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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: um problema para legislação ambiental brasileira Por: Maria de Fátima de Araujo Fernandes Orientador Profª. Vera Agarez Rio de Janeiro 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA: um problema para legislação ambiental brasileira

Por: Maria de Fátima de Araujo Fernandes

Orientador

Profª. Vera Agarez

Rio de Janeiro

2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA:um problema para a legislação ambiental brasileira

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre – Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em gestão ambiental.

Por: . Maria de Fátima de Araujo Fernandes

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me permitir não desistir jamais e a todos aqueles que me incentivaram na contribuição deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia a meus pais, irmãos, irmãs, sobrinho, sobrinhas, amigos e ainda as pessoas que lutam pela preservação do meio ambiente.

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RESUMO

Este é um trabalho que visa identificar como acabar com a poluição atmosférica, utilizando a legislação ambiental brasileira. Leis estas que servem de base para o sistema jurídico do Brasil, inclusive para outros países, visto que a legislação ambiental brasileira é considerada a mais completa de todo mundo, infelizmente ela não é colocada em prática pelas autoridades competentes em nosso país, pois em uma sociedade em que os interesses econômicos entram em constante choques com a preservação do meio ambiente, é necessário a intervenção severa desse poder público e da fiscalização e cobrança pela comunidade para atingirmos o equilíbrio ecológico.

O marco histórico relacionado à proteção do meio ambiente foi realizado em 1972, na Conferência das Nações Unidas em Estocolmo, onde fora mencionado como o primeiro evento internacional direcionado a problemática ambiental.

E foi a partir dessa Conferência que o Brasil começou a pensar na criação de órgãos específicos para atuarem na área ambiental e a incentivar a publicação das primeiras Leis Ambientais nos anos 70. Logo depois nos anos 80 estabeleceu a Política Nacional de Meio Ambiente.

Através desta pesquisa, notamos que o ideal é que todos , tanto o poder público quanto a sociedade, trabalhem em prol do meio ambiente, para garantir um futuro não só para as gerações presentes mais também para as futuras gerações , como descrito no artigo 225 da Constituição Federal de 1988.

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METODOLOGIA

A presente pesquisa monográfica é de cunho bibliográfico, pois o estudo em questão foi desenvolvido utilizando um material já existente em livros , revistas, artigos, periódicos eletrônicos, legislação e documentos a respeito das Conferências Internacionais.

Todos esses meios informativos que foram citados, é que me levaram a problemática desse tema tão atual em nossos dias.

O trabalho foi dividido em três capítulos que foram baseados sob a perspectiva de alguns autores da área de conhecimento, em questão, que contribuíram para uma ampla discussão a respeito do tema.

A primeira parte do estudo se inicia em saber o que é a poluição atmosférica, para então entendermos os efeitos dessa poluição do ar, visto que quando as ações destrutivas do homem ao meio ambiente começaram a influir principalmente nos interesses econômicos e em segundo lugar a afetar o bem estar das pessoas, é que as autoridades começaram a se preocupar com o assunto e a criar Leis Ambientais.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I – Poluição Atmosférica 10

CAPÍTULO II - Efeitos da Poluição Atmosférica 15

CAPÍTULO III – Legislação Ambiental 25

CONCLUSÃO 31

ANEXOS 33

BIBLIOGRAFIA 40

WEBGRAFIA 41

ÍNDICE 42

FOLHA DE AVALIAÇÃO 44

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho monográfico vamos mostrar que há uns trinta, quarenta anos atrás quase ninguém falava em meio ambiente no Brasil, muito menos nos impactos ambientais gerados pela poluição atmosférica.

O direito ambiental no Brasil é um ramo novo, dentro do direito, porém pode-se observar uma preocupação ambiental em todo mundo, desde quando as agressões ao meio ambiente começaram a interferir nos interesses econômicos mundiais e a afetar o bem estar das pessoas. O que levou a uma tendência global à proteção dos recursos naturais do planeta.

Esse movimento levou organismos e agências internacionais, principalmente através da Conferência das Nações Unidas realizada em Estocolmo, em 1972 na adoção de políticas ambientais internas pelas legislações nacionais, inclusive o Brasil que criou a sua na década de oitenta, que é considerada uma das mais completas de todo o mundo.

A poluição atmosférica tornou-se um problema ambiental tanto para os países desenvolvidos quanto para os subdesenvolvidos. A qualidade do ar, tem-se tornado uma ameaça para a saúde, o bem estar dos cidadãos e do meio ambiente em todo o mundo.

O crescimento industrial e populacional tem como conseqüência a elevação da produção de energia, principalmente a utilização de combustíveis fósseis para geração de energia que é uma das diversas formas que causam danos ao meio ambiente.

A poluição do ar está relacionada diretamente a queima de combustíveis fósseis para a produção de energia elétrica, transporte e indústria.

Todos os poluentes lançados no ar atmosférico deveriam ser considerados, contudo, usualmente, restringe-se aos abrangidos pela legislação ambiental brasileira: óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono, material particulado e os hidrocarbonetos.

O objetivo geral deste trabalho monográfico é fazer com que todos tenham um maior entendimento sobre a Legislação Ambiental Brasileira, no que diz respeito à poluição atmosférica.

Já o objetivo específico é propiciar uma análise crítica da legislação ambiental existente e fazer um estudo sobre a Legislação Ambiental Brasileira em relação à poluição atmosférica gerada pelas indústrias e veículos automotores.

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A questão central deste estudo é mostrar, se possível, como acabar com a poluição atmosférica, utilizando a legislação ambiental brasileira.

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CAPÍTULO I

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Antes de começar a entender o que é a poluição atmosférica, temos que compreender o que é poluição.Segundo Câmara (2008), entende-se poluição como sendo: “a introdução de substâncias ou energia no meio ambiente, alterando suas condições naturais e gerando prejuízos à saúde e ao bem-estar humanos” ( p.164 ). Outra definição dada a poluição, conforme Dashesky, diz que poluição:

“ Refere-se a uma mudança negativa na qualidade de alguma parte da nossa biosfera ou em aspectos da nossa vida. Essas mudanças, se deixadas ao acaso, podem causar aborrecimentos, doenças, morte ou até mesmo a extinção de uma espécie” ( Dashesky, 2003, p. 211).

A poluição é geralmente reconhecida pela parte do planeta danificada, ou seja, poluição atmosférica, poluição da água e poluição do solo.

Os problemas da poluição foram registrados desde os primórdios do Império Romano, mas a amplitude desses problemas cresceram tanto nas últimas décadas, por duas causa principais: o crescimento das populações humanas e a proliferação de produtos manufaturados, fenômenos que ocorrem em regiões urbanas, o que vêm aumentando e concentrando os resíduos.

A poluição do ar não é algo recente e de todo responsabilidade do homem, pois a natureza durante milhares de anos tem participado ativamente deste processo, através do lançamento de gases e materiais particulados de origem de atividades vulcânicas e tempestades, dentre algumas fontes naturais de poluentes.

Entretanto, a atividade antrópica aumentou tanto a poluição atmosférica com o lançamento contínuo de enormes quantidades de substâncias poluentes, que a qualidade do ar transformou-se num problema ambiental dos mais significativos, tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, tornando-se uma ameaça à saúde e ao bem-estar dos seres humanos e do meio ambiente em geral.

Podemos dar inúmeras definições para poluição do ar ou poluição atmosférica. Uma delas tirada do site universoambiental ( 29/06/2007 ), diz que é: ”o resultado da alteração das características físicas, químicas e biológicas normais da atmosfera, de forma a causar danos ao ser humano, à fauna, à

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flora, aos materiais, ou restringir o pleno uso e gozo da propriedade, ou afetar negativamente o bem-estar da população”.

No Rio de Janeiro é monitorada a qualidade do ar desde 1967, com a instalação das primeiras estações de monitoramento. Devido a isso, várias ações foram desenvolvidas e implementadas, promovendo melhorias na qualidade do ar. São elas: eliminação dos incineradores domésticos; substituição do combustível usado nas padarias; substituição do combustível usado nas indústrias; controle; desativação de várias pedreiras situadas na Região Metropolitana; proibição de passagem de veículos pesados nos túneis da cidade; outras medidas.

Com relação a poluição do ar de origem veicular, o Governo Federal, em 1986, instituiu o Proconve ( Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores), que visa estabelecer um cronograma de redução gradual das emissões de poluentes para veículos leves e pesados.

1.1- Considerações Gerais Segundo Dashefsky (2003), a atmosfera é uma mistura de gases, que

envolve a Terra, comumente chamada de ar. Tirando a umidade do ar , ela é composta de mais ou menos 79% de nitrogênio, 20% de oxigênio, 0,035% de dióxido de carbono e alguns vestígios de outros gases, tais como argônio.A troposfera é a parte mais baixa da atmosfera, onde acontecem os problemas de poluição atmosférica. A estratosfera fica localizada um nível mais acima, onde fica situada a camada de ozônio (p. 37).

Atualmente, o oxigênio e o nitrogênio juntos, somam cerca de 99% dos

gases que compõem a atmosfera da Terra. O oxigênio é consumido pelo seres vivos no processo da respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será utilizado no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será de novo consumido pelos seres vivos na sua forma líquida. A atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das transições de temperatura:

- Troposfera, geralmente se estende a 12 km (entre 20 km no equador e 8 km

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nos pólos). É nesta camada que acontecem quase todos os fenômenos que influenciam o tempo. - Estratosfera, estende-se até mais ou menos 50 km com temperaturas semelhantes as da troposfera até o limite de 20 km. Essa camada é mais quente, devido o acumulo de ozônio que absorve os raios ultravioletas. - Mesosfera, a temperatura de novo diminui. Essa camada vai até aproximadamente 80 km. A esta altura, a temperatura chega a -90ºC. - Termosfera, não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se movimentam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima. Contudo, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui absurdamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a temperatura. A termosfera, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de ionosfera. - Ionosfera é composta por uma infinidade de íons criados a partir da radiação solar que incide nas moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando elétrons. A ionosfera é composta por três camadas (da mais próxima a mais distante) D, E e F que possuem concentrações diferentes de íons. A noite as camadas D e E praticamente desaparecem, porque não há incidência de raios solares e, logo, não há formação de íons. Pois, a noite, os íons se recombinam formando novamente as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Mas, à noite ainda há incidência de raios solares, mesmo que de menor intensidade, o que explica porque a camada F não se extingue.

Outros gases que compõem a atmosfera da Terra, são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que são o 1% restante da atmosfera do planeta. As camadas de ar mais importantes para o estudo do controle da poluição do ar são as chamadas de Troposfera e Estratosfera.

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1.2- Causas da Poluição

Até os anos 80, a poluição do ar urbana era atribuída basicamente às emissões industriais, e as ações dos órgãos ambientais responsáveis ao controle das emissões dessas fontes. No Brasil , como na maioria dos outros países em desenvolvimento, a maior concentração das grandes instalações industriais como refinarias, pólos petroquímicos, centrais de geração de energia e siderúrgicas, responsáveis pelas emissões de poluentes para o ar, está situada em áreas urbanas.

O crescimento rápido da frota de veículos aumentou significativamente a contribuição dessa fonte na degradação da qualidade do ar, principalmente nas regiões das metrópoles do país. As principais vias de tráfego e os maiores fluxos de veículos de uma região concentram-se nos centros urbanos, onde ocorrem os enormes congestionamentos que contribuem para o aumento da emissão de poluentes atmosféricos. Segundo o Inventário de Fontes Emissoras de Poluentes Atmosféricos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro ( FEEMA,2004), verificou-se que as fontes móveis são responsáveis por 77% do total de poluentes emitidos para atmosfera, por outro lado as fontes fixas contribuem com 22%.

1.3- Poluentes Atmosféricos

"Entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar: impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; inconveniente ao bem-estar público; danoso aos materiais, à fauna e flora; prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e as atividades normais da comunidade". (Resolução Conama nº 03/90).

Na Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/1990 descreve os padrões para todo o território nacional. Os poluentes catalogados foram: ozônio (O3), partículas totais em suspensão (PTS), monóxido de carbono (CO), dióxido de enxofre (SO2),fumaça partículas inaláveis e dióxido de nitrogênio (NO2). Determinou-se Padrões Primários, relacionados à proteção da saúde púbica e Padrões Secundários, para proteção do meio ambiente em geral e do bem-estar da população, bem como os métodos de referência a serem utilizados nas medições.

Para Dashefsky (2003, p.183 – 184), “meio ambiente são todos os componentes vivos ou não, assim como a todos os fatores, tais como clima,

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que existem no local em que um organismo vive. As plantas e os animais, as montanhas e os oceanos, a temperatura e a precipitação, tudo faz parte do meio ambiente do organismo. O meio ambiente é considerado a partir da perspectiva do organismo que está sendo estudado ou debatido ( isto é, o meio ambiente do coelho, ou o lançamento de resíduos que danificam nosso meio ambiente)”.

A determinação sistemática da qualidade do ar restringe-se a um grupo de poluentes como indicadores da qualidade do ar, em consequência da sua maior freqüência de ocorrência e pelos efeitos adversos que causam ao meio ambiente. São eles: dióxido de enxofre (SO2), partículas totais em suspensão (PTS), partículas inaláveis (PM10), monóxido de carbono (CO), oxidantes fotoquímicos expressos como ozônio (O3), hidrocarbonetos totais (HC) e dióxido de nitrogênio (NO2).

Segundo, Dashefsky (2003,p150) acha-se que o aquecimento global seja causado pela elevação da concentração de gases-estufa liberados para o ar pelas atividades humanas. Os gases-estufa compreendem o dióxido de carbono, procedente da queima de combustíveis fósseis, os clorofluorcarbonos ( CFCs ), oriundos dos aparelhos de ar condicionado e geladeiras, o gás metano ( CH4 ), derivado de aterros sanitários e depósitos de alimentos, e os compostos de nitrogênio, óxido nitroso como produtos da queima de combustíveis fósseis e de fertilizantes. O ozônio (O3) de nível básico e não o ozônio da camada de ozônio este localizado na estratosfera, que também é produzido pela queima de combustíveis fósseis é considerado outro gás-estufa.

O principal gás-estufa é o dióxido de carbono. As pesquisas mostram que a quantidade desse gás na atmosfera elevou-se muito, em poucas décadas. Acha-se que a queima de gasolina em automóveis, a queima de carvão e petróleo para a produção de energia elétrica sejam os responsáveis por esse aumento. Sobretudo os países mais desenvolvidos são os principais produtores dos gases-estufa. Os Estados Unidos geram cerca de 18% do geral de emissões anuais, logo depois vem os países da Europa que emitem 13%. Outros países que também são responsáveis por emitir uma grande quantidade de emissão desses gases são os da antiga União Soviética, o Brasil, a China, a Índia, o Japão, o Canadá e o México.

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CAPÍTULO II

EFEITOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

De acordo com Almeida (2008), os modelos globais das transformações climáticas já dão como certeza o aumento da freqüência de enchentes, secas e tempestades, que ficarão cada dia mais fortes , destruindo plantações, vidas e prejudicando significativamente a economia. A década de 1990 e o ano de 1998 foram os mais quentes desde que começaram a ser registrados esses dados. Ainda assim, a geração de energia, em grande parte pela queima dos combustíveis fósseis, causadores do efeito estufa e que cresceu 42% de 1980 a 2000, deverá aumentar 230% até 2050 ( p.129 ).

Esses são dados alarmantes para que a humanidade reflita no que está fazendo com o seu próprio planeta e comece a mudar o quanto antes.

Segundo Goldemberg (2008), durante séculos, a queima de madeira contribuiu para o desmatamento de várias regiões. Mesmo nas primícias da industrialização, chegou-se a elevados índices de poluição do ar, água e solo. O que é relativamente recente é a relação entre problemas ambientais regionais e globais, e suas complicações. Embora o potencial da energia para melhora a qualidade de vida das pessoas ser inquestionável, a geração de energia convencional e o seu consumo estão relacionados intimamente com a degradação do meio ambiente. Essa destruição do meio ambiente ameaça a saúde do ser humano e a qualidade de vida, além de atingir o equilíbrio ecológico e a diversidade biológica.

Por tudo isso é que a população mundial e não só a do Brasil tem que colocar em prática as suas legislações ambientais, ou criá-las para que todos tenhamos um futuro amanhã.

2.1- Efeitos Climáticos

A vida na Terra de acordo com Lovelock (2006), se iniciou 3 ou 4

bilhões de anos atrás.Nesse período provavelmente o Sol era 25 por cento menos luminoso do que agora. Percebemos que a Terra estava quase que toda submersa por oceanos, e que havia somente pequenos continentes. Teria mantido quente o suficiente para a água permanecer no estado líquido e para

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a vida eclodir, pela presença de CO2 abundante na atmosfera, provavelmente umas trinta vezes mais que nos dias atuais, e o planeta deveria ser mais escuro do que hoje, pois havia menos terra e possivelmente menos nuvens. A fotossíntese provavelmente utilizou o dióxido de carbono como fonte de carbono, diminuindo sua quantidade no ar. Seria um efeito estufa invertido em que, em vez do aquecimento de estufa que enfrentamos nos dias atuais, no início da vida viu-se ameaçada de congelamento ou resfriamento. Achamos que a vida inicial solucionou o problema criando organismos chamados metanógenos, que existem em nossos intestinos e em qualquer parte onde falte oxigênio. Estes “detritóforos” vivem decompondo os corpos de fotossintetizadores mortos e demais organismos; a sua decomposição produz como produto principal os gases metano e dióxido de carbono. O metano é vinte e quatro vezes mais poderoso como gás de estufa do que o dióxido de carbono, e na atmosfera inicial da Terra sua quantidade atmosférica era aproximadamente 100 ppm ( parte por milhão ),o que teria assegurado quente o jovem planeta o bastante para a vida ( p. 47 – 48 ).

Aqui o autor quer mostrar como a vida na terra teria se iniciado, inclusive

com a utilização do dióxido de carbono e outros gases, que na época teriam feito da terra um efeito estufa ao contrário do que está ocorrendo nos dias atuais.

Para Goldemberg (2008),nos últimos cem anos, onde a população do mundo quase triplicou, os danos ambientais passaram de modificações locais para alterações globais. A elevação no uso de combustíveis fósseis resultou na ação de emergência do homem como força geoquímica e ecológica global; ou seja, o impacto acelerado da vida no planeta está atingindo a Terra como um todo. ( p.173).

Neste trecho percebemos bem que o autor insinua que o grande vilão das agressões ao meio ambiente é a população, que tem aumentado muito nos últimos cem anos.

Segundo ( Walker e King, 2008, p.15 ) transformações climáticas não são novidade, pois o nosso planeta está constantemente em transformação, e o meio ambiente raramente fica inalterado por muito tempo. Ocorreram momentos num passado distante, em que os índices de dióxido de carbono na atmosfera estiveram muito mais altos do que hoje e a Antártida era um paraíso tropical. Ocorreram também em outras épocas em que os índices de dióxido de carbono estavam bem mais baixos e a linha do equador se mantinha coberta de gelo.

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Contudo nos últimos dez mil anos - a época de existência da civilização humana - o clima no planeta tem estado notavelmente estável. Nós, seres humanos, nos habituamos com um mundo em que a vida é sempre mais ou menos igual, no que se refere a temperatura.

No momento o nosso estável e confiável clima está mudando, e a culpa

não é da natureza desta vez. Para Goldemberg( 2008,) melhor referência disponível sobre as transformações climáticas do planeta é a avaliação científica do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que fora criado em conjunto pela Organização Meteorológica Mundial ( WMO ) e pelo Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (UNEP), em 1988. Já em 1990, o IPCC, emitiu o primeiro relatório que foi uma declaração investida de autoridade da sociedade científica internacional daquela época. Logo em seguida saiu um suplemento, em 1992, atualizando sem mudar substancialmente as conclusões do relatório original, sendo depois em 1995 atualizado por um segundo relatório. Em 2001 um terceiro relatório, do IPCC, foi publicado e as suas conclusões principais são: - Desde o fim do século XIX a temperatura média da superfície do planeta aumentou; ● A partir de 1860 a temperatura média subiu de 0,4 a 0,8ºC; ● Num todo, as temperaturas mínimas elevaram desde 1950 com o dobro da velocidade com que aumentaram até 1950; ● A mais quente das décadas do século XX foi a década de 1990, e o ano mais quente do século foi o ano de 1998; ● A elevação da temperatura média da superfície do planeta deverá ficar entre 1,5 e 4,5ºC quando dobrar a concentração de dióxido de carbono; - Continua a subir o nível dos oceanos;

● O nível dos oceanos elevou de 10 a 20 centímetros no século XX , por causa da expansão da água dos oceanos, e o aumento foi maior neste século do que no século XIX;

● A elevação do nível dos oceanos deverá ficar entre 0,14 e 0,70 metro até 2100, com valor médio de 0,47 metro. - A condensação de chuvas continua a aumentar em várias regiões;

- A cobertura de gelo e neve nos continentes continuou a diminuir;

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- Nos padrões de circulação da atmosfera e dos oceanos, tem havido uma mudança, assim como elevação do número de eventos climáticos extremos; - Os dados da temperatura média da superfície do planeta e as temperaturas do ar a alguns quilômetros de altura, via satélite, são consistente. O terceiro relatório do IPCC baseou-se que em 2001, existiam evidências muito fortes da influência do homem no clima do planeta em vista do segundo relatório que fora publicado em 1995, sendo muito provável, ou seja uma probabilidade de 90 a 99% que a elevação das concentrações de gases estufa contribua e muito para o aquecimento global nos últimos anos. Os relatórios do IPCC, tiveram uma grande influência nas atividades dos governos de vários países o que acarretou na adoção do Protocolo de Quioto, realizado em 1997, que fora uma das conseqüências da Convenção do Clima aprovada no ano de 1992 na Conferência do Rio. A Convenção do Clima reconheceu a importância e a gravidade do problema do efeito estufa tem no clima e fez recomendações genéricas para a redução das emissões. Já o Protocolo de Quioto deu “ dentes” à Convenção do Clima ao criar limites para as emissões e um calendário para que elas fossem cumpridas, ou seja, o Protocolo determinou que as emissões dos gases do efeito estufa deveria ser reduzida de forma global, em 5,2% até 2012, com relação às emissões em 1990 Goldemberg ( 2008, p.175-176 ).

2.1.1- Efeito Estufa

De acordo com Dashefsky (2003), a temperatura da superfície do planeta é controlada por vários fatores, entre eles está o efeito estufa, que funciona como se fosse uma estufa de vidro. Quando a energia solar chega na atmosfera da Terra, ela atravessa os gases-estufa, aquecendo a superfície terrestre. O calor sob forma de radiação infravermelha é depois liberado do planeta para a atmosfera. Entretanto, os gases-estufa absorvem a radiação infravermelha, guardando-a e aquecendo as regiões mais baixas da atmosfera. Se a quantidade desse gases ficar constante, unido a outros fatores climáticos, mais a temperatura da Terra permanecerá estável. Porém o aumento das quantidades de gases-estufa, devido às atividades humanas eleva o efeito estufa, e consequentemente isso conduzirá ao aquecimento global ( p.109).

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Para o autor o efeito estufa funciona como se fosse uma estufa de vidro, o que faz com que o planeta se mantenha quente.Só que com o aumento dos gases que produzem o efeito estufa pelas atividades dos seres humanos está ocasionando um aumento do aquecimento global.

Segundo Câmara ( 2008, p.162-163 ) , as causas dessas alterações de temperatura ainda não foram identificadas , mas a Ciência desvendou uma concordância dos repetidos aumentos de temperatura ao longo das últimas centenas de milhares de anos com elevados correlatos de dióxido de carbono e de metano na atmosfera , gases reconhecidos em bolhas de ar “fóssil” separadas nos gelos permanentes das regiões polares e circumpolares.

Estas descobertas são comparáveis com as observações de que o aumento gradativo médio da temperatura da terra, observado nas últimas décadas, tem se dado concomitantemente com o crescimento da proporção desses gases na atmosfera do planeta, atentamente o dióxido de carbono, gerados pelas atividades humanas. Esse fenômeno recebeu a denominação de efeito estufa.

Desde 1700, a proporção de dióxido de carbono na atmosfera aumentou aproximadamente 30% e os cientistas do Painel Intergovernamental sobre mudança do clima ( IPCC – Intergovernmental Panel os Climate Change ) , órgão criado para acompanhar o desenvolvimento do efeito estufa, cuidadosamente admitiram em 1995 que “ o conjunto de evidências sugere que há perceptível influência humana sobre o clima”.

As futuras conseqüências do aumento do efeito estufa na Terra ainda não estão claramente quantificadas, porém provavelmente poderão tornar-se catastróficas. Entre elas podemos citar a elevação lenta do nível dos mares – nas épocas mais quentes da história do planeta, os oceanos elevaram-se dezenas de metros como conseqüência da sua expansão térmica e do derretimento das geleiras – com complicação severas para as áreas costeira , onde está localizada a maior parte da população humana: a provável alteração das correntes marinhas, ocasionando mudanças cli,áticas drásticas em várias regiões, dentre elas, contraditoriamente, uma baixa acentuada da temperatura no norte da Europa; diferenças significativas de pluviosidade em várias áreas continentais, com elevação em algumas e redução em outras áreas, perturbando a produção de alimentos, aumento na freqüência e intensidade das tempestades tropicais,incluindo furacões; e acréscimo das áreas de ocorrência de doenças tropicais.

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Goldemberg ( 2008 ) afirma que : “ Sem os gases do efeito estufa, estima-se que a temperatura média da Terra seria de 15 a 20ºC abaixo de zero” ( p. 175 ).

O que o autor que dizer com isso é que a terra estaria congelada sem os gases do efeito estufa.

2.1.2- Aquecimento Global

Para Dashefsky (2003), os gases estufa geram o efeito estufa, que absorvem calor próximo à superfície da Terra, mantendo uma temperatura relativamente constante. Várias atividades humanas elevam a quantidade de gases estufa na atmosfera, o que pode causar um aumento gradativo da temperatura da superfície do planeta, este processo é conhecido como aquecimento global ( p.32).

O aquecimento global seria produzido pelos gases do efeito estufa, o que mantêm o planeta aquecido.

Segundo Goldemberg ( 2008 ),qualquer tipo de mudança feita pelo ser humano no equilíbrio radiante do planeta, inclusive aquelas relacionadas a um aumento nos gases do efeito estufa ou aerossóis, visa mudar a temperatura atmosférica e dos oceanos, a circulação associada e os tipo de clima. Estas alterações se justapõem às variações naturais do clima; para diferenciá-las, é fundamental reconhecer “ sinais” contra o “ruído de fundo” da variabilidade climática natural ( p.175 ).

O que o autor que dizer é que qualquer tipo de interferência do homem no meio ambiente, inclusive no que diz respeito a elevação dos níveis dos gases do efeito estufa , acarretaram numa mudança da temperatura atmosférica e dos oceanos, além de modificar o tipo de clima de uma determinada região.

Segundo Dashefsky (2003, p. 196), o ozônio “é também um gás estufa e desempenha pequeno papel no aquecimento global”.

O gás ozônio ( O3 ), é um dos gases estufa responsáveis pelo aquecimento global.

A Convenção do Clima e o Protocolo de Quioto identificam claramente o princípio da “responsabilidade compartilhada e diferenciada” pelo aquecimento

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global, e exigem maiores sacrifícios dos países industrializados, compelindo-os a transferir tecnologias “limpas” aos países que estão em desenvolvimento, tentando evitar que esses países se tornem futuramente em grandes emissores.

2.1.3- Chuva Ácida

De acordo com Goldemberg (2008), ”a queima de combustíveis fósseis produz enormes quantidades de dióxido se carbono ( CO2 ). Esta é uma das maiores fontes de emissões de gases do efeito estufa, gerados pelo homem, que estão alterando a composição da atmosfera e podem gerar mudanças climáticas globais, incluindo a composição da chuva” ( p. 174) .

Quando combustíveis fósseis tais como carvão, petróleo e gás natural

são queimados, várias substâncias são lançadas na atmosfera.O dióxido de enxofre, os compostos de nitrogênio e os particulados são considerados poluentes primários, em parte responsáveis pela poluição do ar. Estas substâncias viajam pelo ar reagindo entre si na presença da luz solar formando poluentes secundários, tais como os ácidos sulfúrico (H2SO4) e nítrico (HNO3). Quando estes ácidos precipitam sobre a terra com a chuva, ocorre a chamada chuva ácida.

O estrago mais perceptível causado pela deposição da chuva ácida é a

destruição de estátuas, que se desfazem com esses ácidos, mas o efeito mais crítico é menos notado. Estudos mostram que as precipitações ácidas em níveis abaixo de pH 5,1 matam os peixes e aniquilam os ecossistemas aquáticos, já que a maioria dos organismos tem uma estreita faixa de tolerância ao pH ( Dashefsky ,2003, p.59 ).

Aqui o autor que mostrar o quanto o pH desse tipo de chuva é ácido,

acarretando problemas em patrimônio público e acabando com o ecossistemas aquáticos.

Com a combustão de fósseis pode ocorrer a deposição de ácidos que podem ser precipitados a milhares de quilômetros de distância de seu ponto inicial, geralmente atravessando fronteiras nacionais. A acidificação está acarretando danos significativos a sistemas naturais, culturais e plantações e a arcabouços feitos pelo homem , como estátuas de valor cultural inestimáveis, podendo também alterara com o passar do tempo a composição e a função por

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inteiro de um ecossistema. Em muitas áreas, a acidificação reduz a produtividade das florestas, do cultivo e da pesca. Projetos de hidrelétricas grandes geralmente apresentam problemas ambientais relacionados a grandes áreas que são inundadas (Goldemberg, 2008, p.174).

O autor relata neste trecho como podem regiões ser atingidas mesmo estando a milhares de quilômetros de distância, do ponto inicial a poluição que provocou a liberação de poluentes no ar para acarretar a chuva ácida, e causando as agressões ao meio ambiente de outra localidade.

2.1.4- Buraco na Camada de Ozônio

De acordo com Dashefsky (2003) O ozônio estratosférico: “ é que forma a camada de ozônio, que protege a vida em nosso planeta da danosa luz ultra-violeta (UV) proveniente do Sol. O ozônio é composto de três átomo de oxigênio (O3), que filtram a luz ultravioleta. À medida que ele absorve a luz do Sol, ele se desintegra em pedaços menores. Esses pedaços geralmente consistem de uma molécula de oxigênio (O2) e um átomo de oxigênio livre (O). As moléculas de oxigênio e os átomos de oxigênio livres rapidamente se recombinam para reconstituir o ozônio, de maneira que o processo se autoperpetua ( p. 197 ).

O ozônio está relacionado a dois problemas ambientais. O primeiro refere-se a depleção de ozônio da camada de ozônio que aparece como um dos problemas ambientais mais urgentes do nosso tempo. O segundo problema envolve atividades humanas que produzem ozônio,referido geralmente como ozônio ao nível básico ou terrestre. A queima de combustíveis fósseis libera poluentes primários do ar, que reagem uns com os outros produzindo novas substâncias químicas chamadas de poluentes secundários do ar

2.2- Efeitos Econômicos

Para Almeida ( 2008 ), o planeta tem ainda dois bilhões de habitantes

desconectados das redes de transmissão de energia elétrica. A escalada da

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demanda energética estimula o desenvolvimento econômico, mas ameaça o clima da Terra ( p.129).

Mesmo a Terra tendo dois bilhões de seres humanos sem usar a energia

elétrica, ainda assim e escalada do aumento energético propicia o desenvolvimento econômico o que se trona um problema para o clima do planeta. No protocolo de Quioto, cotas foram negociadas para os países desenvolvidos, sendo que os países em desenvolvimento estariam isentos delas, pelo fato de que precisam crescer e se desenvolver, em consequência de terem contribuído muito pouco para a liberação dessas emissões no passado. Ao contrário das grandes nações industrializada, que foram as principais responsáveis pelas emissões no planeta , e agora teriam de diminuir suas emissões em uma porcentagem variada, porém poderia chegar a 8% em relação a 1990. Os Estados Unidos, que continuam a elevar suas emissões, as reduções chegariam a cerca de 2,5% até 2010. Essa é a grande razão pela qual ele se recusou a ratificar o Protocolo de Quioto ( Goldemberg,2008, p.177). Com ao protocolo de Quioto os países em desenvolvimento estariam livres das cotas enquanto os países industrializados teriam que diminuir suas emissões do CO2 em uma porcentagem de 8% em relação ao ano de 1990.

Segundo Almeida (2008, p.128), basta recordar o recente aparecimento

de uma nova doença emergente, a pneumonia asiática, imediatamente afetou o comportamento das bolsas de valores.

Isso foi bom por um lado, pois com a crise mundial todos começaram a

comprar menos, logo as indústrias passaram a produzir menos e com isso degradaram e poluíram menos o meio ambiente.

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2.3- Efeitos na Saúde

Para Almeida (2008, p.128), ”a expectativa de vida aumentou de 47 anos na década de 1950 para 66 anos em 2000. É; sem dúvida, uma boa notícia. Mas a incidência de doenças passíveis de prevenção vem limitando o desenvolvimento mundial, assim como o crescimento das empresas”.

Visto o que aconteceu com a pneumonia asiática e atualmente com a

gripe suína em todo o planeta.

Segundo Goldemberg (2008) no âmbito doméstico, a utilização de combustíveis fósseis para o aquecimento e a cozinha tem impactos significativos para a saúde do ser humano. A péssima qualidade do ar - na área doméstica, local e regional – está combinada a uma elevação de doenças e mortes prematuras. Calcula-se aproximadamente 1,6 milhões de doenças e mortes prematuras por ano – desproporcionalmente aumentada no que se refere a crianças e mulheres – devido à exposição à poluição provocada pela combustão de combustíveis sólidos em ambientes fechados e pouco ventilados As emissões de combustíveis fósseis com relação à energia, inseridas no setor de transportes, são enormes responsáveis pela poluição urbana e que são responsáveis por mais ou menos 800.000 mortes por ano no mundo (Goldemberg, 2008 , p.173-174). A poluição atmosférica vem cada vez mais acarretando problemas significativos na saúde das pessoas, inclusive as emissões causadas pelos combustíveis dos veículos, acarretando até a morte me milhares de pessoas por ano no planeta.

Para Dashefsky (2003), a chuva ácida provoca doenças respiratórias e ,

alguns cientistas afirmam que é a maior causa das doenças respiratórias pulmonares nos Estados Unidos ( p. 59 ).

Segundo o autor a chuva ácida é responsável por doenças respiratórias,

principalmente nos Estados Unidos, que é um dos países que mais polui no mundo.

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CAPÍTULO III

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

A Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 5 de outubro de 1988, conhecida como a constituição cidadã, pois saíamos de um período de autoritarismo. Foi considerada como um remédio para todos os problemas do povo brasileiro. Essa constituição foi inspirada também, nos moldes de Portugal e Espanha, inclusive esses dois países saiam de um período de autoritarismo. E foi o meio ambiente que obteve maior tratamento pelos constituintes da época.

A Constituição Federal de 1988, introduz o tema meio ambiente, com muita propriedade no artigo 225, que diz:

“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações”

Esse artigo da constituição assegurou ao povo brasileiro a posse desse direito e ditou ao poder público e à sociedade a responsabilidade de preservá-lo e defendê-lo para as gerações futuras.

Segundo Gabeira (2008) a idéia geral a respeito do Congresso Brasileiro é de que a sua única função é fazer leis. Realmente, o que eles fazem é apresentar o conjunto de leis que conseguiram produzir sobre um tema em questão.Pois o trabalho do parlamento, além de votar leis, implica em realizar viagens, apuração de agressões ao meio ambiente, aprendizado com técnicos especializados no assunto, cooperação ou combate ao governo, intervenção na mídia de forma pedagógica, fazer palestras em escolas.

Para a lei nº 6938 de 1981, no artigo 3º, inciso I , compreende-se meio ambiente como o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. A definição de meio ambiente neste artigo é mais abrangente, na medida em que reuni seus aspectos culturais, naturais, artificiais, e do trabalho.

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Ainda na lei nº 6938 de 1981, no artigo 3º, inciso II, entende-se o conceito de degradação ambiental como a alteração adversa das características do meio ambiente. O mecanismo legal versa como infração só o agravo que for desfavorável, devendo o mesmo ser compensado. A poluição estimulada pela ação antrópica tem desgastado os recursos naturais diminuindo a qualidade de vida das pessoas que moram principalmente nas cidades, visto que as agressões sofridas pelo meio ambiente nos centros urbanos são mais evidentes. Nas cidades evidenciamos os tipos de degradação que mais ocorrem no cotidiano, são elas: poluição do solo, água, ar, sonora, visual, destruição da flora e da fauna.

3.1- Considerações Gerais

As normas ambientais são elaboradas pelos Poderes Legislativo e Executivo, através do Ministério de Meio Ambiente, das Portarias do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis ( IBAMA ) e pelas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ).

Quanto à legislação estadual, as normas são feitas principalmente pelos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente de cada Estado Brasileiro, tipo CONEMA ( RJ ) ; CEPRAM ( Bahia ) : CEMA ( Paraná ): entre outros.

3.2- Os Princípios Jurídicos do Direito Ambiental

A nossa legislação lida com a questão ambiental seguindo princípios que regem o ordenamento jurídico brasileiro, o que ajuda na interpretação da lei. Os princípios que regem o Direito Ambiental, são: os princípios estruturais, da ubiqüidade, da precaução, da prevenção, do poluidor-pagador e da cooperação.

Os princípios estruturais englobam ainda o princípio da globalidade que diz que os problemas causados ao meio ambiente atingem a todos; o princípio da horizontalidade, onde uma série de políticas podem ser afetadas pelo meio ambiente e elas devem tê-lo como marco; o princípio da sustentabilidade visa unir a preservação do ambiente com o desenvolvimento econômico e o princípio da solidariedade que está relacionado com a proteção dos seres vivos e dos recursos não renováveis.

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O princípio da ubiqüidade está intimamente ligado ao meio ambiente que deverá estar embutido em todos os campos de conhecimento, pois uma agressão ao meio ambiente em uma região qualquer do planeta é capaz de produzir reflexos negativos a todos, não só para os seres humanos mais também para outras espécies de seres vivos do planeta.

O princípio da precaução está relacionado a prevenção, e eliminação dos riscos de acordo com o artigo 225, §1º, inciso IV da Constituição Federal Brasileira que determina que é dever do Poder Público, garantir o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significante degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade” e no artigo 9º, inciso III da Lei 6938/81 que afirma que é instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, a avaliação de impactos ambientais. O princípio da precaução também está relacionado a educação ambiental como é indicado no artigo 225, inciso VI, da Carta Magna,que visa: “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.

O princípio do poluidor-pagador visa à reparação dos problemas ambientais provocados no meio ambiente por quem polui, isso não significa em dar o direito de se poder poluir.

O princípio da cooperação garante a ligação do poder público e da comunidade civil na promoção do direito a um ambiente ecologicamente equilibrado para as gerações presente e futuras , de acordo com o artigo 225, da Constituição Federal.

3.3- Responsabilidade Civil Ambiental

Tem como meta traçar os parâmetros para verificação dos problemas causados ao meio ambiente e a responsabilidade do agente causador, sendo pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado. A responsabilidade civil ambiental está norteada no artigo 37 § 6º, da Carta Magna, e no art. 14 § 1º, da Lei nº 6.938/81. Onde notamos que a responsabilidade civil é atribuída ao causador do dano ao meio ambiente.

A Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, no art. 14, § 1°, determina a aplicação das penalidades previstas na lei, onde é obrigado o poluidor a indenizar ou reparar as agressões cometidas ao meio ambiente e a terceiros, atingidos por sua atividade, mesmo este sendo independente de existência de

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culpa.O órgão responsável para propor ação de responsabilidade civil e criminal por agressões causadas ao meio ambiente será o Ministério Público da União e dos Estados.De acordo com a Constituição Federal, em seu artigo 225, § 3°, afirma que: “ as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independente da obrigação de reparar os danos causados”. Com isso podemos notar que os meios legais deixam claro a responsabilidade civil pelas agressões cometidas ao meio ambiente, assim como punições para os atos lesivos, tanto para pessoas físicas ou jurídicas.

3.4- Utilização da Legislação Ambiental

De acordo com a pesquisa realizada no Sistema de Legislação, Jurisprudência e Parecer ( SISLEX ), na data de 25/07/2009, para levantamento das legislações sobre o tema “Poluição Atmosférica”, esse apresentou 3 documentos dos quais se tratavam de: uma resolução, uma lei nº 9605 e um decreto todas de âmbito Federal com visto no anexo 1.

A lei acima mencionada é a lei de crimes ambientais de 12/02/1998 onde a pessoa jurídica, autora ou co-autora da infração ambiental, pode ser penalizada, chegando à liquidação da empresa, se ela tiver sido criada ou usada para facilitar ou ocultar um crime ambiental. A punição pode ser extinta caso se comprove a recuperação do dano ambiental. As multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões de reais sendo aplicada pelo IBAMA que é o órgão fiscalizador.

Pois foi através da lei da criação do IBAMA , nº 7735 de 22/02/1989 onde foi criado o IBAMA, que incorporou a Secretaria Especial do Meio Ambiente e as agências federais na área de pesca, desenvolvimento florestal e borracha. Ao IBAMA compete executar a política nacional do meio ambiente, atuando para conservar, fiscalizar, controlar e fomentar o uso racional dos recursos naturais.

Utilizando agora o tema “Poluição do Ar” a nova pesquisa revelou 4 documentos sendo : uma resolução, uma portaria ministerial, uma lei nº 10406 e uma norma ( NR – 14 ) como descrito no anexo 2.

Segundo o IBAMA o relatório de atividades é uma das ferramentas de controle e fiscalização ambiental, que serve de referência para confecção do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente e para que os órgãos ambientais possam assistir a progresso das atividades potencialmente poluidoras e

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beneficiadoras de recursos naturais, assim como os mecanismos utilizados para mitigação da aplicação ao meio ambiente por estas atividades poluidoras. O envio do relatório de atividades é previsto pela Lei 10.165/2000 e regulamentada pela Instrução Normativa nº 96 de 30 de dezembro de 2006, que afirma que: “É obrigatória a apresentação do Relatório de Atividades para as atividades sujeitas ao Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais” (IN 96/2000, art. 5º). Sua concepção é feita anualmente, por todos que exercem atividades potencialmente poluidoras ou beneficiadoras de recursos ambientais.

Apresenta-se no anexo 3 uma relação das Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relacionadas com aspectos de avaliação da poluição atmosférica.

O Governo de Estado do Rio de Janeiro criou através da lei nº 5101, de 04 de outubro de 2007, o Institutodo Ambiente ( INEA ), onde unificou e ampliou a ação de três órgãos ambientais ligados à Secretaria de Estado do Ambiente ( SEA ), são eles: a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (Feema), a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) e o Instituto Estadual de Florestas (IEF). Cuja função é de proteger, conservar e recuperar o meio ambiente para promover o desenvolvimento sustentável. O INEA foi instalado em 12 de janeiro de 2009.

A lei nº 2539 estabelece um programa de inspeção e manutenção de veículos em uso, destinado a promover a redução da poluição do ar.

Temos que ressaltar que a emissão média de monóxido de carbono ( CO ) por veículo hoje é de 0,3g/km, enquanto em 1986 era de 54 g/km, como visto no anexo 4.

Já a lei nº 2029 estabelece a obrigatoriedade da aferição anual dos níveis de emissão de poluentes pelos veículos automotores, visando ao atendimento aos padrões estabelecidos e à melhoria da qualidade do ar para garantia da saúde da população exposta.

Vista a gravidade de poluição gerada pelos veículos, a A CETESB que é o órgão técnico conveniado do IBAMA para assuntos de homologação de veículos, tem a responsabilidade pela implantação e operacionalização do PROCONVE no país. Com isso, todos os novos modelos de veículos e motores nacionais e importados são submetidos obrigatoriamente à homologação quanto à emissão de poluentes, através da resolução º 18/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente ( CONAMA ), que estabeleceu o Programa de

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Controle da Poluição do At por Veículos Automotores ( PROCONVE ), sendo ainda amplementada por outras resoluções do CONAMA. A lei Federal º 8723 de 28 de outubro de 1993 e republicada um dia após a está, por incorreções, definiu os limites de emissões para veículos leves e pesado como visto no anexo 5.

Os objetivos do Proconve, além de verificar a produção de veículos menos poluentes, previu a fixação dos órgãos estaduais de controle ambiental, de programas regionais de inspeção e manutenção dos veículos que estão em uso.

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CONCLUSÃO

Primeiramente foi necessário entender o que era poluição atmosférica e quais eram os poluentes atmosféricos que causam tanta agressão ao meio ambiente. E saber também, que a Troposfera e a Estratosfera eram as camadas de ar mais importantes para o estudo do controle da poluição atmosférica.

Nos últimos cem anos, onde a população do mundo quase triplicou, as agressões ao meio ambiente passaram de modificações locais para alterações globais. A elevação no uso de combustíveis fósseis resultou na ação de emergência do ser humano como força geoquímica e ecológica mundial, ou seja, o impacto acelerado da vida no planeta está atingindo a Terra como um todo.Por isso se fez necessário neste trabalho monográfico citar alguns dos efeitos da poluição atmosférica, tais como: efeitos climáticos, efeito estufa, aquecimento global, chuva ácida, buraco na camada de ozônio, efeitos econômicos e efeitos na saúde.

Para que possamos mudar esses efeitos que a poluição atmosférica está provocando no planeta como um todo, precisará ocorrer de cima para baixo, a partir de governos, indústrias e grandes acordos internacionais. Por isso se faz necessário ter o conhecimento da legislação ambiental, para que a população pressione de baixo para cima.

No Brasil, onde nossa Constituição Federal, se faz necessária a correta aplicabilidade da lei deste a educação ambiental as medidas punitivas

A Constituição brasileira, no artigo 225, garantiu a todo cidadão brasileiro o usufruto do direito ao meio ambiente equilibrado ecologicamente e impôs ao poder público e à sociedade o dever de defendê-lo e preservá-lo inclusive para as gerações futuras, visto que as próximas gerações tem direito a um ambiente saudável, pois somos responsáveis pela guarda da natureza para as novas gerações que nos sucederão.

Para Nalini ( p. 288 , 2008 ) “o cidadão brasileiro é hoje um protagonista da História. Tem todas as condições para alterar o rumo das coisas, seja na esfera da administração pública, seja no traçado das políticas destinadas à iniciativa privada. Mas precisa conhecer as ferramentas de participação e delas efetivamente se utilizar”.

O que o autor quer dizer é que para as leis ambientais ou outra lei que não seja ambiental seja cumprida, na sua integra, basta o povo brasileiro participar, fiscalizar e denunciar, caso a sua execução não seja realizada, infelizmente o brasileiro nas sabe a força política que tem, por falta de conhecimento.

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Os próprios órgãos governamentais como o IBAMA em seus sites de consulta, mencionam a importância da sociedade em participar ativamente pela melhoria do meio ambiente como descrito no relatório de atividades potencialmente poluidoras do IBAMA, onde diz que “é preciso criar mecanismos para formar uma opinião pública que perceba a importância das informações prestadas aos referidos relatórios para a melhoria do meio ambiente e qualidade de vida de todos. Reconhecendo esta importância, espera-se que a sociedade organizada induza, através de controle social, a entrada de mais dados no sistema”.

Por isso espero que este trabalho monográfico tenha atingido o seu objetivo, o de esclarecer através da legislação ambiental brasileira como poder se utilizar dela para acabar com a poluição atmosférica por nossa população, visto que a nossa legislação ambiental é a mais completa de todo o mundo, agora só basta colocá-la em prática por todos nós.

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ANEXOS

ANEXO 1

Sumário da Consulta , ao Sistema SISLEX , em 25/07/2009 , por Assunto: Poluição

atmosférica

1-

RESOLUÇÃO INSS/DC Nº 10, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1999 - DOU DE 20/04/2000

Resumo: Aprova os Protocolos Médicos, com alterações realizadas pela Coordenação-Geral de Benefícios por Incapacidade da Diretoria de Benefícios e dá outras providências

2-

LEI Nº 9.605 - DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998 - DOU DE 13/2/98

Resumo: Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

3-

DECRETO NO 3.179 - DE 21 DE SETEMBRO DE 1999 - DOU DE 22/9/99

Resumo: Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

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ANEXO 2

Sumário da Consulta , ao Sistema SISLEX , em 25/07/2009 , por Assunto: Poluição do ar

1-

RESOLUÇÃO MPS/CNPS Nº 1.253, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2004 - DOU DE 03/12/2004

Resumo: Aprovar a Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, proposta pelo Grupo Executivo Interministerial em Saúde do Trabalhador, nos termos do Anexo I desta Resolução.

2-

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MS/MTE Nº 800, DE 3 DE MAIO DE 2005 - DOU DE 05/05/2005

Resumo: Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho.

3-

LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002 - DOU DE 11/01/2002 - ALTERADO DEZ/2008 -CÓDIGO CIVIL

Resumo: Código Civil - CC.

4-

NR-14 - NORMAS REGULAMENTADORAS DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

Resumo: Fornos

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ANEXO 3

Apresenta-se a relação das Normas da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas relacionadas com aspectos de avaliação da poluição atmosférica.

NORMAS TÉCNICAS ABNT

Avaliação de emissões atmosféricas

ABNT/NBR 10700/89 Planejamento de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias ABNT/NBR 10701/89 Determinação de pontos de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias). Procedimento ABNT/NBR 12827/93 - Efluentes gasosos com o sistema filtrante no interior do duto ou chaminé de fontes estacionárias - Determinação de material particulado. ABNT/NBR 12020/92 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Calibração dos equipamentos utilizados em amostragem ABNT/NBR 11966/89 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da velocidade e vazão . Método de ensaio. ABNT/NBR 10702/89 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da massa molecular - Base seca. Método de ensaio. ABNT/NBR 11967/89 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da umidade ABNT/NBR 12019/90 MB 3355 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - determinação de material particulado ABNT/ NBR 12021/90 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação de dióxido de enxofre, trióxido de enxofre e névoas de ácido sulfúrico.Método de ensaio. ABNT/NBR 12020/92 - Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Calibração dos equipamentos utilizados em amostragem Método de ensaio. ABNT NBR 12827 EPA 17

Avaliação da qualidade do ar

ABNT/NBR 9547 (Setembro 1997) Material Particulado em suspensão no ar ambiente - determinação da concentração total pelo método do amostrador de grande volume

NBR 10562/88 - Calibração de vazão, pelo método da bolha de sabão de bombas de baixa vazão utilizadas na avaliação de agentes químicos no ar Método de ensaio.

NBR 10736/89 - Material particulado em suspensão na atmosfera - Determinação da concentração de fumaça pelo método da refletâcia da luz Método de ensaio.

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36 NBR 12065/91 - Atmosfera - Determinação da taxa de poeira sedimentável total - Método de ensaio.

NBR 12085/91 - Agentes químicos no ar - Coleta de aerodispersoides por filtração - Método de ensaio.

NBR 12979/93 - Atmosfera - Determinação da concentração de dióxido de enxofre pelo método do peróxido de hidrogênio - Método de ensaio.

NBR 13157/94 - Atmosfera - Determinação da concentração de monóxido de carbono por espectrofotometria de infravermelho não-dispersivo Método de ensaio.

NBR 13412/95 - Material particulado em suspensão na atmosfera - Determinação da concentração de partículas inaláveis pelo método do amostrador de grande volume acoplado a um separador inércia de partículas - Método de ensaio.

NBR 8969/85 - Poluição do ar - Terminologia.

NBR 9546/86 - Dióxido de enxofre no ar ambiente - Determinação da concentração pelo método da pararrosanilina - Método de ensaio.

NBR 9547/86 - Material particulado em suspensão no ar ambiente - Determinação da concentração total pelo método do amostrador de grande volume - Método de ensaio,

NBR 13158/94 - Avaliação de agentes químicos no ar - Coleta de fibras respiráveis inorgânicas em suspensão no ar e análise por microscopia óptica de contraste de fase - método do filtro de membrana - Método de ensaio.

Avaliação de emissões atmosféricas

NBR 10700/89 Planejamento de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias

NBR 10701/89 Determinação de pontos de amostragem em dutos e chaminés de fontes estacionárias). Procedimento NBR 10702/89 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da massa molecular - Base seca. Método de ensaio. NBR 11966/89 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da velocidade e vazão . Método de ensaio. NBR 11967/89 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação da umidade NBR 12019/90 MB 3355 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - determinação de material particulado NBR 12020/92 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Calibração dos equipamentos utilizados em amostragem

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37 NBR 12021/90 Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação de dióxido de enxofre, trióxido de enxofre e névoas de ácido sulfúrico.Método de ensaio. NBR 12022/90 - Efluentes gasosos em dutos e chaminés de fontes estacionárias - Determinação de dióxido de enxofre - Método de ensaio. NBR 12827/93 - Efluentes gasosos com o sistema filtrante no interior do duto ou chaminé de fontes estacionárias - Determinação de material particulado.

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ANEXO 4

A figura 1 apresenta a evolução dos limites de emissão de poluentes de acordo com as fases

do Proconve.

Figura 1 - Gráfico de emissão de poluentes segundo fases do proconve

Fonte: IBAMA, 2005.

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ANEXO 5

A tabela 1 apresenta os limites do PROCONVE para os veículos movidos a diesel.

LIMITES DO PROCONVE PARA VEÍCULOS DIESEL (g/kW.h)

CO HC NOx MP

P-1 14,00* 3,50* 18,00* xxx*

P-2 11,20 2,45 14,40 0,60*

P-3 4,90 1,23 9,00 0,40

P-4 4,00 1,10 7,00 0,15

P-5 2,1 0,66 5,00 0,10

P-6 1,5 0,46 3,5 0,02

*Emissão Gasosa ( fase I ) e MP ( fase II ) não foram exigidos legalmente. PROMOT

Tabela 1 - Fonte: FEEMA - RJ

Limites de emissão para Ciclomotores, Motociclos e Similares,

de acordo com as fases previstas pelo Promot

Veículos Fase Cilindradas CO

(g/km)

HC + NOx

(g/km)

HC

(g/km)

NOx

(g/km)

COc

(% vol)

Ciclomotores Fase 1 - 2003 - 6,00 3,00 - - -

Fase 2 - 2005 - 1,00 1,20 - - -

Motociclos

e Similares

Fase 1 - 2003 <= 250 cc

13,00 -

3,00 0,30 6,00%

> 250 cc - 4,50%

Fase 2 - 2005 < 150 cc

5,50 - 1,20

0,30 -

>= 150 cc - 1,00 -

Fase 3 - 2009 < 150 cc

2,00 - 0,80

0,15 -

>= 150 cc - 0,20 -

Tabela 2 - Fonte: FEEMA - RJ

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BIBLIOGRAFIA

WALKER,Gabrielle; KING, Sir David. O Tema Quente: como combater o aquecimento global e manter as luzes acesas. Rio de Janeiro: Editora Objetiva Ltda, 2008.

DASHEFSKY, H. Steven. Dicionário de Ciência Ambiental. 3ª ed. São Paulo: Editora Gaia Ltda, 2003.

_____________. Coletânea de Legislação Ambiental, Constituição Federal. 7ª ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008.

SIRKIS, Alfredo; TRIGUEIRO, André;CAMARGO,Aspásia; MINC,Carlos; VIOLA, Eduardo; FELDMANN, Fábio; ALMEIDA, Fernando; GABEIRA,Fernando; Capra,Fritjof; GIL, Gilberto; CÂMARA,Ibsende Gusmão; CARVALHO, José Carlos; VEIGA, José Eli da ; GOLDEMBERG,José ; BOFF, Leonardo; DUARTE, Moacyr; NALINI, Renato; BORN,Rubens Harry; CRESPO, Samyra; BESSERMAN, Sérgio; NOVAES,Washington. Meio Ambiente no Século 21. 5ª ed.São Paulo: Editora Autores Associados Ltda, 2008.

LOVELOCK,James. A Vingança de Gaia. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca, 2006.

LYNAS,Mark. Seis Graus: O aquecimento global e o que você pode fazer para evitar uma catástrofe. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 2008.

LOROSA, Marco Antonio; AYRES,Fernando Arduini. Como produzir uma monografia:passo a passo...siga o mapa da mina. 7ª ed. Rio de Janeiro.Editora Wak, 2008.

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WEBGRAFIA

www.universoambiental.com.br. Página visitada em 2009-05-01.

www.motokando.com/index.php/curiosidades/106-emissao-de-poluentes-entenda-legislacao-proconve-promot-Pagina visitada em 2009-06-12.

www.mma.gov.br. Página visitada em 2009-06-12.

www.cetesb.sp.gov.br. Página visitada em 2009-06-20.

www.ecologica.com.br/ecologica/info_normas_NBR.php. Página visitada em 2009-07-05.

www.feema.rj.gov.br-admin-fotof-INVENTARIO_%20relatorio.pdf. Página visitada em 2009-07-05.

www.ibama.gov.br/patrimonio. Página visitada em 2009-07-05.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 10

1.1 – Considerações Gerais 11

1.2 – Causas da Poluição 13

1.3 – Poluentes Atmosféricos 13

CAPÍTULO II

EFEITOS DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 15

2.1 – Efeitos Climáticos 15

2.1.1 – Efeito Estufa 18

2.1.2 – Aquecimento Global 20

2.1.3 – Chuva Ácida 21

2.1.4 – Buraco na Camada de Ozônio 22

2.2 – Efeitos Econômicos 22

2.3 – Efeitos na Saúde 24

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CAPÍTULO III

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 25

3.1 – Considerações Gerais 26

3.2 – Os Princípios Jurídicos do Direito Ambiental 26

3.3 – Responsabilidade Civil Ambiental 27

3.4 – Utilização da Legislação Ambiental 28

CONCLUSÃO 31

ANEXOS 33

BIBLIOGRAFIA 40

WEBGRAFIA 41

ÍNDICE 42

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

Nome da Instituição: Universidade Candido Mêndes

Título da Monografia: Poluição Atmosférica: um problema par legislação

brasileira

Autor: Maria de Fátima de Araujo Fernandes

Data da entrega: 01/08/2009

Avaliado por:

Conceito: