apostila 1ª série

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  • 8/20/2019 Apostila 1ª Série

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    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.uniguacu.edu.br/imagens/noticias/logo_edfisica.jpg&imgrefurl=http://www.uniguacu.edu.br/index_velha.php?id=noticias&noticia=248&usg=__Uc6ddZ_zPvTW3h--KizHAW_M0Ss=&h=350&w=350&sz=24&hl=pt-BR&start=2&tbnid=M1yFJJu3DkIijM:&tbnh=120&tbnw=120&prev=/images?q=Educa%C3%A7%C3%A3o+F%C3%ADsica&gbv=2&hl=pt-BR

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    APOSTILA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 1ª SÉRIE

    I UNIDADE

    AHistória da Educação Física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o

    presente das atividades humanas e a sua evolução. O homem, condicionado à situaç es de ser pensante, desempenhou, em todas as etapas da vida, um papel importante na hist!ria da educação"ísica, a qual se prop e a investi#ar a ori#em e o desenvolvimento pro#ressivo de suas atividades"ísicas, atrav$s do tempo% sua import&ncia, as causas de seu apo#eu e da sua decadência.

    IntroduçãoA educação "ísica evolui à medida que se processa a evolução cultural dos povos.

    Assim, a sua orientação no tempo e no espaço est' em sintonia com os sistemas políticos, sociais,econ(micos e cientí"icos vi#entes nassociedadeshumanas.

    )a *r$-+ist!riahavia a preocupação do desenvolvimento da "orça ruta, so o ponto devista utilit'rio-#uerreiro, sem id$ia de"inida do ponto de vistamoral.

    )a Anti#uidade, os #re#os, entretanto, mais evoluídos, visavam ao desenvolvimento"ísico e moral do homem. )esse período, a educação "ísica visava o aspecto som'tico, harmonia de"ormas, musculatura saliente, sem e a#ero, de onde sur#iram os atletas de porte es elto. a "aseanat(mica da educação "ísica. /' entre osromanos, que herdaram com a conquista dar$cia asatividades "ísicas dos #re#os, em plena decadência, orientavam a educação "ísica, o 1etivando odesenvolvimento das massas musculares. *ouco se dedicavam à cultura intelectual e muito menos ada moral.

    )a idade m$dia, caracteri2a-se a reação contra a adoração pa#ã do "ísico, e o espírito passa a predominar so re a mat$ria. Os e ercícios "ísicos são rele#ados a plano secund'rio e a31usto3 e o 3torneio3 são as "ormas 'r aras de sua mani"estação, por in"luência das ordens decavalaria.

    4odernamente, com o desenvolvimento da"isiolo#ia e outrasciências, cai, o conceitoanat(mico e passa a prevalecer o "isiol!#ico. O que se dese1a não $ a "orça, mas sim asa5de, maisdo que a "orça. preciso, tam $m, considerar o lado moral. A moral deve ser levada em conta pelaeducação "ísica, pois $ necess'rio que ela concorra para "ormar um coração #eneroso, uma moralelevada, al$m de uma inteli#ência l5cida.

    Estamos, pois, ho1e, na "ase em que a educação "ísica visa, a par do preparo "ísico, aeducação, no seu tríplice aspecto% "ísico, moral e intelectual.

    Ramos Pré-históricos Estuda a ori#em e a pr'tica da educação "ísica desde o aparecimento do homem so re a

    terra, ao início da anti#uidade oriental.6dade da *edra% poca em que os instrumentos eram "eitos de 37íle 3. )esse período, ohomem melhora a sua iomor"olo#ia e a musculatura torna-se mais "orte8 mani"esta seussentimentos atrav$s das lutas, danças e #estos mímicos8 à proporção que se evoluía e seaper"eiçoava, a atividade muscular se adapta às condiç es novas8 quando associedades seconstituíram, os "ortes dominavam os "racos, porque s! podia ser che"e quem tivesse poderosa musculatura, compreende%

    • *eríodo da pedra lascada ou*aleolítico • *eríodo da pedra polida ou )eolítico

    6dade do4etal % o período em que os instrumentos de pedra são su stituídos pelos de metal.6nicia-se a "ormação das sociedades, à medida que o homem adquire consciência de suas atitudes,

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    http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_F%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Homemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-Hist%C3%B3riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gregoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Romanoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_m%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_da_Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paleol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Neol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_F%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Homemhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadeshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-Hist%C3%B3riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moralhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antiguidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gregoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Romanoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_m%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAdehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_da_Pedrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADlexhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Paleol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Neol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Metal

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    estreita os laços da "amília, "ormam as cidades e osEstados8 os o 1ectos encontrados revelam asatividades manuais% os 1o#os, asdanças, marchas, corrida, saltos, lutas, remo e nado.

    • *eríodo do :ron2e• *eríodo do Ferro

    Origem dos exercícios físicos;uando se "ala em educação "ísica "orma-se lo#o no pensamento a ima#em de

    movimento ou locomoção.

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    pelas lutas, pelos 1o#os, pelos com ates simulados ou verdadeiros, armados, com ou sem proteção,culminando com o car'ter recreativo, porque cada sessão terminava com cenas c(micas

    Educação física no Período Oriental • Educação "ísica na @hina% O povo chinês mant$m as características da civili2ação mais

    primitiva na terra. )in#u$m sa e donde vieram e qual a sua raça. emonta, sua ori#em,se#undo a mitolo#ia, a *am-Bu >o primeiro homem? que teria tra alhado 9 mil anos, ano a.@.

    • Educação "ísica no /apão% A palavra/apão $ uma corrupção do voc' ulo malaio /apan# ou/apum que desi#na as ilhas8 $ uma tradução do termo )ippon que por sua ve2 $ umacorruptela do nomechinês /ith-*on >3lu#ar donde vem o sol3?. eralmente, os nip(nicosempre#am a palavra )ipoon, com o ad1etivo Cai, que si#ni"ica rande >Cai )ippon -

    rande /apão?. O imp$rio "oi "undado pelo 6mperador /imm, GHI a. @.• Educação "ísica no E#ito% Os e#ípcios, se#undo se pode a"irmar, J000 a @., aparecem na

    hist!ria como uma civili2ação adiantada. A princípio, o povo vivia em tri os, tendo cadauma delas suas leis e sua reli#ião8 mais tarde se reuniram, no alto e ai o E#ito, para"ormarem o reino doE#ito, so a direção de um che"e 5nico, o Far'o >*haraon ou *iraout, oCuplo rande 4ora8 vem de *hrah, o sol?, que o povo acreditava ser a encarnação do deusnacional +orus, o "ilho do deus-sol ', cu1a dualidade $ sim oli2ada pela 7erpente e peloFalcão, a cana e a a elha, o entre rios?, que,vindos das montanhas daArmênia, correm para o 7ul e se lançam no #ol"o p$rsico. A

    hist!ria desse povo deve ter início entre H000-J000 a. @. Educação ísica na !ntiguidade

    4undo E#eu, @ivili2ação *r$-+elênicaA respeito dos#re#osanteriores a D000L@., pouco se sa ia at$ o s$culo passado, quando,

    em 9 I , um comerciante cretense, 4inos MaloBairinos, desenterrou estranhas anti#uidades ao sulde @andia >anti#a @reta?, a se#uir, os arque!lo#os +einrich 7chliemann,alemão 9 DD-9 N0, Arthur Evans, in#lês, >9 J9-9NH9?, investi#ando, e"etuaram escavaç es nasia 4enor >Kr!ia? e no*elopon$so >4icenas, *ilos e Kirinto?, encontrando vestí#ios de anti#uissima civili2ação, que"lorecera a uns P000 a.@. Estudos e"etuados posteriormente "orneceram elementos que permitirammelhor conhecimento da r$cia pr$- hist!rica, revelando ao mundo ter e istido a @ivili2açãoE#eana, at$ então i#norada, ori#in'ria da 6lha de @reta, cu1os ha itantes eram chamados Me"ti>insulanos ou marítimos?, que "ormaram a ase da civili2ação e#$ia, precursora da #re#a.

    As escassas in"ormaç es, dessa civili2ação, passaram à hist!ria atrav$s de estranhoshier!#li"os #ravados em monumentos, armas, ídolos, cer&micas, 1!ias, ta letes de ar#ila etc., estes,desco ertos nas ruínas de @nossos, at$ ho1e pemanecem indeci"r'veis. A "alta da escrita, as pinturasencontradas, não proporcionam dados e pressivos a respeito dos costumes e instituiç es de @reta.

    "istema educati#oOs muros, recentemente desenterrados, revelaram que a cultura "ísica era praticada com

    tal pai ão, so o aspecto dee ercicios de "orça e destre2a, que che#aram a construir praças de 1o#osou circo. *elos picto#ramas e pinturas de cenas esportivas, encontradas, nos muros. @onclui-se queos cretenses praticavam diversos 1o#os >corridas de carros,corrida a p$,saltos, touradas8danças,e ercícios #in'sticos8*u#ilismo :o e e lutas e #ladiadores8 1o#os de adre2 e caça. Aeducação"ísica era praticada, como se p(de dedu2ir, so os aspectos militar, esportivo, m$dico e rítmico.

    P

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_na_Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_no_Jap%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Egitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_no_Ir%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Medashttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9rsiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_dos_mesopot%C3%A2micoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2miahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arm%C3%AAniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Candiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cretahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81siahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%B3iahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cretahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Exerc%C3%ADciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Circohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corridahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Saltohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Touradahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pugilismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Boxehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gladiadoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_na_Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_no_Jap%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Chinahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Egitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_no_Ir%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Medashttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9rsiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ir%C3%A3http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica_dos_mesopot%C3%A2micoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mesopot%C3%A2miahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arm%C3%AAniahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9ciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Candiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cretahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81siahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Tr%C3%B3iahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cretahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Exerc%C3%ADciohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jogohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Circohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corridahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Saltohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Touradahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pugilismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Boxehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Lutahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Gladiadoreshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_f%C3%ADsica

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    • Aspecto militar% @om este o 1etivo preparavam oe $rcito para a #uerra, so o car'ter #uerreiro, em toda sua amplitude, para desenvolver o san#ue "rio e a cora#em, utili2ando-seda luta de #ladiadores entre homens, e entre homens e mulheres com os animais "ero2es, talqual "oi mais tarde praticado emoma, e com o mesmo "im, isto $, de ale#rar a aristocraciade ochada e sedenta de crueldade e pra2er, e acostumar a ver matar.

    • Aspecto esportivo% Cesenvolvia, individual e coletivamente, as qualidades #uerreiras%

    Car t'r i.di+idua( % *raticavam osesportes que desenvolviam as qualidades inatas do #uerreiro,tais como cora#em, ousadia, resistência e con"iança em si mesmo. Entre muitos e ercícios salienta-se de uma maneira especial% a?C#rridas a &/% As quais "ormavam a ase dos e ercícios de destre2ae a#ilidade, com o o 1etivo de aplic'-lo ascorridas de touros. ?Pu0i(is*#% @onstituido de umaesp$cie de:o e , parecido com o o dos dias atuais, no qual era permitido #olpearem-se tanto comos p$s como com os punhos, tal como no *ncr'cio dos#re#os, ou o QcatchRasRcatchRcanS dosamericanos do norte. 4uitos lutadores encontravam, a mais das ve2es, a morte no decorrer docom ate. Osatletas, 1' nessa lon#inqua $poca, eram divididos em cate#orias, assim compreendidas%&'s# ('+' , que lutavam de mãos livres, podendo #olpearem-se com os p$s8&'s# */di# , que usavamcapacetes, com penachos e luvas8&'s# &'sad#, que eram prote#idos com um capacete, m'scara eluvas de couro acochoadas, compridas e trançadas. escravosou prisioneiros?, no qual o vencedor o tinha a li erdade e o vencido era sacri"icado, costume esseencontrado na r$cia primitiva como herança da civili2ação cretense e, mais tarde, emoma comoherança da r$cia, quando a conquistaram. d?C#rridas d' t#ur#s % @om o correr dos tempos, a lutade #ladiadores tornou-se insípida e "oi su stituída pela corrida de touros dentro da arena, como parte inte#rante do culto sa#rado ou tourom'quico, em homena#em a divindade touro-homem, emque a vítima em #eral terminava espetada nos chi"res dos touros ravios.Car t'r #('ti+#% Estecompreendia as caçadas e corridas de carros, com o espírito de competição e recreativo. )a caçaempre#ava-se #atos semi selva#ens, '#uias, cães de raça, costume que passou aos povos de ori#emasi'ticas >'ra es e e#ípcios?.

    ConclusõesA ilha de@reta, como primeiro imp$rio, "oi o erço da civili2ação e#eana >DH00-9H00 a.

    @.?, que se estendeu atrav$s de uma s$rie de ilhas que, a#rupadas, "ormavam quatro pontes, li#ando-se com a sia e a Europa, constituindo o 4undo E#eu. Cessa civili2ação se encontram vestí#iosentre os 'ra es, e#ípcios, espanhois e #re#os. A r$cia "oi a principal herdeira de suas instituiç es,suas artes eeducação "ísica.As "estas p5 licas emcircos "a2iam parte da vida cotidiana do cretense, como demonstraç es% dee ercícos #ínicos e acro 'ticos8 de 1o#os de "orça e destre2a >tourada?. Foi com estas mesmascaracterísticas que emi#rou para a r$cia onde, encontrando um am iente propício ao seu total

    desenvolvimento, che#ou a ser o centro irradiador da cultura "ísica, ditando aos #re#os e ao mundoe#eu, os processos de tra alho "ísico.

    PROCESSO POLITICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA

    A Educação Física tem sido utili2ada politicamente como uma arma a serviço de pro1etos que nem sempre apontam na direção das conquistas das melhores condiç es e istenciais esim pelo contr'rio tem servido de instrumento ideol!#ico e de manipulação para que as pessoascontinuem alienados e impotentes diante da necessidade da verdadeira trans"ormação no seio dasociedade.

    H

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    A hist!ria da Educação Física se con"unde em muito dos seus momentos com a dosmilitares desde o tempo do 6mp$rio aos primeiros momentos do período epu licano. A criação daEscola militar pela @arta r$#ia de 0H de Ce2em ro de 9 90 ap!s a che#ada da "amília real ao :rasil8a introdução da in'stica Alemã em 9 G08 a @riação do @entro militar de Educação Física pelamissão militar "rancesa em 9N0I.

    Ap!s a criação da escola de Educação Física do E ercito o conceito da Educação Físicacresceu e se esclareceu na sociedade.

    E com a "iloso"ia positivista a raçada pelos militares primeiro na epu lica Telha so at(nica da Ordem e *ro#resso e posteriormente 1' na epu lica moderna so a $#ide da 7e#urança eCesenvolvimento, onde no inicio da ep5 lica o o 1etivo era acelerar o pro#resso e manter acontinuidade socioecon(mica atrav$s da se#urança.

    A educação "ísica no :rasil desde o s$culo U6U "oi de import&ncia para "or1'-lo deindivíduos "ortes, saud'vel para implementação do processo de desenvolvimento do país uscandocom isso a manutenção da ordem social e do pro#resso.

    A Associação da Educação Física ' Educação do "ísico e a sa5de corporal sãocompreens es dos militares e dos m$dicos que aseado nos princípios da medicina social de índolehi#ienista uscavam a reor#ani2ação da instituição "amiliar rede"inindo os padr es de conduta"ísica, moral e intelectual da nova "amília rasileira modelo esse tra2ido dos paises europeus poisessa era a t(nica do s$culo UT666.Os m$dicos hi#ienistas se apoderam da educação "ísica com o o 1etivo de criar corpossaud'vel, ro usto e harmonioso em detrimento do corpo "raco, relapso, "l'cido e doentio doindivíduo colonial contri uindo para que este corpo representante de uma classe e uma raçaincentivassem o racismo de eu#eni2ação do povo rasileiro.

    Eu0'.ia 2 medidas sociais-econ(micas, sanit'rias e educacionais que in"luenciam "ísicae mentalmente o desenvolvimento das qualidades heredit'rias dos indivíduos.

    A #in'stica ao ser estendida tam $m às mulheres o 1etivava-se ter mulheres "ortes esadias para quererem "ilhos saud'veis os quais estariam aptos a de"enderem e construírem a *'triano caso dos homens e de tornarem mães ro ustas no caso das mulheres.

    A educação "ísica tam $m atendendo a "ins políticos "oi introdu2ida tanto nas empresascomo no Ensino 7uperior com a "inalidade de en"raquecer os movimentos.

    I*rt3. ia da Edu a!"# F%si aKodo pro#rama moderno para a educação inclui #eralmente a pr'tica da Educação

    Física, como um importante meio de contri uir para o crescimento inte#ral da criança. A EducaçãoFísica dentro da escola não tem como "inalidade trans"ormar as crianças em #randes atletas nem emdestacados desportistas, mas sim, que com sua pr'tica "orme mentes sã e corpos "ortes e '#eis. 6stonos mostra que a criança como um todo $ indivisível e se trata de um crescimento paralelo de todasas suas potencialidades.

    A disciplina de Educação Física o"erece uma variedade total de atividades, que o

    indivíduo poder' reali2ar sempre e aprender novas ha ilidades "ísicas ao lon#o de sua vida.

    P#.t# d' +ista i#(ó0i #Os e ercícios "ísicos produ2em aceleração nas "unç es vitais do corpo. 6sto tra2 como

    conseq=ência l!#ica, uma sucessão de ene"ícios ao or#anismo% melhor o i#enação dos pulm es,respiração correta, circulação normal. Ceste modo se eliminam "acilmente as to inas, se nutremmelhor os m5sculos, e todo o or#anismo se "orti"ica adquirindo sa5de, vi#or e resistência.

    P#.t# d' +ista $%si #

    J

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    Os e ercícios "ísicos, au iliados pelo mane1o de pequenos e #randes aparatos,contri uem a aprimorar o ritmo e a coordenação motora.

    Esteticamente, asse#uram a#ilidade, ele#&ncia e soltura de movimentos.O tra alho aseado em atividades simples como correr, saltar, trepar, desli2ar-se,

    "orti"ica a musculatura, prevenindo de"ormidades "uturas, asse#ura "orça e "le i ilidade e proporciona uma postura correta e harm(nica para seu corpo.

    P#.t# d' +ista s# ia(@ontri ui com a criança para que ela a andone paulatinamente seu e#ocentrismo,a1udado pelos 1o#os reali2ados individualmente ou em #rupo. A criança aprender' tam $m a dividir os materiais, a a#uardar a sua ve2, respeitar lu#ares, conseq=entemente ir' criar sentimentos desolidariedade e disciplina.

    tam $m um valioso au iliar do pro"essor, porque nos d' oportunidades para desco rir al#umas mani"estaç es desconhecidas que a1udam a conhecer melhor a criança. Outor#a a#ilidademental, e ercitando a mem!ria, concentrando a atenção, estimulando o poder de o servação.

    7e os ene"ícios "ísicos são de suma import&ncia, os intelectuais, os sociais, os psíquicos não são menos evidentes e si#ni"icativos, todos eles asse#uram um crescimento inte#raldo iol!#ico, s!cio-emocional e intelectual.

    Atrav$s de re#ulares e em dosados e ercícios, a criança vai adquirindo maior ha ilidade para mover-se no espaço, incrementar o uso de distintas partes do corpo e asse#urar ummaior controle muscular, que se tradu2 em domínio de novas atividades.

    A criança aprende a des"rutar com estes tipos de tare"as, ao mesmo tempo em que lo#raindependência e capacidade para valer-se por si s!.

    II UNIDADE - RECREAÇÃO E LA4ER

    A palavra recreação prov$m do ver o latinorecreare , que si#ni"ica recrear, reprodu2ir,renovar. A recreação, portanto, compreende todas as atividades espont&neas, pra2erosas e criadoras,

    G

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    que o indivíduo usca melhor ocupar seu tempo livre. Ceve principalmente atender aos di"erentesinteresses das diversas "ai as et'rias e dar li erdade de escolha das atividades, para que o pra2er se1a #erado.

    A sua versatilidade, isto $, a possi ilidade de variar de acordo com o momento, "aculta uma participação ativa e tranq=ila às crianças e aos adultos.

    I - R' r'a!"# 2 C#. 'it#s

    A palavra E@ EAVWO tem sua rai2 no latim >recreativo, recreationis?8 si#ni"ica,vul#armente, E@ E6O, que quer di2er divertimento, entretenimento. Ceriva do voc' uloE@ EA E, cu1o sentido $ o de E* OC X6 , E7KA:E

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    I5 2 Pa&'( da r' r'a!"# .a #. '&!"# $u. i#.a( d# 'stad# *#d'r.#A recreação e erce so re os homens, na $poca atual, as mais variadas "ormas de in"luência,

    quer de ordem social e política, como educacional e cultural.O seu aproveitamento pelas autoridades, mestres, pais e respons'veis pela educação da

    1uventude dos nossos dias, tem se servido de todas as oportunidades, o"erecidas pelos processosrecreacionais, com o sentido de serem sanadas as "alhas para as quais a pr!pria sociedade tem

    condu2indo os nossos 1ovens.Os principais países do mundo têm-se servido da recreação, para atender a interesses danacionalidade, promovendo medidas de #rande alcance social.

    5 2 A r' r'a!"# '* $a ' das .' 'ssidad's i#&si #ss# iais da ria.!aEm qualquer tipo de recreação, quer mental, quer "ísica, o interesse sempre $ caracteri2ado por

    "undamentos psico"isiol!#icos.

    5I - I*rt3. ia d# La6'rO voc' ulo la2er derivado do su stantivo latinootium cu1o sentido $ o !cio, descanso,

    repouso e que estão relacionados com a recreação, mas são em di"erentes.

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    @om os erim aus re"orçando o lado musical, a roda passa a ser um espaço onde o 1o#ador emseus movimentos livres, e primem sua dor e ale#ria, se relacionando com a pulsação da m5sica, doscantos e do parceiro de 1o#o na roda, onde cada um se mostra como $, na ha ilidade, rasteira,tom o, #in#a, #entile2a e maldade, dis"arçando a real intenção que $ o de surpreender o advers'rio.

    Ori0'* da Ca'ira 2 =< ' >< Ci (#

    +' duas correntes principais que de"endem ori#ens distintas da capoeira. ma corrente a"irmaque a capoeira ori#inou-se na "rica e "oi tra2ida pelos escravos, ne#ros :antos vindos de An#ola,inicialmente "oi praticada como dança reli#iosa, reali2adas durante "estas do mu"ico, rito de pu erdade das moças do #rupo, e ecutada dentro de um #rande circulo de pessoas da tri o, que atendo palmas, marcavam a cadência, dentro da roda, dois 1ovens reali2avam a dança da 2e ra, ounY#olo, imitando os movimentos dos animais, tentando atin#ir o rosto do oponente com o p$.

    A outra corrente de"ende que a capoeira sur#iu no :rasil por um processo de aculturação em prol da li erdade humana da raça ne#ra, escravi2ada. Esta corrente "oi re"orçada por 4arinho>9NGG?, historiador e pro"essor de Educação Física, que esteve em An#ola pesquisando a ori#em dacapoeira, concluindo em seus estudos que a capoeira, mesmo como dança reli#iosa, $ inteiramentedesconhecida por l'. Q4unidos pelo instinto natural de preservação da vida, os escravosdesco riram no pr!prio corpo a essência de sua arma% a arte de ater com o corpo, tomando como ase, as ri#as dos animais, suas marradas, saltos, coices e otes, aproveitando as suasmani"estaç es culturais tra2idas da "ricaS >Areias, 9N H?.

    E iste ainda, outra vertente, que acreditam que a capoeira tem ori#em indí#ena, nascida nola2er dos Kupis uaranis. m livro editado em 9JNJ cita que os índios divertiam-se 1o#andocapoeira, a pr!pria etimolo#ia da palavra $ de ori#em Kupi- uarani, e si#ni"ica mato ralo que "oicortado.

    A capoeira como Cesporto "oi institucionali2ada em 9NID pelo @onselho )acional deCesporto. Ai desenvolve a per"ormance, precisando de uma oa orientação. A capoeira como lutamarcial se mostra vers'til pela sua diversi"icação e com inação de sua t$cnica. 7eus #olpes sãomuito e"icientes, sendo al#uns, por isso, proi idos em competiç es.

    A capoeira na Educação Física $ uma !tima atividade como parte do pro#rama, não s! peloseu car'ter "isiol!#ico, neuro-muscular, psicol!#ico e a"etivo, mas principalmente pelo seu car'ter l5dico, quando se caracteri2a por um 1o#o recreativo, que envolve #rupo de pessoas, contri uindona "ormação de valores das crianças e 1ovens, "avorecendo o espírito crítico-re"le ivo da nossarealidade.

    ?#(&'s d' Ca'ira,

    ?#(&'s Fr#.tais 2

    Z alopante

    Z ;uei adaZ 4arteloZ ArmadaZ anchoZ a o de arraiaZ *onteiraZ 4eia lua de compassoZ *isão de "renteZ asteiraZ :ençãoZ *isão #irado

    Z @a eçadaZ @otovelada

    N

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    Z KesouraZ As"i ianteZ 4eia lua de "rente

    As + rias #. '&!@'s da a'ira@apoeira Ceuses?, que eram "amosos por

    terem civili2ado o povo selva#em e primitivo dos condatos orientais do /apão.E istem v'rios tipos de luta à mão desarmada, a que se davam nomes di"erentes consoantes as

    v'rias re#i es% Mun#-"u na @hina, Mara-Ke em OBina\a, Mempo, /iu-1itsu, tai1itsu, Bu#ussuBuBumiuchi, ]a\ara8 e a partir desses tipos de luta, sur#iram modalidades modernas de luta à mãodesarmada, como o AiBido.

    O /ud(, mais do que qualquer outra "orma de luta, desenvolveu uma t$cnica que a "orça e aener#ia do advers'rio se viram contra ele, atrav$s da aplicação de duas teorias 'sicas% às pro1eç ese as t$cnicas de imo ili2ação, a sa er, a roda e o tri&n#ulo. A arte consiste em que o tori >o atacante,a pessoa que aplica a t$cnica? atue como um ei o em torno do qual o uBe >o atacado, a pessoa que $vencida na demonstração? perca o equilí rio.

    Em 9 D, /i#oro Mano, "undou um novo r]u em K!quio, a que deu o nome de ModoBan /udo,

    o seu sistema de luta di"eria muito dos anteriores, na medida em que era não apenas outro m$todode vencer numa ri#a na ta erna, mas um m$todo de auto-disciplina, de treino "ísico, li#ado a uma"iloso"ia muito elevado.

    A I.i ia!"# a# udBAs salas em que se ensina o /ud( chamam-se Co1o >Qlu#ar onde se aprende o caminhoS?, o

    piso $ reco erto com tapetes que aparentemente duro e liso, $ muito el'stico, que permite que todoo chão ceda menor pressão e ercida em cima, permitindo ao 1udoca levantar-se ileso ap!s as pro1eç es muito violentas. A roupa do praticante $ chamada de 1udo#i, uma t5nica de al#odão,

    "orrada com man#as, as calças devem ser lar#as e de comprimento a ai o do 1oelho, o casacão $ preso a cintura com um o i, "ai a que dê duas voltas a cintura e para tr's e para à "rente.

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    4$todo de a#arrar a #ola e o cinturão% +' v'rios m$todos importantes, que variam com a pro1eção, imo ili2ação ou estran#ulamento que se pretende e ecutar.

    Os &ri. i&ais s"#% lado esquerdo e lado direito da #ola, esquerdo e direita da "rente da #ola, parte de cima e parte de ai o da man#a esquerda e da man#a direita, parte da "rente, parte de tr's,lado direito e lado esquerdo do cinturão. )a prisão natural, em qualquer lado da #ola, o pole#ar "icade "ora e os outros quatro dedos, "icam de "ora. )a prisão invertida, pelo contr'rio.

    Ceve-se evitar a tensão e a ri#ide2, e a#arrar o advers'rio com leve2a, e seus raços nãodevem "icar esticados ou rí#idos, mas sim caídos e do rados pelos cotovelos, assim evita-se cansar-se, em como antecipar-se aos movimentos do advers'rio e não denunciar os seus.

    A 'ti u'ta d# udB% )a sala o comportamento dos alunos $ impec'vel, no Co1o, osadvers'rios devem "a2er uma saudação >uma v$nia? à maneira 1aponesa, antes e depois de cadatreino ou com ate livre. A etiqueta manda que os advers'rios se a#achem um de "rente para o outro,espaçados de 9.J0 m, as ancas "icam apoiadas nos calcanhares, as mãos são colocadas so re otapete, com as pontas dos dedos um pouco viradas para dentro, e quando "a2em a vênia, a parte detr's deve "icar a altura dos om ros.

    O udB (assi$i a-s' '* duas di+is@'s &ri. i&ais,A? )a#e\a2a >A Arte de *ro1eção?%7u divide-se por sua ve2 em% Kachi\a2a ou a arte de pro1eção em p$, que compreende por sua

    ve2, Ke\a2a ou t$cnica de mãos8 Moshi\a2a ou K$cnica.Ce anca8 e Ashi\a2a ou K$cnica de p$s. 7utemmmi\a2a >costas deitadas no chão? e

    ^oBosutemi\a2a >lado deitado no chão?.:? Matame\a2a >6mo ili2ação?7u divide-se em OsaeBomi\a2a ou arte de imo ili2ação8 7hime\a2a ou a arte do

    estran#ulamento e Mansetsu\a2a ou a arte de do rar e torcer articulaç es. Estas três divis es sãotam $m desi#nadas pelo termo #eral de )e\a2a ou movimentos a partir do solo.

    @? Atemi\a2a >Ataque aos *ontos Titais?Os meios de ataque incluem as pontas dos dedos, o punho, o re ordo lateral da mão do lado

    do dedo mínimo, o cotovelo, o 1oelho, a sola do p$ e o calcanhar.A instrução do 1ud( compreende% >9? os Matas ou t$cnicas "undamentais em que os dois

    praticantes "a2em uma demonstração de m$todos de de"esa e ataque. >D? o andori ou com atelivre, em que o 1ud( $ praticado nas condiç es de competição à s$rio. >P? 7ho u ou competição emque a vit!ria $ decidida pelas duas quedas de um total de três quedas, ou uma queda contranenhuma.

    R'.d'-t' ' +i+' Kodos os 1udocas têm conhecimento de um sinal [ duas pancadas r'pidas nocorpo, dadas com a mão, ou dois pontap$s r'pidos dados com o calcanhar, deve-se lar#ar

    imediatamente o advers'rio quando ele "a2 esse sinal.A u'da [ m dos princípios para o 1udoca $ aprender a cair, chamado de Bemi [ queda

    para "rente ou para tr's, para o lado direito e para o lado esquerdo, ou @hu#aeri [ cam alhota para"rente. Ensina-se ao praticante a amortecer a queda atendo primeiro com o raço, e que a ca eçanão caia para tr's, manter o corpo li#eiramente "letido e a ca eça apontada para a "rente na queda.

    O principiante deve começar por sentar no tapete >tatami? com raços estendidos e cru2ados pelo pulso, depois cair de costa com a ca eça em para "rente. Cepois de dominado o movimento,repeti-lo da posição de c!coras, e dominando este, partir da posição de p$.

    P#si!"# Fu.da*'.ta( #u atitud' #rr'ta % $ essencial que o aluno assuma em todas ascircunst&ncias a atitude correta. +' no 1ud( três posiç es "undamentais a sa er% a posição natural

    "undamental, o aluno est' de p$, com as pernas estendidas e a"astadas >P0 cm? e com os raçoscaídos naturalmente de um e de outro lado do corpo. A posição natural à esquerda, o aluno avança o

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    p$ esquerdo e a mão esquerda, na posição em que, na pr'tica do andori ou dos Mata a#arraria olado direito da #ola do advers'rio com a mão esquerda e na man#a esquerda do advers'rio com amão livre, e a posição natural à direita do aluno avança li#eiramente o p$ direito na posição inversada posição natural esquerda.

    D's$a6'r a si!"# d# ad+'rs ri#% antes de poder atirar o advers'rio ao chão, tem dedes"a2er a posição em que ele se encontra, para o desequili rar. necess'rio pu '-lo ou empurr'-lo,de acordo com a direção em que se pretende pro1et'-lo, este #olpe $ aplicado com a "orça do corpo e

    particularmente com a "orça que vem de ai o do a d(men, uma outra re#ra importante, $ que a pessoa que $ empurrada deve recuar sempre um pouco mais r'pido do que a velocidade a que $empurrada, se a mano ra "or em sucedida, conse#uir' des"a2er a posição do advers'rio para "renteou para tr's, criando uma oportunidade para o ataque.

    aratG*or não haver praticamente nenhum material escrito so re a hist!ria do início do Maratê, não

    sa emos quem o inventou e desenvolveu, e nem mesmo onde teve ori#em e evoluiu. 7ua hist!riainicial pode apenas ser dedu2ida a partir das lendas anti#as que "oram transmitidas oralmente, eelas, como a maioria das lendas, tendem a ser criaç es ima#in'rias e provavelmente incorretas.

    O Maratê "oi proi ido pelo #overno nos primeiros anos de 4ei1i, não se podia pratic'-lole#almente e, claro, não havia do1os de Maratê, aqueles que conse#uiam ser aceitos como alunos,alcançavam esse o 1etivo devido ao seu interesse pela arte.

    )ão havendo instrutores pro"issionais, dava-se muito pouca ên"ase a descriç es escritas det$cnicas e outros elementos a"ins, uma de"iciência, que pre1udicou a propa#ação do Maratê-d(. Essanarração a se#uir, parte do mestre ichin FunaBoshi, que dedicou sua vida a essa arte%

    )as ilhas de ]uB]u, acredita-se que o Maratê sur#iu e se desenvolveu, porque eram proi idas por lei o uso de armas >mesmo espadas en"erru1adas?, e com a proi ição tam $m do Maratê, este passou a ser praticado clandestinamente, por e emplo, nas danças "olcl!ricas de OBina\a, o serva-se diversos movimentos usados no Maratê, a arte marcial incorporava a dança para con"undir asautoridades.

    A 5ltima d$cada assistiu a uma crescente popularidade do Maratê-d( em todo o mundo. Entreos que "oram atraídos por ele, encontram-se estudantes, pro"essores universit'rios, artistas, homensde ne#!cios, "uncion'rios p5 licos, e passou tam $m a ser praticado por policiais e por mem rosdas "orças armadas do /apão. Em muitas universidades, tornou-se disciplina o ri#at!ria, e o n5merodelas est' aumentando a cada ano.

    icchin FunaBoshi, um #rande mestre de Maratê-d(, o servou que o prop!sito m' imo da pr'tica dessa arte $ o cultivo de um espírito su lime, de um espírito de humildade. E, ao mesmotempo, desenvolver uma "orça capa2 de destruir at$ um animal selva#em. 7! $ possível tornar-se umverdadeiro adepto do Maratê quando atin#e a per"eição nesses dois aspectos% o espiritual e o "ísico.

    O Maratê como arte de de"esa pessoal $ um meio de melhorar e manter a sa5de. )os 5ltimosvinte anos essa arte marcial est' sendo cultivada com ê ito como esporte.

    Al$m de sua "unção marcial, o Maratê ho1e tem como principal o 1etivo ser utili2ado comomeio de educação, cola orando na "ormação intelectual dos praticantes e en"ati2ando os ene"íciosculturais, sociais e morais, advindos da sua pr'tica. Al$m disso, o Maratê usca "ortalecer o sistemacardiorespirat!rio, aumentar a resistência de toda massa muscular, criar re"le os, melhorar aa#ilidade e a coordenação motora. Kam $m au ilia a conduta moral do cidadão.

    III UNIDADE - CO PORTA ENTO HU ANO E O O5I ENTO

    1717 A (assi$i a!"# d# #*rta*'.t# )u*a.# ' # *#+i*'.t#

    Kodo o comportamento humano pode ser convenientemente classi"icado como sendo pertencente a um dos três domínios, ou se1a, co#nitivo, a"etivo-social e motor.

    9D

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    Fa2em parte do domínio co#nitivo, operaç es mentais como a desco erta ou reconhecimentode in"ormação, a retenção ou arma2enamento de in"ormação, a #eração de in"ormaç es a partir decertos dados e a tomada de decisão ou "eitura de 1ul#amento acerca da in"ormação >4a#ill, 9N 0?.

    Co domínio a"etivo-social "a2em parte os sentimentos e emoç es.Co domínio motor "a2em parte os movimentos. Em muitos estudos, o domínio motor $

    mencionado como domínio psicomotor, em "unção do #rande envolvimento do aspecto mental ouco#nitivo na maioria dos movimentos. Al#uns dos estudos mais conhecidos so re o domínio motor

    são as ta ionomias de +arro\ >9NI9? e 7impson >9NGI?. 7e#undo 7in#er >9N 0?, incluem-se nodomínio motor três tipos 'sicos de comportamento% contactar, manipular e ou mover um o 1eto8controlar o corpo ou parte do corpo no espaço, comtiming , num ato ou sequência reve ou lon#a,so situaç es previsíveis e ou imprevisíveis.

    Em ora um determinado comportamento possa ser classi"icado num desses três domínios,conv$m esclarecer que a maioria dos comportamentos e iste a participação de todos os trêsdomínios. A classi"icação $ uma conveniência, visto que o pro lema essencialmente de predomin&ncia de um destes domínios so re outros, sem que se1am mutuamente e clusivos. *or e emplo, o comportamento de um indivíduo no adre2 $ predominantemente co#nitivo, em ora osdomínios motor e a"etivo-social tam $m este1am envolvidos. O haltero"ilismo, por sua ve2, $ predominantemente motor assim como a maioria das ha ilidades desportivas.

    O movimento $ #erado atrav$s de comple as interaç es que ocorrem a nível do sistemanervoso central e peri"$rico, que processam as in"ormaç es sensoriais, e outros impulsos ori#inadosno pr!prio sistema. O resultado $ um padrão de impulsos que atin#e os diversos !r#ãos e"etoresenvolvidos no movimento, tais como% m5sculos, sistema cardiovascular e outros. Ca contraçãomuscular resulta o movimento, enquanto que os outros sistemas encarre#am-se de proporcionar ascondiç es adequadas para a sua reali2ação. Os comportamentos a"etivo-sociais, ou, ainda,co#nitivos, tam $m são acompanhados por a1ustes no sistema de suporte ve#etativo, tais comoalteraç es nos componentes cardiovasculares e respirat!rios, transpiração, dilatação de pupila eoutros.

    )o comportamento humano, dois princípios devem ser considerados% o da totalidade e o daespeci"icidade. O princípio da totalidade su#ere que, em qualquer comportamento, h' sempre a participação de todos os domínios que atuam de uma "orma inte#rada. *or outro lado, o princípio daespeci"icidade su#ere que, em ora todos os domínios este1am envolvidos em qualquer,comportamento, cada domínio precisa ser analisado especi"icamente, dada a predomin&ncia de unsso re outros.

    1787 O #. 'it# d' *#+i*'.t# )u*a.#4ovimentos estão presentes em todas as atividades humanas% no cotidiano, no tra alho, no

    la2er e no desporto. Em ora em Educação Física os movimentos desportivos se1a en"ati2ados,conv$m ressaltar que os mecanismos envolvidos em qualquer um destes movimentos são asicamente os mesmos. A di"erença "undamental est' nas in"ormaç es especí"icas rece idas,

    processada e utili2adas por estes mecanismos na or#ani2ação e controle dos movimentos.O movimento tem sido de"inido de v'rias "ormas, re"ere-se #eralmente ao deslocamento docorpo e mem ros produ2ido como uma conseq=ência do padrão espacial e temporal da contraçãomuscular. *elo "ato de o movimento se caracteri2ar por um deslocamento do corpo numdeterminado padrão espacial e espacial e temporal, ele $ um comportamento o serv'vel emensur'vel. Kodos os movimentos mani"estam certas características espaciais e temporaiso serv'veis, todavia $ preciso considerar que o comportamento o serv'vel $ resultado de um processo interno que ocorre no sistema nervoso. O movimento tem, portanto, duplo aspecto. O primeiro $ que ele $ um comportamento o serv'vel e o se#undo $ que ele $ produto de todo um processo que acontece internamente ao indivíduo.

    @onsiderando o ser humano como um processador de in"ormaç es. 4arteniuB apresenta um

    modelo composto de cinco mecanismos envolvidos na e ecução do movimento. Estes mecanismossão interli#ados atrav$s do "lu o de in"ormaç es, de "orma que o "uncionamento de um determinado

    9P

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    mecanismo depende das in"ormaç es "ornecidas por aquele que o precede. *or e emplo, omecanismo perceptivo não pode "uncionar adequadamente se os !r#ãos dos sentidos apresentarem pro lemas.

    Os !r#ãos dos sentidos podem ser considerados como sendo os intermedi'rios entre aestimulação do meio am iente e o sistema de processamento central. Eles têm como "unçãotrans"ormar os di"erentes estímulos, em "orma de ener#ia "ísica, em al#o que possa ser transmitidoatrav$s do sistema nervoso humano, ou se1a, impulsos nervosos. Este mecanismo, que não $

    in"luenciado pelo processo de aprendi2a#em, tem tam $m a "unção de codi"icar as in"ormaç escontidas no estímulo, em "orma de variaç es nos padr es espaço-temporais do impulso nervoso. Osimpulsos nervosos são então transmitidos atrav$s de vias a"erentes at$ o sistema nervoso central,onde são processados. 6nicia-se aí o processo de percepção.

    O mecanismo de percepção, atrav$s dos processos de discriminação, identi"icação eclassi"icação, "ornece in"ormaç es detalhadas so re o meio am iente e terno e interno >pr!priocorpo? para serem utili2adas pelo mecanismo de decisão. 7ão tam $m enviadas ao sistema demem!ria para serem arma2enadas e utili2adas na predição de situaç es "uturas.

    *ercepção $ asicamente um processo de or#ani2ação de in"ormaç es e que depende deaç es e e periências passadas >_el"ord, 9NG ?. Ela se desenvolve atrav$s do processo deaprendi2a#em e pode ser in"luenciada por "atores como atenção seletiva, capacidade sensorial dedetecção, mem!ria e processos perceptivos de alto nível, como antecipação e predição.As in"ormaç es processadas pelo mecanismo perceptivo são então transmitidas aomecanismo de decisão. "unção deste 5ltimo escolher o plano motor adequado, levando-se emconsideração as demandas correntes do meio am iente e os o 1etivos ori#inais da per"ormance.

    *lano motor, tam $m denominado pro#rama e ecutivo >Fitts ` *osner, 9NGI?, pode ser considerado como a id$ia total da ha ilidade >4arteniuB, 9NIG?, ou a compreensão da tare"a e o queela e i#e.

    Ap!s a escolha do plano motor, este precisa ser detalhado com relação aos seuscomponentes. 6sto $ "eito pelo mecanismo e"etor, que tem como "unção selecionar e inte#rar oscomandos motores que eventualmente produ2irão o movimento dese1ado. Cois processos 'sicos sedesenvolvem no mecanismo e"etor% a or#ani2ação hier'rquica e seq=encial >4arteniuB, 9NIG?. Aor#ani2ação hier'rquica envolve uma ordenação das in"ormaç es #eral para o especí"ico e, aor#ani2ação seq=encial, a colocação, numa ordem seq=encial, dos componentes do plano motor para que as demandas do meio am iente e os o 1etivos se1am alcançados. O mecanismo e"etor $tam $m respons'vel pela iniciação do movimento, 1' que ap!s o detalhamento do plano motor,comandos motores são transmitidos ao sistema muscular num padrão espaço-temporal adequado,quando então acontece o movimento. )este momento, os m5sculos estão so controle doscomandos motores e, ap!s um intervalo de tempo, estão tam $m su1eitos à in"luência e controle do

    feedback .O feedback pode ser considerado como sendo a in"ormação rece ida pelo e ecutante so re a

    e ecução do movimento. Esta in"ormação pode ser rece ida durante e ap!s o movimento,

    principalmente atrav$s da cinestesia e da visão, e $ utili2ada para modi"icar o movimento quandoele não est' sendo e ecutado con"orme especi"icado no plano motor e tam $m para introdu2ir modi"icaç es no plano motor a "im de que o o 1etivo se1a alcançado.

    @onv$m lem rar que estes mecanismos envolvidos no movimento so"rem in"luências de"atores tais como o estado a"etivo-emocional, "adi#a e outros.

    17=7 A i*rt3. ia d# *#+i*'.t# .# d's'.+#(+i*'.t# d# s'r )u*a.#4ovimentos são de #rande import&ncia iol!#ica, psicol!#ica, social, cultural e evolutiva,

    desde que $ atrav$s de movimentos que o ser humano intera#e com o meio am iente. A interaçãocom o meio am iente atrav$s da constante troca de mat$ria ener#ia e in"ormação $ um aspecto"undamental para a so revivência e desenvolvimento de todo e qualquer sistema vivo. 4ovimentos

    são verdadeiramente um aspecto crítico da vida. atrav$s deles que o ser humano a#e so re o meioam iente para alcançar o 1etivos dese1ados ou satis"a2er suas necessidades. 7ão, tam $m, de #rande

    9H

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    import&ncia iol!#ica para o or#anismo, no sentido de que constituem os at!is que solucionam pro lemas motores >@onnoll], 9NII?.

    A import&ncia dos movimentos não se restrin#e ao aspecto iol!#ico. Assim como 7chmidt>9N D?, en"ati2a, a capacidade do ser humano de se mover $ mais do que uma simples conveniênciaque lhe possi ilite andar, 1o#ar e manipular o 1etos. Ela $ um aspecto crítico do nossodesenvolvimento evolucion'rio. Ca construção de a ri#os e de "erramentas por parte dos nossosancestrais, at$ se che#ar à comple a tecnolo#ia e cultura modernas, os movimentos desempenharam

    e continuam a desempenhar um papel "undamental.Acresça-se ainda sua #rande import&ncia social e cultural. A comunicação, a e pressão dacriatividade e a dos sentimentos são "eitas atrav$s de movimentos. por meio deles que o ser humano se relaciona com o outro, aprende so re si mesmo, quem ele $, o que $ capa2 de "a2er. atrav$s de movimentos que o ser humano aprende so re o meio social em que vive. Finalmente, aimport&ncia da relação entre movimento e co#nição não pode dei ar de ser mencionada. As primeiras respostas de uma criança rec$m-nascida são motoras. O seu pro#resso $ medido atrav$sde movimentos.

    O movimento se relaciona com o desenvolvimento co#nitivo no sentido de que a inte#raçãodas sensaç es provenientes de movimentos resulta na percepção, e toda a aprendi2a#em sim !lica posterior depende da or#ani2ação destas percepç es em "orma de estruturas co#nitivas.

    8717 Cr's i*'.t# $%si # ' d's'.+#(+i*'.t# $isi#(ó0i #, as' d' sust'.ta!"# da ati+idad'*#t#ra

    A pro#ressão do or#anismo, desde a concepção at$ a maturidade plena, compreende doisaspectos% crescimento e desenvolvimento. @rescimento se re"ere ao aumento no n5mero>hiperplasia? ou tamanho >hipertro"ia? das c$lulas que comp em os diversos tecidos do or#anismo.*or desenvolvimento, estendem-se as trans"ormaç es "uncionais que ocorrem nas c$lulas e,consequentemente, nos di"erentes sistemas do or#anismo. @rescimento e desenvolvimento são processos inter-relacionados e, "requentemente, estes conceitos são considerados sin(nimos. )o presente tra alho, o aumento no tamanho corporal ser' re"erenciado como crescimento "ísico.

    As mudanças que ocorrem no indivíduo ao lon#o do desenvolvimento não são apenasquantitativas, mas principalmente qualitativas. Ci"erentes tecidos apresentam di"erentes velocidadesde desenvolvimento, o que se re"lete na ta a de seu crescimento, con"orme "oi descrito por 7cammon >9NDI?. O c$re ro e a ca eça atin#em, por volta de I anos de idade, dimens es de cercade N0b do adulto, e de 900b aos 9H anos. Outros #rupos de tecidos, tais como os ossos, m5sculos,coração e pulm es, aumentam rapidamente de tamanho nos primeiros quatro anos de vida, quandotendem a se esta ili2ar, e e perimentam uma nova aceleração na pu erdade. /' o sistema reprodutor mant$m dimens es de 90 a 9Jb em relação ao do adulto at$ a pu erdade, quando crescemrapidamente.

    Civersas ocorrências da pu erdade podem ser atri uídas às aç es dos horm(niosmasculini2antes >andro#ênios? e "eminili2antes >estro#ênios?. Am os ativam intensamente o

    crescimento !sseo, contudo, indu2em o "echamento da cartila#em de crescimento, sendo que, neste particular, o e"eito dos estro#ênios $ maior que o dos andro#ênios. esta uma das ra2 es pelasquais o crescimento das meninas cessa antes do dos meninos. Os andro#ênios indu2em tam $mintensa síntese prot$ica, o que e plica o #anho de massa muscular em meninos na pu erdade, e isto 1' não ocorre com os estro#ênios. Os horm(nios #onadais e ercem tam $m in"luências so re oc$re ro, alterando o padrão comportamental, tal como o impulso se ual e os comportamentoscaracterísticos do homem e da mulher.

    Fatores am ientais, tais como condiç es #eoclim'ticas, s!cio-econ(micas, am iente"amiliar, tam $m podem in"luenciar o desenvolvimento. *or e emplo, são "req=entes aso servaç es de que as crianças de mesma ori#em $tnica podem apresentar di"erenças, tanto naestatura "inal como na velocidade de crescimento, quando vivem em di"erentes continentes >Kanner,

    9NIJ?.

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    !!!! uma express"o representativa de diversos aspectos da vida do homem e, por isto, pode ser considerada como #inguagem socia#, que permite atransmiss"o de sentimentos, emoções da afetividade vivida nas esferas dare#igiosidade, do traba#ho, dos costumes, h$bitos, da sa%de, da guerra, etc!>E7@O:A , 9NN0%DI?

    A "orça da dança est' na presença viva do dançarino, não precisando, necessariamente,

    utili2ar c!di#os, o 1etos, instrumentos ou tecnolo#ias intermedi'rias. Q& corpo é o próprioconte%do materia# S. *or$m, a educação rítmica, atrav$s da dança, não impede de utili2ar omovimento com m5sica, uma ve2 que esta, contri ui si#ni"icativamente para o estímulo da livree pressão e criação do aper"eiçoamento dos movimentos naturais, para o "avorecimento do contatosocial, al$m de proporcionar momentos de ale#ria e pra2er.

    Entretanto, a dança utili2ando!!! o corpo em movimento com meio de express"o, comunicaç"o e criaç"o,

    tem no ritmo um e#emento fundamenta#, presente em todas as formas de vida! 'a criança, por exemp#o, a necessidade de movimento é ainda maior, pois é, através de#e que e#a interpreta omundo! (em d%vida na primeira tentativa de comunicaç"o, o homem se uti#izou do movimentocomo ve cu#o! )#e é o meio de express"o a que todos recorrem quando n"o podem faz*+#o por meioda pa#avra! >O77A)A, 9N %DN?.Ceste modo, entende-se que $ preciso haver um maior apro"undamento noestudo do movimento que desenvolva no dançarino a capacidade de reali2ar aç es corporaisapresentando domínio do corpo. 4as, esse estudo do movimento da dança deve ter suas ases

    !!! na aquisiç"o da consci*ncia de si, nas possibi#idades e #imites do própriocorpo e nas re#ações r tmicas, espaciais e temporais! )sta consci*ncia éestimu#ada ape#o sentir, pensar e agir a partir de todo um questionamento

    po# tico+fi#osófico que se transforma em código em comunicaç"o através dodiscurso corpora#, ref#etindo assim, aspectos de ordem sócio+afetiva doindiv duo e por conseguinte do seu contexto histórico+cu#tura#!>4OK 6T6T )@6A, 9N N%NI?

    )este momento, pretende-se ressaltar que a dança não $ um acontecimento isolado.Ela acompanha o homem praticamente desde a aurora da humanidade. Os povos anti#os dançavam pelas mais diversas motivaç es. *ode-se di2er que as primeiras danças do homem "oram“asimitativas, em que os dançarinos simu#avam os acontecimentos que dese avam que se tornassemrea#idade, pois acreditavam que forças desconhecidas estariam impedindo sua rea#izaç"o”!

    A dança "oi, portanto, para o homem primitivo, o meio mais natural de transcender a suacondução humana. Ci"erenciada da dança moderna, que ho1e se apresenta ao mundo de "orma maisvoltada para o consumo, perdendo seus valores inerentes.“- dança primitiva tem aspectosre#acionados a magia, mistério, fantasia, re#igiosidade etc!, por isso encontramos no samba, na#ambada, danças modernas, ainda ritmos de significados primitivos, como o movimento do quadri#,

    ou se a, o centro da sexua#idade” >4OK 6T6T )@6A, 9NN0%GG?.Assim, a dança esteve presente!!! entre os homens pré+históricos, fez parte de festividades gregas e dashomenagens aos deuses, entre os rodopiantes muçu#manos, nos canaviais da

    .dade /édia, nos ritos de guerras das tribos ind genas e das naçõesafricanas! 0om efeito, o homem evo#ui e com e#e a dança, tanto em seuconceito como na própria aç"o de mover+se! )sta forma vai reve#ando,através da história, a mutaç"o socia# e cu#tura# e a re#aç"o do homem com omeio onde est$ inserido, o qua# #he impõe distintos modos de vida!>O77A)A, 9N %HP?

    /' que a dança $ considerada uma e pressão representativa de diversos aspectos da vida do

    homem, em que conscientemente o corpo $ o suporte da comunicação. importante, no entanto,que o corpo não se1a tratado meramente como QinstrumentoS ou veículo da dança, mas, so retudo,

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    uma presença, uma mani"estação, uma visi ilidade, talve2 dito como maior precisão, uma"isionomia, um rosto. Kodavia $ na corporeidade que o homem se "a2 presente, à medida que acorporeidade revela que este corpo $ um dos componentes da essência humana, entendido comouma parte da totalidade% alma e corpo. Esta perspectiva pode ser perce ida claramente na totalidadeda o ra de 4aurice 4erleau [ *ont]. 6ndu itavelmente, ele inau#ura um dado antropol!#ico dacorporeidade que não si#ni"ica reducionismo, nem somat!rio, dos dois elementos dualistas darealidade humana >7A)K6), 9NNG%ND-NG?. Ele, compreende o homem como um todo.

    A e periência corporal aconteceu e, em #eral continua acontecendo de maneira espont&nea,“é por isso que a dança transmite mensagens com va#ores significativos n"o simp#ific$veis a uma pré+determinada quantidade de informações” > O:AKKO, 9NNH%D J?, podendo ir al$m do tema eda ele2a est$tica dos movimentos e alcançar dimensão e pressivas mais amplas e pro"undas.7endo assim,“a n"o+aceitaç"o de um corpo como recipiente de uma consci*ncia ou de um esp ritocu o resu#tado é a compreens"o de um corpo conscientizado e, até, espiritua#izado” >7A)K6),9NNG%NG?.

    *ortanto, $ preciso ter em vista que incentivar a dança não si#ni"ica "ormar ailarinos8 ointuito $ tirar proveito de todas as capacidades que a dança pode a1udar a desenvolver e evitar queos alunos se1am simplesmente imitadores de uma per"ormance espelhados por modelos pr$-construídos divul#ados pela mídia.

    7em contra-indicaç es, $ uma atividade "ísica e tanto para quem quer manter a "orma e#astar v'rias calorias de uma ve2 s!, pois H0 minutos de e ercício queimam, em m$dia, G00calorias.Os '.'$% i#s da da.!a #*# u*a ati+idad' $%si a s"# '* #.)' id#s,. Fle i ilidade.. 4elhora do condicionamento aer! io.. Aprimoramento da coordenação motora.. *erda de peso.. Cesenvolve a musculatura corporal de "orma inte#rada e natural.. Aper"eiçoa a noção de ritmo e percepção espacial.. *romove a melhora de al#umas doenças.. *ermite uma melhora na auto-estima e que ra de diversos loqueios psicol!#icos, como a timide2,a depressão, entre outros.. *ossi ilita convívio e aumento do rol de relaç es sociais.. Korna-se uma e celente opção de la2er.

    Al$m de todos esses ene"ícios, a pr'tica da dança ainda a1uda na prevenção de doenças articularescomo artroses e artrites, isso sem contar pro lemas circulat!rios. @omo em qualquer atividade "ísicaos movimentos ativam a circulação san#uínea, principalmente das pernas, al$m de proporcionar uma melhora em pro lemas de postura.

    4ais do que tra alhar o corpo, a dança de salão vai al$m. Envolve corpo e mente, "a2endo

    com que am os atuem de "orma terapêutica um so re o outro. O simples "ato de me er o corpo 1' $um e ercício, ainda que de ai a ou alta intensidade e independente do ritmo, pois $ sa ido quetodo e ercício produ2 endor"ina, serotonina e adrenalina, respons'veis pela sensação de em estar,disposição e "elicidade.

    A dança $ uma !tima "orma de e travasar ener#ia, descontrair e animar. E não h' "ormamelhor para intera#ir do que um par, como na dança de salão. Kanto que o e ercício 1' vem sendorecomendado at$ por psic!lo#os e psiquiatras como uma !tima maneira de que rarY loqueios psicol!#icos como a timide2, "alta de auto-estima, depressão, entre outros, dando uma melhor qualidade de vida ao indivíduo.

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