30dejulho oexpresso

Sábado e domingo, 30 e 31 de julho de 2011 O [email protected]/jornaloexpresso

Sábado e domingo, 30 e 31 de julho de 2011 | Ano 15 | nº 725 R$ 1,50

| Clicks do evento PÁG. 08 e 09

Hoje grande final da31ª Coxilha Nativista

Aumento do número de vereadoresCamelôs saem da PraçaHospitalPúblico

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2 O EXPRESSO Sábado e domingo, 30 e 31 de julho de 2011

OPINIÃOProfº Claudino Albertoni

COMO O MAL ENTROU NO MUNDO

DataNome Idade

Cartório de Registro CivilÓBITOS

ILIO LAURI FELL

THEREZINHA MACHADO BORGES

MARIA ELOIZA CRUZ DE SOUZA

LUIZ CARLOS SOARES

CLODOALDO PEREIRA SERQUIVITIO

LOURÍ XAVIER POMPEO

THEOPHILO WELZEL

DIVA DE OLIVEIRA GOLLUB

62

75

53

38

33

73

83

74

23/07/11

23/07/11

23/07/11

24/07/11

24/07/11

28/07/11

29/07/11

29/07/11

Cruz Alta, 29 de julho de 2011.

EDITAL DE CASAMENTO nº 32/2011

Quem souber algum impedimento acuse-o na forma da lei.Cruz Alta, 29 de julho de 2011

Rui Fontana - Oficial

• SAMUEL FRANCISCO BONFADA e GABRIELI FERNANDES DE MOURA• GIOVANI DE OLIVEIRAe VERA SOARES ANTUNES• VLADOIR RICARDO COSTA MACHADOe ANA CLAUDIA DE QUADROS GUIMARÃES• ALEXANDRE ROGERIO CONTRI e DEBORA PEREIRA DA SILVA

CARTORIO DO REGISTRO CIVIL

(55) 3303-5995(

Vinculado a:O EXPRESSOAdministração, Assinaturas, Publicidade e Redação:Rua João Manoel, 810 - CEP: 98005-170 - Centro - Cruz Alta-RS

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CNPJ: 92.930.171/0001-38

Responsável Técnico:Dr. Assis Brasil Soares FilhoRegistro Profissional: nº 0064/99Diagramação e Artes:Odilar ZillmannEditora Chefe:Sônia GaiCirculação:Todos os sábadosImpressão:Cia de Arte - Ijuí

Os artigos assinados são de inteira responsabilida-de de seus autores, não representando necessa-riamente a opinião deste jornal.

ABS PUBLICIDADE E REPRESENTAÇÕES LTDA

O mundo vive, desde sua origem, o confronto entre o bem e o mal. O estágio atual da hu-

manidade nos mostra um crescimento desmesurado daquilo que se considera a “coisa ruim” do mundo.

A grande história narrada no livro bíblico GÊNESIS, deixa claro que o centro de toda a criação é a humani-dade. Todas as coisas foram criadas e colocadas à dis-posição do homem para que administrasse para o bem e para servir à preservação da vida. Nada neste planeta é mais importante do que a vida humana. A existência do homem determina a concepção de mundo. O planeta terra é essencialmente criado para a vida. Tudo o que nele existe só tem sentido com a vida, com a presença do ser humano. Sem a sua presença seria um planeta árido e desértico, sem a palpitação extraordinária da vida.

Por isso deduz-se que tudo o que Deus criou é bom. É bom porque favorece a vida. O que dizer da inteligên-cia? Da razão? Do discernimento? Das belezas naturais? Das flores? Das sementes? Dos alimentos que assegu-ram a sobrevivência? Da diversidade do clima? Da luz? A compreensão de toda a diversidade planetária é deter-minante para uma aproximação com o Criador. Quando os cientistas se aprofundam na ciência, nas descobertas do funcionamento da vida e procuram as origens mais recônditas de cada elemento, chegam mais perto do Criador. Não há como fugir da realidade desse mistério.

Constata-se que há muitas correntes pessimistas e que assumem ares de religião e desafiam Deus a fa-zer milagres, curar doenças, enriquecer, ajudar na sorte dos jogos, nas loterias. Faz-se por aí muitas promessas para que Deus opere milagres a favor deste ou daque-le. Deus não precisa de nós. Nós sempre precisamos dele. Quando as coisas não vão bem, quando os pro-blemas se tornam difíceis ou quando acontece alguma desgraça logo se pergunta: Por que Deus permite uma coisa dessas? O mal que existe no mundo tem origem no homem. É conveniente pensar e procurar uma res-posta para esta simples pergunta: Como o mal entrou no mundo? O livro do Êxodo nos conta que o mal entra no mundo por uma atitude muito simples: a autossu-ficiência do homem. Esse mal cresce e se desenvolve. A fraternidade é quebrada pelo crime entre irmãos. A pretensão do homem em considerar-se um deus ou semideus chegou ao auge nos tempos atuais. A arro-gância dos poderosos, governantes de grandes nações, ditadores, presunçosos, donos de grandes fortunas que impõem sua vontade e semeiam pelo mundo o desrespeito ao ser humano pela banalização da vida, no afã de preservar o seu poder, são grandes responsá-veis pelos males do mundo.

A humanidade sempre esteve se defrontando com o bem e o mal. Extremistas de toda ordem incorporam o mal porque desprezam o ser humano. O grande mi-lagre Deus operou no homem: deu-lhe o poder de es-colha, a liberdade, a inteligência, a vontade. Seríamos todos mais felizes se nos víssemos como seres iguais, trabalhando para a paz, para a fraternidade, sem a pre-sunção de ser melhor que os outros, embora cada um preserve sua individualidade e suas atividades especí-ficas no meio social em que vivem. Sejamos coerentes em nossas conclusões: o mundo é um lugar bom de vi-ver. Cabe a nós a responsabilidade de escolha entre o bem e o mal. Para nossa felicidade escolhamos a luz.

Orçamento Participativo

No dia 23 de março, o Orçamento Participativo atra-vés de seu Coordenador, Celso Ciotti, realizou a 2ª Cara-vana do OP percorrendo os bairros da cidade em visita às obras realizadas através da participação popular.

Nesta segunda-feira, 1º de agosto, às 18h30min no Salão Nobre da Prefeitura Municipal, a Coordena-doria de Relações Comunitárias, com a presença do Prefeito Vilson Roberto e do Deputado Federal Pepe Vargas realiza a entrega dos Certificados de Participa-ção aos integrantes da 2ª Caravana.

Na mesma oportunidade, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico fará a entrega de Cer-tificado ao Micro Empreendedor Individual de núme-ro 500, comemorando a grande adesão ao MEI.

3O EXPRESSOSábado e domingo, 30 e 31 de julho de 2011

Alfredo Roeber - [email protected]

www.unimedplanaltocentralrs.com.br/cruz-alta

Nossa Velha Nova Cruz Alta

Local:Ginásio Municipal

Importante loja da década de 1920 e 1930, de Miguel Russowsky e Cia. Trabalhava

com tecidos, miudezas, secos e molhados. Pos-teriormente passou para o Sr. Arno Lemos Pe-reira, antigo funcionario da empresa, passando a vender móveis e eletrodomesticos. Mais tarde a loja foi transferida para novo prédio de 3 pa-vimentos ao lado.

CASA VERDE

HOsPitAL PúbLiCO ReGiONALAconteceu nesta

quinta (28) em Soledade, reunião ordi-nária da Associação dos Municípios do Alto da Ser-ra do Botucaraí (AMAS-BI), onde a Presidente da Comissão Especial da Câmara de Vereadores, Elisabeth Zavaglia Silva, a Professora Bebeta do PCdoB, foi apresentar a proposta objetivando bus-car apoio dos Prefeitos da Associação dos Mu-nicípios do Alto da Serra do Botucaraí – AMASBI. Além disso, após sua ex-posição sobre a proposta para a região, convidou os integrantes da AMAS-BI para participarem da Audiência Pública sobre o Hospital Público Regional, a cargo dos representan-

tes da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da As-sembléia Legislativa, que será realizada no próximo dia 8 de Agosto na Câma-ra de Vereadores de Cruz Alta, às 17h.

Na oportunidade, a vereadora Bebeta relatou como está o andamento do processo e da impor-tância de um Hospital Pú-blico Regional.

“Tanto o Governo Dilma e como o Gover-no Tarso vêm acentuan-do muito o propósito de qualificar a saúde, inclu-sive com a regionalização da saúde, mas o estado como prestador de ser-viço e o privado servindo

apenas de forma com-plementar, assim iremos qualificar o atendimento do SUS e teremos uma economia nos gastos dos municípios com hospi-tais privados e transporte para os municípios dis-tantes” disse Bebeta.

Reni Giovanaz, Pre-sidente da AMASBI e Pre-feito de Gramado Xavier falou sobre a dificuldade dos municípios da re-gião do Alto do Botucaraí devido à distância dos grandes centros onde es-tão as principais referên-cias hospitalares.

“Os pacientes que buscam a alta e média complexidade devem se

deslocar para a região metropolitana, com via-gens longas e arriscadas, por isso precisamos de hospitais mais próximos. Além disso, os convênios com hospitais particula-res, que muitas vezes as Prefeituras se obrigam a fazer, estão comprome-tendo o SUS” indagou o prefeito Giovanaz.

Já o Prefeito de So-ledade Gelson Renato Cainelli falou sobre a ne-cessidade dos municípios da região, assim como es-tado e união de estarem unindo forças para qua-lificar o atendimento e melhorar as condições de saúde da população.

“Do nosso municí-pio, a Comissão tem pleno apoio, o Rio Grande do Sul tem déficit em investimen-to do Governo Federal em Saúde, por isso precisamos nos organizar para alavan-car recursos e alinhavar os nossos pensamentos. Cruz Alta é a metade da distância até Porto Alegre, então que se construa esta possibilidade”.

Por fim, os Prefeitos da Região do Alto da Serra do Botucaraí confirmaram presença na Audiência Pú-blica em Cruz Alta.


Para a eleição de 2012, Cruz Alta poderá ter um au-mento de 10 para 15 verea-dores na Câmara Municipal.

Em entrevista para TV Câmara o Presidente do Legislativo, Vereador Marino Marangon, diz que para o próximo pleito de 2012 deve aumentar o nú-mero de vereadores. “Está tramitando na casa uma emenda na Lei Orgânica que vai fazer a adequação

Aumento no número de vereadoresPara a eleição de 2012, Cruz Alta poderá ter um aumento de 10 para 15 vereadores na Câmara Municipal

O que pensa a comunidade sobre o aumento de vereadores?

Antônio Silveira – Des-pachante documental

Julieta Luz da Silva-Frentista – 50 anos

Antonio Graminho – Feirante

Roseli Pereira – Do Lar – 49 anos

Éder Bottega – Comer-ciante

Alberi Brondani – Fun-cionário Público Munici-pal aposentado – 61 anos

Mário Rizzi – Empresário

Nilton Homecher – Comerciante“O número de cadei-

ras no legislativo deve ser aumentado, pois não terá ônus nenhum para os co-fres da Prefeitura Munici-pal, nada mais justo que tenha mais pessoas da co-munidade para tentar re-

“Acho que já tem o suficiente, não precisaria aumentar o número. Não fazem nada para que os

solver os problemas exis-tentes no município. Por esse motivo eu sou a favor que seja aumentado o nú-mero de vereadores”.

necessitam, as ruas estão esburacadas e a assistên-cia aos pobres não tem, felizmente a Vereadora Bebeta, está pensando nos menos favorecidos”.

“Com referência ao número de vereadores em nossa cidade, que estão cogitando em aumentar para 15 vagas, eu parti-cularmente acho que não haveria necessidade, acre-ditando que já há muitos vereadores. Mas se for para melhorar o nosso municí-pio, que está necessitando duma atenção especial, en-tão, que se acrescente mais vereadores. Gostaria de aproveitar a oportunidade para conclamar a própria comunidade, que nós co-brássemos mais de nossos vereadores, porque acho que eles têm condições de fazer mais por Cruz Alta, na minha concepção eles fazem pouco perto do que poderiam fazer”.

“Pelo tamanho da ci-dade o número atual de 10 vereadores é suficiente, pois pelo número que já temos é pouca coisa que estão fazendo para o muni-cípio. Começando aqui pela rua da feira, pois faz mais ou menos um ano que não passa um varredor, acho que aqui poderia ser me-lhor trabalhado, já que a população gosta desta fei-ra. Faz 50 anos que faço fei-

Leandro Macuglia e Simone – Comerciantes – 27 anos

“Para nós cruz-al-tenses achamos que seria bom para Cruz Alta, pois será melhor cobrado o ser-viço dos mesmos”.

Pricila Medeiros – co-merciante – 33 anos

“Por ser o mesmo re-passe, acredito que poderá aumentar o número de ca-deiras para melhor legislar em nome do povo”.

“Eu sou amplamente favorável ao aumento do número de vereadores, porque haverá represen-tação maior na Câmara de Vereadores, haja visto que não vai aumentar o per-

centual de repasse, sendo dividido em 15 vereadores o mesmo repasse para a Câmara. Sou uma pessoa que incentivo aos jovens fazerem parte dos partidos políticos. Geralmente a vida política inicia nas câmaras de vereadores, essa lei é muito sabia de aumentar o número de vereadores, mas não aumentando o repasse da Prefeitura”.

ra em Cruz Alta, e até agora nenhum vereador veio para ver se precisamos de me-lhorias. Hoje, a cidade não tem incentivo de verdura-ria, se não é nós fazermos feira não tem verdura em Cruz Alta. A minha opinião é deixar os 10 vereadores, que está bom”.

“Sou a favor do aumen-to de vereadores, quanto maior o número de ‘edis’, torna mais difícil as coli-

gações para seus próprios interesses, sendo assim di-ficulta as negociatas”.

“Discordo com este aumento, não tem necessi-dade pois não estão fazen-do nada, o que fazem é só para o bem deles”.

“ Não mexendo na questão de valores, já que o repasse ficará o mesmo, é melhor esse novo núme-ro de vereadores, assim temos maior representati-vidade para a população, assim com mais pessoas para conseguir suprir as necessidades da cidade”.

de 10 para 15 vereadores. Acredito que não terá pro-blema nenhum, tendo um aumento de 50% no nú-mero de vereadores para a próxima eleição no Legisla-tivo Municipal de Cruz Alta. O interessante é passar para comunidade, que este acréscimo é só no número de vereadores, porque ele não vai acarretar despesas para Prefeitura e nem para a Câmara, pois o orçamento não altera em nada. É bem lembrado que nossa Câmara teve 21 vereadores, houve uma redução de 10 agora vai para 15. Também não terá ne-nhum problema na questão do espaço, porque a Câmara já tem gabinetes para ab-sorver essas novas cadeiras, tendo assim uma represen-tatividade maior para nosso município”, diz Marangon.


Convite:

14º FóRuM DO LEitEInscrições pela internet podem ser feitas até dia 1º

As inscrições pela internet para o 14º

Fórum de Produção Pe-cuária Leite podem ser feitas até a segunda-feira, 1º de agosto. Após esta data, será possível se inscrever apenas na Assessoria de Eventos do Campus. Até o dia

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4, o valor é de R$ 35,00 para acadêmicos da Uni-versidade de Cruz Alta e de outras instituições e para produtores da CCGL, e de R$ 45,00 para participantes em geral. No dia do evento, será cobrado o valor único de R$ 50,00.

O 14º Fórum de Pro-dução Pecuária Leite vai ser realizado nos dias 9 e 10 de agosto, com pales-tras no Campus da Uni-cruz e tarde de campo na área experimental da CCGL TEC. A promoção é do Curso de Medicina Ve-terinária da Universidade e da CCGL.

Inscrições pela internet no endereço www.unicruz.edu.br/forumdoleite.

Ato soleneA Câmara Municipal

de Cruz Alta realiza na Ses-são Ordinária desta segun-da-feira, 1º de agosto, ho-menagem ao Centenário da Igreja Assembleia de Deus no Brasil, nos espaços do Pequeno Expediente e Co-municação de Liderança, às 20 horas, no Plenário da Câmara Municipal.


JUSTA LEGEM*Conheça seus direitos

SUPRESSÃO DAS HORAS EXTRAS HABITUAIS GERA O DEVER DE INDENIZAR

Marcelo Dias JaquesAdvogado - Especialista em Direito Público

*Justa Legem é uma expressão jurídica latina que significa “conforme a lei”. A coluna Justa Legem é uma iniciativa conjunta do Jornal O Expresso e Jaques e Ampolini - Advocacia e Assessoria Jurídica criada para trazer semanalmente à comunidade cruzaltense informações atualizadas sobre leis e direitos.

Se o empregado trabalha realizando horas extras com habitualidade, durante

pelo menos um ano, e o empregador decide que aquele funcionário voltará a realizar apenas o seu horário normal, suprimindo assim o serviço extraordinário, deverá pagar ao trabalhador uma indenização correspondente a um mês de horas suprimidas para cada ano, ou fração igual ou superior a seis meses trabalhados acima da jornada normal.

Esta indenização encontra justificativa no entendimento de que a supressão das horas extras habitualmente prestadas pelo empregado acaba por acarretar a redução de seu salário, pois a parcela já havia se incorporado ao seu patrimônio jurídico e econômico, ou seja, o funcionário já contava com o pagamento de seu ordenado por um determinado valor que com o término da realização das horas extras deixará de receber.

Caracterizada a redução nos proventos percebidos pelo

trabalhados, configura-se a violação ao art. 7º, VI, da Constituição Federal e ao art. 468 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

Além disso, a Súmula 291 do Tribunal Superior do Trabalho é bastante clara ao indicar: A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão.

Assim, suprimidas as horas extras habituais nas condições acima, faz jus o empregado à indenização que lhe amenize a perda salarial sofrida.

Centenário do Nascimento do sgt Max Wolff Filho

No dia 2 8 ,

quinta-feira, foi proferida uma palestra pelo 1º Sgt Machado, c o o r d e n a d o r geral do Corpo de Alunos da EASA, na Casa de Cultura Justi-no Martins, para todo o efetivo de Oficiais S Ten e Sgt da Guarni-ção, abordando aspectos da par-ticipação da Força Expe-dicionária Brasileira e principalmente, aspec-tos da vida do Sgt Max Wolf Filho.

Sexta-feira pela manhã foi realizada na EASA, a Solenidade da Guarnição alusiva ao

Centenário do Nasci-mento do Sgt Max Wolf Filho. A formatura foi presidida pelo Gen ÁL-VARO, Cmt da AD/3. Estiveram presentes as seguintes autoridades: Cel Cristovão – Cmt da EASA, TC Cláudio - Cmt do 29º GAC, Maj AFON-SO – Cmt da Bia C AD/3 e integrantes da Reserva.

“ O Sargento He-rói...”

Ao tombar como um verdadeiro bravo em defesa do Brasil, duran-te a 2ª Guerra Mundial , seu nome será sempre lembrado, porque as grandes ações resistem

ao tempo e são eternas. Sua história se projetou na história de nossa Pá-tria. Podemos todos nos orgulhar, pois ninguém o ultrapassou em lealdade, desprendimento, deste-mor e espírito de sacri-fício. Portou-se, sempre, como um verdadeiro Soldado, nada o demo-veu do cumprimento do dever. Foi, como nenhum outro, um exemplar Sar-gento: “elo fundamental e indispensável entre o comando e a tropa”.

Hoje, junto a outros tantos Heróis da Pátria, nos serve de exemplo e motivação, razão pela qual lhe prestamos esta homenagem. Como es-creveu o General Zenó-bio da Costa à sua mãe: “à semelhança dos pi-nheiros de tua terra na-tal, vivestes, pelas tuas qualidades morais, sem-pre na vertical e caístes, deixando um vazio cheio de saudades entre os integrantes do Exército Brasileiro”.

“29 de julho de 2011, centenário de nascimen-to de Max Wolff Filho! Um herói brasileiro...”


HoróscopoLUA: Ming. 23/07 a 30/07

Áries 21/03 a 20/04

Touro 21/04 a 20/05

Câncer 21/06 a 21/07

Leão 22/07 a 22/08

Virgem 23/08 a 22/09

Libra 23/09 a 22/10

Escorpião 23/10 a 21/11

Sagitário 22/11 a 21/12

Capricórnio 22/12 a 20/01

Aquário 21/01 a 19/02

Peixes 20/02 a 20/03

Um belo dia para praticar a arte do diálogo, respeitando pontos de vista distintos. A con-ciliação depende de uma visão equilibrada e justa da arte dos relacionamentos.

Voz intuitiva que fala em sonhos, sinais e coin-cidências. Excelente dia para prestar atenção nas entrelinhas, para se observar, para calar e ouvir. Importantes desafios envolvendo família.

Em assuntos delicados é importante antes ouvir do que falar. Questões importantes envolvendo os irmãos de sangue e de alma. Amadurecimento ao ser capaz de aceitar ou-tros pensamentos.

A autonomia de valores é importante. Não tente se enquadrar no que você não é. Hoje deve exercer a arte da tolerância e da conci-liação. Aceite idéias diferentes das suas. Dia que favorece os contatos profissionais.

Demandas que pedem maturidade, um olhar experiente e a flexibilidade de idéias. Você vem desenvolvendo uma nova iden-tidade e individualidade.

Nem tudo é passível de explicação racional, escorpiano. Aceite os mistérios. O foco hoje está no que anteriormente era inconsciente, oculto e que chegou a hora de desvendar.

Bom momento para projetos que envol-vem outras pessoas. E também para mu-danças emocionais. O ciclo atual remete à percepção das questões familiares e emo-cionais a transformar.

Relacionamento é o grande desafio repre-sentado pela passagem de Saturno em Li-bra. Dia importante para o trabalho, aliando teoria e prática e fazendo contatos.Reflita sobre os seus propósitos importantes.

Busca do significado espiritual para as experiências e situações que tem ocor-rido. Teste de fé e de consciência, per-cebendo que há uma ordem maior, uma justiça divina.

Evite agir como dono da verdade, pois poderá ter desentendimento com che-fias e superiores. O que deve ser mais importante: ter razão ou ser feliz? Boa pergunta hoje aos piscianos.

Gêmeos 21/05 a 20/06Você vem enfrentando grandes testes

emocionais, provas de maturidade. Com-partilhe o que pensa; pode ser uma boa maneira de dar mais leveza às coisas.

Inteligência se traduz na habilidade de utilizar talentos, criando harmonia, taurino. Um dia que enfatiza as questões profissio-nais e materiais e aquilo que você valoriza. Evite prender-se a velhos padrões.

• Cultura • Arte • Atualidades • Dicas

• Moda • CuriosidadesZuleika EdlerFrase: “Pense antes de falar, mas não fale tudo o que pensar”.

Comentando Crianças podem ajudar?

Beleza

Hora do Lanche?

Cuidando do seu jardim

Eu li que...Coisas do dia-a-dia o CErto é...

A gravata foi introduzida no vestuário masculino no inicio do século XIX.

No final dos anos 60 fo-ram tratadas como “mico” pelas classes estudantis, que saiam em passeatas classificando-as como burguesas, no tempo em que o homem se sentia sufocado pela gravata. Certamente essa turma que se rebelou na época deve ter usado gravata anos de-pois. Sim, porque a gravata veio

e ficou. Uma simples gravata impõe confiança e não só repre-senta um estilo de vida ou um comportamento de quem a usa, como traduz cultura e gosto pes-soal. Ela tem o poder de definir a personalidade e demonstrar se o homem é sóbrio ou divertido. A liberdade de combinar gravatas é um escolha muito pessoal.

E vale dizer, que um homem de gravata demonstra bom gosto, além de ficar mais bonito e elegante.

o tempo vai e volta, passa e repassa, e a gravata continua.

O guardanapo

Tradicionalmente, o guar-danapo deve ficar à es-

querda do prato, mas é possível colocá-lo também sobre o prato.

Guardanapo de papel use-o só em ocasiões informais.

O lotação: quando refere-se ao transporte. (Trata-se do antigo autolotação; veículo que transportava das estações rodoviárias ou ferroviárias um grande número de passageiros).

A lotação: refere-se a quantidade de pessoas.Ex.: O lotação está com a lotação esgotada.(Livro Escreva Certo)

Lábios rachados

A boa e velha manteiga de cacau continua sendo a

maneira mais eficiente de manter os lábios sem rachaduras. Mas há no mercado os chamados bastões hidratantes. Além de proteger a boca eles proporcionam cores va-riadas aos lábios. Alguns batons possuem propriedades hidratan-

tes e podem dar bons resultados.• Lembre porém, quem re-

almente entende disso, são os dermatologistas.

O chocolate sempre foi um vilão na dieta de

quem tem diabetes. Mas cien-tistas alemães descobriram que a versão amarga pode ser uma aliada de quem sofre da doença e a mantêm sob controle.

Os flavonóides, substâncias presentes no cacau, previnem doenças cardíacas desencadea-das pelo diabetes. Isso acontece porque eles promovem o relaxa-mento das artérias, contribuindo para diminuir a pressão arterial.

Assim, o hábito de comer um quadradinho por dia traz be-nefícios imediatos para a saúde. Além de ser gostoso!

Mas vale consultar o seu médico.

Quadradinhos Crocantes• 500g de chocolate meio

amargo • ½ xícara de nozes pi-cadas • ½ xícara de pistache pi-cado • 2 colheres (chá) de essên-cia de baunilha • 1 lata de leite condensado • 1 pitada de sal.

Numa panela ponha o cho-colate e derreta-o em banho-ma-ria. Junte os demais ingredientes e mexa rapidamente até ficar ho-mogêneo.

Despeje a mistura na forma e alise a superfície com as mãos.

Deixe descansar até o dia se-guinte. Corte em quadrinhos de 5cm.

2 a 3 anos: podem guardar os brinquedos, alimentar os bi-chinhos de estimação e levar a roupa suja para a lavanderia.

4 a 5 anos: Ajudar a ar-rumar a cama, pôr a mesa, auxiliar a guardar as compras e varrer com vassourinhas de brinquedo.

Isso vale para meninos e meninas, dizem algumas psi-cólogas.

ÁguaSe for usar água da torneira, encha horas an-

tes os recipientes que serão usados. Assim a água perderá um pouco do calcário e do cloro e estará na temperatura suficiente.

Quando puder, recolha água da chuva para aproveitar no jardim.

Não molhe as flores e não encharque a terra.

Coloque água lentamente e de maneira uniforme.

Molhe com freqüência e com pouca água.

8 O EXPRESSO Sábado e domingo, 30 e 31 de julho de 2011 88

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Foto Veneza | 9632.8418


( Folclore, Tradição, Chasques e outras Gauderiadas)ANGELINO ROGERIO • [email protected]

MAs, QUe bAitA COXiLHA..!!Confirmaram-

se todas as previsões so-

bre a Coxilha. Fazia tempo que não se via tanta gente no Ginásio Municipal em plena quarta-feira, quan-do ocorreu a Fase Local do festival. Acho que a Mostra Histórica dos 30 anos despertou nova-mente o interêsse pelo maior festival de música do Rio Grande. Quanta gente viaja quilômetros para vir até Cruz Alta assis-tir esse grande evento, enquanto a gauderiada daqui ficava em casa tomando mate, deixando de “viver esse momento lindo” da música gaúcha ao vivo, num clima de muita festa e confraternização. Agora sim dá pra dizer que o povo de Cruz Alta valoriza seu festival.

O nível das músicas concorrentes confirma esse grande momento da Coxilha. Por isso, a importância em escolher jurados comprometidos com a proposta do fes-tival. A música gaúcha deve ser preservada nos festivais do Rio Grande como forma de mantermos a autentici-dade que nos identifica. Chega de fórmulas mágicas, de festivais “temáticos”, de divisões de estilos e “linhas”, de rodadas feias no pangaré das vaidades. Basta respeitar-mos aquilo que somos: gaúchos de fato.

Fazia tempo que não se via tanta gente boa e com-petente no palco da Coxilha. A 31ª Coxilha iniciou uma nova fase. Todos vieram realmente para escrever seu nome na história do “maior festival do Rio Grande”. Se antes os músicos eram mais “participativos”, hoje são extremamente “competitivos”, todos dando seu me-lhor e não economizando munição no palco. Aquela mentalidade de “tocar pela ajuda de custo”, vindo de-fender músicas com dois ou três músicos no palco pa-rece que foi superada. Hoje percebe-se a preocupação da maioria dos músicos em preservar sua imagem e, com dignidade e profissionalismo, defender bem suas obras no palco e demonstrar seu respeito ao público que é a razão de qualquer festival. Essas atitudes vão ressuscitar muitos festivais.

A grande idéia foi trazer para o ginásio a “Co-xilha Piá” e “Piá Taludo”. Esse fato talvez seja um dos motivos do enorme público presente no festival e não tem quem não se emocionou vendo a gurizada can-

tando feito gente gran-de. Foram duas noites de gala. A Coxilha Piá está preparando os cantores dos festivais do futuro!!... Mas o que superou todas as expectativas mesmo foi a categoria “instrumental” da Coxilha Piá que iniciou nesta edição. Foi emo-cionante ver a gurizada “debulhando” talento na execução de bandoneon, gaita e violão. O futuro da

cultura gaúcha está garantida. A parte injusta da Coxilha continua sendo a

Fase Local. Não entendo porque tanta resistência de parte da Secretaria de Cultura e dos organizadores do festival em manter essa fórmula perversa contida no regulamento. Das 10 concorrentes, apenas três (3) são classificadas para a final, uma forma despropor-cional considerando o elevado nível das músicas que concorrem nesta fase. A Fase Local foi uma tentativa de abrir espaço para os talentos locais, sem que isso fosse algum favor. Uma aspiração coletiva que aos poucos cedeu terreno para o individualismo e vaida-des pretenciosas. Por vários anos a fase local superou a fase geral em termos de qualidade mas nunca se deu o valor que merece.

Agora, a fase local virou lenda, só existe no papel. Permite-se participar músicos e até intérpretes de fora e ninguém percebe que estão tirando espaço dos filhos da terra e desestimulando novos cantores e mú-sicos, alguns até surgidos na Coxilha Piá. A pretexto de que pessoas de fora trarão mais “qualidade” à fase local, a Coxilha está tirando a oportunidade dos novos talentos que procuram as várias escolas de música de Cruz Alta. Precisamos resgatar o verdadeiro sentido da Fase Local ou a gurizada vai enveredar para outras trilhas sonoras. Como aconteceu com a “Gincana da Coxilha” e o “Acampamento da Panelinha”.

Mas a finalíssima da Coxilha neste sábado prome-te ser um espetáculo. Vale a pena levar pelego, pala, um mate à capricho e muita energia para o Ginasião e vibrar e torcer pela sua canção favorita. A música gaúcha está em grande fase e Cruz Alta vai mostrar ao mundo que nossa cultura continua preservada e va-lorizada. A era dos festivais está ressurgindo cada vez

mais forte e a Coxilha Na-tivista continua sendo um “pai-de-fogo” de angico a manter acesa essa foguei-ra chamada “Nativismo”.


Curiosidades:Por que trememos quando nos assustamos?

briga com o espelho: Cuidados exagerados com a aparência podem trazer prejuízos

O que é sopro no coração?

“Toda vez que uma pessoa passa por situações de estresse, ansiedade e nervoso, ocorre a liberação de adre-nalina na corrente sanguínea, oca-sionando o tremor”, explica Antônio Cezar Galvão, neurologista do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. Nesse momento, são enviados sinais para o cérebro, que estimula o siste-ma nervoso periférico, preparando o organismo para enfrentar a situação

“Sopro não é doença, é um ruído que o médico es-cuta durante o exame com o estetoscópio. Ele pode ser fisiológico, funcional ou patológico”, explica Miguel Moretti, diretor da Socieda-de Brasileira de Cardiologia. O fisiológico ocorre quando uma alteração normal no fluxo sanguíneo do coração é detectada. Essa mudança pode acontecer quando a criança está com febre, por

exemplo. O único tipo que merece maior preocu-pação é o patológico, que aparece quando o cora-ção está doente.

Um problema que muitas mu-lheres têm é a preocupação

ameaçadora. No caso do susto, as rea-ções são de fuga ou enfrentamento.

excessiva com a aparência. Se não é o peso, é a pele, o cabelo, a roupa, os sa-patos. Para elas, a opinião dos outros e tudo o que tem a ver com o visual são extremamente importantes. Quantas pessoas fizeram sacrifícios financei-ros, se submeteram a cirurgias para que seus sonhos de consumo nesta área se tornassem realidade? São elas as fontes de inspiração que alimen-tam a indústria da beleza, com trata-mentos impressionantes que atraem o público feminino.

Cuidar da aparência é louvável e em alguns casos questão de saúde, mas a vaidade não pode extrapolar, trazen-do prejuízos psicológicos e transfor-mando-se em uma compulsão que pode trazer sérios riscos.

O fato de as mulheres conseguirem perder os quilos indesejáveis e adquirir as roupas da moda não significa que se sentirão realizadas. “Muitas começam

a exagerar optando por cirurgias aqui e ali, tra-tamentos para rejuve-nescer, sem contudo ob-ter o resultado desejado. Só conseguimos nos sentir realizadas quan-do temos algo mais do que simplesmente apa-rência; quando o que há do lado de fora estiver acompanhado com uma decoração interior.


Centro Popular de Compras

A Prefeitura Mu-nicipal de Cruz Alta, atendendo

solicitação do Ministério Público e Brigada Militar terá que mudar o Centro Popular de Compras, o ‘Ca-melódromo’, em frente ao atual local, na Rua Pinheiro Machado, nº 1000.

Segundo Jaqueline dos Anjos Pinheiro ‘Jack”, que está coordenando a transferência do cameló-dromo para o novo local, a tramitação com a Prefeitu-ra está normal. “Está tudo tranquilo, nós vendedores

ambulantes, queremos permanecer neste espaço

junto à Praça e não somos contrários à proposta de criação de um Centro Po-pular de Compras, pois o local escolhido é central, assim não representa re-dução do volume de ven-das. Até outubro teremos que sair daqui, para janei-ro estarmos trabalhando no novo local”.

A mudança do local não agrada todos, pois há 20 anos o senhor José Ca-valcante, conhecido como “Mister Copa”, tem seu estabelecimento na Rua Pinheiro Machado, 1000, onde exerce sua atividade no ramo de estacionamen-to mensal e rotativo de ve-ículos. “Meu trabalho favo-rece várias pessoas como empresários, bancários, advogados, moradores entre outros. Assim cum-pro com meus respecti-vos deveres e obrigações, sempre em dia, sendo que Prefeitura Municipal de Cruz Alta vem ‘solu-cionando’ o problema dos camelôs, tirando-os da Praça General Firmino de Paula, colocando-os aqui na Garagem 1000.

A minha atividade ficará prejudicada pois não te-nho outra área para fixar o meu negóci,o no cen-tro da cidade. Ou seja, a Prefeitura soluciona um problema e causa outro, sendo que havia vários outros lugares que não afetaria ninguém como Rede Ferroviária que os próprios camelôs afirma-ram que estariam melhor estabelecidos”, diz ‘Copa’.

Fabiano Marques Cavalcante e seu pai ‘Copa’


encilhando o ‘pingo’

O ato de dormir em pé é um recurso de defesa. Por ter o corpo pesado e a coluna rígida, o cavalo tem dificuldade em levantar e fica vulnerável deita-do diante de um predador. “O cavalo evoluiu como presa de outros animais. Por isso, o que faz bem é correr e fugir. Ele só deita se estiver sob a tranquili-dade do rebanho, na companhia de outros cavalos”, explica o veterinário Edson Martins Scarpelli.

Por que o cavalo dorme em pé?

Para o gaúcho, o cavalo é o “animal”, por

excelência, usado qua-se que exclusivamente para montaria. Já o índio rio-grandense, vencido o temor que o animal des-conhecido lhe causava, ca-valgava altivamente pelas coxilhas, montando “em pêlo” ou, mais tarde, como mostram desenhos do pintor Debret, num tipo de sela primitivo: num “xergão” sobre o qual havia uma “carona”, pre-sa por uma espécie de “cincha”, governando o cavalo por uma corda que lhe era amarrada no queixo.

Hoje os arreios, isto é, as peças necessárias para encilhar o cavalo, os chamados “ape-ros” ou “preparos” são bem mais complexos. Distinguem-se os aperos da cabeça e os de montaria.

Dos aperos da cabe-ça: Todos de couro trança-do ou chato, fazem parte a “cabeçada” que sustenta o freio na boca do cava-lo, passando por trás das orelhas. Distingue-se nela a “testeira” a “alça de medida” e os “meios” onde vai o freio.

O “buçal” é uma peça complexa que vai na cabe-ça e no pescoço do cavalo. Além da cabeçada, há nele a “pescoceira” e a “foci-nheira”, ligadas por duas argolas, e a “sedeira”. À argo-la inferior prende-se o “ca-bresto”. No freio apresi-lham-se as “canas da rédea” para governar o cavalo. São dois meios, trançados finos e chatos, com três argolas em cada cana, tendo cada cana uma “presilha”.

Os aperos de monta-ria: Seguidos na ordem em que são colocados no lom-

bo do cavalo são: o “xer-gão” ou “baixeiro” , um suadouro que vai direta-mente no lombo do cavalo. Sobre esse vai a “carona”, peça lisa de couro em que se assenta a “sela” para montar. Existem vários tipos de selas no RS, pre-feridos nesta ou noutra região do estado. Muito usado em todo estado é o “lombilho”. Neste tipo de sela, distinguem-se: “cabeça”, “rabicheira”, “abas”, “traves-

são” com a argola e os “bastos”. Como

s e l a

para mu-lheres mon-tarem, existe o “selim de gancho” , em que ela pode montar até de vestido comprido, sentada de lado.

A sela de qualquer dos tipos citados e de ou-tros ainda, é segu-ra pela “cincha” faixa de couro cuja parte central, que fica em cima da sela é o “travessão”provido de argolas em que se liga, pelo “látego” a “barri-gueira”, a parte da cincha que passa pela barriga do cavalo, sendo apertada no lado oposto pelo “sobre-látego”. Sobre a sela vai o “pelego”, pele de carneiro com a là que serve de for-ro ao assento, coberto pela “badana” pele macia, às vezes lavrada, segura pela sobrecincha.

Presos à sela ficam os “loros” correias duplas que sustentam os “estri-bos” em que o cavaleiro firma o pé. Ainda existe a

“peiteira” ou “peito-ral”, peça de couro que cinge o peito do cava-lo; compõe-se de dois meios presos à sela e de

u m a

faixa que se fixa na barrigueira. O “rabicho” assegura, junto com a peiteira, que a sela não se pos-sa deslocar, nem para frente, nem para trás.

Na parte pos-terior do lombilho

estão presas duas pe-quenas tiras de lonca, os “tentos”, com que se ata o laço enrodilhado.

Em tempos idos, as grandes estâncias tinham além dos costumeiros cavalos de serviço, uma TROPILHA de estimação, mantida em invernadas separadas.

Formada por baguais mansos (ou em fase de doma), ou por cavalos mansos. Eram formadas apenas por cavalos, pois

não se encilhavam éguas (geralmente xucras e/ou éguas madrinhas). To-dos eram do mesmo pelo: tordilho, gateado ou mou-ro. O número de cavalos numa tropilha variava de 20 a 50 cavalos.

QuADRiLHA: dava-se o nome de quadrilha, a um lote de 6 a 12 ani-mais, cavalos ou éguas mansas, de qualquer pelo, que geralmente pertenciam a um gaúcho pobre. Era formada por animais enquadrilhados, sempre juntos, mesmo em campo aberto. Era or-gulho e meio de ganhar a vida de quem a possuía.

3324-4504


Jantar baile no Rodeio da saudade

Jantar Baile com o compositor Nativista Cristiano Quevedo, pro-movido pela invernada artística do CTG Rodeio da Saudade, na noite de sábado, 23 de julho, foi um sucesso.

Rua Andrade Neves, 900Fones: 3322-5390, 9629-9908 e 8145-3010

VENDE :TERRENOSTerrenos na rua Pinheiro Machado medindo 11x50 barbadão, 150 mil.3 Terrenos na Rua Nicacio de morais sta Terezinha I medindo 15x 42,50

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pgtºs.São Lourenço Do Sul: 430 há sendo 300 para lavoura consulte.Garruchos: 100 há campo pecuária valor 5 mil o há.Garruchos : 86 há campo pecuária valor 5 mil o há. Garruchos: 414 há com sede 350 lavoura restante pra gado 5.500 há.Garruchos: 1200 há toda pra lavoura de soja com sede 5.800 há.Cruz alta: Saída p/ ijui 60 há toda para soja, 550 saco por há 3 pgtºs.APARTAMENTOS:EDIFICIO SANTA TECLA 2 QUARTOS DEMAIS DEPENDENCIAS 160 MIL, EDIFICIO ANA TERRA 2 QUARTOS DEMAIS DEP. 110 MIL,S/ GAR,EDIFICIO BISSO 3 QUARTOSDEMAIS DEPENDENCIAS 220 MIL,EDIFICIO VANG GOHG 3 QUARTOS DEMAIS DEPENDENCIAS 220 MIL,EDIFICIO MAJOR TORIBIO 2 QUARTOS DEMAIS DEPE. S/ GAR 145 MIL,EDIFICIO EDIFICIO JADE 3 QUARTOS 200 MILEDIFICO PONCHE VERDE COBERTURA 200 MIL EM SANTA MARIA CENTRO AP 3 QUARTOS NO CENTRO 220 MILEM SANTA MARIA CENTRO AP 2 QUARTOS 165 MILEM SANTA MARIA NO CENTRO AP 3 QUARTOS 185 MILCASAS:GENERAL PORTINHO 3 QUARTOS 200 MILRUA BARÃO DO RIO BRANCO, 500 MIL 3 PAGAMENTOS”BELA MORA-

DIA” CENTRORUA MARECHAL DEODORO, 3 SUITES 450 MIL CENTRORUA ANDRADE NEVES, 90 MIL CENTRORUA VENANCIO AIRES 3 QUARTOS BELA CASA,190 MILRUA PROCOPIO GOMES, BELA MORADIA 215 MILCHÁCARA: Saída p/Boa Vista do Cadeado, 6ha, c/sede, galpão + casa +

luz + água segura R$ 130mil.


Formatura em enfermagemAconteceu no

sábado, 23 de julho, a formatura do Curso Técnico de Enfer-magem da Escola Santa Mônica / FACCENTRO-Cruz Alta-RS. O evento ocorreu na Casa de Cul-tura Justino Martins e contou com a honrosa participação de 42 for-mandos, sendo que mais de 800 pessoas presti-giaram o evento.

A turma teve como Paraninfa a Professora Maria de Lourdes da Sil-va, Patrona Márcia Costa, Amigas Leise Rapache do Nascimento e Beatriz Ro-berto. Os formandos, pro-fessores e autoridades fo-ram recepcionados pela Diretora da Escola Voni Maria Dobrachinski.

O Adeus a Américo MacagnanJosué Rodrigues

Na tarde cinzenta do últi-mo dia dezoito, Cruz Alta

se despediu de Américo Macagnan, que, aos noventa e dois anos, deixou a nossa convivência para habitar a mansão superior dos justos, que conquistara com admiráveis ações de cidadão exemplar.

Empresário de destaque, em-preendedor e sério, juntamente com seus irmãos, Américo Macagnan deu a Cruz Alta imensa contribuição na área empresarial, emprestando seu dinamismo à construção do progres-so social e econômico do município, através da geração de emprego e renda.

Destacou-se também como ho-mem de comunidade. Sensível às carências dos mais necessitados, sempre arranjava tempo para se de-dicar a obras de filantropia, atuando com muita dedicação, especialmente junto aos Vicentinos, cujo espírito de fraternidade encarnava como pou-cos. Era freqüente vê-lo prestando serviços ou entregando generosas doações ao Asilo Santo Antonio e ao Convento do Carmelo, como visinho que fui, em tempos diferentes, des-sas instituições!

Mas não são dessas virtudes do Seu Américo que devo me ocupar, porque esses são aspetos de sua vida que todos conheceram e sabem melhor do que eu.

Quero falar do homem público e líder político que foi Américo Ma-cagnan, desse seu lado altaneiro e de profundo senso cívico e patriótico que muitos não conheceram.

Conheci-o logo que cheguei aqui, eu moço ainda. Fui levado à sua casa pelo falecido Germano Moreira, o Seu Germano, de saudosa lem-brança, coincidentemente também Vicentino, e uma das almas mais generosas que conheci. Lembro-me bem, como se fosse ontem! - Este é o amigo Américo Macagnan, menino, o último Presidente do nosso Par-tido Libertador, aqui em Cruz Alta – Disse-me o velho guerreiro, acres-centando, logo em seguida à apre-sentação, um rol de ações e atitudes

de tirocínio político e grandeza mo-ral do seu Américo como dirigente partidário da agremiação que fora extinta compulsoriamente, como os demais partidos, em l965, em um dos mais infelizes atos políticos da Revolução de 64. O PL já havia sido extinto pela ditadura de Vargas, mas manteve-se vivo e unido, atuando na clandestinidade, até quarenta e seis, quando foi o primeiro partido a requerer registro, com a redemo-cratização. Íntegro e com a mesma firmeza e lisura de conduta que marcara todo sua gloriosa história, desde sua fundação em l928. Nesse encontro recordamos com ele, en-tre outras coisas, o papel decisivo do Partido Libertador na revolução de 30. Sem o PL talvez a revolução nem tivesse acontecido. A sua luta pela criação da Justiça Eleitoral; pela adoção do voto secreto e da lei que estendeu às mulheres o di-reito ao voto, que elas não tinham; e na defesa dos direitos sociais consagrados pela legislação traba-lhista. Mas, sobretudo, um partido que se notabilizou pela forma de organização, pelo criterioso recru-tamento de seus líderes, pela de-fesa intransigente das liberdades públicas e individuais, e pela sua incansável luta pelo respeito à mo-ralidade e à ética na política e na administração pública.

Foi esse Partido que Américo Macagnan dirigiu no nosso muni-cípio, com absoluta competência e dedicação. Foi nele que defendeu a democracia, a decência na política e nos governos, com toda força do seu amor por Cruz Alta, pelo Rio Grande e pelo Brasil.

Portanto, o seu Américo foi, em vida, muito mais que um grande che-fe de família, um grande empresário e um homem dedicado a servir a co-munidade e suas instituições sociais; foi também um dirigente político de grande valor, que, como dizia Berta-relli, via a solidariedade não apenas como um princípio de respeito e au-xílio ao próximo; mas também como uma forma de fazer lume diante da noite sem acusar as trevas.

Sábado e domingo, 30 e 31 de julho de 2011 O EXPRESSO16PREVISÃO DO TEMPO:Neste sábado, uma frente fria

se afasta, mas ainda continua a chuva. No centro-leste e no centro-oeste do Rio Grande do Sul, o dia é de céu encoberto com chuvisco a qualquer hora. Faz frio.

SÁBADO:Mín.: 14ºCMáx.: 16ºC

DOMiNGO:Mín.: 12ºCMáx.: 17ºC

SEGuNDA:Mín.: 13ºCMáx.: 18ºC

Chuva a qualquer hora Chuva a qualquer hora Chuva a qualquer hora

Cruz Alta recebe em 6 de agosto comédia que aborda a busca pela alma gêmeaNo dia 6 de agosto,

o Arte Sesc – Cultura por toda parte apresenta a comédia “Como agarrar um marido antes dos 40”, em Cruz Alta. O espetácu-lo aborda de forma bem-humorada um dos assun-tos mais badalados do mundo contemporâneo: a busca pela alma gêmea. A atração ocorrerá na Casa de Cultura Justino Mar-tins (Rua General Osório,

1415), às 19h30.Os ingressos podem

ser adquiridos antecipa-damente no Sesc Cruz Alta (Rua Venâncio Aires, 1507) por R$ 5,00 para comerciários com Cartão Sesc; R$ 8,00 para empre-sários com Cartão Sesc e R$ 10,00 para usuários e público em geral.

A história, do Gru-po Cia Vento Minuano, é centrada em uma advo-gada bem-sucedida, que

perto de completar 40 anos, percebe que ainda está solteira. Ela entra em total desespero e resolve achar de qualquer ma-neira um marido. A trama revela todas as investidas, atropelos e aventuras da protagonista, que está em busca de um grande amor. O elenco é formado por Suzi Martinez, Denizeli Cardoso e Marlise Dami-ne, com texto e direção de Cláudio Benevenga.

30dejulho oexpresso

Spiritual