jornal brasil atual - itariri 09
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Jornal Regional de Itariri
www.redebrasilatual.com.br ItarIrI
nº 9 Janeiro de 2013
DistribuiçãoGratuita
jornal brasil atual jorbrasilatual
Descaso com o meio ambiente preocupa os comerciantes
Pág. 6
turismo
que que é isso?
Torneio reúne 16 times e vai até o dia 8 de fevereiro
Pág. 7
FutsAL
verão 2013
Blocos vão desfilar no Centro e nos bairros Ana Dias e Raposo Tavares
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cArnAvAL
festança!
Há um médico concursado, faltam remédios e equipamentos estão na UTI
sAúde
itAriri nA enFermAriA
entrevistA
Rejane Silva terá muitos problemas pela frente,mas promete fazer bonito
Pág. 4-5
PreFeitA Assume cidAde nA PindAíbA
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dos Mascarados (Juquiá). Por fim, na terça-feira, a partir das 15 horas, o tradicional Bloco das Virgens encerra o evento. Fundado em 1966, o agrupa-mento congrega os itaririenses e turistas de todas as idades que se notabilizam por suas fantasias: os homens se ves-tem de mulher e vice-versa. Segundo Nancy Domingues todos os dias, às 15 horas, haverá matinês, na praça do Centro, para as crianças. “A organização, o fechamento de ruas e a distribuição de abadás ficará por conta da Prefeitura” – diz ela. Por sua vez, Coloral, da Vai Quem Quer, promete entrosamento do seu grupo e novidades para os foliões. “Estamos ensaiando desde a metade de janeiro, mas eu, o puxador Eduardo Onofre e o cavaquinista Valdir Lico já tocamos juntos há nove anos. Estamos preparando duas para-dinhas especiais para o carnaval deste ano.”
expediente rede Brasil atual – itaririeditora Gráfica atitude Ltda. – Diretor de redação Paulo Salvador editor João de Barros redação Enio Lourenço e Lauany Rosa revisão Malu Simões Diagramação Leandro Siman telefone (11) 3295-2800tiragem: 5 mil exemplares Distribuição Gratuita
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jornAL on-Line
editoriAL
O ano novo começa com a cidade sob nova direção. Elei-ta com 37,37% dos votos de todos os eleitores itaririenses, a nova prefeita Rejane Maria Silva, do Partido Progressista (PP), assumiu o trabalho com uma triste herança do ex-prefei-to tucano Dinamerico Gonçalves, que deixou a nossa cidade sem nenhum tostão nos cofres municipais – por isso, os ser-vidores públicos municipais receberam o salário de dezembro apenas no dia 11 de janeiro. Com muito trabalho pela frente, principalmente nas áreas de saúde e limpeza pública, espera- -se que a nova administração vença os percalços iniciais e leve adiante as promessas que fez à população durante a cam-panha eleitoral.
A verdade é que a saúde em Itariri está passando muito mal. Só há um médico concursado trabalhando na cidade às sextas-feiras, a estrutura física do Pronto-Socorro está abala-da a ponto de seu telhado estar infestado de pombas, os leitos hospitalares estão em frangalhos, há falta de enfermeiros e auxiliares de saúde e não existem alguns medicamentos bási-cos. É preciso, pois, que se ache o remédio adequado para que esse setor essencial à população volte aos seus melhores dias. Um trabalho exaustivo que estará a cargo do novo diretor de Saúde, João Batista Braga de Oliveira, um funcionário públi-co de carreira escolhido pela prefeita para gerenciar a crise.
Uma boa notícia. Felizmente, a prefeita programou o Car-nabloco, com as festas carnavalescas acontecendo no Centro e nos bairros. Afinal, ninguém é de ferro. É isso. Boa leitura!
Unidos do PoteA nova diretora de Cultura
de Itariri, Nancy Domingues Ezidio, confirmou a realiza-ção do tradicional carnaval da cidade. De acordo com ela, os foliões não devem se preocu-par, pois a programação está garantida até a terça-feira, dia 12 de fevereiro, e proporcio-nará diversão para todos os gostos e idades, incluindo uma atração especial vin-da de Juquiá: o Bloco dos Mascarados. “Essa é uma sementinha que eu plan-tei durante o meu traba-lho como chefe da Divi-são de Cultura do município vizinho” – diz Nancy.
Os festejos se iniciam na sexta-feira, dia 8, às 20 h, na praça do Centro, com o Cor-dão Carnavalesco. No sábado, às 19 horas, o Grito de Carna-val dá o tom no mesmo local, enquanto em Ana Dias a folia será comandada pela bateria Vai Quem Quer, do diretor Antônio Carlos Martins, o Co-loral. No domingo, é a vez do
bairro Raposo Tavares receber a bateria, enquanto a festa nas ruas do Cen-tro da cidade ficará por conta do bloco Eu Cur-to Itariri, conduzido por um carro de som.
O desfile oficial que reúne toda a cidade, na segunda-feira, dia 11, será chamado de Carnabloco. Até o fechamento desta edição, es-tavam confirmadas as partici-pações do Bloco Serra do Mar (Nova Itariri), Bloco Azul (Ana Dias), Bloco do Rapo-são (Raposo Tavares), Bloco da Melhor Idade, Bloco da APAE, Bloco das Pops, Bloco da Cachaça, Eu Curto Itariri (todos do Centro) e o Bloco
olha a folia aí, gente! cArnAvAL
Confirma programação no Centro e nos bairros
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um senhor showMoradores e turistas festejam 2013
virAdA
A festa da virada, ao lado da Rodoviária, teve shows de Chicletinho do Forró e de Anderson e sua banda. A prefeita eleita, Rejane Silva,
foi ao palco com o seu vice-prefeito, sargento Wilmar, e deu sua mensagem de fim de ano. Depois, houve a con-tagem regressiva para o ano
novo e a queima de fogos jamais vista em Itariri, que durou 15 minutos e foi ova-cionada pelo povo.
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itariri está enferma: cidade tem só um médico concursado E mais: a estrutura física está ruim, faltam remédios e os equipamentos estão deteriorados
sAúde
Qualquer cidadão que preci-se de cuidados médicos e tenha de se encaminhar ao pronto- -socorro municipal irá deparar com ruínas e falta de zelo – seja dentro ou fora do prédio. Em outubro passado, a Organização Social de Saúde (OSS) KL Saú-de, que gerenciava o setor, des-pediu-se de Itariri deixando um grande déficit para a nova ges-tão. Os problemas vão da ausên-cia de profissionais (médicos, enfermeiros, auxiliares, recep-cionistas, ajudantes), passa pela falta de remédios e materiais e vai ao sucateamento da estrutu-ra física do pronto-socorro.
O novo diretor de Saúde, João Batista Braga de Olivei-ra, de 44 anos, é funcionário público de carreira e diz que assumiu o setor com dificul-dades financeiras para traba-
lhar. “Temos apenas um mé-dico concursado, que atende às sextas-feiras” – diz. Para atenuar esse problema inicial, o novo gestor e a sua equi-pe realizaram a contratação
emergencial de profissionais em regime de Recibo de Pa-gamento a Autônomos (RPA) – o Departamento Pessoal e o Departamento Jurídico da Prefeitura não souberam pre-cisar a validade desses con-tratos. “Nós conhecíamos esse quadro em dezembro e, por isso, nos preparamos para não deixar faltar médicos planto-nistas. Agora estamos com o quadro completo, que inclui ginecologista, ortopedista, pe-diatra, psiquiatra, psicólogo, etc.” – afirma Fabiana Lima do Vale, 33, responsável técni-ca pela enfermagem.
Já Braga admite que a situa- ção dos recursos humanos só se estabilizará nos próximos meses, quando a Diretoria, o Departamento Jurídico e a prefeita Rejane definirem qual é a forma mais adequada de administrar a saúde e contra-tar os profissionais. “Essa for-ma está sendo estudada, mas acredito que o caminho será o da gestão compartilhada com uma OSS. Se não estou enga-nado, a folha de pagamento dos funcionários municipais já está em 48% da arrecadação, e aí não há como onerá-la ainda mais.”
A escolha: extrema-unção, sobrevida ou humanização?O diretor de Saúde almeja
dias melhores e promete trazer dignidade ao setor. Para isso, Braga pede o apoio da popula-ção e dos funcionários e clama pela participação dos cidadãos no Conselho Municipal de Saúde. “Os encontros são na última quarta-feira do mês, às 13h30, na sala de reuniões da
Pronto-socorro atende 120 pessoas todos os diasOs pacientes convivem
com as péssimas condições dos equipamentos de saúde. O próprio diretor de Saúde admite que providências emergenciais têm de ser to-madas, pois a deterioração do espaço se encontra em estado avançado. “Estamos com o telhado infestado de pombos, a grama dos jar-dins da entrada e corredores
está sem corte há meses, as calçadas de acesso estão arre-bentadas, existe lixo entre alas do pronto-socorro, as paredes estão descascando, as portas têm pragas de cupim e barata. É uma série de problemas que teremos de resolver rapida-mente” – relata Braga.
Outro detalhe que a nova gestão da saúde aponta é a falta de medicamentos e ma-
teriais. Segundo os adminis-tradores, esses itens essen-ciais para qualquer hospital encontra-se com os prazos de validade vencidos. “Estamos fazendo um inventário, para sabermos o que temos aqui no pronto-socorro, porque antes não havia controle nenhum sobre o que entrava ou saía da unidade. Se eu precisar sa-ber agora o quanto eu tenho
de determinado material no estoque, eu não vou saber. Por isso, num prazo de no máximo quatro meses, a gente pretende informatizar essa área, criar um controle por meio da emissão de re-latórios periódicos dos fun-cionários, para saber o que entra, o que sai e quem se beneficia” – diz o diretor de Saúde.
Prefeitura. Com eles, preten-demos saber da realidade dos bairros e conhecer a carência da população. Antes de assu-mir a pasta, eu já participava do Conselho e sei de sua im-portância.”
A esperança do novo diretor de Saúde se resume à sua pro-messa: “A diretriz que pretendo
estabelecer na minha gestão é a humanização no atendimento. Devemos receber melhor os nossos pacientes, com cari-nho, dando bom atendimento na área médica e de enferma-gem. Estamos com essa difícil missão, mas eu tenho fé de que tudo vai dar certo. Vamos tra-balhar muito firme”.
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Pronto-socorro: braga encontra um quadro horrível
Leito hospitalar: falar o quê?
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Qual foi o seu primeiro ato oficial na Prefeitura?Foi convocar os funcionários públicos municipais e fazer a minha apresentação e da equi-pe de trabalho nomeada. Nes-se encontro, eu pedi a ajuda de todos e apresentei as propos-tas de trabalho área por área.A senhora sabia que o salá-rios dos servidores estava atrasado?Isso não entrou em questão. Realmente houve atraso no pagamento dos salários dos servidores, mas trabalhamos muito para juntar os recursos e pagá-los. Era a nossa priori-dade. De fato, eles deveriam receber o salário até o quinto dia útil de janeiro, mas o paga-mento de dezembro atrasou e só conseguimos fazê-lo no dia 11. Nós assumimos a Prefei-tura sem nenhum dinheiro em caixa. O dinheiro não existe no nosso primeiro momento na cidade. Qual é a dívida da cidade?A dívida de 2012 está sendo levantada. Os números não foram fechados na contabili-
dade. E eu só vou ter uma po-sição real quando eles acaba-rem esse trabalho Aí vou saber qual é o montante a ser pago. A gente sabe que existem dívi-das, mas não sabe o tamanho delas. Ainda não posso falar de valores a serem pagos pelo município.E os compromissos assumi-dos na gestão anterior? Fizemos reuniões com todos os empreiteiros de obras e todas as empresas ganhadoras das licitações públicas. Chama-mos uma a uma e negociamos para dar continuidade às obras paradas. Aquelas que não re-tornarem aos compromissos, nós vamos notificar, rescindir o contrato, aplicar multa, tudo conforme a lei indica fazer.O aterro sanitário está inter-ditado pela Companhia de
Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Na campa-nha, a senhora evidenciou o problema do lixo – coleta, varredura, limpeza, manu-tenção. Que providências se-rão tomadas? Eu já tinha ciência de que o aterro sanitário estava com sé-rios problemas desde outubro. Assim que ganhei a eleição, fui a Registro ver o processo junto à Cetesb, que corre na Secretaria de Meio Ambiente do Estado. São vários os pro-blemas no local. O embargo do aterro sanitário ocorreu em novembro, pois não existia a conservação e a manutenção do espaço, exigidas por lei. Existe também o problema de desmatamento, que foi feito de forma ilegal. Por isso, es-tamos pagando uma multa de R$ 1.000,00 por dia. Então, sob a orientação da Cetesb, o procedimento a ser tomado será o transbordo. O lixo cole-tado não vai mais ficar na cida-de, pelo menos nessa situação emergencial de 90 dias, até fa-
zermos um estudo para ver se o aterro tem recuperação. Em quanto o transbordo vai onerar os cofres da Prefeitura?Eu fiz todos os cálculos pos-síveis e imagináveis, além de vários orçamentos para ver se tínhamos condições de arcar com as despesas do transbordo do lixo. Pra começar, a multa de R$ 1.000,00 por dia resul-ta em R$ 30.000,00 por mês, sem considerar nenhum servi-ço realizado. Itariri está sem caminhão adequado para fazer a coleta, pois ele está quebra-do desde o ano passado. Já o mandei para o conserto, mas no momento estamos sem o veículo. Existem ainda as des-pesas com os operadores, com o pessoal que faz a coleta, com os motoristas, gastos com combustível, etc. Acrescen-
tando a tudo isso as irregula-ridades que havia no trabalho – o motorista trabalhava sem uniforme e sem o equipamen-to necessário –, vimos que são “n” problemas. Então, a em-presa terceirizada Transpolix Ambiental vai coletar o lixo de Itariri, com os seus fun-cionários e o seu caminhão, e levá-lo para Mauá. A coleta de lixo vai ser de inteira respon-sabilidade dessa empresa, mas terá o nosso acompanhamen-to. As exigências são sempre do governo municipal e nós é que vamos determinar o que queremos. E a varredura e limpeza das ruas da cidade?A Transpolix vai ser respon-sável apenas pela coleta de lixo. Para a limpeza das ruas da cidade e dos bairros, eu fiz outro orçamento para terceiri-zar a mão de obra e o material, porque o Departamento de Obras não dá conta do servi-ço. A empresa que vai atuar nessa área é a Nova Limpeza e Serviços Ltda. Assumimos a administração com a cida-
“Nós assumimos a Prefeitura
sem nenhum dinheiro em
caixa”
“Itariri está sem caminhão para
fazer a coleta de lixo desde o
ano passado”
Um mês à frente da Prefeitura, Rejane Ma-ria Silva (PP) se depara com “problemas maiores do que imaginava”. Em entrevista exclusiva ao jornal brasil Atual, a nova prefeita conta quais foram seus primeiros atos e o que está fazendo para resolver as dificuldades emergenciais, com destaque para a limpeza pública. A nova administra-dora também busca parcerias para conti-nuar as obras e gerar empregos na cidade.
rejane assume e não teme o desafio da Prefeitura“Devo tentar fazer o melhor para essa população que tanto precisa” Por Enio Lourenço
entrevistA
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de muito suja. Enquanto não começar essa limpeza, essa faxina que eu tanto falei que íamos fazer, e a coleta de lixo decente, fica difícil sair às ruas e cumprimentar os munícipes. É claro que a gente não conse-gue chegar no dia 2 de janeiro e já ter toda a equipe traba-lhando. Tem toda a parte bu-rocrática, que demora muito para se estabelecer e às vezes o munícipe não entende. Mas estamos fazendo tudo dentro do permitido pela lei, para não ter problemas no futuro. A limpeza da cidade e a coleta de lixo estão dentro das prio-ridades a serem resolvidas já nas primeiras semanas.O que vai acontecer com os funcionários públicos que trabalham na limpeza?Eles serão reaproveitados em outros locais, que também têm necessidade de expediente como o cemitério, a rodoviá-ria, os campos de futebol, as escolas municipais. A senhora estabeleceu um prazo para a resolução do problema do lixo?Vamos demorar pelo menos uns 15 dias para estabilizar os problemas do lixo, porque houve um acúmulo muito grande de resíduos não coleta-dos na cidade. Alguns lugares ficaram muitos dias sem co-leta. O caminhão estava que-brado e a coleta sendo feita por veículos não adequados, o que também fez piorar a si-tuação. As empresas contra-tadas deverão levar também pelo menos uns 15 dias para
se legalizar juridicamente. E, depois, também tem a questão da adaptação, pois os muní-cipes deverão ser informados dos dias de coleta de lixo, dos horários. Vai ser necessário um tempo, mas eu acredito que até o carnaval tudo deverá ser resolvido.O que será feito na área da saúde?Na última gestão existia uma empresa à frente da saúde municipal. A saúde é outro segmento que estudamos de forma minuciosa para não dar um “chute errado”. Ainda não definimos o que vamos fazer. Não sabemos se vamos abrir um concurso ou contratar uma empresa por meio de licitação para realizar os serviços de saúde. Estamos fazendo um es-tudo de impacto para ver qual opção é mais adequada à folha de pagamentos da Prefeitura. Não podemos pegar qualquer empresa nem ter um custo alto porque a nossa arrecadação é pequena. O dinheiro é pouco, não dá para sonhar muito.
E as medidas para a geração de emprego e renda? Eu recebo muitos pedidos da população e é constrangedor porque a gente não tem como dar emprego pra todo mundo. Estou tentando a ajuda do go-verno estadual para trazer uma frente pública de trabalho, que talvez chegue em março, para amparar as pessoas que neces-sitam de trabalho. As frentes de trabalho têm duração de nove meses. As pessoas en-volvidas recebem ajuda de custo e trabalham de segunda a quinta-feira. Nas sextas-fei-ras elas têm curso de capaci-tação profissional, pois a in-tenção do governo é preparar a pessoa, para que depois ela não precise mais da ajuda de custo e possa ficar indepen-
dente. O governo do Estado oferece vários empregos na frente de trabalho. Em Itariri costuma-se empregar mão de obra na construção civil para as creches e escolas estaduais. Antigamente, a remuneração era de R$ 300,00. Hoje não sei o valor exato. Também não definimos a quantidade de va-gas que serão criadas. Assinei o pedido por escrito e ainda não tive o retorno do governo estadual. Deveremos nos reu-nir com o governo do Estado em São Paulo para ter algo concreto até março. O que mudou desde que a senhora assumiu a cadeira de prefeita e como encara esse desafio? Sentar na cadeira da Prefeitura não significa nada para mim. O que vai me deixar satisfeita é resolver os problemas da cida-de junto com a minha equipe, que são bem maiores do que eu imaginava. São muitos proble-mas para serem resolvidos já em caráter emergencial. Mas eu não fico assustada. Às ve-
“A limpeza da cidade e a coleta
de lixo estão entre as nossas
prioridades”
“São muitos problemas a
serem resolvidos, mas não fico assustada”
zes, fico um pouco preocupa-da, porque eu não posso perder convênios, não posso perder nada. A preocupação deve-se ao fato de que tudo depen-de do dinheiro e hoje nós não temos dinheiro em Itariri. Eu tenho conversado com os fun-cionários, com a equipe, para contermos despesas no que for possível, até de água, luz e telefone, porque R$ 1,00 vai fazer diferença. Nossa arreca-dação é bem pequena. É a base do IPTU e de outros pequenos encargos que chegam a R$ 28 milhões ao ano, para uma po-pulação de 15.500 habitantes, com área rural muito extensa, a que devemos dar assistên-cia. O índice de desemprego é muito grande, e o de problemas sociais também é muito eleva-do. Mas esse é o desafio, e foi isso o que me trouxe até aqui: tentar fazer o melhor para essa população que tanto precisa. Não adianta eu reclamar da arrecadação, se é isso que eu tenho. Devo trabalhar em cima e fazer a diferença.
o lixo da cidade engorda os urubus e polui os córregos: o caminhão de coleta está quebrado desde o ano passado
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comerciantes reclamam de turistas e do poder públicoPonte Pênsil e Igrejinha sofrem com mau uso do rio do Azeite e cachoeiras
turismo
Com vasta riqueza natu-ral, Itariri atrai visitantes de todos os cantos do Estado, es-pecialmente quem quer apro-veitar os rios e cachoeiras da cidade. Os bairros da Ponte Pênsil e Igrejinha mantêm bares que oferecem refeições, bebidas e banheiros aos vera-nistas. Porém, o descaso com o meio ambiente preocupa os comerciantes, que pedem medidas do poder público para regular o turismo.
O administrador do bar Pedra da Onça, na Ponte Pênsil, Sérgio Augusto, de 60 anos, afirma que a maio-ria dos turistas vem de São Paulo, da Praia Grande, de Mongaguá e de Itanhaém. “Há os que fazem churras-co na beira do rio e os que fazem despacho espiritual,
acendem velas e expõem ofe-rendas.” Para ele, o problema é a falta de respeito com a na-tureza e a ausência de fiscali-zação. “Temos de dar sacos de lixo para os frequentadores do rio. Alguns acatam as nossas orientações, enquanto outros dizem: ‘eu não moro aqui mes-
mo’.” Ele acha que a Prefeitu-ra podia criar portais, na Ponte Pênsil e no Morro da Fumaça, pontos de acesso aos rios e ca-choeiras, e cobrar uma taxa de conservação de quem vem de fora. Na Igrejinha, Valdionor Fernandez, 38, do Nonobar, diz que banheiros químicos ajuda-
riam o bairro porque “a água do rio do Azeite é a mesma que se bebe por aqui”.
A situação de Itariri tor-na-se ainda mais crítica com os relatos de violência. De acordo com Sérgio Augusto, nas festas de fim de ano qua-tro pessoas foram assaltadas.
“Dois casais tiveram os seus carros e pertences roubados no bairro. Acionei a Polícia Militar, mas o PM de plan-tão não se identificou e não atendeu a ocorrência. Deve-ria existir um reforço do po-liciamento por aqui, mesmo da Patrulha Rural” – diz ele.
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o circo chegou. viva o circo!Em fevereiro, Family Circo se apresenta em Itariri e em Pedro de Toledo
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Nos dias 2 e 3 de fevereiro, Itariri e Pedro de Toledo rece-bem, respectivamente, a visi-ta da turma do Family Circo. O espetáculo de uma hora e meia de duração contará com apresentações de malabaris-tas, pirofagistas, acrobatas, bailarinas contorcionistas e palhaços. As sessões em Ita-riri acontecerão na quadra de esportes da Escola Estadual Nova Itariri, às 10h30, e no pátio da rodoviá-ria, no Cen-tro, às 15 h. Em Pedro de To-ledo, o circo será montado no
As belas cachoeiras, a Pedra cara do macaco, a Ponte Pênsil e o rio do Azeite: nossas atrações turísticas
Centro Comunitário e terá ses-sões às 15 h e às 17 h.
Segundo o chefe da com-panhia, Djalma Fialho, de 50 anos, a Family Circo foi criada em 2008, mas repre-
sentador do espetáculo, tam-bém promete uma atração es-pecial para o público infantil com o número dos Backyardi-gans – teatro de personagens fantasiados inspirados em um desenho animado do canal de TV por assinatura Discovery Kids. O espetáculo é subsi-diado pelo Programa de Ação Cultural (Proac), da Secreta-ria de Cultura do governo do Estado, que tem por objetivo apoiar e patrocinar a divulga-ção e a produção artística e cultural em São Paulo.
senta uma tradição familiar que existe há mais de 90 anos. “Os meus avós eram artistas circenses e eu e minha espo-sa preservamos essa cultura”. Djalma, que é palhaço e apre-
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7Itariri
campeonato de verão 2013Competição é tradição na cidade; 16 times disputam
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CâmaraFoi uma eleição acirrada. Na disputa para a presidência da Câ-mara Municipal de Itariri, o vereador José Tenório (PV) foi eleito com cinco votos, seguido da vereadora Beatriz Ferreira
do Nascimento (PMDB) que obteve quatro e pelo vereador Luiz Antônio, o “Quinhozinho” (PDT), que teve dois votos.
Câmara IIOs demais membros da mesa são: vice-presidente, vereador Sérgio Kian (PPS); primeiro-secretário, vereador Josemar da Silva Teixeira (PT); segundo-secretário, vereador Luiz Antônio (PDT).
Resto a pagarApós o encerramento de 2012, foi detectado nas contas do ex- -prefeito Dinamerico Peroni o valor de mais de R$ 4 milhões de restos a pagar, o que significa que a atual prefeita de Itariri,
Rejane Silva, inicia o mandato com essa dívida para saldar durante este ano.
Carnaval 2013Mesmo com a falta de recursos nos cofres municipais, a atual administração se esforça para realizar o bom carnaval. Este ano, sob a denominação de Carnabloco 2013, haverá a parti-
cipação de diversos blocos, entre eles: Terceira Idade, APAE, Pop, Raposão, Serra Mar, Azul e da Cachaça. A programação para a gandaia é a seguinte: sexta-feira, Cordão, após o final do campeonato de Futsal de Itariri; sábado, Balanço Geral; domingo, Bloco Eu Curto Itariri; segunda-feira, desfile princi-pal com a saída dos blocos; terça-feira Matine e Bloco da Virgens. A concen-tração será em frente à Oficina do Taho.
Convênios perdidosO Governo Federal celebrou convênio com Itariri, em 2010, por causa do estado de emergência decretado pelo ex-prefeito Dinamerico Peroni, em razão das fortes chuvas no município.
Dois anos se passaram e a licitação para o início das obras não ocorreu. Mais uma vez, vários bairros foram prejudicados, entre os quais Boa Esperança, que não teve suas ruas asfaltadas, e o Recanto Santa Rosa, no distrito de Ana Dias, cujas casas ainda esperam a construção de fossas sépticas. Sensi-bilizada com a situação, a prefeita Rejane Silva procurou alguns deputados federais para interceder junto ao Governo Federal para reativar o convênio e solicitou apoio da Câmara Municipal para fortalecer o pleito para que ele se torne realidade.
InauguraçõesO ex-prefeito Dinamerico Peroni encerrou o seu mandato entre-gando mais três obras para a população. Ocorre que as três obras foram inauguradas antes de serem concluídas e estavam sem con-
dições de uso. O que restou foi a sensação de que mais uma vez a população foi enganada pelo ex-prefeito tucano.
Por Pança
FutsAL
Em 14 de janeiro, ocorreu a abertura oficial do Cam-peonato Municipal de Verão 2013, no Ginásio Poliespor-tivo, com a participação de 16 times, divididos em quatro grupos. Dois times de cada grupo se classificam à fase se-guinte. São eles: Pop A, Real Itariri, Unidos do Nova Itariri, Areia Branca, Bem Amigos, Kashasamba, Igrejinha FC, Galáticos, Sead, Atletico Ita, Barreira FC, Pop B, Raposo, Mazaka, Bonde Raposo Bigi Esportes – o Barreira F.C., do Jardim Quiles, e o Bigi Espor-tes, do Centro, disputam pela
primeira vez. Na abertura, o coordenador de esportes An-tônio Carlos, o Coloral, agra-deceu a presença de todos e falou sobre a importância do investimento no esporte. Em seguida teve início a primeira
partida do campeonato, que se encerrará em 8 de fevereiro. Os jogos serão de segunda-feira a sexta-feira, às 20 h, no Ginásio Poliesportivo de Ita-riri, na Rua Flávio Trigo, no centro de Itariri.
Primeira FaseChave A Chave B1 – POP “A” 1 – BEM AMIGOS2 – REAL ITARIRI 2 – KACHASAMBA3 – UNIDOS N. ITARIRI 3 – IGREJINHA4 – AREIA BRANCA 4 – GALÁTICOSChave C Chave D1 – SEAD 1 – RAPOSO2 – ATLETICO ITA 2 – MAZAKA3 – BARREIRA FC 3 – BONDE RAPOSO4 – POP “B” 4 – BIGI ESPORTEClassificam-se as duas equipes mais bem colocadas de cada chave.Segunda FaseChave E Chave F1º A 2º A2º B 1º B1º C 2º C2º D 1º DClassificam-se as duas equipes mais bem colocadas de cada chave.Semifinal1º E x 2º F1º F x 2º E
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Foto síntese – Acesso Ao PArAguAi i e ii PALAvrAs cruzAdAsPALAvrAs cruzAdAs
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As mensagens podem ser enviadas para jornalba@redebrasilatual.com.br ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.
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Horizontal – 1. Bairro famoso do Rio de Janeiro 2. Aperfeiçoado 3. Descarga elétrica no espaço, seguida de relâmpago; Curar 4. O, em italiano; Solitário 5. Observatório de Atividades Culturais; Peça íntima feminina, com elásticos, usada para moldar o corpo, nos quadris, ventre e cintura 6. Que não causa dor 7. Caminho; Não aprovar 8. Locomovia-se, deslocava--se; Soberano; Parta 9. Pirraça 10. Triturar com os dentes; Diligência 11. Desejos intensos; Símbolo do ósmio.
vertical – 1. Natural do Rio de Janeiro; Raiva 2. Pedra preciosa de cor leitosa e azulada; símbolo do Níquel; Observatório Nacional 3. Partido político mexicano; Sedes de municípios 4. Camareiros; Entrelaçamento apertado de dois ou mais fios; Segunda nota musical 5. 900, em algarismos romanos; Radiologia Brasileira 6. Para os; Quem trabalha em cemitério abrindo covas 7. Nascidos no Brasil 8. Na mitologia egípcia, lugar que correspondia aos campos elísios dos gregos; Não, em inglês; Rio Grande do Norte 9. Nenhuma das anteriores; Brecado10. Artéria principal que parte do ventrículo esquerdo e irriga todo o corpo; Símbolo de rádio; Carta do baralho.
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Palavras cruzadas
COPACABANAAPRIMORADORAIOSARARILSOSTOACCINTACINDOLORANDOCETAR
IAREIvAIDBIRRAROERRONDAANSEIOSOS
Div
uLG
aç
ão
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