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1 ANEXO 4 PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS NOVOS ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

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1

ANEXO 4

PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS NOVOS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

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2

SAÚDE COLETIVA

Bacharelado

Manaus, Boca do Acre, Carauari, Careiro, Coari,

Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Lábrea,

Manacapuru, Manicoré, Maués, Novo Aripuanã,

Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da

Cachoeira, Tabatinga e Tefé.

Manaus – Amazonas 2012

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3

José Maria de Castro Santana Coordenador do Curso

Núcleo Docente Estruturante

José Maria de Castro Santana Luciane da Silva Lima

Ricardo C. G. Amaral Filho Pedro Máximo de A. Rodrigues

Coordenação Central de Qualidade do Ensino

Carlos Eduardo de Souza Gonçalves

Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)

Joab Grana Reis Coordenadora

Francisca das C. Pires de Oliveira Gerente

e-mails: [email protected]

[email protected]

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4

ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR

José Aldemir de Oliveira

Marly Guimarães Fernandes Costa

Vice-Reitora

Danielle Maia Queiroz

Pró-Reitora de Administração

Rosineide de Melo Roldão

Pró-Reitor de Planejamento

Elisabete Brocki

Pró-Reitora de Ensino de Graduação

Maria das Graças Vale Barbosa

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa

José Antonio Nunes de Mello

Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários

Luciano Balbino dos Santos

Pró-Reitor de Interiorização

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5

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (ESA)

Cleinaldo de Almeida Costa

Diretor

e-mail: [email protected] / [email protected]

Miguel Ângelo Peixoto de Lima

Coordenador do Curso de Medicina

e-mail: [email protected]

Marcus Orleans Arnaud Araújo

Assistente de Gabinete

e-mail: [email protected]

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6

S U M Á R I O

1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES .................................................................................................... 8

2 – CONTEXTO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA) .......... 9

2.1 - DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL ...................................................................................... 9

2.2. BREVE HISTÓRICO DA UEA ............................................................................................................... 10

2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................................... 11

2.4 - LOCALIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 17

2.5 - SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................... 17

2.5.1 - Sistema Curricular ......................................................................................................................... 17

2.5.2 - Regime Letivo ................................................................................................................................ 18

2.5.3 - Matrícula ......................................................................................................................................... 18

2.5.4 - Sistema de Avaliação .................................................................................................................. 19

2.5.5 - Aproveitamento de Estudos ......................................................................................................... 20

2.5.6 - Biblioteca ........................................................................................................................................ 21

2.5.7 - Recursos de Informática ............................................................................................................. 21

2.5.8 - Fonte de Recursos da UEA ......................................................................................................... 21

3 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................................... 22

3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................. 22

3.2. DA OFERTA DE VAGAS ....................................................................................................................... 23

3.3 – PRINCIPAIS AGRAVOS EM SAÚDE NOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS COM A OFERTA DO CURSO

.......................................................................................................................................................................... 24

3.4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................................... 26

3.5. OBJETIVOS ........................................................................................................................................... 27

3.5.1. Objetivo Geral ................................................................................................................................. 27

3.5.2. Objetivos Específicos ..................................................................................................................... 27

3.6 – PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO ............................................................................ 28

3.7 – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ...................................................................................................... 28

3.7.1. Fundamentação Legal ................................................................................................................... 28

3.7.2 - Carga Horária do Curso .............................................................................................................. 29

3.7.3 – Prazo de Integralização do Curso .............................................................................................. 29

3.7.4 - Horário de Funcionamento .......................................................................................................... 29

3.8. COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................................... 29

3.8.1 - MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................. 29

3.8.3 - Metodologia de Ensino e Avaliação da Aprendizagem .......................................................... 34

a) Do rendimento escolar ......................................................................................................................... 41

3.8.4 - Atendimento ao Discente ............................................................................................................ 42

3.8.5 - Estágio Supervisionado ............................................................................................................... 42

3.9. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................... 42

3.9.1. CORPO DOCENTE ESTRUTURANTE ........................................................................................... 42

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7

3.9.2. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................ 43

3.10. INFRAESTRUTURA BÁSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO .............................. 43

3.11. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA .......................................................................................................... 44

APÊNDICES ................................................................................................................................................. 45

APÊNDICE A – EMENTAS DO CURSO ............................................................................................................... 45

APÊNDICE B – REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ...................................................................... 45

APÊNDICE C – REGULAMENTO PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO ............................................ 45

APÊNDICE D – CORPO DOCENTE .................................................................................................................... 45

ANEXOS ....................................................................................................................................................... 45

ANEXO I – RELAÇÃO CANDIDATO VAGA DO CURSO DE SAÚDE COLETIVA, BACHARELADO .......................... 45

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8

1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

O Projeto Pedagógico de Implantação do Curso de Graduação em Saúde

Coletiva, na modalidade Bacharelado, aqui apresentado é resultado do trabalho

coletivo elaborado pelos segmentos docente, discente e técnico-administrativo da

Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas,

com fundamento na Lei 9394/96-LDB que dispõe, dentre outros:

Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica; (....) Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão de: I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino; (....)

Artigo 53. No exercício de sua Autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:

I – criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;

II – fixar os currículos de seus cursos e programas, obedecendo às diretrizes gerais pertinentes;

(....)

O Projeto Pedagógico Implantação do Curso de Bacharelado em Saúde

Coletiva, da Universidade do Estado do Amazonas - UEA visa cumprir a

finalidade institucional centrada no trinômio: ensino-pesquisa-extensão, com

estratégias que respondam às necessidades da sociedade amazonense na busca

de uma melhor qualificação dos seus recursos humanos, no desenvolvimento de

suas potencialidades e na garantia da qualidade de vida de seus cidadãos.

Nesse sentido, a primeira parte deste documento descreve o contexto

institucional, com os dados dos aspectos sociais do Estado e da região, dados de

identificação, do breve histórico e da apresentação das políticas de ensino, das

normas internas, da organização e estrutura da Universidade do Estado do

Amazonas. Na segunda parte, é apresentada a contextualização do Curso de

Bacharelado em Saúde Coletiva, com dados de identificação,

Page 9: projetos pedagógicos uea.pdf

9

justificativa/concepção, objetivos, organização curricular, perfil do profissional a

ser formado, habilidades a serem adquiridas, estratégias de ensino-

aprendizagem, de capacitação e das condições infraestruturais, didáticas e

pedagógicas que estão ou serão postas à disposição para o funcionamento do

Curso.

2 – CONTEXTO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)

2.1 - DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi instituída através do decreto nº

21.666, de 1º de fevereiro de 2001, autorizada pela Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de 2001, com

a natureza jurídica de fundação pública, inscrita no Ministério da Fazenda sob o CGC nº

04.280.196/0001-76, como uma instituição pública de ensino, pesquisa e extensão, com

autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, com atuação

inicial nas áreas de Tecnologia, Formação de Professores, Ciências da Saúde, Direito,

Administração Pública e Artes, integrando a administração indireta do poder executivo,

vinculado diretamente ao Governo do Estado Amazonas, através da Secretaria de Estado de

Ciência e Tecnologia, dispondo de uma estrutura organizacional com base na gestão em

Órgãos Colegiados de Deliberação Coletiva, dirigida por um Reitor, com o auxilio de um Vice-

Reitor, de Pró-Reitores, de órgãos de assistência e assessoramento e de órgão de órgãos

suplementares, nomeados por ato do Poder Executivo.

O credenciamento da UEA, na capital e no interior do Estado do Amazonas se deu pelo

Conselho Estadual de Educação, inicialmente através da Resolução no 006/01 – CEE-AM, de

17 de janeiro de 2001, e retificada pela Resolução no 159/02 – CEE/AM, de 03 de dezembro de

2002.

Sua Sede e Foro estão localizados na Cidade de Manaus, onde estão instalados os

principais órgãos e serviços de administração e apoio às unidades universitárias localizadas na

Capital e Interior do Estado do Amazonas.

A Reitoria da UEA funciona à Avenida Djalma Batista, nº 3578, Bairro de Flores,

Manaus- Amazonas, CEP 69.050-030, tendo como Reitor, Professor Doutor José Aldemir de

Oliveira, CPF: 043.406.392-49, e-mail: [email protected], telefones (92) 3214-5774,

Fax (92) 3214-5774.

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10

2.2. BREVE HISTÓRICO DA UEA

Contextualizada no seio da Região Norte, a maior região brasileira, detentora de grandes recursos e paisagens naturais, de grandes rios e florestas, com uma área de 3.853.327,20 km2, a UEA surge como resposta da coletividade amazonense às suas necessidades de conhecimento e formação, sendo sua finalidade:

a) promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico, particularmente sobre a Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região;

b) ministrar cursos de grau superior, com ações especiais que objetivem a expansão do ensino e da cultura em todo o território do Estado do Amazonas;

c) realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no

processo evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente amazônico;

d) participar na colaboração, execução e acompanhamento das políticas de

desenvolvimento governamentais, inclusive com a prestação de serviços; e) cooperar com o Ministério da Educação, com outras universidades e instituições

científicas, culturais e educacionais brasileiras e internacionais. O espaço amazônico, cuja complexidade é portentosa e desafiadora, tem na UEA um

novo centro gerador de ideias e de ação para o desenvolvimento da Amazônia, sobretudo o

desenvolvimento e a valorização do homem amazônico e de seu meio. Os cursos da UEA

foram idealizados com o compromisso de atender a complexa realidade do Amazonas,

direcionando suas atenções para as necessidades do homem da região. Seus cursos de

graduação abrangem as três grande áreas do conhecimento: Humanas, Exatas e Biológicas.

No total são 25 cursos de bacharelado, 16 cursos de licenciatura e 15 cursos superiores de

tecnologia, em funcionamento, sua atuação na formação de professor para educação básica,

se estende a uma área geográfica de 62 (sessenta e dois) municípios do Estado.

O primeiro concurso vestibular da UEA foi realizado em março de 2001, com a oferta de

1.930 vagas, das quais 1.130 para cursos ministrados em Manaus e 800 em Parintins e Tefé.

Em dezembro de 2011, para ingresso em 2012, foram ofertadas 5.060 vagas para cursos de

graduação, sendo 1.690 vagas para Manaus e 3.100 para o Interior, além de 270 vagas para

indígenas.

Na área de ensino de pós-graduação, a UEA oferta 09 cursos stricto sensu, 07 cursos

em nível de mestrados (Biotecnologia e Recursos Naturais, Clima Ambiente, Letras e Artes,

Direito Ambiental, Doenças Tropicais, Ensino de Ciências, Ensino de Ciências na Amazônia) e

02 de doutorado (Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente e Programa de Pós-

Graduação em Medicina Tropical) e 23 em nível de lato sensu (especialização), sendo 10

Page 11: projetos pedagógicos uea.pdf

11

cursos na área de ciências da saúde, 05 em engenharia, 07 em na área de gestão e meio

ambiente, e 01 em turismo e desenvolvimento local.

O itinerário histórico da UEA está, portanto, diretamente ligado ao meio sócio-cultural e

econômico em que se insere, procura responder às aspirações da sociedade amazonense para

o desenvolvimento regional preservando a cultura, a vocação e o meio ambiente. Como

instituição voltada para o ensino, pesquisa e extensão, a UEA tem no conhecimento o seu eixo

de estruturação e ação organizacional, produzindo-o, sistematizando-o e tornando-o acessível,

sobretudo, através da formação profissional e intelectual dos jovens que nela ingressam, e

também pela atuação de seu corpo docente e técnico-administrativo, na priorização dada à

atividade de pesquisa e às atividades de extensão e nos serviços oferecidos à população,

mantendo-se em permanente diálogo com a sociedade.

2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

I – Reitoria

A Reitoria é o órgão executivo central, responsável pela superintendência, coordenação, fiscalização e execução das atividades da Universidade do Estado do Amazonas. Dirigida por um Reitor, com o auxilio de um Vice-Reitor e de Pró-Reitores, nomeados por ato do Poder Executivo.

II – Órgãos Colegiados

> Conselho Curador – órgão de caráter consultivo e deliberativo da política

administrativa e de gestão da UEA, em assuntos de relevância. Presidido pelo Reitor compõem

este colegiado os Secretários de Estado: Administração, Coordenação e planejamento;

Cultura, Turismo e Desporto, Educação e Qualidade de Ensino e o de Saúde; Representante

do: Conselho Estadual de Educação; Classe Empresarial; Ministério Público Estadual;

instituições científicas e de educação superior, reconhecidas; e instituições culturais (Estatuto

da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001);

> Conselho Universitário (CONSUNIV) – órgão colegiado de caráter normativo,

consultivo e deliberativo. A este Conselho cabe traçar política acadêmica da Universidade.

Presidido pelo Reitor, na composição deste colegiado, estão presentes o vice-reitor, pró-

reitores, diretores de unidade acadêmica representantes da comunidade, do corpo discente de

cada Unidade Acadêmica, o presidente do Diretório Central dos Estudantes e técnico-

administrativo (Estatuto da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001),

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III – Pró-Reitorias

> Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD), de atividade-fim, tem sob

sua responsabilidade a condução da política institucional no âmbito do ensino de graduação

bem como orientação, coordenação e planejamento de ações de melhoria da qualidade de

ensino de graduação, no âmbito da UEA.

> Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPESP), de atividade-fim,

tem sob sua responsabilidade a condução da política institucional de Pesquisa e de Pós-

Graduação, bem como das relações externas com as Agências de Fomentos, com vistas ao

desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, no âmbito da UEA;

> Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT) de atividade-

fim, tem sob sua responsabilidade a condução da política institucional de Extensão

Universitária com vistas ao atendimento das necessidades da sociedade por meio do

conhecimento científico e tecnológico, bem como a promoção de ações de apoio à comunidade

universitária da UEA visando integração e o bem estar dos alunos e servidores.

> Pró-Reitoria de Administração (PROADM), de atividade-meio, tem sob sua

responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, das atividades

pertinentes à pessoal, material, patrimônio, execução orçamentária, contabilidade, finanças,

documentação e arquivo;

> Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), atividade-meio, tem sob sua

responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA do planejamento

orçamentário, e produção de indicadores que subsidiem a avaliação institucional e o

Planejamento estratégico da UEA.

III – Órgãos de Assistência e Assessoramento

Os Órgãos de Assistência e Assessoramento são órgãos de assistência ao Reitor, ao Vice-Reitor e aos Pró-Reitores em assuntos técnicos e administrativos na área de sua competência, são eles: Gabinete do Reitor, Assessoria de Relações Internacionais, Assessoria de Comunicação, Procuradoria Jurídica e Auditoria Interna.

IV – Órgãos Suplementares,

Os Órgãos Suplementares se destinam a dar suporte às atividades específicas

em matéria administrativa, técnica, de ensino, pesquisa e extensão, de informação,

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13

comunicação e marketing de difusão, de cooperação e intercâmbio, de assessoramento e de

complementação, aperfeiçoamento e modernização dos serviços da UEA, são eles:

Coordenadoria de Tecnologia, da Informação e Comunicação (TIC), Universidade Aberta da

Terceira Idade (UNATI), Prefeitura Universitária, Biblioteca Central, Comissão Geral de

Concurso, Editora Universitária, Policlínica Odontológica, Secretaria Acadêmica Geral, Agência

de Inovação e Centro de Estudos do Trópico Úmido (CESTU).

V – Escolas Superiores,

As Escolas Superiores são Unidades Acadêmicas funcionando na Sede,

Manaus, tem como órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico e, como órgão

executivo, a Diretoria, são elas:

> Escola Superior de Ciências Sociais (ESO);

> Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA);

> Escola Superior de Tecnologia (EST);

> Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT;

> Escola Normal Superior (ESN).

VI – Centro de Estudos Superiores

Os Centro de Estudos Superiores são Unidades Acadêmicas funcionando no Interior do Estado, tem como órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico e, como órgão executivo, a Diretoria, a saber:

> Centro de Estudos Superiores de Tabatinga (CESTB);

> Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP);

> Centro de Estudos Superiores de Tefé (CEST);

> Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (CESIT);

> Centro de Estudos Superiores de Lábrea (CESLA);

> Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira (CESSG);

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14

VII – Núcleos de Ensino Superior

Os Núcleos de Ensino Superior são Unidades de Funcionamento da UEA no

Interior do Estado, dispondo de Instalações Físicas próprias, com salas de aulas, laboratórios,

instalações sanitárias, espaços físicos para gestão acadêmicas e convivência acadêmica,

porém não dispõe de corpo docente próprio, apenas um corpo técnico-administrativo que sob a

gestão de uma Gerência, responde pela coordenação e fiscalização das atividades da

Unidade. Os Núcleos de Ensino Superior abrigam os cursos de graduação, de oferta especial,

vinculados às Unidades Acadêmicas da Sede,são eles:

> Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre (NESBCA);

> Núcleo de Ensino Superior de Carauari (NESCAR);

> Núcleo de Ensino Superior de Coari (NESCOA);

> Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé (NESEIR);

> Núcleo de Ensino Superior de Humaitá (NESHUM);

> Núcleo de Ensino Superior de Manacapurú (NESMPU);

> Núcleo de Ensino Superior de Manicoré (NESMCR);

> Núcleo de Ensino Superior de Maués (NESMAU);

> Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã (NESNAP);

> Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo (NESPFD);

> Núcleo de Ensino Superior de Careiro Castanho (NESCAC);

Nas Escolas Superiores e nos Centros de Estudos Superiores estão

vinculados os cursos de graduação, com oferta regular e alguns de oferta especial.

Os cursos de graduação têm por objetivo proporcionar formação de nível

superior de natureza acadêmica e profissional abrangendo as modalidades de Licenciatura,

Bacharelado e as Tecnologias.

As Licenciaturas se destinam à formação, em nível superior, de profissionais

para o exercício do magistério na Educação Básica.

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15

Os Bacharelados são modalidades de oferta de curso de graduação que

conduz ao grau de bacharel, conferindo aos diplomados habilidades e competências num

determinado campo do saber, para o exercício da atividade profissional.

As Tecnologias são modalidades de oferta de cursos de graduação que

conduz ao grau de tecnólogo, confere ao diplomado, habilidades e competências para atender

diversos setores da economia, abrangendo áreas especializadas.

A organização curricular dos cursos de graduação é feita à luz das Diretrizes

Curriculares Nacionais e das Diretrizes Internas estabelecidas na Resolução nº 004/2004-

CONSUNIV, de 27/04/2004, no Projeto Pedagógico Institucional e no Plano de

Desenvolvimento Institucional.

O planejamento, organização e a coordenação didática dos cursos de

graduação da UEA competem às Coordenações, dentre elas destacam-se:

> COORDENADORIA GERAL DA QUALIDADE DO ENSINO

São atribuições da Coordenadoria Geral da Qualidade do Ensino, o que a seguir

se discrimina:

1. Propor políticas, normas e procedimentos para administração acadêmica dos

cursos de graduação;

2. Prestar serviço de orientação e informação à comunidade universitária;

3. Orientar os coordenadores pedagógicos na elaboração do projeto pedagógico e

nas suas reformulações;

4. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e Regimento da Universidade

do Estado do Amazonas;

5. Supervisionar os Programas Institucionais de apoio ao ensino de graduação;

6. Acompanhar a execução das atividades de ensino nos cursos de graduação;

7. Acompanhar a elaboração semestral da matriz ocupacional do quadro docente;

8. Acompanhar o Sistema de Fidelização dos Professores;

9. Assessorar o (a) Pró-Reitor(a) de Ensino de Graduação em questões de sua

competência.

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16

> COORDENAÇÃO DE QUALIDADE DO ENSINO (Por Unidade

Acadêmica)

São atribuições da Coordenação da Qualidade do Ensino, o que a seguir se

discrimina:

1) Promover a orientação dos alunos quanto ao curso, desde a matrícula até a

conclusão;

2) Controlar a integralização curricular de cada aluno do curso;

3) Realizar estudos sobre o número de vagas, taxa de evasão e taxa de reprovação

semestral;

4) Agir de forma integrada com o Coordenador Pedagógico;

5) Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e Regulamento Geral da

Universidade.

6) Promover a articulação entre a Universidade/Empresa para a realização de estágio

profissional;

7) Exercer controle do estágio profissional;

8) Propor ao Conselho Acadêmico eventos para o fortalecimento do curso.

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17

> COORDENAÇÃO DE CURSO

São atribuições da Coordenação de Curso, o que a seguir se discrimina:

1. Traçar as diretrizes didático-pedagógicas do curso;

2. Controlar o processo didático-pedagógico;

3. Aprovar os planos de ensino das disciplinas de acordo com o projeto pedagógico;

4. Emitir parecer sobre trancamento, cancelamento, transferência de matrícula e jubilação;

5. Agir de forma integrada com os coordenadores de curso nos municípios;

6. Supervisionar a execução das atividades de ensino;

7. Propor as normas de estágio supervisionado;

8. Realizar a avaliação do curso de acordo com o Programa Institucional de Avaliação de

Ensino;

9. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da

Universidade;

10. Assegurar a qualidade do ensino, através do acompanhamento sistemático das

atividades do curso;

A Implementação e supervisão da política de interiorização do ensino de graduação

no âmbito da UEA, é conduzida pela Pró-Reitoria Adjunta de Interiorização.

2.4 - LOCALIZAÇÃO

A Universidade do Estado do Amazonas ocupa várias áreas distintas da cidade de sua

Sede, Manaus, através das Escolas Superiores, e no Interior do Estado, através de seus

Centros de Estudos Superiores e Núcleos de Ensino Superior.

2.5 - SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

2.5.1 - Sistema Curricular

O controle da integralização curricular na UEA é feito pelo sistema de créditos/carga

horária. Um crédito corresponde a 15 (quinze) horas/aula teóricas ou 30 (trinta) horas de

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18

atividades práticas. O aluno deve cumprir um número de créditos, correspondente à carga

horária determinada em Resolução do CONSUNIV, para estar apto a concluir o curso.

Os currículos dos cursos prevêem o número mínimo e máximo de créditos/carga

horária a serem cursados em cada semestre letivo, de modo a permitir que o aluno, segundo

seu ritmo de aprendizagem, possa concluir sua graduação entre o prazo mínimo e máximo

estabelecido para cada curso.

2.5.2 - Regime Letivo

O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de atividades

acadêmicas que no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos.

Nesses 200 (duzentos) dias não é computado o tempo reservado aos exames finais.

Entre os períodos letivos regulares, poderão ser oferecidos períodos especiais. As

disciplinas oferecidas no período especial terão a mesma duração em horas-aula das

oferecidas em período regular, porém ministradas em regime intensivo, cuja carga horária

diária não poderá ultrapassar a 08 (oito) horas de trabalho acadêmico efetivo.

O Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV), para

cada ano letivo, fixa os prazos para a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a

serem cumpridas em cada período letivo, como: matrícula em disciplinas, aproveitamento de

estudos, trancamento de matrícula, início e término dos períodos letivos, exames finais etc.

2.5.3 - Matrícula

Existem dois tipos de matrícula:

a) Matrícula institucional - também conhecida como cadastramento, é o ato pelo

qual o aluno se torna membro efetivo da comunidade universitária, vinculando-se a um curso

da Universidade do Estado do Amazonas. Todos os alunos, ao efetuarem a matrícula

institucional, recebem um número que os acompanhará por toda a sua vida acadêmica. Esse

número é composto de sete dígitos: Conforme o discriminado a seguir:

Ex: 0311020001

03 – ano de ingresso

1 – semestre

1 – unidade acadêmica

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19

02 – ordem do curso na unidade acadêmica

0001 – numerador seqüencial no curso

b) Matrícula Curricular – também conhecida como matricula em disciplinas, é o ato

(obrigatório) pelo qual o aluno, a cada período letivo, regulariza sua vida acadêmica,

assegurando oficialmente sua freqüência à Universidade e à integralização curricular do seu

curso.

2.5.4 - Sistema de Avaliação

A avaliação correspondente ao ensino de graduação, na UEA, compreende:

a) Avaliação Institucional - que avalia semestralmente: o desempenho docente

quanto ao domínio dos conteúdos, recursos metodológicos adotados, relacionamento professor

x aluno, assiduidade e pontualidade; pessoal de apoio quanto ao atendimento, soluções de

problemas de ordem técnico-administrativo e pedagógico; infra-estrutura: biblioteca, material

didático, recursos tecnológicos, ambiente físico; auto avaliação discente abrangendo aspectos

da motivação, participação, pontualidade assiduidade e desempenho acadêmico.

b) A avaliação do rendimento escolar

Na UEA, a avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina abrangendo os

aspectos de aproveitamento e de freqüência, ambos eliminatórios por si mesmos:

b.1. Aproveitamento Escolar

Nos cursos regulares (oferecidos anualmente) é considerado aprovado, na

disciplina, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 8,0 (oito) nas avaliações

programadas no período. O aluno que obtiver média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a

8,0 (oito) deverá submeter se a exames finais e será considerado aprovado aquele que obtiver

média igual ou superior a 6,0 (seis). A média final na disciplina é a média ponderada entre a

média obtida nas atividades escolares, com peso 02 (dois) e a nota do exame final, com peso

01 (um).

No que tange aos alunos dos cursos de graduação com oferta especial, a

avaliação escolar tem seu fulcro nos mesmos princípios estabelecidos para os alunos dos

cursos com oferta regular, avaliando-se a eficiência da aprendizagem e o índice de

assiduidade, ambos eliminatório por si mesmo, apresentando apenas uma especificidade no

que se refere a verificação escolar, obedecendo regulamentação específica disposta na

Resolução nº 012/2006-CONSUNIV/UEA, publicada no DOE datado de 13/02/2006.

Page 20: projetos pedagógicos uea.pdf

20

b.2. Freqüência

É obrigatória a freqüência às atividades curriculares com aulas teóricas e

práticas, seminários, trabalhos práticos, provas ou exames. É considerado aprovado o aluno

que comparecer ao mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas

para cada disciplina. É vedado expressamente o abono de faltas ou a compensação por tarefas

especiais, exceto nos casos previstos em lei:

- Decreto-Lei Nº 715/69 – Situação dos reservistas;

- Decreto-Lei Nº 1.044/69 – Portadores de determinadas afecções orgânicas;

- Decreto-Lei Nº 69.053/71 e Portaria Nº 283/72 – Participação em atividades

esportivas e culturais de caráter oficial;

- Lei Federal Nº 6.202/75 – Aluna gestante.

O aluno poderá requerer a verificação de sua avaliação, quando lhe parecer existir lapso

no cômputo de notas e/ou freqüências. O pedido deverá ser feito nas Unidades Acadêmicas,

por escrito, em meio físico ou virtual, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, para os alunos

dos cursos com oferta regular, e 03 (três), para os dos cursos com oferta especial, após a

publicação dos resultados da avaliação (vide Resolução nº 002/2001-GR/UEA e Resolução nº

004/2002-CONSUNIV/UEA).

2.5.5 - Aproveitamento de Estudos Aproveitamento de Estudos é o processo de aceitação, pela UEA, de estudos

realizados por alunos que cursaram disciplinas em outros cursos da própria instituição ou em

outras instituições de ensino superior, autorizadas ou reconhecidas. A solicitação deve ser feita

em formulário próprio na Secretaria da Unidade Acadêmica, firmado pelo aluno interessado ou

pelo seu procurador legalmente constituído, dirigido ao Coordenador do Curso atendendo as

orientações, a seguir:

a) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA e a solicitação de Aproveitamento de

Estudos for para a mesma disciplina, deve ser requerida transferência de realização, na

Secretaria da Unidade Acadêmica, que após o deferimento do Coordenador de Curso, executa

o registro e encaminha o processo para a pasta acadêmica do aluno.

b) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA, mas o seu aproveitamento for

solicitado para outra disciplina, a Secretaria da Unidade Acadêmica encaminhará o pedido à

Coordenação do Curso para ser analisado de conformidade com o disposto nos incisos I, II e III

do Artigo 4º da Resolução nº 004/2001-CONSUNIV/UEA.

c) Disciplinas cursadas em outras IES: O interessado deve anexar ao seu pedido

histórico escolar, conteúdo programático da disciplina cursada, fornecido pela IES de origem,

bem como a comprovação da autorização ou reconhecimento do Curso pelo Conselho de

Page 21: projetos pedagógicos uea.pdf

21

Educação, competente. Protocolizado o pedido obedecerá ao disposto nos incisos I, II e III do

Artigo 4º da Resolução nº 004/2001-CONSUNIV/UEA.

Do indeferimento caberá recurso ao Diretor da Escola, ou do Centro de Estudos

Superiores, no prazo decadencial de 24 (vinte e quatro) horas, que decidirá em igual tempo.

2.5.6 - Biblioteca

A UEA mantém uma Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais que prestam serviços

de informação e que dão suporte às atividades de ensino-aprendizagem, pesquisa e extensão,

além de atender à comunidade externa.

A Biblioteca Central, através das Bibliotecas Setoriais oferece os serviços de visita

orientada, empréstimo e dispõe de um sistema de consulta através de terminais de

computador.

Os discentes poderão obter junto às Bibliotecas Setoriais, que funcionam nas

Unidades Acadêmicas, as orientações sobre os critérios e procedimentos de consulta e

empréstimo.

2.5.7 - Recursos de Informática

A UEA dispõe, em cada Unidade Acadêmica, de recursos de informática, de uso

acadêmico e de uso administrativo. Os recursos de uso acadêmico estão dispostos aos

discentes através de Laboratório com horário de acesso organizado pelas Coordenações de

Curso.

2.5.8 - Fonte de Recursos da UEA

Os recursos da UEA destinado ao ensino de graduação, tanto para os cursos em

desenvolvimento quanto para os novos cursos, provêm do FUNDES (Fundo de

Desenvolvimento de Ensino Superior) nos termos da Lei 2.714, de 28/12/01, publicado no DOE

de 28/12/01, com dotação anualmente consignada no orçamento do Poder Executivo.

Page 22: projetos pedagógicos uea.pdf

22

3 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO 3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOMENCLATURA DO CURSO

SAÚDE COLETIVA

MODALIDADE DO CURSO

BACHARELADO

MODALIDADE DE ENSINO

Ensino Presencial Mediado por Tecnologia

Ato de Autorização do Curso Início do Funcionamento

Resolução nº. 021/2011-CONSUNIV,de 19/08/2011, com Resenha nº 006/2011,publicada no Diário Oficial do Estado de 15/09/2011

06/08/2012

Município(s)/Locais de Funcionamento

Dados registrados no item 3.2

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR RESPONSÁVEL

Universidade do Estado do Amazonas

REITOR: Profº Doutor José Aldemir de Oliveira

CPF E-mail FONE/FAX

043.406.392-49 [email protected] (92) 214 5774 , (92) 214 5774

UNIDADE ACADÊMICA DE VÍNCULO

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESA/UEA

Endereço: Av. Carvalho Leal, 1777 - Cachoeirinha FONE/ FAX:

CEP 69065-020, Manaus-AM (92) 3878-4380

DIRETOR (A) DA UNIDADE E-mail

NOME: Cleinaldo de Almeida Costa [email protected] [email protected]

COORDENADOR (A) DE QUALIDADE DE ENSINO E-mail

COORDENADOR DO CURSO DE BACHARELADO EM SAUDE COLETIVA

CPF CPF E-mail FONE/ FAX:

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

PRÓ-REITOR (A ): Profª Drª Elisabete Brocki

E-mail, [email protected], [email protected] FONE/ FAX: (92) 3646-7225

COORDENAÇÃO DE APOIO AO ENSINO

Coordenadora: Profª MSc. Joab Grana Reis

[email protected] FONE/ FAX: (92) 3632-0113

Pró-Reitor de Interiorização da Graduação e-mail

Luciano Balbino dos Santos [email protected]

Coordenadora dos Cursos de Graduação de Oferta Especial e-mail

Fabiane Almeida [email protected]

Page 23: projetos pedagógicos uea.pdf

23

3.2. DA OFERTA DE VAGAS

MUNICÍPIO DE

OFERTA DO CURSO

VAGAS ABERTAS

Lei 2894,Art.1º

VAGAS ETNIAS

INDÍGENAS Lei 2894,Art.5º

TOTAL DE VAGAS

SUB-REGIÕES

(POSIÇÕES GEOGRÁFICAS)

TABATINGA 40 3 43 1ª Sub-Região – Região do

Alto Solimões

TEFÉ 40 3 43 2ª Sub-Região – Região do Triângulo Jutaí-Solimões-

Juruá

BOCA DO ACRE 30 3 33 3ª Sub-Região – Região do Purus LÁBREA 40 3 43

CARAUARI 30 3 33 4ª Sub-Região - Região do Juruá EIRUNEPÉ 30 3 33

HUMAITÁ 40 3 43 5ª Sub-Região - Região do

Madeira MANICORÉ 40 3 43

NOVO ARIPUANÃ

30 3 33

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

40 3 43 6ª Sub-Região - Região do

Alto Rio Negro

CAREIRO 30 3 33 7ª Sub-Região - Região do

Rio Negro – Solimões COARI 40 3 43

MANACAPURU 40 3 43

MANAUS 40 3 43

ITACOATIARA 40 3 43 8ª Sub-Região - Região do

Médio Ama MAUÉS 30 3 33

PRESIDENTE FIGUEIREDO

40 3 43

PARINTINS 40 3 43 9ª Sub-Região - Região do

Baixo Amazonas

FONTE: PROGRAD/COORDENAÇÃO DE APOIO AO ENSINO

Page 24: projetos pedagógicos uea.pdf

24

3.3 – PRINCIPAIS AGRAVOS EM SAÚDE NOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS COM A

OFERTA DO CURSO

MUNICÍPIO DE OFERTA

POPULAÇÃO IDH AGRAVOS EM SAÚDE

(2010-FVS)

SUB-REGIÕES

TABATINGA 52.272 0,700

- Dengue: 1 caso; - Hanseníase: 6 casos; - Hepatite: 4 casos - Malária : 2.148 casos - Tuberculose: 54 casos

1ª Sub-Região – Região do

Alto Solimões

TEFÉ 61.453 0,663

- Dengue: 306 casos; - Hanseníase: 10 casos; - Malária : 2.005 casos - Hepatite: 1 caso - Tuberculose: 34 casos

2ª Sub-Região – Região do

Triângulo Jutaí-Solimões-Juruá

BOCA DO ACRE 30.632 0,611

- Dengue: 1 caso; - Hanseníase: 36 casos; - Malária : 310 casos - Tuberculose: 18 casos

3ª Sub-Região – Região do

Purus

LÁBREA 37.701 0,598

-Dengue: 302 casos; - Hanseníase: 10 casos; - Malária : 1.985 casos - Tuberculose: 15 casos - Hepatite: 44 casos

CARAUARI 25.774 0,575

- Malária : 582 casos - Hanseníase: 21 casos; - Hepatite: 8 casos - Tuberculose: 20 casos

4ª Sub-Região - Região do

Juruá

EIRUNEPÉ 30.665 0,562

-Dengue: 3 casos - Hepatite: 213 casos - Hanseníase: 16 casos; - Malária : 3.778 casos - Tuberculose: 19 casos

HUMAITÁ 44.227 0,678

-Dengue: 655 casos; - Hepatite: 40 casos - Hanseníase: 51casos; - Malária : 1.156 casos - Tuberculose: 23 casos

5ª Sub-Região - Região do Madeira

MANICORÉ 47.017 0,621

- Dengue: 5 casos; - Hanseníase: 23 casos; - Malária : 2.090 casos - Tuberculose: 23 casos

NOVO ARIPUANÃ

21.451 0,624

- Dengue: 199 casos; - Hanseníase: 9 casos; - Malária : 886 casos - Tuberculose: 7 casos

FONTE: SEPLAN – CONDENSADOS DE INFORMAÇÕES SOBRE OS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS

Page 25: projetos pedagógicos uea.pdf

25

MUNICÍPIO DE OFERTA DO

CURSO POPULAÇÃO IDH

AGRAVOS EM SAÚDE (2009)

SUB-REGIÕES

SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA

37.896 0.673

- Dengue: 554 casos; - Hepatite: 28 casos; - Malária : 9.443 casos - Tuberculose: 38 casos

6ª Sub-Região - Região

do Alto Rio Negro

CAREIRO (Castanho)

32.734 0,630

-Dengue: 51 casos; - Hanseníase: 10 casos; - Hepatite: 16 casos; - Malária : 1.134 casos - Tuberculose: 16 casos

7ª Sub-Região - Região

do Rio Negro –

Solimões

COARI 75.965 0,627

-Dengue: 439 casos; - Hanseníase: 26 casos; - Hepatite: 66 casos; - Malária : 3.355 casos - Tuberculose: 43 casos

MANACAPURU 85.141 0,663

-Dengue: 42 casos; - Hanseníase: 14 casos; - Hepatite: 71 casos; - Malária : 1.067 casos - Tuberculose: 56 casos

MANAUS 1.802.014 0,774

-Dengue: 2.819 casos; - Hanseníase: 341casos; - Hepatite: 466 casos; - Malária : 15.644 casos - Tuberculose: 1.917 casos

ITACOATIARA 86.839 0,711

-Dengue: 32 casos; - Hanseníase: 45 casos; - Hepatite: 3 casos; - Malária : 1.307 casos - Tuberculose: 69 casos

8ª Sub-Região - Região

do Médio Ama

MAUÉS 52.236 0,689

-Dengue: 115 casos; - Hepatite: 6 casos; - Hanseníase: 5 casos; - Malária : 762 casos - Tuberculose: 48 casos

PRESIDENTE FIGUEIREDO

27.175 0,741

-Dengue: 26 casos; - Hanseníase: 23 casos; - Hepatite: 4 casos; - Malária : 922 casos - Tuberculose: 37 casos

PARINTINS 102.033 0,696

- Dengue: 14 casos; - Hanseníase: 19 casos; - Hepatite: 90 casos; - Malária : 25 casos - Tuberculose: 61casos

9ª Sub-Região - Região

do Baixo Amazonas

FONTE: SEPLAN – CONDENSADOS DE INFORMAÇÕES SOBRE OS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS

Page 26: projetos pedagógicos uea.pdf

26

3.4. JUSTIFICATIVA

Com as novas políticas e crescimento de ações do Sistema Único de Saúde na última

década, criou-se a necessidade de profissionais com formação em Saúde Coletiva em novas

bases organizacionais, conceituais e políticas no Brasil, superando seu caráter periférico e/ou

meramente complementar ocupado em muitos dos currículos tradicionalmente vigentes nos

diversos cursos da área de saúde e dirigindo-a de modo mais efetivo para a consolidação e

modernização da Reforma Sanitária Brasileira e do Sistema Único de Saúde.

O objeto de investigação e práticas em Saúde Coletiva, que compreende as seguintes

dimensões: o Estado de saúde da população, isto é, condições de saúde de grupos

populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico,

sócio-econômico e cultural; o Serviços de saúde, abrangendo o estudo do processo de

trabalho em saúde, investigações sobre a organização social dos serviços e a formulação e

implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e

tecnologia utilizada na atenção à saúde; o Saber sobre a saúde, incluindo investigações

históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos

neste campo e sobre as relações entre o saber "científico" e as concepções e práticas

populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.

Assim, a proposição do curso de graduação em Saúde Coletiva passa a representar

uma estratégia para a ampliação radical do número de profissionais aptos a atuar na área, com

uma base formativa bastante sólida e com entendimento dos problemas loco – regionais do

povo da Amazônia. Esta formação passa por uma profunda reflexão na concepção de saúde e

seu entendimento como direito de cidadania e dever do Estado. Reflete e analisa mudanças no

modelo gerencial, organizativo e operativo do sistema de serviços de saúde, na formação e

capacitação de pessoal no setor, no desenvolvimento científico e tecnológico nesta área e,

principalmente, nos níveis de consciência sanitária e de participação crítica e criativa dos

diversos atores sociais no processo de reorientação das políticas econômicas e sociais no

país, tendo em vista a melhoria dos níveis de vida e a redução das desigualdades sociais

articulando-se em um tripé interdisciplinar composto pela Epidemiologia, Administração e

Planejamento em Saúde e Ciências Sociais em Saúde, com um enfoque transdisciplinar, que

envolve disciplinas auxiliares como a Demografia, Estatística, Ecologia, Geografia,

Antropologia, Economia, Sociologia, História e Ciências Políticas, entre outras.

Enquanto PRÁTICA, a Saúde Coletiva propõe um novo modo de organização do

processo de trabalho em saúde que enfatiza a promoção da saúde, a prevenção de riscos e

agravos, a reorientação da assistência a doentes, e a melhoria da qualidade de vida,

privilegiando mudanças nos modos de vida e nas relações entre os sujeitos sociais envolvidos

no cuidado à saúde da população.

Com a certeza da necessidade de profissionais com esta formação com compromisso

ético-políticos com a formação em Saúde Coletiva e com a consolidação da Reforma Sanitária

Brasileira e do SUS, a ESA pleiteia a criação deste curso que teria previsão de inicio de suas

atividades acadêmicas em 2012.

Page 27: projetos pedagógicos uea.pdf

27

3.5. OBJETIVOS

3.5.1. Objetivo Geral

Formar profissionais com sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos em Saúde

Coletiva, visando à melhoria do modelo gerencial, organizativo e operativo do sistema de

serviços de saúde, na capital e no interior do Estado do Amazonas.

3.5.2. Objetivos Específicos

a) Buscar a formação integral e adequada do estudante pela articulação entre o

ensino, a pesquisa e a extensão pautando-se pelo princípio metodológico geral traduzido pela

“ação-reflexão-ação”;

b) Assegurar ao processo de formação básica do bacharel em saúde coletiva,

qualificação profissional no aspecto ético, político, relações interpessoais, como também, de

informação e prevenção para que possa atuar com competência no desempenho das funções

de direção, planejamento, administração, gerência, supervisão, controle, auditoria, assessoria,

consultoria, pesquisa e avaliação de práticas nos sistemas, serviços e unidades de saúde

públicas e privadas e em quaisquer outras instituições e situações onde se realizem atividades

de promoção da saúde e da qualidade de vida humana;

c) Oportunizar ao estudante, conhecimento das políticas de saúde e sua inserção no

contexto das políticas sociais, possibilitando a compreensão conjuntural do País, e nesta, o

contexto de saúde do Estado do Amazonas;

d) Assegurar aos estudantes no processo de formação, conhecimento técnico-

científico que favoreça a consolidação de competências e habilidades para intervir sobre os

problemas e situações de saúde-doença, mais prevalentes do perfil epidemiológico nacional,

com ênfase na Amazônia.

e) Compreender o Sistema Único de Saúde (SUS) como modelo epidemiológico

clínico, centrado no trabalho de equipe interdisciplinar, estudando e aprofundando o papel do

Bacharel em Saúde Coletiva no referido sistema de saúde;

g) Garantir aos estudantes no processo ensino-aprendizagem, oportunidades por

meio intervenções estrategicamente planejadas para que possa atuar com competências e

habilidades, no processo de promoção da saúde e da qualidade da vida humana, realizando e

participando de intervenções sociais organizadas dirigidas à vigilância, à proteção da saúde, de

comunicação e educação em saúde;

Page 28: projetos pedagógicos uea.pdf

28

h) Buscar o desenvolvimento de ações de forma integrada com outros profissionais

que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) e que despertem e propiciem participação

crítica e criativa dos diversos atores sociais no processo de consciência sanitária e de

reorientação das políticas econômicas e sociais, tendo em vista a melhoria dos níveis de vida e

a redução das desigualdades sociais articulando-se em um tripé interdisciplinar composto pela

Epidemiologia, Administração e Planejamento em Saúde e Ciências Sociais em Saúde.

3.6 – PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

Será assegurado ao Bacharel em Saúde Coletiva, graduado pela UEA, formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, com qualificação para o exercício de atividades do

campo da Saúde Coletiva em todos os níveis de gestão e de atenção à saúde, pautado em

princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural, política e econômica do

seu meio, com base no rigor científico e intelectual, dirigindo sua atuação para a transformação

da realidade em benefício da sociedade, apresentando competência e habilidades para:

a) desempenhar funções de direção, planejamento, administração, gerência,

supervisão, controle, auditoria, assessoria, consultoria, pesquisa e avaliação de práticas nos

sistemas, serviços e unidades de saúde públicas e privadas e em quaisquer outras instituições

e situações onde se realizem atividades de promoção da saúde e da qualidade de vida

humana;

b) atuar em promoção da saúde e da qualidade da vida humana, realizando e

participando de intervenções sociais organizadas, dirigidas à vigilância, à proteção da saúde,

de comunicação e educação em saúde;

c) conhecer e intervir sobre as situações de saúde-doença, mais prevalentes do

perfil epidemiológico nacional, com ênfase na Amazônia, a partir da situação diagnosticada e

do princípios da prevenção.

d) conhecer e intervir sobre os problemas e situações de saúde-doença, mais

prevalentes do perfil epidemiológico nacional, com ênfase na Amazônia.

e) Integrar equipe de trabalho interdisciplinar do SUS, de forma assegurar a

integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento.

3.7 – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

3.7.1. Fundamentação Legal

Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado, foi criado pela UEA através da Resolução nº

021/2011-CONSUNIV, de 19/08/2011, com Resenha nº 006/2011, publicada no Diário Oficial

do Estado de 15/09/2011, tendo sua criação e a sua composição curricular fundamentada

nas Diretrizes Curriculares Nacionais na área de ciências da saúde e nas Diretrizes Internas,

Page 29: projetos pedagógicos uea.pdf

29

sobretudo no Resolução nº 004/2004-CONSUNIV/UEA, publicada no Diário Oficial do Estado

de 01/06/2004

3.7.2 - Carga Horária do Curso

A carga horária do Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado, consolidada na

implantação do Curso é de 3030 (três mil e trinta) horas, equivalentes a 142 (cento e

quarenta e dois) créditos. Na carga horária está incluída 600 (seiscentas) horas de Estágio

Supervisionado e 75 (setenta e cinco) horas de Trabalho de Conclusão de Curso.

3.7.3 – Prazo de Integralização do Curso

A previsão é de oito (8) semestres. Cada semestre terá 24 semanas de atividades

com o máximo de 20 horas por semana.

3.7.4 - Horário de Funcionamento

A oferta do Curso dar-se-á no horário matutino.

3.8. COMPONENTES CURRICULARES

A composição curricular do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva incluirá um

conjunto de atividades cujo conteúdo e práticas tratam do processo saúde-doença-cuidado e

seus determinantes, das políticas e da organização dos sistemas e serviços e das práticas de

promoção da saúde e da qualidade de vida, dentre outros.

3.8.1 - MATRIZ CURRICULAR

Os componentes curriculares estão organizados sequenciados por

semestres letivos, com carga horária e números de créditos correspondentes,

conformes disposto na Matriz Curricular, a seguir:

MATRIZ CURRICULAR CURSO DE SAÚDE COLETIVA

BACHARELADO

1º SEMESTRE LETIVO

SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Metodologia do Estudo 4.4.0 60 0 0 60

Page 30: projetos pedagógicos uea.pdf

30

Introdução às Ciências Humanas

e Sociais em Saúde 3.3.0 45 0 0 45 CSS

Teorias Sociais em Saúde 5.5.0 75 0 0 75

Saúde e Sociedade: A

Interculturalidade dos Povos da

Amazônia

3.3.0 45 0 0 45

Telessaúde e Informática em

Saúde

4.3.1 45 30 0 75

Total do 1º Semestre Letivo 19.18.1 270 30 0 300

2º SEMESTRE LETIVO

SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Estudo Morfo-Funcional Humano I 3.3.0 45 0 0 45

História da Saúde Pública no Brasil e Modelos de Atenção em Saúde

4.4.0 60 0 0 60

Introdução à Saúde Coletiva e Planejamento em Saúde

4.4.0 60 0 0 60

Sociedade, Cultura e Saúde I 2.1.1 15 30 0 45

Epidemiologia e Informação I 2.1.1 15 30 0 45

Educação e Comunicação em Saúde I 2.1.1 15 30 0 45

Estatística em Saúde 4.4.0 60 0 0 60

Total do 2º Semestre Letivo 21.18.3 270 90 0 360

Page 31: projetos pedagógicos uea.pdf

31

3º SEMESTRE LETIVO

SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Morfo-Funcional Humano II 4.3.1 45 30 75

Economia da saúde, Inovação em saúde, Gestão de tecnologias em saúde, da saúde e conhecimento científico.

2.1.1 15 30

45

Práticas Integradas em Saúde Coletiva I

2.1.1 15 30 45

Epidemiologia e Informação II 2.1.1 15 30 45

Política, Planejamento e Gestão I 2.1.1 15 30 45

Educação e Comunicação em Saúde II

2.1.1 15 30 45

Sociedade, Cultura e Saúde II 2.1.1 15 30 45

Direito e Ética em Saúde Coletiva e Direito Sanitário

3.3.0 45 0 45

Total do 3º Semestre Letivo 19.12.7 180 210 390

4º SEMESTRE LETIVO

SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Saúde-Doença-Cuidado Abordagem transdisciplinar do binômio família-

saúde-comunidade

3.2.1 30 30 0 60

Práticas Integradas em Saúde Coletiva II

3.1.2 15 60 0 75

Sociedade, Cultura e Saúde III 2.1.1 15 30 0 45

Epidemiologia e Informação III 2.1.1 15 30 0 45

Vigilância e Promoção da Saúde I 2.1.1 15 30 0 45

Política, Planejamento e Gestão III 2.1.1 15 30 0 45

Educação e Comunicação em Saúde III

2.1.1 15 30 0 45

Seminários Interdisciplinares em Saúde

2.1.1 15 30 0 45

Total do 4º Semestre Letivo 18.9.9 135 270 0 405

Page 32: projetos pedagógicos uea.pdf

32

5º SEMESTRE LETIVO

SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Práticas Integradas em Saúde Coletiva III

3.1.2 15 60 0 75

Sociedade, Cultura e Saúde IV 2.1.1 15 30 0 45

Epidemiologia e Informação IV 2.1.1 15 30 0 45

Política, Planejamento e Gestão III 2.1.1 15 30 0 45

Vigilância e Promoção da Saúde II 2.1.1 15 30 0 45

Epidemiologia em Saúde Mental 2.1.1 15 30 0 45

Educação e Comunicação em Saúde

IV 2.1.1 15 30 0 45

Seminários Interdisciplinares em

Saúde 2.1.1 15 30 0 45

Total do 4º Semestre Letivo 17.8.9 120 270 0 390

6º SEMESTRE LETIVO

SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Práticas Integradas em Saúde Coletiva IV

3.1.2 15 60 0 75

Vigilância e Promoção da Saúde III 2.1.1 15 30 0 45

Política, Planejamento e Gestão IV 2.1.1 15 30 0 45

Seminários Interdisciplinares em Saúde

2.1.1 15 30 0 45

Estágio em Saúde Coletiva I 7.2.5 0 0 180 180

Total do 6º Semestre Letivo 16.6.10 60 150 180 390

7º SEMESTRE LETIVO

SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Práticas Integradas em Saúde

Coletiva V 3.1.2 15 60 0 75

Vigilância e Promoção da Saúde IV 2.1.1 15 30 0 45

Epidemiologia de Doenças

Transmissíveis 2.1.1 15 30 0 45

Vigilância Sanitária, Epidemiológica e Ambiental: fundamentos e práticas.

2.1.1 15 30 0 45

Estágio em Saúde Coletiva II 7.2.5 0 0 180 180

Seminários Interdisciplinares em

Saúde 2.1.1 15 30 0 45

Total do 7º Semestre Letivo 16.6.10 75 180 180 435

Page 33: projetos pedagógicos uea.pdf

33

8º SEMESTRE LETIVO SIGLA Componente Curricular CR CHT CHP CHES THC EC

Estágio em Saúde Coletiva III 9.2.7 0 0 240 240

Trabalho de Conclusão de Curso em

Saúde Coletiva

3.1.2 15 60 0 75

Seminários Interdisciplinares em

Saúde

2.1.1 15 30 0 45

Total do 8º Semestre Letivo 14.4.10 30 90 240 360

LEGENDA

No registro dos Créditos, (coluna CR), onde se lê, 2.2.0, lendo-se da esquerda para direita o primeiro numeral representa o total de créditos da disciplina, o segundo, os créditos teóricos, e o terceiro, créditos práticos. Um crédito teórico equivale 15 horas e um crédito prático equivale à 30 horas.

CR = No de créditos

CHT = Carga Horária Teórica CHP = Carga Horária Prática THC = Total de Horas da Composição Curricular EC – Eixo Curricular FB - Formação Básica FE - Formação Específica FP - Formação Profissional CH - Carga Horária

QUADRO RESUMO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO DE SAÚDE COLETIVA, BACHARELADO

(Distribuição da Créditos/Carga Horária)

Semestres Letivos

Créditos Teóricos

Créditos Práticos

Créditos Estágio

Total de Créditos

CH Teórica

CH Prática

CH Estágio

Carga Horária

Total

1º 18 1 0 19 270 30 0 300

2º 18 3 0 21 270 90 0 360

3º 12 7 0 19 180 210 0 390

4º 9 9 0 18 135 270 0 405

5º 8 9 0 17 120 270 0 390

6º 4 6 5 16 60 150 180 390

7º 5 6 7 18 75 180 180 435

8º 2 3 9 14 30 90 240 360

Composição Curricular 76 44 21 142 1140 1290 600 3030

Page 34: projetos pedagógicos uea.pdf

34

3.8.2 - Ementário

O Ementário dos componentes curriculares do curso de graduação em Saúde

Coletiva, compõe o Apêndice A.

3.8.3 - Metodologia de Ensino e Avaliação da Aprendizagem

Os componentes curriculares serão oferecidos através do Ensino Presencial

Mediado por Tecnologia (EPMT), num processo de ensino-aprendizagem integrados,

articulando conhecimentos teóricos e práticos ao longo do desenvolvimento dos eixos

curriculares que procuram garantir uma integração horizontal em um mesmo semestre. Busca-

se também consolidar a articulação vertical das atividades realizadas ao longo dos semestres

através de dois espaços formativos: práticas integradas e seminários interdisciplinares. Sendo

que este último se constitui em um espaço inovador de encontro entre alunos de diferentes

turmas, para discussão de temas clássicos ou emergentes da Saúde Coletiva. Desta maneira

encontra-se constituída a composição curricular do Curso de Bacharela em Saúde Coletiva que

no desenvolvimento do componente curricular apropria-se de estratégias metodológicas como

ferramentas facilitadoras visando não só o atingimento dos objetivos traçados mas a

consolidação do perfil do profissional a ser formado.

A metodologia do Ensino Presencial Mediado por Tecnologia apóia-se em pilares

bem definidos e sempre qualificados pelo trabalho em grupo:

3.8.3.1 - O planejamento

Primeiro argumento do trabalho em grupo, o planejamento inicial se dá

basicamente em dois momentos: (a) a identificação das necessidades, a delimitação dos

objetivos da disciplina e/ou dos temas a serem abordados, a delimitação dos conteúdos e a

escolha do meio mais idôneo; e (b) a discussão das ementas das disciplinas do período com o

conjunto dos professores para definir as linhas de abordagem em razão do perfil dos alunos e

das relações de dependência entre as disciplinas.

3.8.3.2 - Os livros-texto

A base impressa para as aulas é dada pelos livros-texto, que representam o

segundo argumento do trabalho em grupo e a referência para as aulas veiculadas pela TV.

Cada livro é produzido por uma equipe de 2(dois) professores titulares, que atuam no âmbito

de cada disciplina, organizando o conteúdo por unidades, que são subdivididas em temas, de

acordo com a carga horária. Como cada professor organiza um terço do livro, são realizadas

reuniões intermediárias com a finalidade de construir a unidade interna da publicação. Cada

tema do livro será convertido em aula veiculada pela televisão, procedimento indispensável

Page 35: projetos pedagógicos uea.pdf

35

nessa modalidade de ensino em que a convergência de mídias é nota fundamental. Todos os

livros-texto produzidos são entregues gratuitamente aos alunos e também disponibilizados

integralmente no portal do curso na Internet.

3.8.3.3 - Os professores titulares

Os professores titulares são responsáveis pela elaboração dos livros-texto das

disciplinas, pela apresentação das aulas a partir do estúdio e pela avaliação dos alunos,

juntamente com o professor assistente. Cada grupo de professores é também o responsável

pelo planejamento e pela coordenação na confecção do material didático necessário para seu

trabalho.

Cabe à equipe multidisciplinar de produção dos recursos (programadores, web

design, diagramadores etc) assessorar e incrementar o trabalho junto com o professor. Para

tanto, a coordenação do curso define com os docentes, as linhas de trabalho e os princípios

didáticos que deverão nortear a elaboração dos materiais para ambientes virtuais, e outros com

base no uso das tecnologias da informação e da comunicação.

Embora condições estruturais adequadas sejam imprescindíveis, não são

suficientes para o alcance dos objetivos almejados. Um dos pontos nevrálgicos está na ação

qualitativa que se espera do corpo docente em ambiente acadêmico. A educação que deve ser

buscada na Universidade é aquela mediada pelo conhecimento, ou seja, não interessa

qualquer educação, mas aquela fundada na competência científica. Daí, as características e os

objetivos do Bacharelado em Saúde Coletiva pelo sistema presencial mediado geram uma

demanda por pessoal docente, se não já devidamente qualificado, pelo menos desperto para

as exigências implicadas pelo novo tipo de professor que se pretende formar. Só assim será

possível a adequada seleção dos conteúdos formativos e a vigilância indispensável para evitar os riscos

decorrentes do viés da formação pregressa e da rotina, porventura desfavorável.

3.8.3.4 - A roteirização para TV

Cada tema do livro é roteirizado, ou seja, convertido em linguagem para a

televisão por uma equipe multidisciplinar, com base em uma sólida didática da imagem com

ênfase na decodificação da mensagem audiovisual, que é a própria aula, a fim de possibilitar

uma análise crítica sobre ela. A roteirização da aula para a TV é reduzida a um documento

chamado roteiro, que representa o terceiro argumento do trabalho de grupo.

Momento multidisciplinar, envolvendo professores, produtores de TV e artistas

gráficos, o roteiro evidencia o desenvolvimento do trabalho, tanto como análise de cada

elemento do processo, quanto como visão de conjunto, e serve ainda de fio condutor na

construção e na transmissão da aula: cada um sabe o próprio papel e o dos companheiros, nas

várias etapas de desenvolvimento da programação. No roteiro, elegem-se os mecanismos de

pausa da aula, utilizando-se de modo mais pronunciado a TV como ambiente didático, visando

a uma melhor recepção e memorização do enredo da mensagem pelo aluno. Selecionam-se os

conteúdos válidos para comunicar, como estímulo ao aluno para ver de novo a aula gravada a

Page 36: projetos pedagógicos uea.pdf

36

fim de compreender detalhes. Definem-se as imagens que ilustram os vários aspectos do tema:

as imagens devem desde já dar o sentido completo da mensagem; nada é deixado ao acaso.

Selecionam-se filmes, documentários, músicas, seqüências fotográficas que privilegiem a

transmissão da mensagem. Os roteiros de todas as aulas são disponibilizados aos alunos no

portal do curso na Internet.

3.8.3.5 - A produção dos recursos

O processo de desenvolvimento e criação realizado no Centro de Produção de

Meios (explicitado adiante) representa o quarto argumento do trabalho em grupo, cujo fator

dominante é a simplicidade, não a redundância. Neste ponto, realiza-se a conversão do roteiro

na seqüência de imagens que formarão a mensagem. Criação das ilustrações: desenhos,

animações em 2D e 3D, gráficos. Processo permanente de avaliação dos formatos. Momento

máximo de criatividade na construção da aula: a codificação da mensagem, buscando a forma

mais eficaz para a comunicação. Nessa fase, a leitura dos simbolismos de cada imagem pode

variar a cada etapa, possibilitando que se alcance, no fim do processo, um ponto o mais

próximo possível do desejado. Imagens podem ser reinterpretadas pelo professor na montagem

final da seqüência, tomando, às vezes, significados opostos àqueles para os quais foram criadas.

3.8.3.6 - Os professores assistentes

Revisando e aprofundando as aulas transmitidas pela TV, atuam presencialmente

os professores assistentes, que exercem efetiva atividade docente, muito além dos limites

típicos das atividades de tutoria dos cursos a distância. É compromisso iniludível do corpo de

professores – compreendido como a articulação orgânica e curricular de titulares e assistentes

– levar os alunos a aproveitamento adequado, de tal modo que a maioria absoluta complete o

curso satisfatoriamente. Para tanto, é preciso prever e criar coletivamente expedientes de

reforço e revisão, tempos suplementares de trabalho, iniciativas didáticas alternativas,

tratamentos específicos a alunos com dificuldades e deficiências. É vital sair da mera

reprodução didática, que hoje assola todos os sistemas acadêmicos e escolares, construindo

caminhos próprios sem perder de vista a experiência de outros sistemas educacionais.

3.8.3.7 - As interfaces

A interatividade entre alunos e professores ocorre basicamente em dois níveis: um

durante as transmissões, por meio da Internet, do telefone ou fax, com as respostas às

perguntas enviadas pelos alunos sendo exibidas e comentadas imediatamente; outro a

qualquer tempo, quando as dúvidas são recolhidas por um call center, encaminhadas aos

professores, mesmo das disciplinas já cursadas, e respondidas ao interessado.

Todo o aluno matriculado no curso conta com um endereço de e-mail da instituição,

que é usado para as atividades acadêmicas. Isto permite que o ambiente seja confiável no

tocante ao envio e recebimento das mensagens. Sabe-se que uma das desconfianças em

relação às mensagens via correio eletrônico é a incerteza de que chegará ao destinatário. Por

Page 37: projetos pedagógicos uea.pdf

37

outro lado, mensagens que chegam e não são lidas não cumprem o seu objetivo que é

estabelecer a comunicação. Assim, é imprescindível minorar tais dificuldades e dar mais

garantias aos interlocutores.

Talvez a principal virtude do Ensino Presencial Mediado nem esteja no fato de que

permite derrubar fronteiras e aproximar os que estavam separados, mas em criar uma nova

mentalidade de trabalho colaborativo de natureza multidisciplinar, abrindo assim uma dimensão

que enseja nova forma de avaliar os investimentos na educação.

A experiência deste Bacharelado em Saúde Coletiva abre assim uma dimensão extra

que pode ensejar uma nova forma de avaliar os investimentos feitos no campo da educação.

Sem dúvida, as competências que estavam adormecidas no meio universitário ao longo de

muitos anos encontram um lugar propício para seu desenvolvimento em ambientes

tecnológicos de ensino. Essa expectativa tende a desobstruir os caminhos da curiosidade

científica, estimular a prática da colaboração e da investigação e o exercício da autonomia.

Tudo isso leva à maturidade acadêmica, e, acima de tudo, à mudança no processo de gestão

das unidades de saúde e no da comunidade, que deixa de aparecer como passiva absorvedora

dos serviços e dos cuidados, estranha à sua realidade, e gradativamente passa a participar

ativamente para melhoria do processo de gestão.

3.8.3.8 - RECURSOS TECNOLÓGICOS

a) A tecnologia como meio

As discussões iniciais consolidaram uma preocupação quanto ao papel a ser

cumprido pela tecnologia no processo. O ensino pelo Ensino Presencial Mediado por

Tecnologia, visto como inovação no campo da educação formal, em razão do aporte

tecnológico, não pode limitar-se à simples explicitação de princípios em cartas de intenções.

Para a implantação do Bacharelado em Saúde Coletivo, está sendo definido claramente os

perfis de mudanças, nos quais se delinearam os materiais e os recursos mais idôneos, a

filosofia, as metas e as estratégias metodológicas mais plausíveis, assim como, e

principalmente, os novos papéis e as novas relações entre os sujeitos, a fim de que a inovação

seja efetivamente operante.

Em outras experiências da UEA com a Modalidade de Ensino Presencial

Mediado por Tecnologia vêm se firmando como processo de capacitação e potencialização de

pessoas e da própria Universidade do que como simples implementação de novos programas

ou novas tecnologias, porque “Não se sustenta a expectativa de que a inovação é ato

tecnológico típico. A tecnologia isolada tende à prepotência, instrumentalização, idiotice

especializada. Como criação humana que é, seu estofo advém dos conteúdos a que deveria

servir” (DEMO, 1993, p. 96).

Page 38: projetos pedagógicos uea.pdf

38

b) Ensino em ambiente tecnológico: espaço de pesquisa

A plataforma tecnológica é peça fundamental para que os objetivos do

projeto sejam alcançados. Mas o Bacharelado em Saúde Coletiva pelo Ensino Presencial

Mediado por Tecnologia não se restringe a um espaço meramente destinado à produção de

materiais didáticos, nem se resume a um evento informático de cunho educacional com o

objetivo de formar licenciados. Trata-se, antes, de um espaço de discussão e pesquisa em

educação matemática que visa à melhoria da qualidade não apenas do curso que é oferecido

aos alunos, mas do trabalho docente dos professores titulares e assistentes envolvidos no

Projeto, da educação de um modo geral e da educação matemática e científica na Amazônia.

Um curso dessa natureza é essencialmente multidisciplinar, obrigando a uma construção que

em si mesma já representa o rompimento de barreiras até pouco tempo intransponíveis na

realidade do ensino no Brasil. A superação de pré-conceitos, que encerram campos de saber

em guetos para serem apropriados pelo espírito da cátedra, transforma-se em desafio a ser

enfrentado.

c) O Centro de Produção de Meios

O ponto de partida desse processo de investigação encontra-se no

desenvolvimento de uma sólida base teórica para o Ensino Presencial Mediado por Tecnologia,

com o conhecimento da matéria a ser ensinada e da metodologia a ser utilizada, num

movimento que não absolutize o conteúdo nem permita que se considere o meio tecnológico

como a manifestação reificada da própria Universidade, mas que consista uma produção

conjunta entre professores, técnicos, estudiosos das tecnologias e da pedagogia dos

ambientes virtuais. Daí a necessidade de compor, dentro de uma estrutura chamada Centro de

Produção de Meios, uma equipe de técnicos em programação informática, designers e

produtores de televisão que trabalham com orientação pedagógica da Coordenação do Projeto

e dos professores responsáveis pelas disciplinas. Dentro do Projeto ainda estão previstas a

colaboração de profissionais ligados à área de comunicação, letras, psicologia, sociologia,

antropologia e de todas que se fizerem necessárias para a melhoria da qualidade do curso.

O Centro de Produção de Meios tem por objetivo principal fomentar e

gerenciar todo o processo que envolve a produção dos materiais didáticos do Curso de

Bacharelado em Saúde Coletiva pela modalidade de Ensino Presencial Mediado por

Tecnologia. Nesse lócus, acontecem as discussões em torno das necessidades geradas pela

oferta das disciplinas, a metodologia de trabalho e os materiais didáticos que serão adotados

para possibilitar um melhor aprendizado por meio da convergência de diferentes meios –

impressos, áudio, vídeo, páginas web –, que são testados previamente em sua funcionalidade

e eficácia. Para tanto, o planejamento é essencial, devendo ficar definidas as linhas de trabalho

desde o começo, de tal forma que sirvam como firme referencial para evitar improvisos e

imprevistos, com supedâneo em uma metodologia flexível o bastante para adaptar-se às novas

realidades durante o processo de aprendizagem.

Page 39: projetos pedagógicos uea.pdf

39

Como os objetivos da UEA encontram-se fundados no privilégio ao homem e

não à tecnologia, emerge de seus expedientes uma nova ética, cujo fulcro pode ser delineado

não apenas pela necessidade humana de sobreviver, mas de transcender à sua própria

existência. Ao mesmo tempo, os objetivos institucionais devem cumprir o papel de ensejar a

abertura de espaços adequados à fundamentação teórica, ao resgate das identidades

amazônicas, a tradições peculiares de produtividade e de pesquisa voltada aos interesses

regionais e às “necessidades de criar outra tradição intelectual que abranja a complexidade de

relações indicadas como ilustração de um conjunto de problemas novos que a Amazônia põe

para o mundo (...)” (SILVA & FREITAS, 2000, p. 182).

d) Convergência de Mídias

No começo das atividades, promoveu-se um intenso processo de

capacitação no uso das diferentes ferramentas a serem adotadas e nos princípios basilares da

didática da imagem, possibilitando aos profissionais das tecnologias da informação e da

comunicação, professores titulares e assistentes conhecerem os ambientes de trabalho para a

realização das aulas. Professores e técnicos terão a oportunidade de discutir o papel do

professor e do aluno numa perspectiva colaborativa, na modalidade de ensino presencial

mediado por tecnologia. Sob esse enfoque, será dada ênfase à importância de uma prática

pedagógica que respeite as diferenças entre os alunos e os ritmos de cada um. Os princípios

da autonomia e do espírito investigador constituem a base do trabalho a fim de que se evitem

problemas de continuidade, já que as estratégias de assistência ao aluno deverão ser

reforçadas por uma presença virtual confiável, permanente e eficaz para que se possa

desenvolver um curso de graduação de qualidade.

Para tanto, o acompanhamento do desempenho dos alunos revela-se de

natureza especial e representa uma constante preocupação da Coordenação Pedagógica do

Curso, que tem no trabalho colaborativo multidisciplinar uma robusta ferramenta de intervenção

calcada no binômio dialético captação/interferência.

Por esse prisma, é possível dizer que o sistema presencial mediado constitui

um sistema de ensino estruturado, somente porque no âmbito de suas dinâmicas o

planejamento e a explicitação da aula são atraídos para um momento bem anterior à sua

véspera. Ademais, a divisão de trabalho e a especialização de funções marcam o processo de

ensino mediatizado por tecnologia. Com efeito, não há como negar que uma aula em ambiente

tecnológico, como produto, está muito além daquilo que um professor individual pode fazer,

seja pela falta de tempo, seja pela variedade de talentos requerida.

O gerenciamento de todo processo que envolve os materiais didáticos de um

curso deve estar centralizado num ambiente que possa reunir todos os profissionais envolvidos

para apresentar a coesão tão esperada nessa nova metodologia de trabalho. As bases teóricas

devem ser discutidas e aprimoradas por todos os sujeitos na utilização dos mais variados

Page 40: projetos pedagógicos uea.pdf

40

recursos disponíveis. A análise das diferentes tecnologias não pode ser observada do ponto de

vista individual e sim coorporativo.

Os técnicos, professores e demais envolvidos com o trabalho devem

conhecer e dominar a televisão como ambiente didático, aproveitando-lhe as virtudes, assim

como os diferentes serviços disponíveis na Internet, a fim de criar os materiais didáticos

específicos para o Curso. Entretanto o uso de diferentes tecnologias como vídeo, áudio,

videoconferência e computador também servem de aporte à produção e à orientação quanto

ao uso dos materiais didáticos nas disciplinas. Também cabe ao coletivo do curso avaliar os

diferentes materiais disponíveis para o ensino de matemática apoiado pela tecnologia.

e) O portal do curso na Internet

No portal do curso na Internet, os professores acompanharão o desempenho

dos alunos por meio de sistemas de monitoramento projetados especialmente para as

disciplinas. Todas as ações de caráter acadêmico dos alunos deverão ser monitoradas.

Aspectos como o tempo de conexão, caminhos dentro das páginas do ambiente de trabalho

adotado, documentos copiados, e-mails recebidos e enviados, participações nos canais de

bate-papo, fóruns e listas serão registrados, tabulados e tratados pelo sistema com geração

automática de relatórios para apoio à avaliação e ao acompanhamento dos professores. Todos

os dados ficarão à disposição dos responsáveis por disciplinas para que possam usá-los

segundo sua necessidade ou relevância para as avaliações. Além disso, o monitoramento

constante permite aos professores titulares uma orientação aos professores assistentes para

que acompanhem mais de perto determinados alunos, ou mesmo o próprio professor titular

pode dar diretamente aos alunos orientações específicas.

A intenção desses mecanismos de monitoramento é ter uma visão completa

do trabalho realizado em todas as suas etapas, não permitindo que a ação do professor titular

seja absolutizada dentro do processo, gerando uma idéia de distanciamento geográfico em

relação ao aluno e ao professor assistente.

f) A Biblioteca Virtual

Para subsidiar o Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva pelo Ensino

Presencial Mediado por Tecnologia com material de apoio para um ensino de qualidade, e que

motive a pesquisa e a autonomia, a Biblioteca Virtual de Ciências da Saúde – que vem somar-

se a uma biblioteca física constituída especialmente para o curso em cada município – foi

estruturada como o ambiente em que os usuários podem encontrar artigos com conteúdo

didático, que poderão ser copiados para uso pessoal. A idéia é abrir um espaço para as

publicações acadêmicas em um periódico virtual com foco em saúde coletiva e na aplicação

dos princípios desta área de conhecimento.

Page 41: projetos pedagógicos uea.pdf

41

3.8.3.9 AVALIAÇÃO

a) Do rendimento escolar

A verificação do rendimento escolar no Curso de Matemática será feita por

disciplina, avaliando-se sempre a eficiência da aprendizagem e o índice de assiduidade, ambos

com caráter eliminatório. Será considerado aprovado o aluno que alcançar o índice de 75%

(setenta e cinco por cento) de assiduidade e obtiver a média final de 6,0 (seis) pontos nas

verificações programadas por disciplina.

A avaliação do rendimento escolar será composta de duas provas subjetivas

parciais (AP1 e AP2), uma prova dissertativa (PF), atividades em classe (AC) e Trabalho (AT),

obrigatório para as disciplinas com carga horária prática, estarão condicionadas à

apresentação de relatório com base no experimento ou na pesquisa.

A valorização e a obtenção de média obedecerão aos seguintes cálculos e

valorações:

Atividades em classe como Dinâmica Local (AC) serão valorizadas em até

2,0 (dois pontos) e as avaliações subjetivas parciais em até 8,0 (oito).

Média AP = ACAPAP

2

21

A prova final e o trabalho (AT) valerão 10,0 (dez) pontos.

3

2PTitPAssAT

A média final (MF) será obtida:

MF = 3

PFTAP

Em caso de inexistência de Trabalho, a média final será a média aritmética

das médias das avaliações parciais e prova dissertativa.

MF = 2

PFAP

Será exigido ao aluno que não alcançar o índice de assiduidade de 75%

(setenta e cinco por cento), por motivo justificado ou que não obtiver a média final de 6,0 (seis)

pontos por disciplina, o desenvolvimento de Plano de Estudo (PE). Esse Plano de Estudo será

realizado conforme calendário de atividades específicas e a nota final (NF) será dada pela

fórmula:

NF = 3

2PEMF

Page 42: projetos pedagógicos uea.pdf

42

Aos alunos que, por motivo justificado, não participarem de uma ou de

ambas as avaliações parciais, será oportunizada a realização de uma única segunda chamada,

após a aplicação da avaliação discursiva final. A nota obtida na avaliação de segunda chamada

(AS) será atribuída como média de avaliação parcial a ser somada com a atividade em classe,

conforme a fórmula a seguir:

AP = AS + AC

b) Do Curso

A avaliação dos Professores, da Equipe Pedagógica, da Equipe Técnica,

bem como da metodologia e do uso dos equipamentos é feita sistematicamente pelos alunos e

pela Coordenação do curso.

3.8.4 - Atendimento ao Discente

Além do previsto no item 3.6.6, estão incluídas ações que permitam uma

convivência universitária saudável através de ambientes apropriados e facilitadores da

aprendizagem que permitam aos estudantes experienciar o ensino, a pesquisa e a extensão

como elementos integradores de seu aprendizado acadêmico.

3.8.5 - Estágio Supervisionado

A metodologia e os procedimentos correspondentes ao Estágio Supervisionados

estão sendo definidos e serão parte integrante do PPC consolidado.

3.9. CORPO DOCENTE

O corpo docente encontra-se em levantamento dentre o efetivo existente na UEA e

será definido oficialmente e apresentado após o processo seletivo através do PPC consolidado.

3.9.1. CORPO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Corpo docente estruturante do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva será

definido após a seleção do Corpo Docente que já se encontra em andamento, conforme Edital

nº 45/2012-GR/UEA.

Page 43: projetos pedagógicos uea.pdf

43

3.9.2. CORPO DOCENTE

Corpo Docente que atuarão no Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva será

selecionado conforme Edital nº 45/2012-GR/UEA que se encontra em fase de execução e será

registrado no Formulário disposto no Apêndice D.

3.10. INFRAESTRUTURA BÁSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO Os 18 (dezoito) municípios de oferta do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva, 17

(dezessete) dispõe de infraestrutura própria da UEA, sendo:

a) 6(seis) Centros de Estudos Superiores:

Centro Estudos Superiores de Itacoatiara;

Centro Estudos Superiores de Lábrea;

Centro Estudos Superiores de Parintins;

Centro Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira;

Centro Estudos Superiores de Tabatinga;

Centro Estudos Superiores de Tefé.

b) 11 (onze) Núcleos de Ensino Superior:

Núcleos de Ensino Superior de Boca do Acre;

Núcleos de Ensino Superior de Carauari;

Núcleos de Ensino Superior de Coari;

Núcleos de Ensino Superior de Eirunepé,;

Núcleos de Ensino Superior de Humaitá;

Núcleos de Ensino Superior de Manacapuru;

Núcleos de Ensino Superior de Manicoré;

Núcleos de Ensino Superior de Maués;

Page 44: projetos pedagógicos uea.pdf

44

Núcleos de Ensino Superior de Novo Aripuanã;

Núcleos de Ensino Superior de Presidente Figueiredo.

O único que não possui infraestrutura própria da UEA é o município do Careiro, porém o

processo de parceria com o referido município encontra-se em andamento. O detalhamento da

infraestrutura será apresentada no PPC consolidado.

3.11. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

A previsão orçamentária para o desenvolvimento do Curso de Saúde Coletiva,

Bacharelado, encontra-se incluído no orçamento institucional no PDI, com detalhamento

disposto no Anexo II - Resumo Orçamentário – 2012 a 2016, para o Desenvolvimento do

Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado.

.

.

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45

APÊNDICES

Apêndice A – Ementas do Curso

Apêndice B – Regulamento do Estágio Supervisionado

Apêndice C – Regulamento para o Trabalho de Conclusão do Curso

Apêndice D – Corpo Docente

ANEXOS

Anexo I – Relação Candidato Vaga do Curso de Saúde Coletiva,

Bacharelado

Anexo II – Resumo Orçamentário – 2012 a 2016, para o Desenvolvimento do

Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado.

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46

Apêndice A

EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES

DO CURSO DE BACHARELADO EM SAÚDE COLETIVA

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47

EMENTÁRIO

1 Disciplina: Introdução às Ciências Humanas e Sociais em Saúde

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas

EMENTA

Introdução do aluno de graduação às bases conceituais das Ciências Humanas e Sociais: Sociologia, Antropologia e História. Ciências sociais e produção do conhecimento. Humanismo

e saúde. Ética do estudante em saúde. Ética, estética, moral e cidadania.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Paulo Cesar e RABELO, Miriam Cristina. Antropologia da saúde,Traçando Identidade e Explorando Fronteiras. Editora: Relume-Dumará, e Fiocruz, Rj/Rj 1998. ALVES, Paulo Cesar e MINAYO, Maria Cecília De Souza. Saúde e Doença Um Olhar Antroplógico, Editora Fiocruz, 1998. COSTA, Nilson do Rosário et all. Demandas Populares, Políticas Públicas e Saúde. Petrópolis, Vozes, 1989, Vol. I e II. HELMAN, Cecil G. Cultura. Saúde e Doenca. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994. ADAM, Philippe e HERZLICH, Claudine. Sociologia da doenca e da Medicina. Bauru, EDUSC, 2001. MINAYO, Maria Cecília De Souza. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo/Rio de Janeiro, Hucitec/Abrasco, 1993, 2ª ed. MARTINS, Paulo Henrique. Contra a desumanização da medicina. Crítica Sociológica das práticas médicas modernas. Petrópolis, Vozes, 2003. BIBLIOGRAFIA complementar BOLTANSKI, Luc. As Classes Sociais e o Corpo. Edições Graal Ltda, Rj/Rj 1984. CUCHE, Dennys. A Noção de Cultura nas Ciências Sociais. Sp: EDUSC ed. 1999. DAMATTA, Roberto. Explorações (Ensaios de Sociologia Interpretativa). Editora: Rocco Ltda. Rj/Rj, 1986. LARAIA, Roque De Barros. Cultura, Um Conceito Antropológico. Editora Jorge Zahar/RJ, 1997. LAPLANTINE, François: Antropologia da Doença. Editora Livraria Martins Fontes, Sp/Sp,1991. LAPLANTINE, François e RABEYRON, Paul-Louis. Medicinas Paralelas. São Paulo; Ed Brasiliense, 1989. BIBLIOGRAFIA: (continuação) LEAL, Ondina. Corpo e Significado. 2ª Edição. Porto Alegre. Ed. Ufrgs, 200 Canesqui, Ana Maria (Organizadora) Dilemas e Desafios Das Ciencias Sociais Na Saúde Coletiva. Editora Hucitec Abrasco, Sp/Rj 1995. Luz, Madel T. : Natural, Racional, Social , Razão Médica E Racionalidade Científica Moderna. Editora Campus Ltda. Rj/Rj, 1988

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48

2

Disciplina: Teorias Sociais em Saúde

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas

EMENTA

Fundamentos teórico-conceituais e metodológicos das ciências sociais e sua aplicação no

campo da saúde coletiva. Modelos teóricos e metodológicos aplicados ao estudo dos

determinantes sociais do processo saúde-doença e da análise do sistema de saúde local e

nacional de modo a auxiliar o processo de gestão e a tomada de decisão no setor de saúde.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARRUDA, A. Uma abordagem processual das representações sociais sobre o meio ambiente. In: ARRUDA, A. (org.). Olhares sobre o contemporâneo: representações sociais de exclusão, gênero e meio ambiente. João Pessoa: UFPB. (no prelo) BERGER, P., LUCKMANN, T. A Construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1978. DOISE, W. Les Représentations sociales: définition d.un concept. In: DOISE, W.; PALMONARI, A. Textes de base en psychologie: l.étude des représentations sociales. Lausanne: Delachaux et Niestlé, 1986

Geertz, C. 1997. Mistura de gêneros: a reconfiguração do pensamento social. In: Saber Local. Petrópolis: Ed. Vozes CASTRO, Anna Maria ; DIAS, Edmundo F. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1981.

COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.

BIBLIOGRAFIA complementar

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49

3

Disciplina: Estudo Morfo-Funcional Humano I

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas

EMENTA

Estrutura e função celular. Bases do metabolismo humano. Conteúdos básicos da genética

humana que contribuem para o entendimento de fenômenos populacionais do processo saúde-

doença. Noções dos aspectos fisiológicos, histológicos e embriológicos dos tecidos humanos.

Identificar a topografia e funções essenciais do corpo humano. Estudo morfo-funcional do

sistema linfático e hematopoiético. Mecanismos básicos de defesa e dinâmica da resposta

imunológica: antígeno, anticorpo, complemento, órgãos linfóides, integração celular, regulação

da resposta imune às infecções, imunoproteção e imunodiagnóstico. Conhecimentos gerais

sobre infecção e resistência.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CROSSMAN, AR e NEARY, D. Neuroanatomia Ilustrado e colorido. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. DAMÁSIO, AR. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. Tradução por Dora Vicente e Georgina Segurado. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Lançamento Oficial da Terminologia Anatômica em São Paulo: Um marco histórico para a medicina brasileira. Rev. Ass Méd Brasil, v 46, 191-93, 2000. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2004. 33 p. ISBN 0914168827. SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA (SBA). Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001. YOUNG, PA e YOUNG, PH. Bases da neuroanatomia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 1998, 285p.

BIBLIOGRAFIA complementar

MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciência de saúde. 1. ed.

São Paulo: Atheneu, 1998. 115p. ISBN 8573792523

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janieor: Guanabara

Koogan, 2000. 453 p. ISBN 85-277-0552-4

ROSS, Michael H.; REITH, Edward J.; ROMRELL, Lynn J. Histologia: texto e atlas. 2.ed. São Paulo:

Panamericana, 1993. 779 p.

SADLER, T. W.; SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara,

1997. 282 p. ISBN 85-277-0420-X

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50

4

Disciplina: Estudo Morfo-Funcional Humano II

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas

EMENTA

Estudo morfo-funcional dos sistemas: locomotor, cárdio-vascular, gastro-intestinal, respiratório

e gênito-urinário. Mensuração dos sinais vitais e medidas antropométricas na criança e no

adulto sadios. Crescimento e desenvolvimento humano por ciclos de vida. Noções de

anamnese no indivíduo sadio. Noções de primeiros socorros. Fenômenos básicos estruturais e

funcionais que caracterizam os processos patogênicos: displasias, morte celular, hiperemia

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Guanabara Koogan, 1995. 2v. ISBN 85-277-0289-4 MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 363p. ISBN 8573790695 GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 2 ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1995. 2v. ISBN 85-277-0289-4 MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 363p. ISBN 8573790695 GARTNER, Leslie P.,; HIATT, James L.,. Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 456p. ISBN 8527708132 GUYTON, Arthur C.; HALL, John Edward. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 972 p. ISBN 85-277-0395-5 KÜHNEL, Wolfgang. Atlas de citologia, histologia e anatomia microscópica: para teoria e prática . 7. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 409p. ISBN 8527701863 MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciência de saúde. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 115p. ISBN 8573792523 MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janieor: Guanabara Koogan, 2000. 453 p. ISBN 85-277-0552-4

BIBLIOGRAFIA complementar

MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciência de saúde. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 115p. ISBN 8573792523 MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janieor: Guanabara Koogan, 2000. 453 p. ISBN 85-277-0552-4 ROSS, Michael H.; REITH, Edward J.; ROMRELL, Lynn J. Histologia: texto e atlas. 2.ed. São Paulo: Panamericana, 1993. 779 p. SADLER, T. W.; SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1997. 282 p. ISBN 85-277-0420-X

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51

5

Disciplina: Telessaúde e Informática em Saúde Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas

EMENTA

Tecnologia da informação. Conceitos e práticas da informática em saúde. Manejo das

principais configurações da Internet: principais portais de busca de dados e informações de

interesse em saúde coletiva. Apresentação da tecnologia de informática e telemática para

dados e informações em saúde. Aspectos essenciais de hardware, software livre e sistemas de

informação: configurações, funcionalidades e gerenciamento. Habilitação básica em aplicativos

informatizados para os dados em saúde. Utilização de programas de concepção de figuras,

gráficos, imagem e áudio; questionários, avaliações e instrumentos de coleta, registro e

processamento de dados informatizados. Manejo do Epi-info e outros pacotes informatizados

para coleta, processamento e análise de dados em saúde. Estudo de técnicas informatizadas

de tratamento de dados e informações: tabuladores genéricos de dados em saúde. Acesso aos

sistemas de documentação informatizada para pesquisa bibliográfica. Manejo das ferramentas

da telessaúde e suas potencialidades.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA complementar

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52

6

Disciplina: Estatística em Saúde

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

60 horas Telessaúde e Informática em Saúde

EMENTA

Conhecer as principais técnicas estatísticas aplicadas aos estudos em saúde coletiva e na

interpretação de artigos científicos. Conceitos e métodos aplicados na coleta, organização,

descrição, análise, apresentação, interpretação de dados e sua utilização para a tomada de

decisão em saúde. Planejamento estatístico em saúde. Conceito de variável, natureza e nível

de mensuração de variáveis. Construção e interpretação de tabelas e gráficos. Estatística

descritiva: medidas de tendência central e de dispersão. Análise descritiva dos dados:

univariada e bivariada. Probabilidade básica e aplicações em estudos em saúde. Modelos

probabilísticos básicos: distribuição normal e binomial. Conceito e processos de amostragem;

definição de tamanho de amostras. Introdução à inferência estatística em saúde. Acurácia e

reprodutibilidade. Intervalos de confiança. Erro inferencial. Análise de dados em saúde usando

estatística descritiva e inferência estatística. Razões de indicadores em saúde. Análise de

variância. Modelos de regressão linear e logística.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MORETIN, P.A. et al. Estatística Básica. Atual Editora. São Paulo, 1986

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de

Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. ISBN 8571993513

VIEIRA, Sonia,. Introdução a bioestatistica. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980. 196p. ISBN

8535202595

BIBLIOGRAFIA complementar

BERQUÓ, E. et al. Bioestatística. E.P.U. São Paulo, 1997.

LAURENTI, L e GOTLIEB, M.J. Estatísticas de Saúde. E.P.U. São Paulo, 1987

VIEIRA, S. Elementos de Estatística. Atlas, São Paulo, 1990.

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53

7

Disciplina: Introdução à Saúde Coletiva Planejamento em Saúde

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

60 horas

EMENTA Apresenta e discute o campo da Saúde Coletiva - histórico e conceitos, distinguindo os seus principais objetos de intervenção e de investigação. Temas principais incluem: o que é Saúde Coletiva e quais os conceitos básicos aplicados da epidemiologia, das ciências sociais, da gestão, do planejamento e das políticas de saúde; a saúde e sua relação com o ambiente, o modo e a qualidade da vida humana ao longo do seu curso; a relação entre saúde, sociedade e cultura; saúde e seus determinantes e condicionantes; cidadania e atenção à saúde; a história e os modelos de organização da atenção à saúde no Brasil; o SUS e seu financiamento; o processo de trabalho em saúde; o profissional de saúde e as suas práticas formais e informais; situação de saúde da população brasileira; fontes de informação em saúde; proteção e promoção da saúde; vigilância de riscos e agravos. Bases conceituais e metodológicas do planejamento em saúde. Correntes de pensamento sobre o planejamento em saúde no Brasil. Experiência acumulada na área de planejamento no processo de construção do Sistema Único de Saúde. Situação atual e perspectivas do planejamento em saúde no SUS, ao nível federal, nacional e municipal. Desafios para o aperfeiçoamento do sistema e das práticas de planejamento no SUS. Papel do sanitarista no processo de planejamento do sistema e das práticas de saúde.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREITAS, Carlos Machado de; CZERESNIA, Dina. Promoção da saúde: conceitos, reflexões,

tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. 174p. ISBN 8575410245

MACHADO, Maria das Dores de Jesus. Diferenças intra-urbana de saúde em Belém. Belém, PA:

NAE, 2004. 311 p. ISBN 857143038

NUNES, ANDRÉ; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE; IPEA. Medindo as

desigualdades em saúde no Brasil: uma proposta de monitoramento. Brasília: Organização Pan-

Americana de Saude, 2001. 221 p. ISBN 8587943022

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de

Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. ISBN 8571993513

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Plano nacional de saúde: um pacto pela saúde no Brasil. Brasília (DF): Ministério da Saúde,

2005. 143 p.

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE (BRASIL). Estudos epidemiológicos. Brasília: FUNASA,

2000. 123 p.

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54

8 Disciplina: História da Saúde Pública no Brasil e Modelos de Atenção em Saúde

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

60 horas

EMENTA

Emergência e desenvolvimento da Saúde Pública nas diversas conjunturas da República: a) O sanitarismo campanhista de Osvaldo Cruz e seus desdobramentos no âmbito político-institucional; b) A emergência dos programas de controle de doenças e o "sanitarismo desenvolvimentista" dos anos 50; c) A "modernização" da Saúde Pública no regime autoritário e a emergência do movimento pela Reforma Sanitária Brasileira; d) A constituição do campo da Saúde Coletiva e o desenvolvimento do processo de construção do SUS. Desafios e perspectivas da Saúde Pública/Coletiva brasileira no contexto internacional. Bases conceituais, metodológicas dos principais modelos de organização das ações e serviços de saúde existentes nos sistemas de saúde no mundo contemporâneo. O debate sobre os modelos de atenção à saúde no Brasil: modelo médico assistencial hospitalocêntrico, modelo sanitarista e propostas alternativas. Fundamentos e características das propostas de mudança do modelo hegemônico, em debate no SUS: Saúde da família, Vigilância da Saúde, Clinica ampliada, Humanização da atenção, Redes integradas e linhas de cuidado.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. A construção do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo. Brasília :: Ministério da Saúde, 2006. 297 p. (História da Saúde no Brasil) ISBN 853341238X BRASIL. Diretrizes operacionais pactos pela vida, em defesa do SUS e de gestão. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. 74 p. (Pactos pela saúde;1) ISBN 8533409605 BRASIL. Plano nacional de saúde: um pacto pela saúde no Brasil. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2005. 143 p. BRASIL; MASCARENHAS, Gisela. 100 anos de saúde pública: a visao da FUNASA. Brasilia: FUNASA, 2004 231p.

BIBLIOGRAFIA complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Pactos pela Saúde. Brasília, v. 4, 2006a. CARTA DE OTTAWA. In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE. 1. Ottawa, nov. 1986. Disponível em: http://www.opas.org.br/promocao/uploadArq/Ottawa.pdf. Acesso em: 14 jun. 2010.

ALMEIDA, C. As três esferas de governo e a construção do SUS: uma revisão. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, vol.27, n. 65, p 207-20, set./dez. 2003. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da Saúde Pública no Brasil. Editora: Ática. São Paulo, 2006.

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55

9

Disciplina: Saúde e Sociedade: A Interculturalidade dos Povos da Amazônia

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Teorias Sociais em Saúde

EMENTA

A disciplina apresenta e discute as principais abordagens teóricas no estudo de, Saúde e Sociedade: A Interculturalidade dos Povos da Amazônia articulando ao campo da Saúde Coletiva. Objetiva delinear os conceitos antropológicos, sociológicos, epistemológicos e da filosofia política, aplicados à analise das relações de gênero e ao entendimento das relações entre grupos sociais diferenciados por ‘cor, ou ‘etnia’, ‘classe’ e outros marcadores de diferença, no estudo do campo de saúde. Explora a teorização do poder e o papel dos símbolos e das rituais na construção de categorias sociais com enfoque a saude indigena e povos tradicionais da amazonia. Esboça os conceitos que sublinham a desconstrução da ciência e da medicina, ao serem vistas como ‘cultura’. As aulas explorarão as idéias e abordagens de Malinowski, Mauss, Lèvi-Strauss, Foucault, Bourdieu, e outros pensadores influentes no campo das ciências sociais e introduz os alunos às principais contribuições das teorias feministas nesse campo.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas. Brasília: Funasa, 2002. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Básica / MS. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Básica. Série Pactos pela Saúde 2006, vol. 4, 4ª. ed.,2007. BUCHILLET, Dominique. Medicinas tradicionais e medicina occidental na Amazônia . Belém: Edições Cejup, 1991. _____. A antropologia da doença e os sistemas oficiais de saúde. In:BUCHILLET, Dominique (Ed.). Medicinas tradicionais e medicina occidental na Amazônia. Belém: Edições Cejup, 1991b. GARNELLO, Luiza. Poder, hierarquia e reciprocidade: saúde e harmonia entre osBaniwa do Alto Rio Negro. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2003. (Coleção Saúde dosPovos Indígenas)

BIBLIOGRAFIA complementar

ARAÚJO, A. V. et alii Povos Indígenas e a Lei dos “Brancos”: o direito à diferença / - Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. BOSI, E Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia de Letras, 1994. LUCIANO, G. S. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília:.Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006 PROGRAMA AMAZONAS INDÍGENA. 2004. Secretaria de Estado do MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Fundação Estadual de PolíticaIndigenista do Amazonas (FEPI), Zona Franca Verde. Governo do Estado doAmazonas, Manaus SOUZA, Luciene Guimarães; SANTOS, Ricardo Ventura; COIMBRA Jr, “Carlos. Demografia e Saúde dos Povos Indígenas no Brasil: Considerações a Partir dos Xavánte de Mato Grosso (1999-2002)” Documento de trabalho nº 10. Centro de Estudos em Saúde do Índio de Rondônia (CESIR), Porto Velho, 2004.

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10

Disciplina: Saúde-doença-cuidado Abordagem transdisciplinar do binômio família-saúde-comunidade

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

60 horas

EMENTA Modelos interpretação do processo saúde-doença: uma abordagem transdisciplinar com uso do conceito de saúde ampliado. O cuidado em saúde no plano micro e macro social. A gestão do cuidado. Concepções de família: um enfoque transdisciplinar. Análise das transformações da família na sociedade contemporânea: estrutura, definição de papéis, relações de gênero etc. A família e a comunidade enquanto espaço privilegiado de produção de significados e práticas associadas ao fenômeno saúde-doença. Políticas públicas e programas dirigidos à família e grupos no campo da saúde: limites e possibilidades. Desafios metodológicos no estudo com família e comunidade.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA complementar

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57

11

Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva I Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas

EMENTA Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Noção de território; técnicas de territorialização; reconhecimento da comunidade e do território; formas de organização social.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA complementar

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58

12

Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva II Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas Práticas Integradas em Saúde Coletiva I

EMENTA Instrumentos de identificação dos serviços de saúde, dos recursos e organizações sociais de interesse. Relações do território com o processo saúde-doença-cuidado. Estudo das relações profissionais-usuários; relações entre membros da equipe de saúde; aspectos éticos envolvidos na relação entre profissionais de saúde e comunidade no território. Promoção da saúde e vigilância em saúde no território. Reconhecimento de unidades de saúde de diferentes perfis e níveis de complexidade do SUS. Promoção da Saúde; Política Nacional de Promoção da Saúde. Atenção Primária à Saúde; Política da Atenção Básica; Estratégia Saúde da Família e demais prioridades/responsabilidades sanitárias do pacto pela saúde/pela vida; Redes de Atenção a Saúde.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA complementar

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59

13

Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva III Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas Práticas Integradas em Saúde Coletiva II

EMENTA Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Fontes de informação em saúde na atenção básica. Análise crítica dos principais sistemas e instrumentos de informação sócio-demográfica e epidemiológica existentes na atenção básica. Instrumentos de identificação e informação individual, familiar e da comunidade. Avaliação da qualidade do registro de dados em unidades básicas de saúde. Levantamento de informações sobre o perfil epidemiológico e sócio-demográfico da população. Manejo de bases de dados e sistemas de informação na atenção básica. Aspectos éticos envolvidos no trato das informações em saúde na atenção básica. Características da organização de serviços e modelos assistenciais presentes na área. Ações educativas, voltadas para o indivíduo, família e comunidade.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA complementar

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60

14

Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva IV

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas Práticas Integradas em Saúde Coletiva III

EMENTA Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Apresentação de dados de situação sócio-demográfica e epidemiológica do território. Manejo de tecnologias e metodologias para a gestão, análise e comunicação de informações em unidades básicas. Aspectos éticos da gestão de serviços em unidades básicas. Aplicação de técnicas de priorização e explicação de problemas, fundamentadas no enfoque estratégico-situacional em saúde no território. Aplicação de técnicas de análise e construção de viabilidade política, técnico-organizativa e econômica. Formulação de projetos de intervenção no território. Identificação de parcerias interdisciplinares e intersetoriais para a resolução dos problemas de saúde. Programação de saúde. Ações de vigilância epidemiológica e sanitária em unidades básicas de saúde. Discussão dos aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento de ações de vigilância epidemiológica, sanitária e de saúde do trabalhador no território.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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61

15

Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva V

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

75 horas Práticas Integradas em Saúde Coletiva IV

EMENTA Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Programação e definição de indicadores e mecanismos de acompanhamento e avaliação dos objetivos e operações propostas no território. Implementação de projetos de avaliação de serviços e práticas de saúde no âmbito da atenção básica. Organização e gerenciamento de ações e serviços de saúde em unidades básicas e sistemas locais de saúde. Organização e gerenciamento de processos de trabalho em saúde em unidades básicas. Gerenciamento de materiais, insumos e custos nas unidades básicas e sistemas locais de saúde. Gerenciamento de sistemas de informação e de redes no sistema local de saúde. Ações de vigilância epidemiológica, sanitária e de saúde do trabalhador em unidades básicas de saúde e no distrito sanitário.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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15

Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde I Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas

EMENTA

Relação Saúde, Sociedade e Cultura. Determinantes sociais e saúde. Historicidade dos conceitos de saúde e doença: os diferentes modelos explicativos. Focaliza os fenômenos sócio-econômicos e culturais relacionando-os à saúde enquanto estado vital, campo de saber e setor produtivo, analisando múltiplas dimensões que conformam tais fenômenos nas sociedades contemporâneas e no mundo globalizado.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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16

Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde II Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Sociedade, Cultura e Saúde I

EMENTA Do surgimento da Medicina Social à constituição do campo da Saúde Coletiva. Estado capitalista e políticas sociais: continuidades e descontinuidades em diferentes conjunturas. Mudanças sociais: o local, o regional, o nacional e o global. Necessidades e demandas em saúde. Desigualdades sociais e saúde: hierarquização social e acesso a serviços de saúde, distribuição desigual da saúde e doença por classe social, gênero e raça/etnia. Saúde e Cidadania -Participação social.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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17

Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde III Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Sociedade, Cultura e Saúde II

EMENTA

O descenso do paradigma fordista e da centralidade do trabalho. Processos de trabalho em saúde em diferentes períodos históricos. A incorporação de tecnologias e as transformações do trabalho em saúde. Mercado de trabalho dos agentes das práticas. Divisão do trabalho e a formação do trabalhador coletivo. Relações de trabalho e poder. Sindicalismo e corporativismo entre os trabalhadores da saúde. Trabalho em equipe: as especificidades. Formação profissional. Multiprofissionalidade, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade no trabalho em saúde. Subjetividade e trabalho.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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18

Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde IV

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas Sociedade, Cultura e

Saúde III

EMENTA Medicina e medicalização da sociedade. Múltiplos sistemas de cura: competição e complementaridade: modelos e práticas assistenciais formais e informais. Os Itinerários terapêuticos. Relação/interação profissional de saúdeusuário, serviço-comunidade. Saber perito versus saber popular. Saúde e subjetividade. Novas formas de sociabilidade e suas conseqüências nos processos de saúde-doença.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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19

Disciplina: Epidemiologia e Informação I Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas

EMENTA Introdução à Epidemiologia. Epidemiologia em Saúde Coletiva. Apresentam-se os principais conceitos, usos e métodos. Dá-se ênfase nas aplicações da epidemiologia nos serviços de saúde, no planejamento, definição de políticas públicas e no campo da prática científica. Os alunos devem ao final da disciplina: a) entender os principais conceitos e utilizar métodos disponíveis, compreendendo as suas potencialidades e limitações; b) conhecer as principais medidas epidemiológicas, os sistemas de produção de informações epidemiológicas; c) conhecer e utilizar as abordagens básicas para descrição e análise dos padrões epidemiológicos da população e seus determinantes. Compreender os principais aspectos epidemiológicos das doenças infecciosas e parasitárias; identificar as características epidemiológicas das doenças não-transmissíveis e crônico-degenerativas mais relevantes do perfil epidemiológico brasileiro. Abordam-se os fundamentos teórico-conceituais do campo da informação em saúde e as principais fontes de dados nos sistemas nacionais de informação em saúde. Apresentam-se técnicas de leitura e interpretação crítica de artigos relevantes no campo da epidemiologia e dos métodos quantitativos e suas aplicações em saúde coletiva.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEVER, G. E. Alan. A epidemiologia na administração dos serviços de saúde. São Paulo: Pioneira,

1998. 394 p. ISBN 85-221-0092-6

MEDRONHO, Roberto A.. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2003. 493p. ISBN 8573794062

PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. 4. reimpressão - 2000 Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000. 596 p. ISBN 85-277-0356-4

ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de

Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. ISBN 8571993513

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

JEKEL, J.F.; KATZ, D.L.; ELMORE, J.G. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. 2ª ed.

ARTMED, 2001.

VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980.

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20

Disciplina: Epidemiologia e Informação II Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Epidemiologia e Informação I

EMENTA

Bases da pesquisa epidemiológica. Pesquisa epidemiológica como instrumento da gestão dos serviços de saúde. Desenhos de estudos epidemiológicos: transversal, ecológico e caso-controle. Usos, limites e interpretação dos resultados dos estudos epidemiológicos. Contextualização da aplicação dos tipos de estudo na pesquisa científica e na prática cotidiana dos serviços de saúde. Informação em Saúde. Gestão da informação e de sistemas de informação em saúde. OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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21

Disciplina: Epidemiologia e Informação III Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Epidemiologia e Informação II

EMENTA

Bases da pesquisa epidemiológica. Pesquisa epidemiológica como instrumento da gestão dos serviços de saúde. Desenhos de estudos epidemiológicos: transversal, ecológico e caso-controle. Usos, limites e interpretação dos resultados dos estudos epidemiológicos. Contextualização da aplicação dos tipos de estudo na pesquisa científica e na prática cotidiana dos serviços de saúde. Informação em Saúde. Gestão da informação e de sistemas de informação em saúde. OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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22

Disciplina: Epidemiologia e Informação IV

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas Epidemiologia e

Informação III

EMENTA Desenhos de estudos epidemiológicos: coorte e intervenção. Usos, limites e interpretação dos resultados dos estudos epidemiológicos. Contextualização da aplicação dos tipos de estudo na pesquisa científica e na prática cotidiana dos serviços de saúde. Medidas de associação e impacto potencial. Interpretação dos resultados dos estudos epidemiológicos. Validade e confiabilidade de medidas: estudo das medidas de validade e confiabilidade na pesquisa científica e sua aplicação em serviços de saúde. Informações de interesse para a gestão de serviços e sistemas de saúde. Aplicação do conhecimento epidemiológico aos processos de trabalho em saúde.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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23

Disciplina: Epidemiologia de Doenças Transmissíveis I Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Epidemiologia e Informação IV

EMENTA Conhecer a utilização da Epidemiologia no campo das Doenças Transmissíveis. Identificar os principais indicadores utilizados e identificar o perfil epidemiológico das populações em relação a este grupo de doenças. Utilizar conceitos adequados ao estudo das Doenças Transmissíveis. Conhecer os principais grupos de doenças transmissíveis de importância em nosso meio, identificando diferenças quanto aos agentes, reservatórios, modo de transmissão. Conhecer as principais medidas de controle direcionadas para este grupo de doenças. Controle de Doenças transmitidas por vetores. Controle de doenças imunopreveníveis. Controle de doenças de natureza alimentar. Doenças emergentes.

OBJETIVO

.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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71

24

Disciplina: Epidemiologia em Saúde Mental Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Epidemiologia e Informação IV

EMENTA Processo saúde-doença-cuidado em saúde mental em curso na sociedade brasileira. Apresentação da situação de saúde mental desta população, identificando velhas e novas enfermidades, enfatizando os principais determinantes sociais de sofrimento mental, analisando a questão do estigma que envolve a relação da sociedade com a loucura. Modelo de cuidado em saúde mental vigente no país, destacando os princípios e diretrizes que orientam o processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira. Os avanços na Política de Saúde Mental, organização do cuidado diferente do hospital e ambulatório especializado.

OBJETIVO Esta disciplina tem por objetivo problematizar o processo saúde-doença-cuidado em saúde mental em curso na sociedade brasileira. Desse modo ele visa apresentar a situação de saúde mental desta população, identificando velhas e novas enfermidades, enfatizando os principais determinantes sociais de sofrimento mental, bem como analisar a questão do estigma que envolve a relação da sociedade com a loucura. Um segundo objetivo diz respeito à apresentação do modelo de cuidado em saúde mental vigente nesse país, destacando os princípios e diretrizes que orientam o processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira.Os alunos serão estimulados a fazer uma leitura crítica da realidade do cuidado em saúde mental da cidade de Salvador a partir de uma imersão participativa em alguns dos serviços substitutivos presentes nesse município, estabelecendo contato com usuários, profissionais e familiares. Discutir a situação de saúde mental da população brasileira segundo o conhecimento epidemiológico, contribuindo para o reconhecimento da magnitude dos transtornos mentais e da sua distribuição, identificando prioridades capazes de nortear a atenção pública no setor. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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25

Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde I Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas

EMENTA Elementos teóricos e metodológicos para a análise das políticas de saúde: as teorias do Estado, o debate sobre a crise do “welfare state”, movimentos sociais e a burocracia/pessoal do Estado. Análise do processo histórico do desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil, com ênfase na análise da conjuntura atual, das perspectivas da Reforma Sanitária Brasileira e do processo de construção do SUS. Reforma Sanitária, modelos assistenciais e vigilância da saúde.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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73

26

Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde II Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Política, Planejamento e Gestão em Saúde I

EMENTA Origens e desenvolvimento da planificação em saúde na América Latina: da técnica CENDES-OPS ao enfoque estratégico-situacional. Formulação de políticas, planos e programas de saúde. Planejamento de saúde no Brasil: correntes de pensamento e propostas metodológicas: a) Planejamento como tecnologia de gestão de sistemas e serviços de saúde; b) Planejamento e reorganização do processo de trabalho em saúde: as ações programáticas; c) Planejamento e programação de ações integrais de saúde: a construção da vigilância em saúde. Planejamento em saúde no contexto da construção do SUS: antecedentes, situação atual e perspectivas. Planejamento de saúde nos diversos níveis de governo do SUS: Plano nacional de saúde, Plano estadual e saúde e Plano municipal de saúde. O planejamento e a programação nos Distritos Sanitários. Manejo de informações para a análise da situação de saúde da população, desenho da situação-objetivo, definição de estratégias de intervenção sobre problemas prioritários, elaboração de módulos operações-problemas.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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74

27

Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde III Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Política, Planejamento e Gestão em Saúde II

EMENTA Princípios básicos das teorias organizacionais clássicas e contemporâneas. Reforma do Estado e propostas de reforma gerencial. Gestão Pública e a relação público-privado na gestão da saúde. Gestão do SUS: o processo de descentralização da gestão do SUS. Gestão dos serviços de saúde na perspectiva de sistemas integrados. Gestão de sistemas locais de saúde: processos e instrumentos. Gestão participativa em saúde. Composição, funções e competências dos Conselhos de Saúde. Formação de lideranças e capacitação de conselheiros municipais, distritais e locais.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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28

Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde IV

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas Política, Planejamento

e Gestão em Saúde III

EMENTA Conceitos de avaliação. Modelos e ferramentas de avaliação em saúde. Institucionalização da avaliação em saúde: processos contínuos de monitoramento, controle e avaliação do processo de implementação de políticas, planos e programas de saúde. Abordagens, métodos e atributos em avaliação. O trabalho com indicadores de saúde. Modelos lógicos e avaliabilidade. Avaliação Econômica. Técnicas de consenso.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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76

29

Disciplina: Economia da saúde, Inovação em saúde, Gestão de tecnologias em saúde, da saúde e conhecimento científico

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas

EMENTA Conceitos básicos em economia e a sua aplicação no campo da saúde. Análises de oferta e demanda e estruturas de mercado. Utilização de referenciais teóricos e metodológicos da Economia na gestão dos sistemas de saúde. Elementos teóricos e aplicados sobre o desenvolvimento, a difusão e o uso de tecnologias em saúde. Processo de tomada de decisão em avaliação e incorporação de tecnologias no SUS. Implicações médicas, sociais, éticas e econômicas da adoção ou não-adoção de tecnologias em saúde. Elementos teóricos sobre a gestão informada por conhecimentos científicos. Interfaces entre o sistema nacional de pesquisa e o sistema de serviços de saúde. Possibilidades e limites da utilização de conhecimentos científicos pelos gestores da saúde. Teorias da inovação. Relações entre ciência, tecnologia e inovação. Especificidades da inovação em saúde. Padrões de progresso tecnológico na saúde. Serviços de saúde como demandantes de tecnologias. Eixos centrais da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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30

Disciplina: Direito e Ética em Saúde Coletiva e Direito Sanitário

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas

EMENTA Ética aplicada à saúde. Aspectos do direito constitucional, civil, administrativo e penal aplicados à gestão da saúde. Responsabilidade ética e legal de gestores e profissionais de saúde A disciplina trata dos conceitos e princípios jurídicos fundamentadores do Direito Sanitário; abrange conhecimentos sobre a fundamentação filosófica e sociológica do Direito Sanitário e suas bases jurídicas atuais no país, enfatizando a importância do trato interdisciplinar do sistema de normas jurídico-sanitárias. Apresenta e discute os meios jurídicos para o controle social, desatando o debate sobre a eficácia da norma jurídica. Alguns temas do campo da Saúde Coletiva são selecionados para atividades práticas ilustrativas da articulação dos campos jurídico e sanitário, a exemplo de ambiente, direito e saúde e trabalho, direito e saúde.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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31

Disciplina: Direito e Ética em Saúde Coletiva e Direito Sanitário

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas

EMENTA Ética aplicada à saúde. Aspectos do direito constitucional, civil, administrativo e penal aplicados à gestão da saúde. Responsabilidade ética e legal de gestores e profissionais de saúde A disciplina trata dos conceitos e princípios jurídicos fundamentadores do Direito Sanitário; abrange conhecimentos sobre a fundamentação filosófica e sociológica do Direito Sanitário e suas bases jurídicas atuais no país, enfatizando a importância do trato interdisciplinar do sistema de normas jurídico-sanitárias. Apresenta e discute os meios jurídicos para o controle social, desatando o debate sobre a eficácia da norma jurídica. Alguns temas do campo da Saúde Coletiva são selecionados para atividades práticas ilustrativas da articulação dos campos jurídico e sanitário, a exemplo de ambiente, direito e saúde e trabalho, direito e saúde.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde I Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas

EMENTA

A prática do profissional em Saúde Coletiva pressupõe um conjunto articulado de ações, atividades e intervenções voltadas para a promoção da saúde. Sob este entendimento esta disciplina apresenta e discute os modelos de atenção com vistas a iniciar a preparação prática dos profissionais em saúde coletiva para atuar na atenção integral à saúde individual e coletiva, na perspectiva do modelo de vigilância em saúde. Conceitos de promoção da saúde, vigilância epidemiológica e vigilância sanitária são apresentados e discutidos. Atividades práticas serão integradas às demais disciplinas do curso, privilegiando-se os sistemas locais de saúde e a Estratégia de Saúde da Família.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde II Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Vigilância e Promoção da Saúde I

EMENTA Apresentar-se-ão os sistemas de vigilância epidemiológica e de vigilância sanitária do país, estado e município. Serão discutidos seus limites e potencialidades. Conhecimentos específicos de vigilância epidemiológica e das medidas de controle de doenças e agravos específicos aplicados na prática cotidiana de um sistema de saúde serão apresentados, debatendo-se também suas limitações e possibilidades concretas do ponto de vista coletivo e individual. Métodos específicos do campo da vigilância sanitária e ambiental (proteção ao consumidor, fatores de risco ambientais, regulação sanitária, etc.) serão estudados tanto do ponto de vista teórico como prático. As atividades teóricas serão integradas às atividades práticas de acordo com os conteúdos disciplinares das disciplinas.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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34

Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde III Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO

45 horas Vigilância e Promoção da Saúde II

EMENTA Articulação intra e interinstitucional com vistas ao desenvolvimento do modelo de vigilância em saúde, entendido como um conjunto de intervenções intersetoriais sobre problemas de saúde (danos, riscos e determinantes) que merecem uma atenção continuada, sob a forma de operações voltadas para os grupos populacionais no território. Evidenciam-se as principais características de um modelo de atenção integrado (Vigilância à Saúde) e que deve considerar: intervenção sobre problemas de saúde; identificação dos problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos; adoção do conceito de risco; articulação entre ações promocionais, preventivas e curativas; atuação intersetorial; ação sobre o território; intervenção

sob a forma de operações.

OBJETIVO Promover nos Sistemas Locais de Saúde (SILOS) a articulação intra e interinstitucional com vistas ao desenvolvimento do modelo de vigilância em saúde, entendido como um conjunto de intervenções intersetoriais sobre problemas de saúde (danos, riscos e determinantes) que merecem uma atenção continuada, sob a forma de operações voltadas para os grupos populacionais no território. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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35

Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde IV

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas Vigilância e Promoção

da Saúde III

EMENTA Concepção e práticas do modelo de vigilância em saúde dificuldades e obstáculos para o desenvolvimento dos SILOS, na perspectiva da implantação de um modelo de atenção à saúde integral, com qualidade e humanizada, voltado para a melhoria da qualidade de vida da população.

OBJETIVO Dá continuidade ao repasse da concepção e práticas do modelo de vigilância em saúde, visando instrumentalizar os alunos, do ponto de vista teórico e prático, para a busca de estratégias de superação das dificuldades e obstáculos para o desenvolvimento dos SILOS, na perspectiva da implantação de um modelo de atenção à saúde integral, com qualidade e humanizada, voltado para a melhoria da qualidade de vida da população.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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36

Disciplina: Sanitária, Epidemiológica e Ambiental: fundamentos e práticas

Carga Horária Nº DE CRÉDITOS SIGLA PRÉ-REQUISITO 45 horas Vigilância e Promoção

da Saúde III

EMENTA Origens, determinantes econômico-sociais da área. Bases teórico-conceituais e jurídicas. As relações sociais produção-consumo, risco e segurança sanitária na sociedade global. Regulação sanitária, o Estado na função reguladora, proteção da saúde e qualidade de bens e serviços relacionados com a saúde. Tecnologias de intervenção em vigilância sanitária. O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Possibilitar que os alunos se apropriem dos fundamentos técnicos que embasam os sistemas de abastecimento de água (coleta, tratamento e distribuição): esgotamento sanitário (coleta, tratamento e destino dos efluentes); tratamento do lixo (coleta, tratamento) e suas relações com a saúde da população, enfocando os aspectos de proteção à saúde e a sustentabilidade ambiental.

OBJETIVO

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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37

Disciplina: Seminários Interdisciplinares em Saúde Carga horária: 225 horas Pré-requisito: Ementa: Atividade de caráter multiprofissional, contínua, de oito semestres, onde serão discutidos, em sessões semanais de duas horas de duração, temas transversais a todas as profissões da área de saúde, possibilitando a integração e a articulação entre os diversos temas de interesse aos conteúdos curriculares do Curso. Estimular-se-á a participação dos alunos, individualmente e em equipe, na preparação e apresentação dos temas selecionados para todo o grupo, docentes e convidados. Conceitos e métodos, ética e participação social, aspectos políticos-institucionais e técnicos serão integrados na discussão dos temas.

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38

Disciplina: Estágio Carga horária: 600 horas Pré-requisito: todas as disciplinas anteriores Ementa: Estágio em serviços e organizações de saúde. Estágio curricular obrigatório de treinamento em serviço realizado nos últimos dois semestres do curso e que inclui aspectos essenciais da atuação do profissional de Saúde Coletiva em todos os níveis de atenção e de gestão em saúde. Ao final deste estágio o aluno deverá finalizar um relatório técnico/científico relativo às atividades realizadas para fins de avaliação.

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39

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso

Carga horária: 75 horas

Pré-requisito: todas as disciplinas anteriores

Ementa:

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será realizado sob orientação docente nos últimos

dois semestres do curso. Terá como tema um dos assuntos relacionados aos conteúdos

curriculares do curso e deverá basear-se na experiência adquirida e observações realizadas

nas práticas, atividades complementares e estágio, podendo ser: um relatório técnico, artigo

científico ou um produto/tecnologia aplicável aos serviços de saúde e que contribua para o

conhecimento em Saúde Coletiva e para a melhoria dos serviços de saúde. Poderá ser

alternativamente um trabalho monográfico de natureza teórico-conceitual ou de revisão de

literatura sobre tema de interesse preferencialmente temas relacionados a amazonia e suas

realidades.

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87

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PUBLICA

(SISTEMA PRESENCIAL MEDIADO POR TECNOLOGIAS)

Manaus/AM

2012

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88

SUMÁRIO

1.CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 90

2. INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO 91

2.1. IDENTIFICAÇÃO 91

2.2. BREVE HISTÓRICO 92

2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 92

2.3.1 - Administração Superior ................................................................................................................ 93

2.3.2 - Administração das Unidades Acadêmicas ................................................................................ 94

2.4. LOCALIZAÇÃO 98

2.5. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 98

2.5.2 Sistema Curricular ........................................................................................................................... 98

2.5.2 Regime Letivo .................................................................................................................................. 99

2.5.3 Matrícula............................................................................................................................................ 99

2.5.4. Sistema de Avaliação ................................................................................................................... 100

2.5.5. Aproveitamento de Estudos ........................................................................................................ 101

2.5.6. Biblioteca........................................................................................................................................ 102

2.5.7. Recursos de Informática .............................................................................................................. 102

2.5.8. Fonte de Recursos da UEA ........................................................................................................ 103

3. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO 103

3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 103

3.2. JUSTIFICATIVA/CONCEPÇÃO 104

3.2.1. A profissionalização do Servidor Público e a Máquina Estatal .............................................. 104

3.3. OBJETIVOS DO CURSO107

3.3.1. Objetivo Geral ............................................................................................................................... 107

3.3.2. Objetivos Específicos ................................................................................................................... 107

3.4. PERFIL/HABILIDADES DO PROFISSIONAL A SER FORMADO 108

3.4.1. Perfil do Formando Pretendido pela UEA ................................................................................. 108

3.4.2. Mercado de Trabalho ................................................................................................................... 110

3.5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO 111

3.5.1 Fundamentação Legal .................................................................................................................. 111

3.5.2. Carga Horária do Curso ............................................................................................................... 112

3.5.3. Sistema Curricular ........................................................................................................................ 112

3.5.4. Regime Letivo ............................................................................................................................... 112

3.5.5. Horário de Funcionamento .......................................................................................................... 112

3.5.6. Vagas Autorizadas ....................................................................................................................... 113

3.6 dinâmica e metodologia de ensino ................................................................................................. 118

3.6.1. O planejamento ............................................................................................................................. 118

3.6.2. Os livros-texto ............................................................................................................................... 119

3.6.3 Os professores titulares ................................................................................................................ 119

3.6.4 A roteirização para TV ................................................................................................................. 119

3.6.5 A produção dos recursos .............................................................................................................. 120

3.6.6 Os professores Assistentes.......................................................................................................... 120

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89

3.6.7 As interfaces de interatividade ..................................................................................................... 121

3.6.8 Avaliação de Desempenho .......................................................................................................... 126

3.7 INFRAESTRUTURA 127

3.7.1 Infra-Estrutura Tecnológica .......................................................................................................... 127

3.7.2 Infra-Estrutura Física .................................................................................................................... 128

3.7.3 Biblioteca........................................................................................................................................ 129

3.7.4 Laboratórios .................................................................................................................................... 129

3.8 CORPO DOCENTE 129

3.8.1 Política de Remuneração Docente e Técnica .......................................................................... 130

3.9 COORDENAÇÃO 130

3.10 PROFESSOR TITULAR 131

3.12 ESTAGIÁRIOS 131

3.13 APOIO ADMINISTRATIVO NA CAPITAL 132

APÊNDICE “A” 133

APÊNDICE “B” 136

APÊNDICE “C” EMENTAS 144

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90

1.CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Encontra-se registrado, neste documento, o resultado do trabalho coletivo

elaborado pelos segmentos docente, discente e técnico-administrativo da

Universidade do Estado do Amazonas, com fundamento na Lei 9394/96-LDB que

dispõe, dentre outros:

Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do

seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;

(....)

Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão de

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino

(....)

Artigo 53. No exercício de sua Autonomia, são asseguradas às universidades,

sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:

I – criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação

superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for

o caso, do respectivo sistema de ensino;

II – fixar os currículos de seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais

pertinentes

(....)

A proposta político-pedagógica da UEA visa cumprir a finalidade institucional centrada no

trinômio: ensino-pesquisa-extensão, com estratégias que respondam às necessidades da sociedade

amazonense na busca de melhor qualificar seus recursos humanos e desenvolver suas potencialidades

garantindo qualidade de vida de seus cidadãos.

Nesse sentido, a primeira parte deste documento descreve o contexto

institucional, através de breve histórico da instituição e da apresentação das

políticas de ensino, das normas internas, da organização e da localização de

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91

suas instalações. Na segunda parte, é apresentada a proposta pedagógica do

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, com sua identificação,

concepção, objetivos, organização curricular, perfil do profissional a ser formado,

de aquisição de habilidades, estratégias de ensino-aprendizagem, de capacitação

e das condições infra-estruturais, didáticas e pedagógicas que estão ou serão

postas à disposição da sociedade amazonense.

2. INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO

2.1. IDENTIFICAÇÃO

Nome UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

CNPJ 04.280.196/0001-76

Ato de criação

Decreto n.o 21.666, de1.

o de fevereiro de 2001, autorizado pela Lei

Estadual n.o 2.637, de 12 de janeiro de 2001

Situação legal atual

Credenciada pela Resolução n.o

006/01 – CEE / AM, de 17 de janeiro

de 2001

Recredenciada pela Resolução n.o

159/02 – CEE / AM, de 03 de

dezembro de 2002

Endereço

Avenida Djalma Batista, n.o 3578, Bairro de Flores, Manaus – AM

CEP: 69050-030

Dirigente (Reitor)

Prof° Dr. José Aldemir de Oliveira

CPF: 043.406.392-49

E-mail: [email protected]

Telefone (092) 3214-5774 , Fax (092)3214-5774

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92

2.2. BREVE HISTÓRICO

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é uma instituição de ensino, pesquisa e

extensão, criada nos termos do Decreto 21.666, de 01/02/2001, autorizado pela Lei Estadual nº 2.637,

de 12 de janeiro de 2001. Ela integra a administração indireta do Poder Executivo, vinculada

diretamente ao Governo do Estado Amazonas através da Secretaria de Estado de Ciência e

Tecnologia.

A UEA surge como resposta da coletividade amazonense às suas necessidades de

conhecimento e formação, sendo sua finalidade:

a) promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico, particularmente sobre a

Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de

aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região;

b) ministrar cursos de grau superior, com ações especiais que objetivem a expansão do ensino

e da cultura em todo o território do Estado;

c) realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no processo

evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente

amazônico;

d) participar na colaboração, execução e acompanhamento das políticas de desenvolvimento

governamentais, inclusive com a prestação de serviços; e,

e) cooperar com outras universidades e instituições científicas, culturais e educacionais

brasileiras e internacionais.

Assim sendo, o espaço amazônico, cuja complexidade é portentosa e desafiadora, tem na

UEA um novo centro gerador de idéias e de ação para o desenvolvimento da Amazônia, sobretudo o

desenvolvimento e a valorização do homem amazônico e de seu meio.

2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Dirigida por um Reitor, com o auxilio de um Vice-Reitor e de Pró-Reitores, nomeados

por ato do Poder Executivo, a UEA tem a seguinte estrutura básica:

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93

2.3.1 - Administração Superior

I – Órgãos Colegiados de Deliberação Coletiva

> Conselho Curador – órgão de caráter consultivo e deliberativo da política administrativa e

de gestão da UEA, em assuntos de relevância. Presidido pelo Reitor compõem este colegiado os

Secretários de Estado: Administração, Coordenação e Planejamento; Cultura, Turismo e Desporto,

Educação e Qualidade de Ensino e o de Saúde; Representantes do Conselho Estadual de Educação;

Classe Empresarial; Ministério Público Estadual; instituições científicas e de educação superior

reconhecidas; e instituições culturais (Estatuto da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001); e,

> Conselho Universitário (CONSUNIV) – órgão colegiado de caráter normativo, consultivo e

deliberativo. A este Conselho cabe traçar a política acadêmica da Universidade. Presidido pelo Reitor,

na composição deste colegiado, estão presentes o vice-reitor, pró-reitores, diretores de unidade

acadêmica, representantes da comunidade, do corpo discente e do corpo docente de cada Unidade

Acadêmica; o presidente do Diretório Central dos Estudantes e o representante do corpo técnico-

administrativo (Estatuto da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001).

II – Órgãos Executivos Superiores

A Reitoria é o órgão executivo central, responsável pela superintendência, coordenação,

fiscalização e execução das atividades da Universidade. É exercida pelo Reitor e, nas suas faltas e

impedimentos, pelo Vice-Reitor. Na falta ou impedimento destes, a Reitoria será exercida por um dos

Pró-Reitores ou pelo decano da Instituição.

Na atual estrutura universitária, a Reitoria recebe o apoio de cinco Pró-Reitorias e

órgãos suplementares, a saber:

> Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) – tem sob sua responsabilidade a

coordenação do ensino de graduação, através de ações pedagógicas, organização administrativa e o

disciplinamento escolar, com acompanhamento da vida acadêmica do aluno desde sua admissão até

que, concluído o curso, lhe seja conferido o diploma, estando sob sua coordenação o Programa de

Monitoria;

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94

> Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPESP) – é responsável pela orientação,

coordenação e supervisão das atividades de pós-graduação e pesquisa no âmbito da Universidade,

estando sob o seu gerenciamento o Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC);

> Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT) – compete assistir a

comunidade estudantil, os docentes e técnico-administrativos e planejar, gerir e executar programas

assistenciais com a finalidade de proporcionar aos alunos e funcionários uma adequada adaptação à

vida universitária. É responsável também pelo gerenciamento de atividades, sob forma de cursos e

serviços especiais que propiciem a articulação do ensino e pesquisa de forma indissociável, objetivando

responder aos interesses e necessidades da população amazonense, com vista a fortalecer as

diferentes modalidades do saber e da cultura, ampliando, deste modo, o direito à cidadania;

> Pró-Reitoria de Administração (PROADM) – compete-lhe fixar normas e diretrizes de

administração e coordenar, dirigir e controlar as atividades nas áreas de material, patrimônio,

contabilidade, finanças e recursos humanos;

> Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) – compete-lhe gerenciar as atividades

pertinentes à elaboração, acompanhamento e avaliação do planejamento, do orçamento, da

modernização administrativa e da produção de estatísticas;e,

> Órgãos de Assistência Direta – são órgãos de natureza técnico-administrativa, cultural e de

assistência ao estudante e à comunidade universitária. Atualmente a Universidade conta com os

seguintes órgãos de Assistência Direta: Gabinete do Reitor, Procuradoria Jurídica, Secretaria Geral,

Auditoria, Assessoria, Coordenadoria Central da Qualidade de Ensino, Biblioteca Central,

Coordenadoria de Registro Acadêmico e o Centro de Processamento de Dados.

2.3.2 - Administração das Unidades Acadêmicas

A Administração das Unidades Acadêmicas, denominadas para este efeito de Escolas,

Centros e Núcleos, tem como órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico e, como órgão

executivo, a Diretoria ou Gerência, no caso dos Núcleos, responsável pela coordenação e fiscalização

das atividades da Unidade. Nas Unidades Acadêmicas mencionadas estão vinculados os cursos de

graduação, com oferta regular e oferta especial, na sede e fora da sede.

Os cursos de graduação têm por objetivo proporcionar formação de nível superior de natureza

acadêmica e profissional abrangendo as modalidades de Licenciatura, Bacharelado e as Tecnologias.

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95

As Licenciaturas se destinam à formação, em nível superior, de profissionais para o exercício

do magistério em nível da Educação Básica.

Os Bacharelados se destinam à formação, em nível superior, conferindo aos diplomados

habilidades e competências num determinado campo do saber. O grau de Bacharel ou o título

específico referente à profissão (médico, engenheiro, enfermeiro, entre outros) habilitam o portador

a exercer uma profissão de nível superior.

Os cursos Superiores de Tecnologias são cursos de graduação, estruturados para atender aos

diversos setores da economia e da administração, abrangendo áreas especializadas e conferindo

diploma de Tecnólogo.

A organização curricular dos cursos de graduação compreende os seguintes componentes

curriculares: disciplinas de formação básica, disciplinas de formação específica, disciplinas de formação

profissional, estágios, atividades acadêmico-científico-culturais e disciplinas optativas, podendo existir

uma ou mais habilitações ou modalidades.

O planejamento, organização e a coordenação didática dos cursos de graduação da UEA

competem às Coordenações nos seguintes níveis, a saber:

A – COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS – CAPITAL/INTERIOR

ATRIBUIÇÕES:

1. Assessorar o Pró-Reitor de Ensino de Graduação em questões de sua competência;

2. Prestar serviço de orientação e informação à comunidade universitária;

3.Propor políticas, normas e procedimentos para administração acadêmica;

4. Instruir processos relativos a assuntos da administração acadêmica;

5. Acompanhar e controlar a execução das atividades de ensino nos cursos de graduação;

6. Orientar os coordenadores pedagógicos na elaboração do projeto pedagógico e suas

reformulações;

7. Consolidar e divulgar o planejamento acadêmico;

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96

8. Coordenar a elaboração semestral da matriz ocupacional do quadro docente;

9. Supervisionar e coordenar o Programa Institucional de Avaliação do Ensino de Graduação;

10. Consolidar semestralmente os planos de ensino das disciplinas;

11. Supervisionar os Programas Institucionais de apoio ao ensino de graduação;

12. Coordenar o processo de Transferência Facultativa e;

13. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da

Universidade.

B - COORDENAÇÃO DE QUALIDADE DO ENSINO (Por Unidade Acadêmica)

ATRIBUIÇÕES:

1) Promover a orientação dos alunos quanto ao curso, desde a matrícula até a conclusão;

2) Controlar a integralização curricular de cada aluno do curso;

3) Realizar estudos sobre o número de vagas, taxa de evasão e taxa de reprovação semestral;

4) Agir de forma integrada com o Coordenador Pedagógico;

5) Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e Regulamento Geral da Universidade.

6) Promover a articulação entre a Universidade/Empresa para a realização de estágio

profissional;

7)Exercer controle do estágio profissional;e,

8)Propor ao Conselho Acadêmico eventos para o fortalecimento do curso.

C - COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DE CURSO

ATRIBUIÇÕES:

1. Traçar as diretrizes didático-pedagógicas do curso;

2. Controlar o processo didático-pedagógico;

3. Aprovar os planos de ensino das disciplinas de acordo com o projeto pedagógico;

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97

4. Emitir parecer sobre trancamento, cancelamento, transferência de matrícula e jubilação;

5. Agir de forma integrada com os coordenadores de curso nos municípios;

6. Supervisionar a execução das atividades de ensino;

7. Propor as normas de estágio supervisionado;

8. Realizar a avaliação do curso de acordo com o Programa Institucional de Avaliação de

Ensino;

9. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da

Universidade;e,

10. Assegurar a qualidade do ensino, através do acompanhamento sistemático das atividades

do curso;

D - COORDENAÇÃO DE CURSO NO MUNICÍPIO (FORA DA SEDE)

ATRIBUIÇÕES: 1. Elaborar semestralmente o plano de atividades do curso;

2. Acompanhar o cumprimento do regime escolar, dos programas e a execução dos planos de

atividades;

3. Prever as necessidades semestrais de docentes para o funcionamento do curso;

4. Prever as necessidades semestrais de instalações, equipamentos, materiais permanentes e

de consumo para o funcionamento do curso;

5. Apreciar recursos de recontagem de pontos;

6. Apreciar solicitação de revisão de prova;

7. Agir de forma integrada com os Coordenadores dos diversos cursos;

8. Promover a orientação dos alunos quanto ao curso, desde a matrícula até a conclusão;

9. Controlar a integralização curricular de cada aluno do curso;

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98

10.Realizar estudos sobre o número de vagas, taxa de evasão e taxa de reprovação semestral;

11.Assegurar a qualidade do ensino, através do acompanhamento sistemático das atividades

do curso;

12. Aplicar a avaliação do desempenho docente;

13. Encaminhar semestralmente ao Coordenador do Curso os planos de ensino das

disciplinas;e,

14.Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da

Universidade.

2.4. LOCALIZAÇÃO

A Universidade do Estado do Amazonas ocupa várias áreas distintas da cidade de Manaus,

sua sede, através de suas Escolas de Estudos Superiores, e no Interior do Estado, através de seus

Centros de Estudos Superiores e Núcleos de Estudos Superiores.

2.5. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

2.5.2 Sistema Curricular

O controle da integralização curricular na UEA é feito pelo sistema de créditos/carga horária.

Um crédito corresponde a 15 (quinze) horas/aula teóricas ou 30 (trinta) horas de atividades práticas. O

aluno deve cumprir um número de créditos, correspondente à carga horária determinada em Resolução

do CONSUNIV, para estar apto a concluir o curso.

Os currículos dos cursos prevêem o número mínimo e máximo de créditos/carga horária a

serem cursados em cada semestre letivo, de modo a permitir que o aluno, segundo seu ritmo de

aprendizagem, possa concluir sua graduação entre o prazo mínimo e máximo estabelecido para cada

curso.

Page 99: projetos pedagógicos uea.pdf

99

2.5.2 Regime Letivo

O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de atividades acadêmicas que no

seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos. Nesses 200 (duzentos) dias

não são computados o tempo reservado aos exames finais.

Entre os períodos letivos regulares, poderão ser oferecidos períodos especiais. As disciplinas

oferecidas no período especial terão a mesma duração em horas-aula das oferecidas em período

regular, porém ministradas em regime intensivo, cuja carga horária diária não poderá ultrapassar a 08

(oito) horas de trabalho acadêmico efetivo.

O Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV), para cada ano

letivo, fixa os prazos para a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a serem cumpridas

em cada período letivo, como: matrícula em disciplinas, aproveitamento de estudos, trancamento de

matrícula, início e término dos períodos letivos, exames finais etc.

2.5.3 Matrícula

Existem dois tipos de matrícula:

a) Matrícula institucional - também conhecida como cadastramento, é o ato pelo qual o aluno se

torna membro efetivo da comunidade universitária, vinculando-se a um curso da Universidade do

Estado do Amazonas. Todos os alunos, ao efetuarem a matrícula institucional, recebem um número que

os acompanhará por toda a sua vida acadêmica. Esse número é composto de dez dígitos: Conforme o

discriminado a seguir:

Ex: 0311020001

03 – ano de ingresso

1 – semestre

1 – unidade acadêmica

02 – ordem do curso na unidade acadêmica

0001 – numerador seqüencial no curso

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100

b) Matrícula Curricular – também conhecida como matricula em disciplinas, é o ato

(obrigatório) pelo qual o aluno, a cada período letivo, regulariza sua vida acadêmica, assegurando

oficialmente sua freqüência à Universidade e à integralização curricular do seu curso.

2.5.4. Sistema de Avaliação

A avaliação correspondente ao ensino de graduação, na UEA, compreende:

1. Avaliação Institucional - que avalia semestralmente: o desempenho docente quanto ao domínio

dos conteúdos, recursos metodológicos adotados, relacionamento professor x aluno, assiduidade e

pontualidade; pessoal de apoio quanto ao atendimento, soluções de problemas de ordem técnico-

administrativa e pedagógica; infra-estrutura: biblioteca, material didático, recursos tecnológicos,

ambiente físico; auto-avaliação discente abrangendo aspectos da motivação, participação,

pontualidade, assiduidade e desempenho acadêmico.

2. A avaliação do rendimento escolar - na UEA, é feita por disciplina abrangendo os

aspectos de aproveitamento e de freqüência, ambos eliminatórios por si mesmos:

a)Aproveitamento Escolar

É considerado aprovado, na disciplina, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 8,0

(oito) nas avaliações programadas no período. O aluno que obtiver média igual ou superior a 4,0

(quatro) e inferior a 8,0 (oito) deverá submeter-se a exames finais e será considerado aprovado aquele

que obtiver média igual ou superior a 6,0 (seis). A média final na disciplina é a média ponderada entre a

média obtida nas atividades escolares, com peso 02 (dois) e a nota do exame final, com peso 01 (um).

No que tange aos alunos dos cursos de graduação com oferta especial, a avaliação escolar

tem seu fulcro nos mesmos princípios estabelecidos para os alunos dos cursos com oferta regular,

avaliando-se a eficiência da aprendizagem e o índice de assiduidade, ambos eliminatório por si mesmo,

apresentando apenas uma especificidade no que se refere à verificação escolar, obedecendo

regulamentação específica disposta na Resolução nº 004/2002-CONSUNIV/UEA.

Page 101: projetos pedagógicos uea.pdf

101

b) Freqüência

É obrigatória a freqüência às atividades curriculares com aulas teóricas e práticas, seminários,

trabalhos práticos, provas ou exames. É considerado aprovado o aluno que comparecer ao mínimo de

75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas para cada disciplina. É vedado

expressamente o abono de faltas ou a compensação por tarefas especiais, exceto nos casos previstos

em lei:

1.Decreto-Lei Nº 715/69 – Situação dos reservistas;

2.Decreto-Lei Nº 1.044/69 – Portadores de determinadas afecções orgânicas;

3.Decreto-Lei Nº 69.053/71 e Portaria Nº 283/72 – Participação em atividades esportivas e

culturais de caráter oficial;e,

4.Lei Federal Nº 6.202/75 – Aluna gestante.

O aluno poderá requerer a verificação de sua avaliação, quando lhe parecer existir lapso no

cômputo de notas e/ou freqüências. O pedido deverá ser feito nas Unidades Acadêmicas, por escrito,

em meio físico ou virtual, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, para os alunos dos cursos com oferta

regular, e no prazo de 72 horas para os cursos com oferta especial, após a publicação dos resultados

da avaliação (vide Resolução nº 002/2001-GR/UEA e Resolução nº 004/2002-CONSUNIV/UEA).

2.5.5. Aproveitamento de Estudos

Aproveitamento de Estudos é o processo de aceitação, pela UEA, de estudos realizados por

alunos que cursaram disciplinas em outros cursos da própria instituição ou em outras instituições de

ensino superior, autorizadas ou reconhecidas. A solicitação deve ser feita em formulário próprio na

Secretaria da Unidade Acadêmica, firmado pelo aluno interessado ou pelo seu procurador legalmente

constituído, dirigido ao Coordenador Pedagógico, atendendo as orientações, a seguir:

a) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA e a solicitação de Aproveitamento de Estudos for

para a mesma disciplina, deve ser requerida transferência de realização, na Secretaria da Unidade

Acadêmica, que após o deferimento do Coordenador Pedagógico, executa o registro e encaminha o

processo para a pasta acadêmica do aluno;

Page 102: projetos pedagógicos uea.pdf

102

b) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA, mas o seu aproveitamento for solicitado para

outra disciplina, a Secretaria da Unidade Acadêmica encaminhará o pedido à Coordenação Pedagógica

para ser analisado de conformidade com o disposto nos incisos I, II e III do Artigo 4º da Resolução nº

004/2001-CONSUNIV/UEA; e,

c) Disciplinas cursadas em outras IES: O interessado deve anexar ao seu pedido histórico

escolar, conteúdo programático da disciplina cursada, fornecido pela IES de origem, bem como a

comprovação da autorização ou reconhecimento do Curso pelo Conselho de Educação, competente.

Protocolizado o pedido obedecerá ao disposto nos incisos I, II e III do Artigo 4º da Resolução nº

004/2001-CONSUNIV/UEA.

Do indeferimento caberá recurso ao Diretor da Escola, ou do Centro de Estudos Superiores,

no prazo decadencial de 24 (vinte e quatro) horas, que decidirá em igual tempo.

2.5.6. Biblioteca

A UEA mantém uma Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais que prestam serviços de

informação e que dão suporte às atividades de ensino-aprendizagem, pesquisa e extensão, além de

atender à comunidade externa.

A Biblioteca Central, através das Bibliotecas Setoriais oferece os serviços de visita orientada,

empréstimo e dispõe de um sistema de consulta através de terminais de computador.

Os discentes poderão obter junto às Bibliotecas Setoriais, que funcionam nas Unidades

Acadêmicas, as orientações sobre os critérios e procedimentos de consulta e empréstimo.

2.5.7. Recursos de Informática

A UEA dispõe, em cada Unidade Acadêmica, de recursos de informática, de uso acadêmico e

de uso administrativo. Os recursos de uso acadêmico estão dispostos aos discentes através de

Laboratório com horário de acesso organizado pelas Coordenações de Curso.

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103

2.5.8. Fonte de Recursos da UEA

Os recursos da UEA destinado ao ensino de graduação, tanto para os cursos em

desenvolvimento quanto para os novos cursos, provêm do FUNDES (Fundo de Desenvolvimento de

Ensino Superior) nos termos da Lei 2.714, de 28/12/01, publicado no DOE de 28/12/01, com dotação

anualmente consignada no orçamento do Poder Executivo.

3. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO

3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOMENCLATURA DO CURSO

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

MODALIDADE DO CURSO

Graduação Tecnológica

3.1.3. INSTITUIÇÃO DE VÍNCULO

Universidade do Estado do Amazonas

3.1.3.1. UNIDADE ACADÊMICA DE VÍNCULO

Escola Superior de Ciências Sociais

3.1.3.2. DIRETOR

Nome : Fábio Amazonas Massulo. Fone: (92)3622-0316

E-mail:[email protected]

3.1.4. Ato de Autorização 3.1.5. Início do

Funcionamento

3.1.6. Município de

Funcionamento

Resolução N. 022/2011

CONSUNIV/ UEA Agosto de 2012

Anorí, Apuí, Beruri, Boca do

Acre, Borba, Carauari, Careiro

Castanho, Coari,Eirunepé, Fonte

Page 104: projetos pedagógicos uea.pdf

104

Boa, Humaitá, Itacoatiara,

Itapiranga, Lábrea, Manacapuru,

Manicoré, Manaus, Maués, Novo

Aripuanã, Parintins, Presidente

Figueiredo, São Gabriel da

Cachoeira, São Paulo de

Olivença, Tabatinga e Tefé

3.1.7 COORDENAÇÃO DO CURSO

3.1.7.1. COORDENADORES

NOME: Aderli Vasconcelos Simões CPF:416.150.772-

00

E-MAIL: [email protected] FONE:(92) 8815 - 2191

FAX:(092)2622-

0318

NOME: Wlademir Leite Correia Filho CPF:273.256.282-

34

E-MAIL:

[email protected]

FONE

(92) 9132-2101

FAX:

NOME: Sálvio de Castro e

Costa Rizzato

FONE: 9114-9544

3.2. JUSTIFICATIVA/CONCEPÇÃO

3.2.1. A profissionalização do Servidor Público e a Máquina Estatal

Existe hoje consenso internacional de que uma das pré-condições mais importantes para o

desenvolvimento econômico de um país é a qualidade de sua administração pública. Qualquer governo

que pretenda ver suas decisões implementadas de maneira rápida e devidamente adequada, não pode

abrir mão de um aparato burocrático eficaz, ágil, disciplinado e tecnicamente preparado. A ausência ou

Page 105: projetos pedagógicos uea.pdf

105

deficiência dessa estrutura operacional reduz a capacidade dos governos de concretizar projetos de

interesse público.

Num país organizado segundo o paradigma da administração gerencial, cuja gestão visa

resultados e o atendimento satisfatório ao cidadão, o crescimento sem precedente do capital humano

vem exigindo dos órgãos públicos o re-aparelhamento urgente de seu quadro de pessoal, operacional,

técnico e administrativo, que deverá estar apto para uma atuação motivada, ética, confiante, criativa e,

portanto, eficiente.

A profissionalização do serviço público, então, deve ser objetivo prioritário e de curto prazo,

em todos os níveis governamentais: federal, estadual e municipal, da qual não devem furtar-se os

dirigentes públicos do Brasil.

Assim, como determina a Constituição Federal Brasileira de 1988, na conformidade da

emenda constitucional nº 19, de 05 de junho de 1998, estabelece no § 2º do artigo 39 que “A União, os

Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos

servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na

carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados”.

A partir desse dispositivo constitucional, percebe-se que de uma forma ou de outra os Estados

Brasileiros começam a investir mais intensamente em centros de formação, capacitação e

profissionalização da administração pública, criando, portanto, Escolas de Governo que em algumas

experiências são vinculadas as Universidades Estaduais ou pelas Secretarias de Administração de cada

Estado.

Tal desafio exige, portanto, uma máquina burocrática moderna, estável e competente a salvo

de descontinuidades administrativas, preparada para a adoção de inovações organizacionais e

modernas técnicas de gestão, bem como habilitada a formular e executar, monitorar e avaliar políticas

públicas e sociais capazes de responder às demandas econômicas e sociais da população.

A Universidade do Estado do Amazonas - UEA, através da Escola Superior de Ciências

Sociais, está consciente de que sua atuação não deve ser somente voltada a qualificação e

profissionalização da sociedade amazonense com os seus cursos regulares de graduação em

Administração e em Direito, mas também deve ser uma instituição que contribua para a formação e

desenvolvimento dos servidores públicos, em virtude das dificuldades e carências de cursos de

especialização nessa área do conhecimento administrativo, constituindo-se, assim, em um pólo

inovador e irradiador de conceitos, práticas e metodologias na área da Gestão Pública. Ademais, com a

Page 106: projetos pedagógicos uea.pdf

106

extinção, em 2001, (ano de criação da UEA) da Escola de Serviço Público do Estado do Amazonas –

ESPEA, o desafio de promover a qualificação dos servidores públicos para a construção de um Estado

mais moderno e eficaz, se impôs para a Universidade. Isto sem falar que cabe à Universidade do

Estado do Amazonas, na condição de Universidade Pública, o pioneirismo no desenvolvimento das

áreas de conhecimento não atendidas pelas demais universidades, principalmente, no que concerne à

produção do bem público, com vistas à construção de um novo perfil do Estado. Assim, em 2008, a

Secretaria de Estado de Administração e Gestão do Amazonas – SEAD, tendo identificado por meio de

uma enquete que os cursos mais procurados pelos servidores que atuam nas secretarias, autarquias e

fundações do Estado do Amazonas são os Cursos de Mestrado em Administração Pública e o de

Tecnologia em Gestão Pública, propôs uma parceria com a UEA, para oferecer o Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Pública aos servidores do poder executivo do Estado do Amazonas. E logo em

seguida em 2009, apostando no sucesso do projeto, a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade

do Ensino – SEDUC buscou também com o mesmo propósito a UEA para qualificar 200 secretários de

escolas que atuam na cidade de Manaus. As turmas, oferecidas em regime presencial e em parceria

com a SEAD concluíram o curso em 2010 e as turmas de servidores da SEDUC encontram-se em fase

de conclusão do curso neste final de 2011, devendo receber o grau de tecnólogo em gestão pública no

início de 2012.

Tendo-se em conta as experiências positivas observadas nas turmas do curso tecnológico

ofertado em Manaus e levando-se em consideração os indicadores negativos relativamente ao nível de

qualificação profissional dos servidores públicos no interior do Estado do Amazonas, nas esferas

federal, estadual e municipal, a UEA assume o desafio de levar para 25 municípios do Estado a

qualificação e profissionalização dos servidores dessas esferas, ampliando ainda a possibilidade de

formação para os cidadãos que se interessem pelas atividades de gestão no setor público, e que ainda

não atuam nessa área. Dessa forma, a Universidade do Estado do Amazonas ofertará, no segundo

semestre de 2012, 25 turmas do curso tecnológico em Gestão Pública, cujo acesso foi por meio do

processo seletivo vestibular 2011, num total de 1.400 alunos ingressantes em 25 municípios do Estado

do Amazonas, que contemplam a mesorregião do Estado, a saber: Anorí, Apuí, Beruri, Boca do Acre,

Borba, Carauari, Careiro Castanho, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Itacoatiara, Itapiranga,

Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Manaus, Maués, Novo Aripuanã, Parintins, Presidente Figueiredo, São

Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tefé. Do total de vagas oferecidas, 60 % é

reservada aos servidores públicos, que comprovadamente estejam na ativa em exercício profissional

nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Os 40 % restantes das vagas destinam-se à sociedade em

geral.

Page 107: projetos pedagógicos uea.pdf

107

O curso de Tecnologia em Gestão Pública proposto pretende ser um orientador para

discussão e reflexão de temas atuais da Administração Pública, abrangendo situações

cotidianas dessa área do conhecimento, a partir de uma perspectiva contemporânea e

estratégica, capaz de preparar seus participantes para compreender o significado e a utilidade

das informações que servem de base para estruturação dos órgãos do poder executivo e o

funcionamento das organizações públicas. Leva-se ainda em consideração que o curso de

Tecnologia em Gestão Pública corresponde às necessidades de implantação de um novo

modelo de ensino da Gestão Pública, isto é, da produção do bem público pela burocracia

pública e surge para preparar e aperfeiçoar os servidores públicos possibilitando a dignificação

profissional, melhoria de desempenho e o aprendizado de novas técnicas para o

desenvolvimento e progresso da máquina estatal amazonense.

3.3. OBJETIVOS DO CURSO

3.3.1. Objetivo Geral

Sabendo que o Estado moderno deve cumprir funções como: formulações das políticas

públicas, coordenação e a execução dos serviços públicos essenciais para garantir uma gestão pública,

ágil, eficiente e eficaz o Curso de Tecnologia em Gestão Pública tem como objetivo geral a formação de

dirigentes públicos capazes de identificar problemas e formular soluções que sejam adequadas aos

recursos disponíveis e aos condicionantes da conjuntura econômica, política e social no Estado do

Amazonas.

3.3.2. Objetivos Específicos

Tendo por base o que foi exposto, o Curso de Tecnologia em Gestão Pública visa atender os

seguintes objetivos específicos:

1. Preparar profissionais capazes de desenvolver as competências e habilidades necessárias

para um gestor público;

2. Reconhecer e definir os problemas, pensar estrategicamente, e exercer com eficácia, o

processo de tomada de decisão;

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108

3. Apresentar visão sistêmica de gestão pública no contexto nacional e local;

4. Atuar no planejamento estratégico de órgãos públicos subsidiando as decisões com visão

de futuro;

5. Desenvolver capacidade técnica para a elaboração e execução de projetos públicos visando

ao desenvolvimento dos órgãos públicos;

6. Possibilitar a compreensão e a construção do conhecimento sobre as formas de utilização

dos instrumentos e das tecnologias de gestão;

7. Apresentar uma postura pró-ativa, espírito empreendedor, criatividade e

aprendizagem permanente;

8. Desenvolver raciocínio crítico, expressando-se dessa forma diante dos diferentes contextos

da administração pública;

9. Sugerir a introdução de modificações nos processos para o aperfeiçoamento dos serviços

públicos e para sua inovação;

10. Saber trabalhar em equipe de forma sinérgica; e,

11. Desenvolver uma conduta ética e participativa pautada em elevados padrões de

transparência e responsabilização.

3.4. PERFIL/HABILIDADES DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

3.4.1. Perfil do Formando Pretendido pela UEA

O curso visa desenvolver uma nova geração de servidores públicos com o necessário

conhecimento, habilidades e comportamento requerido pelo Estado moderno. Assim o profissional

formado deve:

1. Dominar conhecimentos dos principais métodos em gestão pública, desenvolvendo

modernas técnicas de planejamento, monitoramento, programação, controle e avaliação;

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109

2. Pensar e agir estrategicamente diante dos desafios da gestão pública, seja no âmbito do

Estado do Amazonas, ou seja, também, no contexto de organizações privadas voltadas para as

atividades do Estado; e,

3. Mostrar-se apto a propor novas metodologias para definição de estratégias voltadas para o

aprimoramento da compreensão e da gestão das atividades do Estado.

Assim, diante de tal desafio, o profissional a ser formado deverá possuir como competências:

1. objetividade;

2. método e senso de organização;

3. faculdade de expressão oral e escrita;

4. capacidade de interpretação;

5. capacidade para prevenir e adaptar-se a novas situações;

6. estabilidade emocional;

7. capacidade de direção / espírito de coordenação;

8. iniciativa;

9. entusiasmo profissional;

10. capacidade de compartilhar informações;

11. capacidade de trabalhar em equipe;

12. capacidade de resolver conflitos;

13. capacidade de conduzir grupos (comandar);e,

14. atuar dentro dos princípios éticos.

Page 110: projetos pedagógicos uea.pdf

110

3.4.2. Mercado de Trabalho

O processo didático pedagógico do Curso de Tecnologia em Gestão Pública teve a

preocupação de estabelecer em sua estrutura curricular conteúdos verticalizados, organização

curricular interdisciplinar, flexível e contextualizada e em conformidade com a necessidade

prática/profissional e com a base científica e tecnológica para que os egressos/Tecnólogos possam

atuar nas mais diversas instituições, tais como: Empresas públicas; Instituições de ensino; Autarquias;

Fundações; Poder Executivo, Legislativo, Judiciário;e, Consultorias.

Em pesquisa realizada pelo IBGE é possível identificar através da tabela abaixo a relevância da

participação dos servidores públicos, em seus distintos âmbitos de atuação (Federal, Estadual e

Municipal) na composição da população economicamente ativa, pois de acordo com a fonte, foram

classificadas como ocupadas, as pessoas que tinham trabalho durante todo ou parte do período.

Pessoal ocupado (1000 pessoas) – Total das áreas – PME

Grupamento de Atividade no Trabalho

Principal

Ago

2008

Set

2008

Out.

2008

Nov.

2008

Dez

2008

Jan.

2009

Total 20.455 20.700 20.660

20.732 20.75

9 20.517

Indústria extrativa e de transformação e

produção e distribuição de eletricidade,

gás e água.

3.542 3.608 3.650 3.663 3.630 3.545

Construção 1.440 1.480 1.471 1.510 1.496 1.481

Comércio, reparação de veículos

automotores e de objetos pessoais e

domésticos.

4.012 3.955 4.076 4.063 4.073 3.932

Intermediação financeira e atividades

imobiliárias, aluguéis e serviços

prestados à empresa.

2.890 3.008 2.935 2.984 2.985 3.036

Administração pública, defesa,

seguridade social, educação, saúde e

serviços sociais.

3.228 3.212 3.185 3.135 3.154 3.158

Serviços domésticos 1.721 1.739 1.694 1.696 1.692 1.669

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111

Outros serviços 3.502 3.558 3.528 3.551 3.594 3.569

Outras atividades 120 140 121 130 135 127

Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Emprego

Portanto, percebe-se que através desses dados a Administração Pública continua atraindo um

grande contingente de profissionais que não só procuram a estabilidade e segurança, mas também

atender suas necessidades econômicas.

3.5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

3.5.1 Fundamentação Legal

O Curso de Tecnologia em Gestão Pública atende o que dispõe:

1. Lei n. º 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de

dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional

2. Resolução CNE/CP nº 003, de 18 de dezembro de 2002, do Conselho Nacional de

Educação, publicada no Diário Oficial da União em 23/12/2002 que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia;

3. Parecer CN/CP nº 29, de 03 de dezembro de 2002, do Conselho Nacional de Educação,

Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais em Nível de Tecnólogo;

4. Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006, da Presidência da República,

5. Portaria N º 10, de 28 de julho de 2006, do Ministério da Educação;

6. Portaria Normativa n º 12, de 14 de agosto de 2006, do Ministério da Educação; que dispõe

sobre a adequação da denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia ao Catálogo Nacional de

Cursos Superiores de Tecnologia, nos termos do art. 71, §1o e 2o, do Decreto 5.773, de 2006 que Art.

1º que disponibiliza o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia para consulta da

sociedade civil e acadêmica;

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112

7. Portaria Nº 1.024, de 11 de maio de 2006, do Ministério da Educação Art. 1º que disponibiliza

o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia para consulta da sociedade civil e

acadêmica;

8. Parecer N° 277/2006, do Conselho Nacional de Educação que dispõe sobre a Nova Forma

de Organização da Educação Profissional e Tecnológica de Graduação e,

9. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, versão 2010.

3.5.2. Carga Horária do Curso

A Carga horária do curso de Tecnologia em Gestão Pública é composta de 1770 (mil setecentos

e setenta) horas, sendo 1650 (mil seiscentos e cinquenta) de componentes curriculares obrigatórios

correspondentes 96 (noventa e seis) créditos incluindo Trabalho de Conclusão de Curso a e 120 (cento

e vinte) horas de atividades complementares.

3.5.3. Sistema Curricular

O sistema curricular adotado pelo Curso de Tecnologia em Gestão Pública é o regime

curricular de créditos, em um total de 96 (noventa e seis) créditos para as disciplinas obrigatórias, além

da exigência de se cumprir 300 (trezentas) horas em atividades complementares.

3.5.4. Regime Letivo

O regime letivo do Curso de Tecnologia em Gestão Pública é semestral perfazendo um total

de, no mínimo 200 dias letivos obedecendo às diretrizes estabelecidas pela Universidade do Estado do

Amazonas.

3.5.5. Horário de Funcionamento

O curso funcionará no turno vespertino, em todos os 25 municípios do Amazonas nos quais

será ofertado, em função da metodologia de ensino adotada.

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113

3.5.6. Vagas Autorizadas

A oferta de vagas no Curso de Tecnologia em Gestão Pública é definida pelo Conselho

Universitário para cada concurso público de ingresso, obedecendo ao que dispõe o estatuto da UEA. No

vestibular 2011, acesso 2012, a UEA ofertará 1.300 (um mil e trezentas), distribuídas equitativamente

entre os 25 municípios mencionados acima.

3.5.7. Prazo de integralização Curricular

Prazo único de integralização: 02 (dois anos) equivalentes a04 semestres

3.5.8. Estrutura Curricular do Curso de Superior de Tecnologia em Gestão Pública.

A organização curricular do curso contempla reflexões sobre as mudanças no mundo

contemporâneo e sua conseqüente revisão, a fim de evitar uma concepção de currículo com enfoque

em disciplinas isoladas e hierarquizadas entre si, o que provoca a sua segmentação.

Com base nesses propósitos, o curso tem seu currículo concebido na forma de “currículo-integração”, no qual está presente a idéia de

interdisciplinaridade, dissipando-se a hierarquia e estabelecendo-se uma relação aberta e horizontal entre as diversas formas de saber,

redimensionando assim o conhecimento acadêmico. Nesse tipo de currículo, seus vários conteúdos estão vinculados a uma idéia central que

reduzindo o isolamento os agregam em um conjunto mais amplo.

Pode-se destacar, que o currículo do curso respeita os princípios pedagógicos de: identidade,

diversidade e autonomia, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, flexibilidade e temas transversais.

Assim, a organização curricular é estruturada em:

1. Disciplinas de formação básica que se relacionam com os estudos (sociológicos, filosóficos,

psicológicos, éticos profissionais, jurídicos e lingüísticos);

2. Disciplinas de formação profissional que se relacionam com áreas especificas da

Administração e do Direito envolvendo: (teoria da administração; gestão de pessoas e, cargos e

salários; logística e gestão de materiais; gestão de projetos; licitação, convênios e contratos; políticas

públicas; direito constitucional, administrativo e tributário); e,

3. Disciplinas de formação específicas que relacionam-se com outras áreas do conhecimento

como: (contabilidade pública; administração pública; gestão da informação e do conhecimento no

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serviço público; finanças públicas e orçamento público; auditoria governamental, empreendedorismo e

inovação).

E, por fim os conteúdos de formação complementar que tem um caráter transversal e

interdisciplinar, contribuem para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, políticas e sociais

necessários para a formação do Gestor Público comprometido com a cultura local e o avanço da

Administração Pública no Estado do Amazonas e no Brasil. Dessa forma, as práticas de visita orientada

às organizações públicas, o Trabalho de Conclusão de Curso, e as Atividades Complementares são

instrumentos que o Curso de Gestão Pública dispõe e apresenta, nesta Proposta Pedagógica, como

forma de garantir integração entre teoria e prática e a realização da interdisciplinaridade.

3.5.9. Matriz Curricular do Curso de Superior de Tecnologia em Gestão Pública.

A teoria e a prática devem ser consideradas o núcleo integrador da formação do Tecnólogo em

Gestão Pública. Ademais, os componentes curriculares do Curso de Tecnologia em Gestão Pública

encontram-se em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e com o Ministério da

Educação, por meio do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.

A distribuição das disciplinas do currículo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Pública far-se-á em 04 (quatro) períodos segundo a seqüência disposta na estrutura curricular, a seguir:

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GESTÃO PÚBLICA

1º SEMESTRE LETIVO

Sigla Componente Curricular CHD CR EC

Metodologia do Trabalho Científico 75 4.3.1 Básico

Língua Portuguesa e Comunicação

Oficial 75 4.3.1 Básico

Gestão Aplicada ao Setor Público 60 4.4.0 Básico

Sociologia da Burocracia Estatal 60 4.4.0 Básico

Direito Público I 60 4.4.0 Básico

Gestão das Relações Humanas 75 5.5.0 Básico

Subtotal do 1º Período 405 25.23.2

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115

2º SEMESTRE LETIVO

Sigla Componente Curricular CHD CR EC

Contabilidade Pública 60 3.2.1 Especifico

Gestão Financeira e Orçamentária 75 4.3.1 Específico

Direito Público II

60 4.4.0 Básico

Filosofia e Ética na Gestão Pública 60 3.2.1 Básico

Gestão Tributária 60 4.4.0 Especifico

Gestão de Compras Públicas 60 3.2.1 Especifico

Gestão de Políticas Públicas

60 4.4.0 Especifico

Subtotal do 2º Período 435 25.21.4

3º SEMESTRE LETIVO

Sigla Componente Curricular CHD CR EC

Gestão da Qualidade

60 4.4.0 Específico

Gestão de Recursos Humanos 60 3.2.1 Específico

Gestão de Projetos 60 3.2.1 Específico

Gestão do Patrimônio, Materiais e

Logística 75 4.3.1 Específico

Gestão da informação 60 4.4.0 Específico

Gestão de Cidades 60 4.4.0 Teórico-Prático

Trabalho de Conclusão de Curso TCC

I - Diagnóstico 60 3.2.1

Subtotal do 3º Período 435 25.21.4

4º SEMESTRE LETIVO

Sigla Componente Curricular CHD CR EC

Gestão de Turismo Sustentável 60 3.2.1 Específico

Gestão Ambiental

60 3.2.1 Específico

Relações Institucionais 60 4.4.0 Especifico

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Gestão de Serviços e Obras Públicas 60 3.2.1 Especifico

Empreendedorismo e Inovação 60 4.4.0

Trabalho de Conclusão de Curso II -

Relatório 75 4.3.1 Teórico-Prático

Subtotal do 4º Período 375 21.17.4

QUADRO RESUMO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA

(Distribuição da Créditos/Carga Horária)

3.5.8.2 Trabalho de Conclusão do Curso

O Trabalho de Conclusão do Curso de Tecnologia em Gestão Pública é um trabalho de

natureza técnica, filosófica e científica, elaborado individualmente.

Os Trabalhos de Conclusão do Curso I e II são previstos no currículo do curso de Tecnologia

em Gestão Pública como disciplinas obrigatórias e essenciais, tendo como diretriz o estabelecimento de

correlações e o aprofundamento de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na vida acadêmica.

Os Trabalhos de Conclusão do Curso I e II têm como objetivos:

a) Oportunizar ao acadêmico a iniciação à pesquisa;

b) Aprimorar a capacidade de interpretação crítica;

Períodos Créditos

Teóricos

Créditos

Práticos

Créditos

Estágio

Total

Créditos

CH

Teórica

CH

Prática

CH

Estágio

Total

CH

1º 23 2 - 25 345 60 - 405

2º 21 4 - 25 315 120 - 435

3º 21 4 - 25 315 120 - 435

4º 17 4 - 21 255 120 - 375

Subtotal 82 14 - 96 1230 420 1650

Atividades acadêmico-científico-culturais 120

Total da Composição da Matriz Curricular 1770

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117

c) Desenvolver a capacidade de aplicação, de forma integrada, dos conhecimentos filosóficos,

científicos e tecnológicos adquiridos durante o curso, através da pesquisa; e,

d) Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso.

O Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Superior de Tecnologia em

Gestão Pública compõe o Apêndice “A”.

3.5.8.3 Atividades Complementares (Atividades Acadêmico-Científico-Culturais)

O perfil do Tecnólogo em Gestão Pública a ser formado pelo presente curso está diretamente

relacionado à proposta pedagógica, no sentido de como esse aluno vai buscar a melhoria de condições

de sua formação. Dessa forma, apresenta-se como possibilidade a autonomia do aluno para buscar

fora da estrutura curricular, às competências e habilidades que, somadas às da sua formação,

apresentem um perfil de qualidade. Nesse sentido, as Atividades Complementares como componentes

curriculares obrigatórios do curso objetivam oferecer ao educando agregar academicamente atividades

que venham a contribuir para o seu aperfeiçoamento profissional, incluindo a prática de estudos e

atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações

com o mundo do trabalho e com as ações junto à comunidade.

No Curso de Tecnologia em Gestão Pública da UEA as Atividades Complementares são

regulamentadas em documento próprio e incluem participação em congressos, seminários,

conferências, palestras e simpósios, cursos de extensão realizados, projetos de pesquisa na área do

curso, estágios extracurriculares, visitas técnicas assistidas, além de disciplinas cursadas integralmente

em outras instituições de ensino ou de regulamentação do exercício profissional, desde que possam ser

aproveitadas de forma interdisciplinar com os demais conteúdos realizados.

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118

A Instituição manterá uma política de qualificação acadêmica de forma a

possibilitar, fomentar, apoiar e divulgar eventos de interesse comum e definição de

critérios para assegurar a agregação das atividades com padrões de qualidade. Tais

estudos devem ser concluídos no prazo mínimo estabelecido para a conclusão do curso.

O Regulamento do Trabalho de Atividades Complementares do Curso Superior de

Tecnologia em Gestão Pública compõe o Apêndice “B”. Importa observar que o citado regulamento

é retirado do Curso de Administração Pública da UEA e aplicado ao Curso Tecnológico.

3.5.8.4 Ementas

O Curso desenvolve conteúdos teóricos e práticos sintonizados com o conjunto de competências

e habilidades essenciais para o gestor público, promovendo a compreensão dos processos que

envolvem a gestão de atividades inerentes a atuação do Estado.

O ementário das disciplinas do Currículo do Curso de Superior de Tecnologia em Gestão

Pública compõe o Apêndice “C”.

3.6 dinâmica e metodologia de ensino

O curso superior em Tecnologia em Gestão Pública será oferecido pelo sistema

presencial mediado. A metodologia do SISTEMA PRESENCIAL MEDIADO POR

TECNOLOGIAS apoia-se em pilares bem definido e sempre qualificado pelo trabalho em

grupo:

3.6.1. O planejamento

Primeiro argumento do trabalho em grupo, o planejamento inicial se dá basicamente em

dois momentos: (a) a identificação das necessidades, a delimitação dos objetivos da disciplina

e/ou dos temas a serem abordados, a delimitação dos conteúdos e a escolha do meio mais

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119

idôneo; e (b) a discussão das ementas das disciplinas do período com o conjunto dos

professores para definir as linhas de abordagem em razão do perfil dos alunos e das relações

de dependência entre as disciplinas.

3.6.2. Os livros-texto

A base impressa para as aulas é dada pelos livros-texto, que representam o segundo

argumento do trabalho em grupo e a referência para as aulas veiculadas pela TV. Cada livro é

produzido por uma equipe de 2 professores titulares, que atuam no âmbito de cada disciplina,

organizando o conteúdo por unidades, que são subdivididas em temas, de acordo com a carga

horária. Como cada professor organiza 50 % (cinquenta por cento) do livro, são realizadas

reuniões intermediárias com a finalidade de construir a unidade interna da publicação. Cada

tema do livro será convertido em aula veiculada pela televisão, procedimento indispensável

nessa modalidade de ensino em que a convergência de mídias é nota fundamental. Todos os

livros-texto produzidos são entregues gratuitamente aos alunos e também disponibilizados

integralmente no portal do curso na Internet.

3.6.3 Os professores titulares

Em número de dois professores por disciplina, os professores titulares são responsáveis

pela elaboração dos livros-texto, pela roteirização das aulas para TV, pela apresentação das

aulas a partir do estúdio e pela avaliação dos alunos na disciplina. Cada grupo de professores

é também o responsável pelo planejamento e pela coordenação na confecção do material

didático necessário para seu trabalho. Cabe à equipe multidisciplinar de produção dos recursos

(programadores, web design, diagramadores etc) assessorar e incrementar o trabalho junto

com o professor. Para tanto, a coordenação do curso definirá com os docentes, as linhas de

trabalho e os princípios didáticos que deverão nortear a elaboração dos materiais para

ambientes virtuais, e outros com base no uso das tecnologias da informação e da

comunicação.

3.6.4 A roteirização para TV

Cada tema do livro é roteirizado, ou seja, convertido em linguagem para a televisão por

uma equipe multidisciplinar, com base em uma sólida didática da imagem com ênfase na

decodificação da mensagem audiovisual, que é a própria aula, a fim de possibilitar uma análise

crítica sobre ela. A roteirização da aula para a TV é reduzida a um documento chamado roteiro,

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120

que representa o terceiro argumento do trabalho de grupo. Momento multidisciplinar,

envolvendo professores, produtores de TV e artistas gráficos, o roteiro evidencia o

desenvolvimento do trabalho, tanto como análise de cada elemento do processo, quanto como

visão de conjunto, e serve ainda de fio condutor na construção e na transmissão da aula: cada

um sabe o próprio papel e o dos companheiros, nas várias etapas de desenvolvimento da

programação. No roteiro, elegem-se os mecanismos de pausa da aula, utilizando-se de modo

mais pronunciado a TV como ambiente didático, visando a uma melhor recepção e

memorização do enredo da mensagem pelo aluno. Selecionam-se os conteúdos válidos para

comunicar, como estímulo ao aluno para ver de novo a aula gravada a fim de compreender

detalhes. Definem-se as imagens que ilustram os vários aspectos do tema: as imagens devem

desde já dar o sentido completo da mensagem; nada é deixado ao acaso. Selecionam-se

filmes, documentários, músicas, seqüências fotográficas que privilegiem a transmissão da

mensagem. Os roteiros de todas as aulas são disponibilizados aos alunos no portal do curso

na Internet.

3.6.5 A produção dos recursos

O processo de desenvolvimento e criação realizado no Centro de Produção de Meios

(explicitado adiante) representa o quarto argumento do trabalho em grupo, cujo fator dominante

é a simplicidade, não a redundância. Neste ponto, realiza-se a conversão do roteiro na

seqüência de imagens que formarão a mensagem. Criação das ilustrações: desenhos,

animações em 2D e 3D, gráficos. Processo permanente de avaliação dos formatos. Momento

máximo de criatividade na construção da aula: a codificação da mensagem, buscando a forma

mais eficaz para a comunicação. Nessa fase, a leitura dos simbolismos de cada imagem pode

variar a cada etapa, possibilitando que se alcance, no fim do processo, um ponto o mais

próximo possível do desejado. Imagens podem ser reinterpretadas pelo professor na

montagem final da seqüência, tomando, às vezes, significados opostos àqueles para os quais

foram criadas.

3.6.6 Os professores Assistentes

Um em cada sala de aula, os professores assistentes são responsáveis pelas tarefas de

acompanhamento das transmissões das aulas pela TV, organização e supervisão das

Page 121: projetos pedagógicos uea.pdf

121

dinâmicas locais, orientação dos alunos, criando expedientes de reforço e revisão, tempos

suplementares de trabalho, iniciativas didáticas alternativas, tratamentos específicos a alunos

com dificuldades e deficiências. Cabe, ainda, aos professores assistentes encaminhar para a

Coordenação do curso os problemas e as dificuldades relacionadas com a aprendizagem dos

alunos, com o funcionamento do curso e com o uso dos equipamentos. Revisando e

aprofundando as aulas transmitidas pela TV, atuam presencialmente os professores

assistentes, que exercem efetiva atividade docente, muito além dos limites típicos das

atividades de tutoria dos cursos a distância. É compromisso iniludível do corpo de professores

– compreendido como a articulação orgânica e curricular de titulares e assistentes – levar os

alunos a aproveitamento adequado, de tal modo que a maioria absoluta complete o curso

satisfatoriamente. É vital sair da mera reprodução didática, que hoje assola todos os sistemas

acadêmicos e escolares, construindo caminhos próprios sem perder de vista a experiência de

outros sistemas educacionais.

3.6.7 As interfaces de interatividade

A interatividade entre alunos e professores ocorre basicamente em dois níveis: um

durante as transmissões, por meio da Internet, do telefone ou fax, com as respostas às

perguntas enviadas pelos alunos sendo exibidas e comentadas imediatamente; outro a

qualquer tempo, quando as dúvidas são recolhidas por um call center, encaminhadas aos

professores, mesmo das disciplinas já cursadas, e respondidas ao interessado. Todo aluno

matriculado no curso conta com um endereço de e-mail da instituição, que é usado para as

atividades acadêmicas. Isto permite que o ambiente seja confiável no tocante ao envio e

recebimento das mensagens. Sabe-se que uma das desconfianças em relação às mensagens

via correio eletrônico é a incerteza de que chegará ao destinatário. Por outro lado, mensagens

que chegam e não são lidas não cumprem o seu objetivo que é estabelecer a comunicação.

Assim, é imprescindível minorar tais dificuldades e dar mais garantias aos interlocutores.

Talvez a principal virtude do ensino presencial mediado nem esteja no fato de que

permite derrubar fronteiras e aproximar os que estavam separados, mas em criar uma nova

mentalidade de trabalho colaborativo de natureza multidisciplinar, abrindo assim uma dimensão

que enseja nova forma de avaliar os investimentos na educação.

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122

A experiência deste Curso Tecnológico em Gestão Pública abre assim uma dimensão

extra que pode ensejar uma nova forma de avaliar os investimentos feitos no campo da

educação. Sem dúvida, as competências que estavam adormecidas no meio universitário ao

longo de muitos anos encontram um lugar propício para seu desenvolvimento em ambientes

tecnológicos de ensino. Essa expectativa tende a desobstruir os caminhos da curiosidade

científica, estimular a prática da colaboração e da investigação e o exercício da autonomia.

Tudo isso leva à maturidade acadêmica, e, acima de tudo, à mudança no papel da escola, que

perde seu status de detentora exclusiva da verdade, no papel do professor, que deixa de

ocupar o centro do processo educativo, e no do aluno, que deixa de aparecer como um ser

passivo absorvedor de conteúdos estranhos à sua realidade. A construção do conhecimento

passa a ser a nova prática da ciência, e o processo passa a fazer parte da aprendizagem, cujo

resultado final não se limita a um momento mágico, mas representa uma construção gradativa

de longo prazo que pode ser sentida a cada instante.

A plataforma tecnológica é peça fundamental para que os objetivos do projeto sejam

alcançados. Mas a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública pelo Sistema

Presencial Mediado não se restringe a um espaço meramente destinado à produção de

materiais didáticos, nem se resume a um evento informático de cunho educacional com o

objetivo de formar profissionais. Trata-se, antes, de um espaço de discussão e pesquisa em

educação nas ciências sociais aplicadas que visa à melhoria da qualidade não apenas do

curso que é oferecido aos alunos, mas do trabalho docente dos professores titulares e

assistentes envolvidos no Projeto, da educação de um modo geral e científica na Amazônia.

Um curso dessa natureza é essencialmente multidisciplinar, obrigando a uma construção

que em si mesma já representa o rompimento de barreiras até pouco tempo intransponíveis na

realidade do ensino no Brasil. A superação de pré-conceitos, que encerram campos de saber

em guetos para serem apropriados pelo espírito da cátedra, transforma-se em desafio a ser

enfrentado.

O ponto de partida desse processo de investigação encontra-se no desenvolvimento de

uma sólida base teórica para o Ensino Presencial Mediado, com o conhecimento da matéria a

ser ensinada e da metodologia a ser utilizada, num movimento que não absolutize o conteúdo

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123

nem permita que se considere o meio tecnológico como a manifestação reificada da própria

Universidade, mas que consista uma produção conjunta entre professores, técnicos,

estudiosos das tecnologias e da pedagogia dos ambientes virtuais. Daí a necessidade de

compor, dentro de uma estrutura chamada Centro de Produção de Meios, uma equipe de

técnicos em programação informática, designers e produtores de televisão que trabalham com

orientação pedagógica da Coordenação do Projeto e dos professores responsáveis pelas

disciplinas.

Dentro do Projeto ainda estão previstas a colaboração de profissionais ligados à área de

comunicação, letras, psicologia, sociologia, antropologia e de todas que se fizerem necessárias

para a melhoria da qualidade do curso. O Centro de Produção de Meios tem por objetivo

principal fomentar e gerenciar todo o processo que envolve a produção dos materiais didáticos

do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública pelo sistema presencial mediado. Nesse

lócus, acontecem as discussões em torno das necessidades geradas pela oferta das

disciplinas, a metodologia de trabalho e os materiais didáticos que serão adotados para

possibilitar um melhor aprendizado por meio da convergência de diferentes meios – impressos,

áudio, vídeo, páginas web –, que são testados previamente em sua funcionalidade e eficácia.

Para tanto, o planejamento é essencial, devendo ficar definidas as linhas de trabalho desde o

começo, de tal forma que sirvam como firme referencial, para evitar improvisos e imprevistos,

com supedâneo em uma metodologia flexível o bastante para adaptar-se às novas realidades

durante o processo de aprendizagem.

Como os objetivos da UEA encontram-se fundados no privilégio ao homem e não à

tecnologia, emerge de seus expedientes uma nova ética, cujo fulcro pode ser delineado não

apenas pela necessidade humana de sobreviver, mas de transcender à sua própria existência.

Ao mesmo tempo, os objetivos institucionais devem cumprir o papel de ensejar a abertura de

espaços adequados à fundamentação teórica, ao resgate das identidades amazônicas, a

tradições peculiares de produtividade e de pesquisa voltada aos interesses regionais e às

“necessidades de criar outra tradição intelectual que abranja a complexidade de relações

indicadas como ilustração de um conjunto de problemas novos que a Amazônia põe para o

mundo (...)” (SILVA & FREITAS, 2000, p. 182).

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124

No começo das atividades, a UEA promoverá um intenso processo de capacitação no

uso das diferentes ferramentas a serem adotadas e nos princípios basilares da didática da

imagem, possibilitando aos profissionais das tecnologias da informação e da comunicação,

professores titulares e assistentes conhecerem os ambientes de trabalho para a realização das

aulas. Professores e técnicos terão a oportunidade de discutir o papel do professor e do aluno

numa perspectiva colaborativa, na modalidade de ensino presencial mediado. Sob esse

enfoque, será dada ênfase à importância de uma prática pedagógica que respeite as

diferenças entre os alunos e os ritmos de cada um. Os princípios da autonomia e do espírito

investigador constituem a base do trabalho a fim de que se evitem problemas de continuidade,

já que as estratégias de assistência ao aluno deverão ser reforçadas por uma presença virtual

confiável, permanente e eficaz para que se possa desenvolver um curso de graduação de

qualidade.

Para tanto, o acompanhamento do desempenho dos alunos revela-se de natureza

especial e representará uma constante preocupação da Coordenação Pedagógica do Curso,

que tem no trabalho colaborativo multidisciplinar uma robusta ferramenta de intervenção

calcada no binômio dialético captação/interferência. Por esse prisma, é possível dizer que o

sistema presencial mediado constitui um sistema de ensino estruturado, somente porque no

âmbito de suas dinâmicas o planejamento e a explicitação da aula são atraídos para um

momento bem anterior à sua véspera. Ademais, a divisão de trabalho e a especialização de

funções marcam o processo de ensino mediatizado por tecnologia. Com efeito, não há como

negar que uma aula em ambiente tecnológico, como produto, está muito além daquilo que um

professor individual pode fazer, seja pela falta de tempo, seja pela variedade de talentos

requerida.

O gerenciamento de todo processo que envolve os materiais didáticos de um curso deve

estar centralizado num ambiente que possa reunir todos os profissionais envolvidos para

apresentar a coesão tão esperada nessa nova metodologia de trabalho. As bases teóricas

devem ser discutidas e aprimoradas por todos os sujeitos na utilização dos mais variados

recursos disponíveis. A análise das diferentes tecnologias não pode ser observada do ponto de

vista individual e sim coorporativo.

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125

Os técnicos, professores e demais envolvidos com o trabalho devem conhecer e

dominar a televisão como ambiente didático, aproveitando-lhe as virtudes, assim como os

diferentes serviços disponíveis na Internet, a fim de criar os materiais didáticos específicos para

o Curso. Entretanto o uso de diferentes tecnologias como vídeo, áudio, videoconferência e

computador também servem de aporte à produção e à orientação quanto ao uso dos materiais

didáticos nas disciplinas. Também cabe ao coletivo do curso avaliar os diferentes materiais

disponíveis para o ensino dos conteúdos da Gestão Pública apoiado pela tecnologia.

No portal do curso na Internet, os professores acompanharão o desempenho dos alunos

por meio de sistemas de monitoramento projetados especialmente para as disciplinas. Todas

as ações de caráter acadêmico dos alunos deverão ser monitoradas. Aspectos como o tempo

de conexão, caminhos dentro das páginas do ambiente de trabalho adotado, documentos

copiados, e-mails recebidos e enviados, participações nos canais de bate-papo, fóruns e listas

serão registrados, tabulados e tratados pelo sistema com geração automática de relatórios

para apoio à avaliação e ao acompanhamento dos professores. Todos os dados ficarão à

disposição dos responsáveis por disciplinas para que possam usá-los segundo sua

necessidade ou relevância para as avaliações.

O monitoramento constante permite aos professores titulares uma orientação aos

professores assistentes para que acompanhem mais de perto determinados alunos, ou mesmo

o próprio professor titular pode dar diretamente aos alunos orientações específicas. A intenção

desses mecanismos de monitoramento é ter uma visão completa do trabalho realizado em

todas as suas etapas, não permitindo que a ação do professor titular seja absolutizada dentro

do processo, gerando uma idéia de distanciamento geográfico em relação ao aluno e ao

professor assistente.

Para subsidiar o Curso de Tecnologia em Gestão Pública pelo Ensino Presencial

Mediado com material de apoio para um ensino de qualidade, e que motive a pesquisa e a

autonomia, a Biblioteca Virtual de Gestão Pública – que vem somar-se a uma biblioteca física

constituída especialmente para o curso em cada município – será estruturada como o ambiente

em que os usuários poderão encontrar artigos com conteúdo didático, que poderão ser

copiados para uso pessoal. A idéia é abrir um espaço para as publicações acadêmicas em um

Page 126: projetos pedagógicos uea.pdf

126

periódico virtual com foco na formação profissional do Tecnólogo em Gestão Pública e na

aplicação dos princípios da Gestão Pública.

3.6.8 Avaliação de Desempenho

A verificação do rendimento escolar no Curso de Tecnologia em Gestão Pública será

feita por disciplina, avaliando-se sempre a eficiência da aprendizagem e o índice de

assiduidade, ambos com caráter eliminatório. Será considerado aprovado o aluno que alcançar

o índice de 75% (setenta e cinco por cento) de assiduidade e obtiver a média final de 6,0 (seis)

pontos nas verificações programadas por disciplina. A avaliação do rendimento escolar será

composta de duas provas subjetivas parciais (AP1 e AP2), uma prova dissertativa (PF),

atividades em classe (AC) e Trabalho (AT), obrigatório para as disciplinas com carga horária

prática, estarão condicionadas à apresentação de relatório com base no experimento ou na

pesquisa. A valorização e a obtenção de média obedecerão aos seguintes cálculos e

valorações:

Atividades em classe como Dinâmica Local (AC) serão valorizadas em até 2,0 (dois

pontos) e as avaliações subjetivas parciais em até 8,0 (oito).

Média AP = AC

APAP

2

21

A prova final e o trabalho (AT) valerão 10,0 (dez) pontos.

3

2PTitPAssAT

A média final (MF) será obtida:

MF = 3

PFTAP

Em caso de inexistência de Trabalho, a média final será a média aritmética das médias

das avaliações parciais e prova dissertativa.

Page 127: projetos pedagógicos uea.pdf

127

MF = 2

PFAP

Será exigido ao aluno que não alcançar o índice de assiduidade de 75% (setenta e cinco

por cento), por motivo justificado ou que não obtiver a média final de 6,0 (seis) pontos por

disciplina, o desenvolvimento de Plano de Estudo (PE). Esse Plano de Estudo será realizado

conforme calendário de atividades específicas e a nota final (NF) será dada pela fórmula:

NF = 3

2PEMF

Aos alunos que, por motivo justificado, não participarem de uma ou de ambas as

avaliações parciais, será oportunizada a realização de uma única segunda chamada, após a

aplicação da avaliação discursiva final. A nota obtida na avaliação de segunda chamada (AS)

será atribuída como média de avaliação parcial a ser somada com a atividade em classe,

conforme a fórmula a seguir:

AP = AS + AC

A avaliação dos Professores, da Equipe Pedagógica, da Equipe Técnica, bem como da

metodologia e do uso dos equipamentos é feita sistematicamente pelos alunos e pela

Coordenação do Curso de Tecnologia em Gestão Pública.

3.7 Infraestrutura

3.7.1 Infra-Estrutura Tecnológica

Constituído dos seguintes itens:

– Estúdio de televisão: permite a transmissão das aulas via satélite para todo o Estado

por meio de um sistema institucional de televisão executiva. É um serviço terceirizado, com os

recursos humanos treinados pela UEA, e este fica localizado à Rua Javari nº 131-A, Vieiralves.

– Centro de produção dos meios: composto de três setores – criação e arte,

produção e edição –, viabiliza a preparação de recursos didáticos em múltiplas linguagens:

filmes, documentários, ilustrações e animações, pesquisados ou especialmente produzidos

para o curso, também é um serviço terceirizado com a equipe treinada pela UEA.

Page 128: projetos pedagógicos uea.pdf

128

– Centro de Atendimento: com 10 telefonistas que atendem às ligações e, após a

triagem, remetem-nas aos professores titulares ou à Coordenação, conforme o caso.

As funções do itens ora destacados encontram-se detalhadas no item RECURSOS

TECNOLÓGICOS.

Equipamentos instalados em cada sala de aula

– Televisor de 38”.

– Aparelho de DVD para gravação das aulas.

– Microcomputador com acesso à Internet.

– Impressora.

– Telefone-fax ligado a um Centro de Atendimento por linha telefônica 0800.

Antena parabólica

Uma antena instalada em cada Centro/Núcleo da UEA, nos 25 (vinte e cinco)

municípios onde exista sala de aula do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública.

3.7.2 Infra-Estrutura Física

A infra-estrutura física, na primeira oferta do curso pelo Sistema Presencial Mediado, é

formada pelo Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara, Parintins, Tabatinga, Tefé e Lábrea

e pelos Núcleos de Ensino Superior de: Boca do Acre, Carauari, Coari, Eirunepé, Humaitá,

Manacapuru, Manicoré, Maués, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Beruri,

Itapiranga, Anorí, Apuí, Beruri, Borba, Carauari, Careiro Castanho, Fonte Boa, Manacapuru,

Manaus, Novo Aripuanã e São Paulo de Olivença.

Page 129: projetos pedagógicos uea.pdf

129

3.7.3 Biblioteca

A Biblioteca é composta dos títulos relacionados às disciplinas – com 5 (cinco) títulos por

disciplina e 3 (três) exemplares por título – e livros-texto da matriz curricular, produzidos pelos

professores titulares de cada disciplina.

3.7.4 Laboratórios

Os laboratórios funcionam nas instalações das Unidades Acadêmicas da UEA, nos

municípios do interior do Estado onde ocorre a oferta do Curso. O ambiente é climatizado e o

funcionamento ocorre de forma interdisciplinar abrigando as aulas práticas e estão equipados

igualmente.

3.8 Corpo docente

O corpo docente do Curso de Tecnologia em Gestão Pública é constituído de professores concursados

pertencentes aos cursos de Administração, Direito e Letras da Universidade do Estado do Amazonas e

quando não há disponibilidade de carga horária do corpo docente concursado, trabalha-se com

professores prestadores de serviços que também são oriundos da área acadêmica, possuindo, uma boa

parte deles experiência na área pública seja como dirigentes ou consultores.

Vale ressaltar que o corpo docente do Curso de Tecnologia em Gestão Pública, é constituído

de professores que além de possuírem uma alta qualificação como professores pesquisadores e

empreendedores, assumem o compromisso de respeitar os princípios e os valores institucionais.

O quadro docente é composto por:

a) Professor Doutor- aquele que possui título de Doutor, obtido em curso nacional ou

equivalente estrangeiro, ou de livre docente;

b) Professor Mestre- aquele que possui título de Mestre, obtido em curso de pós-graduação

stricto sensu nacional ou equivalente estrangeiro; e,

c)Professor Especialista- aquele que possui certificado de Especialização, em nível de pós-

graduação lato sensu.

Page 130: projetos pedagógicos uea.pdf

130

Em caráter emergencial poderá ser contratado professor somente com graduação.

As informações referentes à carga horária das disciplinas ministradas, bem como a forma de

contratação de cada um dos professores indicados para a composição do corpo docente do Curso

Superior de Tecnologia em Gestão Pública, compõem o Apêndice “D”.

3.8.1 Política de Remuneração Docente e Técnica

A política de remuneração docente e técnica do Curso de Tecnologia em Gestão Pública

ocorrerão de modo preferencial, na forma de bolsas de ensino, quando se tratar de servidor público, e

na forma de pro-labore, quando se tratar de funcionário sem vínculo com o serviço público, respeitando

o que dispõe a Legislação (inserir a legislação pertinente).

3.9 Coordenação

De acordo com as novas instruções da Administração Superior, para a composição da

coordenação dos Projetos Especiais do Ensino de Graduação, o número de coordenadores se dá em

função do número de alunos, obedecendo o seguinte critério:

a) Será contratado um coordenador para cada 500 (quinhentos) alunos regularmente matriculados

no Curso;

b) De modo que o valor máximo atribuído às despesas com a Coordenação do curso, não exceda o

limite de R$ 9.000,00 (Nove mil reais).

A coordenação do Curso de Tecnologia em Gestão Pública será composta por três

profissionais, sendo que:

a) Os três coordenadores receberão suas remunerações por meio de Bolsa de Ensino no valor líquido

de R$ 2.300,00 (Dois mil e trezentos reais) tendo em vista seus vínculos com a Universidade, o que

significa que suas remunerações corresponderão individualmente a 50% (cinquenta por cento) do valor

do cargo comissionado de Coordenação de Curso, atualmente R$ 4.600,00 (Quatro mil e seiscentos

reais).

Page 131: projetos pedagógicos uea.pdf

131

3.10 Professor titular

A remuneração aos professores titulares deverá compreender o conjunto de atividades a

serem desenvolvidas pelos professores, sistematizadas em dois momentos:

1.º momento: relativo a produção do material didático, com base na titulação dos professores,

na carga horária da disciplina e nos valores especificados abaixo, por hora-aula ministrada.

Valor: Hora-aula

Especialista Mestre Doutor

50,00 60,00 70,00

2.º momento: relativo às aulas ministradas, com base na titulação dos professores, na carga

horária da disciplina e nos valores especificados no quadro anterior, por hora-aula ministrada.

3.º momento: relativo à finalização da disciplina, que compreende: elaboração e correção das

avaliações e Planos de Estudos, esclarecimento de dúvidas e fechamento da disciplina. Por esse

conjunto de atividades, o professor titular receberá 50% (cinqüenta por cento) da hora-aula quando o

número de discentes for igual ou inferior a 500 (quinhentos) alunos e, quando o número de alunos for

superior a essa quantidade, o professor receberá 75% (setenta e cinco por cento) do valor da hora-aula.

Portanto, a remuneração total será consolidada pela soma dos valores correspondentes aos três

momentos.

3.12 Estagiários

A fim de constituir uma oportunidade de “Campo de Estágio”, contribuindo para formação de

futuros profissionais, a UEA, por meio do Curso de Tecnologia em Gestão Pública, oferecerá quatro

Bolsas de Estágio para acadêmicos regulamente matriculados na Instituição em cursos afins, desde que

estejam cursando a partir do quinto período.

Page 132: projetos pedagógicos uea.pdf

132

3.13 Apoio administrativo na capital

O Curso terá em seu quadro de pessoal, 1 (um) secretário(a) de curso e 2 (dois) assistentes

administrativos, um atuará nas atividades pedagógicas e os outros, nas atividades administrativas. A

remuneração dos assistentes administrativos será mensal e no valor de R$ 1.250,00 (Um mil, duzentos

e cinqüenta reais). Esses servidores atuarão em Manaus, apoiando o trabalho da Coordenação.

Page 133: projetos pedagógicos uea.pdf

133

APÊNDICE “A”

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ( TCC)

O trabalho de conclusão de curso (TCC) é um trabalho de graduação interdisciplinar que objetiva

efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua

formação universitária.

Na busca da integração entre a teoria e prática o curso tecnológico possui uma característica

especial de ter uma permanente ligação com o meio produtivo e com as necessidades da sociedade.

No caso específico do curso tecnológico em gestão pública há uma grande oportunidade de promover

mudanças qualitativas na forma pela qual os serviços públicos são prestados de maneira a promover

um melhor ambiente administrativo, econômico e social.

A educação de nível tecnológico requer muito mais que a formação técnica específica para um

determinado fazer. Ela requer, além do domínio operacional de uma determinada técnica de trabalho, a

compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico e do conhecimento

que dá forma ao saber técnico buscando melhor eficiência, eficácia e efetividade.

Segundo o PARECER CNE/CP Nº 29/2002 que trata das diretrizes curriculares nacionais no

nível de tecnólogo: Os cursos de graduação em tecnologia, têm por finalidade o desenvolvimento de

competências profissionais que permitam tanto a correta utilização e aplicação da tecnologia e o

desenvolvimento de novas aplicações ou adaptação em novas situações profissionais, quanto o

entendimento das implicações daí decorrentes e de suas relações com o processo produtivo, a pessoa

humana e a sociedade.

Em consequência, os cursos de graduação em tecnologia deverão:

- desenvolver competências profissionais tecnológicas para a gestão de processos de

produção de bens e serviços;

- promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas

condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;

Page 134: projetos pedagógicos uea.pdf

134

- cultivar o pensamento reflexivo, a autonomia intelectual, a capacidade empreendedora e a

compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, nas suas relações com o

desenvolvimento do espírito científico;

- incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica , a criação artística e cultural e

suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

- adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização

permanente dos cursos e seus currículos;

- garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva

organização curricular.

Já o Parecer CNE/CEB nº 16/99, ao tratar das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Profissional de Nível Técnico enseja a interdisciplinaridade, evitando-se a segmentação, uma

vez que o indivíduo atua integradamente no desempenho profissional.

Desta forma se justifica o desenvolvimento de um trabalho de Conclusão de Curso que busque a

realização de um diagnóstico da situação atual de um determinado setor ou projeto do organismo onde

são desenvolvidas as suas atividades e a sugestão de uma proposta de intervenção em uma área

específica de atuação do aluno, definida de comum acordo entre este e o seu orientador, utilizando a

teoria aprendida em sala de aula para a construção de uma proposta que busque a melhoria qualitativa

do serviço desenvolvido.

Os conhecimentos não são mais apresentados como simples unidades isoladas de saberes,

uma vez que estes se inter-relacionam, contrastam, complementam, ampliam e influem uns nos outros.

Disciplinas são meros recortes do conhecimento, organizados de forma didática e que apresentam

aspectos comuns em termos de bases científicas, tecnológicas e instrumentais.

A contextualização deve ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando sempre as

relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido, sobretudo por metodologias

que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do processo formativo.

Os alunos do curso Tecnológico de Gestão Pública executarão o seu TCC em dois momentos,

sendo que o primeiro será no terceiro período do curso, através de um diagnóstico organizacional da

entidade pública a qual o aluno presta serviços que o autorizará por escrito, no qual deverá constar a

identificação do órgão, estrutura, responsabilidades, objetivos, missão, atribuições, programas

desenvolvidos, análise estratégica (SWOT), e outras informações relevantes para o desenvolvimento da

Page 135: projetos pedagógicos uea.pdf

135

atividade. E no segundo momento, quarto período, o aluno elaborará um relatório no qual utilizará a

teoria apresentada durante o curso para embasar o seu relatório que deverá apontar sugestões de

melhoria de um ou mais pontos que o aluno terá identificado no diagnóstico e que seja de interesse em

propor um projeto de intervenção no sentido de contribuir para a melhoria da eficiência, eficácia e

efetividade da gestão pública, sendo que este poderá servir de ferramenta para benchmark para outras

instituições públicas.

Os trabalhos deverão obrigatoriamente atender às normas da ABNT NBR 10719 e deverão ser

entregues ao professor orientador nos prazos estabelecidos no calendário de atividades aprovado nos

conselhos universitários competentes. E os alunos apresentarão seus relatórios finais de acordo com as

determinações do curso, demonstrando que assimilou os conhecimentos que lhe foram transmitidos no

decorrer do curso.

Os alunos deverão apresentar ao final de cada etapa material escrito que apresente os

conteúdos estudados e definidos junto ao professor orientador que lançará nota de avaliação e

frequencia dos alunos, apuradas em formulário de controle de frequência disponível na plataforma da

UEA.

Page 136: projetos pedagógicos uea.pdf

136

APÊNDICE “B”

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art.1º O Conselho Acadêmico da Escola Superior de Ciências Sociais-CONAESO da Escola Superior

de Estudos Sociais da Universidade do Estado do Amazonas através da Resolução Nº.026/201 resolve

regulamentar as Atividades Complementares do Curso de Administração Pública previstas em Projeto

Político Pedagógico do Curso.

Parágrafo único. As diretrizes curriculares propostas pela Resolução CES/CNE Nº4 de 13 de julho de

2005, definem:

Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o

reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do

aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e

atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,

especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão

junto à comunidade.

Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de componentes

curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que

se confundam com estágio curricular supervisionado.

Art. 2º As Atividades Complementares contemplam o reconhecimento de habilidades e competências

extracurriculares e compreendem o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo aluno, através da

participação em atividades à sua área de formação profissional.

Page 137: projetos pedagógicos uea.pdf

137

§ 1° O acadêmico que ingressar no Curso de Administração da Universidade do Estado do Amazonas,

deverá obrigatoriamente completar a carga horária de 240 (duzentos e quarenta) horas em atividades

complementares, conforme projeto político pedagógico do curso;

§ 2° Os acadêmicos podem realizar atividades complementares desde o 1° semestre de matrícula no

Curso de Administração;

§ 3° As Atividades Complementares podem ser realizadas a qualquer momento, inclusive durante o

período de férias, desde que respeitados os procedimentos estabelecidos neste Regulamento.

§ 4º O período para solicitação de análise de aproveitamento das Atividades Complementares devem

obedecer ao prazo estabelecido em Calendário Acadêmico, aprovado no CONAESO.

Art. 3° A Coordenação de Administração da ESO oferecerá anualmente simpósios, seminários,

encontros, palestras e outras atividades definidas em calendário acadêmico, que possibilitem aos

acadêmicos uma reflexão atual sobre sua área de formação profissional.

Parágrafo único. Cabe ao acadêmico buscar outras atividades para complementar a carga horária

exigida nesse regulamento, não sendo obrigatório à Coordenação e Subcoordenações do Curso de

Administração, oferecer atividades única e exclusivamente com esse propósito.

Art. 4° São consideradas Atividades Complementares:

I. Atividades de Iniciação à docência e pesquisa

a) exercício de monitoria;

b) participação como bolsista em pesquisas e projetos institucionais;

c) participação como bolsista voluntário em pesquisas e projetos institucionais.

II. Congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas.

a) participação em eventos na área de Administração: seminários, congressos, workshops, fóruns,

palestras, mesas redondas, simpósios, gincanas e outras atividades no campo das Ciências Gerenciais

Page 138: projetos pedagógicos uea.pdf

138

ou que fazem interface interdisciplinar com essa área; visitas técnicas comprovadas através de

relatórios, fotos e ou ofício da instituição visitada com assinatura do docente e ou responsável da

empresa visitada.

b) defesas públicas de projeto e monografia e artigos de graduação na área de Administração;

c) eventos, mostras, exposições assistidas;

d) participação em eventos culturais complementares à formação administrativa;

e) participação em visitas/viagens técnicas programadas extracurriculares do curso de Administração. O

resultado da visita será a confecção de um relatório devidamente assinado pelo docente;

f) disciplinas eletivas, desde que correlatas cursadas em outros cursos da UEA ou outra IES não

computadas como disciplinas optativas ou disciplinas cursadas no próprio curso, não relacionadas na

matriz curricular;

III. Publicações

a) artigos publicados;

b) apresentação de trabalhos em eventos científicos;

c) participação em concursos, exposições e mostras científicas;

d) publicações científicas, como segue: de trabalhos científicos em periódicos nacionais ou

internacionais; de livro; de capítulo de livro; de trabalhos em Anais de Congressos (na íntegra ou em

síntese); de artigos de revistas e jornais;

e) Participação em monografias (como colaborador) sobre temas de Administração, orientadas por

docentes do Curso de Administração e declaração devidamente assinada, comprovando a participação.

IV. Vivência Profissional Complementar

a) realização de estágio extracurricular;

b) participação em projetos sociais com aval institucional.

V. Atividades de Extensão

a) cursos à distância;

Page 139: projetos pedagógicos uea.pdf

139

b) disciplinas cursadas em programas de extensão em IES;

c) participação como bolsista em projetos institucionais de IES;

d) participação como bolsista voluntário em projetos institucionais de IES.

Art. 5° A carga horária máxima e os requisitos admitidos para o aproveitamento das atividades

complementares ficam estabelecidos conforme quadro em anexo I.

I. as atividades de monitoria, participação em projetos de pesquisa e/ou extensão, as produções

coletivas e os projetos de ensino, podem ser computados em 30 (trinta) horas por período letivo como

Atividades Complementares;

II. é obrigatória a participação do acadêmico em no mínimo três dos cinco grupos (I, II, III, IV, V)

de atividades complementares elencados nos artigos 4° e 5°;

III. serão considerados certificados e atestados de participação: documentos em papel timbrado

e/ou carimbo, constando o nome do projeto ou local da visita, nome e assinatura do coordenador ou

responsável, carga horária, período de realização, promotor do evento com registro.

Art. 6° As Coordenações de Curso devem recomendar aos acadêmicos que cumpram, pelo menos, 30

(trinta) horas de atividades complementares por período letivo, a partir do primeiro (1°) período letivo do

curso.

Art. 7° À Subcoordenação de Atividades Complementares caberá a um professor do quadro docente do

Curso de Administração, com carga horária de 40h semanais.

Parágrafo Único: O professor Subcoordenador poderá desenvolver suas atividades em regime de 20

horas/aula semanais.

Art. 8° Compete ao Subcoordenador das Atividades Complementares:

Page 140: projetos pedagógicos uea.pdf

140

I. Articular e incentivar a participação dos alunos em atividades científicas realizadas em instituições do

país e no exterior;

II. organizar eventos que possibilitem aos acadêmicos o cumprimento da carga horária;

III. avaliar a documentação exigida para a validação da atividade;

IV. manter sempre atualizados os registros das atividades realizadas;

V. enviar à Coordenação de Curso os registros que atestem o cumprimento da carga horária pelos

acadêmicos em cada período letivo;

VI. contribuir com eventos que possibilitem aos acadêmicos o cumprimento da carga horária.

Art. 9 Os acadêmicos devem comprovar até o último período letivo o cumprimento da carga horária das

Atividades Complementares, através da apresentação dos certificados originais e fotocópias,

protocolado na Unidade do Curso de Administração.

§ 1° As cópias dos certificados serão protocolizados na Secretaria Acadêmica, juntamente com os

originais, para a devida autenticação, a qual encaminhará ao Subcoordenador de Atividades

Complementares para avaliação de aproveitamento;

§ 2° Após avaliação documental, o Subcoordenador de Atividades Complementares encaminhará

parecer à área competente e efetuará o registro no Histórico Escolar do Acadêmico.

Art. 10 As Atividades Complementares serão registradas apontando os seguintes resultados:

APROVADO/ REPROVADO (A/R).

Parágrafo Único: Caso as atividades não sejam realizadas, o aluno fica impedido de concluir o curso

de graduação.

Page 141: projetos pedagógicos uea.pdf

141

Art. 11 Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Conselho Acadêmico da Escola

Superior de Ciências Sociais-CONAESO.

Art. 12. Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as resoluções em

contrário.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES APROVEITAMENTO

(CARGA HORÁRIA

MÁXIMA DURANTE O

CURSO).

REQUISITOS

I. Atividades de Iniciação à docência e pesquisa

Exercício de monitoria 60 Certificado

Participação como bolsista em pesquisas e

projetos institucionais;

60 Certificado

Participação como bolsista voluntário em

pesquisas e projetos institucionais.

60 Certificado

II. Congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas.

Participação em eventos na área de

Administração: seminários, congressos,

workshops, fóruns, palestras, mesas

redondas, simpósios, gincanas e outras

atividades no campo das Ciências

Gerenciais ou que fazem interface

interdisciplinar com essa área;

90 Certificado

Defesas públicas de projeto, monografia e

artigo de graduação na área de

Administração

60 Registro em formulário

próprio de Defesas

assistidas, com a

assinatura de todos os

membros da banca

avaliadora.

Page 142: projetos pedagógicos uea.pdf

142

Eventos, mostras, exposições assistidas 60 Certificado

Participação em eventos culturais

complementares à formação administrativa

60 Certificado ou Relatório

dos Organizadores do

evento, avalizados pelo

professor ou coordenador

de atividades

complementares.

Participação em visitas/viagens técnicas

programadas extracurriculares do curso de

Administração.

90 Relatório do aluno com

visto do docente

Disciplinas eletivas, desde que correlatas

cursadas em outros cursos da UEA ou outra

IES não computadas como disciplinas

optativas ou disciplinas cursadas no próprio

curso não relacionadas na matriz curricular.

90 Apresentação de

documento comprobatório

(Histórico Escolar) com

status aprovado.

III. Publicações

Artigos publicados; 60 Cópia da publicação

Apresentação de trabalhos em eventos

científicos;

90 Cópia do trabalho e

Certificado

Participação em concursos, exposições e

mostras científicas;

60 Certificado

Publicações científicas, como segue: de

trabalhos científicos em periódicos nacionais

ou internacionais; de livro; de capítulo de

livro; de trabalhos em Anais de Congressos

(na íntegra ou em síntese); de artigos de

revistas e jornais;

90 Cópia da publicação

Participação em monografias e/ou artigos

(como colaborador) sobre temas de

Administração, orientadas por docentes do

Curso de Administração.

90 Cópia da monografia e/ou

artigo com menção da

participação

IV. Vivência Profissional Complementar

Page 143: projetos pedagógicos uea.pdf

143

Realização de estágio extracurricular 60 Termo de Compromisso

(em caso de Estágio na

Empresa Junior de

Administração necessário

apresentação de

Declaração assinada pelo

Membro Orientador)

Participação em projetos sociais de

quaisquer IES.

60 Certificado

V. Atividades de Extensão

Cursos à distância; 60 Certificado

Disciplinas cursadas em programas de

extensão de quaisquer IES.

60 Certificado

Participação como bolsista em projetos

institucionais de IES;

60 Certificado

Participação como bolsista voluntário em

projetos institucionais de IES.

60 Certificado

Projeto Agente Cívico 60 Certificado

Page 144: projetos pedagógicos uea.pdf

144

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

APÊNDICE “C” EMENTAS

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 75 H CRÉDITO: 05

OBJETIVO:

Apresentar as questões teóricas referentes ao trabalho científico, destacando a

relevância da pesquisa para a construção e reconstrução do conhecimento, dando

subsídios ao pesquisador para a elaboração de projetos que contribuam para a

melhoria da Administração Pública.

EMENTA

Aspectos metodológicos do trabalho científico. Tipos de trabalhos científicos: o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Tema, justificativa, problema e objetivos da pesquisa. Instrumentos de levantamento de dados. Pesquisa qualitativa. Tratamento, análise e interpretação dos dados. Projeto de pesquisa. Normas para redação científica. Temas para a elaboração do TCC.

BIBLIOGRAFIA

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2006.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do trabalho

científico. São Paulo:Altas, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São

Paulo, 2007.

VERGARA, Silvia Constant – Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São

Paulo: Atlas,2007.

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. Campinas: Papirus, 2004.

Page 145: projetos pedagógicos uea.pdf

145

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2007.

BARBOSA, Valmir; FONSECA, Ozório; MELO ,Sandro. Manual de normas para

elaboração de monografias,dissertações e teses. Manaus:UEA,2005 .

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos.Porto Alegre: Bookman, 2001.

WEG, Rosana Morais ;JESUS, Virgínia Maria Antunes de. O texto científico:como fazer projetos, artigos, relatórios,memoriais, trabalhos de conclusão de curso, dissertação e teses e participar de eventos científicos. São Paulo: Cia dos Livros, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA E COMUNICAÇÃO OFICIAL

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 75 H CRÉDITO: 05

OBJETIVO:

Aperfeiçoar as técnicas de redação, possibilitando a compreensão dos processos

estruturais da Língua Portuguesa, estudando as qualidades da boa linguagem e da

gramática aplicada e as formas corretas de redação oficial e comercial.

EMENTA

Linguagem, expressão e comunicação. Qualidades da boa linguagem. Redação: estrutura do texto narrativo, estrutura do texto dissertativo. Redação oficial de documentos e correspondências. Redação comercial. Gramática aplicada: acentuação gráfica, emprego de pronomes, noções básicas de sintaxe, concordância nominal, concordância verbal, regência, crase e pontuação. Modalidades textuais e funções da linguagem; Gramática aplicada à produção de textos administrativos: linguagem burocrática, características formais do texto administrativo; Produção de textos oficiais: coesão e coerencia textuais, a estrutura do parágrafo e técnicas de desenvolvimento da parágrafo.

Page 146: projetos pedagógicos uea.pdf

146

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEREDO, José Carlos. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do

novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2009.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

2009.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa.São

Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

CEREJA, William Roberto & MAGALHAES, Thereza Cochar. Português:

linguagens. São Paulo: Atual, 2004.

FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes

universitários. Petrópolis, Vozes 2001.

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lubia Scliar. Português instrumental.São

Paulo: Altas, 2010.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil: manual de redação da presidência da

república. Revista e atualizada. Brasília, 2002.

SENA, Odenildo. A engenharia do texto. Manaus: Valer, 2008.

THEREZO, Graciema Pires. Redação e leitura para universitários. Campinas:Alínea,

2008.

VAL, Maria das Graças Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Page 147: projetos pedagógicos uea.pdf

147

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO APLICADA AO SETOR PÚBLICO

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Possibilitar oportunidades para reflexão sobre a Gestão Pública, sua evolução histórica

e sobre as teorias dela decorrentes bem como as novas perspectivas identificadas no

Brasil e no mundo.

EMENTA

A evolução da Administração Pública no Brasil. O “locus” e o “focus” da Administração Pública. O Público e o Privado no ethos organizacional (Referenciais Paradigmáticos). A Administração Pública Comparada. A “New Public Management” e o PDRAE – Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. A Accountability Democrática. A Governança e a Governabilidade. A perspectiva administrativa da Emenda Constitucional 19/1998 para o Gestor Público. Transparência, Informação e Controle social.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALECIAN. Guia de gerenciamento no setor público. Rio de Janeiro: Revan; Brasília:

ENAP, 2001.

BARROS, B. T. de ; SPYER, M. A. Estilo brasileiro de administrar. São Paulo: Atlas,

1995.

DE PAULA, Ana Paula Paes. Por uma Nova Gestão Pública. Editora FGV. Rio de

Janeiro, 2005.

GRANJEIRO, J. W. Administração pública. Brasília: Vestcon, 2003.

KEINERT, Tânia Margarete Mezzomo. Administração Pública no Brasil: crises e

mudanças de paradigmas. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2000.

TEIXEIRA, H. J. ; SANTANA, S. M. Remodelando a gestão pública: uma revisão dos

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148

princípios e sistemas de planejamento, controle e avaliação de desempenho. São

Paulo: Edgard Blücher, 2003.

OSBORNE ,David. e GAEBLER ,Ted. Reinventando o Governo: como o espírito

empreendedor está transformando o Setor Público. Editora MH Comunicação, 1992.

PEREIRA, L. C. B.; SPINK, P. (org.). Reforma do Estado e administração pública

gerencial. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.

TORRES , Marcelo Douglas de Figueiredo. Estado, democracia e administração

pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.

VILHENA, MARTINS, MARINI e GUIMARÃES, orgs. O Choque de Gestão em

Minas Gerais. Editora UFMG. Belo Horizonte, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA BUROCRACIA ESTATAL

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Abordar o processo de constituição da Sociologia e de sua aplicação na administração

a partir da percepção do Estado enquanto fruto da organização social dos indivíduos e

suas interações com as instituições sociais. Conhecer fundamentos sociológicos que

possibilitem interpretar as relações sociais, políticas e o ambiente de trabalho nas

organizações.

EMENTA

Formação da Sociologia. Sociedade: conceito e organização. Estratificação Social. O indivíduo e a organização. Mudança social. Controle social. A estrutura da sociedade capitalista e a função do Estado. Processo de organização do trabalho frente aos novos modelos de gestão. Sociologia da burocracia. Ideologia. A globalização e seus impactos sobre o indivíduo, sobre o trabalho e a sociedade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. Tradução Sérgio Bath. 6ª

ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BERNARDES, Cyro e MARCONDES, Reynaldo C. Sociologia aplicada à

administração. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade:

leituras de introdução à Sociologia.1. ed. Rio de Janeiro : LTC, 1977.

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994

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150

(Coleção Primeiros Passos - 57).

OLIVEIRA, Silvio Luiz. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das

empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1999.

VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 6. ed., rev. e aum. São Paulo: Atlas,

2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: DIREITO PÚBLICO I

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Objetivos da disciplina: propiciar ao aluno um entendimento geral do direito público,

através do estudo do Direito Constitucional e do Direito Administrativo, com base na

legislação e organização brasileira, estudo das peculiaridades regionais e de casos

concretos, objetivando um aproveitamento abrangente nas matérias referentes aos

direitos, deveres, organização e funcionamento do Estado brasileiro.

EMENTA

Noções de Direito Constitucional: Teoria geral do Estado e Direito Político, Poder

Político e Direito Constitucional, Princípios Constitucionais, Supremacia da

Constituição, Interpretação Constitucional, Poder Constituinte. Direitos Fundamentais:

A Constituição de 1.988 e os direitos e garantias individuais e coletivos. Constituição,

nacionalidade e cidadania. Partidos políticos e pluralismo democrático. Organização

do Estado. Organização dos Poderes. Poder Executivo. Poder Legislativo e Poder

Judiciário. A Ordem Econômica e Financeira. Tributação e Orçamento. A Ordem

Social. Estado e Intervenção Econômico-Social. Administração Pública: Princípios

da Administração Pública. Estrutura da Administração Pública no Estado Brasileiro.

Administração Direta. Órgãos Públicos. Administração indireta. Autarquias,

Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Ato Administrativo.

Poder de Polícia, Polícia Judiciária, Polícia Administrativa, Serviço Público e

Servidores Públicos. Domínio Público. Administração Pública e Intervenção Estatal.

Licitação: conceito, modalidades e poderes unilaterais da administração pública.

Contratos Administrativos. Extinção do contrato administrativo. Contratos

administrativos em espécie: contratos de concessão, de obra pública e de

fornecimento.

BIBLIOGRAFIAB BÁSICA

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 20.ª ed. São Paulo: Ed. Atlas,

2011.

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 16.ª ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2011.

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152

LENZA, Pedro. Direito Constitucional: Esquematizado. 15.ª ed. São Paulo: Saraiva,

2011.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 28.ª ed. São

Paulo: Ed. Malheiros, 2011.

MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação

Complementar. 11.ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 34.ª ed. São Paulo:

Malheiros: 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 75 H CRÉDITO: 05

OBJETIVO:

Promover o conhecimento sobre o comportamento humano, suas motivações e

dificuldades para otimizar o desempenho nas organizações.

EMENTA

Definição de psicologia e campos da atuação; Bases do relacionamento interpessoal; Personalidade; Percepção; Inteligência Emocional; Motivação; Chefia e liderança; Assédio Moral; Desenvolvimento de competências; Crítica como instrumento de melhoria (feedback); Comunicação Interpessoal; Estresse e Qualidade de vida no trabalho. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia. 13ª

edição. São Paulo: Saraiva, 2002.

FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. 4ª

edição. São Paulo: Atlas, 2004.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11ª edição. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2005.

ASTORGA, Consuelo M. Estrés, Burnout y Mobbing: recursos y estratégias de

afrontamiento. Salanca: Amaru ediciones, 2004.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996.

________, Mckee, A e Boyatzis, R. O poder da Inteligência Emocional. Rio

de Janeiro: Campus, 2002.

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154

HALL, Calvin S. Teorias da Personalidade. 4ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas,

2000.

MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais.

São Pulo: Atlas, 2000.

________, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5ª edição. São Paulo:

Atlas, 2002.

VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: CONTABILIDADE PÚBLICA

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Possibilitar o domínio da sistemática que envolve o controle orçamentário e financeiro

da administração direta tendo em vista principalmente o equilíbrio orçamentário

(recursos-despesa) transmitindo as práticas contábeis adotadas, limitações e alcance

das informações consubstanciadas nos demonstrativos específicos obtidos.

EMENTA

Contabilidade Pública. Regimes Contábeis. Orçamento Público. Receita Pública. Despesa Pública. Classificação Orçamentária. Restos a Pagar. Dívida Pública. Patrimônio Público. Créditos Adicionais. Registros Contábeis. Demonstrativos da área governamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.

ARAÚJO, Inaldo. ARRUDA, Daniel. Contabilidade Pública: Da Teoria à Prática. 2ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2006.

CASTRO, Domingos Poubel de. GARCIA, Leice Maria. Contabilidade Pública. São

Paulo: Atlas, 2004.

CRUZ, Flávio da. Auditoria Governamental. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

FIGUEIREDO, Carlos Maurício. NÓBREGA, Marcos. Lei de Responsabilidade Fiscal.

4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

FILHO, João Eudes Bezerra. Contabilidade Pública. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

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156

KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PEREIRA, José Matias. Finanças Públicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

PISCITELLI, Roberto Bocaccio Paulo. TIMBÓ, Maria Zulene Farias. ROSA, Maria

Berenice. Contabilidade Pública. 9ª ed. São, 2006.

SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 75 H CRÉDITO: 05

OBJETIVO:

Estudar os conceitos e técnicas da administração financeira e orçamentária,

aplicando-os à administração pública brasileira.

EMENTA

A função financeira: o campo, a natureza, o objetivo e a metodologia da administração financeira. Conceitos básicos de finanças, dívida pública, orçamento público, ambiente financeiro, estrutura pública brasileira, instrumentos de planejamento, execução financeira, receita e despesa pública. Fluxo de caixa. Capital de Giro. Análise das demonstrações financeiras. Orçamento: princípios e utilidades. Etapas do processo orçamentário. Elaboração dos vários tipos de orçamento. Responsabilidade fiscal. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GIACOMINI, James – Orçamento Público – 6ª ed. – São Paulo: Atlas, 2001.

GITMAN, Lawrence J. – Princípios de Administração Financeira – 3ª ed. - São Paulo:

Habra, 1999.

GROPPELLI, A.A. e NIKBAKHT, Ehsan – Administração Financeira – 7ª ed. – São

Paulo: Saraiva, 2006.

HOJI, Masakasu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas,

2004.

LUNKES, ROGÉRIO JOÃO. Manual de orçamento. São Paulo: Atlas, 2001.

MACHADO Jr, J. Teixeira e REIS, Heraldo da Costa. Lei 4320 Comentada. Rio de

Janeiro: IBAM, 2001.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1994.

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158

ROSS, Stephen, WESTERFIELD, Randolph W., JAFFE, Jefrey F. Administração

financeira. São Paulo: Atlas, 1998.

TUNG, NYGUEN, Orçamento e custo padrão. São Paulo: Editora Empresa-Escola,

2000.

WESTON, J. Fred. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos de Administração Financeira.

São Paulo: Makron Books, 2000.

Dívida ativa: manual de procedimentos. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, 2004

– tesouro.fazenda.gov.br.

Receitas públicas: manual de procedimentos. Brasília: Secretaria do Tesouro

Nacional, 2004 – tesouro.fazenda.gov.br

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA NA GESTÃO PÚBLICA

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Proporcionar o diálogo reflexivo a respeito da importância da Filosofia e da Ética para

a formação profissional do Administrador; Discutir as implicações éticas do exercício

da profissão de Administrador.

Evidenciar a importância da Filosofia para a compreensão dos problemas éticos

EMENTA

O surgimento da Ética; Dimensões do estudo da Ética: Ética e Indivíduo; Ética e Sociedade; Ética e Costumes; A Ética no Serviço Público: Os fundamentos éticos do código normativo da profissão de Administrador. BIBLIOGRAFIA ALONSO, Félix et al. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2006.

ARANHA, Maria Lúcia Arruda e Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à

filosofia, 2008.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia.São Paulo: Ática, 2008.

MATTAR, João. Filosofia e ética na administração. São Paulo: Saraiva, 2010.

MORA, José Ferrater -. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

OLIVEIRA, Manfredo Araújo (Org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis,Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

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160

SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

SUNG, Jung Mo; Silva, Josué. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis,Rio

Janeiro: Vozes, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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161

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO TRIBUTÁRIA

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Proporcionar ao aluno o conhecimento do Sistema Tributário Nacional, propiciando-lhe

a condição de identificação dos tributos por espécie.

EMENTA

Direito Tributário: Conceito. A Tributação. Legislação Tributária. Obrigação Tributária. Crédito Tributário. Ilícito Tributário. Princípios Constitucionais da Tributação. O Sistema Tributário Nacional. Tributos por espécies. Conceitos de Incentivos Fiscais. A Zona Franca de Manaus. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. 11ª ed. por DERZI, Misabel Abreu

Machado. Rio de Janeiro: Forense, 2005.

BRASIL, Código Tributário Nacional e Constituição Federal. 35ª ed. Rio de Janeiro:

Saraiva, 2006.

BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. 6ª ed. rev., atual. e ampl. São

Paulo: Saraiva, 2005.

CARRAZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 8ª ed. São

Paulo: Malheiros, 1996.

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162

CARVALHO, P. de B. Curso de Direito Tributário. 17ª ed. Rio de Janeiro: Saraiva,

2005.

CORRÊA, A. Crime contra a ordem tributária. Rio de Janeiro: Saraiva, 1996.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 27ª ed. rev., atual. e ampl. São

Paulo: Malheiros, 2006.

MARTINS, Ives Gandra da Silva(org.).Curso de Direito Tributário. 8ª ed. São Paulo:

Saraiva, 2001.

MIRANDA, Marcio Rys Meirelles de; CARVALHO, Antônio Raimundo Barros de;

GHIDALEVICH, Bráulio. Manual de Legislação Tributária. Manaus: UEA, 2005.

ROCHA, Ernesto dos Santos Chaves da. Análise Jurídica dos Incentivos Fiscais da

Zona Franca de Manaus. Manaus: Editor Fiscal, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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163

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: DIREITO PÚBLICO II

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

: propiciar ao aluno um entendimento geral do direito público, através do estudo do

Direito Constitucional e do Direito Administrativo, com base na legislação e

organização brasileira, estudo das peculiaridades regionais e de casos concretos,

objetivando um aproveitamento abrangente nas matérias referentes aos direitos,

deveres, organização e funcionamento do Estado brasileiro.

EMENTA

Noções de Direito Constitucional: Organização do Estado. Organização dos

Poderes. Poder Executivo. Poder Legislativo e Poder Judiciário. A Ordem Econômica

e Financeira. Tributação e Orçamento. A Ordem Social. Administração Pública:

Estado e Intervenção Econômico-Social. Administração Pública e Intervenção Estatal.

Licitação: conceito,, modalidades e poderes unilaterais da administração pública.

Contratos Administrativos. Extinção do contrato administrativo. Contratos

administrativos em espécie: contratos de concessão, de obra pública e de

fornecimento.

BIBLIOGRAFIA Direito Administrativo

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 24. ª ed. São

Paulo: Lumen Juris: 2011.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21.ª ed. São Paulo: Ed. Atlas,

2012.

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 18.ª ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2012.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo. Malheiros

Editores: 2011.

MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 29.ª ed. São

Paulo: Ed. Malheiros, 2012.

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Direito Constitucional

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 1ª. Ed. São Paulo: Celso

Bastos Editora: 2002.

MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação

Complementar. 12.ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.

SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 35.ª ed. São Paulo:

Malheiros: 2012.

LENZA, Pedro. Direito Constitucional: Esquematizado. 16.ª ed. São Paulo: Saraiva,

2011.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional – 16ª. ed. Saraiva:2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DE COMPRAS PÚBLICAS

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Dotar os discentes de técnicas, conceitos e conhecimento de natureza geral na área

privada e pública com capacidade analítica bastante acurada no que concerne a

suprimento, estoque, almoxarifado e administração patrimonial, convênio e contratos e

as diversas ferramentas utilizadas para o exercício de sua gestão.

EMENTA

Administração dos recursos materiais, Terra, Capital e Trabalho. Gestão de Estoque e Almoxarifado. Gestão de materiais em serviços. Planejamento e Controle de estoques. Supply Chain Management (Gerenciamento da cadeia de suprimentos). Licitação e contratos no setor público. Sistema de compras em pregão eletrônico e presencial. Gestão Patrimonial, depreciação, JIT e Kanban. BIBLIOGRAFIA

BALLOU, Ronaldo H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003. CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor. 2ª ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007. MARTINS, Petrônio Garcia e Alt, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2006. _________, Petrônio Garcia e Laugeni, Fernando Piero. Administração da produção. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de

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166

distribuição: estratégia, operação e avaliação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Lei 8.666/93, Lei 10.520/02 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Estudar a temática das políticas públicas a partir das demandas sociais e a definição

do planejamento governamental.

EMENTA

Introdução ao estudo das políticas públicas. Cidadania, direitos e políticas públicas. Democracia e políticas públicas. Origem, desenvolvimento e crise do Estado de Bem-Estar Social. As distinções entre as esferas pública e privada, o público e o estatal, o público e o governamental. O estatuto científico dos estudos de políticas públicas e a perspectiva ´policy oriented´. Diferenças entre planejamento estratégico e planejamento estratégico situacional. O ciclo de políticas públicas e o planejamento governamental. A formação da Agenda Pública e a fase de Elaboração. Modelos de decisão e o papel dos atores políticos: parlamentos, partidos políticos, grupos de interesse, estruturas institucionais e mídia. A fase de Formulação. A fase de implementação e aplicação. A fase de Execução. A avaliação das políticas públicas. Tendências das políticas públicas no início do século XXI. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARRETCHE, Marta T.S. – “Emergência e desenvolvimento do Welfare State: teorias

explicativas”. BIB –Boletim Bibliográfico de Ciências Sociais, Nº 39 Bendix, R. –

Construção nacional e cidadania: estudos de nossa ordem social em mudança. São

Paulo: EDUSP. 1996.

MOORE, M. H., Criando Valor Público: Gestão Estratégica no Governo. Rio de

Janeiro, Uniletras, 2002; Brasília: ENAP, 2002.

SARAVIA, Enrique. Introdução à Teoria da Política Pública. In: SARAVIA, Enrique

(org.); FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas Públicas: Coletânea – Volume 1.

Brasília: ENAP, 2006.

______. Introdução à Teoria da Política Pública. In: SARAVIA, Enrique (org.);

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168

FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas Públicas: Coletânea – Volume 1. Brasília:

ENAP, 2006.

SANTOS, W.G. – Cidadania e Justiça. Rio, Campus, 1979 Faria, C.A, Uma genealogia

das teorias e modêlos do Estado de Bem-Estar social, in BIB: Boletim Bibliográfico de

Ciências Sociais, nro. 39, 1998.

THEODOLOU, S. & MATTHEW, A. – Public policy: the essential readings, Prentice-

Hall, Upper Saddle River, N. Jersey, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Estudar a filosofia da Qualidade Total e sua evolução histórica, com seus maiores

expoentes, assim como as ferramentas e os modelos de gestão da qualidade

aplicados à Gestão Pública.

EMENTA

Conceitos de Qualidade. Histórico e evolução da Qualidade. Maiores expoentes da Qualidade. Ferramentas da Qualidade. ISO e NBR. Gestão pela Qualidade Total (TQM). Sistemas de Garantia da Qualidade. Sistemas de Gestão Integrados (SGI). Modelos de Gestão da Qualidade aplicados à Gestão Pública. Qualidade no atendimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAUJO, L. C. de. Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão

Organizacional. Vol. I e II. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC-Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo

Horizonte: FCO, 1992.

CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio; MIGUEL, Paulo

Augusto Cauchick. Gestão da Qualidade ISO 9001:2000 - Princípios e Requisitos. São

Paulo: Atlas, 2007.

CARVALHO, Marly Monteiro de; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade:

teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

CROSBY, Philip, B. Qualidade, falando sério. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.

DEMING, William Edward. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro:

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170

Marques-Saraiva, 1990.

GARVIN, David A. Managing quality: The strategic and competitive edge. EUA, New

York: Harvard Business School, 1988.

ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total à maneira japonesa. 6 ed. Rio de

Janeiro: Campus, 1997.

JURAN, J. M.; GRYNA, Frank M. Controle da qualidade-handbook. 4 ed. vol. III. São

Paulo: Makron Books & McGraw-Hill, 1992.

LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade Total em Serviços. São Paulo: Atlas, 2007.

LIMA, Paulo Daniel Barreto. Excelência em gestão pública. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2007.

MELLO, Carlos Henrique Pereira. ISO 9001:2000 - Sistema de Gestão da Qualidade

para Operações de Produção e Serviços. São Paulo: Atlas, 2007.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo:

Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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171

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Dotar os alunos de uma visão global da gestão de pessoas, bem como analisar e

discutir a sua atualidade no campo teórico e prático.

EMENTA

Considerações sobre a terminologia: administração de recursos humanos x gestão de pessoas. Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos. O gestor de pessoas: perfil, habilidades e papéis. Modelos e os subsistemas de recursos humanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOOG, G. , BOOG, M. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes: Estratégias e

Tendências. V. 1 e 2. São Paulo: Gente, 2002.

CHIAVENATO, I. Recursos humanos. Ed. Compacta, 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.

GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,

2001.

RIBEIRO, A. de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.

ULRICH, D. Recursos humanos estratégico: novas perspectivas para os profissionais

de RH. São Paulo: Futura, 2000.

ULRICH, D. Os campeões de recursos humanos: inovação para obter os melhores

resultados. 7. ed. São Paulo: Futura, 2002.

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172

VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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173

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Apresentar as boas práticas para obter um bom desempenho em projetos, por meio

dos processos de iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento de

projetos. Demonstrar a importância do gerenciamento de projetos na esfera pública.

EMENTA

A diferença entre projetos e processos. Planejamento de projetos. Projetos – complexidade e incertezas. Ciclo de vida de um projeto. Gerenciamento de projetos. Conhecimentos sobre o PMI e PMBOK. Seleção de projetos – métodos numéricos e não numéricos. Fatores de sucesso e insucesso de um projeto. Gerente de projetos – atribuições e habilidades. Elaboração de um projeto – sugestão de um roteiro. Gestão de projetos na esfera pública. BIBLIOGRAFIA DISMORE, Paul Campbell e CAVALIERI, Adriane – Como se tornar um profissional

em Gerenciamento de Projetos – Qualitymark Editora, Rio de Janeiro, 2009.

HELDMAN, K. Gerência de Projetos: Fundamentos. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

MENEZES, L. C. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2003.

MULCAHY, Rita – Preparatório para o Exame de PMP – RMC Publications, EUA,

2009.

RABANCHINI, R. J. e CARVALHO, M. M. Gerenciamento de Projetos na Prática. São

Paulo: Atlas, 2006.

VALERIANO, D. Gerenciamento Estratégico e Administração de Projetos. São Paulo:

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174

Prentice Hall, 2001.

VARGAS, R. Manual Prático do Plano de Projeto Utilizando o PMBOK Guide. 3ª ed.

Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

XAVIER, C. M. S; VIVACQA, F. R; MACEDO, O. S; XAVIER, L. F. S – Metodologia de

Gerenciamento de Projetos- Methodware – Brasport, Rio de Janeiro 2005

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DO PATRIMÔNIO, MATERIAL E LOGÍSTICA

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 75 H CRÉDITO: 05

OBJETIVO:

Dotar o discente de noções, conceitos e técnicas da logística, a montante e a jusante

dos seus clientes bem como a influência da administração pública na otimização da

eficiência desta atividade.

EMENTA

Conceito, origem, evolução e a importância da logística. A administração pública e a logística. O comércio e a logística, comércio eletrônico. Logística reversa. Infra-estrutura logística (rodovias, hidrovias, aerovias, dutovias, ferrovias, portos, aeroportos). A logística na Amazônia. Plano Nacional e Estadual de Logística e Transporte – PNLT e PELT. BIBLIOGRAFIA

BALLOU, Ronaldo H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e

distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007.

BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento.

São Paulo: Saraiva, 2003.

CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando

redes que agregam valor. 2ª. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

HARA, Celso Minoru. Logística: armazenagem, distribuição e trade marketing.

Campinas,SP: Alínea, 2005.

MARTINS, Petrônio Garcia e Alt, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e

recursos patrimoniais. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:

Page 176: projetos pedagógicos uea.pdf

176

estratégia, operação e avaliação. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

SILVA, Olavo Celso Tapajós. Logística aplicada á Amazônia. Manaus: Grafisa, 2004.

SILVA, Olavo Celso Tapajós. Conhecendo a Logística na Amazônia. São Paulo: All

point Editora. 2007.

PNLT – Mistério do Transporte.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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177

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DA INFORMAÇÃO

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Estudar, discutir e contextualizar as abordagens, os modelos e a metodologia de

administração de sistemas de informação.

EMENTA

Conceito de dados e informação. Informação gerencial. Gerenciamento eletrônico de dados. Sistema de informação gerencial como instrumento de gestão. Sistemas de apoio à decisão. O executivo e o sistema de informação. Tecnologia da informação: hardware, software e redes. Administração estratégica da informação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva, 2004.

LAUDON, Kenneth C. & LAUDON, Jane P., Sistemas de Informação Gerenciais. 7a.

ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2007.

O'BRIEN, James A. - Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da

Internet – São Paulo: Saraiva, 2001.

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação

aplicada a sistemas de informação empresarial: o papel estratégico da informação e

dos sistemas de informação nas empresas. 5a. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Anais do ENANPAD. http://www.anpad.org.br

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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178

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO DE CIDADES

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Dotar o discente de conhecimento sobre a gestão de municípios e cidades, discutindo

os conceitos e principais problemas da gestão como a lei de responsabilidade fiscal

(Lei comp. Nº101/00), fomentando o estudo de políticas públicas relacionadas à ordem

urbanística, mediante a análise dos estatutos da cidade.

EMENTA

Conceito de município e cidade. O prefeito e o gestor de cidades. O estado e o município na Constituição Nacional. Autonomia e competência dos municípios. Criação de municípios. O processo de urbanização e suas contradições: particularidades de cidades de pequeno e médio porte. Descentralização e municipalização no contexto brasileiro: o impacto em cidades de médio e pequeno porte. Elaboração e formulação de políticas para gestão de cidades. O Plano Diretor: potencialidades e limites em cidades de médio e pequeno porte. O desafio dos municípios amazonenses. Panorama das políticas públicas no Brasil e no mundo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DALLARI, Adilson Abreu; FERRAZ, Sergio. Estatuto da |Cidade. SP: Editora Malheiros. 2002. HALL, P. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do processo urbano no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2007. LIMA, Antônio Jesuíta de. Cidades brasileiras – atores, processos e gestão pública. São Paulo: Autêntica, 2007. RODRIGUES, Arlete Moysés. Moradia nas cidades brasileiras. 10ª ed. São Paulo: Contexto, 2003. RYBCZYNSKI, W. Vida nas cidades: expectativas urbanas no novo mundo. Rio de Janeiro: Record, 1996. VEIGA, José Eli da. Cidades Imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se imagina. 2ª. Ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2003.

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179

Lei de Licitação – Lei nº 8666/93. Senado Federal. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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180

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Compreender os novos desafios e novos patamares da Gestão Ambiental no campo

da gestão empresarial e pública, bem como analisar a sua contribuição para o

crescimento, desenvolvimento e funcionamento das organizações no cenário mundial

e local.

EMENTA

Crise Ambiental e o Despertar do Ser Humano para a Degradação Ambiental. As Conseqüências Ambientais do Desenvolvimento. Desenvolvimento Sustentável. A Função do Estado na Degradação Ambiental. Os Resíduos e as Diversas Culturas. As Dimensões da Desordem Ecológica na Realidade Brasileira. Licenciamento Ambiental. A Responsabilidade da Empresa e os Valores Ambientais. Sistema de Gestão Ambiental: legislação, planejamento, implementação e ações corretivas. Normas Ambientais Internacionais: normas da série ISO 14000. Auditoria Ambiental. Experiência Amazônica de Gestão Ambiental. Educação Ambiental: os instrumentos dos instrumentos. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Socioambiental

- Estratégias na nova era da sustentabilidade. 2a ed. São Paulo: Elsevier, 2011.

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2007. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela terra. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2011. FERREIRA, Leila da Costa. A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo: Bomtempo Editorial, 2003.

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181

FREITAS, Marcílio de (org); FREITAS, Marilene Corrêa da Silva; MARMOZ, Louis. A ilusão da sustentabilidade. Manaus: EDUA, 2003. REIS, Luis Felipe Sanches de Souza Dias e QUEIROZ, Sandra Mara Pereira de. Gestão ambiental em pequenas e médias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. ROVERE, Emilio Lèbre la. Manual de auditoria ambiental. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. SEIFFERT, Maria Elizabete Bernadini. Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental: São Paulo: Atlas, 2007. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental - Responsabilidade Social Corporativa. 7a

ed. São Paulo: Atlas, 2011.

TELLES, Tenório (org); BATISTA, Djalma. Amazônia-cultura e sociedade. Manaus: Valer, 2006. TRIGUEIRO, André. Meio ambiente no século 21. São Paulo: Armazém do Ipê, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS

COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO

SIGLA: CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITO: 04

OBJETIVO:

Estudar o empreendedorismo e as atitudes que possibilitam a formação do

empreendedor público, por meio da reflexão teórica e da análise dos conceitos sobre

empreendedorismo, intra-empreendedorismo e a elaboração de um plano de negócios

para o setor governamental. Compreender os novos desafios e novos patamares da

Inovação no campo da gestão pública, bem como analisar a sua contribuição para o

crescimento, desenvolvimento e funcionamento das organizações no cenário mundial

e local.

EMENTA

Significado do termo empreendedorismo. Perspectiva social e econômica da ação empreendedora. Inovação, criatividade e espírito empreendedor. Perfil, competências, habilidades e atitudes do empreendedor. Processo de criação da visão e da Meta. Ação empreendedora e ação estratégica. Construção do plano de negócios. Empreendedorismo no governo. Inovações, Habilidades e Competências. Inovação no Campo da Gestão Pública. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de

Janeiro: Campus, 2001.

DRUCKER, P. F. “Inovação e Espírito Empreendedor (entrepreneurship): prática e

princípios”, Tradução de Carlos Malferrari. São Paulo: Pioneira Thompson. 2003.

HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a

competitividade através do intra-empreendedorismo. São Paulo. Saraiva, 2006.

HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Tradução Lene Belon Ribeiro. 5 ed. Porto

Alegre: Bookman, 2004.

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183

SARKAR, Soumodip. O empreendedor inovador: faça diferente e conquiste seu

espaço no mercado. Rio de Janeiro: Elselvier, 2008.

GARCIA, Luiz Fernando, Garcia. Gente que faz. São Paulo: Editora Gente, 2006.

NUNES NETO, Agostinho. Meta um significado para a vida. São Paulo: Nobel, 2005.

PINCHOT, Gifford e PELLMAN, Ron. Intra-empreendedorismo na prática. Rio de

Janeiro. Elsevier. 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR