11dejunho oexpresso

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OEXPRESSO [email protected] www.slideshare.net/jornaloexpresso Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 | Ano 15 | nº 718 R$ 1,50 4ª Guerra Mundial (II) Por Germano Schwartz PÁG. 11 Dia da Artilharia PÁG. 13 ACAF joga contra a ACFS de Ciríaco A equipe da ACAF - Associação Cruz Alta de Futsal joga no Ginásio Municipal de Cruz Alta, neste sábado, 11 de junho, desta vez contra a equipe do ACFS de Ciríaco. Se- gundo os integrantes da direção da ACAF “agrade- cemos a torcida cruzalten- se que incentivou a Acaf do começo ao fim no úl- timo sábado e chamamos todos para a próxima partida. Subimos uma colocação e atualmente estamos em 5º lugar. Se a primeira fase tivesse fim hoje, estariamos classificados”. União Homoafetiva O Jornal O Expresso co- meça nesta semana com uma reportagem especial, ouvindo a opinião de líderes re- ligiosos sobre a questão que nos dias atuais está em destaque, a ‘União Homoafetiva’. Para esta edição traremos a opinião dos pastores da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e da Igreja Evangélica Lu- terana do Brasil. PÁG. 06

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[email protected]/jornaloexpresso

Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 | Ano 15 | nº 718 R$ 1,50

4ª Guerra Mundial (II)

Por Germano Schwartz PÁG. 11

Dia daArtilharia

PÁG. 13

ACAF joga contra a ACFS de CiríacoA equipe da ACAF

- Associação Cruz Alta de Futsal joga no Ginásio Municipal de Cruz Alta, neste sábado, 11 de junho, desta vez contra a equipe do ACFS de Ciríaco. Se-gundo os integrantes da direção da ACAF “agrade-cemos a torcida cruzalten-se que incentivou a Acaf do começo ao fim no úl-timo sábado e chamamos todos para a próxima partida. Subimos uma colocação e atualmente

estamos em 5º lugar. Se a primeira fase tivesse fim hoje, estariamos classificados”.

União Homoafetiva

O Jornal O Expresso co-meça nesta semana

com uma reportagem especial, ouvindo a opinião de líderes re-ligiosos sobre a questão que nos dias atuais está em destaque, a ‘União Homoafetiva’.

Para esta edição traremos a opinião dos pastores da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e da Igreja Evangélica Lu-terana do Brasil. PÁG. 06

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 2 Jornal O EXPRESSO

(55) 3303-5995(

Vinculado a:O EXPRESSOABS PUBLICIDADE E REPRESENTAÇÕES LTDA

Administração, Assinaturas, Publicidade e Redação:Rua João Manoel, 810 - CEP: 98005-170 - Centro - Cruz Alta-RS

E-mails: [email protected] / [email protected]

CNPJ: 92.930.171/0001-38

Responsável Técnico:Dr. Assis Brasil Soares FilhoRegistro Profissional: nº 0064/99Diagramação e Artes:Odilar ZillmannEditora Chefe:Sônia GaiCirculação:Todos os sábadosImpressão:Cia de Arte - Ijuí

Os artigos assinados são de inteira responsabilida-de de seus autores, não representando necessa-riamente a opinião deste jornal.

OPINIÃOProfº Claudino Albertoni

CONSELHOS, RECOMENDAÇÕES, FRASES

Data IdadeNome

Cartório de Registro CivilÓBITOS

ANTONIO LOPES DOS SANTOS

MANOEL WALMOR KUHN

EDITH RAMOS DE OLIVEIRA

JOSÉ CARLOS GONÇALVES DE ANDRADE

MARIA ANTONIETA MOSER

OSVALDO DE LIMA PEREIRA

CLEOMAR JANIR BATISTA HOCKMÜLLER

JOÃO MARIA BIBIANO DA SILVA

JOSÉ FERNANDES ALVES

RAFAEL DE MELO DO AMARAL

HELIO MENDES DE LIMA

OLINDA JOANA DALTROZO

IRENE CZERSKI DAL FORNO

VALMIR COSTA GARCIA

MONICA MARTINS DE SALLES

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Cruz Alta, 10 de junho de 2011.

EDITAL DE CASAMENTO nº 25/2011

Quem souber algum impedimento acuse-o na forma da lei.Cruz Alta, 10 de junho de 2011

Rui Fontana - Oficial

• REINALDO PERINI BARROS e ANDRÉIA ALESSANDRA SILVEIRA DOS SANTOS• MAURICIO SANTOS NUNES e DANIELA GOMES LONGHI• MATTEO ABIOTO SOARES e KELLY JULIANA DE FREITAS SOUZA• JORGE LUIZ SIEG e DORACILDA RODRIGUES DA SILVA• FAIS HUSEIN ABDALLA e ELIN VANESSA ROWEDER• ADIMILSON SIDES WINTER e DANIELA DE LIMA• VICENTE ZIEM e ANA CRISTINA ALMEIDA

CARTORIO DO REGISTRO CIVIL

Cruz-altense é Presidente de Honra do Partenon Literário

No dia 31 de

maio, o escritor Serafim de Lima Filho, autor de “A História da Im-prensa de Cruz Alta” e outros tí-tulos, foi condeco-rado como Presi-dente de Honra da Sociedade Parte-non Literário, ago-ra na sua segunda fase. O ato ocor-reu na sede social da entidade na

rua Plácido de Castro, 154, em Porto Alegre, momento em que também foi apresentado o novo Hino da entida-de. Após foi servido um coquetel.

Na caminhada as pessoas das mais va-riadas camadas sociais possuem suas lições características. A natureza nos

ensina as coisas básicas para se viver. Conforme o evoluir, conforme o crescimento, conforme se ama-durece, em cada fase da existência, surgem os conse-lheiros, as recomendações, as frases de efeito.

Com efeito, pela experiência acumulada, os pais sempre repassam para seus filhos as recomendações, que são frutos de sua visão da realidade e da sua vi-vência. No coração, os pais mantém vivo o desejo de ver os filhos felizes, vivendo com segurança para poder se desenvolver e realizar os seus sonhos. Nada mais justo do que transmitir-lhes o aprendizado dos anos vividos, das experiências extraídas dos embates pela sobrevivência. É possível até que os pais con-cluam pelas possíveis conseqüências de determinadas atitudes e ou comportamento. Por isso se poderia di-zer que são conselhos dos mais velhos.

Na velocidade que se vive, as comunicações es-tão sempre à frente. São mais rápidas e mais impac-tantes. É inquestionável a fantástica presença do mun-do virtual. Os recados, as mensagens, os conselhos, as recomendações, as frases se repetem infinitamente. As pessoas se valem de extratos de autores famosos para jogar no espaço virtual como conselhos ou recomen-dações para a vida. É claro que todos nós procuramos beber na fonte da sabedoria. No entanto é cabível se perguntar se isso é válido para a vida de todo o mundo ou, talvez, o modo de pensar particular.

É bom e recomendável estabelecer alguns crité-rios na escolha de lições tão amplamente divulgadas. É uma exigência perguntar-se: Isso serve para mim? A matéria contida nos textos e nas frases bonitas, diz respeito a minha realidade?

Cada um vive a medida do seu tempo. É reco-mendável, pois, viver o seu presente, na própria reali-dade, enxergando a vida com os olhos iluminados e o coração repleto de esperança.

Por coerência naquilo que acredito com serenida-de, sem entrar em contradição no raciocínio desta ma-téria, usarei uma frase que recomendo para uma refle-xão mais particular: primeiro viver, depois filosofar.

No meio de tanta informação, exige-se cada vez mais o aprimoramento da capacidade de escolha para viver com sabedoria cada momento e, principalmen-te, usufruir com alegria o dom da vida.

ASSOCIAÇÃO DOS ARTESÃOS DE CRUZ ALTA

Cursos

I Arraiá do Artesanato

A Associação dos Artesãos de Cruz Alta(AARCA) realiza dias 28,29 e 30 de junho, o curso de arte polonesa em palha de trigo, ministrado

pela professora Maria Caíno de Oliveira. Já no mês de ju-lho, do dia 18 à 20, acontece o curso de estamparia em tecido, tendo como professora Eneida Azevedo.

Os cursos acontecem na sede da entidade, locali-zado na Praça da Bandeira, fundos do Ginásio Munici-pal de Esportes e as inscrições podem ser realizadas na AARCA no período da tarde. Maiores informações pelo telefone: 3322.0371.

No dia 26 de junho, a AARCA realiza o I Arraiá do Artesanato, na Praça da Bandeira, fundos do Ginásio Municipal de Esportes, entre às 10h e 17h, evento que irá mobilizar diversas entidades e seguimentos do muni-cípio, integrando as festividades juninas.

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3Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011

Lançada em Porto Alegre a 31ª Coxilha Nativista

Dando continui-dade a sua his-

tória maravilhosa, a Coxi-lha Nativista de Cruz Alta lançou segunda-feira(06) à noite, em Porto Alegre, no Restaurante Vitrine Gaú-cha, a 31ª edição, progra-mada para os dias 27, 28, 29 e 30 de julho de 2011. Além de diversas autorida-des, o evento contou com as participações de repre-sentantes da imprensa e de vários artistas, alguns deles inclusive, tocando e cantando para o bom pú-blico presente.

A Coxilha Nativis-ta de Cruz Alta é um dos mais importantes e bem organizados festivais de música do Rio Grande do Sul. Alcança em 2011

Confira outraspromoções!

a sua 31ª edição, fato que credencia o evento como o mais longevo festival do estado, realizado ininter-ruptamente. Além dis-

to a Coxilha se consagra a cada ano com edições marcantes. Foi assim em 2010, quando promoveu a 30ª edição em oito dias de evento durante os quais foi revisitada a trajetória do festival que tantas e tão

boas contribuições tem dado ao ambiente cultural e musical do Rio Grande. Na Coxilha surgiram mú-sicas que se tornaram ex-

tremamente populares e até mesmo clássicos do nati-vismo, como por exemplo: “Segredos do Meu Cam-bicho”, “Batendo Água”, “De Já Hoje”, “Bailanta do Tio Flor”, “Maragatos e Chimangos”,Jorge Freitas dando uma “canja”.

Os jurados da Co-xilha são: Nenito Sarturi, Robledo Martins, Gujo Teixeira, Juca Moraes e Tiago Quadros.

Os shows também já estão definidos:

27 de julho: Adair de Freitas

28 de julho: Pedro Ortaça29 de julho; Joca Martins30 de julho: Luiz Maren-

co e Jari Terres

.: Ascânio :.O JAVAPORCO

Morávamos na campa-nha e minha mãe ga-nhou de presente um

leitãozinho com alguns dias de vida, que ficara órfão. Passou a ser alimen-tado com mamadeira e dormia numa caixa, forrada de pelego, embaixo do fogão à lenha. Como todo o guaxo, era os cuidados da família.

Foi crescendo. Ainda guri, passei a brincar com o porquinho. Notava que o leitão tinha uma rea-ção diferente, toda vez que batia no lado da sua cara: eriçava os pelos do lombo e se colocava em posição de combate. Certamente era atávico, isto é, seus ancestrais tomavam este gesto como um desafio para a luta. Esta reação me divertia.

Na medida que ia crescendo, as suas reações passaram a ser mais agressivas, toda vez que era provo-cado. No entanto, como eu estives-se prevenido, defendia-me das suas mordidas. Porém, a minha mãe não tinha se dado conta destas façanhas. Até que um dia, ela, inadvertida-mente, bateu a cara do leitão. A sua reação foi a de sempre: desferiu-lhe uma dentada na perna. Na mesma hora foi julgado e, sumariamente, desterrado para o chiqueiro, onde estavam os seus semelhantes.

Este relato serve para demonstrar que os animais e até as pessoas, guar-dam em suas origens, alguma agressi-vidade que, sequer, é conhecida.

O porco doméstico pode ser pastoreado a campo, alimentando-se de gramíneas, como aveia, aze-vém e outra forrageiras, como se fosse gado vacum. O risco é o mes-mo se desgarrar para algum banha-do ou grota, quando fica arredio e agressivo, tal como os seus avós. É o chamado porco bagual. Chega a enfrentar a cachorrada e somente se submete se for abatido a tiros.

Sabe-se que para o Uruguai fo-ram trazidos alguns javalis europeus que, depois fugiram do cativeiro e se multiplicaram pelos campos (tal como o porco doméstico, os suínos são muito prolíferos). Passaram a investir contra as ovelhas e outros animais menores, se tornando ver-dadeira praga para os pecuaristas. Também para os agricultores, de-vorando lavouras de milho. Do país vizinho vieram para o Rio Grande do Sul e estão se espalhando pelo nosso pampa. Sem com a mesma característica: muito agressivos.

Os javalis acabaram cruzando com os nossos porcos domésticos, dando origem a uma nova espécie, que os nossos campeiros estão cha-mando de javaporco. Apresentam menor agressividade, uma carne com menos gordura e, dizem os en-tendidos, mais saborosa.

Estes episódios remetem a ou-tro acontecimento havido no reino animal: a entrada das abelhas afri-canas. Estas eram a metade do ta-manho das nossas abelhas nativas. As abelhas africanas eram peque-nas, mas extremamente operosas. As nossas era grandes, lentas e dó-ceis. Pouco produziam de mel. En-quanto as invasoras eram rápidas, produziam muito mel, mas consti-tuíam um perigo, por serem mui-to agressivas. Diversos acidentes ocorreram com estes insetos. Mas houve o cruzamento com as nati-vas, dando origem a um novo in-seto melífero: uma abelha híbrida, menos produtiva que a africana, porém, mansa. O que é mais im-portante, menos perigosa.

Estes relatos servem para evi-denciar que um acontecimento incô-modo, por vezes pode se converter em benefício, ou no dizer popular: fazer do limão uma limonada.

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 4 Jornal O EXPRESSO

JUSTA LEGEM*Conheça seus direitos

A GUARDA COMPARTILHADA

Marcelo Dias JaquesAdvogado - Especialista em Direito Público

*Justa Legem é uma expressão jurídica latina que significa “conforme a lei”. A coluna Justa Legem é uma iniciativa conjunta do Jornal O Expresso e Jaques e Ampolini - Advocacia e Assessoria Jurídica criada para trazer semanalmente à comunidade cruzaltense informações atualizadas sobre leis e direitos.

Frase: “Tudo depende da nossa mente, de quanto se está em paz”.

GRUPO ESCOTEIRO ERICO VERISSIMO – 64º/RS

Reforçando a ligação cen-tenária do

Movimento Escoteiro com o meio ambiente, estra-tegicamente engendrada pelo seu fundador Baden-Powell como parte dos princípios e do Método Escoteiro, os integrantes do Grupo Escoteiro Erico Verissimo-64º/RS reali-zaram no último final de semana as tarefas do 20º Mutirão Nacional Esco-teiro de Ação Ecologica – MUTECO, que para este ano de 2011 teve como tema: “PARQUES, PRA-ÇAS E ÀREAS VERDES: ABRACE ESSE ESPA-ÇO!” , entre a atividades desempenhadas pelos es-coteiros, lobinhos e chefes escoteiros, destacou-se a revitalização de canteiros

na Praça Gen. Ferminio no Centro de Cruz Alta com o plantio de mudas de flores e a ornamenta-ção de canteiros, pente fino na praça com coleta de lixo pelas patrulhas es-coteiras e a colocação de casinhas para ninhos de passarinhos nas árvores da Praça. Segundo o Chefe

Escoteiro Egon Rick, “ com a realização destas atividades pretendemos desenvolver nas crianças e nos jovens a educação ambiental através de jogos e atividades, e desejamos que todos os escoteiros e lobinhos aproveitem para reforçar seus laços com sua comunidade, através de tarefas úteis para as àreas que são de todos, e sempre lembrando das palavras do fundador do Movimento Escoteiro no Mundo, Baden-Powell, ‘que um Escoteiro é ativo fazendo o bem, e não pas-sivo sendo bom’, por isso da escolha de uma praça pública de nossa cidade para realização desta ta-refa ambiental pelo nosso Grupo Escoteiro”.

A guarda compartilhada, também conhecida por guarda conjunta, pode ser

conceituada como um sistema no qual os filhos de pais separados permane-cem sob autoridade equivalente de am-bos os genitores, sendo que estes são responsáveis por tomar em conjunto as decisões quanto ao seu bem estar, educação e criação. Desta forma, seria possível manter ao menos semelhante a relação entre pai e filhos e mãe e filhos às relações existentes antes do término da convivência entre o casal.

A importância da guarda com-partilhada consiste principalmente em evitar o afastamento de um dos pais existente nos modelos onde há o tradi-cional sistema de visitas. Normalmen-te tais modelos acabam por privilegiar sobremaneira o genitor que detém a guarda, na grande maioria dos casos a mãe, o que pode acarretar grandes prejuízos ao desenvolvimento dos fi-lhos, tanto de ordem emocional quan-to social. Tal distanciamento muitas vezes atinge também o outro genitor, cuja falta de contato mais próximo com os filhos leva fatalmente a um enfraquecimento dos laços parentais, privando-o do desejo de perpetuação de seus valores e cultura.

Entretanto a jurisprudência atual tem utilizado alguns critérios indispen-sáveis para que a guarda compartilhada possa ser estabelecida.

Embora a Lei n.º 11.698 de 2008 no § 2.º do artigo 1.584 do Código Ci-vil, disponha que “Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada”, a realidade que se verifica muitas vezes nas relações entre ex-cônjuges, dificul-

ta a aplicação da guarda compartilhada, pois esta exige a presença de condições especiais, principalmente a harmonia e interesse por parte de ambos os genito-res em buscar sempre o melhor para os filhos de forma serena e responsável.

Havendo conflito, agressividade, dissenso e desarmonia entre os geni-tores, ou até mesmo a discordância quanto ao compartilhamento da guar-da dos filhos, a finalidade de buscar a manutenção das relações existentes antes da separação poderá restar bas-tante prejudicada, o que inviabilizaria tal modalidade de guarda.

Contudo, mesmo que a guarda seja estabelecida a um dos pais, permi-tindo ao outro a visitação, esta condição deve ser respeitada. Os pais têm direito à convivência com os filhos, mas acima de tudo os filhos tem o direito e a ne-cessidade da convivência com os pais, pois estes são a principal referência em sua formação emocional e social.

A regulamentação de visitas de-terminada por sentença, ou o acordo homologado em juízo devem ser res-peitados. Caso o genitor que detém a guarda impossibilite ou proíba a visita-ção fixada judicialmente, além de estar causando enorme prejuízo aos próprios filhos, poderá estar incorrendo em cri-me de desobediência, tipificado no arti-go 330 do Código Penal brasileiro.

“Aos pais incumbe o dever de sus-tento, guarda e educação dos filhos me-nores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais”. (artigo 22 da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente)

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5Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011

• Cultura • Arte • Atualidades • Dicas

• Moda • CuriosidadesZuleika EdlerFrase: “Tudo depende da nossa mente, de quanto se está em paz”.

HoróscopoLUA: Cheia 15/06 a 23/06

Áries 21/03 a 20/04

Touro 21/04 a 20/05

Câncer 21/06 a 21/07

Leão 22/07 a 22/08

Virgem 23/08 a 22/09

Libra 23/09 a 22/10

Escorpião 23/10 a 21/11

Sagitário 22/11 a 21/12

Capricórnio 22/12 a 20/01

Aquário 21/01 a 19/02

Peixes 20/02 a 20/03

Fase interessante para resolver antigos pro-blemas de comunicação nos relacionamentos. Momento que ressalta contatos, negociações, parcerias e acordos a partir de diferentes idéias.

Percepção de como você vem amadurecendo interiormente. Esse momento é decisivo para isso. Fase de colheita de resultados. Ação e rea-ção é a lei da vida, nativo de Câncer.

Fase positiva para dissipar antigos confli-tos nas relações, se estiver disposto a falar e a ouvir. Questione-se sobre quem é a sua turma, com quais pessoas realmente se iden-tifica, leonino.

A comunicação e o uso inteligente de suas habilidades faz diferença na carreira e nas fi-nanças. Hora de se abrir a novas idéias e de ser flexível diante das novas situações que se apresentam.

Possibilidade de uma nova filosofia de vida, novos conceitos, crenças e sonhos, libriano. Mudanças em questões relacionadas à viagens, conhecimentos e questões jurídicas são possíveis. Este é um momento que pede visão ampla.

Um bom dia para negócios e para questões que necessitem de uma atitude cooperativa. Habilida-de de negociação e de diálogos profundos e escla-recedores, nativo de Escorpião. Melhores condi-ções de conversar sobre temas delicados.

Intuição e sensibilidade devem ser harmonizadas com visão racional e habilidade de diálogo. Aconteci-mentos surpreendentes nas relações são a tendência da atual lunação. Júpiter, seu regente, está em contato com Netuno, ampliando o poder da fé e dos sonhos.

Ênfase em conhecimentos e contatos que te-nham relação com o seu trabalho. Oportunida-de de aprendizados e de uso mais hábil de técni-cas e de conhecimentos. O aspecto astrológico entre Saturno, favorece os capricornianos.

Acontecimentos surpreendentes podem envol-ver crianças, amor, romance e criatividade. Evite a teimosia. Busque o diálogo e a cooperação. Seja flexível e aberto a novas idéias. Bom momen-to para conversar sobre os seus sentimentos.

Novidades e mudanças tendem a ocor-rer na vida privada, em família e no lar, nativo de Peixes. Importante se mostrar flexível e saber chegar a acordos, priori-zando a cooperação.

Gêmeos 21/05 a 20/06Habilidade de utilizar com inteligência a capacidade

expressiva e comunicativa e melhorar os relacio-namentos. Inteligência é também um atributo emocional, pois há grandes ensinamentos afetivos.

Poder de ampliar horizontes e de rea-lizar sonhos, se há verdade e alma neles, taurino. Um dia favorável para as finan-ças e o trabalho, agindo com inteligên-cia, colaborando, fazendo acordos.

É BOM LER!Dicas para viver melhor depois dos 60

1 - Conheça as modificações do seu corpo. Não fique em

dúvidas, procure reconhecer, esclarecer e aceitar as mudanças. Só assim poderá diferenciar o que é parte do envelhe-cimento e quais são as alterações que resultam de afecções que podem aco-meter o idoso.

2 - Trace metas de vida. Os ido-sos mais felizes e ajustados

são os que tem planos e são capazes de adaptá-los ás condições impostas pelo envelhecimento.

3 - Não acredite em fórmulas de rejuvenescimento, ou elixir

da longa vida. Evite usar medicamentos desnecessários ou indicados por leigos. Sempre que precisar de ajuda, procure orientação médica especializada.

4- Alimente-se corretamente. Aceite suas limitações, faça

adaptações, previna complicações. Use e abuse de frutas, verduras e legumes. Você certamente se beneficiará disso.

5 - Faça de sua experiência de vida um ensinamento. Feliz

do idoso disposto a aprender, em vez do que teima só em ensinar.

6- Sedução não tem idade. Procure sempre seduzir seu

companheiro. Afeto, amor e sexualida-

de devem fazer parte de sua vida.

7 - Mantenha em alta a sua auto-estima. Vista-se sempre

como se fosse a uma festa, não importa se for a mesma roupa da semana passa-da. Perfume-se, cuide de seus dentes, de sua higiene.

8 - Saia de casa, caminhe. In-vente um passeio, mesmo

que vá ao lugar de sempre. Mexa-se: corpo e mente se beneficiarão com exercícios físicos, Procure se informar sobre atividades desenvolvidas para a Terceira Idade ( teatro, dança, viagens , passeios, reuniões, aulas, voluntariado, etc..). Identifique-se, desenvolva suas aptidões.

9 - Evite se omitir. Participe das reuniões familiares, ouça e se

faça ouvir, exponha as suas ideias, seus pontos de vista. O fundamental é reco-nhecer que o simples fato de estar na Terceira Idade não o impede de decidir plenamente a sua vontade pessoal, res-peitando os seus valores.

10 - Acredite que você é im-portante, capaz, e que

felicidade depende primeiro de você. Como dizia Guimarães Rosa, “o real não está nem na saída e nem na chega-da. Está na travessia”.

HORA DO LANCHE?!As crianças vão adorar!

Torta rápida de biscoito

• Tempo: 45 minutos • Rende: 12 porções • Calo-rias p/ porção: 476

INGREDIENTES:• 1 lata de creme de leite • 600g de chocolate ao

leite picado • 2 pacotes de biscoitos maisena.PREPARO:Retire o soro do creme de leite e reserve. Derreta o

chocolate e misture o creme de leite. Em uma fôrma de 22cm de diâmetro com aro removível, alterne camadas de biscoitos, umedecidos no soro, e chocolate. Termine com chocolate, cubra com filme plástico e leve à geladei-ra no mínimo por 4 horas. Desenforme e decore com o biscoito triturado.

Dica da receita: Para desenformar facilmente, dei-xe na geladeira por 12 horas.

Afaste os carunchos

Ria Se Quiser

Para manter os carunchos longe de grãos e cereais, passe um pano úmido com óleo de cravo nas prateleiras da despensa. Também vale deixar alguns cravos-da-índia perto dos potes de mantimentos.

Como nascem as criançasOs filhos pequenos interro-

gam a mãe para saber como as crianças nascem.

- Mãe, como eu nasci?- Uma cegonha trouxe você.O outro pergunta:

- E eu?- Foi uma graça que trouxe você.O mais novo questiona:- E eu, como nasci?- Você saiu de um ovo.- Coitada da mamãe. Não

teve nenhum parto normal.

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 6 Jornal O EXPRESSO

União Homoafetiva

Artur Jaske - Pastor Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil:

“Em nossa mensagem de hoje queremos falar brevemente sobre um assunto que está sendo muito discutido nos dias atuais e que certamente continuará sendo discutido. É a união homoafetiva.

Creio que todos os ouvintes têm conhe-cimento de que no mês passado foi reconhe-cida a união civil dos homossexuais pelo Su-premo Tribunal Federal brasileiro. Os assim chamados “homoafetivos” passam agora a ter os mesmos direitos e deveres de um casal he-terossexual, como, por exemplo: previdência, patrimônio, plano de saúde, herança, alimen-tação e outros benefícios.

Existe um conflito óbvio e permanente nesta nova lei com a fé cristã. Mas, num país laico, onde estado e religião não se misturam, nós cristãos ainda temos a Constituição Brasileira que garante liberda-de religiosa, sobretudo quando diz que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegu-rado o livre exercício dos cultos religiosos e garanti-da, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias”. Enquanto esta regra permanecer, nós cristãos podemos e devemos procurar a paz social e o respeito às diferenças, mesmo que elas sejam tão contrárias a nossa fé e aos costumes morais.

Um problema é a famosa “PLC 122” – pro-jeto de lei sobre a homofobia que proíbe qualquer manifestação contrária ao homossexualismo. Ou-tra questão é a conduta extremista de cada lado, os contra e os favor: paradas gays, incitações fun-damentalistas, agressões, propaganda da mídia contra os valores cristãos, ideologias. Enfim, esta guerra da moralidade e da imoralidade praticada por dois extremos.

O cristão vive numa sociedade onde sempre existirão caminhos diferentes à vontade de Deus. Neste meio hostil, ele tem a tarefa de viver e pre-

gar o Evangelho, e, de alguma forma, sempre sofrerá perseguição. No entanto, o seguidor de Cristo que carrega a cruz não é juiz nem advogado, mas teste-munha de Deus. Assim, ele não precisa fazer novas leis, nem julgar. Elas estão nos Dez Mandamentos e nas orientações da Bíblia, e quem julga é Deus.

Com respeito ao casamento e à família, a re-gra divina é uma só desde o princípio, confirmada pelo Senhor Jesus: “No começo o Criador os fez homem e mulher. E Deus disse: Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa.” Por-tanto, nossa conduta sempre será viver esta vonta-de de Deus através da fé e da liberdade cristã.

Claro que não devemos seguir a postura de alguns segmentos religiosos, por meio de mora-lismo extremado e incitações fundamentalistas. Contudo, também não podemos nos omitir, so-bretudo, no diálogo familiar e na igreja.

O ensino escolar, a televisão, as novelas, a sociedade em geral, passam a idéia de que somos atrasados e preconceituosos, e que a sexualidade deve ser aproveitada de todas e de qualquer forma. Diante disto, o problema não é apenas a homosse-xualidade, mas a própria imoralidade sexual na so-ciedade que desvirtua nossos princípios e conduta.

Por isso, quando a presidente da Comissão de Direitos Humanos, prega que “qualquer maneira de amar vale a pena” ao defender a relação homoafetiva, para nós cristãos só existe um amor conjugal que vale a pena: “Marido, ame a sua esposa assim como Cris-to amou a Igreja e deu a sua vida por ela.”

Amigos leitores, estas são algumas coloca-ções sobre este assunto tão controverso nos dias atuais. Que Deus nos oriente devidamente para compreendermos corretamente qual é a sua vontade expressa na sua Palavra e que vivamos de acordo com a mesma. Amém”.

“Cremos, a partir do testemunho do Evan-gelho, que Deus ama as pessoas sem distinção. Está claro, também, que tanto as pessoas que se sentem atraídas sexualmente para o mesmo sexo como as que se sentem atraídas para o sexo opos-to precisam da graça de Deus para serem salvas. Nenhuma pessoa é salva por causa do seu com-portamento sexual. O apóstolo Paulo escreve:

“...Não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por causa da graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.”(Rm 3.23)

Todos nós, sejamos pessoas heterossexuais

ou homossexuais, somos justificados tão somente pela graça de Deus e pela fé que o Espírito Santo em nós opera.

Estamos conscien-tes e lembramos que a se-xualidade faz parte da boa criação de Deus, consti-tuindo-se numa maravi-lhosa dádiva divina, pela qual devemos ser sempre gratos a Deus, vivendo-a também em responsabi-lidade diante de Deus e do nosso próximo. Afir-mamos ainda que a fé em Jesus Cristo, que queremos tornar concreta na convivência na igreja, nos leva a viver nossa se-xualidade em respeito ao matrimônio e ao pró-ximo, conforme os ensinamentos da Palavra de Deus. Por isso, em nossa conduta sexual, evitamos tudo quanto possa levar nosso irmão ou nossa irmã a tropeçar ou cair em pecado. É nesse sentido que Lutero explica o 6. Man-damento, no Catecismo Menor : “Devemos temer e amar a Deus e viver uma vida casta e decente em palavras e ações e cada qual ame e honre seu consorte.”

No tocante à homossexualidade, há na atualidade em muitas igrejas um intenso deba-te quanto a sua natureza e quanto à correta in-terpretação bíblica a seu respeito. Não há entre os especialistas um consenso absoluto nem na ciência quanto à natureza da homossexualida-de, nem na interpretação bíblica daquelas pas-sagens que fazem alusão à homossexualidade. Tampouco há na IECLB ainda esse consenso. Ao contrário, as posições são, por vezes, fron-talmente opostas. Esse fato requer da Igreja discernimento, não juízos, enquanto ela segue auscultando perseverantemente a Palavra de Deus. Acima de tudo, deve haver uma prática sensibilidade pastoral, tanto para com as pesso-as homossexuais quanto para com as famílias

e as comunidades, em cujo meio essas pessoas vivem. Há nesse particular muito sofrimento, ao qual a igreja deve sua atenção espiritual e diaconal. De modo algum devem as pessoas homosse-xuais ser discriminadas ou afastadas do convívio na comunidade de fé. A pala-vra de Deus é juízo e graça para todas as pessoas, tan-to as homossexuais quanto heterossexuais. Em todas as situações e para com todas as pessoas, deve prevalecer o amor, que é o maior dos

dons (1Co 13).Sabemos que o Ministério Eclesiástico

Ordenado, instituído para pregar o evangelho e administrar os sacramentos, exige daquelas pessoas que o exercem um cuidado especial no comportamento sexual, para que as suas atitudes nesta área não se tornem escândalo e empecilho para os membros da igreja. Isso vale igualmente para as pessoas heterossexuais. Ao mesmo tempo, observamos que a eficácia da pregação do Evangelho depende também da aceitação do pregador e da pregadora e do respeito que as pessoas têm por ele ou ela. Um obreiro ou um obreira que por sua maneira de ser ou de agir afronta os padrões éticos da comunidade ou cujo comportamento sexual divide a comunidade dificilmente poderá rea-lizar um trabalho pastoral proveitoso.

Não negamos que as pessoas homos-sexuais, que vivem a sua condição sem cau-sar escândalo, podem realizar um trabalho abençoado na comunidade, ao colocarem a serviço do Evangelho os dons que Deus lhes deu. Mas constatamos também que, no momento atual da Igreja, não há condi-ções de uma pessoa homossexual praticante assumir o exercício público do ministério eclesiástico na IECLB.

O Jornal O Expresso come-ça nesta semana com

uma reportagem especial, ouvindo a opinião de líderes religiosos sobre a questão que nos dias atuais está em

destaque, a ‘União Homoafetiva’.Para esta edição traremos a opi-

nião dos pastores da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil e da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

Fermino Bündchen – Pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil:

ESPECIAL:

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7Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011

Alfredo Roeber - [email protected]

www.unimedplanaltocentralrs.com.br/cruz-alta

Nossa Velha Nova Cruz Alta

O Exército em Cruz Alta

Já passa de 100 anos da presença do Exército por essas terras. Na época, com o interesse

de reforçar as fronteiras sul do Brasil, muitas unida-des militares foram criadas ou vieram para o estado. Cruz Alta, pela sua estratégica posição geográfica, foi agraciada por 2 grandes unidades. A primeira veio do Ceará, em 1908, e chamava-se 8º Regimento de In-fantaria. Foi construído um grande aquartelamento e, após várias mudanças de nome e razões ao longo das décadas, passando pelo famoso 17 BI, hoje o magnífico prédio é utilizado pelo departamento de ensino do Exército, através da EASA (Escola de Aper-feiçoamento dos Sargentos das Armas).

Em outra oportunidade falaremos sobre as de-mais unidades militares de Cruz Alta: 29 GAC e Quartel General.

17º BI

8º RI

1ºFórum de Sustentabilidade do Corede Alto Jacuí

O Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Univer-sidade de Cruz Alta, em parceria com o Corede

Alto Jacuí, realiza de 13 a 16 de junho, no ginásio II do campus da Unicruz,o 1º Forum de Sustentabilidade com o tema “O Futuro Regional No Novo Contexto Socioam-biental Para Resíduos Sólidos Urbanos”.

O evento visa discutir sobre o tema gestão integrada de resíduos sólidos, difundindo e aprofundando conheci-mentos que abordem as causas da existência dos resíduos sólidos e sua destinação, provocando uma reflexão, que leve a uma consciência das suas conseqüências para as relações histórica e socialmente construídas.

A programação é aberta para a comunidade acadêmica da Unicruz e sociedade regional, incluindo lideranças polí-ticas da região. As inscrições custam R$ 20,00 e podem ser feitas na Assessoria de Eventos do Campus Universitário.

PROGRAmAçãODia 13 de JUNHO Noite – 19:30SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE e FEPAMEstratégias Estaduais para a Gestão Integrada de Resíduos e

Sustentabilidade.Participação dos prefeitos de Ibirubá, Não-Me-Toque e Salda-

nha MarinhoMediador: Deputado Federal Luiz NoéDia 14 DE JUNHOTarde – 14:30MINISTÉRIO DAS CIDADESSistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNISParticipação dos prefeitos de Santa Bárbara do Sul, Tapera e

Boa Vista do Cadeado.Mediador: Vice Prefeito de Cruz Alta Sr. Antonio OliveiraNoite – 19:30MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTEPolítica Nacional de Resíduos Sólidos e Responsabilidade Am-

bientalParticipação dos prefeitos de Salto do Jacuí e Selbach Mediadora: Secretária de Planejamento do município de Cruz

Alta Sra. Luisa Carpovinski PienizDia 15 DE JUNHOTarde - 14:30CIGRES – CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DE GES-

TÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOSSr. Artur Geller – Coordenador Geral CIGRES – Município

de SeberiEXPERIÊNCIAS EM GESTÃO INTEGRADA DE RESÍ-

DUOS SÓLIDOS URBANOSProf. Dr. Jorge Orlando Cuellar Noguera e Prof. Dr. Paulo

Edelvar Corrêa Peres - Universidade Federal de Santa MariaParticipação dos prefeitos de Boa Vista do Incra e Colorado Mediadora: Bióloga da Secretaria de Desenvolvimento Rural,

Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Abastecimento do mu-nicípio de Cruz Alta Sra. Leonice Fernandes Telles. Noite - 19:30MINISTÉRIO PÚBLICO – Dr. Francisco Simões PiresLegislação aplicada a resíduos sólidos urbanosParticipação dos prefeitos de Lagoa dos Três Cantos e XV de

NovembroMediador: Diretor do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e

Vice-presidente da Fundação Universidade de Cruz Alta Sr.José Carlos Severo CorreaDia 16 DEJUNHOTarde – 14:30Elaboração da Carta de Intenções do 1º FORUM DE SUS-

TENTABILIDADE DO COREDE ALTO JACUÍ: O FU-TURO REGIONAL NO NOVO CONTEXTO SOCIO-AMBIENTAL PARA RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOSCoordenação da atividade: Diretor do Centro de Ciências So-

ciais Aplicadas e Vice-presidente da Fundação Universidade de Cruz Alta Sr.José Carlos Severo Correa e o Sr. Roberto Luis Vi-soto presidente COREDE Alto Jacuí.Noite – 19:30PETROBRAS – PROGRAMA DESENVOLVIMENTO &

CIDADANIA Participação dos prefeitos de Cruz Alta e Fortaleza dos Valos e

da Secretária de Desenvolvimento Social do Município de Cruz Alta (contemplado com patrocínio de projeto do programa Desenvolvimen-to e Cidadania)

Mediadora: Reitora da Universi-dade de Cruz Alta SrªElizabeth Fon-toura Dornelles

Apresentação da Temática: Ca-tadores de sonhos, resiliência, educa-ção e vida – Ilse Ana Piva Paim

Apresentação: Grupo de dança de rua do município de Cruz Alta - Street’s of Skill

Exposição: Catadores de Sonhos – Ilse Ana Piva Paim

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 8 Jornal O EXPRESSO 8 Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011.

Aconteceu segunda-feira, 06 de junho, Sessão Solene de entrega do Título de “Cidadão Cruz-altense”, no Plenário da Câmara Municipal.“Cidadão Cruz-altense”

MarIstELa PozzattI VEndrúsCuLo VEra LúCIa trEVIsan YostDep. Federal LuIz noé souza soarEs, recebeu o

diploma do vereador éLIo aMaraL

VILson roBErto, Prefeito Municipal, prendas andrEssa rEIs MartIns, ra-QuEL BandEIra dE oLIVEIra e VaLérIa MEndEs, aLEX dELLa Méa, secretário de Cultura e músicos cruz-altenses no lançamento da XXXI Coxilha nativista em Porto Alegre, segunda-feira(06).

Gen. de Brigada ÁLVaro GonÇaLVEs WandErLEY, comandante da ad/3, esposa LuCIana e convidados na comemoração ao dia da artilharia, quinta-feira(09), no 29ºGAC-AP.

ILsE durr GaI, aniver-saria neste sábado (11) e por certo recebe muitos cumprimentos do espo-so dr. LuIz GaI, filhos PEdro e LuIza, netinho GaBrIEL e familiares.

GraCIELE ro-VEda, MarIstE-La dE Fontoura MaCHado, filha GaBrIELa sem-pre simpáticas e atenciosas na Água de Cheiro.

LourIVaL sILVEIra e família, inaugurou ontem à noite, o mais novo ‘point’, “CaFé E aFIns”, onde a sociedade cruz-altense pode passar momentos agradáveis e degustar igua-rias e bebidas, no centro da cidade.

** LanY CarVaLHo, reuniu em sua residência um grupo de amigas para um delicioso chá, quinta-feira(09) onde participaram: LEda CourtEs, VIVIanE CanaVEzzI, MarIsa Costa BEBEr, LILa dIas da Costa, MarIa dE LurdEs ruBIn e MarLIsE tHoMaz.

Anotamos

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9Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011

SEmINÁRIO DO mERCOSUL

A importância da integração foi

destacada no XIII Seminá-rio Internacional de Edu-cação do Mercosul, reali-zada de 07 a 10 de junho, no Ginásio II do Campus Universitário. A reitora da Universidade de Cruz Alta, Elizabeth Dorneles, salien-tou que os eventos – além do Seminário do Mercosul, também o X Seminário In-terinstitucional e o I Curso de Práticas Socioculturais Interdisciplinares – possi-

bilitaram a integração do conhecimento, buscando soluções mais eficazes para os problemas educacionais.

“Que possamos, com estes três grandes eventos, fazer um pouquinho do que nos diz respeito”, salientou a Reitora, que deu as boas-vindas a todos os participan-tes, tanto do Brasil quanto da Argentina. “Certamente as discussões foram muito produtivas”, enfatizou a pro-fessora Elizabeth.

A solenidade teve

início com a entrega de bandeiras dos dois países. O ministro de Cultura e Educação da Província de Misiones, Luis Arnaldo Jacobo, agradeceu aos or-ganizadores do Seminário – que foi considerado de importância nacional pelo parlamento argentino – e destacou o valor das discus-sões promovidas durante a programação.

O presidente da Fun-dação Unicruz, José Ricar-do Libardoni dos Santos, salientou a longevidade do Seminário e sua relevância para a qualificação das ativi-dades pedagógicas da Uni-versidade. “A cooperação internacional é importante porque sedimenta nossas atividades de ensino, pes-quisa e extensão”, afirmou, referindo-se à abertura do evento como um “momen-to histórico”.

Já o coordenador do Seminário, Antônio Escan-diel de Souza, falou sobre a programação, que prosseguiu até sexta-feira (10).

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 10 Jornal O EXPRESSO

( Folclore, Tradição, Chasques e outras Gauderiadas)ANGELINO ROGERIO • [email protected]

COXILHA, O FESTIVAL

VENDE :TERRENOS• 3 terrenos na rua nicacio de morais sta terezinha I medindo 15x 42,50

valor 30 mil cada,• terreno na rua dr woltier medindo 948m² Barbada 90 mil.• terrenos na rua Pinheiro Machado medindo 11x50 barbadão, 150 mil.• terreno na rua rio Grande do norte um lote inteiro na santa terezinha

II no alto e plano barbadão 50 mil.• terreno medindo 24x58 rua Pe antonio costa com Pe Conigo

Mauá r$ 55 mil. • terrenos Bairro santa terezinha I medindo 13,20x95 25 á 30 mil.AREAS RURAIS:• Iacapetum: vende 300 e arrenda 360 condições a combinar.• tupãciretã: beira do asfalto 210 há sendo 180 de lavoura 350 sc p/ há

a combinar• santa Maria :140 agora disponível +140 há ano que vem em maio

campo pra agricultura 4.500 o há com sede 3 pgtºs.• 409 há em Caçapava lavoura e pecuária estrutura montada r$ 3.700 o há.• são Gabriel: 263 há há sendo para lavoura c/ sede mangueira 8 mil o há 1+2.• JarI 650 Há lavoura e pecuária 30 km da cidade 200 sacas o há• Garruchos: 100 há campo pecuária valor 5 mil o há.• Garruchos : 86 há campo pecuária valor 5 mil o há. • Garruchos: 414 há com sede 350 lavoura restante pra gado 5.500 há.• Garruchos: 1200 há toda pra lavoura de soja com sede 5.800 há.• Cruz alta: saída p/ ijui 60 há toda para soja, 550 saco por há 3 pgtºs.APARTAMENTOS:• EdIFICIo santa tECLa 2 Quartos dEMaIs dEPEndEnCIas 160 MIL, • EdIFICIo BIsso 3 QuartosdEMaIs dEPEndEnCIas 220 MIL,• EdIFICIo VanG GoHG 3 Quartos dEMaIs dEPEndEnCIas 220 MIL,• EdIFICIo MaJor torIBIo 2 Quartos dEMaIs dEPE. s/ Gar 145 MIL,• EdIFICIo JEda, aP 3 Q C/ GaraGEM VEnanCIo aIrEs 200 MIL• EdIFICo PonCHE VErdE CoBErtura ConsuLtE • EM santa MarIa CEntro aP 3 Quartos no CEntro 220 MIL• EM santa MarIa CEntro aP 2 Quartos 165 MIL• aLuGa-sE sala comercial presidente esquina com barão rio

Branco r$ 1550,00VENDE-SE• rua JanGo VIdaL, BarBada 50 MIL• rua BarÃo do rIo BranCo, 500 MIL 3 PaGaMEntos”BELa Mo-

radIa” CEntro• rua PrEsIdEntE VarGas,3 Quartos 160 MIL CEntro• CHÁCara: saída p/Boa Vista do Cadeado, 6ha, c/sede, galpão + casa +

luz + água segura r$ 130mil.

Rua Andrade Neves, 900Fones: 3322-5390, 9629-9908 e 8145-3010

Quando Antonio Augus-to Sampaio da Silva, o Baianinho, e mais al-

gumas pessoas decidiram realizar um festival de música nativista em Cruz Alta, jamais imaginaram a dimensão que esse evento teria não só para nossa cidade mas para o estado e o país.

Baianinho, quando jovem, era um dinâmico organizador de festas, os famosos “sons mecânicos” da década de 70, numa época em que o Rock In-ternacional fazia a cabeça da moçada.

A nossa geração escutava mui-to pouco MPB, vivíamos no interior do Rio Grande como se estivéssemos em Woodstock. Assim eram as ten-dências daquela época, pois como muitos jovens de hoje curtem Funk,

Pagode, Rap, nós ouvíamos Rock e samba, e muito pouco música gaúcha. Como tudo era moda, aquelas festas de sábado eram esperadas por meses e reunia 2000 jovens ou até mais, como a memorável festa do “Transasom” de Pedri-nho Sirotski, que fazia enorme sucesso na TV e superlotou o clube arranca em 1976. Aqui na terrinha, Baianinho e Bibo Nunes foram os precursores dos DJs de hoje e seus eventos foram marcantes.

Mas lá por Uruguaiana a Califórnia já mudara os ru-mos da tendência musical e recuperava o espaço entre os jovens, sedentos por novida-des e coisas ligadas à terra. O “não ao estrangeirismo” já era defendido com garra pelos missioneiros Cenair Maicá, Noel Guarany e Jayme Cae-tano Braun e algumas rádios passaram a dar mais espaço para a música gaúcha, mos-trando que havia uma mu-dança no ar.

Já se ouvia mais Tei-xeirinha e José Mendes que Milionário e José Rico. Os Araganos e Os Três Xirús já

emparelhavam a carreira com Pink Floyd e Naza-reth. E nós, os jovens, ali no meio do fogo cruza-do. Nem Chimarrão a gurizada tomava mais, e quando se falava em “erva” com certeza não era a Ilex Paraguariensis.

“Bomba” então, era outra coisa. As costureiras já haviam esque-cido como fazer bombachas e vestidos de prenda. Sapateiro era uma profissão em extinção, imagine fazer botas e guaiacas!...Ouvir música gaúcha era coisa de grosso, andar pilchado era um atraso no tempo e tomar mate era coisa prá velhos. Mas o con-texto estava mudando em todo o estado e tal como nos tempos das revoluções, alguma coisa pre-cisava ser feita prá resgatar nossa cultura local. Aí que me refiro!...

Foi então que, naquele ano de 1981, uma comitiva cruzal-tense, gente visionária, resolveu ir até Santa Maria assistir a um novo festival que surgia no Mo-vimento Nativista, a Tertúlia. Voltaram maravilhados e deci-didos a fazer aqui um festival de música gaúcha. Pronto, surgia o embrião do projeto Coxilha Na-tivista que mudaria todo um ce-nário musical, faria de nossa ci-dade uma referência e seria nosso mais importante evento cultural.

Porisso, o enorme sucesso que foi o lançamento oficial da 31ª Coxilha em Porto Alegre se-gunda, dia 06 de junho. E como é importante a divulgação de um evento. No restaurante Vitrine Gaúcha, autoridades municipais e estaduais, músicos e impren-sa confraternizaram a Coxilha. Estivemos lá, revezando o palco com grandes músicos e revendo pessoas que fazem parte da histó-ria deste grande evento, que pro-mete ser uma grande festa cultu-ral quando julho aqui chegar.

Vestibular de Inverno será divulgado no calçadãoUma atividade de divulgação do Vestibular de In-

verno 2011 da Unicruz será realizada neste sábado (11), pela manhã no calçadão de Cruz Alta. A comunidade po-derá esclarecer dúvidas sobre o concurso, marcado para o dia 2 de julho. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de julho, no Espaço Vestibular da Unicruz Centro, na Assessoria de Eventos do Campus e no site www.unicruz.edu.br. Quatro cursos serão disponibilizados: Adminis-tração, Direito, Medicina Veterinária e Tecnólogo em Gestão Pública.

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11Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011

A 4ª GUERRA MUNDIAL (II) Por:Germano Schwartz

1 .A DESAGREGAÇÃO DA NAÇÃO:O erro do ADCT-58 teve início em

1992, com a adoção do salário mínimo como piso, e não como teto. Essa inversão valorativa deu início ao calvário dos Aposentados/Pensionistas, assim conduzidos em brete para o matadouro do mínimo, isto independentemente de suas rendas iniciais. E o pior: cumulativamente acusados de dilapidadores do Erário Público e destruidores da Nação que haviam construído.

Na prática, não houve reação: em silêncio, os Aposentados/Pensionistas passaram a carregar a sua cruz. Entretanto, esta era apenas a ponta do iceberg: logo abaixo do piso, proliferava a e.coli da destruição do sistema federativo, através da reação constante e crescente dos Estados pobres, com o intuito de liberar-ser do grilhão do salário mínimo imposto acima de suas realidades. Mas a percepção do fato não ocorria, apesar das vozes que já anunciavam o perigo desagregatório.

2 .HOMENAGEM AO JUDICIÁRIO:A primeira medida efetiva (e onde

indiretamente se proclamou a necessidade de alteração legislativa) ocorreu em 2003, através de sentença prolatada em Vara da Justiça Estadual local. Essa sentença, divulgada gradualmente, acabou por materializar o caminho legislativo a ser seguido, e redundou na Lei 12.382/2011 (a Lei Redentora), a qual liquidou de vez com as crescentes pretensões aduaneiras de alguns Estados, na prática já separados do sistema federativo ora vigente. Essa lei foi de imediato seguida por orientação do STF, em termos de constitucionalidade.

3 .O DILEMA E A ESCOLHA:Entretanto, imensa minoria ainda resiste

à evolução legislativa, permanecendo com seus arcaicos procederes, assim resistindo ao fato de que já ocorreu o “stop” desagregatório do sistema federativo.

O fato é que a Grande Nação precisa avançar decididamente (e com firmeza) não só em relação à preservação do sistema federativo, mas também em relação às novas tecnologias de defesa, abandonando com coragem e espírito pitaluga/plácidocastrense seu já obsoleto armamento, criando de imediato os núcleos dos 50 pelotões de fronteira, e adquirindo também de imediato todo o armamento já previsto (no Livro Branco) como necessário. Isto nem que seja à custa de algum sacrifício econômico (na realidade, não-sacrifício mas simples medida de prevenção). O dilema é claro: ou gasta agora e de imediato, ou vai pagar o preço da incúria com o próprio sangue e com o sangue dos filhos e netos, isto cumulativamente com a possibilidade de perda territorial, eis que as fronteiras precisam não só ser permanentes, como também permanentemente defendidas e defesas. Relembremos o velho (mas não arcaico) ditado: o preço da segurança é a eterna vigilância.

4 . AS PRIORIDADES:A precedência dada à criação dos

estados de Tapajós e Araguaia é eivada pela prematuridade, e acabou por servir de mote à imprensa. Isto porque sobrepõe aos interesses da segurança (externa e interna)

alguns interesses francamente descabidos. Ademais, plebiscito aprovativo e não de escolha representa algo essencialmente contraditório. Na realidade, uma teratologia legislativa.

A precedência está representada pela criação do Território do Alto Rio Negro e do Estado do Mato Grosso do Norte (a respeito, na respectiva relação de cidades do MT do Norte precisam ser acrescidas as cidades fronteiriças).

A seguir, em ordem de prioridade, é necessária a criação do Território do Tumucumaque (capital Óbidos), para assim fechar as fronteiras com o Suriname, e complementar o fechamento já feito via Roraima e Amapá (veja-se que a diplomacia nem sempre tudo resolve). E, a seguir, criar-se o Estado de Gurguéia, local onde poderá ser repetido o “boom” da soja gaúcha no MT do Norte.

Assim, a defesa externa e a defesa interna correrão paralelamente, e com identidade de objetivos. E a questão do Tapajós e do Araguaia passa a segundo plano, como bem e salutarmente expôs toda a imprensa. Portanto, que se ouça a voz da razão, e não a voz da política regional e outras.

Pois, aparentemente, a questão foi direcionada em função de interesses políticos, e não dos interesses primordiais da segurança e defesa da Nação.

A imprensa já noticiou o fato, embora indiretamente, pois apresentou a medida como ridícula. Assim, necessário que a questão seja vista sob o enfoque das reais necessidades nacionais, e não de interesses outros.

Eis o paradoxo a ser superado: o povo precisa partir para a conquista de suas próprias terras, mas permanece inerte. Então, precisa ser redirecionado para tal, isto desde os bancos escolares, a fim de que a idolatria dos tabletes e roqueiros seja substituída pela idolatria dos Grandes Heróis da Pátria : Rondon, Plácido de Castro, JK e Pitaluga. Não se trata de novo faroeste, mas sim de migração ocupacional-interna e idêntica imigração.

5 . OS RESULTADOS:Os resultados de nossa pregação restam

evidentes. Entre os principais resultados, salientamos os seguintes:

a) O Senador Paim passou a figurar no Bloco dos Aposentados como o ”Pai dos Aposentados/Pensionistas”.Isto derivou sem dúvida do fato de que os Aposentados/Pensionistas (os Construtores da Nação) deixaram de ser considerados como vilões e causadores da ruína do Estado. Não foram glorificados, mas também não mais foram ignobilmente detratados, tal como aconteceu e acontecia.

b) A até então ignorada desintegração do sistema federativo (causada pela República do Salário Mínimo) acabou sendo percebida, e vigorosamente sanada pela Lei 12.382/2011 (inspirada em sentença prolatada em Vara de Justiça Estadual de Cruz Alta), lei redentora esta logo após confirmada por firme ato do STF.

c) Nossa constante afirmativa de que o desarmamento do cidadão iria conduzir a um brutal aumento da violência (e de que a tragédia do Realengo estava por acontecer), acabou resultando na conscientização geral a respeito da total insanidade de tal medida.

6.O DESCALABRO PLEBISCITÁRIO:

Agora, a confirmação dos resultados de nossa pregação acabou novamente exsurgindo, com a já mui anteriormente apregoada afirmativa da urgente necessidade de redivisão territorial do País. Entretanto, o grito de alerta foi deturpado: em lugar de haver precedência para os soberanos interesses do Povo e da defesa da Nação, estes foram substituídos por interesses secundários, e sem dúvida de caráter pessoal e/ou grupal.

Assim, em lugar de precedência e prioridade absoluta voltadas à necessidade de defesa e ocupação territorial visando simultaneamente a ambos os objetivos, essa prioridade foi relegada a segundo plano, com a inusitada e ainda mais insana proposta de “plebiscito para a divisão do Pará”.Utilizando uma antífrase: Pára aí! Plebiscito dirigido? Será que o povo não tem escolha? Será que o povo precisa ser conduzido em brete, para uma concordância imposta?

Repetimos: o preço a pagar é o próprio sangue, somado ao sangue dos filhos e netos e à perda territorial. Será que o Soberano Povo vai aceitar, ou vai repudiar desde logo um “Manzanas de Rio Negro” ou um “Suriname do Sul”, tal como já repudiou o “Paraguai Matogrossense” e a “Holanda do Nordeste”? Será que os proponentes da divisão do Pará desconhecem o que está ocorrendo ao norte? Será que o povo terá de derramar de novo o seu sangue, para nova e épica reação, tal como em Guararapes, Riachuelo/Tuiuti e Monte Castelo? Será que esses proponentes não enxergam a necessidade de repetição no Gurguéia da saga da soja gaúcha no MT do Norte? Será que não enxergam que é urgentíssima a necessidade de imediata criação dos cinquenta núcleos de pelotões de fronteira, para ocupar de imediato a conturbada fronteira, bem como para tapar e ocupar de imediato o vácuo entre Roraima e Amapá? Repetimos: veja-se que a política nem sempre tudo resolve!

7 . MOBILIZAÇÃO POPULAR:É preciso, portanto, uma mobilização

popular. Só a ação do povo poderá redefinir os caminhos da Nação, e isto pelo imediato e total repúdio à insana proposta de plebiscito(?) para a divisão do Pará.

Repetimos: tão insana proposta precisa ser repudiada, e de imediato substituída pela criação do Território do Alto Rio Negro e do Estado do MT do Norte (ou RS do Norte, como queiram). E logo após com a criação do Território do Tumucumaque (capital Óbidos) e do Estado de Gurguéia.

E isto precedido da imediata criação dos cinquenta núcleos de pelotões de fronteira, paralelamente acompanhada por

um sistema (a nível federa) de migração para essas áreas, bem como de um idêntico sistema de imigração.

Ademais, os gaúchos já estão preparados para nova saga da soja no Gurguéia; a respeito, conclamamos a todos para a leitura do artigo de Carlos Wagner – ZH de 02 do corrente mês (Capa do Caderno Especial). Dele extraio o seguinte trecho.

“Nos anos 70, a família Philipsen, de Não-Me-Toque, foi pioneira na plantação de soja em Balsas, então um vilarejo no sul do Maranhão. Hoje, seus descendentes estão à frente de outro projeto desbravador: a criação de suínos. Leonardus J. Philipsen, 87 anos e Whilhelmina Philipsen, 82 anos, deram duro para estabelecer em Balsas, que hoje se perfila entre as maiores produtoras de soja das Américas.”

8 . A ORIGEM DA FORÇA:A integridade territorial e o sistema

federativo precisam ser defendidos a todo e qualquer custo. A força da Grande Nação reside justamente em sua indestrutível UNIÃO.

Contraposta à nossa união, verifica-se de pronto a inversa realidade vizinha: o esfacelamento constantemente exposto a nossos olhos, com pequenas repúblicas brigando entre si próprias. Tente-se imaginar o contrário: essas pequenas repúblicas unidas em um bloco único. O que seria de nós? Ninguém quer o mal alheio, mas ainda bem que eles se fragmentaram.

Mesmo assim, não se deixem enganar: a cobiça é imensa, e incontida. O tigre está permanentemente pronto para saltar sobre sua presa, e assim esfacelá-la em novas e indefesas pequenas repúblicas.

9.A GRANDE MARCHA PARA O NORTE:

A respeito, lembremos e relembremos:- Os velhos FAL representam hoje

os mosquetes das tropas napoleônicas; um único jato desintegrou no tempo e no espaço uma esquadrilha de 20 turbohélices; um único submarino nuclear decidiu a Guerra das Malvinas: o Conqueror enviou para o fundo do mar gelado não só o Belgrano, como também toda a sua tripulação, tudo somado ao derrotado orgulho.

Iniciemos pois a Grande Marcha para o Norte. Crie-se de imediato o Território do Alto Rio Negro e o Estado do MT do Norte, bem como o núcleo dos 50 indispensáveis pelotões de fronteira. Revivamos o espírito de Rondon e o descortínio de JK. Mobilizemos o povo para que inicie a ocupação do norte, como uma nova e sacra cruzada. Criemos incentivos via adicionais de remuneração.

10 . O PARTIDO DA DEFESA NACIONAL:

Portanto, a conclusão óbvia é que se torna imprescindível a criação do

PDN – PARTIDO DA DEFESA NACIONAL

cujo lançamento agora se efetua, e cujo ideário já foi acima exposto, em linhas gerais. A tarefa é ingente e urgente, mas desde já a todos conclamamos para cerrar fileiras em torno desses ideais de salvação nacional.

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 12 Jornal O EXPRESSO

Comunidades de Porto Alegre contra remoções para copa de 2014

Cerca de 10 mil famílias de Porto Alegre e de Canoas podem ser removidas de suas casas devido às obras previstas para a Copa do Mundo de 2014, entre elas a duplicação da Avenida Tronco e a construção da Rodovia do Parque. O destino dessas pessoas está mobilizando as comunidades, que estão se organi-

zando nos Comitês Populares da Copa.

Porto Alegre tem uma oportu-nidade única. A realização da Copa do Mundo de 2014 deixa-

rá um legado, que pode ser bom ou muito ruim. Hoje em dia, esses megaeventos estão associados à execução de grandes projetos de intervenção urbana. A organização desses grandes eventos passa a fazer parte de um tipo de modelo de planejamento urbano, o ‘empresariamento urbano’.

Para o professor da Faculdade de Ar-quitetura da UFRGS, João Rovatti, seria im-portante que a Copa gerasse um fortalecimento da preocupação com o planejamento urbano. Segundo ele, existe um consenso das autoridades em torno do legado positivo da Copa, mas pou-cos lembram que as obras para o evento podem gerar uma herança negativa para diversos setores da população. “Temos que nos preocupar em adaptar a Copa à cidade, e não o contrário. Qual é o papel da Secretaria de Planeja-mento Urbano? Eles já não tinham poder de decisão. Agora, têm menos ainda, já que tem a Secretaria da Copa”, destacou.

Pobre nas periferiasA experiência em outros países por onde a Copa passou

mostra somente intervenções pontuais, capazes de estimular uma renovação urbana e o aburguesamento em diferentes áre-as de cidade. Essas áreas, valorizadas por obras de infraestrutu-ra e pela proximidade de equipamentos esportivos, para atrair investimentos e novos negócios, tornam-se palco de despejos e remoções dos moradores pobre.

Em Porto Alegre não está sendo diferente. A maioria das áreas de interesse social mapeadas pela prefeitura, para onde deverão ser removidas as famílias, está localizado nos pontos extremos da Capital, e não contam com a infraestru-tura necessária para atender às necessidades dessas populações. “É uma ilusão achar que é barato remover para as periferias ao invés de urbanizar as áreas que essas famílias já ocupam”, ressalta o cientista político Sérgio Baierle. “É possível reassen-tar as populações envolvidas próximo ao seu antigo local de moradia. Há espaço para isso”.

No entanto, segundo ele, o pode público alega que se-ria muito oneroso fazê-lo, já que os valores dos terrenos ao redor são muito altos. “Esse argumento esconde um outro problema do poder público, que não consegue controlar os preços dos imóveis. Mesmo assim, o custo do reassentamento

do jeito que está sendo feito (enviando pessoas para a Retinga, Lomba do Pinheiro e Zona Norteste) deverá ser maior para cofres públicos a longo prazo. A infraestrutura dessas zonas já é suficiente para a população hoje, ao passo que nos locais de moradia atual as pessoas já contam com a infraestrutura, não será preciso construir mais escolas, hospitais, creches”, avalia.

ExpropriaçãoBaierle apontou que todos os casos de remoções têm em

comum a expropriação, que ocorre respaldada por um con-senso construído pela mídia. Fazem uma campanha e depois uma pesquisa de opinião pública. Isso aconteceu no caso dos camelôs. “ A opinião é um produto”, sintetiza. E a informação é produzida de maneira desigual. Por exemplo? Até hoje as pessoas que moram na Av. Tronco (Moab Caldas) não sabem se a obra passará por suas casas, pois não têm acesso ao traçado das obras.

Além disso, enquanto essas ‘grandiosas obras’ são reali-zadas, problemas antigos permanecem sem solução. Segundo o Orçamento Participativo (2005-2009) há 205 demandas li-gadas à questão habitacional, das quais apenas 32 (16%) estão concluídas. Esse problema não seria muito difícil de resolver, uma vez que o déficit habitacional da cidade corresponde ao número de imóveis desocupados.

“As reformas de que se falava na década de 1980 não foram realizadas. Hoje se fazem várias conferencias, tudo fica no espaço de interação”, aponta Baierle.

Baierle faz uma analogia dos Portais da Cidade com os portões de um castelo. A ideia é proteger a cidade da popu-lação, tornando o consumo o único ato social não passível de criminalização. Ou seja, quem não tem dinheiro fica de fora da festa.

Ministério estuda legalizar ‘bico’ durante a Copa

Adiando a discussão acerca da necessária valoriza-ção dos profissionais de segurança pública com o

piso salarial de policiais civis e militares, o governo federal estuda a possibilidade de permitir o ‘bico’ durante a Copa do Mundo e a Olimpíada do Rio de Janeiro.

A ideia de legalizar o bico em segurança privada ain-da não saiu do papel. Custa crer que este é o legado que a presidente Dilma Roussef pretende deixar para os gaúchos, bem como para os cidadãos de outras nove capitais, na área da segurança pública.

No discurso, o governo defende que grandes eventos esportivos devem deixar no país investimentos que se tradu-zam em melhoria da qualidade de vida: transporte, turismo, infraestrutura e, por óbvio, segurança-ponto sensível para o Brasil segundo a imprensa internacional.

A legalização do bico foi revelada pelo diretor da For-ça Nacional de Segurança Pública e coordenador da comis-são para a segurança da Copa e da Olimpíada, Alexandre Aragon. A notícia foi inicialmente publicada na Folha de São Paulo e, em seguida, repercutiu em Zero Hora.

Conforme o noticiário, o Ministério da Justiça traba-lha pela adequação da legislação para autorizar que policiais atuem nos estádios, como seguranças privados, no período de descanso. A proposta deixou indignados dirigentes da Abamf, da Ugeirm e da representação de vigilantes particu-lares ouvidos pela reportagem de ZH.

“A legalização do bico é a legalização da miséria, é o governo se isentando de pagar bem o policial”, reagiu Isaac Ortiz, presidente da Ugeirm.

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13Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011

CRECI 37943

Abertura da competição acontece neste domingo

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Voluntários da Pátria, 374 - Sala:01 - F.: 3303-5770 / 9681-9186

DIA DA ARTILHARIANa manhã de quinta- fe i ra ,

09 de junho, a Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército (AD/3), atra-vés de seu comandante General de Brigada Álva-ro Gonçalves Wanderley, realizou no 29º GAC-AP a solenidade militar em comemoração ao Dia da Artilharia.

Estiveram presentes autoridades civis e mili-tares, Na ocasião foi lem-

brado o patrono Marechal Emilio Luiz Mallet, quando guardas históricos vigiavam busto e foi colocado uma cordelia de flores, lido a declamação do poema C. Após foi servido coquetel aos convidados.

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 14 Jornal O EXPRESSO

EDITAL DE LEILÃO/PRAÇA E INTIMAÇÃODIA: 20 de Junho de 2011, ás 15 Hs

LOCAL: Átrio do Fórum de Cruz Alta/RS.JOÃO ANTONIO CARGNELUTTI, Leiloeiro

Oficial, devidamente autorizado pela Exma. Sra. Dra. ANNA ALICE DA ROSA SCHUH, Juíza de Direito da Terceira Vara Cível da Comarca de Cruz Alta, VEN-DERÁ, em Público Leilão/Hasta, no dia, hora e local acima mencionados, os bens abaixo descritos, penhora-dos judicialmente:

Item 01- 42,63% dos bens abaixo descritos, de propriedade da Executada Tejedor Comercial, Im-portadora e Exportadora de Óleos Vegetais Ltda: Uma área de terrenos de forma irregular, situada na zona urbana desta cidade, c/área superficial de 129.407,10m², com as seguintes medidas e confronta-ções: ao Leste, mede 720,10m e confronta c/imóvel de Comércio e Industrias Brasileiras Coimbra S/A; ao Sul, mede 223,50m e confronta parte c/a Av. Heitor Winck-ler, parte c/imóvel de Eloir Manoel da Silveira e ainda parte c/imóvel de Edemar José Michelon; ao Oeste, partindo do alinhamento da divisa Norte, segue no sen-tido Norte/Sul, na extensão de 388,70m e confronta c/o prolongamento da Av. Luciano Furian; dái toma o sen-tido Oeste/Leste, na extensão 103m; dái retoma o sen-tido Norte/Sul, na extensão de 236,45m, até atingir a divisa Sul, e confronta nestes dois segmentos c/imóvel de Valmor Antônio de Bortoli e outros; e, ao Norte, par-tindo do alinhamento da divisa Oeste, segue no sentido Oeste/Leste, na extensão de 40m; daí toma o sentido Sul/Norte, na extensão de 13m e confronta nestes dois segmentos c/imóvel de Leonilda Rodrigues e outros; daí retoma o sentido Oeste/Leste, na extensão de 110,80m até atingir a divisa Leste, e confronta neste segmento c/imóvel de Adayr Cortes Machado, possuin-do as seguintes benfeitorias: galpões, prédios para es-critórios, casa de recreação c/dependências, oficinas e prédios de serviços gerais de alvenaria, do complexo industrial, c/área total construída de 18.085,08m². Mat. 36.184. Co-proprietária: Coceagro – Cooperativa Cen-tral Agroindustrial Noroeste Ltda; Ônus: penhora tam-bém para Câmera Agroalimentos S/A, processo n° 011/1.08.0006156-9; Coceagro – Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste Ltda, processo n° 011/1.09.0001219-5; Agrodanieli Industria e Comércio Ltda, processo n° 135/1.09.0000333-2; Valmor Tirloni, processo n° 011/1.09.0003220-0; Olfar Industria e Co-mércio de Óleos Vegetais, processo n° 013/1.08.0007722-0; e, Uma área de terrenos de for-ma irregular, situada na zona urbana desta cidade, c/área superficial de 186.075m², com as seguintes medi-das e confrontações: ao Leste, por uma linha reta, mede 768,50m e confronta c/imóvel de Romeo Pedro Malda-ner e ainda c/imóvel de José Luizinho Gottens; ao Oes-te, por uma linha reta, mede 720,10m e confronta c/imóvel de Comércio e Industrias Brasileiras Coimbra – S/A; ao Sul, por uma linha reta, mede 281,47m e con-fronta c/imóvel de José Luizinho Gottens; e, ao Norte, por uma linha reta, mede 267,50m e confronta c/imóvel de Adayr Cortes Machado, contendo as seguintes ben-feitorias: galpões, prédios p/escritório, casas de força, oficina e prédios de serviços gerais de alvenaria, do complexo industrial, c/área total construída de 1.973,37m². Mat. 36.185. Co-Proprietária: Coceagro – Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste Ltda; Credora Hipotecária: Cotrisa – Cooperativa Tritícola Regional Santo Ângelo Ltda; Ônus: penhora também para Câmera Agroalimentos S/A, processo n° 011/1.08.0006156-9; Coceagro – Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste Ltda, processo n°

011/1.09.0001219-5; Valmor Tirloni, processo n° 011/1.09.0003220-0; Copelmi Mineração Ltda, proces-so 011/1.08.0006219-0; Olfar Industria e Comércio de Óleos Vegetais, processo n° 013/1.08.0007722-0; Ou-tras penhoras não averbadas no CRI: Olfar Óleos Vege-tais S/A, processo n° 013/1.08.0008730-7; Banco San-tander S/A, processo n° 011/1.09.0002644-7; AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A, processo n° 011/1.09.0002215-8; Givago Hernandez Soldera, pro-cessos n° 011/1.09.0000707-8 e 011/1.09.0000142-4. Avaliação da área total R$ 1.500.000,00; 2 - EDIFI-CIOS: - Depósito de soja n° 01 c/área construída de 2.446m², possui fundo chato c/dutos de aeração e cor-reias transportadoras, piso de concreto armado e cober-tura de estrutura metálica e zinco, construído em 1990, bom estado. R$ 978.400,00; - Depósito de soja n°02 c/área construída de 2.750,28m², possui fundo chato c/dutos de aeração e correias transportadoras, piso de concreto armado e cobertura de estrutura metálica e zinco, construído em 1990, bom estado. R$ 1.100.112,00; - Edifício de serviços gerais e superintendência, c/área construída de 857,77m², dividido em: gerência indus-trial, laboratório, segurança do trabalho, supervisão de produção, almoxarifado, compras, manutenção elétrica e manutenção mecânica, construído em alvenaria rebo-cada e com pintura em PVA, portas em madeira, piso em tacos de madeira, sendo que o laboratório possui piso cerâmico e a manutenção e almoxarifado possui piso cimentado, coberto c/estrutura metálica e zinco sem forro, regular estado, construído em 1963. R$ 190.796,00; - Casa das Caldeiras c/área de 420,45m². R$ 60.425,00; - Depósito de Lubrificantes e inflamá-veis, c/área de 504,12m². R$ 68.221,00; - Casa de Bom-bas do reservatório d’água, c/área de 51,60m². R$ 16.512,00; - Casa de balança de vagões (desativada), c/área de 13,60m². R$ 3.400,00; - Edifício do escritório, c/área de 269,57m². R$ 80.871,00; - Edificio de servi-ços sociais/portaria, c/área de 849,12m². R$ 297.192,00; - Cabine elétrica do pátio de estocagem, c/área de 8,75m². R$ 3.100,00; - Galpão para tombador de cami-nhões, c/área de 635,25m². R$ 177.920,00; - Galpão de descarga rodo ferroviária, c/área de 501,60m². R$ 140.448,00; - Cabine elétrica(sub-estação), c/área de 27,86m². R$ 8.358,00; - Cabine elétrica extração, c/área de 23,43m². R$ 7.100,00; - Cabine de Controle do sistema de Sprinkler (automático, atua na extinção do fogo num edifício, pela pronta e continua descarga de água diretamente sobre o material em combustão), c/área de 7,60m². R$ 410,00; - Deposito de resíduo e britagem, c/área de 6.308,28m². R$ 883.159,00; - Armazém de casca, c/área de 2.548,64m². R$ 917.510,00; - Terminal ferroviário, c/área de 533m². R$ 134.316,00; - Casa Associação (desativada), c/área de 271m². R$ 50.000,00. Valor total dos Edifí-cios: R$ 5.118.250,00 ; 3 – RECEBIMENTO: Red-ler para saída de descarga de vagões; Tombador Saur de 80 toneladas; Moega rodoviária junto ao tombador; Elevador de moegas; Caixa Elevada c/cap de 1.200t; Correia transportadora inferior para silo 2; Distribuidor de Grâos; Termo sonda digital; Exaustor Cycloar CYA – 60; - Instalação de exaustores; Balança full; Sistema eletrônico para pesagem a granel; correia transporta-dora Trua – 400, cap. 160 toneladas hora; Kit atualiza-ção tecnológica para balança; 4 peneiras de pré-lim-peza, marca Comil de 20 t/h cada; Secador marca Comil cap. 40 t/h. Valor das máquinas e equipamentos de recebimento. R$ 750.400,00; 4- SISTEMA DE

PROCESSAMENTO: Um secador marca KW de 50 t/h; Radiador de Secador; Redler para alimentação do secador; Redler para saída dos tanques de cura; Redler p/alimentação dos silos de cura; 3 silos de cura c/cap. de 1200 t/h cada; Balão ou tulha c/cap. 200t. Valor das máquinas e equipamentos de processamento. R$ 800.250,00; 5 – SISTEMA DE PREPARAÇÃO: Cin-co laminadores, marca Tecnal, modelo TRH – 60 Cap 10 t/h; Duas peneiras de pós-limpeza, marca KW, mo-delo SP-160 cap. 30 t/h; Dois quebradores, marca Tec-nal, modelo TMQ – 35 de 25t cada; Dois expander, marca Tecnal, modelo EXP 250 cap. 25 t/h cada; Estei-ra resfriadora de massa expandida; Condicionador Ro-tativo, marca Masiero, modelo 31105; Peneira Hypro, marca Alliance, modelo All RS 1500; Quatro colunas de casca, marca Alliance; Duas Calandras p/separação de casca/finos marca Tecnal modelo TR-20; Escovão para separação de casca/finos, marca Alliance, modelo ALL PC 2; Um conjunto de equipamentos para interli-gação (roscas transportadoras, redlers, elevadores, ca-nalizações e bicas); Acionamento, comando e força elé-trica; Ciclone; Ventilador; Instalação de peneiras; Instalações dos Laminadores. Valor das máquinas e equipamentos de preparação. R$ 1.640.000,00; 6- EX-TRAÇÃO: Extrator tipo Rotocel; Dissolventizador Tostador DT, marca Alliance; Secador Rotativo, marca Masiero; Quatro centrifugas, marca Westphalia RTA 45 com cap. 4 t/h; Duas torres de resfriamento, marca KW; Uma piscina de resfriamento, reservatório c/cap. de 1.400m³; Acionamento comando e força elétrica; Colu-na de óleo vegetal c/revestimento; pré-aquecedor de 1 efeito; Evaporador de Miscela c/revestimento; Redler duplo, Dim 14” x 18m; Redler duplo Tucano, Dim 14” x 17m; Pré aquecedor do evaporador; sistema de Sela-gem do Rotocel; - Geladeira de Coluna de óleo mineral; Medidores de vapor p/preparação; Bombas p/área de ex-tração; conjunto de evaporação; Redutor Falk; Bombas de adequação. Valor das máquinas e equipamentos de extra-ção. R$ 2.190.000,00; 7- CALDEIRA: Uma caldeira a cavaco, marca Dedini c/cap. de 13 kgf/cm² e 16t/h; Desmineralizador p/água da caldeira; Resfriador verti-cal 10t/h Chavantes; Picador de Lenha; Um conjunto de equipamentos p/interligação (correias Transportadoras, Talisca e separador de Cascas). Valor de máquinas e equipamentos da Caldeira. R$ 510.000,00; 8 - PRO-DUÇÃO DE FARELO: Balança de fluxo, marca Bex-tra; Moinho de Martelo ALMM 2000 c/sistema; Redler p/farelo, Dim 14” x 22m; Silo p/embarque de farelo c/4 bocas de A; Redler transportador de resíduos; Comple-mento resfriador de farelo de soja; Resfriador de farelo de soja; Redler de Farelo; Peneira classificadora; Eleva-dor metálico EA-3S 20, 67 MX 120 t/h; Transportador de Corrente Redler. Valor das máquinas e equipamentos da produção de farelo. R$ 335.000,00; 9 - LABORA-TÓRIO: Espirometro Mir Spirolab; Determinador de umidade Motonco; Determinador de umidade universal Yokoga; Separador de impurezas Sintel NR 2151; Me-didor universal c/ megometro; Catalizadores, digestor e destilador. Valor das máquinas e equipamentos de La-boratório. R$ 13.000,00; 10- SEGURANÇA PATRI-MONIAL: Central GLP; Rede Sprinklers área de ex-tração; Rede de Hidratantes na área Fabril e Administrativa; Bateria de extintores (CO², água pres-surizada, pó químico); Iluminação de emergência; alar-me de incêndio; Para-raios instalados em toda a unida-de; Bombas de sistema de hidrante. Valor dos equipamentos do sistema de segurança. R$ 102.000,00;

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15Jornal O EXPRESSOSábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011

EDITAL DE LEILÃO/PRAÇA E INTIMAÇÃO EDITAL DE LEILÃO/PRAÇA E INTIMAÇÃODIA: 20 de Junho de 2011, ás 15 Hs

LOCAL: Átrio do Fórum de Cruz Alta/RS.11 - DEPÓSITO DE LIQUIDOS: Uma caixa d’água elevada c/torre c/32m de altura; Dois Tanques de estocagem de solvente c/60.000 litros cada; Dois tanques de óleo c/cap. de 600t cada; Um tanque c/cap. de 5.000t (19m de altura); Um tanque de estocagem de óleo diesel c/cap. p/9.000 litros. Valor dos Depósitos de Líquidos. R$ 730.000,00; 12 - MANUTENÇÃO ME-CÂNICA ELETRICA: Fiação Industrial; Fiação elé-trica para alta-tensão; Chave de partida e proteção das instalações; Terminais para automação da alimentação; Instalação de banco de capacitadores automáticos; Sete motores de diversas potências; Material para instalação do sistema eletrônico; Material para instalação do moi-nho e peneiras; Material para instalação das correias e elevadores; medidor de energia; Instalação de medido-res; Sistema de proteção contra descargas ATM; Distri-buição de energias Elétrica. R$ 260.800,00; MÁQUI-NAS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS: Uma pá carregadeira CASE W20, ano 1973. R$ 55.000,00; - Um trator Valmet 885, 1988. R$ 25.000,00; - Um trator Valmet, 118, para manobra de vagões, ano 1986, c/sis-tema hidráulico, c/concha. R$ 35.000,00; - Um trator CBT, 1105, ano 1975. R$ 11.000,00; - Um trator New Holand TL 85E, ano 2005. R$ 55.000,00; - Uma empi-lhadeira, marca Yale, ano 1967. R$ 12.000,00; - Uma roçadeira Iamar – Tobata. R$ 2.000,00; - Um compac-tador tipo Sapo. R$ 2.000,00; - Uma carreta p/Farelo, marca Jan, modelo Tanker 8.000. R$ 4.500,00; - Uma carreta de lenha. R$ 2.000,00; - Uma carreta de uso geral. R$ 2.000,00; - Rachador de Lenha. R$ 4.800,00. Valor dos equipamentos e máquinas. R$ 210.300,00. Total Geral da avaliação é de R$ 14.160.000,00, sen-do que a penhora corresponde somente a 42,63% dos bens, o qual soma o valor de R$ 6.036.408,00 (Seis milhões, trinta e seis mil, quatrocentos e oito reais). Proc. 011/1.09.0000697-7. Bsbios Industria e Comér-cio de Biodiesel Sul Brasil S/A. X Tejedor Comercial, Importadora e Exportadora de Óleos Vegetais Ltda.

Caso não houver arrematantes pelo valor de ava-liação, os bens serão vendidos a quem mais der inadmi-tido preço vil, no dia 30 de Junho de 2011, no mesmo horário e local acima mencionados. Nos pro-cessos em que o autor é o INSS, poderão os bens ser arrematados com a possibilidade do pagamento parce-lado, nos demais processos o parcelamento é possível para bens imóveis, com 30% à vista.

Ficam os DEVEDORES E SEUS CÔNJUGES, se casados forem, bem como, condôminos, demais partes e terceiros interessados, intimados pelo presen-te edital, para todos os atos aqui mencionados, caso encontram-se em lugar incerto e não sabido ou não venham a ser localizados pelo Sr. Oficial de Justiça, suprindo-se exigências contidas no § 5º do art. 687 do CPC e Art. 635, § 2º da CNJ.

Maiores informações:Fone 0XX (55) 3332-3684 ou 9963-2030Home Page: http://www.cargneluttileiloes.com.br E-mail:[email protected]

Cruz Alta/RS, 08 de junho de 2011.

João Antonio CargneluttiLeiloeiro Oficial

Dra Anna Alice da Rosa SchuhJuíza de Direito

DIA: 20 de Junho de 2011, ás 15 HsLOCAL: Átrio do Fórum de Cruz Alta/RS.

JOÃO ANTONIO CARGNELUTTI, Leiloei-ro Oficial, devidamente autorizado pelo Exmo. Sr. Dr. SERGIO MANDUCA ROSA LOPES, Juiz de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca de Cruz Alta, VENDERÁ, em Público Leilão/Hasta, no dia, hora e local acima mencionados, os bens abaixo descritos, pe-nhorados judicialmente:

Item 02- Uma modeladora de pães, marca Super-fecta, trifásica, largura 60cm. R$ 3.000,00. Proc. CP. 011/3.11.0000605-3. Representações Anemar Ltda. X Lauro Stella & Cia. Ltda.

Caso não houver arrematantes pelo valor de ava-liação, os bens serão vendidos a quem mais der inadmi-tido preço vil, no dia 30 de Junho de 2011, no mesmo horário e local acima mencionados. Nos processos em que o autor é o INSS, poderão os bens ser arremata-dos com a possibilidade do pagamento parcelado, nos demais processos o parcelamento é possível para bens imóveis, com 30% à vista.

Ficam os DEVEDORES E SEUS CÔNJU-GES, se casados forem, bem como, condôminos, de-mais partes e terceiros interessados, intimados pelo presente edital, para todos os atos aqui mencionados, caso encontram-se em lugar incerto e não sabido ou não venham a ser localizados pelo Sr. Oficial de Jus-tiça, suprindo-se exigências contidas no § 5º do art. 687 do CPC e Art. 635, § 2º da CNJ.

Maiores informaçõesFone: 0XX (55) 3332-3684 ou 9963-2030Home Page: http://www.cargneluttileiloes.com.br E-mail:[email protected]

Cruz Alta/RS, 30 de Maio de 2011.

João Antonio CargneluttiLeiloeiro Oficial

Dr. Sergio Manduca Rosa LopesJuíza de Direito

JUSTIçA DO mATO GROSSO DO SULJovem de 16 anos consegue liminar para cursar medicina

Isabel de Nardo Tolentino, de 16 anos, foi aprova-

da no curso de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Por conta disso, ela entrou na Justiça para garantir o direito de estudar na faculda-de, mesmo sem acabar o segundo grau. A decisão favorável foi divulgada pela Justiça.

A aluna está no ter-ceiro ano do ensino mé-dio. Para se matricular no curso, era necessário obter um certificado de conclusão do ensino mé-dio, com base no Enem (Exame Nacional do En-sino Médio).

Segundo portaria do Ministério da Edu-cação, o interessado no certificado deve ter 18 anos até a data da pri-meira prova do Enem, requisito que não é cumprido por Isabel. Por conta disso, sua mãe entrou com o pro-cesso judicial.

Para o desembarga-

dor Joenildo de Sousa Chaves, relator do pro-cesso, a portaria para o certificado deveria ser deixada de lado, já que Isabel já foi aprovada no curso da UFMS.

- É certo que [a garota] ainda não atin-giu 18 anos, mas com o devido respeito (...), a idade não pode servir de

obstáculo para a aqui-sição do direito, porque limitação de idade é em relação à capacidade in-telectual da pessoa.

O juiz reconhece que a garota tem capacida-de intelectual para fazer o curso universitário, e que por isso não deveria haver impedimento para ela es-tudar na universidade.

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Sábado e domingo, 11 e 12 de junho de 2011 16 Jornal O EXPRESSO SábADo e DoMINGo, 11 e 12 de junho de 2011

PREVISÃO DO TEMPO:o frio se intensifica no Sul do

Brasil. o dia amanhece com poucas nuvens, faz bastante sol e o tempo fica firme em toda a Região, com temperatura em lenta elevação du-rante a tarde.

SÁBADO:Mín.: 6ºCMáx.: 16ºC

DOMINGO:Mín.: 8ºCMáx.: 17ºC

SEGUNDA:Mín.: 10ºCMáx.: 15ºC

Sol com nuvens. Não chove. Sol com nuvens. Não chove. Chuva a qualquer hora do dia/noite

SOJA: R$ 41,20

MILHO: R$ 24,50

TRIGO: R$ 24,00

COTAÇÃO DE MERCADO

Campanha de Vacinação Contra a Gripe

OAB Sub-seção de Cruz Alta informa que a “III Campanha de Vacinação Contra a Gripe” ocorre na quarta-feira, 15 de ju-nho, às 9 horas.

A aplica-

Volta do relógio no calçadão

Após muitos anos sem o relógio na esquina democrá-

tica de Cruz Alta, entre os dois calçadões, voltará a funcionar a partir da próxima semana.

Desde quinta-feira o local está sendo preparado para im-plantação do relógio digital, que será instalado pelo município

em parceria com o banco Sicre-di. Este modelo de relógio já foi instalado em outras cidades que possuem o banco.

A iniciativa do Sicredi foi aprovado por usuários do cal-çadão, que sentiam a falta do relógio, pois além de informar a hora, mostra a temperatura e informações extras no visor.

ção da dose para advogados, estagiários e seus dependentes (familiares) custa R$ 35,00, bem abaixo do valor cobrado em clínicas particulares de vacinação. Não serão vacinadas as crianças com menos de três anos de idade.

O Ministério da Saúde orientou que pessoas que têm alergia a ovo, não devem ser vacinadas, já aqueles que têm deficiência na produção de anticorpos, por problemas genéticos, imunodeficiência ou terapia imunossupressora, devem consultar um médico antes de tomar a dose.

Os advogados interessados em participar da “III Campanha de Vacinação “ entre em contato no telefone (55)3324.1633 ou por e-mail [email protected] ou [email protected] , pois as vacinas são limitadas.