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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
PRISUB – PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO DE INSPEÇÃO
SUBMARINA
Por: Karla J. Carvalho Azevedo de Oliveira
Orientador
Prof. Marcelo Saldanha
Rio de Janeiro
2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
PRISUB – PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO DE INSPEÇÃO
SUBMARINA
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gerenciamento
de Projetos.
Por: Karla Carvalho Azevedo
3
AGRADECIMENTOS
A Deus.
4
DEDICATÓRIA
A meus pais: Marilena Carvalho de
Azevedo e Guilherme de Azevedo e à
minha filha: Carmem Azevedo de Oliveira,
que com sua presença em minha vida dá
sentido ao meu próprio ato de respirar.
5
RESUMO
As exigências do mercado de equipamentos submarinos mudaram e
houve a necessidade de atender a essa mudança com um projeto de
estratégia eficaz, chamada S.M.A.R.T. (eSpecífica, Mensurável, Alcançável,
Realista e Tangível), desenvolvendo um time de INSPEÇÃO onde todos os
profissionais envolvidos saibam como contribuir, estimulando iniciativas,
atendendo às atuais expectativas do cliente final dos equipamentos e,
principalmente, se preparando para o FUTURO – ALTA DEMANDA.
Para essa necessidade foi criado, desenvolvido e implantado o PRISUB:
Programa de Reestruturação de Inspeção Submarina que tem como
objetivo maior reformular e padronizar a metodologia de inspeção de
equipamentos de modo a obter menor retrabalho e maior produção petrolífera.
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METODOLOGIA
Ø A coleta dos dados foi feita a partir da leitura de documentos da
PETROBRAS (ABC da Inspeção, CFM´s 2005 – Condições de
Fornecimento de Material, Requisitos de Inspeção da Cia., revistas)
Ø Acompanhamento presencial das reuniões nos fornecedores.
Ø Pesquisa via internet no site www.petrobras.com.br.
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SUMÁRIO
O QUE É O PRISUB 09
OBJETIVOS 10
CENÁRIO DO MERCADO ANTES DO PRISUB 11
COMPROMISSOS DO PRISUB 12
BENEFÍCIOS 13
ESTRATÉGIA PARA PADRONIZAÇÃO 14
INSTRUÇÕES DE TRABALHO ELABORADAS 15
MELHORIA NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS 17
ATUAÇÃO NOS FORNECEDORES 20
INDICADORES UTILIZADOS 21
METAS EM IMPLANTAÇÃO 23
RELAÇÕES PRISUB E STAKEHOLDERS 25
ANEXOS 28
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 31
ÍNDICE 34
FOLHA DE AVALIAÇÃO 35
8
INTRODUÇÃO
Por mais de três décadas, o departamento de MATERIAIS/Inspeção de
Fabricação da PETROBRAS com apoio do COMPARTILHADO/RSPS
trabalham na busca da melhor metodologia e estratégia de inspeção,
apropriada à magnitude e ineditismo dos projetos de equipamentos
submarinos.
Tal experiência associada a problemas técnicos ocorridos na
performance dos equipamentos levou à decisão de iniciar uma integração
da conduta de inspeção, com base na que vinha apresentando a melhor
condução, ao longo desse tempo, a inspeção de MATERIAIS nos seus
fornecedores (especificamente FMC, no Rio de Janeiro e AKER, em
Curitiba, fornecedores que receberam o maior foco nesta pesquisa).
Desta forma e com base nesse trabalho e as melhorias introduzidas
pela gestão de trabalhos análogos, se inicia o Programa de Reestruturação
da Inspeção Submarina, que tem o desafio de prestar o melhor serviço de
inspeção à PETROBRAS e estabelecer um patamar comum de cobrança ao
mercado com total isonomia.
Esse programa visa definir o que de melhor em tecnologia de
fabricação, inspeção e testes cada fornecedor apresentou até hoje e vai
exigir que o mercado se adapte a essas melhores práticas, de forma a
buscar uma uniformização mínima e comum no mercado.
9
CAPÍTULO I
O QUE É O PRISUB
O CONCEITO
“Não existe revolução se algumas idéias não forem lançadas fora...”
Basicamente: Programa de Reestruturação de Inspeção de
Equipamentos Submarinos.
O que significa inspecionar um equipamento de perfuração e
prospecção de petróleo ?
Segundo o documento oficial da PETROBRAS, o ABC da Inspeção, é
“a atividade desenvolvida pela PETROBRAS, através de
seus órgãos de inspeção ou por empresas por ela
contratadas, com o objetivo de verificar, nas instalações
do fornecedor, a conformidade dos produtos fabricados
com os documentos contratuais.(p.04)”
O PRISUB, além de continuar o acima mencionado, aprimora,
uniformiza e padroniza a conduta de inspeção, o acompanhamento da
fabricação em todos os fornecedores, treinando as equipes nesse novo perfil
de trabalho, se utilizando de documentações institucionais já existentes (como,
por exemplo as CFMs 2005) e criando novas, como as que são consideradas
as “vigas-mestras” norteadoras deste trabalho que está sendo implantado
desde 2009 em todas as unidades fornecedoras de equipamentos da
PETROBRAS.
Como exemplos do material desenvolvido, temos:
• Requisito de Inspeção Padrão para Equipamentos Submarinos
revisão 4 (este, inclusive, tornou-se uma exigência contratual
para muitos fornecimentos);
10
CAPÍTULO II
OBJETIVOS
Como objetivos deste Programa de Reestruturação encontra-se a
necessidade de mudança da estratégia da inspeção, frente à imensa carga
de aquisição e os problemas de retrabalho, o que gera altos custos e
prejuízos; mudança da postura controladora de qualidade, para uma postura
de fiscalização técnica, com uniformização de conduta, estratégia e parceria
dinâmica e integral com a Gerência de Contratos e EQSB (usuário do
equipamento), associando os esforços das atividades para assegurar os
objetivos da E&P (Departamento de Exploração e Produção), atribuindo
cada vez mais a responsabilidade integral do produto ao FORNECEDOR.
11
CAPÍTULO III
CENÁRIO DO MERCADO ANTES DO PRISUB
O cenário do mercado antes da implantação deste programa em
agosto de 2009 era o que se apresenta a seguir e evidencia mais ainda a
necessidade do surgimento de uma nova conduta de trabalho na Inspeção de
Equipamentos:
• Mercados: nacional e internacional aquecidos (alta demanda);
• Alto índice de falhas em equipamentos, com perda da qualidade dos
produtos adquiridos pela PETROBRAS;
• Insatisfação do usuário final do equipamento em relação à falta de
uniformização de metodologia e conduta de inspeção entre os
órgãos de inspeção MATERIAIS e COMPARTILHADO SP;
• Necessidade da associação dos programas de ATD (COD) e
PGQMSA Subsea à inspeção de fabricação, assegurando a
qualidade antes e depois da entrega do produto, fortalecendo o
papel fiscalizador da Inspeção de fabricação.
• Necessidade de fomentar intercambio entre os Departamentos de
Materiais, Gerência de Contrato e EQSB (usuário final), visando
uniformizar o foco, administrando necessidades e dificuldades,
buscando as melhores soluções em conjunto e em tempo real,
focando nos objetivos da E&P (Exploração e Produção);
• Não havia otimização do custo da inspeção para assegurar não só a
qualidade, mas proporcionar, também, diligenciamento técnico das
fases de montagem e testes, monitorando cumprimento de prazos
e/ou decisões de planos alternativos.
12
CAPÍTULO IV
COMPROMISSOS DO PRISUB
• Uniformizar a conduta e estratégia de inspeção; oferecendo a
mesma qualidade de serviço nos fornecedores abrangidos por esse
Programa;
• Mudança da estratégia da inspeção com mais monitoramento e
avaliação da qualidade em tempo real, durante cadeia produtiva de
fabricação / inspeção e testes, evitando introduzir tempo adicional
em retrabalho de inspeção;
• Implantação de um conjunto de indicadores de eficácia de atuação,
podendo ser monitorado pelo cliente, para assegurar alinhamento
aos preceitos definidos por esse programa;
• Qualificação da equipe, com incremento do programas de
certificação de inspetores, com treinamento;
• Resgate da confiança dos usuários dos equipamentos;
• Implantação de uma sistemática de avaliação das equipe de
inspeção visando atendimento a política do programa em
quantitativo e qualidade da equipe;
• Enquadramento do mercado às exigências técnicas das normas
construtivas e exigências contratuais;
• Monitoramento da eficácia da gestão dos fabricantes aos seus
subfornecedores nacionais e internacionais, buscando assegurar
qualidade nos insumos adquiridos, prazos e redução das não
conformidades;
• Organização de uma estrutura projetizada de operação por cada
fabricante, estabelecendo padrões de rodízio de equipe;
• Estabelecer controle e banco de memória de RNC’s por fornecedor
de modo a desenvolver histórico de sustentação técnica e
uniformização de análise das mesmas e monitorar redução das
mesmas;
13
CAPÍTULO V
BENEFÍCIOS DO PRISUB
Ao longo de um ano de implantação deste Programa de
Reestruturação da Inspeção de Equipamentos Submarinos, frutos já estão
sendo colhidos.
Os mais relevantes são mencionados a seguir:
• Redução de custos de monitoração, fiscalização e inspeção para
PETROBRAS (por ter fomentado e assegurado a qualidade no
mercado fornecedor);
• Qualificação da equipe em inspeção de fabricação conforme N2033
– SEQUI – Modalidade PP;
• Medições de desempenho do programa, através de indicadores e
gráficos;
• Documentação em tempo real, não adicionando tempo à liberação
do produto;
• Redução do prazo de inspeção com a quebra do paradigma de
retrabalho, adotando a prática de Inspeção em tempo real;
• Uniformização dos testes de aceitação final;
• Os fornecedores estão mais competitivos e monitorados igualmente;
• As melhorias implementadas nos fornecedores serão compartilhadas
pelo mercado supridor em geral;
• Incentivo à adoção das melhores práticas atualmente utilizadas no
mercado de equipamentos submarinos;
• Estratégia ÚNICA PETROBRAS, para o mercado fornecedor.
14
CAPÍTULO VI
ESTRATÉGIAS PARA A PADRONIZAÇÃO
Previa-se que só o Requisito de Inspeção Padrão para Equipamentos
Submarinos não seria suficiente para a uniformização e sistematização da
conduta de inspeção em termos de documentação.
Considerou-se necessária a criação de um Manual do Programa,
Procedimentos, Instruções de Trabalho e Rotinas de Inspeção.
Em condições ideais, o manual deveria ser o primeiro documento a ser
elaborado, porém com diversos projetos já em andamento, se mostrou mais
útil elaborar prioritariamente as Instruções de Trabalho.
6.1 Requisito de Inspeção Padrão
O primeiro passo para uniformizar a conduta de inspeção foi a
elaboração de um documento orientativo, contendo: as premissas de projeto,
processo e produto, extraídas das ET’s, RM’s e normas aplicáveis a
equipamentos submarinos.
Esse documento tem a intenção definir os critérios para manufatura,
inspeção e testes, além de projeto e funcionalidade.
Sua meta também é deixar clara a interpretação da PETROBRAS
acerca de alguns pontos obscuros das normas API 6A e 17D.
O Requisito de Inspeção Padrão nº. 10 - Equipamentos Submarinos,
também foi traduzido para a língua inglesa.
15
6.2 Instruções de Trabalho elaboradas
• Instrução de Trabalho para a Análise de Plano de Inspeção e Testes
( PIT);
• Instrução de Trabalho para Análise de Documentação Técnica;
• Instrução Padrão de Trabalho para Testes em Equipamentos
Submarinos;
• Instrução Padrão de Trabalho para Metodologia de
Acompanhamento de Projeto;
• Instrução Padrão de Trabalho para Acompanhamento na Célula de
Manufatura;
6.3 Instruções de Trabalho em Elaboração
• Instrução Padrão de Trabalho para Responsabilidade, Autoridade
e Comunicação;
• Instrução Padrão de Trabalho para Análise de Gráfico de Alívio
de Tensões;
• Instrução Padrão de Trabalho para Monitoramento Sistêmico do
Mercado Supridor Subsea;
• Instrução de Trabalho para Inspeção no Chão de Fábrica em
Fabricantes de Equipamentos Submarinos;
• Manual de Qualidade;
• Tabela de atendimento ao Requisito de Inspeção;
• Tabela controle de documentação por equipamento;
• Instrução de planejamento de inspeção, instruindo e
padronizando a conduta de inspeção (ANM, PLET,
PLEM/MANIFOLD);
• Padronização de disposição de RNC, por tipo de problema;
• Banco de Dados de Não Conformidades;
16
• Avaliação por atividade da cadeia de manufatura, visando
estabelecer mecanismos de melhores práticas;
• Avaliação de equipe de inspeção;
17
CAPÍTULO VII
MELHORIAS NA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS
♦ Contratação de cerca de 60% da equipe PRISUB, para atender a
gestão das empresas fornecedoras (Cameron e GE), como também cobrir a
saída da empresa de inspeção SGS;
♦ Parceria com o ENGENHARIA/SL/SEQUI e PROMINP para
treinamento e certificação dos inspetores em Produção e Perfuração, Ensaios
Não-Destrutivos e Soldagem;
♦ Intermediação junto à contratada (Bureau Veritas) a fim de fornecer
treinamento em Produção e Perfuração aos seus inspetores. Foi definido o
formato EaD (Educação à Distância);
♦ Definição de um conteúdo mínimo de treinamento para atender a
qualificação SEQUI;
♦ Negociação com o PROMINP para gerar cursos com a capacitação
requerida pelo SEQUI.
Como desdobramento destas melhorias na aera de RH, o padrão de
Gestão de Inspeção também passou por alterações, pois as reuniões
semanais da coordenação do PRISUB para estabelecer metas e prazos de
encerramento de pendências gerou a definição de um Plano de
Comunicação, por fornecedor, definindo: um tempo de análise máximo da
documentação e tabelas de controles, além de um fluxo administrativo de
respostas a solicitações entre cliente (usuário final) e fornecedor.
A estruturação das equipes de inspeção residentes nos fornecedores
hoje é mantida de modo mais funcional pois são divididas da seguinte
maneira: equipes responsáveis por atividades do processo fabril e equipes
18
responsáveis por projeto; ambas são, estratégicamente, dimensionadas
conforme a demanda de fabricação e supervisionadas por um mgrupo
matricial responsável por assegurar a uniformização da inspeção e do
mercado fornecedor.
O estilo de liderança aplicado a este novo modelo de gestão é “Siga-
me” e não “Faça do meu Jeito”, cascateando responsabilidades – o líder
determina as METAS, discute com a equipe a estratégia, sempre
perguntando, ensinando e educando para os objetivos do PROGRAMA, o
que estimular a mudança do “bem mandado” para o “Compromissado e
Contribuidor” para melhoria contínua.
“Quando se diz às pessoas o que elas tem que fazer, suas mentes se
fecham e perde-se a experiência e criatividade que elas têm a oferecer.”
(Pascal Dennis)
As equipes de inspeção seguem o seguinte padrão:
• Reunião diária para ajuste de demanda diurna e noturna
• Reunião semanal para ajuste de melhorias no processo de
fabricação, inspeção, SMS e garantia da qualidade.
• Avaliação semanal do atendimento ao sistema da qualidade por
atividades do processo de fabricação.
• Inspeção de WP, HP e conforme PIT (Plano de Inspeção e Testes )
aprovado.
Notas:
- WP: é o evento de inspeção, no ciclo fabril do fornecedor, em que este notificará
o órgão ou empresa inspetora, dentro dos prazos contratuais, visando a análise,
verificação ou testemunho de eventos acordados no Plano da Qualidade e
inspeção do fornecedor, sem que o processo fabril seja interrompido.
19
- HP: é o evento de inspeção, no ciclo fabril do fornecedor, que requer análise,
verificação ou testemunho do órgão inspetor e sem o qual o processo de
fabricação não pode continuar. Os pontos de espera são definidos nos
documentos contratuais constantes do PCS (Pedido de Compra e Serviços), nos
Requisitos de Inspeção ou pelo órgão inspetor quando da análise do Plano da
Qualidade e inspeção do fornecedor.
20
CAPÍTULO VIII
ATUAÇÃO NOS FORNECEDORES
A principal alteração gerada pelo PRISUB foi a adoção em todas as
fábricas da postura de fiscalização técnica do processo fabril,
complementada com alguns pontos de parada (HP) em detrimento da
postura de controle da qualidade.
O gerenciamento das atividades corriqueiras em todas as fábricas
passou a ser realizado pelo Supervisor, desviando o foco do Coordenador
da PETROBRAS para atividades mais nobres.
Na transição para a nova conduta de inspeção foram tomadas as
seguintes ações em todas as fábricas, as quais ainda estão em andamento:
Ø Verificação do atendimento ao Requisito de Inspeção Padrão nº.10, às
ET’s, RM’s e às normas aplicáveis a cada projeto.
Ø Levantamento de todas as não-conformidades, concessões e
jurisprudências, visando dar tratamento uniforme aos fabricantes.
Ø Implantação do INSPETRO (software PETROBRAS para lançar
informações e documentação on line) para geração dos relatórios da
inspeção.
Ø Alocação das inspeções em subfornecedores à equipe de inspeção
externa, evitando o deslocamento da equipe em fábrica.
Ø Análise dos procedimentos e especificações de soldagem e de ensaios
não-destrutivos dos fabricantes pelos Especialistas da empresa de
Consultoria ABS Group Services do Brasil Ltda.
21
Ø Acompanhamento simultâneo de todos os testes funcionais (E-FAT)
com equipe CPEM e pela equipe de inspeção;
Ø Compromisso e Parceria PRISUB/CPEM em realização dos testes e
assinatura dos CLM’s (Comunicado de Liberação de Material);
Ø Alocação das inspeções em subfornecedores à equipe de inspeção
externa, evitando o deslocamento da equipe em fábrica;
Ø Participação da equipe CPEM nas reuniões semanais entre o fabricante
e a equipe de inspeção;
Ø Avaliação de atividades da cadeia de manufatura, com foco a assegurar
qualidade na atividade, com disciplina ao sistema da qualidade do
fornecedor, visando redução de Hold Points;
Ø Implementação da inspeção em tempo real com Assembly Set-out para
verificação documental, a fim de assegurar a inexistência de pendências
para execução da montagem.
22
CAPÍTULO IX
INDICADORES UTILIZADOS
v Qualidade no Mercado Sub Sea
→ Tempo de resposta aos Relatório PRISUB;
→ Implantação da Documentação em tempo real;
→ Implantação dos requisitos de Inspeção;
→ Número de NC críticas – interna e PRISUB;
→ Número de Concessão atribuída.
♦ Qualidade da Inspeção
→ Número de NC com valor agregado (melhorias);
♦ Gestão PRISUB
→ Custo Equipe/ HE por fornecedor;
→ Avaliação da equipe de inspeção por fornecedor;
→ Número de inspetores certificados por equipe;
→ Satisfação do inspetor pelo programa.
♦ Cliente
→ Problemas de fabricação não detectados;
23
CAPÍTULO X
METAS EM IMPLANTAÇÃO
♦ Disponibilizar todos os documentos de contrato (PCS - Pedidos de
Compras e Serviços, RM – Requisição de Material, ET – Especificação
Técnica) em tempo real à equipe PRISUB;
♦ Criar com o PRISUB uma metodologia de diligenciamento técnico
para as fases de Montagem e Testes visando adoção de planos de gestão de
contrato;
♦ Estabelecimento de Plano de Reuniões Semestrais de Coordenação
CMP x MATERIAIS x EQSB;
♦ Coordenar reunião semanal Gerência de Projeto x Fornecedor x
PRISUB e EQSB, por fornecedor aos moldes atuais em curso.
♦ Estabelecer um grupo de trabalho PETROBRAS e MERCADO para
propor revisão de RM’s e ET’s com base em esclarecimentos e TQ’s
(Questionamentos Técnicos), de modo a manutenção de atualização das
mesmas aos interesses da PETROBRAS e o MERCADO;
♦ Estabelecimento de Plano de Monitoramento para cotas
Padronizadas, definindo gestor e política de monitoramento;
♦ Definir padronização para Gestão de Esclarecimentos e Revisão de
Projeto para qualquer equipamento Subsea;
♦ Definir Metodologia para Nacionalização da Tecnologia de Sistema
de Controle, análoga à iniciativa realizada no fornecedor FMC.
24
♦ Estabelecer grupo de trabalho PETROBRAS com base no
planejamento estratégico da empresa, para definir questionamentos técnicos
para tecnologias de demandas futuras, de modo a afastar possibilidade de
retrabalhos críticos durante a fase de fabricação;
♦ Providenciar a disponibilização de relatórios de Instalação de novos
produtos para adoção de práticas de lições aprendidas após a entrega do
primeiro equipamento por projeto;
♦ Estabelecimento de Metodologia de Lições Aprendidas, com
participação EQSB, PRISUB e CMP, por projeto, após a entrega do primeiro
produto para formalização da aprovação final do projeto e do procedimento de
teste de aceitação final ;
♦ Participar de GT(Grupo Técnico)/PRISUB para padronização das
melhores práticas de fabricação, Montagem e teste, por equipamento do
mercado Subsea;
♦ Estabelecer GT (Grupo Técnico) para definição de melhorias da
ferramenta COD no mercado Subsea;
♦ Criar GT (Grupo Técnico) para levantamento de práticas de
projeto que não mais atendem aos interesses operacionais da
PETROBRAS, de modo a informar e exigir do mercado adaptações aos
seus projetos.
25
CAPÍTULO XI
RELAÇÃO PRISUB x STAKEHOLDERS
11.1 Relação com o comprador
Uma das necessidades do PRISUB era fortalecer o relacionamento
entre a inspeção e a equipe do E&P-SERV /US-CONT/CMP/CMIC e com isso
alcançar as melhores soluções em tempo real para alguns dos problemas
encontrados. Os ganhos obtidos foram:
Ø Inclusão do Requisito de Inspeção Padrão nº.10 como mandatório nos
novos contratos (o que já vem ocorrendo em alguns casos).
Ø Consulta à equipe de inspeção para efetivação de alterações
contratuais, para suporte na fiscalização de eventos de pagamento e
para verificação do cumprimento do prazo de entrega dos
equipamentos.
Expectativas:
v Notificação em tempo real da entrada de novos Pedidos de Compras e
Serviços nas fábricas.
v Participação da inspeção nos futuros processos de compra de
equipamentos submarinos, incluindo requisitos técnicos pertinentes.
11.2 Relação com o usuário final (E&P e EQSB)
Outra necessidade da Inspeção era uma maior interação com o E&P-
SERV /US-SUB / EQSB. Também foram alcançados vários progressos nesse
campo:
26
Ø Acompanhamento simultâneo de todos os testes funcionais (FAT) pela
equipe operacional e pela equipe de inspeção.
Ø Colaboração da equipe operacional na elaboração da instrução para
Testes Funcionais (FAT) do PRISUB.
Ø Revisão da ET-3500.00-1500-940-PUR-001 - Plano de Qualidade para
Manifolds e Equipamentos Submarinos e da ET-3500.00-1514-941-
PSE-002 - Documentação, com inclusão dos preceitos do Requisito de
Inspeção Padrão nº.10.
Ø Definição de single-points no EQSB, responsáveis por cada fábrica e
com autonomia para a tomada de decisões em tudo que se referir à
fabricação dos equipamentos submarinos.
Expectativas:
v Fornecer suporte técnico na concepção e adequação de novos
projetos, valendo-se da experiência adquirida em fábrica.
v Adequar a atuação em fábrica com base nos subsídios do usuário
acerca de intervenções nos equipamentos e de problemas detectados
durante armazenamento, instalação e operação dos mesmos (esses
dados serão requisitados periodicamente pela equipe do PRISUB ao
usuário).
v Resgate da confiança do usuário de forma a delegar a responsabilidade
pelo acompanhamento dos Testes Funcionais à equipe de inspeção.
v Estabelecimento de reuniões técnicas periódicas entre o fabricante, o
usuário e os órgãos de inspeção e compras.
27
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Organograma PRISUB;
Anexo 2 >> Observação do PRISUB com relação aos fabricantes dos equipamentos submarinos; Anexo 3 >> Gráficos
28
ANEXO 1
Organograma PRISUB
Grupo Matricial: Gestão, Diligenciadora, Especialistas e Supervisor de
Subornecedores
29
ANEXO 2
OBSERVAÇÃO DO PRISUB COM RELAÇÃO AOS FABRICANTES DE
EQUIPAMENTO SUBMARINO.
DESCRIÇÃO AKER (A) GE (B) CAM (C) FMC (D)
A
Parque Fabril Capacitação 2 3 2 1
B
Disposição de Engenharia 2 2 3 1
C
Sala de Montagem e Teste de Atuadores 3 1 2 1
D
Fabricação de Tubing de Instrumentação 1 2 1 2
E
Fabricação de Painel Rov 1 2 1 2
F
Área de Teste 2 3 1 2
G
Recursos de Produção (dispositivos) 3 2 2 1
H
Sistema de CQ 2 3 2 1
I
Sistema de Comunicação, Fabricação / Inspetor BR 2 3 1 2
J
Relacionamento com Cliente 1 3 1 1
L
Área de Soldagem 2 3 2 1
M
Analise de Documentação 2 3 2 1
30
N
Capacidade de Planejamento 2 3 1 2
O
Treinamento 2 2 2 1
P
Revestimento 3 2 2 1
Q
Avaliação de Fornecedor 2 2 2 1
R
Desenvolvimento de Fornecedores 2 1 2 1
S
Qualificação de Projeto 2 3 2 1
T
Lay Out 2 2 1 1
U
Armazenamento, Preservação e Manuseio 2 2 1 1
V
Segurança 2 2 1 1
LEGENDA
1 - OTIMO
2 - BOM
3 - REGULAR
31
ANEXO 2 – GRÁFICOS
32
33
34
AVALIAÇÕES JÁ FEITAS PELO PRISUB DESDE SUA IMPLANTAÇÃO NOS SEGUINTES FORNECEDORES: Aker Solutions (Curitiba), Cameron
(Taubaté), GE (Jandira) e FMC (Rio de Janeiro)
35
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
PETROBRAS, ABC da Inspeção, s/d.
PETROBRAS, Atividades Mínimas de Inspeção, s/d.
PETROBRAS, Notas de Inspeção a serem incluídas nos contratos/PCS, s/d.
PETROBRAS, CFMS 2005 (Condições de Fornecimento de Material 2005),
2005
PETROBRAS, Requisito de Inspeção Padrão para Equipamentos Submarinos
10, revisão 4, agosto de 2010.
PETROBRAS, Instrução de Trabalho para Inspeção no Chão de Fábrica em
Fabricantes de Equipamentos Submarinos, s/d.
PETROBRAS, Manual Inspetro On Line, s/d.
PETROBRAS, Manual de Suprimento de Material, s/d.
PETROBRAS, Manual de Procedimento Contratual, s/d.
PETROBRAS, ET-3000.00-1500-251-PAZ-001 – ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FIXADORES EM AÇO DE ALTA RESISTÊNCIA PARA UTILIZAÇÃO SUBMARINA, 2010.
Site consultado: www.petrobras.com.br
36
BIBLIOGRAFIA CITADA
1 – PETROBRAS, ABC da Inspeção, p.4.
37
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I – O QUE É O PRISUB 9
CAPÍTULO II - OBJETIVOS 10
CAPÍTULO III – CENÁRIO DO MERCADO
ANTES DO PRISUB 11
CAPÍTULO VI – COMPROMISSOS DO PRISUB 12
CAPÍTULO V – BENEFÍCIOS DO PRISUB 13
CAPÍTULO VI – ESTRATÉGIAS PARA A
PADRONIZAÇÃO 14
6.1 – Requisito de Inspeção Padrão 14
6.2 – Instruções de Trabalho elaboradas 15
6.3 - Instruções de Trabalho em elaboração 15
CAPÍTULO VII – MELHORIAS NA ÁREA DE
RECURSOS HUMANOS 17
CAPÍTULO VIII – ATUAÇÃO NOS FORNECEDORES 20
CAPÍTULO IX – INDICADORES UTILIZADOS 22
CAPÍTULO X – METAS EM IMPLANTAÇÃO 23
CAPÍTULO XI – RELAÇÃO PRISUB x STAKEHOLDERS 25
11.1 Relações com o Comprador 25
11.2 Relações com o usuário Final 25
ANEXOS 28
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35
BIBLIOGRAFIA CITADA 36
ÍNDICE 37
38
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: