04/02/2012 - saúde & beleza - jornal semanário

&aúde BelezaSREPRODUÇÃO

Sábado, 04 de fevereiro de 2012

Corrija sua postura e evite dores nas costas

Página 3

Os problemas de coluna, além de interferir no cotidiano pessoal, também prejudicam a rotina das empresas.

EspecialidadeCRM - XXXX

Diagramação: Noeli [email protected]ção: Jussara KonradProjeto Gráfico: Maiara Alvarez

Caderno

Este caderno faz parte da ediçãode sábado, 04 de fevereiro de 2012,do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini, 451 - Bairro FenavinhoBento Gonçalves, RS54. 3455.4500

Direção: Henrique Alfredo [email protected]&aúde BelezaS

Sábado, 04 de fevereiro de 20122 &aúde BelezaS

O aneurisma de aorta é uma doença potencialmente fatal, no entanto, é de fácil detecção. O que permite que seja descoberta logo na fase inicial. A Artéria Aorta é o principal vaso condutor de sangue do corpo humano. Ela tem início no coração indo até a altura do um-bigo, onde se divide levando sangue para as pernas através das artérias Ilíacas.

O aneurisma é toda dilatação acentuada de um vaso sanguí-neo, é mais comum na Aorta e principalmente na porção abdo-minal. As estatísticas nos Estados

Aneurisma de aorta é detectada com facilidade

Unidos demonstram que a cada cinco aneurismas na Aorta Abdo-minal uma rompe. A mortalidade quando ocorre ultrapassa os 90% e quando diagnosticado e tratado fica entre 5% e 10%. Calcula-se em torno de 4 mil e 500 mortes ao ano nos EUA, sendo a ter-ceira causa de morte súbita em homens acima do 60 anos. Com uma incidência em torno de 3% da população geral, é cinco vezes mais frequente em homens. Sen-do mais comum em hipertensos e pode elevar a incidência a 20% em parentes de primeiro grau.

Cresce cada vez mais a impor-tância do diagnóstico precoce, que normalmente aparece em exames de outros fins como Ultrassono-grafias abdominais. Dificilmente sintomas clínicos são detectáveis, o que se pode notar é uma “massa pulsátil” na barriga ou quando há rompimento surgem fortes dores abdominais, flanco e virilha.

Quando feito o diagnóstico é necessário iniciar o tratamento. Já as indicações de cirurgia variam de paciente para paciente e do serviço médico que irá realizá-lo. Normalmente a intervenção ci-rúrgica acontece naqueles aneuris-mas que estão com um diâmetro acima de 5 cm (4,5 a 5,5cm) ou os

que apresentam um crescimento acima de 1 cm ao ano. Os meno-res enquadram-se no tratamento clínico, emagrecimento, controle rigoroso da pressão arterial, me-lhora da quantidade de vida ( di-minuição de stress), abandono de cigarro etc. O acompanhamento do tamanho é fundamental para o sucesso do tratamento.

Entre o tratamento cirúrgico há, basicamente, duas opções; o minimamente invasivo (endovas-cular) e a cirurgia “convencional”. O início do tratamento com indo-prótese foi descrito pelo Dr. Paro-ti nos anos 90, e como novidade causou muita discórdia na época. Hoje já é uma opção de tratamen-to consagrada, que quando bem indicada pode superar até mesmo a técnica convencional. Muitos ci-rurgiões tiveram que voltar atrás e admitir a novidade.

O envelhecimento da popula-ção faz com que o sistema de saú-de se depare cada vez mais com esta doença. Basicamente não po-demos nos esquecer de incluir a avaliação da Aorta abdominal nos exames de rotina. Principalmente em homens acima dos 60 anos e aparentados.

Fonte: Revista Merck Sharp & Dohme

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Sábado, 04 de fevereiro de 2012 3&aúde BelezaS

Enquanto você começa a ler esta reportagem, obser-ve como está seu corpo. Se a sua postura força a colu-na vertebral para um lado ou para frente, endireite-se. Isso pode evitar a manifes-tação de dores nas costas. A razão é simples: manter a estrutura óssea em ordem alivia a coluna, região tão submetida a sobrecargas. A Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) aler-ta que quatro em cada cin-co brasileiros têm ou terão uma dor na coluna.

De acordo com o reumato-logista Sebastião Radominski, presidente da SBR, a lombal-gia (dor na região lombar) é a ocorrência mais comum entre os brasileiros que se queixam de dores nas costas. Os pro-blemas de coluna, além de in-terferir no cotidiano pessoal, também prejudicam a rotina das empresas. Tanto

Postura errada é principal causa de dor nas costasQuatro em cada cinco pessoas têm problemas sérios de coluna. Ato de carregar peso também potencializa esse mal

que essa é a segunda causa de afastamento do trabalho e a terceira razão de pedidos de aposentadoria. “É importante fazer uma campanha de pre-venção”, prega Radominski.

O pouco caso da população em lidar com a questão preo-cupa. Estatísticas do médico Carlos Eduardo Oliveira, do Hospital do Servidor Público de São Paulo, apontam que 60% dos trabalhadores no Brasil sofrem de dores nas costas. “Apenas 30% se tra-tam”, assegura. Por quê? De acordo com Oliveira, quem procura ajuda já está com dores lancinantes. Os demais ou não vivem situação tão angustiante, ou ignoram os avisos do corpo, acreditando que as dores vão passar.

De fato, muita gen-te protela a visita ao médico por julgar

que o incômodo é fruto de uma mera torção. Foi o que aconteceu com o empresá-rio Luiz Munaro, 47 anos. “Durante um ano tinha dor, achando que era devido a um torcicolo”, conta. No início do ano, o executivo viajou para uma estação de esqui. Numa descida, caiu e rodou de costas sobre a neve. No dia seguinte, não levantava da cama. “Fiquei o resto das férias tomando analgésicos fortes”, lembra.

De volta ao Brasil, Munaro descobriu que tinha uma hér-nia de disco (lesão) na coluna cervical, a parte superior da

espinha. “Re-duzi a carga

de traba-lho para q u a t r o horas. Só

c o n s e g u i a ficar sentado

por 30 mi-nutos. O resto

do tempo era obrigado a ficar

deitado no es-c r i tó r io” ,

r e c o r -

da. Hoje, ele faz alonga-mento, fortalecimento da musculatura das costas e não descuida da postura. “Troquei a cadeira e mudei o computador de lugar”, diz.

Atividade física para pesso-as com o perfil profissional de Munaro é recomendada porque fortalece os músculos das costas, que dão sustenta-ção para a coluna. O exercí-cio também ajuda a manter a flexibilidade das vértebras. “Elas necessitam de movi-mentos, mas a atividade fí-sica precisa ser moderada”, ensina a fisioterapeuta Anita de Castro, do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A recomendação de delica-deza faz sentido. A espinha é a principal estrutura do cor-po. É um engenho comple-xo que permite movimentar braços, pernas, tronco e ca-beça. A coluna está dividida em quatro áreas sucessiva-

mente: cervical, dorsal ou torácica, lombar e sacral. É constituída de vértebras – ossos semelhantes a cilindros – interligados por discos car-tilaginosos que funcionam como amortecedores.

Na porção anterior das vér-tebras, aloja-se a medula espi-nhal, de onde partem termi-nações nervosas. Completam o conjunto articulações e ligamentos ósseos. Esse me-canismo funciona perfeita-mente. Até o ponto em que o corpo sofre um desequilí-brio ou é atacado por alguma enfermidade. “As principais causas da dor na coluna são sedentarismo, vícios de pos-tura e sobrecargas, em con-sequência do excesso de peso ou do modo errado de se car-regar as coisas”, explica a fi-sioterapeuta Anita.

Fonte: Reumatologista Se-bastião Radominski

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A relação entre a obesidade, a idade avançada e o sedentaris-mo como conjunto de fatores propícios ao desenvolvimento de artrite ( inflamação das ar-ticulações) já era conhecida da ciência há algum tempo. Um novo estudo, no entanto, asso-ciou novos fatores a doença. O estudo, do Centro para Con-trole e Prevenção de Doenças (CDC), em Atlanta ( Geórgia ), mostrou que a artrite parece ocorrer com maior frequência em pessoas separadas ou divor-ciadas entre as pessoas que fu-mam. De acordo com os estu-diosos, a identificação precoce da doença é fundamental para o tratamento de enfermidade. Mais especificamente, as pesso-as divorciadas apresentam um a chance 30% maior que pesso-as da mesma idade cansada de sofrer artrite. Já o tabagismo aumentou em cerca de 60% o risco de desenvolver a inflama-ção articular, de acordo com os resultados do estudo, publica-dos em uma edição recente do Journal of Rheumatology. Os pesquisadores acreditam que a relação descoberta entre o ci-garro e a artrite é muito clara. Já com relação ao divórcio, os pesquisadores estão estudando

Hábitos saudáveis proporcionam maior qualidade de vida

os possíveis fatores que influen-ciam o desenvolvimento da do-ença.

Analgésico e fígado

Pesquisadores norte america-nos podem ter encontrado uma nova forma de, no futuro, tra-tar as intoxicações provocadas pelo analgésico acetaminofono, o principal ingrediente ativo do Tylenol e de vários outros me-dicamentos contra gripe e res-friados. A equipe da Escola de Medicina Baylor, em Houston ( Texas ), conseguiu evitar lesões no fígado de camundongos ao desativar uma proteína. Os pes-quisadores ainda conseguiram reproduzir o experimento em seres humanos, mas acreditam que ele abre caminho para a redução das lesões no fígado quando ocorre exagero no uso de medicamentos. Milhões de pessoas tomam medicamentos contendo acetaminofeno todo ano sem nem um problema. No entanto, a ingestão de doses do analgésico superiores às reco-mendadas pode causar lesões no fígado e exatamente sobre essas lesões que os pesquisadores es-peram obter mais pistas através

do estudo, visando reduzir os problemas da superdosagem.

Desculpas

De acordo com um novo es-tudo da Universidade Estadu-al da Virgínia, em Richmond, um pedido de desculpas pode ter um impacto positivo ime-diato nas respostas fisiológicas e subjetivas das pessoas que forem vitimas de uma ofensa. No estudo, os pesquisadores perceberam que os voluntários apresentavam um índice de ba-timentos cardíacos mais baixo, uma pressão sanguinea mais baixa, menos tensão muscular facial e menos estresse quando as desculpas ocorriam. Outras descobertas revelaram que a conjunção de pedidos sérios de desculpas e de oferecimentos de compensação reduziram duas vezes mais o nível de sentimen-to de resistência e perdoar do que os simples pedido de des-culpas. O estudo mostrou que o perdão e o pedido de desculpas pode ajudar a pessoa e reduzir o estresse e os sentimentos nega-tivos associados a um problema, bem como melhorar o humor.

Fonte: Jornal Diário Popular

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EspecialidadeCRM - XXXX Realizar uma higiene bucal diária perfeita, incluindo escovação e uso de fio dental, aliados a tratamentos regulares com flúor, ajudam o idoso a ter dentes mais resistentes

Na boca existem bactérias que ficam juntas e formam a chama-da “Placa Bacteriana”, a prin-cipal causa de cáries e doenças periodontais. Ela é uma película transparente que se forma sobre a superfície dos dentes e ao re-dor da linha das gengivas, com-posta por uma colônia de bac-térias que decompõem o açúcar e os restos alimentares acumula-dos, produzindo ácidos que ata-cam os dentes e a gengiva.

Um fator que pode causar a cárie na terceira idade é a chamada “xerostomia” (boca seca), que é a diminuição da quantidade de saliva, comum em quem toma muitos medi-camentos, como por exemplo os idosos.

A “boca seca” também pode ser a causa de um aumento dos problemas na gengiva. O idoso deve consultar um dentista para que avalie sua

Terceira idade: orientações sobre saúde bucal

condição bucal, e no caso da “boca seca”, sejam recomenda-dos produtos que promovam bem estar, como por exemplo a saliva artificial para lubrifica-ção da boca durante e após as refeições.

Um outro fato é que com o envelhecimento, há chances de que a gengiva comece a retrair e isso faz com que os dentes pareçam mais longos. Esse processo irá começar a expor a raiz do dente, podendo cau-sar um maior risco de cáries, a chamada “cárie de raiz”, e pode causar uma hipersensibi-lidade da dentina. Neste caso, a realização de uma higiene bucal diária perfeita, incluindo esco-vação e uso de fio dental, mais os tratamentos regulares com flúor, podem ajudar o idoso a ter dentes mais resistentes à cá-rie e podem auxiliá-lo a aliviar

a dor associa-da aos dentes sensíveis.E x i s t e m

três categorias de idosos: os

independentes (conseguem viver

por si só sem auxí-lio de outras pessoas),

os parcialmente dependentes

(muitas vezes ou quase sem-pre precisam do auxílio de um cuidador) e os totalmente dependentes (não têm inicia-tiva própria, seja por deficiên-cia física, seja por problemas psíquicos e necessitam de um cuidador).

Os idosos independentes devem observar maiores cui-dados com dentaduras e pon-tes móveis quanto a sua lim-peza. Invariavelmente devem ser escovadas com escovas de unha e com detergente neutro, já que os cremes dentais têm em sua composição abrasivos, que causam maior desgaste dos dentes artificiais. A perio-dicidade dessa prática deve ser realizada após cada refeição e antes de dormir e ao acordar, pois placas bacterianas tam-bém se formam sobre as próte-ses. E, caso as placas não sejam removidas adequadamente, po-dem provocar uma série de do-enças. Os dentes artificiais das dentaduras exigem uma corre-ta higiene para evitar o risco de disseminação de infecções que podem provocar a “endocardi-te” (inflamação de um tecido do coração) ou a “pneumonia por aspiração” dos microrga-nismos, e que podem levar o idoso à morte. À noite, antes de se recolher, o idoso, após promover a limpeza da próte-se, deve colocá-la em um reci-piente fechado com água. Mas é importante que o idoso não durma com a prótese para pro-porcionar um relaxamento dos tecidos de suporte. Se o idoso tiver dentadura mas também tiver dentes, deve-se usar uma escova para dentadura e outra escova macia ou extramacia para os dentes naturais. Já os idosos que não têm dentes, devem promover a limpeza das mucosas e gengivas, utili-

zando-se de solução de diglu-conato de clorexidina a 0,12% sem álcool, aplicada numa gaze. Uma atenção especial deve ser tomada no caso de o idoso sentir dor de ouvido ou nuca. Nesses casos, possi-velmente a dentadura deve ser refeita.

Se o idoso tem algum tipo de doença como artrite, artro-se e gota, devido às alterações nas articulações que levam a movimentos dolorosos e li-mitados, deve-se fazer adapta-ções, como por exemplo, com a escova através de um cabo

engrossado com resina acrílica para facilitar os movimentos durante a higienização.

Já os idosos parcialmente e totalmente dependentes, necessitam de uma pessoa denominada “cuidador” para auxiliá-lo em sua rotina diária e que deve receber várias orien-tações sobre a importância da manutenção da saúde bucal, como por exemplo os cuida-dos com as próteses, a maneira correta de higienização bucal,

Fonte: HTTP://boasaude.uol.com.br

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Osteoporose: previna-seEla invade seu corpo sem

alarde, piora sua qualidade de vida e pode ser fatal. A osteo-porose é assim mesmo. Silen-ciosa e muito perigosa, essa doença merece atenção redo-brada das mulheres, principal-mente daquelas que já chegam na menopausa.

A osteoporose é uma doen-ça caracterizada por aumento da fragilidade dos ossos, com prejuízo de sua capacidade de sustentar a estrutura de nosso corpo. O osso, na verdade, é um tecido vivo, como a pele, por exemplo. Ele se renova constantemente e, por meio de suas células, mantém o equi-líbrio da quantidade de cálcio no organismo. Pode-se dizer que o osso é o “banco” de cál-cio do organismo.

Entre os 30 e 35 anos de ida-de, a massa óssea do homem e da mulher alcança o limite má-ximo. Por isso, é importante compreender o que vai acon-tecer daí por diante.

Após essa idade, começa a perda de massa óssea de forma lenta e gradual para ambos os sexos; esse processo, entretan-to, é acelerado quando a mu-lher chega á menopausa. Nos 5 e 6 anos a menopausa, as mu-lheres perdem o dobro de

massa ássea (3% a 4 % ao ano) em comparação aos homens da mesma idade (1% a 2% ao ano).

Fonte: Revista Merck Sharp & Dhme

ajuda a melhorar as dores de ca-beça, do corpo e a irritabilidade que parte das mulheres sente nesse período. Tudo o que dá prazer à mulher alivia os sinto-mas da TPM.

Fonte: Dr. Paulo Fonseca

O calor excessivo é irritante em qualquer fase do organismo fe-minino. Mas isso se acentua espe-cialmente na TPM, que é quando elas ficam ainda mais sensíveis ao aumento de temperatura. Porém, vale salientar que estamos falan-do do calor acima da temperatura normal, ou seja, além do que já está habituada. Somado a isso, o calor também aumenta o meta-bolismo - daí pioram alguns incô-modos que a mulher já sente na TPM. Além do calor, o excesso de sol nos horários em que está mais forte não faz bem, por au-mentar o processo inflamatório. Melhor evitar!

Comer pimenta?Sim, é bom. Na Tensão Pré-

-Menstrual, o intestino funciona de maneira muito mais lenta, por causa do aumento da produção de progesterona, hormônio res-ponsável pela TPM. Como a pi-menta é boa para a digestão, auxi-lia na melhora da constipação, o que alivia um dos principais in-cômodos dessa fase. Além disso, a pimenta também pode liberar algumas substâncias que es-timulam a produ-ção de endorfina no corpo, o q u e

Tire dúvidas sobre Tensão Pré-Menstrual

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do mouse

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Conforme estudo, 10 a 20% das pessoas vão sofrer deste mal em algum momento de sua vida. Ao perceber os sintomas, procure imediatamente um médico

Depressão: conheça os principais sintomas

Todo mundo fica “derru-bado” ou “na pior” de vez em quando. É normal sentir--se triste por curto período, principalmente se algo de ruim ocorreu em nossa vida. Mas aqueles que sofrem de depressão têm muito mais que “tristeza”, e esses sen-timentos podem durar por muito tempo. São muitos: 5% das pessoas pesquisadas têm depressão, e 10 a 20% vão sofrer de depressão em algum momento de sua vida. Cerca de 25% das mulheres e 10% dos homens pesquisa-dos vão sofrer de depressão.

Mas a família e os amigos que nunca tiveram uma de-pressão real podem ter difi-culdade em entender o que é isso. Muitos acham difícil pensar na depressão como doença, porque não há sin-tomas físicos evidentes. Mas a depressão é uma doença de verdade, causada por altera-ções químicas no cérebro. Poucos acham que as doen-ças físicas sejam culpa do do-ente e ninguém deveria achar isso no caso de depressão.

Como saber se você está com depressão? Como ou-tras doenças, a depressão tem

certos sintomas. Uma vez que esses sintomas

são reconheci-dos, pode-se tomar previdência para o tratamento. Faça o seguinte tes-te para saber se você ( ou alguém de sua família

ou um amigo) pode estar

deprimi-do.

Durante a maior parte das duas últi-mas semanas você:

-Sentiu-se tris-te, preocupado ou aborrecido?;

-Sentiu que sua vida era monóto-na, sem possibili-

dade de melhorar?;-Tem tido crises de choro?;-Sente irritação com coisas

pequenas que antes não o perturbava?;

-Não se diverte mais com

seus passatempos ou ativida-des que antes o alegravam?;

-Sentiu falta de autocon-fiança ou sentiu-se fracassa-do?;

-Tem dificuldade para dor-mir, ou tem dormido muito?;

-Tem menos interesse em sexo do que antes?;

-Tem pensado em morte e/ou suicídio?

NOTA: por favor, entre em contato com seu médico, imediatamente, caso tenha respondido afirmativamente à ultima pergunta. Se tiver respondido “sim” a alguma das perguntas anteriores, você possivelmente está com depressão. O primeiro passo no tratamento desses sinto-mas é conhecer a causa.

Efeitos físicos e metais da depressão: a maior parte de nós pensa em tristeza quan-do se fala em depressão. Mas também há outros efeitos fí-sicos, mentais e emocionais. Muitos deprimidos sentem--se desamparados, como se

essa situação de tristeza fosse durar para sempre. Sentem-se sem energia e sem interesse pela vida. É difícil se ima-ginar sentindo novamente alegrias eu emoções. Alguns deprimidos podem sofrer de ansiedade. Outros se isolam e ficam menos saciáveis. Po-dem ficar mau-humorados e difíceis de agradar. O in-divíduo deprimido acha que ninguém faz nada direito. O mundo da depressão é um mundo solitário.

Fonte: Walder Barbosa



REPRODUÇÃOPor que tanta violência? As

pessoas fazem diariamente esta pergunta, ao ouvirem as notícias da imprensa mos-trando a triste realidade da sociedade humana. Muitas reportagens são escritas, apre-sentando inúmeras explica-ções psiquiátricas, éticas das ações violentas de certos seres humanos.

Quando uma pessoa violen-tada é analisada por um psicó-logo, é comum ser encontra-do, dentre outras coisas, um sentimento de rejeição. Quan-do uma pessoa sente-se rejei-tada, isto é, não se sentiu acei-ta pelas outras pessoas com as quais conviveu em sua infân-cia e adolescência, ao chegar a vida adulta, geralmente ela buscará situações nas quais as outras pessoas não aceitam, continuando a se sentir rejei-tada, sentindo-se por baixo, inferiorizada, com o orgulho abalado, olhando as outras pessoas como superiores a ela.

Pra mostrar que tem algum valor irá se esforçar ao Ma-ximo para tentar provar aos outros (e incosientemente a si própria) que tem algum valor, compensando o sentimento de inferioridade. Utilizando um mecanismo de compensação e de defesa para a sua rejeição e inferioridade, é provável que desenvolva um sentimento de superioridade, expresso pela arrogância.

Quando uma pessoa desen-volve a arrogância, ela coloca--se, mental e emocionalmente, acima das outras pessoas e agirá de modo prepotente, au-toritário, intolerante, no falar, no modo de andar e se com-portar, sentindo-se “a toda poderosa”, a “dona” do an-biente das pessoas, julgando-

É preciso mudar o enfoque da violência

-se o centro do Universo em torno de quem tudo tem que acontecer.

Mas, para se colocar, mental e emocionalmente, acima das outras pessoas, além de inpinar o nariz terá que diminuí-las, terá que rejeitá-las e desprezá--las. A história do holocausto da Segunda Guerra, com a perseguição aos judeus e outra raças, realizada pelos nazistas, revela bem este aspecto de de-senvolvimento da arrogância e superioridade com desprezo de outros mas, nesse caso, um sentido maior, onde as pessoas de uma raça (no caso, a ariana) foram convencidas e doutrina-das pelos manipuladores polí-ticos de regime nazista, de que eram pessoas superiores a ou-tros seres humanos das outras raças.

Em certas sociedades onde predomina o racismo, também isso ocorre, certa raça achar que é superior às outras. Es-quecem de um fato: indepen-dente da cor da pele, branca, negra, amarela ou miscigena-do como índios ou outras ra-ças, ou ainda, independente de qual país nasceu ou vive, todos que estão no planeta Terra são co-irmãos, são terráqueos,

são seres humanos, todos são igualmente passageiros deste planeta e deveriam se respeitar e aceitar uns aos outros!

Busca-se explicação para tanta violência que ocorre atu-almente, porém a sociedade deveria estar mais preocupada em entender o porquê as pes-soas que compõe essa socie-dade humana não está agindo com características saudáveis de seres humanos. Em vez de enfocar o negativo (a violência e suas causas) precisaria ser dada uma ênfase no positivo (o que torna as pessoas saudáveis e felizes e não violentas).

E ficamos com a pergunta: Por que, após o conhecimeto de tantos casos de crime vio-lentos que a imprensa diaria-mente apresenta, a sociedade como um todo não começa a realizar ações para que as pes-soas possam vir a ser pessoas saudáveis e felizes, aprenden-do a conviver de modo mais harmoniozo com as outras pessoas? A tv, em especial, e a grande imprensa poderiam modificar o enfoque, ao invés de só apresentarem coisas ne-gativas como crimes, rebeliões, sequestros e matanças gene-ralizadas, começassem a apre-sentar coisas positivas que aju-dassem realmente as pessoas a olharem para aspectos saudá-veis dos seres humanos, crian-do nelas a esperança de que ainda vale a pena ser alguém honesto, equilibrado, saudável, alegre e feliz.

Fonte:Antônio de Andrade

04/02/2012 - saúde & beleza - jornal semanário

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