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  • 8/7/2019 Apostila CIPA normal

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    CliniMercsAssessoria em Segurana e Medicina do Trabalho.

    Rua Anne Frank - N 1735 - Tel\Fax: (041) 3018-2022 / 3023-9308 - Cep 81610-020 Curitiba Pr - [email protected]

    NR -05ATUALIZADA CONFORME PORTARIA SSST N 08 DE 23/02/99

    CURSO DE PREVENO DE ACIDENTES DO

    TRABALHO PARA MEMBROS DA CIPA - NR 05

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    CCIIPPAACOMISSOINTERNA DE PREVENODE ACIDENTES

    RREEGGUULLAAMMEENNTTAAOO::

    Criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943.

    AATTUUAALLMMEENNTTEE EEMM VVIIGGOORR::

    NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83, 25/94 e SSST 08 de fev/99.

    1. APRESENTAO

    A Preveno de acidentes do trabalho no acompanhou o desenvolvimento industrialbrasileiro nas ltimas dcadas e a falta de conscincia prevencionista dos trabalhadores,

    empresrios e governo resulta em altas taxas de acidentes do trabalho e conseqentemente,grandes prejuzos para as empresas, para a comunidade e, principalmente para os trabalhadores.

    A disseminao de informaes sobre preveno de acidentes e doenas do trabalhodentro das empresas, atravs da educao, permite que haja cada vs mais trabalhadores eempresrios conscientes da importncia da Sade e Segurana no Trabalho. Alm disso, acrescente exigncia pela busca da qualidade e produtividade tem gerado uma enorme pressosobre a indstria e aquelas que pretendem permanecer ativas em seu segmento, perseguemconstantemente a segurana dos trabalhadores, aliada a uma efetiva reduo dos custos deproduo e permanente satisfao dos consumidores. Alcanar estas metas significanecessariamente, passar por melhorias nas condies dos ambientes de trabalho.

    OBJETIVO DO TREINAMENTO:

    APRESENTAR CONCEITOS E PRTICAS QUE POSSIBILITEM AOS PARTICIPANTES DA CIPA:

    Observar e relatar as condies de risco nos ambientes de trabalho; Solicitar medidas para reduzir, at eliminar os riscos existentes e/ou neutraliz-los; Analisar os acidentes ocorridos e solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes; Orientar os demais trabalhadores quanto preveno de acidentes. Levar ao conhecimento do membro da CIPA as principais normas, instrues e rotinas sobresegurana e sade do trabalho. Definir competncias relativas s atividades desenvolvidas pelos membros da CIPA. Fixar diretrizes de atuao da CIPA. Conhecer e identificar Riscos Ambientais.

    OOBBJJEETTIIVVOOSS DDAA CCIIPPAA::

    Preveno de Doenas e Acidentes de Trabalho, mediante o controle dos Riscos presentes:

    Nos ambientes

    Nas condies e

    Na organizao do trabalho

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    1.1 CURSO PARA COMPONENTES DA CIPA:

    SEGUNDO O ITEM 5.33 DA NR-05:

    O curso sobre preveno de acidentes do trabalho, de que trata a NR-05, destinado aoscomponentes da CIPA, titulares e suplentes, ter carga horria mnima de 20 (vinte) horas e otreinamento dever contemplar, no mnimo, os seguintes itens:

    A) Estudo do ambiente, das condies de trabalho, bem como dos riscos originados do processoprodutivo;

    B) Metodologia de investigao e anlise de acidentes e doenas do trabalho;

    C) Noes sobre acidentes e doenas do trabalho decorrentes de exposio aos riscos existentes naempresa;

    D) Noes sobre a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida AIDS, e medidas de preveno;

    E) Noes sobre a legislao trabalhista e previdenciria relativa segurana e sade no trabalho;

    F) Princpios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

    G) Organizao da CIPA e outros assuntos necessrios ao exerccio das atribuies da Comisso.

    2. COMPLEMENTO:

    A) EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL Exigncia legal para a empresa e empregados ; EPIde uso permanente; EPI de uso temporrio; relao dos EPI mais usados na empresa e as formasde sua utilizao.

    B) PRINCPIOS BSICOS DE PREVENO A INCNDIOS Normas bsicas; procedimentos em caso de

    incndio; classes de incndio e tipos de equipamentos para seu combate.

    4. AS PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES DO TRABALHO:

    Os acidentes do trabalho so decorrentes de uma variedade de causas. Por isso, precisamosanalisar os diversos fatores que favorecem a sua ocorrncia. Esta anlise tem o objetivo deidentific-los o mais rpido possvel, controlando os seus efeitos negativos para a preservao dasade e segurana das pessoas, evitando danos materiais que possam provocar vtimas.Essa variedade de causas exige uma anlise sria de fatores ambientais, humanos e materiais asaber:

    Os fatores ambientais de riscos geram condies perigosas e penosas;

    Os critrios de segurana adotados pelos trabalhadores e pela empresa;Os maus hbitos com relao proteo pessoal diante dos riscos;O valor dado prpria vida;O excesso de autoconfiana ou irresponsabilidade;O imediatismo e a ausncia de treinamento adequado.

    Essa variedade pode ser representada por uma seqncia de causas, que denominaremos comoAntecedentes.A leso a ltima etapa de uma sucesso de falhas. Essa sucesso composta de quatro etapasprincipais: Antecedentes - Atos e Condies Inseguras - Acidente - Leso.

    1.1 Exemplo

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    Um operador de impressora pretende assistir a um jogo de futebol, logo aps o trabalho e, por isso,est muito ansioso para terminar o seu servio e sair rapidamente para o Estdio (Antecedentes).Para no perder tempo, inicia a limpeza dos cilindros de impresso, em movimento (Ato Inseguro),ao invs de parar a mquina e proceder a limpeza dos mesmos, com maior segurana. Em umdeterminado momento, o pano foi puxado pelos cilindros, juntamente com a sua mo e o brao(Acidente) e, em conseqncia, prensados ocasionando ferimentos graves nos mesmos (Leso).

    1.2 Problema

    Como interromper essa sucesso de erros, que levaram ao acidente, provocando uma leso?

    1.3 Soluo

    Primeiramente, identifique os Atos e Condies Inseguras e elimine-os.

    1.4 Como?

    Os dois ltimos fatores dessa sucesso, so os resultados - Acidente e Leso - e s podem serevitados, se forem eliminados os anteriores - Antecedentes e os Atos e Condies Inseguras. Quandovoc entra na grfica para executar o seu trabalho, traz consigo uma srie de problemas pessoais,que iro influenciar direta ou indiretamente no seu servio. No setor das impressoras, como tambmem qualquer outro local da grfica, no temos condies de controlar diretamente o fator -Antecedentes. Devemos estar conscientizados das conseqncias perigosas que esses problemaspessoais podem acarretar, enquanto estiverem executando os

    seus servios e que, para tanto, devero se concentrarnica e exclusivamente em realiz-los da forma maissegura.Os Atos e Condies Inseguras podem ser identificados econtrolados, diretamente. Os Atos Inseguros so originriosde descuido e imprudncia, isto , falhascomportamentais. O maior problema dos Atos Inseguros que se no forem bem observados e corrigidosconvenientemente, podero ser difceis de seremeliminados. Como primeira atitude, faa uma reflexosobre os seus maus hbitos no trabalho e a maneira maissimples de corrig-los.

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    2 - ATOS INSEGUROS

    2.1 Limpeza e RegulagemNo efetue a limpeza, lubrificao ou regulagem, com a mquina emmovimento. Desligue a mquina antes de executar qualquer servio,mesmo que isso venha acarretar perda de tempo.

    2.2 ManutenoAo efetuar qualquer servio de manuteno mecnica ou eltrica devemos sempre, primeiramente,parar a mquina e desligar a chave geral do painel eltrico, a fim de garantir, que nenhum outrocolega ligar a mquina, acarretando algum acidente. Interrompa a alimentao de energiaeltrica e desative todos os sistemas hidrulicos e pneumticos da mquina.

    Faa uma verificao geral e adote todas as medidas preventivas

    necessrias, para evitar que algum acidente venha ocorrer. Todas asmedidas preventivas visam evitar que outros colegas, inadvertidamente,liguem a mquina quando um colega estiver efetuando manuteno oureparos . necessrio colocar um aviso na porta do painel eltrico geral,com os seguintes dizeres:No ligue esta chave ou Mquina em Manuteno ou ainda pode-setravar a porta.

    2.3 Inspeo de Dispositivos de Segurana da Mquina/EquipamentoA inspeo de dispositivos de segurana na Mquina/Equipamento,quando rigorosamente realizada, constitui em um dos meios maiseficazes na preveno de acidentes do trabalho. As inspees desensores, botes parar, vlvulas e interruptores de emergncia(cabosde ao), devem ser feitos freqentemente, pois podem apresentardefeitos em seus comandos, provocando graves acidentes.Todos os dispositivos de segurana devero ser inspecionadosfreqentemente. Caso seja observado algum defeito em qualquerdispositivo, comunicar a sua chefia imediatamente, para os reparosnecessrios.

    2.4 Orientaes para os Operadores de MquinasA falta de orientao, aos colegas que trabalham em uma determinada

    mquina, um dos fatores que fatalmente contribuem para aocorrncia de acidentes. Essas orientaes devem ser fornecidas aosoperadores, antes de iniciarem os trabalhos nas mesmas, e podem sertransmitidas por meio da comunicao verbal, escrita ou visual.

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    2.5 Equipamentos de Proteo Individual (EPIs)Os acidentes/leses podem ser eliminados ou amenizados, se vocutilizar todos os Equipamentos de Proteo individual (E.P.Is)recomendados, conforme seu trabalho e/ou setor, tais como: sapatoprotetor, uniforme, culos de segurana, protetor auricular, luvas deborracha, redinha para cabelos, avental, etc. O cabelo comprido

    deve ficar amarrado ou com redinha, para se evitar que o mesmofique preso em algum dispositivo em movimento, acarretandogravssimos acidentes. Quando existir qualquer dvida a respeito douso, manuseio, conservao e limpeza dos E.P.Is., devemos sempreconsultar a chefia para os esclarecimentos necessrios.

    2.6 Roupas folgadas e AdornosAs roupas folgadas, os anis, jias, correntinhas, pendentes erelgios so extremamente perigosos, para quem trabalhaem mquinas, podendo enroscar em qualquer salincia ecom isso lev-lo a movimentos bruscos ou ser arrastadocontra os cilindros/peas em movimento. Outras causas que

    podem acarretar o mesmo tipo de acidente, so os panospara limpeza, ferramentas e outros matrias, que socolocados nos bolsos e cintura. Os operadores de mquinasno devem usar as mangas longas ou folgadas nos punhos,como tambm as sobras da camisa na cintura.

    2.7 Treinamento para Operadores de MquinasO treinamento aos novos colegas, que iro operar mquinas, muito importante para a segurana do operador ecolegas, como tambm para o prprio equipamento. Essetreinamento deve ser ministrado pelos operadores maisantigos, com grande conhecimento operacional,

    enfocando principalmente, todos os itens que envolvam apreveno de acidentes. Todos os colegas que notrabalham numa impressora, no devem permanecer nolocal, pois podem se envolver ou provocar algum acidente.No opere mquinas/equipamentos, se no tiverconhecimento necessrio. Qualquer dvida que tenha docorreto funcionamento da mquina/equipamento, consultesempre um operador mais antigo ou sua chefia.

    2.8 Ferramentas e Dispositivos ManuaisTodas as ferramentas e dispositivos manuais, se desgastamcom o constante manuseio e para tanto, devem ser

    inspecionados freqentemente verificando o desgaste edefeitos.Caso necessrio, dever troc-los imediatamente.Qualquer tipo de improvisao no uso de suas ferramentas edispositivos manuais, podem se tornar perigosos, se asmesmas forem utilizadas para outras finalidades a que elas sedestinam. Por isso, certifique-se que est usando aferramenta correta.Por exemplo, no use alicate comomartelo ou como chave fixa, chave de fenda comoalavanca, etc. Conserve-as em boas condies e guarde-asordenadamente em local seguro, no carregando-as nobolso, especialmente as ferramentas cortantes.

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    2.9 Postura InadequadaA postura mais adequada para a execuo de umadeterminada tarefa aquela em que voc se sinta maiscmoda possvel. Isso lhe trar um rendimento maior notrabalho e menor desgaste de energia, isto , o seu cansaoser menor. Essa postura correta, implicar em alguns

    benefcios, tais como, reduo no risco de acidentes dotrabalho e menor possibilidade de adquirir uma doenaprofissional.

    2.10 Conduta PessoalA cortesia, o respeito e a colaborao aos colegas de

    trabalho, contribuem para o bom andamento do servio epreveno de acidentes. As brincadeiras, durante otrabalho, so muito perigosas, pois podem provocaracidentes graves, alm de brigas e discusses entre colegas.Portanto, como regra geral, deve-se evitar qualquer tipo debrincadeira no ambiente de trabalho. Tambm deve-seevitar a ingesto de bebidas alcolicas, antes e durante ajornada de trabalho, pois altera os seus reflexos,predispondo-o a acidentes.

    3 CONDIES INSEGURAS

    3.1 Preveno

    Quando operar mquinas / equipamentos, procure secertificar de que todas as situaes de riscos deacidentes foram analisadas e eliminadas. Verifique setodas Condies Inseguras existentes na mquina /equipamento foram sanadas. Caso contrrio, procure asua chefia. Para manusear impressoras de altavelocidade ou qualquer outro equipamento, o operadortem que estar em perfeitas condies mentais e boaintegridade fsica, pois necessita maior ateno ecuidados.

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    3.2 Ordem, Organizao e Limpeza

    Um fator muito importante na Preveno de Acidentes a manuteno do nosso local de trabalho na maisperfeita Ordem, Organizao e Limpeza, querepresentam a base de segurana. O trabalho ser maisfcil e seguro se o ambiente estiver em ordem.Ordem arrumar todos os seus materiais, de maneiraque quando precise seja de fcil localizao.Organizao separar os materiais importantes eeliminar/transferir os desnecessrios. Limpeza mantertudo sempre limpo, eliminando os lixos e sujeiras. O pisodeve ser mantido limpo de qualquer substncia queposa torn-lo escorregadio. Enxugue imediatamente oslquidos derramados. Lembre-se que alm de manter aordem, organizao e limpeza no seu local de trabalho,as sadas de emergncia e os corredores de circulaodevero se encontrar livres.

    3.3 Lquidos Inflamveis

    O armazenamento de lquidos inflamveis, como tintas esolventes, devem ficar em reas totalmente isoladas deoutros, com materiais diferentes e em tamboresfechados. Nas reas de impresso, todos ospanos/estopas com resduos de solventes, devem sermantidos em latas metlicas, com tampas, a fim de seevitar a evaporao de solventes para o ambiente.Quando se encontrar exposto aos lquidos inflamveis,deve-se tomar todos os cuidados necessrios, usando osEquipamentos de Proteo Individual (E.P.I.) exigidos e

    proibir o fumo nesses locais.

    3.4 Ventilao

    O ambiente deve estar sempre bem ventilado e arejadoem todas as reas da empresa e principalmente, nolocal onde se encontram as impressoras.

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    3.5 Iluminao

    A iluminao fraca pode provocar acidentes,deficincias em sua viso e ainda problemas dequalidade nos servios executados. Um nvel deiluminao forte, tambm pode causar problemasvisuais e ofuscamentos. Quaisquer reflexos ou sombrasque incomodam e que possam aparecer durante osseus trabalhos, devem ser comunicados a sua chefia,para as devidas correes.

    3.6 Rudos

    O rudo pode provocar perdas auditivas. Quando noconseguimos reduzir os nveis de rudo, devemos utilizarProtetores Auriculares, de insero tipo Plug ou externotipo Concha. Outro ponto importante a higienizaodos Protetores Auriculares, que deve ser feitadiariamente e sempre utilizando um sabo neutro.

    3.7 Energia Eltrica

    A maioria das mquinas de uma grfica, soalimentadas por tenses com valores elevados de 220V;380V e 440V. No caso de choque eltrico, podeacarretar graves leses ou at a morte.Todos os painis eltricos e fiaes devem ser bemprotegidos, bem como a bitola do fio estarcorretamente dimensionada para a respectiva corrente

    eltrica, pois se a mesma for mal dimensionada,forosamente, dever ocorrer o aquecimento da fiaoe com isso, possveis princpios de incndios.Todos os reparos eltricos e as manutenes dosequipamentos devem ser executados por pessoasespecializadas e nunca porcuriosos.

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    3.8 Recomendaes Gerais

    A

    O reconhecimento e a conscientizao dos Atos e Condies Inseguras que cercam diariamente um elemento importante na preveno de Acidentes nas Industrias Grficas. Adotando os cuidadosnecessrios, voc estar evitando novos riscos e os j existentes.

    B

    Ao iniciar a operao em qualquer mquina/equipamento, faa uma rememorizao do queaprendeu neste Guia de Prticas de segurana para as Industrias Grficas e, simplesmente, sigatodos os seus procedimentos.

    C

    Numa grfica todos so responsveis pela Preveno de Acidentes e, para tanto, devem saberOuvir, Olhar e Falar, para que voc e seus colegas contribuam em aprimorar as condies de

    segurana.

    D

    Lembre-se que, se todos realmente tiverem conscincia dos Atos e Condies Inseguras existentesnuma grfica, poderemos eliminar a sucesso de erros, que conduzem aos Acidentes e,conseqentemente, s leses.

    E

    Colabore para que voc e seus colegas executem as suas tarefas com segurana e retornem aosseus lares no final da jornada, no convvio com seus familiares sempre, com plena sade, sem ter quelamentar a ocorrncia de qualquer acidente.

    F

    No execute nenhum conserto em qualquer equipamento/mquina ou nem opere os mesmos, seno: estiver autorizado; conhecer todas as instrues de segurana da mquina/equipamento;estiver com todas as protees, blindagens e dispositivos do segurana.

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    5 PROCEDIMENTOS DE SEGURANA

    5.1 Operao

    A

    Nunca opere qualquer equipamento/mquina, se noestiver autorizado;

    B

    Todos os dispositivos de segurana foram projetadospara proteger os funcionrios em situaes deemergncias e risco. Portanto, utilize-os sempre

    corretamente;

    C

    Quando estiver fazendo a manuteno de uma mesmamquina/equipamento, com mais colegas:

    Desligue sempre a chave eltrica geral, para evitar que qualquercolega acione a mquina, sem perceber que um outro estexecutando reparos e com isso acarretar acidentes.

    O boto de segurana (Pra), que se encontra desligado(mquina parada), s dever ser novamente ligado, aps averificao com os outros colegas, do porqu damquina/equipamento estar desligada.

    D

    Nunca religue uma mquina/equipamento que parousem um motivo aparente. Procure antes conhecer a(s)causa(s) real(is). Um acionamento no previsto poderferir um colega e para se evitar isso, todos devem seravisados, com antecedncia, de sua inteno dereligar a mquina/equipamento;

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    E

    Quando desligar a chave eltrica geral, pendure naporta do painel uma placa de advertncia, para avisaraos demais que est executando servio demanuteno;

    F

    Antes de operar uma mquina/equipamento, verifiquesempre se no existem pessoas, ferramentas ou peasao redor / entre / sobre os seus componentes. Porexemplo, verifique nas impressoras, o sistema decmbio, os roletes, os cilindros e as engrenagens;

    G

    Antes de ligar uma mquina/equipamento retire dasproximidades da mesma todos os materiais j utilizados,ferramentas e dispositivos, isto , limpe ordene eorganize;

    H

    Mantenha sempre as mos afastadas dos cilindros, roletes, facas,tinteiros e de outras partes mveis, quando for operar ou limpar aimpressora;

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    I

    No retire as tintas secas dos cilindros se a impressoraestiver em movimento;

    J

    Nunca elimine mancha ou falhas na impressodiretamente no cilindro em movimento;

    K

    Nunca limpe os cilindros, tinteiros, roletes e protees, sea impressora estiver funcionando

    L

    Quando utilizar panos para qualquer processo delimpeza, dobre-o em um bloco pequeno, de modo queno fique pontas sobrando. Essa limpeza dever ser feitacom a mquina/equipamento parada. Se a impressoraestiver em movimento e o pano for puxado peloscilindros, no tente retirar o pano;

    M

    Inspecione freqentemente os tinteiros, verificando seno esto soltos

    N

    Siga cuidadosamente as orientao de segurana epreveno de incndio, quando manusear lquidosinflamveis.

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    5.2 Higiene Pessoal

    A

    Tenha sempre em mente que a higiene pessoal essencial conservao da boa sade e bem estar;

    B

    Depois de qualquer servio executado nas mquinas /equipamentos, principalmente com produtos qumicos elquidos inflamveis, sempre lave as mos;

    C

    Mantenha o cabelo, barba e as unhas aparados.

    5.3 Ordem, Arrumao e Limpeza

    A

    Mantenha os pisos, corredores, equipamentos eptios livres de sujeiras, jogando-os nas latas delixo e conservando tudo limpo;

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    B

    Mantenha as reas destinadas exclusivamentepara o armazenamento de latas de tintas,tambores de solventes, panos, equipamentos,ferramentas e outros matrias para asimpressoras, tudo na mais perfeita ordem eorganizao.

    5.4 Energia Eltrica

    A

    No fique muito prximo de circuitos eltricosenergizados, pois podem acarretar descargaseltricas, com graves queimaduras;

    B

    Somente funcionrios qualificados estocapacitados a trocar fusveis e reativardisjuntores;

    C

    Comunique imediatamente sua chefia casoobserve alguma conexo eltrica desapertada,fios desencapados e circuitos aquecidos;

    D

    Antes de executar quaisquer reparos emmquinas/equipamentos, desligue a chavegeral e verifique se realmente est tudodesligado.A religao do sistema s devera ser executadapela mesma pessoa que a desligou;

    Mantenha longe da umidade as chaves decomando, os circuitos eltricos e eletrnicos.

    6 PROTEO CONTRA INCNDIO

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    O fogo sempre comea em pequenos focos. Diante deste fato, importante que algumas regrasbsicas sejam observadas para evitar grandes catstrofes:

    A

    Avise o supervisor ou a chefia imediatamente;

    B

    Procure impedir a propagao do fogo,combatendo as chamas no estgio inicial;

    C

    Utilize o equipamento adequado de combate ao fogo

    D

    No hesite em usar o extintor, seguindo as instrues que ele traz;

    E

    Nunca utilize gua ou espuma em materialeltrico.

    7 RESUMO GERAL

    1. Segurana MximaAdquira o habito e a conscincia de trabalhar com amxima segurana em qualquer local onde se encontre;

    2. Regras

    Todas as regras de segurana devem ser lidas, entendidase obedecidas;

    3. Ateno

    Adquira o hbito de ficar atento, para qualquer

    anormalidade que encontre no seu local de trabalho;

    4. Sinalizao

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    Obedea todas as placas de Sinalizao e Advertncia;

    5. Dvidas

    Quando tiver qualquer dvida sobre a execuo do seutrabalho com segurana, procure a sua chefia.

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    5. INVESTIGAO DE ACIDENTES:

    CONCEITO:

    Investigar um acidente significa conhecer suas causas e as providncias necessrias para evitar asua repetio.

    Consiste na avaliao objetiva de todos os fatos, depoimentos, opinies e informaes relacionadascom o acidente.

    Esta avaliao ser tanto melhor quanto menos tempo passar entre e acidente e a investigao.Assim, os fatos sero mais claros, os detalhes lembrados e as condies sero aproximadamente asexistentes no momento do acidente.

    5.1 ELEMENTOS DA INVESTIGAO DE ACIDENTES:

    Dentre os vrios elementos que fazem parte da investigao, registra-se:

    Obter primeiro uma boa imagem;

    Antes de iniciar a investigao, procure ter uma (imagem geral) de tudo que est relacionado como acidente, de modo a identificar onde iniciar, com quem, e os recursos necessrios.

    Entrevistar as pessoas que tenham mais conhecimento sobre o acidente.O primeiro passo em uma investigao saber o que aconteceu da boca das pessoas quepresenciaram o acontecimento, ou do prprio acidentado

    5.2 ANLISE DOS ACIDENTES:

    fundamental diante de um acidente ocorrido, a busca das suas causas e medidas para queacidentes semelhantes possam ser evitados. Quando se tem este propsito, qualquer acidente,grave ou leve, rico em informaes.

    Ao estudo dos acidentes est ligada a necessidade da emisso de documentos que descrevem oacidente e suas causas, a elaborao de grficos que evidenciam (segurana) no ambiente detrabalho.

    As medidas prevencionistas decorrentes da anlise devem ser comunicadas pela CIPA sob a formade relatrios e sugestes.

    Mtodo rvore de Causas

    O acidente sempre um acontecimento complexo que coloca em jogo grande nmero de fatoresindependentes. Pode ser considerado como o final de uma srie de antecedentes em determinadosistema.

    Pela complexidade das situaes de trabalho, foi necessrio elaborar um mtodo de anlise deacidentes que responda e seja objetivo de modo permitir identificar fatores de risco comuns adiferentes situaes de trabalho, visando sua eliminao.O princpio o mtodo de Arvore de Causas no se resume a um questionrio, mas define umprocesso de investigao consiste em montar um quadro de acontecimentos a partir do acidente.

    1) A coleta de dados deve ser efetuada imediatamente aps a ocorrncia do acidente seguindo-se o critrio de acontecimento;

    2) A coleta dever ser a mais breve possvel, de preferncia logo aps a ocorrncia, quando aspessoas envolvidas no se esquecem e desabafam informaes mais concretas e sem presso;

    3) As informaes devero ser colhidas no prprio local onde aconteceu o acidente, pois asevidncias importantes ainda esto no mesmo lugar. Deve-se, porm evitar situaesconstrangedoras;

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    4) Reunir pessoas importantes como testemunhas, como por exemplo tcnicos especializadosconhecedores do assunto (mquinas, operaes, profisses, etc) que possam fornecer o mximo dedados;

    5)Registrar e preservar todas as informaes possveis para futuras consultas.

    6)Deve-se coletar somente os fatos concretos e objetivos, evitando-se interpretaes e julgamentosde valores ou concluses precipitadas.

    7) Desta forma reuniremos o maior numero de informaes possvel e aplicaremos o Mtodo rvorede Causas.

    8) Voc irar analisar o acidente que ocorreu em sua conseqncia, no nosso caso a Fratura do ossoRdio da Sra. B.

    9) Pergunta-se: Porqu?, de forma continua at que no tenha mais respostas, logo voc no termais resposta do porqu e quando isso acontecer voc ter a(s) causa(s) do acidente equestionar junto aos outros membros da CIPA: Se este foi o motivo o que poderia ser feito para que

    no ocorra o mesmo acidente?

    10) Desafie as causas e caso seja necessrio realizar alguma aquisio redija um relatrio comdetalhes da investigao e seus respectivos oramentos.

    Exemplo 1)

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    .

    23

    A Sra. B est atrasada para o almoo e caminha rapidamente em direo aorefeitrio, fazendo seu trajeto habitual. Ao passar pelo corredor que d acesso a sada do galpo,uma vassoura, que estava encostada na parede, escorrega sua frente e a Sra. B, ao tropearnela, cai no cho sobre a mo direita, sofrendo fratura do osso Rdio.A Sra. B est gripada e acha que por isso seu trabalho rendeu menos naquela manh.

    O intervalo de almoo de uma hora, tanto a Sra. B quanto a encarregada de seu setor afirmam

    que o horrio de almoo muito corrido porque h fila no refeitrio. O refeitrio est a cerca de200 metros da fbrica.

    ?

    ?

    A vassoura estencostada naparede

    A vassoura est em

    local de circulao

    A vassoura escorregouna frente da Sra.B

    ? A Sra.B estatrasada

    A Sra.B caminhavarapidamente

    Intervalo dealmoo 1 hora

    Fila para almoo

    A Sra.B tropeavassoura

    A Sra.B cai sobremo direita

    A Sra.Bfratura oosso Rdioda modireita

    H sempre presso detempo horrio almoo

    A Sra.B est com gripe eseu trabalho no rendeu

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    Atropelamentodo pedestre

    Funcionriotransitavaem local

    inadequad

    Furgo transitava em Localinadequado

    Motoristano viu opedestre

    Pedestreno viu oFurgo

    No tinhasinalizao

    parapedestres

    No tinhasinalizao

    paraveculos

    Ambientecom muita

    manilha

    Pedestre secamuflou

    noambiente

    Discutia ou brincava durante adireo

    Furgo notinha

    sinalizaofrontal

    Poderiaestar

    distradocom

    Problemade Vista

    Exemplo 2)

    1) Funcionrio camuflado no ambiente de trabalho;2) Incerteza do Local de almoo;3) Brincadeira sem graa;4) Possivelmente bbado;5) Falta de Limpeza e Organizao;6) O passageiro no coloca o cinto de Segurana;7) Falta de sinalizao dianteira do Furgo;8) Alta velocidade em estrada considerada insegura;9) Ignorar advertncia de alta velocidade;10)Auto confiana;11)Brincadeira ou discusso durante a direo;12)Caminhonete sem sinalizao traseira;

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    FICHA DE ANLISE DE ACIDENTES DO TRABALHOESTE DOCUMENTO DEVER SER PREENCHIDO PELA CHEFIA IMEDIATA DO

    ACIDENTADO EM CONJUNTO COM O MEMBRO DA CIPA.

    1)Nome do Acidentado: ______________________________ Funo: ________________Setor:_____________Turno: _________ Datado Acidente ___/___/___ Hora: ____________ Local:_______________________

    2) DESCRIO DO ACIDENTE:Descreva claramente como ocorreu o acidente,inicie pelo tipo da tarefa no momento doacidente, e a mquina ou equipamento queestava trabalhando.

    ________________________________________________________________________________________________________________________

    3) A tarefa que estava sendo executada nomomento do acidente era relacionada com asua funo? Sim No Justificar:

    ________________________________________________________________________________________________________________________

    4) CAUSA DIRETA DO ACIDENTE (Origem doacidente)

    1- Queda 7- Ferramentas e utenslios

    2- Objeto projetado 8- Prensagem em rolos3- Corte c/ estilete 9- Movimentao manual4- Substncias qumicas 10- Eletricidade5- Quedas de objetos 11- Batida contra

    6-Movimentao/mecnica12- Outras ____________________________________________

    5) No momento do acidente utilizava os EPIsreferente a sua funo? Sim (quais) No (justificar)

    ________________________________________________

    ________________________________________

    ________________________________________6) INFORMAES DO ENCARREGADO:

    ____________________________________________________________________________________

    7) Marque com um (X) parte do corpoatingida.

    Especifique:

    ________________________________________

    ________________________________________08) CAUSA APURADA:

    ________________________________________________________________________________

    09) MEDIDAS PROPOSTAS PARA EVITAR A REPETIO DE ACIDENTES SIMILARES:Este cronograma de ao, dever ser preenchido pela Chefia em conjunto com a CIPA, Urgente.

    AO PREVISTA DATA PREVISTA PACORREO

    RESPONSVEL DATA FINAL DACONCLUSO

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    66.. RRIISSCCOOSS AAMMBBIIEENNTTAAIISS

    Riscos FsicosRiscos QumicosRiscos Biolgicos

    Riscos ErgonmicosRiscos De Acidentes

    FFAATTOORREESS QQUUEE IINNFFLLUUEENNCCIIAAMM

    RRIISSCCOOSS FFSSIICCOOSS

    CCoonnsseeqqnncciiaass

    RudoCansao, irritao, dores de cabea, diminuio da audio, problemasdo aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.

    VibraesCansao, irritao, dores nos membros, dores na coluna, doena domovimento, artrite, problemas digestivos, leses sseas, leses dos tecidosmoles.

    CalorTaquicardia, aumento da pulsao, cansao, irritao, intermao,prostrao trmica, choque trmico, fadiga trmica, perturbao dasfunes digestivas, hipertenso etc.

    Radiao no-ionizante

    Queimaduras, leses nos olhos, na pele e em outros rgos.

    Radiao ionizanteAlteraes celulares, cncer, fadiga, problemas visuais, acidente dotrabalho.

    UmidadeDoenas do aparelho respiratrio, quedas, doenas da pele, doenascirculatrias.

    RRIISSCCOOSS QQUUMMIICCOOSS CCoonnsseeqqnncciiaass

    Poeiras

    Minerais = silicose, asbestoseVegetais = bissinose, bagaosealcalinas = enfizema pulmonarincmoda = potencializa nocividades

    Fumos MetlicosIntoxicao especfica de acordo com o metal, febre dos fumos metlicos,

    doena pulmonar obstrutiva. (siderose)Nvoas, Neblinas,Gases e Vapores

    Irritantes: irritao das vias areas superiores.Ex.: Ac. Clordrico, Soda Custica, Ac.Sulfrico etc.

    TEMPODE

    EXPOSIO

    CONCENTRAO INTENSIDADE NATUREZA DO RISCO

    SSEENNSSIIBBIILLIIDDAADDEE IINNDDIIVVIIDDUUAALL

    VVIIAASS DDEE PPEENNEETTRRAAOO

    CutneaDigestivaRespiratria

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    Substncias,compostos ou

    produtos qumicosem geral

    Asfixiantes: dor de cabea, nuseas, sonolncia, convulses, coma emorte.Ex.: Hidrognio, Nitrognio, Hlio, Acetileno, Metano, Dixido de Carbono,Monxido de Carbono etc.

    Anestsicos: ao depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos

    rgos, ao sistema formador do sangue.Ex.: Butano, Propano, Aldedos, Cetonas, Cloreto de Carbono,

    Tricloroetileno, Benzeno, Tolueno, lcoois, Percloroetileno, Xileno etc.

    RRIISSCCOOSS BBIIOOLLGGIICCOOSS CCoonnsseeqqnncciiaass

    VrusHepatite, poliomielite, herpes, varola, febre amarela, raiva (hidrofobia),rubola, aids, dengue, meningite.

    Bactrias/BacilosHanseniese, tuberculose, ttano, febre tifide, pneumonia, difteria, clera,leptospirose, disenterias.

    ProtozoriosMalria, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias.

    FungosAlergias, micoses.

    RRIISSCCOOSS EERRGGOONNMMIICCOOSS CCoonnsseeqqnncciiaassEsforo fsico intensoLevantamento etransportemanual de pesoExigncia de posturainadequada

    Controle rgido deprodutividadeImposio de ritmosexcessivosTrabalho em turno ounoturnoJornada prolongada detrabalhoMonotonia erepetitividadeOutras situaescausadoras de

    stressfsico e/ou psquico

    De um modo geral, devendo haver uma anlise mais detalhada, casoa caso, tais riscos podem causar:

    cansao, dores musculares, fraquezas, doenas como hipertenso

    arterial, lceras, doenas nervosas, agravamento do diabetes,alteraes do sono, do libido, da vida social com reflexos na sade e nocomportamento, acidentes, problemas na coluna vertebral,taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da asma,tenso, ansiedade, medo, comportamentos estereotipados.

    RRIISSCCOOSS DDEE AACCIIDDEENNTTEESS CCoonnsseeqqnncciiaassArranjo fsico inadequado

    acidentes, desgaste fsico

    Mquinas e equipamentossem proteo

    acidentes graves

    Ferramentas inadequadasou defeituosas

    acidentes com repercusso nos membros superiores

    Iluminao inadequada acidentes

    Eletricidade acidentes graves

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    Probabilidade de incndioou exploso

    acidentes graves

    Armazenamentoinadequado

    acidentes graves

    Animais peonhentos acidentes gravesOutras situaes de riscoque podero contribuirpara a ocorrncia deacidentes

    acidentes e doenas profissionais

    MMEEDDIIDDAASS DDEE CCOONNTTRROOLLEE

    EPC = Equipamento de Proteo Coletiva

    EPI = Equipamento de Proteo Individual

    MdicaAdministrativaEducativa

    MMEEDDIIDDAASS TTCCNNIICCAASS

    elimina/neutraliza/sinaliza evita ou diminui

    R I S C O A L E S O

    {Tcnicas

    EPC

    Ambiente

    EPI

    Homem

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    7. INSPEO DE SEGURANA:

    OBJETIVO E IMPORTNCIA:Como j sabemos, o acidente conseqncia de diversos fatores que , combinados,

    precipitam sua ocorrncia. Portanto, no devemos esperar que aconteam, muito importantelocalizar situaes que possam provoc-lo e providenciar para que as medidas (preventivas) sejam

    tomadas.

    Por isso, recomendamos ao membro da CIPA que procure percorrer sua rea de ao eidentificar fatores que podero ser causa de acidentes. Feito isto, empenhar-se no sentido de seremtomadas as providncias devidas.

    CONCEITO E TIPO DE INSPEO:A inspeo de segurana permite detectar riscos de acidentes possibilitando a determinao

    de medidas preventivas.

    AS INSPEES PODEM SER:

    GERAL: Envolve todos os setores da empresa em seus problemas relativos Segurana.

    PARCIAL: Quando feita em: Alguns setores da empresa; ou Certos tipos de trabalho; ou Certos equipamentos; ou Certas mquinas.

    DE ROTINA: Traduz-se pela preocupao constante de todos os trabalhadores, do pessoal de manuteno,

    dos membros da CIPA e do setor de segurana.

    PERIDICA: So inspees efetuadas em intervalos regulares programadas previamente e visam apontar

    riscos previstos como: desgastes, fadigas, superesforos e exposio a certas agressividades doambiente a que so submetidas mquinas , ferramentas , instalaes etc.

    EVENTUAL; a inspeo realizada sem dia ou perodo estabelecido e com o envolvimento do pessoaltcnico da rea.

    OFICIAL:

    a inspeo efetuada pelos rgos governamentais do trabalho ou securitrios, para este caso, muito importante que os servios de segurana mantenham controle de tudo o que ocorre e doandamento de tudo o que estiver pendente e que estejam em condies de atender e informardevidamente a fiscalizao.

    ESPECIAL: a que requer conhecimentos e/ou aparelhos especializados, inclui-se aqui a inspeo de: Caldeiras; Elevadores;Medio de nveis de rudo; eMedio de nveis de iluminamento etc.

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    INSPEO DE SEGURANA DO TRABALHO

    EMPRESA: _______________________________________________________________________________________MEMBRO DA CIPA: ______________________________________________________________________________SEO: _____________________________________________________________DATA: _____________________

    CONDIES GERAIS NA SIM NO

    0. Existe Ordem de Servio que informe os riscos inerentes a atividade?1. Os trabalhadores seguem estas normas de segurana2. So fixados regularmente, avisos, cartazes de segurana etc. ?3. As escadas de acesso tm corrimo ?4. As portas de sada de emergncia abrem para fora ?5. Os trabalhadores assistem , periodicamente, palestras sobre segurana.?6. Os locais onde funcionam motores a combusto so ventilados ?7. H, no setor, pessoa com conhecimentos em primeiros socorros ?8. H, no setor, caixa de material de primeiros socorros ?9. Os novos empregados recebem instruo de segurana ?10. H operrios que limpam sua roupa, util izando ar comprimido ?

    11. A gerncia participa das atividades de segurana do trabalho ?12. No seu setor h algum membro representante da CIPA ?.13. Os funcionrios sabem o que significa CIPA ?.14. So realizadas reunies mensais da CIPA ?.15. Os trabalhadores participam das reunies da CIPA ?.16. Os membros da CIPA recebem instrues ?.17. Os acidentes ocorridos so investigados ?.18. So estudadas as causas de acidentes ?.19. Aps a investigao so corrigidas as causas dos acidentes ?.

    E P I - EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL NA SIM NO

    1. Nos trabalhos em esmeril o operador utiliza culos de segurana ?.2. distribudo regularmente os EPI ?.3. Todos utilizam trajes adequados ao trabalho ?.4. Pessoas que manipulam produtos qumicos usam protetor facial?.5. Todos EPI so inspecionados eventualmente ?6. Os EPI gastos ou danificados so imediatamente substitudos ?.7. Todos os trabalhadores utilizam botina/sapato de segurana ?.8. Os trabalhadores utilizam capacetes de segurana ?9. Os trabalhadores sabem ajustar o capacete de segurana ?.10. Na manipulao de chapas, vergalhes etc. usam luvas ?..11. Os trabalhadores de cabelos compridos, protege-os ?12. Os operadores de mquinas retiram os adornos, anis, relgios etc?.

    13. Onde manipulam cidos, custicos, h lava-olhos ?.14. O local das soldas e protegidos por biombos ?.15. Onde h rudo intenso os trabalhadores usam protetor auditivo ?.16. Em altura acima de dois metros os operrios usam cinto de seg. ?

    EQUIPAMENTOS ELTRICOS NA SIM NO

    1. Todo equipamento eltrico aterrado ?.2. Todas as extenses tm os contatos em perfeitas condies ?.3. Os fios soltos em mquinas e equipamentos esto isolados ?.4. As emendas de fios esto isoladas?.5. Cada mquina tem um interruptor de emergncia ?.

    6. Os equipamentos eltricos esto isentos de contato com a gua ?.7. Somente pessoas qualificadas substituem fusveis queimados ?.8. As extenses permitem passagem de pessoas, sem tropearem ?.

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    9. Os trabalhadores somente utilizam tomadas independentes ?.10. Utilizam-se luvas especiais para alta tenso ?.11. Estes trabalhadores verificam se as luvas esto furadas ?.12. Quando em manuteno, colocado cadeado nas caixas de chave?.13. Na casa de fora, somente permitido pessoas autorizadas ?14. Os eletricistas utilizam capacetes de segurana ?.15. As tomadas so identificadas quanto sua voltagem ?.16. H instalaes eltricas improvisadas ?17. Os recipientes com lquidos inflamveis so aterrados ?18. So feitas inspees peridicas nas instalaes eltricas ?.19. Em incndio, pode-se desligar facilmente a chave geral do setor ?

    PREVENO DE INCNDIO NA SIM NO

    1. O local de trabalho (seo) tem extintores ?.2. H extintores obstrudos ?.3. Os extintores so em nmero suficiente ?..4. Os extintores so corretos para a classe de incndio provvel ?.

    5. O lugar do extintor sinalizado?6. H pessoas no grupo que sabem utilizar os extintores?.7. Cada extintor tem um folheto de controle?8. Os extintores so revisados anualmente?.9. A seo tem uma equipe de combate ao fogo?10. No Caso de incndio pode-se cortar a corrente eltrica?11. Existem sinais, alarmes de perigo de incndio?.12. H sadas de emergncia?13. As sadas de emergncias esto desimpedidas?.14. O pessoal treinado para emergncias desta natureza?15. No setor, existem sistemas de mangueiras de incndio?

    16. H equipe de combate, que conhece o manejo de mangueiras?17. Existem hidrantes para o caso de combate ao fogo?18. Existe caixa dgua especfica para combate ao fogo?19. Existe canalizao especfica para combate ao fogo?.20. A equipe de combate ao fogo treinada freqentemente?.21. Aps combate ao fogo os extintores so recarregados?22. So substitudos imediatamente os extintores descarregados?.23. Os extintores so freqentemente inspecionados?.24. As inspees so feitas por pessoas autorizadas e credenciadas?.25. Os materiais inflamveis esto convenientemente isolados?..26. H reas onde proibido fumar ou usar chamas, etc.?27. Os trabalhadores respeitam estas reas?.

    28. As reas onde proibido fumar, chamas, so bem sinalizadas?.29. As reas onde h perigo de exploso so bem guarnecidas?.30. Onde feito limpeza de peas com inflamveis protegido?.31. O depsito de material inflamvel ventilados?..32. O lato de resduos inflamveis, possui tampa?.33. H instalao de pra-raios?.34. Os cilindros de gs so convenientemente isolados e protegidos?.35. Os cilindros de gs so inspecionados freqentemente?.

    MQUINAS E FERRAMENTAS NA SIM NO

    1. Os operadores das mquinas so treinados para oper-las ?.

    2. A mquina est em bom estado?.3. A mquina est em local adequado (seguro)?.4. A mquina lubrificada freqentemente?.

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    5. O boto, parada de emergncia, est situado perto do operador ?.6. As mquinas possuem proteo nas engrenagens?.7. Os dispositivos de segurana das mquinas atendem as necessidades?.8. Os operadores das mquinas utilizam EPI?9. As ferramentas utilizadas pelos operadores esto em bom estado ?.10. H operadores que trabalham com a proteo retirada ?.11. O operador utiliza algum tipo de escova para limpeza da mquina?..12. As mquinas para afiao (esmeril) esto bem protegidas?.13. Elas possuem protetores laterais e suporte de apoio?.14. A mquina tem proteo nas engrenagens, polias e correias ?.15. O operador pra a mquina para ajust-la ou limp-la ou lubrific-la?

    ERGONOMIA - AVALIAO DA CADEIRA NA SIM NO

    1. Esforo muscular esttico ?2. Cadeira estofada ?3. Altura regulvel ?4. Acionamento fcil da regulagem da altura ?

    5. Os ps ficam bem apoiados no cho ou em suporte prprio?)6. Largura da cadeira de dimenso correta ?7. Assento na horizontal, no jogando o corpo da pessoa para trs ?8. Assento de forma plana ?9. Borda anterior do assento arredondada ?10. Apoio dorsal com regulagem da inclinao11. Regulagem prpria ou mecanismo de amortecimento.12. Apoio dorsal fornece um suporte firme ?13. Forma do apoio acompanhando as curvaturas normais da coluna?14. Regulagem da altura do apoio dorsal?15. Espao para acomodao das ndegas?

    16. Giratria?17. Rodzios no muito duros nem muito leves?18. Os braos da cadeira prejudicam a aproximao at o posto de

    trabalho

    MESA DE TRABALHO NA SIM NO

    1. Altura apropriada?2. Dimenses apropriadas?3. Espao para as pernas suficientemente alto?4. Espao para as pernas suficientemente profundo?5. Espao para as pernas suficientemente largo?6. Permite ajuste da altura da tela do vdeo?7. Este ajuste pode se feito facilmente?8. O TVC pode ser posicionado mais para frente ou mais para trs?9. Este ajuste pode ser feito facilmente?10. possvel movimentao lateral do TVC?11. Este ajuste pode ser feito facilmente?

    TECLADO E SEU SUPORTE NA SIM NO

    1. O teclado destacvel da unidade de vdeo?2. Em trabalhos de digitao, de processamento de texto, de informao

    via computador ou de editorao eletrnica, o teclado tem seuprprio suporte?

    3. A altura do suporte do teclado regulvel?4. A regulagem feita facilmente?5. Suas dimenses so apropriadas, inclusive cabendo o mouse?

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    6. possvel mover o teclado mais para perto ou mais para longe dooperador?

    7. O suporte capaz de amortecer vibraes ou sons criados ao sedigitar?

    8. O espao para as pernas suficientemente alto?9. O espao para as pernas suficientemente em profundidade?

    10. O espao para as pernas suficientemente largo?11. H suporte para o carpo, ou a borda anterior da mesa

    arredondada?12. O teclado fino?13. O teclado macio?

    SUPORTE PARA DOCUMENTOS NA SIM NO

    1. Existe algum suporte para os documento-fonte?2. Sua altura, distncia e ngulo podem ser ajustados?3. O ajuste feito com facilidade?4. Ele previne vibraes?

    5. Ele possui o espao suficiente para os documentos que o trabalhador fazuso?

    6. Ele permite que o usurio o coloque na posio mais prxima possveldo ngulo de viso da tela e que possa ser usado nesta posio?

    APOIO PARA OS PS NA SIM NO

    1. Se o operador necessitar de um apoio para os ps, ele estariadisponvel?

    2. Largura suficiente?3. Altura regulvel?4. ngulo ajustvel?5. Pode ser movido para frente ou para trs no piso?6. Desliza facilmente no piso?

    TELA NA SIM NO

    1. O TVC pode ser inclinado para cima e para baixo?2. Este ajuste pode ser feito facilmente?3. Caracteres de cor verde, mbar, branco (sobre o fundo escuro) ou

    preto (sobre fundo branco)?4. H tremores na tela?5. Altura adequada do caracter?6. Bom contraste entre um caracter e outro?

    7. Espao entre os caracteres de 20 a 50 % da altura do caracter?8. Espao entre duas linhas equivalentes a 100 150% da altura de um

    caracter?9. possvel distinguir claramente entre X e K; O e Q; T e Y; S e 5; I e L; U e

    V; I e 1; 0 e 8?10. O cursor pode ser distinguido claramente de outros caracteres?11. Se estiver usando filtro, os caracteres no display esto definidos com

    preciso?12. A luminncia da caracter ajustvel?13. A imagem permanece claramente definida luminncia mxima?

    ILUMINAO DO AMBIENTE NA SIM NO

    1. Iluminao entre 450 550 lux?2. A viso do trabalhador est livre de reflexos (Ex: Tela do monitor, etc...)?

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    3. Esto todas as fontes de deslumbramento fora do campo de viso dooperador?

    4. Esto os postos de trabalho posicionados de lado para as janelas?5. Caso contrrio, as janelas tm persianas e cortinas?6. O brilho no cho baixo?7. A legibilidade do documento satisfatria?

    GERAIS NA SIM NO

    1. Distncia entre a parte de trs de um terminal e o operador maisprximo maior que 1,0 metro?

    2. O sistema de trabalho permite que o usurio alterne sua postura demodo a ficar de p ocasionalmente?

    3. O clima adequado (temp. efetiva entre 20 23 graus)?4. O nvel sonoro apropriado ( menor que 65 dBA)?

    SISTEMA DE TRABALHO NA SIM NO

    1. Caso o trabalho envolva uso somente de computador, existe pausa bemestabelecida de 10 minutos a cada 50 trabalhados?2. O nmero de toques por hora menor que 8000?

    ARRUAO E LIMPEZA NA SIM NO

    1. Os corredores e as passagens esto desimpedidos, sem obstculos?.2. Os materiais ao lado das passagens esto convenientemente arrumados?3. Os servios de limpeza da seo so organizados?.4. As sobras das operaes so retiradas diariamente?5. Existem lates de lixo distribudos nas reas das sees?..6. O lixo colocado nos lates?7. O zelador ao fazer a limpeza utiliza luvas de segurana?8. Os produtos qumicos considerados perigosos, esto guardados ?.9. O cho est isento de respingos ou manchas de leo, que seja perigoso?10. O piso oferece segurana aos trabalhadores?.11. A gua que o pessoal bebe tratada?.12. No local de trabalho o pessoal utiliza copos individuais?.13. O ar viciado e a poeira so eliminados por exaustores?14. H lavatrios e sanitrios em nmero suficiente?15. Os lavatrios e sanitrios esto limpos?.16. Existem chuveiros no lavatrio?.17. Os chuveiros possuem divises individuais?18. Cada trabalhador possui um armrio individual?

    19. O refeitrio atende s exigncias sanitrias?20. feita a limpeza do refeitrio diariamente?..21. A instalao da cozinha revestida em frmica ou similar ?22. O pessoal da cozinha utiliza roupas especiais ?.

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    9. EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL EPI (NR 06):

    Seo IV - Do Equipamento de Proteo Individual

    Art. 166- A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento deproteo individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservao e

    funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completaproteo contra os riscos de acidentes e danos sade dos empregados.

    Art. 167- O equipamento de proteo s poder ser posto venda ou utilizado com a indicaodo Certificado de Aprovao do Ministrio do Trabalho.

    O equipamento de proteo individual (EPI) um instrumento de uso pessoal, cuja finalidade neutralizar a ao de certos tipos de acidentes, que podem causar leses aos trabalhadores, eproteg-lo contra possveis danos sade, causados pelas condies de trabalho.

    O EPI DEVE SER USADO COMO MEDIDA DE PROTEO QUANDO:

    No for possvel eliminar o risco com a proteo coletiva;

    For necessrio complementar a proteo individual; Em trabalhos eventuais e em exposio de curtos perodos.

    De qualquer forma, o uso de EPI deve ser limitado, procurando-se, primeiro, eliminar ou diminuiro risco em sua fonte, com adoo de medidas de proteo coletiva e geral.

    Quando seu uso for inevitvel, faz-se necessrio tomar certas medidas quanto sua seleo eindicao, pois o uso e fornecimento dos EPI disciplinado pela NR-06.

    A seleo deve ser feita por pessoal competente, conhecedor no s do equipamento como,tambm, das condies em que o trabalho executado.

    preciso conhecer as caractersticas, qualidades tcnicas e, principalmente, o grau deproteo que o equipamento dever proporcionar.

    A empresa deve manter por no mnimo 20 (vinte) anos, as seguintes documentaes, no que serefere ao EPI.

    Ordem de servio tornando obrigatrio o uso dos EPI na empresa, e as medidas disciplinares queestaro sujeitos aos infratores;

    Instrues de segurana do trabalho, instruindo o trabalhador no uso correto, com assinatura doempregado.

    Comprovante de participao do empregado em treinamento, com assinatura.

    Notas fiscais de compras referentes aos EPI e EPC.

    Recibos de entrega dos EPI com assinaturas. (modelo abaixo).

    9.1 OBRIGAES DO EMPREGADOR:

    OBRIGA-SE O EMPREGADOR, QUANTO AO EPI, A: Fornecer o tipo apropriado atividade do empregado; Fornec-lo gratuitamente ao empregado; Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo M.Tb.;Treinar o trabalhador sobre seu uso adequado;Tornar obrigatrio o seu uso;

    Substitui-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela sua higienizao e manuteno peridica; comunicar ao M.Tb. qualquer irregularidade observada no EPI adquirido.

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    9.2 OBRIGAES DOS EMPREGADOS: Usa-lo apenas para a finalidade a que se destina;Responsabilizar-se por sua guarda e conservao; Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio para o uso.

    9.3 OBRIGAES DOS FABRICANTES:

    Comercializar somente o equipamento portador de C.A; Renovar o C.A, e o C.R.F, quando vencido o prazo de validade estipulado pelo MTb. Renovar o C.A, quando houver alterao das especificaes do equipamento; Responsabilizar-se pela manuteno da mesma qualidade do EPI padro que deu origem ao C.A.

    9.4 CARACTERSTICAS E CLASSIFICAO DOS EPI:Pode-se classificar os EPI, agrupando-se segundo a do corpo que deve proteger.

    a) PROTEO PARA A CABEA, CRNIO E RGOS DA VISO E AUDIO:

    Capacete; Protetor facial contra impacto;

    Protetor facial contra respingos; culos de segurana contra impacto;

    culos para soldador;Mascara facial para soldador;

    Protetor auditivo tipo plugue; Protetor auditivo tipo concha;

    culos de seguranaampla viso

    protetor auditivo tipo plugue e concha. Proteo p/ cabea

    b) PROTEO PARA OS MEMBROS SUPERIORES:

    Nos membros superiores, situam-se as partes do corpo onde, com maior freqncias, ocorremleses as mos.

    Grande parte destas leses podem ser evitadas com a utilizao de luvas. As luvas impedem ocontato direto com materiais cortantes, abrasivos, aquecidos ou com substncias corrosivas eirritantes.

    EXEMPLOS DE PROTEO PARA OS MEMBROS SUPERIORES:

    Luvas de raspa de couro; Luvas com reforo na palma e dedos em raspa de couro; Luvas de borracha especial (contra eletricidade); Luvas impermeveis (borracha, PVC, nitrlica, ltex, etc.)

    Luvas de lona Luvas de amianto;Mangas de raspa de couro; Creme de proteo p/ mos.

    Creme p/ proteo da pelegrupo 1

    luvas de couro. luvas impermeveis, PVC, nitrlicaou neoprene.

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    c) PROTEO PARA OS MEMBROS INFERIORES:

    As pernas e os ps so partes do corpo que alm de estarem sujeitos diretamente aoacidente, ainda mantm o equilbrio do corpo.

    Por esta razo, os EPI ganham dupla importncia, ou seja, proteger diretamente os membros

    inferiores e evitar a queda que pode ter conseqncias graves.EXEMPLOS DE PROTEO PARA OS MEMBROS INFERIORES: Sapato de segurana com biqueira de ao; Sapato de segurana com palmilha de ao; Sapato de segurana com solado anti-derrapante; Botinas de segurana com biqueira de ao.

    Botas de borracha; Perneiras de raspa de couro; Polainas.

    Sapato de Segurana Botina de Segurana c/ Biq.Ao

    Bota Impermevel

    d) PROTEO DO TRONCO:

    Aventais e vestimentas especiais so empregados contra os mais variados agentesagressivos:

    EXEMPLOS DE PROTEO PARA O TRONCO:

    Avental em raspa de couro; Avental de lona; Avental impermevel de PVC, plstico

    e) PROTEO DAS VIAS RESPIRATRIAS:

    Sua finalidade impedir que as vias respiratrias sejam afetadas por gases ou outrassubstncias nocivas ao organismo. A mscara a pea bsica da proteo respiratria:

    EXEMPLOS DE EPI PARA PROTEO RESPIRATRIA:Mscara semi-facial;Mscara facial;

    Mscara com filtros de carvo ativado;Mscara com suprimento de ar;Mscara contra gs, com filtros especiais.

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    Mscara c/ filtros de caro ativado Mscara c/ filtros de caro ativado

    Mscara com suprimento de ar Mscara com suprimento de ar

    f) CINTO DE SEGURANA:

    No tem a finalidade de proteger esta ou aquela parte do corpo, destina-se a proteger ohomem que trabalha em lugares altos, prevenindo-o de quedas.EXEMPLOS:

    Cinto com travesso; Cinto modelo pra-quedista; Cinto com corda.

    9.5 GUARDA E CONSERVAO DOS EPI:

    De modo geral, os EPI devem ser limpos e desinfetados, cada vez que h troca de usurio, necessrio que se ajude o operrio a conservar o seu equipamento de proteo individual, no sconscientizando-o de que, com a conservao, ele estar se protegendo como, tambm,oferecendo-lhe lugar prprio para guardar o EPI aps o seu uso.Sempre que possvel, a verificao e a limpeza destes equipamentos devem ser confiadas a pessoahabilitada para esse fim.

    Dependendo do caso o prprio trabalhador pode se ocupar desta tarefa, desde que recebaorientao para isto.

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    2.1 NOES PREVIDENCIRIAS:

    LEI 8.213 DE 24 DE JULHO DE 1991 DECRETO N 2. 172, DE 05 DE MARO DE 1997. SEO II.

    1 -Conceito do acidente do trabalho e doena ocupacional

    1.1 - Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, com osegurado empregado, trabalhador avulso, mdico residente, bem como com o segurado especial, no

    exerccio de suas atividades, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte, aperda ou reduo, temporria ou permanente, da capacidade para o trabalho.

    1.1.1 - considerado como acidente do trabalho, nos termos deste item:

    A doena profissional e a doena do trabalho.

    1.2 - No so consideradas como doena do trabalho:A doena degenerativa;A inerente a grupo etrio;A que no produz incapacidade laborativa;A doena endmica adquirida por segurados habitantes de regio onde ela se desenvolva, salvo secomprovado que resultou de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    1 Comunicao do acidente

    1.1 A empresa dever comunicar o acidente do trabalho, ocorrido com seu empregado, havendo ouno afastamento do trabalho, at o primeiro dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, deimediato autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o teto mximo dosalrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada na forma doartigo 109 do Decreto n 2.173/97.

    1.1.1 Devero ser comunicadas ao INSS, mediante formulrio "Comunicao de Acidente do Trabalho CAT", as seguintes ocorrncias:

    Ocorrncias: Tipos de CAT:

    a) acidente do trabalho, tpico ou de trajeto, ou doena profissional

    ou do trabalho;

    CAT inicial;

    b) reincio de tratamento ou afastamento por agravamento de lesode acidente do trabalho ou doena profissional ou do trabalho, jcomunicado anteriormente ao INSS;

    CAT reabertura;

    c) falecimento decorrente de acidente ou doena profissional ou dotrabalho, ocorrido aps a emisso da CAT inicial.

    CAT comunicao de bito.

    1.2 A comunicao ser feita ao INSS por intermdio do formulrio CAT, preenchido em seis vias, com aseguinte destinao:

    1 via ao INSS;

    2 via empresa;

    3 via ao segurado ou dependente;

    4 via ao sindicato de classe do trabalhador;

    5 via ao Sistema nico de Sade SUS;

    6 via Delegacia Regional do Trabalho DRT.

    1.3 A entrega das vias da CAT compete ao emitente da mesma, cabendo a este comunicar aosegurado ou seus dependentes em qual Posto do Seguro Social foi registrada a CAT.

    1.4 Tratando-se de trabalhador temporrio, a comunicao referida neste item ser feita pela empresa

    de trabalho temporrio.NOTA: A CAT poder ser enviada via internet www.previdenciasocial.gov.br fazer download doprograma.

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    PREVIDNCIA SOCIALINSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

    1 EMITENTE ( )1- Empregador 2- Sindicato 3- Mdico 4- Segurado ou dependente5- Autoridade pblica

    COMUNICAO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT 2 TIPO DA CAT ( )1 Incio 2 Reabertura 3 Comunicao de bito em

    / / .

    E

    I

    TENTE

    EMPRESA

    3- RAZO SOCIAL / NOME 4 TIPO ( 1 ) 1- CGC 2- CEI 3- CPF 4- NT 5 CNAE

    6- ENDEREO Rua / Av./ N / Comp. BAIRRO CEP 7- MUNICPIO 8- UF 9- TELEFONE

    ACIDENTADO

    10- NOME 11- NOME DA ME

    12- DATA DE NASC. 13- SEXO ( )1- Masculino 2- Feminino

    14- ESTADO CIVIL ( )1- Solteiro 2- Casado 3-Vivo 4-Sep.jud.6IGN

    15- CTPS SrieData emisso

    16- UF

    17- CARTEIRA IDENTIDADE Data emisso rgo expedidor

    I

    18- UF 19- PIS / PASEP 20- REMUNERAOMENSAL

    21- ENDEREO Rua / Av. / N / Comp. 22- BAIRRO CEP 22- MUNICPIO 23- UF 24- TELEFONE

    25- NOME DA OCUPAO 26- CBO 27- FILIAO PREVID. SOCIAL ( )1- Empregado 2 Trab. Avulso 7- Seg. especial 8 -Mdico resid.

    28- APOSENTADO( )1- Sim 2- No

    29- REA( )

    1- Urbana2- Rural

    IDENTEOU

    DOENA

    30- DATA DO ACIDENTE 31- HORA DOACIDENTE

    32- APS QUANTAS HORAS DE TRABALHO 33- HOUVEAFASTAMENTO?( )1- Sim 2- No

    34- LTIMO DIA DETRABALHO

    35- LOCAL DO ACIDENTE 36- CNPJ 37- MUNICPIO DO LOCAL DO ACIDENTE 38- UF 39- ESPECIFICAO DO LOCAL DOACIDENTE

    40- PARTES DO CORPO ATINGIDAS 41- AGENTE CAUSADOR

    42- DESCRIO DA SITUAO GERADORA DO ACIDENTE OU DOENA 43- HOUVE REGISTRO POLICIAL? ()

    1- Sim 2-No

    44- HOUVE MORTE? ( )

    1- Sim 2- No

    TESTEMUNHAS

    45- NOME

    46- ENDEREO Rua / Av. / Comp. Bairro CEP 47- MUNICPIO 48- UF TELEFONE

    49- NOME

    50- ENDEREO Rua / Av. / Comp. Bairro CEP 51- MUNICPIO 52- UF TELEFONE

    Curitiba, de de .LOCAL E DATA ASSINATURA E CARIMBO

    AT

    ESTADO

    DICO

    ATENDI

    MENTO

    53- UNIDADE DE ATENDIMENTO MDICO 54- DATA 55- HORA

    56- HOUVE INTERNAO? ( )1- Sim 2-No 57- DURAO PROVVEL DOTRATAMENTODIAS.

    58- DEVER O ACIDENTADO AFASTAR-SE DO TRABALHO DURANTE OTRATAMENTO? ( )1- Sim 2- No

    LESO

    59- DESCRIO E NATUREZA DA LESO

    DIAGNSTICO

    60- DIAGNOSTICO PROVVEL 61- CID 10

    62- OBSERVAES

    Curitiba, de de LOCAL E DATA ASSINATURA E CARIMBO DO MDICO COM CRM

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    V- CONCEITO, DEFINIES E CARACTERIZAO DO ACIDENTE DO TRABALHO, PRESTAES EPROCEDIMENTOS

    b) O ACIDENTE SOFRIDO P/ SEGURADO NO LOCAL E HORRIO DO TRABALHO, EM CONSEQNCIADE:

    1) Ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;2) Ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o trabalho;3) Ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro, ou de companheiro de

    trabalho;4) Ato de pessoa privada do uso da razo;5) Desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos decorrentes de fora maior;6) A doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua

    atividade;NOTA: No ser considerado acidente do trabalho o ato de agresso relacionado a motivospessoais.

    O ACIDENTE SOFRIDO, AINDA QUE FORA DO LOCAL E HORRIO DE TRABALHO:

    a) Na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa;b) Na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou

    proporcionar proveito;c) Em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo, quando financiada por esta, dentro de

    seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra; independentemente do meio delocomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado;

    d) No percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja omeio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado, desde que no hajainterrupo ou alterao de percurso por motivo alheio ao trabalho; (Motivos ilcitos).

    e) No percurso da residncia para o OGMO ou sindicato de classe e destes para aquela, tratando-

    se de trabalhador avulso.

    1.3.1 - No perodo destinado refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outrasnecessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado serconsiderado a servio da empresa.

    1.3.2 - Entende-se como percurso o trajeto da residncia ou do local de refeio para o trabalho oudeste para aqueles, independentemente do meio de locomoo, sem alterao ouinterrupo por motivo pessoal, do percurso habitualmente realizado pelo segurado. Nohavendo limite de prazo estipulado para que o segurado atinja o local de residncia,refeio ou do trabalho, deve ser observado o tempo necessrio compatvel com adistncia percorrida e o meio de locomoo utilizado.

    1.5 - No ser considerado agravamento ou complicao de acidente do trabalho a leso que,resultante de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do acidenteanterior.

    3. CLT - CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO:

    Art.157- Cabe s empresas:

    I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurana e medicina do trabalho;

    II - Instruir os empregados, atravs de ordens de servio, quanto s precaues a tomar no sentidode evitar acidentes do trabalho ou doenas ocupacionais;

    III - Adotar as medidas que Ihe sejam determinadas pelo rgo regional competente;

    IV - Facilitar o exerccio da fiscalizao pela autoridade competente.

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    Art. 158- Cabe aos empregados:

    I - Observar as normas de segurana e medicina do trabalho, inclusive as instrues de que trata oitem II do artigo anterior;

    II - Colaborar com a empresa na aplicao dos dispositivos deste Captulo.

    Seo V - Das Medidas Preventivas de Medicina do TrabalhoArt. 168- Ser obrigatrio o exame mdico do empregado, por conta do empregador.

    Exames:

    A) ADMISSIONAL o exame admissional dever ser realizado pelo mdico do trabalho, entes queo candidato assuma a vaga pretendida, para avaliao das condiesclnicas e sua aptido para o cargo.

    B) PERIDICOS a periodicidade de realizao dos exames mdicos, sero determinados deacordo com o nvel de exposio aos riscos ocupacionais existentes no

    ambiente de trabalho e as caractersticas individuais e evoluo das doenasou disfuno de rgos e sistemas, (periodicidade a critrio do mdicocoordenador).

    C) DE RETORNO AOTRABALHO todo trabalhador afastado por perodo superior a 30 (trinta) dias, inclusive por

    motivo de sade, acidente, cirurgia ou parto, dever ser comunicado aodepartamento mdico, bem como, submeter-se a exame de retorno aotrabalho para reiniciar as atividades ocupacionais.

    D) DE MUDANA DEFUNO todo funcionrio que na sua mudana de funo se expor a riscos diferentes a

    que estava exposto anteriormente, dever submeter-se a exame mdico paraavaliao de sua nova funo.

    E) DEMISSIONAL o exame demissional, proceder-se- dentro do prazo de 15 (quinze) dias queantecederem o desligamento do trabalhador.

    5- Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessrio prestao de primeirossocorros mdicos, bem como pessoas treinadas para este fim.

    Seo XIII - Das Atividades Insalubres ou Perigosas

    Art. 189- Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza,

    condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade doagente e do tempo de exposio aos seus efeitos.

    Art. 191- A eliminao ou a neutralizao da insalubridade ocorrer:

    I - com a adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites detolerncia;

    II - com a utilizao de Equipamentos de Proteo Individual EPI - ao trabalhador, que diminuama intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia.

    Pargrafo nico - Caber s Delegacias Regionais do Trabalho, comprovada a insalubridade,notificar as empresas, estipulando prazos para sua eliminao ou neutralizao, na forma desteartigo.

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    Art. 192- O exerccio de trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolernciaestabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de adicionalrespectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento)do salrio mnimo da regio, segundo se classifiquem nos graus mximo, mdio e mnimo.

    Art. 193- So consideradas atividades ou operaes perigosas, na forma da regulamentao

    aprovada pelo Ministrio do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou mtodos detrabalho, impliquem o contato permanente com inflamveis ou explosivos em condiesde risco acentuado.

    1- O trabalho em condies de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30%(trinta por cento) sobre o salrio sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ouparticipaes nos lucros da empresa.

    Art. 194- O direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade cessar com aeliminao do risco sua sade ou integridade fsica, nos termos desta seo e das normasexpedidas pelo Ministrio do Trabalho.

    10. ESTUDO DA NR-05: (Portaria SSST n 08 de 23/02/99):NR5 - Comisso Interna de Preveno de Acidentes

    DO OBJETIVO:

    5.1 A Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA - tem como objetivo a preveno deacidentes e doenas decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvelpermanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade dotrabalhador.

    DA CONSTITUIO:

    5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mant-la em regular funcionamento as empresasprivadas, pblicas, sociedades de economia mista, rgos da administrao direta e indireta,instituies beneficentes, associaes recreativas, cooperativas, bem como outras instituiesque admitam trabalhadores como empregados.

    5.3 As disposies contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e sentidades que lhes tomem servios, observadas as disposies estabelecidas em NormasRegulamentadoras de setores econmicos especficos.

    5.4 A empresa que possuir em um mesmo municpio dois ou mais estabelecimentos, dever garantira integrao das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar aspolticas de segurana e sade no trabalho.

    5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecero, atravs de membrosde CIPA ou designados, mecanismos de integrao com objetivo de promover odesenvolvimento de aes de preveno de acidentes e doenas decorrentes do ambiente einstalaes de uso coletivo, podendo contar com a participao da administrao do mesmo.

    DA ORGANIZAO:

    5.6 A CIPA ser composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com odimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alteraes disciplinadas ematos normativos para setores econmicos especficos.

    5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes sero por eles designados.

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    5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, sero eleitos em escrutnio secreto, doqual participam, independentemente de filiao sindical, exclusivamente os empregadosinteressados.

    5.6.3 O nmero de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente devotos recebidos, observar o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as

    alteraes disciplinadas em atos normativos de setores econmicos especficos.

    5.6.4 Quando o estabelecimento no se enquadrar no Quadro I, a empresa designar umresponsvel pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos departicipao dos empregados, atravs de negociao coletiva.

    5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA ter a durao de um ano, permitida umareeleio.

    5.8 vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa do empregado eleito para cargo dedireo de Comisses Internas de Preveno de Acidentes desde o registro de suacandidatura at um ano aps o final de seu mandato.OBS.: O texto o contido no Artigo 10 , do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, que tem seuentendimento explicitado em vrias decises judiciais, especialmente no Enunciado TST n 393. Conforme ajurisprudncia, tm garantia de emprego os titulares e os suplentes eleitos.

    5.9 Sero garantidas aos membros da CIPA condies que no descaracterizem suas atividadesnormais na empresa, sendo vedada a transferncia para outro estabelecimento sem a suaanuncia, ressalvado o disposto nos pargrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.

    5.10 O empregador dever garantir que seus indicados tenham a representao necessria para adiscusso e encaminhamento das solues de questes de segurana e sade no trabalhoanalisadas na CIPA.

    5.11 O empregador designar entre seus representantes o presidente da CIPA, e os representantesdos empregados escolhero entre os titulares o vice-presidente.

    5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados sero empossados no primeiro dia til aps otrmino do mandato anterior.

    5.13 Ser indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretrio e seu substituto,entre os componentes ou no da comisso, sendo neste caso necessria a concordncia doempregador.

    5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa dever protocolizar, em at dez dias, naunidade descentralizada do Ministrio do Trabalho, cpias das atas de eleio e de posse e ocalendrio anual das reunies ordinrias.

    5.15 Protocolizada na unidade descentralizada do Ministrio do Trabalho e Emprego, a CIPA nopoder ter seu nmero de representantes reduzido, bem como no poder ser desativadapelo empregador, antes do trmino do mandato de seus membros, ainda que haja reduodo nmero de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das atividades doestabelecimento.

    DAS ATRIBUIES:

    5.16 A CIPA ter por atribuio:

    a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participaodo maior nmero de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;

    b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ao preventiva na soluo de problemas desegurana e sade no trabalho;

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    c) participar da implementao e do controle da qualidade das medidas de prevenonecessrias, bem como da avaliao das prioridades de ao nos locais de trabalho;

    d) realizar, periodicamente, verificaes nos ambientes e condies de trabalho visando aidentificao de situaes que venham trazer riscos para a segurana e sade dostrabalhadores;

    e) realizar, a cada reunio, avaliao do cumprimento das metas fixadas em seu plano detrabalho e discutir as situaes de risco que foram identificadas;

    f) divulgar aos trabalhadores informaes relativas segurana e sade no trabalho;

    g) participar, com o SESMT, onde houver, das discusses promovidas pelo empregador, paraavaliar os impactos de alteraes no ambiente e processo de trabalho relacionados segurana e sade dos trabalhadores;

    h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisao de mquina ou setoronde considere haver risco grave e iminente segurana e sade dos trabalhadores;

    i) colaborar no desenvolvimento e implementao do PCMSO e PPRA e de outros programasrelacionados segurana e sade no trabalho;

    j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como clusulas deacordos e convenes coletivas de trabalho, relativas segurana e sade no trabalho;

    l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da anlise dascausas das doenas e acidentes de trabalho e propor medidas de soluo dos problemasidentificados;

    m) requisitar ao empregador e analisar as informaes sobre questes que tenham interferido na

    segurana e sade dos trabalhadores;

    n) requisitar empresa as cpias das CAT emitidas;

    o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna dePreveno de Acidentes do Trabalho SIPAT;

    Sugestes para a execuo da SIPAT

    1 Dia AA Alcolicos Annimos Av. Vicente Machado, 738 Curitiba2 Dia Narcticos Annimos - TEL: (41) 3329-0005 - r Luiz Parigot de Souza, 116 lj 3, Curitiba.3 Associao Curitibana de rfos da AIDS - TEL: (41) 3248-0583 - r Isaac Guelmann, 11, CURITIBA.4 DETRAN - PABX: (41) 3015-2228 - av Victor Ferreira do Amaral, 2940, CURITIBA.

    5 Teatro sobre assuntos diversos sobre segurana no trabalho ou no Lar.

    p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Preveno da AIDS. (1de Dezembro, dia internacional contra a AIDS)

    5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessrios aodesempenho de suas atribuies, garantindo tempo suficiente para a realizao das tarefasconstantes do plano de trabalho.

    5.18 Cabe aos empregados:a. participar da eleio de seus representantes;b. colaborar com a gesto da CIPA;c. indicar CIPA, ao SESMT e ao empregador situaes de riscos e apresentar sugestes para

    melhoria das condies de trabalho;d. observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendaes quanto a preveno de

    acidentes e doenas decorrentes do trabalho.

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    5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:

    a. convocar os membros para as reunies da CIPA;b. coordenar as reunies da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as

    decises da comisso;c. manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;

    d. coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;e. delegar atribuies ao Vice-Presidente;

    5.20 Cabe ao Vice-Presidente:

    a. executar atribuies que lhe forem delegadas;b. substituir o presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporrios;

    5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, tero as seguintes atribuies:

    a. cuidar para que a CIPA disponha de condies necessrias para o desenvolvimento de seustrabalhos;

    b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejamalcanados;

    c. delegar atribuies aos membros da CIPA;d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;e. divulgar as decises da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;f. encaminhar os pedidos de reconsiderao das decises da CIPA;g. constituir a comisso eleitoral.

    5.22 O Secretrio da CIPA ter por atribuio:

    a. acompanhar as reunies da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovao e assinaturados membros presentes;

    b. preparar as correspondncias; ec. outras que lhe forem conferidas.

    DO FUNCIONAMENTO:

    5.23 A CIPA ter reunies ordinrias mensais, de acordo com o calendrio preestabelecido.

    5.24 As reunies ordinrias da CIPA sero realizadas durante o expediente normal da empresa eem local apropriado.

    5.25 As reunies da CIPA tero atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cpiaspara todos os membros.

    5.26 As atas ficaro no estabelecimento disposio dos Agentes da Inspeo do Trabalho AIT.

    5.27 Reunies extraordinrias devero ser realizadas quando:

    a) houver denncia de situao de risco grave e iminente que determine aplicao de medidascorretivas de emergncia;

    b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;c) houver solicitao expressa de uma das representaes.

    5.28 As decises da CIPA sero preferencialmente por consenso.

    5.28.1 No havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociao direta ou com mediao,ser instalado processo de votao, registrando-se a ocorrncia na ata da reunio.

    5.29 Das decises da CIPA caber pedido de reconsiderao, mediante requerimento justificado.

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    5.29.1 O pedido de reconsiderao ser apresentado CIPA at a prxima reunio ordinria,quando ser analisado, devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar osencaminhamentos necessrios.

    5.30 O membro titular perder o mandato, sendo substitudo por suplente, quando faltar a mais

    de quatro reunies ordinrias sem justificativa.

    5.31 A vacncia definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, ser suprida por suplente,obedecida ordem de colocao decrescente registrada na ata de eleio, devendo oempregador comunicar unidade descentralizada do Ministrio do Trabalho e Emprego asalteraes e justificar os motivos.

    5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicar o substituto, emdois dias teis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

    5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares darepresentao dos empregados, escolhero o substituto, entre seus titulares, em dois dias

    teis.

    DO TREINAMENTO:

    5.32 A empresa dever promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes,antes da posse.

    5.32.1 O treinamento de CIPA em primeiro mandato ser realizado no prazo mximo de trinta dias,contados a partir da data da posse.

    5.32.2 As empresas que no se enquadrem no Quadro I, promovero anualmente treinamentopara o designado responsvel pelo cumprimento do objetivo desta NR.

    5.33 O treinamento para a CIPA dever contemplar, no mnimo, os seguintes itens:

    a. estudo do ambiente, das condies de trabalho, bem como dos riscos originados do processoprodutivo;

    b. metodologia de investigao e anlise de acidentes e doenas do trabalho;c. noes sobre acidentes e doenas do trabalho decorrentes de exposio aos riscos existentes na

    empresa;d. noes sobre a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida AIDS, e medidas de preveno;e. noes sobre as legislaes trabalhistas e previdenciria relativas segurana e sade no

    trabalho;f. princpios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

    g. organizao da CIPA e outros assuntos necessrios ao exerccio das atribuies da Comisso.

    5.34 O treinamento ter carga horria de vinte horas, distribudas em no mximo oito horas dirias eser realizado durante o expediente normal da empresa.

    5.35 O treinamento poder ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade detrabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados.

    5.36 A CIPA ser ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto entidade ouprofissional que o ministrar, constando sua manifestao em ata, cabendo empresaescolher a entidade ou profissional que ministrar o treinamento.

    5.37 Quando comprovada a no observncia ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, aunidade descentralizada do Ministrio do Trabalho e Emprego, determinar acomplementao ou a realizao de outro, que ser efetuado no prazo mximo de trintadias, contados da data de cincia da empresa sobre a deciso.

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    DO PROCESSO ELEITORAL:

    5.38 Compete ao empregador convocar eleies para escolha dos representantes dosempregados na CIPA, at sessenta dias antes do trmino do mandato em curso.

    5.38.1 A empresa estabelecer mecanismos para comunicar o incio do processo eleitoral ao

    sindicato da categoria profissional.

    5.39 O Presidente e o Vice Presidente da CIPA constituiro dentre seus membros, com no mnimo55 dias do inicio do pleito, a Comisso Eleitoral CE, que ser a responsvel pelaorganizao e acompanhamento do processo eleitoral.

    5.39.1 Nos estabelecimentos onde no houver CIPA, a Comisso Eleitoral ser constituda pelaempresa.

    5.40 O processo eleitoral observar as seguintes condies:

    a. publicao e divulgao de edital,