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 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES CONSCIENTIZAÇÃO, FATOR PRIMORDIAL NA PREVENÇÃO  DA VIDA  NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 1

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

CONSCIENTIZAÇÃO, FATOR PRIMORDIAL NA PREVENÇÃO

 DA VIDA

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

1- INDICE

1) Índice.................................................................................. 02

2) Introdução........................................................................... 03

3) Objetivo............................................................................... 03

4) Historias sobre a origem da 04

5) Reunião da 05

6) Estudo da Norma Regulamentadora NR- 06

7) Acidente de trabalho/Legislação 138) Causas de 16

9) Inspeção de 21

10 Investigação de 26

11 Natureza dos 27

12 Estatística de 28

13 Equipamento de Proteção 31

14 Mapa de 33

15 AIDS.................................................................................... 37

16 Estudo da Condições de 39

17 Teoria do 39

18 Métodos de 40

19 Classe de 41

20 Extintores............................................................................ 4321 Técnicas de Prevenção de 44

22 Considerações 46

23 Bibliografia.......................................................................... 46

24 Equipe 46

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

2- INTRODUÇÃO

A Segurança do Trabalho começou a ser alvo das atenções, com mais ênfase, a partir da Revolução Industrial, que teve início nos fins do século XVIII, na Inglaterra.

A era das máquinas, como pode ser chamada, revolucionou a indústria, com a criaçãode maquinários mais velozes, mais possantes, visando aumentar a produtividade. Emcontrapartida ao avanço tecnológico, aumentou também o índice de ocorrências de acidentes,tendo-se em vista que, na época, tais máquinas não possuíam os dispositivos de segurança queas de hoje obrigatoriamente possuem, e o fato de o trabalhador nem sempre estar devidamentetreinado quanto à operação correta e segura de tais máquinas, bem como constantemente estar sob a influência de determinados desajustes físicos ou emocionais ou condições adversas de

trabalho no que se refere a conforto térmico, visual, etc.

Foi sentida, então, a necessidade da existência, nas empresas, de um GRUPO DEFUNCIONÁRIOS, representantes do Empregador e dos Empregados, que pudessem

  periodicamente se reunir para apresentarem sugestões e reivindicarem medidas para acorreção de possíveis riscos de acidentes.

Mesmo em pleno século XXI, a extraordinária importância das CIPAs na prevençãodos acidentes do Trabalho e consequentemente, no bem-estar do trabalhador ainda não foiamplamente reconhecida, quer por trabalhadores, quer por empregadores.

Há inúmeras empresas que não tem CIPA instalada; outras possuem CIPA, mas estase limita a tender ao requisito legal, sem nenhuma motivação por parte da gerência e com ototal desinteresse dos empregados. 

Infelizmente, o espírito de empresa e o espírito prevencionista ainda não fazem parte de muitas organizações industriais, não havendo verdadeira compreensão de que a prevenção de acidentes e o bem estar social dos trabalhadores concorrem para uma maior  produtividade por parte dos mesmos, ocasionando maior progresso da indústria. 

Quer no campo prático, educando seus companheiros de trabalho quanto ao uso

adequado dos dispositivos de proteção, quer no campo doutrinário, através de reuniões e palestras, discutindo e aplicando os conhecimentos adquiridos, mais se robustece a atividadede uma CIPA devidamente organizada e prestigiada por um efetivo apoio das indústrias emfavor das quais a prevenção de acidentes é bastante proveitosa e econômica.

Uma CIPA só pode ser bem-sucedida se a direção da empresa acreditar no seutrabalho e apoiá-la moral e materialmente, de tal maneira que os trabalhadores aprendam aconfiar nela e acatar as suas recomendações.

3- OBJETIVO

Os objetivos deste estudo é levar ao grupo de funcionários, membros da ComissãoInterna de Prevenção de Acidentes, conhecimentos que lhes possibilitem atuarem com

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESeficácia na Prevenção de Acidentes. Apresentando conceitos e práticas que possibilitem aos

  participantes desta CIPA:

 __ Observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho;

 __ Solicitar Medidas para reduzir, até eliminar e ou neutralizar os riscos existentes;

 __ Discutir os acidentes ocorridos e solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes;

 __ Orientar os demais trabalhadores quanto a prevenção de acidentes.

4- HISTÓRIA SOBRE AS ORIGENS DA CIPA

A idéia da criação de um grupo de funcionários que, além de terem suas atribuições normais,se preocupassem também com a Prevenção de Acidentes foi desenvolvida pela OIT -Organização Internacional do Trabalho.

A OIT, fundada em 1919, com sede em Genebra, na Suíça, tem por objetivo fazer recomendações buscando a solução de problemas relacionados com o trabalho. Como não

 poderia deixar de ser, o ACIDENTE DE TRABALHO, tendo-se em vista os altos índices járegistrados na época, levou a OIT a preocupar-se com o fato ao ponto de, em 1921, surgir aidéia de criar os Comitês de Segurança nas empresas com pelo menos 25 empregados. A idéiaficou em estudo durante 2 (dois) anos, sendo recomendada ao mundo em 1923.

 No Brasil, essa recomendação foi atendida parcialmente por meio do Art.82 doDecreto-Lei nº 7036, de 10/11/44, que determinava que todas as empresas com 100 (cem) ou

mais empregados deveriam providenciar em seus estabelecimentos a organização deComissões Internas de Prevenção de Acidentes.

Posteriormente, esse Decreto-Lei foi sendo aperfeiçoado por meio de PortariasMinisteriais que o regulamentam até os dias atuais, conforme se seguem:

1ª) Portaria nº 229, de 19/06/45: evidenciou melhor o caráter obrigatório da

implantação das Comissões nas empresas com 100 ou mais empregados.2ª) Portaria nº 155, de 27/11/53: oficializou a sigla CIPA e obrigou a criação de uma

CIPA CENTRAL nos estabelecimentos com Departamentos com mais de 100 empregados.Recomendava CIPAs espontâneas nas empresas com menos de 100 empregados.

3ª) Portaria nº 32, de 29/11/68: além de manter o limite de 100 empregados, passou adistribuir as empresas por categorias econômicas. Limitou a obrigatoriedade das CIPAs àsempresas vinculadas à CNI, a CNC (1º grupo-atacadista; 2º grupo-armazenador), à CNTmarítimos, fluviais e aéreos e à CNT terrestres. Deixou de mencionar a CIPA CENTRAL eaboliu a recomendação das CIPAs constituídas espontaneamente.

4ª) Portaria nº 3456, de 03/08/77: reduziu de 100 para 50 o número-limite deempregados que obrigava as empresas a constituírem CIPAs.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

5ª) Portaria nº 3214-NR.5, de 08/06/78: manteve o limite de 50 empregados e criou aobrigatoriedade de treinamento dos membros da CIPA com carga horária mínima de 12 horas.Criou a estabilidade para o membro titular dos empregados na CIPA.

6ª) Portaria nº 33, de 27/10/83: criou um quadro que, com base no grau de risco e nonúmero mínimo de empregados. Cita também a obrigatoriedade de o empregador indicar umresponsável pela segurança na empresa, caso não precise ter a CIPA. Ampliou de 12 horas

 para 18 horas a carga horária do Treinamento em Prevenção de Acidentes de Trabalho paracomponentes da CIPA.

7ª) Portaria de nº 8, de 23/02/99, que introduziu mudanças como: conteúdo  programático do Curso para Componentes, excluindo Primeiros Socorros e Prevenção eCombate a Incêndios, e acrescentando disciplinas como: Estudo do Ambiente e Condições deTrabalho, Prevenção a AIDS, Noções de Legislação Previdenciária. Ampliação de cargahorário que passou de 18 para 20 horas, alteração dos critérios de redimensionamento daCIPA e extinção de formulários como: Anexo I, Anexo II, entre outros.

5- REUNIÕES DA CIPA

Os membros da CIPA devem estar atentos à NR-05, que traz com clareza o seu papel. Tão importante quanto saber o seu papel é que todos os membros façam , previamente,

uma listagem dos assuntos a serem tratados numa reunião. As notificações para as reuniõesdevem ser feitas sem antecedência exagerada, para que os componentes convocados não seesqueçam e sem, contudo, acontecerem em cima da hora inadvertidamente.Eis algumas recomendações para que as reuniões sejam realizadas com bom aproveitamento

e êxito:

O local e o material a ser utilizado deverá estar previamente definido;

O horário de inicio da reunião deverá ser cumprido;

A reunião deve ser conduzida de forma a obter a participação de todos, afim de despertar o

grupo para novas idéias;

Os objetivos devem ser definidos com clareza, para que todos se entusiasmem por eles;

 Ninguém devem impor idéias, todas devem ser analisadas de forma geral e aberta;

Os pontos altos das reuniões devem ser salientados, , reafirmando conclusões, definindo planos de ação e determinando responsabilidades.

Seguindo-se esses passos, a equipe se manterá coesa, evitando o absenteísmo, econsequentemente atingindo as metas e objetivos.

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6- NORMA REGULAMENTADORA NR-05

DO OBJETIVO

5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível  permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde dotrabalhador.

DA CONSTITUIÇÃO

5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento asempresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta eindireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outrasinstituições que admitam trabalhadores como empregados.5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadoresavulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em

 Normas Regulamentadoras de setores econômicos específicos.

5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos,deverá garantir a integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo deharmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.

5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através demembros de CIPA ou designados, mecanismos de integração com objetivo de promover odesenvolvimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente einstalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da administração do mesmo.

DA ORGANIZAÇÃO

5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordocom o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alteraçõesdisciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.

5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutíniosecreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente osempregados interessados.

5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordemdecrescente de votos recebidos, observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR,ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos de setores econômicos específicos.5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará umresponsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de

 participação dos empregados, através de negociação coletiva.

5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida umareeleição.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de

direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidaturaaté um ano após o final de seu mandato.

5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suasatividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sema sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, daCLT.

5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde notrabalho analisadas na CIPA.

5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e osrepresentantes dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.

5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil apóso término do mandato anterior.

5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seusubstituto, entre os componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária aconcordância do empregador.

5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, naunidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e ocalendário anual das reuniões ordinárias.

5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, aCIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que hajaredução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento dasatividades do estabelecimento.

DAS ATRIBUIÇÕES

5.16 A CIPA terá por atribuição:a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a

 participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;  b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemasde segurança e saúde no trabalho;c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevençãonecessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando aidentificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos

trabalhadores;e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano detrabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESf) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados

à segurança e saúde dos trabalhadores;h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ousetor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros

 programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;  j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem comocláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde notrabalho;l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análisedas causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemasidentificados;

m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenhaminterferido na segurança e saúde dos trabalhadores;n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna dePrevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;

  p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção daAIDS.5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários aodesempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefasconstantes do plano de trabalho.5.18 Cabe aos empregados:

a) participar da eleição de seus representantes;  b) colaborar com a gestão da CIPA;c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões

 para melhoria das condições de trabalho;d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção deacidentes e doenças decorrentes do trabalho.5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;

  b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quandohouver, as decisões da comissão;c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;5.20 Cabe ao Vice-Presidente:a) executar atribuições que lhe forem delegadas;

  b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentostemporários.5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintesatribuições:a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento deseus trabalhos;

  b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;c) delegar atribuições aos membros da CIPA;

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESd) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;

f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;g) constituir a comissão eleitoral.

5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:a) acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação eassinatura dos membros presentes;

  b) preparar as correspondências;c) outras que lhe forem conferidas.

DO FUNCIONAMENTO

5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal daempresa e em local apropriado.

5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento decópias para todos os membros.5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho- AIT.5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação demedidas corretivas de emergência;

  b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;c) houver solicitação expressa de uma das representações.5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com

mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento

 justificado.5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária,quando será analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar osencaminhamentos necessários.5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar amais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,obedecida à ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo oempregador comunicar à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego asalterações e justificar os motivos.5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto,em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares darepresentação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

DO TREINAMENTO

5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA,titulares e suplentes, antes da posse.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado no prazo máximo detrinta dias, contados a partir da data da posse.

5.32.2 As empresas que não se enquadrem no Quadro I, promoverão anualmente treinamento para o designado responsável pelo cumprimento do objetivo desta NR.

5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do

 processo produtivo;  b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscosexistentes na empresa;d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de

 prevenção;e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúdeno trabalho;

f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições daComissão.5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horasdiárias e será realizado durante o expediente normal da empresa.5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal,entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temasministrados.5.36 A CIPA será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidadeou profissional que o ministrará, constando sua manifestação em ata, cabendo à empresaescolher a entidade ou profissional que ministrará o treinamento.

5.37 Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados aotreinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, determinará acomplementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias,contados da data de ciência da empresa sobre a decisão.

DO PROCESSO ELEITORAL

5.38 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dosempregados na CIPA, até sessenta dias antes do término do mandato em curso.5.38.1 A empresa estabelecerá mecanismos para comunicar o início do processo eleitoral aosindicato da categoria profissional.5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros, com nomínimo 55 dias do inicio do pleito, a Comissão Eleitoral - CE, que será a responsável pelaorganização e acompanhamento do processo eleitoral.5.39.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a Comissão Eleitoral será constituída

 pela empresa.5.40 O processo eleitoral observará as seguintes condições:a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no mínimo45 dias antes da data marcada para a eleição;

  b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será dequinze dias;

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESc) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento,independentemente de setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante;d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;

e) realização da eleição no mínimo trinta dias antes do término do mandato da CIPA,

quando houver;f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos eem horário que possibilite a participação da maioria dos empregados.

g) voto secreto;h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento derepresentante do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela comissãoeleitoral;i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;

  j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um períodomínimo de cinco anos.5.41 Havendo participação inferior a cinqüenta por cento dos empregados na votação, não

haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação queocorrerá no prazo máximo de dez dias.5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidadedescentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego,confirmadas irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder aanulação quando for o caso.5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, acontar da data de ciência , garantidas as inscrições anteriores.5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a

 prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.

5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço noestabelecimento.5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração,em ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância desuplentes.

DAS CONTRATANTES E CONTRATADAS

5.46 Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-seestabelecimento, para fins de aplicação desta NR, o local em que seus empregados estiveremexercendo suas atividades.5.47 Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a CIPAou designado da empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com osdesignados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores emrelação às decisões das CIPA existentes no estabelecimento.5.48 A contratante e as contratadas, que atuem num mesmo estabelecimento, deverãoimplementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho,decorrentes da presente NR, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria desegurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento.5.49 A empresa contratante adotará medidas necessárias para que as empresas contratadas,

suas CIPA, os designados e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebamas informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre asmedidas de proteção adequadas.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

5.50 A empresa contratante adotará as providências necessárias para acompanhar ocumprimento pelas empresas contratadas que atuam no seu estabelecimento, das medidas de

segurança e saúde no trabalho.DISPOSIÇÕES FINAIS

5.51 Esta norma poderá ser aprimorada mediante negociação, nos termos de portariaespecífica.

ANEXO IV - MAPA DE RISCOS

1. O Mapa de Riscos tem como objetivos:a) reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de

segurança e saúde no trabalho na empresa; b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre ostrabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.2. Etapas de elaboração:a) conhecer o processo de trabalho no local analisado:

-os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança esaúde;

-os instrumentos e materiais de trabalho;-as atividades exercidas;-o ambiente.

 b) identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação da tabela;

c) identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:-medidas de proteção coletiva;-medidas de organização do trabalho;-medidas de proteção individual;-medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro,

refeitório.d) identificar os indicadores de saúde:

-queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos;-acidentes de trabalho ocorridos;-doenças profissionais diagnosticadas;-causas mais freqüentes de ausência ao trabalho.

e) conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;f) elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de circulo:

-o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na Tabela I;-o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do

círculo;-a especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico; ou

ergonômico repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo;-a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser 

representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos.3. Após discutido e aprovado pela CIPA, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá

ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para ostrabalhadores.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

4. No caso das empresas da indústria da construção, o Mapa de Riscos doestabelecimento deverá ser realizado por etapa de execução dos serviços, devendo ser revisto

sempre que um fato novo e superveniente, modificar a situação de riscos estabelecida.

13- ACIDENTE DE TRABALHO/LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

  LEI 8.213 DE 24 DE JULHO DE 1991 - DECRETO 357 DE 7 DE DEZEMBRO DE 1991

C O N C E I T O L E G A L:

  ART.19 - Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a

serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

* 1º - A empresa é responsável pela adoção e uso de medidas coletivas e individuais de proteção esegurança do trabalhador.

* 2º - Constitui contravenção penal punível com multa, deixar a empresa de cumprir asnormas de segurança e higiene do trabalho.

* 3º - É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos daoperação a executar e do produto a manipular.

* 4º - O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os Sindicatos eentidades representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do posto nos parágrafosanteriores, conforme dispuser o regulamento.

ART.20 - Consideram-se acidente de trabalho, nos termos do artigo anterior:

- Doença profissional, assim entendida e produzida ou desencadeada pelo exercício dotrabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada peloMinistério do Trabalho e da Previdência Social.

- Doença do trabalho, assim entendida e adquirida ou de desencadeada em função de

condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,constante da relação mencionada no inciso.

* 1º - Não é considerada doença do trabalho

A) a doença degenerativa:

B) - A inerente a grupo etário;

C) - A que não produza incapacidade Laborativa;

D) - A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela sedesenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato diretodeterminado pela natureza do trabalho.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• 2º - Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que otrabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deveconsiderá-la acidente de trabalho.

ART-21 - Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efeitos desta lei:

I - O acidente ligado ao trabalho que , embora não tenha sido causa única, hajacontribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade

 para o trabalho, ou produzindo lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

II - O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário de trabalho, emconseqüência de:

a) - Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiros ou companheirosde trabalho;

 b) - Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionadacom o trabalho;

c) - Ato de imprudência, de negligência ou imperícia de terceiros no trabalho;

d) - Ato de pessoa privada do uso da razão;

e) - Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de forçamaior.

III - A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício desua atividade;

IV - O acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de trabalho;

a) - Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

 b) - Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou

 proporcionar proveito;c) - Em viagem a serviço da empresa inclusive para estudo quando financiada por esta,

dentro dos seus planos para melhor capacitação de mão de obra, independentemente do meiode locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;

d) - No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

e) * 1º - Nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação deoutras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado éconsiderado no exercício do trabalho.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESf)* 2º - Não é considerada agravação ou complicação de acidente de trabalho a lesão

que resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às conseqüências doanterior.

ART.22 - A empresa deverá comunicar o acidente de trabalho a Previdência Social atéo 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, àautoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite e o máximo do salário decontribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela

 previdência Social.

* 1º - Da comunicação a que se refere este artigo receberão cópia fiel o acidentado ouseus dependentes, bem como o sindicato a que corresponde a categoria.

* 2º - Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprioacidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ouqualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto no artigo.

* 3º - A comunicação a que se refere o artigo 2º não exime a empresa deresponsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo.

• 4º - Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar acobrança pela Previdência Social, das multas previstas neste artigo.

DO AUXÍLIO-ACIDENTE:

ART. 86 – O auxílio-acidente será concedido ao segurado quando, após aconsolidação das lesões decorrentes do acidente do trabalho, resultar seqüela que implique:

I – Redução da capacidade laborativa que exija maior esforço ou necessidade de adaptação para exercer a mesma atividade, independentemente de reabilitação profissional;

II – Redução da capacidade laborativa que impeça, pôr si só, o desempenho da atividade queexercia à época do acidente, porém não o de outra, do mesmo nível de complexidade, apósreabilitação profissional; ou

III – Redução da capacidade laborativa que impeça, pôr si só, o desempenho da atividade queexercia à época do acidente, porém não o de outra, de nível inferior de complexidade, apósreabilitação profissional.

1º - O auxílio-acidente , mensal e vitalício, corresponderá, respectivamente às situações previstas nos incisos I, II e III deste artigo, a 30% (trinta por cento), 40% (quarenta por cento)ou 60% (sessenta por cento) do salário-de-contribuição do segurado vigente no dia doacidente, não podendo ser inferior a esse percentual do seu salário-de-benefício.

2º - O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da cessação do auxílio-doença,independentemente de qualquer remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado.

3º - O recebimento de salário ou concessão de outro benefício não prejudicará a continuidadedo recebimento do auxílio-acidente.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

4º - Quando o segurado falecer em gozo do auxílio-acidente, a metade do valor deste seráincorporada ao valor da pensão se a morte não resultar do acidente do trabalho.

5º - Se o acidentado em gozo do auxílio-acidente falecer em conseqüência de outro acidente,o valor do auxílio-acidente será somado ao da pensão, não podendo a soma ultrapassar olimite máximo previsto no 2º do artigo 29 desta Lei.

ART. 118 –  O  segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazomínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessaçãodo auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

Parágrafo único.: O segurado reabilitado poderá Ter remuneração menor do que a da época doacidente, desde que compensada pelo valor do auxílio-acidente, referido no 1º do artigo86desta Lei.

ART. 119 – Por intermédio dos estabelecimento de ensino, sindicatos, associações declasse, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho – FUNDACENTRO, órgãos públicos e outros meios, serão promovidos regularmente instruçãoe formação com vistas a incrementar costumes e atitudes prevencionistas em matéria deacidente, especialmente do trabalho.

ART. 120 – Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higienedo trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a PrevidênciaSocial proporá ação regressiva contra os responsáveis.

ART. 121 – O pagamento, pela Previdência Social, das prestações pôr acidente dotrabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de outrem.

CONCEITO PREVENCIONISTA:

É todo fato inesperado, não planejado, que possa, ou não, resultar em lesão, danos materiais

ou ambos.

EXEMPLO: Queda de empilhamento defeituoso, sem vítimas.

OBSERVAÇÃO: Esse exemplo de acidente, bem como todos os demais, deve ser analisado e eliminadas as suas causas, para que tal fato não se repita, com ou sem vítimas.

8- CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

 

DEFINIÇÃO: São os motivos, as circunstâncias, os comportamentos e asações, que possam vir a gerar um acidente.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESComo todos os eventos, os acidentes possuem uma ou mais causas e conseqüências. A

 prevenção de acidentes consiste em eliminar as causas, evitando assim a sua ocorrência.

Os acidentes de trabalho decorrem, basicamente de duas causas primárias: ATOS ECONDIÇÕES INSEGURAS, acidentes do trabalho podem ainda decorrer por atos deterrorismo praticado por terceiros, ou ainda originar-se de causas que escapam do controlehumano, como os tufões, terremotos, inundações, etc.

Conforme estatísticas mundiais, os acidentes de trabalho estão quantificados, segundosuas causas, da seguinte forma:

* Atos inseguros - 86%;

* Condições inseguras - 12%;

* Elementos da natureza/situações especiais - 2%.

ATOS INSEGUROS

Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas de acidentes de trabalho queresidem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução dastarefas de forma contrária as normas de segurança, ou seja, a violação de um procedimentoaceito como seguro, que pode levar a ocorrência de um acidente.

Exemplos:

- Agir sem permissão;

- Deixar de chamar a atenção;

- Brincar em local de trabalho;

- Inutilizar dispositivos de segurança;

- Dirigir perigosamente;

- Não usar EPI;

- Não cumprir as normas de segurança, etc.

É falsa a idéia de que não se pode predizer nem controlar o comportamento humano. Na verdade, é possível analisar os fatores relacionados com a prática de atos inseguros econtrolá-los. Seguem para orientação, alguns fatores que podem levar os trabalhadores a

 praticar atos inseguros.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

a) - Inadaptação entre homem e função por fatores constitucionais

  Eis alguns exemplos:

* Sexo;

* Idade;

* Tempo de reação aos estímulos;

* Coordenação motora;

* Estabilidade x instabilidade emocional;

* Extroversão/Introversão;

* Agressividade;

* Grau de atenção;

* Nível de inteligência.

b) - Fatores circunstânciais:São fatores que estão influenciando o desempenho do indivíduo no momento.

Eis alguns exemplos:

* Problemas familiares;

* Abalos emocionais;

* Discussão com colegas;

* Alcoolismo;

* Grandes preocupações;

* Doença;

* Estado de fadiga.

c) - Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma de evitá-los.Causado por:

* Seleção ineficaz;

* Falhas de treinamento; NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 18

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

* Falta de treinamento.

d) - Desajustamento.

* Problemas com chefia;

* Problemas com os colegas;

* Clima de insegurança.

e) - Personalidade.

Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que semanifestam por comportamentos impróprios.

Eis alguns exemplos:

* O desleixado;

* O machão;

* O exibicionista calado;

* O exibicionista falador;

* O desatento;

*O brincalhão.

CONDIÇÕES INSEGURAS

São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança dotrabalhador e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.

EXEMPLOS:

- Falta de dispositivos de proteção ou dispositivos inadequados;

- Ordem e limpeza deficientes;

- Falha de processo e ou método de trabalho;

- Excesso de ruído;

- Piso escorregadio;

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES- Iluminação inadequada;

- Arranjo físico inadequado;

- Ventilação inadequada, etc.

a) - Na construção e instalação em que se localiza a empresa: áreas insuficientes,  pisos fracos e irregulares, excesso de ruído e trepidações, falta de ordem e de limpeza,instalações elétricas impróprias ou com defeitos, falta de sinalização;

 b) - Na maquinaria: Localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partesmóveis e pontos de agarramento, máquinas apresentando defeito.

c) - Na proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupasnão apropriadas, calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito ou nãoapropriado a natureza do risco existente.

Estas causas são apontadas como responsáveis por boa parte dos acidentes. No entantodeve-se levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados por haver condições e atosinseguros ao mesmo tempo, tais como:

MANEIRA DE SE VESTIR NO TRABALHO

É sabido que as partes móveis das máquinas formam pontos de agarramento querepresentam constante fonte de perigo para o operador;

Eis alguns exemplos de pontos de agarramento:

* Cilindros;

* Polias;

* Correias;

* Correntes;

* Parte sobressalentes;

* Engrenagens.

Eis alguns exemplos de partes que poderão ser absorvidas:

* Cabelos compridos e soltos;

* Cordões;

* Anéis;

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES* Pulseiras;

* Roupas soltas ou em tamanho demasiado.

O calçado é também um problema no ambiente de trabalho porque, geralmente, ostipos mais usados pelo trabalhador são desaconselháveis e ninguém está livre de que algo

 pesado caia sobre os pés ou algo perfurante ultrapasse a sola.

ORDEM E LIMPEZA

É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exerceminfluências de ordem psicológicas sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ounegativa no comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Neste

contexto, a ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento dotrabalhador.

Exemplos de fatores de ordem físicas:

* Cor;

* Higiene;

* Luminosidade;

* Temperatura;* Ruído; etc.

As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-estar que poderá tornar-se um agravante de um estado emocional já perturbado por outros

 problemas. Esse estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los ao risco de acidentes, além de prejudicar a produção da empresa.

Exemplos:

Passagens obstruídas;• Obstáculos onde se pode facilmente tropeçar ou escorregar;

• Armazenamento em locais inapropriados

9- INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

Uma inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes de

trabalho, com finalidade de detectar e identificar riscos que poderão transformar-se emCAUSAS DE ACIDENTES.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESQuando bem processada e envolvendo todos os que devem assumir sua parte de

responsabilidade, a inspeção proporciona resultados compensadores e atinge os seguintesobjetivos:

a) - Possibilita a determinação de meios preventivos, antes da ocorrência de acidentes;

 b) - Ajuda a desenvolver e fixar uma consciência preventiva nos agentes da inspeção.

c) - Colabora com a administração, indicando medidas a serem tomadas para evitar  prejuízos e tornar o local, bem como as condições de trabalho, o melhor possível.

Boa parte da consolidação das Leis do Trabalho, Decretos-Lei, Portarias e livrostécnicos sobre Segurança do Trabalho, servem de base para todos que realizam inspeções em

 busca de possíveis causas de acidentes, com a finalidade de eliminá-las.

 Numa inspeção de segurança podem participar, isoladamente ou em equipe, pessoascom funções e responsabilidades diferentes.

Exemplo:

Membros da CIPA, técnicos, engenheiros, supervisores, assistentes sociais,enfermeiros, dentre outros.

MODALIDADES DE INSPEÇÃO

1) INSPEÇÃO GERAL

É quando atinge área geograficamente definida na empresa ou toda a empresa,onde são observados todos os problemas relativos a segurança, higiene e medicina dotrabalho. A periodicidade dessa inspeção fica a critério de cada área responsável.

2) INSPEÇÃO PARCIAL

Limita-se à parte da área total determinada, a certos equipamentos oumáquinas, realizadas em intervalos regulares, dividindo-se em:

a) - Inspeção de rotina

Procura os riscos que se manifestam, com maior freqüência e que constituemas causas comuns de acidentes, cabe a todo trabalhador, fazê-la de forma rotineira, em seuambiente de trabalho.

b) - Inspeção periódica

Procura descobrir riscos que o uso de ferramentas, máquinas, instalaçõeselétricas podem provocar. São marcadas com regularidade, devido a desgastes sofridos por 

esses materiais. Por lei, nos equipamentos perigosos tais como: caldeiras, vasos sob pressão,elevadores. extintores de incêndio e outros que carecem de inspeções periódicas.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

c) - Inspeção Eventual

 Não tem data ou época programada. São realizadas em situações emergênciais, comotroca de máquina, instalação de equipamentos novos, mudanças em método de trabalho,destina-se ao controle de situações novas ou em fase de implantação.

d) - Inspeção especial

Destina-se a fazer controles técnicos que exigem profissionais especializados eaparelhos de teste e medição. Pode medir, por exemplo, o ruído ambiental, a quantidade de

 partículas tóxicas em suspensão no ar, luminosidade e outros.

e) - Inspeção oficial

São realizadas por agentes dos órgãos oficiais e das empresas de seguro. Daí anecessidade de que os agentes de inspeção da empresa registrem as inspeções, mantendo-asem arquivo para eventuais esclarecimentos dos órgãos interessados. Tais inspeções, podemser de ordem geral ou parcial.

FASES DA INSPEÇÃO

Durante uma inspeção de segurança, realizada pela CIPA, por exemplo, os agentes

devem obedecer a cinco fases a saber:

1ª Fase

Observar os atos das pessoas, as condições de máquinas, equipamentos, ferramentas eo ambiente de trabalho.

2ª Fase

Registrar o que foi observado e o que deve ser feito, contendo, entre outros, os dadosdo local da realização, dos riscos encontrados, de pontos positivos, dos problemas ou das

 propostas feitas pelos inspecionados, colocando-se data e assinatura. Existem formuláriosdenominados “Relatórios de Inspeção” especiais para o registro dos dados observados.

3ª Fase

Analisar e Recomendar medidas que visem a eliminar, isolar ou, no mínimo sinalizar riscos em potencial advindos de condições ambientais ou atos e procedimentos inseguros.

4ª Fase

Encaminhar para os responsáveis para providenciar as medidas corretivas, necessárias.

5ª Fase

Acompanhar as providências até que ocorra a solução final. NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 23

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESO cipeiro deve registrar os fatos positivos na prevenção de acidentes, para que sejam

divulgados e outras áreas possam adotá-las.

Após registrado, deverá ser encaminhado à secretária da CIPA afim de incluí-lo na pauta da reunião ordinária para análise da comissão.

A conclusão da comissão deverá ser encaminhada ao responsável pelo local ou serviçoinspecionado e mantida na pendência até a regularização.

Todas as fases da inspeção deverão ser registrados em ata, inclusive oacompanhamento das providências.

Os riscos com grande potencial deverão ser informados de imediato ao responsável e,quando possível, corrigidos no ato. Caso a solução seja mediata, recomenda-se uma análise derisco em busca da melhor solução.

FOLHA-GUIA DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA (CHECK-LIST)

Esta lista tem como objetivo servir de guia para os pontos que devem ser verificadosdurante a inspeção.

ORDEM E LIMPEZA

Existem área de circulação demarcadas no piso?

As áreas de circulação estão desobstruídas?

O material em estoque está armazenado adequadamente?

Existe local apropriado para o refugo?

Existe local apropriado para a guarda de ferramenta?

A limpeza é feita regularmente?

PREVENÇÃO A INCÊNDIOS

Existem extintores e hidrantes no local?

Os extintores são adequados às possíveis classes de fogo?

Há funcionários habilitados no seu uso?

Os extintores estão carregados?

Há extintores obstruídos?

A localização do extintor está sinalizado?

Os extintores e hidrantes são revisados periodicamente?

Existem alarmes de incêndio no local?

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESHá saídas de emergência?

O pessoal é treinado em como agir em caso de incêndio?

Os funcionários no uso de equipamentos de combate a incêndio são reciclados periodicamente?

MÁQUINAS E FERRAMENTAS

As máquinas estão providas de dispositivos de segurança?

Os dispositivos de segurança estão funcionando?

Existe um programa de manutenção?

As ferramentas elétricas portáteis e as máquinas estão aterrados?As máquinas estão em locais adequados?

As ferramentas estão em bom estado de conservação?

As ferramentas estão sendo usadas corretamente?

Existe pessoal treinado para operação das máquinas?

  CONDIÇÕES AMBIENTAIS

As portas e janelas estão em bom estado de conservação?

A iluminação é adequada?

A ventilação é adequada?

O piso é adequado?

A instalação elétrica está em bom estado?

A canalização, os dutos, as válvulas estão em bom estado?

Há ruído em excesso?

Existe concentração de poluentes na atmosfera?

  EQUIPAMENTO MÓVEL

Há vazamento de combustível, óleo, e água?

As peças defeituosas, são imediatamente substituídas?

As luzes, os freios e a buzina estão funcionando perfeitamente?

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESO operador de empilhadeira está habilitado de acordo com a legislação?

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA

O pessoal está usando o EPI adequado?

Os funcionários foram conscientizados quanto ao uso correto do EPI?

O EPI está em bom estado de conservação?

Existe local apropriado para guardar o EPI?

Existe EPI adequado ao local?

  INFLAMÁVEIS

O inflamável está armazenado em local apropriado?

O recipiente usado é adequado?

O local está sinalizado?

Há equipamento de proteção e combate a incêndio?

A área de armazenamento e protegida pôr para raios?

A iluminação artificial e apropriada?

10- INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

A responsabilidade da CIPA em investigar os acidentes ocorridos é defundamental importância, principalmente quando tratar-se de uma CIPA de empresa que não

 possua o SESMT, quando então por seus próprios meios e com a ajuda do Encarregado doSetor onde ocorreu o acidente, será desenvolvido todo um processo investigativo, baseado emdiretrizes próprias, para que se chegue a(s) causa(s) real(is) do evento.

Os procedimentos de investigação de acidentes já se encontram bem estabelecidoscomo veremos adiante, porém, muito freqüentemente, o principal objetivo da investigação -evitar que aconteça de novo - é prejudicado pela procura da pessoa responsável pelo acidente(culpado). Assim sendo, as pessoas se tornam defensivas e fica difícil esclarecer os fatos.

É importante que os membros da CIPA conheçam bem as verdadeiras causas dosacidentes, pois, por incrível que pareça, muitas pessoas ainda acham que um acidente

acontece por acaso, azar, fatalidade, destino ou porque tinha que acontecer.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Também é muito importante que não sejam confundidas as perguntas: “o quecausou o acidente?” com “quem é o responsável?”.

Mesmo que durante a investigação seja identificada a pessoa que diretamente causou oacidente, o assunto deve ser tratado em uma esfera mais ampla. Muitas vezes, o indivíduoconsiderado “culpado” pelo acidente não recebeu o treinamento nem o acompanhamentonecessários para assumir o posto de trabalho, os procedimentos internos não eliminaram osriscos das tarefas, um mau relacionamento/integração no ambiente de trabalho ou boatos dedemissões fizeram com que os empregados trabalhassem sob tensão, etc. .

Existem algumas diretrizes para a investigação de acidentes:

* Investigar imediatamente após a ocorrência.

* Envolver aqueles que tem um conhecimento real da situação.

* Coletar e registrar os fatos, incluindo os relacionamentos organizacionais, asocorrências similares e outras informações úteis e importantes que sirvam de suporte.

* Ter como principal objetivo evitar que acidentes similares aconteçam novamente.

* Identificar as causas básicas.

* Recomendar as ações corretivas.

• Providenciar o preenchimento do Anexo II (Ficha de Análise de Acidentes).

11- NATUREZA DOS ACIDENTES

ACIDENTE PESSOAL: É aquele cuja caracterização depende de existir acidentado(Pessoa). 

ACIDENTE IMPESSOAL: É aquele cuja caracterização independe de existir acidentado.

ELEMENTOS BÁSICOS DE UM ACIDENTE

Para uma análise correta de um acidente e suas causas, é importante que tenhamosconhecimento dos seguintes elementos :.

Sede da Lesão

É a parte do corpo humano onde se localiza a lesão (cabeça, olhos, pescoço, tórax, mãos,etc.).

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESNatureza da Lesão

É o tipo de lesão ocorrida. Conforme a sua natureza, as lesões se classificam em: escoriações,amputações, esmagamentos, queimaduras, fraturas, etc.

Agente do Acidentes - (Fonte da Lesão)

É o meio físico que deu origem à lesão (ferramentas manuais, motores, máquinas, substânciasquímicas, etc.).

Tipo de Acidente

É maneira pela qual o agente do acidente provoca a lesão (impacto contra, prensagem entre,

queda do mesmo nível, esforço inadequado, etc.).

Fator Pessoal de Insegurança

São os diferentes tipos de desajustes, ou a falta de conhecimento ou experiência, que levam pessoa a praticar atos inseguros e/ou criar condições inseguras:

- desajuste físico (cansaço físico, deficiência visual, auditiva, etc.).

- desajuste emocional (preocupação, euforia, discussões,etc.).

Cadastro de AcidentadosÉ o conjunto de informações e de dados sobre a ocorrência de acidentes em uma

unidade industrial.

Medidas de Segurança a Serem Adotadas

São aquelas que a análise dos acidentes podem determinar para a eliminação dos atos econdições inseguras.

 

12- ESTATÍSTICA DE ACIDENTES

Taxas de Freqüência e Gravidade

A maneira mais usual de se comparar o desempenho da segurança entre empresas é por meio dos índices estatísticos dos acidentes do trabalho. Dos índices existentes os maisusados são a Taxa de freqüência dos Acidentes com Afastamento (TF) e a correspondenteTaxa de Gravidade (TG).

A TF relaciona o número de acidentes com afastamento pelo total de horas-homem deexposição ao risco (HHER) efetivamente trabalhadas no período. A TG relaciona o total de

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESdias perdidos mais os dias debitados (quando houver - conforme tabela da página 48),também pelo total de horas-homem trabalhadas em exposição a riscos.

DIAS PERDIDOS ( DP )

É total de dias que o acidentado fica incapacitado para o trabalho, sendo contatos a partir do dia imediato ao acidente até o dia da alta médica, inclusive.

DIAS DEBITADOS ( DD )

É o número de dias que convencionalmente se atribui aos acidentes, e que representam a

redução funcional ou a perda total da capacidade do indivíduo para o trabalho, conformetabela constante da Portaria 33 do MTb. Veja abaixo:

 

NATUREZA AVALIAÇÃOPERCENTUAL

DIAS DEBITADOS

Morte 100 6000

Incapacidade total e permanente 100 6000

Perda da Visão de ambos os olhos 100 6000

Perda da visão de um olho 30 1800

Perda do braço acima do cotovelo 75 4500

Perda do braço abaixo do cotovelo 60 3600

Perda da mão 50 3000

Perda do 1º Quirodáctilo (polegar) 10 600

Perda de qualquer quirodáctilo (dedo) 5 300

Perda de dois outros quirodáctilo (dedos) 12 ½ 750

Perda de três outros quirodáctilos (dedos) 20 1200

Perda de quatro outros quirodáctilos

(dedos)

30 1800

Perda da perna no joelho ou abaixo dele 50 3000

Perda do pé 40 2400

Perda do 1º pododátilo (dedo grande) ou dedois outros ou mais pododátilos (dedos do

 pé)

5 300

Perda do 1ª pododactilo ambos pés 10 600

Perda de qualquer outro pododátilo (dedodo pé)

0 0

Perda da audição de um ouvido 10 600

Perda da audição de ambos os 50 3000

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESHORAS-HOMEM DE EXPOSIÇÃO AO RISCO ( H H E R ):

É o total de todas as horas efetivamente trabalhadas por todos os funcionários daempresa ou setor, inclusive horas extras.

TAXA DE FREQÜÊNCIA

TF = Nº de Acidentes Com Afastamento X 1000.000

H H E R 

TAXA DE GRAVIDADE

TG = (DP + DD) X 1000.000

HHER OBSERVAÇÃO:

A TF com aproximação de centésimo e a TG com número inteiro (arredondamento).

EXEMPLOS:

1) Na empresa X, em um mês, ocorrem 3(três) acidentes, sendo que estes empregadostrabalharam respectivamente 5(cinco), 12(doze) e 18(dezoito) dias do mês.

Os demais empregados da empresa, num total de 750(setecentos e cinqüenta),trabalharam 25(vinte e cinco) dias do mês, em turnos de 8(oito) horas diárias.

Calcule a taxa de freqüência.

Cálculo do Total de HHER 

5 x 8 = 40

12 x 8 = 96 TF = Nº DE ACIDENTES COM AFASTAMENTO

H H E R 

18 x 8 = 144

750 x 8 x 25 = 150.000 TF = 3 x 1.000.000 = 19,96

TOTAL 150.000 150.280

150,000 + 280 = 150.280 TF=19,96

2) Numa empresa ocorreram em um mês, 3(três) acidentes com afastamento, sendo:

1(um) com 20 dias perdidos

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES1(um) com 12 dias perdidos

 

Uma morte 6.000 dias debitados

Ao final do mês, foram apontadas 125.000 horas-homem de exposição ao risco(HHER).

Calcule a taxa de gravidade.

TG = (DP + DD) X 1000000 = TG = (20 + 12 + 6000) X 1.000.000 = 48,256

H H E R 125.000TG = 48

 

13- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

DEFINIÇÃO:

São equipamentos de uso pessoal cuja finalidade é proteger a integridade física dotrabalhador.

PRINCIPAIS CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE SÃO USADOS OS EPIs.

a - Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou nãooferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes de trabalho e/ou doenças

 profissionais e do trabalho.

b - Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.

c - Para atendimento a situações de emergência.

É importante lembrar que o EPI é o último recurso de que se deve lançar mão, ou seja,quando não for possível eliminar ou controlar o risco na fonte.

PERFIL DO EPI

* Proteção do crânio:

capacetes de segurança. NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 31

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES* Proteção visual e facial:

óculos de segurança, protetores faciais, máscaras (elmo) e escudos e capuzes para soldadores.

* Proteção respiratória:

respiradores, equipamentos de provisão de ar (ou linhas de ar), equipamentos portáteisautônomos (de oxigênio).

* Proteção auricular:

 protetores tipo inserção e concha.

* Proteção do tronco:aventais, jaquetas, capas, macacões.

* Proteção dos membros superiores:

luvas, mangas, dedeiras, pomadas, cremes, etc.

* Proteção dos membros inferiores:

 perneiras, botinas, botas, sapatos.

* Proteção contra queda livre: cintos de segurança - tipo pára-quedista.

* Proteção contra temperaturas extremas:

ALTAS - roupas completas de amianto aluminizado, fibra de vidro aluminizada, ou tecido dekevlar.

BAIXAS - roupas completas de tecido forrado com lã ou conjunto de japona e calçade náilon com forro para até menos 30ºC.

Sempre que a empresa não possuir o SESMT, serviço especializado de engenharia deSegurança e Medicina do Trabalho, os membros da CIPA, deverá opinar na escolha do EPI,que vai ser adquirido pela empresa e fornecido aos empregados.

Uma base segura para auxiliar na escolha dos EPIs é verificar se as exigências legais para o fabricante de EPI foram cumpridas.

EXIGÊNCIAS LEGAIS COM RELAÇÃO A UTILIZAÇÃO DO EPI

Segundo a PORTARIA Nº 6 de 09/03/1983, que dá nova redação à NR 6 da

PORTARIA 3.214 de 08/06/1978, existem exigências legais que determinam:EMPREGADOR:

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESa) adquirir o tipo adequado à atividade do empregador;

 b) fornecer ao empregado somente o EPI aprovado pelo MTb;

c) treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;

d) tornar obrigatório o seu uso;

e) substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;

g) comunicar ao MTb qualquer irregularidade observada no EPI adquirido.

EMPREGADO:

a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;

 b) responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

FABRICANTE:

a) comercializar somente o equipamento portador de Certificado de Aprovação (CA);

 b) renovar o CA, quando vencido o prazo de validade estipulado pelo MTb;

c) requerer novo CA, quando houver alteração das especificações do equipamentoaprovado.

d) requerer ao MTb certificado registro de fabricante - C.R.F., ou certificado registrode importação - C.R.I., quando tratar-se de EPIs importados.

14- MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS

De acordo com a portaria nº 25 SSST, de 29.12.94, que ¨modifica as normas relativasaos riscos Ambientais¨, foi incluída no item 5.16 da NR-5 alínea ¨o¨, que determina que aCIPA deverá elaborar, ouvidos aos trabalhadores de todos os setores do estabelecimentos ecom a colaboração do SESMT, quando houver, o Mapa de Riscos, com base nas orientaçõesconstantes do anexo IV (Tabela I) da citada portaria, devendo o mesmo ser refeito a cadagestão da CIPA.

Para o correto entendimento do que significa o Mapa de Risco e para o uso eficaz eeficiente da oportunidade que ele oferece, é preciso clareza em relação a dos conceitos

 básicos: Perigo e Risco.

PERIGO

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESPerigo é a propriedade de causar dano inerente a um agente físico, mecânico,

 biológico, químico ou ergonômico.

RISCO

Risco é a propriedade de que um dado perigo se ,materialize, causando um danoespecificado.

OBJETIVO DO MAPA DE RISCOS

O mapa de Riscos tem os seguintes objetivos:

a) - Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação desegurança e saúde no trabalho na empresa;

 b) - Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre ostrabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

ETAPAS DE ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS

a) - Conhecer o processo de trabalho no local analisado;

 b) - Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação databela 1;

c) - Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia;

d) - Identificar os indicadores de saúde;

e) - Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;

f) - Elaborar o mapa de riscos, sobre o lay-out da empresa, conforme especificações daTabela 1.

Responsabilidade pela Elaboração do Mapa

O Mapa de Riscos será executado obrigatoriamente pela CIPA, através de seusmembros, após ouvidos os trabalhadores de todos os setores produtivos da Empresa, e com acolaboração do Serviço Especializado em Engenharia e Segurança e em Medicina doTrabalho - SESMT da empresa, quando houver.

Riscos Ocupacionais a Serem Identificados

  a) RISCOS FÍSICOS: ruídos, vibrações; radiações, ionizantes; frio; calor; radiaçõesnão ionizantes; pressões anormais, umidade.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESB)RISCOS QUÍMICOS:   poeiras; fumos; névoa; neblinas; gases; vapores;

substâncias, compostos ou produtos químicos em geral.

c) RISCOS BIOLÓGICOS: vírus; bactérias; protozoários; fungos; parasitas; bacilos.

d) RISCOS ERGONÔMICOS: esforço físico intenso; levantamento e transportemanual de peso; exigência de postura inadequada; controle rígido de produtividade;imposição de rítmicos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de trabalho

 prolongadas; monotonia e repetividade; outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico.

f) RISCOS DE ACIDENTES: arranjo físico inadequado; máquinas e equipamentossem proteção; ferramentas inadequadas ou defeituosas; iluminação inadequada;eletricidade; probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado;

animais peçonhentos; outras situações de risco que poderão contribuir para aocorrência de acidentes.

SIMBOLOGIA DE RISCOS

Consiste em uma representação gráfica decorrente de uma avaliação dos riscos ocupacionaisexistentes nos locais de trabalho, com o objetivo de conscientizar os trabalhadores sobre osriscos a que estão expostos dentro do estabelecimento.

Os riscos ambientais serão simbolizados em função de sua gravidade e em cores

 preestabelecidas, em planta baixa (lay-out) da empresa ou setor, por círculos identificados por cores preestabelecidas, que indicarão o grupo a que pertence o risco. O número detrabalhadores expostos e a especificação dos riscos devem ser anotados dentro do círculo;

GRADAÇÃO DE RISCOS

A partir de uma planta baixa (lay-out) de cada seção e/ou estabelecimento, serãolevantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: Pequeno, Médio eGrande.

A intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, deve ser 

representada por tamanho proporcionalmente diferentes de círculos.

CORES QUE SIMBOLIZAM OS RISCOS

Serão agrupados em cinco grupos classificados pelas cores Verde, Vermelha, Marrom,Amarela e Azul. Cada grupo corresponde a um tipo de risco: Físico, Químico, Biológico,Ergonômico e de Acidente, respectivamente.

CORES TIPOS DE RISCOS

Verde - Risco Físico

Vermelho - Risco Químico

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Marrom - Risco Biológico

Amarelo - Risco Ergonômico

Azul - Risco de Acidentes

OBSERVAÇÃO:

É preciso deixar bem claro que os itens que serão levantados no mapa não são críticas àempresa ou pessoas, mas uma constatação de que os mesmo prejudicam o bom andamentodas atividades e, portanto, devem ser identificados, avaliados e controlados.

Ao estabelecer que a intensidade dos riscos, de acordo com a percepção dos trabalhadores,deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos, a legislaçãoenfoca o aspecto quantitativo e explicita que programas de redução dos riscos devam ser realizados.

Desta forma, a Portaria nº. 25, torna-se um instrumento incentivador do gerenciamento preventivo dos riscos.

CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS, DE ACORDO COM A NATUREZA E A PADRONIZAÇÃO DAS 

CORES CORRESPONDENTES.GRUPO IVERDE

GRUPO IIVERMELHO

GRUPO IIIMARROM

GRUPO IVAMARELO

GRUPO V AZUL

RISCOSFÍSICOS

RISCOSQUÍMICOS

RISCOSBIOLÓGICOS

RISCOSERGONÔMICOS

RISCOSACIDENTES

RUÍDO POEIRAS VÍRUS ESFORÇO FÍSICOINTENSO

ARRANJO FÍSICODEFICIENTE

VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS LEVANTAMENTODE PESO MÁQUINAS EEQUIPAMENTOSSEM PROTEÇÃO

RADIAÇÕESIONIZANTES

NÉVOA PROTOZOÁRIOS EXIGÊNCIAS DEPOSTURASINADEQUADAS

FERRAMENTASINADEQUADAS

FRIO VAPORES FUNGOS RITMOSINTENSIVOS

PERIGO DEINCÊNDIO OUEXPLOSÃO

CALOR PRODUTOSQUÍMICOS EMGERAL

PARASITAS TRABALHO EMTURNOS ENOTURNOS

ARMAZENAMENTOINADEQUADO

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PRESSÕESANORMAIS

BACILOS JORNADAS DETRABALHOPROLONGADAS

OUTRASSITUAÇÕES DERISCO

UMIDADE MONOTONIA E

REPETIVIDADE

15- SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA -AIDS

O HIV, o vírus da Aids, é um retrovírus que, ao invés de ter DNA, possui RNA, ou seja,no seu processo de infecção da célula T4 hospedeira tem que transformar seu RNA em DNA.Essa característica o torna muito variável, como todo retrovírus. O HIV é da famílialentivírus, indicando que entre a infecção e a manifestação, podem decorrer vários anos.

O SISTEMA IMUNOLÓGICO

O organismo humano é protegido dos vírus e de outros agentes invasores, como micróbios, bactérias e fungos, pelo sistema imunológico, que podemos chamar de defensor docorpo humano.

Existem três componentes básicos do sistema imunológico:

as células do sangue;

o sistema linfático, constituído de gânglios espalhados pelo corpo;

a medula, que tem como uma das principais funções, produzir as células de defesa.

O QUE OCORRE QUANDO O HIV ENTRA NO ORGANISMO

Ao penetrar no corpo humano, e logo nas primeiras semanas de infecção, o HIV aloja-se nosnódulos linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus - 98% das células de defesa ficamnesses nódulos e não no sangue: o intestino também é um grande reservatório dessas células.

 Nos nódulos linfáticos encontram-se, no mínimo, 10 vezes mais HIV do que no sangue. Nestes nódulos, o HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo.

AIDS E O SEXO

O HIV prolifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas secreções vaginais. No entanto,quando está for a desses ambientes favoráveis, morre em pouco tempo, em questão desegundos. Durante as relações sexuais com penetração, ocorrem pequenos ferimentos nosórgãos genitais, que, às vezes, não são visíveis nem provocam dor.

Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o organismo.Previna-se da AIDS, no entanto, não é evitar o sexo, deixar de sentir prazer, aproveitar o que

a vida tem de bom, isolar-se das pessoas, viver relacionamentos sob um efeito terrorista.

MEIOS DE TRANSMISSÃO NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 37

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Os únicos meios de transmissão do HIV são o Sangue, o Esperma, a Secreção Vaginal e oLeite Materno.O vírus da Aids também foi encontrado em secreções corpóreas como o suor, a lágrima e asaliva, mas nenhuma dessas secreções contém quantidade de vírus (carga vital) suficiente para

que ocorra a infecção de outra pessoa.

FORMAS DE TRANSMISSÃO

Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o sangue, o esperma, a secreçãovaginal e o leite materno, as formas de transmissão são:

Sexual - Durante a relação sexual com penetração anal, vaginal ou oral sem camisinha,com pessoas infectadas.

Sanguínea - Receber sangue contaminado, por meio de transfusões, usando seringas eagulhas ou materiais perfurocortantes, inseminação artificial ou transplante de órgãos.

Vertical ou Perinatal - Durante a gestação, parto ou aleitamento, caso a mãe estejainfectada.

MEIOS E FORMAS DE PREVENÇÃO

Como a transmissão do HIV nas relações sexuais é a mais frequente forma de contaminação,começamos abordando algumas formas de prevenção por meio da prática de sexo mais

seguro.A definição de “sexo seguro” é muito ampla.Cada um deve refletir sobre que comportamento preventivo quer adotar sem abrir mão de ter 

 prazer e de práticas gostosas e naturais do ser humano.

SEXO SEGURO

Sexo seguro (ou mais seguro) pode significar:

usar camisinha desde o início da penetração, seja anal, vaginal ou oral;

não receber sêmen ejaculado dentro do seu corpo;

evitar contato oral com a vagina, ânus ou pênis para uma relação 100% segura;

não ejacular na boca;

masturbação a dois;

carícias;

massagem;

abraços, beijos na boca e pelo corpo.

COMO NÃO SE PEGA AIDS

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação sexual, seja vaginal, oral ou anal;

Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada;

Exigindo, nas transfusões, sangue analisado por exames de laboratório;

Usando seringas e agulhas descartáveis;

Exigindo uso de ferramentas médicas e odontológicas devidamente esterilizadas;

Exigindo a devida higiene de aparelhos de manicure, acumpuntura, etc.;

Compartilhando roupas de cama, vaso sanitário ou utensílios domésticos;

  Nadando na mesma piscina ou sentando na mesma cadeira usada por pessoacontaminada;

Sendo picado por inseto;

Doando sangue (desde que a agulha seja descartável).

16- ESTUDO DO AMBIENTE E CONDIÇÕES DE TRABALHO Este tópico refere-se ao conteúdo do PPRA, que a partir deste momento será apresentado a

todos, e será objeto de estudo.

17- TEORIA DO FOGO

s FOGO - É uma reação química de oxidação com o desprendimento de luz e calor, estáreação é denominada de combustão.

s INCÊNDIO - É todo o fogo não controlado pelo homem que tenha a tendência de se

alastrar e de destruir.

s Para que haja uma combustão ou incêndio devem estar presente três elementos:- Combustível- Comburente- Fonte de calor 

s Combustível: É todo o material ou substância que possui a propriedade de queimar, ouseja, entrar em combustão. Podem ser:

  Sólidos: para entrarem em combustão tem que passar do estado sólido para líquido. Ex.. papel, madeira, tecidos, etc..

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES  Gasosos: são os diversos gases inflamáveis. O perigo deste está na possibilidade de

vazamento podendo formar com o ar atmosférico, misturas explosivas. Ex.. GLP,acetileno, hidrogênio, etc..

Líquido:são os álcoois, éter, gasolina, thinner, acetona, tintas, etc..

s Comburente:É o gás que serve para manter a combustão. O comburente maisconhecido é o oxigênio, do ar atmosférico. O oxigênio encontra-se na atmosfera a umaconcentração de 21%. Em concentração abaixo de 13% á 16% de oxigênio no ar nãoexiste combustão.

s Fonte de Calor :São todas as fontes de energia caloríficas capaz de inflamar ou provocar o aumento de temperatura dos combustíveis, podem ser originadas pelos

seguintes processos:

s Chama: fósforo, tocha de balão, velas, etc.

s Para que haja fogo é necessário que estes três elementos estejam presentes emquantidades proporcionais e equilibradas.Faltando um deles não haverá fogo.

Combustível

Comburente Calor

s ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGOTodo o material possui certas propriedades que o diferenciam dos outros em relação ao nívelde combustibilidade, dependendo da temperatura a que estiver submetido, liberará maior oumenor quantidade de vapores.

• PONTO DE FULGOR 

x É a temperatura mínima na qual os corpos combustíveis começam a desprender vapores que se inflamam em contato com uma fonte externa de calor, entretanto acombustão não se mantém devido a insuficiência na quantidade de vaporesemanados dos combustíveis.

18- MÉTODOS DE EXTINÇÃO

RESFRIAMENTO:

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESConsiste na retirada do calor do material até que ele fique abaixo do seu ponto de ignição. Oagente extintor mais usado é a água.

ABAFAMENTO:

Consiste na retirada do oxigênio.RETIRADA DO MATERIAL:

Consiste na retirada do material combustível, diminuindo assim as possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução.

19- CLASSES DE INCÊNDIO

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CLASSES DE

INCÊNDIO

MATERIAIS

COMBUSTÍVEIS

MEDIDAS DE

CONTROLE

EXTINTORES

A

Fogo em materiaisde fácilcombustão, com a

 propriedade dequeima em suasuperfície e

 profundidade, eque deixamresíduos

Tecidos, madeiras, papéis, fibras, etc.

RESFRIAMENTORetirada do calor,isto é, baixar atemperatura paraque fique abaixoda temperatura deignição

Água e espuma

CLASSES DE

INCÊNDIO

MATERIAIS

COMBUSTÍVEIS

MEDIDAS DE

CONTROLE

EXTINTORES

B

Fogo em produtosque queimamsomente em suasuperfície, nãodeixando resíduos.

Graxa, vernizes,tintas, gasolina,etc.

ABAFAMENTORetirada docomburente(oxigênio). Nestetipo de fogo, não

há formação de brasa e, portanto,deve se fazer oabafamento dasuperfície.

Gás carbônico, póquímico, espuma(geralmente usada

 para incêndios emgrandes tanques).

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

 NORMA REGULAMENTADORA NR-05 DA PORTARIA 3.214 – 23/08/1999 42

CLASSES DE

INCÊNDIO

MATERIAIS

COMBUSTÍVEIS

MEDIDAS DE

CONTROLE

EXTINTORES

C

Fogo emequipamentoselétricosenergizados.

Motores,transformadores,quadros dedistribuição, fiossob tensão, etc.

ABAFAMENTOUtilizar agenteextintor que nãoconduzeletricidade.

Gás carbônico, póquímico seco eHalon.

CLASSES DE

INCÊNDIO

MATERIAIS

COMBUSTÍVEIS

MEDIDAS DE

CONTROLE

EXTINTORES

D

Fogo emelementos

 piroféricos.

Magnésio,zircônio, titânio,etc.

ABAFAMENTORetirada docomburente pelouso de pósespeciais queformam camadas

 protetoras,impedindocontinuação das

chamas. A limalhade ferro fundido

 presta ao combatedeste tipo de fogo.

Pó químicoespecial.

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20- Tipos de Extintores de Incêndio.I- EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO

O agente extintor pode ser o BICARBONATO DE

SÓDIO ou de POTÁSSIO que recebem um tratamentopara torná-los em absorvente de umidade.O agentepropulsor pode ser o GÁS CARBÔNICO ouNITROGÊNIO. O agente extintor forma uma nuvem depó sobre a chama que visa a exclusão do OXIGÊNIO;posteriormente são acrescidos à nuvem, GÁSCARBÔNICO e o VAPOR DE ÁGUA devido a queimado PÓ.

II- EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2)

O GÁS CARBONICO é material nãocondutor de ENERGIA ELÉTRICA. O mesmoatua sobre o FOGO onde este elemento(eletricidade) esta presente.

Ao ser acionado o extintor , o gás é liberadoformando uma nuvem que ABAFA ERESFRIA. É empregado para extinguir PEQUENOS focos de fogo em líquidosinflamaveis (classe B) e em pequenosequipamentos energizados (classe C).

III- EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA - PRESSÃO PERMANENTE

Não e provido de cilindro de gás propelente, visto que aágua permanece sob pressão dentro do aparelho. Parafuncionar, nescessita apenas da abertura do registro depassagem do líquido extintor.

IV- EXTINTOR DE ÁGUA - PRESSÃO INJETADA

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Fixado na parte externa do aparelho está umpequeno cilindro contendo o gás propelente,cuja a válvula deve ser aberta no ato da

utilização do extintor, a fim de pressurizar oambiente interno do cilindro permitindo o seufuncionamento.

O elemento extintor é a água, que atuaatravés do resfriamento da área do materialem combustão. O agente propulsor (propelente) é o GÁS CARBÔNICO (CO2}

21- TECNICAS DE PREVENÇÃO

s ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS

s Manter sempre que possível, a substância inflamável longe de fonte de calor e decomburente, como no caso das operações de solda e oxi-corte.

s Manter o local de trabalho com a mínima quantidade de inflamáveis, apenas para usodiário.

s Possuir depósito fechado e ventilado para armazenamento de inflamáveis e, se possível,longe da área de trabalho.

s Proibir que se fume nas área onde existam combustível ou inflamável. O cigarro poderácausar incêndios de graves proporções pois conduz um dos elementos essenciais aotriângulo do fogo.

MANUTENÇÃO ADEQUADA

s Instalação elétrica apropriada: fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois podem ocasionar curtos-circuitos, que serão origem de focos de incêndio.

s  No caso de instalações mal projetadas, poderão provocar aquecimento nos fios.

s Máquinas e equipamentos devem sofrer manutenção e lubrificação constantes, paraevitar aquecimento por atrito em partes móveis, criando fonte de calor.

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COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTESs Procure conhecer as condições de segurança do seu local de trabalho . Não se esqueça

de verificar a posição de todas as saídas.

s É importante também conhecer o funcionamento dos extintores e equipamentos decombate a incêndios e os conserve sempre em condições de utilização.

s Procure identificar as saídas de emergência e a localização dos equipamentos de proteção. Preocupe-se com sua segurança. As portas corta-fogo dos edifícios servem para evitar a entrada de fumaça e calor na escada. Não as fixe com calços ou outrosmateriais.

s  Não coloque materiais combustíveis ou inflamáveis dentro das escadas.

s  Não utilize volume de carga elétrica superior a capacidade instalada. Evite o uso de benjamins ("T") sobrecarregando uma única tomada.

s Fios descobertos sem isolamento causam curtos-circuitos. •Não use tomadas defeituosas

e nem faça ligações elétricas improvisadas ("gambiarras").

s Fusíveis quando queimam é sinal de que algo está com defeito. Nunca os substitua por arame ou moeda.

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22- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com o encerramento desse curso esperamos ter alcançado o nosso objetivo, que é de plantar em todas as pessoas o espírito prevencionista.

O membro da CIPA deve ter como objetivo não só a prevenção de acidentes, mastambém a melhoria das condições de trabalho, levando esse objetivo para o resto de sua vidanão somente no seu mandato da CIPA. 

23- BIBLIOGRAFIA

• Campanhole, Adriano e Hilton – Consolidação das Leis do Trabalho, CLT – EditoraAtlas.

•  Normas Regulamentadoras Comentadas – Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho – 

Giovanni Moraes de Araújo, Juarez Benedito e Carlos Roberto Coutinho de Souza.

24- EQUIPE TÉCNICA

► Eli de moura Barbosa – Técnico de segurança do Trabalho SSST/MTB 21/05215-2

► Geraldo Rafael Cândido Filho – Técnico de Segurança do Trabalho SSST/MTB 2102318-9

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