adoção de computadores pedagógicos no brasil

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  • 7/29/2019 Adoo de computadores pedaggicos no Brasil

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    UNIP INTERATIVAProjeto Integrado MultidisciplinarCursos Superiores de Tecnologia

    Adoo de Computadores Pedaggicos no Brasil

    Unip - Jabaquara / SPUnip-Bragana Paulista/SP

    2012UNIP INTERATIVA

    Projeto Integrado Multidisciplinar

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    Cursos Superiores de Tecnologia

    Adoo de Computadores Pedaggicos no Brasil

    Nome completo do aluno: Rodrigo CelebroneNome completo do aluno:Daniel Luis GuidicarvalhoRA: 1218390RA:1220538Curso: Gesto em Tecnologia da Informao

    Semestre: 2 semestre.

    Unip - Jabaquara / SPUnip- Bragana Paulista/SP

    2012Resumo

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    Este projeto tem o objetivo de analisar a adoo de computadores pedaggicos noensino fundamental. (...)

    Palavras - chaves: Informtica, Computadores Pedaggicos, Ensino fundamental.

    Abstract

    (...)

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    Keywords:

    Sumrio

    1.2.3.4.

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    5.6.7.8.9.

    10.

    Introduo

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    1. A Informtica e suas origens no Brasil

    Antes do computador existir, o homem j desenvolvia mquinas que poupassemseu trabalho e fossem mais rpidas. Na antiguidade o primeiro instrumento de clculo aser inventado foi o baco- Mentor 1 inveno de Clculos, este era formado por fiosparalelos e contas, que conforme suas posies representavam a quantidade a sertrabalhada. (Levy 1993).

    Aps o baco vieram muitas outras invenes, muitas mquinas de clculos queo homem foi construindo junto com sua modernidade. At chegar ao primeiro

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    computador: o ENIAC, em 1945. Este realizava quinhentas multiplicaes por segundo,por meio de suas dezoito mil vlvulas. Depois as vlvulas foram substitudas portransstores que eram muito mais eficazes, menores e mais confiveis. Hoje, oscircuitos integrados possuem uma nica pastilha de silcio, que por sua vez possuemmilhes de transstores, isso baixa o consumo de energia e as operaes so mais

    velozes e seguras. (Valente,1993).

    Desde a dcada de 70, quando foram inventados os primeiros microcomputadores, as evolues nesta rea foram gigantescas, o tamanho foi diminuindo esuas utilidades, funes e seus recursos foram aumentando e se adaptando emdiversos setores da nossa vida. Hoje o computador se tornou uma mquinaindispensvel em alguns setores sociais.

    Como vimos, o computador principalmente no final do sculo XX comeou a

    fazer parte do cotidiano e foi inserido nos vrios campos da sociedade e dos setoresprodutivos. Contudo, somente aos poucos que os computadores foram introduzidosnas escolas.

    Os computadores cada vez mais vo se integrando a escola e fazendo parte docotidiano escolar dos alunos. E isso faz com que os professores procurem se adequara esta nova tecnologia, que ser aliada em suas aulas. A partir da, buscam formas deinseri-las em suas prticas pedaggicas educacionais, tendo em vista que ocomputador uma ferramenta que possui diversos recursos, que se bem utilizados,podem ser de grande valia na aprendizagem dos anos iniciais da educao infantil, nas

    diferentes disciplinas. "O computador trouxe novas situaes de aprendizagem que oprofessor deve gerenciar" (Silvia Fichman, 2003). Portanto os professores precisam secapacitar por meio de cursos que ampliem seus conhecimentos em torno docomputador e dos seus recursos para aplic-los com eficcia em suas prticas.

    Quantos aos alunos, a imaginao infantil muito grande, o envolvimento como computador trar benefcios para sua vida social, j que o mundo digital umarealidade que vem se tornando mais constante em nossas vidas. "O que a criana capaz de fazer hoje em cooperao, ser capaz de fazer sozinha amanh".Portanto o nico tipo de aprendizagem aquele que caminha frente dodesenvolvimento, servindo-lhe de guia.

    "A educao no se reduz tcnica, mas no se faz educao sem ela, utilizarcomputadores na educao, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade critica ecriativa de nossos meninos e meninas. Depende de quem o usar, a favor de que e dequem, e para qu. O homem concreto deve se instrumentalizar com os recursos da

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    cincia e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanizao e de sualibertao." (Freire, 1979).

    H relatos do uso de computadores na rea de educao desde a dcada de 70.Pelo que se tem notcia, foi quando aconteceu a primeira experincia educacional, na

    rea de fsica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (Moraes, 1997).

    Posteriormente, com o desenvolvimento de equipamentos de porte menor, oschamados computadores pessoais, escolas particulares investiram na criao dedisciplinas de informtica, nas quais se ensinava a informtica e no se ensinava cominformtica.

    O projeto EDUCOM o primeiro projeto pblico a tratar da informticaeducacional, agregou diversos pesquisadores da rea e teve por princpio o

    investimento em pesquisas educacionais. Este projeto forneceu as bases para aestruturao de outroprojeto, mais completo e amplo, o PRONINFE.

    O PROINFO (criando pela Portaria n 522/MEC, de 09 de abril de 1997),praticamente uma releitura do projeto PRONINFE, teve maior incentivo financeiro eest sendo, at o momento, o mais abrangente no territrio nacional entre todos osprojetos, atravs de seus Ncleos de Tecnologia Educacional (NTE). Sovrios os NTE por Estado, que pesquisam, criam projetos educacionais envolvendo asnovas tecnologias da informtica e da comunicao e capacitam professores utilizando

    como suporte os computadores distribudos em escolas pblicas estaduais emunicipais e a Internet como recurso comunicacional.

    O PROINFO um programa educacional com o objetivo de promover o usopedaggico da informtica na rede pblica de educao bsica.

    O programa leva s escolas computadores, recursos digitais e contedoseducacionais. Em contrapartida, estados, Distrito Federal e municpios devem garantira estrutura adequada para receber os laboratrios e capacitar os educadores para usodas mquinas e tecnologias.

    Vale ressaltar que a partir no momento em que o governo brasileiro decidiuimplantar a informtica educativa no pas, j haviam algumas preocupaes em sabercomo esta tecnologia seria utilizada, partindo do principio que ela seria um meio auxiliarno processo ensino/aprendizagem. Para que isso realmente funcionasse era precisoque os professores passassem por uma capacitao, para lidarem com a informticaeducacional.

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    2. Como os professores reagiram s primeiras aes de informatizao?

    Nos anos 80, houve uma grande dificuldade dos professores em aceitar ainformatizao, provavelmente por uma questo cultural e pelo temor de que o

    computador pudesse substitu-los.

    Na dcada de 90, principalmente depois da popularizao da Internet, osprofessores comearam a aceitar o processo e, hoje, no h resistncias s novastecnologias. Os professores sabem que elas no vo substitu-los. Ao contrrio, voajud-los, vo contribuir para o aprendizado.

    Hoje, o esforo fazer com que o professor use as tecnologias, muitos aindatm medo de utilizar os computadores, os softwares ou at mesmo a internet por no

    dominarem completamente as tecnologias.

    preciso criar tcnicas motivacionais. Por outro lado, tambm preciso mostrarque, se o professor no se atualizar, vai perder espao para aqueles que dominam ainformtica. Um sinal disso foi o que aconteceu em 2001, quando surgiu nos concursospblicos questes relacionadas a Internet.

    No inicio existia a responsabilidade por parte do governo em forneceremcondies para que os professores recebessem cursos e treinamentos. No entanto, atecnologia j faz parte de nossas vidas, raro encontrar funes onde no exista ao

    menos um computador para auxiliar as profissionais,

    Os concursos pblicos esto a cada dia buscando mais pessoas qualificadaspara atender essa necessidade tecnolgica.

    Sabendo disso, podemos afirmar que o computador pode e deve ser usadocomo ferramenta e facilitador de ensino, cabe ao professor ensinar ao aluno o caminhopara que ele encontre a informao. "A verdadeira funo do professor no deve ser ade ensinar, mas sim de criar condies de aprendizagem" Fonseca (2001).

    O professor poder utiliz-lo para realizao de pesquisas, debates ou atmesmo possibilitar o aluno a realizar esses procedimentos.

    Antes da abordagem pedaggica do computador, importante fazer umaabordagem tambm social para que os alunos possam saber alguns contedostecnolgicos desta mquina, isso far com que atividade pedaggica seja bem mais

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    produtiva e evite problemas como disperso dos alunos durante as explicaes doprofessor.

    importante trabalhar com o softwares expecificos para o objetivo educacionaldo professor, usando os benefcios do mesmo, j que existem softwares prprios para

    matrias expecificas (ex. Planilhas eletronicas para matemtica, Editores de textospara portugus, e assim por diante).

    3. Os softwares livres x softwares proprietarios no ambiente escolar

    Todo computador precisa, alm do hardware (parte fsica), de softaware(aplicativos e programas) que utilizam os recursos do hardware para criarfuncionalidades para os usurios. Existem vrios softwares para vrias funes, comodigitar textos, desenhar, calcular entre outros...

    Para poder utilizar os softwares, necessrio que o computador possua um S.O(Sistema Operacional). O S.O responsvel por iniciar o computador, gerenciar osdados e tarefas que so executados dentro do computador.

    Entre as atribuies do S.O, esto: o reconhecimento dos comandos do usurio,o controle do processamento do computador, o gerenciamento da memria, etc.Resumindo, quem controla todos os processos do computador o sistema operacional,sem ele o computador no funcionaria.

    Os novos computadores que sero distribudos para as escolas pblicas virocom sistema operacional Linux. H muitas razes para isso, mas a principal delas agarantia de autonomia e de independncia operacional no uso das tecnologias deinformao e comunicao para as escolas.

    Ao escolher pela utilizao de programas proprietrios, as empresas, as escolase as pessoas ficam sempre na dependncia de seu fabricante para cada novo recursoque se quer utilizar.

    Usando programas livres nas escolas, quando um novo recurso lanado,pode-se montar um grupo para adaptar o sistema e faz-lo aceitar o novo recurso. Issoporque o cdigo fonte pblico (Open Source), todos tm acesso a ele e, pessoas comconhecimentos de programao na linguagem do software, pode modific-lo.

    A utilizao de tecnologias livres amplia a liberdade de escolha, a autonomiatecnolgica e o desenvolvimento de capacidades/mercados locais. Com o uso de

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    programas livres, os administradores e professores, de qualquer escola, poderocontinuar a usar o(s) equipamento(s) por um perodo muito maior.

    4. As configuraes dos computadores no ambiente educacional.

    4.1 Primeira configurao

    A primeira configurao ter como foco a custo, mas com um hardware quedeve atender as necessidades de usurios basicos, que trabalharam com planilhaseletronicas, editores de textos e navegam na internet para ler noticias e e-mails.

    A configurao recebe uma placa me com chipset da Intel ATI, com 2 slots dememria RAM DDR2, de 2 slots PCI, e demais entradas onboard do mouse, teclado,placa de rede. O processador ser um Dual Core de 1.8 GHz e memria RAM DDR2de 2 Gigas, disco rgido hitachi (HD) de 80 Gigas, leitor de CD (Samsung ou Lg), placa

    de vdeo compartilhada de 128 Mb, fonte ATX de 350W ou no mximo 430W (acimadisso consumir bastante energia), monitor LCD de 14 polegadas. Teclado e MouseMicrosoft Wired Desktop 400.

    O Sistema operacional dessa configurao ser o Linux Educacional. O LinuxEducacional tem como objetivo facilitar a utilizao de software livre em ambientes deinformtica voltados para a educao, proporcionando aos tcnicos, professores ealunos uma maior liberdade de personalizao do ambiente.

    4.2 Segunda configurao

    4.3 Terceira configurao

    5. Metodologia do projeto

    O mtodo utilizado no projeto no foi o mtodo cientifico, um conjunto detcnicas empregadas para a investigao de fenmenos, aquisio de conhecimentoou reviso de conhecimentos j disponveis. "A cincia se faz quando o pesquisadoraborda os fenmenos aplicando recursos tcnicos, seguindo um mtodo e apoiando-se

    em fundamentos epistemolgicos." Severino (2007).

    Um mtodo de observao s pode ser denominado cientfico se for baseadoem evidncias observveis, empricas e mensurveis, sujeitas a princpios comuns deavaliao segundo a razo.

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    Embora haja considervel variao nos mtodos de investigao entrediferentes reas, h caractersticas comuns e que podem ser usadas para distingirefetivamente o mtodo cientfico de outras metodologias para a aquisio deconhecimento.

    Pesquisadores prope, partindo de dados iniciais, hipteses como modelosexplicativos de um determinado fenmeno, e procedem com o desenho de estudosexperimentais para testar essas hipteses. Para serem vlidos, os experimentos e aformulao de hipteses precisa ser duplicvel (ou seja, repetida) no prprio ambienteem que foram desenvolvidas e onde mais haja condies para tal.

    Alm disso, espera-se que os dados e a metodologia sejam passveis de seremdocumentados e arquivados, de modo a estarem disponveis para o escrutnio deoutros colegas cientistas. Esse cuidado garante que os resultados possam ser

    verificados, j que atravs da metodologia e dados primrios coletados eles podem serreproduzidos por outros membros da comunidade cientfica.

    Essa prtica cuidadosa na concepo, execuo e documentao dasmetodologias e dados permite, alm disso, que medidas estatsticas de confiabilidadesejam realizadas, tornando os dados e os resultados mais confiveis e sujeitos a umamaior aprovao da comunidade de pesquisadores.

    H diferentes modos de abordar a metodologia usada na pesquisa cientfica.Pesquisadores concordam razoavelmente com a diviso a seguir, cujas caractersticas

    so mais prprias das cincias naturais do que das cincias sociais. Os elementosfundamentais do mtodo cientfico passam por: Caracterizaes, ou seja, definies,observaes e medies do que est sendo investigado; Formulao de hipteses, queso formulaes tentativas de explicao para as observaes do objeto deinvestigao; Previses, ou seja, metodologia dedutiva aplicada hiptese de trabalhoou modelo terico; Por fim, experimentos, cujo objetivo testar as caracterizaes,hipteses e previses.

    Cada elemento do mtodo cientfico precisa ser checvel de modo a evitar errosmetodolgicos ou tentativas de manipulao de dados.

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    Concluso

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    Referncias

    LVY, P. As tecnologias da inteligncia: o futuro do pensamento na era da informtica.Rio de Janeiro: ed. 34, 1993

    VALENTE, J.A. O professor no ambiente Logo: formao e atuao. Jos ArmandoValente (org). Campinas: UNICAMP, 1993

    FICHMANN, Silvia. Gesto, transdisciplinaridade e comunidade virtual deaprendizagem:uma utopia pragmtica.So Paulo: USP/CETRANS,2003.

    FREIRE, P. Educao e mudana. 14. Ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979(ColeoEducao e Comunicao)

    Moraes, Maria Candida. Informtica Educativa no Brasil: Uma Histria Vivida, AlgumasLies Aprendidas. Disponvel em: http://edutec.net/Textos/Alia/MISC/edmcand1.htm,1997.

    MEC / Secretaria de educao a distncia. Disponvel em: http://www.mec.gov.br/.

    Informatizao, sim, mas sem deixar de lado o professor. Disponvel em:http://www.educacional.net/entrevistas/entrevista0077.asp, 2002.

    Lakatos, E.; Maria Marconi, Marina de A. Metodologia cientfica. So Paulo: Atlas,2007.

    Severino, Antnio Joaquim.Metodologia do trabalho cientfico-23. Ed, 2007.

    http://linuxeducacional.c3sl.ufpr.br/

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