slides contab. aplicada à tributação

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1 Profa. Mariomar de Sales Lima, D. Sc. Manaus/AM., Mai-2012 Programa de Pós-graduação em Direito Tributário com ênfase em Tributos Municipais Contabilida Aplicada à Tributação Faculdade Martha Falcão Núcleo de Pós-Graduação

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1 Profa. Mariomar de Sales Lima, D. Sc. Manaus/AM., Mai-2012 Programa de Ps-graduao em Direito Tributrio com nfase em Tributos Municipais ContabilidaAplicada Tributao Faculdade Martha Falco Ncleo de Ps-Graduao 2 1Aspectos introdutrios da Contabilidade Tributria 1.1 Planejamento das Contas Fiscais 1.2 Contbilidade Tributria: conceito, origem, objeto, finalidade, funes e mtodos 2Viso prtica, contabilizao e operacionalizao dos principais tributos municipais, estaduais e federais 2.1 ISS 2.2 ICMS 2.3 IR 2.4 CSSL 2.5 PIS e COFINS 2.6 Contribuies sobre folha de pagamento 3 Substituio tributria 4 Livros Fiscais 5 Escriturao e apurao dos impostos 6 O papel social dos tributos 7 Documentos fiacais relacionados a esses impostos 8 Economia de impostos e racionalizao de procedimentos tributrios Contedo Programtico - Municipal - Estadual- Federal- Federal- Federal3 + Planejamento das Contas Fiscais Carga tributria estimada em 32% do PIB, nos ltimos cinco anos (IBPT). O Sistema Tributrio brasileiro um dos mais complexos do mundo, com aproximadamente 60 tributos vigentes (Leis, Regulamentos e Normas). Tais fatores penalizam o custo das empresas e acarretam transtornos para o gerenciamento contbil e financeiros dos tributos. Cresce a responsabilidade de todos os gestores da empresa, em particular a dos profissionais da controladoria e contabilidade Empresrios e executivos esto cientes de que o gerenciamento das obrigaes tributria deve ser considerado como algo estratgico. Aspectos introdutrios da Contabilidade Tributria 4 + Planejamento das Contas Fiscais (continuao) O contador precisa conhecer com grande profundidade a legislao tributria, devido as suas responsabilidades quanto eficcia e eficincia nesse gerenciamento. Falhas cometidas na interpretao ou aplicao das normas tributrias perda de prestigio profissional e alm de ser responsabilizado por possveis prejuzos. Ato criminoso: - elaborao e assinatura de qualquer documento e e/ou DC com informaes inverdicas, tendenciosas ou preparadas de m-f; - elaborao de DCs sem embasamento em documentos e informaes hbeis e legais, ou com valores divergentes dos contidos nos livros contbeis. Aspectos introdutrios da Contabilidade Tributria 5 + Planejamento das Contas Fiscais (continuao) Usurios que podem ser prejudicados ou enganados em decorrncia de fraudes e irregularidades na escriturao contbil e fiscal: - instituies financeiras para a concesso de crditos; - fornecedores; - acionistas no controladores; - autoridades fiscais; - investidores de mercado de capitais; - sindicatos e funcionrios que participam dos resultados. Aspectos introdutrios da Contabilidade Tributria 6 o ramo da contabilidade que tem por objetivo aplicar na prtica conceitos, princpios e normas bsicas da contabilidade e da legislao tributria, de forma simultnea e adequada (FABRETTI, 1998). Especializao da contabilidade que tem como principais objetivos o estudo da teoria e a aplicao prtica dos princpios e normas bsicas da legislao tributria. Ramo da contabilidade responsvel pelo gerenciamento dos tributos incidentes nas diversas atividades de uma empresa, ou grupo de empresas, adaptando ao dia-a-dia empresarial as obrigaes tributria, de forma a no expor a entidade possveis sanes fiscais e legais (OLIVEIRA, et al., 2007). Contabilidade Tributria 7 Origem: Influncia do fisco em relao ao atendimento de suas necessidades; Cumprimento da responsabilidade social perante aos demais tipos de usurios. Contabilidade Tributria 8 Objeto Apurar com exatido o resultadoeconmico do exerccio social,demonstrando-o de forma clara esinttica, para, em seguida,atender de forma extra-contbil as exigncias das legislaes do IRPJe da CSSL determinando a base de clculo fiscal para formao das provises destinadas ao pagamento desses tributos, as quais sero abatidas do resultado econmico (contbil), para determinao do lucro lquido disposio dos acionistas, scios ou titular individual. (FABRETTI,1997) Contabilidade Tributria Fonte: goncalvesandrade.com.br 9 FinalidadeApurao de um resultado dentro dos cnonesda legislao do imposto de renda, com todos os problemas de apropriao de receitas e despesas de forma bastante objetiva, palpvel e fiscalizvel (principalmente), com a introduo de todos os mecanismos de incentivose de contenes e com os limites dados para determinadas atividades, despesas, investimentos, etc. (A Thomson Company, 2001) Contabilidade Tributria Fonte: sistemafamato.org.br 10 Apurao do lucro tributvel, com base na legislao pertinente, para clculo e formao das provises destinadas ao pagamento dos tributos incidentes sobre o lucro; Identificao e orientao sobre o registro contbil das provises relativas aos tributos a recolher, em obedincia aos Princpios de Contabilidade; Escriturao dos documentos fiscais para apurar o montante do tributo a ser recolhido; Preenchimento de guias de recolhimentos, informando ao Setor financeiro sobre o valor e os prazos de pagamento; Orientao fiscal para todas as unidades da empresa; Orientao, treinamento e constante superviso dos funcionrios do setor de impostos. Funes e atividades da Contabilidade Tributria 11 Escriturao e Controle OrientaesPlanejamento Tributrio Escriturao fiscal das atividade do dia-a-dia da empresa e dos livros fiscais Apurao dos tributos a recolher, preenchimento da guias de recolhimento e remessa para o Departamento de Contas a pagar . Controle sobre os prazos para os recolhimentos.Orientao, treinamento e constante superviso dos funcionrios do setor de tributos e impostos. Orientao fiscal para as demais unidades da empresa (filiais, fabricas, departamento) ou das empresas controladas e coligadas, visando padronizar procedimentos. Estudo das diversas alternativas legais para a reduo da carga fiscal, tais como: Todas as operaes em que for possvel o crdito tributrio, principalmente em relao aos chamados impostos no cumulativos (ICMS, IPI, PIS e COFINS Fonte: Oliveira, et al., 2007 Funes e atividades da Contabilidade Tributria 12 Escriturao e Controle OrientaesPlanejamento Tributrio Assessoria para a correta apurao e registro do lucro tributvel do exerccio social, conforme os princpios de contabilidade. Assessoria para o correto registro contbil das provises relativas aos tributos a recolher . Todas as situaes em que for possvel o diferimento (postergao) dos recolhimentos dos tributos, permitindo melhor gerenciamento do fluxo de caixa; todas as despesas e provises permitidas pelo fisco como dedutveis no clculo do lucro tributvel. Fonte: Oliveira, et al., 2007 Funes e atividades da Contabilidade Tributria 13 MTODO - PLANEJAMENTO TRIBUTRIO Planejamento adequado dos tributos e contribuies que a empresa ir recolher durante o perodo financeiro; - RELATRIOS CONTBEIS EFICAZES destinados a evidenciao da exata situao das contas do patrimnio e do resultado. Contabilidade Tributria Fonte: rozekcontabilidade.com.br 14 Pode ser conceituado e classificado como o conjunto de condutas da pessoa fsica ou jurdica destinadas a reduzir, transferir ou postergar legalmente o nus dos tributos. Consiste em um conjunto de medidas contnuas que visam economia de tributos, de forma legal, levando-se em conta as possveis mudanas rpidas e eficazes, na hiptese do Fisco alterar as regras fiscais. Planejamento Tributrio Fonte: compliance-ce.com.br 15 Corresponde ao detalhamento das alternativas selecionadas dentro de determinada perspectiva temporal, considerada pela empresa como mdio e longo prazo (um ano, por exemplo) quantificando-se analiticamente recursos, volumes, preos, prazos investimentos e demais variveis planejadas. a atividade empresarial que, desenvolvendo-se de forma estritamente preventiva, projeta os atos e fatos administrativos com o objetivo de informar quais os nus tributrios em cada uma das opes legais disponveis (LATORRACA,2000).Planejamento Tributrio 16 Trata-se de uma forma lcita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento tcnico e bom-senso dos responsveis pelas decises estratgicas no ambiente corporativo. Estudo prvio concretizao dos fatos administrativos, dos efeitos jurdicos, fiscais e econmicos de determinada deciso gerencial, com o objetivo de encontrar a alternativa legal menos onerosa para o contribuinte(OLIVEIRA, et al., 2007). Planejamento Tributrio 17 Objetivo * a economia tributria. Cotejando as vrias opes legais, o administrador procura orientar os seus passos de forma a evitar o procedimento mais oneroso do ponto de vista fiscal. * a reduo ou transmisso do nus econmico dos tributos. Igualmente, pode ocorrer situao em que o nus no provenha direto da obrigao tributria principal e, sim, dos deveres fiscais acessrios, com a manuteno de escriturao contbil, a apresentao de documentos, etc. * Para atingir o objetivo econmico, as condutas devem ser lcitas, ou seja, admitidas pelo ordenamento jurdico. Planejamento Tributrio 18 Finalidades Evitar a incidncia do imposto: tomam-se providncias com o fim de evitar a ocorrncia do fato gerador do tributo. Reduzir o montante do tributo: as providncias so no sentido de reduzir a alquota ou reduzir a base de clculo do tributo. Retardar o pagamento do tributo: o contribuinte adota medidas que tm por fim postergar (adiar) o pagamento do tributo, sem a ocorrncia da multa. Planejamento Tributrio 19 Perodo de realizao * Antes da ocorrncia do fato gerador conhecido como eliso fiscal, sendo uma fase multidisciplinar, por importar em estudos e planos de ao realizados por vrios profissionais como: contadores, advogados, engenheiros, economistas, e administradores.* Tais profissionais organizam os negcios da empresa ou pessoa fsica de modo a diminuir ou zerar o nus econmico dos tributos ou mesmo de modo a evitar certas obrigaes tributrias acessrias. * Por meio da ao conjunta desse profissionais, quando se trabalha o planejamento tributrio, busca-se promover menor impacto no fluxo de caixa da empresa. Planejamento Tributrio 20 Eliso Fiscal Todo procedimento lcito realizado pelo contribuinte antes da ocorrncia do fato gerador com o objetivo de eliminar ou postergar a obrigao tributria ou reduzir o montante devido. desenvolvida pelo planejamento tributrio, adequando o contribuinte melhor forma de tributao, executando-o em conformidade com os sistemas que possibilitam a reduo de tributos e ou alquotas. Fonte: grupoprolink.com.br Fonte: contabilcardoso.blogspot.com 21 Caractersticas da Eliso Fiscal Eliminar ou postergar a obrigao tributria o contribuinte age de maneira preventiva, evitando a ocorrncia do fato gerador da obrigao ou procede legalmente de tal forma a retardar o momento de sua caracterizao, para que coincida com o que seja mais adequado, ou no mnimo, menos inadequado de suas disponibilidades. Fonte: consultoriafinanceiratributaria.blogspot.com 22 Caractersticas da Eliso Fiscal Evitar a ocorrncia do fato gerador O Ex. situao em que uma empresa, tendo oportunidade de vender seus estoques de produtos industriais no mercado interno ou ao mercado externo por preos aparentemente equivalentes, opta em atender o mercado externo. Fonte: conceitoservice.com 23 Caractersticas da Eliso Fiscal Postergar o momento de caracterizao do fato gerador O Ex. o fornecedor que recebe um pedido no final do ms e, em vez de emitir a NF imediatamente, deixa para faz-lo no incio do ms seguinte, postergando o recolhimento dos tributosincidentes sobre vendas. Fonte: simetrya.com.br 24 Caractersticas da Eliso Fiscal Reduzir o montante devido O Ex. o contribuinte que tendo opo de apurar o IRPJ pelo lucro presumido, pelo lucro real ou enquadrando-se no SIMPLES, analisa detalhadamente a situao e depois decide pela sistemtica que represente o menor desembolso. Fonte: pesquisasagora.com.br 25 Evaso Fiscal Toda e qualquer ao ou omisso tendente a elidir, reduzir ou retardar o cumprimento da obrigao tributria. A fuga do cumprimento da obrigao tributria j existente, a tentativa de sua eliminao por forma ilcita. A situao que no corresponda s trs exigncias da eliso, que so o ato ou omisso anterior ao fato gerador, o ato ou omisso que no se contraponha disposio legal, e o ato ou omisso que seja efetivo e no simulado. Fonte: movimentoanti-corrupcao.blogspot.com 26 Eluso Fiscal o fenmeno pelo qual o contribuinte, mediante a organizao planejada de atos lcitos, mas desprovidos de causas (simulados ou com fraude lei), tenta evitar a subsuno de ato ou negcio jurdico ao conceito normativo do fato tpico e a respectiva imputao da obrigao tributria. Consiste em usar negcios jurdicos atpicos ou indiretos desprovidos de causa ou organizados como simulao, ou fraude lei, com a finalidade de evitar a incidncia de norma tributria impositiva, enquadrar-se em regime fiscalmente mais favorvel ou obter alguma vantagem fiscal especfica. 27 Eluso x Eliso Fiscal Na eluso, o contribuinte procurando evitar a ocorrncia do fato gerador ou coloc-lo em subsuno com uma norma menos onerosa assume o risco pelo resultado, usando meios atpicos. A eliso fiscal corresponde atitude de auto-organizao do contribuinte em face de uma tributao, difere da eluso tributria se observada sob o prisma de suas naturezas: a eluso utiliza-se de artifcios ilcitos, e, na eliso, a licitude condio primria para sua realizao. Fonte: fiscotributario.blogspot.com 28 Fraude Fiscal A fraude definida no Art. 72 da Lei n 4.502/64 como: Art. 72 Fraude toda ao ou omisso dolosa tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, a ocorrncia do fato gerador da obrigao tributria principal, ou a excluir ou modificar as suas caractersticas essenciais, de modo a reduzir o montante devido, ou a diferir o seu pagamento. Fonte:facebook.com 29 Sonegao Fiscal (Lei n 4.729/1965) Art. 1 - Constitui crime de sonegao fiscal:I prestar declarao falsa ou omitir, total ou parcialmente, informao que deva ser produzida a agentes das pessoas jurdicas de direito pblico interno, com a inteno de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei; Fonte:patyiva.blogspot.com II inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operaes de quaisquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a inteno de exonerar-se do pagamento de tributos devidos Fazenda Pblica; 30 Sonegao Fiscal (Lei n 4.729/1965) Art. 1 - Constitui crime de sonegao fiscal: (continuao) III alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operaes mercantis com o propsito de fraudar a Fazenda Pblica;IV fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter deduo de tributos devidos Fazenda Pblica, sem prejuzo das sanes administrativas cabveis. Fonte:patyiva.blogspot.com V exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficirio da paga, qualquer porcentagem sobre a parcela dedutvel ou deduzido do imposto sobre a Renda como incentivo fiscal. 31 Condies necessrias: * Conhecer todas as situaes em que possvel o crdito tributrio (ICMS e IPI); * Conhecer todas as situaes em que possvel o diferimento dos recolhimentos dos impostos, permitindo melhor gerenciamento do fluxo de caixa; * Conhecer todas as despesas e provises permitidas pelo fisco como dedutveis da receita; * Ser oportuno e aproveitar as lacunas deixadas pela legislao, para tanto ficando atento s mudanas nas normas e aos impactos nos resultados da empresa. Planejamento Tributrio 32 Relatrio Contbil a exposio resumida e ordenada de dados colhidos pela contabilidade...Ele objetiva relatar s pessoas que utilizam os dados da contabilidade os principais fatos registrados por aquele setor em determinado perodo. ( IUDCIBUS, 2008) 33 Classificao dos relatrios contbeis + OBRIGATRIOS Demonstraes Contbeis. + NO OBRIGATRIOS Oramentos (financeiro, operacional e de capital) Outros relatrios gerenciais (Price Level Accounting, Currente Value Accouting, etc.) Demonstraes Contbeis complementares em Moeda Constante Demonstraes Contbeis Consolidadas Demonstraes contbeis (DCs) + Conceito: So relatrios contbeis utilizados pelos administradores para prestar contas sobre os aspectos pblicos de responsabilidade da empresa, perante acionistas, credores, governo e a comunidade em geral. + Objetivo: * Revelar, a todas as pessoas interessadas, as informaes sobre o patrimnio, e os resultados da empresa, a fim de possibilitar o conhecimento e a anlise de sua situao econmico-financeira; * Auxiliar os usurios na avaliao da posio financeira e patrimonial, lucratividade e rentabilidade, alm de gerar informao para avaliao de perspectivas de uma instituio (BORINELLI e PIMENTEL). 35 DCs de publicao obrigatria (art.176 da Lei 6404, com alteraes da Lei no. 11.638/07): + Balano Patrimonial (BP); + Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados (DLPA) ou Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido (DMPL);+ Demonstrao do Resultado do Exerccio (DRE); + Demonstrao dos Fluxos de Caixa (DFC); + Demonstrao do Valor Adicionado (DVA), se CIA. aberta. Nota: O A Cia fechada com patrimnio lquido, na data do balano, inferior a R$ 2.000.000,00 no ser obrigada elaborao e publicao da DFC. O A Lei das S/A aceita a DLPA ou a DMPL, mas com o CPC 26 (apresentao das DCs) s previu a apresentao da DMPL. 36 Balano Patrimonial Reflete a posio financeira e patrimonial da empresa em um dado momento. Objetivo: demonstrar a situao do patrimnio da empresa, em determinada data. 37 Balano Patrimonial composto por trs elementos bsicos: ATIVO Recursos controlados por uma entidade e dos quais se esperam benefcios econmicos futuros. algo que ir contribuir para gerar riqueza. Ex. terrenos, mquinas, computadores, mercadorias que sero vendidas, direitos a receber de clientes, dinheiro e aplicaes financeiras. PASSIVO Exigibilidades e obrigaes.Envolve todas as obrigaes que a entidade possui atualmente e que representaro um pagamento. Ex. emprstimo, obtido junto a um banco,salrios a pagar, impostos a pagar, entre outros. PATRIMNIO LQUIDO Diferena entre o ativo e passivo, o valor lquido da empresa. BALANO PATRIMONIAL 38 Estrutura do Balano Patrimonial Classificao do Ativo * Ativo Circulante disponibilidades; direitos realizveis; despesas do exerccio seguinte. * Ativo No Circulante realizvel a longo prazo; investimentos; imobilizado; intangvel. 39 Disponibilidades Conceito: subgrupo do ativo circulante onde so classificadas as contas que representam os recursos com livre movimentao para serem aplicados nas operaes da empresa e para os quais no haja restries para uso imediato. Contedo: * Caixa * Depsitos bancrios a vista * Numerrio em trnsito * Equivalentes de Caixa Aplicaes de liquidez imediata 40 Disponvel: critrios de avaliao * Os fatos classificados nestas contas devem ser registradas pelo valor nominal constante dos documentos correspondentes s respectivas transaes, exceto quanto; s aplicaes temporrias de caixa que devem ser avaliadas de acordo com as regras para instrumentos financeiros; Os saldos em moeda estrangeira: devero ser registrados em subcontas parte e seu saldo em moeda nacional deve ser ajustado, correspondente ao valor em moeda estrangeira convertido para moeda nacional pela taxa cambial de compra corrente na data do Balano.

41 Direitos realizveis Nesse subgrupo so classificados os direitos de crdito oriundos de receitas de a prazo, de mercadorias e servios a clientes, ou decorrentes de outras transaes que geram valores a receber. Tambm se classificam nesse subgrupo os estoques (conforme Lei n 6.404/76). Contudo, a NBC-T3 classifica os estoques em subgrupo separado. Contedo: * Duplicatas a receber; * Duplicatas descontadas; * PCLD; * Outros crditos. 42 * Duplicatas a receber: critrio de avaliao Devem ser avaliadas por seu valor lquido de realizao, isto , pelo produto final em dinheiro ou equivalente que se espera obter e com o devido ajuste a valor presente. Para tanto, devem ser constitudos ajustes relativos a Perdas Estimadas em Crdito de Liquidao Duvidosa para cobertura dos valores que se estima no receber. Direitos realizveis 43 Estoques Estoques: so bens tangveis ou intangveis (filmes, dados geofsicos ou biotecnolgicos, etc.) adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilizao prpria no curso normal de suas atividades. CPC 16: Estoque so ativos:a) mantidos para venda no curso normal dos negcios;b) em processo de produo para venda; ouc) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produo ou na prestao de servios. 44 Estoques O momento da contabilizao de compra de itens do estoque, assim como o das vendas a terceiros, deve ser o da transmisso do direito de propriedade dos mesmos. Componentes: mercadorias adquiridas de terceiros, destinadas a revenda, matrias-primas, produtos em elaborao, produtos acabados, material de embalagem e demais itens adquiridos para o almoxarifado. 45 Estoques CRITRIOS DE AVALIAO Art. 183, da Lei n 6.404/76: no balano, os elementos do ativo sero avaliados segundo os seguintes critrios: () II Os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comrcio da companhia, assim como matrias-primas, produtos em fabricao e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisio ou produo, deduzido de proviso para ajust-lo ao valor de mercado, quando esse for inferior. CPC 16* Mensurao dos Estoques (CPC 16): custo ou valor realizvel liquido, dos dois o menor. Nota: Valor realizvel lquido = venda estimada no curso normaldos negcios deduzidos dos custos estimados para a sua concluso e dos gastos estimados necessrios para se concretizar a venda. . 46 Correspondem a pagamento de despesas ainda no incorridas, numa relao contratual em que o beneficirio do pagamento ir cumprir, no exerccio seguinte, a obrigao correspondente ao preo pago ou contratado. Contedo: * Prmios de seguro a apropriar; * Encargos financeiros a apropriar; * Assinaturas e anuidades a apropriar; * Aluguis pagos antecipadamente. Despesas do exerccio seguinte47 Critrios de avaliao Devem ser apresentados no balano pelas importncias aplicadas menos as apropriaes efetuadas at a data do balano, de forma a obedecer adequadamente ao regime de competncia. A forma de apropriao de algumas dessas despesas aos resultados devem ser em quotas proporcionais, durante o prazo do evento, normalmente com a utilizao de controles auxiliares que contm as informaes relativas do valor do pagamento antecipado e s parcelas mensais a serem apropriadas. Despesas do exerccio seguinteAtivo Realizvel a Longo Prazo Contedo das contas* CRDITOS esto classificados os crditos a receber de terceiros, relativos a eventuais contas de clientes com prazo de pagamento superior ao exerccio seguinte data do Balano, Ttulos a Receber, Adiantamentos, etc.* INVESTIMENTOS TEMPORRIOS a) aplicaesde caixa em ttulos com vencimentos superior ao exerccio seguinte, na conta Ttulos e Valores Mobilirios; b) os investimentos em outras sociedades que no tenham carter permanente, inclusive os feitos com incentivos fiscais. * DESPESAS ANTECIPADAS a) prmios de seguro a apropriar a longo prazo: b) IR e CSL Diferidos. Ajuste a valor presente: reduo do ativo a seu valor presente, mediante taxa de desconto. 49 Investimentos Art. 179 da Lei n 6.404/76 estabelece, em seu inciso II: III em investimento: as participaes permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza no classificveis no ativo circulante, e que no se destinem manuteno da atividade da companhia ou da empresa. Devem ser registrados como investimento: a) Participaes ou outras sociedades de que a entidade no tenha inteno de desfazer-se na data do balano patrimonial; b) Demais investimentos - direitos de qualquer natureza no classificveis no ativo circulante, no realizvel a longo prazo que no se destinem manuteno da atividade da empresa, ou seja, no se refiram a ativos imobilizados ou intangveis. 50 * Participaes permanentes em outras sociedadesa) Avaliadas por EP:- participaes em controladas;- controladas em conjunto; - coligadas; - sociedade do grupo. b) Avaliadas por valor justo: - participaes em outras sociedades; c) Avaliadas pelo custo deduzido das perdas estimadas: - participaes em outras sociedades (exclusivamente para os casos de impossibilidade ou no confiabilidade do valor justo). Investimentos Permanentes51 * Demais investimentos Propriedades para investimento (imvel para se obter receita de aluguel ou valorizao do capital ou ambas). a) Avaliadas por valor justo: propriedades para Investimento; b) Avaliadas pelo custo deduzidos da depreciao acumulada e das perdas estimadas: propriedades para investimento (Edificios). Outros investimentos: ativos para futura utilizaoe obras de arte, os quais devem ser deduzidos das perdas estimadas.

Investimentos Permanentes52 Imobilizado Todos os ativos tangveis ou corpreos de permanncia duradoura, destinados ao funcionamento normal da sociedade e de seu empreendimento, assim como os direitos exercidos com essa finalidade. O art. 179 , item IV, da Lei das S/A (com redao da Lei n.11. 638/07), conceitua como contas a serem classificadas no Ativo Imobilizado: Os direitos que tenham por objeto bens corpreos destinados manuteno das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operaes que transfiram companhia os benefcios, riscos e controle desses bens. CPC 27 aprovado pela Deliberao CVM n 583/09 e tornado obrigatrio pela Res. CFC n 1.177/09 - Um ativo tangvel que: a) mantido para uso na produo ou fornecimento de mercadorias ou servios, para aluguel a outros, ou para fins administrativos, e queb) se espera utilizar por mais de um ano. 53 Imobilizado Outra caracterstica: o bem no precisa necessariamente pertencer entidade do ponto de vista jurdico para ser reconhecido, bastando que a entidade exera controle sobre determinado Ativo Imobilizado e que tambm usufrua dos benefcios e assuma os riscos proporcionados por ele em suas operaes. A entidade reconhece como ativo em seu balano um item de Ativo Imobilizado se: a) for provvel que futuros benefcios econmicos associados ao item fluiro para a entidade; b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 54 Imobilizado Critrios de Avaliao Art. 183, item V da Lei n 6.404/76:() II Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisio, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciao, amortizao ou exausto. CPC 01 Reduo ao Valor Recupervel de Ativos: o valor contbil do Ativo Imobilizado tambm deve estar deduzido das perdas estimadas por reduo ao valor recupervel. Nota: O custo reconhecido no valor contbil de um item do imobilizado deve ser equivalente ao valor a vista no momento do reconhecimento. Quando o prazo de pagamento superior aos prazos normais de financiamento, a entidade deve reconhecer a diferena entre o valor a vista e o valor total a prazo como despesa com juros, pro rata. 55 Intangvel Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpreos destinados manuteno da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comrcio adquirido. Um intangvel s deve ser reconhecido se: a) for provvel que os benefcios econmicos futuros esperados atribuveis ao ativo sero gerados em favor da entidade; b) o custo do ativo possa ser mensurado com segurana. Contas: marcas, software, licenas e franquias, receitas, frmulas, modelos, prottipos, gastos com desenvolvimento, direitos autorais, entre outras. Mensurao: com base no custo, deduzido da amortizao acumulada e de possveis perdas estimadas por reduo ao valor recupervel. 56 Estrutura do Balano Patrimonial Classificao do Passivo e Patrimnio Lquido * Passivo Circulante * Passivo no Circulante * Patrimnio Lquido: Capital Social Reserva de Capital Ajustes da Avaliao Patrimonial Reservas de Lucros Aes em Tesouraria Prejuzos Acumulados Exigvel No Exigvel 57 Passivo ExigvelArt. 180, da Lei n 6.404/76, alterado pela Lei n 11.941/09:As obrigaes da companhia, inclusive financiamentos para aquisio de direitos do ativo no circulante, sero classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exerccio seguinte, e no passivo no circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no pargrafo nico. 58 Passivo Exigvel Critrios de Avaliao Art. 184, da Lei n 6.404/76, alterado pela Lei n 11.941/09:No balano, os elementos do passivo sero avaliados de acordo com os seguintes critrios: I as obrigaes, encargos e riscos, conhecidos ou calculveis, inclusive Imposto sobre a Renda a Pagar com base no resultado do exerccio, sero computados pelo valor atualizado at a data do balano; II- as obrigaes em moeda estrangeira, com clusula de paridade cambial, sero convertidas em moeda nacional taxa de cmbio em vigor na data do balano; III as obrigaes, encargos e riscos classificados no passivo no circulante sero ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 59 Passivo Circulante So classificadas as obrigaes da entidade cuja liquidao se espera que ocorra dentro do exerccio social seguinte, ou de acordo com o ciclo operacional da empresa, se este for superior a esse prazo. CPC 26: o passivo deve ser classificado como circulante quando atender a qualquer dos seguintes critrios: a) espera-se que seja liquidado durane o ciclo operacional normal da entidade; b) est mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; c) deve ser liquidado no perodo de at doze meses aps a data do balano; ou; c) a entidade no tem direito incondicinal de diferir a liquidao do passivo durante pelo menos doze meses aps a data do balano. 60 Passivo Circulante Contas: * Fornecedores; * Obrigaes fiscais; * Outras obrigaes;* Emprstimos e financiamentos; * Debntures e outros ttulos de dvida; * Provises. 61 Passivo No Circulante representado pelas obrigaes da companhia cuja liquidao dever acorrer em prazo superior a seu ciclo operacional, ou aps o exerccio seguinte, e que no se enquadrem nas definies de passivo circulante. Contedo: * Emprstimos e financiamentos; * Debntures e outros ttulos de dvida; * Retenes contratuais; * IR e CSSL diferidos; * Resgate de Partes Beneficirias; * Proviso para riscais fiscais e outros passivos contingentes; * Proviso para benefcios a empregados; * Programa de recuperao fiscal. 62 Patrimnio Lquido Contedo: recursos dos scios injetados na empresa e o resultado de suas operaes. Subgrupos (Lei n 11.638/07) Capital social Reservas de capital Ajuste de avaliao patrimonial Reservas de lucros Aes em tesouraria Prejuzo acumulados ATIVOAtivo CirculanteAtivo no Circulante Realizvel a longo prazo Investimentos Imobilizado Intangvel

PASSIVOPassivo Circulante Passivo no Circulante Patrimnio Lquido: Capital Social Reserva de Capital Ajustes da Avaliao Patrimonial Reservas de Lucros Aes em Tesouraria Prejuzos Acumulados BALANO PATRIMONIAL Balano Patrimonial Os 1 e 2 do art. 178 (com alteraes. 11.638/07) da Lei n determinam a segregao do Ativo e do Passivo nos seguintes grupos: Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido Objetivo: facilitar a anlise das modificaes ocorridas nos componentes do patrimnio lquido, durante determinado perodo. Fatos que provocam modificaes do Pat. Lquido: - Aumento de capital por subscrio; - Aumento do capital p/ incorporao de reservas; - Aum. De capital p/ incorporao de lucros acumulados; - Reduo do capital p/ prej.No absorvidos por lucros e reservas; - Ajustes de exerccios anteriores; - Reverses de reservas de lucros; - Transferncia do lucro ou prejuzo lquido exerccio; - Destinao do lucro lquido do exerccio; - Dividendos a acionistas R$ por ao do capital social. G.CONTAS/DESC. CAPITALRES. DE CAP.RES. DE LUCROSLUC. OU PREJ. AC TOTAL DAS MUTAESSubsc. a Real. g.na Em.ALegal Estatatut Saldo do ex. anterior $ ($) $ $$$$ Ajuste ex. anteriores-- --- $$ Integralizao do cap.- $- ---$ Aumento do capital $-($)---$ Reverses de reservas - Estatutria --- - ($)$- Lucro Lq. do Ex. - - - - - $ $ Prop.p/ dest.do lucro Transf. P/ reservas - Legal - - - $- ($)- - Estatutria- - -- $($)- Divid.a Distribuir --- --($) ($) Saldo no fim do exerc. $0 0$ 0$ $ ABC S/A. Indstria e Comrcio DEMONSTRAO DAS MUTAES DO PATRIMNIO LQUIDO Exerccios findos em 31 de dezembro de 20XA e 20XB 66 Demonstrao de Lucros ou Prejuzos Acumulados 1) Objetivo: apresentar o saldo residual de lucros ou prejuzos, suas alteraes durante o exerccio e a destinao dada ao lucro final de cada exerccio social, ou em perodos intermedirios 2) Estrutura da demonstrao: Saldo do incio do perodo o saldo acumulado proveniente do exerccio ou perodo imediatamente anterior (lucro ou prejuzo). Modificaes ocorridas durante o perodo so as alteraes efetuadas no saldo da conta, decorrentes de utilizao de lucros para aumento de capital, distribuio de dividendos complementares, etc. 67 Discriminao Dez/XB R$ mil Dez/XA R$ mil Saldo no incio do perodo (+/-)Ajustes de exerccios anteriores (=) Saldo ajustado (=/-) Resultado do exerccio ( - ) Transferncia para Reservas - Reserva Legal - Reserva Estatutria - Reserva para Contingncia(=) Saldo no fim do perodo ABC S/A. Indstria e Comrcio DEMONSTRAO DE LUCRO OU PREJUZOS ACUMULADOS Exerccios findos em 31 de dezembro de 20XA e 20XB 68 Demonstrao do Resultado do Exerccio Conceito: deve apresentar o resumo das variaes positivas e negativas, ocorridas em determinado perodo de tempo, emfuno da explorao das atividades operacionais da empresa. Finalidade: descrever a formao do resultado gerado no exerccio, mediante especificao das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, at o resultado lquido final lucro ou prejuzo. Regime de competncia: as receitas e despesas so apropriadas ao perodo em funo de sua incorrncia e da vinculao da despesa receita, independentemente de seus reflexos no caixa. Classificao: o resultado subdividido em alguns tpicos como: lucro bruto, lucros operacional, resultados no operacionais, impostos e participaes sobre o lucro e resultado lquido. 69 Elementos integrantes da DRE Receitas operacionais decorrem das atividades operacionais, principais e acessrias, desenvolvidas pela empresa. So as receitas de vendas de mercadorias, produtos ou servios, obtidas pelas participao em sociedades controladas e coligadas. Devem ser demonstradas pelo seu valor bruto, de modo que fique consistente com o valor faturado a clientes. Dedues das receitas correspondem s devolues, os abatimentos concedidos incondicionalmente e aos impostos incidentes sobre as receitas. Receita operacional lquida receita bruta menos as dedues. 70 Custos operacionais das receitas so representados pelos custos incorrido na produo dos bens ou servios vendidos, ou, ainda, os custos de aquisio das mercadorias vendidas. - CMV compreende os custos relativos aquisio das mercadorias que foram baixadas dos estoques (PEPS, UEPS, custo mdio, etc.) Para efeito de vendas. - CPV compreende os custos incorridos na produo (MP, MO e GGF) das unidades vendidas. - CSP compreende os custos incorridos para a prestao de servio (pessoal, material, etc.). Resultado operacional bruto diferena entre a receita operacional lquida e os custos operacionais da receita. Elementos integrantes da DRE 71 Despesas operacionais so as despesas que contriburam para a consumao das operaes realizadas no perodo. Compreendendo as despesa pagas ou incorridas para vender produtos e administrar a empresa, incluindo tambm as despesas lquidas para financiar suas operaes. Outras receitas e outras despesas operacionais decorrem de atividades acessrias, como de participaes em outras sociedades (resultado da equivalncia patrimonial, amortizao de gio), venda de sucatas, recuperao de crditos e outras despesas necessrias consecuo das operaes do perodo. Resultado operacional representado pela diferena entre o lucro ou prejuzo bruto e as despesas operacionais. Elementos integrantes da DRE 72 Outras receitas e despesas -so receitas e despesas obtidas pela empresa no vinculadas explorao do seu objeto social, tais como os ganhos de capital. Resultado lquido do exerccio antes dos impostos- o resultado obtido pela soma algbrica dos resultados operacional, no operacional, referidos anteriormente. Este resultado, caso seja positivo, ser antes de qualquer participao utilizado para compensar prejuzos acumulados, se houver. Provises para a CSSL e IRPJ so os impostos incidentes sobre o lucro do perodo, ajustado pelas adies e excluses cabveis. Resultado lquido do exerccio o resultado apresentado aps deduzida as provises para CSSL e IRPJ. Elementos integrantes da DRE 73 Participaes so as parcelas do lucro destinadas, de acordo com a legislao e os estatutos, a debenturistas, empregados, administradores, partes beneficirias e contribuies para fundos de assistncia ou previdncia de empregados. Resultado lquido do exerccio o resultado final do exerccio. Se positivo lucro lquido do exerccio. Se negativo, antes das participaes, ocorrer um prejuzo lquido do exerccio, o qual ser, obrigatoriamente, compensado com os lucros acumulados, reservas de lucros e reserva legal, nessa ordem. Elementos integrantes da DRE 74 Demonstrao do Resultado do Exerccio Demonstrao do Resultado do Exerccio - Perodo de 01.01 a 31.12 RECEITA OPERACIONAL BRUTA (-) Tributos Incidentes sobre Vendas (-) Devolues e abatimentos = RECEITA OPERACIONAL LQUIDA (-) Custo das Mercadorias Vendidas (se comrcio) Custo dos Produtos Vendidos (se indstria) Custo dos Servios Vendidos (se prestao de Servios= LUCRO BRUTO (+) Outras Receitas Operacionais (-) Despesas Operacionais Administrativas Com Vendas Tributrias Financeiras Liquidas (Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras) (-) Outras Despesas Operacionais Equivalncia Patrimonial = LUCRO (PREJUIZO) OPERACIONAL (+) Outras Receitas ( -) Outras Despesas = RESULTADO DO EXERCCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA (-) Proviso para Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro (-) Participao dos Administradores (-) Participao dos Empregados = LUCRO (PREJUIZO) DO EXERCCIO 75 Demonstrao do Fluxo de Caixa Finalidade: identificar as modificaes ocorridas na posio financeira de curtssimo prazo da empresa. obrigatria pela Lei das S/A e o CPC a tornou obrigatria para todas as demais sociedades. Divide todos os fluxos de entrada e sada de caixa em trs grupos de atividades:- Operacionais; - Investimentos; - Financiamento. 76 Mtodo Direto Semelhana com os tradicionais fluxo de caixa, demonstrandoos recebimentos e pagamentos Mtodo Indireto Os fluxo de caixa so demonstrados a partir do lucro lquido ajustado e das alteraes no CCL. Mtodo de Apresentao do DFC 77 FLUXO DE CAIXA ORIGINADO DE ATIVIDADE OPERACIONAIS -Valores Recebidos de Clientes -Valores Pagos a Fornecedores e Empregados -Imposto de Renda, CSLL e Cont. a Pagar -Pagamento de Despesas DISPONIBILIDADE LQUIDA GERADA PELAS (APLIC. NAS) ATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS -Compra de Imobilizado -Recebimento de Venda Ativo Permanente DISPONIBILIDADE LQUIDA GERADA ATI. INVEST ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO -Integralizao do Capital Social -Pagamento de Emprstimos -Emprstimos Tomados DISPONIBILIDADE LQUIDA GERADA PELAS (APLIC. NAS) ATIV. DE FINANCIAMENTO AUMENTO/ REDUO NAS DISPONIBILIDADES SALDO DISPONIVEL EM 31.12.XASALDO DISPONIVEL EM 31.12.XB 51.000 (14.000) (5.000) (25.000) (27.000) 25.000 35.000 (30.000) 150.000 7.000 (2.000) 155.000 160.000 20.000 180.000DFC (PELO MTODO DIRETO) 78 FLUXO DA ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro ou Prejuzo do Exerccio AJUSTES: -Depreciao -VMP -Juros s/ Financiamento a Longo Prazo -Resultado na Alienao de Bens VARIAES NOS ATIVOS E PASSIVOS -Aumento do Ativo Circulante Clientes -Diminuio do Passivo Circulante -Diminuio do Ativo Circulante Estoques -Aumento do Passivo Circulante Fornecedores Contas a Pagar Financiamentos Duplicatas a Pagar Juros a Pagar DISPONIB. LIQ. GERADAS PELAS (APLICADAS NAS) ATIVIDADADES OPERACIONAIS FLUXO DE CAIXA DAS ATIV. DE INVESTIMENTOS -Compra de Imobilizado -Recebimento p/ Venda de Ativos DISP. LIQ. GERADAS PELAS (APLICADAS NAS) ATIVIDADES DE INVESTESTIMENTOS FLUXO DE CAIXA DAS ATIV. FINANCIAMENTOS -Integralizao de Capital -Emprstimos Tomados DISP. LIQ. GERADAS PELAS (APLIC. NAS) ATIV. DE FINANCIAMENTOS AUMENTO (REDUO) NAS DISPONIBILIDADES SALDO DO DISPONIVEL EM 31.12.XA SALDO DO DISPONIVEL EM31.12.XB (14.105) 4.000 212 3.763 (8.000) 5.000 -0- 13.060 4.000 3.504 57.798 16.875 5.268 (54.000) 25.000 35.000 72.625 (14.130) (5.000) -0- 13.060 87.445 81.375 (29.000) 107.625 160.000 20.000 180.000DFC (PELO MTODO INDIRETO) 79 Demonstrao do Valor Adicionado Conceito de Valor Adicionado: Representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferena entre o valordas vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui tambm o valor adicionado recebido em transferncia, ou seja, produzido por terceiros e transferidos entidade. Objetivo da DVA: demonstrar a parcela de contribuio que a empresa tem na formao do Produto Interno Bruto (PIB).Na primeira parte a DVA apresenta a riqueza criada pela empresa e na segunda evidencia como se deu a distribuio dessa riqueza. Regulamentao: CPC n 09 e Deliberao CVM n 557/08. Demonstrao obrigatria para companhias de capital aberto de acordo com a Lei n 11.638/07. 80 Demonstrao do Valor Adicionado A DVA deve proporcionar aos usurios das demonstraes contbeis informaes relativas riqueza criada pela entidade em determinado perodo e a forma como tais riquezas foram distribudas. A distribuio da riqueza criada deve ser detalhada, minimamente, da seguinte forma: (a) pessoal e encargos; (b) impostos, taxas e contribuies; (c) juros e aluguis; (d) juros sobre o capital prprio (JCP) e dividendos; (e) lucros retidos / prejuzos do exerccio. 81 Demonstrao do Valor Adicionado (DVA) I RECEITAS Receita Operacional Bruta (-) Proviso para Devedores Duvidosos (+) Outras Receitas Operacionais Soma II INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custos das Mercadorias Vendidas Impostos sobre Compras (IPI, ICMS, II, ISS) Despesas Gerais (Seguros, Energia eltrica, outras) (excluso aluguis $ 1.40 - $ 300) Soma 23.800 0 0 23.800 14.500(I) 1.500 1.100 17.100 VALOR ADICIONADO I6.700 III RETENES Depreciaes, Amortizaes e Exaustes 900 VALOR ADICIONADO II5.800 IV VALOR ADICIONADO RECEBIDO Equivalncia Patrimonial Receitas Financeiras 300 20 TOTAL(720) VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR6.120 82 Demonstrao do Valor Adicionado (DVA) DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO V DESPESAS COM PESSOAL Salrios1.550 Encargos Sociais650 Soma2.200 VI IMPOSTOS TAXAS E CONTRIBUIES Impostos sobre Vendas (IPI, ICMS, ISS, PIS, COFINS)2.380 INSS 600 IIImposto sobre Importaes0 IRRF sobre Aplicaes Financeiras 0 Impostos sobre Lucro (IR, CSLL) 700 (-) Impostos sobre Compras(1.500) Soma2.180 VII RENDAS DISTRIBUIDAS Aluguis300 Juros e Variao Cambial (Despesas Financeiras)300 Dividendos800 Soma1.400 VIII LUCROS PREJUZOS RETIDOS Lucro lquido do Perodo1.140 (-) Dividendos Distribudos (800) Soma340 TOTAL DA DISTRIBUIO DO VALOR ADICIONADO6.120 (1) Para indstrias o consumo de materiais diretos e indireto 8383 Demonstraes contbeis + Outros aspectos: - as DCs de cada exerccio devem ser publicadas com a indicao dos valores correspondentes aos das demonstraes ao ano anterior; - podem ser publicadas adotando-se o milhar de reais R$ (000) como expresso monetria; - devem ser acompanhadas pelas notas explicativas, para complementar, juntamente com outros quadros analticos ou demonstraes contbeis, o conjunto de informaes relevantes sobre a situao patrimonial da empresa e de seus resultados dos exerccios. 84 Notas Explicativas 1) Objetivo: prestar esclarecimentos sobre a situao patrimonial e os resultados do exerccio social 2) Contedo: O Informaes sobre a base de preparao das DCs e das prticas contbeis especficas selecionadas e aplicadas para negcios e eventos significativos. O Divulgar as informaes exigidas pelas prticas contbeis adotadas no Brasil que no estejam apresentadas em nenhuma outra parte das DCs. O Fornecer informaes adicionais no indicadas nas prprias demonstraes financeiras e consideradas para uma apresentao adequada; e 85 Notas Explicativas O Indicar: os principais critrios de avaliao dos elementos patrimoniais; os investimentos em outras sociedades, quando relevantes; o aumento de valor de elementos do ativo resultantes de novas avaliaes; os nus reais constitudos sobre elementos do ativo (garantiase outras responsabilidades eventuais ou contingentes); a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigaes a longo prazo. 86 Demonstraes Contbeis As DCs, levantadas no encerramento de cada perodo-base de apurao do lucro real, devem ser transcritas no livro Dirio. O Cdigo Comercial (Lei n. 556, de 25.06.1850, art.10, item 4), obriga todas as empresas comerciais a preparar anualmente o balano geral de seus ativos, passivos e contas de resultados. Essa exigncia independe do tipo societrio da empresa comercial e do sistema de tributao do IR que a empresa est seguindo. Para levantar o Balano Anual, faz-se necessrio a empresa manter escriturao contbil completa no livro dirio, mantida em registros permanentes, com a observncia dos PFCs, mtodos ou critrios contbeis uniformes no tempo, e registrar as mutaes patrimoniais de acordo com o regime de competncia. 87 Base Conceitual da Contabilidade Conjunto de principios, conceitos e caractersticas contbeis que proporcionam a comparabilidade entre as entidades e garantem segurana s tomadas de decises. Para que haja a comparabilidade as DCs devem ser preparadas sob uma srie de regrasque so conhecidas como Princpios de Contabilidade Geralmente Aceitos. Os PGAs determinam quais informaes so includas nas DCs e como essas informaes devem ser elaboradas e apresentadas. A expresso princpios de contabilidade geralmente aceitos contempla os objetivos das DCs, bem como inmeros conceitos amplos e muitas regras detalhadas. No h uma lista completa de PGAs, novos princpios surgem continuamente na medida em que as entidades empreendem novas atividades econmicas e novas formas de transaes . 88 Base Conceitual da Contabilidade A Contabilidade tem buscado criar uma estrutura nica de fundamentos e princpios, de forma a proporcionar harmonizao ou convergncia entre as prticas contbeis dos diversos pases. Desse esforo internacional surgiu o International Accounting Stadards Board (IASB), que emite pronunciamentos (normas) contbeis sobre a prtica contbil internacional. No Brasil, a convergncia s prticas internacionais foi impulcionada com a criao do CPC (Res.CFC n. 1.055/2005) o qual foi idealizada a partir da necessidade de: convergncia internacional das normas contbeis; C centralizao da emisso de normas contbeis no Brasil; C representao e processo democrtico na produo de normas, considerando apinies de acadmicos, usurios, contadores, auditores, indermedirios e governo (BORINELLI e PIMENTEL). 89 Base Conceitual da Contabilidade SUSEP CVMRECEITA FEDERAL BACEN CPC APIMEC IBRACON FIPECAFI CFC BOVESPA Cias. Abertas Usurios >> Analistas Mercado de Aes AuditoresProfissionais Academia Fonte: ELEARNING FIPECAFI 90 Pressupostos bsicos segundo o CPC: Regime de competncia e a continuidade empresarial. O Regime de competncia: os efeitos das transaes (compra e venda de mercadorias ou prestaes de servios) so reconhecidos quando ocorrerem, idependentemente do recebimento em dinheiro. As DCs sob esse regime informam aos usurios tanto sobre as transaes passadas envolvendo o pagamento e recebimento de dinheiro, quanto sobre as obrigaes de pagamento e de recebimento de direitos no futuro. Ex. Salrio pago no 5 dia do ms subsequente. O regime de competncia privilegia o evento econmico que foi a utilizao do RH, em vez de considerar apenas o pagamento da transao. Portanto, o que importa , a cada fechamento do perodo contbil, evidenciar o resultado e o patrimnio daquele perodo, independentemente desse resultado j ter sido realizado financeiramente. Base Conceitual da Contabilidade 91 Base Conceitual da Contabilidade O Continuidade: as DCs so preparadas no pressuposto de que a entididade continuar em operao no futuro previsvel. O conceito de continuidade implica que a entidade esteja em operao por tempo suficiente para exercer seus compromissos preexistentes. Com isso, verifica-se a relao entre o regime de competncia e o pressuposto da continuidade organizacional. Caso a entidade exista por tempo suficiente para recebero dinheiro referente ao que vendeue pagar seus compromissos j assumidos, deve-se utilizar o regime de competncia. Assim, presume-se que a entidade no tem a inteno nem a necessidade de entrar em liquidao, nem reduzir materialmente a escala de suas operaes. Caso tal necessidade exista, as DCs tm que ser preparadas numa base diferente do regime de competncia e, nesse caso, tal base dever ser informada aos usurios da informao. 929292 Principais bases normativas das Demonstraes Contbeis Lei 6.404/76 Lei 11.638/07 Deliberao CMV n 488/05 Lei 11.941/09 (MP 449/08) CPC 14 Adoo Inicial da Lei 11.638/07 OCPC 02 Esclarecimentos sobre as Demonstraes Contbeis de 2008 Escriturao o ato de se registrar nos livros da empresa as movimentaes ocorridas em seu patrimnio, podendo ser definida como um conjunto de lanamentos das operaes da empresa em ordem cronolgica. A escriturao dever observar os seguintes requisitos (art. 177 da Lei 6.404/76, alterado pela Lei n 11.638/07): a) ser mantida em registros permanentes, com obedincia aos preceitos da legislao comercial; b) obedecer aos princpios contbeis; c) observar mtodos ou critrios contbeis uniformes no tempo; d) registrar as mutaes patrimoniais segundo o regime de competncia.94 Escriturao Modificao de mtodos ou critrios contbeis, de efeitos relevantes, devero ser indicados em nota; Disposies da legislao tributriaou especial que levem utilizao de mtodos ou critrios contbeis diferentes ou elaborao de outras demonstraes devero ser alternativamente observadas mediante: livros auxiliares, sem modificao da escriturao mercantil; ouno caso de elaborao das demonstraes para fins tributrios, na escriturao mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lanamentos contbeis adicionais que assegurem a preparao e a divulgao de DFs, devendo ser auditadas por auditor registrados na CVM. (Art. 177, 1 e 2, inc. I e II, da Lei 6.404/76, alterados pela Lei n 11.638/07)95 Escriturao contbil A escriturao de cada operao mercantil dever conter os seguintes elementos bsicos: Data; Conta debitada, e o respectivo desdobramento, se existirem; Conta creditada, e o respectivo desdobramento, se existirem; Histrico; Valor em moeda nacional; Referncia ao nmero ou identificao do comprovante ou documento que formaliza ou legaliza a operao. 96 Dbito e crdito Nalinguagemcontbil,dbitonosignificaalgonegativoenem crditoalgobom.Narealidade,emcadaevento,podemos responder a duas questes cruciais: Paraondeforamosrecursos?Ouseja,qualodestinodos recursos? De onde vieram os recursos? Em outraspalavras, qual a sua origem? Fonte: moedaecia.wordpress.com 97 Dbito e crdito A resposta da primeira pergunta, qual o destino dos recursos?, corresponde ao dbito. Enquanto a resposta da segunda questo, de onde vieram os recursos? Corresponde ao crdito. Emcadaeventoqueocorrenumaentidade,semprehaver uma origem para osrecursos eumdestino;emoutraspalavras, emqualquereventoqueserregistradoteremoslanamentosa dbito e a crdito. O que estamos estudando corresponde ao mtodo das partidas dobradas. Fonte: adm-gestoresdofuturo.blogspot.com 98 Mtodo das partidas dobradas Todo dbito que lanado numa conta, faz surgir em outras contas em que registrado a mesma importncia a crdito(Divulgado pelo Frei Loca Paciole , Sc. XI) DBITO E CRDITO so sinais convencionais que indicam soma e/ou subtrao de valores na escriturao contbil das operaes da empresa. O DBITO o sinal contbil que indica aplicao ou investimentos de recursos ( Ex. contas do Ativo). O CRDITO o sinal contbil que indica a origem dos recursos (Ex. Contas do Passivo e Patrimnio Lquido). 99 Lanamento contbil o processo em que so respondidas as questes qual a origem e qual o destino dos recursos em termos contbeis. So duas as formas de fazermos um lanamento, atravs do Livro Dirio e pelos Razonetes. Tais forma no so excludentes. O lanamento no Livro Dirio iniciado com o local e a data do evento, em seguida vm a conta a ser debitada e o valor do dbito. Abaixo, a conta a ser creditada e o valor monetrio. O lanamento termina com um breve histrico do evento. Fonte:cpcon.eng.br 100 Lanamento contbil AFiguraabaixoapresentaolanamentonoDiriodofato contbil descrito no exemplo 1 (slide 5). Observe a presena dos elementos local, data, conta a ser debitada (indicada por um D), contaasercreditada(ouC),ovalordoeventoeumbreve histrico. Fonte:Silva,p. 53 101 Razonetes Surgiramcomoumamaneiradefacilitarotrabalhomanual, reduzindooserrosnoslanamentosetornandomaisrpidaa construo das demonstraes contbeis. Afiguraabaixomostraolanamentodofatocontbildoslide anterior nos razonetes. Fonte:Silva,p. 53 Balancete de verificao Consisteemumarelaodecontasutilizadasnosrazonetese quetenhamregistroinicialeposteriordevaloresmonetrios correspondentesaomovimentodoms,ouacumuladodos meses,totaldedbitoedecrdito,e,respectivosaldo, devedor ou credor.Fonte:Silva,p. 59 103 Balancete de verificao ApartirdoBalancetedeVerificaoficafcilfazermosa Demonstrao do Resultado do Exerccio e o Balano Patrimonial da empresa. Observe a figura do slide 15 e as expostas abaixo. Fonte:Silva,p. 61 104 Efeito do registro contbil Fonte:Silva,p. 54 Efeitos das partidas dobradas no ativo e no passivo Regra geral:-todavezquedebitamosumativo,estamosaumentando este ativo e quando creditamos, estamos reduzindo um ativo. - toda vez que debitamos um passivo, estamos diminuindo este passivo e quando creditamos, estamos aumentando-o. Fonte:Silva,p. 61 106 Resumo do mecanismo de dbito e crdito 107 Efeito Sobre o saldo quandoGrupoDebitaCredita AtivoAumentaDiminui Passivo e Patrimnio LquidoDiminuiAumenta ReceitasDiminuiAumenta Custos e DespesasAumentaDiminui Efeito do mecanismo de dbito e crdito 108 Normas Brasileira de Contabilidade sobre as Formalidades da Escriturao Contbil Formalidades extrnsecasSo as que dizem respeito ao tipo de livro ou ficha, os termos de abertura e encerramento, a autenticao no rgo competente etc.Formalidades intrnsecasSo as que regulam a frmula de escriturao, tais como a obrigatoriedade da escriturao em moeda nacional, a obrigao de seguir ordem cronolgica de dia, ms e ano, a proibio de fazer rasuras, borres, emendas etc.Fonte: Oliveira, et al., 2007 109 Livros Exigidos das empresas 1) PELA LEI COMERCIAL: Dirio; Razo. 2) PARA AS SOCIEDADES ANNIMAS: Reg. de Aes Nominativas; Reg. de Transferncia de Aes Nominativas; Reg. de Atas Das Assembleias Gerais;e Reg. de Presena Dos Acionistas.3) FACULTATIVOS: Caixa; Controle de produo; Controle de duplicatas. 4) FISCAIS: Apurao do Lucro Real; Apurao do IPI; Reg. de Entrada De Mercadorias; Reg. de Sada De Mercadorias; Apurao de ICMS; Reg. de Inventrios; Termo de Ocorrncias e Imp. de Documentos Fiscais; Reg. de Empregados. 110 Escriturao Fiscal ModeloRegistro de Prestao de Servios 51Notas fiscais de servios prestados 53Notas fiscais-fatura de servios prestados54Movimento dirio de ingressos em diverses pblicas57Recebimento de impressos fiscais e termos de ocorrncias 58Impresso de documentos fiscais Imposto sobre Servios Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 47) 111 Escriturao Fiscal Registro deModeloUsurio Entradas1Contribuintes do IPI e do ICMS Entradas1 - AContribuintes do ICMS Sadas2Contribuintes do IPI e do ICMS Sadas2 - AContribuintes do ICMS Controle da produo e estoques3Estabelecimentos industriais Selo especial de controle 4Produtores cigarros, bebidas, relgios, entre outros Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 48) 112 Escriturao Fiscal Registro deModeloUsurio Impresso de documentos fiscais 5Estabelecimentos que confeccionam documentos fiscais para terceiros e uso prprio Utilizao de documentos fiscais e termos de ocorrncia 6Estabelecimentos comerciais e industriais Inventrio7Estabelecimentos comerciais e industriais Apurao do IPI8Estabelecimentos comerciais e industriais Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 48) 113 Escriturao Fiscal Registro deModeloUsurio Apurao do ICMS9Estabelecimentos comerciais e industriais Controle de crdito do ICMS do ativo permanenteEstabelecimentos comerciais e industriais Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 48) 114 ISS * um tributo de competncia dos municpios, que incide sobre os servios prestados pelas empresas ou pelos profissionais autnomos. * FATO GERADOR: a prestao dos servios. * BASE DE CLCULO: o preo do servio, isto , a receita bruta a ele correspondente, sem nenhuma deduo, excetuados os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de qualquer condio. * CONTRIBUINTES OU RESPONSVEIS: PJ ou naturais, com ou sem estabelecimento fixo. No so contribuintes: a) quem presta servios com vnculo empregatcio; b) os trabalhadores avulsos; c) os diretores e membros dos conselhos consultivos e fiscal. 115 ISS * ALQUOTAS: 5%. * LOCAL DE PRESTAO DO SERVIO E DO RECOLHIMENTO DO TRIBUTO: devido para o municpio do estabelecimento do prestador do servios, ou na falta de estabelecimento, o local do domiclio do prestador. No caso de construo civil, o tributo devido para o municpio onde se localizar a obra que est sendo executada. * CONTABILIZAO: Ex. Durante o ms de fev/XA, a empresa X prestou servios, a prazo, no valor bruto de R$ 10.000,00 ($10.000x5%= $500) 116 Contabilizao do ISS DBITO$ ATIVO CIRCULANTE Contas a Receber Clientes 10.000 CRDITO RECEITA OPERACIONAIS RECEITA BRUTA DE VENDAS DE PRODUTOS E SERVIOS Vendas de Servios 10.000 Contabilizao da Receita bruta: Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 109) 117 Contabilizao do ISS DBITO$ DEDUES DA RECEITA BRUTA Impostos Incidentes sobre Vendas de Servios Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza 500 CRDITO PASSIVO CIRCULANTE Impostos Sobre Servios a Recolher 500 Contabilizao do provisionamento do ISS de competncia do ms de fevereiro,Recolhido em maro. Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 109) 118 Demonstrao de Resultado RECEITAS OPERACIONAIS RECEITA BRUTA DE VENDAS DE PRODUTOS E SERVIOS Vendas de Servios 10.000 Menos: Deduo da Receita Bruta Impostos Incidentes Sobre Vendas de Servios Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza 500 Receita Lquida com a Prestao de Servios9.500 Demonstrao do Resultado de fevereiro de XA R$ Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 109) 119 Contabilizao do ISS DBITO$ DESPESA COM SERVIOS DE TERCEIROS Prestao de Servio de Manuteno 10.000 CRDITO CAIXA Pagamento do Servio Prestado PASSIVO CIRCULANTE Impostos Sobre Servios a Recolher 9.500 500 Contabilizao por parte do tomador do servio quando estiver obrigado a recolher O imposto, assumindo a caracterstica de responsvel pelo tributo. Fonte: Oliveira, et al. (2011, p. 109) 120 ICMS * um tributo de competncia dos Estados e do Distrito Federal e, entre os princpios constitucionais que o regem destacam-se: no-cumulatividade, conforme o art. 155, 2, inciso I, da CF/88; e seletividade, conforme o art. 155, 2, inciso III, da CF/88. 121 ICMS * FATO GERADOR: a circulao de mercadorias ou prestao de determinados servios, quais sejam: sadas de mercadorias, a qualquer ttulo, de estabelecimento de contribuinte, comercial, industrial ou produtor, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; prestaes de servios de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicaes e telecomunicaes; entradas de mercadorias importadas no estabelecimento de contribuinte, comercial industrial ou produtor, e ainda que se trate de mercadoria para consumo ou bem do ativo imobilizado; fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias em restaurantes, bares, cafs e estabelecimentos similares.122 ICMS * CONTRIBUINTES: so todas as pessoas naturais ou jurdicas que, de modo habitual, pratiquem operaes concernentes circulao de mercadorias, ou que prestem servios de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicaes e telecomunicaes.* BASE DE CLCULO: o valor da operao com mercadorias, incluindo importncias acessrias, tais como seguros e fretes pagos pelos comprador, excluindo-se os descontos incondicionais. Quando a operao for realizada entre contribuintes e corresponder a produto destinado a industrializao ou a comercializao, no integra a base de clculo o montante do IPI.123 Caso prtico sobre a escriturao e apurao dos saldos do ICMS MsValor das Compras ICMS 17%Valor das vendas ICMS 17% Setembro400.00068.000500.00085.000 Outubro900.000153.000300.00051.000 Novembro700.000119.000800.000136.000 Dezembro320.00054.400900.000153.000 Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 124 Escriturao fiscal do ICMS Livro Fiscal Demonstrativo do Saldo do ICMS - $ MsICMS nas vendas Dbito fiscal para a Empresa ICMS nas compras Crdito fiscal para a Empresa Saldo do ICMS No msAcumulado Setembro85.00068.00017.000 devedor17.000 devedor Outubro51.000153.000102.000 credor102.000 credor Novembro 136.000119.00017.000 devedor85.000 credor Dezembro153.00054.40098.600 devedor13.600 devedor Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 125 Contabilizao do ICMS DBITO$ ATIVO CIRCULANTE ESTOQUE Mercadorias p/ Revenda CONTA CORRENTE ICMS 332.00068.000 CRDITO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 400.000 Contabilizaodas compras de mercadorias nas empresas comerciais. Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 126 Contabilizao do ICMS DBITO$ ATIVO CIRCULANTE CONTAS A RECEBER Clientes 500.000 CRDITO RECEITAS OPERACIONAIS Vendas de Mercadorias 500.000 Contabilizaodas vendas de mercadorias nas empresas comerciais. Fonte: adaptado deOliveira, et al., 2011. 127 Contabilizao do ICMS DBITO$ DEDUES DA RECEITA BRUTA IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDA ICMS 85.000 CRDITO ATIVO CIRCULANTE CONTA CORRENTE ICMS 85.000 Contabilizaodo ICMS sobre as vendas. Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 128 Contabilizao do ICMS DBITO$ ATIVO CIRCULANTE Contas a Receber CLIENTES 517.000 CRDITO RECEITAS OPERACIONAIS Vendas de Mercadorias PASSIVO CIRCULANTE ICMS Substituio a Recolher 500.000 17.000 Contabilizaoda vendas quando o vendedor est obrigado ao regime de Substituio tributria. Ex. venda $ 500.000 margem de lucro 20% = 100.000 ICMS $102.000 (600.000x17%) ICMS j pago na venda $ 85.000 (500.000x17%) Substituio cobrado $17.000 Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 129 Contabilizao do ICMS DBITO$ ATIVO CIRCULANTE ICMS sobre Imobilizado a Recuperar ATIVO REALIZVEL A LONGO PRAZO ICMS sobre Imobilizado a Recuperar 3.000 9.000 CRDITO IMOBILIZADO Mquinas e Equipamentos 12.000 Contabilizao do ICMS na aquisio do imobilizado. Ex. valor de aquisio de Mquina: $ 100.000 ICMS $ 12.000 .AC: 13 parcelas x $ 12.000 : 48 meses = $ 3.000 ARLP: 36 parcelas x $ 12.000 : 48 meses = $ 9.000 Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 130 Contabilizao do ICMS DBITO$ PASSIVO CIRCULANTE ICMS a Recolher 250 CRDITO ATIVO CIRCULANTE ICMS sobre o Imobilizado a Recuperar 250 Apropriao mensal do ICMS: 1/48 no ms: Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 131 Contabilizao do ICMS DBITO$ ATIVO CIRCULANTE ICMS sobre o Imobilizado a Recuperar 3.000 CRDITO ATIVO REALIZVEL A LONGO PRAZO ICMS sobre o Imobilizado a Recuperar 3.000 Ajuste do final do exerccio: Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 132 Contabilizao das compras e vendas de uma indstria DBITO $ ATIVO CIRCULANTE Estoque de matrias-primas, materiais de embalagem e ouros materiais Conta corrente ICMS Conta corrente - IPI 410.000 90.000 50.000550.000 CRDITO PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores 550.000 Compras a Prazo Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 133 Contabilizao das Receitas Vendas a Prazo DBITO $ ATIVO CIRCULANTE Contas a Receber - Clientes 784.000CRDITO RECEITAS OPERACIONAIS Vendas de Mercadorias 784.000 Contabilizao das compras e vendas de uma indstria Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 134 Contabilizao do ICMS e do IPI sobre as VendasDBITO $ DEDUES DA RECEITA BRUTA Impostos Incidentes Sobre as Vendas ICMS IPI 126.000 84.000210.000CRDITO PASSIVO CIRCULANTE Conta Corrente ICMS Conta Corrente - IPI 126.000 84.000210.000 Contabilizao das compras e vendas de uma indstria Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 135 Contabilizao do Frete e do ICMS sobre Compras ATIVO CIRCULANTE Frete cobrado na aquisio de matrias-primas, materiais de embalagem e outros materiais Conta Corrente - ICMS 41.000 9.000 50.000CRDITO PASSIVO CIRCULANTE Fretes a pagar 50.000 Contabilizao das compras e vendas de uma indstria Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 136 $ Receitas com Vendas = 2.700 unidades x $ 65,00 cada175.500 (-) Custo das mercadorias vendidas = 2.700 unidades x $ 40,00 cada (-) 108.000 = Lucro bruto = 2.700 unidades x $ 25,00 cada67.500 Critrios Fiscais e Contbeis para Avaliaodos Estoques Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. A correta apurao do CMV (resultado da valorizao das diversas sadas dos estoques pelas vendas) fundamental para a exata apurao do resultado contbil e tributvel. Ex. Uma empresa comercial, revendedora de pneus, iniciou suas atividades em jan/X1 e durante o referido ms adquiriu 3.000 pneus, a $ 40,00 cada, e revendeu 2.700, a $ 65 cada (valor sem impostos) O EF, seria $ 12.000 (300 unid..x $40) 137 $ Matrias-primas12,00 Mo-de-obra direta salrios mais encargos8,00 Custos indiretos de fabricao10,00 Total do custo unitrio de produo30,00 Empresas Industriais apurao do Custo dos Produtos Vendidos Apurao do custo dos produtos fabricados de vendidos pela empresa industrial Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. Ex. Na hiptese de uma industria fabricante de pneus ter iniciado suas atividades em em jan/X1 e durante o referido ms ter produzido 15.000 pneus, sendo que o custo de produo apurado nesse perodo foi o seguinte: 138 $ Receitas com vendas = 12.000 unidades x $ 40,00 cada480,000 ( - ) Custo dos produtos vendidos = 12.000 unidades x $ 30,00 cada (-) 360.000 = Lucro bruto = 12.000 unidades x $ 10,00 cada120.000 Empresas Industriais apurao do Custo dos Produtos Vendidos Apurao do lucro bruto em uma empresa industrial Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. Durante o ms vendeu 12.000 pneus, ao preo unitrio de $ 40,00. Nesse caso a apurao do lucro bruto do ms corresponde a: O EF, seria $ 90.000 (3.00 unid..x $30) 139 Aquisies de Mercadorias para Revenda no Trimestre Ms Quantidade Comprada Custo total das Compras $ Custo unitrio mdio das compras $ Janeiro13.000130.000,0010,00 Fevereiro14.000168.000,0012,00 Maro17.000244.800,0014,40 Normas Fiscais para Avaliao dos Produtos Acabados e em Processo Comparao entre a adoo do custo mdio, Peps e Ueps Fonte: Oliveira, et al., 2011. 140 Vendas de Mercadorias no Trimestre Ms Quantidade vendida Valor total das vendas$ Valor unitriodas Vendas $ Janeiro 7.000112.000,0016,00 Fevereiro15.000288.000,0019,20 Maro14.500334.080,0023,04 Total das vendas no trimestre734.080,00 Normas Fiscais para Avaliao dos Produtos Acabados e em Processo Comparao entre a adoo do custo mdio, Peps e Ueps Fonte: Oliveira, et al., 2011. 141 Demonstrao da Movimentao dos Estoques de mercadorias para Revenda Utilizao do Critrio do Custo Mdio Ms EntradaSadas por Vendas Estoque no final do ms Quan- tidade Custo total Cus- to uni-trio Quan- tidade C. V. MQuan tida de

Total Custo Mdio unitrio Jan.13.000130.00010,007.00070.000,006.00060.000,0010,00 Fev.14.000168.00012,0015.000171.000,005.00057.000,0011,40 Mar.17.000244.80014,4014.500198.913,647.500102.886,3613,7182 Total 44.000542.80036.500439.913.647.500102.886,3613,7182 Normas Fiscais para Avaliao dos Produtos Acabados e em Processo Comparao entre a adoo do custo mdio, Peps e Ueps Fonte: Oliveira, et al., 2011. 142 Demonstrao da Movimentao dos Estoques de mercadorias para Revenda Utilizao do Critrio Peps Ms EntradaSadas por Vendas Estoque no final do ms Quan- tidade Custo total Cus- to uni-trio Quan- tidade C. V. MQuan tida de

Total Custo Mdio unitrio Jan.13.000130.00010,007.00070.000,006.00060.000,0010,00 Fev.14.000168.00012,0015.000168.000,005.00060.000,0012,00 Mar.17.000244.80014,4014.500196.800,007.500108.000,0014,40 Total 44.000542.80036.500434.800.007.500108.000,0014,40 Normas Fiscais para Avaliao dos Produtos Acabados e em Processo Comparao entre a adoo do custo mdio, Peps e Ueps 6.000 x $ 10,00 = $ 60.000 mais 9.000 x $12,00 = $ 108.000,00 Total $ 168.000 5.000 x $ 12,00 = $ 60.000 mais 9.500 x $ 14,40 = $ 136.800,00 Total $ 196.800 Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 143 Demonstrao da Movimentao dos Estoques de mercadorias para Revenda Utilizao do Critrio Ueps Ms EntradaSadas por Vendas Estoque no final do ms Quan- tidade Custo total Cus- to uni-trio Quan- tidade C. V. MQuan tida de

Total Custo Mdio unitrio Jan.13.000130.00010,007.00070.000,006.00060.000,0010,00 Fev.14.000168.00012,0015.000178.000,005.00050.000,0010,00 Mar.17.000244.80014,4014.500208.800,007.50086.000,0014,40 Total 44.000542.80036.500456.800.007.50086.000,0014,40 Normas Fiscais para Avaliao dos Produtos Acabados e em Processo Comparao entre a adoo do custo mdio, Peps e Ueps 14.000 x $ 12,00 = $ 168.000 mais 1.000 x $10,00 = $ 10.000,00 Total $ 178.000 14.500 x $ 14,40 = $ 208.800 5.000 2.500 7.500 50.000 36.000 86.000 Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 144 Custo Mdio Primeiro aEntrar, Primeiro a Sair(Peps) ltimo a Entrar, Primeiro a Sair (Ueps) Valor das receitas com vendas de mercadorias 734.080,00 734.080,00 734.080,00 (-) Custo das mercadorias vendidas 439913,64 434.800,00 456.800,00 = Lucro bruto294.166,36299.280,00277.280,00 Valor do saldo dos estoques Em 31-3 102.886,36 108.000,00 86.000,00 Normas Fiscais para Avaliao dos Produtos Acabados e em Processo Resumo dos Valores Apurados no Trs Critrios - $ Fonte: Adaptado de Oliveira, et al., 2011. 145 Avaliao dos Estoques de PA e PP: critrios aceitos pelo fisco Pelo custo real por absoro:* o mtodo que consiste na apropriao de todos os custos de produo dos bens, sejam diretos ou indiretos, variveis ou fixos. Pelo arbitramento fiscal:* significa o abandono pelo fisco dos registros contbeis, ou seja, o fisco vai utilizar-se de outros critrios, que no os registros contbeis, para arbitrar ou estimar o lucro do contribuinte. 146 Avaliao dos Estoques de PA e PP: critrios aceitos pelo fisco Situaes em que se utilizam o arbitramento fiscal* Fisco: se houver fortes tendncias de fraudes, irregularidades ou m-f na escriturao contbil e fiscal. * Empresa: quando no dispe de um sistema de custo integrado e coordenado com a contabilidade podendo arbitrar como segue: 147 Avaliao dos Estoques de PA e PP: critrios aceitos pelo fisco a) Produto em Processo avaliao de acordo com o valor das matrias-primas ou de acordo com o valor de mercado dos produtos acabados.1 valor das MPs: o custo dos PP dever ser igual a uma vez e meia o maior custo de aquisio de matrias-primas adquiridas no exerccio. 2 Produtos acabados: o custo dos PP dever ser igual a 80% do valor dos produtos acabados. Como o valor dos PA arbitrado como igual a 70% do maior preo de venda do perodo, o custo do PP ser igual a 56% - ou 80% de 70% - do maior preo de venda do perodo. b) Produto acabado dever ser igual a 70% do maior preo de venda do perodo. 148 Folha de Pagamento Critrios para Clculo e Contabilizao dos Encargos Sociais e Provises para Frias e 13 Salrio149 Encargos sobre a folha % Contribuio ao INSS parte empresa20,00 Sesi, Sesc ou Sest1,50 Senai, Senac, ou Senat1,00 Incra0,20 Sebrae0,60 Salrio-educao2,50 Seguro de Acidente do Trabalho mdia (1)2,00 Fundo de garantia do Tempo de Servio (2)8,00 Novas Contribuies Sociais LC 110/01 (2)0,54 Total36,34 Contribuies Sociais incidentes sobre a folha de pagamento. O percentual de contribuio relativo ao seguro de acidente do trabalho depende do grau de risco da atividade da empresa, como segue: Risco leve1% Risco considerado mdio 2% Risco considerado grave3% 150 Encargos sobre a mo-de-obra % Repouso Semanal Remunerado RSR/DSR18,77 Frias9,03 1/3 sobre as Frias3,61 Feriados3,97 Aviso prvio2,46 13 Salrio10,83 Total48,67 Contribuies Sociais incidentes sobre a folha de pagamento. 151 Encargos % FGTS na demisso sem justa causa, que se aplica apenas nos casos em que o empregado dispensar o empregado sem justa causa (1)

5,98 Incidncias cumulativas = Quadro 9.1 x Quadro 9.2, ou seja , 36,34% de 48,67% 17,69 Total23,67 Contribuies Sociais incidentes sobre a folha de pagamento. FGTS na demisso sem justa causa e incidncia cumulativas 152 Encargos % Quadro 9.136,34 Quadro 9.248,67 Quadro 9.323,67 Total geral108,68 Contribuies Sociais incidentes sobre a folha de pagamento. Total geral dos encargos sociais 153 Salrio de contribuio R$Desconto -% At 868,29 7,65 De868,30 at 1.140,00 8,65 De 1.140,01 at 1.447,149,00 De 1.447,15 at 2.894,2811,00 Contribuies Sociais incidentes sobre a folha de pagamento. Contribuio para a Previdncia Social parte do empregado 154 Rendimento do funcionrio, Junho de 2007 R$ Alquota - %Parcela a deduzir R$ At 1.313,69Isento De1.313,70at2.625,1215197,05 Acima de 2.625,1227,5525,19 Contribuies Sociais incidentes sobre a folha de pagamento. Tabela do imposto de Renda Retido na Fonte sobre os salrios dos funcionrios. Tabela Progressiva mensal vigente para o perodo de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2007. 155 Valores hipotticos da folha de pagamento do ms - $ ProduoAdminis trao Total a) Salrios e demais rendimentos200.00050.000250.000 b) Desconto da contribuio social dos empregados das diversas faixas de contribuio 18.000 5.000 23.000 c) Desconto do Imposto de Renda Retido na Fonte dos funcionrios diversas faixas de contribuio 3.000 4.000 7.000 d) Salrio lquido = a b e c179.00041.000220.000 e) Adiantamento efetuado em 20 de outubro 40% de a 80.000 20.000 100.000 f) Saldo do salrio lquido a pagar aos funcionrios at o quinto dia til de novembro = d - e 99.000 21.000 120.000 Resumo da folha de pagamento do ms de outubro/X1. 156 Valores hipotticos da folha de pagamento do ms - $ ProduoAdminis trao Total Encargos sociais da empresa g) Contribuio previdenciria patronal sobre a Folha , 27,8% de a, ver observao n (1) abaixo 55.666 13.900 69.500 h) Encargos com o Fundo de Garantia do Tempo de Servio = 8,5% de a ver observao n (1) abaixo 17.000 4.250 21.250 j) Total a recolher para a previdncia social em novembro/X1 = b +g 73.600 18.900 92.500 Resumo da folha de pagamento do ms de outubro/X1. (1) Clculos simplificados, visto que tanto a taxa de encargos, como a base de contribuio dependem de diversos fatores.157 DBITO$ Ativo Circulante Adiantamentos a Funcionrios Salrios 100.000 CRDITO Ativo Circulante Dispolibilidades Banco conta Corrente 100.000 Contabilizao da folha de pagamento. 20 de outubro Adiantamentos concedidos por conta do salrio do ms 158 DBITO$ Custo da Produo Salrios da Mo-de-obra Encargos Previdencirios Encargos com o FGTS Despesas Operacionais /Administrativas Salrios da Mo-de-obra Encargos Previdencirios Encargos com o FGTS Total do Dbito 200.000 55.600 17.000 50.000 13.900 4.250 272.600 68.150 340.750 Contabilizao da folha de pagamento. 31 de outubro Provisionamento da folha e dos encargos continua 159 CRDITO$ Ativo Circulante Adiantamento a funcionrios - Salrios Passivo Circulante Salrios a Pagar Encargos Previdencirios a Recolher Encargos com o FGTS a Recolher Imposto de Renda Retido na Fonte a Recolher Total do Crdito 120.000 92.500 21.250 7.000 100.000 240.750 340.750 Contabilizao da folha de pagamento. 31 de outubro Provisionamento da folha e dos encargos 160 DBITO $ Passivo Circulante Salrios a Pagar Encargos Previdencirios a Recolher Encargos com o FGTS a Recolher Imposto de Renda Retido na Fonte a Recolher Total do Crdito 120.000 92.500 21.250 7.000 240.750 CRDITO Ativo Circulante Disponibilidade Bancos Conta Corrente 240.750 Contabilizao da folha de pagamento. Contabilizao em novembro pagamento dos saldos dos salrios e recolhimentos dos encargos sociais 161 Nome do funcionrio Funcionrios da produoFuncionrios da administrao PedroPauloLizaLusClara Salrio 31-12-X8 - $ Por ms Por dia 1.200 40 900 30 600 20 1.500 50 1.800 60 Data de admisso na empresa 14-3-X45-1-X120-5-X816-8-X725-11-X2 a) Clculo das frias vencidas at 31-12-X8Perodo aquisitivo de frias j vencido e ainda no gozado at 31-12-X8 14-3-X7 a 14-3-X8 No tem nenhum perodo vencido (1) No tem nenhum perodo vencido (1) 16-8-X7 a 16-8-X8 25-11-X7 a 25-11-X8 Contabilizao da folha de pagamento. Informaes disponveis para clculo da proviso para frias em 31-12-X8, supondo que a primeira vez que tal proviso ser constituda pela empresa continua 162 Nome do funcionrio Funcionrios da produoFuncionrios da administrao PedroPauloLizaLusClara Nmero de faltas no perodo aquisitivo 8 20 2 Nmero de dias corridos a que tem direito de frias, em decorrncia do nmero de faltas no perodo aquisitivo 24 18 30 Valor da proviso para as frias vencidas = Nmero de dias de frias x Valor do salrio por dia 960 900 1.800 Contabilizao da folha de pagamento. continua 163 Nome do funcionrio Funcionrios da produoFuncionrios da administrao PedroPauloLizaLusClara b) Clculo das frias proporcionais at 31-12-X8 Perodo proporcional15-3-X8a31-12-X8 15-3-X8 a31-12-X8 15-3-X8 a31-12-X8 15-3-X8a31-12-X8 15-3-X8 a31-12-X8 Meses proporcional de frias at 31-12-X8 (2) 10 12 7 4 1 Valor da proviso para as frias proporcionais = salrio mensal dividido por 12 x nmero de meses proporcionais 1.000 900 350 500 150 Valor total das frias (a) mais (b) 1.960 900 350 1.400 1.950 Total da produo e da administrao 3.210 3.350 Contabilizao da folha de pagamento. 164 Encargos SociaisPessoal da produo Pessoal da administrao Valor da proviso antes dos encargos sociais3.2103.350 Mais: 1/3 de abono de frias1.0701.117 Subtotal4.2804.467 INSS + Seguro Acidente do Trabalho + contribuies para terceiros = 28% (1) 1.198 1.251 Contribuio para o FGTS = 8% 342357 Total da Proviso5.8206.075 Contabilizao da folha de pagamento. Acrscimos dos encargos Sociais. Este percentual est arredondado e estimado para efeito de exemplo .O percentual do encargo social para o seguro de acidente do trabalho varia de acordo com o grau de risco de cada atividade. Tambm o percentual de contribuies para terceiros pode variar de acordo com diversos fatores, tais como convnios mantidos com terceiros Sebrae, Senai, Senac, Incra, Governo etc.165 DBITO$ Custo da Produo Frias e adicional do 1/3 Encargos com a Previdncia Social Encargos com o FGTS 4.280 1.198 342 Total5.820 CRDITO Passivo Circulante Proviso para frias e adicional de 1/3 Encargos sociais a recolher Encargos com FGTS a recolher 4.280 1.198 342 Total 5.820 Contabilizao da Proviso para frias. Pessoal da Produo. 166 DBITO$ Custo da Produo Frias e adicional do 1/3 Encargos com a Previdncia Social Encargos com o FGTS 4.467 1.251 357 Total6.075 CRDITO Passivo Circulante Proviso para frias e adicional de 1/3 Encargos sociais a recolher Encargos com FGTS a recolher 4.467 1.251 357 Total 6.075 Contabilizao da Proviso para frias. Pessoal da Administrao. 167 DBITO$ Passivo Circulante Proviso para frias e adicional de 1/3 1.600 CRDITO Ativo Circulante Disponibilidades Bancos Conta Corrente 1.600 Contabilizao da baixa da Proviso pela concesso e pagamento das frias. 168 Departamento de Produo Departamento Administrativo Nome do FuncionrioJosAdaCarlosLusJoo Salrio mensal em31-10-X8 1.020 900 780 1.200 1.500 Data de admisso na empresa 14-2-94 15-3-98 20-9-97 17-8-98 25-11-96 Nmero de meses trabalhados no ano de X8 at 31-10-X8, para efeito do clculo da proviso para 13 salrio 10 8 10 2 10 Valor da proviso para 13 Salrio mensal dividido por 12 x nmero de meses trabalhados 850 600 650 200 1.250 Total2.1001.450 Contabilizao da baixa da Proviso pela concesso e pagamento das frias. Demonstrativo do clculo da proviso para 13 salrio 169 PessoalDa produo Pessoal da administrao Valor da proviso antes dos encargos sociais 2.100 1.450 Encargos sociais INSS + Seguro Acidente do Trabalho + Contribuies para Terceiros = 28% (1) 588 406 Contribuio para o FGTS = 8% 168 116 Total da proviso2.8561.972 Contabilizao da baixa da Proviso pela concesso e pagamento das frias. Acrscimo dos encargos sociais (1) Este percentual est arredondado e estimado para efeito de exemplo. O percentual do encargo social para o seguro de acidente do trabalho varia de acordo com o grau de risco de cada atividade. Tambm o percentual de contribuies para terceiros pode variar de acordo com diversos fatores, tais como convnios mantidos com terceiros Sebrae, Senai, Senac, Incra, salrio-educao etc. 170 DBITO Custo da Produo 13 salrio Encargos com a Previdncia Social Encargos com o FGTS 2.100 588 168 Total2.856 CRDITOPassivo Circulante Proviso para 13 salrio Encargos sociais a recolher Encargos com FGTS a recolher 2.100 588 168 Total2.856 Contabilizao da Proviso para 13 Salrio. Pessoal da produo 171 DBITO Despesas Administrativas 13 salrio Encargos com a Previdncia Social Encargos com o FGTS 1.450 406 116 Total1.972 CRDITOPassivo Circulante Proviso para 13 salrio Encargos sociais a recolher Encargos com FGTS a recolher 1.450 406 116 Total1.972 Contabilizao da Proviso para 13 Salrio. Pessoal da administrao 172 DBITO ATIVO CIRCULANTE Adiantamento a funcionrios 13 500 CRDITOATIVO CIRCULANTE Disponibilidade Bancos Conta Corrente 500 Contabilizao das Parcelas pagas no perodo de janeiro a novembro. 173 DBITO PASSIVO CIRCULANTE Proviso para 13 salrio DESPESAS ADMINISTRATIVAS 13 Salrio 1.700 200 1.900 CRDITOATIVO CIRCULANTE Disponibilidade Bancos Conta Corrente Adiantamentos a Funcionrios 13 1.000 900 1.900 Contabilizao das Parcelas pagas no perodo de janeiro a novembro. 174 Imposto de Renda das Pessoas Jurdicas175 * um tributo federal, previsto nos art. 44 a 46 da Lei n. 5.172/66 (Cdigo Tributrio Nacional)* FATO GERADOR: a aquisio da disponibilidade econmica ou jurdica da renda ou proventos de qualquer natureza (Cdigo Tributrio Nacional Lei n 5.172/66 art. 43). * BASE DE CLCULO: o Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado correspondente ao perodo de apuraoIRPJ 176 IRPJ O ALQUOTA: 15%, a ser aplicada sobre a base de clculo expressa em reais (R$). O ADICIONAL: 10% sobre a parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder o valor resultante da multiplicao de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero de meses do respectivo perodo de apurao. 177 IRPJ O BASES DE TRIBUTAO:Lucro Real; Lucro Presumido; Lucro Arbitrado. 178 IRPJ O PRAZO DE RECOLHIMENTO: at o ltimo dia til do ms subseqente ao do trimestre encerrado.Entretanto, opo da pessoa jurdica, o imposto devido poder ser pago em at 3 (trs) quotas mensais iguais e sucessivas, vencveis no ltimo dia til dos trs meses subseqentes ao encerramento do trimestre. Nenhuma dessas quotas pode ter valor inferior a R$ 1.000,00 (mil reais) e o imposto de valor inferior a R$ 2.000,00 dever ser pago em cota nica. 179 Resultado das Empresas LucroPresumidoLucro Arbitrado Lucro Real Pagamento definitivo com base na receita bruta ou critrio alternativo Pagamento definitivo com base na receita brutaPagamento definitivo com base no lucro real trimestral Pagamento c/ com base na receita bruta mensal e ajuste pelo I. real acu mulado mensal mente e ajuste na DIRPJ anual alternativo Anual ou propor cional Trimestral Lucro real trimestral Lucro real anual 180 IRPJ Lucro Real O O Lucro Real conceituado pela legislao em vigor como sendo o resultado contbil lquido do perodo-base antes do IRPJ e da CSSL, transcrito em livro prprio denominado LALUR e ajustado pela adies, excluses e compensaes prescritas ou autorizadas pela legislao do imposto de renda.181 IRPJ Lucro Real O ADIES - so ajustes obrigatrios que tm por finalidade aumentar a base de clculo do imposto.Esto representados por custos, despesas, encargos, perdas, provises, participaes e quaisquer outros valores deduzidos na apurao do lucro lquido que, de acordo com a legislao tributria, no sejam dedutveis na determinao do lucro real.182 IRPJ Lucro Real Exemplos de adies: O Despesas que no sejam necessrias, usuais ou normais atividade da empresa; O Pagamento sem causa ou a beneficirio no identificado; O Provises indedutveis no autorizadas na legislao; O Excesso de Provises dedutveis; 183 IRPJ Lucro Real Exemplos de adies (continuao): O Multas por infraes fiscais de natureza no compensatria; O gio de Investimentos computado no Resultado do Perodo; O Resultados Negativos de investimentos avaliados pelo PL; O Resultados Negativos em Sociedades em Conta de Participao; 184 IRPJ Lucro Real Exemplos de adies (continuao): O Reverso da Depreciao, Amortizao ou Exausto Acelerada Incentivada; O Lucro Inflacionrio Realizado; O Contribuies e Doaes Indedutveis; O Realizao da Reserva de Reavaliao; O Contribuio Social sobre o Lucro Lquido, a partir de 01-01-1997; 185 IRPJ Lucro Real Exemplos de adies (continuao): O Lucros Disponibilizados, Rendimentos e Ganhos de Capital no Exterior; O Perdas em Operaes Realizadas no Exterior; O Participaes no Dedutveis; O Perdas no mercado de renda varivel, excedentes dos ganhos da mesma espcie; O Excesso de juros sobre o capital prprio; 186 IRPJ Lucro Real O Exemplos de adies (continuao): O Ajustes decorrentes dos mtodos de preos de transferncia; O Despesas com alimentao de scios, acionistas ou administradores; O Tributos e contribuies com exigibilidade suspensa; O Despesas com brindes; O Outras Adies. 187 IRPJ Lucro Real O EXCLUSES - representam os valores cuja deduo seja autorizada pela legislao tributria e que no tenham sido computados na apurao do lucro lquido do perodo de apurao (ex.: Depreciao incentivada).O Tambm fazem parte das excluses, os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores includos na apurao do lucro lquido do exerccio, que de acordo com a legislao no sejam computados no Lucro Real (ex.: Receita com Participao Societrias).188 IRPJ Lucro Real Exemplos de excluses: O Depreciao, Amortizao e Exausto acelerada incentivada; O Lucros j tributados em outras pessoas jurdicas Resultado positivo na Equivalncia Patrimonial; O Desgios de Investimentos avaliados pelo PL; O Incentivos a Pesquisas Cientficas e Tecnolgicas Lei n 10.637/02; 189 IRPJ Lucro Real Exemplos de excluses (continuao): O Dividendos e lucros creditados computados no resultado do perodo como receita investimentos avaliados pelo custo; O Lucro da Explorao correspondente Exportao Incentivada BEFIEX 31-12-1987; O Resultados no tributveis de sociedades cooperativas; 190 IRPJ Lucro Real Exemplos de excluses (continuao): O Resultado positivo de sociedades em Conta de Participao; O Rendimentos e ganhos de Capital nas transferncias de imveis desapropriados para fins de reforma agrria, quando auferidos pelo desapropriado; O Dividendos anuais mnimos distribudos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento; 191 IRPJ Lucro Real Exemplos de excluses (continuao): O Reverso dos saldos de provises indedutveis; O Rendimentos e Ganhos de Capital auferidos no exterior; O Parcela das perdas nas operaes realizadas nos mercados de renda varivel e de swap j adicionadas ao lucro lquido; O Outras excluses. 192 IRPJ Lucro Real O COMPENSAES Correspondem aos prejuzos fiscais (tambm chamados de reais ou tributrios) apurados na parte A e controlados na parte B do LALUR. 193 IRPJ Lucro Real 1. Resultado do trimestre antes do IRPJ36.000,00 2. (+) Adies 2.1. Multas por infraes fiscais 3.500,00 2.2. Provises indedutveis 2.000,00 2.3. CSSL4.000,00 9.500,00 3. (-) Excluses 3.1. Depreciao acelerada(15.000,00) 4. (=) Lucro Real antes da Compensao PF30.500,00 5. (-) Compensao de prejuzos (30%)( 9.150,00) 6. (-) Lucro Real21.350,00 Lucro Real R$21.350,00 (x) Alquota 15% (=) IR devido 1 Trim. 3.202,50 194 Demonstrao do Resultado do Exerccio RECEITAS OPERACIONAIS BRUTAS -Vendas...................................................................................1.000.000 ( - ) DEDUES DA RECEITA BRUTA - Impostos, Devolues e Abatimentos s/ Vendas ........................(262.500) RECEITAS OPERACIONAIS LQUIDAS....................................................737.500( - ) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS.........................................(500.000) (= ) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO................................................ 237.500 ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS - Despesas com Vendas.....................................57.500 - Despesas Administrativas.................................35.000 - Despesas Tributrias........................................3.000 (95.500) (+/-)RESULTADO FINANCEIRO LQUIDO - Receitas Financeiras......................................200.000 - Despesas Financeiras....................................(50.000)150.000 ( + ) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS (ganho na EP)............................ 30.000 ( -) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS.................................................(3.000) ( = ) RESULTADO OPERACIONAL...........................................................319.000 (-)OUTRAS DESPESAS.................................................................... (19.000) ( = ) RESULTADO DO EXERCCIO ANTES DOS IMPOSTOS.........................300.000 ( -) PCSL e PIR................................................................................ (47.040) ( -) PARTICIPAES..........................................................................(52.603) ( = ) RESULTADO LQUIDO DO EXERCCIO.............................................200.357 195 Clculo da CSSL O Ex. Resultado do Exerccio antes dos Impostos$ 300.000 (+) Adies $ 10.000 (-) Excluses$ 30.000 (=) B.C. da CSSL antes da compensao$ 280.000 (-) B.C. neg. per. anteriores (limit.a 30%)$ 84.000 (=) B.C. da CSSL$196.000 (x) Alquota9% (=) CSSL$17.640 196 Clculo do IRPJ O Resultado do Exerccio antes do IR $ 282.360 (+) Adies$ 27.640 (-) Excluses$ 30.000 (=) Subtotal$ 280.000 (-) Compensaes (limitada 30%)$ 84.000 (=) Lucro Real$196.000 (x) Alquota 15% (=) IR dev