jornal locomotiva 34

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24 de Setembro de 2011

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Puxando o assunto, trazendo o debate, levando informação

Locomotiva24 de setembro - sábado - nº 34 - Distribuição Gratuita

Renascendo das cinzasGoverno Federal inicia entendimentos com o Governo do Estado para instalação de uma universidade federal no Juquery| Pág s3, 4 e 5

Osonho era antigo. Fazer do Juquery – antigamente o maior hospital psiquiátrico do Brasil – grande de novo.

Muitos pensaram que aquelas terras e prédios que fizeram parte de nossa infân-cia seriam o local ideal para a instalação de uma faculdade, escola, ou qualquer coisa relacionada à educação. Uma con-trapartida aos anos de presentes de grego como semiabertos, febens e penitenciárias. Também, muito foi falado. Mas esque-ceram que para a conquista de algo tão grande, a união faria a força. E de fato fez. O pontapé inicial nas negociações da ins-talação de um campus de universidade federal em Franco da Rocha foi dado por homens apaixonados por realizar e não por partidários de A ou B. Kiko e Widerson

são de partidos diferentes, mas um jamais deixou de dar o devido valor ao outro. Quando o segundo assumiu a cadeira de deputado recebeu a visita e o reconhecimen-to do primeiro. E é assim que tem que ser. Agora, Kiko e Widerson, hoje secretário do Fumefi, levaram adiante a ideia de mudar a cidade. Kiko vendeu o sonho ao Ministro da Educação Fernando Haddad e Widerson para o Secretário Edson Aparecido. E a maneira sincera e vibrante com que os dois expuseram o projeto garantiu a exclama-ção de um animador “APAIXONANTE”. E essa é a definição mais verdadeira do projeto que já tem o aval do governador e da presidenta. Somos apaixonados pela cidade e vibramos com esse avanço. Porque independente de partido, somos loucos por Franco da Rocha, como deve ser.

“Louco por você”A divulgação, na coluna Painel da Folha de S. Paulo, da abertura de negociações entre os governos federal e estadual para instalação da um campus da Ufscar no Complexo Juquery, pegou a Prefeitura de surpresa.

ConfusãoNas redes sociais, funcionários e pessoas ligadas à administração tentavam provar que a articulação revelada pela Folha havia sido comandada pelo prefeito Márcio Cecchettini.

Eureca IEm primeiro lugar, a “ideia” não é nenhuma novidade: essa possibilidade é aventada há décadas, desde os tempos em que o prefeito era só um dos “garotões mais bonitos da cidade”, em concurso do Juca Post.

Eureca IIAlém disso, diversos movimentos tentaram organizar abaixo-assinados e reivindicar junto ao Governo do Estado. Este, por sua vez, até indicou a vocação educacional do Complexo em seu Plano Diretor, sem, no entanto, encaminhar ações. Até agora.

EDITORIAL

Locomotiva é uma publicação semanal da

Editora Havana Ltda. ME.

Circula em Franco da Rocha, Caieiras, Francis-

co Morato, Mairiporã e região.

E-mail: jornallocomotiva@gmail.com

Impressão: LWC Gráfica e editora

Tiragem: 50 mil exemplares

Editor: Ricardo Barreto Ferreira Filho

Reportagem: Luciene Machado e Fernanda

de Sá

Colaboradora: Adriana Mendes

Projeto gráfico: Feberti

Diagramação: Vinícius Poço de Toledo

Todos os artigos assinados são de responsa-

bilidade de seus autores e não representam,

necessariamente, a opinião do jornal.

Expediente

JundiaíPor fim, a Faculdade de Medicina de Jundiaí já utilizou as instalações do Complexo para atividades de seus cursos.

BússolaDizem que o prefeito, “líder” da negociação, foi visto no Palácio dos Bandeirantes na quarta, querendo entender melhor o que estava acontecendo. Acabou batendo em gabinete errado.

RepublicanoO que fica disso tudo é que pouco importa quem deu a ideia: importa o futuro da nossa cidade e da nossa região. Fazer luta política em cima disso não leva a nada. Até porque, quando as coisas dão errado, não aparece ninguém para assumir a bronca. Como vimos, em fevereiro, quando a Sabesp abriu a comporta da barragem.

Alto escalãoDilma Rousseff e Geraldo Alckmin já tinham dado a letra, ao se unirem em diversos projetos que beneficiam grande parte da imensa população de São Paulo.

Tucano verdeResolvida a direção do PV, com o vereador Tenório à frente, as negociações para 2012 estão avançando. Widerson Anzelotti teria oferecido ao vereador a vaga de vice em sua chapa para a Prefeitura.

NOS TRILHOS

Nossa cidade já foi um centro mundial de pesquisa e desenvolvimento científi-co. No final do século XIX e início do século XX, o Com-plexo Hospitalar do Juquery, concebido pelo dr. Francisco Franco da Rocha, reunia o que havia de mais moderno na ciência médica da época.

Essa instituição, de tão po-derosa e importante, mudou a história da nossa cidade. Quantos de nós não ouviam a história de seus pais, avós ou bisavós começando com o dia no qual eles decidiram deixar suas terras natais para

virem para cá, trabalhar no Juquery?

Assim como impulsionou nosso desenvolvimento, sua decadência representou um grande revés para a cidade. Durante as últimas décadas, assistimos o desmonte des-se patrimônio, a chegada de equipamentos prisionais ao mesmo tempo em que o hos-pital ia encerrando serviços. O incêndio do prédio central, em 2005, foi o ponto mais baixo desse triste desmonte.

O Juquery, no século XIX, era um exemplo de como o Estado é capaz de

transformar a realidade de uma região. E acreditamos que hoje ele pode voltar a ser. São inúmeros os exemplos de intervenções nas quais o go-verno, atuando em conjunto com todas as esferas, pode reorientar o crescimento de um povo e uma cidade.

Nesse sentido, perseguimos e confiamos na recuperação do Complexo Juquery, para que possa servir novamente ao progresso de seus verdadeiros donos, aqueles que certamente têm um pedacinho de si em cada canto do lugar: os franco--rochenses. Vamos em frente.

Cumprindo nosso destino

2 24 de setembro - sábado - nº34 Distribuição gratuita Locomotiva

Parceria pode trazer Universidade Federal para Franco

Em reunião na Secretaria de Desenvolvimento Metro-politano, em São Paulo, o ministro da Educação Fer-nando Haddad, o secretário Edson Aparecido, o deputa-do federal Vicente Cândido e os franco-rochenses Kiko Celeguim (PT) e Widerson Anzelotti (PSDB), firmaram acordo que deve trazer um campus da Ufscar (Universi-dade Federal de São Carlos) para as terras e prédios aban-donados do Juquery.

O encontro foi agendado por Kiko e Widerson depois de uma reunião realizada em Brasília, com o ministro e o de-putado Vicente Cândido (PT).

O ministro explicou ao se-cretário que, cansado de ser cobrado por Kiko e Vicente, acabou sendo conquistado pela ideia.

“Eu não agüentava mais. Toda vez que encontrava o

Kiko e o Vicente eles me fa-lavam a respeito do Juquery. Parei para escutar com cuida-do, recebi o material que eles nos encaminharam e, com a sinalização positiva do Go-verno de São Paulo, estudei a fundo o projeto e vi naquilo algo simplesmente apaixonan-te”, emocionou-se.

De acordo com Haddad, primeiro havia pensado na instalação de uma escola técnica em Franco, mas foi convencido que o local se-ria perfeito para abrigar um campus universitário, tanto pela extensa área, quanto pelo potencial histórico-cultural do local. “É por este motivo que pensei na implantação de um campus da Ufscar”.

O secretário Edson Apare-cido, anfitrião do encontro, também se mostrou entu-siasmado com a instalação do campus em Franco da

A última segunda-feira (19) poderá entrar para a história não só de Franco da Rocha, mas de toda região.

Rocha. Explicou que assu-miu a recém criada secretaria de Desenvolvimento Metro-politano justamente para desenvolver a nossa região. “Era exatamente isso que eu sonhava fazer. Queremos que Franco da Rocha cresça como Jundiaí, Campinas ou Ba-rueri. São milhares de vidas que terão sua qualidade me-lhorada. A parceria encaixa perfeitamente”, acrescentou.

Também informado a respeito das negociações, o governador Geraldo Alckmin telefonou para o secretário durante a reunião e fez ques-tão de falar com o Ministro para ratificar seu apoio in-condicional ao projeto.

Uma nova conversa deve agendar a visita do Ministro e do Secretário ao Complexo, para conhecer pessoalmente o espaço do futuro campus da universidade federal.

Edson Aparecido mostra o mapa da região metropolitana de São Paulo

Durante a reunião, o governador Geraldo Alckmin telefona e garante ao ministro que apoia o projeto

Kiko Celeguim, Edson Aparecido, Fernando Haddad , Widerson Anzelotti e Vicente Cândido

324 de setembro - sábado - nº34 - Distribuição gratuitaLocomotiva

Repercussão positiva na mídiaA reunião entre Ministro Haddad, se-

cretario Edson Aparecido, deputado Vi-cente Cândido e seu chefe de gabinete Kiko Celeguim e o secretário do FUMEFI Widerson Anzelotti já repercutiu o nome

da cidade na grande mídia.Na sessão Painel, o jornal Folha de

São Paulo divulgou que a parceria real-mente está firmada entre os governos estadual e federal.

Uma ideia que finalmente dá frutos

A ideia de utilizar os prédios e a área do Com-plexo Juquery, que estavam completamente abandona-dos, para a instalação de um polo educacional não é nova.

Em 2008, por exemplo, quando ainda era vereador, Kiko Celeguim discutiu-a em Brasília com diversas lideranças, conquistando o apoio dos senadores Aloízio

Mercadante e Eduardo Su-plicy e da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Em 2009, como chefe de gabinete do deputado Vicen-te Candido, Kiko procurou o atual diretor do Juquery, Glalco Ciriaco, que demons-trou que o plano diretor do Complexo já previa a desti-nação de uma grande área para um projeto educacio-nal, sem, no entanto, uma

definição.A partir dessas conversas,

foi desenvolvido um estu-do que pudesse colocar no papel tudo que o Juquery já representou, o que restou e seu potencial para o futuro.

O estudo foi enviado ao mi-nistro Fernando Haddad que, convencido da viabilidade e importância do projeto, o mi-nistro sugeriu uma conversa com o proprietário da área,

o Governo de São Paulo.Alguns dias depois, com

a ajuda de Widerson Anze-lotti, ex-deputado estadual e secretário do FUMEFI, agendou-se uma audiência com o secretário de Desen-volvimento Metropolitano, Edson Aparecido, que tam-bém gostou do estudo e do projeto.

Exatamente um mês de-pois, no dia 19 de setembro,

Fernando Haddad foi ao ga-binete do secretário Edson Aparecido, acompanhado de Kiko, Vicente Candido e Wi-derson, onde o Governo do Estado encampou a ideia e, para coroar a parceria, Edson Aparecido colocou o minis-tro para falar ao telefone com o próprio governador Geral-do Alckmin, que também manifestou seu apoio total. Começa uma nova história?

Painel Louco por você

Em novo lance da apro-ximação com Dilma Rousseff, Geraldo Alckmin abriu tratativas para transformar as instalações do desativado hospital psiquiá-trico do Juqueri, em Franco da Rocha, num campus de univer-sidade federal que atenderá as cinco cidades mais pobres do entorno da capital, onde vivem 600 mil pessoas.

A etapa inicial prevê reforma e adaptação do prédio, tombado pelo Condephaat, para abrigar cursos da UFscar. Ontem, o governador tratou do assunto em telefonema ao ministro Fer-nando Haddad (Educação). Os dois acertaram vistoria conjunta no local, que já acolheu 14 mil pacientes e hoje está sob guarda do Estado.

IDH Além da parceria com Dilma para instalar campus de universidade federal no Juqueri, Geraldo Alckmin encomendou à USP plano de desenvolvimento para as cinco cidades mais pobres do entorno da capital. O secretário Edson Aparecido (Desenvolvimen-to Metropolitano) apresentará o estudo aos prefeitos de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caja-mar, Caieiras e Mairiporã.

PainelFolha de São Paulo - 20 de setembro de 2011

Folha de São Paulo 21 de setembro de 2011 O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), rebateu nesta ter-ça-feira correligionários contrários à aproximação do tucano com o governo federal. O governo estadual pretende transformar o antigo hospital psiquiátrico do Juqueri, em Franco da Rocha (SP), em uma universidade federal, em parceria com o ministro da Educação, Fernando Haddad, que é pré-candidato do PT à

Prefeitura de São Paulo. “Não é porque o ministro

da Educação possa vir a ser candidato que vamos deixar de somar esforços em bene-fício da população”, afirmou o tucano. “Temos uma área muito grande, onde já há uma Etec (Escola Técnica Estadual) e estudávamos implantar um parque tec-nológico. A possibilidade de um campus universitário só ajuda”, reiterou.

Alckmin rebate tucanos contrários à aproximação com PlanaltoDo site do jornal O GLOBO, 20 de setembro de 2011

Kiko conquistou o apoio da futura presidente Dilma, ainda em 2008

A ideia é levada, com a ajuda de Widerson Anzelotti, ao secretário Edson Aparecido

Fernando Haddad falou da expansão universitária

Kiko expõe o potencial do Complexo Juquery

O projeto ganha o apoio dos governos federal e estadual

Vicente Cândido, Haddad e Kiko com o estudo sobre o Juquery

4 24 de setembro - sábado - nº34 Distribuição gratuita Locomotiva

De acordo com reso-lução publicada no Diário Oficial do Estado, de 17 de maio deste ano, o Com-plexo Hospitalar Juquery foi tombado como bem cultural, de valor histórico.

Por este motivo, os prédios que devem ser utilizados para abrigar o campus da universidade fe-deral deverão, antes de sua ocupação, passar por um

processo de restauração.Em dezembro de 2005

um incêndio atingiu o setor administrativo do prédio do Complexo. As seis ho-ras de fogo destruíram o prédio de dois andares, já tombado pelo Condephaat, sua biblioteca (a mais com-pleta em livros e periódicos de psiquiatria da metade do século XIX até metade do século XX) e 100 anos

Prédios são tombados e devem ser restaurados antes da instalação

Governos Dilma e Alckmin já discutem nova parceria

Depois de assinar convênio para construção de trecho do Rodoanel, São Paulo ganhará mais uma universidade federal.

Em mais um capítulo da par-ceria entre o governo paulista e o Palácio do Planalto, o tucano Geraldo Alckmin e a petista Dil-ma Rousseff pretendem agora construir um câmpus da uni-versidade federal em Franco da Rocha, município da Região Metropolitana, governado pelo PSDB.

Alckmin conversou anteontem por telefone como o ministro

Fernando Haddad (Educa-ção), que estava em reunião com o secretário estadual Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano), para definir os detalhes do projeto. A ideia é que a universidade seja ins-talada em imóvel do Estado, onde funcionou o Hospital Psi-quiátrico do Juqueri. Daqui a 20 dias, Alckmin e Haddad, pré-candidato do PT à Prefei-tura paulistana, fazem vistoria na instalação, projetada pelo arquiteto Ramos de Azevedo no final do século 19.

da memória do Hospital. Do edifício sobraram ape-nas as paredes estruturais e uma parte da cobertura do piso inferior em uma de suas laterais. O prédio ha-via acabado ser restaurado, com reforma do telhado, do piso, vitrais e da estrutura elétrica e agora deverá pas-sar por nova reconstrução antes de ser utilizado pela universidade.

A Prefeitura de Fran-cisco Morato apresentou ao Ministério da Educação as demandas referentes às ações de construções de três escolas de educa-ção infantil no Programa Proinfância, dentre os no-vos eixos do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC-2).

Serão construídas na ci-dade três unidades com padrão arquitetônico

adequado ao atendimen-to da educação infantil, direcionado a crianças com idade de zero a cin-co anos, reestruturando a rede física escolar munici-pal e atendendo um total de 750 crianças.

Em Francisco Morato, as escolas serão construídas nos bairros Jardim Vas-souras e Parque Morumbi, os quais apresentam os maiores dé f i c i t s no

Morato recebe recursos federais para construir unidades do Proinfância

atendimento de crianças na faixa etária de 0 a 5 anos.

As construções irão prio-rizar a acessibilidade, com ambientes de uso peda-gógico, administrativo, recreativo, esportivo e de alimentação, com salas de aula, fraldários, bibliote-cas, salas de leitura, salas de informática, sanitários, recreio coberto, refeitório, secretaria e outros.

Do jornal O Estado de São Paulo, 21 de setembro de 2011

524 de setembro - sábado - nº34 - Distribuição gratuitaLocomotiva

Associação Filhos da Rua abriga 108 animais dentro do Juquery

Diz o ditado que o animal é o melhor amigo do homem. Para Cláudia Oliveira Rocha Leite é muito mais que isso. Ela é presidenta da Associa-ção de Proteção dos Animais de Franco da Rocha, Filhos da Rua, que abriga atualmente 85 cachorros e 23 gatos. O obje-tivo principal da Associação, fundada em 2006, é castrar os animais que estão abandona-dos dentro do Juquery. “Não recolhemos os animais por-que não temos estrutura e nem verba para isso por enquanto. Gostaríamos de fazer um tra-balho de conscientização nas escolas com as crianças, para que elas passem para os pais a responsabilidade de criar um animal”, diz Cláudia, que está na Associação desde 2007.

O trabalho é intenso, desde a chegada do animal que, primeiro, passa por uma avaliação feita pela veterinária Daniela Burgos e depois, se estiver bem de saúde é colocado para adoção. Já os que

necessitam de cuidados perma-necem na associação até ficarem aptos para serrem doados. “Te-mos diversas dificuldades, entre eles a falta de verba para comprar vacinas essenciais para que os animais não fiquem doentes. Para mantê-los aqui contamos com a colaboração de comércios, ami-gos e voluntários como a Luciana, Guilherme, Luciane e Toninho. Para complementar a renda rea-lizamos bazar, bingo e vendemos rifas”, enumera Cláudia.

As adoções são feitas nas fei-ras que acontecem na cidade ou na sede da associação, sendo que todos eles são castrados e vermifugados.

O caso mais chocante para Cláudia foi de um cachorro encontrado na estrada esfa-queado, mas que hoje está bem “São muitos casos de crueldade. Alguns animais são tratados também pela veterinária Rita de Mairiporã”, relata Cláudia, que agradece a Diretoria do Juquery pelo espaço e pelas doações.

Loja Marisa é inaugurada em Franco da Rocha

Esta nova sEção do Locomotiva é dEdicada ao comércio dE Franco da rocha, o mais FortE da rEgião. Em cada Edição, vamos mostrar um produto ou sErviço quE é prEstado aqui, do Lado dE casa.

Comprovando o dom da cidade para o comércio, foi inaugurada em Franco da Rocha uma loja da rede Marisa. Localizada na rua Hamilton Prado, 195, no centro da cidade, as Lojas Marisa são referência na comercialização de roupas feminina, masculina e in-fantil, além de acessórios. A inauguração, no dia 20, trará também uma série de promoções.

Para a população da cidade, que compareceu em grande número na inauguração, é mais uma grande conquista, pois além de contarem com

AQUI TEM

uma loja famosa e concei-tuada em todo o país e que oferece preços acessíveis. Além disso, a instalação da loja garantirá muitas vagas de emprego, fato que im-pulsiona economicamente Franco da Rocha e diminui o número de desempregados.

Números: A rede Marisa, com 61 anos de experiên-cia, é a maior rede de lojas especializadas em moda ín-tima feminina do Brasil e conta com mais de 200 lojas espalhadas pelo território nacional e 4 centros de dis-tribuição. Ao total, são mais de 4,9 mil funcionários.

Moradores da cidade e da região podem contar com mais uma opção no ramo de vestuário

6 24 de setembro - sábado - nº34 Distribuição gratuita Locomotiva

TRE promove empresa de funcionário da Prefeitura de Franco e irrita juízes

O jornal Estado de São Paulo publicou, na edição do dia 19 de setembro, que juízes se rebelaram contra orien-tação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo para distribuir a 290 prefeitos paulistas exemplares de uma cartilha e cópias de DVDs sobre programa de coleta seletiva de lixo produzidos pela empresa Jetro Ambiental.

De acordo com a re-portagem do jornal, a recomendação foi passada aos juízes eleitorais nos dias 4 e 10 de agosto, durante palestras promovidas para tratar de temas sobre doações irregulares em campanhas eleitorais.

O evento compreendeu também conferência sobre a Política Nacional de Resí-duos Sólidos, a que todos os municípios do País terão de se adequar a partir de agosto de 2012. O pronunciamento ficou a cargo do consultor Jetro Menezes, dono da empresa e diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de Franco da Rocha.

Contrato. O empresário e consultor Jetro Menezes, dono da Jetro Ambiental e funcionário da Prefeitura, assumiu, com a Jetro, o com-promisso de implantar nas instalações da Justiça elei-toral o programa de coleta e capacitar os magistrados.

Durante o ciclo de preleções, a cúpula do TRE orientou os juízes a levarem a cartilha e o DVD aos prefeitos das regiões sob sua jurisdição que ainda não adotaram o programa de coleta seletiva. Juízes demons-traram desconforto com a missão. “Não é uma imposição, é apenas uma orientação”, es-clareceu o presidente do TRE.

No manual, uma página é dedicada ao perfil profissional do empresário. Na contracapa vem o nome da Jetro Ambien-tal, com telefone e endereço eletrônico da empresa.

Alguns magistrados se dis-puseram a entregar o material, e o fizeram, direta ou indire-tamente. Outros se recusam

peremptoriamente a tal condu-ta. O movimento ganha força. “Entrego meu cargo, mas não entrego cartilha”, protestou um juiz. “Não vou fazer papel de garoto propaganda de em-presa, não é minha função”, queixou-se outro.

RiscoO argumento central da ala

que não aceita se reunir com os prefeitos é que essa relação pode trazer implicações em um futuro próximo. Por exem-plo, se a Jetro for contratada por alguma administração e o Ministério Público impugnar o negócio, a participação do juiz poderá ser apontada.

Além disso, o próprio juiz

poderá ter que decidir sobre eventual ação da promoto-ria - os juízes eleitorais são também juízes estaduais, ou seja, sob sua responsabili-dade estão as demandas de natureza cível e criminal.

De acordo com José Hen-rique Rodrigues Torres, presidente da Associação Juízes para a Democracia, a iniciativa é um mistérios para os juízes. “Qual foi a motivação disso? É um enigma. O que tem a ver a capacitação do juiz eleitoral com a questão ambiental? E não me parece razoável uma empresa colocar o juiz para fazer propaganda sua”, completou.

Caminhos de Franco da RochaMoradores do Jardim das Colinas encontram dificuldades no trajeto até o centro

Chegar ou sair do Jar-dim das Colinas, em Franco da Rocha, não é nada fácil, especialmente para os mo-radores que não tem outro

meio de locomoção a não ser o ônibus.

Dona Maria Cícera e a dona Estelita Cardoso dos Santos moram no bairro

a anos e sofrem na pele di-versos transtornos causados principalmente pela péssima condição da estrada da Boia-da, que dá acesso a rua onde moram, a Rua Inverno.

“Quando chove, os ônibus não sobem até aqui, que é o ponto final deles, porque a estrada vira uma lama só. Ai temos que andar uns 15 minutos até chegar no asfalto para poder pegar o ônibus. Isso se a pessoa tiver perna boa, senão demora muito mais”, diz Estelita.

“Tem muitos buracos no caminho até o centro de Franco. Parece que a costela

vai quebrar de tanto que sacode e pula. Os motoristas até que dirigem devagar, mas mesmo assim senti-mos os impactos”, diz Maria Cícera.

O filho da dona Esteli-ta vai trabalhar de moto e disse para a mãe que não dá mais para sair com a moto porque os buracos acabem destruindo o meio de transporte.

Dona Maria relata que o seu marido às vezes, quando percebe que a estrada está muito ruim, pega a enxada e, ele próprio sai tapando os buracos “Ele passa o

dia inteiro na rua, pegan-do pedras e colocando nos buracos para que o ônibus consiga chegar o mais perto possível para embarcarmos”, diz.

As duas fizeram um aler-ta, por meio da reportagem do jornal. “O período das chuvas intensas vai começar logo e as crianças que uti-lizam as vans escolares vão ficar sem ir para as escolas porque a condução não con-segue chegar na casa delas. Algumas mães estão sem saber o que fazer, porque todo o ano é assim. Não dá para as crianças andarem cerca de 1,5 km até o asfalto todos os dias e também não podem ficar sem estudar”, desabafam.

724 de setembro - sábado - nº34 - Distribuição gratuitaLocomotiva

Jovem educador é exemplo para Franco da Rocha

NOSSA GENTE nEsta sEção vamos rEgistrar as histórias, os “causos”, a vida dos homEns E muLhErEs quE FizEram E FazEm, a cada dia, a nossa cidadE.

nEsta sEção, trarEmos sEmprE as pEssoas, LugarEs E EvEntos quE briLham na vida sociaL dE nossa cidadE E rEgião. SOCIAIS

Vereador Bebé, 21 de setembro

Rosemeire Carvalho, 21 de setembro

O ensino no país está, aos poucos, melhorando graças a contribuição de educadores que acreditam no potencial dos jovens. Ricardo Carvalho Costa é um exemplo desse tipo de educador.

Morador da cidade em Franco da Rocha há 31 anos, Ricardo dedica sua carreira profissional à edu-cação, mais precisamente na escola Benedito Fagun-des Marques, o Befama. Em 1999 ele começou a trabalhar na instituição como professor de ma-temática. Em 2004, foi coordenador pedagógico e dois anos depois, em 2006,

tornou-se vice diretor da escola. Em 2009 chegou ao cargo que atualmente ocupa, de diretor.

Sua ascensão foi rápida, mas não foi à toa. Ricardo concluiu a licenciatura em matemática, fez pedago-gia, conclui o mestrado em educação matemática e agora faz doutorado.

Apesar de jovem,ele sabe de sua responsabilidade como educador. “O aluno precisa perceber que as coisas têm significado. Se eles não conseguem visu-alizar o objetivo daquele ensino, o aluno começa a se distrair e se desvin-cular dele”, frisa Ricardo,

que também é professor de matemática no perí-odo noturno. “Lá onde leciono, tem alunos que participam, outros não. Procuramos estar mais em contato com eles, estabelecendo diálogos, incentivando-os para o ensino superior. Hoje eles têm uma facilidade maior de ingressar em uma fa-culdade com o Pro Uni, o ENEM. Então, a escola e os educadores têm esse papel, de formá-los e orientá-los, fazendo com que enxer-guem os caminhos para uma vida profissional e que o ensino médio é ape-nas o começo”.

Giovanna Moino, 21 de setembro

Augusta Moreira, 22 de setembro

Aniversariantes

Katiusci Rocha, 23 de setembro

8 24 de setembro - sábado - nº34 Distribuição gratuita Locomotiva

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