Caro Professor, Em 2009 os Cadernos do Aluno foram editados e distribudos a todos os estudantes da rede estadual de ensino. Eles serviram de apoio ao trabalho dos professores ao longo de todo o ano e foram usados, testados, analisados e revisados para a nova edio a partir de 2010. As alteraes foram apontadas pelos autores, que analisaram novamente o material, por leitores especializados nas disciplinas e, sobretudo, pelos prprios professores, que postaram suas sugestes e contriburam para o aperfeioamento dos Cadernos. Note tambm que alguns dados foram atualizados em funo do lanamento de publicaes mais recentes. Quando voc receber a nova edio do Caderno do Aluno, veja o que mudou e analise as diferenas, para estar sempre bem preparado para suas aulas. Na primeira parte deste documento, voc encontra as respostas das atividades propostas no Caderno do Aluno. Como os Cadernos do Professor no sero editados em 2010, utilize as informaes e os ajustes que esto na segunda parte deste documento. Bom trabalho! Equipe So Paulo faz escola.

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GABARITOCaderno do Aluno de Biologia 3 srie Volume 1

SITUAO DE APRENDIZAGEM 1 COLOCANDO A VIDA EM ORDEM

Para comeo de conversaPgina 3

Espera-se que os alunos identifiquem situaes cotidianas em que se utilizam sistemas de classificao como organizao de armrios, livros, programas, jogos etc.

Exerccios de classificaoPgina 3 - 4

1. Espera-se que os alunos dividam os objetos em grupos segundo critrios estabelecidos por eles mesmos. A presena de porcas, o tipo de cabea achatada ou arredondada, a ausncia ou no de ponta so critrios que podem ser adotados pelos grupos. 2. Espera-se que os alunos reflitam sobre os critrios adotados, avaliando sua pertinncia. 3. Espera-se que os alunos continuem dividindo os grupos em subgrupos, segundo critrios identificveis nas figuras estabelecidos por eles mesmos.

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Pgina 5 - 6

Primeira coluna: linguado, jaguare, enguia. Segunda coluna: saramunete, raia, baga-baga. Terceira coluna: papudinha, baiacu, trombeta.

Pgina 6 - 8

Aulostomus Paralichthys Lagocephalus Holocentrus Myripristis Pempheris Pseudopeneus Anguilla Dasyatis

Peixe-trombeta Linguado Baiacu Jaguare Baga-baga Papudinha Saramunete Enguia Raia

1. Os grupos pesquisados no so exclusivos para caracterizar um nico tipo de peixe, porque eles correspondem aos gneros. Como os peixes foram pesquisados pelo gnero, os alunos podem ter encontrado diversas espcies para cada grupo.

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Classificao dos seres vivosSeres v iv o s (nome popular)urso-polar borboleta-monarca gara-branca Ip-branco ser humano bactria causadora do botulismo banana moscavarejeira pau-brasil

ReinoAnimalia Animalia Animalia Plantae Animalia

F iloChordata Arthropoda Chordata Magnoliophyta Chordata

ClasseMammalia Insecta Aves Magnoliopsida Mammalia

OrdemCarnivora Lepidoptera Ciconiiformes Lamiales Primates

FamliaUrsidae Nymphalidae Ardeidae Bignoniaceae Hominidae

GneroUrsus Danaus Casmerodiu s Tabebuia Homo

EspcieUrsus maritimus Danaus plexippus Casmerodius alba Tabebuia alba Homo sapiens

Bacteria (Monera)

Firmicutes

Clostridia

Clostridiales

Clostridiaceae

Clostridium

Clostridium botulinum Musa acuminata e Musa balbisiana Dermatobia hominis Caesalpinia echinata

Plantae

Magnoliophyta

Liliopsida

Zingiberales

Musaceae

Musa

Animalia Plantae

Arthropoda Magnoliophyta

Insecta Magnoliopsida

Diptera Fabales

Cuterebridae Caesalpiniaceae

Dermatobia Caesalpinia

Observao: O nome cientfico de um organismo (espcie) binominal e deve ser escrito em itlico.

1. Espera-se que os alunos observem a presena de categorias como subespcie, infraordem, domnio. 2. A categoria Filo utilizada apenas no reino Animalia. Nos outros, a categoria correspondente Diviso. 3. Cada organismo deve ser reconhecido por uma designao binominal, em que o primeiro termo identifica o seu gnero, e o segundo, sua espcie. Considera-se erro grave o uso do nome da espcie isoladamente, sem ser antecedido pelo nome do gnero. Portanto, o nome de cada espcie formado por duas palavras: a primeira representa o nome do gnero e deve ser escrita com inicial maiscula, a segunda designa a espcie e grafada com inicial minscula.4

4. O termo alba o restritivo especfico utilizado para dois organismos de gneros distintos. O nome cientfico deve ser escrito em latim. Alba significa alva, muito branca, que provavelmente est relacionado s caractersticas anatmicas dos dois organismos. 5. Quando o nome do gnero o mesmo, como no caso das bactrias Clostridium, podemos concluir que so organismos muito prximos.

Pgina 9 - 10

1. A notcia relata uma nova proposta de organizao dos seres vivos diferente da classificao lineana. Espera-se que os alunos identifiquem que os avanos no entendimento da evoluo das espcies reconstruram os conhecimentos relacionados com a classificao biolgica e uma sntese deles pode ser representada por uma rvore filogentica. 2. O objetivo que os alunos conversem sobre o tema tratado no texto: nova ideia de classificar os seres vivos segundo suas relaes de parentesco. Alm das impresses sobre o texto, espera-se que os alunos esclaream dvidas sobre palavras e expresses desconhecidas. Um termo a ser destacado filogenia, que tem origem grega e utilizado para tratar as relaes evolutivas entre os organismos, ou seja, as representaes da histria das relaes de parentesco entre os organismos.

Pgina 10 - 12

1. O sobrenome do autor portugus, mas o av era mexicano e se chamava Padilla. O autor brinca, relacionando essa confuso genealgica com as mudanas propostas na classificao dos seres vivos, ou seja, com o novo sistema de denominar e classificar os seres vivos segundo sua relao de parentesco, sua genealogia. 2. Para ele, as caractersticas seriam: ordem, lgica e coerncia interna. 3. Filogenia seria uma forma de organizar os seres vivos de acordo com o grau de parentesco entre eles.

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4. O nome da espcie definido por um binmio de origem latina ou grega, cujo primeiro termo designa o gnero, um agrupamento mais amplo de organismos, e o segundo, o nome pessoal e intransfervel de cada espcie. As espcies lineares so agrupadas em gneros, depois em famlias, ordens, classes e reinos. Suas categorias ajudam a impor um pouco de critrio cientfico, como o uso de semelhanas anatmicas. 5. Reduziu o nmero de nomes que eram usados antes e substituiu o emprego de caractersticas utilitrias (por exemplo, domstico ou selvagem e comestvel ou venenoso) por caractersticas da forma e da anatomia do organismo. 6. Lineu apresentou ideias que organizaram a rea. Suas ideias originais foram modificadas (rebocadas, pintadas e ampliadas) por outros pesquisadores, mas a essncia delas continua a mesma (o edifcio lineano continua firme e de p). 7. Lineu parecia acreditar que as espcies no estavam relacionadas entre si. Assim, seu sistema de classificao no permite visualizar as relaes de parentesco entre os seres vivos. A proposta de Queiroz pretende incluir essas relaes na classificao.

Sugesto!Pgina 12 - 13

1. A espcie humana, j que ele utiliza a primeira pessoa do plural somos, e diz o nome de vrios grupos humanos. 2. Ele funde palavras que designam grupos culturais e tnicos diferentes: egipciganos so egpcios e ciganos, tupinamboclos so tupinambs e caboclos, guaranisseis so guaranis e nisseis, e judrabes so judeus e rabes (estrofes 3, 8 e 13). 3. No, alm da cor da pele, somos diferentes pelas tradies culturais e religiosas. 4. A tese a de que no podemos classificar as pessoas por critrios culturais, religiosos e pela cor da pele. Ainda mais em um pas como o Brasil, onde todos esses grupos apresentados na msica esto misturados. 5. Resposta pessoal. Alm do ttulo Inclassificveis, a letra tambm refora essa tese, uma vez que questiona as categorias que tradicionalmente so usadas para caracterizar as raas. O texto ainda chama a ateno para a mestiagem que caracteriza a populao brasileira.

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Pgina 13 - 15

1. Classificar agrupar, organizar segundo parmetros preestabelecidos como referenciais. 2. Os trabalhos se assemelham, pois obedecem a normas e critrios. 3. Alternativa d. 4. Alternativa b. 5. a) Apenas um: Canis. b) Canis familiaris, pois todos pertencem mesma espcie. 6. Alternativa c.

Voc um bom pesquisador?Pgina 15 - 16

1. Os alunos podem relacionar a ordem, a lgica e a coerncia ao estabelecimento de critrios e normas para promover as atividades de classificao. Espera-se que os alunos reflitam sobre seu cotidiano. 2. Resposta pessoal. Muitas atividades cotidianas envolvem essas caractersticas. Organizar listas de compras, estudar, participar de campeonatos e atividades esportivas, arrumar a casa, o armrio etc. 3. Resposta pessoal. Algumas respostas possveis: ser curioso, persistente, paciente, capaz de propor problemas etc.

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 2 A DEFINIO DE ESPCIE

Pgina 16

O objetivo dessa questo promover a reflexo sobre o conceito de espcie, com base em conhecimentos prvios dos alunos. O professor pode anotar no quadro as respostas da sala e voltar a essas questes ao trmino da Situao de Aprendizagem.

Para comeo de conversaPgina 17

Espera-se que, neste momento, os alunos escolham uma definio de espcie. A definio encontrada na maioria dos livros didticos a de Ernest Mayr (1982): "Espcies so grupos de populaes atualmente ou potencialmente intercruzantes, que so reprodutivamente isoladas e que ocupam um nicho especfico na natureza".

Pgina 17 - 18

1. Ao perceber que todos os organismos descritos se reproduzem assexuadamente, o aluno pode questionar as definies que envolvem reproduo e descendncia frtil. 2. Os organismos citados apresentam diferentes etapas do ciclo de vida e no guardam muitas semelhanas entre si. Antigamente, as diferentes fases de vida eram classificadas como espcies diferentes. 3. Os animais que apresentam enorme dimorfismo sexual poderiam ser classificados como espcies diferentes, de acordo com a definio espcie um conjunto de seres vivos que guardam grande semelhana entre si e com seus ancestrais. 4. Trilobitas so animais fsseis, o que no nos permite analisar sua reproduo. Os Whippets, os Bloodhounds, os Briards e os Schapendoes so raas de ces e os Abssnios, os Maine Coons, os Russian Blues e os Manxs so raas de gatos.

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possvel notar que ces e gatos apresentam raas muito distintas, pertencentes a uma mesma espcie. 5. Apesar de pessoal, espera-se que os alunos identifiquem, em suas respostas, que todos os exemplos colocam os conceitos de espcie em xeque, demonstrando que no h um conceito que no tenha um problema.

Pgina 19 - 21

1. Espera-se que os alunos o relacionem segunda definio: Espcie um grupo de indivduos aptos a produzir descendncia frtil. De acordo com essa definio, no haveria possibilidade da mula produzir descendentes frteis. Portanto, o ocorrido contradiz esse conceito. 2. No, pois no se encaixa na definio Espcie um grupo de indivduos que esto aptos a produzir descendncia frtil. 3. Sim, cavalos e burros pertencem a espcies diferentes. Os burros e mulas so hbridos resultantes do cruzamento de cavalos (guas) com jumento (macho/fmea). Cavalos e burros apresentam nmero de cromossomos diferentes e os burros so estreis e os cavalos no, portanto pertencem a espcies distintas, pois no podem cruzar e produzir descendentes frteis.

Pgina 21 - 22

1. Alternativa b. Ces de raas distintas podem se cruzar e produzir descendentes frteis. Embora apresentem tamanhos diferentes que limitam certos cruzamentos, cruzamentos entre ces de portes intermedirios garantem o fluxo gnico. 2. Alternativa b. 3. Podem ocorrer duas situaes: (1) as populaes no apresentarem isolamento reprodutivo, neste caso, haver reproduo e formao de descendentes frteis; (2) as populaes j apresentarem isolamento reprodutivo, desse modo, no haver formao de hbridos ou, se houver, estes sero estreis. S podemos considerar que houve especiao nesse ltimo caso.9

4. Raas de ces, pois apresentam muitas diferenas morfolgicas e pertencem a uma mesma espcie. 5. No, pois a descendncia do cruzamento entre eles no frtil.

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 3 TODOS OS REINOS DA NATUREZA

Para comeo de conversaPgina 23

Espera-se que os alunos reflitam sobre o uso do quadro comparativo em suas respostas. Estimule-os a relatar suas experincias pessoais.

Pgina 23 - 24

Alguns conceitos possveis para a confeco do glossrio: unicelulares, pluricelulares, procariticas, eucariticas, auttrofos, hetertrofos.

Pgina 24

Algumas definies possveis: unicelulares: organismos com uma clula. pluricelulares: organismos com mais de uma clula. procariticos: organismos que apresentam clulas sem ncleo organizado. eucariticos: organismos que possuem clulas com ncleo organizado. auttrofos: organismos que sintetizam matria orgnica pela inorgnica.

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hetertrofos: organismos que conseguem matria orgnica nutrindo-se de outros seres.

Pgina 24 - 25

Comparando os reinos Reinos Bactria (Monera) Protoctista*geralmente So formados por uma ou muitas clulas? unicelulares unicelular mas tambm h protoctistas pluricelulares. eucariticas, com Como so suas clulas? procariticas eucariticas parede celular de quitina eucariticas, com parede celular de celulose eucariticas unicelular ou pluricelular

Fu n g i

P l a n ta e

Animalia

pluricelular

pluricelular

auttrofos ou hetertrofos Como obtida a energia? (fotossntese, fermentao e respirao celular) base de cadeias

auttrofos ou hetertrofos (fotossntese, fermentao e respirao celular) parasitas, base de cadeias alimentares, parasitas etc. decompositores, parasitas etc. base de cadeias alimentares controle de populaes de outras espcies etc. ameba, rvores (por champignon, levedura etc. exemplo, ip e pau-brasil), musgos etc. hetertrofos (fermentao e respirao celular) auttrofos (fotossntese e respirao celular) hetertrofos (fermentao e respirao celular)

Qual a importncia alimentares, ecolgica decompositores, desse grupo? parasitas etc.

bactrias, como euglena, Quais so os exemplos as causadoras do paramcio, desse reino? ttano e do clera algas verdes etc.

co, mosca, minhoca, peixe etc.

*Os organismos eucariontes que no se encaixam adequadamente nos reinos Fungi, Plantae e Animalia so classificados como pertencentes ao reino Protoctista.

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Jogo dos reinosPgina 25 - 26

Professor, as cartas deste jogo esto disponveis no final deste gabarito para impresso.

Pgina 27

1. O termo vrus vem do latim e significa fluido venenoso ou toxina. 2. Esse organismo apresenta estrutura bem simples constituda basicamente por um capsdio formado de protenas que envolvem o cido nucleico (DNA ou RNA). Os vrus so acelulares. 3. Reproduzem-se invadindo clulas vivas, fora das quais no apresentam nenhuma atividade metablica. Dentro dessas clulas ocorrem a replicao do cido nucleico e a produo de protenas que vo compor o capsdio. 4. So exclusivamente endoparasitas, assim potencialmente patognicos. Quando invadem as clulas, os vrus alteram o metabolismo delas podendo lev-las morte. Os vrus so tambm utilizados como vetores em terapia gentica e, nesse caso, tm sua estrutura modificada de modo a torn-lo menos txico menos patognico ou no patognico. 5. Como no so constitudos por clulas, no so classificados em nenhum reino, mas quando invadem outros seres, assumem o metabolismo e se reproduzem. Os vrus variam sua constituio gentica ao longo do tempo, portanto evoluem. Podem ter se originado de cidos nucleicos replicantes que escapam das clulas. Dessa forma, so mais prximos das clulas que parasitam do que qualquer outra forma de vida. Embora a maioria dos cientistas considere os vrus como vivo, estes nem podem ser considerados seres vivos nem seres no vivos, segundo as definies mais comuns para a vida. Podem reproduzir-se, mostrar hereditariedade e evoluem, mas no so constitudos por clulas e dependem de enzimas produzidas por seus hospedeiros para completarem seu ciclo vital. Portanto, essa uma boa oportunidade para discutir o assunto com os alunos, afinal o que so seres vivos?

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6. Tambm se utiliza o termo vrus para programas de computador e sentam o sistema de computador que que infectam o sistema ou qualquer coisa que se reproduza de forma parasitria.

Pgina 27 - 28

1. Tipo de clula OrganismoBactria Paramcio Anmona Cogumelo Brifita Procaritica X X X X X Eucaritica

Nmero de clulasUnicelular X X X X X X Pluricelular

NutrioAuttrofo X Hetertrofo X X X X

2. Alternativa c. 3. Alternativa c. 4. De acordo com o sistema de cinco reinos, proposto por Whittaker em 1969, os fungos pertencem ao reino Fungi e as plantas ao reino Plantae. Fungos e plantas se assemelham, pois ambos possuem clulas com parede celular e boa parte deles fixa (suas micorrizas so muito confundidas com razes). Mas por no sintetizarem clorofila, fungos so heterotrficos, ao passo que as plantas so autotrficas. Diferentemente das plantas, fungos tambm no armazenam amido como substncia de reserva e, em sua maioria, apresentam quitina, em vez de celulose, na parede celular.

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SITUAO DE APRENDIZAGEM 4 RVORE DA VIDA

Para comeo de conversaPgina 30

1. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos relacionem, em suas respostas, os ramos das rvores da vida observadas nos galhos que representam as relaes evolutivas entre os seres vivos. 2. Grupos de seres vivos relacionados. 3. O tempo pode estar relacionado na vertical, identificado pelo tamanho dos ramos. 4. Espera-se que os alunos relacionem a proximidade entre os grupos ancestralidade comum, ao parentesco entre eles.

Trabalho em duplaPgina 31 - 32

Brifitas Carcterstica Embrio fica retido no gametngio (estrutura produtora de gametas)? Possui vasos condutores de seiva? Forma sementes? Forma flores e frutos? Musgo Sim No No No

Pteridfitas Samambaia Sim Sim No No

Gimnospermas Araucria Sim Sim Sim No

Angiospermas Pau-brasil Sim Sim Sim Sim

1. Espera-se que os alunos identifiquem que os grupos mais prximos entre si so os que apresentam maior nmero de caractersticas comuns. Brifitas e Pteridfitas so mais prximas do que Brifitas e Gminospermas, uma vez que apresentam maior nmero de novidades evolutivas em comum. possvel observar na tabela que Angiospermas compartilham trs novidades evolutivas com Gimnospermas (embrio15

protegido, vasos condutores e sementes) e s duas com as Pteridfitas (embrio protegido e vasos condutores). 2. A presena de vasos condutores aconteceu antes da formao dos frutos. 3.

4. Espera-se que os alunos localizem: a) antes do ramo Brifitas: embrio protegido; b) entre os ramos Brifitas e Pteridfitas: presena de vasos condutores de seiva; c) entre os ramos Pteridfitas e Gimnospermas: formao de sementes; d) entre os ramos Gimnospermas e Angiospermas: formao de frutos.

Pgina 32 - 33

Espera-se que os alunos tenham entendido que o sistema de classificao de Lineu no considera a relaes de parentesco entre os organismos, pois os quatro exemplos esto em quatro divises diferentes. Dessa forma, parece que apresentam um grau de semelhana homogneo, em que as angiospermas so to parecidas com as

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gimnospermas quanto com as brifitas. No entanto, pela anlise da rvore filogentica, vimos que isso no verdadeiro.

Pgina 33 - 35

1. Resposta pessoal 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem as caractersticas dos piteronculos e organizem uma tabela comparativa entre eles. Depois, construam as rvores filogenticas agrupando-os segundo os critrios escolhidos. 3. a) Provavelmente no. Depende das caractersticas escolhidas pelas duplas. b) Os cientistas tendem a reunir os dados dos diferentes grupos de pesquisa para construir uma nica rvore filogentica. c) Os critrios so definidos em congressos e simpsios de bilogos. 4. Resposta pessoal. Aproveite para identificar a escolha da maioria.

Para pensar!Pgina 36

Espera-se que a partir das filogenias apresentadas na pgina 29 do Caderno do Aluno 3 srie, volume 1, os alunos identifiquem maior proximidade entre o ser humano e o chipanz e entre aves e rpteis, pois apresentam ancestral comum mais prximo. De acordo com as figuras da pgina 29 (hiptese filogentica dos tetrpodes), podemos concluir que os rpteis no constituem um grupo natural. Um grupo natural um grupo monofiltico, isto , formado por todos os descendentes de um ancestral comum. Os rpteis constituem um grupo parafiltico. Obedecendo ao critrio de grupo natural, os rpteis e as aves constituem um grupo natural. Como as aves so aparentemente muito diferentes dos demais rpteis, a sugesto seria separar o conjunto em quatro grupos distintos: lagartos e cobras, quelnios, crocodilianos e aves.

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Pgina 36

1. Apresentam mais semelhanas com morcegos. 2. O peixe-boi mais prximo do elefante. 3. O porco apresenta mais ancestrais comuns com o golfinho do que com a anta. 4. Resposta pessoal. Os avanos no entendimento da evoluo biolgica reconstruram os conhecimentos sobre classificao biolgica, e uma sntese deles pode ser representada por uma rvore filogentica, um contedo recente do currculo de Biologia do Ensino Mdio.

Pgina 37

1. Alternativa c.

Pgina 38 - 40

1. Homo sapiens e Homo neanderthalensis. 2. Reino Animalia, filo Chordata, classe Mammalia, ordem Primates, famlia Hominidae, gnero Homo. 3. Por serem espcies diferentes, mas que podem se reproduzir e gerar descendentes frteis. 4. Palavra derivada do grego morphe que significa forma. Morfologia significa estudo da forma, estrutura. 5. O quadro deve ser semelhante ao construdo na seo Voc Aprendeu da Situao de Aprendizagem 3. 6. Um sistema de classificao apenas uma proposta, pois pode ser modificado ao longo do tempo, de acordo com as necessidades.

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7.

8. No, pois as algas so mais prximas do reino Plantae. 9. Algumas caractersticas possveis: pluricelulares (aps o ramo Protozorios); presena de clorofila ou auttrofos (no ramo Algas e Plantae); hetertrofos (no ramo Animalia e Fungi); parede celular de quitina (no ramo Fungi).

ObservaesCaro professor, Do tempo de Aristteles at hoje foram propostos vrios sistemas de classificao para os seres vivos. Atualmente o sistema de classificao em cinco reinos, proposto por R.H. Whittaker em 1969, o mais utilizado (plantas, animais, fungos, bactrias e protistas). No Ensino Mdio, optamos por utilizar o sistema de Whittaker com algumas atualizaes provocadas por dados mais recentes. Resumidamente os cinco reinos so: Bacteria (Monera, que inclui todos os procariotos), Protoctista (algas, protozorios e outros organizamos aquticos menos conhecidos), Fungi (cogumelos, fungos e leveduras), Animalia (animais com ou sem coluna vertebral) e Plantae (plantas avasculares e plantas vasculares). Neste novo modelo, o reino Protoctista foi proposto em substituio ao reino Protista como uma alternativa didtica para incluir a enorme variedade de organismos eucariontes unicelulares e multicelulares que no se19

encaixavam na definio de animais, plantas ou fungos. Para mais informaes, consulte: MARGULIS, Lynn; SCHUWARTZ, Karlene V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Devido a essas atualizaes, professor, voc vai notar algumas diferenas do Caderno do Aluno para o Caderno do Professor, volume 1, publicado em 2009, que so: Pgina 15 Caderno do Professor Substituir os termos Monera por Bacteria (Monera) na tabela 1 Classificao: seres vivos (segunda coluna /6 e 7 linhas) Pgina 29 Caderno do Professor Substituir os termos Monera por Bacteria (Monera) e Protista por Protoctista nos ttulos da tabela 3 Comparando reinos (ttulos da segunda e terceira coluna). Substituir o termo Protista por Protoctista na observao (*) que se encontra na parte inferior da tabela. Pginas 49 a 55 Caderno do Professor Jogo dos Reinos: cartas para recortar Substituir Monera por Bacteria (Monera) e Protista por Protoctista. Este jogo com as modificaes est disponvel no final deste gabarito para imprimir e recortar.

AJUSTESCaderno do Professor de Biologia 3 srie Volume 1

Professor, a seguir voc poder conferir alguns ajustes. Eles esto sinalizados a cada pgina.

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Biologia 3a srie, 1o bimestre

pos e, com o aumento do nmero de caractersticas estudadas, construir uma nica rvore filogentica. Aps essa explicao, apresente uma nova informao aos alunos: Como novos dados aparecem o tempo todo na Cincia, com os piteronculos no foi diferente e um novo fssil foi descoberto. Em que local da rvore filogentica o organismo 9 deve aparecer? A partir das rvores filogenticas construdas pelas duplas, voc pode apresentar alguns conceitos importantes como ancestral comum, grupo natural (monofiltico), grupo artificial (parafiltico) etc. Os alunos podem aplicar esses conceitos na releitura das imagens iniciais sobre o tema (dos pri-

matas e dos animais). Faa perguntas para estimul-los, como: O ser humano tem mais ancestrais comuns com o chimpanz ou com o gorila? As aves apresentam mais semelhanas com os mamferos ou com a tartaruga? Existe um grupo natural dos rpteis? Uma outra rvore filogentica pode ser apresentada aos alunos. Ela foi retirada do site Tree of life (disponvel em: ), no qual pesquisadores do mundo todo tentam construir uma rvore filogentica para todos os seres vivos. No exemplo escolhido, apenas os mamferos esto representados. Os grupos que apresentam uma cruz ao lado do nome esto extintos.

Edentata (tatu, tamandu, preguia) Pholidota (pangolin) Lagomorpha (coelho e lebre) Rodentia (rato, cutia, esquilo, porco-espinho, castor, capivara) Macroscelidea (mussaranho elefante) Primates (macaco, chimpanz, lmure, gorila, orangotango, homem) Scandentia (tupaias ou mussaranho arborcolas) Chipoptera (morcego) Dermoptera (lmure voador) Insectivora (toupeira, ourio, mussaranho) Credonta Carnivora (co, gato, leo, tigre, urso, hiena, morsa) Condylartha Artiodactyla (porco, veado, vaca, camelo, hipoptamo, girafa) Cetacea (baleia, cachalote, golfinho) Tubulidentata (orictropo, porco-da-terra, porco formigueiro) Perissodactyla (cavalo, anta, zebra, rinoceronte) Hyracoidea (hyrax procvia) Sirena (peixe-boi) Desmostylia Embrythopoda Phoboscidea (elefante, mamute, mastodonte)

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