cipa trabalho

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  • 7/26/2019 Cipa trabalho

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    INTRODUO

    O Brasil, por possuir um desenvolvimento tecnolgico menos avanado em relao a

    outros pases, tem uma histria econmica marcada pela mo de obra escrava e

    agrcola. Em razo do trabalho rduo e condies de trabalho des!avorveis, " #ue

    comeam a surgir os acidentes e as doenas do trabalho. $ preocupao com esses

    problemas s " evidenciada no momento em #ue comeam surgir epidemias por entre

    os trabalhadores, como, !ebre amarela e peste #ue, so responsveis por matar

    dezenas de trabalhadores. Esse !ator a!etou diretamente na economia do pas !azendo

    com #ue a sa%de p%blica se voltasse para o combate das epidemias. &o entanto, a

    sa%de p%blica no era totalmente vivel, em razo das p"ssimas condies de trabalho

    da "poca.

    Em '()* os trabalhadores perceberam #ue precisavam !azer algo em prol da situao

    vulnervel #ue viviam em relao ao trabalho e comearam a organizar movimentos

    onde reivindicavam seus direitos.

    + partir dessas movimentaes, comeam a surgir regulamentaes re!erente aos

    aspectos reivindicados, como por eemplo a -ei n. /.*01, de '233)'3'('(, #ue

    compreende a interveno do Estado nas condies de trabalho no Brasil.

    Em '(0/, !oi criado o 4onselho &acional do 5rabalho, pelo 6ecreto n '7.)0*, de

    /)3)13'(0/, #ue tem como compet8ncia controlar e supervisionar no #ue diz respeito a

    9revid8ncia :ocial. $ssim, seguem as regulamentaes e con#uistas dos trabalhadores

    at" o surgimento da 4;9$.

    $ 4;9$, criada por recomendao do O;5 ar, elaborar e desenvolver programas e atividades

    pertinentes ? preveno da :a%de e :egurana no 5rabalho, com o ob>etivo de proteger

    os trabalhadores dos riscos eistentes nos ambientes de trabalho.&otando @ se #ue mesmo com a introduo tardia da tecnologia no Brasil, ela > est em

    alta e no podemos simplesmente substituir a mo de obra do ser humano, #ue est

    diretamente ligada e relacionada ? m#uina e e#uipamentos.

    Ama vez relacionandose a esses componentes, " inevitvel o acontecimento dos

    acidentes, o #ue leva ao acompanhamento das 4omisses ;nternas de 9reveno de

    $cidentes para esses casos.

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    Cesmo com todas as regulamentaes re!erentes ? :a%de e :egurana no 5rabalho, de

    !ato notase as !alhas nas gestes de segurana.

    4on!orme dados do governo !ederal, os acidentes custam para a 9revid8ncia :ocial, em

    m"dia D '),* bilhes por ano, em razo dos pagamentos de auliodoena, aulio

    acidente e aposentadorias. 4om base nas in!ormaes do crescimento dos acidentes,

    iniciouse a ideia de um estudo de 4;9$ de duas empresas F$G e HBI, sua estrutura e

    autonomia com relao a identi!icao e resoluo dos problemas eistentes nas

    empresas.

    Esse estudo tem como ob>etivo, ser apresentado aos empregadores com o propsito de

    conscientizlos #uanto a atuao de sua 4omisso ;nterna de 9reveno de $cidentes

    e #ue lhes o!eream o respaldo necessrio para #ue as vantagens se re!litam tanto para

    empregado #uanto para empregador. E tamb"m para #ue os cipeiros comecem a

    trabalhar pensando no s na sua estabilidade, mas tamb"m no interesse de

    representar os trabalhadores buscando maior con!orto, segurana e melhoria nas

    condies de trabalho de todos.

    1- SEGURANA DO TRABALHO NO BRASIL

    $ segurana do trabalho passou a ser conhecida no Brasil a partir da d"cada de /) com

    a chegada da revoluo industrial, embora em relao a outros pases desenvolvidos

    no !oram aproveitadas as eperi8ncias. $ssim mais tarde na d"cada de *) !oi

    declarada a campe mundial de acidentes do trabalho.

    Especialistas no assunto dizem #ue as primeiras iniciativas de sa%de e

    segurana do trabalho no Brasil aconteceram com a chegada dos portugueses no ano

    de '2)) #uando pagavam para os ndios espelhos e pentes como adicional deinsalubridade. E em '(/1 !oi criada a ;nspetoria de Jigiene de :a%de e :egurana do

    5rabalho, assumindo a responsabilidade de &ormatizao e Kiscalizao dos $mbientes

    e 4ondies do 5rabalho, visando ? preservao da sa%de dos trabalhadores. Em '(1',

    no Dio de Laneiro, !oi !undada a $ssociao Brasileira para 9reveno de $cidentes.

    :omente a partir de '(11, houve uma legislao prevencionista mais ompleta, #uando

    comeou a vigorar a 4onsolidao das -eis do 5rabalho

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    $ps dois anos de sua !undao a O;5 elabora recomendaes para organizaes de

    :egurana do 5rabalho em estabelecimentos industriais. Cas somente em '(12 !oi #ue

    criada a 4;9$ ulho de '(*0, a legislao prevencionista avana ainda mais e passa a se

    tornar obrigatrio a eist8ncia de um servio especializado em :a%de e :egurana do

    5rabalho

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    #ue trabalhavam arduamente nas mesmas condies e na mesma #uantidade de horas

    eercidas pelos homens.

    $ Organizao ;nternacional do 5rabalho o n%mero de !uncionrios !ossem

    superiores a 02 pessoas, independentemente do seu ramo de atividade.

    $ps a organizao do 4omit8 direcionado pela O;5, cada pas adotaria essas medidas

    de acordo com a necessidade e o interesse em melhorar as condies de trabalho do

    seu povo.

    $ sociedade e os empresrios brasileiros puderam notar a necessidade de agir #uanto

    ?s #uestes de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, por volta de '(1', #uandono Dio de Laneiro !oi !undada a $ssociao Brasileira de 9reveno de $cidentes

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    de!er"o pro!idenciar a organi#a$"o, em seus esta%e&ecimentos, de comiss'es

    internas, com representante dos empregados, para o im de estimu&ar o interesse

    pe&as )uest'es de pre!en$"o de acidentes, apresentar sugest'es )uanto a

    orienta$"o e isca&i#a$"o das medidas de prote$"o ao tra%a&ho, rea&i#ar pa&estras

    instruti!as, propor a institui$"o de concursos e pr*mios e tomar outras pro!id*ncias

    tendentes a educar os empregados na pr+tica de pre!enir acidentes.

    9odese ento dizer, #ue a 4;9$ !oi originada atrav"s do governo de Qet%lio argas no

    re!erido ano, e #ue !icou com o m"rito pelos primeiros passos decisivos para a

    implantao da preveno dos acidentes do trabalho no Brasil.

    &otase #ue a 4;9$ nasceu com algumas determinaes, como por

    eemplo, ser organizada pelos empregadores e tamb"m ser adotada pelas organizaes

    #ue, cu>o n%mero de trabalhadores !osse superior a ')).

    $ legislao #ue de!endia e obrigava a implantao das 4;9$Gs nas organizaes passou

    a estabelecer vigor na 4onsolidao das -eis do 5rabalho

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    $ssim, concluise #ue a eig8ncia anteriormente contida apenas no 6ecreto-ei passa a

    vigorar na -ei Caior na proteo do trabalhador brasileiro.

    Em 00 de dezembro de '(**, !oi sancionada a -ei n 7.2'1 #ue en!atizou ainda mais

    revises no 4aptulo da consolidao das -eis do 5rabalho e deu ainda mais valor a

    constituio da 4;9$ nos seus artigos '7/, '71 e '72.

    O artigo '7/ trata da obrigatoriedade das organizaes em estabelecer as suas

    4omisses ;nternas de 9reveno de $cidentes e #ue as con!ormidades a serem

    seguidas sero epedidas pelo Cinist"rio do 5rabalho para todo estabelecimento ou

    locais onde tenham obras, e ainda de!inir as atribuies, a composio e o

    !uncionamento das 4;9$Gs.

    O artigo '71 eplica sobre #uem dever compor a 4omisso ;nterna de

    9reveno de $cidentes, #ue sero os representantes dos empregados. :ero

    designados os titulares e suplentes escolhidos pelos prprios empregados, mediante

    eleio com votao secreta. 5amb"m sero parte dessa 4omisso, os representantes

    dos empregadores #ue sero designados pelo prprio empregador e o mandato dos

    membros da 4omisso ter validade de '

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    acabou omitindo o n%mero de trabalhadores #ue no #ual os estabelecimentos deveriam

    conter para ento organizarem uma 4;9$. 5amb"m no in!ormou nada no dizia respeito

    ?s atribuies da 4;9$, e deu ao 6epartamento &acional de :egurana e Jigiene do

    5rabalho a responsabilidade e compet8ncia de !iar as normas #ue estabeleceriam

    o !uncionamento da 4omisso ;nterna de 9reveno de $cidentes.

    $ps cinco anos, uma nova portaria de n )//, da :ecretaria de :egurana e :a%de no

    5rabalho do Cinist"rio do 5rabalho, de 0* de outubro de '(*0, estabeleceu os crit"rios

    da composio e do !uncionamento da 4;9$, vedando a organizao de 4;9$ regional e

    estadual, para #ue todo estabelecimento !ormassem sua prpria 4omisso ;nterna de

    9reveno de $cidentes de acordo com o seu grau de risco.

    Em '(**, houve uma nova reviso onde continuou a omisso do n%mero mnimo

    especi!icado para a constituio da 4;9$, sendo #ue o Cinist"rio do 5rabalho e Emprego

    !oi #uem !icou com a responsabilidade de de!inir a composio e o seu !uncionamento.

    $ 4;9$ !oi o principal movimento no Brasil #ue !avoreceu e deu 8n!ase ?s #uestes de

    preveno dos acidentes do trabalho ocorridos em nosso pas.

    4omo > citado anteriormente, a empresa de gerao e distribuio de energia el"trica,

    :o 9aulo Light and Power, tornouse um grande eemplo no pas em virtude de >

    praticar e possuir desde '(0) a sua 4omisso Especial de 9reveno de $cidentes.

    $ :o 9aulo Light and Power teve seu m"rito reconhecido e com esse !ato histrico

    atrav"s de sua iniciativa gerase uma perguntaR

    eria a 7omiss"o da Light, ou outra )ue possa ter e3istido na /poca, ser!ido de

    inspira$"o ;s autoridades na cria$"o da 7omiss"o nterna de Pre!en$"o de

    Acidentes= A resposta ao )ue parece s6 poder+ ser dada por hip6tese.

    (>6cchio,1?@?,p+g1@

    6e #ual#uer maneira, concluise #ue, mesmo #ue tenha sido por interm"dio ou in!lu8ncia

    da Light, os legisladores seguiram de !orma geral as instrues da Organizao

    ;nternacional do 5rabalho #ue diz respeito ? 9reveno dos $cidentes onde no seu teto,

    dse o enunciado no artigo primeiroR Hodos os esta%e&ecimentos industriais )ue

    empregam pe&o menos 2A tra%a&hadores de!em ter um comit* de seguran$a.,

    &a insero da 4omisso ;nterna de 9reveno de $cidentes do Brasil, houve apenas

    uma adaptao ao #ue dizia a orientao internacional e o n%mero mnimo para a

    obrigatoriedade de se ter uma 4;9$ dentro de uma organizao !oi elevada para '))

    6

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    trabalhadores.

    $ntes da regulamentao da 4;9$ em '(11, nada eistia #ue pudesse ser chamado

    realmente de servio de segurana do trabalho e desde ento vrias empresas

    comearam a dimensionar a sua comisso.

    Jouve casos em #ue a 4;9$ atuava em alta posio, como um rgo soberano no

    organograma da empresa em razo da preveno dos acidentes e agia de !orma

    autnoma. Ts vezes era to cobrada #ue acabava assumindo o papel de outros

    departamentos, pois, eistiam pessoas #ue, #uerendo tirar proveito da situao eigiam

    resultados e trabalhos #ue muitas vezes estavam !ora de seu alcance.

    4om a !inalidade de tentar resolver esses problemas #ue vieram a tornar compleo o

    trabalho da 4;9$, algumas empresas tiveram #ue contratar pessoas #ue pudessematuar >unto ? 4;9$, vindo a orientar e ob>etivar a 4omisso.

    $s empresas #ue se preocupavam com a preveno na :egurana, contrataram

    pro!issionais #ue de incio eram improvisados e !oram chamados de ;nspetores de

    :egurana. Eles no !aziam parte da 4omisso ;nterna de 9reveno de $cidentes,

    tinham o papel apenas de apoiar.

    6entre todas as legislaes #ue surgiram ao longo dos anos, nenhuma delasmencionava um pro!issional #ue se dedicasse apenas ? rea da :egurana no 5rabalho.

    $ssim prosseguiram as improvisaes at" o surgimento das &DUs

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    Os acidentes de trabalhos esto relacionados ?s condies de trabalho devido ?

    trans!ormao e epanso da tecnologia. Am trabalho #ue outrora tinha como base a

    agricultura e o artesanato, #ue na "poca era a !onte de renda para sobreviv8ncia,

    passou a so!rer mudanas bruscas nas organizaes e estruturas, deiando de ser um

    trabalho basicamente manual, passando a ser um trabalho mecanizado. O acidente est

    relacionado ? atividade laboral desempenhada, ligada diretamente com as condies

    o!erecidas neste ambiente.

    &o passado era comum a substituio da mo de obra, o #ue no pode ser !eito nos

    dias atuais.. -embrando #ue o ser humano " o maior bem #ue uma empresa possui,

    portanto, devese ter um cuidado especial com esse trabalhador para #ue ele eecute

    suas !unes com empenho.

    -evando em considerao #ue cada trabalhador dedica um tero

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    &a %ltima d"cada, os acidentes e doenas decorrentes do trabalho no Brasil, v8m

    crescendo a cada ano.

    Em 0))' !oram relatados cerca de /1).))) acidentes do trabalho. Esse n%mero cresceu

    de !orma #ue, em 0))* chegou ? 72/.))) acidentes.

    Em 0))* !oram registrados 0.N)) mortes decorrentes de acidente de trabalho, dividindo

    se em um n%mero de #uase N mortes por dia em todo o pas.

    O acr"scimo " de (0X #ue continuou crescendo, e em 0))N chegou ? um n%mero de

    *1*.77/ ocorr8ncias.$baio, uma estatstica dos acidentes dos ltimos anos

    KiguraR ' Depresentao gr!ica de acidentes, 0))'30))N.

    Y importante ressaltar #ue as estatsticas de acidentes " elaborada mediante registro na

    9revid8ncia :ocial. 9ortanto, eiste uma alta taa de acidentes #ue so subnoti!icados, o#ue de !ato levaria ? um elevado n%mero dessas ocorr8ncias.

    1!- A i'(ort)n#ia da CIPA

    4riada em '(11, por meio do 6ecreto de -ei n *)/7, em seu $rtigoN0 dizR

    Os empregadores, cujo o nmero de empregados seja superior a 100, de!er"o

    pro!idenciar a organi#a$"o, em seus esta%e&ecimentos, de 7omiss"o nternas, com

    9

    Acident

    es800000 74763

    6700000 65300

    0600000

    50000

    0200

    140000

    034000

    0300000

    200

    7

    200820000

    0

    10000

    0

    0

    200

    1

    200

    7

    200

    8

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    representantes dos empregados, para o im de estimu&ar o interesse pe&as )uest'es

    de pre!en$"o de acidentes, apresentar sugest'es )uanto ; orienta$"o e isca&i#a$"o

    das medidas de prote$"o ao tra%a&ho, rea&i#ar pa&estras instruti!as, propor a

    institui$"o de concursos e pr*mios e tomar outras pro!id*ncias tendentes a educar

    o empregado na pr+tica de pre!enir acidentes.

    $ps a leitura desse $rtigo " oportuna a seguinte perguntaR nos dias de ho>e os

    empregados precisariam mudar a !orma como se colocam em relao ? preveno, se

    as 4;9$Gs ao longo dos seus 72 anos < tornaram se obrigatrias em '(12 com a 9ortaria

    n 00(= tivessem sido o instrumento, na teoria e na prtica, da !ormao da cultura

    prevencionista dentro das empresasZ

    &o podendo generalizar, muitas empresas no !ormam suas 4omisses ;nternasapenas para atender uma obrigatoriedade da -ei, mas para eercem de !ato o papel da

    4;9$ no processo de uni!icar a 4omisso ;nterna como valor em seus negcios.

    Ama 4;9$ #uando bem organizada, treinada e valorizada, passa a ser ecelente meio

    para analisar, divulgar e abordar assuntos pertinentes ? :egurana no 5rabalho, no

    entanto, para #ue isso ocorra, as 4omisses ;nternas de $cidentes do 5rabalho

    necessitam ser e!etivas.

    $ &D2 4omisso ;nterna de 9reveno de $cidentes, aprovada pela 9ortaria n /.0'1

    de '(*N, alterada pela ultima vez pela portaria n N3(( e reti!icada em '0 de >ulho de

    '(((, dispe as seguintes atribuiesR

    9articipar da implementao, controle avaliao de tais medidas, segundo as prioridades

    estabelecidasS

    ;denti!icar os riscos do processo de trabalhoS Estabelecer um plano de

    trabalho de cunho preventivoS

    9articipar da implementao, controle e avaliao de tais medidas, segundo

    prioridades estabelecidasS

    Dealizar inspees de segurana nos ambientes de trabalhoS

    6ivulgar aos demais trabalhadores in!ormaes relativas ?

    :egurana e :a%de no 5rabalhoS

    9articipar das discusses promovidas pelo empregador para avaliar os

    impactos de alteraes no ambiente e processo de trabalho, no conteto da

    segurana e sa%de dos trabalhadoresS

    10

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    ;nteragir com os :ervios Especializados em Engenharia de :egurana e em

    Cedicina do 5rabalho B :E:C5, #uando houverS De#uerer ao empregador a

    paralisao de m#uina, setor ou atividade onde considere haver risco grave e

    iminente ? segurana e sa%de dos trabalhadoresS

    6iscutir nas $tas de Deunies Ordinrias e colaborar no desenvolvimento e

    implementao do 9rograma de 4ontrole C"dico de :a%de Ocupacional

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    $trav"s de aes, atitudes desenvolvidas pelos membros da 4;9$ o espao e a

    con!iana so con#uistados dia a dia, ms para #ue isso ocorra " necessrio #ue ha>a

    uma interatividade com o :E:C5, o papel do 5ecnlogo de :egurana do 5rabalho " de

    suma importWncia, #uando acionado eiste uma certa agilidade na resoluo dos

    problemas, o acompanhamento dele !az com #ue o 4ipeiro ganhe respeito. [uando

    eista uma consci8ncia e responsabilidade dos membros da 4omisso ;nterna de

    9reveno de acidentes " necessrio incentivar #uem de !ato tem interesse em

    participar pois " uma tare!a rdua.

    O 4ipeiro " a etenso do brao da segurana do trabalho, pois o mesmo conhece o

    ambiente de trabalho, vive a rotina, sabe dos riscos eistentes.

    $s aes implantadas pela 4omisso auiliam a rea de segurana na preveno econtrole dos acidentes e doenas ocupacionais.

    9articipar da 4;9$ no " !azer !igurao, no " garantir a estabilidade de dois anos, " ter

    muito trabalho, dedicao e empenho nas atividades desenvolvidas.

    Outro aspecto importante e #ue " de compet8ncia da 4;9$ para sua elaborao " a

    promoo de uma :;9$5 na organizado.

    $ :;9$5

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    >ogos, promoo de concursos de !rases de preveno de acidentes e o mais tradicional

    entre as atividades so peas de teatro #ue a>udam muito no entendimento, pois, " algo

    de !cil compreenso e #ue todos gostam de assistir.

    :e as atividades l%dicas puderem ser !eitas com os prprios trabalhadores, por meio de

    temas relacionados ao dia a dia da empresa haver mais comprometimento desses

    pro!issionais #ue passaram a interessarse com a :a%de e :egurana.

    $ :;9$5 abordar temas relacionando a preveno em aspectos tais comoR preveno

    de acidentes de trabalho, doenas ocupacionais, vcios #ue este>am ligados aos

    comportamentos sociais, como drogas, bebidas, cigarros.

    &os temas #ue envolvem a #ualidade de vida podero estar o :tress, ;n!arto,

    +lcool, 5abagismo, Jipertenso, Obesidade, 6iabetes, e :edentarismo. Y importanteinserir temas relacionados a 9rimeiro :ocorros onde constaro #ueimaduras, !raturas,

    desmaios, epilepsia, amputao, respirao arti!icial,massagem cardaca,hemorragias,

    acidentes com animais peonhentos e etc.

    5emas direcionados com a seualidade tamb"m " importante e dever ser discutido a

    $;6:, 6:5 e $borto.

    E por %ltimo segue as palestras de Odontologia 9reventiva, !alando sobre 4ries, Cau

    Jlito, 5rtaro, Qengivite e 4Wncer Bucal.

    $s palestras devem ser dinWmicas trazendo o !oco principal da preveno.

    $ empresa poder aplicar todos os temas se ali houver pessoas capacitadas e

    habilitadas ou poder buscar pro!issionais eternos.

    5amb"m podero ser abordados temas relacionados com 6:5 etivos principais da :;9$5 consistem em apresentar para os trabalhadores a

    importWncia do evento com metas na reduo e3ou eliminao dos riscos de acidentes,

    a>udar na melhoria das condies da #ualidade de vida dos trabalhadores e dos

    membros de sua !amlia, promover a unio dos trabalhadores de todas as reas, a !im

    de obter resultados gerais para empresa.

    Os ob>etivos da :;9$5 precisam ser claros de !orma #ue in!luenciem e bene!iciem na

    vida pessoal e pro!issional do trabalhador.

    O 4ipeiro surge a !im de suprir as necessidades de segurana >untamente com o

    13

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    :E:C5.

    Cas como se inicia o trabalho do 4ipeiro em uma organizaoZ

    Y constituda uma comisso eleitoral #ue deve acompanhar todo o processo eleitoral.

    Y eposto aos trabalhadores, um Edital de 4onvocao para Eleio em um prazo

    mnimo de 7) dias antes da posse para ci8ncia de todos e esse, " protocolado >unto ?

    6elegacia Degional do 5rabalho e :indicato competente at" ') dias aps a convocao.

    $s inscries dos candidatos tero incio a partir de 0) dias antes da data da eleio e

    encerram !altando 2 dias para a eleio.

    Os candidatos recebem o protocolo como comprovao da inscrio e nesse momento

    iniciase a sua estabilidade na empresa at" a apurao dos votos ou prorrogandose se

    !or eleito.

    :o divulgados os nomes dos candidatos.

    $ eleio deve ser realizada /) dias antes do t"rmino do mandato da gesto em

    andamento, #uando houver.

    $ realizao da apurao deve ocorrer no mesmo dia e o resultado dever ser

    divulgado at" ' dia aps a apurao em $5$ com os nomes dos

    participantes eleitos em ordem decrescente de #uem obteve mais votos para os #ue

    obtiveram menos votos.O resultado com o registro da 4;9$ deve ser protocolado na 6D5 at" ') dias depois da

    posse.

    :er aplicado o treinamento aos cipeiros titulares e suplentes, antes da posse e ter

    carga horria de 0) horas, contendo lista de presena e horrio realizado no podendo

    eceder N horas3dia, devendo ser realizado em horrio normal de trabalho.

    5odos os !uncionrios da empresa podem se candidatar e participar da eleio e para

    #ue ha>a a apurao dos votos " necessrio #ue 2)X mais um do n%mero detrabalhadores tenham votado.

    &o " permitido !azer boca de urna primo do local no est sendo realizada a eleio.

    Ama vez realizado todo esse processo, o 4ipeiro entra com seu papel prevencionista

    >unto ao :E:C5.

    O Capa de Discos " a representao gr!ica dos riscos eistentes em diversos

    ambientes da empresa, " de !cil visualizao e !iado em locais acessveis da rea de

    trabalho, para orientao e in!ormao do #ue ali atuam e tamb"m dos #ue venha atransitar eventualmente pelo local, este>a ciente dos riscos.

    14

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    9ara a elaborao do Capa de Discos " necessrio primeiramente antecipar e conhecer

    todos os riscos eistentes no ambiente.

    6evese identi!icar e especi!icar os riscos con!orme sua classi!icao, identi!icar as

    medidas preventivas > eistentes no local e relacionar todas as reas #ue devero ser

    inspecionadas. Y interessante mencionar o n%mero de trabalhadores eistentes nos

    setores, seo, idade e treinamento espec!ico do setor. Os riscos esto agrupados e

    classi!icados como sendo, $gentes [umicos, $gentes Ksicos, $gentes Biolgicos,

    $gentes Ergonmicos e Discos de $cidentes.

    Esses riscos so capazes de causar danos ? sa%de e ? integridade !sica de #ual#uer

    trabalhador em con!orme sua natureza, intensidade, suscetibilidade e tempo de

    eposio ao agente.

    O mapa de risco " elaborado pela 4;9$ de acordo com a portaria n 02 de 6ezembro de

    '((1 3 Dep. '23'03(2 6irio O!icial da Anio. Ouvindo os !uncionrios envolvidos no

    processo e com orientao do :E:C5.

    O mapeamento do ambiente de trabalho a>uda a criar uma atitude mais cautelosa por

    parte dos trabalhadores, diante dos riscos identi!icados e epostos gra!icamente

    sinalizados, identi!icando e conscientizando os trabalhadores dos riscos em #ue esto

    epostos, anotando, registrando e apresentando em reunies com o :E:C5, todas as

    reunies devero ser registradas em ata. $ssim contribuindo para o controle ou

    eliminao dos riscos eistentes.

    &o mapa de risco encontram @ se crculos de tamanhos e cores di!erentes para cada

    tipo de agente e seu grau de risco.

    -egenda das cores utilizadas no mapa de riscosR

    Disco [umicoS ser representado na cor vermelhaS

    Disco !sicoS ser representado na cor verdeS

    Disco biolgicoS ser representado na cor marromS

    Disco de $cidenteS ser representado na cor azulS

    Disco ErgonmicoS ser representado na cor amarelo.

    O Capa de Discos deve ser apresentado com crculos de di!erentes tamanhos con!orme

    grau de risco assim como na tabela a seguirR

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    Kigura 0R :imbologia do mapa de riscos.

    KonteR httpR33\\\.u!!.br3en!ermagemdotrabalho3mapaderisco.htm

    Eemplo de Capa de Discos $mbientais

    Kigura /R mapa de riscos ambientais.

    KonteR httpR33\\\.u!!.br3en!ermagemdotrabalho3mapaderisco.htm

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    http://www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htmhttp://www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htmhttp://www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htmhttp://www.uff.br/enfermagemdotrabalho/mapaderisco.htm
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    Ama vez elaborado o mapa, o 4ipeiro dever contribuir para a divulgao, garantindo

    com #ue os trabalhadores e visitantes conheam o Capa e sua localizao, para #ue

    conheam os riscos aos #uais esto epostos.

    &a realizao do 66: ele pode aproveitar e mencionar o Capa para garantir a sua

    e!iccia.

    1*1 At+a,o do Ci($iro

    Am cipeiro ativo al"m de cumprir todas as atribuies contidas na &D)2, atua com

    determinao e est sempre observando as condies do ambiente de trabalho.

    O cipeiro deve identi!icar as irregularidades #ue podem caracterizarse em um acidentede trabalho ou uma doena ocupacional, como por eemplo, presso de che!ias, ritmos

    acelerados, ass"dio moral, !alta de trabalhadores no #uadro de !uncionrios, condies

    de trabalho das m#uinas e !erramentas #ue so utilizados no diaadia.

    Ama organizao deve reconhecer #ue a 4;9$ " um brao do :E:C5, onde !ar

    inspees dirias, abrangendo todos os aspectos relacionados segurana.

    Cesmo #ue ha>a uma empresa com um :E:C5 bem estruturado, torna se compleo a

    averiguao de todos os itens vulnerveis ? integridade !sica e sa%de dos

    trabalhadores.

    :e houver por eemplo, uma empresa #ue eecuta atividades com um n%mero de 7.)))

    trabalhadores, haver etrema necessidade de atuao dos cipeiros para arrecadar as

    in!ormaes pertinentes para a soluo de problemas.

    Cuitas vezes at" eiste na empresa, um problema #ue pode ser passivo de processo

    indenizatrio e #ue, nunca !oi identi!icado pelo :E:C5, e esse pode ser apontado pelo

    cipeiro e a empresa estar isenta de tal gravidade.

    1*! Tr$ina'$nto do Ci($iro

    O treinamento da 4;9$ dever ser administrado pelo :E:C5 da empresa ou

    pro!issionais #ue possuam conhecimentos sobre os temas abordados. 6eve conter vinte

    horas de carga horria, distribudas em no mimo oito horas dirias ministradas em

    horrio de epediente normal da empresa.

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    $ empresa dever realizar treinamento aos membros da 4;9$ etivos desta &D.

    &o treinamento da 4;9$ devera conter, no mnimo, os seguintes itensR

    Bstudo do am%iente, das condi$'es de tra%a&ho, %em como dos riscos

    originados do processo produti!oD

    Eetodo&ogia de in!estiga$"o e an+&ise de acidentes e doen$as do tra%a&hoD

    5o$'es so%re acidentes e doen$as do tra%a&ho decorrentes de e3posi$"o aosriscos e3istentes na empresaD

    5o$'es so%re a :ndrome da munodeici*ncia Ad)uirida F A4D

    5o$'es so%re as &egis&a$'es tra%a&hista e pre!idenci+ria re&ati!as ; seguran$a

    e sade no tra%a&hoD

    Princ:pios gerais de higiene do tra%a&ho e de medidas de contro&e dos riscosD

    Organi#a$"o da 7PA e outros assuntos necess+rios ao e3erc:cio das

    atri%ui$'es da 7omiss"o.

    5odas as reunies ordinrias e etraordinrias e problemas encontrados durantes

    inspees de segurana, devero ser registradas em atas.

    1 A I.PORT/CIA DO CIPEIRO NO CONTE0TO DA PREENO

    &as ultimas d"cadas, principalmente no incio dos anos ()

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    pre>udiciais aos trabalhadores.

    Esse aspecto tem contribudo para o ritmo acelerado, diminuindo ou at" mesmo

    eliminando os tempos de pausa para os trabalhadores para #ue eles tenham #ue

    cumprir sua >ornada com metas positivas e elevadas #ue, para os empregadores " como

    se !osse o mnimo necessrio #ue os trabalhadores devem !azer, aumentando ento o

    n%mero de horas etras eecutadas.

    O ritmo de produo s aumenta en#uanto #uem paga por isso so os trabalhadores.

    Am eemplo de ritmo acelerado vem da QC, #ue em '((*, produzia /* carros por hora

    e tinha um #uadro de ').))) !uncionrios. Jo>e ela conta com um #uadro de apenas

    N.2)) !uncionrios e tem uma produo de 21 carros por hora. ;sso mostra #ue as

    organizaes dese>am obter lucros e mais lucros a #ual#uer preo, mas contanto #ue os

    preos se>am cada vez mais baios.En#uanto as empresas lucram, #uem so!re com o capitalismo " o trabalhador, #ue tem

    as suas !oras eploradas e ultrapassadas pelos seus limites e so guiados sob presso

    de che!ias. 6se ento o aumento ecessivo de doenas ocupacionais e acidentes do

    trabalho.

    9or essas razes precrias #ue os trabalhadores v8m so!rendo " #ue as 4omisses

    internas de 9reveno de $cidentes devem unirse, organizarse e lutar sempre contra

    esse cenrio de eplorao aos trabalhadores.4om base na alta estatstica de acidentes, doenas e precariedade do trabalho, mesmo

    com a implantao do :E:C5 nas organizaes " #ue entra o cipeiro.

    9or #ue esse trabalhador tem tanta importWncia para os seus colegas de trabalhoZ

    9or#ue ele " escolhido em processo de eleio pelos trabalhadores da mesma

    organizao. Y ele #uem representa os demais, nas #uestes relacionadas ?

    :egurana e :a%de no 5rabalho e !az intermediaes nas

    negociaes de melhorias e outras #ue lhe !orem pertinentes.

    O cipeiro ativo e combativo deve conhecer sobre a importWncia #ue ele tem para os seus

    companheiros de trabalho e os trabalhadores deve conhecer a importWncia #ue tem o

    cipeiro para o bene!cio de sua classe. 9ara o sucesso de seu mandato o cipeiro deve

    adotar os ') mandamentos do cipeiro mencionados no manual do cipeiro #ue soR

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    L+tar s$'(r$ ($los tra%al&ador$s- :igni!ica #ue o cipeiro deve sempre de!ender

    em primeira mo os trabalhadores e estar disposto e preparado para de!ender os seus

    direitos em #ual#uer situao em #ue o trabalhador se encontra.

    Pr$2$nir - Estar em alerta para as condies de trabalho e suas conse#u8ncias para

    com o trabalhador e observar se condies do ambiente de trabalho so !avorveis no

    sentido em #ue garantam a segurana dos trabalhadores desde as condies de

    conservao das m#uinas e e#uipamentos at" a presso da superviso.

    Es#+tar - O cipeiro deve ouvir tudo e a todos. Cesmo #ue se>a ou parea pouco,

    #ual#uer tipo de in!ormao pode ser pertinente, pois, os trabalhadores podem trazer

    in!ormaes importantssimas e #ue podem ser muito %teis.

    Anota,3$s - O cipeiro deve anotar todo tipo de in!ormao #ue ad#uirir e levar para

    mesa de reunies para #ue possa ser investigado, melhorado e resolvido.

    4$$d%a#5 -O cipeiro deve levar sempre uma resposta a tudo #ue lhe !or perguntado

    pelos trabalhadores, agindo assim, sempre eistir um elo de con!ianar parte dos

    trabalhadores.

    N+n#a os d$i6$ #o' d72ida

    In2$sti8a,o - ;nvestigue todos os acidentes ou situaes de risco e perigo e

    sempre !aa um relatrio t"cnico completo sobre tal evento.

    Or8ani9a,o - Os trabalhadores tamb"m precisam conhecer sobre o trabalho da 4;9$,

    pois, se estiverem unidos e organizados, ser muito mais !cil vencer e con#uistar as

    metas da 4;9$ com a colaborao dos trabalhadores.

    Sindi#ato 6 $'(r$sa - O cipeiro deve manter uma boa relao em con>unto com o

    sindicato. Essa parceria " !undamental para a de!esa e organizao dos trabalhadores.

    Unio nas l+tas - Os cipeiros devem estar a !rente de todas as lutas para #ue as

    con#uistas dos trabalhadores se>am possveis. &o h vitria se no houver luta.

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    :+ali;i#a,o Pro;issional - O cipeiro ativo deve interessarse em ad#uirir cada vez

    mais conhecimento !azendo cursos de !ormao, cursos pro!issionalizantes e outros #ue !orem

    possveis, pois ele deve estar preparado tanto para o mercado de trabalho #uanto para a de!esa

    de seus companheiros diante da empresa #uando !orem de sua compet8ncia.

    Ama vez guiado por essas orientaes, a segurana ter de !ato, cada vez mais

    melhorias dentro das organizaes.

    9odemos dizer #ue o cipeiro " a base das solues de muitas das conse#u8ncias, e

    #ue, podem ser delimitadas por esse membro.

    Ama situao de risco identi!icada pelo cipeiro, poder sem d%vida, prevenir

    possveis conse#u8ncias de gravidade elevada.

    O empregador no deve ver no cipeiro, uma perda de tempo e dinheiro, mas sim, umaeconomia de modo #ue, se o acidente !or evitado, o empregador no ter custos

    adicionais com tratamento m"dico do empregado, to pouco ter #ue pagar

    indenizaes de valores elevados.

    9ara !ins de esclarecimento no caso de !iscalizao do Cinist"rio do 5rabalho e

    Emprego, com relao ? 4;9$, a empresa ter #ue evidenciar documentaes

    pertinentes tais comoR

    9rotocolo da 6D53:9 para onde !oi encaminhado a $ta de eleio da 4;9$, 9osse e

    calendrio anual das reunies ordinrias da 4;9$, #ue deve ser !eito em at" ') dias

    passados da eleio.

    $ta de reunio etraordinria, #uando houver.

    Kolha de votao das %ltimas / gestes.

    Os livros de $tas da 4;9$.

    6ocumentos comprobatrios de #ue !oi realizado o curso de 0)h aos cipeiros esuplentes.

    Capa de Discos $mbientais.

    Y vlido e interessante #ue, no caso de haver um trabalhador acidentado, #ue ele

    participe das reunies relatando o !ato ocorrido e epondo sua eperi8ncia para !ins de

    alerta de segurana e com o propsito de evitar outra ocorr8ncia semelhante.

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    !1 A I'(ort)n#ia das .+l&$r$s na CIPA

    $s mulheres v8m lutando h anos contra o machismo. Cuitas coisas > mudaram, mas a

    discriminao ainda eiste.

    $ populao !eminina so!re com isso, pois, se submetem aos ritmos acelerados de

    trabalho, so!rem com doenas ocupacionais, so mal remuneradas e ainda se tornam

    vtimas de ass"dio moral #ue por sua vez est considerado como sendo o principal

    tipo de ata#ue em mais de *)X das

    ocorr8ncias em relao a outros.

    $s mulheres so perseguidas por#ue so mais sensveis e so pressionadas !acilmente

    e !re#uentemente no trabalho, al"m de serem vtimas de ass"dio seual. Cuitas vezes

    na hora de eecutar demisses em massa, as empresas > vo logo demitindo as

    mulheres.

    9or isso, " necessrio #ue as mulheres se>am guerreiras e !aam parte da 4;9$ nas

    empresas, de!endendo os trabalhadores, e #ue se>am ob>etivas na de!esa das mulheres,

    principalmente.

    Ama mulher na 4;9$ pode !ortalecer muito os ideais das trabalhadoras !emininas com

    garra, vontade e determinao.

    !! At+a,o do Ci($iro 6 Candidat+ras a9ias

    4omo se sabe, a estabilidade do cipeiro " uma condio prevista em lei, e essa no tempor !inalidade, bene!iciar o trabalhador #ue !az parte da 4;9$, mas sim, garantir #ue

    esse trabalhador tenha total !leibilidade para agir com determinao diante das pautas

    #ue dizem respeito as con#uistas dos seus colegas trabalhadores da empresa.

    $ estabilidade " uma !orma de impedir #ue o cipeiro se>a demitido pela empresa em um

    determinado momento em #ue ele luta principalmente pelas melhorias de condies de

    trabalho do ambiente.

    Y concedido ao cipeiro eleito pelos empregados '

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    reeleio.

    :e o cipeiro no se candidatar novamente ou no !or reeleito, ter portanto mais ' a, ele tem direito a dois anos, sendo '

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    CONCLUSO

    $ :a%de e :egurana dos trabalhadores e o!erecem tempo e suporte necessrio para

    #ue os cipeiros trabalhem no 4onteto da 9reveno, por"mS ainda eistem cipeiros

    #ue so mal preparados nos treinamentos ou esto !iados na ideia de #ue a 4;9$

    signi!ica somente estabilidade.

    $t" mesmo nas empresas onde eiste 4;9$ ativa e participativa, eistem di!iculdades

    nas relaes de segurana, pois, mesmo #ue se>a com menos !re#u8ncia, os acidentes

    ainda ocorrem.

    $s estatsticas de acidentes de trabalho mostram um ndice elevado nesse conteto.

    O #ue seria do pas, dos seres humanos, do trabalhador brasileiro se no !osse a

    preocupao da O;5 para com esse aspectoZ

    Y preciso haver leis e mais leis para #ue se respeitem e cuidem dos trabalhadores e

    ainda assim, h di!iculdade e desinteresse da maioria em melhorar esse #uadro.

    Os empregadores devem se conscientizar de #ue a 4;9$ " o comeo, o meio e o

    caminho, e um caminho #ue no tem !im.

    Est na hora de comear a energar a 4;9$ no como lei e obrigao, mas sim como

    soluo.

    RE4ER Histria? Or8ani9a,-o? At+a,-o S-o Pa+lo> Atlas? 1@@

    CIPA CADERNO IN4OR.ATIO DE PREENO DE ACIDENTES.