28ª edição do informativo impresso do senge-go

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Informativo do Sindicato dos Engenheiros no estado de Goiás | Abril 2013 Visite nosso site acessando: www.senge-go.org.br Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação. ART FNE empossa nova diretoria para o triênio 2013-2016 POR UMA VERDADEIRA CAIXA DE ASSISTÊNCIA SINDICATO FECHA ACORDO COM CELG G&T Diretor geral da Mútua Goiás há um ano e três meses, Francisco Antônio Almeida fala ao Senge- GO em Notícias sobre suas propostas para expandir a atuação da entidade no Estado. PÁG. 06 Companhia se comprometeu a pagar o piso salarial aos engenheiros e 50% das diferenças salariais retroativas a 2004, além de cumprir o salário mínimo profissional em concursos. PÁG. 03 SOLENIDADE REUNIU MAIS DE 500 PESSOAS EM BRASÍLIA. O PRESIDENTE DO SENGE-GO, GERSON TERTULIANO, ASSUMIU A DIRETORIA DA REGIONAL CENTRO-OESTE. JÁ O DIRETOR DO SINDICATO CLÁUDIO HENRIQUE BEZERRA AZEVEDO FICARÁ À FRENTE DA DIRETORIA DE RELAÇÕES ACADÊMICAS. PÁG. 05

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Versão online do informativo impresso do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás.

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Page 1: 28ª edição do Informativo impresso do Senge-GO

Informativo do Sindicato dos Engenheiros no estado de Goiás | Abril 2013Visite nosso site acessando: www.senge-go.org.br

Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profissão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portanto não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profissionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.

ART

FNE empossa nova diretoria para o triênio 2013-2016

POR UMA VERDADEIRA CAIXA DE ASSISTÊNCIA

SINDICATO FECHA ACORDO COM CELG G&T

Diretor geral da Mútua Goiás há um ano e três meses, Francisco Antônio Almeida fala ao Senge-GO em Notícias sobre suas propostas para expandir a atuação da entidade no Estado. PÁG. 06

Companhia se comprometeu a pagar o piso salarial aos engenheiros e 50% das diferenças salariais retroativas a 2004, além de cumprir o salário mínimo profissional em concursos. PÁG. 03

SOLENIDADE REUNIU MAIS DE 500 PESSOAS EM BRASÍLIA. O PRESIDENTE DO SENGE-GO, GERSON TERTULIANO, ASSUMIU A DIRETORIA DA REGIONAL CENTRO-OESTE. JÁ O DIRETOR DO SINDICATO CLÁUDIO HENRIQUE BEZERRA AZEVEDO FICARÁ À FRENTE DA DIRETORIA DE RELAÇÕES ACADÊMICAS. PÁG. 05

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EDITORIAL

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PRESIDENTEGerson TertulianoEngº Eletricista

DIRETORIAJoão Batista TibiriçáEngº CivilAntônio Augusto Soares FrascaGeólogoAnnibal Lacerda MargonEngº AgrônomoCláudio Henrique B. AzevedoEngº EletricistaJosé Augusto L. dos SantosEngº Eletricista

TRIÊNIO 2010/2013

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS DE GOIÁSExpediente

Circulação gratuita entre os associadosEndereço: Av. Portugal nº 482Setor Oeste, Goiânia-GOTelefones: 3251-8181 / 3251-8967Email: [email protected]: www.senge-go.org.br

Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos

autores e não correspondem necessariamente à opinião do Jornal.

Caio Antônio de GusmãoEngº CivilEdson Melo FilizzolaEngº CivilMarcelo Pontes PereiraEngº CivilLuiz Carlos Carneiro de OliveiraEngº EletricistaJoão Dib FilhoEngº EletricistaEduardo James de MoraesEngº CivilMarcelo Emilio MonteiroEngº AgrônomoWanderlino Teixeira de CarvalhoGeólogo

CONSELHO FISCALEduardo Joaquim de SousaEngº CivilAntonio Carlos das C. AlvesEngº CivilAdelita Afonso Boa SorteEngº EletricistaLeonardo Martins de C. TeixeiraEngº CivilJosé Luiz Barbosa AraújoEngº Agrônomo

REPRESENTANTESJUNTO À F.N.EAnnibal Lacerda MargonEngº Agrônomo

Marcos Rogério NunesEngº AgrônomoWanderlino Teixeira de CarvalhoGeólogo

PRODUÇÃOWanessa de AlmeidaJornalista responsávelVinícius AlvesProjeto Gráfico e DiagramaçãoStylo GráficaImpressão

A medida provisória MP-579, transformada em lei, afetou diretamente o setor elétrico e vem causando muita preocupação aos sindicatos

de técnicos e engenheiros. Essa medida impôs sérias perdas de receita às empresas geradoras, deixando--as a beira de verdadeira bancarrota financeira. A holding Eletrobras terá sua arrecadação reduzida em 47%, o que a obrigará a adotar a necessidade de reduzir custos, que via de regra, recai em redução de pessoal como, por exemplo, vem sendo sinalizado através dos programas de demissão voluntária, os famosos PDV, que, num primeiro momento, atinge os trabalhadores mais experientes e mais próximos da aposentadoria.

Ao contrário do que deveria ser, é nessa hora que as empresas mais necessitam do conhecimento técnico acumulado pelos anos à frente dos serviços e da experiência acumulada, tão necessária para evi-tar erros simples. Enfim, do jogo de cintura de quem domina as empresas de cima para baixo. O que se tem presenciado é que as empresas penalizam e dis-pensam exatamente esses profissionais na hora de adequar custos. Existe uma clara tendência nas com-panhias de se aposentar os mais velhos. No Brasil de hoje, quase todas as companhias adotam essa prática e o limite de aposentadoria beira os 60 anos.

Não há estudos que mostrem quando um pro-fissional está no ápice de sua capacidade. Existem muitos engenheiros com mais de 60 que têm a vontade de garotos e, portanto, não há razão para se dispensar em massa engenheiros e técnicos ex-perientes, quando atingem essa idade. Há empresas que precisam da fúria dos mais jovens para promo-ver as grandes inovações e romper os de setores car-comidos, e em outras, a experiência é fundamental para, por exemplo, lidar com conflitos, fazer restru-

turações e colocar as companhias numa rota estável. Com a escassez de profissionais experientes no

mercado, a lógica mais acertada seria a de manter es-ses bons profissionais mais próximos aos jovens, mos-trando a eles que há espaço para crescer na empresa, que a fila anda, mas que a troca de comandos precisa ocorrer no momento em que a nova geração esteja pronta para assumir os postos sem desprezar o co-nhecimento técnico dos mais antigos. A solução está, portanto, no meio termo: nem dispensar quem che-ga próximo aos 60 anos, pois não se pode abrir mão da experiência, nem impedir que a fila ande. Isso é o que a maioria das empresas do mundo está fazendo e adaptar-se a uma força de trabalho mais velha será um dos grandes desafios para as empresas do século 21.

Gerir o desafio de reduzir despesas e quadro funcional, aproveitando os trabalhadores mais ve-lhos, requer uma abordagem semelhante para as novas gerações. É preciso dar desafios, envolvê-los nas decisões e, acima de tudo, valorizar seu conhe-cimento e colocá-lo para trabalhar junto aos jovens.

Outra solução para a escassez de mão de obra qualificada é aproveitar esses profissionais na forma de consultoria ao invés de contratar consultorias externas, porque eles conhecem muito melhor as empresas e normalmente são mais baratos.

Esse desafio de reduzir despesas e manter quali-dade será preponderante para se manter a grandiosi-dade do setor elétrico brasileiro. Caso contrário, além da bancarrota financeira, estaremos presenciando, como já tem ocorrido, a bancarrota técnica e a perda de qualidade dos serviços e isto não se compra com dinheiro e medidas provisórias, mas sim com capaci-dade e experiência adquirida ao longo da vida pro-fissional. Portanto, senhores gestores, pensem muito antes de dispensar o que não pode ser dispensável.

A Eminente aposentadoria da memória técnica

GERSON TERTULIANOEngenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho e Presidente do Senge-GO

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DIREITO

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Atendimento Odontológico na sede do Sindicato• Adultos Atendimento às quintas-feiras, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181• Crianças e adolescentes de 0 a 17 (Prevenção odontológica) Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone: (62) 3251-8181

• Assistência Jurídica Trabalhista e Previdenciária na sede do Sindicato Marcar horário antecipadamente pelo telefone: (62) 3251-8181• Convênios com desconto Especialidades Odontológicas, Médicos, Clínicas e Laboratórios• Plano de Saúde Unimed Oferecemos plano de saúde da Unimed com condições exclusivas para os sindicalizados e seus dependentes. Informe-se: (62) 3251-8181

Os atendimentos serão realizados com tabela própria

Serviços oferecidos pelo Senge

Sindicato fecha acordo com Celg G&T para pagamento do piso salarial de EngenhariaEMPRESA TAMBÉM SE COMPROMETEU A PAGAR 50% DAS DIFERENÇAS SALARIAIS RETROATIVAS A 2004 E A CUMPRIR O SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL NOS PRÓXIMOS CONCURSOS PÚBLICOS

O Senge-GO aceitou a proposta de acordo feita pela diretoria da Celg Geração e Distribuição SA (Celg

G&T) para o reenquadramento na carreira dos engenheiros da empresa, bem como para o pagamento de diferenças salariais retroativas a 2004, conforme o salário mí-nimo profissional.

Segundo o acordo, fechado em 21 de março e válido a partir de 1º de abril, a Celg G&T se comprometeu a reenquadrar os analistas técnicos com função de en-

genheiro em consonância com o cargo e considerando as faixas de classificação da Tabela Salarial para cargos de Nível Supe-rior, com remuneração compatível ao piso salarial de Engenharia e seguindo as pro-moções por mérito anteriores ao acordo.

A proposta, fechada diretamente com o presidente da Celg G&T, José Fernando Navarrete Pena, também corrobora o pa-gamento da diferença salarial a cada enge-nheiro da empresa de 2004 até agora, cujo cálculo será feito com a supervisão direta

do sindicato. No total, os profissionais re-ceberão 50% do valor apurado. A empresa garantiu ainda ao sindicato que irá obede-cer o piso salarial nos próximos concursos a serem realizados para o preenchimento de seus cargos de Engenharia.

O sindicato manterá negociações cons-tantes com a Celg G&T para tratar de temas relevantes para os engenheiros da empre-sa, especialmente no que se refere à rees-truturação organizacional, à revisão de PCR e ao cumprimento desse acordo.

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ENTREVISTA / JOSÉ FERNANDO NAVARRETE

“A Eletrobras é que controla o destino da Celg”Em entrevista ao Senge-GO em No-

tícias, o presidente da Celg PAR e da Celg G&T, José Fernando Navarrete,

falou sobre a situação da companhia e so-bre as responsabilidades da Eletrobras para garantir a segurança energética do sistema, em especial no que se refere à manutenção de mão de obra qualificada. “Havia, quando a gestão da Celg D era da CelgPar, uma vi-são clara da necessidade de se organizar um concurso público. Acredito que a atual ges-tão, federalizada, tenha consciência dessa necessidade”, enfatizou Navarrete.

Senge-GO – Após o acordo de acionis-tas, a Eletrobras deveria investir pesado na CELG. Porém, a Eletrobras descarta fazer aporte de recursos na empresa sem a trans-ferência das ações. Como o governo, por ser acionista majoritário, vê esta situação?

Navarrete – Com preocupação, mas também com o devido acompanhamento para, se necessário, agir. A principal pre-ocupação da CelgPar e, portanto, do Governo, é com a qualidade do serviço que cada cidadão goiano deve receber.

Senge-GO – A CELG não tem mais capaci-dade de liberação de carga em muitos mu-

nicípios. Como a CELG pretende garantir a segurança energética do atual sistema e da expansão?

Navarrete – Essa é uma resposta que deve, ou pelo menos deveria, ser dada pela Eletrobras. O Governo de Goiás, via CelgPar, não controla mais os destinos da Compa-nhia desde dezembro de 2011. Uma vez mais, contudo, aproveito este espaço para garantir aos consumidores da Celg que, a persistir o quadro atual de omissão por par-te da Eletrobras, a CelgPar agirá no sentido de captar recursos para garantir um mínimo de investimentos necessários, até que se-jam cumpridos os acordos assinados entre a União e o Governo de Goiás.

Senge-GO – As soluções técnicas são muito bem conhecidas. Qual o caminho al-ternativo a ser tomado para conciliar essas soluções com a escassez de recursos e ga-rantir energia barata e de boa qualidade?

Navarrete – A escassez de recursos tem origem numa repactuação

de dívida relativa a encar-gos setoriais e energia de

Itaipu, repactuação essa imposta pela Eletrobras à Celg: prazo curto para pagar, carência limitada à amortização do prin-cipal e juros e encargos

estratosféricos, configu-rando verdadeiro anacro-

nismo. A bem da verdade, a Eletrobras, 72 duas hora

antes de se encerrar

o prazo para certificar a adimplência da Celg – e foi a última a fazê-lo – usou desse expe-diente para, diante da caducidade iminente, impor condições insustentáveis de repac-tuação. Os recursos para investir podem, e deveriam, nessa fase emergencial, advir do próprio fluxo de caixa. Basta a Eletrobras re-pactuar o repactuado, de forma justa, razoá-vel e legal. O horizonte agora é outro. Temos concessão por mais 30 anos.

Senge-GO – O faturamento da CELG após o acordo com a Eletrobras cresceu face aos aumentos de tarifa autorizados. Isso não representou alívio no caixa e so-bras para os investimentos necessários?

Navarrete – Deveria, não fosse a ques-tão da repactuação de dívida da qual fala-mos anteriormente.

Senge-GO – A CELG é uma bela empre-sa com um excelente mercado. Qual a visão do Governo de Goiás para que a empresa tenha metas a curto e médio prazo para superar estas dificuldades momentâneas?

Navarrete – O acordo com a Eletrobras, e isso deve ser dito claramente, com o Gover-no Federal, foi feito exatamente na certeza de termos um sócio comprometido e capi-talizado. O Estado de Goiás fez a sua parte, injetando R$ 3,52 bilhões na Celg. Os 30 anos de concessão representam, no cenário atual, uma receita de caixa com valor presente da ordem de R$ 18,5 bilhões, bastando, para isso, equacionar o problema financeiro da Companhia. A Celg precisa de investimentos.

Senge-GO – A CELG, através de PDV, re-tirou muita mão de obra qualificada de seus quadros, inclusive engenheiros. Como a empresa irá fazer frente a essa carência e se há previsão de concursos para reposição?

Navarrete – Havia, quando a gestão da Celg D era da CelgPar, uma visão clara da ne-cessidade de se organizar um concurso pú-blico. Acredito que a atual gestão, federali-zada, tenha consciência dessa necessidade.

Senge-GO – Quais os planos em relação ao quadro de empregados? Os mesmos se-rão tratados com respeito e dignidade, com remuneração digna e segurança no trabalho?

Navarrete – É esse o compromisso as-sumido pela Eletrobras com a CelgPar.

Senge-GO – A CELG possuía, segundo relatório da administração, 2.309 empre-gados no quadro próprio e 4.137 terceiri-zados. Está nos planos da Empresa o com-bate à terceirização?

Navarrete – A terceirização não se combate, se racionaliza de forma clara e transparente.

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PRESIDENTEMurilo Celso de Campos PinheiroVICE-PRESIDENTECarlos Bastos AbrahamDIRETOR ADMINISTRATIVOManuel José Menezes VieiraDIRETOR ADMINISTRATIVO ADJUNTODisneys Pinto da SilvaDIRETOR FINANCEIROAntonio Florentino de Souza FilhoDIRETOR FINANCEIRO ADJUNTOLuiz Benedito de Lima NetoDIRETORA DE RELAÇÕES INTERNASMaria de Fátima Ribeiro CóDIRETOR OPERACIONALFlávio José A. de Oliveira BrízidaDIRETORA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAISThereza Neumann Santos de FreitasDIRETORA REGIONAL NORTEMaria Odinéa Melo Santos RibeiroDIRETOR REGIONAL NORDESTEModesto Ferreira dos Santos FilhoDIRETOR REGIONAL CENTRO-OESTEGerson TertulianoDIRETORA REGIONAL SUDESTEClarice Maria de Aquino Soraggi

DIRETORIA DA FNE 2013-2016DIRETOR REGIONAL SULJosé Luiz Bortoli AzambujaDIRETOR REPRESENTANTE NA CONFEDERAÇÃO – TITULARSebastião Aguiar da Fonseca DiasDIRETOR REPRESENTANTE NA CONFEDERAÇÃO – SUPLENTEWissler Botelho BarrosoCONSELHEIROS FISCAIS EFETIVOSEdson Kiyoshi ShimabukuroJosé Carlos Ferreira RauenLincolin Silva AméricoCONSELHEIROS FISCAIS SUPLENTESJoão Alberto Rodrigues AragãoMarcos Camoeiras G. MarquesDIRETOR DE NEGOCIAÇÕES COLETIVAS NACIONAISJosé Ailton Ferreira PachecoDIRETOR DE ASSUNTOS DO EXERCÍCIO PROFISSIONALAugusto César de Freitas BarrosDIRETOR DE RELAÇÕES ACADÊMICASCláudio Henrique Bezerra AzevedoDIRETOR DE RELAÇÕES INTERNACIONAISJosé Luiz dos Santos

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REPRESENTATIVIDADE

Lideranças do Senge-GO tomam posse na nova diretoria da FNEO PRESIDENTE DO SINDICATO, GERSON TERTULIANO, FOI ELEITO PARA A DIRETORIA DA REGIONAL CENTRO-OESTE. JÁ O DIRETOR CLÁUDIO HENRIQUE BEZERRA AZEVEDO ASSUMIU A DIRETORIA DE RELAÇÕES ACADÊMICAS

Mais de 500 pessoas, entre profissio-nais, lideranças sindicais, autorida-des e parlamentares, participaram

da cerimônia de posse da nova diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) para o triênio 2013-2016, que aconteceu em Brasília no dia 20 de março. Na soleni-dade, o presidente do Senge-GO, Gerson Tertuliano, assumiu a Diretorial da Regional Centro-Oeste. Já o engenheiro eletricista e diretor do sindicato, Cláudio Henrique Be-zerra Azevedo, estará à frente da Diretoria de Relações Acadêmicas nos próximos três anos, intermediando a comunicação entre a federação e as escolas de Engenharia.

Reeleito para a presidência da entidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro destacou durante a cerimônia o trabalho realizado pela última gestão e fez um chamado à uni-dade e à continuidade do fortalecimento da federação. “Quero agradecer aos diretores que fizeram parte da gestão que termina. Foi um aprendizado muito grande. Aos que tomam posse, que façamos uma federação cada vez mais presente nas questões da sociedade, lutando por desenvolvimento e valorização profissional.”

GESTÃO 2013-2016Eleita durante o VIII Conse (Congresso

Nacional dos Engenheiros), realizado em São Paulo, entre 24 e 26 de setembro de 2012, a nova diretoria da FNE seguirá as di-

retrizes programáticas do plano plurianual de ações, aprovado na ocasião e seguindo o que prevê o estatuto da entidade. Entre as ações programadas estão a defesa intransi-gente do piso, estabelecido pela Lei 4.950-A/66 em nove salários mínimos para jornada de trabalho diária de oito horas, bem como

Nova diretoria da FNE durante solenidade de posse em Brasília Delegação do Senge-GO ao lado do presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro

FOTOS: FNE

o incentivo à fiscalização no seu pagamento. Também consta no programa da federação o combate de forma sistemática ao exercí-cio ilegal da profissão e gestões junto aos engenheiros que venham a ocupar assento nos Legislativos e Executivos, de modo que representem as demandas da categoria.

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BENEFÍCIOS

“Vamos transformar a Mútua-GO numa verdadeira caixa de assistência”, garante diretor regionalPARA ALCANÇAR ESSA META, O AGRÔNOMO FRANCISCO ANTÔNIO ALMEIDA PRETENDE IMPLANTAR UMA SÉRIE DE SERVIÇOS ALÉM DAS LINHAS DE CRÉDITOS JÁ GARANTIDAS PELA LEGISLAÇÃO

Em um ano e três meses à frente da Mútua-GO (Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-GO), o engenhei-

ro agrônomo Francisco Antônio Almeida já colocou em prática uma série de mudanças para beneficiar os profissionais associados. Entre elas estão as propostas apresentadas em uma reunião com a diretoria nacional no mês de março, com o intuito de desburocrati-zar o acesso às dez linhas de créditos ofereci-das pela entidade aos profissionais com mais de um ano de filiação e destinadas para tra-tamento de saúde, compra de carro, reforma de casa, abertura de empresas, dentre outros. Segundo o diretor da regional goiana, todas as sugestões foram acatadas pela diretoria nacional e, para ele, a principal vantagem vai entrar em vigor nos próximos dois me-ses, quando os valores dessas linhas de cré-dito passarão a ser calculados com base em 30% da renda bruta familiar – atualmente, a referência é 30% da renda líquida da família –, aumentando o montante do empréstimo.

Outra proposta da Mútua-GO acata-da pela diretoria nacional é relacionada à comprovação de aplicação desses recursos. “Quando o profissional faz um empréstimo para reforma de uma casa, por exemplo, ele tinha que apresentar todas as notas fiscais para comprovar o uso do dinheiro. Com a nossa proposta, o profissional deverá apre-sentar apenas o projeto de reforma e a ART para que o empréstimo seja disponibilizado. Vai facilitar muito”, exemplica o diretor.

Francisco acredita, no entanto, que a Mútua-GO pode oferecer ainda mais aos profissionais credenciados no Crea-GO. É por isso que até o final de seu mandato, que segue até dezembro de 2014, o diretor pretende implantar outros benefícios para que a entidade funcione além do estigma nacional de ser um banco. O principal deles é o Programa Mútua Mais Profissional, que abrange medidas para empregar os recursos

da Mútua em atividades nas áreas de saúde, educação, cultura, desporto e lazer, como a realização de palestras e cursos e o patrocí-nio de eventos e lançamento de livros.

“A Mútua foi criada juntamente com a ART e 20% dos recursos da anotação são des-tinados para a caixa de assistência. Não que-remos apenas emprestar dinheiro. A Mútua--GO precisa pegar os recursos que ela recebe e retorná-los aos nossos profissionais através de benefícios não reembolsáveis, porque os reembolsáveis já são garantidos por lei. Nacionalmente, a Mútua é considerada um banco e nós, aqui em Goiás, estamos fazen-do todos os esforços possíveis para torná-la uma verdadeira caixa de assistência a todos profissionais do Crea-GO”, frisa o diretor.

ASSOCIAÇÃOAo todo, a Mútua-GO possui 1.200 asso-

ciados, num universo de 22 mil profissionais credenciados no Crea-GO. Segundo Fran-cisco, a baixa adesão reforça ainda mais a

necessidade de expandir os serviços da enti-dade, ainda muito centralizadas na diretoria nacional. “Até com relação aos empréstimos dá para melhorar, pois os juros são de 0,5% ao mês, muito alto para ser considerado uma contrapartida aos profissionais”, considera.

Outro fator que dificulta o aumento do número de profissionais associados à Mú-tua-GO é a falta de conhecimento. Um gran-de exemplo é que muitos acreditam que é preciso pagar um valor anual para ter acesso aos serviços da entidade. “A taxa de R$ 130 para adesão não é uma anuidade. Trata-se de um pecúlio de seguro de vida e auxílio--funerário. Todo o ano, o profissional deve renovar esse seguro. E para ter acesso aos benefícios principais, que são as linhas de crédito, faz-se necessário ter pelo menos um ano de associação”, enfatiza o diretor.

Francisco também acredita numa Mú-tua vinculada cada vez mais ao Sistema Confea/Crea, considerando a caixa de as-sistência como a parte social desse sistema. Para isso, o ideal seria que todo o profissio-nal que paga a ART fosse automaticamente associado à Mútua, uma vez que já contri-bui indiretamente para o funcionamento dela. Além disso, o engenheiro agrônomo defende uma aproximação maior com as entidades de classe para a realização de atividades em prol dos profissionais de en-genharia. Um exemplo é a parceria que será implementada em breve com o Senge-GO, que oferecerá em sua sede um terminal para que todos os filiados ao sindicato possam acessar gratuitamente as normas da ABNT relacionadas à Engenharia. “Caso o profis-sional queira comprar a NR, ele terá 60% de desconto”, confirma Francisco.

A amplicação da sede da Mútua-GO tam-bém é uma das medidas da atual gestão para atrair os profissionais. Os serviços da entidade serão oferecidos em oito salas e há previsão de contratação de mais funcionários. “A par-

Engenheiro agrônomo Francisco Antônio Almeida

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AGEAA Associação Goiana de Engenharia de Alimentos realizou, de 8 a 11 de abril, o curso de APPCC,

Análise em Perigos e Pontos Críticos de Controle. no auditório do Crea-GO. Por ser uma ferramenta de controle de qualidade para a indústria de alimentos, o sistema de APPCC deve ser implantado

para garantir a qualidade em todas as etapas mais críticas de perigos de contaminações e outros prejuízos, a fim de melhorar a satisfação do consumidor e garantir a competitividade do mercado.

O curso foi ministrado pela engenheira de Alimentos Maria Isabel Dantas de Siqueira. Mestre em Ciências e Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e professora adjunta

na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-Goiás), a engenheira tem experiência na implantação de APPCC em algumas indústrias, dentre elas a Caramuru Alimentos S.A.

Em março, a Infraero deu início ao recapeamento da pista de pouso e decolagem do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO). Ao todo, R$ 9,7 milhões serão investidos nos trabalhos, que devem ser finalizados num prazo de 120 dias.

A obra prevê o recapeamento da pavimentação asfáltica nas pistas de pouso e decolagem e de taxiamento, além da execução de grooving (ranhuras) e substituição de placas de concreto nas cabeceiras.

Durante uma reunião técnica entre a empresa pública e a EPC Projetos e Construções, responsável pela obra, o engenheiro civil Gabriel Tertuliano, que vai fiscalizar todo o processo, ressaltou que a ação da empresa trará grandes benefícios para os usuários do aeroporto, garantindo a segurança e comodidade para todos.

INFRAERO REALIZA OBRAS DE RECAPEAMENTO DA PISTADO SANTA GENOVEVA

tir de maio, várias ações serão colocadas em prática, como é o caso de palestras na área de saúde que serão ministradas em órgãos ligados à Engenharia. Também fecharemos parcerias com o Senge-GO para realizar cur-sos voltados aos profissionais”, adianta o dire-tor. Francisco pretende ainda levar à diretoria nacional a proposta de liberar a associação à Mútua a estudantes do último ano de Enge-nharia, para que, ao final do curso, já tenham acesso aos benefícios da caixa de assistência.

LINHAS DE CRÉDITO OFERECIDAS PELA MÚTUA

Apoio Flex: para atender necessidades de interesse profissional ou pessoal.

Ajuda Mútua: para profissionais desempregados ou em caso de invalidez.

Auxílio Empreendedor: para a fundação do próprio negócio.

Aquisição de veículos: com teto de 80 salários mínimos.

Crédito Agrícola: para aquisição de materiais, insumos e/ou equipamentos agrícolas.

Construa Já: para construção e reforma de residência ou escritório de trabalho.

Educatec: para capacitação profissional (gradução e pós-graduação, por exemplo).

Equipa Bem: para a compra de equipamentos e livros indispensáveis ao exercício profissional.

Família Maior: auxílio mensal para despesas provenientes da gestação ou adoção durante afastamento temporário.

Férias Mais: para custeio de férias.

Garante Saúde: para financiar tratamentos médicos, hospitalares e odontológicos e aquisição de medicamentos.

Benefício Emergencial: para profissionais vivendo situações de emergência e/ou calamidades públicas.

A Mútua-GO também oferece o TECNOPREV. Trata-se de um plano fechado de previdência complementar que visa promover o bem estar social de seus associados, por meio da concessão de benefícios de natureza previdenciária. O Plano é administrado pela BB Previdência - Fundo de Pensão Banco do Brasil, entidade que conta com a experiência do Banco do Brasil para proporcionar maior segurança e garantia para os participantes do Plano. Acesse www.mutuago.com.br para fazer a simulação do benefício.

PLANO DE PREVIDÊNCIA

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VISITE O SITE DA FEDERAÇÃO

www.fne.org.br

A igualdade que já tarda, mas que certamente chegará

UmA luta pelo fim de qualquer tipo de discriminação e violência con-tra o gênero feminino deve fazer

parte da nossa agenda de trabalho e mi-litância de forma constante e permanen-te. Contudo, o 8 de março, consagrado como Dia Internacional da Mu-lher, é uma ótima oportunidade para a reflexão sobre os avanços conquistados e o caminho ainda a percorrer. Num tempo em que a principal mandatária do País é uma mulher, é com satisfação que vemos a cada dia caírem barreiras que impediam a participação feminina em determinadas profissões, como o exemplo óbvio da engenharia, reduto tra-dicionalmente masculino, mas que vem paulatinamente sendo transformado.

Também é com alegria e orgulho que assistimos as jovens de hoje tomarem seus destinos nas mãos sem se intimidarem com o que quer que seja ou pedir autori-zação. Mas é fato que a igualdade plena ainda não chegou e já tarda. Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano passado demonstram que, em 2011, cada mulher tinha salário médio de R$ 997,00, o equivalente a 70,4% dos R$ 1.417,00 re-cebidos, em média, pelos representantes do sexo oposto. Isso num cenário em que a qualificação feminina avança mais que a masculina, com 61,2% com 11 anos ou mais de estudo contra 53,2%.

E continua a se somar à disparidade de remuneração a realidade da dupla

MURILO CELSO DE CAMPOS PINHEIRO

jornada, já que a responsabilidade pelas tarefas domésticas e pela educação dos filhos continua, na maioria dos lares brasi-leiros, recaindo sobre as mulheres. Mudar esse quadro demanda um duplo avanço. Primeiro, urge a conscientização de que a cozinha, assim como a lavanderia, o trocador de fraldas etc. hoje são lugar de todos. Tal revisão de conceitos é impor-tante mesmo para as famílias de classe

média, que se habituaram a contar com mão de obra remunerada para a organi-

zação e limpeza da casa, mas podem ter que abrir mão dessa comodidade num período em que esses serviços encare-cem graças a uma dinâmica positiva de avanços socioeconômicos. Além disso, é preciso que haja políticas públicas que não só protejam, mas facilitem a maternidade. Além da licença remunerada – cujo gozo

também pelos homens deve ser estudado –, creches e escolas infan-

tis em número suficiente e de quali-dade são essenciais para que mães e pais possam trabalhar com tranquilidade.

Por fim, é preciso de uma vez por to-das transformar o quadro inaceitável da violência de gênero. Segundo informa-ções do Ministério da Saúde, 5.496 mu-lheres foram internadas no SUS (Sistema Único de Saúde), no ano passado, em decorrência de agressões. Além dessas, 37,8 mil, entre 20 e 59 anos, precisaram de atendimento. Ainda, o Mapa da Vio-lência 2012 revela que de 1980 a 2010, foram assassinadas no País quase 91 mil mulheres, das quais 43,5 mil somente na última década.

Como se vê, não é pouco o que ainda se precisa fazer, mas convictos da absolu-ta necessidade da igualdade de gênero para a construção de uma sociedade ver-dadeiramente justa, certamente atingire-mos essa meta.

MURILO CELSO DE CAMPOS PINHEIROPRESIDENTE DA FNE