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CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ANÁLISE DOS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA ROTATIVIDADE DO CESAM/DF ALUNOS: GEISON BOMFIM CARDOSO e JESSICA CAROLINE PIRES CABRAL ORIENTADOR: PROF. ESP. DIEL G.S. JUNIOR BRASÍLIA DF 2012

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CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ANÁLISE DOS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA

ROTATIVIDADE DO CESAM/DF

ALUNOS: GEISON BOMFIM CARDOSO e JESSICA CAROLINE PIRES CABRAL

ORIENTADOR: PROF. ESP. DIEL G.S. JUNIOR

BRASÍLIA – DF

2012

Page 2: ANÁLISE DOS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA … · De acordo com os princípios de administração de Fayol, a remuneração de pessoal deve ser reconhecida como: “o prêmio pelo

GEISON BOMFIM CARDOSO

JÉSSICA CAROLINE PIRES CABRAL

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

ANÁLISE DOS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA

ROTATIVIDADE NO CESAM-DF

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado como requisito parcial do

curso de Tecnologia em Gestão de

Recursos Humanos, para obtenção do

título de Tecnólogo sob a orientação do

professor Diel Junior.

BRASÍLIA – DF

2012

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RESUMO

Introdução: atualmente as organizações estão em busca de melhores resultados e estes estão diretamente ligados ao desempenho profissional dos seus funcionários. Objetivo: analisar os fatores que influenciam na rotatividade do Centro Salesiano do Menor – CESAM, unidade DF. Metodologia: utilizou a pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa de campo, este com uso de questionário; quanto aos fins é exploratória. Conclusão: baseado nos resultados encontrados foi possível perceber o descontentamento dos funcionários no que se refere ao relacionamento, trabalho em equipe e feedback. Por outro lado, constatou-se que fatores relacionados à localização, remuneração, flexibilidade de horário, entre outros não tem grande influência na rotatividade. Palavras-Chave: Rotatividade; Relacionamento; CESAM.

ABSTRACT Introduction: Today organizations are looking for better results and these are directly linked to the performance of their professional staff. Objective: To analyze the factors that influence turnover on the Salesian Center for Minors - CESAM, DF unit. Methodology:

used the literature, documentary and field research, with the use of this questionnaire, as the purpose is exploratory. Conclusion: Based on these results it was possible to realize

the dissatisfaction of employees with regard to the relationship, teamwork and feedback. Moreover, it was found that factors related to location, pay, flexible hours, among others hasn’t great influence on turnover. Keywords: Turnover; Relationship; CESAM.

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1. INTRODUÇÃO

Devido à grande competitividade, diversas ações devem ser movidas para manter

um funcionário na empresa e a administração precisa identificar e diagnosticar as causas

da rotatividade de pessoal na empresa. Um problema que atualmente vem preocupando

os profissionais de Recursos Humanos das organizações é o aumento da perda de

recursos humanos.

Desta forma justifica-se a importância desta pesquisa pelo fato de que um

considerável nível de rotatividade indica que algo não está bem na empresa e precisa ser

melhorado. Cabe à gestão de pessoas encontrar uma maneira mais eficaz de manter o

equilíbrio desse nível.

A rotatividade de pessoal, quando em ocorre de forma desequilibrada, torna-se um

fator prejudicial ao relacionamento interpessoal e entre os funcionários e a empresa,

principalmente por se sentirem inseguros. Em médio e longo prazo a rotatividade traz

enormes consequências à empresa por, de pouco em pouco, desestruturar a organização

da empresa, enfraquecer seus vínculos com os funcionários e a confiança que foi

construída entre estes e a empresa.

A empresa onde a pesquisa foi realizada tem 33 anos de existência no DF e conta

atualmente com 72 funcionários e mais de 1600 menores aprendizes em situação de

vulnerabilidade social que, vinculadas a ela, prestam serviços em diversas outras

empresas e órgãos públicos, dessa forma busca concretizar sua missão que é contribuir

para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, por meio da educação,

evangelização e assistência social da juventude, especialmente a mais necessitada.

Anteriormente a esta, não foi realizada nenhuma pesquisa acerca deste tema nesta

empresa. Isso criou uma expectativa em levantar e analisar fatores que podem influenciar

na rotatividade pelo fato destes ainda ser desconhecido, o que nos daria a oportunidade

de sugerir melhoras em vários fatores e aspectos da empresa

2. ROTATIVIDADE

De acordo com Fidelis e Banov (2007, p. 127) “rotatividade é a constante entrada e

saída de pessoas da organização, seja ela voluntária ou involuntária”. Ou como

correlaciona Chiavenato (2004), quando refere-se as entradas para compensar as saídas

de pessoas das organizações. E mais, é “o número de pessoas que ingressam e saem da

organização no decorrer de certo período de tempo” (ANDRADE, 2008, p. 134).

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A rotatividade de pessoal é “consequência de certos fenômenos localizados interna

ou externamente à organização que acabam condicionando a atitude e o comportamento

do pessoal” (CHIAVENATO, 2004, p. 155). Quando excessivo, indica que algo está errado

na organização, esclarece Lacombe (2005), podendo representar, perda de capital

intelectual, de entendimento e domínio dos processos, de conhecimento, perda de

conexões com os clientes, de mercado e de negócios.

3. FATORES QUE PODEM CONTRIBUIR PARA O ESTUDO DA ROTATIVIDADE

3.1. Comprometimento

Para Macêdo (2007, p. 106) o comprometimento é “uma opção consciente do

individuo”. Torna-se explicito “na medida em que este não se contenta apenas com

recompensas financeiras, mas deseja conhecer melhor a si mesmo e a empresa para

poder participar efetivamente da vida organizacional”.

Segundo Bennis (1995 apud Macêdo, 2007, p. 106) “quanto maior for a

compatibilidade entre os valores pessoais e a tarefa desempenhada, mais forte será o

comprometimento profissional” e segundo Robbins ( 2005) o funcionário se sentirá mais

seguro, diminuindo assim a possibilidade de saída em busca de maior estabilidade. Fleury

e Fischer (1989 apud Reis, 2006, p. 125) consideram a estabilidade um fator preocupante,

pois acreditam que “em momentos de estabilidade, as pessoas tendem a resistir mais às

modificações e aos rendimentos relacionados à cultura organizacional”.

De acordo com Davis e Newstrom (1992 apud Macêdo, p. 107) “os indivíduos

motivados com a organização apoiam suas políticas e apresentam baixo índice

rotatividade”.

3.2. Relacionamento

O bom relacionamento é uma ferramenta bastante desejada no ambiente de

trabalho, visto que a empresa é o local onde as pessoas passam a maior parte do seu

tempo.

Roosevelt (apud Donnellon, 2006, p.4) afirma que “agindo em conjunto, como um

grupo, as pessoas conseguem realizar coisas que nenhum indivíduo sozinho jamais

poderia realizar.” Com base nessa afirmação verifica-se a importância do trabalho em

equipe, um funcionário não conseguirá executar, sozinho, as atividades de sua equipe

como, também, a equipe ficará sobrecarregada sem que um funcionário cumpra com sua

tarefa.

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Da mesma forma que uma pessoa não executa todas as tarefas de uma equipe,

uma equipe também não executa todas as tarefas da empresa. Como afirma Moscovici

(1994 apud Reis 2006), uma equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está

empenhado em concretizá-los. Essa equipe compartilha, divide tarefas e usa da

comunicação como uma importante ferramenta nesse processo. Os integrantes usam da

confiança, uns nos outros, e cada um contribui com suas habilidades, seu modo de ver as

tarefas, expressando suas opiniões de modo a atingir os objetivos. Esse conceito se

aplica bem ao que chamamos empresa, dividida em várias equipes, que são os setores,

cada uma com suas atribuições e responsabilidades, partilhando dos mesmos objetivos

gerais e utilizando de suas habilidades para alcança-los. Reis (2006, p. 128) contribui

dizendo que quando as “pessoas que não confiam umas nas outras não cooperam entre

si, nem buscam nem oferecem ajuda, não repassam entre si o que sabem”, sendo a

cooperação uma condição indispensável para o trabalho em equipe.

O relacionamento entre chefe e funcionário é outro aspecto relevante. Para

Mascovici (1994 apud Reis 2006, p.134) “o relacionamento entre o gerente e os

componentes da equipe é um dos fatores mais relevantes na facilitação de um clima de

confiança, respeito e afeto” que por vez, possibilita um maior desempenho nas atividades.

3.3. Satisfação no trabalho

Segundo Locke (1976) apud Wagner III e Hollenbeck (2002, p. 121) satisfação no

trabalho é “um sentimento agradável que resulta da percepção de que nosso trabalho

realiza ou permite a realização de valores importantes relativos ao próprio trabalho”. A

satisfação pessoal ou mesmo profissional é alcançada a partir do momento em que suas

necessidades são supridas, corrobora Rodrigues (2002).

O estado de satisfação segundo Maslow (1954) apud Rodrigues (2002) está

relacionado com as necessidades pessoais. Alcança-se a satisfação quando as

necessidades são atendidas ou supridas, assim como surgem novas necessidades a

partir da satisfação destas. O trabalho na sua essência representa um canal para a

satisfação destas necessidades.

“As diferentes necessidades que coexistem no interior de cada um são

comparadas àquilo que também se denomina de desejos ou expectativas e têm

como origem carências dos mais diferentes tipos, tanto no tocante ao componente

físico, como ao psíquico da personalidade” (BERGAMINI, 1997, p.31).

A satisfação de acordo com Robbins (2005, p. 34) está positivamente relacionada

à estabilidade, uma vez que quanto maior o tempo de empresa do funcionário menor será

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a chance de demiti-se. Ressalta ainda que “a estabilidade que um funcionário tem em um

emprego anterior é uma excelente previsão de sua rotatividade futura”.

3.4. Remuneração

Para Milkovich e Boudream (2000, p. 378), “a remuneração é a principal arma para

atrair, manter, e motivar os empregados”. Martins (2011) a define como o valor pago em

dinheiro ao empregado incluindo salário e as gorjetas. Souza (2005, p. 36) acrescenta a

este conceito além da remuneração fixa, salário + benefícios, apresentada por Martins a

remuneração variável, estando esta “relacionada a ganhos por desempenho”, também

conhecida como incentivos salariais.

De acordo com os princípios de administração de Fayol, a remuneração de

pessoal deve ser reconhecida como: “o prêmio pelo serviço prestado” e propiciar

satisfação quanto para o empregado como à empresa (SOUZA, 2005, p. 33). Visão

semelhante a de Lacombe (2005, p.142) quando diz que como aspecto motivador a

remuneração é interpretada, “como sendo um reconhecimento do mérito pela empresa”.

Acrescenta ainda a existência de um “valor simbólico que pode ser mais forte do que o

valor financeiro em si”. O que justificaria a desmotivação ao receber um salário

desproporcional ao seu desempenho e a satisfação ao receber um salário que esteja

acima do mercado.

Segundo Mendonça (2002 apud Rocha-Pinto 2007, p.72), “embora toda

recompensa embuta uma forma de reconhecimento é preciso que o talento, empregado, o

perceba, para que suja os efeitos esperados”.

3.5. Treinamento e desenvolvimento

Na administração de recursos humanos o treinamento e desenvolvimento faz parte

do subsistema desenvolver que tem como objetivo preparar e desenvolver pessoas,

traçando estratégias para que a capacitação torne-se mais prazerosa (CHIAVENATO,

2009). Com o aumento da globalização, esclarece Pacheco (2005), as pessoas estão

ficando mais exigentes, fazendo com que as organizações adotem novas formas de

gestão para atrair, reter e motivar seus funcionários.

Diferentemente do passado, cada vez mais são as pessoas que escolhem a

empresa. A impossibilidade de crescimento profissional e desenvolvimento têm levado as

pessoas a saírem da empresa (ROBBINS, 2005). Reconhecendo este cenário as novas

organizações esforçam-se para suprir e atender a esta nova demanda, resignificando o

escopo da área de treinamento e desenvolvimento, do saber como fazer para o saber por

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que fazer (HIRATA; MACHADO, 1994 apud ROCHA-PINTO , 2007). Portanto “desenvolva

as pessoas e elas desenvolveram a organização” (CHIAVENATO, 2009, p. 17).

3.6. Condições físicas ambientais de trabalho

As condições de trabalho representam fator fundamental para a qualidade do

trabalho do funcionário (HUSE; CUMMING, 1985 apud RODRIGUES, 2002). Qualquer

aspecto que dificulte a realização de seu trabalho repercute diretamente no seu

envolvimento com o todo da empresa.

Embora muitos autores digam que as boas condições de trabalho seja fator

motivador, Lacombe (2005) afirma que as condições físicas do ambiente não afetam a

motivação, mas sim a saúde física e o conforto. Para Robbins (2005, p. 73) “os

funcionários se preocupam com seu ambiente de trabalho tanto por questões de conforto

pessoal como para facilitar a realização de um bom trabalho”. Para que o funcionário

apresente bons resultados e realize o trabalho dentro de condições desejáveis, esclarece

Reis (2006) é necessário que a organização disponibilize recursos adequados, bem

como: recursos físicos, matérias, financeiro e tecnológico.

3.7. Grau de flexibilidade das políticas da organização

As políticas organizacionais são de grande importância no norteamento dos

critérios organizacionais. Sendo assim, o departamento de recursos humanos precisa

adota medidas para flexibilidade estas políticas.

A descentralização do poder através ou uso de empowerment que possibilita ao

funcionário tomar as decisões necessárias sobre as coisas que possam interferir no seu

desempenho como a escolha de cronograma e procedimento e ainda influenciar no

processo de decisão com um todo, faz com que estes se sintam mais valorizados e

consequentemente mais engajados na equipe, comprometidos no que fazem e motivados

para realização de suas atividades (ROBBINS, 2005; REIS 2006).

Robbins (2005, p 17) afirma que o processo de empowerment “está modificando os

estilos de liderança, relações de poder, planejamento do trabalho e a forma como as

organizações são estruturadas”, e como resultado vantagem competitiva (REIS, 2006).

Outro fator relevante é a flexibilidade de horário e mais tempo livre. Robbins (2005,

p.138) diz que “os trabalhadores valorizam seu tempo e suas horas livres. A flexibilidade

de horário permite que eles equilibrem melhor as obrigações pessoas e as

responsabilidades profissionais”.

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3.8. Recrutamento e seleção

Um processo de recrutamento e seleção inadequado tem como fim a rotatividade

de pessoal, resultante da não adaptação ao cargo ou cultura organizacional ou ainda

incompatibilidade de valores. Gil (2008) cita como causa de erros na contratação pessoal:

a) a despreparação de chefes e gerentes que assumem a responsabilidade pela

preparação;

b) fontes inadequadas de recrutamento reduz o número de candidatos;

c) utilização de métodos de seleção inadequados ou insuficientes gera eliminação

de candidatos potenciais.

Os empregados estão constantemente entrando e saindo das organizações, e

movimentando-se dentro delas. Gerenciar esse movimento de pessoal é uma das

atividades mais importantes e influentes da administração de recursos humanos. A

organização com a mais perfeita definição de funções, estrutura organizacional e

sistema de recompensas não vai funcionar direito, a menos que contrate um

número e tipo certos de funcionários, colocando nas posições mais adequadas e

consiga mantê-los dentro da empresa (MILKOVICH E BOUDREAM, 2000, p. 158).

Uma das grandes preocupações referente ao rompimento entre a empresa e o

empregado ocorre na saída do pessoal que levam consigo as ideias e segredos da

empresa, explica Wagner e Hollenbeck (2002).

De acordo com Chiavenato (2009) a seleção tem com princípios comparar e

escolher os candidatos potenciais que melhor adapte-se a vaga. Por sua vez, esclarece

Lacombe (2005) o recrutamento é o precursor do processo de capitação de pessoas e

também responsável pela descrição sucinta da função e perfil desejado para o cargo,

além da escolha do método ou canal utilizado para atrair candidatos potenciais.

3.9. Vida pessoal x profissional

O trabalho vem tomando cada vez mais espaço da vida pessoal dos trabalhadores,

tendo como justificativa o fato de que hoje as pessoas passam a maior parte do seu

tempo no local de trabalho. Robbins (2005, p.19) alerta as organizações quanto

insatisfação e expectativa desses trabalhadores por empregos com maior flexibilidade de

horários e equilíbrio entre a vida pessoal e trabalho, afirmando: “as organizações que não

conseguirem ajudar seu pessoal a encontrar esse equilíbrio vão encontrar dificuldades

crescentes para atrair e reter os funcionários mais capazes e motivados”.

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3.10. Feedback

O feedback é parte do sistema de comunicação da empresa e como tal deve ser

muito bem utilizado pela empresa. Considera-se feedback “ grau em que a realização das

atividades requeridas pelo trabalho resulta na obtenção direta e clara de informações

sobre a eficácia do desempenho do funcionário” (ROBBINS, 2005, p. 143).

Para Vera Lúcia de Souza (2007, p. 110) “nas organizações, a satisfação das

pessoas está diretamente vinculada ao feedback do desempenho obtido. Quando a

satisfação, maior a probabilidade de um melhor desempenho”. Reis (2006) concorda

dizendo que o feedback é um instrumento gerencial que quando aplicado e bem

gerenciado promove melhorias no ambiente, além de aumentar a produtividade e auxiliar

no desenvolvimento de habilidade. Quando ocorre o contrário contribui para um ambiente

de trabalho hostil e insatisfação pela falta de reconhecimento.

Sugere Reis (2006, p. 110) que “antes de oferecer um feedback é importante que o

gerente esteja atento aos seguintes aspectos; imparcialidade, aplicabilidade,

especificidade, oportunidade e diretividade”.

Feedback é um processo de ajuda para mudanças de comportamento; é

comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações

sobre como sua atuação está afetando outras pessoas. Feedback eficaz ajuda o

indivíduo (ou grupo) a melhorar seu desempenho e assim alcançar seus objetivos.

(MOSCOVICI, 1995, p. 43).

4. SOBRE A EMPRESA

O Centro Salesiano do Menor – CESAM/DF foi criado em 1979. Essa instituição

que presta serviço para mais de 100 empresas entre públicas e privadas, conta hoje com

um número de 1760 menores aprendizes vinculados a ela. A empresa tem como missão

“contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária, por meio da

educação, evangelização e assistência social da juventude, especialmente a mais

necessitada”, segue os ensinamentos e carismas deixados por Dom Bosco, o criador da

congregação responsável. Esta instituição visa dar assistência aos jovens, e suas

famílias, que se encontram em situação de vulnerabilidade ou risco social.

A instituição é estruturada da seguinte maneira: recepção, triagem,

encaminhamento, acompanhamento, TI, almoxarifado, financeiro, departamento pessoal,

curso de aprendizagem, coordenação administrativa, coordenação pedagógica e diretoria,

totalizando 72 funcionários. Percebe-se que há uma rotatividade significativa no

CESAM/DF, por isso o objetivo deste trabalho é levantar e analisar os fatores que

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contribuem para o estudo e compreensão da rotatividade de pessoal no CESAM/DF –

Centro Salesiano do Menor.

5. METODOLOGIA

Para Andrade (1999, p. 111), “metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos

que são percorridos na busca do conhecimento”. A autora ainda afirma que, “a pesquisa é

o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, que tem por

objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos

científicos”. Vergara (2009, p. 12) diz que “o método de pesquisa é um caminho, uma

forma, uma lógica de pensamento”, que possibilita a coleta de dados com o propósito de

alcançar um conhecimento mais aprofundado de determinado assunto.

5.1. Quanto aos meios

De acordo com Vergara (2007), os tipos de pesquisa podem ser definidos por dois

critérios básicos: quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos meios a presente

pesquisa foi classificada como de campo, bibliográfica e documental.

De campo, pois, ainda segundo a autora, “baseia-se pela experiência que se está

sendo aplicada na investigação e é realizada exatamente no local onde são observados

os fenômenos estudados” (p.21)

Bibliográfica porque, segundo a mesma autora, “é aquele realizado com base em

material publicado em livros, jornais, revistas, sites na internet, e que sejam

disponibilizados ao público em geral” (p.21).

Segundo Oliveira (2007, apud SÁ-SILVA, 2009) “a pesquisa documental

caracteriza-se pela busca de informações em documentos que não receberam nenhum

tratamento científico, como relatórios, reportagens de jornais, revistas, cartas, filmes,

gravações, fotografias, entre outras matérias de divulgação”. Utilizamos documentos que

contém informações acerca da história da empresa, seu desenvolvimento, missão, seus

objetivos e metas.

5.2. Quanto aos fins

Quanto aos fins esta pesquisa é caracterizada como exploratória, pois esta

pesquisa, segundo Vergara (2007), é utilizada quando a pesquisa é feita em áreas onde

há pouco conhecimento sistematizado, não há muitas informações acerca do que foi

pesquisado e/ou não houve nenhuma pesquisa nessa área. Em sua fase inicial ela não

admite a formação de hipóteses, mas no decorrer da pesquisa estas surgirão

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naturalmente. Através da ferramenta de pesquisa de campo, foi possível coletar as

informações acerca das opiniões dos colaboradores para posterior análise.

5.3. Universo, amostra e amostragem

Com relação ao universo e amostra, Vergara (2009) e Gil (1999) consideram o

universo como um conjunto de elementos, organizações, produtos e pessoas, que

possuem as características necessárias à pesquisa e que serão objeto de estudo,

enquanto que amostra é uma parte do universo, escolhida segundo algum critério de

representatividade, é a parte que, do universo, foi selecionada como objeto de estudo.

Para Andrade (1999, p. 126) “o universo da pesquisa é constituído por todos os

elementos de uma classe, ou toda a população”. O universo para esta pesquisa foi de 72

pessoas.

A população amostral foi constituída por todos os colaboradores da unidade

pesquisada, exceto os que possuem cargos de chefia, o que corresponde a 65 pessoas.

Destes, 30 participaram da pesquisa, 20 não quiseram responder e/ou não devolveram o

instrumento de pesquisa e 15 não participaram. Os participantes eram ocupantes dos

seguintes cargos: auxiliar administrativo, auxiliar de escritório, recepcionista, monitor,

assistente educacional, assistente administrativo e instrutor.

No que se refere à amostragem existe dois tipos a serem considerados, sendo: a

amostra probabilística e a não probabilística.

Para realização da pesquisa na instituição utilizou-se o método não probabilístico

por conveniência, pois foram pesquisados os funcionários que estavam disponíveis na

empresa no dia da pesquisa, ressaltando que na instituição em questão há funcionários

que prestam serviços em outros locais externos à empresa. Segundo Mattar (ano, p.132)

amostragem não probabilística é aquela em que a seleção dos elementos da população

para compor a amostra depende ao menos em parte do julgamento do pesquisador ou do

entrevistador no campo. Essa forma de amostragem nos traz os seguintes tipos: amostra

por conveniência, onde o pesquisador seleciona membros mais acessíveis da população,

temos a amostra por julgamento que é caracterizada pelo fato de o pesquisador julgar

quais os membros participarão e quais podem fornecer-lhe as informações necessárias, e

a amostra por quota, onde o pesquisador entrevista um número predefinido de pessoas

nas diferentes categorias.

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5.4. Instrumento de pesquisa

O instrumento de coleta de dados utilizado foi um questionário composto por

sessenta e cinco. Para VERGARA (1998), o instrumento de coleta de dados refere-se ao

documento que possibilita apresentar perguntas e questionamentos aos pesquisados,

proporcionando a aquisição das respostas aos dados coletados.

5.5. Tratamento dos dados

Para tabulação das respostas obtidas através do questionário, foi utilizado o

software Microsoft Office Excel 2010. Foi feita análise individual dos questionários e as

respostas foram contabilizadas e inseridas em uma planilha e posteriormente foi feita a

confecção dos gráficos de cada tópico.

6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Fator 1 – Rotatividade

Fonte: Pesquisa dos autores.

O gráfico acima permite identificar o nível de segurança dos funcionários em

relação à sua permanência na empresa. A pesquisa mostra que 8/30 das pessoas

pesquisadas sentem-se estáveis no CESAM, enquanto 22/30 sentem-se inseguros em

relação a este quesito. Destes, 16 discordaram totalmente quanto à sensação de

estabilidade.

Fleury e Fischer (1989 apud Reis, 2006, mencionados no item 3.1) acreditam que

“em momentos de estabilidade, as pessoas tendem a resistir mais às modificações e aos

rendimentos relacionados à cultura organizacional”, entretanto, esclarece Robbins (2002,

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citado no item 3.3), que a falta ou a busca por estabilidade está entre os principais fatores

que levam as pessoas a saírem da empresa de forma voluntária.

Fator 2 – Comprometimento

Fonte: Pesquisa dos autores.

Este fator analisa o grau de comprometimento da equipe e a compatibilidade dos

valores individuais e organizacionais na percepção dos funcionários. Quando

questionados sobre a escolha de trabalhar na empresa 26 dos 30 pesquisados não

acreditam que a sua escolha foi um engano, entretanto 20 acreditam que não exista

vantagem em permanecer nesta empresa para sempre. Segundo Macêdo mencionado no

item 3.1 quanto maior o comprometimento das pessoas maior também é o seu

desempenho e menor a possibilidade deste profissional sair da empresa, pois este

assimila os objetivos da organização aos seus, na pesquisa constatou-se que 21 dos 30

respondentes consideram seus valores semelhantes aos valores da organização. Outro

aspecto que contribui para reter as pessoas é a compatibilidade entre os valores do

indivíduo aos da tarefa desempenha. As pessoas aumentam sua performance e sentem

mais motivadas quando fazem o que gostam e como afirma Davis e Newstrom (1992

apud Macêdo, citados no item 3.1) os indivíduos motivados comprometem-se mais e

apresentam baixo índice de rotatividade.

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Fator 3 – Relacionamento

Fonte: Pesquisa dos autores.

A falta de cooperação além de contribuir para um conflito interno que afetará

negativamente a equipe contribuirá para o aumento da rotatividade de pessoal, pois

ocasiona sobrecarga de trabalho (DONNELLON, 2006, citado no item 3.2). O gráfico

abaixo representa o índice de cooperação entre as equipes do CESAM, sendo possível

constatar através dos 11/30 que discordam plenamente e dos 7/30 que discordam em

nível moderado e leve com a afirmativa, um baixo índice de cooperação entre as equipes.

Embora o número de concordância seja significativo, 12/30, a parte mais expressiva 8/30,

encontra-se no grau leve, tornando-se visível a importância de maior incentivo na

realização de trabalho em equipe. Ou pode indicar ainda falta de confiança, sendo esta

considerada por Reis (2002, também citado em 3.2 deste artigo) como uma condição para

o trabalho em equipe.

Outro dado importante desta pesquisa é que 12/30 dos respondentes afirmam que

há conflitos constantes entre os departamentos da empresa. Pode-se inferir que a

frequência do conflito pode ser um fator desestimulador, provocando um ambiente

turbulento que pode acarretar na perda de funcionários.

Podemos entender que o conflito é gerado como uma forma de defesa onde a

equipe que se vê prejudicada busca formas de equilibrar a situação ou, às vezes, invertê-

la, entretanto, o bom relacionamento é um fator importante e indispensável para se

construir um ambiente favorável à boa convivência entre as pessoas e à obtenção de

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produtividade, independente do nível hierárquico. Um dos aspectos relevantes que

contribui para o aumento do conflito interno é a ausência de cooperação.

Fator 4 - Remuneração e benefícios

Fonte: Pesquisa dos autores.

Pode-se verificar, em análise ao gráfico acima, que pouco mais da metade dos

colaboradores, 18/30, não estão satisfeitos com os benefícios que recebem. A

remuneração é um grande atrativo e um fator motivador para manter o funcionário na

empresa, logo se a empresa tem um bom plano de benefícios ela deu um grande passo

para a retenção e motivação dos seus funcionários. Sendo necessário de acordo com

Mendonça (2002 apud Rocha-Pinto 2007, citado no item 3.4. deste artigo) o

conhecimento por parte da organização sobre a percepção que seus funcionários têm

sobre os benefícios recebidos e sua remuneração, o qual possibilita analisar, assim como

através de outros fatores, o nível de satisfação dos mesmos.

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17

Fator 5 - Treinamento e oportunidade de desenvolvimento

Fonte: Pesquisa dos autores.

Umas das práticas que visa a retenção de pessoas na empresa é o

desenvolvimento de pessoal. Robbins (2005, mencionado no item 3.5) ressalta que a

impossibilidade de crescimento e desenvolvimento estão entres os motivos pelos quais as

pessoas optam por sair da empresa, uma vez que acarreta na desmotivação do

funcionário pela falta de reconhecimento. Nota-se no gráfico acima que 25/30 dos

funcionários pesquisados consideram insuficientes os treinamentos oferecidos pela

empresa. Vale ressaltar que o treinamento faz parte de um processo maior que envolve

também o desenvolvimento pessoal e organizacional. Portanto, como sugere Chiavenato

(2009, p. 17) já citado anteriormente, “desenvolva as pessoas e elas desenvolveram a

organização”. Realizar ações de incentivo para os colaboradores e investir em

treinamento trazem melhorias no ambiente de trabalho, o que é revestido na qualidade do

serviço prestado e na produtividade.

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Fator 6 – Condições de trabalho

Fonte: Pesquisa dos autores.

O gráfico acima apresenta um equilíbrio entre os níveis de discordância e

concordância, onde em média 14,7 do grupo mostram-se satisfeito com os equipamentos

disponibilizados pela empresa, pois proporcionam segurança e facilitam na execução das

tarefas e 13,33 acreditam que os equipamentos não tem segurança, podendo causar

danos à saúde e que os mesmos apresentam problemas e não facilitam o desempenho

de suas atribuições. As condições de trabalho afetam diretamente a qualidade do trabalho

do funcionário, diz Rodrigues (2002). Para Robbins também citado no item 3.6 os

funcionários se preocupam com o ambiente não só pelo conforto mais também para

facilitar a realização de um bom trabalho. Reis (2006) menciona ainda a importância de a

empresa disponibilizar recursos adequados para que os funcionários apresentem bons

resultados e realize o trabalho dentro de condições desejáveis.

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Fator 7 – Flexibilidade das políticas organizacionais

Fonte: Pesquisa dos autores.

Em relação à tomada de decisão, 19 pessoas das 30 pesquisadas afirmam em

meio aos dados que não tem autorização para tomar decisão em casos de necessidade,

no entanto 21 dizem possui liberdade para expressar opiniões e ideias. Através dos dados

verifica-se que a empresa adota uma gestão participativa, onde os funcionários podem

expor suas ideias mais a decisão cabe à gestão. Para Robbins (2005) e Reis (2006)

citados no item 3.7 participar do processo de decisão ou ter autonomia para decidir

quanto a algo que possa afetar o seu desempenho faz com que os funcionários se sintam

mais valorizados e motivados para realização de suas atividades e consequentemente

mais engajados na equipe, comprometidos no que fazem.

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Fator 8 - Feedback

Fonte: Pesquisa dos autores.

Um dos aspectos sinalizado neste fator é a importância de receber retorno sobre o

resultado do desempenho do seu trabalho. Constata-se que 25/30 dos respondentes não

recebem devidamente feedback acerca do seu trabalho. Como dito por Moscovici (1995,

mencionado no item 3.10), o feedback ajuda o funcionário a mudar seu comportamento

fornecendo-lhe um retorno de como está o desenvolvimento de suas atividades, com isso

é possível à empresa alinhar os seus interesses com os interesses do empregado

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Fator 9 – Política de recrutamento e seleção

Fonte: Pesquisa dos autores

Um dos aspectos de auxiliam na rotatidade é a incompatibilidade com a cultura

organizacional e com a tarefa desempenhada. No processo de seleção e contratação

deve ser exposto ao candidato as principais funções do cargo plenteado, evitando que

este um futuro rompimento resultante da não adaptação ao cargo. Quanto a este fator o

gráfico acima mostra que 21/30 receberam informações referentes as tarefas que seriam

exigidas pela organização.

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Fator 10 - Vida pessoal X profissional

Fonte: Pesquisa dos autores.

A possibilidade de conciliar a vida pessoal com a profissional é um aspecto

motivacional e condição bastante almejada entre os trabalhadores, relata Robbins (2005,

citado em 3.9. deste artigo). A pesquisa apresenta que 14/29 conseguem este equilíbrio

completamente e apenas 1/29 diz não consegui de forma alguma. Ainda segundo

Robbins (2005, mencionado no item 3.9) os trabalhadores valorizam seu tempo e suas

horas livres, pois os possibilita um equilíbrio melhor entre as obrigações pessoas e as

responsabilidades profissionais. Dentre os fatores que possibilitam este equilíbrio estão: a

flexibilidade de horário, existente para 24/30 dos respondentes e a proximidade levando

em consideração que 50% dos funcionários pesquisados levam entre 1 a 30 minutos para

chegar ao local de trabalho.

Através da análise dos dados acima observa-se que a organização consegue

manter a satisfação de seus funcionários em relação ao quesito.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo científico teve como objetivo levantar e analisar os fatores que

contribuem para o estudo e compreensão da rotatividade de pessoal no CESAM/DF –

Centro Salesiano do Menor.

Dentre os fatores avaliados os que apresentaram maior correlação com a

rotatividade no CESAM aparecem na tabela abaixo.

FATOR AVALIAÇÂO RECOMENDAÇÂO

Conflitos internos

Fator com maior percentual

de insatisfação, 86,67%. O

conflito entre os

departamentos é apontado

pelo grupo como aspecto

com maior necessidade de

melhoria.

Acompanhar o perfil de cada

funcionário e/ou setor,

identificando aquele que

tende a causar polêmicas e

atritos diante das tarefas e

das pessoas, trabalhando

em separado com ele, de

forma a buscar a adequação

de comportamento de

acordo com o que está ao

alcance da gerência.

Cooperação

Apenas 13,34% concordam

plena e moderadamente na

existência de cooperação

entre os departamentos.

Segundo os gráficos, há

uma significante falta de

incentivo ao trabalho em

equipe.

Acompanhar a interação

entre os setores,

trabalhando a comunicação

e direcionando o auxílio

mútuo, de forma a

assegurar um fluxo

adequado de trabalho, sem

sobrecarga.

Treinamento e

desenvolvimento

Segundo fator de maior

insatisfação apresentado

pelo grupo, com 83,33%.

Um aspecto sinalizado como

necessidade de melhoria é o

investimento da empresa no

treinamento dos

Atuar no dia-a-dia de forma

a desenvolver as pessoas,

através da ação: passou-

orientou, assim como,

reconheceu;

Identificar na localidade

instituições que ofereçam

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funcionários. treinamentos com preços

atrativos.

Feedback

Junto com T&D ocupam o

segundo maior grau de

insatisfação, 83,33%.

Transmitir ao grupo, todas

as informações necessárias

ao bom desempenho dos

trabalhos.

Equilíbrio entre a vida

pessoal e profissional.

Obteve 72,41% de

concordância, sendo o

índice que menos

influenciaria na rotatividade

do CESAM.

Manter flexibilidade, visando

melhoria contínua e aplicar

avaliação periódica para

garantir a eficácia da ação.

Remuneração e benefícios

55,55%, dos pesquisados

não estão satisfeitos com os

benefícios que recebem.

Quanto a estes aspectos, é

importante o gestor analisar,

dentro das condições de

lucratividade obtidas pela

empresa, a melhoria que

pode ser oferecida em

relação aos benefícios e à

remuneração, de forma que

o funcionário perceba o

diferencial oferecido, diante

da concorrência.

Em meio à oferta de empregos que existe no mercado de trabalho é importante que

o empregador ofereça benefícios e ações diferenciadas para reter seus profissionais. O

gestor deve realizar reuniões com foco em ações que possam melhorar a rotina dos

funcionários, promover treinamentos direcionados, nos quais todos os profissionais

aprendem a influência de cada setor na sua rotina e a rápida integração dos novos

funcionários à cultura da empresa. Estas ações tendem a minimizar a rotatividade a partir

do momento que serão criadas melhorias no ambiente de trabalho, reforçando o vínculo

do funcionário com a empresa.

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8. REFERÊNCIAS

ANDRADE, Denise de Fátima. Recursos humanos gestão de pessoas. São Paulo:

Viena, 2008.

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed.

São Paulo: Atlas, 1999.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos - o capital humano das organizações.

São Paulo: Editora Campus, 2009.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos

nas organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos:

como incrementar talentos na empresa. 7. ed. São Paulo: Manole, 2009.

FIDELIS, Gilson José; BANOV, Márcia Regina. Gestão de recursos humanos:

tradicional e estratégica. 2. Ed. São Paulo: Érica, 2007.

GIL, Antonio Carlos. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1. ed.

São Paulo: Atlas, 2008.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. Ed. São Paulo: Atlas,

1999.

LACOMBE, Francisco José Masset. B. Recursos humanos: princípios e tendências /

Francisco Lacombe. São Paulo; Saraiva, 2005.

MACÊDO, Ivanildo Izaias de et al. Aspectos comportamentais da gestão de pessoa. 9.

Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 27ª.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MATTAR, F. Pesquisa de marketing. Ed. Atlas. 1996.

MILKOVICH, George T; BOUDREAU, John W. Administração de recursos humanos. 1.

Ed. São Paulo: Atlas, 2000.

MOSCOVICI, Feia. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humanos. Rio de

Janeiro: José Olimpo, 1994.

PACHECO, Luzia. et al. Capacitação e desenvolvimento de pessoas. Rio de Janeiro:

Editora: FGV,2005.

REIS, Ana Maria Viegas. et al. Desenvolvimento de equipes. Rio de Janeiro: Editora

Page 26: ANÁLISE DOS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA … · De acordo com os princípios de administração de Fayol, a remuneração de pessoal deve ser reconhecida como: “o prêmio pelo

26

FGV, 2006.

ROBBINS, Paul Stephen. Comportamento organizacional, 9. Ed.. São Paulo: Pretice

Hall, 2002.

ROCHA-PINTO, Sandra Regina da. et al. Dimensões funcionais da gestão de

pessoas. 9. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

RODRIGUES, Marcus Vinícius Carvalho.Qualidade de vida no trabalho. 9ª edição.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

SÁ-SILVA, Jackson R.; ALMEIDA, C. D.; GUINDANI, J. F. Pesquisa documental: pistas

teóricas e metodológicas. Revista brasileira de história e ciências sociais. São

Leopoldo, v.1, n.1, p. 1-15, jul. 2009. Disponível em:

<http://www.rbhcs.com/index_arquivos/Artigo.Pesquisa%20documental.pdf>. Acesso em:

31 outubro 2012.

SOUZA, Maria Zélia de Almeida et al. Cargos, carreiras e remuneração. Rio de Janeiro:

Editora FGV, 2005.

SOUZA, Vera Lúcia. et al . Gestão de desempenho. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 11.

ed. São Paulo: ed. Atlas, 2009.

_______. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 9 ed. São Paulo: Atlas,

2007.

_______. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 5 ed. São Paulo: Atlas,

1998.

WAGNER III, John A; HOLLENBECK, John R. Comportamento organizacional. São

Paulo: Saraiva, 2002.

ANEXO I

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27

QUESTIONÁRIO

Caro Colaborador,

O questionário que segue faz parte de pesquisa acadêmica que analisa os fatores que

influenciam na rotatividade de profissionais no Centro Salesiano do Menor – CESAM/DF.

Esta pesquisa está sendo desenvolvida no âmbito do Curso de Gestão de Recursos

Humanos da instituição: Faculdades Integradas Promove de Brasília - Unicesp.

As informações fornecidas não serão divulgadas isoladamente.

As questões são simples e não demandam muito de seu tempo.

Suas respostas são primordiais para a conclusão deste trabalho.

Desde já, agradecemos imensamente sua contribuição.

Você deverá responder de acordo com a escala de 01 a 06 (legenda abaixo) e marcar um

X no número que identifica sua resposta nas questões (exceto as questões do “PERFIL).

Nas questões referentes ao “PERFIL” você deverá marcar apenas uma das opções. A

legenda da escala é a seguinte:

1 – Concordo plenamente; 2 – Concordo moderadamente; 3 – Concordo levemente;

4 – Discordo levemente; 5 – Discordo moderadamente; 6– Discordo plenamente;

PERFIL

1. Sexo

❏ Masculino

❏ Feminino

2. Idade

❏ De 17 a 21 anos

❏ De 22 a 26 anos

❏ De 27 a 31 anos

❏ De 32 a 36 anos

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❏ Mais de 36 anos

3. Estado civil

❏ Solteiro

❏ Casado

❏ Viúvo

❏ Divorciado

4. Você possui filhos?

❏ Sim

❏ Não

5. Há quanto tempo você trabalha nessa empresa?

❏ Menos de 01 ano.

❏ De 1 a 3 anos

❏ De 3 a 5 anos

❏ De 5 a 10 anos

❏ De 10 a 15 anos

❏ Mais de 15 anos

6. Qual sua escolaridade?

❏ Primeiro grau completo

❏ Primeiro grau incompleto

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❏ Segundo grau completo

❏ Segundo grau incompleto

❏ Superior completo

❏ Superior incompleto

❏ Pós-Graduação

❏ Não frequentei a escola

7. Qual o meio de transporte que você utiliza para ir ao trabalho?

❏ Carro

❏ Ônibus

❏ Bicicleta

❏ Moto

❏ Pé

8. Você mora sozinho?

❏ Sim

❏ Não

9. Sua residência é:

❏ Alugada

❏ Própria

❏ Mora com os pais

❏ Emprestada

10. Quanto tempo você leva para chegar ao trabalho?

❏ De 01 a 15 minutos

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❏ De 16 a 30 minutos

❏ De 31 a 45 minutos

❏ De 46 a 60 minutos

❏ Mais de uma hora

ROTATIVIDADE

1 2 3 4 5 6

1. A rotatividade existente na empresa prejudica o

funcionamento da mesma. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

2. Considero o índice de rotatividade muito alto

nessa empresa.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

3. Me sinto prejudicado com a rotatividade. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

4. Possuo estabilidade no meu emprego. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

COMPROMETIMENTO

1 2 3 4 5 6

5. Não sinto qualquer obrigação de permanecer

nesta organização ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

6. Não deixaria minha organização agora porque

sinto obrigações para com as pessoas que aqui

trabalham.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

7. Sinto que, se recebesse uma oferta de melhor

emprego,

não seria correto deixar minha organização.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

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8. Estou disposto a esforça-me além do que é

normalmente esperado, afim de ajudar esta

organização a ter sucesso.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

9. Considero meus valores muito semelhantes aos

valores desta organização. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

10. Não me sinto como um simples empregado,

pois sinto que esta organização também me

pertence.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

11. Não há muito a ganhar se ficar nesta

organização para sempre. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

12. Decidir trabalhar nesta organização foi engano

da minha parte. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

13. Me mantenho nesta organização porque sinto

que não conseguiria facilmente entrar em outra

organização.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

RELACIONAMENTO

1 2 3 4 5 6

14. Tenho liberdade de conversar com meu chefe

sobre diversos assuntos, não somente o trabalho. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

15. Meu supervisor / chefe tem capacidade para

exercer sua função. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

16. Estou muito satisfeito com minha chefia. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

17. Frequentemente meu chefe informa como

estou desenvolvendo meu trabalho. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

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18. O tratamento do chefe é igual a todos os

funcionários. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

19. Tenho um excelente relacionamento com meus

colegas de trabalho. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

20. A empresa sempre valoriza o trabalho em

equipe. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

21. O clima de trabalho da minha equipe muito

bom. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

22. Existe cooperação entre os departamentos da

empresa. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

23. Ocorrem conflitos constantes entre os

departamentos da empresa. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

24. O relacionamento entre os departamentos da

empresa ocorre com facilidade. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

25. Defino esta organização aos meus amigos

como um ótimo lugar para se trabalhar ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

26. Aqui todos os funcionários são tratados

igualmente. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS

1 2 3 4 5 6

27. O salário é adequado de acordo com as

minhas responsabilidades. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

28. Se eu trabalhar em outra empresa, meu salário

será melhor. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

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30. Considero que a empresa é justa e ética em

relação aos salários dos funcionários de uma

forma geral.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

31. Os benefícios oferecidos pela empresa são

como complemento do salário. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

32. Estou satisfeito com os benefícios oferecidos

pela empresa. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

1 2 3 4 5 6

33. Os treinamentos oferecidos pela empresa

considero suficiente. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

34. Sei que esta empresa investe nos seus

funcionários. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

35. A empresa possibilita que eu cresça não

somente como um profissional, mas também como

pessoa.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

36. Nesta empresa sei que tenho possibilidade de

seguir carreira profissional. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

CONDIÇÕES FÍSICAS AMBIENTAIS DE TRABALHO

37. Os equipamentos disponibilizados pela

empresa facilitam meu serviço. 1 2 3 4 5 6

38. Tenho problemas com os equipamentos que

utilizo. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

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39. A empresa proporciona toda segurança

necessária para evitar danos que possam

prejudicar a saúde.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

GRAU DE FLEXIBILIDADE DAS POLÍTICAS DA ORGANIZAÇÃO

1 2 3 4 5 6

40. Tenho autorização para tomada de decisão

em casos de necessidade. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

41. Possuo liberdade para expressar minhas

idéias e opiniões. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

FEEDBACK

1 2 3 4 5 6

42. Eu sempre recebo retorno (feedback) sobre

o resultado do meu do meu serviço. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

43. Preciso dar satisfação a empresa

constantemente sobre o meu atendimento com

os clientes.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

POLÍTICA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS

1 2 3 4 5 6

44. Considero os critérios adotados para

contratação de funcionários corretos. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

45. No momento da minha contratação a

empresa me passou as tarefas exigidas para ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

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exercer minha função.

TRABALHO VERSOS VIDA PESSOAL

1 2 3 4 5 6

48. Minha carga horária de serviço atrapalha

minha vida pessoal. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

49.Consigo equilibrar tranquilamente minha vida

pessoal (social) com a profissional. ❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏

50. A empresa me permiti sair em horário de

trabalho caso exista necessidade de resolução

de problemas pessoais.

❏ ❏ ❏ ❏ ❏ ❏