farmacologia em urgência e emergência

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Curso de Especialização em Urgência e Emergência Faculdades Integradas de Patos - FIP Farmacologia Prof. Dr. Claudio Bezerra Santos [email protected]

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Page 1: Farmacologia em urgência e emergência

Curso de Especialização em Urgência e Emergência

Faculdades Integradas de Patos - FIP

FarmacologiaProf. Dr. Claudio Bezerra Santos

[email protected]

Page 2: Farmacologia em urgência e emergência

Conceitos importantes em Farmacologia

• Farmacologia• Fármaco• Droga• Medicamento• Forma farmacêutica

(classificação)• Fórmula farmacêutica• Remédio• Alimento funcional• Veneno• Posologia• Dose• Efeito colateral• Reação adversa ao

medicamento (RAM)

• Farmacocinética• Farmacodinâmica• Dispensação• Farmacovigilância

Page 3: Farmacologia em urgência e emergência

Interação droga-receptor

Page 4: Farmacologia em urgência e emergência

Farmacologia em Urgência e Emergência

• Tópicos importantes:– Dor e sedação em UTI– Cardiovascular: ex. choque circulatório e outros – Uso do óxido nítrico– Insuficiência renal aguda na doença crítica– Asma aguda grave– Síndrome da Angustia respiratória do adulto (SARA)– Profilaxia da hemorragia gastrintestinal– Uso de drogas em hepatopatas– Uso de antimicrobianos em UTI

Page 5: Farmacologia em urgência e emergência

Dor e sedação em UTI

• Causas da dor:– Decúbito prolongado– Procedimentos

invasivos– Perda de contato com

familiares– Imobilização– Privação do sono– Lesão tecidual, etc.

• Consequências: tensão muscular dor e ativação do

SNA com PA– Náuseas– Retenção urinária– Imunossupressão cortisol, glucagon,

aldosterona insulina.

Page 6: Farmacologia em urgência e emergência

Receptores nociceptivos

Page 7: Farmacologia em urgência e emergência

Mediadores inflamatórios, inflamação e dor

Page 8: Farmacologia em urgência e emergência

Ação analgésica

• Terapia farmacológica:

– Morfina, histamina e PA. Dose inicial: 0,05 mg/kg i.v – 5 a 10 min, seguido por 4 a 6 mg/h;

– Fentanil: ausência de reações cruzadas em pacientes alérgicos a morfina. Dose: 1-2 g/kg/h

Page 9: Farmacologia em urgência e emergência

Receptores no SNC• Terapia farmacológica:

– Diazepam, efeito sedativo rápido;– Midazolam e Lorazepam,

semelhante ao diazepam;

– Propofol, anestésico com atividade sedativa e hipnótica em baixas doses, 0,5 g/kg/h, seguido por 0,5 mg/kg – 5-10 min.

– Haloperidol, tratamento de delírios em pacientes críticos, 2-10 mg – 30 min até 8 horas.

Page 10: Farmacologia em urgência e emergência

Urgência e emergência hipertensiva

• Crise hipertensiva:

• Urgência– Aumento da PA na ausência

de dano de órgão-alvo podendo ser controlada em 24 horas

• Emergência– Aumento marcante da PA

seguido de sinais e sintomas associados a dano de órgão-alvo sendo necessário internação em UTI e tratamento farmacológico

Page 11: Farmacologia em urgência e emergência

Hipertensão arterial grave

Vasoconstrição

Proliferação miointimal

Liberação de substâncias vasoativas

Dano epitelial

Deposição plaquetária e

Fibrina

Perda de auto-regulação

Necrose fibrinóide arteriolar

Isquemia de órgão-alvo

Page 12: Farmacologia em urgência e emergência

Emergência hipertensiva: tratamento

Page 13: Farmacologia em urgência e emergência

Emergência hipertensiva: tratamento

Page 14: Farmacologia em urgência e emergência

Urgência hipertensiva: tratamento

arritimias.pdf

choque circulatório.pdf

isquemia.pdf

insuficiência cardíaca.pdf

parada cardiorespiratória.pdf

Próximo slide

Page 15: Farmacologia em urgência e emergência

Choque circulatório

– Causas: choque hipovolêmico, traumático ou cardiogênico, sepse, reação anafilática;

– Deficiência no fornecimento de O2 e nutrientes aos tecidos.

risco de morte;– Métodos de rotina para o

monitoramento da PA pouco eficazes;

– Uso de catéter intravascular para o monitoramento da PA;

• Estabilidade hemodinâmica – – Soro fisiológico e ringer-lactato,

solução de dextran 70, 6%, colóides (albumina 5%)

• Estabilidade respiratória - – Oxigenação com O2

• Terapia farmacológica– Aminas vasoativas: dopamina, 5-

20 g/5min. ou noradrenalina, 20 g/kg/min.

– Imunoterapia, Ig x endotocinas, TNF-, etc.

Page 16: Farmacologia em urgência e emergência

Óxido nítrico - NO

• Deficiência de NO– Hipertensão crônica, adesão

plaquetária e trombose, aderência de neutrófilos, danos vascular, isquemia miocárdica, inflamação, infecção, impotência sexual,câncer, etc;

• Terapia a base de NO– Atividade vasodilatadora– ex: nitroglicerina e nitroprossiato

de sódio – vasodilatação da circulação pulmonar;

– NO inalado – hipertensão pulmonar, hipoxemia. Concentração, 0,1 a 10 ppm.

concentrações são tóxicas.

Page 17: Farmacologia em urgência e emergência

Insuficiência renal aguda na doença crítica – IRA

• Origem pré-renal, renal ou pós-renal • Tratamento– Manitol, álcool diurético – melhora a

função renal;– Furosemida, diurético de alça –

melhora a função renal e natriurese;– Dopamina, aumenta o débito

cardíaco melhorando a função renal;– Drogas de eliminação renal:

antimicrobianos, anti-hipertensivos, antiarrítimicos, relaxantes musculares, antiácidos, outros.

Page 18: Farmacologia em urgência e emergência

Urgência e emergência endócrina e metabólica

cetoacidose diabética.pdf

hiper e hipocalcemia.pdf

insuficiência adrenal.pdf

coma mixedematoso.pdf

Page 19: Farmacologia em urgência e emergência

Urgência e emergência digestivas

*Tratamento

Page 20: Farmacologia em urgência e emergência

Profilaxia da hemorragia gastrointestinal

• Fatores de risco– Sepse, choque, falência renal,

falência respiratória, politraumatismo, queimaduras, coagulopatia

– Úlcera de estresse, 2-3% dos pacientes apresentam sangramentos;

• Terapia farmacológica– Hidróxido de Mg, antiácido –

redução do sangramento;– Ranitidina, famotidina –

antagonistas H2, efeitos colaterais como: bradcardia, DC;

– Misoprostol, análogo E1 e E2– Pirenzepina, anticolinérgico;– Sucralfato, sal de Mg;

Page 21: Farmacologia em urgência e emergência

Uso de drogas no hepatopata

• Fígado– Síntese de proteínas plasmáticas,

regulação da síntese de glicose, aminoácidos, remoção da amônia, endotoxinas, ácido láctico, produtos de degradação do sangue, etc.

– Drogas que requerem ajuste de dosagem na insuficiência hepática: cefalosporinas, antibióticos, analgésicos, hipnóticos e sedativos, anticonvulsivantes, anti-hipertensivos, antiarrítimicos, outros.

• Medicamentos que causam lesão hepática – inclusive em pacientes normais

– Paracetamol, AAS, eritromicina, metildopa

• Comprometimento do fígado – doença prévia

– Predinosa, tetraciclinas, contraceptivos, anabólicos esteróides

• Complicações em pacientes graves

– Indometacina, NAIDS, diuréticos, opióides, depressores do SNC

Page 22: Farmacologia em urgência e emergência

Urgência e emergência: infecções

Terapia farmacológica:– Iniciada

empiricamente;– Antibióticos de largo

espectro de ação;– Obs: conhecer a flora

predominante na UTI e o perfil de sensibilidade;

– Mau uso de antibióticos de até 50% nos EUA;

– Uso único ou associações, ex: beta-lactâmicos e aminoglicosídicos;

– Descontaminação seletiva do trato gastrintestinal: polimixina E, anfotericina B e aminoglicosídeo, 3-6 x ao dia.

Page 23: Farmacologia em urgência e emergência

Infecção urinária.pdf

aids.pdf

Page 24: Farmacologia em urgência e emergência

Urgência e emergência respiratórias

Page 25: Farmacologia em urgência e emergência
Page 26: Farmacologia em urgência e emergência

sindrome do desconforto respiratório.pdf

edema pulmonar.pdf

insuficiência respiratória.pdf

DPOC exacerbação.pdf

Page 27: Farmacologia em urgência e emergência

Urgência e emergência: reações alérgicas

anafilaxia e reações anafilactóides.pdf

hipersensibilidade a drogas.pdf

artrites.pdf

Page 28: Farmacologia em urgência e emergência

Emergência toxicológica

• acidentes aranha e escorpião.pdf

• acidentes por serpentes.pdf

• intoxicação exógena.pdf