31/12/2011 - saúde & beleza - jornal semanário

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& aúde Beleza S REPRODUÇÃO Sábado, 31 de dezembro de 2011 O mito da influência dos alimentos no bronzeado Página 3 Conforme especialistas não há comprovação de que consumir betacaroteno tenha interação com a síntese da melanina

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Jornal Semanário - Edição 2784 - 31/12/2011 - Bento Gonçalves

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&aúde BelezaSREPRODUÇÃO

Sábado, 31 de dezembro de 2011

O mito da influência dos alimentos no bronzeado

Página 3

Conforme especialistas não há comprovação de que consumir betacaroteno tenha interação com a síntese da melanina

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A substância responsá-vel pela sensação de ardên-cia que a pimenta provoca também é benéfica para se diminuir os incômodos causados pela herpes, uma doença incurável que vai se tornando menos virulenta com o passar dos anos. Esta substância, a capsaicina, tem o poder de destruir fibras nervosas que serviriam de

canais condutores para o ví-rus da herpes.

Experiências quecomprovam

A descoberta foi feita pelo Centro de Medicina de San Francisco, na Califórnia. As experiências realizadas com ratos mostraram que as ma-nifestações de herpes caíram pela metade quando aplicada a capsaicina nas cobaias. Em alguns casos, a pimenta contri-buiu para que as erupções de herpes demorassem até dois meses para aparecer.

O vírus da herpes entra no organismo através de mem-branas mucosas ou de racha-duras na pele e, a partir daí, segue para as células nervosas, onde se aloja. Não se sabe exa-tamente por que, mas de vez em quando o vírus se manifes-ta, provocando erupções em forma de pequenos pontos de pus, muito dolorosos, que levam de quatro a cinco dias para desaparecer.

Outros benefícios do uso da pimentaComo é tendência na me-

dicina alopática internacional, a capsaicina, depois de feitos todos os testes de segurança, será industrializada. Seu em-prego no tratamento de do-ença vai além do combate a herpes. Esta substancia, em outras experiências, revelou-se um excelente vermífugo, sen-do usados com sucesso contra a prisão de ventre e a forma-ção de gases nos intestinos.

Os pesquisadores de San Francisco estudam agora a dosagem ideal de capsaicina para a fabricação de um co-lírio que tenha efeito sobre algumas das infecções mais comuns do globo ocular. Em pequenas doses, a pimenta nos nossos olhos e nos dos outros poderá vir a se tornar um refresco mesmo num fu-turo bem próximo.

Fonte: Diário Popular

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Diagramação: Noeli [email protected] Gráfico: Maiara Alvarez

Caderno

Este caderno faz parte da ediçãode sábado, 31 de dezembro de 2011,do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini, 451 - Bairro FenavinhoBento Gonçalves, RS54. 3455.4500

Direção: Henrique Alfredo [email protected]

&aúde BelezaS

Sábado, 31 de dezembro de 20112 &aúde BelezaS

Pimenta também é útil para reduzir incômodos da herpes

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Sábado, 31 de dezembro de 2011 3&aúde BelezaS

Betacaroteno não influencia no bronzeadoEquilíbrio na alimentação e cuidados com os horários de exposição ao sol garantem uma pele saudável e com a cor do verão

visível nas palmas das mãos e nas plantas dos pés”, explica o professor. Tom amarelado que algumas vezes pode levar à confusão com certas doenças hepáticas que causam icterícia – embora uma coisa não tenha nada a ver com a outra. Basta parar de consumir alimentos de tonalidade amarela para que todo este betacaroteno seja transformado em vitamina A e a cor da pele volte ao normal.

A nutróloga e médica or-tomolecular Maria Elizabeth Ayob pensa um pouco diferen-te. Para a especialista, o bron-zeamento depende da oxidação da melanina pela ação dos raios ultravioleta, mas a produção de melanina também depende de uma substância produzida pela tireóide, a tirosina. É ela que vai estimular a produção de enzima tirosinase, que catalisará a rea-ção para a síntese da melanina.

E ode é que entra o betacaro-teno? Quando o betacaroteno é metabolizado em vitamina A, esta auxilia a produção de tirosi-na, desencadeando todo proces-so descrito. Mas para que tudo isso aconteça, além do betacaro-teno, é necessária a presença de outros alimentos, como o zinco e o selênio.

“Não existem fórmulas mila-

Chega o verão e quem é que não quer pegar um bronze, fi-car da cor do pecado, com um belo tom dourado sobre a pele? Para isso, não faltam conselhos para comer alimentos ricos em betacaroteno – substâncias que estimularia a produção de me-lanina e produziria um bronze-ado mais intenso e duradouro. Alguns especialistas, porém, questionaram a medida. “Não há nada que comprove cientifi-camente que consumir alimen-tos com betacaroteno tenha qualquer interação com a sínte-se de melanina”. Diz o profes-sor Emilson Souza Portella, do Departamento de Nutrição Bá-sica e Experimental do Institu-to de Nutrição da UERJ. O que significa que nem comendo toneladas de betacaroteno con-segue-se modificar o padrão do bronzeado. “Trata-se de mais um modismo que bioquimica-mente não faz sentido”, diz o nutricionista.

Muita cenoura, mãos amarelas

“Ao se ingerir grandes quan-tidades de cenoura, por exem-plo, o máximo que se consegue é um aporte maior de betaca-roteno sobre o epitélio, mais

grosas, nem elementos isolados provocando grandes alterações. Tudo funciona de modo inte-grado”, diz. Ela também res-salva que todo esse processo não acontece do dia para noite. “Tudo vai depender das quanti-dades ingeridas, e leva tempo – entre 15 dias a um mês”, alerta.

Influindo ou não sobre o bronzeado, o fato é que o be-tacaroteno proporciona uma maior proteção à pele. “Como uma pró-vitamina antioxidante, o betacaroteno ajuda no proces-so de cicatrização dos tecidos. Quando é quebrado e transfor-mado em vitamina A, passa a agir de forma ativa na recupe-ração da pele”, diz o professor Emilson Souza Portella.

Bom mesmo quando em excesso

Sem efeitos tóxicos, mesmo quando o consumo é excessivo, o organismo cria mecanismos para reduzir sua absorção. En-tão, em vez de ser transformado em vitamina A, seu metabolis-mo é reduzido e o betacarote-no excedente fica depositado no epitélio. Somente quando se pára de comer tanta cenoura e abóbora, e a quantidade de be-tacaroteno se equilibra, estes de-pósitos então voltam a se con-verter em vitamina A.

Segundo o professor Emilson Souza Portella, todo este beta-caroteno beneficamente para manter o epitélio integrado, num momento em que as agres-sões à pele são mais constantes, pela exposição ao sol. “O que não se sabe ainda é se o betaca-roteno ajuda a reduzir a incidên-cia do câncer de pele”, diz o nu-tricionista. De qualquer forma, ele aconselha a não combinar

alimentos de coloração amarela (betacaroteno) com os de colo-ração vermelha (licopeno). Isto porque um dificulta a absorção do outro.

Sendo assim, o melhor a fa-zer é comer cenoura, abóbora, mamão e cajá, ou melão Oran-ge numa refeição, e deixar o tomate, melancia, pimentão e pimentas vermelhas para ou-tra. “Não se pode esquecer que vegetais folhosos, como alfa-ce, couve, repolho, espinafre, agrião e brócolis também têm betacaroteno, embora em me-

nores quantidades”, diz.O importante, para ele, é

equilibrar todos os nutrientes na alimentação. “E aproveitar o sol com os devidos cuidados e horários adequados”, completa a nutróloga. Desta forma, cer-tamente se conseguirá um belo tom de bronzeado. Mantendo--se a pele, sobretudo, saudável.

Dra. Maria E. Ayob Nutróloga

Emilson Souza Portella Nutricionista

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Sábado, 31 de dezembro de 20114 &aúde BelezaS

Gibran, em O Profeta, es-creveu: “Vossos filhos não são vossos filhos. São os fi-lhos e as filhas da ânsia da vida por si mesmo. Vêm atra-vés de vós, mas não de vós. E embora viviam convosco, não vos pertence”.

Como nos é difícil reconhe-cer esta realidade, como fre-quentemente queremos, e as vezes até tentamos, viver por nossos filhos, temos frequen-temente a ilusão de que pode-remos protegê-los das angús-tias e do crescimento.

Amamos com medo de per-dê-los, com a ilusão de que conosco por perto estarão protegidos, porque associa-mos separação com perigo. Mesmo sem querer, repeti-mos neles nossas próprias experiências de separação do passado.

Mesmo sem sentir podemos ser pais demasiados bons, do tipo de pais que não po-dem admitir que os filhos se frustrem, ignorando que é justamente a frustração que estimula o crescimento. É na busca do desejado que esti-mula que descobrimos nossas capacidades, que nos torna-mos “filhos da ânsia da vida por si mesmo”.

A ansia de sermospais perfeitos

Por vezes, na ansiedade de sermos pais perfeitos, pensa-mos por eles a ponto de que nem mesmo saibam se sabem pensar, quando os “enten-demos demais”, corremos o risco de nos apropriarmos de sua capacidade de pensamen-to, corremos o risco de que pensem o que desejamos que pensem.

Crescimento exige liberda-de, exige que possamos abrir mão de nossos sonhos, aban-donando nossas expectativas relutantes, de que nossos fi-lhos sejam aquilo que deseja-mos. E, geralmente desejamos que não tenham o que não to-leramos em nós mesmos. An-siamos que nos mostrem que podemos ser diferentes.

Frequentemente tememos que nossas falhas provoquem danos irreparáveis, nos co-bramos um amor infinito e perfeito, não tolerando ser-mos pessoas que por vezes não controlam emoções, que ficam zangadas, mesmo sem razões evidentes.

Viorst assim descreve: “Na verdade, podemos nos em-panturrar de informações de como criar filhos, e pode-mos nos esforçar para agir de modo mais amadurecido e atento, mas nada disso impe-dirá que, inevitavelmente, vez ou outra falharemos. Há uma grande distância entre saber e fazer. Pessoas maduras e com conhecimento também são imperfeitas. Talvez al-gum acontecimento da nossa vida pode ser tão absorven-te e deprimente, que naquele momento não conseguimos atender as necessidades deles, por perdermos alguém queri-do ou porque temos proble-mas de saúde ou de trabalho. E, embora sem a intenção de fugir às obrigações para com eles, somos levados rumo a outras direções por diversos motivos”.

Pais devem admitir suas limitações

Sentimos culpa por carregar sentimentos tão variados, e assim, imediatamente, acre-ditamos quando nos dizem que facilmente podemos , se não formos perfeitos, adoe-

cer nossos filhos, ou ainda, se não soubermos educar per-feitamente, dificilmente serão pessoas felizes. Não admitin-do nossas limitações, sobre-carregamos uma função que se encerra em si mesma, pois mesmo quando agimos com amor, podemos ser apenas “bons o suficiente”.

“A conexão é imperfeita”

É preciso então desistir da esperança de que, tentando--se bastante, será possível fa-zer só o que é certo com os filhos. E não podemos, a “co-nexão é imperfeita”, e muitas vezes erramos. Enfrentar a possibilidade de falharmos como mães e como pais é ne-cessário.

Pois, como prossegue Gi-bram “Suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mes-mo em sonho”.

Maria Elizabeth UrtiagaMédica Psicoterapeuta

A superproteção dos pais revela o tamanho do seu amor

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As notícias da sua região ao alcance

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sensações é uma substância chamada endorfina, produzida pelo cérebro durante e depois de uma atividade física. Ela regula a emoção e a percep-ção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem-estar e prazer. A endorfina é considerada um analgésico natural, reduzindo o estresse e a ansiedade, alivian-do as tensões e sendo até reco-mendado no tratamento de de-pressões leves. Simplificando, isso quer dizer que uma pessoa habituada a fazer exercícios regularmente se sente menos cansada e bem disposta do que quem não faz exercícios.

Estou sem tempo

Se bobear, você perde mais tempo na fila do banco ou do restaurante do que o necessá-rio para manter o corpo em forma. Bastam 30 minutos, seis vezes por semana, para conseguir um bom condi-cionamento físico e ter bons resultados estéticos com os exercícios. Ainda não está convencido? Então tem mais: fazer quatro sessões, com dez minutos cada, de algum exer-cício também rende ótimos resultados. Andar acelerado, subir e descer escadas, fazer um alongamento, experimen-tar alguns exercícios locali-

zados são opções ao alcance de qualquer pessoa, por mais ocupada que ela seja.

Estou

sem dinheiro

Dá pata ter condicionamento físico e corpo sarado, sem gastar muito dinheiro ou mesmo sem precisar entrar numa academia. Muitas pessoas se exercitam em parques, fazendo caminhadas, corridas, alongamentos e até exer-cícios com pesos ou anaeróbios. Ela só ressalta a importância de uma orientação inicial, com dicas de um profissional e uma avalia-ção física, incluindo teste ergo-métrico. Isso evita acidentes e permite focar nos exercícios que se ajustam ao seu objetivo.

Estou fora de forma

Se você está fora de forma e quer reverter este estado, é essencial fazer dieta e exer-cícios físicos regulares. Não há milagres. Se você não se sente bem em ir para uma academia, comece fazendo caminhadas, alongamentos ou contrate um profissional para acompanhar suas ativi-dades. Com os resultados, a motivação aumenta e até sur-ge coragem para encarar uma esteira em público.

Estou sem companhia

Há quem deteste fazer exercí-cios só. E isso, muitas vezes, difi-culta o início das atividades físicas afinal, conciliar agendas também não é um esporte fácil. Nesses casos, o personal trainer pode ser a solução. Se você tiver disciplina, seguir à risca as orientações do professor e, principalmente, não faltar às aulas, vai ter com quem conversar e ainda alcançar ótimos resultados. A motivação, o acom-panhamento (visando segurança e eficiência) e os treinos persona-lizados, em horário compatível à sua rotina, são razões suficientes para qualquer molenga deixar de papo e calçar logo o tênis.

Valéria AlvimPersonal Trainer

As desculpas para fugir da academia são muitas: falta de tempo, de dinheiro, cansaço... mas, enquanto você exercita o cérebro em busca de pretexto para ficar amarrado em casa e no trabalho, seu corpo sofre os efeitos da preguiça.

Os quilos escorrem para fora da cintura da calça, as costas vivem doloridas, os músculos murcham e assim por diante. O bem-estar e a disposição que os exercícios físicos pro-porcionam transformam qual-quer pessoa, todo mundo de-veria experimentar esta injeção de ânimo. Realmente, existe quem não goste de fazer exer-cícios, mas é difícil encontrar uma pessoa que não se sinta bem após ter praticado alguma atividade física.

Estou cansado

Você já ouviu falar que exer-cício vicia? Algumas pessoas realmente não vivem sem ati-vidade física. Esta dependên-cia causada pelo exercício é atribuída às concentrações ele-vadas de endorfina produzidas por determinados exercícios. É por isso que muitas pessoas se sentem irritadas, ansiosas, depressivas, cansadas e com péssimo humor quando dei-xam de fazer exercícios físicos.

Quem está por trás dessas

Sábado, 31 de dezembro de 2011 5&aúde BelezaS

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Não dê desculpas para fugir dos exercícios Soluções para quem reclama de falta de tempo, dinheiro, motivação e até companhia para sair do sedentarismo

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É uma fisgada aguda que a percorre em toda a extensão ou o incômodo persistente que não cessa, independente da posição corporal assumi-da. Em qualquer dos casos, a dor na coluna adverte que algo não vai bem com o pilar de sustentação do esqueleto, ao mesmo tempo forte e flexí-vel, com participação decisiva nas posições estáticas e nos movimentos do corpo.

Mas quais as causas das enfermidades da coluna vertebral que, anual-mente, afastam milhares de pessoas de suas ocupa-ções habituais, acarretando enormes ônus econômico e social para o país? São várias e começam a ser melhor conhe-cidas porque nos últimos anos a coluna vertebral tem sido es-tudada com o valor e o peso que merece. Assim, a intensi-ficação de tais estudos resul-tou na maior valorização dos detalhes das atividades da vida diária e suas implicações sobre a coluna vertebral, sobretudo quanto ao estabelecimento da origem dos problemas. Quan-do provocadas por acidente, as dores são de origem traumáti-ca e da alçada do traumatolo-gista; se decorrem de enfermi-dade congênita, são passíveis de tratamento ortopédico; as de origem reumática, caracte-rizadas por distúrbios degene-rativos, inflamatórios, metabó-licos, hormonais, neoplásicos, mecânicos, infecciosos ou vis-cerais, correspondem a cerca de 90% do total.

Estatísticas

Segundo dados estatísticos recentes, a incidência de do-enças reumáticas vertebrais é semelhante no Brasil, Estados Unidos e Europa. Com efeito, entre os anos 30 e 50, cerca de 80% da população teve ou terá algum episódio de dor nas cos-tas de origem reumática, que são responsáveis pelo segundo lugar dentre as causas de afas-tamento do trabalho.

Na maioria dos casos, os sin-tomas não aparecem de um dia para o outro. São processos com evolução lenta a gradual,

cuja reversão exige cuidados in-dividuais. As causas das do-enças reumática da co-luna vertebral são múltiplas e, na maioria das vezes, há u m a

conjugação de todas elas.Outro fator relevante está

diretamente relacionado à vida moderna. O sedentarismo, bem como a concorrência profissio-nal, provoca angústia, depres-são, estresse e ansiedade, que podem somatizados na coluna vertebral.

Problemas

Os problemas posturais e ergonômicos, decorrentes da utilização de colchões, ban-cos de veículos, calçados e mobiliário inadequados, po-dem acarretar dores futuras. Por outro lado, as dores são indicativas de sofrimento ver-tebral, traduzindo lesões reu-máticas nos ossos, músculos, ligamentos, discos, cápsulas e tensões que integram a com-plexa estrutura da coluna.

Causas individuais

Devem ser consideradas, ain-da, as características individuais da pessoa, cada uma com maior ou menor grau de probabilida-de de sofrer lesões vertebrais. Assim, cada paciente deve ser analisado como um todo, para que seja diagnosticada a forma de evolução do problema: cada pessoa é um mundo, com ale-grias, frustrações, angústias e sorrisos diferentes. Logo, o tra-tamento deverá ser individuali-zado. Passada a crise dolorosa, serão recomendáveis exercícios específicos, orientados caso a caso, destinados a fortalecer o colete muscular em torna da

coluna, garantindo-lhe prote-ção adequada.

A importância da coluna ver-tebral pode ser avaliada pelo fato de que ela é órgão único, inimplantável e cuja inexistên-cia é incompatível com a vida. Em conseqüência, todo o cui-dado que lhe for dispensado nunca ser excessivo: qualquer atividade que determine sua flexão ou extensão demasiada pode ser prejudicial. Por con-seguinte, atividades comuns, como trocar botijão de gás, varrer, lavar roupa, escovar os dentes, colocar água em flo-res suspensas, calçar sapatos, devem ser executadas com atenção e de forma adequada, mantendo-se a coluna tão ereta quanto possível.

A importância da coluna ver-tebral pode ser avaliada pelo fato de que ela é órgão único e inimplantável. Vale ressaltar o fato de que as dores nas costas, ao contrário do que habitual-mente se pensa, em sua grande maioria, são de natureza reu-mática, não acarretam invalides definitiva e são passíveis de tra-tamento, correção e prevenção.

Dr. Carlos AppelPresidente do C. N. de Estudos da Coluna Vertebral

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Sábado, 31 de dezembro de 20116 &aúde BelezaS

Dor nas costas: o aviso pode vir de diferentes formas

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Sábado, 31 de dezembro de 2011 7&aúde BelezaS

Previna o glaucoma e evite a perda da visão

Apesar de provocar proble-mas tão sérios, o glaucoma pode passar despercebido na maioria dos casos, alertam médicos. Por isso, prevenção é fundamental. Pessoas com mais de 40 anos e as que têm um histórico familiar da do-ença devem consultar o of-talmologista regularmente. Essa é a única maneira de de-tectar a doença precocemen-te, evitando a perda da visão.

A doença é provocada pelo acúmulo de um líquido cha-mado humor aquoso, que nutre as estruturas internas do olho. Ele circula constan-temente, mantendo o bom funcionamento dos órgãos visuais. Quando ocorre al-guma anormalidade, porém, seu volume aumenta, elevan-do a pressão intraocular.

Avaliação médica

O glaucoma se caracteri-za pelo aumento da pressão intraocular, que danifica o nervo óptico e atinge o cam-po de visão. Há dois tipos de glaucoma: o de natureza crônica, que não apresenta sintomas, e o de natureza aguda, no qual ocorrem dor ocular e visão de halos lumi-nosos.

O primeiro é o mais co-mum e perigoso porque, sem sinais aparentes da doença, a pessoa só procura o médico

o líquido volte a escoar nor-malmente, a pressão intrao-cular diminuirá. Os médicos, porém, só usam a cirurgia quando a doença já não pode mesmo ser tratada clinica-mente.

“Cerca de 90% dos casos podem ser resolvidos com medicamento”, alertou o of-talmologista. “Mas, para evi-tar que se chegue a esse es-tágio, a prevenção é a única saída. Pessoas negras, por ra-zões genéticas, também são mais vulneráveis à doença”.

Fonte: DM Saúde

quando o glaucoma se en-contra em estado avançado. Segundo dados da Universi-dade de Campinas, em cada três pacientes portadores de glaucoma, um já está prati-camente cego quando busca tratamento. Segundo o of-talmologista Renato Neves, doutor pela Universidade Federal de São Paulo, pelo fato de o glaucoma ser uma doença sem sintomas, a ava-liação médica deve ser fei-ta anualmente. “No exame, avaliamos o estado do nervo óptico e medimos a pressão intraocular. É simples e in-dolor”, disse

A avaliação do nervo óp-tico também é conhecida como exame de fundo de olho. O médico usa o proce-dimento para testar o campo visual do paciente. Quando a doença já se instalou – e progrediu razoavelmente – a pessoa só consegue en-xergar uma faixa estreita na sua frente, como se estivesse olhando através de um tubo.

Quais os tratamentos?

Se o glaucoma ainda esti-ver na fase inicial, é possível tratá-lo à base de colírios,

Confira os tartamentos desta doença geralmente assintomática, o glaucoma é a segunda principal causa de cegueira no mundo

impedindo sua progressão e a conseqüente cegueira.

Há vários tipos de colírios no mercado atualmente, mas somente o oftalmologista sabe qual o melhor para cada situação. “Há colírios que diminuem a produção do humor aquoso e outros que aumentam a sua drenagem”, afirmou. “No final, entretan-to, o efeito é o mesmo. E o glaucoma poderá ficar sob controle toda a vida”.

Em casos mais graves, é indicado o uso de laser ou uma cirurgia, que promove-rá a saída mais adequada do humor aquoso. Uma vez que

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Situações de emergência envolvendo a boca e os den-tes quase sempre se transfor-mam em experiências dramá-ticas para pais e crianças. As estatísticas mostram que cer-ca de 14% das crianças e ado-lescentes passam, de alguma forma, por essas situações de emergência. Por isso, é importante estar preparado para se ter uma atitude cor-reta num momento desses. Apresentaremos assim, os tramautismos mais comuns e qual a melhor atitude que deve ser tomada em tais cir-cunstancias.

Cortes e sangramentos

Quando uma criança sofre um traumatismo que provoca corte ou sangramento, deve-se colocar no lugar, sobre o feri-mento, uma compressa de gaze ou pano limpo e pressionar bem, para que o sangramento seja controlado. Muitas vezes, é necessário saturar o ferimento, para que a cicatrização se pro-cesse de maneira adequada, e, tão logo se possível, deve-se consultar um dentista.

Os primeiros passos de uma criança

Os acidentes mais comuns que ocorrem na dentição de

leite são os que envolvem be-bês e crianças que estão apren-dendo a andar. O dente amo-lece se alvéolo ou é deslocado de sua posição original, po-dendo se deslocar para dentro do alvéolo (intruir) ou descer, dificultando o fechamento da boca. O dentista deve ser con-sultado, para que a extensão do dano seja aliviada. Muitas vezes, esse dano é maior do que apresenta ser. Frequente-mente é preciso radiografar o dente e observar por um pe-ríodo determinado. O dentista deve também orientar os pais sobre os cuidados a serem to-mados na área afetada, assim como sobro futuros proble-mas que poderão comprome-ter a dentição permanente.

Mudança de cor no dente

É comum ocorrer, após 2 ou 3 dias do acidente, uma mudança de cor, um escureci-mento da coroa do dente. Essa mudança pode se perpetuar; nesses casos, quase sempre há perda de vitalidade do dente, e um tratamento de canal se faz necessário. Nos dentes de lei-te, nem sempre uma mudança de cor da coroa significa perda da vitalidade e, em muitos ca-sos, a cor poderá retornar, ao seu normal. O dentista deve ser consultado, para ser feito o acompanhamento.

Dente fraturado

É comum a fratura de um ou mais dentes em conseqüência de um traumatismo. Além disso, muitas vezes, pode ocorrer que o nervo do dente se danifique. De-ve-se sempre consultar o dentista, para que ele possa avaliar a extensão do dano, tratar a fatura e prevenir eventualmen-te problemas da vitalida-de futura do dente.

A melhor maneira de se evitarem fraturas nos den-tes é prevení-las; assim, no caso de esportes como andar de bicicleta, andar de “skate”, basquete, vôlei, jogos de fu-tebol e outros esportes cole-tivos, é importante o uso de protetores bucais. Converse com seu dentista a respeito.

Perda total de umdente

Em certas circuns-tâncias, como im-pactos horizontais, é comum acontecer um deslocamento total do dente.

É essencial que determinadas condutas sejam adotadas ime-diatamente, para que se aumen-tem as chances de salvar esse dente. Se o dente for de leite, a colocação deste de volta em seu lugar não é indicada; a proba-bilidade de um sucesso é míni-ma. No caso do dente perma-nente, o reimplante é indicado. Para que se obtenha sucesso no reimplante, é necessário:

Manter a calma e fazer a criança morder uma gaze ou um pano limpo, com pressão para que se possa controlar o sangramento; Ache o dente;

Pegue o dente somente pela coroa. Não toque na raiz; Re-síduos devem ser cuidadosa-mente retirados do dente com soro fisiológico ou leite morno. Não esfregue o dente; Coloque o dente de volta no seu lugar (alvéolo) na boca da criança. Não se esqueça: a parte cônca-va do dente é do lado de dentro da boa. Faça a criança morder uma gaze ou pano limpo, para que o dente se mantenha na po-sição. Procure imediatamente um dentista. Se você não con-seguir colocar o dente em sua posição, mantenha-o em uma

solução de soro fisiológico, lei-te morno ou mesmo na boca da criança (debaixo da língua) e procure o dentista. O resultado final de um reimplante depen-de muito do período. O dente deverá ficar fora de seu alvéolo o menor tempo possível.

O dente reimplantado deve-rá ser “fixado” pelo dentista em sua posição e ter o canal tratado; mesmo assim, com o decorrer do tempo, haverá uma diminuição do tamanho da raiz. O tempo médio da permanên-cia de um dente reimplanta-do na boca é de 1 até 5 anos; muitas vezes, esse tempo é o necessário para que a oclusão (relação de cada um doa dentes com os dentes vizinhos e tam-bém com seus antagonistas) se defina e novas condutas pos-sam ser tomadas.

Vinícios K. de AlmeidaCirurgião Dentista

Alimento no pontoAmacie a carne com suco de casca de abacaxi ou de mamão papaia verde, essas frutas carregam enzimas – bromelina e papaína – que ajudam na quebra das cadeias de proteínas do alimento. Mas fique de olho no relógio: se deixar o tempero em ação por mais de 30 minutos, é possível que seu bife vire uma carne moída.

Sábado, 31 de dezembro de 20118 &aúde BelezaS

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Cuidados com os traumatismos dentáriosCerca de 14% das crianças e adolescentes passam por situações de emergência ligadas aos dentes, confira prevenções e tartamentos