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Senge PA (91) 3249-6710 / 991468873 www.sengepa.com.br [email protected] Seminário Editorial Reunião em Brasília 6 3 2 Pg. 4 e 5 No Brasil há quatro modalidades de contribuição pagas aos sindicatos: a sindical, a assistencial, a confederativa e a associativa. A Contribuição Sindical é um imposto repartido entre governo, sindicatos, federações e confederações e garante que o trabalhador tenha direito ao exercício prossional e todos os dispostos na convenção coletiva da categoria, inclusive os reajustes salariais acordados na data-base. “Engenharia unida” para o fortalecimento da categoria O DESCONHECIMENTO DA LEI O saneamento enquanto políca pública. Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional

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Page 1: “Engenharia unida” para o fortalecimento da categoria · sengepa@sengepa.com.br Senge PA (91) 3249-6710 / 991468873 Editorial Reunião em Brasília Seminário 2 3 6 Pg. 4 e 5

Senge PA (91) 3249-6710 / 991468873 www.sengepa.com.br [email protected]

SeminárioEditorial Reunião em Brasília

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Pg. 4 e 5

No Brasil há quatro modalidades de contribuição pagas aos sindicatos: a sindical, a assistencial, a confederativa e a associativa. A Contribuição Sindical é um imposto repartido entre governo, sindicatos, federações e confederações e garante que o trabalhador tenha direito ao exercício prossional e todos os dispostos na convenção coletiva da categoria, inclusive os reajustes salariais acordados na data-base.

“Engenharia unida” para o fortalecimento da categoria

O DESCONHECIMENTO DA LEI

O saneamento enquantopolí�ca pública.

Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional

Page 2: “Engenharia unida” para o fortalecimento da categoria · sengepa@sengepa.com.br Senge PA (91) 3249-6710 / 991468873 Editorial Reunião em Brasília Seminário 2 3 6 Pg. 4 e 5

:: Angela Nogueira de Oliveira:: Adelson da Silva Carvalho:: Adriano Rafael Barros Araújo:: Antonio Carlos Medeiros Portilho:: Breno Marques Gaspar:: Daniel Souza de Carvalho:: Eduardo dos Santos Sousa:: Fabio Roberto M. Ramos:: Fábio Luis Castro Marinho:: Francisco Carlos Valois:: Francisco Sebastião C. Fadul:: Flávio Roberto Limão da Silva:: Guilherme Macedo s. Silva:: Gerlane Modesto Failache:: Itamar Lopes de Melo Junior:: João Pamplona de Carvalho:: João de Deus Lobato Junior:: José Luiz da Silva Gondim:: José Sebastião Alcântara Reis:: Jacqueline do Socorro Castro Rufino:: Júlio Augusto Muniz Tavares:: Marcelo Sousa Costa:: Mauricio Otavio de Almeida:: Michel Ferreira Rendeiro:: Naara Jayze de Souza Soares:: Marivalda da Silva Paula:: Newton Alexandre Marques Corrêa:: Oberlander B. de Castro:: Paulo Sergio Cavalcanti Silva:: Paulo Roberto E. Cordeiro:: Silvia Cristina da Silva Coutinho:: Silvia Regina Maia Cardoso:: Roberto Mira da Silva Puty:: Tcheynene Harley M. da Silva:: Vanessa C. de G.Bessa Soares:: Vanja Maria Gato Medeiros:: Wilton de Azevedo Bentes Junior

12/0110/0106/0130/0114/0104/0105/0105/0128/0129/0120/0104/0109/0123/0105/0112/0123/0112/0120/0116/0101/0121/0114/0104/0126/0103/0112/0121/0122/0115/0126/0108/0113/0128/0111/0104/0104/01

COSANPABASA/BELÉM CENTROBANPARÁBANPARÁCELPAELETRONORTECELPABASAELETRONORTEAUTONOMOCELPABASA/REDENÇÃOCELPACELPAELETRONORTEEMATERCELPACOSANPAAUTONOMOBANPARÁBASACELPACOSANPACELPABASABASA/AG. RONDON DO PARÁBASA/AG. CENTROEMATERELETRONORTECELPAAUTONOMOBASACREA/PAAUTONOMOBASACELPABASA/OBIDOS

:::Alessandro A. Rolla Ferreira::Antonio Genesio. de V. Neto::Alan Cristiano câmara Braga::Anderson da Silva Moreira::Carlos Rezende de Almeida::Carlos Augusto Coelho::Carlos Fabricio Bastos dos Santos::Cleiton Roberto Neves da Silva::Daniel de Oliveira Sobrinho::Elinamy Barbosa de Jesus::Gilson Afonso de M. Lima::Jahilson Pereira dos Santos::Juarez Santos da Silva::Joaquim Lima Lobato::José Roberto Gondim Salgado::Marçal Santana Protasio Filho::Marocahy Rodolfo G. Paiva::Nilton Ferraz de Andrade::Nathan dos Santos Pereira::Onesio Gonçalves Sucupira::Raimundo Nonato Brito Lima::Raimundo N. da S. Ribeiro::Ruth Ane e Silva Moy::Susan Ribeiro Alves::Sergio Elzamann B. de Campos::Tulipan de Jesus dos P. Campos::Vicente Helder de Carvalho Ramos::Wilson C. da Silva Junior::Willians Beckmann da S. Pinheiro

10/0218/0227/0223/0218/0213/0225/0223/0214/0227/0205/0222/0226/0225/0217/0224/0202/0214/0216/0224/0226/0212/0228/0223/0222/0206/0216/0222/0225/02

AUTONOMOBASAAUTONOMOAUTONOMOELETRONORTEBASA/C. DO ARAGUAIACOSANPABANPARÁAUTONOMOCOSANPABASABASAELETRONORTEAUTONOMOAUTONOMOBASA/AG. CENTROCELPABASA/PARAGOMINASCELPAEMATERAUTONOMOEMATERBASACOSANPAAUTONOMOCOSANPABASA/ AG. CENTROBASAAUTONOMO

EMPRESADATANOME

EMPRESADATANOME

Boletim Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Pará - F i l i a d o à F e d e r a ç ã o N a c i o n a l d o s E n g e n h e i r o s - F N E .Edição janeiro/fevereiro - 2017 - Tiragem: 500 exemplares.Edição, Design e Editoração: Gabriela Alves - Jornalista - DRT/PA 1922

EXPEDIENTE

EDITORIALEDITORIAL

ENG. EUGENIA VON PAUMGARTTEN

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É i m p r e s s i o n a n t e n o s s o desconhecimento da LEI. O princípio geral do Direito de que ninguém pode alegar o desconhecimento da lei é bastante an�go e vem desde o Império Romano, na Idade Média e o é até hoje. Apesar da legislação ser inspirada na intuição, chamado de Direito Natural, ninguém pode alegar que desconhece a proibição do homicídio, do estupro, do roubo e da sonegação de impostos. Para viver em sociedade existe um preço a ser pago: a obrigação de procurar conhecer o direito.

O SENGE/PA, todos os anos é obrigado a arrecadar a Contribuição Sindical, onde a CAIXA é o banco arrecadador e repar�dor das cotas dos Sindicatos, Federações, Confederações e Governo; o Ministério de Trabalho fiscaliza este procedimento, que se não efetuado, obriga as Empresas a descontarem o valor equivalente a um dia de trabalho de cada trabalhador.

Este ano, mais que os outros, este Sindicato tem se deparado com ques�onamentos elementares acerca do referido Imposto, por isto, estamos dedicando nossa edição de FEV/17 para dentro das nossas limitações, esclarecer estas dúvidas que poderiam ser facilmente dirimidas na nossa CLT (art. 578 a 610).

Outro ponto que gostaríamos de tornar público é a nossa luta nacional pela RETOMADA DO CRESCIMENTO deste país. Nossa categoria é a mais penalizada já que a estagnação econômica a�nge diretamente nossa empregabilidade. Os SENGEs e sua Federação Nacional dos Engenheiros-FNE, não estão medindo esforços para que devolvam nossos empregos e a dignidade ao país.

Nossa FNE idealizou, materializou e colocou em pleno func ionamento a FRENTE PARLAMENTAR MISTA DA ENGENHARIA, INFRAESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO NACIONAL, onde se congregou os setores industriais, Agronegócio, Sindicatos, Crea`s/Confea, Associações, Federações, Confederações, Bancos de fomento e 200 parlamentares para tentar destravar o Brasil e entre outras coisas, liberar os financiamentos para concluir as 5.000 obras paralisadas.

Na reunião realizada no Congresso Nacional em 09/02/17, es�veram presentes quase 80 parlamentares entre deputados e senadores, que apesar de alguns estarem com a cabeça a prêmio e atolados em corrupção, não podem olhar só para seus umbigos e têm que entender que urge repensar o Brasil, antes que se instale uma guerra civil.

O DESCONHECIMENTO DA LEI

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O SENGE-PA esteve junto a diversas entidades representativas dos engenheiros durante a

segunda reunião da Frente Parlamentar da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional, convocada pelo deputado Ronaldo Lessa (PDT-AL), que encabeça a iniciativa. O encontro aconteceu no dia 09 de fevereiro em Brasília.

Na pauta da reunião que iniciou às 9h30, no plenário 11, do Anexo 2, da Câmara Federal, esteve o debate sobre a situação da infraestrutura nacional após dois anos de recessão e a retração nos investimentos públicos e privados. Também foi objeto de discussão a definição de conteúdo local para a próxima rodada de licitações de blocos exploratórios de petróleo e gás natural, prevista para este ano.

A Frente Parlamentar da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional foi lançada em 22 novembro de 2016 para discutir a situação da infraestrutura nacional e para propor solução aos gargalos que impedem avanços nas obras e projetos de caráter público e privado.

Entre os temas que fazem parte da pauta da frente constam também a retomada de obras públicas paralisadas, projetos relacionados à infraestrutura e recuperação de vários segmentos da economia brasileira,

a exemplo da indústria de gás e petróleo.

“Conclamamos a sociedade a se engajar no combate ao desmonte da nossa economia, para permitir a retomada do nosso desenvolvimento econômico e social.”, Murilo Pinheiro, presidente da FNE.

“O que nos une é um projeto de Brasil.” Assim o deputado federal Ronaldo Lessa (PDT-AL) resume a ampla e variada representação durante a reunião à qual coordena. O evento também contou com a presença de diversos parlamentares e lideranças da área produtiva e tecnológica. Entre as ações prioritárias, o encontro apontou a necessidade de barrar iniciativa que coloque em risco a garantia de conteúdo local no próximo leilão da Petrobras.

Já à abertura, Murilo Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros - FNE, expressou a preocupação central durante o ensejo “Representamos aqui o conjunto de empresas instaladas no País, sem distinção entre o capital nacional e o estrangeiro. Não temos medo da competição. Não podemos, todavia, concordar com a exclusão sistemática das nossas empresas de processos licitatórios, como pode ocorrer na reativação das obras do Comperj, para a qual a Petrobras convidou apenas

empresas estrangeiras, a menos que venham elas a operar no Brasil, gerar empregos e contratar máquinas e equipamentos fabricados aqui.”.

Os participantes pretendem fazer gestões para impedir que decisões sejam tomadas “a toque de caixa”, por esse comitê do governo federal, o qual faz parte do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural (Pedefor).

A próxima reunião, em Brasília, está prevista para meados de março.

Em defesa da engenharia nacional e do conteúdo local

ReuniãodaFrenteParlamentarMistadaEngenharia,InfraestruturaeDesenvolvimentoNacional

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Com informações: Imprensa FNE

Imprensa FNE

Imp

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sa F

NE

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A lei assegura que o engenheiro deve efetuar o pagamento da sua contribuição sindical ao Sindicato de Engenheiros do local onde está lotado, de acordo com valor aprovado nacionalmente e referendado em Assembleia local no estado da jurisdição; caso haja desconto de qualquer engenheiro que tenha optado por descontar em folha salarial (01 dia de salário de março/2017), a Empresa deverá repassar os valores ao Sindicato dos Engenheiros no Estado do Pará - SENGE/PA, através de depósito em conta ou entrar em contato com o SENGE informando seus dados (razão social, endereço e CNPJ) e os nomes e valores descontados dos engenheiros, assim o SENGE emi�rá o boleto e enviará por e-mail para a respec�va Empresa.

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Uma dúvida frequente que existe em relação à contribuição sindical é como proceder quando o engenheiro(a) está desempregado(a). Caso você esteja fora do mercado de trabalho e decidir pelo não pagamento da sua Contribuição Sindical através da Guia de Recolhimento, ele terá que fazê-lo quando for novamente contratado para exercer a profissão. Se a empresa contratante optar pela admissão sem a comprovação do pagamento do imposto, esta terá que descontar 01 dia de salário do mês em que o engenheiro for admi�do, já que ele não pode exercer a a�vidade profissional sem pagar seu Conselho, no caso o CREA/PA, e a Contribuição Sindical.

NÃO. Se o engenheiro optar por descontar 1 dia do salário de março, como qualquer trabalhador, a Empresa tem que recolher para a categoria do empregado, no caso em questão,para o SENGE/PA.

Contribuição sindical - Todos os trabalhadores pertencentes a uma determinada categoria profissional e são obrigados a contribuir anualmente com o sindicato que representa a sua categoria.Independente de o trabalhador ser filiado ao sindicato de sua categoria ou não, a contribuição sindical é descontada na folha de pagamento do trabalhador, geralmente no mês de março, à razão de um dia de trabalho por ano, ou o equivalente a 3,33% do salário. A contribuição e o desconto estão previstos nos ar�gos 578 a 610 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Contribuição assistencial - Outra modalidade de contribuição é a assistencial. Conforme o ar�go 545 da CLT, permite aos empregadores descontarem na folha de pagamento de seus trabalhadores, sindicalizados ou não, uma contribuição cujo valor é aprovado previamente em instrumentos cole�vos. Esta contribuição é cobrada por ocasião da data-base de cada categoria e vai para os sindicatos dos trabalhadores.A contribuição assistencial está embasada na alínea "E" do ar�go 513 da CLT, que diz:"São prerroga�vas dos Sindicatos: (...)(...) e) impor contribuições a todos aqueles que par�cipam das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas."Todavia, o trabalhador, se o desejar, tem o direito de não pagar esta contribuição, devendo para isso escrever uma carta de próprio punho manifestando sua opção, protocolá-la no sindicato que representa a sua categoria e entregá-la ao empregador.Contribuição confedera�vaTambém de natureza obrigatória, a contribuição confedera�va pode ser cobrada dos trabalhadores pelos sindicatos representantes das categorias profissionais. Seu valor também é fixado por uma assembleia geral de toda a categoria.

Contribuição associa�va - A quarta modalidade de contribuição para os sindicatos é a associa�va. Neste caso, trata-se de uma mensalidade que o trabalhador paga ao sindicato ao qual é associado por livre e espontânea vontade. A contribuição associa�va é devida apenas pelos trabalhadores associados ao sindicato e o valor é estabelecido nas Assembleias Gerais dos sindicatos.

Você sabe quais são e como funcionam

as contribuições sindicais?

Fonte: www.meusalario.org.br

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presidente do Senge-PA, Eugenia von APaumgartten, esteve presente nos dias 19 e 20 de janeiro, em mais uma iniciativa de

entidades representativas dos trabalhadores no estado do Pará, durante o “I Seminário em Defesa do Saneamento enquanto Política Pública”, realizado na cidade de Santarém-PA, pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Estado do Pará (Stiupa), em parceria com o Instituto de Saúde Coletiva- Isco, da Universidade Federal do Oeste do Pará - Ufopa.

O seminário favoreceu o debate entre profissionais e universitários sobre o fortalecimento do saneamento enquanto política pública universal, transparente, democrática, direito do cidadão e dever do Estado.

O evento contou com a part ic ipação de representantes de sindicatos de trabalhadores de diversas áreas, gestores públicos e do Ministério Público Estadual. Dentre os convidados, houve a participação do professor Luiz Roberto Santos Moraes, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que palestrou sobre “Saneamento Público: direito de todos e dever do estado”.

O evento faz parte do calendário de mobilização e luta contra a privatização do saneamento e, em especial, contra o leilão da Companhia de Saneamento do Pará – Cosanpa, que está incluída no primeiro bloco de companhias de saneamento a serem objeto de “projeto de participação privada”, conforme edital publicado pelo BNDES, no Diário Oficial da União, edição de 05 de janeiro de 2017.

Para a presidente do Senge-PA, Eugenia von Paumgartten, “Diante da atual conjuntura, onde o governo entrega o bem público para a iniciativa privada, não podemos nos furtar à participação em todas as formas de luta contra a privatização.

Seminário realizado na cidade de Santarém/PA reuniu representantes de várias entidades em

defesa do saneamento enquanto política pública.

SENGE-PAparticipadeSeminário.

Saneamento-

Entendemos que a Cosanpa tem sido submetida a um processo de sucateamento proposital para justificar o indicativo de privatização.”. Para finalizar, Eugênia ainda falou aos universitários participantes do seminário “Diante das distorções políticas e escândalos de corrupção, vale lembrar à juventude o seu compromisso com o país, hoje, mais do que nunca, vocês são a única saída e a esperança para o Brasil”, enfatizou.

Ascom Senge-PA com informações do Urbanitários-PA

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Estudo aponta defasagem de 83,12% na tabela do IR

Há mais de 1 ano sem correção e com sucessivos reajustes passados abaixo da inflação, a tabela do

Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF) acumulou, no fechamento de 2016, uma defasagem de 83,12% desde 1996. Os números são resultado de um estudo divulgado no último dia 02, pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). O levantamento feito pelo Sindifisco Nacional considerou a estimativa de 30 de dezembro do boletim Focus do Banco Central para o fechamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,36%.

Em 2016 os brasileiros passaram a pagar mais imposto de renda, pois não houve nenhuma correção na tabela do IR, o que fez com que a defasagem acumulada no ano também ficasse em 6,36%, a maior anual dos últimos 13 anos. De 1996, ano do início da série do levantamento, até 2015, a defasagem acumulada estava em 72,2%. Em 2015 foi feita a última atualização da tabela vigente, quando o governo promoveu um reajuste escalonado, com validade de abril em diante e, a média da correção foi de 5,6%.

Para este ano, o governo ainda não definiu percentual de correção da tabela do Imposto de Renda ou o cronograma. Mas a proposta enviada ao Congresso de Orçamento para 2017, previa reajuste de 5% na tabela.

Hoje a isenção incide apenas para os que possuem renda tributável mensal inferior a R$ 1.903,98. Para o Sindifisco, caso a tabela fosse corrigida de acordo com os índices de inflação acumulados, os números seriam diferentes, a faixa de isenção para o Imposto de Renda em vigor deveria ser de até R$ 3.460,50.

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Em entrevistas à mídia nacional, Cláudio Damasceno, presidente do Sindifisco Nacional afirma “A cada ano o contribuinte está pagando mais de Imposto de Renda porque as correções não recompõem as perdas de duas décadas. É preciso reajustar a tabela para que a defasagem não funcione como um mecanismo de injustiça tributária”.

Para minimizar a perda classificada de "escandalosa" pelo Sindifisco, Damasceno defende que a correção, quando anunciada, seja feita de modo retroativo, de forma a valer já para as folhas salariais de janeiro.

"Ela pode ser retroativa, mas o governo tem que definir qual será a política de correção. Queremos saber qual será o reajuste para este ano, calendário-2016, cuja declaração de imposto de renda será feita no ano que vem", diz.

Confira a evolução da defasagem de correção da tabela do IR.

Ascom Senge-PA com informações do Sindifisco e G1 Economia.(Foto: Sindifisco)

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www.fne.org.br www.cntu.org.br

ACOMPANHE AS NOSSAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS

Murilo Pinheiro

Murilo Pinheiro

Desempregados (Caged), em 2016,

foram eliminados 1,3 milhão de

empregos no País. Desses, 322,5 mil

foram postos fechados na indústria e

358,7 mil na construção civil. Até

novembro passado, na área de engenharia

especificamente, o saldo negativo era de

18.272, que se somaram aos 20.743 do

ano anterior.

Ou seja, mantida a lógica atual, de

desnacional ização da produção,

exportação de empregos e favorecimento

à especulação financeira, eliminam-se as

possibilidades de o Brasil alcançar níveis

adequados de desenvolvimento. Tal

cenário de disfunção econômica,

associado a medidas de redução da

seguridade social e de retirada de direitos

trabalhistas, pode nos levar a uma

situação extremamente negativa, com as

condições de vida da população

abso lu tamente de te r io radas . Se

seguirmos por esse caminho, em vez de

avançar o muito que precisamos,

retrocederemos ainda mais.

Diante disso, a FNE, as demais

e n t i d a d e s d a e n g e n h a r i a e o s

representantes do setor produtivo que

acreditam na possibilidade de construir

uma nação de verdade defendem uma

forte mobilização social para fazer com

que os poderes constituídos ajam em

benefício do Brasil e do seu povo. A

“Engenharia Unida” é nossa chave para

contribuir nessa luta.

A necessidade de enfrentar a

desindustrialização precoce que assola

o Brasil, o que implica mudanças nas

diretrizes macroeconômicas e a

implantação de uma correta e efetiva

política industrial, vem sendo afirmada

há tempos pela Federação Nacional dos

Engenheiros (FNE). O tema integra o

projeto “Cresce Brasil + Engenharia +

Desenvolvimento”. Desde o ano

passado, é também agenda essencial do

movimento “Engenharia Unida”, que

e n g l o b a i n ú m e r a s e n t i d a d e s

representativas dos profissionais da

área tecnológica.

Essa mobilização fortaleceu-se

c o m o l a n ç a m e n t o d a F r e n t e

Parlamentar Mista da Engenharia,

Infraestrutura e Desenvolvimento

Nacional, encabeçada pelo deputado

federal Ronaldo Lessa (PDT-AL).

Ganhou musculatura também a partir

da reunião realizada no dia 23 de janeiro,

na sede da Associação Brasileira da

Indústria de Máquinas e Equipamentos

(Abimaq), em São Paulo.

Na ocasião, ficou clara a necessidade

urgente de mudanças que estimulem o

setor produtivo brasileiro, que precisa

ganhar eficiência, buscar inovação e

ganhos de produtividade, mas não pode

ser simplesmente deixado à deriva em

benefício das empresas estrangeiras.

Para além de enfraquecer a nossa

economia, isso é um ataque à nossa

soberania e um impedimento à nossa

inserção autônoma na globalização. Essa

dinâmica atinge ainda de forma

desastrosa a nossa engenharia e os seus

profissionais, que também se veem

vítimas do resultado mais grave deste

quadro: o desemprego que já atinge cerca

de 13 milhões de pessoas. Segundo o

Cadastro Geral de Empregados e

Presidente da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)

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