a política nacional de urgência e emergência no contexto da rue

A Política Nacional de Urgência e Emergência no contexto da RUE

Rede de Atenção às Urgências e Emergências – RUE

Tem a finalidade de articular e integrar todos os equipamentos de saúde objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e integral aos usuários em situação de urgência/emergência nos serviços de saúde de forma ágil e oportuna.(Portaria GM/MS Nº 1600 de 07/07/ 2011)

REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS

SALA DE ESTABILIZAÇÃO

UPA 24H

HOSPITAL

ATENÇÃO

DOM

ICILIARAcolhimento

Promoção e prevenção

Informação

Qualificação profissional

Linhas de cuidado

ATENÇÃO BÁSICA

SAMU

192e FN-SU

S

Componentes e interfaces da RUE

Regulação

645 Municípios

Divididos em 63 Regiões de Saúde

17 Redes Regionais de Atenção à Saúde

17 Departamentos Regionais de Saúde

Fonte: RUE/DAHU/SAS/MS 2015

Planos de Ação da RUE SP – 2012-2014

São Paulo

3

2

3

201220132014

Região de Saúde População

RRAS 01 2.551.328

RRAS 02 2.663.739

RRAS 04 986.998

RRAS 06 11.253.503

RRAS 07 1.937.702

RRAS 09 1.624.623

RRAS 13 3.315.106

RRAS 15 3.577.072

Total 27.910.071

Cobertura populacional da RUE SP

Sala de Estabilização

Ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves, com condições de garantir a assistência 24 horas, vinculado a um equipamento de saúde, articulado e conectado a outros níveis de atenção, para posterior encaminhamento à rede de atenção a saúde pela central de regulação das urgências.

Unidade de Pronto Atendimento 24h – UPA 24h

Caracterizam-se como estabelecimentos de Saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar que funcionam 24 horas ininterruptas, articulando-se com a Atenção Básica, SAMU 192, unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico.

Evolução do quantitativo acumulado de UPA 24 horas em funcionamento(SP)

Unidades em ação preparatória / construção / concluídas mas ainda não em funcionamento: 158

Unidades em funcionamento: 85 Unidades Habilitadas em custeio: 27 Unidades com custeio qualificado: 46 Dentre as unidades em funcionamento:- 34 são Porte I (de 50 mil a 100 mil habitantes)- 37 são Porte II (de 100 mil a 200 mil habitantes)- 14 são Porte III (de 200 mil a 300 mil habitantes

- Considerando o populacional mínimo, atualmente a cobertura abrange 8.200.000 habitantes.

- Considerando a população máxima abrangida por cada porte, têm-se a cobertura de 15.000.000 habitantes.

SAMU 192 – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

MAPEAMENTO DA SITUAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO BRASIL REFERENTE AO ACESSO AO SAMU 192, 2011 A 2014.

Acesso ao SAMU 192ExpansãoSem projeto

• 185 Centrais;• 149,5 milhões de habitantes com

acesso ao SAMU 192;• 2.921 (52,5%) municípios com acesso

ao SAMU;• 1.230 municípios em expansão;• 1.419 municípios sem projeto

Fonte: SAMU192/CGFNS/DAHUBANCO DE DADOS DE SETEMBRO DE 2014

• 2.382 USB.• 567 USA.• 216 Motos. • 9 Embarcações.

Decreto Presidencial nº 7.616 de 17/11/2011

Institui a FN – SUS como programa de cooperação voltado à execução de medidas de prevenção, assistência e repressão a situações epidemiológicas, de desastres ou de desassistência à população

Dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)

Portaria GM/MS Nº 2.952, de 14/12/2011

• Catástrofes que envolvem múltiplas vítimas e demais condições de calamidade, em especial, de natureza epidemiológica;

• Situações exigem resposta rápida, com atendimento médico especializado e apoio logístico; incluindo o motivo “desassistência”

• Excepcionalmente Eventos de Massa – Copa da Confederações, Jornada Mundial da

Juventude, Copa do Mundo Fifa de 2014, Jogos Olímpicos

Portas de EntradaEnfermaria Clínica de Retaguarda para Urgência

Unidades de Cuidados Intensivos para Retaguarda da RUEInovações Tecnológicas nas Linhas de Cuidado Prioritárias

COMPONENTE HOSPITALAR

Porta Hospitalar Urgência e Emergência

Baixa Cobertura e resolutividade da Atenção

primária

Insuficiência de Unidades de Atenção Intermediaria entre AB e

Hospital

Baixa resolutividade nas Unidades Pré-Hospitalares

Problemas

SUPERLOTAÇÃO

INSUFICIÊNCIA E BAIXA EFETIVIDADE DE:

REGU

LAÇÃ

O

Leitos clínicos de retaguarda; Investimento em infraestrutura; Gestão da clínica; Dimensionamento de pessoal; e Implantação e adesão de

protocolos.

Tipologia das Portas Hospitalares Qualificadas

Hospital Geral –

Hospital Especializado Tipo I

Hospital Especializado Tipo II

CONSOLIDADO COMPONENTE HOSPITALAR SP

PORTA DE ENTRADA46

LEITOS DE RETAGUARDA CLINICA NOVOS333

LEITOS DE RETAGUARDA CLINICA QUALIFICADOS192

LEITOS DE UTI TIPO II ADULTOS QUALIFICADOS671

LEITOS DE UTI TIPO II PEDIATRICOS QUALIFICADOS168

LEITOS DE UTI TIPO III ADULTOS QUALIFICADOS246

LEITOS DE UTI TIPO III PEDIATRICOS QUALIFICADOS98

Componente Hospitalar RUE- SP RRAS 01(ABC)

Redes Componentes MonitoramentoABC/ 2014

Físico Financeiro

Rede Urgência e Emergência

Portas de Entrada

Realizado

05 13.200.000,00Leito de Retaguarda

Clinica Novo 74 6.887.550,00

Leito de Retaguarda Clinica Qualificado 37 2.295.850,00

Leitos de UTI Adulto Tipo II Qualificado 55 5.804.726,40

Leitos de UTI Adulto Tipo III Qualificado 13 1.244.295,59

Leitos de UTI Pediátrico Tipo II

Qualificado23 2.427.431,04

Total dos Recursos dos Planos da Urg / Emerg 31.859.853,03

RRAS 02(Alto Tietê)

Redes Componentes MonitoramentoRRAS 02/ 2014

Físico Financeiro


Portas de EntradaRealizado

02 6.000.000,00Leitos de UTI Adulto Tipo II

Qualificado 48 5.065.943,04

Leitos de UTI Pediátrico Tipo II Qualificado 31

3.271.754,88Total dos Recursos dos Planos da Urg / Emerg 14.337.697,92

RRAS 04 (Mananciais)

Redes Componentes MonitoramentoRRAS 04/ 2014

Físico Financeiro


Portas de EntradaNão realizado

02 7.200.000,00Leitos de UTI

Pediátrico Tipo II Qualificado

07 738.783,36


RRAS 06 (São Paulo-Capital)

Redes Componentes MonitoramentoSão Paulo/ano

Físico Financeiro


Porta de Entrada

Realizado

8 R$ 21.600.000,00Leitos de UTI Adulto Tipo II Qualificado 93 R$ 9.815.264,64

Leitos de UTI Adulto Tipo III Qualificado 139 R$ 13.304.391,26

Leitos de UTI Pediátrico Tipo II Qualificado 24

R$ 2.532.971,52Leitos de UTI Pediátrico

Tipo III Qualificado 67 R$ 6.412.908,02

Total dos Recursos dos Planos da Urg / Emerg R$ 53.665.535,43

RRAS 07 (Baixada Santista e Vale do Ribeira)

Redes Componentes Monitoramento

RRAS 07/2014

Físico Financeiro


Portas de Entrada

Realizado

04 10.800.000,00 Leito de Retaguarda

Clinica Novo 45 4.188.375,00



Leitos de UTI Adulto Tipo III Qualificado 05 478.575

Leitos de UTI Pediátrico Tipo II

Qualificado03 316.621,44

Leitos de UTI Pediátrico Tipo III

Qualificado08 765.720,36


RRAS 09 (Bauru)


RRAS 09/2014

Físico Financeiro


Portas de Entrada

Não realizado

04 12.000.000,00Leitos de UTI Adulto Tipo II Qualificado 70 7.387.833,60


Leitos de UTI Pediátrico Tipo II Qualificado 11 1.160.945,28

Leitos de UTI Pediátrico Tipo III Qualificado 05 478.575,23


RRAS 13 (Araraquara, Barretos, Franca e Ribeirão Preto)


RRAS 13/2014

Físico Financeiro


Portas de Entrada

Não realizado

06 21.600.000,00Leitos de UTI Adulto Tipo II Qualificado 105 11.081.750,40


Leitos de UTI Pediátrico Tipo II Qualificado 17 1.794.188,16

Leitos de UTI Pediátrico Tipo III Qualificado 18 1.722.870,81


RRAS 15 (Campinas e São João da Boa Vista)

Redes Componentes Monitoramento RRAS 07/2014

Físico Financeiro


Portas de Entrada

Realizado

03 10.800.00,00Leito de Retaguarda

Clinica Novo 214 19.918.050,00




Leitos UAVC Agudo 05 574.875,00Total dos Recursos dos Planos da Urg / Emerg 46.093.244,67

Desafios• Desenho de rede deve ser pautado nos processos assistenciais e na

discussão da qualificação da capacidade e necessidades do território; • Trabalho de articulação em rede de todos os equipamentos e níveis de

atenção;• Estimular a responsabilidade de estados e municípios na operacionalização

da qualificação dos gestores, gerentes e equipes com formação de núcleos permanentes de qualificação para a urgência (SAMU, UPA, portas hospitalares, outros);

• Promover medidas relativas à expansão e reestruturação da formação multiprofissional em urgência e emergência, visando a melhoria na capacitação e redução da rotatividade do profissional;

• Desenvolver sistema de informação (e-SUS, prontuário eletrônico, banco de dados) para gestão da RUE;

• Estimular a implantação e implementação do complexo regulador;

Desafios• Definir, monitorar e avaliar indicadores da assistência dos serviços

prestados;• Implicação do gestor (municipal e estadual) no processo de organização e

implantação da RUE;• Monitoramento, Avaliação e Controle efetivos;

Obrigado!!!

Danilo Carvalho OliveiraApoiador RUE/SP [email protected]

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