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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA O PROFISSIONAL DE PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL JAQUELINE DA SILVA ALMEIDA Orientador MAGALY VASQUES Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O PROFISSIONAL DE PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO DE

ADAPTAÇÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

JAQUELINE DA SILVA ALMEIDA

Orientador

MAGALY VASQUES

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

O PROFISSINAL DE PSICOPEDAGOGIA NO PROCESSO DE

ADAPTAÇÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do grau

de especialista em Psicopedagogia

Por: Jaqueline Da Silva Almeida

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AGRADECIMENTOS

A todos que de certa forma contribuíram

para, mas uma etapa de minha vida,

direta e indiretamente. Ao meu eterno

aluno que tanto amo Leonardo, me fez

ver o quanto amo a educação infantil.

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DEDICATÓRIA

A minha família, em especial á minha mãe,

pelo estímulo e amor de sempre.

Aos meus colegas, que não permitiram o

meu esmorecimento nos momentos difíceis.

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RESUMO

Há poucas décadas, era impossível pensar na creche como um ambiente de

aprendizado e desenvolvimento, mais sim um local onde as crianças ficavam,

enquando seus pais ganhavam o sustento do dia. Já hoje as coisas tomaram

rumos diferentes, várias modificações ocorreram antes um local que os berços

tomavam conta do espaço, hoje local de estímulo para o desenvolvimento psico e

motor. Com espaços adaptados e atraente para a criança e o bebê, almofadas,

obstáculos macios e seguros, túneis de tecidos e caixas de papelão, espelhos no

rodapé da sala, cantinhos aconchegante, livros e brinquedos, recursos esses que

possibilitam a estimulação e a valorização da produção da criança deve levá-la a

descobrir o prazer no processo de planejar, se auto- avaliar compartilhando ideias

entre adultos e outras crianças.

Palavra chave – Educação Infantil.

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METODOLOGIA

Os métodos que levam ao problema proposto, como leitura de livros,

jornais, revistas, sendo, pesquisa bibliográfica, observação do objeto de estudo.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - O Primeiro Momento 09

CAPÍTULO II - Criança X Escola 12

CAPÍTULO III – O Vínculo Familiar 15

3.1 Família X Escola 17 3.2 Educação Infantil 20 CONCLUSÃO 23

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA 27

ÍNDICE 29

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INTRODUÇÃO

A adaptação escolar, sem dúvida não é algo fácil para ambos os lados. O

profissional precisa acima de qualquer coisa, passar confiança e tranquilidade

para a criança a ser adaptada. Que por sua vez fica muito insegura, pois passará

algumas horas do seu dia com uma pessoa estranha em um ambiente novo,

diferente e desconhecido.

Por isso é muito importante a participação da família nesse novo processo. Essa

primeira etapa da vida da criança precisa ser muito bem apresentado, pois a

profissional (professora) representará a figura da escola, ela precisa ser

duplamente sensível, para entender os anseios dos adultos e das crianças. (www.

Educarparacrescer.com.br)

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CAPÍTULO I

O PRIMEIRO MOMENTO

Independentemente da idade da criança, a adaptação escolar requer uma atenção especial. Esse primeiro momento é muito importante na vida de uma criança e também envolvendo toda a família. O profissional que estará fazendo a adaptação precisa estar preparado psicologicamente e fisicamente, podendo ter adaptações com muitos soros e resistências. Primeiramente o professor ou o profissional que estará com a criança nesse momento precisa conhecer de fato a criança, uma conversa informal é fundamental.

Tomar conhecimento de um pouco da rotina, assim como saber quem estará de fato fazendo adaptação, quais adultos ficam com essa criança, se faz alguma atividade extra, quais horários e dias, se faz uso de chupeta e mamadeiras e até mesmo o brinquedo preferido da mesma, para que o profissional possa interagir com a criança, podendo fazer referência de algo que a criança tenha ou faça. Uma interação boa tem que acontecer com a profissional e a família, pois essas informações são essências para um melhor contato professor x aluno, informações básicas precisam ser passadas nesse primeiro contato como; se a criança tem alguma alergia, se faz uso de algum medicamento, horários das refeições, horário de soninho, sendo a criança com pouca idade, os cuidados deverão ser maiores.

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Mesmo com todos os cuidados, e uma boa apatia, algumas crianças apresentam resistência logo no começo, então levar algo que a criança goste e se identifique nesse primeiro momento é de grande recurso, podendo ser a chupeta se a criança fizer uso ou o paninho, algo que traga lembrança como o cheiro, e a partir do momento que a criança estiver totalmente adaptada com a escola ( ambiente) e as outras crianças, ela deixará de lado esses artifícios. Um fato importante é o local, dessa adaptação, nesse momento tudo é muito visual, o ambiente e a estrutura deverá ser favorável a esse contato inicial para receber esse novo aluno, assim como utilizar o parquinho é algo de grande valia, pois chama a atenção da criança, intercalando com a sala de aula que é o local que a criança ficará. Fator primordial é os primeiros horários que a criança ficará na escola, respeitar o andamento da interação da criança é fundamental para o sucesso. Não é bom deixar a criança muito tempo nos primeiros dias. Esse tempo deverá ser aumentado gradativamente, pois tudo é muito novo para ela, a partir do momento que essa criança interage com os adultos e com as demais crianças esse período no ambiente escolar deverá ser aumentado.

O Autor do livro Winnicott fala na sua obra “O Brincar e a Realidade”, da importância do brincar, fazendo parte da saúde da criança, ainda diz que o brincar das crianças está relacionado a concentração dos adultos. (WIINNICOTT,Donald Woods.)

Nesse momento o profissional precisa prender a atenção da criança com atividades, seja brincando no parquinho ou até mesmo com jogos, promovendo sempre que possível a interação com as demais crianças. Winnicott, faz constantes ligações entre o brincar e a importância da fantasia.

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Conforme diz WINNICOTT ( 1975,pgs 62)

“(...) o brincar tem um lugar e um tempo. Não é dentro em nenhum lugar e da palavra ( e infelizmente é verdade que a palavra “dentro” possui muito e variados

usos no estudo psicanalítico) tampouco é fora, o que equivale a dizer que não constitui parte do mundo repudiado, do não- eu, aquilo que o indivíduo decidiu identificar (

como dificuldade e até mesmo sofrimento) como verdadeiro externo, fora do controle mágico. Para controla o que está fora, há que fazer coisas, não simplesmente pensar

ou desejar, e fazer coisas toma tempo. Brincar é fazer.

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CAPÍTULO 2

CRIANÇA X AMBIENTE

A escola precisa ser adaptada para receber o aluno. Ter ótimos

profissionais é tão importante como ter uma boa estrutura escolar. Como um dos principais agentes socializadores, a escola é responsável não apenas pela difusão de conhecimentos, mas pela transmissão dos valores de uma cultura entre gerações ( Martin – Baró, 1992)

A criança a ser adaptada precisa estar em um ambiente agradável, com

cores claras, que possam trazer boas recordações, com o ambiente sempre arrumado, tudo no seu devido lugar, essas coisas são de grande importância para o visual da escola.

Como foi relatado no capítulo anterior, o profissional precisa passar pelos

diversos ambientes da escola, fazendo com que o aluno se interesse, pois essas serão as novas rotinas a serem realizadas pela criança adaptada. A organização do espaço físico, portanto pode ser uma boa solução, desde que não haja um excesso de crianças ocupando um mesmo espaço.

É muito importante que a criança sinta prazer em conhecer esses

ambientes: o parquinho, o areal, a hortinha, a sala de vídeo, a biblioteca, a brinquedoteca, assim como todos os ambientes que o aluno estará interagindo.

O ambiente escolar, a vibrante interação de criança professor, currículo, ambiente, família e comunidade, é um microscosmo do universo: O aspecto físico delimita o mundo; o sistema escolar e sua organização revelam a sociedade; as pessoas envolvidas na experiência de aprendizado formam a população ( Tayor E Vlastos, 1983, s/p ).

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Na hora de planejar o espaço, deve-se atentar os princípios da EI ( Educação Infantil), que são o cuidado e a educação como forma indissociável; complementaridade das ações com as da família; criança como sujeito de direitos de que expressa por múltiplas linguagens e diversidade.

É interressante ter um espelhos com prateleiras com diversos objetos

como: boné, fantasias, chapéus, pinturas... tudo se possível na altura da criança, permitindo que as crianças brinquem com esses objetos, procurando sempre várias, para que não fiquem sempre os mesmos. Quanto mais objetos estimulantes, com cores, volumes e formas no ambiente em que a criança estiver melhor será sua intencionalidade educacional.

Assim como a sala de aula o parquinho também é um ótimo local para

estimular a criança que está iniciando sua vida escolar, ou até mesmo um cantinho para a estória do livro juntamente com a turma.

A proposta pedagógica de uma instituição de educação infantil deve estar

fundamentada numa concepção de criança como cidadã, como uma pessoa em processo de desenvolvimento, lembrando que em nenhuma outra fase da vida as crianças se desenvolvem tão rapidamente quanto até os 3 anos de idades.

A organização do ambiente (espaço) deve possibilitar as crianças da EI:

brincadeira, atenção individual, um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, higiene e saúde, contato com a natureza, alimentação sadia, desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão, um espaço amplo para movimentar- se assim como a proteção o afeto a amizade, expressar seu sentimentos, e com certeza uma atenção especial no período de adaptação.

A identidade do atendimento na educação Infantil Do ponto de vista legal, a Educação infantil é a primeira etapa da educação básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físicos, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade ( Lei n9.394/96, art.29).

Parecer CNE/ CEB N 20/2009

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Para a criança que está sendo adaptada, essa nova descoberta não é algo

fácil, é um ambiente desafiador e que possibilita interações adequadas, desde muito cedo a criança age com crescente independência. Ela aponta para as pessoas e coisas ao qual deseja explorar, ao tomar decisões ou fazer escolhas.

Nesse ponto, a formação de fortes laços com o educador é essencial,

apoiar e incentivar a criança nesse momento são fatores eficazes para eles, restrições e criticas ficam para outros momentos.

Tão importante quanto um ambiente apropriado para receber essa criança,

é o tratamento que essa criança deve receber nesse primeiro momento, ao serem recebidas na escola, a comunicação oral e gestual deve acontecer constantemente, sempre com muita atenção.

Pode- se concluir então que nada adianta o espaço mudar se a atitude do

educador não mudar também, e que é de fundamental importância o educador planejar pensando na criança e não só em que é mais cômodo para si.

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CAPÍTULO 3

O VÍNCULO FAMILIAR

Nesse período é de muita importância a família que está sendo adaptada,

estar bem certa do que será essa nova fase na vida da criança, a nova rotina que estará fazendo a partir do momento que o aluno ingressa na escola. Ter todas as dúvidas sanadas, e se no decorrer da adaptação as dúvidas forem aparecendo, elas devem ser tiradas imediatamente, ou seja, esclarecidas, para que tudo possa ocorrer tranquilamente. Ter a certeza que essa foi à decisão mais correta.

Por isso é de muita importância fazer visitas anteriormente à escola

juntamente com a criança, deixa ela solta, para ver se esse primeiro momento a criança se sente bem e curiosa nas dependências da escola, e os pais primordialmente conhecer o método usado pela instituição de ensino, calendário, o espaço físico, etc. Não existe escola perfeita, elas sempre vão tentar fazer o melhor, mais é preciso lembrar que elas são feitas por seres humanos.

Obtendo essas informações anteriormente facilitará o vínculo família e

escola. Assim como para a instituição saber informações anteriormente e de grande importância. Dúvidas como a que horas foi à última refeição da criança, saber quanto tempo à criança dormiu no último soninho, quanto menor a idade da criança maior será os cuidados e a atenção dada a ela, principalmente nesse primeiro momento. Saber com antecedência esses detalhes facilitará a marcação de horários e o tempo que essa criança estará passando na escola.

Esse primeiro momento da criança e da família na escola deve ocorrer em

períodos pequenos, começando com quinze minutos e ir aumentando gradativamente, a partir do momento que a criança se sentir segura. Essa nova rotina repetidas, facilitará um novo aprendizado na vida dessa criança.

É importante nesse momento o profissional de psicopedagogia está

sempre acompanhando de perto, para sempre que possível passa as informações do aluno para a família ou responsável que está fazendo a adaptação, já que esse momento é de muita ansiedade e insegurança para todos.

Antes de tudo o aluno deverá estar bem de saúde, bem disposto e com um bom humor, para que a adaptação seja tranquila e segura. E acima de tudo a

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família precisa passa tranquilidade, não transmitir ansiedade nesse momento é fundamental.

Cada criança tem seu ritmo, algumas mais desinibidas outras mais tímidas, algumas com vontade e curiosidade e outras resistente, cabe ao educador, juntamente com o profissional de psicopedagogia, trabalhar um meio para que pelo menos essa entrada da criança na escola, seja tranquila, sem muitos choros e resistência.

Assim como a importância de não deixar de levar a criança todos os dias,

para a escola, para que possa criar uma nova rotina a esse novo ambiente, mesmo que por apenas alguns minutos do dia, podendo ser na parte da manhã ou até mesmo á tarde ainda sim acrescenta bastante na adaptação da criança.

A criança sente tudo com muita intensidade por isso é muito importante

passa segurança, conversar sempre com a criança, explicando porque ela está nesse local e que estará sempre por perto, dando essas informações com muita alegria e satisfação, isso será ótimo para ela, e que também fará novos amigos, tudo isso é muito positivo.

Temos na LDB (Leis diretrizes básicas), um artigo que retrata justamente o

vínculo família e escola. (Princípios e fins da educação nacional).

Art. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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3.1 FAMILÍA X ESCOLA

Em síntese, a orientação básica dada pelo profissional de psicopedagogia, é de que a família que está sendo adaptada, nesse caso falamos família, por acreditar que não é só o aluno que está passando por uma nova fase, uma nova postura e sim o conjunto, precisa acima de qualquer circunstância passar tranquilidade para a criança, fazendo assim deixará a criança mais tranquila, para essa nova rotina.

Em contrapartida a escola ou creche, precisa adquirir a confiança dos pais

( responsável), um ponto positivo, é fazer perguntas para obter detalhes sobre a criança, mantendo sempre um feebback , a adaptação terá uma maior eficácia, obtendo assim resultados positivos.

A instituição antes mesmo de a matrícula ser fechada, deve conversar

demoradamente com os pais (responsáveis) para certificar-se da real situação da criança, das atitudes que costuma tomar dos sintomas da sua personalidade, de seus pontos fortes e fracos, e sempre que possível fazer reuniões com os pais.

Dessa forma o profissional ao notar algumas modificações, com relação ao

comportamento, sentirá mais tranquilidade ao orientar os responsáveis da criança, fatos positivos e negativos observados nesse período.

Lembrando que nesse primeiro momento, o foco não se refere aos

estudos, mais sim o emocional e o comportamental, o pedagógico será feito a partir do momento que a criança der abertura para isso.

Em um artigo do jornal O Globo a psicanalista Ivone Lins (20/20/2002) diz que:

“(...) brincar pode ser uma forma de dominar determinadas angústias e

uma maneira de dar razão a sentimentos agressivos”.

Lins ainda diz que brincando a criança pode expressar sua raiva sem que o mundo se volte contra ela, ou seja, durante a brincadeira ela tende a trazer a tona questões existentes dentro dela, podendo se referir a angústias, ansiedade, raiva, tristeza, e até mesmo felicidade, euforia e alegrias, ou seja, os mais diversos sentimentos que ela as vezes nem sabe externalizar, mas

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que as brincar ela consegue colocar “para fora”, sem que receba nenhuma crítica ou repreensão.

Já para Winnicott, quando a criança brinca ela está dando sinais claros de sua vivacidade, está socializando com outras crianças ao mesmo tempo, ele diz também, haver uma comunicação consigo ( EU) e com os outros, gerando assim uma relação. Ao mesmo que a criança brinca ela cria relações e, ao passo que ela interage com os objetos de sua brincadeira ela revela relatos íntimos que, aos olhos do psicanalista são falas reveladoras para o trabalho terapêutico.

Nessa primeira fase trabalhar com as canções, é um ótimo treino para a

capacidade de memorização e a leitura, sendo ótimos recursos e também uma das maneiras fácies e efetivas de enriquecer o vocabulário das crianças.

Essas primeiras horas e semanas, outras noções serão trabalhadas e

observadas, como por exemplo; a identificação dos amigos e professores, a ambientação, a socialização, a interação com os novos amigos e professores.

Hoje as escolas e creches como em qualquer sistema educacional

desenvolvem, ou visa desenvolver nas crianças a capacidade a tornarem-se mais independentes. Pode- se observar nas próprias dependências da instituição, como na própria estrutura como em sanitários adaptados ao tamanho da criança, mesas, pias, brinquedos imitando objetos dos adultos; casinhas com cozinhas tudo adaptado ao tamanho da criança.

Essas adaptações ao ambiente possibilitam um nível alto de

amadurecimento nas crianças, coisas simples como; deixar a criança a se habituar-se à colher na hora das refeições, possibilitando que ela coma sozinha. Fazendo com que a criança se torne mais independente possível, são características das escolas e creches do século XXI.

O educador ao receber essa nova criança deve sempre procurar melhorar

a organização de suas salas, o ambiente de estudo. Para manter o ambiente de estudo (sala de aula) sempre favorável, para que os alunos possam se locomover, ter facilidade de acesso como até mesmo localização das carteiras.

A escola deve se importar principalmente com a segurança, por se tratar

de crianças menores, a decoração do interior e exterior da sala, bem como a higiene ambiental, por exemplo; a ventilação e a iluminação da sala.

A instituição deve se atentar a ausência de seus alunos, principalmente

quando for adaptação, é sempre bom saber o motivo das faltas, mantendo contato com os pais e responsáveis, se possível ainda no mesmo dia.

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Desenvolvendo um bom relacionamento com os pais e estando sempre atentos com os alunos, os educadores podem evitar que aconteça uma desistência inesperada. E quando isso ocorre, devemos sempre fazer uma reflexão, se esse aluno e seus pais ficaram satisfeitos, ou não, com os resultados apresentados pela escola ou creche.

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3.2 EDUCAÇÃO INFANTIL

Em nenhuma outra fase da vida as crianças se desenvolvem tão rapidamente quanto até os 3 anos de idade. Daí a importância de entender como cada atividade ou brincadeira ensina. Anderson Moço, de São José dos Campos, SP.

Cada vez mais temos livros e manuais, falando sobre essa fase da vida, nunca se deu tanta importância aos pequenos como tem se dado nos últimos tempos. O conhecimento, nessa fase se dá basicamente por meio da ação, da interação com os colegas e os adultos, da brincadeira, da imaginação e do faz de conta.

Mais cedo os pais e responsáveis das crianças estão reconhecendo essa ação. Com isso há um aumento significante nas redes educacionais. “Nas se trata, portanto, de escolarizar as crianças tão cedo, mas de apoia-las e seu desenvolvimento’’, ressalta Beatriz Ferraz, consultora em Educação Infantil e coordenadora da Escola de Educadores, em São Paulo”.

Nas creches, as crianças tem contato com o mundo de descobertas e

imaginação e é nessa fase que a imaginação tem ainda uma função importante na regulação das próprias emoções e das ações.

Aqueles que tiveram tolhidas na infância a possibilidade de imaginar, em geral, apresentam a dificuldade de controlar os impulsos na vida adulta. “A imaginação é um jeito de concretizar um pensamento sem a necessidade da ação. Eu posso querer bater em alguém, mais sei controlar esse impulso e não preciso agir”, explica Maria Clotilde Rossetti Ferreira, coordenadora do Centro de investigações sobre Desenvolvimento Humano e Educacional Infantil (Cindedi) da Universidade de São Paulo ( USP), Campus de Ribeirão Preto.

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De acordo com o médico e psicanalista inglês Donald Winnicott ( 1896-

1971), a liberdade que o brincar proporciona é fundamental para o desenvolvimento da criança por levá- La a conciliar o mundo objetivo e a imaginação.

Em alguns casos também é na escola que as crianças teram os primeiros

contato com livros e o mundo da imaginação, facilitando e muito seu nível de desenvolvimento, ajudando os pequenos quando chegar a alfabetização. Além de trabalhar a comunicação oral e gestual.

Tudo nessa fase é muito intenso, o domínio do corpo, os movimentos, ou

seja, um mundo todo para conhecer. Os bebês têm necessidade de agir e aprender sobre o que os rodeia. Eles exploram cada ambiente, por meio da curiosidade, com isso utilizam cada parte de seu corpo como; olhos, nariz, ouvidos, boca mãos e pés.

Por isso muito comum as crianças pequenas e bebês colocarem objetos na

boca, tudo o que conseguem agarrar, até mesmo para sentir a temperatura dos objetos, e também ficam muito atentos ao som da voz dos adultos.

A possibilidade de explorar um espaço, se movimentando por locais em

que haja obstáculos planejados e em diferentes tipos de solo propicia desafios motores. As conquistas feitas nessa etapa e a oportunidade de escolher também permitem que a criança construa sua autonomia.

Segundo o cientista suíço Jean Piaget (1896-1980), há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. O primeiro é o sensório- motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, o conhecimento se constrói por meio do movimento e dos sentidos. Para conhecer o mundo, as crianças utilizam tudo o que sabem fazer: pegar, soltar, colocar na boca, sentir com as mãos etc.

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Inicialmente, é importante considerarmos que no Brasil, a educação infantil percorreu um longo, caminho, o qual em certos momentos vinculou-se a saúde em seus pressupostos higienistas.

Falar de espaço, no âmbito educacional, implica resgatar, inicialmente,

referências teóricas de autores que contribuem para essa discussão. Pensando em discutir o espaço educacional sob a perspectiva da arquitetura, a contribuição de Naomi Lima (1989) não pode ser desconsiderada, sobretudo no destaque que dá a abordagem histórica do espaço escolar.

Os conceitos de organização espacial também se formam nessa fase por

meio do contato com as expressões que os adultos usam para indicar a localização do bebê (dentro, fora, etc.). Com o tempo, eles são interiorizados e dá início á construção das ideias sobre o espaço (em cima, embaixo, amanhã, depois etc.) O movimento e a fala dos educadores são responsáveis ainda pela aquisição das noções de duração, sucessão e ritmo.

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CONCLUSÃO Como todos vivemos num mesmo país, num mesmo tempo histórico, é provável que compartilhemos muitas noções gerais sobre o que é uma escola de qualidade.

A maioria das pessoas certamente concorda com o fato de que uma escola boa é aquela em que os alunos aprendem coisas essenciais para sua vida, como ler e escrever, resolver problema matemáticos, conviver com os colegas respeitar regras trabalhar em grupo. Mas quem pode definir bem e dar vida ás orientações gerais sobre qualidade na escola, de acordo com os contextos socioculturais locais, é a própria comunidade escolar. Não existe um padrão ou uma receita única para escola de qualidade. Qualidade é um conceito dinâmico, recontruído constantemente. Cada escola tem autonomia para refletir, propor e agir na busca da qualidade da educação.

Logo esse primeiro, contato com a escola para muitas crianças é uma verdadeira tortura, com muito choro e resistências, a mesma coisa para seus familiares, deixa seu bem mais precioso com pessoas ainda desconhecidas não é fácil.

Nem sempre o educando chega, á escola e a sala de aula com um nível

desejável de motivação. Caberá, então, que com a sua sensibilidade o professor procure artifícios para minimizar a situação oferecendo ao novo aluno uma interação com o ambiente e principalmente com os novos amiguinhos.

Por isso a importância do trabalho escola/ família, informando qualquer tipo

de interação e motivação transmitido pela criança, desde ingresso do educando em sua vida escolar e ir se fortalecendo a cada dia.

Juntos, escola e família poderão solucionar os possíveis problemas, por

isso a necessidade de observar de perto o comportamento dos novos alunos, o profissional deve estar sempre alerta, incentivando a cada momento e não permitindo que a motivação desapareça.

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O profissional de estar atento ao fato que a afetividade terá papel

importante não apenas na aprendizagem, mas em todo o fenômeno educativo. Com isso a importância da adaptação escolar ser feita respeitando a idade da criança, a inteligência dessa criança, a motivação que ela apresenta e as experiências anteriores.

Deve- se respeitar a idade da criança a ser adaptada, assim como em não

fechar horário (tempo), com criança muito pequena, com cuidados deve ser redobrado.

Um fato que o profissional precisa ficar atento é quanto a motivação dessa

criança, o estado de humor, se por acaso a criança apresentar uma desorganização no comportamento, acarretando um estado de ansiedade que nada favorecerá a aprendizagem dessa criança.

Faz- se necessário que a Educação Infantil seja olhada com imensa

responsabilidade sabê- La essencial e que permita a cada aluno desenvolver a sua capacidade respeitando as suas características personalíssimas.

Para que a Educação Infantil se desenvolva dentro dos padrões considerados ideais, se necessita de uma boa escola que possa proporcionar tudo o quanto é conhecido sobre o desenvolvimento humano e sua educabilidade.

Planejar atividades, fazer uma boa organização do trabalho na creche

oferece, segurança ás crianças, possibilitando- as desde pequeninas, compreenderem a forma como as situações sociais que vivem são geralmente organizadas. Com isso elas têm mais autonomia, pois percebem regularidades e mudanças, rotinas e novidades e podem então orientar seus próprios comportamentos.

A organização do espaço físico, portanto pode ser uma boa solução, desde

que não haja um número excessivo de criança ocupando o espaço. Zonas estruturadas ao redor de certos temas como: casinhas, vendinhas, posto de gasolina, cantinho da leitura etc., dão oportunidade para que o educando se associem em pequenos grupos e desenvolvam atividades em grande parte sugeridas pelos “ cenários” destas zonas de atividades.

Essas áreas permitem que a criança interaja com um pequeno número de

companheiros, o que é uma situação confortável, especialmente para os menores de 3 anos de idade que parecem se perder diante de um número de propostas de ação que costumam surgir no grupo total de crianças de sua turma.

A organização do espaço deve possibilitar as crianças da Educação

Infantil: Brincadeiras, Atividades individuais, Um ambiente aconchegante, seguro e estimulante, contato com a natureza, higiene e saúde, alimentação sadia, desenvolver sua curiosidade, imaginação e capacidade de expressão,

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movimentos em espaços amplos, proteção, afeto e amizade, expressar seus sentimentos, uma atenção especial durante seu período de adaptação e desenvolver sua identidade cultural, racial e religiosa.

Nessa fase tudo tem que ser mais focado, não podendo ser atividade

demoradas, crianças de idade até tem três anos não regulam a atenção, por isso a necessidades de atividades com pouca duração.

Parecer cne/ ceb n. 20/2009

A identidade do atendimento na Educação Infantil Do ponto de vista, a Educação Infantil é a primeira etapa de vista legal, a Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade ( Lei n. 9.394/96, art.29).

O atendimento em creches e pré- escola a crianças de zero a cinco anos

de idade é definido na Constituição Federal de 1988 como dever do Estado em relação á educação, oferecido em regime de colaboração e organizado em sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A incorporação das creches e pré- escolas no capítulo da Educação na

Constituição Federal (art. 208, inciso IV) impacta todas as outras responsabilidades do Estado em relação á Educação Infantil, ou seja, o direito das crianças de zero a cinco anos de idade á matrícula em escola pública (art. 205), gratuita e de qualidade ( art. 206, inciso IV e VI), igualdade de condições em relação ás demais crianças para acesso, permanência e pleno aproveitamento das oportunidades de aprendizagem propiciadas ( art. 206, inciso I).

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Sendo assim, de nada adianta o espaço mudar se a atitude do educador (profissional) não mudar também, e que é de fundamental importância o educador planejar pensando na criança e não só em que é mais cômodo para si. Na sua execução, a instituição de Educação Infantil organizar seu currículo, que pode ser entendido como as práticas educacionais organizadas em torno do conhecimento e em meio ás relações sociais que se travam nos espaços institucionais, e que afetam a construção das identidades das crianças.

A criança sendo o centro do planejamento curricular é o sujeito histórico e

de direitos que se desenvolve nas interações, relações e práticas cotidianas e ela disponibilizadas e por ela estabelecidas com adultos e crianças de diferentes idade nos grupos e contextos culturais nos quais se insere.

Nessas condições ela faz amizades, brinca com água ou terra, faz- de -

conta, deseja, aprende, observa, conversa, experimenta, questiona, constrói sentidos sobre o mundo e suas identidades pessoal e coletiva, produzindo cultura.

O objetivo fundamental do profissional de psicopedagogia é nesse caso facilitar o desenvolvimento criador da criança, por isso dá um ‘’ toque pessoal’ interferir de acordo com a necessidade da turma ou do grupo ou até mesmo da escola é de responsabilidade do profissional.

Assim como ser proativo, criativo, dando boas ideia e levando sempre

novidade para que sua turma, como para toda a escola. Usar e abudar dos materiais recicláveis, são importantes aliados.

Porém nada é mais importante do que a união entre alunos, professores e

familiares em prol de uma perfeita adaptação escolar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Comissão do Senado Federal. Educação, o desafio do ano 2000. Anais de Seminário, Brasília-DF: 1991, 270 p.

FOUCAUL, M. Vigiar é punir. Petrópolis, RJ: Vozes, 1989. HORN, M.G.S. Sabores, cores, sons, aroma: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2004. OLIVEIRA, Z.M.R. (org.) Educaçãominfantil: muitos olhares. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001. OLIVEIRA, Z.M.O, ROSSETI-FERREIRA, M. C; MELLO, A.M. creches: Crianças, faz de conta e Cia. 11 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. WINNICOTT. D. W. O brincar e a Realidade. Rio de Janeiro. Editora Imago, 1975.

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Meio eletrônico www. mec.gov.br http://www.cnedu.pt

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

O Primeiro Momento 09

CAPÍTULO 2

12

Criança X Ambiente

CAPÍTULO 3

O Vínculo Familiar 15

3.1 Família X Escola 17

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3.2 Educação Infantil 20

CONCLUSÃO 23

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA 27

ÍNDICE 29