um diálogo sobre a deficiência física
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UM DIÁLOGO SOBRE A DEFICIÊNCIA FÍSICA.
Esse texto compõe uma amostra da abrangência e necessidade que circulam no
panorama educacional das pessoas com deficiência, focando aqui a deficiência física.
Faremos uma reflexão sobre a inclusão dessas pessoas nas classes regulares de
ensino. Nessa discussão propomos abordar alguns pontos pertinentes à problematização
do processo de escolarização das crianças, jovens e adultos, partindo do pressuposto de
que existe uma ampla rede de relações que envolvem aluno, professor, escola, familia e
sociedade.
Definir a deficiência física nos remete a perguntar de que lugar olhamos para os
sujeitos que já trazem consigo "marcas", "acometimentos" neurológicos, físicos, corporais,
entre outros traços que vão caracterizando e nomeando essas crianças, jovens e adultos
que estão na escola.
Propor conceituar a deficiência física implica aceitar o desafio de descobrir acerca
de suas especificidades sem cair no pragmatismo de tal e somente, no seu diagnóstico
clínico e pedagógico. Precisamos nos interrogar a todo instante a que servem estes
diagnósticos e quais os efeitos que produzem no decorrer da vida desses sujeitos.
No lugar da escola cabe-nos atravessar obstáculos de todas as ordens, romper
estruturas, permanecer abertos para ressignificar as condições de possibilidades às quais
a educação dessas crianças, jovens e adultos nos remete.
Há diversas maneiras de olhar para as questões da Deficiência Física. Pode-se
levar em consideração apenas a pessoa com suas condições orgânicas, sua patologia. No
entanto, se decidirmos ampliar o olhar para além das condições orgânicas e da patologia
focadas na pessoa e conseguirmos, assim, inseri-la no contexto, avaliando o que lhe é
oferecido, proporcionado, oportunizado, podemos pensar que as limitações independem
do "grau da deficiência" apresentada por esta pessoa.
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No documento publicado pelo Ministério da Educação denominado Salas de
Recursos Multifuncionais. Espaço do Atendimento Educacional Especializado (AEE)
encontramos a afirmação:
“A deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que
compreende o sistema Osteoarticular, o Sistema Muscular e o Sistema Nervoso. As doenças ou
lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir
grandes limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos corporais
afetados e o tipo de lesão ocorrida. (Brasil, 2006, p.28).”
Ressaltamos que durante um longo período da história fomos acostumados a ver e
perceber a pessoa com deficiência focando somente suas limitações e impossibilidades.
Ainda hoje, uma questão recorrente entre os profissionais da educação e saúde e a falta
de estrutura no ambiente escolar, referindo-se somente às questões físicas e de recursos
humanos.
Podemos refletir que a deficiência física traz um impacto imediato para quem a
olha, principalmente quem apresenta um quadro de paralisia cerebral e tetraplegia, com
uma estética que foge dos padrões do belo, do perfeito, do simétrico, impostos pela
sociedade. As dificuldades motoras, a mobilidade restrita, a dificuldade de fala, todas
essas marcas suscitam estranhamentos.
Acreditamos que com o reconhecimento dos direitos dessas pessoas de circular
em diferentes espaços de lazer, de cultura, de educação, de conviver com outrem,
possibilitam uma transformação na maneira de reconhecê-las e olhá-las. É fundamental
que a sociedade como um todo, bem como as próprias pessoas com deficiência,
reconheçam e se apropriem dos diferentes modos de ser e estar no mundo. É só a
partir da presença das pessoas com deficiência física nos lugares que as necessidades
poderão ser levantadas, ou seja, é nesse contexto de experiências e vivências que as
mudanças se concretizarão e se viabilizarão.
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Neste momento, refletiremos sobre a questão tambem do diagnóstico englobando
dois aspectos: como este é percebido na sociedade e quais os desdobramentos deste
em relação ao aluno com deficiência física.
Pensar sobre o diagnóstico e a sua real utilidade é de fundamental
importância. Faz-se necessário a constante reflexão sobre a função
que está sendo atribuída ao diagnóstico. É preciso perceber se este vem com a
função de manter o estigma da pessoa com deficiência, se emerge como conforto do
profissional em firmar-se como pessoa superior nesta relação, ou se o diagnostico vem
como um aspecto do sujeito, que necessita ser olhado dentro do contexto no qual está
inserido, respeitando suas singularidades, visando contribuir nas ações desenvolvidas
com essas pessoas.
Infelizmente, em nossa experiência, o que vemos hoje como diagnóstico, muitas
vezes, difere desta concepção: quadros fechados, possibilidades restringidas e
processos interrompidos, tem sido a realidade. Os olhares e práticas acabam priorizando
o diagnóstico em detrimento da pessoa com deficiência, deixando-a afastada para um
segundo plano. Desta forma, o profissional abre mão do contato, do relacionamento e
do vinculo, o que consideramos ser fundamental nesta relação. Ao invés de contribuir
para um cuidado, o diagnóstico tem servido para que existam descrenças e pré-
conceitos com o sujeito marcado por suas limitações.
Por outro lado, a pessoa com um diagnóstico assume para si este rótulo, o que
gera várias consequências: poderá permanecer somente em suas impossibilidades,
poderá não conseguir encarar suas dificuldades, deixando de olhar para si, para as
suas angústias e medos, e, muitas vezes, deixando também de ver suas possibilidades
e seus sonhos.
Pensamos em como, às vezes, ficamos presos a um jeito de olhar, de categorizar
o ser humano, não conseguindo ve-lo como um sujeito que pode aprender, construir,
ser, além do diagnóstico. Acreditamos que não podemos controlar, afirmar o que uma
pessoa poderá vir a ser e, se ficarmos presos à deficiência, ao rótulo, perdemos a
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oportunidade de descobrir as potencialidades e singularidades que surgem no
entrelaçamento das relações que se constituem ao longo da vida.
Consideramos que o diagnóstico refere-se a apenas uma face/ um aspecto do ser
humano, sem levar em conta toda a sua complexidade. Nesse sentido não há uma
única possibilidade a ser estudada, tratada, diagnosticada, medicada, mas o diagnóstico
poderá ter um significado mais amplo se puder colaborar para uma compreensão do
processo do sujeito: como a pessoa está naquele momento e quais são suas
necessidades para que se dê seu desenvolvimento. Só será válido se pudermos
pensar o que nós, profissionais envolvidos com esta pessoa diagnosticada, em poder
de tais informações, faremos para ajudá-la. Diagnóstico é apenas uma possibilidade/
mais uma ferramenta. Não é a resposta, é apenas um caminho. Não é partida ou
chegada. É estar no meio, em busca de, estar aberto...
O nosso desafio é transformar a impotência frente ao desconhecido em potência
para sermos eternos aprendizes. Quando conseguirmos perceber que a realidade é para
ser vivida processualmente, sonharemos com a realidade e transformaremos nossos
sonhos em realidade!
Podemos perceber que parece existir uma crença de que é o diagnóstico
médico, do especialista, que poderá indicar os possíveis caminhos do trabalho do
educador, dar todas as respostas para as dúvidas que os alunos com deficiência suscitam.
Acreditamos que o diagnóstico do aluno com deficiência física tem sua
importância, mas o educador precisa perceber que não é ele que vai nortear o trabalho
pedagógico, educativo, enfim, as práticas inclusivas na escola.
Neste sentido, compreendemos e apostamos que as dificuldades apresentadas
por essas crianças, jovens e adultos, é algo que dificulta, mas não impede o professor,
o aluno, a escola, de construírem formas de ação que desloquem a pessoa do lugar de
incapacitado, doente, deficiente, para um lugar no qual sejam consideradas suas
possibilidades. O primeiro ponto a ser destacado é que o trabalho do professor visa às
aprendizagens ao desenvolvimento dos alunos, tendo eles um diagnóstico ou não. Neste
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processo é preciso que o professor se disponha a conhecer o aluno, descobrir quem ele é,
perceber seus potenciais e dificuldades, a forma como aprende, para construir um projeto
pedagógico que contemple as especificidades de todos os alunos.
É importante que os educadores envolvidos com o aluno com deficiência possam com-
partilhar informações relevantes no trabalho pedagógico em parceria com a professora do
AEE como por exemplo. Outro ponto importante é poder obter informações do próprio
aluno o para isto precisamos observá-lo, fazer perguntas e ouvi-lo para sabermos qual a
forma mais viável para atendê-lo nos momentos da rotina escolar.Dessa forma
acreditamos que existe a necessidade da ressignificação de como olhamos o diagnóstico,
bem como de todos esses conceitos.
A sala de aula é um lugar onde aparecem muitos jeitos de entender o mundo e
muitos jeitos de mostrá-lo aos nossos alunos. Cabe a nós uma escolha, e nessa
escolha trazemos nossas experiências, nossas singularidades na construção de
novas realidades, impomos e compomos formas de conhecer e conviver, imprimimos
nossos quereres e nossas posições de ensinar.
A sala de aula como espaço social cria e recria espaços de convivência possíveis e
impossíveis, ela concretiza todos os tipos, formas e caras da diversidade.
É nesse lugar que questões, sonhos, saberes e experiências se materializam e
se diversificam.
Nesse espaço dúvidas e incertezas aparecem, e essas só são possíveis
porque nos deparamos com os desafios, com as nossas frustrações, com as nossas
impossibilidades e possibilidades.
No trabalho com alunos com deficiência e, especialmente nesse contexto, os
alunos com deficiência física, somos convocados a olhar para outras maneiras de
descobrir, ou reinventar, junto a essas pessoas, possibilidades outras de acesso ao
conhecimento.
Partilhamos da ideia de que é papel da escola proporcionar ações pedagógicas
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que favoreçam o acesso destes alunos ao currículo escolar comum. Nesse caso a
escola deve considerar que tem diante de si muito mais um desafio do que um
obstáculo.
Dessa forma é fundamental potencializar as múltiplas possibilidades que se
instauram no cotidiano da sala de aula. Descobrir junto ao aluno as necessidades
específicas do processo de conceitualização dos conhecimentos e estar atento as
suas formas possíveis de respostas e fornecer novos dados para que ele possa se
transformar e se inquietar e, por que não, mostrar outros interesses e aprendizados.
Os alunos com deficiência física nos exigem e nos colocam em um lugar de
descobrir e inventar outras formas de trabalhar, de falar, de escrever, de mostrar.
Nessa perspectiva se faz necessário que a escola permita uma flexibilização/
transformação em sua estrutura, em seu currículo, em seu modo de funcionamento,
que transgrida o modelo que está posto, no qual todos devem aprender da mesma
forma, no mesmo tempo, com as mesmas estratégias e metodologias.
Indicaremos alguns modos de organização de práticas pedagógicas sem a
pretensão de prescrever metodologia e estratégias, mas com o objetivo de pensar as
inúmeras possibilidades que aparecem nesse trabalho e retratar a diversidade que é
colocada na ação pedagógica com estes alunos.
ORGANIZANDO ESPAÇO FÍSICO DA SALA DE AULA
É interessante organizar um espaço na sala de aula que acomode a pessoa
com deficiência física de um jeito que ela e o professor descubram qual seu foco de
visão (é bom lembrar que em alguns casos apresentam dificuldade também na visão,
tanto no que se refere a não enxergar bem, corno no que se refere à dificuldade de
organizar o que vê). Por isso, se faz necessário estar muito atento a esse aluno, observar
se a localização do material que vai ler, escrever, etc. está adequada e conversar com a
pessoa, ajudando-a a descobrir quais os melhores arranjos. Em muitas situações,
como a de alunos que tem "outros jeitos" de se expressar, de se comunicar, conversar
com a família para que tragam informações relevantes para contribuir com o aluno em
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sala de aula.
É importante que os alunos com deficiência física possam circular nesses lugares
para que os vínculos sejam estabelecidos numa condição de busca, tanto do aluno
com deficiência como do aluno sem deficiência, na expectativa que estas relações
sejam estabelecidas sem estarem pautadas no assistencialismo, nem tão pouco
no sentimentalismo perpassado por piedade, medo, marcado pela idéia de que eles
são crianças eternamente, sentimentos estes muito comuns quando nos
aproximamos dessas pessoas, ou seja, se relacionar de forma natural, buscando sua
independência e marcando seu lugar de direito. É fundamental que ambos alunos e
professores descubram como estabelecer parcerias, amizades, efetivando assim um
aprendizado de todos.
O espaço também precisa ser organizado de modo que os alunos se movimentem
e que procurem a criança, o jovem ou adulto com deficiência para trabalharem
juntos, para conversarem, brincarem, criarem. Que o grupo possa descobrir que as
pessoas com deficiência têm interesses e vontades iguais a qualquer outra. É importante
que possam construir coletivamente espaços que comportem modos de ser e de
aprender diversos.
Por isso, é interessante que o aluno com deficiência física possa participar de
todas as dinâmicas não só como espectador, mas como um aluno que muitas vezes vai
precisar do auxílio do professor, colega, do escriba ou ledor. Pode ser necessário que
alguém lhe empurre a cadeira de rodas, mostre, aponte, traga para perto dele os
materiais didáticos que a prática pedagógica requer neste momento, como por
exemplo, o alfabeto exposto na sala, os números, os mapas, o globo, os textos, as
poesias, os cartazes que estão distribuídos nas paredes. Enfim, que a sala de aula
seja um espaço educacional capaz de promover a qualquer aluno um ambiente de
aprendizado.
OS PROJETOS DIDÁTICOS
É importante que o professor, colega, o escriba, ledor, a familiar ou qualquer outra
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pessoa que realize esta atividade leia próximo ao aluno, o instigue com conversas,
mostrando e diferenciando os aspectos que são importantes, chamando atenção
para as figuras, para as palavras e imagens. Que dramatize, brinque e apresente
as diversas possibilidades de leitura e escrita de uma mesma história, desenho, etc.
Para os alunos que usam prancha de comunicação é interessante relacionar as
imagens da história contada com os símbolos que eles já têm em sua prancha,
perguntando que outras formas existem de representar a mesma história, a mesma
ideia e que imagens utilizariam para essa representação.
O desafio do trabalho é colocado a todo instante porque, na maioria das vezes,
pensamos que um material, ou urna adaptação, vai funcionar para todos que
apresentam as mesmas características ou o mesmo diagnóstico e descobrimos que
não. Algumas adaptações funcionam muito bem com alguns alunos e com outros
não. O que nos coloca no jogo de criar o tempo todo. Por isso, é importante
experimentar, junto com as próprias pessoas com deficiência física, qual é a melhor
e/ou qual a adaptação que funciona melhor para elas. Importante é que o professor possa
respeitar o jeito de fazer do aluno, e não se apresse e faça por ele.
O registro escrito desses alunos é outra pratica que também deve ser
considerada e potencializada, criando recursos que possibilitem sua expressão. Por
isso, é importante descobrir com cada aluno qual melhor e/ou a única forma que tem
de escrever. Se o aluno escreve com o lápis convencional, ou adaptado com
mangueiras e engrossadores, se utiliza letras móveis, de diferentes tamanhos e
materiais, se faz uso de computadores com diferentes adaptações. É importante,
também, conversar com esses alunos sobre o querem escrever, desenhar e pintar.
Para alguns alunos, o uso de folhas ou caderno com pautas e espaçamentos de
vários tamanhos é necessário.
Às vezes se faz necessário colar com uma fita crepe a folha no lugar que vai
realizar o registro, marcar com durex colorido onde vai escrever, criar folhas
recortadas com espaçamento para escrita também são outras possibilidades que
facilitam o aprendizado do aluno.
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É interessante citar que, com o processo de educação inclusiva, diretores,
coordenadores e professores parecem passar por uma fase parecida com a dos pais,
a da perda do aluno idealizado, da perda de urna suposta homogeneidade de alunos e
familiares.
Os alunos com deficiência nos desafiam a olharmos para uma realidade que
sempre existiu: a da pluralidade de alunos, dos diferentes modos de ser e aprender
desses e de suas famílias. Ressaltamos que são as diferenças que possibilitam um
maior aprendizado.
Pensando nos alunos com deficiência física, há uma tendência de algumas famílias
desistirem de matricular seus filhos em escolas regulares, ou retira-los quando já a
frequentam, em consequência da escola se posicionar como não sabendo o que fazer
com os alunos que têm um acometimento físico mais sério.
A educação é direito básico de toda democracia e fundamento da cidadania de
cada ser humano. Infelizmente, ainda hoje, é também um direito inalcançável para
parte da população brasileira. A falta de acesso à educação é um dos maiores
elementos da exclusão a que estão submetidas às pessoas com deficiência.
E para aqueles que têm acesso, ainda restam barreiras a transpor. Referimo-nos
aqui às barreiras que residem nos espaços, nos mobiliários, nos equipamentos
urbanos, nas edificações, nos transportes e nos sistemas e meios de comunicação.
As pessoas com deficiência contam com a Convenção Internacional sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência para que seus direitos sejam respeitados e
assegurados.
É nesta perspectiva que acreditamos que as relações de ensino e aprendizagem
devem ser revistas, modificadas e ressignificadas.
As práticas educacionais devem ser criadas e recriadas para que cada vez mais
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essas pessoas possam estar nos espaços educacionais aprendendo, se desenvolvendo,
tecendo histórias e ampliando suas relações.
Ressaltamos que não podemos perder de vista a complexidade que configura a
educação inclusiva das pessoas com deficiência física. Sabemos que esta requer
recursos e caminhos alternativos para que de fato possibilite as necessidades educativas
especiais desses alunos.
“Ainda que a inclusão escolar não assegure ou signifique inclusão social; ainda que os
processos de exclusão social não sejam exclusivos das pessoas deficientes; ainda que a
compreensão das possibilidades e desafios da educação dos alunos com deficiência não se
esgotem no âmbito da escola; ainda assim a educação é uma mediação fundamental para a
constituição da vida dessas pessoas, um espaço de exercício de direitos e de interações
significativas. (FERREIRA & FERREIRA apud GÓES & LAPLANE, 2004. P. 44 e 45)
Referências Bibliográficas
Programa de Educação Inclusiva, Deficiência Física: outros movimentos, Prefeitura de
Osasco e Mais Diferença – educação e inclusão social, 2009.
GOES&LAPLANE
(org.). Politfccs e
Práticas de Educação
Inclusivo. Campinas:
Autores Associados,
2004.