voluntários por um dia

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Ficha Técnica: Coordenação: Natércia Martins Redação: Tânia Barreto e Vanda Maltez Layout e Grafismo: Tânia Barreto Revisão: Conceição Fernando Propriedade: Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos Av. do Loureiro, 394 Tel: 214578952 [email protected] Visite-nos em: www.centrocomunitario.net centrocomunitariocarcavelos. blogspot.com ÁGORA Nº 183 abr 2014 * Tardes da Saúde * Voluntariado na primeira pessoa * Vizinhos com Alma Valências abrangidas: Apoio Social, Apoio Domiciliário, Espaço Sénior, Esperança de Recomeçar, Casa Jubileu 2000, Infância e Animação, Gestão de projectos e Voluntariado e Creche. * Passeio ao Mosteiro de Alcobaça e a Nazaré voluntários por um dia O Centro Comunitário recebeu no dia 15 de Abril a visita de 40 jovens dos Grupos de Vida da Paróquia de Carcavelos. Saiba mais acerca desta grande iniciativa na página 7. A Brisa promoveu uma campanha de recolha de vestuário e calçado para apoiar o CCPC. Venha descobrir como correu na página 5! Campanha de angariação de fundos

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Page 1: voluntários por um dia

Ficha Técnica:Coordenação:Natércia MartinsRedação:Tânia Barreto e Vanda MaltezLayout e Grafismo:Tânia BarretoRevisão:Conceição Fernando

Propriedade:Centro Comunitário da Paróquia de CarcavelosAv. do Loureiro, 394

Tel: [email protected]

Visite-nos em:www.centrocomunitario.netcentrocomunitariocarcavelos.blogspot.com

ÁGORANº 183 abr 2014

* Tardes da Saúde

* Voluntariado na primeira pessoa * Vizinhos com Alma

Valências abrangidas: Apoio Social, Apoio Domiciliário, Espaço Sénior, Esperança de Recomeçar, Casa Jubileu 2000,

Infância e Animação, Gestão de projectos e Voluntariado e Creche.

* Passeio ao Mosteiro de Alcobaça e a Nazaré

voluntáriospor um dia

O Centro Comunitário recebeu nodia 15 de Abril a visita de 40 jovens dos Grupos de Vida da Paróquia de Carcavelos. Saiba mais acerca desta

grande iniciativa na página 7.

A Brisa promoveu uma campanha de recolha de vestuário e calçado para apoiar o CCPC.

Venha descobrir como correu na página 5!

Campanha de angariação de fundos

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Decorreu no passado dia 17 de Março, do Centro Comunitário, uma ação de formação destina-da ao público sénior, promovi-da pela União de Freguesias de Carcavelos e Parede.Durante a acção, os Agentes da PSP da esquadra da Parede exi-biram um vídeo e responderam às perguntas da assistência.O Plano Idoso Seguro insere-se no âmbito do Programa Inte-grado de Policiamento de Pro-ximidade da Polícia de Seguran-ça Pública, incidindo sobre os grupos de risco da população concelhia.Os idosos são considerados um grupo de risco porque são po-tenciais vítimas de crime, fruto da sua falta de autonomia, da sua clausura domiciliária e até

da sua exclusão social. Os crimes mais frequentemente cometidos contra a população sénior são o roubo, o furto, a burla e a violência doméstica. O objetivo do Programa Idoso Seguro é sinalizar os idosos em risco, encaminhando os proces-sos para as instituições compe-tentes (Centros de Saúde, Segu-rança Social).Foram transmitidas à assistên-cia, de forma bem humorada, as medidas de prevenção a ado-tar para evitar assaltos e furtos; bem como os conselhos a se-guir quando estes acontecem.A PSP tem a preocupação, em cada uma destas ações, de sen-sibilizar a audiência para que dê a conhecer casos que se en-quadrem nos critérios de risco,

por forma a expandir a rede de informação, permitindo às in-stituições atuarem.Finda a exibição do vídeo, seguiu-se uma sessão de per-guntas e respostas, partilha de histórias pessoais e, no final, um lanche de confraternização.A PSP da Parede possui um for-mulário que distribuiu pelos idosos presentes, com o intuito de ampliar a base de dados e-xistente, onde a informação mais importante são os contac-tos de emergência a que poderá recorrer, caso seja necessário (os números de telefone de fa-miliares, vizinhos e amigos são inestimáveis instrumentos de auxílio).oVanda Maltez, Voluntária.

Sessão Informativa - A segurança não tem idade

Espaço Sénior

Page 3: voluntários por um dia

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Maria João Veloso é voluntária no Centro Comunitário da Paróquia de Car-cavelos desde o pri-meiro dia de funcio-namento da Creche, embora já tenha uma vasta experiência em voluntariado.Tudo começou, há dez anos atrás, quando uma situação de de-semprego e a imensa paixão pelas crianças a conduziu no sen-tido do voluntariado, numa outra Institui-ção de Solidariedade Social. Como não lhe foi pos-sível frequentar um Curso de Educadora de Infância e, uma vez que ain-da não é avó, o trabalho volun-tário no Berçário do Centro permite-lhe, nas suas próprias

palavras, “fazer aquilo de que

gosto e num bom ambiente”.Não dá início às suas tarefas sem primeiro se inteirar da saúde e disposição “dos seus

bebés”. A sua rotina implica a muda das fraldas, a preparação das refeições, a troca da roupa e “o mimo antes de adormecerem”. Trabalha com crianças dos 12 aos 24 meses de idade, na fase da aquisição da marcha e da linguagem.Para a Maria João, ser volun-tária é “receber mais em troca do que aquilo que dou”, porque “quando chego e eles me dão um abracinho, compensa tudo…”. E essa é a única mo-tivação de que necessita para continuar a desenvolver o seu trabalho com todo o carinho e dedicação que lhe é reconhe-cido pelas crianças e pela coor-denadora da Creche do Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos.o

Vanda Maltez, Voluntária.

Voluntariado na primeira pessoa

Maria João VelosoVoluntária na Creche

Ajude o CCPCO Centro agradece o seu contributoAceitamos tudo o que já não lhe faz falta em casa: - roupa- livros- brinquedos - calçado- roupa de casa e utensílios- electrodomésticos- mobiliário.... Pode entregar no Centro to-dos os dias entre as 9h00 e as 20h00.o

Page 4: voluntários por um dia
Page 5: voluntários por um dia

5 Campanha

Campanha de Angariação de Fundos Recolha de vestuário e calçado

Entre os dias 10 e 14 de Março, a Brisa promoveu uma cam-panha de recolha de vestuário e calçado, para apoiar o Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos, umas das institui-ções de solidariedade social que conta com a ajuda de um

grupo de volun-tários da Brisa, agregados no programa de voluntariado do grupo Mello. Esta iniciativa surgiu depois de Susana Agarez, responsável pela Gestão das Mar-cas do Grupo, Publicidade e Media e pa-trocínios e tam-bém coordena-dora do grupo de voluntários in-serido no CCPC, ter sido alertada por uma das voluntárias que trabalha na loja

Social do Rivie-ra, para o facto de o Centro Comunitário estar em ruptura de stock de bens doados. “De-pois de ter sido alertada para esta situação seguiu-se uma conversa minha com a Natér-cia Martins sobre o mesmo

assunto em que chegámos à conclusão de que poderíamos fazer uma campanha de reco-lha na Brisa, junto dos nossos colaboradores.” Embora a adesão tenha sido um pouco menor do que o esperado, Susana explica que “com a proliferação das caixas da Humana e Cáritas as pes-soas foram depositando os bens que tinham de forma mais frequente, não ficando com os bens armazenados, mas esta companha serviu para as alertar para a necessidade do Centro e acreditamos que das próximas vezes que tiverem algo para dar, nos trarão para serem entregues no CCPC.”Esta campanha teve a dura-ção de uma semana, mas a ideia é que venha a ter alguma continuidade: “vamos voltar a comunicar e relembrar aos nossos colaboradores desta ne-cessidade, que, infelizmente, não se esgota por aqui”, con-clui Susana. o

Mensagem de AbrilVizinhos com AlmaCaros Vizinhos,é com grande satisfação que vos informamos que o mês de Abril foi muito positivo.

Mercearia do Centro(...)por favor divulguem pelas vossas listas de amigos é muito importante para o Centro atin-gir o valor do objetivo.

Visite:https://bescrowdfunding.ppl.pt/pt/prj/mercearia-do-centro

Os produtos mais necessários para o mês de Maio: - Azeite; - Salsichas; - Leite; - Fraldas nº 3, 4, 5 e 6;

- Ovos;- Produtos de Higiene p/ adul-tos (Shampoo e Gel de Banho);

Ficamos a aguardar as Vossas contribuições.Com os melhores cumprimen-tos,

Victor Santos.o

Page 6: voluntários por um dia

6Espaço Sénior

Tardes da SaúdePrimavera e Alergias!No dia 11 de Março decorreu a 2ª sessão de Tardes da Saúde, orientada pela Dra. Piedade Lopes da Silva, e subordinada ao tema: Primavera e Alergias.No seguimento do plano da Comissão Sénior em diversificar os temas das ter-ças-feiras, para além do cinema, da poesia e da saúde, todos os intervenientes podem sugerir matérias que gostariam de ver abordadas, pois estas serão devi-damente analisa-das e debatidas.Na perspetiva da estagiária Paula Honrado, a adesão e o interes-se dos participantes nestas tar-des de convívio tem sido cres-cente, o que demonstra que esta intenção do Centro Co-munitário em combater o de-senraizamento e a solidão em

que se encontram muitos dos idosos, tem-se revelado uma aposta ganha. Com a chegada da Primave-ra, agravam-se os problemas para quem sofre de alergia.

Com mais horas de sol e as tempera-turas do ar mais elevadas, ve r i f i ca -se uma poloniza-ção mais i n t e n s a e uma m a i o r p r e -dominân-cia de

insetos (moscas e mosquitos) e himenópteros (vespas e abe-lhas).No entanto, não são apenas as plantas as culpadas pelos o-lhos lacrimejantes, pela tosse seca e pelos espirros constan-

tes. Também dentro de nos-sas casas habitam inimigos, tais como o pó e os ácaros e, nalguns casos, os animais do-mésticos.Em casos mais raros, as picadas de abelhas ou de vespas po-dem levar a reações sistémicas graves e até à morte.Nos dias de sol primaveris que convidam a passeios, os doen-tes alérgicos devem trocar o campo pela praia; devem evi-tar frequentar jardins ou fazer jardinagem; e devem fazer a profilaxia medicamentosa.Hoje em dia, mediante a rea-lização de testes cutâneos, é possível saber quais os aler-génicos que devemos evitar. Desse modo, estaremos mais protegidos, pois o melhor re-médio é a prevenção.o

Vanda Maltez, Voluntária.

Orçamento Participativo 2014Sessão de esclarecimentoAo mecanismo de democracia participativa que permite aos cidadãos decidir sobre uma parte do investimento mu-nicipal, dá-se o nome de Orça-mento Participativo (OP). Pelo 4º ano consecutivo, a Câmara Municipal de Cascais (CMC) disponibiliza 1,5 milhões de euros para alocar a projetos escolhidos pelos munícipes.

O OP não é uma decisão políti-ca, é uma decisão cívica, mas tem o mesmo valor das delibe-rações camarárias. O Orçamento Participativo de 2014 arrancou a 3 de Maio e já foram realizadas três sessões de participação pública, estan-do previstas mais seis, até final do mês.Foi para divulgar as próximas

sessões e esclarecer dúvidas relativas ao OP que se deslo-caram ao Centro Comunitário, no passado dia 9 de Maio, três técnicos da CMC para uma reu-nião informativa. Apesar de pouco participantes, a assem-bleia foi muito animada.o

Vanda Maltez, Voluntária.

Page 7: voluntários por um dia

7 Em casa

Voluntários por um dia

Foi no passado dia 15 de Abril que o Centro Comunitário recebeu a visita de cerca de 40 jovens, dos Grupos de Vida da Paróquia de Carcavelos, para serem “Voluntários Por Um Dia”. Esta iniciativa preten-dia preencher o vazio deixado pelas férias escolares, numa época festiva tão relevante como é a Páscoa, convocando os intervenientes a aplicar na prática os valores da partilha, da solidariedade e do serviço em prol da comunidade. Do grupo de quase meia cente-na de crianças e adolescentes, com idades compreendidas entre os 11 e os 20 anos, todos conheciam o espaço cedido pelo Centro Comunitário para as suas reuniões semanais,

mas poucos tinham consciên-cia da abrangência social da Instituição.Divididos em seis grupos e o-rientados pela Catarina, pelo Tomás, pela Bia, pelo Quico e pelo Pedro, os jovens foram convidados a conhecer o Cen-tro Comunitário de Carcavelos por dentro, em todas as suas vertentes de apoio social: dos idosos, às crianças, dos sem-abrigo, aos ex-toxicodepen-dentes e às famílias carencia-das.Durante a manhã, percorreram o CCPC, fazendo perguntas aos coordenadores das diferen-tes valências, que os ajuda-vam num “Jogo de Pista” com questões relativas àquela área de intervenção - não se tratou

de uma competição, mas de um entretenimento, através do qual aprendiam mais sobre o Centro Comunitário. Já perto da hora do almoço, concentra- ram-se no salão polivalente para decorarem várias t-shirts com o logotipo do Centro, que depois serviriam para os iden-tificar como voluntários.Da parte da tarde, foram or-ganizados em novos grupos de trabalho e a todos foram atribuídas diferentes funções: desde servir refeições, a la-var loiça; desde pintar muros a jardinar; até cantar, tocar, contar histórias e fazer ilusio-nismo! Com um entusiasmo contagiante, interagiram com os utentes do Centro, deram sugestões e envolveram-se nas

Page 8: voluntários por um dia

8Em casa

suas tarefas com dedicação e alegria.Um dos grupos des-locou-se à Casa Jubi-leu 2000 para organi-zar uma churrascada com os residentes e, durante a tarde, trabalhar na Oficina de Restauro e na Loja Social de Matar-raque; enquanto outro grupo ajudou na distribuição dos almoços ao domi-cilio.No final da tarde, houve reu-nião com todos os jovens e partilharam-se as experiências vividas no Centro e fora dele e

as emoções sentidas por cada um dos grupos de jovens vo-

luntários.Nas palavras da Directora Téc-nica, “o serviço no CCPC nunca se esgota” e, portanto, a cola-

boração daqueles jovens pode e deve ser repetida noutras alturas. Reforçando esta ideia, Natércia Martins afirmou que “sempre que quiserem partici-par, serão muito bem vindos”.A experiência foi de tal forma positiva que todos os interve-nientes ponderam a hipótese de a repetir pois, como referiu Conceição Fernando, “o Cen-tro vai ficar com as marcas da presença deles, da mesma forma que espero que eles fiquem com a nossa marca”.o

Vanda Maltez, Voluntária.

Passeio ao Mosteiro de Alcobaça e a NazaréNo dia 9 de Abril o Centro Co-munitário organizou um pas-seio a Alcobaça e Nazaré. Pelas 9h30, 23 dos n o s s o s u t e n t e s p a r t i r a m no auto-carro, em d i r e c ç ã o ao Mos-teiro de Alcobaça. “Esta foi a primeira vez que a maioria dos utentes fizeram uma visi-ta guiada ao Mosteiro e real-mente destacaram a diferença e a importância de terem a oportunidade de descobrir de-terminados factos históricos e de repararem em certos por-menores, que não tinham reparado anteriormente”,

salienta Isabel Botelho, que acompanhou o grupo durante todo o passeio.

Seguiu-se o almoço típico no restauran-te “António Pa d e i ro ”, não poden-do faltar o tradicional “frango na púcara” e uma pas-

sagem pela conhecida paste-laria Alcoa, a pedido de vários utentes, uma vez que este pas-seio não estaria completo sem as tradicionais cornucópias da região.Após este período de descan-so, seguiu-se a visita ao mira-douro e à praia de Nazaré, no qual o grupo aproveitou para

tirar fotografias e procurar as “pegadas das ferraduras do cavalo” da Lenda da Nazaré, e a visita ao Santuário da Nossa Senhora da Nazaré. O grupo salientou a boa orga-nização e o convívio promo-vido, lamentando-se apenas

o facto de não ser possível ficarem mais tempo na Naza-ré, e nas palavras de Diaman-tino Marques "foi um passeio maravilhoso e correu tudo muito bem!"o