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OEXPRESSO [email protected] www.slideshare.net/jornaloexpresso Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 | Ano 15 | nº 722 R$ 1,50 Festa em Honra de Santo Antônio O Asilo Santo Antônio de Cruz Alta realiza neste domingo a Festa em honra ao Padroeiro, com festejos popula- res durante todo o dia com venda de: churrasco de gado e ovelha, assados de leitão, galeto, cucas e pães, bebidas, saladas de batatas, tortas e doces diversos, quermes- se entre outros atrativos. Na parte da tarde, às 15ho- ras, será realizado Missa com dis- tribuição de pãezinhos bentos. CAIXA FEDERAL X ABS-PUBLICIDADE E REPRESENTAÇÕES LTDA. Por determinação da Justiça Federal, ABS – Publi- cidades e Representações LTDA., está publicando nesta edição, Sentença Judicial na íntegra, por ter publicado no dia 09 de abril de 2005 na contra/Capa do Jornal (2col. x 10 cm.de alt.) a notícia: PÁGs. 08 e 09 Cruz Alta debate o pagamento dos Precatórios no RS PÁGs. 08 e 09 4° Sábado Solidário Neste sábado(09) represen- tantes do Rotary Club Cruz Alta, Érico Veríssimo, Sindicato Rural, APM do Santíssima Trindade, Ma- turidade ativa do SESC, Universi- dade de Cruz Alta, Funcionários da Agência Estadual de Cruz Alta, Sociedade Metodista de Mulhe- res, e muitos outros voluntários do Banco de Alimento estarão na rede de supermercados locais soli- citando doações a população.

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[email protected]/jornaloexpresso

Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 | Ano 15 | nº 722 R$ 1,50

Festa em Honra de Santo AntônioO Asilo Santo Antônio

de Cruz Alta realiza neste domingo a Festa em honra ao Padroeiro, com festejos popula-res durante todo o dia com venda de: churrasco de gado e ovelha, assados de leitão, galeto, cucas e pães, bebidas, saladas de batatas, tortas e doces diversos, quermes-se entre outros atrativos.

Na parte da tarde, às 15ho-ras, será realizado Missa com dis-tribuição de pãezinhos bentos.

CAIXA FEDERAL X ABS-PUBLICIDADE E REPRESENTAÇÕES LTDA.

Por determinação da Justiça Federal, ABS – Publi-cidades e Representações LTDA., está publicando nesta edição, Sentença Judicial na íntegra, por ter publicado no dia 09 de abril de 2005 na contra/Capa do Jornal (2col. x 10 cm.de alt.) a notícia:

PÁGs. 08 e 09

Cruz Alta debate o pagamento dos Precatórios no RS

PÁGs. 08 e 09

4° Sábado Solidário

Neste sábado(09) represen-tantes do Rotary Club Cruz Alta, Érico Veríssimo, Sindicato Rural, APM do Santíssima Trindade, Ma-turidade ativa do SESC, Universi-dade de Cruz Alta, Funcionários da Agência Estadual de Cruz Alta, Sociedade Metodista de Mulhe-res, e muitos outros voluntários do Banco de Alimento estarão na rede de supermercados locais soli-citando doações a população.

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Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 2 Jornal O EXPRESSO

(55) 3303-5995(

Vinculado a:O EXPRESSOABS PUBLICIDADE E REPRESENTAÇÕES LTDA

Administração, Assinaturas, Publicidade e Redação:Rua João Manoel, 810 - CEP: 98005-170 - Centro - Cruz Alta-RS

E-mails: [email protected] / [email protected]

CNPJ: 92.930.171/0001-38

Responsável Técnico:Dr. Assis Brasil Soares FilhoRegistro Profissional: nº 0064/99Diagramação e Artes:Odilar ZillmannEditora Chefe:Sônia GaiCirculação:Todos os sábadosImpressão:Cia de Arte - Ijuí

Os artigos assinados são de inteira responsabilida-de de seus autores, não representando necessa-riamente a opinião deste jornal.

OPINIÃOProfº Claudino Albertoni

O CAMINHO ESTREITO

DataNome Idade

Cartório de Registro CivilÓBITOS

HULDA DERCY FOGAÇA PINHEIROJOÃO EMILIO MARQUES DE QUEIROZFRANCELINA RANGEL MORAJORGE PIROTE TEIXEIRABERENICE MENEZES DOS SANTOSSERGIO MORAES DOS SANTOSARI POMINADORALINA MARTINS DE LIMACLENIO PINHEIRO DA ROSAMARCILINO JOVELI COLVEROFLORIANO SCHIMANOSKILAURO SCHAFFERMARIA JOSÉ DE SAMPAIONELSON SORIOEVE MARIA NASCIMENTO SCHMITZDE SOUZASUELY HOCKMÜLLER CARPESFRIDHOLDO KOWARSKARLINDO ADMAR DOBRACHINSKIMARIA SIRLEI DA CRUZ TEIXEIRA

01/07/1102/07/1101/07/1101/07/1102/07/1102/07/1103/07/1102/07/1103/07/1104/07/1104/07/1104/07/1104/07/1104/07/11

05/07/1105/07/1128/06/1107/07/1107/07/11

7782935340427474739075636587

6977845448

Cruz Alta, 08 de julho de 2011.

EDITAL DE CASAMENTO nº 29/2011

Quem souber algum impedimento acuse-o na forma da lei.Cruz Alta, 08 de julho de 2011

Rui Fontana - Oficial

• ANTÔNIO EDMILSON RACHOR DE MELOe ELIANE DA SILVA VIEIRA.• JOSÉ LUÍS IESBIK GOMESe ANDRELISE ABELLO DE ALMEIDA• ANTONIO DE MORAES RIBAS JUNIORe JULIANA DE BARCELOS PRAIS• OLDEMAR CARDOZO FONSECA e CARLA GISELE OLIVEIRA DE MELLO

CARTORIO DO REGISTRO CIVIL

A idéia de que é do alto que vemos melhor a realidade nos remete ao fato de que o nosso caminho é a subida da montanha.

A sabedoria nos indica que esse é o caminho da virtu-de e da perfeição.

Sábios, como Orígenes, afirmam que o caminho para chegar às virtudes não é um caminho a descer, mas a subir, e é uma subida íngreme e difícil, cheia de pedras soltas, de dificuldades e tribulações.

Aqueles que têm o privilégio de visitar a Terra Santa colocam em seus roteiros o Monte Sinai. Pou-cos, porém conseguem subir a montanha por ser uma subida cheia de pedras, de curvas e de trilhas estrei-tas. Os que o fazem são tomados de sensações estra-nhas. É o que contam. As montanhas nos desafiam e nos chamam a experimentar sensações diferentes. Esse é o caminho da vida.

Na nossa fé encontramos muitas coisas tortuosas, muitos pontos de discussão, muitas objeções. Quem é desafiado a acreditar sabe que o caminho da sabedo-ria é tortuoso, com muitas curvas e muitos desvios. As objeções são grandes pedras dificultando a passagem. É difícil encontrar alguém que não tenha passado por períodos de intensas dúvidas e que não tenha sido de-safiado a superar as dificuldades da subida, isto é, do caminho da vida.

Assim é que Jesus nos alerta: como é estreita a porta e quão apertado é o caminho que conduz à vida e como são poucos os que o encontram.

São inúmeras as lições que a história humana acumula através dos tempos. Grandes dificuldades, problemas imensos enfrentados pela humanidade construíram o caráter dos povos e sua fisionomia. Não foi fácil evoluir para uma vida melhor e mais digna. A porta sempre foi estreita. A montanha sempre se apre-sentou íngreme e cheia de pedras e precipícios. Cami-nhar por esses meandros fortaleceu a humanidade, determinou a imagem e o orgulho das nações.

Para cada um de nós a lição do caminho estreito é significativa porque nos revela os valores permanentes que nos garantem a consciência da liberdade, a respon-sabilidade da convivência com direitos e deveres junto à comunidade, a dignidade de ser habitante do planeta como indivíduo inteligente capaz de criar, realizar e O caminho é estreito, mas em cada curva, em cada obstá-culo, em cada subida íngreme desperta as nossas emo-ções e nos desafia a seguir perseguindo nossos objeti-vos. O Mestre nos indica que o caminho das facilidades é traiçoeiro. Para conquistar a montanha da perfeição exige-se decisão, sacrifício, persistência, força de von-tade e discernimento.

É possível, sim, vencer as dificuldades com ale-gria, otimismo e esperança.

Programa Grande Rodeio Gaúcho ao vivo do Asilo

Tríduo em honra da Nossa Senhora do Carmo

PARABÉNS

O Programa Grande Rodeio Gaúcho no mês do seu aniversário completando 48 anos, será transmitido pela Rádio Popular 107.9, domingo, 10 de julho, direto da festa do Asilo Santo Antônio, das 12 às 14 horas.

O Programa é apresentado pelo casal tradiciona-lista Odilon e Marilene Teixeira, e várias atrações estão confirmadas para animar a festa.

Capela São José, rua João Manoel, 1142.

TRíDUO:Dias 14, 15 e 16

(Quinta-feira, sexta-fei-ra e sábado) de julho às 19 horas.

Domingo dia 17 – Missa Festiva às 10h30min.

A partir das 11 ho-ras entrega do Mocotó (R$ 10,00 a porção).

Aniversariou na quinta-feira, 07 de julho, o comu-nicador e radialista Amauri Rodrigues, o qual foi cum-primentado por amigos, familiares e colegas da Rádio Cruz Alta.

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3Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011

Alfredo Roeber - [email protected]

www.unimedplanaltocentralrs.com.br/cruz-alta

Nossa Velha Nova Cruz Alta

Fábrica de Massas e Pães de Raffaele Dell´Aglio

Fundada pelo Italiano Raffale Dell´Aglio em 1898, fabricava massas, pães e biscoitos. Usando tecnologia de ponta para época,

cresceu tanto que tornou-se uma das maiores indus-trias do gênero no estado. Chegou a produzir 2 mil kg de massa por dia, graças ao maquinário importado da Itália. Posteriormente, já em mãos do Sr. José Mura-dás, passou a chamar-se Armazém Avenida, não mais fabricando massas mas, sim, como co-mércio de secos e molhados. Em 1964 passou para o Sr. Nilton Homercher, genro de José Muradás, passando a chamar-se O Bolichão, ainda no mesmo ramo, per-durando até os dias atuais e ainda com muitos clientes, prin-cipalmente oriundos da zona rural.

1925

Raffale Dell´Aglio

PMDB visita Legislativo Municipal

Programação da Semana da Família no Município deve ser definida ainda este mês

Na manhã desex-ta-feira (8) foi

realizada no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vereadores uma reunião a fim de definir o cronogra-ma da Semana da Família no Município.

A atividade está in-cluída na programação dos 190 anos de Cruz Alta. A abertura do evento está prevista para o dia 14 de agosto, junto a Feira do Li-vro, e o encerramento para o dia 21, junto ao 4ª Hot

A Comitiva do PMDB Cruz Alta liderada pelo Presidente Rafael Braga, Milton Ho-

mecher, Carlos Murussi, Fernando Justen, Carmem Gutierres entre outros estiveram em visita ao Presi-dente e Vice do Legislativo Municipal, Vereadores Marino Marangon e José Reis, na quinta-feira à tar-de, para uma conversa de assuntos municipais.

A visita durou em torno de uma hora, tratando de vários assuntos diversos, relacionados as eleições do ano que vem.

O PMDB vem realizando na primeira segun-da-feira de cada mês, curso de formação para verea-dores. No último encontro contou com 19 partici-pantes, que são pretendentes ao cargo para ocupar uma cadeira no Legislativo Municipal.

Cruz Auto Moto Fest, am-bos no Ginásio Municipal. No decorrer da Semana outras ações também serão realizadas.

A lei que rege a Se-mana da Família no muni-cípio segue as diretrizes da Semana da Família Nacio-nal e objetiva promover o debate e fortalecer o vín-culo familiar. A atividade é realizada desde 2010.

Participaram da reu-nião, a secretária munici-pal de Desenvolvimento Social, Gicelia Carvalho, e demais representantes da

SMDS; presidente da Câ-mara de Vereadores, Mari-no Marangon e ainda re-presentantes de entidades religiosas da cidade.

No próximo dia 25, pretende-se finalizar o cronograma para a Sema-na da Família.

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Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 4 Jornal O EXPRESSO

JUSTA LEGEM*Conheça seus direitos

O CONSUMIDOR PODE ESTAR SENDO LESADO COM SUA INCLUSÃO INDEVIDA EM ÓRGÃOS DE RESTRIÇÃO AO CRÉDITO

Marcelo Dias JaquesAdvogado - Especialista em Direito Público

*Justa Legem é uma expressão jurídica latina que significa “conforme a lei”. A coluna Justa Legem é uma iniciativa conjunta do Jornal O Expresso e Jaques e Ampolini - Advocacia e Assessoria Jurídica criada para trazer semanalmente à comunidade cruzaltense informações atualizadas sobre leis e direitos.

COLOCAÇÃO DE PLACAS INDICATIVAS NAS RUAS, PRAÇAS E AVENIDAS DE CRUZ ALTA

Vereador Cleberson Gardin do PSB apresenta projeto

O v e r e a d o r Cleberson G a r d i n

apresentou na última ses-são na tribuna da Câma-ra de Vereadores de Cruz Alta, um projeto de Indi-cação que institui a colo-cação de placas indicativas nas ruas, praças e avenidas no nosso município.

O projeto vem com o intuito de informar a popu-lação e visitantes, facilitando o acesso às vias de nossa cida-de indicando aos condutores a direção que os mesmos deverão seguir para atingir determinados lugares, orien-tando seu percurso.

Sendo Cruz Alta uma cidade onde muitos eventos acontecem, como agora no mês de Julho a 31° Coxilha Nativista e 14a Cavalgada

Ana Terra, em Outubro a 60° Romaria de Nossa Senhora Fátima, entre outros eventos importantes que atraem mui-tos visitantes, justifica-se o pedido do Vereador.

O Poder Executivo Municipal de Cruz Alta poderá firmar parcerias com a iniciativa privada ou pessoas jurí-dicas visando à execução da presente lei.

A iniciativa privada ou pessoas jurídicas que firma-rem parcerias com o Poder Executivo Municipal de Cruz Alta poderão inserir nas placas indicativas o nome das suas empresas, sendo que o nome da empresa não poderá ultra-passar o percentual de 40% do tamanho total da placa.

O nosso municí-pio possui atualmente um grande número de artérias sem a devida identificação, fazendo-se mister o empla-camento das mesmas, de modo que os cidadãos e ci-dadãs de Cruz Alta possam melhor serem atendidos, principalmente no recebi-mento de correspondências e de outras necessidades.

Esta proposição do vereador Cleberson Gar-din foi sugestão de diversos munícipes que solicitaram nas visitas realizadas através do Gabinete Itinerante.

Não são raras as vezes que tomamos conhecimento de

pessoas que tiveram seus nomes ne-gativados indevidamente em órgãos como o SPC e o SERASA por dívidas que sequer existiam, que já haviam sido corretamente quitadas ou que encontravam-se prescritas.

Já a algum tempo vem ocor-rendo uma prática chamada cessão de crédito, que está regularmente previs-ta no artigo 286 e seguintes do Códi-go Civil. Entretanto, um dos requisitos para que tal cessão possa ser conside-rada válida e eficaz é a prévia notifica-ção do devedor (artigo 290 do CC).

Na prática a cessão nada mais é do que a “compra” de dívidas da-das como perdidas por instituições fi-nanceiras, prestadores de serviço ou empresas dos mais variados ramos. A empresa compradora do crédito passa então a exigir o pagamento de diversas formas, inclusive através da negativa-ção em órgãos de proteção ao crédito.

Cabe salientar que toda a cobrança de dívidas, seja por telefone, correspon-dência ou mesmo pessoalmente, deve guardar critérios de razoabilidade e bom senso, devendo-se evitar qualquer for-ma de constrangimento ou abuso.

Ocorre que, não havendo notifi-cação do devedor a cessão pode ser considerada ilegal, assim como a ma-

nutenção de dívidas vencidas por perí-odo superior a cinco anos.

Em juízo a empresa terá de de-monstrar a origem do débito, ônus que é unicamente de sua incumbência por se tratar de fato impeditivo, mo-dificativo ou extintivo do direito do autor (artigo 333, II, do Código de Pro-cesso Civil).

Não restando comprovada a origem da dívida, mostra-se indevido o cadastra-mento do nome do consumidor nos ór-gãos de proteção ao crédito, devendo ser conhecida a inexigibilidade da dívida e a imediata exclusão da restrição.

É notório que a inscrição indevida atinge o patrimônio moral do cidadão, causando-lhe sofrimento, lesão à hon-ra e reputação, caracterizado assim o que chamamos de dano moral in re ipsa, o qual se presume, sendo desne-cessária a produção de prova quanto à ocorrência de prejuízo concreto.

Caso seu nome tenha sido inscri-to indevidamente em cartórios de pro-testos ou cadastrado no SPC ou SERA-SA por empresas que desconhece ou por dívidas inexistentes, possui pleno direito de procurar a Justiça para exigir a imediata exclusão dos mesmos, bem como indenização em razão dos danos morais sofridos.

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5Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011

• Cultura • Arte • Atualidades • Dicas

• Moda • CuriosidadesZuleika EdlerFrase: “Valorize a sua beleza interior: o estado emocional reflete também na sua aparência.”.

HoróscopoLUA: Cresc. 08/07 a 15/07

Áries 21/03 a 20/04

Touro 21/04 a 20/05

Câncer 21/06 a 21/07

Leão 22/07 a 22/08

Virgem 23/08 a 22/09

Libra 23/09 a 22/10

Escorpião 23/10 a 21/11

Sagitário 22/11 a 21/12

Capricórnio 22/12 a 20/01

Aquário 21/01 a 19/02

Peixes 20/02 a 20/03

A implementação de idéias está favorecida e pode ter reflexos sobre o trabalho e objeti-vos. Exageros devem ser evitados. Grandio-sidade não é medida monetariamente.

Uma percepção mais madura de seus desejos e emoções é importante, nativo de Câncer. Benefí-cios ao que é estruturado junto a parceiros e que tem reflexos sobre o lar e a vida doméstica.

Atenção com a tendência ao dogmatis-mo e ao julgamento equivocado sobre questões pessoais e profissionais. Um dia em que deverá agir com ética e ma-turidade.

Dia em que estão favorecidas ações rela-cionadas ao trabalho e às finanças. Habi-lidade de se dedicar a múltiplos interesses e atividades, sem perder o direcionamento. Inquietação quanto às suas crenças.

Ações com responsabilidade. Oportunida-de de materializar sonhos e de agir com mais foco, embora envolvido com várias questões. Maturidade é essencial.

Embora possa estar em dúvida, suas ações ten-dem a ser maduras e focadas. Possibilidade de resolver conflitos relativos à ambivalência de certas questões, escorpiano.

Ações em parceria favorecidas, estruturando e consolidando. Habilidade de agir segundo diferentes pontos de vista. Flexibilidade é mesmo essencial. Atenção com a tendência a excessos que comprometam a saúde.

Dia que favorece ações no trabalho e em parcerias e associações, capricorniano. Ha-bilidade de se dedicar à diferentes interes-ses, sem perder a objetividade. Atualmente o desafio mais importante está associado aos relacionamentos e às parcerias.

Aceitar a diversidade de opiniões engrande-ce a sua perspectiva das coisas. Bom momen-to para agir de acordo com o que está sen-tindo e também de forma madura, aquariano. Qualidade de vida é tema essencial.

Um dia em que deve buscar a cooperação, compreendendo a parte que cabe a cada pessoa. Momento de depuração, de cura de antigos padrões. E de um novo direciona-mento emocional.

Gêmeos 21/05 a 20/06Mercúrio e Júpiter sinalizam que deve ter

cuidado com julgamentos equivocados e ex-cessos. Soluções inventivas, engenhosas. Con-centração, foco e experiência.

Dinamismo que favorece se direcio-nar a mais de um interesse, mas com foco, taurino. Evite decisões apressa-das ou julgamentos errôneos que en-volvam questões familiares.

► Esperar?Como é difícil saber esperar não é mesmo?Esperar e procurar, duas coi-

sas que nunca faço com calma.Procuro ter minhas coisas

organizadas para não ter que procurá-las.

Faço questão de cumprir horários e tarefas para que nin-guém espere por mim.

Esperar realmente acelera o meu ritmo, me irrita.

Sei que ter paciência é funda-mental, é um grande desafio que preciso dominar. Mas geralmente, a minha ansiedade fala mais alto.

Seria ótimo entender que es-perar é como buscar o resulta-do, é ver algo se concretizar.

Para você que como eu não sabe esperar, vale a dica: Acalme-se e respire fundo, não fique consultando o relógio. Se

a viagem é longa, não pense na distância, permita-se apenas ir curtindo a paisagem sem culpa.

“Muitas vezes o caminhar lento pode nos conduzir às mais longas distancias”.

Se os seus trabalhos, forem grandes trabalhos, divida-os em pequenas tarefas, faça por partes.

Não apresse, siga em fren-te, devagar, não corra, procure manter a calma.

Lembre-se a vida é uma eterna espera. Vivemos espe-rando: pessoas, dias melhores, oportunidades, enfim uma infi-nidade de coisas.

Devemos então aprender a esperar com calma, com boa vontade, para saborear melhor o resultado.

► Saúde

► Moda

► Plantas

Cuide bem da sua Gérbera

Acalme a TPM, coma banana

Casa

men

to

no in

vern

o

As Gérberas são pa-rentes das margaridas.

Elas gostam de solo seco. Por isso, regue no

Ela é rica em magnésio, que ajuda a relaxar e dimi-nuir a compulsão por doces, a fadiga e o inchaço. Esse

mineral também pode ser encontrado em vegetais verde

escuros, frutos do mar e figo.

Um casamento à noite, no inverno, é algo com o

qual devemos tomar muito cui-dado. Afinal, não adianta inves-tir apenas em um lindo casaco e tirá-lo na hora da festa, que prova-velmente será em um local fecha-do. A peça de baixo deve ser tão elegante quanto o que será usado para aquecer. Nada impede o uso de calça na cerimônia, pois você

é apenas convidada. Mas saiba dosar os acessórios para deixar o visual apropriado à ocasião. De qualquer modo, um vestido ou conjunto de saia e blusa sempre é mais elegante. Tente um modelo mais fechado, com mangas e te-cido mais pesado, como veludo alemão. Para não passar frio, abu-se de echarpes e casaquinhos com brilho. (Revista Ana Maria)

máximo duas vezes por semana. Após a f loração, pode-a ren-te ao solo. Exige sol pleno.

► BelezaA maquiagem

no ambiente de tra-balho é bem dife-rente daquela usada para festas e even-tos sociais: Por isso, deixem o look mais marcado para depois do expediente.

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Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 6 Jornal O EXPRESSO

Relembrando as Coxilhas Nativista

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7Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011

Relembrando as Coxilhas Nativista

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Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 8 Jornal O EXPRESSO

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9Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011

FÓRUM INTERNACIONAL

Liberdade é pilar do Estado DemocráticoEm evento promovido pela ANJ, SIP e STF, juristas e jornalistas discutiram os obstáculos à Liberdade de Expressão e a necessidade de nova Lei de Imprensa

“Ao lado de outros institutos, como eleições livres, a independência do Judiciário, o império da lei e a separação dos Poderes, a Imprensa é um dos pilares do Estado Democrático de Direi-to”, afirmou o presiden-te do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso. Ao presidir a solenidade de abertura do Fórum Internacional Liberdade de Imprensa e Poder Judiciário, rea-lizado na sede do STF, em Brasília, ele destacou que Imprensa e Judiciá-rio têm muito a apren-der um com o outro. A presidente da ANJ, Judi-th Brito, lembrou que o Supremo decretou o fim da antidemocrática Lei de Imprensa, incitando as empresas jornalísticas à autorregulamentação. Já o diretor executivo da Sociedade Interamerica-na de Imprensa (SIP), Julio Muñoz, destacou que nos últimos 17 anos

20 países aprovaram legis-lações para a abertura de informações públicas.

OpiniõesJá o jurista Gustavo

Binenbojm lembrou que o governo central queria controlar a informação pela Lei de Imprensa, e seu fim fez a sociedade pensar no tema. E que qualquer nova proposta do Legislativo deve ampliar e não reprimir a liberdade de imprensa, ao contrário de iniciativas em andamento, que tentam es-conder a censura.

O ministro Carlos Ayres Brito, presidenta da mesa, ressalvou que não existe liberdade de imprensa pela metade, e que a democracia não existe sem a liberdade de imprensa, que vai se so-brepor até ao Judiciário. “O excesso de liberda-de, numa democracia, se combate com mais liber-dades”, mas disse que é necessário regulamentar as indenizações e a prote-ção de fontes.

Fonte: Jornal ANJ-Junho

São Vicente Pra VocêO Presidente do Bairro Acelino Flores, Gilberto

Miranda, manteve contato com a Direção do Hospital São Vicente de Paula e conseguiu levar o Programa “São Vicente Pra Você” para o Bairro Acelino Flores.

O evento acontece neste sábado, 09 de julho, das 14 às 17horas. Será disponibilizadas para os moradores: con-

sultas médicas, medição de pressão, glicose, orien-tação nutricional, douto-res da alegria, brinquedos, oficina de artesanato, som lanches para crianças.

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Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 10 Jornal O EXPRESSO

( Folclore, Tradição, Chasques e outras Gauderiadas)ANGELINO ROGERIO • [email protected]

VENDE :TERRENOS• 3 Terrenos na Rua Nicacio de morais sta Terezinha I medindo 15x 42,50

valor 30 mil cada,• Terreno na Rua Dr woltier medindo 948m² Barbada 90 mil.• Terrenos na rua Pinheiro Machado medindo 11x50 barbadão, 150 mil.• Terreno na Rua Rio Grande Do Norte um lote inteiro na santa Terezinha

II no alto e plano barbadão 50 mil.• Terreno medindo 24x58 Rua Pe Antonio costa com Pe Conigo Mauá R$ 55 mil. • Terrenos Bairro santa Terezinha I medindo 13,20x95 25 á 30 mil.AREAS RURAIS:• Iacapetum: vende 300 e arrenda 360 condições a combinar.• Tupãciretã: beira do asfalto 210 há sendo 180 de lavoura 350 sc p/ há

a combinar• Santa Maria :140 agora disponível +140 há ano que vem em maio cam-

po pra agricultura 4.500 o há com sede 3 pgtºs.• 409 há em Caçapava lavoura e pecuária estrutura montada r$ 3.700 o há.• São Gabriel: 263 há há sendo para lavoura c/ sede mangueira 8 mil o

há 1+2.• São Gabriel: vende 350 e arrenda + 450 barbada• JARI 650 Há lavoura e pecuária 30 km da cidade 200 sacas o há• Garruchos : 86 há campo pecuária valor 5 mil o há. • Garruchos: 414 há com sede 350 lavoura restante pra gado 5.500 há.• Garruchos: 1200 há toda pra lavoura de soja com sede 5.800 há.• Cruz alta: Saída p/ ijui 60 há toda para soja, 550 saco por há 3 pgtºs.• Varias areas em todas as regiões, confiraAPARTAMENTOS:• Edificio Santa Tecla 2 Quartos Demais Dependencias 160 Mil, • Edificio Bisso 3 Quartosdemais Dependencias 220 Mil,• Edificio Vang Gohg 3 Quartos Demais Dependencias 220 Mil,• Edificio Major Toribio 2 Quartos Demais Depe. S/ Gar 145 Mil,• Edificio Jeda, Ap 3 Q C/ Garagem Venancio Aires 200 Mil• Edifico Ponche Verde Cobertura Consulte • Em Santa Maria Centro Ap 3 Quartos No Centro 220 Mil• Em Santa Maria Centro Ap 2 Quartos 165 Mil• Aluga-Se Sala Comercial Presidente Esquina Com Barão Rio Branco R$ 1550,00VENDE-SE• RUA JANGO VIDAL, BARBADA 55 MIL• RUA PRESIDENTE VARGAS,3 QUARTOS 160 MIL CENTRO• CHÁCARA: Saída p/Boa Vista do Cadeado, 6ha, c/sede, galpão + casa +

luz + água segura R$ 130mil

Rua Andrade Neves, 900Fones: 3322-5390, 9629-9908 e 8145-3010

CLÁSSICOS DA COXILHA“Este ano, provávelmente teremos mais um clássico na Coxilha!”....

Essas palavras ditas pelo secretário de cultura Alex Della Mea em entrevista para uma emissora de rádio local pode

se tornar uma grande verdade. Eu também acredi-to, pela diversidade de ritmos e autores das músicas que estarão concorrendo nesta 31ª Coxilha Nativis-ta. Já faz muito tempo que não surgem músicas que caiam no gosto popular e que permaneçam na me-mória musical, eternizando-se.

Por esse palco sagrado já passaram ídolos regionais, compositores talentosos e músicos fantás-ticos. E aqui surgiram músicas que fazem parte do acervo cultural e musical dos gaúchos, verdadeiras obras musicais. Umas, de tal destaque, que ganha-ram fama instantânea, ganhando espaço na imprensa estadual e nacional. Leia-se MOROCHA. Algumas ganharam os salões de CTG mundo a fora: BAILAN-TA DO TIO FLOR, UMA TARDE NO CORREDOR (Entrando no M´Bororé)....sem falar naquelas obras introspectivas e lindas como VENTO NORTE, MO-RADA, SEGREDOS DO MEU CAMBICHO, O HOMEM QUE ESQUECEU DE DEUS, PROCIS-SÃO...isso citando apenas algumas!...

Na Coxilha sempre teve de tudo. O festi-val também acompanhou gerações, modernismos e tendências musicais, algumas de caráter duvidoso. Houve uma época, lá pelos idos de 1990 em que mú-sicos ditos “urbanos” enveredaram para os festivais, confundindo tudo. Foi a chamada “era do teclado” onde o acordeon foi práticamente banido dos festi-

vais e as guitarras, contrabaixos, clarinetes e baterias abafaram os violões e bombos legueros. Não que qui-séssemos permanecer no atavismo dos galpões, mas era claro o desconforto que gerou.

Muita gente acreditou que o “modernismo” da música gaúcha viria com a tendência à urbaniza-ção, esquecendo que nosso meio é mais rural que ur-bano e ainda temos um pé no campo. Era um “baile de rengo”: Letras campeiras em melodias urbanas e arranjos de “Rock In Rio”...sem falar que a indiada se recusava a usar bombacha!...Tentaram abolir a pilcha obrigatória e, enfim, estavam tomando conta de tal forma que muito índio bagual acabou renegando suas origens só para também ser “moderno”...

E surgiram músicas à granel, todas sem ritmo definido, mas batizadas como “milongas”. Qualquer porcaria virava “milonga”, “aires de milonga” (da onde surgiu isso?) e mil longas!...Muitos festivais de-sapareceram do mapa por aderirem a essa “viagem” dos loucos...Mas, como alguns poucos fincaram pé em defesa da raça, os resistentes acabaram redesco-brindo nossas origens e, até que enfim, admitindo a importância de “preservarmos” a cultura regional de maneira natural, dando espaço ao “novo” sem esque-cer a “velha cepa crioula”.

Os festivais têm sido verdadeiros garimpos de clássicos musicais nas últimas décadas. Grupos de baile, conjuntos e cantores têm feito sucesso re-gravando músicas que surgem nos festivais. Será que estamos voltando aos bons tempos?

Acreditemos que sim. Essa Coxilha pro-mete. “A vida não se resume a festivais” pro-fetizou um dia Geraldo Vandré. Mas a vida e a realidade também se renovam nos palcos, disso temos certeza.“Vamos embora, ver onde chora o cantorO pó levanta na bai-lanta do Tio Flor...”

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11Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011

.: Ascânio :.O GALIBARDO

O Galibardo era um mulato forte como um touro. Contam que

tinha uma força descomunal. É bom regis-trar que o seu nome verdadeiro era Gari-baldi, mas como as pessoas da campanha, por vezes, usam uma linguajar arrevesado, deturpado, passaram a chama-lo pelo ape-lido. Por aquelas bandas nunca ouviram falar no “herói de dois mundos” e muito menos o nosso personagem retratado. Pou-cos sabiam o seu nome verdadeiro.

O Galibardo era casado com a Jo-velina, mais conhecida por Jove. Era uma mulher enorme. Tinha uns quartos que pa-recia um percherão. Para aqueles que não sabem, os cavalos da raça percherão foram trazidos da França e no passado foram muito apreciados na guerra, pois serviam como animais de tração dos canhões da artilharia. Eram lentos, mas muito dóceis. Tinham muita força. Pois a Jove também era de guerra, de muitas guerras...

O Galibardo se estabeleceu com um rancho coberto de capim e chão batido, na beira do corredor. Tinha um comércio que servia aos peões e andejos da localidade. Vendia cachaça, fumo em corda e um que outro litro de conhaque de alcatrão “São João da Barra”. Cigarros da marca Tufu-ma, Elmo e Udson, que ele chamava de “Údis”. Era um comerciante singular, pois era analfabeto. A Jove quebrava o galho, quando tinha de fazer leitura de alguma bula de remédio. Na sua ausência, o co-merciante resolvia as coisas “pelo rumo”.

Para incrementar o comércio, quase todos os sábados, o Galibardo organizava um baile no seu estabelecimento. O rancho era dividido em três cômodos: na frente fi-cava o bolicho; o dormitório do casal (?) ficava do outro lado, separado por uma cortina de pano. Nos fundos ficava a cozi-nha, que também servia de depósito e para guardar os “zarreios” e outras utilidades.

O baile começava ao entardecer e não tinha hora para acabar, dependendo da sobriedade do Maneco, que era o gaitei-ro. Tocava uma gaita de botão, velha e de muito uso. Não se sabe se devido ao des-gaste dos botões ou se os furos por onde apontavam havia se alargado, ou as duas coisas – por vezes entravam e não saiam. Então, o Maneco parava o baile, sacava da faca e ficava esgravatando no furo a procu-ra do botão. Mas logo o baile recomeçava. No entardecer as “marcas” eram definidas: valsa, chote e bugio. No entanto, depois de muitos goles, os vapores etílicos mistura-vam os acordes na cabeça do gaiteiro, que

por vezes começava uma valsa, passava para uma vaneira e voltava para a valsa. Quando não acontecia de reunir todos os sons numa única peça musical.

Não havia luz elétrica. O ambiente era alumiado, vagamente, por uma lamparina de “carozena”, quando não um maçarico (a chama do pavio era alimentada por sebo derretido).

Os pares dançavam em círculos. Três ou quatro pares, dependendo do número de moças, pois os machos eram a grande maioria. Estes ficavam sentados ao longo das paredes do rancho, em bancos compri-dos sem encosto. As moças dançavam com as costas voltados para o centro da sala. Evitavam ficar de costas para o lados dos homens que estavam sentados. Sentiam-se desconfortáveis. Não pelo de serem apalpa-das, mas porque algum peão mais afoito lhe aplicava beliscões nos traseiros. Era proi-bido “dançar de par”, isto é, as moças não tinham exclusividade (durante o baile). En-quanto isto, a garrafa de canha circulava de mão em mão (tomavam a bebida no bico). O peão “mensual” que houvesse recebido pagamento naquele dia, tomava conhaque, muito apreciado pelas prendas por ser de gosto mais brando, pois não havia gasosa.

Lá pela madrugada o Galibardo man-dava parar o baile e entrava com um bacia para “aguar” o chão e, assim, aliviar a pol-vadeira que levantava.

Terminado o baile, começava a dis-puta pela prendas. Não raro era distribu-ídos sopapos, cabos de mango e canzil entre os homens. No entanto, o troféu mais cobiçado era a Jove. Aquelas carnes fomidas provocavam o cio do macharedo. Naquela altura, o Galibardo já havia em-borcado nalgum conto do rancho, “duro de trago”. A última batalha era da Jove, travada com um dos bailantes no catre dos donos da casa. Quando estava bem dispos-ta, ela acolhia mais do que um homem no conúbio. Não achava nada de mal, pois na natureza muita coisa veio aos pares, como os “zóio”, as “oreias” e os “bago”, filoso-fava a Jove. Só que no caso dela, eram três, pois durante a semana o Galibardo exigia os seus direitos de marido.

No dia seguinte, mui lampeiro, o Ga-libardo se ocupava do que mais gostava: contar as “pelegas”, isto é, fazer o caixa. Se alguém mencionava o comportamento inconveniente da esposa, desconversava. Caso o atrevido quisesse apelar para os seus brios, ele arrematava: não era um ho-mem “luxento”, pois muitas coisas na vida, “se lavar tá novo”, sentenciava.

ACAF joga em casa

A equipe da ACAF - Associação Cruz Alta de Futsal, que representa o município de Cruz Alta na série prata do Campeonato Estadual de Futsal, joga em casa, neste sábado(09), às 20 horas, no Ginásio Mu-nicipal de Esportes de Cruz Alta, contra a AJUC de Jú-lio de Castílhos.

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Sábado e domingo, 09 e 10 de julho de 2011 12 Jornal O EXPRESSO Sábado e domiNgo, 09 e 10 de julho de 2011

PREVISÃO DO TEMPO:O frio continua no Sul do Brasil.

O dia amanhece com poucas nu-vens, faz bastante sol e o tempo fica firme em toda a Região, com temperaturas baixa no início da se-mana, com risco de geada.

SÁBADO:Mín.: 6ºCMáx.: 15ºC

DOMINGO:Mín.: 12ºCMáx.: 17ºC

SEGUNDA:Mín.: 13ºCMáx.: 21ºC

SOJA: R$ 40,00

MILHO: R$ 24,00

TRIGO: R$ 24,50

COTAÇÃO DE MERCADO

Sol com nuvens. Não chove. Sol com nuvens. Não chove.Chuva a qualquer hora do dia/noite

Arraiá da BM

O Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO-Alto Jacuí) realiza neste sábado, 09 de

julho, a partir das 14 horas o ‘Arraiá da Guarnição da BM de Cruz Alta’, na Brigada Militar, rua Sargento Oswaldino,100.

A festa terá quadrilha, quentão, pinhão, cachorro-quente, pescaria e outras atrações juninas.

Cruz Alta debate o pagamento dos Precatórios no RSO Projeto de Lei

373/2011, de autoria da Senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), em parceria com a Comissão Especial dos Precatórios Ju-diciais da Assembleia Legis-lativa, que trata sobre sobre o pagamento de precatórios com recursos da União, foi o principal assunto, junta-mente com a pendência dos pagamentos dos precatórios e RPVs, discutido, nesta quin-ta-feira (07), em Cruz Alta, durante audiência pública da Comissão. O PLS de número 373/2011 foi protocolada no dia 01 de julho no setor de projetos do Senado.

No debate, coordenado pelo presidente da Comissão dos Precatórios, deputado Fre-derico Antunes (PP), ocorre-ram diversas manifestações de pessoas, entidades e sindicatos que aguardam o recebimento do pagamento de precatórios e

RPVs pelo Estado, reclaman-do da demora no pagamento. Deputados, representantes do Estado, do Judiciário e de entidades também apresenta-ram suas posições quanto ao assunto.

No início de sua ma-nifestação, Frederico Antu-nes fez um breve relato das reuniões anteriores e apre-sentou as propostas que já tramitam na Assembleia e no Congresso Nacional, além de

anteprojetos que poderão ser apresentados sobre a questão dos precatórios e RPVs. No Parlamento gaúcho, citou propostas dos deputados Adilson Troca (PSDB), Mar-lon Santos (PDT) e Ronaldo Santini (PTB), além da su-gestão apresentada por Val-deci Oliveira (PT) ao Execu-tivo para que seja autorizada a utilização de precatórios e RPVs para quitação de dívi-das no Banrisul ou aquisição de carros e imóveis.

O juiz auxiliar de Con-ciliação do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Marcelo Hentschke, citou os valores pagos, via Justiça do Trabalho este ano: R$ 22 milhões em precatórios para casos preferenciais (pessoas com mais de 60 anos ou com doenças graves). Afirmou ain-da que, em relação às RPVs, pode ser feito o sequestro de valores das contas do Estado, via judicial, também para pa-gamentos preferenciais. Mar-celo apresentou ainda, uma lista com a relação de preca-tórios para pagamento na ci-dade de Rio Grande.

Para o deputado Pedro Westphalen (PP), a limitação em 1,5% da receita corrente líquida do Estado para paga-mento de RPVs é preocupan-te. Pedro reclamou da mo-rosidade no recebimento do pagamento de precatórios e RPVs pelo Estado, reclaman-

do da demora no pagamento. Pediu ainda uma maior agili-dade do Poder Judiciário.

O assessor jurídico do Sinapers, Ricardo Berteli, cobrou do governo transpa-rência sobre o pagamento das RPVs, citando dados que constam no site da Secretaria da Fazenda. Afirmou ainda que o PL 191/2011 aprovado esta semana na Assembleia Le-gislativa é inconstitucional.

Também participaram da audiência o presidente da Câmara de Vereadores de Cruz Alta, Marino Marangon, os vereadores Paulo Macagnan, Élio Amaral, José Reis e José Roberto; a Juiza de Direito da Comarca de Cruz Alta, Fernan-da de Melo Abicht; o Promotor de Justiça, André de Azevedo Coelho, o representante da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado, Gustavo Petry; a Defensora Pública do Estado, Neusa Albrecht; além dos re-presentantes do Sindicato dos Servidores Públicos Aposenta-dos e Pensionistas do Estado do Rio Grande do Sul (Sinapers), Sintergs, Fessergs, Amapers, Sindicato dos Servidores do IPE, Associação de Cabos e Sol-dados, Associação do Ministé-rio Público, entre outros.