apresentação para novos voluntários

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Avaliação e Avaliação e Seleção dos cães Seleção dos cães voluntários voluntários

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Treinamento (parte de veterinária) para novos voluntários.

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Page 1: Apresentação para novos voluntários

Avaliação e Seleção Avaliação e Seleção dos cães voluntáriosdos cães voluntários

Page 2: Apresentação para novos voluntários

- Avaliação Clínica.Avaliação Clínica.

- Avaliação Comportamental.Avaliação Comportamental.

- Avaliação LaboratorialAvaliação Laboratorial

- AdestramentoAdestramento

- SocializaçãoSocialização

Page 3: Apresentação para novos voluntários

Avaliação ClínicaAvaliação Clínica

• 1- Anamnese: Histórico de doenças anteriores, Medicações administradas, Procedência, Ambiente em que vive, Alimentação, Gestação anterior, Cirurgias.

• 2- Inspeção: Aspecto geral, Higiene, Pele, Mucosas, Cavidade bucal (dentes), Olhos, Ouvidos, Genitais, Andadura...

• 3- Palpação: Abdomen, Linfonodos, Articulações, Glândulas mamárias...

• 4- Auscultação: Cardíaca, Pulmonar.• 5- Avaliação neurológica: Estado mental, Postura, Marcha, Reações

posturais, Reflexos espinhais (patelar, panicular?), Pares de nervos cranianos (??).

• 6- Avaliação ortopédica: Luxação de Patela, Cruzado cranial, Displasia coxo-femoral(sinal de Ortolani), Displasia de cotovelo (osteocondrite dissecante, não união de processo ancôneo, incongruência...), Espondilolistese, ATM...

Obs.: Atenção especial para a Pele do animal, Zoonoses, Sensibilidade Obs.: Atenção especial para a Pele do animal, Zoonoses, Sensibilidade dolorosa.dolorosa.

Page 4: Apresentação para novos voluntários

Avaliação Avaliação ComportamentalComportamental

• 1- Teste de Campbell: Avalia filhotes por volta de 07 semanas de idade. Determina como vai ser o temperamento e caráter do animal.

• 2- Teste de Liakhoff: Testa o cão com relação a medos, concentração, agressão, iniciativa, ansiedade.

• 3- Teste para avaliar as aptidões do cão baseado no CGC Test Procedures (Canine Good Citizen Program – USA) e no Canadian Canine Good Citizen Test. Foi adaptado ao padrão Brasileiro de relação homem- animal pela Psicóloga Kátia Aiello apud (DOTTI, 2005).

• Adaptação: Simulação de eventuais “acidentes” durante o trabalho: - Perfil comportamental - Puxar e apertar pele, patas, cauda... - Aceitar colo e abraços de estranhos (adultos e crianças). - Reação à movimentos bruscos e barulhos intensos. - Comportamento frente a outros cães. - Condução na guia e nível de obediência. Qualquer reação agressiva o candidato está descartado para terapia.

Page 5: Apresentação para novos voluntários

Avaliação Avaliação LaboratorialLaboratorial

• HemogramaHemograma

• CoproparasitológicoCoproparasitológico

Futuramente, implantaremos a exigência de Hemocultura, Imunológico para Brucelose.

Page 6: Apresentação para novos voluntários

AdestramentoAdestramento

• Começa nas primeiras semanas de vida.Começa nas primeiras semanas de vida.• Buscar objetos.Buscar objetos.• Socializar com outros cães.Socializar com outros cães.• Acostumar com diversos objetos.Acostumar com diversos objetos.

O cão terapeuta não pode oferecer nenhum risco aos pacientes, sendo assim, precisa compreender comandos básicos como permanecer sentado, em pé, em movimento....

Page 7: Apresentação para novos voluntários

SocializaçãoSocialização

• Apresenta o cão a diferentes estímulos e Apresenta o cão a diferentes estímulos e situações.situações.

A socialização é tão importante, que deveria ser regra geral adotar a “regra de sete do filhote”, onde se aplica que, com sete semanas de vida, o filhote já deve ter estado em sete diferentes superfícies, brincado com sete diferentes tipos de objetos, estado em sete locais diferentes, encontrado e brincado com sete novas pessoas (incluindo crianças e idosos), ter sido exposto a sete desafios, comido em sete diferentes vasilhas e em sete lugares diferentes…

Page 8: Apresentação para novos voluntários

Como preparar e conduzir um cão

terapêuta

Page 9: Apresentação para novos voluntários

Normas de Conduta de Higiene e Saúde do cão

terapêutaHigiene: escovação dos pêlos diariamente, banhos

frequentes, escovação dental a cada 03 dias (mínimo), unhas cortadas, tosas periódicas para raças de Pêlo Longo.

Saúde: Terapêuta não deve apresentar sintoma algum de doença. Boa disposição, se alimentando bem com ração de qualidade, fezes consistentes e pelagem brilhante. Em caso de doença o cão será afastado, tratado e, assim que receber alta, voltará ao trabalho

Hábitos: Manter o cão terapêuta em ambiente saudável e limpo. Evitar contato com cães de rua.

Cadelas; prenhas ou em cio, são provisoriamente afastadas.Idade: Nem cães filhotes e nem cães muito idosos podem

participar, salvo casos excepcionais.

Page 10: Apresentação para novos voluntários

Normas de Conduta de Higiene e Saúde do

cão terapêuta• Vacinas em dia: V10 e Raiva obrigatórias; Gripe Canina e

Giardia importantes, mas optativas. Leishmaniose ainda esperando laudo do MS.

• Vermifugação a cada 4 meses• Anti- ectoparasitas todo mês• Banhos com clorexidina previamente às visitas (menos de

24h-hospitais) • Exames a cada quatro meses coprológico e sangue para

cães terapeutas de hospital. • Apresentação de atestado de saúde veterinário semestral.• Dentes limpos sem excesso de tártaro.• Avaliação mensal a cada socialização.• Avaliação semestral psicológica.

Page 11: Apresentação para novos voluntários

“Kit” Terapia para os cães

Petiscos; leve o petisco preferido do cão, preferencialmente seco e que não esfarele muito (ex. bifinho).

Brinquedos; leve bolinhas, mordedores preferidos do cão, lembre-se que devem estar razoavelmente limpos.

Escovas; em algumas patologias é interessante que a criança escove seu cão, leve material para isso, converse com a responsável do local para saber da necessidade.

Limpeza; a responsabilidade de limpar as sujeiras que seu cão possa fazer é sua! Tenha sempre um saquinho, paninho e algum produto para limpeza na bolsa.

Bandanas;você tem toda responsabilidade pela sua bandana, mantenha-a limpa, e nunca se esqueça de levar seu cão devidamente uniformizado nas visitas.

Guias; tenha sempre DUAS guias, uma para você e uma para o assistido, a criança nunca passeará com o cão sozinha.

Page 12: Apresentação para novos voluntários

Antes da Visita

Horário; chegue 15 minutos mais cedo, para diminuir a excitação do seu cão, fazer as necessidades e aproveitar para dar um estímulo positivo ao trabalho.Contato; dependendo da personalidade do seu cão evite contato com os outros cães, sem contato, não existe chance de brigas. Caso ele seja muito ativo, não deixe ele ficar excitado demais antes do trabalho.Vínculo; restabeleça (ou estabeleça) o vínculo com o cão, mostre a ele que “agora é hora de trabalhar”, faça alguns comandos de obediência, caminhe um pouco. Se o cão não for seu, isso é ainda mais importante! Pois o cão se doará mais, se ele estiver a vontade com o seu condutor.Material; Cheque antes de começar as atividades, os seus materiais (guias, guias, brinquedos, petiscos).

Page 13: Apresentação para novos voluntários

Durante a Visita

Atenção; nunca tire os olhos do seu cão, ele não é terapeuta sozinho, vocês formam uma DUPLA, e trabalham JUNTOS. Durante a visita, o cão deve estar 100% sob controle, através da guia e da sua atenção, salvo em raríssimas exceções (mediante aprovação da coordenação) os cães trabalham sem guia.

Contato; evite contato com os outros cães, sem contato, não existe chance de brigas. Normalmente, nos hospitais e centros de reabilitação, o trabalho consiste em 01 cão-terapêuta para cada leito ou paciente para evitar tumulto.

Controle; seu cão não poderá comer nenhum outro petisco a não ser o que você ou seus colegas trouxeram, em hipótese nenhuma pode comer qualquer coisa que algum assistido ofereça.

Moderação: evite forçar o cão a fazer algo que não queira. Brincadeiras forçadas podem servir de estímulo negativo ao trabalho.

Page 14: Apresentação para novos voluntários

Durante a Visita 2FAÇA PEQUENOS INTERVALOS.

Seu cão não consegue manter a concentração total durante todo o período de uma visita. Aproximadamente a cada 20 minutos, faça um pequeno intervalo (aprox. 3 min). Esse é um momento de interação sua com o seu cão, sem cobranças, sem stress. Um momento lúdico, de relaxamento com o seu cão.

Água; em dias quentes, e de atividade intensa é conveniente que seja oferecida água ao seu cão, isso inclusive pode ser usado como terapia, cheque com a coordenação. Exceto em Hospitais

Page 15: Apresentação para novos voluntários

Durante a Visita 3

Guia; a guia não é uma rédea, não a mantenha sob tensão por todo o tempo.

Comando; um comando senta, significa um cachorro sentado, não é aconselhável ficar repetindo inúmeras vezes. Procure variar as brincadeiras e não deixe a terapia se tornar mecânica. Use a criatividade.

Volume de voz; os cães tem boa audição, não é necessário gritar com eles para que eles lhe ouçam.

Broncas; durante a visita, não é hora de advertir o cão. Adestramento se faz em casa ou na socialização. Isso incomoda tanto seus companheiros de trabalho quanto os assistidos.

Calma; sua calma e auto-controle é fundamental para dar ao cão toda a segurança que ele precisa. Lembre-se que uma das funções do cão é te proteger, caso ele sinta algo estressante no seu comportamento, ele refletirá tensão nas pessoas à sua volta.

Page 16: Apresentação para novos voluntários

Depois da Visita

Fazer novamente a higienização do cão.

Boa Educação: Ninguém espera etiqueta formal do seu cão, mas você, sendo o seu porta-voz, deve zelar pela imagem de sua instituição. Cumprimentos a todos presentes antes e depois da atividade, isso gera confiança e amizade.

Boa recordação; Após o trabalho, seu cão deve ter boa recordação daquele local: brinque muito, agradeça-o muito, ofereça água, passeie um pouquinho (lembre-se “estímulo positivo”). Se o seu cão é amigo do outro cão, agora pode ser a hora deles brincarem, porém se você não tiver certeza dessa “amizade”, não entre em contato.

Page 17: Apresentação para novos voluntários

Seu cão pode ser muito mais do que “apenas” um cão.