ufrgs neurociências na formação básica do professor
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Neurociências na Formação Básica do Professor
Ana Lúcia Hennemann
Neuropsicopedagoga
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
V SEMANA NACIONAL DO CÉREBRO
Década do
cérebro
Formação do
professor
O processo
de inclusão
Neurociên-cias e
educação
Tópicos a serem abordados
Novas concepções do funcionamento cerebral
Década do cérebro
Fundação Dana– já em 1985 havia assumido as Neurociências como uma de suas prioridades
1985 – Dana Foundation assumiu as Neurociências como plano de ação
Desenvolvimento de melhor entendimento pelo público em relação ao cérebro e suas
funções;Difusão de informações sobre as descobertas mais
recentes de tratamento para desordens relacionadas com o sistema nervoso;
Combate por meio da educação aos estigmas que afligem diversas pessoas com desordens
cerebrais.
Neuroeducação? Neuroaprendizagem? Neuroeducador?
Neurociências e Educação
Formação Básica do Professor- O que enfatizava?
Formação de professores ao decorrer
de muitos anos...
EDUCAÇÃO INCLUSIVA – Todos podem aprender
Século XXI: Pode-se aceitar que uma pessoa conheça
melhor o funcionamento de
seu carro do seu de seu cérebro?
(DEHAENE, 2012)
“A neurociência em si não cria um método.
Ela esclarece processos biológicos e
culturais que podem contribuir para o aperfeiçoamento
pedagógico”. LIMA, 2014
Neurociências na formação básica de professores
Sono?Alimentação?Aprendizagem?
Neurônios Espelho e Educação
Emoções = foco = Aprendemos com mais facilidade o que nos emociona
Motivação“Da mesma forma que
sem fome não apreendemos a comer
e sem sede não aprendemos a beber água, sem motivação
não conseguimos aprender.”
- Iván Izquierdo.
Neurociências na educação. Quem se beneficia?
Gráfico 1 - Neurociências nos cursos de Pedagogia no Brasil
8 7 331 27
69 7941
335
162
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Neurociências na graduação Total de grades curriculares pesquisadas
Fonte: pesquisa feita pela autora nas matrizes curriculares dos cursos de pedagogia no ano de 2015, disponibilizado pelo sistema
de Cadastro e-MEC.
Comparativo entre 2014 e 2015
11%
89%
2015
Com Neurociências Sem Neurociências
6%
94%
2014
Com Neurociências Sem Neurociências
Readaptação curricular nos cursos de pedagogia
Busca pela "Alfabetização Neurocientífica"
Neuromitos
Neuromitos são informações erradas sobre
o cérebro (OCDE, 2002) que advêm de interpretações exageradas, ou
equivocadas sobre achados das pesquisas em
neurociência. (EKUMI, 2015)
• Distorções de informações científicas.Um estudo feito com determinadapopulação e é divulgado comoverdade absoluta;
Classificação dos Neuromitos...• PARCIALMENTE
ERRADOS• Evidência correta, mas por algum
tipo de simplificação, a afirmaçãofica errada;
• EXAGERADOS
• COMPLETAMENTE EQUIVOCADOS
• Sem respaldo científico.
Algumas questões do livro Caçadores de Neuromitos... (2015)
O enriquecimento ambiental para crianças é essencial para a
aprendizagem e amadurecimento do cérebro???
Fazer ginástica cerebral aumenta a possibilidade de aprendizado??
Deve-se apender um novo idioma na infância para que
possamos ser, de fato, proficientes??
Os hemisférios cerebrais estão relacionados a aptidões
específicas: pessoas criativas usam mais o hemisfério direito,
enquanto lógicas usam mais o hemisfério esquerdo??
Neuromitos e educação
Hiperestimulação é diferente de estimulação
Há períodos sensíveis para a aprendizagem. Se uma criança não aprender uma habilidade duranteessa “janela de oportunidade”, não apenderá mais?
Investimento no ser humano...
Por que se perpetua o mito do uso de apenas 10% do cérebro?
Habilidades e competências dos alunos nos dizem se usam mais o lado esquerdo ou direito do cérebro???
“A sedutora ideia de se explorar o lado criativo encontrando novas formas de acessar o hemisfério direito não passa de um mito.[...] o cérebro trabalha comouma unidade funcional, onde
algumas partes aprendem funções de outras a depender da exigência
neuroplástica do momento.”Leonardo Faria
Neurociências em Benefício da Educação
Estilo de Aprendizagem
Visual
Auditivo
Cinestésico
Ginástica cerebral funciona? E treino cognitivo?
Ouvir música ou aprender a tocar instrumentos, qual a diferença?
Teoria das Inteligências Múltiplas
Multitarefa...
•Para evitar que os neuromitos povoem o espaço educacional o estudo científico precisa estar lá dentro e servir de base para o planejamento pedagógico e dessa forma o corpo docente pode elencar quais contribuições da neurociência podem auxiliar no processo da aprendizagem.
Dificuldades de aprender? Foco nas potencialidades
Metacognição
As sementes já estão brotando.......
- Interface neurociência e educação é um elo que está consolidado, mas que necessita:
Disponibilizar mais cientificidade nos cursos de formação básica do professor.
Trazer a ciência para as reuniões pedagógicas fazendo com que o corpo docente dialogue sobre o assunto e possa verificar quais ações práticas podem ter diante estes estudos.
Trabalho Interdisciplinar• Os dados obtidos mostram o quanto a educação e a ciência precisam dialogar e trabalhar na interdisciplinaridade. O quanto o papel do professor se mostra importante no processo de ensino e aprendizagem.
Tanto na educação quanto na ciência não existe mágica, existe sim é empenho...estudo.
O interesse maior da Neuroeducação é proporcionar um melhor entendimento dos processos de ensino e de aprendizagem. Conhecendo esses processos, é possível promover sua melhora e facilitar não só o processo de aprendizagem para os alunos, mas também o processo de ensino para os docentes.
Alfred Sholl-Franco Neurociências em Benefício da Educação
Referencial Bibliográfico BRASIL. Ministério da Educação, 2000. Proposta de diretrizes para a formação inicial de professores da
educação básica, em cursos de nível superior. Disponível online em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/basica.pdf > Acesso em 06/07/2015.
CARVALHO, Fernanda Antoniolo Hammes de. Neurociências e Educação: Uma articulação necessária na formação docente. In: Trabalho, Educação e Saúde, v. 8, p -537-550, nov.2010/fev.2011. Disponível online em: < http://www.scielo.br/pdf/tes/v8n3/12.pdf > Acesso em 07/07/2015.
COSENZA, R.M. GUERRA, L. Neurociência e Educação: como o cérebro aprende. Porto Alegre: Artmed, 2011.
DEHAENE, Stanislas. Os neurônios da leitura: como a ciência explica a nossa capacidade de ler. Porto Alegre: Penso, 2012.
EKUNI, Roberta. ZEGGIO, Larissa. BUENO, Orlando. Caçadores de Neuromitos. São Paulo. Memnon, 2015.
HERCULANO-HOUZEL, Suzana. Neurociências na Educação. Coleção Neurociências. São Paulo: Atta, 2009.
PALMINI, André. Neurociências e as relações professor-aluno. In: XI Congresso do Ensino Privado Gaúcho. Porto Alegre: PUC, 2011.
RELVAS, Marta Pires. Neurociência na Prática Pedagógica. Rio de Janeiro: Wak, 2012.