ano 3

(a) 333.333 466.667 200.000

(b) 1.000.000 0 0

(c) 0 0 1.000.000

(d) 333.333 333.333 333.333

Seção 23 – Questões para debate 52Dúvidas ou comentários?

Expressões dos pontos de vista individuais dos membros da IASB e sua equipe são encorajadas.

Os pontos de vista expressados nesta apresentação são aqueles do apresentador.

As posições oficiais da IASB sobre assuntos contábeis são determinadas apenas apósextensivo devido processo dedeliberação.

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Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada de: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+workshops.htm

Os requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são fixados no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009.A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação de PowerPoint, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins.

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Page 131: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

1O IFRS para PMEs

Módulo 5 – Passivo e PLSeções 20-22, 24 e 25Operações de Arrendamento Mercantil

Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

Passivo e Patrimônio Líquido

Subvenção Governamental

Custo de Empréstimos

Ricardo Lopes Cardoso

2O IFRS para PMEs

Seção 20Operações de Arrendamento Mercantil

3Seção 20 – alcance

Um arrendamento é um acordo pelo qual o arrendador transfere ao arrendatário, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de uso de ativo por um período acordado

• A seção 20 cobre a contabilidade e os relatórios da maioria dos arrendamentos(ver §§20.1–20.3 para exceções e inclusões)

4

Seção 20 – classificação de arrendamentos

• O arrendamento é classificado entre– arrendamento financeiro se transferir

substancialmente todos os riscos e benefíciosincidentes à propriedade

– arrendamento operacional se não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios incidentes à propriedade

• Para classificar os arrendamentos é necessário julgamento ao considerar todos os fatos e circunstâncias– arrendamentos operacionais se o arrendador

retiver significatiovs riscos e e benefícios incidentes à propriedade–A substância do arrendamento financeiro é

similar à compra de um ativo a crédito.

5Seção 20 – classificação de arrendamentos

continuação

• Situações que separadamente ou em conjunto normalmente indicam um arrendamento financeiro:– arrendamento transfere a propriedade de um

ativo para o arrendatário– desde o início, é quase certo que o arrendatário

exercerá a opção de compra a preço vantajoso– prazo do arrendamento cobre a maior parte da

vida econômica do ativo– no início o VP de PMA = substancialmente todo

o VJ do ativo– ativo específico (apenas o arrendatário pode

usar sem maiores modificações)

6Seção 20 – classificação de arrendamentos

continuação

• Situações que separadamente ou em conjunto poderiam indicar um arrendamento financeiro– arrendatário pode cancelar o arrendamento, mas

compensar o arrendador por perdas associadas– ganhos ou perdas da flutuação no valor residual do

ativo arrendado são atribuídos ao arrendatário– arrendatário pode continuar o arrendamento por

um período adicional com pagamentos que sejamsubstancialmente inferiores que aos de mercado

53

Page 132: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento

Ex 1: Em 1/1/20X1, início de um arrendamento não cancelável de 5 anos de uma máquina. Custo a vista da máquina = $100.000, vida econômica = 10 anos e valor residual = 0.Pagamentos do arrendamento anual em 31/12: 4 × $23.000 e $23.539 no final de ano 5 quando a propriedade é transferida ao arrendatário.A taxa de juros implícita no arrendamento é5% a.a. que se aproxima da taxa de jurosincrementais do arrendatário.

7

Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento

• Ex 2: Mesmo que o Ex 1 exceto que propriedade da máquina não é transferidaautomaticamente para o arrendatário no final do arrendamento. Ao invés disso, o arrendatário tem a opção de adquirir a máquina do arrendador em 1/1/20X6 por $1.

• Ex 3: Mesmo que o Ex 1 exceto que a vida econômica da máquina é cinco anos e a propriedade não se transfere automaticamente para o arrendatário no final do arrendamento.

8

Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento

• Ex 4: Mesmo que o Ex 1 exceto que a propriedade não é transferidaautomaticamente no final do arrendamento. Ao invés disso, o arrendatário tem a opção de continuar o arrendamento do ativo por mais 5 anos com um pagamento de $1 por ano.

• Ex 5: Mesmo que no Ex 1 exceto que a propriedade é transferida ao arrendatário no final do arrendamento por um pagamento variável igual ao valor justo do ativo então (ao invés de $23.539).

9

Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento

• Ex 6: Acordo de arrendamento entre 3 partes. – O arrendador transfere substancialmente

todos os riscos e benefícios a duas partes não relacionadas:–o arrendatário obtém o direito de uso do ativo

arrendado por um período; e –a outra parte contrata para adquirir do

arrendador o ativo arrendado no final do prazo do arrendamento por um preço fixo.

10

Seção 20 – exemplo classificação de arrendamento

• Ex 6 continuação:

Classificação de arrendamento:– arrendador = arrendamento financeiro– arrendatário = arrendamento operacional – a outra parte tem comprometimento firme

para adquirir o ativo

11 12O IFRS para PMEs

Arrendatário(arrendamento financeiro e arrendamento operacional)

54

Page 133: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

13

Seção 20 – arrendatário: arrendamento financeiro

• Reconhecimento inicial e mensuração:– reconhecer ativos (direitos) e passivos

(obrigações) pelo valor justo da propriedade arrendada ou, caso mais baixo, o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento

– adicionar ao ativo os custos incrementaisdo arrendatário que são diretamente atribuíveis à negociação e organização do arrendamento

14

Seção 20 – arrendatário: arrendamento financeiro continuação

• Mensuração subsequente:– segregar pagamentos mínimos do

arrendamento entre encargos financeiros eredução do passivo, usando o método da taxa efetiva de juros

– depreciar ativo de acordo com a seção relevante (ex Seção 17 Imobilizado)

Seção 20 – exemplo arrendatário: arrendamento financeiroEx 7: O mesmo que o Ex 1. Tabela de amortização da obrigação do arrendamento

financeiro:

15

1 Jan Encargofinanceiro

Pagamento 31 Dez

20X1 100.000 5.000 (23.000) 82.000

20X2 82.000 4.100 (23.000) 63.100

20X3 63.100 3.155 (23.000) 43.255

20X4 43.255 2.163 (23.000) 22.418

20X5 22.418 1.121 (23.539) –

Seção 20 – exemplo arrendatário: arrendamento financeiroEx 7 continuação:1/1/20X1 (reconhecimento inicial) reconhecer:– ativo (imobilizado) $100.000; e– passivo (obrigação de arrendamento financeiro)

$100.000Para o ano encerrado em 31/12/20X1, reconhecer:– alocar pagamento de $23.000 ($5.000 encargo

financeiro no resultado e $18.000 redução daobrigação de arrendamento financeiro)

– Despesas de depreciação de $10.000 no resultado e como redução do ativo

16

17

Seção 20 – arrendatário: arrendamento financeiro continuação

Divulgação:• Para cada classe de ativo, o valor contábil

líquido na data das DCs• Total dos futuros pagamentos mínimos do

arrendamento (FPMA) na data das DCs, evidenciando vencimento (i) em < 1 ano ; (ii) > 1 ano mas < 5 anos; (iii) em > 5 anos

• Descrição geral dos acordos relevantes do arrendamento

• Ver também seções 17, 18, 27 e 34.

18

Seção 20 – arrendatário: arrendamento operacional

• Reconhecimento e mensuração:– pagamentos do arrendamento reconhecidos

como despesa em base linear a menos que: – outra base sistemática seja mais representativa

do padrão temporal do benefício do usuário; ou – os pagamentos sejam estruturados de modo a

aumentar em linha com a inflação geral esperada (com base nos índices ou estatísticas publicadas).

55

Page 134: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 20 – exemplos arrendamentooperacional

• Ex 8: Em 1/1/20X1, A inicia um arrendamento não cancelável de 5 anos de um prédio. Pagamentos X1–X4 = $0. Pagamento X5 = $5.000.

• Ex 9: Mesmo que Ex 8 exceto arrendador concorda em pagar os custos da mudança do arrendatário (ie $500) como incentivo para o arrendatário entrar em novo arrendamento

• Ex 10: Pagamentos do arrendamento operacional aumentam pelo IGP esperado (5% a.a.) para compensar o arrendador pela inflação esperada. X1 = $1.000; X2 = $1.100; X3 = $1.210; etc

19 20

Seção 20 – arrendatário: arrendamento operacional

Divulgação:• Total dos FPMAs para arrendamentos

operacionais não canceláveis, evidenciandovencimento (i) em < 1 ano; (ii) > 1 ano mas < 5 anos; (iii) em > 5 anos

• pagamentos de arrendamento reconhecidos como uma despesa

• descrição geral dos acordos relevantes doarrendamento– incluindo por exemplo, informações sobre

pagamentos contingentes, opções de renovaçãoou de compra e clausulas de reajustamento,subarrendamentos, e restrições impostas pelos acordos de arrendamento

21O IFRS para PMEs

Transações de venda e retroarrendamento

(arrendamento financeiro e arrendamento operacional)

22Seção 20 – venda e retroarrendamento• Uma transação de venda e

retroarrendamento envolve a venda de uma ativo e o retroarrendamento do mesmo ativo. – o pagamento do arrendamento e o preço

de venda são geralmente interdependentes porque eles são negociados como um pacote

– o tratamento contábil da transação de venda e retroarrendamento depende do tipo de arrendamento (financeiro ou operacional).

23

Seção 20 – retroarrendamentofinanceiro

• Reconhecimento da venda e retroarrendamento financeiro– o vendedor-arrendatário adia o

reconhecimento da receita (ie não reconhece qualquer excesso da receita de venda obtido acima do valor contábil no resultado imediatamente)

– O resultado é diferido e reconhecido no resultado ao longo do prazo do arrendamento

24

Seção 20 – retroarrendamentooperacional

• Reconhecimento de venda e retroarrendamento operacional pelo vendedor-arrendatário– se pelo VJ, reconhecer lucro ou perda

imediatamente– se PV < VJ e pagamentos do arrendamento não

ajustados, reconhecer resultado imediatamente – se PV < VJ e pagamentos do arrendamento são

ajustados, diferir e amortizar tal perda proporcionalmente aos pagamentos do arrendamento ao longo do período pelo qual se espera que o ativo seja utilizado.

– Se PV > VJ diferir o excesso no valor justo e amortizá-lo ao longo do período pelo qual se espera que o ativo seja utilizado.

56

Page 135: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 20 – exemplo retroarrendamentooperacional

Ex 13: Em 1/1/20X1, A vende um prédio (VC = $85.000) por $100.000 (valor justo) e o aluga sob um arrendamento operacional por 3 anos. Pagamentos do arrendamento = $9.500 (vencimento no final de cada ano). Em 31 de janeiro de 20X1, a vida econômica remanescente do prédio era de 25 anos com valor residual nulo.

25

Seção 20 – exemplo retroarrendamentooperacional

Ex 14: Mesmo que Ex 13 exceto PV = $95.000 e pagamentos aluguel = $7.800.Ex 15: Mesmo que Ex 13 exceto PV = $80.000 e pagamentos aluguel = $2.800.

26

27O IFRS para PMEs

Seção 21 Provisões, Passivos Contingentes e

Ativos Contingentes

28Seção 21 – alcance• Seção 21 se aplica à contabilização e

apresentação de provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

exceto aquelas provisões cobertas por outras seções incluindo:– arrendamentos (Seção 20). No entanto, Seção

21 cobre arrendamentos operacionais onerosos

– contratos de construção (Seção 23)– benefícios a empregados (Seção 28)– imposto de renda (Seção 29)

29Seção 21 – provisõesProvisões são passivos de prazo ou valor incerto. Um passivo é uma obrigação presente…Uma obrigação presente pode ser tanto–legal (contrato vinculante ou exigências estatutárias)–construtiva (deriva das ações de uma entidade de modo que não tem alternativa realista para pagar)

30Seção 21 – exemplo provisões• Ex 1*: Resíduos da fábrica A contaminaram

lençól d’água. Processo legal: a comunidade local busca indenização por danos à saúde decorrentes da contaminação. A reconhece a transgressão. O tribunal está decidindo o valor da indenização. Os advogados esperam a sentença em +2 anos e indenização entre $1.000.000 e $30.000.000.

* ver exemplo 1 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

57

Page 136: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

31Seção 21 – exemplo provisões continuação

• Ex 2*: Resíduos da fábrica A contaminaram lençól d’água. Exigência legal para recuperar omeio ambiente. Custo de recuperação estimadoentre $1.000.000 e $15.000.000. Incerteza do prazo de conclusão da recuperação.

• Ex 3*: Um fabricante dá garantias aos compradores de seus produtos. Garantia = corrigir, por reparo ou substituição, defeitos de fabricação que se tornam aparentes em 3 anos da venda.

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

32Seção 21 – exemplo não provisões• Ex 4*: ‘provisão’ para auto-seguro• Ex 5*: Operador de resort de ski opera em um

negócio muito cíclico, com ‘anos bons’ e ‘anos ruins’ dependendo principalmente do clima. Para reduzir a volatilidade dos resultados, reconhece ‘provisões’ em ‘anosbons’ para reverter em ‘anos ruins’.

• Ex a: ‘provisão’ para depreciação• Ex b: ‘provisão’ para créditos de liquidação

duvidosa* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS

Foundation

33

Seção 21 – exemplo obrigação nãoformalizada

• Ex 12*: Resíduos da fábrica Acontaminaram lençól d’água. A não éexigida por lei para recuperar o ambiente contaminado e não há processo judicial.No entanto, no período contábil aentidade anunciou publicamente querecuperaria o ambiente contaminado emdentro dos próximos 12 meses.

* ver exemplo 12 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

34Seção 21 – reconhecimento de provisões• Reconhecer uma provisão quando:

– a entidade tem uma obrigação na data das DCs como resultado de evento passado;

– é provável (ie mais probabilidade de que sim doque não) que será exigida da entidade atransferência de benefícios econômicos paraliquidação; e

– o valor da obrigação pode ser estimado de maneira confiável.O uso de estimativas é parte essencial da preparação de DCs e não prejudica sua confiabilidade.

35Seção 21 – mensuração de provisões• Mensurar a provisão pela melhor estimativa

do valor exigido para liquidar a obrigação na data das DCs = valor que uma entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação no final do período contábil oupara transferi-la a um terceiro nessemomento.

• Revisar provisões a cada data das DCs e ajustá-las para refletir a melhor estimativa atual nessa data.– apropriação do desconto a VP é um custo

financeiro

36Seção 21 – melhor estimativa• Se grande quantia de itens, melhor

estimativa reflete a ponderação de todos os resultados possíveis, pelas probabilidades associadas.

• Se obrigação única, melhor estimativa = resultado individual mais provável ajustado

• VP descontado pela taxa antes dos impostos que reflete as avaliações de mercado do valor do dinheiro no tempo (e riscosespecíficos do passivo se ainda não refletidosnos fluxos de caixa estimados).

58

Page 137: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

37Seção 21 – exemplo mensuração• Ex 14*: A tem 1.000 unidades de um produto

vendido com garantia ativa, i.e. A consertarádefeitos encontrados em até 6 meses após a venda. Probabilidades e custo de reparo: defeito grande = 5% de chance de $400 para reparo; defeito menor = 20% de chance de $100 para reparo; 75% de chance de nenhum defeito.

• Melhor estimativa (valor esperado) = $40.000Cálculos: (75% x 1.000 unidades x nulo) + (20% x

1.000 unidades x $100) + (5% x 1.000 unidades x $400)

* ver exemplo 14 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

38Seção 21 – exemplo mensuração• Ex 15*: Ação judicial por lesão pessoal impetrada

por cliente. Os advogados estimam 30% de chance de indenização = $2.000.000 e 70% de chance = $300.000. Decisão esperada em 2 anos. Taxa de desconto = 4% a.a. (ie títulos públicos de 2 anos = 5% menos 1% riscos específicos do passivo).Resultado individual mais provável = $300.000. Como o único outro resultado possível é mais alto, a melhor estimativa para liquidar a obrigação em 31/12/20X1será mais alta que VP do resultado mais provável de $300.000, ex VP de $810.000 à 4% = ±$748.890

* ver exemplo 15 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

39Seção 21 – exemplo remensuração• Ex 25*: Provisão para processo judicial =

$40.000 em 31/12/20X1 e remensurada para $90.000 em 31/12/20X2. $3.000 do aumento = apropriação do desconto e o restante édecorrente de melhor informação disponível.O aumento de $50.000 será reconhecido como uma despesa na determinação do resultado da entidade para o ano encerrado em 31/12/20X2– $3.000 = custo financeiro– $47.000 = mudança na estimativa

* ver exemplo 25 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

40Seção 21 – divulgação de provisõesPara cada classe de provisão, sem informações

comparativas– conciliação demonstrando

–VC no início e final período–adições, incl. ajustes de mensuração–valores debitado contra provisão no período–valores não usados revertidos durante o

período– natureza, pagamentos esperados (valor e

prazo)– indicação de incertezas (valor ou prazo)– valor de qualquer reembolso esperado e valor

reconhecido como um ativo

41Seção 21 – passivos contingentes

Um passivo contingente é ou:(i) uma obrigação possível mas incerta; ou (ii) uma obrigação presente que não éreconhecida porque não atende as condições para reconhecimento do §21.4.

42Seção 21 – passivos contingentesNão reconhecer um passivo contingente como passivo (exceto passivos contingentes de um adquirente em uma combinação de negócios). Passivos contingentes são divulgados a menos que a possibilidade de saída de recursos seja remota. Quando uma entidade é solidariamente responsável por uma obrigação, a parte da obrigação que se espera ser paga por outras partes é tratada como um passivo contingente.

59

Page 138: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

43Seção 21 – exemplo passivo contingente• Ex 29*: A comunidade busca indenização de A

por danos a saúde decorrentes decontaminação que se acredita ter sido causada por A.É duvidoso se A é a fonte da contaminação porque –muitas entidades operam na mesma área produzindo resíduo similar e não é claro qual entidade é a fonte do vazamento–A tomou precauções para evitar vazamentos e se defende vigorosamente em juízo.

* ver exemplo 29 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

44Seção 21 – exemplo passivo contingente• Ex 29 continuação: No entanto, não é certo que

A não causou o vazamento e o verdadeiro transgressor apenas será conhecido após a conclusão de testes extensos que estão sendo executados. O advogado de A espera a sentença emaproximadamente 2 anos. Se A perder a causa, a indenização deverá ser entre $1.000.000 a $30.000.000.

45Seção 21 – exemplo passivo contingente• Ex 29 continuação:

Pode ser incerto se a entidade tem algumaobrigação presente - esta é a questão sendo determinada pelo tribunal.– considerado-se todas as provas disponíveis,

é provável que a entidade seja bem-sucedida em sua defesa, logo, a entidade tem uma obrigação possível então umpassivo contingente.

46

Seção 21 – divulgação passivocontingente

• A menos que a possibilidade de saída de recursos seja remota, para cada classe de passivo contingente a entidade deve divulgar breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando praticável:– estimativa de seu efeito financeiro (mensurado

como uma provisão); – indicação de incertezas quanto ao valor ou

momento e;– possibilidade de qualquer reembolso.

• Se impraticável fazer uma ou mais divulgações, esse fato deve ser declarado.

47Seção 21 – ativo contingenteNão reconhecer um ativo contingente como um ativo. Divulgar um ativo contingente quando uma entrada de benefícios econômicos for provável. No entanto, quando o fluxo for praticamente certo, então o ativo relativo não é um ativo contingente, e seu reconhecimento é apropriado.

48Seção 21 – divulgação ativo contingente• Se a entrada de benefícios econômicos for

provável (maior probabilidae de que sim doque não) mas não praticamente certa,divulgar: – uma descrição da natureza dos ativos

contingentes no final do período contábil,e

– quando praticável sem custo ou esforço excessivo, uma estimativa de seu efeito financeiro (mensurado usando o conjunto de princípios definidos para mensurar provisões).

• Se for impraticável fazer esta divulgação, esse fato deve ser declarado.

60

Page 139: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

49Seção 21 – divulgações prejudiciais• Em casos extremamente raros, a divulgação de

algumas ou todas as informações exigidas pelos §§21.14–21.16 pode prejudicar seriamente a posição da entidade em uma disputa com outras partes na questão objeto da provisão, passivo contingente ou ativo contingente.

• Em tais casos, não precisa divulgar as informações, mas deve divulgar a natureza geral da disputa, junto com o fato que, e a razão de as informações não terem sido divulgadas.

• Observação: sem reconhecimento e mensuração, exceto para provisões.

50O IFRS para PMEs

Seção 22Passivo e Patrimônio Líquido

59Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido• Alcance da Seção 22

– Princípios para classificação de um instrumento como passivo ou PL

– Emissão original de ações e outros instrumentos patrimoniais

– Venda de opções, direitos, garantias– Emissão de bônus e desdobramento de ações– Emissão de dívida conversível

continua...

60

• Alcance da Seção 22, continuação– Ações de tesouraria– Distribuições para os proprietários– Participação de não-controladores e

transações com ações de uma controladaconsolidada

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido

61

• Princípios para classificação de um instrumento como passivo ou PL– Patrimônio líquido = direitos residuais

sobre ativos menos passivos– Passivo é uma obrigação presente (a entidade

não tem o direito de evitar o pagamento)

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido 62

• Os seguintes são Patrimônio Líquido:– Instrumento resgatável que confere ao

detentor participação proporcional nos ativos líquidos da entidade na hipótese de liquidação da entidade

– Instrumento é automaticamente resgatado na ocorrência de evento futuro incerto ou a morte ou aposentadoria do detentor

– Instrumento subordinado ao pagamento apenas na liquidação

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido

61

Page 140: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

63

• Os seguintes são Passivos:– O instrumento é exigível quando da

liquidação, mas o valor está sujeito a um máximo (teto)

– A entidade está obrigada a realizar pagamentos antes da liquidação – tais como dividendos obrigatórios

– Ações preferenciais são obrigatoriamente resgatáveis

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido 64

• Ações de sócios em uma cooperativa são patrimônio líquido apenas se:– Coop tiver o direito incondicional de

recusar o resgate das ações dos sócios, ou

– O resgate seja incondicionalmente proibido por lei, regulação ou estatutos da entidade

• De outra forma – passivo

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido

65

• Emissão original de ações e outros instrumentos patrimoniais– Reconhecer quando o instrumento for emitido e o

subscritor obrigado a investir– Se instrumento for emitido antes de a entidade receber

dinheiro, os recebíveis são uma redução do patrimôniolíquido (não um ativo)

– Se entidade receber dinheiro (não reembolsável) antes instrumento ser emitido, aumento do PL

– Nenhum aumento no PL é reconhecido para títulossubscritos que não tenham sido emitidos e a entidade não tenha recebido dinheiro

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido 66

• Venda de opções, direitos, garantias– Os mesmos princípios da emissão original das

ações (slide anterior)• Os custos de transação na emissão de

instrumentos patrimoniais– Contabilizado como redução do patrimônio

líquido (não como despesa)

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido

67

• Emissão de bônus (dividendos em ações) e desdobramento de ações– Estes não alteram o patrimônio líquido– Contabilizado como uma re-classificação

dentro do PL (fora dos lucros ou prejuízos acumulados e dentro do capital social)

– Valores re-classificados devem ser baseados nas leis locais

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido 68

• Emissão de dívida conversível– Deve ser contabilizado separadamente para

componente de passivo e componente do PL (direito de conversão)

– Componente de passivo = VJ de dívida com riscosimilar, nãs conversível (cálculo de VP)

– Componente de PL = resíduo– Registrados na emissão; não revisados

subsequentemente– Subsequentemente, desconto da dívida = despesa de

juros adicionais (método da taxa efetiva de juros)

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido

62

Page 141: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

69

• Emissão de dívida conversível - Exemplo– 1/1/X1 emissão de título conversível, 4%, valor nominal

no vencimento = $50.000, vencimento em 5 anos– Se não fosse conversível, pagaria 6%– Calcular valor presente dos fluxos de caixa à 6%:

– VP $50.000 devido em 5 anos @ 6% = 37.363– VP anuidade $2.000/ano 5 anos @ 6% = 8.425– Total VP = 45.788 Débito = Caixa 50.000

Crédito = Passivo financeiro 45.788Crédito = PL (direito de conversão) 4.212

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido 70

Data Juros pagos

despesa de juros

@ 6%

Amortiza-ção

Desconto do título

Saldo líquido do

passivo 1/1/X1 4.212 45.788

31/12/X1 2.000 2.747 747 3.465 46.53531/12/X2 2.000 2.792 792 2.673 47.32731/12/X3 2.000 2.840 840 1.833 48.16731/12/X4 2.000 2.890 890 943 49.05731/12/X5 2.000 2.943 943 0 50.000

31/12/X1: Débito = Despesa de juros 2.747Crédito = Passivo financeiro 747Crédito = Caixa 2.000

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido

71

• Ações de tesouraria– Instrumentos patrimoniais que a entidade

emitiu e, posteriormente, readquiriu– Mensurar pelo valor pago ou VJ do ativo

entregue como pagamento– Apresentar como dedução do PL (não

ativo)– Nenhum ganho ou perda é reconhecido na

compra, venda, ou cancelamento

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido 72

• Distribuições para os proprietários– Se dinheiro – mensuração = caixa desembolsado– Se não em dinheiro – mensuração = VJ de ativos

distribuídos– O valor reduz o PL– Se a entidade receber dedução de IR sobre

dividendos, o benefício de IR é ajustado ao PL– Nenhuma redução de despesa de IR– Se a entidade pagar IR retido sobre dividendos

pagos, o IR reduz o PL como parte do dividendo

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido

73

• Participação de não-controladores e transações com ações de controlada consolidada– No BP consolidado, a partic dos não-

controladores é parte do PL (não é passivo nem ‘entre os dois’)

– Mudança na participação da controladora que não resulta em perda de controle é uma transação com proprietários– Ajuste no PL, não no resultado– Nenhum ajuste no valor contábil de ativos ou

goodwill

Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido 66O IFRS para PMEs

Seção 24Subvenção Governamental

63

Page 142: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

73

• Alcance– Subvenção governamental: Assistência dada pelo

governo na forma de transferências de recursos a uma entidade em troca do cumprimento de certas condições relacionadas às suas atividades operacionais.

– Não cobre– Assistências cujo valor não é razoavelmente

determinável– Transações comerciais normais da entidade– Assistências na forma de benefícios determináveis

mediante lucro tributável ou passivo tributário

Seção 24 – Subvenção Governamental 73

• Reconhecimento– a subvenção que não impõe condições de

desempenho futuro sobre a entidade recebedora éreconhecida como receita quando os valores da subvenção forem líquidas e certas;

– a subvenção que impõe determinadas condições de desempenho futuro sobre a entidade recebedora éreconhecida como receita apenas quando as condições de desempenho forem atendidas;

– as subvenções recebidas antes dos critérios de reconhecimento de receita serem satisfeitos são reconhecidas como um passivo

Seção 24 – Subvenção Governamental

73

• Ex 1 – Em 1/1/X0 entidade recebe autorização para pescar 100 ton. por ano, durante 5 anos, em determinada baía. Licença é transferível e valor justo é determinável sem esforço indevido. Mesmo que a empresa pesque mais que 100 ton/ano, a licença não é caçada, mas a empresa pagará severa multa.Em 1/1/X0 o que a empresa deve reconhecer?D = Ativo IntangívelC = Receita (equivalente ao valor total da SG)

Seção 24 – Subvenção Governamental 73

• Ex 2 – Idêntico ao exemplo 1. Mas empresa sópoderá começar a pescar após obter certificação do departamento de meio ambiente (risco que expõe aos golfinhos daquela baía). Certificação obtida em Fev./X0Em 1/1/X0 o que a empresa deve reconhecer?D = Ativo IntangívelC = Passivo (equivalente ao valor total da SG)

Em Fev/X0 o que a empresa deve reconhecer?D = Passivo (equivalente ao valor total da SG)C = Receita (equivalente ao valor total da SG)

Seção 24 – Subvenção Governamental

73

• Ex 3 – Idêntico ao exemplo 1. Mas licença revogável se pesca anual exceder limite (100 ton) ou embarcação não for aprovada nas avaliações anuais feitas pela Marinha e pelo depart de meio ambiente.Em 1/1/X0 o que a empresa deve reconhecer?D = Ativo IntangívelC = Receita (equivalente a 1/5 do valor da SG)C = Passivo (equivalente ao restante)

Seção 24 – Subvenção Governamental 73

• Mensuração– a valor justo do ativo recebido ou recebível

• Evidenciação– a natureza e os valores de subvenções

reconhecidas nas demonstrações contábeis; – condições não atendidas e outras contingências

ligadas às subvenções que não tenham sido reconhecidas no resultado;

– indicação de outras formas de assistência da qual a entidade tenha diretamente se beneficiado

Seção 24 – Subvenção Governamental

64

Page 143: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

73O IFRS para PMEs

Seção 25Custo de Empréstimos

73

• Alcance– Custos de empréstimo: Juros e outros custos

incorridos pela entidade com empréstimo de recursos.

• Reconhecimento– Imediatamente como despesa, quanto incorrido.

Seção 25 – Custo de Empréstimos

75O IFRS para PMEs

Avaliação e DebatePassivos

Seções 20, 21

Ricardo Lopes Cardoso

76Seção 20 – Questões para debate

Q 1: arrendamento operacional não cancelável de 10 anos de um prédio. Pagamento do arrendamento para anos 1–5 = $0 e $5.000 para cada um dos anos 6–10.

No A1, o arrendatário deve reconhecer despesa de: a. $0?

b. $2.000?c. $2.500?d. $5.000?

77

Q 2: Em 1/1/20X1, A vendeu uma máquina para banco e a retroarrendou por 3 anos. Fatos sobre a máquina e o retroarrendamento: PV = $200.000; VC = $70.000; VJ = $200.000; vida econômica remanescente = 3 anos; valor residual = $0; pagamentos do arrendamento = $77.606 por ano (pagáveis no final do ano);taxa de juros implícita no arrendamento = 8%aaO que A deveria reconhecer no resultado do ano encerrado em 31/12/20X1?

Seção 20 – Questões para debate 78

Q 2 continuação:a. Ganho de $130.000 na venda do imobilizado e

despesa de arrendamento de $77.606.b. Despesa de depreciação de $23.333 e despesa

financeira de $16.000 (nenhuma receita). c. Receita de $43.333 (amortização do ganho diferido

da venda do imob.); despesa de depreciação de $23.333; e despesa financeira de $16.000.

d. Receita de $43.333 (amortização do ganho diferido da venda do imob.); despesa de depreciação de $66.667; e despesa financeira de $16.000.

Seção 20 – Questões para debate

65

Page 144: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

79

Q 3: Mesmo que a Q 2, exceto a vida econômica remanescente da máquina = 30 anos e pagamento do arrendamento = $23.000 por ano, prazo de arrendamento de três anos.

O que A deveria reconhecer no resultado doano encerrado em 31/12/20X1?

Seção 20 – Questões para debate 80

Q 3 continuação:a. Ganho de $130.000 em venda do imobilizado e

despesa de arrendamento de $23.000.b. Despesa de depreciação de $23.333 e despesa

financeira de $16.000 (nenhuma receita). c. Receita de $43.333 (amortização do ganho

diferido da venda imob); despesa de depreciaçãode $23.333; e despesa financeira de $16.000.

d. Receita de $43.333 (amortização do ganhodiferido da venda imob); despesa de depreciaçãode $66.667; e despesa financeira de $16.000.

Seção 20 – Questões para debate

81

Q 3*: As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar a obrigação na data das DCs. Quando a provisão envolve grandeconjunto de itens, a estimativa do valor:

a. reflete a ponderação de todos os possíveis resultados por suas probabilidades associadas?

b. é considerado o resultado individual mais provável?

c. é o resultado individual mais provável ajustado para considerar os outros resultados possíveis?

* ver pergunta 3 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 21 – Questões para debate 82

Q 4*: As provisões são mensuradas pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar a obrigação na data das DCs. Quando a provisão surge de uma única obrigação, a estimativa do valor:

a. reflete a ponderação de todos os possíveis resultados por suas probabilidades associadas?

b. é considerado o resultado individual mais provável?

c. é o resultado individual mais provável ajustado para considerar os outros resultados possíveis?

* ver pergunta 4 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 21 – Questões para debate

83

Q 6*: A é o réu numa ação judicial por infração de patente. A sentença é esperada para 12/20X2. 30% de chance do juiz indeferir o pleito. Caso contrário, 20% de chance de A pagar $200.000 e 80% de chance de pagar $100.000.7% é o fator de ajuste de risco para a probabilidade ponderada esperada para que os fluxos de caixa reflitam as incertezas nas estimativas de fluxo de caixa.

* ver pergunta 6 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 21 – Questões para debate 84

Q 6 continuação:A taxa de desconto apropriada é 10% ao ano.Em 31/12/20X1, A reconhece uma provisão de?

a. $0?b. $100.000?c. $84.000?d. $89.880? e. $81.709?

Seção 21 – Questões para debate

66

Page 145: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

85

Q 7*: Mesmo que a pergunta 6 exceto espera-se que a divulgação de algumas das informações sobre o caso possa prejudicarseriamente a posição de A no litígio sobre a suposta quebra de patente. Em 31 de dezembro de 20X1, A iria:

* ver pergunta 7 no Módulo 21 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 21 – Questões para debate 86

Q 7 continuação:a. não reconhecer uma provisão. Divulgar a

natureza geral da disputa, junto com o fato que, e a razão de as informações não terem sido divulgadas?

b. reconhecer uma provisão mensurada na melhor estimativa e divulgar a natureza geral da disputa, junto com o fato que, e a razão de as informações não terem sido divulgadas.

c. reconhecer uma provisão mensurada na melhor estimativa e divulgar as informações requeridas nos parágrafos 21.14–21.16.

Seção 21 – Questões para debate

52

Pergunta 17: No ato do reconhecimento, umaentidade mensura os instrumentos patrimoniais que emitiu pelo:

a. Custob. Valor de mercado de instrumento similarc. Valor justo do caixa ou de outros ativos

recebidos ou a receber

Seção 22 – Avaliação e debate 56

Pergunta 19: Em 20/12/X4, a PME A votou por desbobrar suas ações ordinárias duas-por-uma a partir de 15/1/X5. O PL da PME irá... a.Aumentar em 20/12/X4b.Aumentar em 15/1/X5c.Diminuir em 20/12/X4d.Diminuir em 15/1/X5e.Permanecer inalterado como resultado do desdobramento das ações

Seção 22 – Avaliação e debate

58

Pergunta 20: A PME A emitiu 100 ações ao Acionista X em 20X2 por $50/ação. Em set./20X4 PME A recomprou as referidas ações de X por $45 cada.Qual a seguir é verdadeiro?a.PL da PME A aumentará como resultado da re-compra de açõesb.PL da PME A diminuirá como resultado da recompra de açõesc.PME A reconhece ganho de $500 no resultado emsetembro 20X4d.PME A difere o ganho de $500 e o reconhece no resultado apenas se e quando as ações foremrevendidas

Seção 22 – Avaliação e debate

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90Dúvidas ou comentários?Expressões dos pontos de vista individuais dos membros da IASB e sua equipe são encorajadas.

Os pontos de vista expressados nesta apresentação são aqueles do apresentador.

As posições oficiais da IASB sobre assuntos contábeis são determinadas apenas depois de extensivo processo e deliberação devidos.

67

Page 146: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

1O IFRS para PMEs

Módulo 6Seções 10, 32, 34 e 35

Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

Eventos SubsequentesAtividades Especializadas

Adoção InicialRicardo Lopes Cardoso

2

• Seção 10 cobre políticas contábeis, estimativas e erros

• Seção 32 cobre eventos subsequentes• Seção 34 cobre agricultura, mineração e

concessão de serviços públicos• Seção 35 cobre adição inicial do IFRS para PMEs

os principais princípios destas seções são generalizadamente os mesmos dos IFRSs completos

Visão geral da apresentação de DCs

3O IFRS para PMEs

Seção 10 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

4Seção 10 – Alcance

Seção 10• Fornece orientação para seleção e

aplicação de políticas contábeis • Especifica critérios contábeis para

– alterações em estimativas contábeis – retificação de erros em demonstrações

contábeis de períodos anteriores

5

Seção 10 – Hierarquia das políticas contábeis• Se o IFRS para PMEs tratarem de um

assunto, deve-se seguir o IFRS para PMEs

• Se não– selecionar política que resulte nas

informações mais relevantes, seguindo–1º tentando fazer analogia aos

requerimentos em outras seções–2º utilizando conceitos/princípios gerais

da Seção 2–podendo também (não requerido)

observar os IFRSs integrais

6

• Ex 5*: A recebeu uma concessão de $50.000de uma agência de desenvolvimento não governamental para estabelecer operações agrícolas em uma área rural específica.IFRS para PMEs não especifica como contabilizar uma concessão de uma agência não governamental. Contudo, especifica como contabilizar concessões governamentais (Seção 24 SubvençãoGovernamental).Por analogia, A deve contabilizar a concessão recebida de acordo com a Seção 24.

* ver exemplo 5 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 10 – Hierarquia das políticas contábeis

68

Page 147: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

7

Seção 10 – Consistência das políticas contábeis

• Selecionar e aplicar suas políticas contábeis com consistência para transações similares, outros eventos e condições

• Mudar a política contábil apenas se– for requerida a alteração pelo IFRS para

PMEs (compulsório)– resultar em informações confiáveis e mais

relevantes (voluntário)

8Seção 10 – Políticas contábeis• Ex 7*: A mensura investimentos em

coligadas ao valor justo. Como não consegue determinar o valor justo de seus investimentos na colidaga B, os mensura pelo modelo do custo. A política contábil de A é aceitável. A Seção 14 requer que A opte por custo, MEP ou valor justo. Se optar por valor justo ainda utilizarácusto para investimentos se impraticável para medir confiavelmente o valor justo sem custo ou esforço indevido (ver §14.10).

* ver exemplo 7 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

9

• Ex 9*: Política contábil de A = mensurarinvestimentos em coligadas pelo valor justo e em entidades controladas em conjuntopelo custo. Nenhum dos investimentos de A énegociado em um mercado de capitais público. As políticas contábeis de A são aceitáveis. Sua política para coligadas não precisa ser a mesma que para entidades controladas em conjunto.

* ver exemplo 9 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 10 – Políticas contábeis 10

Seção 10 – Mudança nas políticas contábeis

• Alterar política contábil se– se compulsório, seguir a orientação de

transição conforme determinado– se voluntário, aplicação retrospectiva

–isenção de impraticabilidade• Divulgações

11Seção 10 – Aplicação retrospectiva• Ex 20*: Em 20X7, A alterou voluntariamente

uma política contábil. O efeito cumulativo das alterações é uma diminuição de $100.000 nos lucros acumulados em 1/1/20X7 (ie, $25.000 a menos de lucro para cada um dos quatro anos passados). A entidade apresenta dois anos de informações comparativas.Apresentado como uma reapresentação de: –lucros acumulados em 1/1/20X5–redução de $50.000–lucro de 20X5 & 20X6–redução de $25.000 em cada

* ver exemplo 20 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

12Seção 10 – Isenção de impraticabilidade

• Ex 21*: Os mesmos fatos do Ex 20. Exceto, é impraticável determinar os efeitos de período individual das alterações da política.Apresentado como uma reapresentação de: –lucros acumulados em 1/1/20X7 - redução de $100.000 (sem ajuste para 20X5 & 20X6)–divulgações adicionais

* ver exemplo 21 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

69

Page 148: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

13Seção 10 – Estimativa contábil

O uso de estimativas razoáveis é uma parte essencial da contabilidade.Alterações em estimativas contábeis resultam de novas informações ou novos desenvolvimentos e, consequentemente, não são correções de erros.

14Seção 10 – ErrosErros de período anterior são omissões de, e declarações inexatas em, demonstrações contábeis para períodos anteriores decorrentes de na falha utilização, ou mal uso de, informações confiáveis que:– estavam disponíveis quando as

demonstrações contábeis para aqueles períodos foram autorizadas para emissão, e

– poderiam razoavelmente ser esperadas de serem obtidas e levadas em conta na preparação & apresentação dessasdemonstrações contábeis.

15Seção 10 – Mudança em estimativa

• Reconhecer as mudanças em estimativas contábeis prospectivamente

• Divulgar– natureza da alteração e o efeito da

alteração nos ativos, passivos, receitas e despesas no período atual

– se factivel, estimar o efeito da alteração em um ou mais períodos futuros

16Seção 10 – Retificação de erro

• Retificar erros de períodos anteriores retrospectivamente (ie, reapresentar informações comparativos)

• Divulgar– natureza do erro– efeitos financeiros (para cada linha)– uma explicação se não é factivel

determinar os efeitos financeiros

17Seção 10 – alteração em estimativa• Ex 28*: Em 1/1/20X1, A compra um iate por

$1.000.000. Vida útil = 30 anos. Valor residual = $100.000. Método de depreciação em linha reta. Em 31/12/20X9, como resultado de pesquisa em 20X9, A re-avalia o iate conforme a seguir: vida útil em 20 anos a partir de 1/1/20X1; valor residual nulo;valor justo em $800.000; e depreciação em linha reta como método mais apropriado.

* ver exemplo 28 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

18Seção 10 – Mudança em estimativa

• Ex 28 continuação: A re-avaliação da vida útil do iate e seu valor residual são alterações em estimativas contábeis. As re-avaliações revisadas são apropriadamente realizadas com base nas novas informações que surgiram de pesquisa realizada no período de relatório atual - 20X9.*

* para lançamentos contábeis ver exemplo 32 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

70

Page 149: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

19Seção 10 – Erro de período anterior• Ex 29*: O mesmo que o Ex 28, exceto a

pesquisa foi disponibilizada publicamente no final de 20X5. A acreditava na pesquisa como válida, porém optou por ignorá-la até 20X9.

• As demonstrações contábeis de 20X5–20X8 de A incluem erros. As informações comparativas em suas demonstrações contábeis de 20X9 devem ser reapresentadas para corrigir os efeitos dos erros de período anterior [se material].

* ver exemplo 29 no Módulo 10 do material de treinamento da IFRS Foundation

20O IFRS para PMEs

Seção 32 Evento Subsequente

21Seção 32 – AlcanceEventos subsequentes são aqueles eventos, favoráveis e desfavoráveis, que ocorrem entre o final do período contábil e a data quando as demonstrações contábeis são autorizadas para emissão.

22Seção 32 – Tipos de eventosDois tipos de eventos subsequentes– eventos que geram ajustes ― aqueles

que fornecem evidência de condições que existiam no final do período contábil

– eventos que não geram ajustes ―aqueles que são indicativos de condições que surgiram após o final do período contábil

23Seção 32 – Reconhecimento e apresentação

• Eventos que geram ajustes - ajuste os valoresreconhecidos (e atualizações as divulgações feitas) em suas demonstrações contábeis

• Eventos que não geram ajustes - não ajusteos valores reconhecidos nas demonstraçõescontábeis. Todavia, divulgue:

–a natureza do evento, e–uma estimativa de seu efeito financeiro, ou

uma declaração de que estimativa não possa ser feita

24Seção 32 – Exemplo de evento que gera ajuste• Ex 7*: Em 31/12/20X5, A estima sua

obrigação para garantias em $100.000.Antes que suas DCs de 20X5 fossem autorizadas para emissão, A descobriu um defeito latente em uma de suas linhas de produção. Re-estimou sua obrigação para garantias em 31/12/20X5 em $150.000.Evento que gera ajuste - defeito latente existente em 31/12/20X5. Mensuração de provisão para garantias em $150.000 em 31/12/20X5.

* ver exemplo 7 no Módulo 32 do material de treinamento da IFRS Foundation

71

Page 150: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

25

• Ex 12*: Em 28/2/20X1, as DCs de A de 31/12/20X0 são autorizadas para emissão. Em 31/12/20X0, o valor justo do investimento de A nas ações negociadas publicamente de B = $20.000.Em 28/2/20X1, o valor justo das ações = $25.000.

* ver exemplo 12 no Módulo 32 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 32 – Exemplo de evento que não geraajuste 26

Ex 12 continuação:Evento que não gera ajuste - a alteração no valor justo resulta de condições que surgiram depois de 20X0. A não ajusta os montantes reconhecidos em suas demonstrações contábeis. Contudo, deve fornecer divulgação adicional, ver§32.10.

Seção 32 – Exemplo de evento que não geraajuste

27

Seção 32 – Divulgação de evento quenão gera ajuste

• Ex 15*: Em 1/3/20X1, as DCs de A de 31/12/20X0 são autorizadas para emissão quando taxa de câmbio à vista = $2,5:E$1. Em 31/12/20X0, a taxa de câmbio à vista = $2:E$1. A mensurou seus E$2.000.000 de passivo não circulante sem hedged em$4.000.000 na DPF (BP).

* ver exemplo 15 no Módulo 32 do material de treinamento da IFRS Foundation

28

• Ex 15 continuação: Nota 20 Eventos SubsequentesAs demonstrações contábeis foram autorizadas para emissão em 1º de março de 20X1 quando a taxa de câmbio era $2,5:E$1. A deterioração de taxa de câmbio de $2:E$1 em 31 de dezembro de 20X1 aumentou em $1.000.000 omontante esperado para liquidar o passivoexpresso em E$.

Seção 32 – Divulgação de evento quenão gera ajuste

29O IFRS para PMEs

Seção 34 Atividades Especializadas

30Seção 34 – Atividades Especializadas

• Alcance– Atividade agrícola– Atividade de extração– Acordos de concessão de serviços.

72

Page 151: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

31O IFRS para PMEs

Seção 34, §§34.2–34.10Atividade Agrícola

32Seção 34 – Atividades Especializadas

• Atividade agrícola– Gerenciamento da transformação

biológica e da colheita de ativos biológicospara venda, ou para conversão em produtos agrícolas ou em ativos biológicos adicionais da entidade

– Ativo biológico: Animal ou planta vivos.

33Seção 34 – Atividade Agrícola• Alcance Ex 1 – PME A produz cacau. Tem e utiliza em

suas atividades: 2 tratores, 1 fazenda, 3 computadores, 1 software de gestão da flora, 10.000 árvores (Theobroma cacao)– Tratores, fazenda e computadores = ativo

imobilizado (Seç.17)– Software = ativo intangível (Seç.18)– Árvores de cacau = ativo biológico (Seç.34)

34Seção 34 – Atividade Agrícola• Alcance Ex 2 – PME B desenvolve pecuária. Tem: 400

cabeças de gado para abate, 85 para produção leiteira e 10 cabeças de gado para tração– 400 (abate) + 85 (leite) = ativo biológico (Seç.34)– 10 (tração) = ativo imobilizado (Seç.17)

35Seção 34 – Atividade Agrícola• Alcance Ex 3 – PME C presta serviços de segurança.

Além da segurança armada e de carros blindados, utiliza cães de guarda (pastor alemão e rottweiler)– Armas, carros e cães de guarda = ativo

imobilizado (Seç.17)– Munição = estoque (Seç.13)

36Seção 34 – Atividade Agrícola• Alcance

Seção 13§34.5 e Seç.13Seção 34Fruta processadaFruta colhidaÁrvores frutíferas

VinhoUva Videiras

Chá, tabacoFolhasArbustos

Salsicha, presuntoCarcaçaPorcos

Queijo, manteiga LeiteGado leiteiro

Madeira serrada, celulose

Árvore abatida Árvores de umaplantação

Fio, tapeteLãCarneiros

Produtos resultantes do processamento

após a colheita

Produtos agrícolasAtivos biológicos

73

Page 152: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

37Seção 34 – Atividade Agrícola• Reconhecimento

– A entidade deve reconhecer um ativo biológico (AB) ou um produto agrícola (PA) apenas quando:(a) a entidade controlar o ativo como resultado de

eventos passados;(b) for provável que benefícios econômicos futuros

associados com o ativo fluirão para a entidade; e(c) o valor justo ou custo do ativo puder ser

mensurado de maneira confiável sem custo ou esforço excessivo

38Seção 34 – Atividade Agrícola• Mensuração

– Se valor justo do ativo biológico prontamente determinável sem custo ou esforço excessivo: método do valor justo

– Caso contrário: método do custo (C-D-I)

Não é um caso de livre escolha!

39Seção 34 – Atividade Agrícola• Mensuração – método do valor justo

– Mensuração inicial: valor justo – desp venda– Mensuração subsequente: VJ-DP– Variações do VJ-DV: resultado– Produção agrícola colhida: VJ-DP (= custo do

estoque, Seç.13)

40Seção 34 – Atividade Agrícola• Mensuração – método do valor justo

Determinação do valor justo (AB e PA):– Preço no mercado ativo (se houver +1 mercado

ativo, o preço do mercado que espera utilizar)– Se não existir mercado ativo: preço de transação

mais recente; preço de mercado de ativos similares; padrões do setor

– Se apurar valores diferentes, estimar o mais confiável

– Valor presente dos fluxos de cx liquídos esperados (i = taxa corrente de mercado)

41Seção 34 – Atividade Agrícola• Evidenciação – método do valor justo

– Descrição de cada classe de AB– Métodos e premissas determinação do VJ– Conciliação alterações dos VC inicio/final:

(+/-) Alteração do VJ-DV(+) Aquisições(-) Colheitas(+) combinação de negócios(+/-) variações cambiais, operações no exterior(+/-) outras alterações

42Seção 34 – Atividade Agrícola• Método do valor justoEx 1 – PME D produz tomates. Valor contábil da

plantação (sem tomate) $5.500. No final do ano, VJ-DP da plantação com tomate (maduro) $24.000.D = AB (videiras maduras) $24.000C = AB (videiras imaduras) $5.500C = Resultado (alteração VJ-DP) $18.500

D = Estoque (tomates) $24.000C = AB (videiras maduras) $24.000

74

Page 153: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

43Seção 34 – Atividade Agrícola• Método do valor justoEx 2 – PME F é pecuarista. Valor contábil dos

gados (30/junho) $10.000. Em 31/julho, VD-DP $15.000, abateu 40% dos gados, incorreu $300 custo de abate.D = Ativo biológico (gados) $5.000C = Resultado (alteração VJ-DP) $5.000

D = Estoque (carnes) $6.300C = Ativo biológico (gados) $6.000C = Caixa / ctas a pg / deprec ac. $300

44Seção 34 – Atividade Agrícola• Mensuração – método do custo

– Mensuração inicial: custo– Mensuração subsequente: C-D-I– Produção agrícola colhida: VJ-DP (= custo do

estoque, Seç.13)

45Seção 34 – Atividade Agrícola• Evidenciação – método do custo

– Descrição de cada classe de AB– Explicação da razão do VJ não poder ser

medido de forma confiável– Método de depreciação utilizado– Vidas úteis ou taxas de depreciação– VC bruto e depreciação acumulada (juntamente

com perda por irrecuperabilidade) no inicio/final do período

46O IFRS para PMEs

Seção 34, §34.11Atividade de extração

47Seção 34 – Atividades Especializadas• Atividade de extração

– Exploração: exame detalhado da área que tem demonstrado minerais c/ potencial p/ exploraçãofutura

– Avaliação: determinação da viabilidade técnica e comercial de depósito de minerais encontrados durante exploração

– Desenvolvimento: preparação de acesso àreserva mineral e para produção comercial

– Extração: de recursos minerais do solo e processamentos necessários para tornar o recurso explorado passível de comercialização e transporte.

48Seção 34 – Atividade de Extração• Alcance Ex 1 – PME G extrai quartzo rosa de determinada

área, com autorização do DNPM.– Atividade de mineração (Seç.34)

75

Page 154: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

49Seção 34 – Atividade de Extração• Alcance Ex 2 – PME H é constituída por 3 engenheiro de

mina e sua única atividade é a prestação de serviços de consultoria à empresas de mineração sediadas em determinada área.– Não é atividade de mineração (não aplicar

seç.34). Aplicar seç. 23.

50Seção 34 – Atividade de Extração• Reconhecimento e mensuração

– A gestão da entidade considera direitos de mineração e recursos minerais como ativos tangíveis?–Sim, aplicar seção 17–Não, aplicar seção 18

– Se ativo intangível, o ativo decorre de gastos incorridos internamente?–Sim, despesa (§§18.14–18.16)–Não … (próximo slide)

51Seção 34 – Atividade de Extração• Reconhecimento e mensuração (cont.)

– Se ativo tangível (todos) ou ativo intangível (adquiridos de 3os), é provável que benefícios futuros fluirão para a entidade e os custos ou valor do ativo podem ser mensurados de forma confiável?–Não, despesa–Sim, captalizar os custos com exploração,

avaliação, desenvolvimento, e provisão pararetirada. Determinar VU e método depr/amort. Definir UGC para impairment.

52Seção 34 – Atividade de Extração• Evidenciação

– Se ativo tangível, as mesmas da seção 17– Se ativo intangível, as mesmas da seção 18

53O IFRS para PMEs

Seção 34, §§34.12–34.16Acordos de concessão de serviços

54Seção 34 – Atividades Especializadas• Acordos de concessão de serviços

– um contrato onde o governo ou outro órgão do setor público (concedente) contrata uma entidade operadora privada para desenvolver (ou aperfeiçoar), operar ou manter ativos de infraestrutura do concedente

– o concedente controla ou regula os serviços os quais a entidade operadora necessita fornecer por meio da utilização dos ativos, para quem, e por qual preço, e também controla alguma participação residual significante dos ativos ao final do período do acordo de concessão.

76

Page 155: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

55Seção 34 – Concessão de Serviços• Alcance Ex 1 – PME I ganhou licitação de construção de

uma rodovia. A empresa deverá construir (em 4 anos) e manter e operar a rodovia por mais 50 anos. Como remuneração, PME I poderá cobrar pedágio.– Acordo de concessão de serviço público

(seç.34).

56Seção 34 – Concessão de Serviços• 2 categorias de acordos

– Operador recebe ativo financeiro (direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro) em contrapartida do serviço prestado

– Operador recebe ativo intangível (direito de cobrar dos usuários do serviço píblico) em contrapartida do serviço prestado

– Operador recebe ambos.

57Seção 34 – Concessão de Serviços• Reconhecimento e mensuração – modelo do

ativo financeiro– Reconhecer o ativo financeiro conforme o

operador for reconhecendo o direito incondicional de receber $ ou outro AF

– Mensuração inicial: valor justo do AF recebido– Mensuração subsequente: aplicar seçs. 11 e 12– Receita operacional: aplicar seç. 23

58Seção 34 – Concessão de Serviços• Reconhecimento e mensuração – modelo do

ativo intangível– Reconhecer o ativo intangível conforme o

operador for reconhecendo o direito (licença) de prestar serviços à população mediante cobrança

– Mensuração inicial: valor justo do AI recebido– Mensuração subsequente: aplicar seç. 18– Receita operacional: aplicar seç. 23

59O IFRS para PMEs

Seção 35Transição para o IFRS para PMEs

Seção 35 - Adoção inicial (AI)

Primeiro conjunto de demonstrações contábeis no qual a entidade faz uma “declaração explícita e sem reservas da conformidade com o IFRS para PMEs”:

“…em conformidade com a Norma Internacional de Relatório Financeiro para Pequenas e Médias Empresas…”

60

77

Page 156: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

61Seção 35 – Tipos de Adoção inicial

Pode ser trocando de:–GAAP nacional–IFRSs completos–Ou talvez nunca tenha publicado Demonstrações Contábeis de Uso Geral• Data da transição é o começo do período

contábil mais remoto apresentado

Seção 35 – Dois passos chave

Selecionar polícias contábeis com base no IFRS para PMEs no final no período contábil da AI:

– Presumir 31 de dezembro de 2012 para esta apresentação de PowerPoint

62

Seção 35 – Dois passos chave

Preparar ao menos demonstrações contábeis de dois anos usando essas políticas

– Requerido: demonstrações contábeis para 2012 e 2011 usando IFRS para PMEs

– Não precisa apresentar BP em 1/1/11– Opcional: Apresentar demonstrações

contábeis IFRS para PMEs para anos anteriores a 2011

63 Seção 35 – Dois passos chave

Simplificação importante para PMEs:– Caso seja impraticável reapresentar um

ou mais itens do período anterior, IFRS para PMEs permite uma exceção, identificando em notas explicativas as informações apresentadas para períodos anteriores que não sejam comparáveis com as informações do período corrente

64

65Seção 35 Adoção Inicial

• Preparar demonstrações contábeis do ano atual e de 1 ano anterior utilizando o IFRS para PMEs

• Porém, existem diversas exceções para reapresentar itens específicos

• E uma exceção geral para impraticabilidade

66Seção 35 Adoção Inicial

Tempo

Informação comparativa é apresentada para pelo menos 1 ano (exceções—veja §35.11)

Período contábil para o qual as 1as DCs em IFRS para PMEs são apresentadas

Data de transição para o IFRS para PMEs

Data da DC.

Balanço de abertura em IFRS para PME

Usar a versão do IFRS para PMEs em vigor na data da DC.

Aplicar aquela versão do IFRS para PMEs no balanço de abertura em IFRS para PMEs e para todos os períodos apresentados nas primeiras DCs em IFRS para PMEs.

78

Page 157: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 35 – Selecionando políticas iniciais

Critérios para selecionar políticas contábeis [do parágrafo 10.4]:

– Relevância– Confiabilidade

Muitas decisões de política contábil dependem de circunstâncias – não de “livre arbítrio”

– Mas algumas são puramente “livre arbítrio”

67

Seção 35 – Selecionando políticas iniciais

Alguns exemplos de decisões quem dependem das circunstâncias:

– % de conclusão versus recuperação de custo– Método de depreciação– Identificação específica ou PEPS para

estoques– Em que situação ajustar as demonstrações

contábeis para eventos subsequentes– Moeda funcional para conversão

68

Por outro lado, o IFRS para PMEs permite algumas escolhas de política contábil que não dependem das circunstâncias:

– Os adotantes iniciais devem escolher– Uma vez que a escolha esteja feita,

qualquer mudança deve seguir a Seção 10– Exemplos de escolhas – 3 próximos slides

69

Seção 35 – Selecionando políticas iniciais 70

Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis• Escolhas de políticas contábeis permitidas

no IFRS para PMEs (página 1 de 3):– Declaração combinada de resultado e lucros

ou prejuízos acumulados (se as circunstâncias da entidade permitirem)

71

Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis

• Escolhas de políticas contábeis permitidas no IFRS para PMEs (página 2 de 3):– Método direto ou indireto para fluxos de caixa da

atividade operacional– Investimentos em coligadas e EnCC pelo

método de custo, MEP, ou VJMR– Todos os ganhos/perdas atuariais apresentados

como parte do resultado ou como ORA (mas diferimentos não são permitidos)

72

Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis

• Escolhas de políticas contábeis permitidas no IFRS para PMEs (página 3 de 3):– Nas demonstrações contábeis separadas,

mensurar investimentos em controlada pelo custo ou VJMR

• Esta lista de escolhas é pequena comparada com IFRSs completos

79

Page 158: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

73Seção 35 – Tipos de ajustes• AI do IFRS para PMEs envolve

potencialmente ajustes de GAAP nacionalou IFRSs completos para IFRS paraPMEs:

1.baixar alguns ativos e passivos antigos2.Reconhecer alguns os ativos e passivos

novos3.Reclassificações4.Alterações de critério de mensuração

Seção 35 – Ajustes requeridos

1. baixar alguns ativos e passivos antigos. Exemplos:

– gastos com: pesquisa, empréstimo, treinamento, pré-operacionais oupublicidade

– provisões para: reservas gerais, perdasfuturas e a maioria das reestruturações

74

Seção 35 – Ajustes requeridos2. Reconhecer alguns os ativos e passivos

novos. Exemplos:– Obrigações para planos de benefício

definido, assistência médica e seguro de vida de aposentados, benefícios pordesligamento, férias

– Se o plano contar com ‘excesso de recursos’, o empregador deve reconhecer o ativo do plano

Continua...

75 Seção 35 – Ajustes requeridos

2. Reconhecer alguns os ativos e passivosnovos (mais exemplos):

– Ativos e passivos fiscais diferidos– Provisões (passivos) para contratos

onerosos, obrigações por litígio, desativação, ambientais, garantias

76

Seção 35 – Ajustes requeridos3. Reclassificações. Exemplos:

– Dividendos declarados após a data das DCs não são passivos

– Ação em tesouraria não é ativo– Segregar terreno e prédios adquiridos em

conjunto– Passivo versus PL:

– Ações preferenciais obrigatoriamente resgatáveis e com opção de venda são passivo

– Participação de não controladores é PLContinua...

77 Seção 35 – Ajustes requeridos

3. Reclassificações. Mais exemplos:– Duplicatas descontadas não são

retificadores do ativo– Componente de PL decorrente de dívida

conversível ainda em circulação na data da AI

– Alcance da consolidação– Algumas compensações– Como operações descontinuadas são

apresentadas na DRE

78

80

Page 159: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 35 – Ajustes requeridos

4. Alterações do critério de mensuração:– Princípios de mensuração no IFRS para

PMEs devem ser aplicados para mensurartodos os ativos e passivos reconhecidos nadata da AI

–Mais mensurações de valor justo–Mais valor presente

– Alguns exemplos nos dois próximos slides

79 Seção 35 – Ajustes requeridos

4. Alterações de mensuração – exemplos de possíveis diferenças com GAAP local:– Pagamentos baseados em ações– Participação de não controladores em

combinações de negócios– UEPS proibido sob IFRS para PMEs– Reversões de perdas– Alguns ativos biológicos pelo VJMR– Reconhecer imediatamente custo de serviço

passado

80

Seção 35 – Ajustes requeridos

4. Alterações de mensuração – exemplos de possíveis diferenças com GAAP local:– Deve estar em conformidade com políticas

contábeis de controladas– Não permitida consolidação proporcional– Valor esperado para provisões– VJ de alguns instrumentos financeiros

81 Seção 35 – Ajustes requeridos

Ajustes para mover do GAAP anterior parao IFRS para PMEs na AI:

– Devem ser reconhecidos diretamente emlucros acumulados (ou, se apropriados, emoutra conta do PL) na data do balanço de abertura em IFRS para PMEs.

82

Seção 35 – Exceções para reapresentação

Há algumas exceções à exigência de reapresentação de informaçõescomparativas usando o IFRS para PMEs:

– Algumas exceções são opcionais– Algumas exceções são obrigatórias

83 Seção 35 – Exceções opcionaisCombinações de negócios:

– Pode manter o GAAP antigo. Não precisareapresentar:

–Mensuração inicial de goodwill–Baixa de goodwill contra PL–Valores contábeis de ativos e passivos

adquiridos– No entanto, a entidade pode eleger reapresentar

combinações antigas para alguma data inícial– Deve testar o goodwill para irrecuperabilidade na

data do BP de abertura

84

81

Page 160: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 35 – Exceções opcionais

Ativo imobilizado:– Pode mensurar pelo VJ em 1/1/2011. Torna-

se ‘custo presumido’ dessa data em diante– Também, reavaliações em conformidade

com GAAP antigo podem ser ‘custopresumido’ em 1/1/2011

– Em ambos os casos, a partir de 1/1/2011 a entidade usa o modelo custo-depreciação-irrecuperabilidade daí em diante

85 Seção 35 – Exceções opcionais

Ajustes cumulativos de conversão de moedaestrangeira:

– Qualquer valor diferido no PL emconformidade com GAAP antigo pode ser eliminado (ajustar lucros acumulados) em 1ºde jan de 2011 – começo fresco

– Se eliminados, ganhos ou perdas naalienação futura da operação no exterior refletem apenas o ajuste de conversãooriginados após 1º jan 2011

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Seção 35 – Exceções opcionais

‘Contabilização segregada’ para dívidasconversível resgatadas antes de 1º jan 2011

– Não precisa separar componente do PLNão precisa aplicar IFRS para PMEs parapagamentos baseados em ações emitidosantes de 1 jan 2011

87 Seção 35 – Exceções opcionais

Ativos de petróleo e gás pelo custo total– Não é necessária aplicação retrospectiva

do IFRS para PMEs para ativos de petróleoe gás. Valor contábil pelo GAAP antigo = ‘custo presumido’

Determinando se um acordo contém um arrendamento

– Pode basear a decisão em fatos existentesà época da AI, ao invés de quando o acordofoi firmado

88

Seção 35 – Exceções opcionais

No geral, a Seç 3 requer informaçõescomparativas para todos os valores das demonstrações contábeis e nas notasexplicativas

– 35.11 concede isenção se for impraticávelfazer a divulgação comparativa na AI

– Mas o fato e a razão da omissão devem ser divulgados

89 Seção 35 – Exceções obrigatóriasbaixa de ativos / passivos financeiros:

– Não ‘desfazer’ baixas passados com base em novas informações

Contabilização de cobertura– Não se faz nova designação de contabilização de

cobertura para coberturas anteriores a 1 jan 2011 se não foram tratados como cobertura pelo GAAP antigo

Estimativas– Não mudar estimativas anteriores, a menos que

haja erro

90

82

Page 161: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

Seção 35 – Exceções obrigatóriasOperações descontinuadas:

– Não mudar o que foi apresentado conforme o GAAP antigo

Mensuração da participações de não-controladores

– A alocação do resultado do período e do resultado abrangente entre não-controladores e proprietários da controladora devem ser aplicada prospectivamente da data de transição ao IFRS para PMEs

– Não reapresentar períodos anteriores

91 92

Questões sobreSeção 35 Transição para o

IFRS para PMEs

O IFRS para PMEs

93Seção 35 – Questões para debateQ 1: Quais a seguir poderiam ser um adotante inicial do IFRS para PMEs?a. Entidade atualmente usando IFRSs

completos troca para IFRS para PMEs?b. Entidade atualmente usando GAAP de

Hong Kong que é 100% idêntica aos IFRSs completos?

c. Entidade atualmente usando GAAP da Malásia que adotou muitos mas não todosos IFRSs?

94

Q 2: A entidade adota o IFRS para PMEs a partir de 31 de dez de 2012. Quais destes sãoverdadeiros?a. A data de transição ao IFRS para PMEs é 1 jan

2011 ou antes.b. A entidade deve preparar demonstrações

contábeis que estejam em conformidade com IFRS para PMEs para 2011 e 2012.

c. A entidade deve apresentar um BP a partir de 1 de jan de 2011 em conformidade com IFRS paraPMEs.

Seção 35 – Questões para debate

95

Q 3: A entidade adota o IFRS para PMEs a partir de 31 de dez de 2012. De acordo com o GAAP nacional anterior, ela capitalizava os custos de empréstimos de ativos construídos internamente. A entidade deve reapresentar o custo desses ativos para estornar os custos de empréstimos?

a. Nãob. Sim – e também reapresentar depreciação anteriorc. Sim – reapresentar o ativo a partir de 31 dez 2012;

não precisa reapresentar depreciação anteriord. A reapresentação é opcional

Seção 35 – Questões para debate 96

Q 4: A entidade adota o IFRS para PMEs a partir de 31 dez 2012. Prepara DCs de 2012 e 2011 usando IFRS para PMEs. Sob o GAAP nacional anterior, reavaliava o imobilizado (= $150 em 31/12/2010). VJ imobilizado = $180 em 1/1/2011. Custo original do imobilizado = $100. Se o modelo de depreciação fosse usado no passado, o valor contábil do imobilizado em 1/1/2011 = $60. Quais destes são possíveis valores contábeis para o imobilizado conforme o IFRS para PMEs em 1/1/2011?a. $150 b. $180 c. $100 d. $60

Seção 35 – Questões para debate

83

Page 162: Apostila de Adequacao as Normas Contabeis (1)

97

Q 6: A entidade adota o IFRS para PMEs a partirde 31 dez 2012. Deseja preparar DCs para 2012, 2011, 2010 e 2009 usando o IFRS para PMEs. Quala seguir é verdadeiro?a. Deve preparar 2012 e 2011 usando o IFRS

para PMEs. 2010 e 2009 opcional.b. Caso deseje apresentar DCs de 4 anos, deve

preparar todos usando o IFRS para PMEs.c. Deve preparar 2012 e 2011 usando o IFRS

para PMEs. 2010 e 2009 proibidos.

Seção 35 – Questões para debate 98

Q 7: A entidade adota o IFRS para PMEs a partirde 31 dez 2012. Nunca preparou DCs. Qual a seguir é verdadeiro?

a. Deve preparar 2012 e 2011 usando o IFRS paraPMEs.

b. Deve preparar 2012 usando o IFRS para PMEs. DC de 2011 não exigida.

c. Deve preparar 2012 usando IFRS para PMEs. DC de 2011 pode ser preparada usando ou IFRS paraPMEs ou GAAP nacional.

Seção 35 – Questões para debate

99Dúvidas ou comentários?Expressões dos pontos de vista individuais dos membros da IASB e sua equipe são encorajadas.

Os pontos de vista expressados nesta apresentação são aqueles do apresentador.

As posições oficiais da IASB sobre assuntos contábeis são determinadas apenas apósextensivo devido processo dedeliberação.

© IFRS Foundation 2010 | 30 Cannon Street | Londres EC4M 6XH | UK | www.ifrs.org

100

Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada de: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+workshops.htmOs requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são fixados no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009.A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação de PowerPoint, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins.

84

rlopesc
Caixa de texto
http://www.ifrs.org/IFRS+for+SMEs/Non+English.htm