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1 Boletim CONT-TRIB-JUR em 01.dez.2014 Na era do conhecimento, a educação contínua dos adultos é tão importante quanto a educação básica das crianças. Peter Drucker Receita regulamenta regras sobre a aplicação dos novos métodos e critérios contábeis na apuração de tributos Publicado em 27 de novembro de 2014 por Júlia Pereira A Receita Federal publicou hoje (24/11) a Instrução Normativa RFB nº 1.515, que consolida o tratamento a ser dispensado às recentes alterações legislativas, sobretudo as da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que deram tratamento tributário às normas contábeis internacionais e extinguiram o Regime Tributário de Transição (RTT). A Instrução Normativa atualiza e consolida diversas normas infralegais que tratam do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins. O ato revoga ainda a IN RFB nº 1.493/2014, que disciplinava a Lei nº 12.973/2014 no tocante aos procedimentos contábeis e tributários relativos a ajustes a valor presente e avaliação a valor justo, bem como as Instruções Normativas SRF nº 93/1997 e nº 104/1998, que tratavam, respectivamente, da apuração do IRPJ e da CSLL e da apuração do Lucro Presumido com base no regime de caixa. Fonte: Receita Federal do Brasil LALUR Continuará Sendo Exigido, Agora no Formato Digital IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim CONT-TRIB-JUR em 01.dez.2014

Na era do conhecimento, a educação contínua dos adultos é tão importante quanto a educação básica

das crianças.

Peter Drucker

Receita regulamenta regras sobre a aplicação dos novos métodos e critérios contábeis na apuração de tributosPublicado em 27 de novembro de 2014 por Júlia Pereira

A Receita Federal publicou hoje (24/11) a Instrução Normativa RFB nº 1.515, que consolida o tratamento a ser dispensado às recentes alterações legislativas, sobretudo as da Lei nº 12.973, de 13 de maio de 2014, que deram tratamento tributário às normas contábeis internacionais e extinguiram o Regime Tributário de Transição (RTT).

A Instrução Normativa atualiza e consolida diversas normas infralegais que tratam do IRPJ, da CSLL, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins. O ato revoga ainda a IN RFB nº 1.493/2014, que disciplinava a Lei nº 12.973/2014 no tocante aos procedimentos contábeis e tributários relativos a ajustes a valor presente e avaliação a valor justo, bem como as Instruções Normativas SRF nº 93/1997 e nº 104/1998, que tratavam, respectivamente, da apuração do IRPJ e da CSLL e da apuração do Lucro Presumido com base no regime de caixa.

Fonte: Receita Federal do Brasil

LALUR Continuará Sendo Exigido, Agora no Formato Digital26/11/2014 Deixe um comentário

A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá escriturar o Livro de Apuração do Lucro Real – Lalur, o qual será entregue em meio digital.

No Lalur:

a) serão lançados os ajustes do lucro líquido do período de apuração;

b) será transcrita a demonstração do lucro real e a apuração do Imposto sobre a Renda;

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c) serão mantidos os registros de controle de prejuízos a compensar em períodos subsequentes, de depreciação acelerada e de outros valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos futuros e não constem na escrituração comercial.

Completada a ocorrência de cada fato gerador do imposto, o contribuinte deverá elaborar o Lalur, de forma integrada às escriturações comercial e fiscal, que discriminará:

a) o lucro líquido do período de apuração;

b) os registros de ajuste do lucro líquido, com identificação das contas analíticas do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes;

c) o lucro real;

d) a apuração do Imposto sobre a Renda devido, com a discriminação das deduções, quando aplicáveis; e

e) as demais informações econômico-fiscais da pessoa jurídica.

Para os contribuintes que apuram o imposto sobre a renda pela sistemática do lucro real, a ECF – Escrituração Contábil Fiscal é o Lalur.

Base: art. 180 da IN RFB 1.515/2014.

IRPJ/CSLL/PIS/COFINS – Normatizados Procedimentos da Lei 12.973/201426/11/2014 Deixe um comentário

A Instrução Normativa RFB 1.515/2014 estabelece os procedimentos a serem utilizados pelos contribuintes, a partir da vigência das novas regras tributárias estabelecidas pela Lei 12.973/2014.

Nota: as regras não se aplicam às microempresas e empresas de pequeno porte, optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional).

A data da adoção inicial dos novos procedimentos contábeis e tributários será 1º de janeiro de 2014 para as pessoas jurídicas optantes nos termos do art. 75 da Lei 12.973/2014, e 1º de janeiro de 2015 para as não optantes.

Muito importante é observar que a diferença positiva verificada na data da adoção inicial entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT deve ser adicionada na determinação do lucro real na data da adoção inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

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Portanto, o primeiro procedimento é verificar e destacar tais valores na contabilidade, na data de adoção inicial das novas normas (01.01.2014 para os optantes ou 01.01.2015 para os não optantes).

A pessoa jurídica tributada com base no lucro real deverá elaborar demonstrativo das diferenças verificadas na data da adoção inicial entre os elementos do ativo, do passivo e do patrimônio líquido constantes na contabilidade societária e no FCONT.

Também foram estabelecidas regras para o PIS, COFINS e CSLL.

O emaranhado de dados da ECF Postado por José Adriano em 27 novembro 2014 às 7:18 Exibir blog

Por Agnelo Prux

Cada vez mais aumenta da teia de informações na base de dados do fisco

No início do projeto SPED, o esforço principal era o de simplesmente migrar as obrigações de papel para o meio digital, e, nesse caminho, aumentar a qualidade dos dados recebidos. Hoje, com o amadurecimento do projeto, podemos verificar um esforço cada vez maior de seus agentes em montar uma teia com a qual o Fisco poderá conciliar todas as atividades dos seus contribuintes. Para um observador demasiadamente focado apenas na entrega das obrigações acessórias, isso não fica claro. Todavia, quando analisamos todo o quadro, fica clara a intenção do Fisco de consistir a totalidade das operações da empresa.

A Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que a esta altura já deve ter tirado o sono de muitos profissionais de contabilidade e TI – e se ainda não tirou o seu talvez seja hora de ler a Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013 com mais atenção – evidencia um movimento do projeto em direção a essa teia. Veja bem, por si só a ECF já é um desafio, vindo para substituir o FCONT, o LALUR e DIPJ, e isso, como já é padrão no SPED, com uma riqueza de detalhes ímpar.

A título de esclarecimento, peço que me acompanhe num exemplo, em que tentaremos compreender o que pretende o Fisco com o Registro L200 e seu filho L210 na ECF:

•   Com Registro L200 (Método de Avaliação do Estoque Final), simplesmente relaciona a metodologia de custeio de estoque (PEPS, Custo Médio, Inventário Periódico ou Arbitramento).

•    No Registro L210 (Informativo da Composição de Custos) são apresentadas as apropriações das contas do grupo de custos.

Essas são informações relativamente simples de serem encontradas pelas equipes de PCP (Planejamento e Controle da Produção) e de contabilidade. Portanto, não tem maiores impactos, correto? Infelizmente não, lembremo-nos de algumas informações chave que o fisco já recebe da empresa por outras fontes:

o Mensalmente, através da EFD-ICMS/IPI e da EFD-Contribuições são enviados os valores referentes às aquisições da empresa;

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o Anualmente, a empresa já entrega o Registro de Inventário com as quantidades e valores dos itens de seu estoque;

o  A ECD e o FCONT para períodos anteriores e a própria ECF para os próximos períodos tem os saldos contábeis das contas de estoque e o valor do Custo de Mercadorias Vendidas.

Ou, resumindo no quadro abaixo:

A partir daqui, o Fisco terá todas as ferramentas para auditar os custos da empresa, de maneira remota e automaticamente, simplesmente calculando Saldo Inicial + Aquisições + Composição de Custos – Custo de Vendas = Saldo Final. E nós sequer estamos levando em conta o início da obrigatoriedade do Bloco K da EFD-ICMS/IPI, que terá início de vigência em 2016 e terá ligação direta com todas essas informações.

No final das contas, esse é apenas um exemplo do que nos espera a partir de agora no projeto SPED, o que mais o futuro nos reserva? Seus sistemas estão preparados para esse futuro?

Fonte: Decision IT

Fusão do PIS/Cofins Postado por José Adriano em 25 novembro 2014 às 15:51 Exibir blog

O Ministério da Fazenda diz ter concluído um estudo sobre a unificação do PIS e da Cofins. O projeto de fusão de dois dos principais tributos federais pode ser enviado ainda este ano ao Congresso como forma de simplificação do sistema tributário brasileiro, mas a medida desagrada ao setor de serviços.

Cumpre dizer que a unificação do PIS e da Cofins deve elevar a carga tributária para os prestadores de serviços, o que acentua a iniquidade na economia brasileira. O aumento de tributos ocorreria essencialmente por causa dos créditos referentes aos insumos na modalidade não cumulativa de tributação, que não permite a dedução dos gastos com mão de obra, o principal item do custo de produção do setor. Hoje as empresas de serviços adotam o PIS/Cofins cumulativo, que não abate créditos com insumos, cuja alíquota é de 3,65% sobre a receita. Com a mudança o setor passaria a ser tributado pelo regime não

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cumulativo, que tem alíquota de 9,25%, percentual que pode ser majorado se houver possibilidade de perda de receita para o governo.

Em relação à necessidade de simplificação, vale informar que o PIS/Cofins contempla 75 leis e centenas de decretos, portarias, entre outras normas, que orientam sua cobrança e destinação de recursos. Apenas no que tange às leis, 46 foram implementadas de 2003 em diante. Seguramente, trata-se do tributo mais complexo no âmbito federal.

Evidentemente, transformar dois tributos em um tornaria a rotina das empresas mais simples. Apurar e pagar o PIS/Cofins nico exigiria menor quantidade de guias, formulários e declarações por parte das firmas. A fiscalização também seria facilitada com a medida. Mas, isso é pouco frente aos problemas que assolam o ineficiente sistema tributário brasileiro.

O ideal seria que o governo se empenhasse em levar adiante uma proposta de reforma tributária inovadora, ampla e profunda, ainda que fosse implementada de forma gradual, que atendesse a demandas fundamentais como a simplificação do sistema de impostos como um todo; o combate à sonegação, cuja estimativa é bater em R$ 500 bilhões este ano; a redução da iniquidade, que prejudica setores da produção e a classe média; e a redução dos custos de gestão de tributos nas empresas, cujo montante anual alcança R$ 35 bilhões. A fusão do PIS e da Cofins é uma ação pontual com algum alcance em termos de desburocratização, mas as empresas continuariam tendo custos elevados com escrituração contábil e terão que continuar lançando informações para apurar uma contribuição com alíquota que já é alta e que tende a ser ainda maior. A sonegação continuaria sendo estimulada, justamente uma das anomalias que a reforma tributária deve atacar.

A alternativa para o PIS/Cofins único sobre o valor agregado, uma base restrita e declaratória, seria a movimentação financeira realizada nos bancos, uma base universal e automática, que permitiria criar uma contribuição com alíquota de apenas 0,9%. A parafernália de guias, declarações e formulários seria abolida e o custo administrativo desse imposto para as empresas seria zerado. A medida poderia ser um embrião para uma reforma tributária ampla mais à frente. Outros tributos complexos e de alto custo poderiam ser substituídos gradualmente por esse tipo de tributo que se caracteriza por ser simples, de baixo custo, imune à evasão e que impõe menor ônus aos contribuintes.

Fonte: Jornal do Brasil

NF-e - Versão 3.10 - Terceira Geração - NT 2013.005 versão 1.21 -

Publicado por Jorge Campos em 28 novembro 2014 às 21:48 em NF-e Exibir tópicos

Pessoal,

Tivemos alguns ajustes finos na versão 1.20 da NF-e 3.10:

E. Alterações efetuadas na versão 1.20

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Publicado novo Schema para a NF-e, em função das novas opções de domínio para o campo“tpViaTrans”: PL_008f.

Alterações na documentação:

Excluído o subitem 04.8.C.6, que tratava da aplicação da regra “LA-02-10”, a qual tinha, por suavez, sido desativada na versão 1.10 desta NT; Corrigida a natureza do campo B06 para “N”, refletindo o a realidade do Schema; Corrigido o tamanho dos campos I29a e I51; Corrigida a descrição da hipótese de incidência da regra UA01-10.

Alterações em regras de validação:

Acrescentados os CFOP 1.201, 1.202, 1.410 e 1.411 à exceção da regra B25-70 (Finalidade deEmissão de “Devolução de Mercadoria”); Acrescentado o CFOP 3.949 à exceção das regras I08-120 (CFOP de Importação e não informadodados de IPI ) e I08-130 (CFOP de Importação e não informado dados de II); Alterada a redação da descrição do erro 777 (regra I05-10) para “Obrigatória a informação do NCMcompleto”; Acrescentados os CFOP 5.103 e 5.104 na regra I08-150 (CFOP válidos para uso com NFC-e); Introduzida exceção na regra U05-10 para o caso de prestação de serviço no exterior; Acrescidos os CFOP 5.921 e 6.921 e excluídos os CFOP 1.903 e 2.903 da tabela de CFOP dedevolução (Anexo XI.01).

E. Versão 1.21

O arquivo publicado no portal nacional da NF-e correspondente à 1.20 era uma minuta intermediária.

Foi gerada, portanto, esta versão 1.21, com o arquivo correto, inclusive com respeito à seção quedescreve as alterações realizadas na versão 1.20.

segue o link: http://goo.gl/86XyL1

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SPED Fiscal - Tipo e tamanho de campo e tabela de classificação - ATo Cotepe 59/2014

Postado por José Adriano em 24 novembro 2014 às 9:00 Exibir blog

O Ato COTEPE/ICMS nº 59/2014 alterou o Ato COTEPE/ICMS nº 09/2008, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de arquivos da Escrituração Fiscal Digital - EFD, com efeitos a partir de 1º.01.2015.

Citado ato modificou o tipo e tamanho do campo 11 - COD_LST destinado à informação do código de serviço da Lei Complementar nº 116/2003 no registro 0200 - Tabela de identificação do item (produto e serviços).

Por fim, foram inseridos códigos na tabela de classificação de itens de energia elétrica, serviços de comunicação e telecomunicação do Grupo 11 - Cessão de Meios de Rede, relativos ao lançamento do ICMS: a) proporcional às saídas isentas, não tributadas ou com redução de base de cálculo; b) proporcional às cessões de meios destinada a consumo próprio; c) complementar, na condição de responsável tributário.

Fonte: Equipe Thomson Reuters - Checkpoint

ECF - GUIA PRATICO - NOVA VERSÃO NOVEMBRO 2014 (1.251 páginas!!!)

Publicado por Jorge Campos em 28 novembro 2014 às 21:43 em ECF Exibir tópicos

Pessoal,

A  versão de novembro do leiaute da ECF já está no site:

Minuta do Manual de Orientação do Leiaute da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) - Atualização de Novembro de 2014

Foi disponibilizada a Minuta do Manual de Orientação do Leiaute da ECF atualizada em novembro de 2014.

Manual de Orientação do Leiaute da ECF em Word

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Manual de Orientação do Leiaute da ECF em pdf

Nesta versão, foram revisadas as tabelas dinâmicas e sua fórmulas, revisadas as regras de validação e incluídas orientações em registros, campos e tabelas dinâmicas. A publicação do Ato Declaratório Executivo com a versão final do Manual da ECF deverá ser feita em dezembro.

Além disso, no arquivo de Alterações do Manual, são destacadas as alterações efetuadas em relação ao Manual disponibilizado em outubro de 2014.

Sugestões referentes à Minuta do Manual de Orientação do Leiaute da ECF podem ser enviadas para [email protected].

Abraços

Uma breve consideração sobre a inclusão do frete na base de cálculo do ICMSPor meio do contrato celebrado para a realização de prestação de serviço de transporte, determinado contribuinte assume, mediante retribuição, a obrigatoriedade de transportar, de um lugar para outro, pessoas ou coisas. Já o transporte de mercadorias em veículo próprio não configura prestação de serviço de transporte.

A prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal é fato gerador do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS e, em regra, o local da operação ou da prestação, para os efeitos da cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é onde a prestação tenha sido iniciada

No tocante ao contribuinte remetente de mercadorias, oartigo 13, §1º, inciso II, alínea "b" daLei Complementar nº 87/1996dispõe que, dentre outros valores, o frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado, integrará a base de cálculo das mercadorias. Nesta hipótese, para fins de determinação da base de cálculo do ICMS na operação, o valor referente ao transporte de mercadorias comercializadas sob a cláusula CIF, ou seja, cobrado do adquirente, receberá o mesmo tratamento dispensado à mercadoria, seja em relação à aplicação da alíquota, redução da base de cálculo, isenção, suspensão ou não incidência.

De acordo com o item 144,Anexo I do RICMS/MG, é isenta do ICMS a prestação de serviço de transporte rodoviário intermunicipal de cargas, que tenha como tomador do serviço contribuinte do imposto inscrito no cadastro de contribuintes do Estado de Minas Gerais, mas a inclusão do frete na base de cálculo das mercadorias é tratamento diverso daquele previsto para prestação de serviço de transporte. Uma vez recebido ou debitado pelo contribuinte remetente, o valor do frete integrará a base de cálculo do ICMS incidente na operação com a mercadoria, fato este que não se confunde com prestação de serviço de transporte.

Nas operações com mercadorias, os valores relativos ao frete somente não integrarão a base de cálculo do imposto quando o transporte for contratado e realizado por conta do destinatário. Logo, diante da obrigatoriedade da inclusão do valor cobrado a título de frete na base de cálculo das mercadorias e da previsão de isenção na prestação intermunicipal de serviço de transporte quando o tomador for contribuinte mineiro, tratando-se de operação interna as partes envolvidas na operação (rementente/vendedor e destinatário/adquirente) podem analisar se, financeiramente, é mais benéfico estabelecer que o frete será:

a) CIF (cost, insurance and freight - Custo, Seguro e Frete), por conta do remetente, caso em que o valor do frete IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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deverá compor a base de cálculo do ICMS incidente sobre as mercadorias;

b) FOB (free on board - Colocado livre a bordo), por conta do destinatário, nesse caso sendo o destinatário tomador do serviço contribuinte do ICMS inscrito no cadastro de contribuintes do Estado de Minas Gerais, a prestação de serviço de transporte rodoviário intermunicipal de cargas seria alcançada pela isenção do ICMS, conforme o item 144 da Parte 1 doAnexo I do RICMS/MGe o valor do transporte não integraria a base de cálculo do ICMS relativo às mercadorias.

É claro que a análise deve levar em consideração a não cumulatividade do ICMS, entretanto, em se tratando de competitividade com os demais contribuintes, entendemos que o valor da aquisição com transporte interno sob cláusula CIF, provavelmente será superior àquele em que o destinatário, contribuinte do imposto, se responsabilizar pelo transporte.

Joana Bete Chaves de Azevedo

Advogada. Pós-graduada em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coautora do Livro Manual do IPI e ICMS, Tributação, emissão e escrituração nas operações de A a Z . Consultora Tributária (IPI, ICMS e ISS). Palestrante pela unidade de negócios Tax & Accounting da Thomson Reuters no Brasil (vertical Information/FISCOSOFT).

Fonte: FISCOSOFT

Fraude tributária com títulos públicos supera R$ 100 milhõesPor

A Delegacia da Receita Federal em Presidente Prudente alerta sobre fraude praticada por empresas de consultoria e de advocacia contra contribuintes da região e do Brasil.

Com nova apresentação, os contribuintes são iludidos com a proposta de quitação de tributos mediante a utilização de títulos da dívida pública. De acordo com a proposta, o empresário adquire um montante de créditos das tais dívidas públicas pagando à empresa de consultoria com um percentual de desconto ou deságio. Para em seguida, utilizar o valor integral para compensar tributos devidos.

Nesta fraude, os contribuintes são orientados a não declarar os “débitos compensados” na DCTF (Declaração de Débitos e Créditos de Tributos Federais) ou na Declaração do Simples Nacional, uma vez que esses débitos “seriam quitados” diretamente no Siafi – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal. Para os débitos previdenciários, a orientação é que na GFIP seja informado o suposto pagamento no campo “compensação”.

Os fraudadores fundamentam seus argumentos em legislação e informação que não se aplicam aos supostos créditos oferecidos. Com isto, os contribuintes são iludidos de forma semelhante ao chamado Golpe do Bilhete Premiado. Os golpistas já utilizaram desde títulos do início do século passado até precatórios trabalhistas estaduais.

A Receita Federal orienta as empresas que aderiram a esta prática, a corrigir espontaneamente as declarações já entregues, incluindo os débitos não declarados e eventualmente parcelar estes valores. Esse é o caminho para evitar o aumento do prejuízo, pois caso contrário os débitos não declarados pelos

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contribuintes serão objeto de lançamento de ofício, com multas que variam entre 75% a 225%, além de outras sanções e encargos estabelecidos na legislação.

As ações de fiscalização e cobrança já estão em andamento e por isso o contribuinte irregular deve se apressar na correção da sua situação. A título de exemplo, em apenas um contribuinte o valor lançado, incluído multa, ultrapassou a R$ 5 milhões. Levantamentos iniciais indicam que os valores envolvidos superam R$ 100 milhões.

Lembramos que a Receita Federal, além de fiscalizar e acompanhar a arrecadação de tributos, sempre está à disposição para esclarecer sobre a legislação. Em caso de dúvida pode entrar em contato com a Receita Federal, por meio do Plantão Fiscal existente na Delegacia em Presidente Prudente.

Nos sites da Receita Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional, estão disponíveis avisos visando a orientar o contribuinte: http://www.receita.fazenda.gov.br/Novidades/Informa/AvisoFraude.htm

ASSESSORIA DE IMPRENSA / Delegacia da Receita Federal de Presidente Prudente

CAE aprova novo limite ao ICMS das pequenas empresasPublicado em 25 de novembro de 2014 por Humberto Junior

Os produtos ou mercadorias sujeitos à substituição tributária, quando adquiridos por microempresa ou empresa de pequeno porte enquadrada no Simples Nacional, poderão ter o ICMS calculado à alíquota de 3,95%. A medida é prevista no Projeto de Lei do Senado (PLS) 201/2013, do senador Roberto Requião (PMDB-PR), aprovado nesta terça-feira (25) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A substituição tributária é um regime de arrecadação que obriga um contribuinte a pagar o tributo devido por seus clientes ao longo da cadeia de comercialização.

Relatada pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a proposta institui uma nova hipótese de restituição do ICMS. Hoje, a Lei Kandir já assegura a esses contribuintes o direito à restituição de valor quando o fato gerador presumido (a venda) não se realizar. O PLS 201/2013 prevê a compensação também quando a venda se realizar com base de cálculo inferior à estimada pela Secretaria da Fazenda.

Segundo a relatora, a Lei Complementar 147/2014 atendeu diversas reivindicações desse segmento empresarial quanto à substituição tributária, como a separação das receitas decorrentes da venda de mercadorias submetidas a esse regime para fins de cálculo do ICMS. Para ela, é uma solução adequada, mas não suficiente.

Esse dispositivo legal, na avaliação de Gleisi Hoffmann, “não estabeleceu limites à imposição tributária severa aos micro e pequenos empresários”, lacuna preenchida pelo projeto de Requião.

Durante a discussão da matéria, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) chegou a pedir vista – o que impediria a votação na reunião desta terça-feira –, mas acabou cedendo a um apelo da relatora para aprovar a matéria na comissão e deixar alguma eventual alteração para emenda de Plenário.

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Antes de seguir para o Plenário, o projeto deverá ser votado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Fonte: Agência Senado

Equilíbrio fiscal parte de mudança na cobrança de ICMS no comércio eletrônico Aprovada a PEC que trata da divisão do ICMS do e-commerce entre Estados e municípios Publicado por Studio Fiscal - 3 dias atrás

Partindo do intuito de combater a guerra tributária entre os estados de origem e de destinação de produtos, no dia 11 de novembro foi aprovada pela Câmara dos Deputados a PEC 197/21 da qual fixa novas regras para a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias Prestações de Serviços - ICMS nas vendas de produtos pela internet ou pelo telefone.

Levando em consideração o grande nó que o ICMS dá na legislação, com quase 50 alíquotas diferentes totalmente elevadas e as 27 legislações das quais este está presente, pode-se ter uma noção da dificuldade operacional enfrentada pelas empresas. Inexistindo regra clara sobre a cobrança desse imposto, acaba ocorrendo que em compras interestaduais a receita gerada sobre o pagamento do imposto fica no estado remetente e o Fisco do estado comprador fica sem receber nada, o que por vez causa um desequilíbrio fiscal.

Segundo o texto da PEC do Comércio Eletrônico aprovado, os estados de destino da mercadoria ou do serviço terão direito a participação na distribuição do imposto do produto no caso de compras de comércio eletrônico feitas por pessoa física. O imposto será dividido entre o estado em que está instalada a sede da loja online e o que mora o comprador.

No momento atual, a alíquota interna do ICMS varia entre 17% (maioria), 18% (São Paulo, Minas Gerais e Paraná) e 19% (Rio de Janeiro), segundo a nova regra, além da alíquota interna será usada a interestadual, e a diferença entre elas será gradualmente direcionada ao estado de destino do bem ou serviço:

§ 2015: 20% para o estado de destino e 80% para o estado de origem;

§ 2016: 40% para o estado de destino e 60% para o estado de origem;

§ 2017: 60% para o estado de destino e 40% para o estado de origem;

§ 2018: 80% para o estado de destino e 20% para o estado de origem;

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§ a partir de 2019: 100% para o estado de destino.

Mas para que as novas regras comecem a valer a PEC precisa passar por uma votação em segundo turno. Não vejo motivos para não ser aprovada, já que ao ver tributarista isso seria mais justo tanto com os estados como com a economia.

Fonte: Blog Studio Fiscal

Entenda o Refis e a reabertura da sua anistia tributária Reabre o prazo de parcelamentos de débitos fiscais Publicado por Studio Fiscal - 4 dias atrás

Em via de dúvidas, a anistia é um ato do poder legislativo do qual se faz extinguir as consequências de um fato do qual em tese seria punível; esta provoca certo esquecimento das infrações cometidas, como um perdão geral. No caso do Refis a anistia é concedida como um parcelamento de dividas frente ao poder público.

Objetivando regularizar a relação entre a pessoa jurídica e a Secretaria da Receita Federal (SRF), a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e o instituto Nacional de Seguro Social (ISS), o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) permite o parcelamento de débitos fiscais advindos de acumulo de tributos e contribuições não pagos.

Tendo finalizado em agosto, o programa conhecido como Refis da Copa foi reaberto com novo prazo para adesão até o dia 1º de dezembro no site da Receita. Vale lembrar que é concedida permissão de parcelamento em até 180 meses dos débitos vencidos até 31/12/2013 ou ao pagamento deste à vista com utilização de prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da CSLL. A adesão ao Refis deverá ser solicitado exclusivamente nos sítios da RFB ou da PGFN.

Sobre esta versão é importante ressaltar que dependendo do total da dívida a adesão esta condicionada à antecipação de valores que variam de 5% a 20%. A multa de mora, multa isolada, juros e encargos variam de 100%, 40%, 45%, 100%, respectivamente. O pagamento dessas divida ocorrerão com os descontos e prazos especiais previstos no art. 1º da Lei nº 11.941/2009, conforme a tabela:

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Nesse parcelamento a adesão está condicionada ao pagamento de antecipação equivalente a:

I – 5% se o valor total da dívida a ser parcelada for menor ou igual a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);

II – 10% se o valor total da dívida a ser parcelada for maior que R$ 1.000.000,00 e menor ou igual a R$ 10.000.000,00;

II – 15% se o valor total da dívida ser parcelada for maior que R$ 10.000.000,00 e menor ou igual a R$ 20.000.000,00; e

V – 20% se o valor total da dívida a ser parcelada for maior que R$ 20.000.000,00.

De fato o governo está esperando um grande valor a ser arrecadado; cerca de R$ 1 bilhão para o cofre municipal. Basta saber se esse dinheiro realmente será destinado aos caminhos certos para reaquecer a nossa economia. A permissão de reparcelamento de débitos também prorrogado facilitará a vida de esperadas 300 mil pessoa jurídicas optantes pelo Refis.

Fonte: Blog Studio Fiscal

Joaquim Levy e as desonerações da presidente Dilma Publicado por Raymundo Passos - 3 dias atrás

MP 656 vira uma 'colcha de retalhos' tributária

Novo modelo tributário para o setor de bebidas, mudanças no setor elétrico, desoneração da folha de pagamentos de novos setores, correção da tabela do Imposto de Renda. Com a proximidade do fim desta legislatura, a Medida Provisória656, publicada no início do mês, deve se tornar uma "colcha de retalhos" tributária e abarcar as demandas que restam de deputados, senadores e do governo.

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Originalmente, o texto da MP 656 traz mudanças como a prorrogação de incentivos fiscais em vários setores, mudanças no crédito consignado e no financiamento de imóveis e a criação das Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs). Na semana passada, porém, foram apresentadas 386 emendas ao texto.

O Valor apurou que o governo acordou com os líderes que a MP 651 - também de caráter tributário e que caduca em 6 de novembro - seja votada no Senado sem novas mudanças, para não colocar em risco a reabertura do prazo para as empresas se inscreverem no Refis da Crise, previsto na medida.

As demandas que não foram atendidas na 651 serão negociadas agora na tramitação da MP 656, que está sendo considerada uma das últimas janelas para se incluir emendas de questões tributárias neste ano. Várias das propostas incluídas já haviam sido apresentadas anteriormente, mas foram retiradas com a promessa do governo que o assunto seria discutido no âmbito da nova MP.

O governo quer que a criação de um novo modelo tributário para o setor de bebidas frias (água, cervejas, refrigerantes e isotônicos) seja contemplado na MP para já entrar em vigor em janeiro de 2015. O relator da medida, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou emenda com modelo que agrada às empresas, mas o governo ainda não o considera "o ideal". "Vamos ter uma discussão sobre o modelo, que ainda não está fechado", disse uma fonte da equipe econômica.

Já é consenso no governo e no setor privado de que o atual modelo está esgotado. Atualmente, há uma tabela de preços que serve como base de cálculo para a incidência de alguns impostos federais. Os valores são reajustados duas vezes por ano a partir de uma pesquisa de preços no mercado feita pela Receita Federal.

A emenda de Jucá simplifica a tributação. O texto traz uma tabela de referência para a cobrança dos impostos federais, mas estabelece que, a partir da aprovação, os valores passem a ser corrigidos anualmente por índice medido por instituição "de notória especialização". Além disso, contempla os pequenos produtores ao prever um redutor que abate parte dos tributos cobrados de quem produz menos, com um teto fixado em 40 milhões de litros.

Entre as resistências do governo à proposta está o fato de aumentar a indexação ao vincular o aumento a índices de preço.

Outra emenda apresentada pelo relator - e que já teria o aval do Ministério de Minas e Energia - aumenta de 1.000 kW para 3.000 kW o limite para um empreendimento ser enquadrado como Pequena Central Elétrica (PCH) e de 1.000 kW para 3.000 kW as Centrais de Geração Elétricas (CGH), que estão dispensados de concessão ou autorização.

Proposta incluída pelo deputado Newton Lima (PT-SP) estende a desoneração folha de pagamentos para outros 12 setores, como audiovisual, balas e chocolates, café solúvel, serraria e madeira e material gráfico. A medida preocupa a área econômica, que não vê acordo para incluir novas desonerações e pode recomendar o veto à extensão do benefícios a mais setores do que os 56 contemplados na MP 651 - na tramitação dessa medida, já foram incluídos farmácias, as empresas de engenharia e arquitetura e de transportes rodoviários por fretamento, o que aumentaria a renúncia em cerca de R$ 4,5 bilhões.

Além disso, demandas do próprio governo deverão ser propostas durante a tramitação da 656. Uma delas é a correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física para o ano que vem em 4,5%. O benefício constava de outra medida provisória que não foi votada a tempo e caducou em julho.

Outra alteração é a extensão da margem de preferência de 25% nas compras governamentais para todos os setores, que foi anunciada pelo governo em junho, mas ainda não entrou em vigor. O benefício estava na MP 651, mas foi retirado porque não havia acordo com a oposição para votá-lo.

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Por Lorenna Rodrigues

Fonte: Valor Econômico, Eleições 2014, 27/10/14

ISS SOBRE LEASING - Inconformismo orçamentário meuip municipal não pode alterar competência do STF Em novembro de 2014 o acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, em sede de recurso repetitivo (REsp 1.060.210-SC), completa seu segundo ano desde a sua prolação, e merece comemoração ao albergar a justa segurança jurídica às empresas de arrendamento mercantil que haviam mitigado ou até interrompido suas operações na modalidade leasing financeiro ante a inobservância do regramento legal por centenas de municípios insuflados por tese aventureira comercializada por vulpinas bancas privadas de advogados visando alçar cifras milionárias a título de honorários advocatícios a partir do erário público. 

Embora a Corte Cidadã tenha prestigiado o rigor técnico e não se rendido aos argumentos falaciosos, apelativos e ilegais de alguns municípios, as empresas de leasing ainda não retomaram suas operações, certamente por ainda não se sentirem suficientemente seguras, ao menos enquanto o inconformismo sistemático manifestado em recursos carentes de fundamentos técnicos não for refreado com o expresso reconhecimento de abuso do direito recursal. 

Após o julgamento do recurso paradigmático que consagrou a interpretação do texto infraconstitucional que disciplina o local da prestação de serviços, ainda se observa o manejo de recursos extraordinários de municípios que não trazem qualquer fresta de argumentação técnico-jurídica e, pior, em clara tentativa oblíqua de deturpar os efeitos do julgamento proferido em repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal no RREE 547.245 e 592.905, da relatoria do ministro Eros Grau (DJ: 04/03/2010). 

É assente que o STF pronunciou que o contrato de leasing financeiro não se confunde com a venda do bem ou com sua disponibilização ao tomador, tendo como cerne o financiamento feito pelas empresas de leasing. E, sob os auspícios de seu desiderato institucional, posteriormente, o STJ sedimentou posicionamento repetitivo respeitando as raias do tema constitucional delineado pelo STF, especificando que a venda e a disponibilização do veículo, isto é, as etapas auxiliares que se cingem à intermediação do contrato, ocorrem nos municípios ora insurgentes, ao passo que a concessão do financiamento que nucleia o contrato de leasing é feita única e especialmente nos municípios onde estão os estabelecimentos sedes prestadores de ditas empresas. 

Nos tais recursos voltados ao STF, impregnados de argumentos ad terrorem, algumas municipalidades buscam “corrigir” o curso de equivocada e arriscada prática governamental fiscalizatória ao longo de anos sobre item da lista de serviços que não é de sua competência, ou seja, diverso daquele que o legislador federal lhes reservou. 

O STJ analisou minuciosamente toda a intrincada questão e bem observou que o serviço de intermediação do contrato de arrendamento mercantil (item 10.04 da lista anexa da LC 116/2003) ocorrido efetivamente nos territórios dos ora inconformados municípios, não se confunde, em absoluto, com o próprio serviço de

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leasing financeiro que foi objeto do julgamento (item 15.09 da mesma lista), ocorrido nos estabelecimentos sedes prestadores das instituições. 

Daí que o rigoroso amparo interpretativo que toda a questão sofreu em julgamentos proferidos pelo STF e o STJ, em consonância com o legislador complementar, prestigia as regras e a divisão técnico-jurídica dos serviços, esclarecendo e mitigando as famigeradas disputas entre municípios, historicamente conhecidas de longa data. 

Não é demais registrar que os dois sucessivos embargos de declaração opostos pelas municipalidades irresignadas em face do acórdão proferido no REsp 1.060.210-SC foram pautados eminentemente em apelos sociais apegados em argumentos inverídicos, justiça tributária e deficiência orçamentária municipal, sendo veementemente rechaçados pelo STJ diante da matéria técnica e exaustivamente esclarecida no julgamento. 

Agora, o inconformismo dos renitentes municípios que tenta movimentar o STF está baseado em linhas gerais nas mesmas considerações de repartição tributária, bem meuip como que supostamente o STJ teria “legislado” e criado novo item de serviço na lista legal, a tentar comprovar assim afronta constitucional. 

Os apelos extremos merecem rechaço liminar, sem incursão meritória, pois estruturados — à repetição — em matérias de ordem apelativa e social que se dissociam do rigor técnico-jurídico, ademais de que a eventual análise das pretensas questões constitucionais alardeadas é dependente de reexame de fatos e provas (Súmula 279/STF) e necessariamente da legislação infraconstitucional que é a única que rege o aspecto espacial do ISSQN (local da prestação: artigo 12, “a”, Decreto-lei  406/68, e artigos 3º, 4º, todos da Lei Complementar 116/2003), o que inviabilizam os extraordinários, conforme posição já sedimentada no STF em casos análogos sobre questionamentos de ISSQN. 

Ademais, qualquer hipotética incursão meritória nos ditos recursos, necessariamente atrairá sua negativa de provimento, em observância ao julgamento proferido pelo STF no RREE 547.245 e 592.905, que balizou o aspecto conceitual que caracteriza o serviço (financiamento é o núcleo essencial do serviço prestado no leasing) e, portanto, a sua incidência tributária, bem como, ao resultado promanado do STJ no REsp 1.060.210-SC, que, obedecida a mencionada diretriz constitucional, definiu o local da prestação do imposto no contrato de leasing (item 15.09) como sendo no estabelecimento prestador sede da empresa onde se dá o cerne do serviço, ressaltando que nos municípios onde não se verifica o núcleo essencial do serviço (etapas auxiliares) se observa a intermediação do contrato de leasing(item 10.04). 

Além disso, os recursos que procrastinam a definitividade são de iniciativa protelatória e violam a norma proibitiva inserta no artigo 557, parágrafo 2º do Código de Processo Civil, desatenção séria e danosa ao dever de lealdade processual, até porque recursos como estes roubam à corte, já notoriamente sobrecarregada, tempo precioso para cuidar de decisões que realmente afrontem a Carta Maior. A litigância de má-fé não é ofensiva apenas à parte adversa, mas também à dignidade do tribunal e à alta função pública do processo. 

A sistemática processual contemporânea tem o escopo de trazer a segurança e efetividade às decisões consagradas, mormente pelo STJ, segundo o disposto no artigo 543-C, do CPC, implementando também com e para salvaguardar este objetivo. Assim, por óbvio, os julgamentos decorrentes da sistemática dos repetitivos não podem ser submetidos ao crivo de validação da corte do Supremo Tribunal Federal, sob pena de dilargar o espectro de competência da Corte Constitucional, desvirtuar a finalidade da lei da representação da controvérsia e, sobretudo, anular a autoridade da decisão prolatada, após anos de análises, manifestações e debates, pelo STJ. 

A sistemática processual de representação de controvérsias foi engendrada a fim de evitar disputas como a que se acompanha de longa data e que aguarda seu angustiante fim após o julgamento definitivo do

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recurso repetitivo por unanimidade de votos. Ainda, a demora na sedimentação da decisão enfraquece o arrendamento mercantil na modalidade de leasing financeiro, importante instrumento de fomento econômico. 

Como operadores do Direito, aguardamos ansiosos o desfecho definitivo e, sobretudo, técnico-jurídico da questão, agora submetida ao Supremo Tribunal Federal, que, nas mãos do ilustre ministro Dipp do STJ, poderia ter ceifado de plano a ânsia inconformada e protelatória municipal, inadmitindo os recursos extraordinários que desafiam a autoridade das decisões da corte do STJ, principalmente após o STF ter expressamente esclarecido e se posicionado que o local da prestação de serviços deve ser dirimida e interpretada conforme lei infraconstitucional, cuja competência é exclusiva e definitiva da Corte do STJ. 

Por Adriana Serrano Cavassani e Silvio Osmar Martins Junior

Fonte: Consultor Jurídico via Portal FTM

Obrigações tributárias acessórias para o Terceiro Setor: alterações no Sped Contábil

Postado por José Adriano em 26 novembro 2014 às 9:00 Exibir blog

A Receita Federal do Brasil tem caminhado para a implantação do Sped – Sistema Público de Escrituração Digital, instituído pelo Decreto n. 6.022/2007. Tendo por objetivo modernizar o sistema de cumprimento de obrigações tributárias acessórias mediante a informatização do envio das informações, inclui dentre outras funções a ECD – Escrituração Contábil Digital e a EFD-Contribuições – Escrituração Fiscal Digital das Contribuições.

A EFD-Contribuições, regulamentada pela Instrução Normativa RFB n. 1.252/2012, é obrigação mensal que inclui informações sobre a Contribuição para o PIS/PASEP, a COFINS e a Contribuição Previdenciária sobre a receita (nos termos da Lei n. 12.546/2011), a ser apresentada até o 10º dia útil do 2º mês subsequente ao mês da escrituração. No que tange ao Terceiro Setor, as hipóteses são as seguintes:

a) estão obrigadas à apresentação da EFD-Contribuições as instituições que não sejam imunes ou isentas do IRPJ, tributadas pelo lucro real ou presumido;

b) estão obrigadas à apresentação da EFD-Contribuições as instituições que sejam imunes ou isentas do IRPJ, a partir do mês que a soma das Contribuições ao PIS e COFINS supere a quantia de R$ 10.000,00, permanecendo a obrigação de apresentação da EFD-Contribuições até o fim do ano-calendário em curso;

c) estão desobrigadas da apresentação da EFD-Contribuições as instituições que sejam imunes ou isentas do IRPJ e cuja soma das Contribuições ao PIS e COFINS não supere a quantia de R$ 10.000,00 durante o ano-calendário (artigo 4º, § 3º; artigo 5º, II e artigo 5º, § 5º; todos da IN RFB n. 1.252/2012).

Já a ECD – Escrituração Contábil Digital, regulamentada pela Instrução Normativa RFB n. 1.420/2013, tem por finalidade a substituição da escrituração contábil em papel pela escrituração contábil digital dos seguintes livros: livro diário e auxiliares, livro razão e auxiliares, livros balancetes diários e balanços. As entidades imunes e isentas estavam obrigadas a enviar a ECD referente aos dados de 2014 até 30/06/2015.

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Porém, no dia 05/11/2014 foi publicada a Instrução Normativa RFB n. 1.510/2014, que alterou o regime da ECD para vincular a necessidade de sua apresentação à necessidade de apresentação da EFD-Contribuições (conforme artigo 3º, III, da Instrução Normativa RFB n. 1.420/2013).

Assim, nos termos do regime da EFD-Contribuições analisado anteriormente, ficam obrigadas à apresentação da ECD somente:

a) as instituições sem fins lucrativos que não sejam imunes ou isentas do IRPJ, tributadas pelo lucro real ou presumido;

b) as instituições sem fins lucrativos imunes ou isentas do IRPJ cuja soma das Contribuições ao PIS e COFINS supere a quantia de R$ 10.000,00.

Ficam desobrigadas à apresentação da ECD as instituições que sejam imunes ou isentas do IRPJ e cuja soma das Contribuições ao PIS e COFINS não supere a quantia de R$ 10.000,00 durante o ano-calendário.

http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/giro-sustentavel/obrigacoes-tr...

Julgamento sobre prescrição nesta quarta (26) afetará milhões de execuções fiscaisPublicado em 26 de novembro de 2014 por Marina Freitas

A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgará nesta quarta-feira (26) um recurso especial que terá importante reflexo sobre o andamento das execuções fiscais no Brasil – um universo de 27 milhões de processos, segundo o último relatório “Justiça em Números”, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Só no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a decisão a ser tomada pelos dez ministros do colegiado impactará 1,81 milhão de execuções fiscais atualmente suspensas.

No recurso, submetido ao rito dos repetitivos, o STJ vai definir a correta aplicação do artigo 40 e parágrafos da Lei de Execução Fiscal – LEF (Lei 6.830/80) e a sistemática para a contagem da prescrição intercorrente (prescrição após a propositura da ação). O entendimento a ser firmado abrangerá as execuções fiscais propostas por municípios, estados e pela União.

As execuções fiscais, segundo o CNJ, correspondem à maior fatia dos 95 milhões de processos que tramitavam no país no ano passado. O volume é tão expressivo que os próprios tribunais de segunda instância têm dificuldade em identificar a quantidade de ações atualmente suspensas em razão de previsão da LEF e que serão afetadas direta e imediatamente pelo julgamento do repetitivo.

Os Tribunais Regionais Federais da 4ª Região, sediado em Porto Alegre, e da 5ª Região, em Recife, fizeram esse levantamento e apontaram, respectivamente, 111 mil e 171 mil execuções suspensas. Somado o TJSP, chega-se a 2,092 milhões em apenas três dos 32 tribunais sob jurisdição do STJ.

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Quatro pontos

O recurso sobre a LEF (REsp 1.340.553) foi afetado à Primeira Seção como representativo de controvérsia repetitiva (artigo 543-C do Código de Processo Civil) pelo ministro Mauro Campbell Marques, tendo em vista a alta repercussão da matéria e o grande número de recursos que chegam ao tribunal para discussão do tema.

O colegiado definirá quatro pontos controversos: qual o pedido de suspensão por parte da Fazenda Pública que inaugura o prazo de um ano previsto no artigo 40, parágrafo 2º, da LEF; se o prazo de um ano de suspensão somado aos outros cinco anos de arquivamento pode ser contado em seis anos por inteiro para fins de decretar a prescrição intercorrente; quais são os obstáculos ao curso do prazo prescricional da prescrição prevista no artigo 40 da LEF; e se a ausência de intimação da Fazenda quanto ao despacho que determina a suspensão da execução fiscal (artigo 40, parágrafo 1º), ou o arquivamento (artigo 40, parágrafo 2º), ou para sua manifestação antes da decisão que decreta a prescrição intercorrente (artigo 40, parágrafo 4º) ilide a decretação da prescrição.

As teses firmadas pelo colegiado servirão de orientação às demais instâncias, e não mais serão admitidos recursos para o STJ quando os tribunais de segundo grau tiverem adotado esse mesmo entendimento.

O caso

No processo destacado pelo relator, a Fazenda Nacional recorreu contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) que reconheceu de ofício a prescrição intercorrente e extinguiu a execução fiscal com base no artigo 40, parágrafo 4º, da LEF.

No recurso, a Fazenda Nacional alega que houve violação desse artigo, uma vez que não transcorreu o prazo de cinco anos exigido para a configuração da prescrição intercorrente, já que o TRF4 considerou como data para início da prescrição o momento em que foi determinada a suspensão do processo por 90 dias.

Sustenta que a falta de intimação da Fazenda quanto ao despacho que determina suspensão da execução fiscal (parágrafo 1º), ou arquivamento (parágrafo 2º), bem como a falta de intimação para sua manifestação antes da decisão que decreta a prescrição intercorrente (parágrafo 4º) não acarreta nenhum prejuízo à exequente, tendo em vista que ela pode alegar possíveis causas suspensivas ou interruptivas do prazo prescricional a qualquer tempo.

Na decisão que afetou o recurso repetitivo, o ministro Mauro Campbell abriu oportunidade para manifestação das Procuradorias dos Estados, da Associação Brasileira de Secretarias de Finanças (Abrasf), da Confederação Nacional dos Municípios e do Colégio Nacional de Procuradores-Gerais dos Estados e do Distrito Federal.

Imposto sobre férias

Também está na pauta da Primeira Seção para esta quarta-feira o julgamento, como repetitivo, do REsp 1.459.779, que trata da incidência do Imposto de Renda (IR) sobre o adicional de um terço de férias gozadas.

Nesse caso, o estado do Maranhão questiona acórdão do Tribunal de Justiça local que decidiu que o abono, no caso de férias gozadas, não está sujeito ao IR por ter natureza indenizatória.

O estado recorreu ao STJ, sustentando que o IR incide sobre o adicional por se tratar de verba remuneratória e enfatizando a necessidade de distinguir entre férias gozadas e indenizadas.

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O ministro Mauro Campbell ressaltou que o caso é diferente do já enfrentado em julgamento anterior pela Primeira Seção, também em recurso repetitivo, quando foi firmada a tese de que não incide IR sobre adicional de um terço de férias não gozadas.

Neste novo julgamento, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) atuará na condição de amicus curiae com a possibilidade de fazer sustentação oral. Segundo o relator, a participação da PGFN é relevante diante do evidente interesse da Fazenda Nacional no caso, por envolver um tributo de competência da União e que vem incidindo sobre o adicional de férias gozadas dos servidores públicos federais.

Por causa da afetação desse tema como repetitivo, 750 recursos especiais estão sobrestados nas cortes de segunda instância aguardando a decisão do STJ.

Fonte: STJ

Despesas com capatazia não integram o cálculo do Imposto de Importação, decide STJFábio de Almeida Garcia

Analisando o conceito de valor aduaneiro, o STJ concluiu que essas despesas não podem ser incluídas na base de cálculo do II.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Em recente decisão da 1ª turma, o STJ entendeu ser ilegal a inclusão de despesas com carga, manuseio e conferência de bens importados (a chamada capatazia) sobre o valor aduaneiro, que é a base de cálculo do II. (REsp 1239625)

A inclusão de tais despesas na base de cálculo do II foi determinada por instrução normativa que ampliou o conceito de valor aduaneiro, aumentando o valor do tributo. Segundo a Receita, o acordo internacional de valoração aduaneira permite a referida inclusão na base do imposto.

Analisando o conceito de valor aduaneiro, o STJ concluiu que essas despesas não podem ser incluídas na base de cálculo do II até porque não guardam relação direta com os bens importados.

Parte dos ministros do STJ entendeu que a instrução normativa ampliou, por via oblíqua, a base de cálculo do imposto, questão essa reservada apenas à lei.

É provável que a Receita mantenha a cobrança, uma vez que a instrução normativa permanece em vigor. Além disso, provavelmente a Receita recorrerá da decisão do STJ, tentando encontrar uma forma de discutir a matéria no STF.

Sobre o benefício financeiro que pode ser alcançado em relação a esta matéria, após o reforço da decisão do STJ, é importante destacar que, em geral, os custos com capatazia na importação variam de acordo com o tipo, a especialidade e a fragilidade da carga envolvida, mas há registros de que podem superar até 1% do valor da operação.

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De qualquer forma, diante desse posicionamento do STJ os contribuintes podem, com maiores chances de êxito, pleitear a restituição dos valores recolhidos a esse título nos últimos cinco anos, bem como a redução da base de cálculo do II para operações futuras.

___________________

*Fábio de Almeida Garcia é advogado e gerente da divisão do contencioso do escritório Braga & Moreno Consultores e Advogados.

Sócio deve usar bens pessoais para pagamento de dívidaA 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença que desconsiderou personalidade jurídica de sociedade empresária e impôs que sócio responda com seus bens particulares por dívida contraída pela pessoa jurídica…

A 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve sentença que desconsiderou personalidade jurídica de sociedade empresária e impôs que sócio responda com seus bens particulares por dívida contraída pela pessoa jurídica.

De acordo com o processo, o sócio emitiu cheque no valor de R$ 30 mil para pagamento de dívida em janeiro de 2006, meses antes de deixar a sociedade, mas não havia fundos para cumprir a obrigação. Como a empresa não tinha bens suficientes para garantir a dívida, o magistrado determinou que os bens do sócio fossem utilizados para a quitação, mas ele recorreu da decisão, alegando prescrição na cobrança do débito.

Para o desembargador Carlos Henrique Abrão, relator do caso, o argumento do empresário não pôde ser acolhido, pois o cheque foi emitido ao tempo em que ele ainda integrava a sociedade. “O prazo para cobrança do cheque, nos termos da Súmula 503 do Superior Tribunal de Justiça, é prescricional de 5 anos e, embora o sócio tenha se retirado em março de 2006 e responsabilizado pela desconsideração em setembro de 2014, a prescrição veio a ser interrompida pela citação válida, inclusive pela sentença prolatada em outubro de 2009. O fato gerador da obrigação precede a retirada do recorrente e engendrar a sua irresponsabilidade seria o mesmo que aplaudir o descumprimento do título executivo judicial.”

Do julgamento, que teve votação unânime, participaram os desembargadores Maurício Pessoa e Marcia Dalla Déa Barone.

Processo: Agravo de Instrumento 2178818-52.2014.8.26.0000

Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo; AASP- 24/11/2014.

COFINS: Parecer examina a incidência do adicional da Cofins-Importação de que trata a Lei 10.865/2004novembro 25, 2014 em Geral por Karina Canesin Serra

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O Parecer Normativo RFB nº 10/2014 – DOU 1 de 21.11.2014, esclareceu que o adicional de alíquota da Cofins-Importação estabelecido pelo § 21 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004:

a) entre 1º.12.2011 e 31.07.2013 (período de vigência das redações do mencionado dispositivo conferidas pelo art. 21 da Medida Provisória nº 540/2011, pelo art. 21 da Lei nº 12.546/2011, pelo art. 43 da Medida Provisória nº 563/2012, e pelo art. 53 da Lei nº 12.715/2012), incidia apenas nas importações dos produtos referidos no § 21 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004, que se submetiam à alíquota da Cofins-Importação estabelecida no inciso II do caput do art. 8º da Lei nº 10.865/2004;

b) desde 1º.08.2013 (início da vigência da redação do citado dispositivo dada pelo art. 18 da Medida Provisória nº 612/2013) incide nas importações dos produtos referidos no § 21 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004, estejam elas submetidas às alíquotas da Cofins-Importação estabelecidas no inciso II, caput, ou nos parágrafos do art. 8º da Lei nº 10.865/2004;

c) deve ser aplicado na importação de produto integrante de seu campo de incidência mesmo que em relação a tal produto exista redução, parcial ou total, ou majoração da alíquota da Cofins-Importação, concedida diretamente pelo art. 8º da Lei nº 10.865/2004, ou por ato infralegal, sejam as alíquotas aplicáveis ad valorem ou específicas;

d) não incide na importação de produtos que não são citados no art. 8º da Lei nº 10.865/2004, e que sofrem a incidência da Cofins-Importação mediante a aplicação de alíquotas estabelecidas em dispositivo legal diverso deste;

e) não incide na importação de produtos alcançados por imunidade da Cofins-Importação, seja em razão da pessoa importadora ou do produto importado;

f) não deve ser cobrado na importação de produtos alcançados por isenção da Cofins-Importação, seja em razão da pessoa importadora ou do produto importado;

g) não deve ser cobrado na importação de produtos alcançados por suspensão total da incidência, do pagamento ou da exigência da Cofins-Importação;

h) incide ordinariamente na importação de produtos alcançados por suspensão parcial da incidência, do pagamento ou da exigência da Cofins-Importação, limitando-se apenas sua cobrança à mesma proporção e ao mesmo prazo que forem aplicados na cobrança da contribuição.

Assim, nos casos citados nas alíneas “e”, “f”, “g” e “h” (imunidade, isenção e suspensão parcial ou total), se houver, em qualquer momento posterior à concessão do benefício, a exigência da Cofins-Importação, por qualquer outro motivo, haverá também a exigência do adicional da mencionada contribuição, nos mesmos momento, prazo e proporção.

Na hipótese de a Cofins-Importação ser apurada mediante a aplicação de alíquota específica, o adicional deve ser calculado com base no valor aduaneiro do bem importado, conforme inciso I do art. 7º da Lei nº 10.865/2004.

O pagamento do adicional da Cofins-Importação de que trata o § 21 do art. 8º da Lei nº 10.865/2004 não gera para seu sujeito passivo, em qualquer hipótese, direito de apuração de crédito da Cofins.Fonte: LegisWeb – IR-Consultoria

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Nova resolução deve alterar dispositivos do Simples NacionalPublicado em 25 de novembro de 2014 por Marina Freitas

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) informa aos gestores municipais que uma nova Resolução do Simples Nacional deve ser publicada nos próximos dias, pela Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional (SE/CGSN). Ela visa alterar dispositivos da Resolução 94/2011, que dispõe sobre o regime de tributação simplificado. O texto está em discussão na Secretaria.

Entre as mudanças, está a prorrogação para 2016 da obrigatoriedade de utilização, pelos Estados e Municípios, do Sistema Eletrônico Único de Fiscalização (Sefisc) para os fatos geradores ocorridos a partir de 1.º de janeiro de 2012. Dessa forma, os entes municipais poderão utilizar os procedimentos fiscais previstos nas legislações locais, exceto para os fatos geradores ocorridos até 2011 – em que devem utilizar o Sefisc.

Outras mudanças ocorrerão também nos anexos IV, VII e XIII da Resolução. Eles definem, respectivamente, os códigos previstos na Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE) impeditivos ao Simples Nacional; os códigos previstos na CNAE, que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permita ao Simples e as atividades permitas ao Micro Empreendedor Individual (MEI).

RepresentaçãoA CNM representa os Municípios no Comitê Gestor do Simples Nacional, na Secretaria Executiva e nos grupos de trabalho. A entidade colabora para a construção de mudanças e defende os interesses dos Municípios brasileiros.

Fonte: Portal CNM

Siscoserv – Novas soluções de consulta confirmam entendimentos relacionados com o frete internacional

A Receita Federal, através as Superintendências Regionais da 6a e 10a Regiões Fiscais, publicaram hoje, 25.11.2014, 4 soluções de consulta interpretando e esclarecendo a Solução de Consulta 257/14 do Cosit, que trata dos fretes internacionais x Siscoserv.

Das novas soluções, 3 confirmam que o importador de mercadorias, é quem deve registrar o serviço de transporte internacional no Siscoserv, obviamente quando contratar este serviço, ainda que por intermédio de outra pessoa, que é – via de regra - o agente de carga.

A quarta solução fala dos serviços de representação comercial, que são passíveis de registro no Siscoserv, quando tomados de prestadores residentes ou domiciliados no exterior, independentemente do meio de pagamento utilizado para remunerar tais serviços.

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Como se refere à Solução de Consulta 257, pressupomos tratar-se de alguma atividade relacionada com o frete internacional. Talvez a atividade de agenciamento, aqui narrada como "representação comercial". Daí então a necessidade de registro dos valores referentes à sua remuneração ou comissionamento, na parte da NBS que trata dos serviços auxiliares aos transportes (1.0607).

Particularmente entendo este termo "representação comercial" equivocado. Porém nesta solução tem mais valor o entendimento de que a o registro independe do meio de pagamento.

Estas soluções confirmam os entendimentos sempre explicitados pelo Canal Aduaneiro.

Rogério Zarattini ChebabiCanal [email protected]

SP: Ex-fornecedor inidôneo pode render autuação Postado por José Adriano em 26 novembro 2014 às 13:00 Exibir blog

Por Roberto Dumke

São Paulo – Por conta de um ex-fornecedor declarado inidôneo, uma indústria precisou recorrer à Justiça para derrubar um auto de infração de R$ 908 mil do fisco paulista. Na época da transação, a vendedora não tinha quaisquer pendências.

A declaração de inidoneidade da Ecometal Comércio ocorreu apenas posteriormente, após o negócio. Mesmo assim, por ser retroativa, a declaração acabou gerando um passivo fiscal para a outra empresa, uma fabricante de peças de alumínio.

“A fornecedora foi por um período uma empresa idônea. Ela adquiria mercadorias e revendia no mercado. Mas depois parou as atividades”, diz o sócio do Correa, Porto Advogados, Eduardo Correa da Silva que defendeu a indústria autuada.

Ele diz que com a compra de insumos, a fabricante obteve cerca de R$ 300 mil em créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Contudo, como foram descobertas irregularidades na segunda empresa, o fisco suspeitou que os créditos obtidos eram indevidos.

O auto de infração foi emitido em 2008. Na ocasião a empresa recorreu no nível administrativo. Mas o Tribunal de Impostos e Taxas (TIT), da Fazenda de São Paulo, não reconheceu o erro. Com isso, em 2011 a indústria optou por entrar na Justiça comum.

O Judiciário, por sua vez, acabou cancelando a punição porque reconheceu que a indústria tinha agido de boa-fé. Além de comprovar que as transações de fato ocorreram, mediante apresentação de duplicatas e documentos bancários, a indústria comprovou que fez consulta ao Sintegra, sistema que mostra pendências fiscais relativas ao ICMS. Na consulta, não havia pendências registradas em nome da Ecometal.

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Fraude

Segundo Correa, esse tipo de autuação é feita porque às vezes as empresas em processo de falência, com objetivo de obter vantagem financeira, simulam transações comerciais, de modo que a outra empresa obtenha créditos de ICMS.

“Pode ser que a empresa ainda tivesse um bloco de notas fiscais. Então, começou a vender essas notas, simulando operações para gerar crédito”, diz ele. Depois de detectado o mecanismo de fraude, houve a declaração de inidoneidade.

De acordo com Correa, existem inclusive empresas que são constituídas exclusivamente para a simulação de operações e venda de notas fiscais. “As empresas fazem isso para conseguir dinheiro, quando já não têm de onde tirar. Mas há também empresas que são constituídas com esse objetivo”, afirma ele.

Sobre esse tipo de fraude, que parece ser comum, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já possui entendimento, inclusive em forma de súmula. O enunciado, de número 509, diz que: “é lícito ao comerciante de boa-fé aproveitar os créditos de ICMS decorrentes de nota fiscal posteriormente declarada inidônea, quando demonstrada a veracidade da compra e venda”.

Fonte: DCI

Via: Notícias Contábeis

http://www.mauronegruni.com.br/2014/11/25/spex-fornecedor-inidoneo-...

CFC altera norma sobre demonstrações contábeis e limite de ativo de benefício definido28 nov 2014 - Contabilidade / Societário

Foram publicadas no Diário Oficial desta sexta-feira, 28-11, as seguintes Normas Brasileiras de Contabilidade:

NBC ITG 9: dá nova redação à Interpretação Técnica ITG 09 que dispõe sobre demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplicação do método da equivalência patrimonial ;

NBC ITG 20: aprova a Interpretação Técnica ITG 20 que dispõe sobre limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação.

 Fonte: IR-Consultoria

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Simples Nacional – Atividades Gráficas – Tabela de Enquadramento25/11/2014 Deixe um comentário

Regra geral, a atividade gráfica para fins de incidência do IPI é considerada uma operação de transformação, ou seja, industrial e, como tal, é tributada pelo Anexo II da Lei Complementar nº 123, de 2006.

Caso ela seja sujeita, simultaneamente, à incidência do IPI e do ISS (o chamado serviço de industrialização), suas receitas deverão ser tributadas pelo referido Anexo II, com os ajustes previstos no art. 18, § 5º-G, e art. 79-D, da Lei Complementar nº   123, de 2006  – ou seja, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III.

Quando a atividade gráfica for realizada por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, com preponderância do trabalho profissional, constitui prestação de serviços sem operação de industrialização e, nesse caso, será tributada pelo Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006.

(Solução de Consulta DISIT SRRF 1.016/2014)

STJ analisa tributação de juros sobre capital próprioPublicado em 27 de novembro de 2014 por Marina Antunes

Por Bárbara Mengardo | De Brasília

A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reiniciou ontem um julgamento que definirá se incide o PIS e a Cofins sobre juros sobre capital próprio (JCP) – uma espécie de remuneração aos acionistas, similar aos dividendos. Apenas três ministros votaram: dois a favor da tributação e um contra. A discussão foi suspensa, no entanto, pelo ministro Benedito Gonçalves, mesmo magistrado que pediu vista em abril do ano passado.

A análise do caso pela 1ª Seção, que teve que ser reiniciada em função da aposentadoria de alguns ministros, já dura mais de um ano. O caso envolve a Refinaria de Petróleo Ipiranga. No recurso, a companhia alega que os juros sobre capital próprio podem ser equiparados a dividendos, que não são tributados pelo PIS e pela Cofins.

Por enquanto, apenas o relator do caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, votou de forma favorável aos contribuintes. O magistrado considerou que as leis nº 10.637 , de 2002, e nº 10.833, de 2003, trazem como base de cálculo dos tributos o faturamento e a receita. E que a Constituição Federal define que o PIS

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e a Cofins devem incidir sobre o faturamento ou sobre a renda. A tributação de ambos, para ele, seria irregular. “As leis desprezam a alternatividade”, disse o ministro.

Já o ministro Mauro Campbell divergiu do relator. Seguindo a jurisprudência do STJ, o magistrado considerou que os juros sobre capital próprio devem ser tributados por se tratar de receita financeira. O voto de Campbell foi seguido pelo ministro Og Fernandes.

De acordo com o advogado da Ipiranga, Vinicius Branco, do Levy e Salomão Advogados, apesar de favorável ao contribuinte, os argumentos de Maia Nunes são distintos do que alega no recurso a empresa. Apesar do nome, acrescentou, a verba discutida na ação não pode ser considerada juros. Prova disso seria o fato de os juros sobre capital próprio serem pagos apenas quando há lucro da companhia.

Branco afirmou ainda que acredita que o entendimento da Corte pode ser alterado. “Jurisprudência não é dogma. Ela pode ser reiterada”, disse.

Para a procuradora Alexandra Carneiro, coordenadora da atuação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) no STJ, não há previsão legal para a exclusão dos juros sobre capital próprio da base de cálculo do PIS e da Cofins. Alexandra questionou ainda a comparação da verba com os dividendos. “A natureza é diferente. Não tem como equiparar”, afirmou.

O julgamento do tema foi iniciado em abril de 2013. Na época, votaram apenas dois dos sete ministros que estavam presentes na sessão: o relator, Napoleão Nunes Maia Filho, e Mauro Campbell. Ficaram pendentes os votos de cinco magistrados, dois dos quais se aposentaram entre 2013 e este ano.

Sem o quórum mínimo exigido para a análise do recurso repetitivo, o julgamento teve que ser reiniciado. Pelo regimento interno do STJ, as decisões das seções devem ser tomadas por maioria absoluta – seis dos dez ministros, no mínimo. E só podem votar os magistrados que estavam presentes no início do julgamento e, portanto, acompanharam a leitura do relatório e as sustentações orais.

Na composição atual da 1ª Seção, além de Maia Filho e Campbell, só poderiam votar os ministros Benedito Gonçalves, Humberto Martins e Sérgio Kukina.

O prosseguimento do julgamento, além de desrespeitar o regimento interno do STJ, impossibilitaria a participação de cinco integrantes da 1º Seção. Estariam de fora os ministros Herman Benjamin, Og Fernandes, Assusete Magalhães, Regina Helena Costa e Marga Tessler.

Fonte: Valor Econômico

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Dedução médica é a maior causa de fraude à ReceitaAs deduções de despesas médicas da saúde sempre estão sob a mira de órgãos como a Receita, Ministério Público e Polícia Federal,

As deduções de despesas médicas da saúde sempre estão sob a mira de órgãos como a Receita, Ministério Público e Polícia Federal, os quais realizam a cada dois anos operações conjuntas para identificar emissões de recibos falsos em conluio entre profissionais da saúde e de contabilidade, a pedido dos contribuintes.

Conforme Edmundo Emerson de Medeiros, professor de Direito Tributário da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP), a legislação diz expressamente que esse tipo de despesa é redutor integral da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Física. Como o imposto incide sobre os rendimentos da pessoa física, alguns índices de despesa admitem redução, como educação ou despesa com dependente.

“O que é preciso esclarecer em relação à decisão do Tribunal Regional da 1ª Região é que ela não é um ‘cheque em branco’ para as deduções e sim, é a indicação de que o recibo é sim um documento importante e que deve ser considerado pela Receita como comprovante de uma despesa médica”, destaca.

Fonte: Jornal de Hoje 

As obrigações do fiador no contrato de locação Importantes questões sobre a fiança nos contratos e os direitos e deveres desta garantia Publicado por Bernardo César Coura - 5 dias atrás

Para a maioria das pessoas, gera desconforto prestar fiança a amigos ou parentes. Não é pra menos. Ser a garantia da dívida de alguém é algo que envolve riscos. Antes de afiançar uma pessoa, é preciso ficar atento às responsabilidades assumidas e, sobretudo, à relação de confiança que se tem com o afiançado. Afinal, não são poucas as histórias de amizades e relações familiares rompidas que começaram com um contrato de fiança.

Prova disso são os casos envolvendo fiança que chegam ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Impasses que levaram a uma expressiva coletânea de precedentes e à edição de súmulas.

A fiança é uma garantia fidejussória, ou seja, prestada por uma pessoa. Uma obrigação assumida por terceiro, o fiador, que, caso a obrigação principal não seja cumprida, deverá arcar com o seu cumprimento.

Ela tem natureza jurídica de contrato acessório e subsidiário, o que significa que depende de um contrato principal, sendo sua execução subordinada ao não cumprimento desse contrato principal pelo devedor.

Fiança não é aval

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É importante não confundir fiança e aval. Apesar de também ser uma garantia fidejussória, o aval é específico de títulos de crédito, como nota promissória, cheque, letra de câmbio. A fiança serve para garantir contratos em geral, não apenas títulos de crédito.

O aval também não tem natureza jurídica subsidiária, é obrigação principal, dotada de autonomia e literalidade. Dispensa contrato, decorre da simples assinatura do avalista no titulo de crédito, pelo qual passa a responder em caso de inadimplemento do devedor principal.

Entrega das chaves

Em um contrato de aluguel, portanto, o proprietário do imóvel exigirá um fiador, não um avalista e, até a entrega das chaves, será ele a segurança financeira da locação do imóvel.

Essa “entrega das chaves”, no entanto, tem gerado muita discussão nos tribunais, sobretudo nas execuções contra fiadores em contratos prorrogados, sem a anuência destes.

O enunciado da Súmula 214 do STJ diz que “o fiador na locação não responde por obrigações resultantes de aditamento ao qual não anuiu”. Em contratos por prazo determinado, então, não poderia haver prorrogação da fiança sem a concordância do fiador, certo? Depende.

Nessas situações, a jurisprudência do STJ disciplina que, existindo no contrato de locação cláusula expressa prevendo que os fiadores respondem pelos débitos locativos, até a efetiva entrega do imóvel, subsiste a fiança no período em que o referido contrato foi prorrogado, mesmo sem a anuência do fiador (AREsp 234.428).

No julgamento do Recurso Especial 1.326.557, o ministro Luis Felipe Salomão, relator, destacou que esse entendimento já era aplicado nos contratos firmados antes da nova redação conferida ao artigo 39 da Lei 8.245/91 (Lei do Inquilinato), introduzida pela Lei 12.112/ 09. O que era jurisprudência virou lei.

De acordo com o dispositivo, “salvo disposição contratual em contrário, qualquer das garantias da locação se estende até a efetiva devolução do imóvel, ainda que prorrogada a locação por prazo indeterminado, por força desta Lei”. Ou seja, para que a fiança não seja prorrogada automaticamente, é necessário que no contrato esteja especificado que o fiador ficará isento de responsabilidade na hipótese de prorrogação do contrato.

“Diante do novo texto legal, fica nítido que, para contratos de fiança firmados na vigência da Lei 12.112/09 – pois a lei não pode retroagir para atingir pactos anteriores à sua vigência –, salvo pactuação em contrário, o contrato de fiança, em caso de prorrogação da locação, por prazo indeterminado, também prorroga-se automaticamente a fiança, resguardando-se, durante essa prorrogação, evidentemente, a faculdade de o fiador exonerar-se da obrigação, mediante notificação resilitória”, explicou Salomão.

Notificação resilitória

O Código Civil de 2002 também trouxe mudanças em relação à exoneração do fiador. Enquanto o Código de 1916 determinava que a exoneração somente poderia ser feita por ato amigável ou por sentença judicial, o novo código admite que a fiança, sem prazo determinado, gera a possibilidade de exoneração unilateral do fiador.

Para que isso aconteça, o fiador deve notificar o credor sobre a sua intenção de exonerar-se da fiança. A exoneração, contudo, não é imediata. De acordo com a nova redação da Lei 8.245/91, o fiador fica obrigado por todos os efeitos da fiança durante 120 dias após a notificação do credor. Neste caso, o

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locador notifica o locatário para apresentar nova garantia locatícia no prazo de 30 dias, sob pena de desfazimento da locação.

Novo fiador

Além dos casos de exoneração, o locador também pode exigir a troca do fiador nas seguintes situações: morte do fiador; ausência, interdição, recuperação judicial, falência ou insolvência do fiador declarados judicialmente; alienação ou gravação de todos os bens imóveis do fiador ou sua mudança de residência sem comunicação do locador e também ao final de contratos por tempo determinado.

Foi o que aconteceu no julgamento do Recurso Especial 902.796, contra uma ação de despejo. Ao término do contrato de aluguel, por prazo determinado e sem previsão de prorrogação, o locador exigiu a apresentação de novo fiador, mas a providência solicitada não fui cumprida.

O locatário argumentou que “não cometeu qualquer falta contratual capaz de suscitar a rescisão e o consequente despejo. Isso porque, em sendo a avença prorrogada por tempo indeterminado, não haveria para ele, ainda que instado a tanto pela locadora, qualquer obrigação de apresentar novo fiador”, que estaria responsável pela garantia do imóvel até a entrega das chaves.

A ministra Laurita Vaz, relatora, negou provimento ao recurso sob o fundamento de que, sendo a fiança ajustada por prazo certo, “há expressa previsão legal – artigo 40, inciso V, da Lei 8.245/91 –, a permitir ao locador que exija a substituição da garantia fidejussória inicialmente prestada, notificando o locatário desse propósito e indicando-lhe prazo para o cumprimento”.

Outorga uxória

O locador também deve ficar atento às formalidades da lei no que diz respeito à outorga uxória do fiador. A outorga uxória é utilizada como forma de impedir a dilapidação do patrimônio do casal por um dos cônjuges. Por isso, a fiança prestada sem a anuência do cônjuge do fiador é nula. É exatamente daí que vem o enunciado da Súmula 332 do STJ: “Fiança prestada sem autorização de um dos cônjuges implica a ineficácia total da garantia.”

No julgamento de Recurso Especial 1.095.441, no entanto, a Sexta Turma relativizou o entendimento. No caso, o fiador se declarou separado, mas vivia em união estável. Na execução da garantia do aluguel, sua companheira alegou a nulidade da fiança porque não contava com sua anuência, mas os ministros entenderam que permitir a anulação seria beneficiar o fiador, que agiu de má-fé.

“Esse fato, ao que se pode depreender, inviabiliza, por si só, a adoção do entendimento sumulado por esta Casa, pois, do contrário, seria beneficiar o fiador quando ele agiu com a falta da verdade, ao garantir o negócio jurídico”, disse o ministro Og Fernandes, relator.

O ministro observou também que a meação da companheira foi garantida na decisão, o que, segundo ele, afasta qualquer hipótese de contrariedade à lei.

Benefício de Ordem

Se, todavia, nos embargos à execução não puder ser invocada a ausência de outorga uxória ou mesmo a morte do locatário, poderá o fiador lançar mão do Benefício de Ordem.

O Benefício de Ordem é o direito que se garante ao fiador de exigir que o credor acione primeiramente o devedor principal. Isto é, que os bens do devedor sejam executados antes dos seus.

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No entanto, o fiador não poderá se aproveitar deste benefício se no contrato de fiança estiver expressamente renunciado ao benefício; se declarar-se como pagador principal ou devedor solidário; ou se o devedor for insolvente ou falido.

Não adianta nem mesmo alegar que a cláusula de renúncia é abusiva, como foi feito no Recurso Especial 851.507, também de relatoria do ministro Arnaldo Esteves de Lima.

"Enquanto disposta de forma unilateral – característica do contrato de adesão – é abusiva e criadora de uma situação de extrema desvantagem para o polo hipossuficiente da relação contratual firmada, qual seja a locatária e seu fiador, impossibilitados de discutir ou de alterar quaisquer cláusulas do contrato objeto da execução”, alegou a defesa.

A irresignação não prosperou porque, segundo o relator, a renúncia ao Benefício de Ordem prevista é expressamente autorizada pelo artigo 828 do Código Civil.

Bem de família

É importante atentar também que, uma vez assumida a obrigação de fiador, não será possível alegar impenhorabilidade de bens na execução, ainda que se trate de seu único imóvel, ou seja, o bem de família.

Foi o que aconteceu no julgamento do Recurso Especial 1.088.962, de relatoria do ministro Sidnei Beneti. No caso, o tribunal de origem considerou o imóvel como bem de família e afastou a penhora, mas o acórdão foi reformado.

“Destaca-se que o Supremo Tribunal Federal, em votação plenária, proferiu julgamento no Recurso Extraordinário 407688, segundo o qual o único imóvel (bem de família) de uma pessoa que assume a condição de fiador em contrato de aluguel pode ser penhorado, em caso de inadimplência do locatário”, justificou o ministro.

A medida está amparada no artigo 3º da Lei 8.009/90, que traz expresso: “A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movida por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação.”

No julgamento do Recurso Especial 1.049.425, o ministro Hamilton Carvalhido, relator, chegou a manifestar sua opinião sobre a inconstitucionalidade da lei, mas, diante do entendimento do STF que considerou constitucional a penhora e da jurisprudência do STJ, votou conforme o entendimento firmado, mesmo sem concordar.

“A meu sentir, fere o princípio constitucional de igualdade, não podendo prevalecer, ainda mais quando, por norma constitucional posterior à lei, firmou-se o caráter social da moradia. Este Tribunal, entretanto, acompanhando a decisão da Corte Suprema, tem assentado a regularidade da aludida exceção, inclusive para os contratos de aluguel anteriores à vigência da Lei nº 8.245/91”, apontou Carvalhido.

Fonte: http://stj.jus.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=112984

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Tudo o que você precisa saber sobre a emissão de notas fiscais Publicado por Agilize Escritório de Contabilidade Online - 1 semana atrás

A nota fiscal é o comprovante da realização de uma venda ou uma prestação de serviço. Ela é fundamental tanto para que o cliente tenha o registro da compra ou do serviço que adquiriu quanto para a empresa assegurar que realiza determinada atividade e, mais ainda, para pagar corretamente os tributos devidos ao governo.

Mesmo assim, a emissão de notas fiscais pode gerar muitas dúvidas, inclusive após o processo de modernização que instaurou a Nota Fiscal Eletrônica. Veja a seguir algumas dicas que ajudarão sua empresa a emitir notas fiscais corretamente.

Os tipos de notas fiscais

As pequenas e médias empresas podem utilizar diversos tipos de notas fiscais. A Nota Fiscal Avulsa é a referente a operações de venda ou revenda de produtos diversos, despachos e circulação de itens.

Já a Nota Fiscal de Venda a Consumidor é utilizada na venda direta de produtos. A Nota Fiscal de Prestação de Serviços diz respeito à prestação de serviço que a empresa prestou para outra pessoa jurídica.

Ainda há a Nota Fiscal Avulsa Eletrônica, uma forma virtual e gratuita para emitir nota avulsa, mas que em contrapartida é oferecida por poucos Estados.

Por fim, há as Notas Fiscais Eletrônicas, uma opção para acabar com a papelada no empreendimento e emitir tudo eletronicamente, mas para isso é necessário que o Estado e/ou Município da empresa ofereça essa modalidade de nota fiscal.

O tipo da Nota depende da Atividade da empresa

Os procedimentos para obter nota fiscal variam de acordo com a atividade da empresa:

Se o negócio for comercial ou industrial, o administrador deverá pedir a Nota Fiscal Avulsa na Secretaria da Fazenda do Estado. Essa etapa pode ser feita virtualmente em alguns Estados, por requerimento online. Além disso, se o Estado permitir a emissão de Nota Fiscal Eletrônica Avulsa, ele deve ter nome de usuário e senha do Sistema Autenticador e Transmissor de Cupom Fiscal em um posto da Fazenda. É recomendável também arquivar todos os documentos de compra de mercadorias feitas pelo empreendimento, para ter nos relatórios da empresa.

Caso a atividade seja uma prestação de serviço, é necessário solicitar em uma gráfica a Autorização para impressão de documentos fiscais (AIDF) e levar uma autorização preenchida até a prefeitura da cidade para ser aprovada. Depois disso, deve-se voltar para a gráfica e imprimir o talão de notas fiscais.

Nota Fiscal eletrônica

Para solicitar esse tipo de nota fiscal, é necessário ter uma certificação digital junto a uma instituição certificadora, após consultar a relação no site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI.

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Depois disso, deve-se credenciar na Secretaria da Fazenda Estadual e, posteriormente, instalar um sistema gestor e emissor de notas, para ter o controle de tudo.

Micro Empreendedor Individual (MEI)

O Micro Empreendedor Individual está isento da emissão de nota fiscal para pessoas físicas. Entretanto, deverá fazer a emissão para relações comerciais diretas com pessoas jurídicas.

Medidas de segurança

É importante, durante o processo de emissão e também recebimento de notas fiscais, o empreendedor tomar algumas medidas de segurança para evitar problemas. Recomenda-se implantar uma rotina para comprar e vender produtos, para que os envolvidos no universo das notas fiscais transmitam as informações da maneira certa, sem ninguém esquecer de nada. Além disso, lembre-se de checar a autenticidade das notas que são recebidas, consultando, por exemplo, o site da prefeitura emissora para verificar se o documento é verdadeiro. Também é possível modernizar o gerenciamento dessas notas com softwares.

Por fim, não se esqueça de que o contador ou o setor ou mesmo empresa terceirizada responsável pela contabilidade deve estar ciente de todas as informações geradas nos processos de compra, venda e prestação de serviço.

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