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Contabilidade Básica – EU VOU PASSAR Prof. Marcondes Fortaleza http://www.euvoupassar.com.br 48 DESCONTO DE DUPLICATAS ----------------------------------------------------------------------- 101 (ESAF/TTN 1998) Quando a Empresa Comercial Ltda. realizou uma operação de desconto bancário, enviando ao Banco S/A a duplicata nº 3112, que tinha a receber de Sebastião Silva-ME, o seu Contador realizou corretamente o seguinte lançamento: a) Duplicatas Descontadas Despesas Bancárias a Duplicatas a Receber b) Duplicatas Descontadas a Bancos Conta Movimento a Despesas Bancárias c) Bancos Conta Movimento Despesas Bancárias a Duplicatas Descontadas d) Bancos Conta Movimento Despesas Bancárias a Duplicatas a Receber e) Bancos Conta Movimento Despesas Bancárias a Duplicatas Descontadas a Duplicatas a Receber 102 (ESAF/ATE MS 2001) A empresa Carente S/A recebeu aviso do Banco da Casa, comunicando o recebimento de uma duplicata com ele descontada anteriormente. O Contador, acertadamente, promoveu o seguinte lançamento: a) Bancos c/Movimento a Duplicatas a Receber b) Duplicatas a Receber a Bancos c/Movimento c) Títulos Descontados a Duplicatas a Receber d) Duplicatas a Receber a Títulos Descontados e) Títulos Descontados a Bancos c/Movimento 103 (ESAF/TRF 2000) Se uma empresa mantém todas as duplicatas de sua emissão em determinado banco, em operação de desconto, os seus clientes serão creditados quando a (o) a) duplicata for descontada no banco b) duplicata for enviada ao banco para desconto c) banco acusar o recebimento da duplicata d) banco emitir o aviso de crédito e) cliente pagar a duplicata no banco

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DESCONTO DE DUPLICATAS

-----------------------------------------------------------------------

101 (ESAF/TTN 1998) Quando a Empresa Comercial Ltda. realizou uma operação de desconto bancário, enviando ao Banco S/A a duplicata nº 3112, que tinha a receber de Sebastião Silva-ME, o seu Contador realizou corretamente o seguinte lançamento:

a) Duplicatas Descontadas

Despesas Bancárias

a Duplicatas a Receber

b) Duplicatas Descontadas

a Bancos Conta Movimento

a Despesas Bancárias

c) Bancos Conta Movimento

Despesas Bancárias

a Duplicatas Descontadas

d) Bancos Conta Movimento

Despesas Bancárias

a Duplicatas a Receber

e) Bancos Conta Movimento

Despesas Bancárias

a Duplicatas Descontadas

a Duplicatas a Receber

102 (ESAF/ATE MS 2001) A empresa Carente S/A recebeu aviso do Banco da Casa, comunicando o recebimento de uma duplicata com ele descontada anteriormente.

O Contador, acertadamente, promoveu o seguinte lançamento:

a) Bancos c/Movimento

a Duplicatas a Receber

b) Duplicatas a Receber

a Bancos c/Movimento

c) Títulos Descontados

a Duplicatas a Receber

d) Duplicatas a Receber

a Títulos Descontados

e) Títulos Descontados

a Bancos c/Movimento

103 (ESAF/TRF 2000) Se uma empresa mantém todas as duplicatas de sua emissão em determinado banco, em operação de desconto, os seus clientes serão creditados quando a (o)

a) duplicata for descontada no banco

b) duplicata for enviada ao banco para desconto

c) banco acusar o recebimento da duplicata

d) banco emitir o aviso de crédito

e) cliente pagar a duplicata no banco

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104 (ESAF/TRF 2003) A empresa Comercial Luna Ltda. descontou uma duplicata em 01.07.03, pelo prazo de 25 dias, no valor de R$ 1.000,00. O Banco deduziu do valor a importância de R$ 50,00, referentes a Despesas Financeiras.

Assinale a opção em que o registro contábil da operação está correto.

Valores em R$

a) Diversos

a Duplicatas a Receber 1.000,00

Bancos Conta Movimento 950,00

Despesas Financeiras 50,00

b) Diversos

a Duplicatas Descontadas 1.000,00

Bancos Conta Movimento 950,00

Despesas Financeiras 50,00

c) Duplicatas a Receber 1.000,00

a Diversos

a Bancos Conta Movimento 950,00

a Despesas Financeiras 50,00

d) Duplicatas Descontadas 1.000,00

a Diversos

a Bancos Conta Movimento 950,00

a Despesas Financeiras 50,00

e) Bancos Conta Movimento 1.000,00

a Diversos

a Duplicatas a Receber 950,00

a Despesas Financeiras 50,00

105 (ESAF/IRB 2006) A empresa Westímulo Ltda., credora de diversos títulos a receber, contratou um desconto bancário no valor de R$ 300.000,00 com encargos bancários de 6%, remetendo ao estabelecimento financeiro o respectivo bordereaux em 4 de setembro de 2005.

Na remessa do bordereaux, além do lançamento nas contas de compensação, a empresa fez o seguinte lançamento (assinale o registro correto):

a) Bancos conta Movimento

a Diversos

a Duplicatas Descontadas R$ 282.000,00

a Encargos Bancários R$ 18.000,00 R$ 300.000,00

b) Bancos conta Movimento

a Diversos

a Duplicatas a Receber R$ 282.000,00

a Encargos Bancários R$ 18.000,00 R$ 300.000,00

c) Diversos

a Duplicatas Descontadas

Bancos conta Movimento R$ 300.000,00

Encargos Bancários R$ 18.000,00 R$ 318.000,00

d) Diversos

a Duplicatas a Receber

Bancos conta Movimento R$ 282.000,00

Encargos Bancários R$ 18.000,00 R$ 300.000,00

e) Diversos

a Duplicatas Descontadas

Bancos conta Movimento R$ 282.000,00

Encargos Bancários R$ 18.000,00 R$ 300.000,00

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106 (ESAF/TRF 2002) Observe o seguinte lançamento, constante do Diário da Firma Violetas – ME, do qual foi, cuidadosa e didaticamente, suprimido o histórico para fins de concurso.

Duplicatas Descontadas

a Diversos

valor que se registra em

decorrência ..........................., a saber:

a Bancos c/ Movimento

.................................... R$ 1.300,00

a Duplicatas a Receber

.................................... R$ 2.700,00 R$ 4.000,00

O histórico suprimido no lançamento supra descrito deverá descrever a

a) quitação de desconto bancário, com devolução de duplicatas não recebidas.

b) quitação de desconto bancário, com liquidação de duplicatas recebidas.

c) contratação de desconto bancário, com entrega de duplicatas, recebendo parte do dinheiro em conta corrente.

d) quitação de desconto bancário, com devolução de duplicatas não recebidas e liquidação de duplicatas recebidas.

e) quitação de desconto bancário, com liquidação de duplicatas recebidas e devolução de duplicatas não recebidas.

107 (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006) A empresa S/A Cosmos & Cosméticos, ostenta em seu patrimônio as contas Bancos c/Movimento com R$10.000,00, Obrigações Diversas com R$ 100.000,00, Duplicatas a Receber com R$100.000,00, Patrimônio Líquido com R$ 100.000,00, e Outros Ativos com R$ 90.000,00.

Do grupo de duplicatas a receber, a empresa selecionou algumas de mesmo vencimento, no valor de R$50.000,00 e mandou para o banco em uma operação de desconto, com taxa de 10%.

Após contabilizar essa operação mas antes do vencimento das duplicatas e de seu respectivo recebimento, a empresa deverá apresentar o seu ativo com o valor de

a) R$ 145.000,00.

b) R$ 195.000,00.

c) R$ 200.000,00.

d) R$ 245.000,00.

e) R$ 250.000,00.

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108 (ESAF/AFRF 2000) A firma Duplititus opera com vendas a prazo alternando a cobrança em carteira e em bancos, mediante desconto de duplicatas. Em primeiro de abril mantinha as duplicatas de sua emissão nos 03, 05 e 08 em carteira de cobrança e as de nos 04, 06 e 07, descontadas no banco. Cada uma dessas letras tinha valor de face de R$ 60,00, exceto a no 07, cujo valor era R$ 70,00.

Durante o mês de abril ocorreram os seguintes fatos:

� vendas a prazo com emissão das duplicatas nos 09, 10 e 11 (3x50):

R$ 150,00

� vendas a vista mediante notas fiscais:

R$ 200,00

� desconto bancário das duplicatas nos 09 e 10;

R$ 100,00

� recebimento em carteira das duplicatas nos 03 e 05;

R$ 120,00

� devolução pelo banco da duplicata no 04, sem cobrar;

R$ 60,00

� recebimento pelo banco da duplicata no 07.

R$ 70,00

Com essas informações podemos concluir que, após a contabilização, o saldo final das contas Duplicatas a Receber e Duplicatas Descontadas será, respectivamente, de:

a) R$ 160,00 e R$ 330,00

b) R$ 330,00 e R$ 160,00

c) R$ 140,00 e R$ 160,00

d) R$ 200,00 e R$ 220,00

e) R$ 330,00 e R$ 220,00

109 (ESAF/AANALISTA MPU 2004 ) A firma comercial Alameda & Alamares, em primeiro de março, contratou na Caixa Econômica Federal o desconto de uma duplicata no valor de R$ 2.000,00.

Em 30 de março recebeu o aviso de recebimento desse título de crédito e efetuou os lançamentos contábeis cabíveis.

No dia seguinte, a empresa recebeu aviso bancário comunicando que houvera um lapso no aviso anterior: a duplicata não fora efetivamente quitada no vencimento, ainda estava em cobrança.

Para corrigir corretamente o lançamento, que se tornou indevido em razão do erro bancário, a firma deverá fazer o seguinte lançamento no livro Diário:

a) Duplicatas a Receber

a Duplicatas Descontadas R$ 2.000,00

b) Bancos c/Movimento

a Duplicatas Descontadas R$ 2.000,00

c) Duplicatas a Receber

a Bancos c/Movimento R$ 2.000,00

d) Duplicatas Descontadas

a Duplicatas a Receber R$ 2.000,00

e) Duplicatas Descontadas

a Bancos c/Movimento R$ 2.000,00

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PROVISÕES

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110 (ESAF/GEFAZ MG 2005) Assinale a opção que completa a frase corretamente.

Ao contabilizar a constituição de uma provisão, o setor de Contabilidade da empresa deverá

a) debitar a conta de provisão, qualquer que seja o seu motivo ou finalidade.

b) creditar a conta de provisão, qualquer que seja o seu motivo ou finalidade.

c) debitar a conta de provisão, se a sua constituição representar uma dívida ou obrigação de pagar.

d) creditar a conta de provisão, somente se a sua constituição representar uma redução de ativo.

e) debitar a conta de provisão, se a sua constituição representar uma despesa.

111 (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006) Assinale abaixo a assertiva incorreta.

a) Todas as provisões decorrem da redução contábil do resultado do exercício.

b) As contas de reservas não são contabilizadas em contrapartida ao resultado do exercício.

c) As provisões tanto podem representar reduções de ativo como acréscimos de exigibilidades, cujos valores não são ainda totalmente definidos.

d) As contas de reservas e de provisões são títulos contábeis que têm saldo credor.

e) Tanto as contas de provisões como as contas de reservas representam redução do resultado do exercício.

112 (FGV/POTIGÁS 2006) Analise as afirmativas a seguir:

I. A provisão para contingências corresponde a perdas já incorridas, mas ainda não desembolsadas.

II. A reserva para contingências corresponde a perdas já incorridas, mas ainda não desembolsadas.

III. Provisão para contingências e reservas para contingências são sinônimos.

Assinale:

(A) se nenhuma afirmativa estiver correta.

(B) se somente a afirmativa I estiver correta.

(C) se somente a afirmativa II estiver correta.

(D) se somente a afirmativa III estiver correta.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

113 (ESAF/TCE ES) Ao encerrar o exercício social, a empresa Personal Ltda constituiu a provisão para férias, segundo os critérios da legislação pertinente, com base na remuneração mensal dos empregados e no número de dias de férias a que já tinham direito na época do balanço, incluindo os encargos à base de 30%, sendo 10% dos segurados e 20% patronal. Apenas o acréscimo de um terço do valor das férias não foi incluído na provisão.

A situação descrita na época do balanço era a seguinte:

� 10 empregados com 12 meses de trabalho e salário mensal de R$ 1.500,00

� 10 empregados com 6 meses de trabalho e salário mensal de R$ 1.200,00

� 10 empregados com 3 meses de trabalho e salário mensal de R$ 1.000,00

Todos os empregados tinham mais de um ano de casa e não faltaram ao serviço durante o período aquisitivo das férias.

Com estas informações o contador da empresa promoveu o lançamento para contabilizar a provisão para férias no valor de:

a) R$ 21.150,00.

b) R$ 23.500,00.

c) R$ 25.850,00.

d) R$ 28.200,00.

e) R$ 30.550,00.

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114 (ESAF/TCE ES) A loja Cine/Foto/Som levantou os seguintes estoques, em 31/12/2000, a preço unitário de custo e de mercado:

Item Custo Mercado

50 gravadores 100,00 130,00

30 vitrolas 70,00 60,00

100 televisores P & B 28,00 32,00

60 televisores em cores 70,00 60,00

20 máquinas fotográficas 40,00 30,00

15 filmadoras 40,00 50,00

A Loja sabe que terá de aplicar o princípio da prudência e as regras da lei nº 6.404/76 para a avaliação desses estoques, por isso, para fins de balanço, terá que mandar providenciar o seguinte lançamento:

a) Despesa com ajuste de estoques

a Estoque de mercadorias R$ 1.100,00.

b) Despesa com ajuste de estoques

a Provisão para ajuste ao mercado R$ 1.100,00.

c) Estoque de mercadorias

a Provisão para ajuste ao mercado R$ 2.050,00.

d) Provisão para ajuste ao mercado

a Despesa com ajuste de estoques R$ 2.050,00.

e) Despesa com ajuste de estoques

a Provisão para ajuste ao mercado R$ 450,00.

115 (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006) Ao fixar critérios para avaliação do ativo, a lei determina que as mercadorias sejam avaliadas ao preço de custo ou mercado, o menor, estabelecendo que “... serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior”. Tomemos como exemplo a nossa empresa. Ela possui um estoque composto de 30 chapéus ao custo unitário de R$ 12,00; 20 pares de botas ao custo unitário de R$ 87,00; 25 cintos de couro ao custo unitário de R$ 18,00; e verificou, que em 31 de dezembro, o preço de mercado é de R$ 14,00 para os chapéus; de R$ 83,00 para as botas; e de R$ 20,00 para os cintos de couro. Com base nessas informações, pode-se dizer que o balanço patrimonial vai apresentar no ativo circulante o item estoques, assim:

a) Estoque de Mercadorias R$ 2.660,00

Menos Provisão (R$ 110,00) R$ 2.550,00.

b) Estoque de Mercadorias R$ 2.580,00

Menos Provisão (R$ 30,00) R$ 2.550,00.

c) Estoque de Mercadorias R$ 2.550,00

Menos Provisão (R$ 0,00) R$ 2.550,00.

d) Estoque de Mercadorias R$ 2.580,00

Menos Provisão (R$ 110,00) R$ 2.470,00.

e) Estoque de Mercadorias R$2.550,00

Menos Provisão (R$ 80,00) R$ 2.470,00.

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116 (ESAF/AFC 2002) A empresa Comércio e Indústria LSM promoveu o estudo comparativo de três de seus produtos no mercado específico, compilando os seguintes dados:

� item alfa: saldo contábil R$ 300.000,00, quantidade 12.000, preço de mercado R$ 24,00;

� item beta: saldo contábil R$ 25.000,00, quantidade 1.000, preço de mercado R$ 26,00;

� item celta: saldo contábil R$ 153.000,00, quantidade 5.100, preço de mercado R$ 31,00.

Diante da conclusão desse estudo e para atender aos princípios fundamentais de contabilidade, a empresa deverá, para fins de balanço,

a) fazer provisão de R$ 12.000,00, com base na variação negativa entre custo e mercado.

b) fazer provisão de R$ 10.860,00, com base na diferença média de variação entre custo e mercado.

c) fazer provisão de R$ 6.100,00, com base na variação positiva entre custo e mercado.

d) fazer provisão de R$ 5.900,00, com base na diferença de variação entre custo e mercado.

e) deixar de fazer provisão, pois o preço médio de mercado é maior que o de custo.

117 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) A empresa Mercearia Merck S/A, baseada em sua experiência de perdas no recebimento de clientes, no exercício de 2005, constituiu uma provisão para perdas no valor de R$ 1.350,00. No exercício de 2006, a empresa deu baixa em créditos no valor de R$ 930,00 e chegou ao fim do exercício com valores a receber no montante de R$ 60.000,00.

Considerando-se a necessidade da constituição de nova provisão à base de 3% dos créditos que vão a balanço, pode-se dizer que, com a adoção dessa medida, o lucro da empresa será reduzido em

a) R$ 2.310,00.

b) R$ 1.800,00.

c) R$ 1.380,00.

d) R$ 870,00.

e) R$ 450,00.

118 (ESAF/ANALISTA SUSEP 2006) A empresa Comércio Limitado, tendo créditos a receber no valor de R$ 32.000,00, em 31.12.05, e com experiência de perda efetiva no recebimento de itens dessa espécie, comprovada em 4% nos últimos três exercícios sociais, precisa mandar constituir uma provisão para devedores duvidosos, antes de elaborar o seu balanço anual.

Considerando que, no livro Razão, já existe uma conta de provisão com essa finalidade, com saldo anterior de R$ 520,00, não utilizado, e que a empresa quer contabilizar o evento com um único lançamento no livro Diário, o Contador deverá mandar fazer na conta Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa um registro de

a) R$ 1.280,00, a crédito.

b) R$ 960,00, a crédito.

c) R$ 760,00, a crédito.

d) R$ 520,00, a débito.

e) R$ 440,00, a débito.

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119 (ESAF/ATM NATAL 2008) A empresa Fastfood Ltda., com contas a receber no valor de R$ 800.000,00, em 31.12.2007, tinha também uma conta de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa com saldo remanescente de R$ 13.000,00. No encerramento do exercício de 2007, mandou fazer nova provisão baseada numa estimativa de perdas de 3,5%, igual às perdas efetivas ocorridas no recebimento de créditos nos últimos três exercícios. Feitos os lançamentos cabíveis, a empresa levará ao resultado do exercício uma despesa provisionada de:

a) R$ 15.000,00.

b) R$ 13.000,00.

c) R$ 11.000,00.

d) R$ 24.000,00.

e) R$ 28.000,00.

120 (ESAF/AFRE MG 2005) A empresa ACD Ltda., em 31/12/x4 tinha valores a receber com saldo no valor de R$ 27.000,00 e mandou fazer provisão para créditos de liquidação duvidosa no valor de R$ 810,00. Durante o exercício de x5 a empresa recebeu e deu quitação a 60% desses créditos e mandou dar baixa, por não recebimento, nos outros 40%. Ao findar o ano com novos saldos no valor de R$ 42.000,00, a empresa adotou procedimento igual ao anterior, mandando provisionar seus créditos para fins de balanço.

Com base nessas informações, podemos dizer que a contabilização da provisão para créditos de liquidação duvidosa, referente ao exercício de 2005, provocará na Demonstração do Resultado do Exercício uma redução do lucro final no valor de

a) R$ 774,00

b) R$1.746,00

c) R$ 450,00

d) R$1.260,00

e) R$ 936,00

121 (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) Com base na experiência de perdas efetivas no recebimento de seus créditos, a Microempresa Satélite S/A, constituiu no exercício de 2005 uma provisão no valor de R$ 2.700,00. No exercício de 2006, a empresa deu baixa em créditos no valor de R$ 1.860,00 e chegou ao fim do exercício com valores a receber no montante de R$ 120.000,00. Considerando-se a necessidade da constituição de nova provisão à base de 3% dos créditos existentes, mesmo levando em conta o saldo não utilizado da provisão anterior, pode-se dizer que os referidos créditos devem ir a balanço, deduzidos de provisão no valor de

a) R$ 4.440,00.

b) R$ 2.760,00.

c) R$ 3.600,00.

d) R$ 900,00.

e) R$ 1.740,00.

122 (ESAF/AFC STN 2008) A empresa Dúbias Cobranças S/A tinha créditos no valor de R$ 160.000,00 em 31.12.06 e de R$ 110.000,00 em 31.12.07.

Durante o exercício de 2007, houve a baixa de perdas no valor de R$ 3.200,00, referente a créditos já existentes em 2006 e de R$ 1.100,00, referente a créditos de 2007.

A conta provisão para créditos de liquidação duvidosa foi a balanço em 2006 com saldo de R$ 4.800,00 e deverá ir a balanço em 2007 com saldo equivalente a 3% dos créditos cabíveis.

Após a contabilização dos ajustes para o balanço de 2007, pode-se dizer que essa empresa contabilizou, no exercício de 2007, perdas com créditos de liquidação duvidosa no valor de

a) R$ 2.800,00.

b) R$ 3.300,00.

c) R$ 3.900,00.

d) R$ 7.100,00.

e) R$ 7.600,00.

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123 (ESAF/TRF 2003 - Adaptada) A empresa Espera Ltda. determinou ao Banco do Brasil que protestasse um título, que estava em seu poder para cobrança, no valor de R$ 25.000,00; não suficiente, envidou esforços judiciais sem sucesso. A venda que originou o título havia acontecido no exercício anterior. Ao final do exercício anterior, a empresa possuía o seguinte Balanço Patrimonial:

Valores em R$

ATIVO

Ativo Circulante 330.000,00

Disponibilidades 10.000,00

Caixa e Bancos 10.000,00

Realizável a Curto Prazo 320.000,00

Duplicatas a Receber 200.000,00

Devedores Duvidosos -30.000,00

Estoques 150.000,00

Ativo Não Circulante 180.000,00

Imobilizado 200.000,00

Depreciação Acumulada -20.000,00

Ativo Total 510.000,00

PASSIVO

Passivo Circulante 220.000,00

Fornecedores 220.000,00

Patrimônio Líquido 290.000,00

Capital Social 200.000,00

Reserva Legal 10.000,00

Lucros Acumulados 80.000,00

Total do Passivo 510.000,00

Assinale a opção em que o registro contábil da operação, de baixa do título, está correto.

Valores em R$

Contas Débito Crédito

a) Despesas com Títulos

Incobráveis 25.000,00

a Duplicatas Descontadas 25.000,00

b) Devedores Duvidosos 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

c) Despesas com Títulos

Incobráveis 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

d) Ajuste de Exercícios Ante-

riores 25.000,00

a Duplicatas a Receber 25.000,00

e) Despesas com Títulos

Incobráveis 25.000,00

a Bancos Conta Movimento 25.000,00

124 (ESAF/AFRF 2003) Ao examinarmos a carteira de cobrança da empresa Gaveteiro S/A., encontramos diversas duplicatas a receber, algumas ainda a vencer, no valor de R$ 120.000,00; outras já vencidas, no valor de R$ 112.000,00; mais algumas em fase de cobrança, já protestadas, no valor de R$ 111.000,00 e outras descontadas em Bancos, no valor de R$ 98.000,00. Também havia uma Provisão para Créditos Incobráveis com saldo credor de R$ 4.000,00. Pelo conhecimento que temos da empresa e de sua carteira de cobrança, sabemos que a experiência de perda com esses créditos tem sido de cerca de 4%, sendo correto um provisionamento deste porte.

Feitas as provisões e contabilizadas corretamente, com base em 4% dos devedores duvidosos, é correto dizer que a Demonstração do Resultado do Exercício conterá como despesa dessa natureza o valor de

a) R$ 9.720,00

b) R$ 9.640,00

c) R$ 8.760,00

d) R$ 5.800,00

e) R$ 5.280,00

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125 (ESAF/AFTN 1998) A empresa Cravos e Rosas S/A, ao encerrar o exercício social em 31.12.19x7, tinha estoques de bens de vendas de 100 mil unidades, ao custo unitário de R$ 1,00 (um real) e duplicatas emitidas em vendas a prazo, no valor total de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

� a empresa tem experiência válida e comprovada, nos últimos três exercícios, de que 2% de seus créditos costumam se tornar iliquidáveis;

� o preço de mercado de suas mercadorias foram cotados a R$ 1,10 (um real e dez centavos) a unidade, no dia do balanço;

� as duplicatas a receber ainda não estão vencidas.

Ao aplicar integralmente o princípio contábil da prudência, referida empresa apresentará, em balanço, esse Ativo Circulante (estoques e créditos) pelo valor contábil de

a) R$ 294.900,00

b) R$ 298.900,00

c) R$ 297.100,00

d) R$ 296.000,00

e) R$ 300.000,00

126 (FCC/SEFAZ SP 2009) Das Demonstrações Contábeis da Cia. Prevenção, são extraídas as seguintes contas e seus respectivos saldos:

Saldos Finais em R$ mil

Contas 2007 2008

Clientes 12.000 25.000

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

240 500

Perdas com Clientes 0 10

Despesas com Crédito de Liquidação Duvidosa

240 500

Recuperação de Perdas com Clientes

12 0

Considerando os dados fornecidos, é correto afirmar que a

(A) perda com clientes esperada em 2007 foi menor que a perda real.

(B) empresa utiliza percentuais diferentes para provisionar seus riscos com clientes.

(C) empresa recebeu de seus clientes, no último exercício, créditos anteriormente baixados.

(D) perda com clientes verificada em 2007 foi de R$ 228,00.

(E) empresa registrou, no exercício de 2008, uma perda líquida de R$ 500,00.

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FOLHA DE PAGAMENTO

-----------------------------------------------------------------------

127 (ESAF/IRB 2006) A firma Serviciamentos Ltda. efetuou em cinco de abril o pagamento de seu único empregado, emitindo um cheque da Caixa Econômica Federal. Os componentes da operação eram: salário de R$ 500,00; horas-extras de R$ 60,00; INSS de 11%; INSS patronal: 20%; FGTS de 8%.

Ao conferir o valor exato do salário a pagar a empresa encontrou na contabilidade um lançamento que registrara uma despesa total no valor de

a) R$ 655,20.

b) R$ 672,00.

c) R$ 716,80.

d) R$ 733,60.

e) R$ 778,40.

128 (ESAF/AFTE RN 2005) A pequena empresa Comercial Arruda possui apenas dois empregados: João, com salário bruto mensal de R$ 4.000,00 e Alberto, com salário mensal de apenas R$ 800,00.

Os encargos da folha de pagamento são os seguintes:

• INSS referente ao João: 11%;

• INSS referente ao Alberto: 8%;

• INSS referente ao Empregador: 20%;

• FGTS dos empregados: 8%;

• Foi concedido adiantamento salarial de R$ 800,00 para João.

Ao elaborar a folha de pagamento do mês, a empresa vai contabilizar despesas no valor total de

a) R$ 6.648,00.

b) R$ 6.144,00.

c) R$ 5.760,00.

d) R$ 5.640,00.

e) R$ 5.344,00.

129 (ESAF/AFPS 2002) A empresa Arbóresse Ltda. mandou elaborar a folha de pagamento do mês de outubro com os seguintes dados:

Salários e Ordenados R$ 21.000,00;

Horas Extras trabalhadas R$ 2.000,00;

Imposto de Renda Retido na Fonte R$ 2.500,00;

Contribuição para o INSS, parte dos empregados 11%;

Contribuição para o INSS, parte patronal 20%;

Depósito para o FGTS 8%.

Com base nos dados e informações acima fornecidos, pode-se dizer que a empresa, em decorrência dessa folha de pagamento, terá despesas totais no valor de

a) R$ 29.440,00

b) R$ 31.970,00

c) R$ 34.470,00

d) R$ 26.910,00

e) R$ 24.410,00

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130 (ESAF/ SERPRO 2001) José de Anchieta, nosso empregado matrícula número 1520, pediu para conferir os cálculos de seu contracheque, tendo encontrado os seguintes valores:

� Salários e Ordenados R$ 550,00;

� Insalubridade: 40% do salário-mínimo ;

� 18 horas extras com acréscimo de 50%;

� INSS do segurado à alíquota de 11%;

� INSS patronal à alíquota de 26%;

� FGTS à alíquota de 8%.

Observações:

� o salário-mínimo vigente tem o valor de R$ 151,00;

� o mês comercial é composto por 220 horas.

Pelos cálculos de José de Anchieta, podemos concluir que sua remuneração mensal vai provocar para a empresa um débito em despesas no valor de

a) R$ 833,81

b) R$ 858,15

c) R$ 875,13

d) R$ 908,38

e) R$ 982,95

131 (ESAF/AFRE MG 2005) Na empresa Hermes Harmony os salários e ordenados do pessoal correspondem a 60 salários mínimos e provocam a incidência de INSS Patronal de 20%; de INSS Segurados 11%; e de FGTS de 8%. A folha de pagamento, embora contabilizada concomitantemente com os fatos geradores, é paga somente no dia 5 do mês seguinte.

Com base nas informações acima, pode-se dizer que a folha de pagamento do mês de maio de 2005 gerou acréscimo de passivo no valor de

a) R$ 16.020,00

b) R$ 19.620,00

c) R$ 21.060,00

d) R$ 23.040,00

e) R$ 25.020,00

132 (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) A empresa de serviços Alvorada Ltda. listou os seguintes dados contratuais para elaborar a folha de pagamento referente ao mês de março:

Salários R$ 9.000,00

Previdência social patronal (22%) R$ 1.980,00

Prev. social dos empregados (9%) R$ 810,00

FGTS (8%) R$ 720,00

Salário-família R$ 150,00

Com os dados indicados, sem considerar eventuais parcelas de 13o salário ou férias proporcionais, podemos afirmar que a despesa de pessoal, referente ao mês de março, que a empresa deverá efetivamente desembolsar, será de

a) R$ 10.890,00.

b) R$ 10.850,00.

c) R$ 11.700,00.

d) R$ 12.510,00.

e) R$ 12.660,00.

133 (ESAF/AFC STN 2000) A microempresa Global ME elaborou sua folha de pagamento com salários totais de R$ 2.000,00, e alíquotas de previdência de 21%, a parte patronal e de 11%, a parte dos empregados. A contabilização das contribuições previdenciárias sobre essa folha de pagamento vai provocar

a) débito de 640,00 em despesa de previdência e crédito de 640,00 em contribuições a recolher

b) débito de 640,00 em despesa de previdência, crédito de 420,00 em contribuições a recolher e crédito de 220,00 em Salários a Pagar

c) débito de 640,00 em despesa de salários e crédito de 640,00 em contribuições a recolher

d) débito de 220,00 em despesa de salários, débito de 420,00 em despesa de previdência e crédito de 640,00 em contribuições a recolher

e) débito de 220,00 em despesa de salários, débito de 420,00 em despesa de previdência, crédito de 420,00 em contribuições a recolher e crédito de 220,00 em Salários a Pagar

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134 (ESAF/AFC SFC 2000) A empresa Saturno Ltda. preparou sua folha de pagamento de dezembro com os seguintes dados:

1- salários e ordenados dos empregados R$ 3.000,00;

2- horas extras trabalhadas no mês R$ 200,00;

3- previdência social dos empregados à alíquota de 11%;

4- Fundo de Garantia dos empregados à alíquota de 8%; e

5- previdência social patronal à alíquota de 21%. A contabilização dessa folha de pagamento foi efetuada, de forma correta, em um único lançamento. Assinale a opção que o contém:

a) Despesas de Salários e Ordenados

a Salários e Ordenados a Pagar

valor da folha de salários que ora

se contabiliza R$ 4.480,00

b) Despesas de Salários e Ordenados

a Diversos

valor da folha de salários que ora se contabiliza, como segue:

a Salários e Ordenados Pg 4.128,00

a Contrib.Sociais Recolher 352,00 4.480,00

c) Diversos

a Diversos

valor da folha de salários que ora se contabiliza, como segue:

Despesas de Salários e

Ordenados 3.200,00

Encargos Sociais e

Trabalhistas 1.280,00 4.480,00

a Salários e Ordenados a

Pagar 2.848,00

a Contribuições Sociais a Recolher

1.632,00 4.480,00

d) Diversos

a Diversos

valor da folha de salários que ora se contabiliza, como segue:

Despesas de Salários e

Ordenados 3.200,00

Encargos Sociais e

Trabalhistas 928,00 4.128,00

a Salários e Ordenados a

Pagar 2.848,00

a Contribuições Sociais a

Recolher 1.280,00 4.128,00

e) Diversos

a Diversos

valor da folha de salários que ora se contabiliza, como segue:

Despesas de Salários e

Ordenados 2.848,00

Encargos Sociais e

Trabalhistas 1.280,00 4.128,00

a Salários e Ordenados a

Pagar 2.848,00

a Contribuições Sociais a

Recolher 1.280,00 4.128,00

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135 (ESAF/AFRF 2003) Na microempresa do meu Tio, no mês de outubro, os salários somados às horas-extras montaram a R$ 20.000,00. Os encargos de Previdência Social foram calculados em 11%, a parte do segurado, e em 22%, a parcela patronal.

Ao contabilizar a folha de pagamento, o Contador deverá fazer o seguinte registro:

a) Salários e Ordenados

a Salários a Pagar 20.000,00

Previdência Social

a Previdência Social a Recolher 6.600,00

b) Salários e Ordenados

a Salários a Pagar 17.800,00

Previdência Social

a Previdência Social a Recolher 6.600,00

c) Salários e Ordenados

a Salários a Pagar 17.800,00

Previdência Social

a Previdência Social a Recolher 4.400,00

d) Salários e Ordenados

a Salários a Pagar 17.800,00

Salários a Pagar

a Previdência Social a Recolher 2.200,00

Previdência Social

a Previdência Social a Recolher 4.400,00

e) Salários e Ordenados

a Salários a Pagar 20.000,00

Salários a Pagar

a Previdência Social a Recolher 2.200,00

Previdência Social

a Previdência Social a Recolher 4.400,00

136 (ESAF/AFRF 2003) Observemos os seguintes fatos administrativos: aluguel de R$ 200,00 mensais que foi contratado em 30 de agosto de 2002, mas foi pago apenas até 30 de novembro do mesmo ano; compra de mercadorias por R$ 4.000,00, tendo sido vendido no mesmo ano 40% do volume adquirido, com lucro de 15%; salário de dezembro de R$ 500,00 com INSS de 11% dos empregados e 20% dos empregadores e FGTS de 8%.

Considerando o registro contábil correto desses eventos, podemos dizer que eles reduziram o lucro do ano de 2002 no valor de

a) R$ 1.000,00

b) R$ 1.200,00

c) R$ 1.255,00

d) R$ 1.440,00

e) R$ 1.680,00

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DEPRECIAÇÃO

AMORTIZAÇÃO

EXAUSTÃO

-----------------------------------------------------------------------

137 (FGV/POTIGÁS 2006) Em 01/01/2006, a Cia. Industrial adquiriu novas máquinas para ampliar seu parque fabril, por R$ 100.000,00 (à vista). Na mesma data, a Cia. Industrial gastou mais R$ 20.000,00 (pagos à vista) para transportar e instalar esses equipamentos em seu parque fabril.

A administração da Cia. Industrial espera que esses equipamentos tenham vida útil de 10 anos e valor residual de R$ 10.000,00. Sabe-se que a empresa tem por política depreciar seu parque fabril pelo método linear das quotas constantes.

Ignore todo e qualquer tributo.

Com base, somente, nas informações do enunciado, determine o valor pelo qual os equipamentos foram reconhecidos no Imobilizado, no início de janeiro de 2006.

(A) $ 90.000,00

(B) $ 100.000,00

(C) $ 110.000,00

(D) $ 120.000,00

(E) $ 130.000,00

138 (CESGRANRIO/REFAP 2007) Uma máquina, adquirida pela Cia. Enluarada, é utilizada para extrair minério. Por essa razão, o desgaste da máquina é muito elevado. Em virtude de tal fato, a forma adotada de depreciação dessa máquina é o método de unidades produzidas. A máquina custou R$ 12.000.000,00 e sua capacidade estimada é de extrair 100 toneladas. Sabendo-se que, no mês de abril de 2007, o volume de minério extraído foi 850 quilos, qual o valor da depreciação do mês, em reais?

(A) 783.333,33

(B) 733.833,83

(C) 708.333,33

(D) 120.000,00

(E) 102.000,00

139 (CESGRANRIO/ANALISTA INSS 2005) A Cia. Gama, empresa de extração de areia, utiliza uma máquina que, por problemas de corrosão, tem sua depreciação alocada em função da matéria-prima processada. A máquina foi adquirida por R$ 850.000,00 e tem vida útil limitada ao processamento de 500.000.000 Kg de matéria-prima. Num determinado período, a empresa retirou 2.000.000 Kg de areia lavada e 500.000 Kg de areia de frigir, tudo processado pela mesma máquina.

Pelo método de depreciação das unidades produzidas, o valor da depreciação do período, em reais, será de:

(A) 42.500,00.

(B) 14.705,88.

(C) 5.888,23.

(D) 4.250,00.

(E) 3.400,00.

140 (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) A avaliação de bens do ativo imobilizado ocorre pelo custo de aquisição, deduzido de depreciação para reconhecer o desgaste físico ou a obsolescência.

Se um bem, de vida útil estimada em 5 anos, adquirido em outubro de 2005 por R$ 80.000,00, for depreciado com 10% de valor residual, no exercício de 2006 sofrerá depreciação no valor de

a) R$ 7.200,00.

b) R$ 8.000,00.

c) R$ 14.400,00.

d) R$ 16.000,00.

e) R$ 18.000,00.

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141 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007- Adaptada) Os bens do ativo não circulante, se estiverem sujeitos a desgaste físico, deverão reconhecer essa perda nos resultados, pelo menos uma vez por ano. Uma máquina adquirida por R$ 120.000,00 em 01 de outubro de 2001, com vida útil estimada em 10 anos, em decorrência desse procedimento, apresentará em 30 de junho de 2005, valor contábil de

a) R$ 66.000,00.

b) R$ 72.000,00.

c) R$ 74.000,00.

d) R$ 75.000,00.

e) R$ 120.000,00.

142 (ESAF/AFRE MG 2005) A empresa Paulistinha S/A possuía uma máquina, adquirida por R$ 7.680,00, instalada para utilização em 12 anos. Após nove anos de uso desse equipamento, tendo a depreciação adequada sido oportunamente contabilizada, foi ele vendido, ocasionando perda de R$ 720,00. Para que as afirmações acima sejam corretas podemos dizer que o valor obtido na venda foi de

a) R$ 6.960,00

b) R$ 5.040,00

c) R$ 1.920,00

d) R$ 1.200,00

e) R$ 48,00

143 (ESAF/ATM NATAL 2008) A empresa Meireles S.A., em 31.12.2007, tem um saldo de R$ 900.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, que já tem Depreciação Acumulada no valor de R$ 240.000,00. A composição das máquinas é a seguinte: adquiridas até 2006: R$ 770.000,00; adquiridas em abril de 2007: R$ 130.000,00; adquiridas em abril de 2008: R$ 80.000,00; e adquiridas em julho de 2008: R$ 60.000,00. A vida útil das máquinas é estimada em 5 anos e a depreciação é contabilizada anualmente. Com base nessas informações, pode-se dizer que a despesa de depreciação, no exercício social de 2008, será de:

a) R$ 18.000,00.

b) R$ 150.000,00.

c) R$ 191.500,00.

d) R$ 198.000,00.

e) R$ 208.000,00.

144 (ESAF/AFC STN 2008) Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa falsa.

a) A quota de depreciação registrável na escrituração, como custo ou despesa operacional, será determinada mediante a aplicação da taxa anual de depreciação sobre o custo de aquisição dos bens depreciáveis.

b) A quota anual de depreciação será ajustada proporcionalmente no caso de período-base com duração inferior a doze meses, e de bem acrescido ao ativo, ou dele baixado, no curso do período-base.

c) A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte, na produção de seus rendimentos.

d) Será admitida quota de depreciação referente a prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos ou destinados a revenda.

e) Podem ser objeto de depreciação todos os bens sujeitos a desgaste pelo uso ou por causas naturais ou obsolescência normal, inclusive edifícios e construções e projetos florestais destinados à exploração dos respectivos frutos.

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145 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) Abaixo estão listadas algumas definições ligadas aos conceitos usuais de contabilidade para fins da recuperação de custo dos ativos imobilizados. Assinale a afirmativa verdadeira.

a) Depreciação é a importância correspondente à alteração do valor dos bens do ativo imobilizado, resultante do uso, ação da natureza, reavaliação ou obsolescência.

b) Exaustão é a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos minerais, florestais e outros recursos naturais, decorrente de sua exploração.

c) Amortização é a importância correspondente à recuperação do capital aplicado na aquisição de direitos, cuja existência tenha duração ilimitada.

d) Bens depreciáveis são bens adquiridos para realização dos negócios da empresa, ou melhorias neles realizadas, cuja vida útil não ultrapasse o período de um exercício social.

e) Reparos são serviços que recolocam o ativo em condições normais de operação, adicionando vida útil ao ativo, não sendo considerados despesas do exercício.

146 (ESAF/AFTE RN 2005) Os móveis e utensílios usados, vendidos pelos Armazéns Alfa Ltda. por R$ 4.500,00, renderam um ganho de capital líquido de R$ 1.500,00. Como ditos objetos foram adquiridos por R$ 12.000,00 e tinham vida útil estimada em dez anos, sem valor residual, isto significa que, por ocasião da operação de venda, esses móveis já estavam depreciados em

a) 12,5%.

b) 25,0%.

c) 33,3%.

d) 37,5%.

e) 75,0%.

147 (ESAF/AFC STN 2005) Em 20 de outubro de 2004, a empresa Milícias S/A mandou contabilizar a baixa por venda de uma máquina de uso, auferindo um lucro da ordem de 20% sobre o preço obtido na alienação. Referida máquina fora comprada por R$150.000,00, em primeiro de abril de 1998, e seu valor tem sido atualizado, trimestralmente, por depreciação feita com base em vida útil estimada de 10 anos e saldo residual de 20% do custo. A operação, devidamente contabilizada vai-nos mostrar que o preço de venda obtido na alienação foi de

a) R$ 52.500,00

b) R$ 63.000,00

c) R$ 65.625,00

d) R$ 86.400,00

e) R$ 90.000,00

148 (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) A empresa Jelta Veículos S/A adquiriu dois carros por R$ 40.000,00 cada um, com ICMS de 12%. Na compra pagou, também, R$ 12.000,00 de IPI e R$ 1.000,00 de frete.

Apropriou um dos veículos no ativo imobilizado, como bem de uso próprio, e o outro no ativo circulante, como mercadorias.

Os veículos são automóveis da marca Renault e tem vida útil estimada em cinco anos.

Após um ano dessa compra, a empresa deverá ter contabilizado uma despesa de depreciação no valor de

a) R$ 16.680,00.

b) R$ 10.700,00.

c) R$ 8.340,00.

d) R$ 10.260,00.

e) R$ 9.300,00.

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149 (ESAF/TRF 2002) A empresa Andaraqui S/A possui no Ativo Imobilizado um imóvel adquirido por R$ 65.000,00 e Móveis e Utensílios adquiridos por R$ 20.000,00. O desgaste desses bens é contabilizado anualmente, calculado pelo método da linha reta.

No encerramento do exercício, em 31.12.01, o imóvel completou exatos oito anos de uso e os móveis apenas quatro anos. A vida útil do imóvel (edificação) foi estimada em 25 anos e a dos móveis e utensílios em 10 anos. Os saldos não sofreram baixas, reavaliação, nem correção monetária.

O custo do terreno equivale a 60% do imóvel.

Com as informações supra alinhadas, feitos os cálculos corretos, podemos dizer que no balanço de 31.12.01, a depreciação acumulada de imóveis e de móveis e utensílios estará com saldo credor de

a) R$ 4.600,00

b) R$ 14.720,00

c) R$ 16.320,00

d) R$ 18.400,00

e) R$ 28.800,00

150 (ESAF/TRF 2002.2) A empresa Belmont S/A adquiriu um equipamento por R$ 27.000,00 e gastou mais R$ 3.000,00 para sua instalação. Decorrido certo tempo, a empresa vendeu, a vista, o equipamento por R$ 12.000,00.

Nessa época, a conta Depreciação Acumulada tinha saldo de R$ 15.000,00.

O lançamento correto para registrar o fato acima citado deve ser o que segue:

a) Diversos

a Equipamentos

Caixa R$ 12.000,00

Depreciação

Acumulada R$ 15.000,00 R$ 27.000,00

b) Equipamentos

a Diversos

a Caixa R$ 12.000,00

a Depreciação

Acumulada R$ 15.000,00 R$ 27.000,00

c) Diversos

a Diversos

Equipamentos R$ 27.000,00

Gastos de

Instalação R$ 3.000,00 R$ 30.000,00

a Caixa R$ 12.000,00

a Depreciação

Acumulada R$ 18.000,00 R$ 30.000,00

d) Diversos

a Equipamentos

Caixa R$ 12.000,00

Depreciação

Acumulada R$ 15.000,00

Perda de Capital R$ 3.000,00 R$ 30.000,00

e) Diversos

a Diversos

Caixa R$ 12.000,00

Depreciação

Acumulada R$ 18.000,00 R$ 30.000,00

a Equipamentos R$ 27.000,00

a Gastos de

Instalação R$ 3.000,00 R$ 30.000,00

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151 (ESAF/TRF 2002.2) Em primeiro de outubro de 2001, a Ameriflores Ltda. adquiriu um veículo usado por R$ 23.000,00, pagando 60% a vista.

O carro fora comprado novo pelo ora vendedor pela quantia de R$ 27.000,00, há um ano e meio, e contabilizado com valor residual de R$ 12.000,00.

A depreciação considera a previsão normal do fisco para a vida útil de veículos (cinco anos).

Em 31 de dezembro do mesmo ano, em relação ao referido veículo, pode-se afirmar que

a) a conta Depreciação Acumulada desse veículo terá saldo de R$ 5.650,00.

b) o valor contábil do veículo, no comprador, é de R$ 22.450,00.

c) a operação de compra deu ao vendedor um lucro de R$ 4.100,00.

d) a operação de compra deu ao vendedor uma perda de R$ 500,00.

e) o valor contábil do veículo, no comprador, é de R$ 21.850,00.

152 (ESAF/TRF 2006) Uma máquina de uso próprio, depreciável, adquirida por R$15.000,00 em março de 1999 e instalada no mesmo dia com previsão de vida útil de dez anos e valor residual de 20%, por quanto poderá ser vendida no mês de setembro de 2006, sem causar ganhos nem perdas contábeis?

Referido bem, nas condições acima indicadas e sem considerar implicações de ordem tributária ou fiscal, poderá ser vendido por

a) R$ 5.900,00.

b) R$ 5.400,00.

c) R$ 3.900,00.

d) R$ 3.625,00.

e) R$ 3.000,00.

153 (ESAF/AFC STN 2000 - Adaptada) Um direito sobre bens do ativo não circulante tem vida útil de 7 (sete) anos. Submetendo-se esse bem à depreciação, comparativamente, pelos Métodos da Linha Reta e da Soma dos Dígitos dos Anos, pode-se afirmar que, no quarto ano da vida útil,

a) o imposto de renda seria maior se fosse utilizado o método da linha reta

b) o imposto de renda seria maior se fosse utilizado o método da soma dos dígitos dos anos

c) coincidentemente, o imposto de renda seria o mesmo em ambas as hipóteses

d) a depreciação, durante a vida útil, na verdade, não afetaria o imposto de renda

e) o imposto de renda seria maior, num ou noutro método, dependendo do valor residual

154 (CESGRANRIO/EPE 2007) A Cia. Liberdade adquiriu um veículo no dia 10 de março de 2005, por R$ 72.000,00, colocando o mesmo à disposição da diretoria na data da compra. O montante registrado na conta Depreciação Acumulada, em 31 de agosto de 2006, considerando o método da soma dos dígitos para depreciação desse veículo, em reais, foi:

(A) 21.600,00

(B) 29.200,00

(C) 32.000,00

(D) 33.600,00

(E) 43.200,00

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155 (ESAF/AFRF 2002.2 - Adaptada) Apresentamos abaixo cinco frases relacionadas com o ativo não circulante, sendo quatro verdadeiras e apenas uma falsa. Assinale a opção que contém a assertiva errada.

a) Depreciação é a importância correspondente à diminuição do valor dos bens do ativo, resultante do desgaste pelo uso, ação da natureza e obsolescência.

b) Exaustão é a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos naturais, minerais e florestais, resultante de sua exploração.

c) Amortização é a importância correspondente à recuperação do capital aplicado na aquisição de direitos, cuja existência ou exercício tenha duração limitada.

d) Reparos são serviços que recolocam o ativo em condições normais de operação e que adicionam vida útil ao ativo, não sendo considerados despesas do exercício.

e) Manutenção refere-se a serviços regulares e periódicos efetuados para prevenir contra a necessidade constante de reparos ou consertos e que não adicionam vida útil ao ativo e são considerados despesas do exercício.

156 (ESAF/TCI SEFAZ PI 2001) Com relação a benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros, a empresa lançará, por ocasião da apuração do resultado, ao final do exercício,

a) como encargo de depreciação, a perda de valor estimada, quando o contrato para utilização do imóvel for por tempo indeterminado.

b) como encargo de amortização, a parcela correspondente à utilização do potencial de valor atinente à aplicação realizada.

c) como despesa a recuperar a parcela reembolsável pelo proprietário, quando da devolução do imóvel.

d) como encargo de depreciação, a parcela rateada em função do prazo de vigência do contrato para utilização do imóvel.

e) como encargo de amortização o rateio da parcela reembolsável pelo proprietário, quando da devolução do imóvel.

157 (ESAF/AFRF 2002) A empresa Zucata S/A, que negocia com máquinas usadas, em 30 de abril, promoveu uma venda dos seguintes itens:

� um trator de seu estoque de vendas, vendido por R$ 35.000,00;

� um jeep de seu imobilizado, vendido por R$ 25.000,00; e

� um imóvel de sua propriedade, vendido por R$ 70.000,00.

A operação de venda não sofrerá nenhum gravame fiscal, a não ser de imposto de renda sobre eventuais lucros ao fim do ano e que serão calculados naquela ocasião.

Os dados para custeamento da transação foram os seguintes:

� o trator foi adquirido por R$ 28.000,00, tem vida útil de 10 anos e já estava na empresa há dois anos e meio;

� o jeep foi adquirido por R$ 20.000,00, tem vida útil de 8 anos e já estava na empresa há dois anos;

� o imóvel foi adquirido por R$ 80.000,00, tem uma edificação equivalente a 40% do seu valor, com vida útil estimada em 25 anos e já estava na empresa há dez anos.

Considerando essas informações, podemos afirmar que, na operação de venda, a Zucata alcançou um lucro global de

a) R$ 26.200,00

b) R$ 26.000,00

c) R$ 21.000,00

d) R$ 19.800,00

e) R$ 14.000,00

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158 (ESAF/AFRF 2002) A Cia. Poços & Minas possui uma máquina própria de sua atividade operacional, adquirida por R$ 30.000,00, com vida útil estimada em 5 anos e depreciação baseada na soma dos dígitos dos anos em quotas crescentes.

A mesma empresa possui também uma mina custeada em R$ 60.000,00, com capacidade estimada de 200 mil kg, exaurida com base no ritmo de exploração anual de 25 mil kg de minério. O usufruto dos dois itens citados teve início na mesma data. As contas jamais sofreram correção monetária.

Analisando tais informações, podemos concluir que, ao fim do terceiro ano, essa empresa terá no Balanço Patrimonial, em relação aos bens referidos, o valor contábil de:

a) R$ 34.500,00

b) R$ 40.500,00

c) R$ 49.500,00

d) R$ 55.500,00

e) R$ 57.500,00

159 (ESAF/AFRF 2002) A empresa Zola estava desmontando seu parque operacional e, para isto, efetuou as seguintes operações:

a – vendeu, a vista, por R$ 3.000,00 uma máquina adquirida por R$ 4.000,00 e que já fora depreciada em 70%;

b – baixou do acervo patrimonial um guindaste comprado por R$ 5.000,00, já depreciado em 80%; e

c – alienou por R$ 2.000,00 um cofre, ainda bom, com valor contábil de R$ 3.000,00, embora já depreciado em 25%.

No período não houve incidência de correção monetária e as operações não sofreram tributação.

Considerando apenas as transações citadas, podemos dizer que a empresa Zola incorreu em

a) custos de R$ 13.000,00.

b) custos de R$ 4.450,00.

c) lucros de R$ 550,00.

d) perdas de R$ 2.600,00.

e) perdas de R$ 200,00.

160 (ESAF/AFRF 2002.2) A empresa Mine Max S/A tinha apenas uma máquina comprada há 8 anos, mas muito eficiente. No balanço de 31.12.01, essa máquina constava com saldo devedor de R$ 15.000,00, sem considerar a conta de depreciação acumulada, contabilizada com resíduo de 20%.

Pois bem, essa máquina tinha vida útil de 10 anos, iniciada em primeiro de janeiro e foi vendida em 30 de junho de 2002, causando um perda de capital de 30% sobre o preço alcançado na venda.

Faça os cálculos necessários para apurar o valor obtido na referida venda, assinalando-o entre as opções abaixo.

a) R$ 2.340,00

b) R$ 3.360,00

c) R$ 3.692,31

d) R$ 3.780,00

e) R$ 4.153,85

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161 (ESAF/AFRF 2002.2) A empresa Desmontando S/A vendeu o seu Ativo Não Circulante, a vista, por R$ 100.000,00. Dele constavam apenas uma mina de carvão e um trator usado.

A mina teve custo original de R$ 110.000,00 e o trator fora comprado por R$ 35.000,00 há exatos quatro anos.

Quando da aquisição da mina, a capacidade total foi estimada em 40 toneladas de minérios com extração prevista para dez anos. Agora, já passados quatro anos, verificamos que foram extraídas, efetivamente, 20 toneladas.

O trator vendido tem sido depreciado pelo método linear com vida útil prevista em dez anos, com valor residual de 20%.

Considerando que a contabilização estimada da amortização desses ativos tem sido feita normalmente, podemos afirmar que a alienação narrada acima deu origem, em termos líquidos, a ganhos de capital no valor de

a) R$ 10.200,00

b) R$ 21.200,00

c) R$ 20.200,00

d) R$ 13.000,00

e) R$ 24.000,00

162 (ESAF/AFRF 2003) A máquina ALFA foi comprada por R$ 130.000,00 em 01/10/2001 e a máquina BETA foi comprada pelo mesmo preço, em 01/04/2002. Ambas as máquinas têm durabilidade igual: deverão ser usadas durante dez anos.

O desgaste físico desses bens deverá ter contabilização anual. Assim sendo, na Demonstração de Resultado do Exercício de 2002, elaborada em 31.12.02, constarão Encargos de Depreciação no valor de

a) R$ 3.250,00, referente à máquina BETA.

b) R$ 9.750,00, referente à máquina ALFA.

c) R$ 13.000,00, referente à máquina BETA.

d) R$ 16.250,00, referente à máquina ALFA.

e) R$ 22.750,00, referente a ambas as máquinas.

163 (FCC/SEFAZ SP 2009) A depreciação de uma máquina, pelo método linear, relativa ao ano de 2008, adquirida por R$ 100.000,00, em 01 de julho de 2008, com vida útil estimada de 10 anos, valor residual de 5% do valor histórico, e que trabalha em dois turnos, é

(A) R$ 14.250,00

(B) R$ 10.000,00

(C) R$ 7.125,00

(D) R$ 5.000,00

(E) R$ 4.750,00

164 (ESAF/AFC STN 2002 - Adaptada) O ativo não circulante da Quinta Empresa S/A é formado por:

Imóveis de Próprio Uso, sendo:

Edifícios R$ 40.000,00

Terrenos R$ 20.000,00

Móveis e Utensílios R$ 25.000,00

Marcas e Patentes R$ 20.000,00

Recursos Florestais R$ 15.000,00

Máquinas e Equipamentos R$ 30.000,00

Gastos de Instalações R$ 10.000,00

A apropriação do custo desses elementos ao resultado do exercício, quando cabível, é feita com base em taxas anuais constantes e unificadas para todos os itens, separando-se as despesas apenas por natureza, sendo depreciação de 6%, exaustão de 8% e amortização de 10%.

Tendo essa empresa iniciado suas atividades em primeiro de julho de 2009 já com todos os elementos acima incorporados ao patrimônio, podemos dizer que o valor contábil do ativo não circulante no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2010 será de:

a) R$ 150.100,00

b) R$ 146.350,00

c) R$ 136.650,00

d) R$ 144.700,00

e) R$ 143.350,00

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165 (ESAF/GEFAZ MG 2005) No final do exercício de 2002, no ativo do balanço patrimonial da Cia. Art. Atinga, constavam as seguintes contas e saldos:

� Veículos R$ 7.000,00

� Depreciação Acumulada R$ 3.800,00

Sabemos que:

1. A conta de Veículos era constituída de:

. automóvel X, incorporado em 02-01-2000 por R$ 3.000,00 e vendido, a vista, em primeiro de janeiro de 2004, por R$ 1.500,00.

. automóvel Y, incorporado em 01-07-2000 por R$ 4.000,00.

2. Inicialmente, a vida útil dos bens havia sido estimada em 5 anos e o método de depreciação utilizado era o de linha reta.

3. Posteriormente, a vida útil do veículo foi reestimada para 2 anos, após dezembro de 2002.

Ao fazer os cálculos e a contabilização adequada da depreciação dos veículos o Setor de Contabilidade apresentou as seguintes informações. Assinale a única afirmativa que não é verdadeira.

a) A alienação do automóvel X rendeu um lucro de R$ 900,00.

b) O encargo de depreciação contabilizado no ano 2000 foi de R$ 1.000,00.

c) O encargo de depreciação contabilizado no ano de 2003 foi de R$ 1.600,00.

d) A depreciação acumulada em 30 de junho de 2003 foi de R$ 3.500,00.

e) A depreciação acumulada no final do ano de 2003 foi de R$ 5.400,00.

166 (ESAF/AFRE MG 2005) A mina Etereal, após a aquisição e instalação, custara R$ 300.000,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha capacidade estimada em 500 mil metros cúbicos de minério e foi instalada com capacidade de exploração em 8 anos, mantendo-se o residual de proteção de 20% da capacidade produtiva. Ao fim do 5º ano de exploração bem-sucedida, a mina foi alienada por R$ 200.000,00, com quitação em vinte duplicatas mensais.

Analisando essas informações, assinale abaixo a única assertiva que não é verdadeira.

a) A exploração anual será de 50 mil m³ de minério.

b) A taxa de exaustão será de 10% do custo total por ano.

c) A taxa de exaustão será de 12,5% ao ano.

d) Ao fim do 5º ano, a exaustão acumulada será de 50% do custo da mina.

e) O custo a ser baixado no ato da venda será de R$ 90.000,00.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE

-----------------------------------------------------------------------

167 (ESAF/AUDITOR RECIFE 2003) A empresa “Y” Ltda., no encerramento do exercício de 2002, obteve as seguintes informações:

Valores em R$

Capital Social 50.000,00

Financiamentos 30.000,00

Lucro Antes do Imposto de Renda 100.000,00

Prejuízos Acumulados 20.000,00

Provisão p/ IR e CSLL 25.000,00

Estatutariamente, as participações no resultado são: a) empregados 10%; b) administradores 10%. Indique a opção que contém os valores corretos das participações dos Empregados e Administradores e do Lucro Líquido do Exercício.

Empregados Administradores Lucro Líquido

a) R$ 10.000,00 R$ 10.000,00 R$ 55.000,00

b) R$ 7.500,00 R$ 7.500,00 R$ 60.000,00

c) R$ 7.500,00 R$ 6.750,00 R$ 60.750,00

d) R$ 5.500,00 R$ 5.500,00 R$ 64.000,00

e) R$ 5.500,00 R$ 4.950,00 R$ 64.550,00

168 (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) A empresa Soledade S/A, de Guaraí, no Estado do Tocantins, tem um capital social de R$ 240.000,00, formado por 30.000 ações ordinárias, que dão a seus donos direitos iguais.

No exercício de 2008, a empresa finalizou, corretamente, a sua demonstração de resultado do exercício com os seguintes valores:

Lucro líquido antes do Imposto de Renda 186.000,00

Provisão para Imposto de Renda e Contribuição

Social sobre o Lucro Líquido 31.500,00

Participações Estatutárias sobre o Lucro 10.500,00

Como se sabe, a última linha dessa demonstração de lucros deverá indicar o montante do lucro por ação do capital social que, neste caso, será no valor de

a) R$ 1,67.

b) R$ 4,80.

c) R$ 5,15.

d) R$ 6,20.

e) R$ 8,00.

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169 (ESAF/AFC CGU 2006) A empresa Zazimute Comercial S/A, com patrimônio líquido de R$ 800.000,00, obteve, no exercício de 2005, um lucro líquido de R$ 250.000,00. Na distribuição desse lucro foram contabilizadas provisão para imposto de renda e contribuição social sobre lucro líquido, no valor de R$ 50.000,00, participação estatutária de empregados, no valor de R$ 10.000,00, reserva legal no valor de R$ 8.000,00, além de participação estatutária de 10% para administradores e reserva estatutária também de 10%.

Após a contabilização nos termos indicados, pode-se dizer que o lucro remanescente desse exercício, transferido para a conta patrimonial Lucros Acumulados, teve o valor de

a) R$ 171.000,00.

b) R$ 170.000,00.

c) R$ 146.700,00.

d) R$ 145.900,00.

e) R$ 145.000,00.

170 (ESAF/TRF 2006) O Contador da empresa Comercial de Laticínios S.A., cujos estatutos sociais determinavam o pagamento de 10% dos lucros como participação aos empregados, teve de informar à Assembléia Geral o valor absoluto dessa participação no exercício em que o lucro líquido foi de R$ 300.000,00, a reserva legal foi constituída de R$ 5.000,00, a participação estatutária de administradores foi de R$ 12.000,00, e o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro foram provisionados em R$ 75.000,00.

Com fulcro nessas informações, o referido contador pode afirmar que a participação de empregados foi de

a) R$ 30.000,00.

b) R$ 22.500,00.

c) R$ 22.000,00.

d) R$ 21.800,00.

e) R$ 21.300,00.

171 (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa verdadeira.

a) Lucro Bruto é a diferença entre a receita líquida de vendas de bens ou serviços e o custo das mercadorias vendidas ou dos serviços prestados por terceiros.

b) As despesas do mês, que foram pagas antecipadamente, estão registradas em contas do ativo circulante. A apropriação no último dia do mês é feita debitando-se a conta que representa a referida despesa e creditando-se a conta do passivo circulante que registrou a despesa paga antecipadamente.

c) Despesas não-operacionais são aquelas decorrentes de transações não incluídas nas atividades principais ou acessórias da empresa, como, por exemplo, o montante obtido na alienação de bens ou direitos integrantes do ativo permanente.

d) Os prejuízos acumulados correspondem a prejuízos apurados pela Contabilidade em exercícios anteriores, que estejam devidamente contabilizados e que não podem ser compensados pelo lucro apurado no exercício atual.

e) Após apurado o resultado do exercício e calculadas as provisões para contribuição social e para pagamento do imposto de renda, deverão ser calculadas e contabilizadas as participações contratuais e estatutárias nos lucros e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados.

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172 (ESAF/AFRF 2002.2) A empresa Metais & Metalurgia S/A, no exercício de 2001, auferiu lucro líquido, antes do imposto de renda, da contribuição social e das participações contratuais e estatutárias, no valor de R$ 220.000,00.

Na Contabilidade da empresa foram colhidas as informações de que:

1 – o patrimônio líquido, antes da apropriação e distribuição do lucro, era composto de:

� Capital Social R$ 280.000,00

� Prejuízos Acumulados R$ 76.000,00

2 – o passivo circulante, após a apropriação e distribuição do lucro, era composto de:

� Fornecedores R$ 450.000,00

� Dividendos a Pagar R$ 20.000,00

� Provisão p/ IR R$ 64.000,00

� Participações no Lucro a Pagar R$ ? ? ?

As participações no lucro foram processadas nos seguintes percentuais:

� Participação de Partes Beneficiárias 05%

� Participação de Debenturistas 08%

� Participação de Administradores 10%

� Participação de Empregados 10%

Calculando-se o valor das participações citadas, nos termos da legislação societária, sem considerar as possíveis implicações de ordem fiscal, nem os centavos do cálculo, pode-se dizer que os valores apurados serão:

a) Participação de Partes Beneficiárias R$ 3.240,00

b) Participação de Debenturistas R$ 5.760,00

c) Participação de Administradores R$ 7.360,00

d) Participação de Empregados R$ 8.000,00

e) Lucro Líquido final na DRE R$ 132.636,00

173 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) A empresa Mercadóloga S/A, em 2006, apurou lucro operacional líquido de R$ 322.000,00, receitas não operacionais de R$ 75.000,00 e despesas não operacionais de R$ 92.000,00.

No aludido exercício social, a empresa mandou provisionar imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, no valor de R$ 105.000,00, e destinou participação de 10% para os empregados, 10% para administradores, 5% para reserva legal, além de 50% sobre o lucro ajustado para dividendo mínimo obrigatório.

Após a contabilização dos eventos acima citados a empresa vai evidenciar, no fim da Demonstração do Resultado de Exercício, o lucro líquido no valor de

a) R$ 160.000,00.

b) R$ 152.000,00.

c) R$ 153.900,00.

d) R$ 76.950,00.

e) R$ 162.000,00.

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174 (ESAF/AFC CGU 2004) A Cia. de Comércio Zão apresenta a relação de contas abaixo, com respectivos saldos, para organizar o balancete, balanço e resultado.

C o n t a s saldos em R$

Ações de Coligadas 800

Amortização Acumulada 60

Aluguéis Passivos 250

Caixa 100

Clientes 180

Capital Social 2.500

Capital a Realizar 350

Custo das Mercadorias Vendidas 900

Duplicatas a Receber 400

Duplicatas Descontadas 220

Duplicatas a Pagar 290

Depreciação Acumulada 110

Despesa de Comissões 200

Fornecedores 400

Impostos a Recolher 40

ICMS sobre Vendas 340

Impostos e Taxas 180

Juros Ativos 230

Lucros Acumulados 33

Mercadorias 300

Móveis e Utensílios 1.000

Marcas e Patentes 250

PDD 17

Provisão para FGTS 120

Reservas de Lucros 320

Receitas de Vendas 1.980

Receitas Financeiras 150

Salários a Pagar 200

Salários e Ordenados 300

Veículos 1.120

Com base nos saldos da relação acima, a empresa elaborou a DRE. Do lucro líquido apurado no exercício, a empresa destinou apenas R$ 57,00 para o imposto de renda e R$

7,00 para a constituição da reserva legal. Nesta hipótese, a última linha de valor da DRE será Lucro Líquido do Exercício de

a) R$ 190,00

b) R$ 133,00

c) R$ 126,00

d) R$ 116,00

e) R$ 109,00

175 (ESAF/ANALISTA ANEEL 2006) A empresa Count S/A realizou vendas no valor de R$ 250.000,00, concedendo descontos comerciais de R$ 6.000,00 e descontos financeiros de R$ 10.000,00.

Ao fim do período foi apurado um Custo das Mercadorias Vendidas no valor de R$ 180.000,00.

Sabendo-se que a tributação das vendas foi feita apenas com ICMS à alíquota de 17%, pode-se dizer que o lucro bruto no referido período foi no valor de

a) R$ 12.520,00.

b) R$ 21.500,00.

c) R$ 22.520,00.

d) R$ 24.220,00.

e) R$ 28.520,00.

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176 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) A empresa Norte Sul Comercial S/A, para encerrar o exercício de 2006, mandou listar a seguinte relação de contas:

Contas Saldos

Bancos conta Movimento R$ 2.100,00

Fornecedores R$ 3.900,00

Custo das Mercadorias Vendidas R$ 1.600,00

Títulos a Pagar R$ 4.100,00

Receita Bruta de Vendas R$ 3.240,00

Mercadorias R$ 2.600,00

Salários e Ordenados R$ 560,00

Aluguéis Ativos R$ 240,00

Duplicatas a Receber R$ 5.000,00

Juros a Receber R$ 700,00

Encargos de Depreciação R$ 80,00

Capital a Realizar R$ 600,00

Juros Ativos R$ 220,00

Provisão p/Imposto de Renda R$ 400,00

Depreciação Acumulada R$ 360,00

Impostos e Taxas R$ 140,00

Reservas de Lucros R$ 1.200,00

Salários a Pagar R$ 360,00

Receitas Antecipadas R$ 540,00

Móveis e Utensílios R$ 5.200,00

Capital Social R$ 2.600,00

Abatimento s/Vendas R$ 300,00

Gastos de Instalação R$ 890,00

Veículos R$ 1.960,00

Duplicatas Descontadas R$ 800,00

Prêmios de Seguros R$ 420,00

Prejuízos Acumulados R$ 120,00

Prov. p/Perdas em Investimentos R$ 500,00

Amortização Acumulada R$ 120,00

Despesas Não Operacionais R$ 540,00

Ao contabilizar o encerramento das contas de resultado, a empresa vai apurar um lucro operacional bruto da ordem de

a) R$ 3.240,00.

b) R$ 2.940,00.

c) R$ 1.340,00.

d) R$ 600,00.

e) R$ 60,00.

177 (ESAF/ESPECIALISTA ANEEL 2006-Adaptada) A Empresa de Negócios S/A tem capital social constituído de um milhão e duzentos e cinqüenta mil ações com poderes, privilégios e preferências idênticos e, no ano de 2005, apresentou total de receitas operacionais de R$ 900.000,00; despesas operacionais de R$ 750.000,00; imposto de renda R$ 45.000,00; participações estatutárias R$ 20.000,00; Reservas R$ 45.000,00; Lucros Acumulados R$ 80.000,00.

Para encerrar a demonstração de resultado do exercício, na última linha de valor deverá constar, em reais, o montante do lucro obtido por ação do capital social. Nesse caso, o montante obtido por ação foi de

a) R$ 0,120.

b) R$ 0,084.

c) R$ 0,068.

d) R$ 0,064.

e) R$ 0,032.

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178 (ESAF/ANALISTA MPU 2004) Observe a seguinte demonstração do lucro operacional bruto:

Receita Bruta de Vendas R$ 100.000,00

Deduções da Receita Bruta (R$ 18.000,00)

Receita Líquida de Vendas R$ 82.000,00

Custo da Mercadoria Vendida (R$ 35.000,00)

Lucro Operacional Bruto R$ 47.000,00

Observação: Os estoques usados no cálculo do CMV foram:

- estoque inicial de R$ 30.000,00

- estoque final de R$ 30.000,00

Após a elaboração da demonstração acima, ficou comprovado que o estoque inicial que serviu de base ao cálculo do CMV – Custo da Mercadoria Vendida, fora subavaliado em R$ 7.500,00.

Feitas as correções contábeis, certamente, vamos encontrar o seguinte valor para

a) Estoque Inicial R$ 22.500,00.

b) Custo da Mercadoria Vendida R$ 27.500,00.

c) Estoque Final R$ 37.500,00.

d) Lucro Operacional Bruto R$ 39.500,00.

e) Compras R$ 42.500,00.

179 (ESAF/AFC STN 2002) A Empresa Três Por Cinco S/A relacionou as seguintes contas e respectivos saldos para elaboração de balanços:

Contas Saldos

Bancos c/Cheque Especial (-) R$ 2.000,00

Mercadorias/Estoque Inicial R$ 5.000,00

Receitas de Vendas R$ 12.000,00

Salários e Ordenados R$ 800,00

Comissões Passivas R$ 500,00

Compras de Mercadorias R$ 8.000,00

Duplicatas a Receber R$ 6.000,00

Juros Ativos R$ 900,00

Capital Social R$ 6.400,00

ICMS a Recuperar R$ 1.200,00

ICMS Sobre Vendas R$ 1.800,00

Máquinas e Equipamentos R$ 5.800,00

Prejuízos Acumulados R$ 200,00

Duplicatas a Pagar R$ 7.000,00

Duplicatas Descontadas R$ 3.000,00

Seguros a Vencer R$ 400,00

Contas a Receber R$ 1.600,00

Ao fim do período a empresa promoveu o inventário de mercadorias comprovando a existência de 1.700 unidades avaliadas ao custo médio unitário de R$ 4,00.

Com base nas informações acima, quando for elaborada a Demonstração do Resultado do Exercício vamos encontrar:

a) Lucro Líquido de R$ 2.800,00

b) Lucro Líquido de R$ 3.200,00

c) Lucro Líquido de R$ 3.400,00

d) Lucro Bruto de R$ 4.000,00

e) Lucro Bruto de R$ 5.200,00

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180(ESAF/ANALISTA MPU 2004) As contas abaixo foram extraídas do Razão da empresa Efemérides S/A, no encerramento do exercício, em 31.12.03 e representam todas as contas de resultado, além de algumas outras contas e outros itens.

Mercadorias/estoque inicial R$ 4.200,00

Receita Bruta de Vendas R$ 20.000,00

Compras a Vista e a Prazo R$ 8.000,00

Móveis e Utensílios R$ 15.200,00

ICMS sobre Vendas R$ 3.000,00

ICMS sobre Compras R$ 1.200,00

ICMS a Recolher R$ 1.800,00

Provisão para IR R$ 1.000,00

Despesas Administrativas R$ 1.500,00

COFINS R$ 600,00

Fornecedores R$ 14.000,00

Capital Social R$ 25.000,00

PIS sobre o Faturamento R$ 200,00

Depreciação Acumulada R$ 2.200,00

Mercadorias/estoque final R$ 2.000,00

Despesas Antecipadas R$ 3.200,00

Ao elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício de 2003, com fulcro, exclusivamente, nas informações acima, vamos encontrar

a) Receita Líquida de Vendas no valor de R$ 14.400,00.

b) Custo das Mercadorias Vendidas no valor de R$ 10.200,00.

c) Lucro Operacional Bruto no valor de R$8.000,00.

d) Lucro Operacional Líquido no valor de R$ 3.500,00.

e) Lucro Líquido do Exercício no valor de R$ 4.700,00.

181 (ESAF/AFC STN 2005) A Comercial Elipse S/A forneceu as seguintes informações relativas a seu movimento de negócios durante o mês de agosto:

1) o ICMS é apurado e ajustado mensalmente;

2) o ICMS é incidente à alíquota de 17%;

3) o PIS - Faturamento é calculado à alíquota de 2%;

4) a COFINS é calculada à alíquota de 3%;

5) os inventários físico e financeiro são realizados mensalmente;

6) a conta Mercadorias tinha saldo de R$ 120.000,00 em 31 de julho;

7) as compras do período foram de R$ 400.000,00;

8) as vendas do período foram de R$ 500.000,00;

9) o estoque de mercadorias em 31 de agosto era de R$ 230.000,00;

10) houve R$ 25.000,00 de abatimentos de vendas;

11) no período foram anuladas compras de R$ 40.000,00.

Considerando todas as informações acima, e apenas elas, pode-se dizer que essa empresa obteve Lucro Operacional Bruto no valor de

a) R$ 209.250,00

b) R$ 206.137,00

c) R$ 202.100,00

d) R$ 185.137,50

e) R$ 181.700,00

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182 (ESAF/AFRF 2002) As contas abaixo representam um grupo de receitas e despesas e, embora distribuídas aqui aleatoriamente, compõem a demonstração do resultado do exercício da empresa Boapermuta S/A.

� Receitas Não-Operacionais R$ 2.000,00

� Provisão para Contribuição Social 10%

� Juros Recebidos R$ 1.500,00

� Depreciação R$ 700,00

� Participação de Administradores 5%

� Impostos e Taxas R$ 500,00

� Propaganda e Publicidade R$ 1.800,00

� Vendas Canceladas R$ 20.000,00

� PIS/PASEP 1%

� Despesas Bancárias R$ 800,00

� Estoque Inicial R$ 30.000,00

� Comissões sobre Vendas de Mercadorias R$ 3.000,00

� Descontos Incondicionais Concedidos R$ 20.000,00

� Estoque Final R$ 37.000,00

� Descontos Condicionais Concedidos R$ 2.000,00

� Participação de Partes Beneficiárias 5%

� Juros Pagos R$ 500,00

� Vendas de Mercadorias R$ 100.000,00

� COFINS 2%

� Salários e Encargos R$ 3.000,00

� Água e Energia R$ 200,00

� Provisão para Imposto de Renda 15%

� Compras de Mercadorias R$ 50.000,00

� ICMS s/ Compras e Vendas 12%

� Descontos Obtidos R$ 15.000,00

Ordenando-se as contas acima, adequadamente e em conformidade com as regras de elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, vamos encontrar

a) Receita Líquida de Vendas de R$ 48.000,00.

b) Lucro Operacional Bruto de R$ 4.000,00.

c) Lucro Operacional Líquido de R$ 15.000,00.

d) Lucro Líquido antes da Contribuição Social e do Imposto de Renda de R$ 20.000,00.

e) Lucro Líquido do Exercício de R$ 13.500,00.

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RESERVA LEGAL

-----------------------------------------------------------------------

183 (ESAF/TRF 2003) A Companhia Tríplice, no encerramento do exercício de 2002, obteve as seguintes informações, conforme segue:

Valores em R$

Lucro Bruto 90.000,00

Lucro Operacional 70.000,00

Receitas Financeiras 2.000,00

Despesas Financeiras 10.000,00

Participação dos empregados 7.000,00

Provisão para IR e CSLL 15.000,00

Assinale a opção correta, que contém o valor da Reserva Legal que deverá ser constituída, considerando que o saldo final da Reserva terá um percentual inferior ao limite legal.

a) R$ 1.400,00

b) R$ 1.800,00

c) R$ 2.200,00

d) R$ 2.400,00

e) R$ 2.800,00

184 (ESAF/AFRF 2002 - Adaptada) A Cia. Faunix & Florix, ao fim do ano de 2001, demonstrava o seguinte Patrimônio Líquido:

� Capital Social R$ 50.000,00

� Reserva de Capital R$ 2.000,00

� Reserva de Reavaliação R$ 3.000,00

� Reserva Estatutária R$ 4.000,00

� Reserva Legal R$ 8.000,00

O lucro líquido apurado no exercício foi de R$ 60.000,00, após a destinação planejada, exceto a constituição de reservas.

Agora, para seguir as regras e preceitos atinentes à espécie, a Contabilidade deverá contabilizar uma Reserva Legal de

a) R$ 3.000,00

b) R$ 2.500,00

c) R$ 2.000,00

d) R$ 1.000,00

e) R$ 0,00

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185 (ESAF/IRB 2004) A empresa Amiga S/A apurou as seguintes informações ao final do ano de 2003:

Rubricas Valores em R$

Receita Líquida de Vendas 18.000,00

Custo dos Produtos Vendidos 12.000,00

Lucro Bruto 6.000,00

Lucro Operacional 4.400,00

Despesas Financeiras 400,00

Receitas Financeiras 80,00

IR e CSLL 880,00

Antes do encerramento do exercício, o balancete informava que:

Rubricas Valores em R$

Capital Social 10.000,00

Reserva Legal 1.900,00

O Valor da Reserva Legal a ser constituída é:

a) R$ 100,00

b) R$ 126,00

c) R$ 160,00

d) R$ 166,00

e) R$ 176,00

186 (ESAF/ANALISTA MPU 2004) A Indústria & Comércio S/A tem um capital registrado composto de quarenta mil ações a valor unitário de R$ 2,50.

No exercício de 2003 a empresa apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00.

No encerramento do exercício, antes da destinação desse lucro, a empresa apresentava no patrimônio líquido, além do capital social, as seguintes contas:

Capital a Integralizar R$ 10.000,00

Reservas de Capital R$ 9.000,00

Reserva de Reaval. R$ 8.000,00

Reservas Estatutárias R$ 5.000,00

Reserva Legal R$ 17.000,00

A destinação do lucro do exercício será feita para reservas estatutárias em 10%, para dividendos e para reserva legal nos limites permitidos ou fixados.

Neste caso, o valor a ser destinado à formação da reserva legal deverá ser de

a) R$ zero.

b) R$ 3.000,00.

c) R$ 4.000,00.

d) R$ 4.050,00.

e) R$ 4.500,00.

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187 (ESAF/AFC STN 2005) A Cia. Comercial SST terminou o exercício social com lucro líquido de R$ 120.000,00, devendo constituir a reserva legal nos termos da lei, para fins de elaboração de suas Demonstrações Financeiras.

O Patrimônio Líquido da referida empresa tem o valor de R$ 224.000,00, e é composto das seguintes contas:

Capital Social R$ 200.000,00

Capital a Integralizar R$ 50.000,00

Reservas de Capital R$ 21.000,00

Reservas de Reavaliação R$ 6.000,00

Reserva Legal R$ 35.000,00

Reservas Estatutárias R$ 1.000,00

Lucros Acumulados R$ 11.000,00

Com base na situação supra descrita, a empresa deverá contabilizar na conta Reserva Legal

a) R$ 6.000,00, pois deverá ser constituída com destinação de 5% do lucro líquido do exercício.

b) R$ 5.000,00, pois não deverá ultrapassar 20% do capital social.

c) R$ 4.000,00, pois somada às reservas de capital, não deverá ultrapassar 30% do capital social.

d) R$ 3.000,00, pois somada às outras reservas de lucro e às reservas de capital, não deverá ultrapassar 30% do capital social.

e) R$ 0,00, pois a reserva legal não deverá ultrapassar 20% do capital social realizado.

188 (ESAF/AFRF 2002.2) A empresa Dag Mar e Serra S/A, em 31.12.01, apresentava o patrimônio líquido abaixo demonstrado, quando apurou o lucro líquido final no valor de R$ 65.000,00.

Patrimônio Líquido em 31.12.01

Capital Social R$ 100.000,00

Reservas de Capital R$ 12.000,00

Reservas Estatutárias R$ 8.000,00

Reserva para Contingência R$ 61.000,00

Reserva Legal R$ 17.000,00

Lucros Acumulados R$ 10.000,00

Agora a empresa deverá constituir a reserva legal requerida por lei no caso de haver lucro no exercício de referência.

Assinale a opção que indica o procedimento correto a ser adotado neste caso.

a) Deverá, obrigatoriamente, ser constituída uma reserva legal de R$ 3.250,00, pois 5% do lucro líquido do exercício deverão ser aplicados na constituição dessa reserva.

b) Não poderá ser constituída uma reserva legal de valor superior a R$ 2.000,00, pois o saldo das reservas não pode ultrapassar o valor do capital social.

c) Poderá ser constituída uma reserva legal de R$ 3.250,00, pois a soma das reservas de lucros, inclusive a reserva legal, não excederá de 30% do capital social.

d) Só poderá ser constituída uma reserva legal de R$ 1.000,00, pois, nesse caso, o saldo da reserva legal somado às reservas de capital atingirá a 30% do capital social.

e) Deverá, obrigatoriamente, ser constituída uma reserva legal de apenas R$ 3.000,00, pois o saldo dessa reserva não poderá exceder de 20% do capital social.

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189 (ESAF/AFRF 2000) Indique a opção correta, levando em conta os seguintes dados:

Capital 200

Reserva Legal 30

Reservas de Capital 25

Resultado antes do imposto de renda 400

Participações 20

Provisão para imposto de renda 80

O valor a ser destacado para constituição da Reserva Legal

a) deverá ser de 15

b) deve ser de 5

c) pode ser de 15

d) deve ser de 20

e) pode ser de 5

190 (ESAF/ACOMEX 1998 - Adaptada) A firma "Chis" apresenta o seguinte patrimônio líquido:

� Capital Social R$ 30.000,00

� Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias R$ 1.300,00

� Reserva de Ágio na Emissão de Ações R$ 2.000,00

� Reserva Legal R$ 2.000,00

� Reservas Estatutárias R$ 1.000,00

No exercício de 19X1 a empresa apurou um lucro líquido final (após o Imposto de Renda e as participações) no valor de R$ 76.000,00. Considerando-se as limitações impostas pela Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) podemos dizer que, para constituir a Reserva Legal no referido exercício, essa empresa

a) poderá destinar R$ 3.700,00

b) deverá destinar R$ 3.700,00

c) deverá destinar R$ 3.800,00

d) deverá destinar R$ 4.000,00

e) poderá destinar R$ 4.000,00

DIVIDENDOS

RESERVA DE LUCROS A REALIZAR

-----------------------------------------------------------------------

191 (ESAF/AFRF 2003) Fomos chamados a calcular os dividendos a distribuir, no segundo semestre, da empresa Rentábil.

A empresa é uma sociedade anônima e os seus estatutos determinam que os dividendos devem ser o mínimo obrigatório de acordo com a lei, mas não estabelecem o valor percentual sobre o lucro líquido.

Os valores que encontramos para montar a base de cálculo foram: reserva estatutária de R$ 6.500,00, participação de administradores no lucro de R$ 7.000,00, participação de empregados no lucro de R$ 8.000,00, Provisão para o Imposto de Renda e CSLL de R$ 95.000,00 e lucro líquido, antes do imposto de renda, de R$ 180.000,00.

Ficamos com o encargo de calcular o valor da reserva legal e do dividendo mínimo obrigatório.

Feitos os cálculos corretamente, podemos afirmar com certeza que o dividendo será no valor de

a) R$ 15.000,00

b) R$ 16.625,00

c) R$ 30.000,00

d) R$ 33.250,00

e) R$ 35.000,00

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192 (ESAF/ANALISTA ANEEL 2006) A empresa Brent S/A apresenta os seguintes dados contábeis referentes ao início do exercício social de 2005.

Capital Social 200.000,00

Reservas de Capital 50.000,00

Reserva Legal 12.000,00

Lucros Acumulados 10.000,00

Patrimônio Líquido 272.000,00

O resultado líquido alcançado no exercício de 2005 foi lucro de R$ 90.000,00, tendo a Administração apresentado proposta para sua destinação na forma seguinte:

� para Reserva de Contingências, R$ 20.000,00;

� para Reservas Estatutárias, 10%;

� para Reserva Legal, conforme determinação de lei;

� para dividendo mínimo obrigatório, 30% na forma dos Estatutos.

No balanço patrimonial, elaborado ao fim do exercício, a empresa vai apresentar a conta Dividendos a Pagar com saldo credor referente ao dividendo mínimo obrigatório do ano, no valor de

a) R$ 16.950,00.

b) R$ 17.850,00.

c) R$ 19.650,00.

d) R$ 25.650,00.

e) R$ 27.000,00

193 (ESAF/ACOMEX MDIC 2002) A empresa DMO Comércio S/A tinha Lucros Acumulados com saldo anterior de R$ 80.000,00, quando contabilizou a apuração do resultado do exercício, chegando a um lucro final do exercício de R$ 120.000,00.

Na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados foi listada a distribuição do lucro na forma seguinte:

� Reserva Legal de 5%;

� Reserva Estatutária de 10%;

� Reserva para Contingências de R$ 15.000,00;

� Reversão de Reservas de R$ 4.000,00 sendo metade de contingências e metade estatutárias;

� Dividendo mínimo obrigatório de 25% conforme os Estatutos.

Com base nas informações acima, quando da elaboração da referida demonstração, vamos encontrar o dividendo mínimo obrigatório, calculado segundo a legislação atual, no valor de:

a) R$ 22.250,00

b) R$ 22.750,00

c) R$ 25.250,00

d) R$ 25.750,00

e) R$ 39.750,00

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194 (ESAF/AFRF 2002) A empresa Agro & Pecuária S/A apurou no exercício um lucro líquido de R$ 140.000,00. Não havendo prejuízos anteriores a amortizar, a Contabilidade providenciou o registro da seguinte destinação:

� Participações estatutárias R$ 7.000,00

� Reservas estatutárias R$ 8.000,00

� Reserva legal R$ 9.000,00

� Reserva para contingência R$ 10.000,00

� Reversão de reserva p/contingências R$ 2.000,00

� Reversão de reservas estatutárias R$ 1.000,00

Após a constituição e a reversão das reservas acima, o Contador deve contabilizar o Dividendo Mínimo Obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme previsto nos Estatutos. Isso provocará um aumento do passivo no valor de

a) R$ 32.700,00

b) R$ 34.800,00

c) R$ 37.200,00

d) R$ 37.500,00

e) R$ 37.800,00

195 (ESAF/AFTN 1998) Feitos os lançamentos de encerramento para levantamento do Balanço Patrimonial, o Contador constatou que o saldo da conta de Resultado do Exercício apresentava saldo credor de R$ 800.000,00.

Para encerrar esta conta, ele creditou Provisão p/ Imposto de Renda, em R$ 180.000,00; Participação de Empregados em R$ 12.000,00; Participação de Diretores em R$ 10.000,00; e Lucros Acumulados pelo valor restante de R$ 598.000,00.

Em Lucros Acumulados, após contabilizar Reserva Legal de R$ 25.000,00; Reserva Estatutária de R$ 50.000,00; Reversão de Reserva Estatutária de R$ 10.000,00 e Reversão de Reserva de Contingências de R$ 30.000,00, o Contador calculou o dividendo mínimo obrigatório fixado na Lei 6.404/76 (art. 202) à base de 30% como previsto nos Estatutos Sociais, encontrando o valor de

a) R$ 180.900,00

b) R$ 162.900,00

c) R$ 168.900,00

d) R$ 171.900,00

e) R$ 156.900,00

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196 (ESAF/ANALISTA CVM 2000) Observando um resumo da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) publicada pela empresa Finan Cia., podemos ver que ela apurou Lucro Bruto de R$ 5.000,00, Lucro Operacional de R$ 2.100,00, Resultado do Exercício de R$ 1.500,00, antes do Imposto de Renda; Provisão para Imposto de Renda de R$ 500,00 e Lucro Líquido do Exercício após o IR de R$ 1.000,00.

A empresa não tinha prejuízos acumulados, não constituiu reservas no exercício, nem sujeitou-se à contribuição social sobre o lucro.

Os procedimentos contábeis de praxe contabilizaram a distribuição do lucro, exclusivamente, destinando 20% para pagamento do dividendo mínimo obrigatório previsto na lei, 20% para pagamento de participação estatutária aos administradores e 20% para pagamento de participação estatutária aos empregados.

Após a contabilização, podemos constatar que a conta “Dividendos a Pagar”, que antes não tinha saldo, passou a ter saldo credor de

a) R$ 120,00

b) R$ 128,00

c) R$ 160,00

d) R$ 168,00

e) R$ 200,00

197 (ESAF/AFTE SEFAZ PI 2001) A empresa Red Blue S/A transferiu o lucro do exercício com o seguinte lançamento:

Resultado do Exercício

a Lucros Acumulados R$ 480.000,00

valor do lucro líquido que se transfere p/balanço

Após este lançamento, a empresa destinou R$ 40.000,00 para constituir reserva legal e mais R$ 40.000,00 para reservas estatutárias.

Deste modo, o dividendo mínimo obrigatório, calculado com fulcro no lucro líquido do exercício, deverá ser de

a) R$ 220.000,00, se o estatuto, antes omisso, fixar o percentual mínimo permitido

b) R$ 200.000,00, se o estatuto for omisso quanto ao percentual

c) R$ 110.000,00, se o estatuto, antes omisso, fixar o percentual mínimo permitido

d) R$ 110.000,00, se o estatuto for omisso quanto ao percentual

e) R$ 100.000,00, baseado no estatuto, que é livre para fixar qualquer percentual

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198 (ESAF/AFC CGU 2004) Em 31 de dezembro de 2003, após contabilizar o encerramento das contas de receitas e de despesas, a empresa constatou a existência de R$ 150.000,00 de lucro líquido do exercício antes do imposto de renda, da CSLL e das participações.

A distribuição do lucro promovida em seguida contemplou:

• participação de administradores de 10% do lucro;

• participação de empregados de R$ 10.000,00;

• provisão para IR e CSLL de R$ 40.000,00;

• constituição de reserva legal de 5% sobre o lucro;

• constituição de reserva estatutária de 10% s/ o lucro;

• dividendo mínimo obrigatório de 30% do lucro ajustado para este fim.

Promovendo-se corretamente o cálculo e a contabilização acima indicados, a conta Dividendos a Pagar, cujo saldo era zero, aparecerá no balanço patrimonial com saldo de

a) R$ 22.950,00

b) R$ 26.650,00

c) R$ 27.000,00

d) R$ 30.000,00

e) R$ 33.000,00

199 (ESAF/ANALISTA MP 2008) A empresa Eliezer Freitas S.A. teve, no exercício, um resultado final no valor de R$ 15.000,00. É assim que está expresso na Demonstração do Resultado do Exercício:

Lucro Líquido do Exercício R$ 15.000,00.

Sabemos que nos procedimentos de apuração e distribuição do lucro houve a destinação de R$ 7.500,00 para provisão de Imposto de Renda; de R$ 2.500,00 para participações estatutárias no lucro; de R$ 1.000,00 para reserva estatutária; de R$ 500,00 para reserva legal; e de R$ 2.100,00 para dividendos obrigatórios.

Após a contabilização da destinação desse resultado, pode-se dizer que o Patrimônio Líquido da empresa Eliezer Freitas S.A. aumentou em:

a) R$ 17.500,00.

b) R$ 12.900,00.

c) R$ 13.500,00.

d) R$ 15.000,00.

e) R$ 11.400,00.

200 (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) Na empresa Companhia dos Itens S/A, o Patrimônio Líquido era assim formado de Capital Social de R$ 1.500.000,00, Reservas de R$ 200.000,00 e Lucros Acumulados de R$ 80.000,00, no exercício de 2006.

No encerramento do ano para fins de balanço, o resultado líquido do exercício, antes do imposto de renda, da contribuição social sobre o lucro, e das participações estatutárias, foi lucro de R$ 610.000,00.

Desse lucro a empresa mandou provisionar R$ 205.000,00 para pagamento de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; e R$ 45.000,00 para Participação Estatutária de Empregados.

Mandou registrar, também, Participação de Administradores de 10%, Reserva Legal de 5% e o Dividendo Mínimo Obrigatório de 25%.

No exercício social em que esses fatos ocorreram o patrimônio líquido da empresa no balanço patrimonial passou a ser de

a) R$ 2.010.850,00.

b) R$ 2.027.050,00.

c) R$ 2.087.800,00.

d) R$ 2.104.000,00.

e) R$ 2.140.000,00.

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201 (ESAF/AFRF 2005) Quando da Realização da Reserva de Lucros a Realizar, esta deve ser revertida para:

a) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se economicamente.

b) lucros ou prejuízos acumulados, quando o evento realizar-se financeiramente.

c) reserva de capital destinada diretamente para distribuição de dividendos.

d) resultado do exercício, quando o evento econômico realizar-se financeiramente.

e) resultado do exercício, quando o evento financeiro realizar-se economicamente.

202 (CARLOS CHAGAS/CVM 2003) Utilize as informações a seguir, extraídas do balancete de verificação da Cia. Anglo Brasileira antes da destinação do lucro do exercício, para responder à questão:

� Lucro líquido do exercício R$ 200.000,00

� Capital social, totalmente integralizado R$ 800.000,00

� Saldo da reserva legal R$ 155.000,00

� Resultado positivo da equivalência patrimonial R$ 180.000,00

Sabendo-se que o dividendo fixado pelo estatuto da companhia corresponde a 30% do valor do lucro líquido do exercício, após a dedução do acréscimo da reserva legal, a companhia poderá constituir reserva de lucros a realizar, observando-se o disposto no art. 197 da Lei nº 6.404/76 (com a redação dada pela Lei nº 10.303/2001), no montante, em R$, de:

a) 18.500,00.

b) 38.500,00.

c) 40.000,00.

d) 58.500,00.

e) 60.000,00.

203 (CARLOS CHAGAS/TRT 20ª Região 2006) As seguintes informações foram extraídas dos registros contábeis e fiscais da Cia. Blumenau:

� Lucro líquido do exercício R$ 460.000,00

� Resultado positivo da equivalência patrimonial R$ 280.000,00

� Ganho na venda de imobilizado realizável no próximo exercício R$ 20.000,00

� Baixa de reserva de reavaliação contra resultado não operacional R$ 50.000,00

� Prêmio recebido na emissão de debêntures R$ 10.000,00

� Dividendo obrigatório segundo o estatuto da companhia R$ 230.000,00

Consultado pela companhia se poderia constituir reserva de lucros a realizar, o auditor corretamente afirmou que o valor da reserva deveria ser, em R$,

a) 20.000,00.

b) 30.000,00.

c) 50.000,00.

d) 60.000,00.

e) 70.000,00.

204 (CARLOS CHAGAS/ISS SP 2007) Considere as seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. Moinho de Ouro, relativas ao exercício findo em 31/12/2005:

� Lucro líquido do exercício R$ 340.000,00

� Resultado positivo na equivalência patrimonial R$ 169.000,00

� Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007 R$ 13.000,00

Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto na lei das Sociedades por ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir reserva de lucros a realizar no valor de, em R$:

a) 1.000,00.

b) 4.500,00.

c) 8.000,00.

d) 16.500,00.

e) 21.000,00.

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LUCRO REAL - NOÇÕES

-----------------------------------------------------------------------

205 (ESAF/AFRF 2003) Assinale abaixo a opção que contém a afirmação correta.

a) O lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro presumido.

b) Lucro presumido é uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos com o imposto de renda e da contribuição social, aplicável a todas as pessoas jurídicas que fizerem opção para esse fim.

c) Lucro real é o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial, mas diferente do lucro contábil, porque é ajustado pelas adições, exclusões e compensações.

d) Lucro arbitrado é a forma utilizada pelo fisco apenas no caso em que o contribuinte se recusar ou dificultar o acesso da autoridade fiscal à documentação comprobatória das atividades.

e) Lucro contábil é aquele apurado na contabilidade mas que não serve de base para a tributação do imposto de renda porque é conhecido apenas como lucro escritural.

206 (ESAF/AFC STN 2008) O mercado de nossa praça é uma sociedade de capital aberto que, no exercício de 2007, apurou um lucro antes do imposto de renda e das participações no valor de R$ 100.000,00.

Esse lucro, segundo as normas da empresa, deverá ser destinado ao pagamento de dividendos e de imposto de renda, no mesmo percentual de 30%, calculado nos termos da lei.

Também deverão ser destinados 5% para reserva legal, 10% para reserva estatutária e 10% para participação de administradores.

Sabendo-se que os Estatutos da empresa mandam conceder uma participação de R$ 15.000,00 para os empregados e que o restante dos lucros, após a retirada dos percentuais acima, será segregado a uma conta de reservas de lucros, podemos afirmar que será lançado o valor de

a) R$ 2.677,50, em reserva legal.

b) R$ 4.950,00, em reserva estatutária.

c) R$ 5.500,00, em participação de administradores.

d) R$ 12.918,00, em dividendos distribuídos.

e) R$ 30.000,00, em provisão para Imposto de Renda

207 (ESAF/ATM NATAL 2008) A empresa Mercearia Comercial S/A auferiu, no exercício, um lucro de R$ 600.000,00, antes de fazer qualquer destinação. Devendo pagar dividendo mínimo obrigatório de 30% sobre o lucro, conforme os estatutos, a empresa promoveu a seguinte distribuição:

� Imposto de Renda 30%;

� Participação de Empregados R$ 40.000,00;

� Participação de Diretores 10%;

� Reserva Legal na forma da lei;

� Retenção de Lucros R$ 30.000,00;

� Dividendos a Pagar 30%.

Com a contabilização feita na forma indicada, caberá à empresa distribuir dividendos no valor de:

a) R$ 88.470,00.

b) R$ 91.548,00.

c) R$ 97.470,00.

d) R$ 100.548,00.

e) R$ 105.840,00.

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208 (ESAF/AFPS 2002) A escrituração contábil da empresa Normas Mornas S/A tornou disponíveis as seguintes informações para permitir o cálculo da provisão para o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido.

Contas saldos

− Reversão de Provisões R$ 2.500,00

− Reversão de Reservas R$ 1.800,00

− Lucros Acumulados R$ 8.000,00

− Reserva Legal R$ 5.000,00

− Partic. de Administradores R$ 2.000,00

− Partic. de Debenturistas R$ 2.200,00

− Receita Bruta de Vendas R$ 80.000,00

− Receita Líquida de Vendas R$ 70.000,00

− CMV R$ 30.000,00

− Aluguéis Passivos R$ 1.200,00

− Depreciação Acumulada R$ 3.000,00

− Comissões Ativas R$ 2.100,00

− Salários e Ordenados R$ 4.800,00

Utilizando as informações acima, naquilo que for pertinente ao assunto, pode-se dizer que o cálculo da provisão para IR e CSLL, feito à alíquota de 35%, vai alcançar o valor de

a) R$ 12.040,00

b) R$ 12.740,00

c) R$ 12.810,00

d) R$ 13.510,00

e) R$ 13.685,00

209 (ESAF/TRF 2002.2) A empresa Tílburi de Aço S/A demonstrou, no exercício de 2001, os valores que seguem:

− Lucro bruto R$ 180.000,00

− Lucro operacional R$ 140.000,00

− Receitas não-operacionais R$ 15.000,00

− Despesas não-operacionais R$ 55.000,00

− Participação de Administradores R$ 5.000,00

− Participação de Debenturistas R$ 7.000,00

− Participação de Empregados R$ 6.000,00

A tributação do lucro dessa empresa à alíquota de 30% para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, conjuntamente, vai aumentar o passivo no valor de

a) R$ 24.600,00

b) R$ 26.100,00

c) R$ 27.900,00

d) R$ 28.200,00

e) R$ 30.000,00

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210 (ESAF/AFRF 2002.2) A empresa de Pedras & Pedrarias S/A. demonstrou no exercício de 2001 os valores como seguem:

� Lucro bruto R$ 90.000,00

� Lucro operacional R$ 70.000,00

� Receitas operacionais R$ 7.500,00

� Despesas operacionais R$ 27.500,00

� Participação de Administradores R$ 2.500,00

� Participação de Debenturistas R$ 3.500,00

� Participação de Empregados R$ 3.000,00

A tributação do lucro dessa empresa deverá ocorrer à alíquota de 30% para Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido, conjuntamente.

Assim, se forem calculados corretamente o IR e a CSLL, certamente o valor destinado, no exercício, à constituição da reserva legal deverá ser de

a) R$ 2.000,00

b) R$ 2.070,00

c) R$ 2.090,00

d) R$ 2.097,50

e) R$ 2.135,00

211 (ESAF/ATE MS 2001) O Contador da Empresa Comércio Com S/A já havia contabilizado as operações de encerramento do exercício de 2000, inclusive a provisão para pagamento do imposto de renda, quando se apercebeu de que não havia calculado as participações estatutárias de empregados e de diretores, previstas nos Estatutos à alíquota de 10%, para cada tipo.

A provisão para o imposto de renda fora calculada à alíquota de 25% do lucro real, tendo o lucro líquido do exercício, no valor de R$ 27.000,00, sido creditado na conta Lucros (ou Prejuízos) Acumulados.

Após sanar a falha anterior, contabilizando as participações estatutárias corretamente e recalculando o imposto, a provisão para o imposto de renda deverá ir a balanço com o novo valor de:

a) R$ 6.075,00

b) R$ 7.650,00

c) R$ 7.717,50

d) R$ 8.325,00

e) R$ 8.730,00

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OPERAÇÕES COM MERCADORIAS

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212 (ESAF/AFC STN 2008) A empresa Mercearia Comercial Ltda. iniciou o exercício no mês de janeiro com o saldo de R$ 2.000,00 na conta Caixa e de outros R$ 2.000,00 na conta Estoque de Mercadorias.

Durante o mês, a empresa realizou as seguintes transações:

1. recebimento do aluguel do mês, no valor de R$ 40.000,00;

2. compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 100.000,00, sendo 10% de entrada;

3. venda a vista de mercadorias por R$ 40.000,00, alcançando um lucro bruto de 30%;

4. venda a prazo de mercadorias por R$ 30.000,00, com entrada de 20% do preço, sofrendo um prejuízo da ordem de 10% do preço; e

5. pagamento de R$ 40.000,00 de duplicatas e de 10% de juros da dívida com fornecedores.

Considerando exclusivamente estas seis operações e que as compras e vendas são isentas de impostos, podemos dizer que, ao final do mês, vamos encontrar

a) R$ 12.000,00 em lucro de vendas.

b) R$ 32.000,00 de saldo na conta Caixa.

c) R$ 34.000,00 de saldo na conta Caixa.

d) R$ 41.000,00 em Estoque de Mercadorias.

e) R$ 44.000,00 em Estoque de Mercadorias.

213 (ESAF/TTN 1997) Um comerciante adquiriu um lote de mercadorias por R$ 1.000,00, incidindo sobre a compra ICMS de 17%. Revendeu-o, em seguida, por R$ 1.200,00, estando também a venda sujeita a ICMS de 17%. Considerando, respectivamente, os sistemas de inventário periódico, de inventário permanente e de conta mista de Mercadorias, indique o valor pelo qual a conta Mercadorias foi creditada para registrar a operação de venda.

a) R$ 1.200,00 - R$ 1.200,00 - R$ 1.200,00

b) R$ 996,00 - R$ 996,00 - R$ 996,00

c) R$ 996,00 - R$ 830,00 - R$ 996,00

d) R$ Zero - R$ 830,00 - R$ 1.200,00

e) R$ Zero - R$ Zero - R$ 1.200,00

214 (ESAF/TFC 1996) Uma empresa usa uma única conta para registrar estoques, entradas e saídas de mercadorias. No final do exercício de 1995, essa conta apresentava saldo devedor de 80.000,00. O resultado bruto com mercadorias no exercício foi de 140.000,00 (positivo). O estoque final de mercadorias em 31.12.95 era, portanto, de

a) 60.000,00

b) 80.000,00

c) 120.000,00

d) 140.000,00

e) 220.000,00

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215 (ESAF/AGENTE SUSEP 2006) A firma Agrária Agronegócios Ltda. utiliza a conta Mercadorias na modalidade conta mista, sendo debitada pelo valor das compras e creditada pelo valor das vendas.

Se, no fim do período, a conta mercadorias, que representa o item “geagá”, inteiramente isento de tributação, apresentar saldo contábil credor, no valor de R$ 5.000,00, e o inventário físico final for avaliado em R$ 2.000,00, pode-se dizer que as operações com esse item ocasionaram

a) prejuízo de R$ 2.000,00.

b) prejuízo de R$ 3.000,00.

c) lucro de R$ 3.000,00.

d) lucro de R$ 5.000,00.

e) lucro de R$ 7.000,00.

216 (ESAF/TRF 2002.2) A firma Pétrea Ltda.

promoveu o movimento de entradas e saídas de mercadorias, isentas de tributação, na forma como segue:

� existência anterior de 1.000 unidades ao

custo unitário de R$ 20,00;

� compra a vista de 1.500 unidades ao preço unitário de R$ 30,00;

� venda a vista de 2.000 unidades ao preço

unitário de R$ 25,00;

� compra a prazo de 500 unidades ao preço unitário de R$ 35,00.

Nessa ordem, no fim do período considerado, a empresa terá um estoque de mercadorias no valor de

a) R$ 27.500,00 se trabalhar com o critério Preço Médio.

b) R$ 27.500,00 se trabalhar com o critério UEPS.

c) R$ 30.500,00 se trabalhar com o critério PEPS.

d) R$ 20.000,00 se trabalhar com o critério PEPS.

e) R$ 20.000,00 se trabalhar com o critério UEPS.

217 (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) A movimentação do estoque de bens de vendas da empresa Almerícias Comercial, na primeira semana de novembro, evidenciou estoque inicial de R$ 1.200,00, estoque final de 72 unidades e vendas brutas de R$ 2.900,00.

Sabendo-se que as compras do período foram de R$ 1.800,00 para 150 unidades, que já havia 120 unidades em estoque e que as operações não sofrem qualquer tributação, pode-se dizer que o valor do

a) estoque final, pelo critério PEPS, foi de R$ 720,00.

b) estoque final, pelo critério UEPS, foi de R$ 864,00.

c) custo da mercadoria vendida, pelo critério PEPS, foi de R$ 2.280,00.

d) custo da mercadoria vendida, pelo critério UEPS, foi de R$ 2.136,00.

e) lucro operacional bruto, pelo critério PEPS, foi de R$ 764,00.

218 (ESAF/ATM FORTALEZA 2003) A empresa Reparadora Elétrica Ltda., que conserta eletrodomésticos, no mês atual possui as seguintes informações:

Estoque inicial da peça QT era de 100 peças a um custo unitário de R$ 2,00;

� As compras, no mês, montaram em 150 peças a um custo unitário de R$ 2,50;

� Foram aplicadas 160 peças em reparos de eletrodomésticos.

Considerando o método de avaliação dos estoques denominado Custo Médio Ponderado, indique o Custo do Material Aplicado, que irá compor o Custo dos Serviços, assinalando a opção correta.

a) R$ 320,00

b) R$ 328,00

c) R$ 360,00

d) R$ 368,00

e) R$ 400,00

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219 (ESAF/TRF 2006) No período selecionado para esse estudo, foi constatada a seguinte movimentação de mercadorias isentas de qualquer tributação:

1) estoques anteriores de 1.500 unidades, avaliados em R$ 30,00 por unidade;

2) entradas de 2.300 unidades, adquiridas a prazo a R$ 40,00 cada uma;

3) saídas de 2.100 unidades, vendidas a vista a R$ 50,00 cada uma.

Sabendo-se que sob o critério PEPS os estoques serão avaliados ao custo das últimas entradas e que no referido período houve a devolução de 200 unidades vendidas, podemos dizer que o CMV foi de

a) R$ 76.000,00.

b) R$ 69.000,00.

c) R$ 68.400,00.

d) R$ 61.000,00.

e) R$ 57.000,00.

220 (ESAF/AUDITOR RECIFE 2003) Referindo-se aos métodos de avaliação de estoques, considere as seguintes informações:

� O preço de mercado tende a diminuir, ou seja, o preço dos produtos repostos tem sido sempre menor que o dos produtos adquiridos anteriormente;

� O estoque inicial apresentava um valor de R$ 300,00, correspondente a 100 unidades do seu único produto para venda;

� No mês foram adquiridas mais 200 unidades ao preço de R$ 2,00 cada; e

� Foram vendidas 250 unidades.

Indique o saldo final do estoque, se avaliarmos corretamente este item do Ativo e o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (Valores em R$)

Estoques Custo das Mercadorias Vendidas

a) 100,00 600,00

b) 110,00 590,00

c) 120,00 580,00

d) 130,00 570,00

e) 150,00 550,00

221 (ESAF/AFTN 1998) A nossa empresa identificou seu estoque de mercadorias em 2.000 unidades avaliadas ao custo médio unitário de R$ 60,00. Logo após, promoveu uma venda de 1.500 unidades à vista, por R$ 150.000,00, numa operação isenta de tributação.

O comprador, todavia, mostrando-se insatisfeito com a transação, devolveu 20% da compra e ainda conseguiu obter um abatimento de 10% no preço.

Feita a renegociação e refeitos os registros cabíveis, a nossa empresa mantém um estoque de mercadorias assim formado:

a) 500 unidades a R$ 54,00 = R$ 27.000,00

b) 800 unidades a R$ 54,00 = R$ 43.200,00

c) 500 unidades a R$ 60,00 = R$ 30.000,00

d) 800 unidades a R$ 60,00 = R$ 48.000,00

e) 800 unidades a R$ 90,00 = R$ 72.000,00

222 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) A empresa Comercial de Bananas Ltda., durante o mês de agosto adquiriu 100 dúzias a R$ 6,00 cada, no dia 10; vendeu 60 dúzias, a vista, por R$ 540,00, no dia 12; comprou mais 100 dúzias por R$ 760,00, no dia 15; e vendeu mais 120 dúzias, no dia 20, ao mesmo valor unitário da venda anterior. Sabendo-se que a empresa iniciou o período com estoque de 80 dúzias de bananas avaliadas ao custo total de R$ 390,00 e que as operações são isentas de tributação, pode-se afirmar com certeza que:

a) a venda do dia 20 rendeu lucro de R$ 320,00.

b) a conta Mercadorias deve ter saldo final de R$ 510,00, avaliadas a UEPS.

c) as operações renderam lucro total de R$ 620,00.

d) pelo critério UEPS, o estoque final será de R$ 760,00.

e) o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 1.000,00, a custo médio.

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223 (ESAF/ATM NATAL 2008) A empresa Maneira Simples S/A controla seus estoques em fichas de controle permanente e, durante o mês de abril de 2008, apresentou a seguinte movimentação em determinado item: estoque já existente de 80 unidades adquiridas ao custo unitário de R$ 40,00; compras de 120 unidades a R$ 45,00 cada uma; venda de metade das mercadorias disponíveis a R$ 50,00 por unidade.

Considerando que as operações não foram e nem estão sujeitas a nenhuma forma de tributação, pode-se dizer que o percentual de lucro alcançado calculado sobre as vendas foi de:

a) 11% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai].

b) 16% pelo critério PMP [preço médio ponderado móvel].

c) 18% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai].

d) 20% pelo critério UEPS [último que entra é o primeiro que sai].

e) 22% pelo critério PEPS [primeiro que entra é o primeiro que sai].

224 (ESAF/AFC STN 2008) A livraria Ávidos Leitores Ltda. revende apostilas e livros didáticos isentos de ICMS e pratica o sistema de controle permanente na conta Estoque.

Em 02/09 o estoque do item Apostilas para o Concurso de Analista, Editadas pela LDA, era de 25 unidades ao custo unitário de R$ 8,00.

O movimento no mês de setembro foi o seguinte: Compras: dia 10, 10 unidades ao preço unitário de R$ 12; dia 15, 15 unidades ao custo unitário de R$ 14;

Vendas: dia 08, 15 unidades; dia 14, 15 unidades; dia 23, 10 unidades.

Sabe-se que o proprietário da livraria vende cada apostila com uma margem de lucro de 30% sobre o custo médio dos livros em estoque na época da venda.

Pede-se, com base nas informações fornecidas, fazer a ficha de controle de estoques e indicar o valor da receita bruta alcançada na venda do dia 23/09.

a) R$ 182,00.

b) R$ 169,00.

c) R$ 147,30.

d) R$ 137,80.

e) R$ 118,80.

225 (CARLOS CHAGAS/ANALISTA JUDICIÁRIO TRF 4ª Região 2007) O preço unitário de custo de aquisição das mercadorias revendidas pela Cia. Comercial Votuporanga registrou uma constante elevação durante todo o exercício de 2006. Logo, o lucro bruto com mercadorias terá escala ascendente se empregados, pela ordem, os sistemas de avaliação de estoques

(A) UEPS, PEPS e Média Ponderada Móvel.

(B) Média Ponderada Móvel, UEPS e PEPS.

(C) PEPS, Média Ponderada Móvel e UEPS.

(D) PEPS, UEPS e Média Ponderada Móvel.

(E) UEPS, Média Ponderada Móvel e PEPS.

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226 (CESGRANRIO/REFAP 2007) O uso do Método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai), como critério de avaliação dos materiais, gera:

(A) superavaliação no custo do produto fabricado.

(B) superavaliação no custo dos produtos vendidos.

(C) subavaliação no custo do produto.

(D) menor lucro tributável.

(E) maior custo dos produtos acabados.

227 (CARLOS CHAGAS/TCE MG 2007) No inventário permanente torna-se necessário a escolha de critérios de atribuição de valores para as saídas de estoques e, conseqüentemente, o valor dos estoques. Com relação à utilização desses critérios em mercado de preços crescentes, é INCORRETO afirmar que

(A) a utilização do critério PEPS para a avaliação dos estoques resulta em valores de estoques finais mais próximos dos últimos preços unitários praticados pelo mercado.

(B) os critérios PEPS e Média Ponderada são legalmente aplicáveis no Brasil, não havendo qualquer restrição legal para a utilização de nenhum deles.

(C) o critério de avaliação de estoques UEPS, em relação à aplicação dos demais critérios, é o que resulta na apuração de menor resultado bruto operacional.

(D) o critério de avaliação de estoques que resulta em custos de mercadorias menores e apuração de resultados menores é o da média ponderada.

(E) o critério PEPS é o que apresenta maior distorção em relação aos preços praticados pelo mercado na identificação do custo das mercadorias vendidas, em economias com altas taxas de inflação.

228 (ESAF/AFTN 1996) A CIA. AMAZÔNIA compra a prazo lotes de um determinado produto na seguinte ordem:

Data Lotes Aquisição Quant. Preço unitário A 4.1.X1 500 $ 400,00 B 20.1.X1 1.000 $ 450,00 C 27.1.X1 2.000 $ 520,00

Considerando ainda que:

I. sobre as compras do Lote A foram pagos fretes no valor de $ 20 por unidade transportada em 5.1.X1;

II. devolução em 21.1.X1 de 200 unidades do Lote B;

III. sobre as compras do Lote C foi concedido um abatimento no valor de $ 118.400 em 28.1.X1;

IV. no mês foram consumidas: 1.200 unidades, em 23.1.X1, e 2.000 unidades, em 30.1.X1.

Com base nestes dados, pode-se afirmar que o valor dos estoques consumidos, de acordo com a média ponderada fixa, foi de:

a) $ 1.445.626,38

b) $ 1.570.000,00

c) $ 1.449.600,00

d) $ 1.446.400,00

e) $ 1.445.520,00

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229 (ESAF/ANALISTA CVM 2000) Resumo das operações realizadas durante o exercício social de 2000 pela Cia. Sol Nascente com o produto A.

Data Histórico Quant. (un) Valor (un) Valor total

01.01 Ei 10 10,00 100,00

20.01 Aquisição 20 7,00 140,00

05.03 Venda 5 12,00 60,00

15.04 Venda 10 11,00 110,00

06.06 Aquisição 10 12,00 120,00

09.08 Venda 5 14,00 70,00

20.12 Venda 18 15,00 270,00

O estoque final do produto foi avaliado em R$ 22,00.

Conclui-se do exposto que o critério de avaliação de estoques usado foi o (a)

a) PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair)

b) UEPS (último a entrar, primeiro a sair)

c) Média ponderada móvel

d) média simples dos preços relativos às aquisições efetuadas durante o exercício

e) preço específico

230 (ESAF/TCE ES) Entre os métodos de estimativa de estoques existe o “Método do Varejo” que, segundo o prof. Hélio de Paula Leite, “...é muito freqüente em lojas de departamentos, drogarias e empresas comerciais que trabalham com extensa lista de itens, cujo levantamento físico mensal ou semanal seria extremamente oneroso.”

A Farmácia e Drogaria Sanador Ltda. utiliza o Método do Varejo em suas estimativas mensais de estoques. Os dados referentes ao mês de Janeiro de 2001, inclusos os preços de custo e de venda, são mostrados abaixo:

Estoque inicial em 01/01/01: custo R$ 600,00, preço de venda R$ 1.000,00

Compras Líquidas durante janeiro: custo R$ 1.500,00, preço de venda R$ 2.500,00

Vendas Líquidas durante janeiro a preço de venda R$ 3.200,00

Aplicando-se o citado Método do Varejo à situação acima, vamos encontrar os seguintes valores:

(A) R$ 180,00 como custo do estoque final em 31/01/01

(B) R$ 180,00 como custo das mercadorias vendidas em janeiro (CMV)

(C) R$ 1.280,00 como custo das mercadorias vendidas em janeiro (CMV)

(D) R$ 1.920,00 como custo do estoque final em 31/01/01

(E) R$ 1.920,00 como lucro bruto apurado em janeiro

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231 (ESAF/TRF 2002) A Comercial Flores Ltda. apurou os seguintes dados em relação à mercadoria “Palmas”, no exercício de 2001:

� Estoque inicial 120 unidades ao custo unitário de R$ 2,00

� Compras 120 unidades ao preço unitário de R$ 2,50

� Vendas 120 unidades ao preço unitário de R$ 3,50

� Compras 100 unidades ao preço unitário de R$ 3,00

� Vendas 100 unidades ao preço unitário de R$ 4,80

As operações de compra e venda são tributadas a 20% com ICMS e o faturamento é tributado a 3% para a COFINS.

A empresa utiliza o critério UEPS para avaliação dos estoques.

Feitos os cálculos devidos e elaborando-se a demonstração parcial do resultado do exercício, vamos encontrar um Lucro Bruto sobre Vendas no valor de:

a) R$ 213,00

b) R$ 240,00

c) R$ 253,00

d) R$ 280,00

e) R$ 693,00

232 (ESAF/AFC STN 2002) A Empresa Duas Ltda. é um bazar que comercializa miudezas. Tomando-se por base, especificadamente, o item “chaveiros de prata”, podemos observar o seguinte movimento:

em 01/03 = existência de 50 unidades

em 02/03 = aquisição de 20 unidades

em 03/03 = venda de 40 unidades

em 04/03 = aquisição de 20 unidades

em 05/03 = venda de mais 20 unidades

O custo unitário do estoque existente em 01 de março era de R$ 80,00.

O preço unitário da primeira compra foi de R$ 100,00. Nas demais operações, quer de compra quer de venda, esse preço unitário foi acrescido de 20%, sempre em relação à operação anterior.

Sobre as compras e as vendas incidiu ICMS em 15%.

O custo total do estoque existente ao fim do dia 04 de março, se for corretamente avaliado pelo critério PEPS, deverá alcançar o valor de:

a) R$ 3.298,00

b) R$ 4.000,00

c) R$ 4.828,00

d) R$ 4.948,00

e) R$ 6.122,00

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233 (ESAF/AFRF 2002.2) Apurando custos e estoques a cada mês, a empresa Yagoara S/A processou os cálculos do mês de dezembro de 2001 a partir dos seguintes dados:

� Estoque inicial avaliado em R$ 22.000,00.

� Compras de mil unidades ao preço unitário de R$ 25,00.

� Vendas de 720 unidades ao preço unitário de R$ 50,00.

� IPI sobre compras a 8%.

� ICMS sobre compras a 12%.

� ICMS sobre vendas a 17%.

� Devolução de vendas no valor de R$ 6.000,00.

� Estoques avaliados pelo critério PEPS.

� Estoque inicial mensurado em 1.100,00 unidades.

� Todas as operações do período foram realizadas a prazo.

Com fulcro nos dados e informações acima, o cálculo correto dos custos vai indicar um estoque final no valor de:

a) R$ 36.000,00

b) R$ 34.000,00

c) R$ 33.000,00

d) R$ 31.600,00

e) R$ 30.000,00

234 (ESAF/AFRF 2000) Assinale a opção correta, levando em conta os dados abaixo.

Histórico Quantidades Valor total

Estoque inicial 120 1.200

Compras 400 5.040

Estoque final 20 240

O Resultado Operacional é de 2.000.

Desconsidere impostos incidentes sobre compras e vendas.

a) a Receita Bruta de Vendas é de 8.240

b) o custo unitário das compras é de 12,60

c) a Receita Líquida de Vendas é de 8.240

d) o Custo de Mercadorias Vendidas é de 6.240

e) o custo unitário das compras é de 12,00

235 (ESAF/AUDITOR SEFAZ CE 2007) O Armazém de Brinquedos Ltda. promoveu vendas a prazo no valor de R$ 18.000,00, com entregas em domicílio. As vendas foram tributadas com ICMS de R$ 3.000,00, sendo de R$ 2.000,00 o valor do frete pago.

Sabendo-se que a operação gerou como resultado operacional bruto (RCM) um prejuízo de R$ 1.800,00, pode-se afirmar que o custo das mercadorias vendidas (CMV) foi de

a) R$ 19.800,00.

b) R$ 16.800,00.

c) R$ 14.800,00.

d) R$ 13.200,00.

e) R$ 11.200,00.

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236 (ESAF/CONTADOR MP 2006) Na empresa Melíflua Comercial de Mel e Derivados S/A, o funcionamento da conta Mercadorias é pelo método da conta mercadorias desdobrada em três: estoques, compras e vendas, controladas por inventário periódico.

Durante o mês de abril esse sistema foi utilizado como se segue:

� Saldo inicial da conta: R$ 120.000,00

� Compras efetuadas no mês, a preço de nota fiscal: R$ 100.000,00

� Vendas realizadas no mês, a preço de nota fiscal: R$ 180.000,00.

Considerando que as compras e as vendas sofrem tributação apenas de ICMS à alíquota de 17% e que o inventário final foi avaliado em R$ 80.000,00, pode-se dizer que o movimento de mercadorias no mês de referência ocasionou

a) custo das vendas no valor de R$ 116.800,00.

b) lucro bruto no valor de R$ 46.800,00.

c) lucro bruto no valor de R$ 40.000,00.

d) ICMS a recolher no valor de R$ 30.600,00.

e) ICMS a recolher no valor de R$ 13.600,00.

237 (ESAF/TTN 1998) Em 25 de março de 1998, a Firma Mento Ltda. pagou o total de R$ 210,00, na aquisição de 4 mesas, com a finalidade de revendê-las. Esse valor contém o preço das mesas com incidência de R$ 34,00 de ICMS e de R$ 10,00 de IPI.

� a empresa mantém controle permanente de estoques;

� o critério de avaliação utilizado é pelo método PEPS (Primeiro a Entrar é o Primeiro a Sair);

Após contabilizar essa aquisição de mercadorias a empresa deverá lançar na Ficha de Controle de Estoques, do item mesas para revenda, o valor unitário de

a) R$ 44,00

b) R$ 50,00

c) R$ 46,50

d) R$ 52,50

e) R$ 41,50

238 (ESAF/TTN 1998) Ao encerrar o exercício social, a Cia. Comércio & Comércio constatou as seguintes apurações:

1- Receitas Brutas de Vendas do período: R$ 12.000,00

2- Impostos faturados sobre vendas (ICMS): 17%

3- Resultado Operacional Bruto: 30% do total das vendas

4- Estoque inicial de mercadorias: R$ 1.160,00

5- Valor das compras de mercadorias efetuadas no exercício (líquido de impostos): R$ 8.000,00

Com essas informações podemos afirmar que o estoque de mercadorias, apurado em inventário, no final do exercício, corresponde, em relação às compras, a

a) 09,5%

b) 24,5%

c) 50,0%

d) 35,5%

e) 35,0%

239 (ESAF/AFCE TCU 1999) A empresa comercial "Compras, Trocas & Vendas" resolveu encerrar definitivamente o seu estoque de chapéus de couro, que já não tinha fornecedor garantido, dispondo-se a vendê-lo sem nenhum lucro, ressarcindo-se, via preço, apenas do custo e do ICMS, que, certamente, teria de recolher na venda, à alíquota de 17%. Não havia ICMS anterior a ser recuperado. O custo do estoque em questão era de R$ 4.150,00. A tributação da venda para o ICMS era de 17%. Para não ganhar nem perder, a firma "Compras, Trocas & Vendas” teria de vender seu estoque pelo valor total de

a) R$ 3.444,50

b) R$ 4.150,00

c) R$ 4.855,50

d) R$ 5.000,00

e) R$ 5.850,00

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240 (ESAF/AFCE TCU 1999) Utilizando corretamente os critérios técnicos e legais de avaliação patrimonial, a empresa que não mantiver sistema de custo integrado e coordenado com o restante da escrituração, o chamado "controle permanente", deverá avaliar o custo de seus estoques de bens de vendas utilizando uma das opções abaixo. Assinale-a.

a) Ao custo das primeiras entradas.

b) Ao custo das últimas entradas.

c) Ao preço de custo médio ponderado.

d) Ao preço de custo médio ponderado ou a

PEPS, opcionalmente.

e) Ao preço de custo médio ponderado, ou a PEPS, ou a UEPS, opcionalmente.

241 (ESAF/ATE MS 2001) A empresa MIP Comercial utiliza o Método do Inventário Periódico, com avaliação pelo critério PEPS, para controlar os seus estoques. Durante o exercício de 2000, entretanto, houve um roubo de mercadorias que só foi descoberto em março de 2001 com a confissão do culpado.

No exercício de 2000 o “custo das mercadorias roubadas” foi incluído, despercebidamente,

a) no estoque inicial de mercadorias

b) nas compras de mercadorias

c) nas vendas de mercadorias

d) no estoque final de mercadorias

e) no custo das mercadorias vendidas

242 (ESAF/ATM FORTALEZA 1998) A subavaliação de estoques no final do exercício

a) reduz o lucro bruto do exercício findo e do exercício seguinte

b) reduz o lucro bruto do exercício findo, mas não afeta o resultado do exercício seguinte

c) aumenta o lucro bruto do exercício findo e do exercício seguinte

d) aumenta o lucro bruto do exercício findo e reduz o do exercício seguinte

e) reduz o lucro bruto do exercício findo e aumenta o do exercício seguinte

243 (ESAF/SEFA PA 2002) Considere os seguintes dados, relativos à única mercadoria que a empresa revende.

� 31/01/02 =>Estoque de 300 unidades a R$ 4,00

cada uma.

� 10/02/02 =>Compra de 200 unidades por

R$ 1.000,00 (valor de fatura).

� 15/02/02 =>Venda de 400 unidades.

� 20/02/02 =>Venda de 50 unidades.

� 25/02/02 =>Compra de 450 unidades por

R$ 2.250,00 (valor de fatura).

� 28/02/02 =>Venda de 100 unidades.

� 01/03/02 =>Venda de 300 unidades. Considerando que

� o Lucro Bruto sobre Vendas foi de R$ 680,00;

� as compras e vendas estão sujeitas ao ICMS de 20%;

� as despesas operacionais foram de R$ 180,00;

� foi adotado o sistema de avaliação de estoques denominado de custo médio ponderado;

� a provisão para Imposto de Renda foi de R$150,00,

podemos afirmar que, no Balanço de 28.02.2002,

a) a Receita Bruta de Vendas foi de R$ 5.100,00.

b) o Custo de Mercadorias Vendidas foi de R$ 2.880,00.

c) o Custo de Mercadorias Vendidas foi de R$ 3.400,00.

d) a Receita Bruta de Vendas foi de R$ 3.600,00.

e) o Custo de Mercadorias Vendidas foi igual ao Lucro Bruto sobre Venda, isto é, de R$ 680,00.

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244 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) O Supermercado Emerenciano S/A efetuou, a vista, a compra de 400 chapéus de feltro por R$ 8.000,00 para revenda em sua loja da rua América s/n. Na operação foram incluídos frete de R$ 0,30 por unidade, IPI de 2% e ICMS de 12%, incidentes apenas sobre o produto adquirido.

O registro contábil deverá ser feito a crédito da conta Caixa e a débito de outras contas, com os valores abaixo indicados:

a) débito de

Mercadorias R$ 7.040,00

Fretes e Carretos R$ 120,00

IPI a Recuperar R$ 160,00

a crédito de Caixa R$ 7.320,00

b) débito de

Mercadorias R$ 7.200,00

Fretes e Carretos R$ 120,00

ICMS a Recuperar R$ 960,00

a crédito de Caixa R$ 8.280,00

c) débito de

Mercadorias R$ 8.160,00

Fretes e Carretos R$ 120,00

a crédito de Caixa R$ 8.280,00

d) débito de

Mercadorias R$ 7.320,00

ICMS a Recuperar R$ 960,00

a crédito de Caixa R$ 8.280,00

e) débito de

Mercadorias R$ 8.000,00

Fretes e Carretos R$ 120,00

IPI a Recuperar R$ 160,00

ICMS a Recuperar R$ 960,00

a crédito de Caixa R$ 9.240,00

245 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE 2007) O Empório Alimentar Ltda., em 25 de junho, promoveu uma operação de venda a vista, por R$ 8.500,00, amargando um prejuízo da ordem de 8%.

No registro dessa transação a empresa deverá efetuar, direta ou indiretamente, a seguinte movimentação de contas:

a) Débito de Caixa 7.820,00

Débito de Resultado com Mercadorias 680,00

Crédito de Mercadorias 8.500,00

b) Débito de Caixa 7.765,60

Débito de Resultado com Mercadorias 734,40

Crédito de Mercadorias 8.500,00

c) Débito de Caixa 8.500,00

Débito de Resultado com Mercadorias 680,00

Crédito de Mercadorias 9.180,00

d) Débito de Caixa 8.500,00

Débito de Resultado com Mercadorias 734,40

Crédito de Mercadorias 9.234,40

e) Débito de Caixa 8.500,00

Débito de CMV 9.180,00

Soma do débito 17.680,00

Crédito de Vendas 8.500,00

Crédito de Mercadorias 8.500,00

Crédito de Resultado com Mercadorias 680,00

Soma do crédito 17.680,00

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102

246 (ESAF/ANALISTA MP 2008) A empresa comercial Armazém Popular S.A. utiliza o controle permanente de estoques para contabilizar suas mercadorias. Em junho de 2007, a empresa adquiriu uma partida de raquetes de tênis para revender, tendo praticado a seguinte composição de custos: preço de compra: R$ 200.000,00; IPI incidente sobre a compra: R$ 10.000,00; ICMS incidente sobre a compra: R$ 18.000,00. Ao contabilizar essa operação de compra, a empresa deverá fazer o seguinte lançamento:

a) Diversos

a Fornecedores

pela compra efetuada n/d, como segue:

Mercadorias

pelo custo das compras 200.000,00

IPI a Recuperar

pelo IPI incidente 10.000,00

ICMS a Recuperar

pelo ICMS incidente 18.000,00 228.000,00

b) Diversos

a Fornecedores

pela compra efetuada n/d, como segue:

Mercadorias

pelo custo das compras 210.000,00

ICMS a Recuperar

pelo ICMS incidente 18.000,00 228.000,00

c) Diversos

a Fornecedores

pela compra efetuada n/d, como segue:

Mercadorias

pelo custo das compras 192.000,00

ICMS a Recuperar

pelo ICMS incidente 18.000,00 210.000,00

d) Diversos

a Fornecedores

pela compra efetuada n/d, como segue:

Mercadorias

pelo custo das compras 200.000,00

IPI a Recuperar

pelo IPI incidente 10.000,00 210.000,00

e) Diversos

a Fornecedores

pela compra efetuada n/d, como segue:

Mercadorias

pelo custo das compras 182.000,00

IPI a Recuperar

pelo IPI incidente 10.000,00

ICMS a Recuperar

pelo ICMS incidente 18.000,00 210.000,00

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103

247 (ESAF/AFC STN 2002) A Mercearia do Lado Seis Ltda. vendeu uma partida de farinha por R$ 3.200,00 no dia 05 de maio. Embora esse preço sofra a incidência de ICMS a 17%, a operação rendeu lucro bruto de R$ 556,00.

A farinha foi comprada a prazo, para pagamento de uma única vez, com incidência de ICMS a 10%.

Sabendo-se que, após a venda do dia 05, restou em estoque apenas 30% da farinha comprada, podemos, com segurança, dizer que o registro correto para contabilizar a operação de compra da farinha, entre os abaixo, é o seguinte lançamento:

a) Diversos

a Fornecedores

Mercadorias R$ 3.000,00

ICMS a Recuperar R$ 333,33 R$ 3.333,33

b) Diversos

a Fornecedores

Mercadorias R$ 3.000,00

ICMS a Recuperar R$ 300,00 R$ 3.300,00

c) Diversos

a Fornecedores

Mercadorias R$ 2.700,00

ICMS a Recuperar R$ 300,00 R$ 3.000,00

d) Diversos

a Fornecedores

Mercadorias R$ 2.100,00

ICMS a Recuperar R$ 210,00 R$ 2.310,00

e) Diversos

a Fornecedores

Mercadorias R$ 1.890,00

ICMS a Recuperar R$ 210,00 R$ 2.100,00

248 (ESAF/AFC STN 2008) A empresa São Carlos Ltda. fez uma operação de venda por R$ 70.000,00, com incidência de ICMS de 10%. A transação foi realizada a prazo, com entrada de 20% em moeda corrente, mas acabou por gerar um prejuízo da ordem de 12%. A empresa mandou contabilizar a partida no Diário em um único lançamento, dando baixa nos itens de

custo, diretamente, na conta Mercadorias.Após a formalização do registro, o lançamento deverá ser o seguinte:

a) Diversos

Caixa 14.000,00

Clientes 56.000,00 70.000,00

a Mercadorias

pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00

pelo custo da Mercadoria 63.000,00 70.000,00

b) Diversos

Caixa 14.000,00

Clientes 56.000,00 70.000,00

a Mercadorias

pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00

pelo custo da Mercadoria 54.600,00

pelo Prejuízo nas Vendas 8.400,00 70.000,00

c) Diversos

Caixa 14.000,00

Clientes 56.000,00

Prejuízo nas Vendas 8.400,00 78.400,00

a Mercadorias

pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00

pelo custo da Mercadoria 71.400,00 78.400,00

d) Diversos

Caixa 14.000,00

Clientes 56.000,00

Prejuízo nas Vendas 8.400,00 78.400,00

a Mercadorias

pelo ICMS sobre Vendas 7.840,00

pelo custo da Mercadoria 70.160,00 78.400,00

e) Diversos

Caixa 15.680,00

Clientes 62.720,00 78.400,00

a Mercadorias

pelo ICMS sobre Vendas 7.000,00

pelo Prejuízo nas Vendas 8.400,00

pelo custo da Mercadoria 70.160,00 78.400,00

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104

249 (CESGRANRIO/REFAP 2007) A Empresa Ferreira & Neves Ltda. apresentou os seguintes dados de estoques de mercadorias, em abril de 2007:

Admita que todos os valores foram suportados pela empresa. Exclusivamente com base nos dados apresentados, qual o CMV (Custo das Mercadorias Vendidas), em reais?

(A) 299.000,00

(B) 295.000,00

(C) 294.000,00

(D) 281.000,00

(E) 263.000,00

250 (CESGRANRIO/REFAP 2007) Uma empresa comercial vendeu todo o seu estoque no exercício anterior. No exercício atual comprou mercadorias no valor de R$ 10.000,00 e vendeu 60% dessas mercadorias por R$ 8.000,00.

Admitindo que a empresa só está sujeita ao PIS não cumulativo e à alíquota de 1,65%, o registro contábil, pelo líquido, do lucro na operação, em reais, é:

(A) 2.000,00

(B) 1.967,00

(C) 1.958,00

(D) 1.948,00

(E) 1.868,00

251 (CARLOS CHAGAS/AUDITOR TCE PB 2006) A Cia. Alfenas adquiriu um lote de mercadorias para revenda no valor total de R$ 40.000,00, incluso o ICMS calculado à alíquota de 18%: A companhia é contribuinte do ICMS e é tributada pelo PIS (1,65%) e pela Cofins (7,6%) na sistemática não-cumulativa. Portanto, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, deve registrar em sua escrituração, como custo do lote adquirido para o estoque, a importância de, em R$,

(A) 40.000,00.

(B) 36.300,00.

(C) 32.800,00.

(D) 29.760,00.

(E) 29.100,00.

252 (CARLOS CHAGAS/AUDITOR ISS SP 2007) A Cia. Flor do Charco adquiriu à vista um lote de mercadorias, revendendo, em seguida, metade do mesmo, por R$ 280.000,00. A companhia está sujeita, nas suas operações de compra e venda, à incidência do ICMS à alíquota de 18% e à do PIS e da Cofins, no regime não-cumulativo, com alíquotas, respectivamente, de 1,65% e 7,6%. O lucro auferido pela sociedade nessas transações foi de R$ 58.200,00.

O valor pago pela companhia ao fornecedor, ao efetuar a referida aquisição, foi equivalente a, R$:

(A) 400.000,00.

(B) 342.800,00.

(C) 333.560,00.

(D) 328.000,00.

(E) 291.000,00.

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253 (ESAF/AFC STN 2008) A empresa Negócios de Comércio S.A., em 31 de dezembro de 2007, entre outras contas, apresentou para balanço os seguintes dados:

Vendas deste exercício R$120.000,00

Compras deste exercício R$100.000,00

Compras do ano passado R$ 30.000,00

Frete pago s/ as compras R$ 8.000,00

Frete pago s/ as vendas R$ 6.000,00

Impostos apurados no exercício:

IPVA R$ 1.200,00

Imposto de Renda R$ 1.500,00

IPTU R$ 2.000,00

IPI sobre as compras R$ 5.000,00

ICMS s/ as compras R$ 12.000,00

ICMS sobre as vendas R$ 14.000,00

EF de mercadorias R$ 40.000,00

Com base nas informações fornecidas acima, podemos calcular um lucro operacional bruto no valor de

a) R$ 25.000,00.

b) R$ 23.000,00.

c) R$ 21.000,00.

d) R$ 20.000,00.

e) R$ 15.000,00.

254 (ESAF/ATM NATAL 2008) A empresa Comercial de Frutas S/A, em março de 2008, realizou compras de mercadorias pelo preço de R$ 10.000,00 e, no mesmo mês, vendeu metade dessa mercadoria comprada pelo preço de R$ 8.000,00.

Sobre essas operações houve a incidência de IPI de 6% e de ICMS de 10%. Não houve incidência de PIS nem de COFINS.

Considerando, exclusivamente, essas informações, podemos dizer que a empresa auferiu lucro de

a) R$ 2.160,00.

b) R$ 2.200,00.

c) R$ 2.400,00.

d) R$ 2.640,00.

e) R$ 3.000,00.

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255 (ESAF/AFRF 2003) A firma Rinho Ltda. apresenta as seguintes rubricas vinculadas ao resultado do exercício:

� COFINS R$ 180,00

� Custo da Mercadoria Vendida R$ 2.800,00

� Despesas Financeiras R$ 600,00

� ICMS s/ Vendas R$ 720,00

� PIS s/ Faturamento R$ 60,00

� Receita Operacional Bruta R$ 6.000,00

� Salários e Ordenados R$ 1.000,00

Com base nos dados apresentados, pode-se dizer que a empresa apresenta:

a) Receita Líquida de Vendas R$ 5.280,00

b) Receita Líquida de Vendas R$ 2.240,00

c) Lucro Operacional Bruto R$ 5.040,00

d) Lucro Operacional Líquido R$ 2.240,00

e) Lucro Operacional Líquido R$ 640,00

256 (ESAF/AFRF 2002) No balancete de 30 de junho, a firma Zimbra Comercial Ltda., apresentava um estoque de mercadorias no valor de R$ 75.000,00.

Durante o mesmo mês, o movimento de entradas e saídas demonstrou: estoque inicial de R$ 60.000,00, com compras de R$ 120.000,00 e vendas de R$ 100.000,00.

As operações foram tributadas em 10% com IPI nas compras; em 12% com ICMS nas compras; e em 17% com ICMS nas vendas.

No mês seguinte, ao acertar as contas com o fisco, a empresa demonstrará, em relação ao movimento de junho passado,

a) ICMS a Recolher de R$ 17.000,00

b) ICMS a Recuperar de R$ 14.400,00

c) ICMS a Recuperar de R$ 4.600,00

d) ICMS a Recolher de R$ 2.600,00

e) ICMS a Recolher de R$ 1.160,00

257 (ESAF/TRF 2006) Para manter a margem de lucro bruto de 10% sobre as vendas, a empresa Méritus e Pretéritus Limitada, cujo custo é composto de CMV de R$146.000,00 e ICMS sobre Vendas de 17%, terá de obter receitas brutas de vendas no montante de

a) R$ 182.500,00.

b) R$ 185.420,00.

c) R$ 187.902,00.

d) R$ 193.492,00.

e) R$ 200.000,00.

258 (ESAF/AFRF 2002) A Sapataria J.B. consegue fabricar botinas custeando materiais e mão-de-obra em partes iguais.

Atualmente está vendendo as botinas a R$ 20,00 o par.

Nós, da J.C. Comércio, no início de maio, tínhamos 200 pares dessas botinas em estoque, ao custo unitário de R$ 17,00. Durante o mês, compramos mais 300 pares, ao preço oferecido por J.B. mais 30% de IPI.

É verdade que o produto vende bem. No fim de maio, restaram-nos apenas 40 pares, avaliados a custo médio.

As operações de compra e venda são tributadas com ICMS a 20%.

Com essas informações, podemos dizer que o custo unitário das vendas de J.C. Comércio, no mês de maio, foi de

a) R$ 16,40

b) R$ 18,80

c) R$ 20,00

d) R$ 21,20

e) R$ 22,40

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259 (ESAF/AFRF 2003) A empresa Comércio Industrial Ltda. comprou 250 latas de tinta ao custo unitário de R$ 120,00, tributadas com IPI de 5% e ICMS de 12%. Pagou entrada de 20% e aceitou duas duplicatas mensais de igual valor.

A tinta adquirida foi contabilizada conforme sua natureza contábil funcional, com a seguinte destinação:

50 latas para consumo interno;

100 latas para revender; e

100 latas para usar como matéria-prima.

Após efetuar o competente lançamento contábil, é correto afirmar que, com essa operação, os estoques da empresa sofreram aumento no valor de

a) R$ 31.500,00

b) R$ 30.000,00

c) R$ 28.020,00

d) R$ 27.900,00

e) R$ 26.500,00

260 (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) Manoel encontrou o que queria: panelas de ferro feitas sob encomenda. Perguntando, encontrou o preço unitário de R$ 30,00. Soube também que havia incidência de ICMS de 17%, de IPI de 6% e de fretes à base de R$ 1,50 por lotes de 6 panelas.

Negociando, conseguiu obter um desconto de 8% no preço e fechou a compra de 30 panelas, para revender.

Calculando, encontrou o custo contábil de

a) R$ 961,50.

b) R$ 808,50.

c) R$ 736,50.

d) R$ 744,60.

e) R$ 713,70.

261 (ESAF/ANALISTA IRB 2006) O mercado Pop Loli Ltda. comprou mercadorias por R$ 200.000,00 e assinou duplicatas. Na operação foram negociados descontos de 5% na nota fiscal, no ato da compra, e de 3% para pagamentos efetuados em até 30 dias. A operação de compra não sofreu qualquer incidência de ordem fiscal ou tributária, a não ser do ICMS de 12%.

A empresa pagou metade das dívidas em 30 de abril, para aproveitar o desconto, e a outra metade em 5 de junho.

Quando a mercadoria foi vendida por R$ 250.000,00, em 10 de junho, o mercado deve ter contabilizado um custo de vendas no valor de

a) R$ 164.200,00.

b) R$ 164.560,00.

c) R$ 164.692,00.

d) R$ 166.000,00.

e) R$ 167.200,00.

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108

262 (ESAF/MDIC 2002) A empresa Três Ramos de Trevo realizou apenas duas vendas em agosto. Uma de 300 unidades, no dia 15; e outra de 480 unidades, no dia 25.

O valor apurado foi o mesmo em cada operação, sendo a primeira a prazo e a segunda a vista. O valor total cobrado foi de R$ 5.280,00, correspondente ao preço de venda com incidência de ICMS de 17% e de IPI de 10%.

Exclusivamente com base nas informações acima, podemos dizer que o preço unitário de venda alcançado na operação do dia

a) 25 de agosto foi de R$ 5,00.

b) 25 de agosto foi de R$ 5,50.

c) 15 de agosto foi de R$ 6,64.

d) 15 de agosto foi de R$ 7,92.

e) 15 de agosto foi de R$ 8,80.

263 (ESAF/ANALISTA CVM 2000) Após realizar a primeira operação de venda do exercício na qual obteve Receita Bruta de Vendas de R$ 1.000,00, com um CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) de R$ 600,00, a empresa Arfe Ltda. aceitou devolução parcial das mercadorias vendidas, cujo valor de R$ 200,00 foi creditado ao cliente. As mercadorias recebidas foram devolvidas ao fornecedor, que foi debitado pelo valor de R$ 100,00.

Considerando que essa mercadoria estava isenta de impostos, podemos dizer que a operação rendeu à Arfe um lucro bruto de

a) R$ 80,00

b) R$ 100,00

c) R$ 200,00

d) R$ 300,00

e) R$ 320,00

264 (ESAF/AFPS 2002) A Companhia Chimical Lorenço Lorne determinou que fosse feita a previsão de vendas de suas mercadorias, fixando-se preços e condições para o mês de junho.

A mercadoria denominada “Alvacenta” faz parte de uma partida de 250 unidades adquiridas em maio, cujo valor a empresa pagou emitindo um cheque de R$ 12.500,00.

O preço de venda fixado para junho foi o custo de aquisição, com acréscimo suficiente para cobrir o ICMS sobre Vendas e um lucro de 20% sobre o preço de venda.

As vendas são tributadas com ICMS de 10%. As compras anteriores também foram tributadas com ICMS de 12%.

Com base nas informações acima, pode-se dizer que o preço de venda unitário do referido item, para o mês de junho de 2002, deverá ser de

a) R$ 71,43

b) R$ 65,00

c) R$ 62,86

d) R$ 61,11

e) R$ 57,20

265 (ESAF/AFC STN 2002) A firma Juazeiro Treze Ltda. vendeu por R$ 4.000,00 sua coleção de 50 relógios antigos e, após recolher o ICMS de 10% incidente sobre a venda, descobriu ter sofrido um prejuízo de 15% sobre a receita líquida de venda.

Se o relojoeiro contabilizar essa operação corretamente, vai descobrir que o custo médio unitário de seus medidores de tempo havia sido de:

a) R$ 61,20

b) R$ 72,00

c) R$ 80,00

d) R$ 82,80

e) R$ 92,00

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

-----------------------------------------------------------------------

266 (ESAF/SEFAZ SP 2009) Assinale abaixo a opção que contém uma afirmativa falsa.

a) A Contabilidade é mantida para as Entidades; os sócios ou quotistas destas não se confundem, para efeito contábil, com aquelas.

b) Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que irá operar por período indeterminado de tempo até que surjam fortes evidências em contrário.

c) Os princípios fundamentais da Resolução CFC 750/93, apesar de servirem como orientação precisa para os procedimentos contábeis, não constituem condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

d) O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários para fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a Entidade representa a base de valor para a Contabilidade.

e) Entre conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio, igualmente válidos, segundo os princípios fundamentais, a Contabilidade escolherá o que apresentar o menor valor atual para o ativo e o maior para as obrigações.

267 (ESAF/ANALISTA CONTÁBIL SEFAZ CE 2007) Assinale abaixo a opção que contém a assertiva verdadeira.

a) Pelo princípio contábil da competência, são consideradas do exercício social as despesas que nele forem pagas, independentemente de seu vencimento, enquanto que para receitas o que importa é o momento em que forem efetivamente realizadas.

b) Pelo princípio contábil da prudência, quando houver dois valores igualmente válidos e confiáveis, a contabilidade deverá considerar o menor dos dois, se for do passivo, ou o maior dos dois, se for do ativo.

c) O princípio contábil do custo como base de valor disciplina que um bem adquirido deve ser incorporado ao ativo pelo seu preço de aquisição, a menos que o valor tenha sido alterado já na época da compra.

d) O princípio contábil da entidade está claramente definido no conceito de patrimônio, quando se afirma que o objeto da contabilidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa.

e) O critério de avaliação de bens pelo preço de custo ou de mercado, dos dois o menor, está inteiramente de acordo com o princípio contábil da Consistência.

268 (ESAF/AFRF 2003) Quando o Contador registra, no fim do exercício, uma variação cambial para atualizar a dívida em moeda estrangeira; quando faz provisão para crédito de liquidação duvidosa; ou quando faz um lançamento de ajuste do estoque ao preço de mercado está apenas:

a) cumprindo a sua obrigação profissional.

b) executando o regime contábil de competência.

c) cumprindo o princípio fundamental da prudência.

d) satisfazendo o princípio fundamental da entidade.

e) seguindo a convenção do conservadorismo.

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269 (ESAF/AFC CGU 2008) Sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, estabelecidos na Resolução n. 750/1993, são apresentadas as seguintes assertivas:

I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito, de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.

II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua reavaliação e atualização monetária e a decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos do patrimônio líquido.

III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior.

IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, pois influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que resulte menor patrimônio líquido.

Considerando que a seqüência das assertivas apresentadas não guarda necessariamente correlação com a seqüência das opções apresentadas, das assertivas apresentadas, a única incorreta é aquela que se refere ao Princípio da (do):

a) Continuidade.

b) Prudência.

c) Competência.

d) Registro pelo Valor Original.

e) Oportunidade.

270 (ESAF/AFRF 2002) Abaixo estão cinco assertivas relacionadas com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Assinale a opção que expressa uma afirmação verdadeira.

a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir-se com o dos sócios ou proprietários.

c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de tempo determinado.

d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência.

e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em função do tempo.

271 (ESAF/GEFAZ MG 2005) Cumprir ou observar o Princípio Fundamental de Contabilidade da Prudência significa, dentro de alternativas possíveis e válidas,

a) demonstrar o menor ativo e o maior passivo.

b) demonstrar o maior ativo e o menor passivo.

c) demonstrar sempre o patrimônio líquido real.

d) obter o menor lucro possível.

e) obter o maior lucro possível.

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272 (ESAF/IRB 2006) A avaliação das mutações patrimoniais, segundo o princípio contábil da continuidade, deve considerar a hipótese de que, até que surjam evidências em contrário,

a) a empresa continuará a operar indefinidamente no futuro.

b) a contabilidade deve registrar continuamente todos os atos e fatos administrativos.

c) a contabilidade deve funcionar ininterruptamente dentro da empresa.

d) as operações passíveis de registro contábil devem ter seqüência em diversos períodos.

e) os métodos e critérios utilizados devem ser consistentes em vários períodos.

273 (ESAF/ANEEL 2004) As Lojas Santos & Souza, em 25 de março de 2003, adquiriram a vista, por R$ 60 mil, um terreno, cujo valor estava avaliado em R$ 68 mil. Na escrituração da empresa o lançamento contábil dessa operação deve ser feito

a) por R$ 68.000,00, de acordo com o princípio contábil do custo é a base de valor.

b) por R$ 68.000,00, em decorrência do princípio contábil da competência de exercício.

c) por R$ 60.000,00, conforme o princípio contábil do registro pelo valor original.

d) por R$ 60.000,00, de acordo com o regime de caixa já que o pagamento foi a vista.

e) pelo valor original do laudo de avaliação feito no dia do balanço do exercício.

274 (ESAF/ANEEL 2004) Quanto aos princípios fundamentais de contabilidade, assinale a opção incorreta.

a) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

b) Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência.

c) O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

d) A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

e) A atualização monetária é incompatível com o Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL.

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275 (ESAF/AFC STN 2005) Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta sobre princípios fundamentais de contabilidade.

a) O princípio da competência estabelece diretrizes para classificação das mutações patrimoniais resultantes da observância do princípio da oportunidade.

b) Observando-se o princípio do registro pelo valor original, o princípio da prudência somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do princípio da competência.

c) A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência, pois se relaciona à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, sendo importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

d) Segundo o princípio da entidade o patrimônio a ela pertence, mas a recíproca não é verdadeira. A agregação contábil de patrimônios resulta em nova entidade.

e) A observância do princípio da continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, às vezes, o valor ou o vencimento dos passivos.

276 (ESAF/MPOG 2000) Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, é correto afirmar que:

a) havendo completa cessação das atividades da entidade, os valores diferidos não poderão mais ser convertidos em despesas.

b) as variações patrimoniais não são reconhecidas quando não há certeza definitiva de sua ocorrência.

c) no recebimento de doação pela entidade, o registro deve ser feito pelo valor de mercado.

d) a utilização da moeda do País nos registros contábeis assegura a representação de unidade constante de poder aquisitivo.

e) a apropriação de receitas e despesas é vinculada ao recebimento de numerário ou ao desembolso de caixa.

277 (ESAF/TCI SEFAZ PI 2001) De acordo com os princípios fundamentais de Contabilidade adotados pelo Conselho Federal de Contabilidade,

a) com a desindexação da economia, tornou-se inaplicável a atualização monetária dos valores contábeis, em virtude de não mais haver alteração do poder aquisitivo da moeda nacional.

b) a doação, por ser recebida sem custo para a empresa donatária, pode ser registrada por valor simbólico, dispensados controles contábeis.

c) o custo histórico, pela sua objetividade, preserva o valor original, e, portanto, os valores intrínsecos dos bens, direitos e obrigações integrados ao patrimônio.

d) a utilização de indexadores específicos para cada tipo de empresa, em época de inflação elevada, é o meio adequado para assegurar a comparabilidade entre as diversas empresas.

e) o registro pelo valor original pressupõe que o valor de realização da transação configura o valor econômico dos ativos no momento da sua ocorrência.

278 (ESAF/TCI SEFAZ PI 2001) De acordo com o princípio da oportunidade,

a) as variações no patrimônio devem ser registradas no momento mais conveniente para a empresa.

b) o reconhecimento dos fatos contábeis depende da certeza de sua ocorrência.

c) é indispensável conhecer com precisão o valor das alterações que afetem o patrimônio.

d) podem-se utilizar, no registro das transações, os valores mais adequados aos objetivos da empresa.

e) devem-se reconhecer contabilmente fatos prováveis, ainda que baseados em estimativas

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279 (ESAF/IRB 2004) Assinale a opção incorreta.

Do Princípio do Registro pelo Valor Original resulta:

a) a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes.

b) uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais.

c) o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste.

d) a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo.

e) o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

280 (CARLOS CHAGAS/TRE PB 2007) A aplicação do Principio Contábil de Atualização Monetária é

(A) registrada assim que a inflação medida nos dois últimos períodos atingir uma variação de 50%.

(B) computada sempre que a inflação anual acumulada atingir 20% em qualquer período.

(C) calculada a cada qüinqüênio independente do percentual acumulado no mesmo período.

(D) compulsória quando a inflação acumulada no triênio for igual ou maior de 100%.

(E) reconhecida imediatamente sempre que a inflação anual acumulada atingir dois dígitos.

281 (CARLOS CHAGAS/TCE PI 2002) A Cia. Itapuã fabrica produtos de vestiário. Seu presidente necessita saber o custo exato da produção de cada um dos produtos. O gerente ao efetuar a alocação dos custos aos produtos não leva em consideração os gastos com o cafezinho servido aos funcionários após o almoço. Este procedimento está relacionado à seguinte convenção contábil:

(A) Materialidade.

(B) Objetividade.

(C) Consistência.

(D) Conservadorismo.

(E) Competência.

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EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL X

CUSTO DE AQUISIÇÃO (Questões que caíram em provas de

Contabilidade Geral) -----------------------------------------------------------------------

282 (ESAF/AFTN 1998) A empresa Dona S/A possui capital social formado por 2 milhões de ações.

Nós, a empresa Sócia S/A, possuímos 30% desse capital e avaliamos o nosso investimento pelo método da Equivalência Patrimonial.

No fim do exercício social a empresa Dona S/A, tendo apurado lucro líquido de R$ 300.000,00, resolveu contabilizar a distribuição de dividendos calculados em 40% deste lucro. O nosso Contador, ao ser comunicado deste fato, promoveu o seguinte lançamento no Diário da empresa Sócia S/A, para registrar o dividendo a ela distribuído:

a) Dividendos a Receber

a Investimentos Permanentes

a Ações da Empresa Dona S/A

Pelo valor que nos cabe como acionista R$ 36.000,00

b) Dividendos a Receber

a Receitas de Dividendos

Pelo valor que nos cabe como acionista R$ 36.000,00

c) Investimentos Permanentes

Ações da Empresa Dona S/A

a Receita da Equivalência Patrimonial

Pelo valor que nos cabe como acionista R$ 90.000,00

d) Dividendos a Receber

a Receitas de Dividendos

Pelo valor que nos cabe como acionista R$ 90.000,00

e) Equivalência Patrimonial

a Investimentos Permanentes

a Ações da Empresa Dona S/A

Pelo valor que nos cabe como acionista R$ 90.000,00

283 (ESAF/AFCE TCU 2000) A empresa Cia. Aços Especiais investiu R$ 200.000,00 em ações da empresa S.A. Armamentos Gerais e contabilizou o investimento em “Ações de Coligadas”, constituindo uma participação acionária de 30%, a ser avaliada pelo método da equivalência patrimonial.

No fim do exercício de 1999 a S.A. Armamentos Gerais contabilizou um lucro líquido anual de R$ 20.000,00 e destinou 25% desse lucro para dividendos na forma do lançamento abaixo:

Lucros (ou Prejuízos) Acumulados

a Dividendos a Pagar

Valor que ora se distribui aos acionistas...................................................R$ 5.000,00.

Ao receber a comunicação sobre os dividendos propostos e contabilizados na forma acima, o Contador da empresa investidora, Cia. Aços Especiais, deverá promover o seguinte lançamento:

a) Dividendos a Receber

a Receitas de Dividendos R$ 1.500,00

b) Ações de Coligadas

a Receitas de Dividendos R$ 1.500,00

c) Dividendos a Receber

a Ações de Coligadas R$ 1.500,00

d) Dividendos a Receber

a Receitas de Dividendos R$ 5.000,00

e) Ações de Coligadas

a Receitas de Dividendos R$ 6.000,00

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284 (ESAF/AFC CGU 2004) A Arvorebrás tem um patrimônio líquido de R$ 1.500.000,00 e possui 18% das ações emitidas pela Piauí Queijos & Doces, sendo sua coligada. O investimento não é considerado relevante, nem avaliado por equivalência patrimonial.

No fim do exercício social a investida apurou lucro líquido de R$ 25.000,00 e destinou 40% para o pagamento de dividendos.

Ao receber a comunicação desses fatos a investidora deverá contabilizar

a) Débito de Ativo Permanente 4.500,00

a Crédito de Receitas 4.500,00

b) Débito de Ativo Circulante 4.500,00

a Crédito de Receitas 4.500,00

c) Débito de Ativo Permanente 1.800,00

a Crédito de Resultado do Exercício 1.800,00

d) Débito de Ativo Circulante 1.800,00

a Crédito de Resultado do Exercício 1.800,00

e) Débito de Ativo Permanente 2.700,00

Débito de Ativo Circulante 1.800,00

a Crédito de Resultado 4.500,00

285 (ESAF/AFRF 2003 - Adaptada) Temos como tarefa observar o Patrimônio Líquido das empresas Hexa Comercial e Hepta Comercial, em 31.12.02, no qual podemos verificar os seguintes elementos:

Rubrica Empresa Hexa Empresa Hepta

Capital social R$ 150.000,00 R$ 120.000,00

Ações emitidas 15.000 unidades 12.000 unidades

Reservas e lucros R$ 30.000,00 R$ 12.000,00

Ativo Não Circul. R$ 140.000,00 R$ 150.000,00

Investimentos R$ 72.000,00 R$ 37.000,00

Ações do BB R$ 10.000,00 R$ 6.000,00

Ações de Hepta R$ 52.800,00 ------------------

No exercício social de 2002:

- a empresa Hexa obteve lucro líquido de R$ 50.000,00;

- a empresa Hepta obteve lucro líquido de R$ 40.000,00;

- a empresa Hexa distribuiu dividendos de 20%; e

- a empresa Hepta distribuiu dividendos de 20%.

Com base nessas informações, ao examinarmos a escrituração da empresa Hexa, devemos encontrar um lançamento assim registrado:

a) Dividendos a Receber

a Ações da Empresa Hepta Comercial

vlr. dividendos a nosso favor R$ 3.200,00

b) Dividendos a Receber

a Receita com Dividendos

vlr. dividendos a nosso favor R$ 3.200,00

c) Ações da Empresa Hepta Comercial

a Dividendos a Receber

vlr. dividendos a nosso favor R$ 3.200,00

d) Dividendos a Receber

a Ações da Empresa Hepta Comercial

vlr. dividendos a nosso favor R$ 4.000,00

e) Dividendos a Receber

a Receita com Dividendos

vlr. dividendos a nosso favor R$ 4.000,00

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286 (ESAF/AUDITOR RECIFE 2003) A empresa Participações S/A. adquiriu 60% do capital da empresa Contrata Ltda., tomando o seu controle com intenção de permanência, pelo valor de R$ 30.000,00, em 02/01/2003:

Contrata Ltda.

Balanço de 30 de novembro de 2002

Valores em R$

Capital Social 40.000,00

Reserva de Capital 1.000,00

Reserva Legal 2.000,00

Lucro Líquido do Exercício

(janeiro a novembro de 2002) 5.000,00

Com base nos dados da empresa Contrata Ltda., acima, assinale o lançamento que corresponde a este fato contábil.

Valores em R$

Contas

a) Carteira de Ações (Realizável LP) 30.000,00

a Bancos Conta Movimento 30.000,00

b) Diversos

a Bancos Conta Movimento 30.000,00

Investimentos Avaliados pelo PL-

Contrata Ltda. 28.800,00

Investimentos - Ágio – Contrata 1.200,00

c) Diversos

a Bancos Conta Movimento 30.000,00

Investimentos Avaliados pelo PL

- Contrata Ltda. 24.000,00

Investimentos - Ágio – Contrata 6.000,00

d) Investimento em Ações 30.000,00

a Bancos Conta Movimento 30.000,00

e) Bancos Conta Movimento 30.000,00

a Diversos

a Investimentos Avaliados pelo

PL - Contrata Ltda. 24.000,00

a Investimentos - Ágio - Contrata 6.000,00

287 (ESAF/TCE ES - Adaptada) A Cia Investidora adquiriu 11 mil ações do capital da firma Zaim S/A por R$ 18.000,00 pagos com um cheque do Banco do Brasil S/A. Essa aplicação de recursos, sob qualquer prisma que se observe, caracteriza um investimento relevante, sendo avaliado por Equivalência Patrimonial.

A empresa Zaim S/A possui capital constituído de 50 mil ações, com valor nominal de R$ 1,50 e valor patrimonial de R$ 1,80, vez que já contabilizou R$ 10.000,00 em reservas de capital e R$ 5.000,00 em reservas de lucros.

Na Cia Investidora, em decorrência do negócio acima narrado, o Contador deverá promover o seguinte lançamento (suprimindo-se o histórico, por simplificação):

a) Ações de Coligadas 18.000,00

a Bancos c/ Movimento 18.000,00

b) Diversos

a Bancos c/ Movimento 18.000,00

Ações de Coligadas 16.500,00

Ágio na Aquisição de Ações 1.500,00

c) Diversos

a Diversos

Ações de Coligadas 16.500,00

Ágio na Aquisição de Ações 3.300,00

a Bancos c/ Movimento 18.000,00

a Reservas de Capital 1.800,00

d) Ações de Coligadas 19.800,00

a Diversos

a Bancos c/ Movimento 18.000,00

a Deságio na Aquisição de Ações 1.800,00

e) Ações de Coligadas 19.800,00

a Diversos

a Bancos c/ Movimento 18.000,00

a Reservas de Capital 1.800,00

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288 (ESAF/TRF 2003) No dia 02 de janeiro de 2003, a empresa Participa S.A. adquiriu 80% do capital da empresa Construção Ltda., tomando o seu controle com intenção de permanência, pelo valor de R$ 90.000,00.

Construção Ltda.

Balanço de 30 de Novembro de 2002

Valores em R$

Capital Social 50.000,00

Reserva de Capital 2.000,00

Reserva Legal 1.000,00

LLE (janeiro a novembro de 2002) 7.000,00

Com base nos dados da empresa Construção Ltda., acima, assinale o lançamento que corresponde a este fato contábil.

Valores em R$

Contas Débito Crédito

a) Carteira de Ações

(Realizável LP) 90.000,00

a Bancos Conta Movimento 90.000,00

b) Diversos

a Bancos Conta Movimento 90.000,00

a Investimentos Avaliados

pelo PL – Construção Ltda. 48.000,00

Investimentos - Ágio -

Construção Ltda. 42.000,00

c) Diversos

a Bancos Conta Movimento 90.000,00

Investimentos Avaliados

pelo PL – Construção Ltda. 40.000,00

Investimentos - Ágio -

Construção Ltda. 50.000,00

d) Investimento em Ações 90.000,00

a Bancos Conta Movimento 90.000,00

e) Bancos Conta Movimento 90.000,00

a Diversos

a Investimentos Avaliados

pelo PL – Construção Ltda. 40.000,00

a Investimentos - Ágio -

Construção Ltda. 50.000,00

289 (ESAF/ATM NATAL 2001 - Adaptada) - A firma Amoreiras S/A tem um plano de contas corretamente implantado com uma classificação adequada à elaboração das demonstrações financeiras. Quando a investidora comprou, com a intenção de logo revender, um lote de 0,5% das ações do Banco do Brasil e outro lote de 21% das ações dos Supermercados do Sol S/A, o contador precisou criar os títulos “Valores Mobiliários – Ações Banco do Brasil” e “Ações de Coligadas – Supermercados do Sol”. Assinale a classificação correta para as citadas contas “Valores Mobiliários – Ações Banco do Brasil” e “Ações de Coligadas – Supermercados do Sol”, respectivamente.

a) Ativo Circulante e Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo

b) Ativo Não Circulante - Investimentos e Ativo Não Circulante - Investimentos

c) Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo e Ativo Não Circulante - Investimentos

d) Ativo Não Circulante - Investimentos e Ativo Circulante

e) Ativo Circulante e Ativo Não Circulante - Investimentos

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290 (ESAF/AFRF 2002.2) A Nossa Firma de Comércio S/A comprou, a vista, por R$ 18.000,00, ações equivalentes a 40% do capital social da Cia. Sideral de Indústria.

Essa empresa tem um patrimônio líquido formado de:

Capital Social R$ 40.000,00

Reservas de Capital R$ 12.000,00

Reservas de Lucros R$ 8.000,00

O investimento é relevante e deverá ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, para fins de balanço.

Por ocasião da operação de compra acima descrita, a empresa investidora deverá efetuar o seguinte lançamento contábil:

a) Ações de Coligadas

Cia. Sideral de Indústria R$ 24.000,00

a Diversos

a Bancos conta Movimento R$ 18.000,00

a Deságio – Cia. Sid de Ind R$ 6.000,00

b) Ações de Coligadas

Cia. Sideral de Indústria R$ 24.000,00

a Diversos

a Bancos conta Movimento R$ 18.000,00

a Ágio – Cia. Sid de Ind R$ 6.000,00

c) Diversos

a Bancos conta Movimento R$ 18.000,00

Ações de Coligadas

Cia. Sideral de Indústria R$ 16.000,00

Ágio – Cia. Sid de Ind R$ 2.000,00

d) Diversos

a Bancos conta Movimento R$ 18.000,00

Ações de Coligadas

Cia. Sideral de Indústria R$ 16.000,00

Deságio – Cia. Sid de Ind R$ 2.000,00

e) Ações de Coligadas

Cia. Sideral de Indústria

a Bancos conta Movimento R$ 18.000,00

291 (ESAF/AFTE PI 2001 - Adaptada) A nossa empresa chama-se Porto Calha S/A e, em primeiro de janeiro, apresentou um ativo não circulante composto de

Ações da S/A Alta Beira R$ 4.000,00

Ações da S/A Beira Alta R$ 2.000,00

Ações da S/A Eira Beira R$ 5.000,00

Obras de Arte Emolduradas R$ 1.000,00

Móveis e Utensílios R$ 3.000,00

Informações adicionais:

Durante o exercício social não houve compra nem alienação de itens do permanente. Também não houve contabilização de correção monetária, nem de depreciação anterior.

A vida útil estimada dos bens de uso é de 10 anos. A participação acionária alcança 3 mil ações, sendo 1.000 ações de cada uma das sociedades investidas.

As obras de arte alcançam preço de mercado de R$ 2.500,00.

As ações de Alta Beira estão cotadas a R$ 3,00; as de Beira Alta a R$ 1,80; e as de Eira & Beira a R$ 5,50.

Todos os investimentos são avaliados pelo método do custo. As cotações refletem a efetiva situação econômica das empresas. Não se trata de mera especulação de mercado.

Com base nas informações acima, podemos dizer que, se forem aplicados os critérios de avaliação corretos, o balanço patrimonial dessa empresa, a encerrar-se em 31 de dezembro, vai evidenciar um ativo não circulante no valor de

a) R$ 15.600,00

b) R$ 15.400,00

c) R$ 13.500,00

d) R$ 15.000,00

e) R$ 15.100,00

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292 (ESAF/ACE TCU 2002) A Cia. Comercial de Artefatos apresentou as seguintes contas e respectivos saldos:

C o n t a s S a l d o s

Ações de Coligadas R$ 11.700,00

Ações em Tesouraria R$ 1.000,00

Caixa R$ 2.800,00

Capital Social R$ 29.000,00

Contribuições a Recolher R$ 1.200,00

Depreciação Acumulada R$ 4.200,00

Duplicatas a Receber R$ 12.000,00

Duplicatas Descontadas R$ 3.500,00

Fornecedores R$ 7.000,00

Imóveis R$ 15.300,00

Lucros Acumulados R$ 4.000,00

Máquinas e Equipamentos R$ 8.000,00

Mercadorias R$ 13.200,00

PDD R$ 800,00

Provisão para Férias R$ 1.300,00

Provisão para IR R$ 2.100,00

Reserva Legal R$ 8.000,00

Salários a Pagar R$ 2.900,00

Soma dos saldos R$128.000,00

Após a apuração dos saldos acima foram obtidas as seguintes informações:

• as ações de coligadas representam participação acionária de 20% e são avaliadas por equivalência patrimonial;

• as sociedades coligadas contabilizaram no período lucro líquido de R$ 50.000,00 e distribuíram 30% em dividendos a seus acionistas;

• a empresa promoveu um adiantamento a fornecedores no valor de R$ 2.000,00;

• a empresa contabilizou a depreciação de máquinas e equipamentos considerando que as máquinas têm vida útil de dez anos, mas já estão sendo utilizadas há três anos.

O Balanço Patrimonial elaborado com base nas informações acima demonstrará o ativo no valor

a) R$ 63.700,00

b) R$ 61.700,00

c) R$ 60.700,00

d) R$ 58.700,00

e) R$ 56.700,00

293 (ESAF/ACOMEX MDIC 2002) A empresa Investmuito S/A é possuidora do seguinte investimento em ações:

� 1.000 ações emitidas pela empresa Alfa;

� 20.000 ações emitidas pela empresa Beta;

� 10.000 ações emitidas pela empresa Celta.

As ações foram adquiridas indistintamente a R$ 10,00 cada uma, sendo que as emitidas por Alfa são investimentos temporários para revender; as de Beta caracterizam coligação acionária avaliada por equivalência patrimonial; e as de Celta são investimentos permanentes, mas não são relevantes.

No encerramento do exercício social as apurações dão conta de que as ações possuídas por Investmuito S/A mantêm, igualmente, o valor de cotação de R$ 8,00 por ação e o valor patrimonial unitário de R$ 12,00.

Com base nas informações acima, podemos dizer que, no balanço patrimonial de fim de exercício, o valor contábil do investimento citado deverá ser de:

a) R$ 372.000,00

b) R$ 348.000,00

c) R$ 310.000,00

d) R$ 308.000,00

e) R$ 248.000,00

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294 (ESAF/AFRF 2000 - Adaptada) A empresa Lua S.A. apresentou valores não circulantes ou permanentes, com os seguintes saldos:

Contas: Saldos

Ações de Coligadas R$ 2.000,00

Ações de Controladas R$ 5.000,00

Ações em Outras Cias. R$ 1.000,00

Marcas e Patentes R$ 400,00

Móveis e Utensílios R$ 800,00

Prov.p/ Perdas em Investimentos R$ 100,00

Veículos R$ 1.200,00

Observações:

- não há contabilização de correção monetária

- não houve nenhuma movimentação no saldo das contas

- apenas a participação em controladas é avaliada por equivalência patrimonial

- as participações acionárias são:

PA de 40% em controladas;

PA de 20% em coligadas; e

PA de 10% em outras companhias.

- as controladas apuraram lucro líquido de R$ 1.000,00 e distribuíram dividendos de R$ 200,00;

- as coligadas apuraram lucro líquido de R$ 1.000,00 e distribuíram dividendos de R$ 200,00.

Contabilizando-se os ajustes necessários ao balanço, no fim do exercício, vamos encontrar essa empresa com um Ativo Não Circulante no valor de

a) R$ 10.860,00

b) R$ 10.980,00

c) R$ 10.620,00

d) R$ 10.900,00

e) R$ 10.820,00

295 (ESAF/AUDITOR RECIFE 2003) Em cada círculo está escrito o nome de uma empresa. A seta indica a participação no capital da outra empresa. No retângulo, está o percentual dessa participação.

Assinale a opção correta.

a) A empresa Alfa controla indiretamente a empresa Lâmina.

b) A empresa Beta controla a empresa Lâmina.

c) A empresa Gama controla a empresa Lâmina.

d) A empresa Gama controla a empresa Beta.

e) A empresa Alfa controla a empresa Beta.

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296 (ESAF/TRF 2003) Em cada círculo está inscrito o nome de uma empresa. A seta indica participação de uma empresa no capital de outra. No retângulo está o percentual de cada participação.

Assinale a opção correta.

a) A empresa Alfa controla indiretamente a empresa Ômega.

b) A empresa Alfa controla indiretamente a empresa Lâmina.

c) A empresa Beta controla a empresa Lâmina.

d) A empresa Beta controla a empresa Ômega.

e) A empresa Gama controla a empresa Beta.

297 (ESAF/ANALISTA SUSEP 2006) Consideremos os seguintes dados para fins de análise e possível compreensão do relacionamento entre as empresas Melga e Celga.

I - Dados contábeis da empresa Melga Comercial S/A:

Capital Social R$ 700.000,00

Reservas de Capital R$ 25.000,00

Reservas de Lucro R$ 35.000,00

Lucros Acumulados R$ 8.000,00

II- Dados contábeis da empresa Comercial Celga S/A:

Capital Social R$ 400.000,00

Reservas de Capital R$ 20.000,00

Reservas de Lucro R$ 10.000,00

Lucros Acumulados R$ 4.000,00

III- A empresa Comercial Celga S/A comprou a vista 8% das ações emitidas pela Melga Comercial S/A, pagando o investimento com deságio de 5% sobre o valor patrimonial.

Com base nas informações supra-alinhadas e de acordo com a legislação pertinente, pode-se dizer, neste caso, que

a) o investimento não é relevante porque seu valor não chega a 10% do patrimônio líquido da investida.

b) o investimento é uma coligação acionária porque seu valor é maior que 10% do patrimônio líquido da investidora.

c) o investimento deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial.

d) com esse investimento, o patrimônio da investidora aumentará em R$ 61.440,00.

e) o valor de aquisição do investimento foi R$ 58.368,00.

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298 (ESAF/ACE TCU 2006) O Patrimônio Líquido da Cia. de Canto, cujo capital social está composto de cem mil ações, estava assim representado em 31.12.2005:

Capital Social R$ 900.000,00

Reservas de Reavaliações R$ 200.000,00

Reservas de Lucros R$ 50.000,00

Lucros Acumulados R$ 25.000,00

Se uma empresa com capital social de 800.000 ações, de valor nominal de R$ 1,40 e com patrimônio líquido de R$1.400.000,00, adquirir nove mil ações da Cia. de Canto por R$110.000,00, estará confirmado um caso de

a) Investimento relevante.

b) Equivalência patrimonial.

c) Coligação acionária.

d) Aquisição com deságio.

e) Controle acionário.

299(ESAF/AFC STN 2008) A empresa Alfa Beta S/A comprou 10 mil ações de Delta Ômega S/A ao custo unitário de R$ 14,00, quando o valor patrimonial dessas ações era avaliado em apenas R$ 10,00.

Entretanto, em 31 de dezembro de 2007, a empresa Delta Ômega mostrou sua capacidade de negócios apresentando um lucro líquido da ordem de 70% do capital, tendo dele distribuído, como dividendos aos acionistas, o equivalente a 20% do capital social.

As operações, na empresa Alfa Beta, são avaliadas e contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial.

Em 15 de janeiro de 2008, ao vender essas ações a R$ 15,00 por unidade, Alfa Beta terá computado um lucro efetivo de

a) R$ 70.000,00.

b) R$ 50.000,00.

c) R$ 30.000,00.

d) R$ 10.000,00.

e) R$ 0,00.

300 (ESAF/ANALISTA SEFAZ SP 2009) A empresa Atos & Atitudes S/A tinha um saldo bancário de R$ 600.000,00 e resolveu aplicá-lo em ações de outras Companhias, sendo um terço a curto prazo, outro terço representando uma coligação acionária com influência na administração, e ainda, outro terço em investimentos não relevantes.

Durante o ano, as empresas investidas apuraram lucro líquido de R$ 15.000,00 cada uma e distribuíram 1/3 desse lucro aos acionistas, como dividendos.

No fim do exercício social, após a contabilização dos fatos cabíveis, vamos encontrar o saldo contábil dessas ações no valor de

a) R$ 610.000,00.

b) R$ 615.000,00.

c) R$ 620.000,00.

d) R$ 630.000,00.

e) R$ 645.000,00.

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RESOLUÇÃO CFC nº 750/93

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA

Art. 1° Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (PFC) os enunciados por esta Resolução.

§ 1° A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2° Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.

CAPÍTULO II

DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO

Art. 2° Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o Patrimônio das Entidades.

Art. 3° São Princípios Fundamentais de Contabilidade:

I - o da ENTIDADE; II - o da CONTINUIDADE; III - o da OPORTUNIDADE; IV - o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; V - o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; VI - o da COMPETÊNCIA e VII - o da PRUDÊNCIA.

Seção I

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Art. 4° O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

Seção II

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5° A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

§ 1° A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.

§ 2° A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

Seção III

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6° O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

Parágrafo único. Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:

I - desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

II - o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários;

III - o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.

Seção IV

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7° Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.

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Parágrafo único. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:

I - a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;

II - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;

III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;

IV - os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;

V - o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

Seção V

O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Art. 8° Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

Parágrafo único. São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA:

I - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

II - para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7°), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio líquido;

III - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

Seção VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9° As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

§ 1° O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE.

§ 2° O reconhecimento simultâneo das receitas e des pesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

§ 3° As receitas consideram-se realizadas:

I - nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados;

II - quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

III - pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

IV - no recebimento efetivo de doações e subvenções.

§ 4° Consideram-se incorridas as despesas:

I - quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro;

II - pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

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III - pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

Seção VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

§ 1° O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade.

§ 2° Observado o disposto no art. 7°, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA.

§ 3° A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável.

Art. 11. A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração às alíneas "c", "d" e "e" do art. 27 do Decreto-Lei n° 9.295, de 27 de maio de 1 946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profissional do Contabilista.

Art. 12. Revogada a Resolução CFC n° 530-81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1° de janeiro de 1994.

Brasília, 29 de dezembro de 1993.

IVAN CARLOS GATTI – Presidente

Lei 6.404/76

(Atualizada pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09)

CAPÍTULO XV

Exercício Social e Demonstrações Financeiras

SEÇÃO I

Exercício Social

Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

SEÇÃO II

Demonstrações Financeiras

Disposições Gerais

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III - demonstração do resultado do exercício; e

IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercício anterior.

§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de

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designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral.

§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.

§ 5º As notas deverão indicar: a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (artigo 247, parágrafo único); c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (artigo 182, § 3º); d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; f) o número, espécies e classes das ações do capital social; g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; h) os ajustes de exercícios anteriores (artigo 186, § 1º); i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. § 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) I - apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) II - divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela

Medida Provisória nº 449, de 2008) III - fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) IV - indicar: (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o); (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos

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significativos; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3o ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, não superior ao valor nominal de 20.000 (vinte mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração das origens e aplicações de recursos.

§ 6º A companhia fechada, com patrimônio líquido, na data do balanço, não superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração das origens e aplicações de recursos. (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997)

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 7o A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que trata o § 3o deste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 7o A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que trata o § 3o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Escrituração

Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência.

§ 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.

§ 2º A companhia observará em registros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem a elaboração de outras demonstrações financeiras. § 2o As disposições da lei tributária ou de

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legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) I – em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) II – no caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) § 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na mesma comissão. § 2o A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008) § 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 2o A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das

demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados.

§ 5o As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 6o As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 7o Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis, nos termos do § 2o deste artigo, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 7o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

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SEÇÃO III

Balanço Patrimonial

Grupo de Contas

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

a) ativo circulante; b) ativo realizável a longo prazo; c) ativo permanente, dividido em investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido. c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

I - ativo circulante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008) II - ativo não-circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

I – ativo circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

a) passivo circulante;

b) passivo exigível a longo prazo;

c) resultados de exercícios futuros;

d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou prejuízos acumulados.

d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

I - passivo circulante; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

II - passivo não-circulante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

I – passivo circulante; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

II – passivo não circulante; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.

Ativo

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os de propriedade industrial ou comercial; V - no ativo diferido: as aplicações de recursos em despesas que contribuirão para a formação do resultado de mais de um exercício social, inclusive os juros pagos ou creditados aos

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acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais.

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

Passivo Exigível

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo permanente, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo exigível a longo prazo, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do artigo 179. Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não-circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo

não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Resultados de Exercícios Futuros

Art. 181. Serão classificadas como resultados de exercício futuro as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. (Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

Patrimônio Líquido

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

c) o prêmio recebido na emissão de debêntures; d) as doações e as subvenções para investimento.

c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.

§ 3° Serão classificadas como reservas de reavaliação as contrapartidas de aumentos de valor atribuídos a elementos do ativo em virtude de novas avaliações com base em laudo nos termos do artigo 8º, aprovado pela assembléia-geral. § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de

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aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo (§ 5o do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e § 3o do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da companhia.

§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

Critérios de Avaliação do Ativo

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos;

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007) a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior;

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão;

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VI - o ativo diferido, pelo valor do capital aplicado, deduzido do saldo das contas que registrem a sua amortização.

VI – (revogado); (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 1º Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor de mercado: § 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;

b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.

d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de

instrumentos financeiros. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2º A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada periodicamente nas contas de: § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

§ 3º Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10 (dez) anos, a partir do início da operação normal ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes para amortizá-los. § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) § 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos

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valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

Critérios de Avaliação do Passivo

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;

III - as obrigações sujeitas à correção monetária serão atualizadas até a data do balanço. III – as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não-circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito

relevante. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

Critérios de Avaliação em Operações Societárias (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações societárias ou segmentos de negócios.(Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Critérios de Avaliação em Operações Societárias

(Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações societárias ou negócios. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)

Correção Monetária

Art. 185. Nas demonstrações financeiras deverão ser considerados os efeitos da modificação no poder de compra da moeda nacional sobre o valor dos elementos do patrimônio e os resultados do exercício.(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989) § lº Serão corrigidos, com base nos índices de desvalorização da moeda nacional reconhecidos pelas autoridades federais:(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989) a) o custo de aquisição dos elementos do ativo permanente, inclusive os recursos aplicados no ativo diferido, os saldos das contas de depreciação, amortização e exaustão, e as provisões para perdas;(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989) b) os saldos das contas do patrimônio líquido.(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989) § 2º A variação nas contas do patrimônio líquido, decorrente de correção monetária, será acrescida aos respectivos saldos, com exceção da correção do capital realizado, que constituirá

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a reserva de capital de que trata o § 2º do artigo 182.(Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989) § 3º As contrapartidas dos ajustes de correção monetária serão registradas em conta cujo saldo será computado no resultado do exercício. (Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989)

SEÇÃO IV

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

SEÇÃO V

Demonstração do Resultado do Exercício

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

IV - o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais e o saldo da conta

de correção monetária (artigo 185, § 3º); IV - o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais; (Redação dada pela Lei nº 9.249, de 1995) IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, e as contribuições para instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados; VI – as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos.

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§ 2º O aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação (artigo 182, § 3º), somente depois de realizado poderá ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações.

§ 2o (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

SEÇÃO VI

Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos

Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado

(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 188. A demonstração das origens e aplicações de recursos indicará as modificações na posição financeira da companhia, discriminando: I - as origens dos recursos, agrupadas em: a) lucro do exercício, acrescido de depreciação, amortização ou exaustão e ajustado pela variação nos resultados de exercícios futuros; b) realização do capital social e contribuições para reservas de capital; c) recursos de terceiros, originários do aumento do passivo exigível a longo prazo, da redução do ativo realizável a longo prazo e da alienação de investimentos e direitos do ativo imobilizado. II - as aplicações de recursos, agrupadas em: a) dividendos distribuídos; b) aquisição de direitos do ativo imobilizado; c) aumento do ativo realizável a longo prazo, dos investimentos e do ativo diferido; d) redução do passivo exigível a longo prazo.

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

III - o excesso ou insuficiência das origens de recursos em relação às aplicações, representando aumento ou redução do capital circulante líquido; (Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009) IV - os saldos, no início e no fim do exercício, do ativo e passivo circulantes, o montante do capital circulante líquido e o seu aumento ou redução durante o exercício. (Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)

CAPÍTULO XVI

Lucro, Reservas e Dividendos

SEÇÃO I

Lucro

Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda

Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.

Participações

Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

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Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e das partes beneficiárias o disposto nos parágrafos do artigo 201.

Lucro Líquido

Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas as participações de que trata o artigo 190.

Proposta de Destinação do Lucro

Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da administração da companhia apresentarão à assembléia-geral ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no estatuto, proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício.

SEÇÃO II

Reservas e Retenção de Lucros

Reserva Legal

Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

Reservas Estatutárias

Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

III - estabeleça o limite máximo da reserva.

Reservas para Contingências

Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar

parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.

§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição ou em que ocorrer a perda.

Reserva de Incentivos Fiscais (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Retenção de Lucros

Art. 196. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.

§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento.

§ 2º O orçamento poderá ser aprovado na assembléia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício.

§ 2o O orçamento poderá ser aprovado pela assembléia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

Reserva de Lucros a Realizar

Art. 197. No exercício em que os lucros a realizar ultrapassarem o total deduzido nos termos dos artigos 193 a 196, a assembléia-geral

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poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, são lucros a realizar: a) o saldo credor da conta de registro das contrapartidas dos ajustes de correção monetária (artigo 185, § 3º); b) o aumento do valor do investimento em coligadas e controladas (artigo 248, III); c) o lucro em vendas a prazo realizável após o término do exercício seguinte.

Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1o Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2o A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros

Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em

prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).

Limite do Saldo das Reservas de Lucros

Limite do Saldo das Reservas de Lucro (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social; atingido esse limite, a assembléia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social, ou na distribuição de dividendos.

Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Reserva de Capital

Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único);

II - resgate, reembolso ou compra de ações;

III - resgate de partes beneficiárias;

IV - incorporação ao capital social;

V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º).

Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada ao resgate desses títulos.

SEÇÃO III

Dividendos

Origem

Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que trata o § 5º do artigo 17.

§ 1º A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste artigo implica responsabilidade solidária dos administradores e fiscais, que deverão repor à caixa social a

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importância distribuída, sem prejuízo da ação penal que no caso couber.

§ 2º Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido. Presume-se a má-fé quando os dividendos forem distribuídos sem o levantamento do balanço ou em desacordo com os resultados deste.

Dividendo Obrigatório

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto, ou, se este for omisso, metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: I - quota destinada à constituição da reserva legal (artigo 193); II - importância destinada à formação de reservas para contingências (artigo 195), e reversão das mesmas reservas formadas em exercícios anteriores; III - lucros a realizar transferidos para a respectiva reserva (artigo 197), e lucros anteriormente registrados nessa reserva que tenham sido realizados no exercício.

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar (art. 197); (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido

absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria.

§ 2º Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos deste artigo. § 3º Nas companhias fechadas a assembléia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o lucro.

§ 2o Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado nos termos do inciso I deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 3o A assembléia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o lucro líquido, nas seguintes sociedades: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não conversíveis em ações; (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas que não se enquadrem na condição prevista no inciso I. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre

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essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembléia.

§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.

§ 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como dividendos. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

Dividendos de Ações Preferenciais

Art. 203. O disposto nos artigos 194 a 197, e 202, não prejudicará o direito dos acionistas preferenciais de receber os dividendos fixos ou mínimos a que tenham prioridade, inclusive os atrasados, se cumulativos.

Dividendos Intermediários

Art. 204. A companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá declarar, por deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto, dividendo à conta do lucro apurado nesse balanço.

§ 1º A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária, levantar balanço e distribuir dividendos em períodos menores, desde que o total dos dividendos pagos em cada semestre do exercício social não exceda o montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182.

§ 2º O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral.

Pagamento de Dividendos

Art. 205. A companhia pagará o dividendo de ações nominativas à pessoa que, na data do ato de declaração do dividendo, estiver inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação.

§ 1º Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo remetido por via postal para o endereço comunicado pelo acionista à

companhia, ou mediante crédito em conta-corrente bancária aberta em nome do acionista.

§ 2º Os dividendos das ações em custódia bancária ou em depósito nos termos dos artigos 41 e 43 serão pagos pela companhia à instituição financeira depositária, que será responsável pela sua entrega aos titulares das ações depositadas.

§ 3º O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembléia-geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.

(...)

Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas

Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos relevantes (artigo 247, parágrafo único) em sociedades coligadas sobre cuja administração tenha influência, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital social, e em sociedades controladas, serão avaliados pelo valor de patrimônio líquido, de acordo com as seguintes normas: Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço

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patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas;

II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada;

III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício:

a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada;

b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos;

c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.

§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste artigo, serão computados como parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra as coligadas e controladas.

§ 2º A sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, deverá elaborar e fornecer o balanço ou balancete de verificação previsto no número I.

-------------------------------------------------------------------

INSTRUÇÃO CVM 247/96 Atualizada pelas Instruções

CVM nº 469 e 464, ambas de 2008.

-------------------------------------------------------------------

Dispõe sobre a avaliação de investimentos em sociedades coligadas e controladas e sobre os procedimentos para elaboração e divulgação das demonstrações contábeis consolidadas, para o pleno atendimento aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, altera e consolida as Instruções CVM nº 01, de 27 de abril de 1978, nº 15, de 03 de novembro de 1980, nº 30, de 17 de janeiro de 1984, e o artigo 2º da Instrução CVM nº 170, de 03 de janeiro de 1992, e dá outras providências.

DO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Art. 1º - O investimento permanente de companhia aberta em coligadas, suas equiparadas e em controladas, localizadas no país e no exterior, deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, observadas as disposições desta Instrução.

Parágrafo Único - Equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento determinado mediante a aplicação da percentagem de participação no capital social sobre o patrimônio líquido de cada coligada, sua equiparada e controlada.

DAS COLIGADAS E CONTROLADAS

Art. 2º - Consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa com 10% (dez por cento) ou mais do capital social da outra, sem controlá-la.

Parágrafo Único - Equiparam-se às coligadas, para os fins desta Instrução:

a) as sociedades quando uma participa indiretamente com 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la;

b) as sociedades quando uma participa diretamente com 10% (dez por cento) ou mais do capital votante da outra, sem controlá-la, independentemente do percentual da participação no capital total.

Art. 3º - Considera-se controlada, para os fins desta Instrução:

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I - Sociedade na qual a investidora, diretamente ou indiretamente, seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente:

a) preponderância nas deliberações sociais; e

b) o poder de eleger ou destituir a maioria dos administradores.

II - Filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representação no exterior, sempre que os respectivos ativos e passivos não estejam incluídos na contabilidade da investidora, por força de normatização específica; e

III - Sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo estejam sob controle comum ou sejam exercidos mediante a existência de acordo de votos, independentemente do seu percentual de participação no capital votante.

Parágrafo Único - Considera-se, ainda, controlada a subsidiária integral, tendo a investidora como única acionista.

DA DETERMINAÇÃO DA RELEVÂNCIA DO INVESTIMENTO

Art. 4º - Considera-se relevante o investimento:

I - Quando o valor contábil do investimento em cada coligada for igual ou superior a 10% (dez por cento) do patrimônio líquido da investidora; ou

II - Quando o valor contábil dos investimentos em controladas e coligadas, considerados em seu conjunto, for igual ou superior a 15% (quinze por cento) do patrimônio líquido da investidora.

§ 1º - O valor contábil do investimento em coligada e controlada abrange o custo de aquisição mais a equivalência patrimonial e o ágio não amortizado, deduzido do deságio não amortizado e da provisão para perdas.

§ 2º - Para determinação dos percentuais referidos nos incisos I e II deste artigo, ao valor contábil do investimento deverá ser adicionado o montante dos créditos da investidora contra suas coligadas e controladas.

Art. 4º - (revogado); Redação dada pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008.

DOS INVESTIMENTOS A SEREM AVALIADOS PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA

PATRIMONIAL

Art. 5º - Deverão ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial:

I - O investimento em cada controlada; e

I – o investimento em cada controlada direta ou indireta; (Redação dada pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008).

II - O investimento relevante em cada coligada e/ou em sua equiparada, quando a investidora tenha influência na administração ou quando a porcentagem de participação, direta ou indireta da investidora, representar 20% (vinte por cento) ou mais do capital social da coligada.

II - O investimento em cada coligada ou sua equiparada, quando a investidora tenha influência significativa na administração ou quando a porcentagem de participação, direta ou indireta, da investidora representar 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante; e (Redação dada pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008).

III - o investimento em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. (Incluído pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008).

Parágrafo Único - Serão considerados exemplos de evidências de influência na administração da coligada:

a) participação nas suas deliberações sociais, inclusive com a existência de administradores comuns;

b) poder de eleger ou destituir um ou mais de seus administradores;

c) volume relevante de transações, inclusive com o fornecimento de assistência técnica ou informações técnicas essenciais para as atividades da investidora;

d) significativa dependência tecnológica e/ou econômico-financeira;

e) recebimento permanente de informações contábeis detalhadas, bem como de planos de investimento; ou

f) uso comum de recursos materiais, tecnológicos ou humanos.

Art. 6º - Deverá deixar de ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, sem prejuízo do disposto no artigo 12, o investimento em sociedades coligadas e controladas com efetiva e clara evidência de perda de continuidade de

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suas operações ou no caso em que estas estejam operando sob severas restrições a longo prazo que prejudiquem significativamente a sua capacidade de transferir recursos para a investidora.

Art. 7º - O investimento em sociedade coligada e controlada cuja venda por parte da investidora, em futuro próximo, tenha efetiva e clara evidência de realização, continuará sendo avaliado pelo método da equivalência patrimonial até a data-base considerada para a venda.

Art. 8º - O investimento em coligada que, por redução do valor contábil do investimento, deixar de ser relevante, continuará sendo avaliado pela equivalência patrimonial, caso essa redução não seja considerada de caráter permanente, devendo todos os seus reflexos ser evidenciados, segregadamente em nota explicativa.

Parágrafo Único - Na hipótese de descontinuidade do investimento, principalmente aquelas previstas nos artigos 6º e 7º, os saldos das reservas de reavaliação constituídas pela investidora deverão ser revertidos em contrapartida ao respectivo valor contábil do investimento.

Art. 8º - (revogado); Redação dada pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008.

DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS PELO MÉTODO DA

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Art. 9º - O valor do investimento, pelo método da equivalência patrimonial, será obtido mediante o seguinte cálculo:

I - Aplicando-se a percentagem de participação no capital social sobre o valor do patrimônio líquido da coligada e da controlada; e

II - Subtraindo-se, do montante referido no inciso I, os lucros não realizados, conforme definido no § 1º deste artigo, líquidos dos efeitos fiscais.

§ 1º - Para os efeitos do inciso II deste artigo, serão considerados lucros não realizados aqueles decorrentes de negócios com a investidora ou com outras coligadas e controladas, quando:

a) o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e controlada e correspondido por inclusão no custo de aquisição de ativos de

qualquer natureza no balanço patrimonial da investidora; ou

b) o lucro estiver incluído no resultado de uma coligada e controlada e correspondido por inclusão no custo de aquisição de ativos de qualquer natureza no balanço patrimonial de outras coligadas e controladas.

§ 2º - Os prejuízos decorrentes de transações com a investidora, coligadas e controladas não devem ser eliminados no cálculo da equivalência patrimonial.

§ 3º - Os lucros e os prejuízos, assim como as receitas e as despesas decorrentes de negócios que tenham gerado, simultânea e integralmente, efeitos opostos nas contas de resultado das coligadas e controladas, não serão excluídos para fins de cálculo do valor do investimento.

Art. 10 - Para os efeitos do disposto no artigo 9º, o patrimônio líquido da coligada e controlada deverá ser determinado com base nas demonstrações contábeis levantadas na mesma data das demonstrações contábeis da investidora.

§ 1º - Na impossibilidade de cumprimento ao disposto no caput deste artigo, admite-se a utilização de demonstrações contábeis da coligada e controlada em um período máximo de defasagem de até 60 (sessenta) dias antes da data das demonstrações contábeis da investidora.

§ 2º - O período de abrangência das demonstrações contábeis da coligada e controlada deverá ser idêntico ao da investidora, independentemente das respectivas datas de encerramento.

§ 3º - Admite-se a utilização de períodos não idênticos, nos casos em que este fato representar melhoria na qualidade da informação produzida, sendo a mudança evidenciada em nota explicativa.

Art. 11 - Para a determinação do valor da equivalência patrimonial, a investidora deverá:

I - Eliminar os efeitos decorrentes da diversidade de critérios contábeis, em especial, referindo-se a investimentos no exterior;

II - Excluir o montante correspondente às participações recíprocas;

III - Reconhecer os efeitos decorrentes de eventos relevantes ocorridos no período

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intermediário, no caso de demonstrações contábeis levantadas em datas diversas; e

IV - Reconhecer os efeitos decorrentes de classes de ações com direito preferencial de dividendo fixo, dividendo cumulativo e com diferenciação na participação de lucros.

DAS PERDAS PERMANENTES EM INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO MÉTODO

DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Art. 12 - A investidora deverá constituir provisão para cobertura de:

I - Perdas efetivas, em virtude de:

a) eventos que resultarem em perdas não provisionadas pelas coligadas e controladas em suas demonstrações contábeis; ou

b) responsabilidade formal ou operacional para cobertura de passivo a descoberto.

II - Perdas potenciais, estimadas em virtude de:

a) tendência de perecimento do investimento;

b) elevado risco de paralisação de operações de coligadas e controladas;

c) eventos que possam prever perda parcial ou total do valor contábil do investimento ou do montante de créditos contra as coligadas e controladas; ou

d) cobertura de garantias, avais, fianças, hipotecas ou penhor concedidos, em favor de coligadas e controladas, referentes a obrigações vencidas ou vincendas quando caracterizada a incapacidade de pagamentos pela controlada ou coligada.

§ 1º - Independentemente do disposto na letra " b" do inciso I, deve ser constituída ainda provisão para perdas, quando existir passivo a descoberto e houver intenção manifesta da investidora em manter o seu apoio financeiro à investida.

§ 2º - A provisão para perdas deverá ser apresentada no ativo permanente por dedução e até o limite do valor contábil do investimento a que se referir, sendo o excedente apresentado em conta específica no passivo.

DO ÁGIO OU DESÁGIO NA AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTO AVALIADO PELO MÉTODO

DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Art. 13 - Para efeito de contabilização, o custo de aquisição de investimento em coligada e controlada deverá ser desdobrado e os valores resultantes desse desdobramento contabilizados em subcontas separadas:

I - Equivalência patrimonial baseada em demonstrações contábeis elaboradas nos termos do art. 10; e

II - Ágio ou deságio na aquisição ou na subscrição, representado pela diferença para mais ou para menos, respectivamente, entre o custo de aquisição do investimento e a equivalência patrimonial.

Art. 14 - O ágio ou deságio computado na ocasião da aquisição ou subscrição do investimento deverá ser contabilizado com indicação do fundamento econômico que o determinou.

§ 1º - O ágio ou deságio decorrente da diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da coligada e controlada e o respectivo valor contábil, deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for sendo realizado na coligada e controlada, por depreciação, amortização, exaustão ou baixa em decorrência de alienação ou perecimento desses bens ou do investimento.

§ 2º - O ágio ou o deságio decorrente da diferença entre o valor pago na aquisição do investimento e o valor de mercado dos ativos e passivos da coligada ou controlada, referido no parágrafo anterior, deverá ser amortizado da seguinte forma. (NR)*

a) o ágio ou o deságio decorrente de expectativa de resultado futuro no prazo, extensão e proporção dos resultados projetados, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento, devendo os resultados projetados serem objeto de verificação anual, a fim de que sejam revisados os critérios utilizados para amortização ou registrada a baixa integral do ágio; e

b) o ágio decorrente da aquisição do direito de exploração, concessão ou permissão delegadas pelo Poder Público no prazo estimado ou contratado de utilização, de vigência ou de perda de substância econômica, ou pela baixa por alienação ou perecimento do investimento.

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§ 3º - O prazo máximo para amortização do ágio previsto na letra "a" do parágrafo anterior não poderá exceder a dez anos;(NR)*

§ 4º - Quando houver deságio não justificado pelos fundamentos econômicos previstos nos parágrafos 1º e 2º, a sua amortização somente poderá ser contabilizada em caso de baixa por alienação ou perecimento do investimento.

§ 5º - O ágio não justificado pelos fundamentos econômicos, previstos nos parágrafos 1º e 2º, deve ser reconhecido imediatamente como perda, no resultado do exercício, esclarecendo-se em nota explicativa as razões da sua existência.

Art. 15 - Na elaboração do balanço patrimonial da investidora, o saldo não amortizado do ágio ou deságio deve ser apresentado no ativo permanente, adicionado ou reduzido, respectivamente, à equivalência patrimonial do investimento a que se referir.

DA DIFERENÇA RESULTANTE DA AVALIAÇÃO BASEADA NO MÉTODO DA

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Art. 16 - A diferença verificada, ao final de cada período, no valor do investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, deverá ser apropriada pela investidora como:

I - Receita ou despesa operacional, quando corresponder:

a) a aumento ou diminuição do patrimônio líquido da coligada e controlada, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou que corresponder a ganhos ou perdas efetivos em decorrência da existência de reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores; e

b) a variação cambial de investimento em coligada e controlada no exterior.

I - Receita ou despesa operacional, quando corresponder a aumento ou diminuição do patrimônio líquido da coligada e controlada, em decorrência da apuração de lucro líquido ou prejuízo no período ou que corresponder a ganhos ou perdas efetivos em decorrência da existência de reservas de capital ou de ajustes de exercícios anteriores; (Redação dada pela Instrução CVM nº 464, de 29 de janeiro de 2008).

II - Receita ou despesa não operacional, quando corresponder a eventos que resultem na variação

da porcentagem de participação no capital social da coligada e controlada;

III - Aplicação na amortização do ágio em decorrência do aumento ocorrido no patrimônio líquido por reavaliação dos ativos que lhe deram origem;

IV - Reserva de reavaliação quando corresponder a aumento ocorrido no patrimônio líquido por reavaliação de ativos na coligada e controlada, ressalvado o disposto no inciso anterior; e.

IV - (revogada); Redação dada pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008.

V – na conta Ajuste Acumulado de Conversão, diretamente no seu patrimônio líquido, quando corresponder a ajuste da mesma natureza no patrimônio líquido da controlada ou coligada com investimento no exterior, em função das variações cambiais de que trata a regulamentação da CVM em vigor. (Incluído pela Instrução CVM nº 464, de 29 de janeiro de 2008).

Parágrafo Único - Não obstante o disposto no artigo 12, o resultado negativo da equivalência patrimonial terá como limite o valor contábil do investimento, conforme definido no parágrafo 1º do artigo 4º desta Instrução.

Parágrafo Único - Não obstante o disposto no art.12, o resultado negativo de equivalência patrimonial terá como limite o valor contábil do investimento, que compreende o custo de aquisição mais a equivalência patrimonial, o ágio e o deságio não amortizados e a provisão para perdas. (Redação dada pela Instrução CVM nº 469, de 2 de maio de 2008).

DA RESERVA DE LUCROS A REALIZAR E DOS DIVIDENDOS E BONIFICAÇÕES EM AÇÕES RECEBIDOS PELA INVESTIDORA

Art. 17 - Para fins de constituição da reserva de lucros a realizar, somente poderá ser considerado como lucro a realizar o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial sobre o conjunto dos investimentos, apurado nos termos dos incisos I e II, do artigo 16.

Art. 18 - As bonificações recebidas sem custo pela investidora, quer sejam por emissão de novas ações, quer sejam por aumento do valor nominal das ações, não devem ser objeto de contabilização na conta do investimento na coligada e controlada.

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Parágrafo Único - Em decorrência do previsto no caput deste artigo, deverá ser revertida para a conta de lucros ou prejuízos acumulados a correspondente parcela que tiver sido destinada para reserva de lucros a realizar, a que se refere o artigo 17.

Art. 19 - A parcela revertida da reserva de lucros a realizar para a conta de lucros ou prejuízos acumulados, se não absorvida por prejuízos, deverá ser considerada no cálculo, em separado, do dividendo obrigatório no exercício em que for feita a reversão. O excedente poderá ser destinado para :

I - Aumento de capital;

II - Distribuição de dividendo; e

III - Constituição de outras reservas de lucros, inclusive retenção justificada em lucros acumulados, ou absorção do prejuízo do exercício, atendidas as exigências legais.

DAS NOTAS EXPLICATIVAS

Art. 20 - As notas explicativas que acompanham as demonstrações contábeis devem conter informações precisas das coligadas e das controladas, indicando, no mínimo:

I - Denominação da coligada e controlada, o número, espécie e classe de ações ou de cotas de capital possuídas pela investidora, o percentual de participação no capital social e no capital votante e o preço de negociação em bolsa de valores, se houver;

II - Patrimônio líquido, lucro líquido ou prejuízo do exercício, assim como o montante dos dividendos propostos ou pagos, relativos ao mesmo período;

III - Créditos e obrigações entre a investidora e as coligadas e controladas especificando prazos, encargos financeiros e garantias;

IV - Avais, garantias, fianças, hipotecas ou penhor concedidos em favor de coligadas ou controladas;

V - Receitas e despesas em operações entre a investidora e as coligadas e controladas;

VI - Montante individualizado do ajuste, no resultado e patrimônio líquido, decorrente da avaliação do valor contábil do investimento pelo método da equivalência patrimonial, bem como o saldo contábil de cada investimento no final do período;

VII - Memória de cálculo do montante individualizado do ajuste, quando este não decorrer somente da aplicação do percentual de participação no capital social sobre os resultados da investida, se relevante;

VIII - Base e fundamento adotados para constituição e amortização do ágio ou deságio e montantes não amortizados, bem como critérios, taxa de desconto e prazos utilizados na projeção de resultados;

IX - Condições estabelecidas em acordo de acionistas com respeito a influência na administração e distribuição de lucros, evidenciando os números relativos aos casos em que a proporção do poder de voto for diferente da proporção de participação no capital social votante, direta ou indiretamente;

X - Participações recíprocas existentes; e

XI - Efeitos no ativo, passivo, patrimônio líquido e resultado decorrentes de investimentos descontinuados (artigos 6º e 7º).

(...)

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GABARITO 101 C 151 E 201 B 251 E 102 C 152 A 202 B 252 A 103 C 153 C 203 C 253 E 104 B 154 D 204 C 254 C 105 E 155 D 205 A 255 E 106 D 156 A 206 A 256 D 107 C 157 D 207 D 257 E 108 B 158 D 208 Anulada 258 C 109 C 159 E 209 Anulada 259 C 110 B 160 C 210 D 260 D 111 E 161 A 211 D 261 E 112 B 162 E 212 D 262 A 113 D 163 C 213 D 263 D 114 B 164 C 214 E 264 C 115 E 165 D 215 E 265 D 116 A 166 E 216 B 266 C 117 C 167 E 217 E 267 D 118 C 168 B 218 D 268 C 119 A 169 A 219 D 269 D 120 D 170 B 220 A 270 C 121 C 171 E 221 D 271 A 122 A 172 E 222 B 272 A 123 B 173 E 223 C 273 C 124 A 174 B 224 B 274 E 125 D 175 C 225 E 275 D 126 A 176 C 226 C 276 C 127 C 177 C 227 D 277 E 128 B 178 D 228 D 278 E 129 A 179 D 229 E 279 D 130 D 180 E 230 A 280 D 131 D 181 Anulada 231 A 281 A 132 C 182 D 232 D 282 A 133 D 183 D 233 B 283 C 134 D 184 C 234 B 284 D 135 E 185 A 235 B 285 A 136 B 186 B 236 E 286 B 137 D 187 B 237 A 287 D 138 E 188 E 238 E 288 Anulada 139 D 189 E 239 D 289 E 140 C 190 A 240 B 290 A 141 D 191 D 241 E 291 C 142 D 192 C 242 E 292 A 143 D 193 C 243 D 293 B 144 D 194 B 244 D 294 C 145 B 195 A 245 C 295 E 146 E 196 B 246 C 296 A 147 E 197 C 247 A 297 E 148 E 198 Anulada 248 C 298 Anulada 149 C 199 B 249 D 299 C 150 D 200 B 250 B 300 A