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Controle de Qualidade de Medicamentos

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Page 1: Ucdb 20 ago b

Controle de Qualidade de

Medicamentos

Page 2: Ucdb 20 ago b

“Produto farmacêutico,

tecnicamente obtido ou

elaborado, com

finalidade profilática,

curativa, paliativa ou

para fins de diagnóstico.”(www.anvisa.gov.br)

MEDICAMENTO MEDICAMENTO ((AAnvisnvisa)a)

“Qualquer substância

num produto

farmacêutico usada

para modificar ou

explorar sistemas

fisiológicos ou

estados patológicos

em benefício do

recebedor.”(OMS, 1977)

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FITOTERÁPICOS:

- “Todo medicamento tecnicamente obtido e elaborado,

empregando-se, exclusivamente, matérias primas

ativas vegetais com a finalidade terapêutica. São

obtidos empregando-se exclusivamente derivados de

droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato,

suco, e outros).

CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO MEDICAMENTOS NA ANVISAMEDICAMENTOS NA ANVISA

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SUBSTÂNCIAS QUIMICAMENTE DEFINIDAS

- O medicamento com substâncias quimicamente

definidas faz uso da tecnologia de produção oriunda de

sínteses químicas ou biológicas ou do isolamento de

substâncias da natureza.

ALOPATIA x HOMEOPATIA (?)

CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO CATEGORIAS PRINCIPAIS DE REGISTRO MEDICAMENTOS NA ANVISAMEDICAMENTOS NA ANVISA

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DEFINIÇÕES IMPORTANTESDEFINIÇÕES IMPORTANTES

Formas farmacêuticas Sólidas: pós, granulados,

comprimidos, drágeas, cápsulas, supositórios e óvulos;

Líquidas: soluções, xaropes, elixires, suspensões, emulsões, injetáveis e tinturas;

Semi-sólidas: géis, loções, ungüentos, linimentos, ceratos, pastas, cremes e pomadas e;

Gasosas: aerossóis, gases medicinais.

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DEFINIÇÕES IMPORTANTESDEFINIÇÕES IMPORTANTES

Especialidade farmacêutica

Medicamento de fórmula conhecida, ação terapêutica

comprovada, em forma farmacêutica estável, embalado

de modo uniforme e comercializada com nome

convencional (nome fantasia).

A especialidade farmacêutica é industrializada e sua

fabricação obedece o regulamento de natureza

governamental.

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Pesquisa e Desenvolvimento

de Medicamentos

Page 8: Ucdb 20 ago b

o Pesquisa básica de um novo composto

o Ensaios pré-clínicos

o Ensaios clínicos

o Registro do medicamento

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS MEDICAMENTOSMEDICAMENTOS

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Controle de Qualidade

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CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE ((AAnvisnvisa)a)

-Conjunto de medidas destinadas a verificar a

qualidade de cada lote de medicamentos e

demais produtos (análises físico-químicas,

microbiológicas e biológicas) , para que

satisfaçam às normas de atividade, pureza,

eficácia e inocuidade.

Page 11: Ucdb 20 ago b

O controle de qualidade tem ainda outras atribuições,

tais como: estabelecer, validar e implementar seus

procedimentos, avaliar, manter e armazenar os padrões

de referência das substâncias ativas utilizadas; verificar

a correta rotulagem dos recipientes de materiais e dos

produtos; garantir a estabilidade dos princípios ativos e

garantir que os produtos sejam monitorados; participar

da investigação de reclamações relacionadas com a

qualidade do produto e participar no monitoramento

ambiental.

CONTROLE DE QUALIDADE CONTROLE DE QUALIDADE ((AAnvisnvisa)a)

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“É impossível fazer controle de qualidade de medicamentos sem

dispor de uma vasta literatura. O levantamento das especificações

e métodos pode ser feito nas farmacopéias, órgãos legais, ou no

próprio departamento de desenvolvimento da empresa.” (Gil, Orlando,

Matias e Serrano, 2005)

CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE

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Procedimentos Operacionais Padrão são documentos que descrevem com detalhes como executar corretamente um determinado processo, a fim de que este seja repetido sempre com segurança e qualidade.

São necessários à validação, compõem o manual de qualidade da empresa.

CONTROLE DE QUALIDADE - POPsCONTROLE DE QUALIDADE - POPs

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Procedimentos Operacionais PadrãoProcedimentos Operacionais Padrão

• Paramentação, Entrada e Saída das Áreas de

Manipulação;

• Conduta dos Manipuladores / Biossegurança;

• Higienização das Mãos;

• Coleta das Amostras;

• Controle de Qualidade Preliminar de Matérias-primas;

• Determinação do pH de Líquidos e Pós;

• Realização dos Testes de Solubilidade;

• Teste de Desintegração;

• Teste de Perda por Dessecação;

• Determinação da Densidade;

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CONTROLE DE QUALIDADE DE MATÉRIA-CONTROLE DE QUALIDADE DE MATÉRIA-PRIMA PRIMA (Amaral e Vilela, 2002)(Amaral e Vilela, 2002)

Controle de Qualidade Físico-Químico

Análises de características organolépticas e físico-

químicas: aspecto físico, cor, odor, sabor quando

requerido, cor, solubilidade, pH, peso, volume, ponto de

fusão, densidade e avaliação do laudo de análise do

fabricante/fornecedor e ensaios de identificação.

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CONTROLE DE QUALIDADECONTROLE DE QUALIDADE

Ensaios de autenticidadeIdentificação macroscópica;Identificação microscópica;Ensaios organolépticos;Análise qualitativa do marcador químico.

Ensaios de pureza

Umidade;Cinzas totais;Cinzas insolúveis em ácido.

Ensaios específicos:Amargor, espuma, entumescimento;Matéria orgância estranha;

Análise quantitativa de marcadores químicos,

No caso de Fitoterápicos

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ENSAIOS DE QUALIDADEENSAIOS DE QUALIDADE (segundo Gil, Orlando, Matias e (segundo Gil, Orlando, Matias e

Serrano, 2005)Serrano, 2005)Formas farmacêuticas Oficiais* Não-oficiais**

Comprimidos PesoDesagregação

Dureza / Friabilidade

DimensõesAspecto

Cor

Cápsulas PesoDesagregação

Dissolução

AderênciaCor

Resistência ao choque

Suspensões e Emulsões VolumeViscosidade

Taxa de SedimentaçãoGrau de Subdivisão

ComportamentoReológico

Soluções VolumepH

Densidade

Aspecto, cor, odorSedimentaçãoCoacervaçãoViscosidade

Supositórios e óvulos PesoDesintegração

HomogeneidadeIntervalo de fusão

Capacidade de cessão

Pomadas Peso ConsistênciaEquilíbrio de fasesComportamento

Reológico

*Preconizados pelas monografias farmacopéicas **Aplicados voluntariamente, conforme interesse do fabricante

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ANÁLISE DA QUALIDADE MICROBIANA

Todas as operações empregadas de forma a possibilitar a contagem e pesquisa de microrganismo devem ser validadas, assegurando a confiabilidade do ensaio.

PRODUTOS NÃO ESTÉREIS - assegura que a carga microbiana contida no produto, seja no aspecto qualitativo ou quantitativo, não compromete a sua qualidade final ou a segurança do paciente.

PRODUTOS ESTÉREIS - O emprego de indicadores físicos, químicos e biológicos é citado como recurso de controle do processo esterilizante. Indicadores físicos baseiam-se em temperatura de fusão dos mesmos, com alteração de cor, quando a autoclave ou o forno atinge uma determinada temperatura.

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MÉTODOS DE DOSEAMENTOMÉTODOS DE DOSEAMENTO

Volumetria /Titulometria Espectrofotometria no UV /

Visível Cromatografia em fase gasosa Cromatografia em fase líquida

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Cromatografia

Processo pelo qual diferentes solutos são separados por uma dinâmica diferencial de migração, em um sistema contendo uma ou mais fases, das quais uma desloca-se continuamente em uma dada direção e no qual as substâncias exibem mobilidades distintas devido a diferenças de : (www.iq.usp.br)

• adsorsão• partição• solubilidade• pressão de vapor• tamanho molecular• densidade de carga iônica

Varian

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CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA HPLC / CLAEEFICIÊNCIA HPLC / CLAE

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Validação

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VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOSVALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

Quando não existe método analítico validado descrito para determinado fármaco, formulação farmacêutica,

fitoterápico ou outra matriz, é necessário o desenvolvimento da metodologias e validação destas, objeto de pesquisa de muitas Universidades no país.

O mesmo ocorre durante o desenvolvimento de novos medicamentos.

“É impossível pensar em controle de qualidade sem falar de desenvolvimento de metodologia e validação”. (Nájla M. Kassab)“Um dado não validado é apenas um número e não um resultado.” (Leite, 1998)

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VALIDAÇÃO VALIDAÇÃO

“Validação significa provar e documentar resultados que indiquem que o método é seguro dentro dos limites estabelecidos e que com sua aplicação se conseguem resultados desejados. Engloba revisão sistemática de

cadeia produtiva, incluindo instalações e equipamentos com o objetivo de garantir o cumprimento dos

procedimentos de forma reprodutível, a fim de que os produtos possam ser fabricados com a qualidade

desejada.” (Orlando e Serrano, 2005)

► ANVISA → Agência Nacional de Vigilância Sanitária

► FDA → US Food and Drug Administration

► USP → United States Pharmacopeia

Garante confiabilidade às medidas obtidas; Normas nacionais e internacionais:

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PARÂMETROS DE VALIDAÇÃO

Especificidade

Limite de Quantificação

Limite de Detecção

Sensibilidade

Exatidão

Precisão

Estabilidade

Robustez

Diferenciar compostos na presença de outros.

Menor quantidade determinada com precisão/ exatidão.

Menor quantidade detectada.

Distinguir quantidades próximas.

Concordância entre os valores encontrados e o verdadeiro.

Inalteração dos resultados apesar de pequenas modificações do método.

Constância do analito nas amostras.

Proximidade entre os resultados.

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GCP/ICH - Harmonized Tripartite Guideline for Good Clinical Practice,

1996.

FARMACOPÉIA Brasileira, 4 ed. São Paulo: Atheneu, 1988

BRITISH Pharmacopeia, London: Hers Magesty Stationary Office, 1993,

2v.

LOUSANA G. Boas Práticas Clínicas nos Centros de Pesquisa. Rio de

Janeiro: Revinter, 2005

BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária

RDCs . www.anvisa.gov.br

MERCK Index, Twelfth Edition, N.J.: Merck e Co., Inc., 1996.

Referências Bibliográficas