07/01/2012 - saúde & beleza - jornal semanário

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& aúde Beleza S REPRODUÇÃO VERÃO Sábado, 07 de janeiro de 2012 Os fungos causadores de micoses de pele são os mais comuns e merecem atenção Página 5 Ambientes contaminados, úmidos e quentes proliferam de forma rápida esta infecção que deve ser tratada corretamente

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Jornal Semanário - Edição 2786 - 07/01/2012 - Bento Gonçalves

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&aúde BelezaSREPRODUÇÃO

VERÃO

Sábado, 07 de janeiro de 2012

Os fungos causadores de micoses de pele são os mais comuns e merecem atenção

Página 5

Ambientes contaminados, úmidos e quentes proliferam de forma rápida esta infecção que deve ser tratada corretamente

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As mulheres gostam de estar sempre bonitas, cuidam dos cabelos e da pele, mas se es-quecem de um detalhe muito importante: para ter uma pele saudável e bonita, é necessário parar de fumar.

Estudos desenvolvidos nos últimos anos mostram que o cigarro promove o envelheci-mento precoce da pele devido a diversos fatores:

A fumaça do cigarro libe-ra radicais livres que agridem principalmente a pele da face, pescoço e mãos, promovendo morte celular e aparecimento precoce de rugas;

A ponta do cigarro atinge altas temperaturas, podendo chegar a 800 graus, contri-buindo para o envelhecimento da pele e cabelos;

O alcatrão presente no ci-garro é responsável pela colo-ração amarelada que se depo-sita nos dentes, unhas e pele do rosto;

As substâncias tóxicas pre-sentes na fumaça do cigarro aumentam a predisposição ao câncer de pele e boca;

Os cabelos também sofrem agressão, tornando-se opacos, além de caírem mais;

Novas evidências também apontam o cigarro como fator agravador da acne.

Bem, mas também existem boas noticias sobre o assun-to cigarro e beleza. Após 3 a 4 semanas sem fumar, a pele e os cabelos melhoram con-sideravelmente, ficando com aspecto mais bonitos. E a ten-dência é melhorar muito mais após um ano do abandono do vício de fumar.

Dr. Tufi Dippe Jr Cardiologista

EspecialidadeCRM - XXXX

Diagramação: Fabiana Bertazzo [email protected] Gráfico: Maiara Alvarez

Caderno

Este caderno faz parte da ediçãode sábado, 7 de janeiro de 2012,do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini, 451 - Bairro FenavinhoBento Gonçalves, RS54. 3455.4500

Direção: Henrique Alfredo [email protected]

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Sábado, 07 de janeiro de 20122 &aúde BelezaS

Saiba como os cigarros afetam a aparência das mulheres

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Cuidado com a angústia e as doenças digestivasHoje sabe-se que as afecções do aparelho digestivo estão ligadas à agitação da vida moderna, os temores e o estresse

Mas não param na boca es-sas afecções. Um estudo reve-lou que os processos nervo-sos, também atuam sobre as gengivas. A úlcera, a esofagi-te, os problemas de vesícula, todos estão relacionados com problemas emocionais. Mas esses outros aspectos ficarão para serem analisados, noutra oportunidade. Por hoje, basta evitar as preocupações quan-do for comer e mastigar bem os alimentos.

Fonte: Diário Popular

apressada de comer, os dentes deixam de ter sua função real e sobrevêm problemas nas gengivas, já que os dentes vão perdendo a sua função e as gengivas, já vão perdendo sua tonicidade. Reduzindo sua ca-pacidade de defesa e trabalho os germes atacam as gengivas que vão se retraindo, surgin-do o tártaro e as hemorragias da gengiva. O tratamento consiste, além de medicação específica, em “ginástica” da mastigação, capaz de tornar as gengivas sadias.

exterior é a base de todo o pro-cesso, ativada por maus hábitos alimentares e dietéticos.

AftasAs aftas são uma das mani-

festações mais desagradáveis. No passado se julgava ser um processo de origem orgânica infecciosa. Mas, atualmente, sabe-se que a despeito das fra-turas dentárias, os estímulos emocionais intensos podem determinar o aparecimento de pequenas bolhas de conteúdo claro que evoluem para uma ul-

O nosso aparelho digestivo é a encruzilhada preferida, o pon-to de encontro privilegiado dos hormônios, das enzimas mas também das tensões nervosas. Dez milhões de americanos pa-decem de úlcera no estômago, 15 milhões tem problemas duo-denais e dez milhões de euro-peus sofrem de cálculos biliares ou de cânceres digestivos. Entre nós, os especialistas afirmam que entre seis pessoas pelo me-nos quatro têm problemas di-gestivos. O aparelho digestivo é na verdade o reduto final dessas agressões emocionais vindas do exterior, como as doenças fun-cionais que descem da boca até o ânus, conhecidas como gen-givites, aftas, esofagias e hérnia hietal e até mesmo a conhecida “vesícula preguiçosa”.

Agressões externas

As diarréias, as cólicas, as do-res estomacais, a azia e a colite espasmódica ou a chamada sín-drome do cólon irritado com processos de retenção de fezes, gases, hemorróidas e fissuras anais. Mas todas essas doenças se interligam num esquema que podemos definir como uma agressão do mundo exterior, provocando uma disfunção di-gestiva com todas as alterações orgânicas. Assim a agressão

ceração dolorosa. O tratamento consiste num avaliado conteúdo dos dentes e seu estado, como medida inicial. Mas é o uso de tranqüilizantes que se isolam as ansiedades ou tensões que uma vez detectadas acabam resol-vendo o problema das aftas.

GengivopatiaA gengivopatia é uma irre-

gularidade também da boca, ocasionada pela forma com que o homem moderno come. Com a industrialização dos alimentos e pela forma

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As notícias da sua região ao alcance

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Sábado, 07 de janeiro de 20124 &aúde BelezaS

Muitas vezes, um problema de simples solução pode pas-sar despercebido pelos pais: a fimose. Todas as crianças do sexo masculino nascem com uma pele cobrindo o prepúcio – a glande do pênis. Com o tempo, essa pele vai descolando da cabeça do pê-nis, até se libertar totalmen-te. Em certos casos, porém, a formação de um anel fibro-so, não elástico, impede que a pele seja puxada e leva à for-mação da fimose, que deixa a glande descoberta.

Se você notar isso no seu filho, não é preciso sair cor-rendo para programar uma cirurgia. Segundo os especia-listas, a cirurgia da fimose só é indicada quando a criança tem dificuldade para urinar, por exemplo. Isso depende do grau de estreitamento do prepúcio. O aparecimento de inflamações da glande e dos tecidos próximos também podem indicar a necessidade da cirurgia.

A acidez urinária causada pela retenção provoca cor-rosões na glande e facilita o desenvolvimento de bac-térias. Também o acúmulo de “smegma” – uma secre-ção produzida por pequenas glândulas da glande – pode surgir nos adultos, na forma de uma “massa” branca, mui-tas vezes mal-cheirosa.

Tradição

A história da cirurgia de fi-mose é bem antiga e tem suas raízes na religião. Foi iniciada entre os judeus, que praticam a circuncisão de acordo com uma tradição ligada a um pacto com Deus. De acordo com os costumes, a circunci-são é realizada no oitavo dia de vida do menino, quando a criança recebe também o seu nome em hebraico. Os histo-riadores acreditam que essa tradição milenar teve origem a partir do momento em que os sacerdotes observaram que os homens circuncisados eram mais imunes às doenças do pênis. Este também po-diam contrair doenças sexu-

almente transmissíveis, mas a resistência era maior.

É errado achar que só os judeus devem fazer as cirur-gia de fimose. Conforme o tamanho da criança, a opera-ção pode ser realizada até os dois meses de idade, sem ser preciso recorre à anestesia geral, mas neste caso, o espe-cialista só recomenda a ope-ração se notar algum sintoma clínico que esteja prejudican-do o menino. Os adolescen-tes e adultos podem fazer a operação com anestesia local.

Normalmente, o paciente não precisa ficar internado e a recuperação ocorre sem complicações. E, segundo os especialistas, muitos homens apresentam sensíveis melho-ras depois da cirurgia, devido à diminuição da irritabilidade da glande. Depois da opera-ção, deve-se manter um pe-queno intervalo nas ativida-des sexuais.

Quando procurar um médico?

A melhor maneira de saber se seu filho precisa fazer uma cirurgia de fimose é por inter-

médio do acompanhamento de um pediatra. Dependendo do caso, ele encaminha para uma consulta ao urologista, a quem cabe decidir se o caso é de cirurgia.

Cuidados e dicas

Algumas dicas podem indi-car a necessidade de procurar o médico:

Observar se a criança sente dor na hora de urinar;

Ver se a pele que une a “ca-beça” ao corpo do pênis é reduzida, impedindo a exten-são total em caso de ereção;

Observar se o pênis ou a roupa estão cheirando mal por causa da formação da “smegma” (substância bran-ca em excesso, pastosa, em volta da glande);

Conferir casos de ferimen-tos na pele do prepúcio ou em volta da “cabeça” do pênis.

Cleide CavalcantePediatra

Conheça o que é a fimose e quais os cuidados essenciais

REPRODUÇÃO

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adultos. No entanto, as crian-ças também são suscetíveis a micose e, por isso, as mães devem ficar atentas à primei-ra manifestação de doença.

Animais de estimação como gatos e cachorros, bichos de pelúcia e cabelos de bonecas podem ser hospedeiros de te-míveis fungos e se transfor-mar em focos de transmissão dos mais diversos tipos de micoses superficiais.

Causas

Como os fungos proliferam em ambientes quentes e úmi-dos, o uso constante de tênis também pode provocar mico-se. Uma de suas manifestações mais comuns é o famoso “pé--de-atleta”, mais conhecido como frieira. Comumente, con-funde-se a tinha (manchas dos pés com disfunções orgânicas

Responsáveis por lesões na pele em forma de bolhas, placas vermelhas, fissuras e descamações, os fungos cau-sadores da micose pertencem a diversos grupos e o mais comum é o dermatófilos, isto é, os de pele.

Essas alterações na pele causadas por microorganis-mos conhecidos como fungos têm causas e tipos diferentes, mas são mais comuns no ve-rão, já que se propagam em ambientes quentes e úmidos e estão presentes em prati-camente todos os lugares. As micoses são transmitidas atra-vés de contato com pessoas ou ambientes contaminados.

Crianças

Muita gente acredita que as micoses de unhas, pele ou couro cabeludo só atacam os

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EspecialidadeCRM - XXXX

O risco da transmissão de fungos causadores de micose

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que nada têm a ver com a do-ença – por exemplo, com ácido úrico). Todas as micoses devem ser tratadas por médicos.

Tratamento

Muitas pessoas convivem durante anos com as micoses, ignorando tratar-se de uma infecção.

Recorrem em geral, para automedicação, adotando re-ceitas caseiras e remédios in-dicados por leigos que podem mascarar a doença, não se im-portando nem mesmo com os riscos dos efeitos colaterais causados por uma medicação errada. Por isso, é importante que as pessoas procurem mé-dicos para tratar das micoses, pois só eles podem indicar o tratamento correto.

Fonte: DM Saúde

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Proibido

Abusar de químicas - Como as agressões aos cabelos são maiores (vento, sol, água do mar, água de piscina), os fios ficam mais frágeis. Fazer químicas nesta época poderá colocar em risco a qualidade do cabelo;

Amarrar ou prender os fios molhados - Cabelos úmi-dos ficam mais fragilizados e o hábito de prendê-los ou de amarrá-los poderá acarretar em danos à estrutura dos fios. Traduzindo: quebra!

Lavar dia sim, dia não - No verão o suor, o calor e a

umidade podem facilitar pro-blemas no couro cabeludo como inflamações, seborreia e caspa. Por isso, é importan-te manter os cabelos e o couro cabeludo sempre limpos e bem higienizados;

Dietas malucas - Os te-cidos do nosso corpo - entre eles, o cabelo - são produzidos com matérias primas que inge-rimos em nossa alimentação. Logo, uma dieta saudável fará com que os fios fiquem mais saudáveis e bonitos, além de deixá-los mais fortes para su-portar as agessões do verão.

Revista WomensHealth

EspecialidadeCRM - XXXX

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Dicas práticas e naturais para combater rugas

Oito dicas para ter o cabelo lindo o verão todo

REPRODUÇÃO

O médico tricologista Ade-mir Júnior indica o que fazer - e o que evitar - durante os dias quentes para quem quer ter fios saudáveis e bonitos.

Liberado

Hidratações regulares - Apesar da maior umidade rela-tiva do ar, da exposição à água do mar e da piscina, no verão, os cabelos tendem a ressecar. Hidratá-lo de uma a duas ve-zes por semana melhora a qua-lidade e saúde dos fios;

Proteger os fios do sol - Além de causar danos à nos-sa pele, a radiação solar tam-bém agride de forma intensa os fios de cabelo, deixando--os mais fracos, quebradiços e sem vida. Vale usar bonés, chapéus e produtos sem en-xágue que tenham filtro de proteção solar;

Enxaguar bem o cabelo após sair do mar e da pis-cina - Este cuidado evita os danos aos fios causados pela salinidade do mar e por ele-mentos usados para tratar a água da piscina;

Relaxar - O estresse pro-move a liberação de substân-cias e hormônios em nosso corpo que por sí só são capa-zes de deixar a pele e os cabe-los com sinais de fragilidade e falta de saúde. Relaxe, prati-que exercícios físicos e convi-va com pessoas de que gosta. Estes hábitos deliciosos tam-bém contribuem para cabelos mais bonitos.

Essência para lavar o rosto

Para combater ou evitar as rugas juntar três colhe-res de flores e folhas de ale-crim (Osmarém), um copo de água fervendo, jogar em cima, cobrir e quando mor-no fazer massagens no rosto. Deixe secar. Repita todas as noites antes de dormir.

O alecrim é usado em todo tipo de pele, pois é rejuve-nescedor, por isso pode en-trar em todas as fórmulas.

Máscara natural para rosto e colo

Prepare uma máscara de mel, suma de cebolas, cera virgem e lírios esmagados, tudo em partes iguais, 50 gra-

mas de cada. A cera é derre-tida em banho maria. Misture tudo muito bem enquanto estiver morno. Depois é apli-cado no rosto e colo, deixe por 30 minutos, lave com água morna e depois fria.

Ana Piccin PegoraroCopiladora

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Sábado, 07 de janeiro de 2012 7&aúde BelezaS

Segredos para a dieta de ano novo dar certo

Muitas vezes, as promessas feitas no dia 1º de janeiro su-cumbem às dificuldades nas primeiras semanas do ano. A vontade de emagrecer perde a guerra para a falta de tempo, o vício em chocolate, a cer-vejinha do final de semana, a preguiça de fazer exercício fí-sico. É possível, no entanto, conciliar o emagrecimento com hábitos já arraigados, sem exagerar no sacrifício. Mudan-ças radicais e repentinas, assim como dietas muito restritivas, costumam não dar certo. O ideal é encontrar soluções prá-ticas que façam com que um hábito não saudável deixe de ser uma desculpa para o fra-casso de uma dieta.

Comer à noite

Como o organismo não queima tantas calorias à noite, a tendência ao fazer a principal refeição do dia antes de dormir é estocar o alimento no corpo e, consequentemente, engor-dar. Por isso, para quem pre-fere ou só pode se alimentar melhor à noite, os carboidratos devem ser ingeridos somente em pequenas quantidades, já que são fonte de energia. A saí-da é optar por alimentos como a proteína, que é digerida mais rápido, provoca saciedade e é mais leve. Peixes, frangos e omeletes grelhados são al-gumas das sugestões e comer pelo menos duas horas antes de dormir.

Café da manhã

Embora o ideal seja começar o dia com um café da manhã consistente e saudável, há pes-soas que não conseguem se alimentar de manhã, acabam tendo muita fome ao longo

mais lento. Se praticar um es-porte não é opção para você, busque alternativas no meio da sua rotina, como andar a pé quando puder, estacionar o carro mais longe do trabalho, descer antes do ponto do ôni-bus e subir mais escadas. Nos momentos de lazer, revise seus hábitos sedentários e procure atividades que envolvam movi-mento, como andar no parque, andar de bicicleta ou nadar. Isso também vale para aqueles que passam grande parte do dia sentados: devem procurar andar um pouco de hora em hora e fazer alongamentos.

Fonte: Revista Veja

do dia e comem mais do que deveriam na hora do almoço. Quem tem esse problema deve se forçar a tomar, pelo menos, um copo de leite ou de iogurte ao acordar. “Esses alimentos, além de não serem pesados, já possuem proteína, gordura e carboidrato necessários para fornecer energia para as ativi-dades do dia”, afirma Cíntia Cercato, endocrinologista do Hospital das Clínicas.

Não viver sem chocolate

Quem tem dificuldades de abrir mão de certos hábitos deve achar um equilíbrio entre eles e a dieta. Ou seja, comer menos em uma refeição pode permitir um doce na sobreme-sa. Mas, uma pessoa em dieta deve consumir chocolates de até 120 calorias no máximo.

Cervejinha do final de semana

A mesma solução para os chocólatras vale para aqueles que não dispensam cerveja ou outro tipo de bebida alcoólica nos momentos de lazer. Quem está de dieta não precisa se pri-var totalmente desse hábito, mas também não pode ingerir as bebidas em grandes quanti-dades. Vale o bom senso. Mui-tos esquecem que um copo de cerveja tem, em média, 80 calorias. O controle da quanti-dade é essencial e tem de partir da própria pessoa.

Não gostar de comidas saudáveis

O importante da dieta é fa-zer um cardápio que tenha ali-mentos saudáveis e dos quais a pessoa que quer emagrecer

Hábitos que podem atrapalhar uma dieta, como comer chocolate, não precisam ser eliminados para que um regime dê certo

goste. Cabe ao médico ou ao nutricionista buscar alternati-vas para uma pessoa que não gosta de muita variedade de comida saudável, e ao paciente ter boa vontade de experimen-tar novos ingredientes.

Comer fora todos os dias

Segundo a médica Cíntia Cercato, uma boa dica para uma pessoa com essa rotina é anotar tudo o que come para controlar os exageros. Outra saída é comer primeiro a sa-lada para que não tenha tan-ta fome na hora de comer o prato principal. E, se for es-colher sobremesa, evitar do-ces muito elaborados e optar por doces menores e menos calóricos, como um picolé de frutas ou um bombom.

REPRODUÇÃO

Viajar muito

A falta de rotina é um gran-de inimigo das dietas, mas não serve como desculpa. Em uma viagem, tente, no mínimo, não pular refeições e tomar um bom café da manhã, já que o decorrer do dia pode ser im-previsível. Mas, é claro, resis-ta às tentações do restaurante dos hotéis. “Além disso, preste atenção em tudo o que come, anote os alimentos que consu-miu para que a dieta, mesmo em uma viagem, não saia do controle”, afirma.

Não gostar de fazer exercícios

Não se exercitar não quer dizer que uma dieta fracassará, embora o emagrecimento seja

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Comer de forma adequada exige treino e comprometi-mento. Quando perguntamos a alguém por que essa pessoa está comendo, ela provavel-mente dirá que é porque está sentindo fome. Embora pareça simples, a resposta automática pode estar mascarando proble-mas mais sérios.

O que é a fome?

Segundo os dicionários mais tradicionais, fome é a sensação causada pela necessidade de comer, lembrando, é claro, que essa é uma necessidade fisioló-gica que nos permite realizar atividades essenciais à vida.

Por ser uma necessidade fi-

siológica, teoricamente qual-quer alimento disponível nos daria a sensação de saciedade. Assim, dentre as possibilida-des disponíveis, escolheríamos aquele de sabor mais agradável que, por certo, iria suprir a de-manda do nosso corpo. Mui-tas vezes utilizamos a comida por necessidade de satisfazer estímulos externos, suavizan-do sensações desagradáveis.

Ouço frequentemente, en-tretanto, pessoas contando que, quando sentiram fome, comeram um doce ou uma massa e enquanto elas descre-viam a situação, percebi que muitas delas pareciam reviver o momento, sentindo nova-mente o gosto e o cheiro do

alimento durante o relato.Será que quando temos

fome nos satisfazemos com qualquer tipo de comida? Pa-rando para analisar, percebe-mos que temos tipos de fome, que podem ser confundida com desejo de comer.

O desejo de comer alguma coisa específica não é uma fome real, e, sim, um desejo de satisfazer alguma necessi-dade a que você está exposto. A fome real dói, incomoda. Já a fome por desejo não se satisfaz com qualquer alimen-to. Neste caso, a pessoa sente vontade de comer aquele san-duíche, uma porção de batatas fritas, um sorvete ou mesmo chocolate. Quando sentimos

isso, podemos até comer aquilo que não queremos, mas o desejo permanece.

Fome de que?

Ao escolher de forma cons-ciente como você irá realizar suas refeições, tem-se o con-trole da dieta. Muitos podem confundir esse desejo com fome, acabando por se empan-turrar de calorias vazias ao in-vés de consumir alimentos que nutrem de forma integral.

É muito importante desen-volver a inteligência emocio-nal, aprendendo a identificar o tipo de fome que estamos sentindo e, desta forma, po-der escolher com o que ire-

mos nos alimentar, evitando os excessos.

Muitas vezes utilizamos a comida por necessidade de satisfazer estímulos externos, suavizando sensações desa-gradáveis. Esse processo pode desencadear um quadro de sobrepeso e obesidade, pois a comida deixa de suprir neces-sidades fisiológicas, passando a funcionar como um amortece-dor de situações com as quais o indivíduo não consegue lidar de forma assertiva.

Quando aprendemos a reco-nhecer esses estímulos, que são gatilhos que nos levam a comer por desejo, fica mais fácil parar e avaliar se devemos comer de-terminados alimentos ou não, aumentando nossa percepção e capacidade de escolher o que nos faz bem ou não.

Ao escolher de forma cons-ciente como você irá realizar suas refeições, tem-se o con-trole da dieta. Só assim não fi-caremos vulneráveis a estímu-los externos que afetam nossa saúde emocional.

Devemos compreender que não somos um carro sem freio diante de uma ladeira. Temos, sim, condições e instrumentos que nos possibilitam parar esse automóvel. Basta virar a dire-ção e escolher a qual lugar real-mente queremos chegar.

Dra Luciana Kotaka Psicóloga CRP 08/06502-1

Sábado, 07 de janeiro de 20128 &aúde BelezaS

EspecialidadeCRM - XXXX

Aprenda a identificar o que desperta sua fomePara algumas pessoas, alimentos funcionam como descargas emocionais, identificá-los ajuda a controlar o peso

Os principais tipos de adoçantes

FONTE: REVISTA SAÚDE

Acessulfame-K

Aspartame

Ciclamato

Sacarina

Estévia

Sucralose

Estável em altas tempera-turas. Sua doçura é rapida-mente percebida

O gosto doce permanece por bastante tempo. Perde o sabor em altas temperaturas

Pode ir ao fogo. É alta-mente solúvel em água

Pode ir ao fogo. É alta-mente estável e solúvel em água

Pode ir ao fogo. Mas tem baixa solubilidade em água

Pode ir ao fogo. É alta-mente solúvel em água

Pode ir ao fogo

Zero

4 Kcal/grama

Zero

Zero

Zero

Zero

Zero

Artificial, derivado do áci-do acético. Foi descoberto em 1967

Artificial, combinação de aminoácidos. Foi descober-to em 1965

Artificial, derivado do petróleo. Foi descoberto em 1937

Artificial, derivada do petróleo. Foi descoberta em 1878

Natural, extraído de plan-ta. O princípio doce foi isolado em 1912

Artificial, feita da molécu-la do açúcar. Foi descoberta na década de 1970

Artificial. Proveniente do aspartame. Foi descoberto em 1990

Sem sabor residual

É o mais pareci-do com o açúcar

Não tem sabor residual

Gosto residual amargo

Gosto residual amargo

Não tem sabor residual

O gosto residualé parecido como aspartame

Neotame

EDULCORANTES CARACTERÍSTICAS CALORIAS ORIGEMSABOR PODER

200 vezes mais doce que açúcar

200 vezes mais doce que açúcar

30 vezes mais doce que açúcar

200 a 500 vezes mais doce que açúcar

300 vezes mais doce que o açúcar

De 400 a 800 vez-es mais doce que o açúcar

De 7 mil a 13 mil vezes mais doce que o açúcar