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Instruções 1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TELEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE; b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal. f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banhei- ro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL. 2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de Língua Estrangeira; b) as questões de número 6 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. 3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador. 4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o cartão-resposta, o qual será o único documento válido para a correção da prova. 5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. 6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras , , , e . Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A mar- cação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, pre- enchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identificação de sala. 10. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas. Simulado de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Simulado de Matemática e suas Tecnologias 2º DIA – 11/09/2011

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Instruções

1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR,

bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TELEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE;

b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal.f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA

DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banhei-ro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL.

2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira:a) as questões de número 1 a 5 são relativas à área de Língua Estrangeira;b) as questões de número 6 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;c) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.

3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador.

4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o cartão-resposta, o qual será o único documento válido para a correção da prova.

5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras , , , e . Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A mar-cação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7. No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, pre-enchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identificação de sala.

10. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas.

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2º DIA – 11/09/2011

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Linguagens, Códigos e suas TecnologiasInglês – Questões de 1 a 5

Texto I

Disponível em http://craigcad.us/blog/wp-content/uploads/2009/09/MissingBike2.jpg. Acesso em: 15 Ago. 2011.

1. Entre muitas heranças, o faroeste americano deixou como legado a busca por pessoas ou objetos atra-vés de cartazes pregados em postes e estabeleci-mentos. De acordo com o cartaz acima, é correto afirmar que o produtor do texto:a) oferece uma considerável gratificação para quem

fornecer uma pista concreta sobre o paradeiro da bicicleta que dele foi roubada.

b) considera que a bicicleta roubada não será mais encontrada e, resignado, deseja apenas que aquele que a roubou faça bom uso dela.

c) admite que foi negligente por deixar a bicicleta no gramado de sua casa e implora para que o suposto ladrão a devolva rapidamente.

d) ressalta que a bicicleta roubada tinha sido adqui-rida em uma loja e, em termos de uso, era um produto absolutamente novo.

e) evita fornecer detalhes sobre a bicicleta roubada porque tem convicção de que o ladrão deve ter alterado as características dela para que não fos-se identificada.

Text IIS&P’S DOWNGRADE OF THE UNITED STATES

Aug 6 (Reuters) – The United States lost its top-tier AAA credit rating from Standard & Poor’s Friday, a move that will affect the country’s borrowing costs and investor opi-nion of U.S. assets. Here is a Q+A on what the downgrade means for investors, consumers and to the country.

WHAT IS A DOWNGRADE?Standard & Poor’s, one of the three major credit

rating agencies that assign scores to debt issued by institutions, municipalities, and governments, said there is a heightened degree of risk in holding debt issued by the United States. So it lowered its rating from the AAA, the highest possible level, by one no-tch to AA+. It also said the outlook is negative.

WHY DID IT LOWER THE RATING? The credit rating agency believes the outstanding

debt of $14.3 trillion and projected deficits for co-ming years in the United States no longer warrant the top-tier rating that it had assigned to the United States since 1941. It also said that the political envi-ronment does not build confidence that the United States can agree on how to lower the deficit in a me-aningful way any time soon.

DOES THIS MEAN THAT U.S. DEBT IS NO LONGER SAFE?

No. At AA+, the U.S. is still considered to have a “strong” ability to meet its obligations. In fact, only a handful of countries now have the AAA rating – among them Canada, Germany, France and the United Kingdom.

BUT WASN’T A DEBT DEAL JUST SIGNED IN CONGRESS?

Yes, but the savings from this are projected at $2.1 trillion. S&P has said that a larger level of savings is needed – at least $4 trillion either through spending reductions or tax increases - are needed in order to start lowering U.S. deficits in coming years.

NOW THIS HAS HAPPENED, IS U.S. SAFE FROM OTHER DOWNGRADES?

No. To begin with Standard & Poor’s has assigned a “negative” outlook to the US long-term credit rating. That means another downgrade was possible in the next 12 to 18 months if it does not see an improvement in debt reduction. The other ratings agencies, Moody’s and Fitch, currently still have a AAA rating on U.S. debt, which they just affirmed. But both of those agencies have suggested the U.S. could also be downgraded if projected government deficits are not reined in. Moody’s currently has U.S. debt on review for possible downgrade.

HOW LONG HAS THE U.S. HAD AN AAA RATING?S&P has maintained a AAA rating on the U.S. since

1941. Moody’s has had an AAA rating on the U.S. since 1917; Fitch’s top-tier AAA rating dates to 1994.

Disponível em http://www.reuters.com/article/2011/08/07/us-usa-rating-sp--qa-idUSTRE77600220110807. Acesso em: 15 Ago. 2011. (Adaptado)

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2. As agências de classificação de risco avaliam a capaci-dade de um emissor de dívida honrar o pagamento do papel que emite. Pode ser uma empresa, um governo ou um fundo de crédito, entre outras instituições. Com base no texto acima, é correto afirmar que:a) A agência de classificação de risco “Standard &

Poor’s” afirma que o rebaixamento da nota da dívida americana de AAA para AA+ é de natu-reza provisória e, em um curto intervalo de tem-po, será revertida, fazendo com que os Estados Unidos tenham novamente a nota máxima.

b) Os Estados Unidos eram o único país do mun-do que ainda detinha a nota AAA atribuída pela agência de classificação de risco “Standard & Poor’s”, após o rebaixamento recente das no-tas atribuídas às dívidas do Canadá, França, Alemanha e Reino Unido.

c) As duas outras agências de classificação de risco que atuam no mercado (a “Moody’s” e a “Fitch”) discordam da decisão tomada pela “Standard & Poor’s” e reasseguram que não vão rebaixar, em hipótese alguma, a nota por elas concedida à dí-vida americana.

d) A agência de classificação de risco “Standard & Poor’s”, antes do rebaixamento da nota para a dívida americana, era aquela que mantinha há mais tempo, entre as três instituições que ava-liam o risco dos países, a nota AAA concedida aos Estados Unidos.

e) O rebaixamento da nota da dívida americana por parte da agência de classificação de risco “Standard & Poor’s”, deve-se, entre outros mo-tivos, à falta de confiança de que o ambiente po-lítico dos Estados Unidos consiga chegar a um acordo sobre a redução do déficit do país.

Text III

Disponível em http://www.unt.edu/benchmarks/archives/2001/june01/cartoon.htm. Acesso em: 15 Ago. 2011.

3. Um “cartoon” é um desenho humorístico, acompa-nhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico, retratando de uma forma bastante sintetiza-da algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade.

Com base na imagem anterior, é correto afirmar que o cartunista:a) demonstra, de maneira irônica, a incorporação

da tecnologia na realidade cotidiana do ser hu-mano.

b) destaca a inspiração que a natureza oferece para o desenvolvimento de novos produtos tecnológicos.

c) postula a necessidade da tecnologia para que o ser humano possa entender os fenômenos que o cercam.

d) critica a incapacidade, em virtude do excesso de tecnologia, de compreender os pequenos mila-gres do dia-a-dia.

e) defende um movimento de reintegração do ser humano com a natureza através do abandono da tecnologia.

Text IV

Disponível em http://www.1stwebdesigner.com/inspiration/creative--advertisements-you-will-listen/. Acesso em: 15 Ago. 2011.

4. A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial. De acordo com a imagem acima, é cor-reto afirmar que a peça publicitária em questão tem como objetivo principal:a) oferecer uma modalidade de seguro do “Banco

Financiero” contra catástrofes provocadas por fenômenos da natureza.

b) enaltecer a política de investimentos do “Banco Financiero” para reverter as consequências do aquecimento global.

c) mostrar que, no “Banco Financiero”, os investi-dores encontrarão segurança na obtenção de lu-cro para o dinheiro investido.

d) anunciar que as ações do “Banco Financiero” apresentaram uma elevação de 8,5% em sua co-tação na bolsa de valores.

e) divulgar o crescimento do “Banco Financiero” no mercado de investimentos em comparação com os concorrentes do setor.

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Text V

You: hiStrange: hiYou: name?Stranger: chun wu at your serviceYou: alexander goldbergStranger: supYou: u kno i never forgave u koreans for attacking pearl harborStranger: uhh. im chinese... and that was the japa-nes who attacked itYou: chinese, japanese, korean... whats the differenceStranger: ......Stranger: u serious?You: yeahStranger: .....Stranger: u kno i never forgave u jews for sinking the titanicYou: that was an iceberg.Stranger: goldberg, greenberg, iceberg. whats the difference

Disponível em http://humour-fun.net/fun/myalbum/photo.php?lid=977. Acesso em: 15 Ago. 2011.

5. As salas de bate papo ou “chats” são “espaços” na internet onde os usuários podem conversar ao vivo por meio de mensagens escritas. Através do diálo-go acima transcrito, supostamente travado em um “chat”, é correto afirmar que:a) O interlocutor representado pelo pronome “You”

demonstra um profundo conhecimento dos fatos históricos ocorridos nos Estados Unidos.

b) O interlocutor representado pelo vocábulo “Stranger” manifesta certa incredulidade peran-te a opinião de que não há diferença entre chine-ses, japoneses e coreanos.

c) Desde as primeiras palavras do diálogo, per-cebe-se, claramente, uma animosidade entre os dois interlocutores, o que só é revertido no desfecho da conversa.

d) O interlocutor representado pelo vocábulo “Stranger” declara sua posição antissemita ao condenar o afundamento do navio “Titanic” pe-los judeus.

e) A utilização de palavras da língua inglesa cuja grafia foi modificada para uso na internet torna o diálogo absolutamente incompreensível para qualquer leitor.

Linguagens, Códigos e suas TecnologiasEspanhol – Questões de 1 a 5

1. Leia o texto abaixo e marque o item que melhor expressa sua principal função:

Hace pocos días Lorena Carrillo, del Perú, ha llegado a su zona de trabajo como Voluntaria de las Naciones Unidas en Sudán. En una entrevista le dijo al reportero que estaba muy feliz y orgullosa de po-der ser testigo y parte de aquello. Comentó que los sudaneses le parecían muy amables y hospitalarios. Dijo también que hacía dos semanas que había lle-gado al país y que en los próximos días iba a traba-jar en las Montañas de los Nuba. Carrillo finalizó la entrevista diciendo que para ella ser voluntaria es una forma de construir un mundo mejor.

http:/www.unv.org/es/voces-de-voluntarios/doc/estoy-en-el--terreno.html. Acesso: 12 mayo 2008. (Adaptado)

a) Mostrar que Lorena é humanitária e por isso sem-pre trabalha nesse tipo de ação.

b) Apresentar as ideias de Lorena quanto ao serviço de voluntariado.

c) Informar que Lorena esteve como voluntária no Sudão.

d) Mostrar que Lorena pretende ir trabalhar nas Montanhas de los Nuba.

e) Convocar o leitor a participar do voluntariado em ações comunitárias.

2. ¡Sólo faltan 100 días!

Cada vez estamos más cerca de vivir los Juegos Pa-rapanamericanos Guadalajara 2011 , el evento deporti-vo que reunirá a los atletas con discapacidad más des-tacados del Continente Americano y el día de hoy se cumplen 100 días para el inicio de esta justa deportiva a celebrarse del 12 al 20 de noviembre.

Esta noche el Comité Organizador de los Juegos Parapanamericanos tendrá una “cena a ciegas” o cena sensorial, en la que se tratará de sensibilizar a los asis-tentes sobre las problemáticas a las que se enfrentan las personas con esta discapacidad.

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“Es muy importante que los demás entiendan que los deportistas Parapanamericanos hacen un esfuerzo mu-cho más allá de lo común, ellos tienen problemas desde para vestirse, salir de su casa, encontrar el transporte adecuado y trasladarse y entrenar al mismo ritmo que los deportistas convencionales, enfrentan muchos obs-táculos y son a los que queremos que la gente se sensi-bilice”, explicó el subdirector de los Juegos Parapana-mericanos Guadalajara 2011 , Jorge Bermejo. “Cuando vemos lo que ellos son capaces de hacer, nos olvidamos de lo que no son capaces, nos damos cuenta de que son héroes, héroes al doble porque libran los obstáculos de su discapacidad para hacer cosas más allá que mu-chos de los convencionales”, concluyó Jorge Bermejo.

Los Juegos Parapanamericanos recibirán a mil 500 atletas con discapacidad de 25 países diferentes, los cuales competirán en 13 disciplinas deportivas, todas clasificatorias a los Juegos Paraolímpicos Londres 2012. (...)La ciudad de Guadalajara está lista para recibir a estos auténticos héroes, quienes buscarán clasificar a Londres 2012.

http://www.guadalajara2011.org.mx/ESP/09_Multimedia/noticias_view.asp?id_noticia=4409#null. Acesso: 17/08/2011.

Adaptado por Emanuela Fernandes. Acesso: 17/08/2011.

No trecho “... Cuando vemos lo que ellos son capa-ces de hacer, nos olvidamos de lo que no son capa-ces...” encontramos o verbo ‘olvidar’, que pode ser traduzido ao português por:a) confirmamos.b) retificamos.c) destacamos.d) esquecemos.e) lembramos.

3. “¡Sólo faltan 100 días!” é o título do texto. Marque o item em que encontramos a que se refere essa contagem.a) Ao início dos jogos Panamericanos de Guadalajara.b) Ao início dos jogos Parapanamericanos.c) Ao início das vendas dos ingressos dos jogos

Parapanamericanos.d) Ao início das atividades preparatórias para os jo-

gos Panamericanos.e) À contagem regressiva para o início do evento

que será realizado no México.

4. Segundo o texto, o que se pretende com a realiza-ção de uma “cena a ciegas”?a) Ensinar as pessoas a viver em comunidade quan-

do se tem necessidades especiais.b) Levar as pessoas a sentir o que é ter uma paralisia

e se sentir excluído.c) Sensibilizar os participantes quanto às dificulda-

des enfrentadas pelos cegos.d) Fazer refletir sobre como é ruim ser um portador

de necessidades especiais.e) Apresentar as modalidades que serão realizadas

nos jogos Panamericanos.

5.

Programa Deportivo

Los Juegos Panamericanos contemplan en su pro-grama deportivo los 28 deportes que se disputan en Juegos Olímpicos. Sin embargo, el país sede y las Federaciones Internacionales, en ocasiones, solicitan a la Organización Deportiva Panamericana (ODEPA) incluir algunas disciplinas adicionales al programa olímpico.Una vez que se han realizado las sugerencias, el Con-sejo Ejecutivo de la ODEPA decide la inclusión o ex-clusión de las modalidades. Cada uno de los 42 paí-ses miembros de la entidad tiene derecho a voto.

http://www.guadalajara2011.org.mx/esp/03_deportes/deportes.asp

Dos esportes que serão disputados nos Jogos Panamericanos de Guadalajara (México), alguns são sempre coletivos, outros sempre individuais e outros podem ser disputados individual ou coletiva-mente. Levando em consideração essa informação, marque o item em que encontramos um esporte que somente pode ser jogado em equipe.

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Linguagens, Códigos e suas TecnologiasQuestões de 6 a 45

6.

Reconhecer os sistemas simbólicos presentes nas diferentes linguagens é condição, muitas vezes, essencial para o entendimento do processo co-municativo.

Sobre a conversa entre pai e filho reproduzida na tirinha acima, é possível afirmar que:a) a ausência de frases completas nas falas dos per-

sonagens contribui para tornar a mensagem am-bígua.

b) a pontuação empregada na transcrição das falas mostra a forma direta e objetiva com que se de-senvolveu o diálogo.

c) o desconhecimento do significado de certas ex-pressões frustra a possibilidade de entendimento entre os falantes.

d) as interrupções na fala evidenciadas pelas reti-cências não impedem a correta interpretação da mensagem.

e) as diferenças de níveis de linguagem emprega-dos pelos falantes não impedem que o diálogo se desenvolva de forma direta e ininterrupta.

7. O texto que segue foi extraído do capítulo 76 do romance “Memórias Póstumas de Brás Cubas”. Sob o título de “O Estrume”, esse capítulo retrata um drama de consciência vivido pelo narrador, o pró-prio Brás Cubas. Para entender os motivos desse re-morso, é preciso conhecer alguns antecedentes do romance de Machado de Assis, tais como:

– Brás Cubas tinha um caso amoroso com Virgília, mulher de seu amigo Lobo Neves.

– Como as pessoas de suas relações já estavam desconfiadas da infidelidade dos amantes, ambos re-solveram alugar uma casa e colocar D. Plácida como inquilina, para encobrir seus encontros clandestinos.

– Dona Plácida, mulher honrada e honesta, ex--costureira e criada da casa de Virgília, a princípio recusara a proposta, mas, depois, pressionada, so-bretudo, pela pobreza, cedeu à insistência de Brás Cubas, que lhe recompensou com a quantia de 5 contos de réis.

No trecho que segue, Brás Cubas relata as acusa-ções que lhe faz sua própria consciência:

Ela [a consciência] acrescentou que eu me apro-veitara da fascinação exercida por Virgília sobre a ex-costureira, da gratidão desta, enfim, da necessi-dade. Notou a resistência de Dona Plácida, as lágri-

mas dos primeiros dias, as caras feias, os silêncios, os olhos baixos, e a minha arte em suportar tudo isso, até vencê-la. E repuxou-me outra vez de um modo irritado e nervoso.

Concordei que assim era, mas aleguei que a velhi-ce de Dona Plácida estava agora ao abrigo da men-dicidade (*): era uma compensação. Se não fossem os meus amores, provavelmente Dona Plácida aca-baria como tantas outras criaturas humanas; donde se poderia deduzir que o vício é o estrume da virtu-de. O que não impede que a virtude seja uma flor cheirosa e sã. A consciência concordou, e eu fui abrir a porta a Virgília.

Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas.

* mendicidade = pobreza, miséria

O trecho do texto que faz referência mais evidente ao argumento utilizado por Brás Cubas visando a persuadir sua própria consciência é:a) “...o vício é muitas vezes o estrume da virtude.” b) “Concordei que assim era”c) “A consciência concordou”d) “...e eu fui abrir a porta de Virgília.”e) “Se não fossem os meus amores”

8. Texto ICessem do sábio Grego e do TroianoAs navegações grandes que fizeram,[...]Cesse tudo o que a Musa antiga canta,Que outro valor mais alto se alevanta.

Luís Vaz de Camões, Os Lusíadas.

Texto IICesse de uma vez meu vão desejode que o poema sirva a todas as fomes.[...]letras eu quero é pra pedir emprego,agradecer favores,escrever meu nome completo.O mais são as mal-traçadas linhas.

Adélia Prado, O que a musa eterna canta.

Através da análise intertextual, é possível identificar valores sociais e humanos atualizáveis e permanen-tes nas obras literárias. No texto II, de Adélia Prado, é possível afirmar que o eu-lírico:a) reaproveita ironicamente a linguagem camonia-

na para relativizar a necessidade e a importância do canto poético.

b) retoma o discurso grandiloquente de Os Lusíadas, adequado para expressar o heroísmo presente no cotidiano das pessoas humildes.

c) incorpora a dicção clássica ao poema, não só parafraseando o verso camoniano, mas também imitando o padrão formal do século XVI.

d) critica o padrão clássico, mostrando desapego à arte poética, julgada como desnecessária e inútil no contexto atual das produções escritas.

e) manifesta, sarcasticamente, sua compreensão de que os poetas, desde a Antiguidade, sempre consideraram o poema como algo supérfluo.

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9.

A linguagem apresenta níveis diversificados de uso, refletindo variações sociais, regionais e de re-gistro. Nesse contexto, insere-se o Novo Acordo Ortográfico, mencionado na charge acima.

Dessa forma, é possível afirmar, de acordo com as ilustrações, que o Novo Acordo Ortográfico:a) unificará as variedades linguísticas, evitando os

desentendimentos comuns na comunicação.b) evitará grandes diferenças de uso da linguagem

entre jovens e mais velhos, facilitando a comuni-cação.

c) uniformizará as regras que regem a comunicação do cotidiano, eliminando os vícios de linguagem.

d) padronizará a comunicação escrita que requei-ra nível formal, tendo que coexistir, no entanto, com os demais níveis de linguagem.

e) permitirá uma melhor compreensão do nível for-mal de linguagem, evitando equívocos normati-vos comuns em outros níveis.

10. Muitas revistas e jornais costumam confrontar opini-ões sobre um tema atual. Foi o que fez uma revista de grande circulação nacional ao fazer a seguinte pergunta: “Os juros devem ficar altos?”. Eis, a se-guir, as respostas de dois debatedores:

Debatedor I: Sim. Os juros devem continuar altos. Não necessariamente crescentes, mas sim elevados. Os juros altos são o resultado do desequilíbrio das contas públicas. E a passividade exagerada do go-verno federal contribuiu para aumentar as despesas do setor público.

Debatedor II: Não. Entende-se claramente a neces-sidade de se manter em rígidas as políticas fiscal e monetária para estabilização da inflação. Isso não sig-nifica, porém, que se deva praticar juros tão elevados como os que se têm observado no País nos últimos meses.

Sobre as opiniões apresentadas, é possível afirmar que:a) os dois debatedores discordam entre si, pois de-

fendem suas teses através da invalidação dos ar-gumentos um do outro.

b) os dois debatedores concordam entre si, pois de-fendem uma mesma tese através de argumentos semelhantes.

c) os dois debatedores não necessariamente con-cordam ou discordam entre si, pois entenderam a pergunta de forma diferente um do outro.

d) os dois debatedores não podem concordar entre si, mesmo entendendo de forma diferente a mes-ma pergunta.

e) os dois debatedores não podem estar simultanea-mente certos, pois suas opiniões são contraditórias.

11.

PORTINARI , Os Retirantes.

A análise das produções artísticas permite reconhe-cer diferentes funções do trabalho de produção dos artistas em seus meios culturais. Com base nesse fato, é possível inferir que a obra Os Retirantes, de Portinari, tem a finalidade de:a) transmitir uma perspectiva ideológica, caracteri-

zando de forma idealizada os personagens e o ambiente.

b) evidenciar a realidade do sertanejo, reproduzindo de forma velada e subjetiva sua condição social.

c) exaltar a força do sertanejo, reproduzindo sua su-perioridade frente ao ambiente.

d) denunciar o sofrimento do sertanejo, reproduzin-do, de forma direta e realista, suas agruras.

e) criticar uma realidade social, ironizando a postura da sociedade diante dos sofrimentos do sertanejo.

12. Em 1967, Nelson Leirner apresentou a obra Porco Empalhado, no IV Salão de Brasília. No dia seguinte, ao constatar que a obra havia sido aceita no salão, o artista publicou nos jornais uma fotografia do traba-lho acompanhada da pergunta: “Que critérios o júri visou para aceitá-lo?”

Com base nos conhecimentos sobre a arte de van-guarda brasileira, é correto afirmar que a declaração do artista tinha por objetivo:a) colocar o sistema de arte e suas instituições em

xeque.b) caracterizar a arte de vanguarda como apolítica e

antissocial.c) caracterizar a arte de vanguarda como iconoclasta

e objetiva.d) elogiar os critérios de decisão do júri de arte do

IV Salão de Brasília.e) declarar a arte de vanguarda como instrumento

de caracterização realista da sociedade.

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13. Fragmento I

Pálida à luz da lâmpada sombria,Sobre o leito de flores reclinada,Como a lua por noite embalsamada,Entre as nuvens do amor ela dormia!Era a virgem do mar na escuma friaPela maré das águas embalada!Era um anjo entre nuvens d’alvoradaQue em sonhos se banhava e se esquecia!

Fragmento II

É ela! é ela! – murmurei tremendo,E o eco ao longe murmurou – é ela!Eu a vi – minha fada aérea e pura –A minha lavadeira na janela!(...)Esta noite eu ousei mais atrevidoNas telhas que estalavam nos meus passosIr espiar seu venturoso sono,Vê-la mais bela de Morfeu nos braços!

Como dormia! que profundo sono!...Tinha na mão o ferro do engomado...Como roncava maviosa e pura!...Quase caí na rua desmaiado!(...)É ela! é ela! – repeti tremendo;Mas cantou nesse instante uma coruja...Abri cioso a página secreta...Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!

Os discursos acima são de Álvares de Azevedo e de-senvolvem o tema da mulher e do amor. Caracterizam duas faces diferentes da obra do poeta. Comparando os dois discursos, podemos afirmar que:

a) no primeiro, manifesta-se o desejo de amar e a realização amorosa se dá plenamente entre os amantes.

b) no segundo, apesar de haver um tom de humor e sátira, não se caracteriza o rebaixamento do tema amoroso.

c) no primeiro, o poeta figura a mulher adormecida e a toma como objeto de amor jamais realizado até então.

d) no segundo, o poeta expressa as condições mais rasteiras de seu cotidiano, porém, atribui à mu-lher traços de idealização iguais aos do primeiro fragmento.

e) no segundo, ao substituir a musa virginal pela la-vadeira entretida com o rol de roupa suja, o poe-ta confere ao tema amoroso tratamento idêntico ao verificado no primeiro fragmento.

14. Morto a pontapés: Três rapazes desocupados divertem-se chutando um índio que dormia na cal-çada. Sem muito que fazer numa noite de segunda--feira em cidade pequena, os amigos Roberto Carlos Moraski e Almiro Borges Sousa, ambos de 19 anos, juntaram-se a um garoto de 14 em Miraguaí, a 470 quilômetros de Porto Alegre, e decidiram fazer uma

brincadeira com um homem que dormia numa cal-çada. A ideia era chutar o mendigo até que ele acor-dasse e se levantasse.

Chutaram. Ele não se levantou. Parecia bêbado. Chutaram ainda mais e jogaram uma pedra. O ho-mem nem assim se levantou. Só soltou uns gemidos. Os rapazes enjoaram da diversão, andaram algumas quadras, dispersaram-se, foram dormir. No dia se-guinte, souberam que o índio canigangue Leopoldo Crespo, de 77 anos, o homem que tinham espanca-do, morrera de traumatismo craniano – numa repeti-ção, em outro cenário e com outras armas, do caso ocorrido em Brasília há quase seis anos. (...)

Karine Moura Vieira – Veja (15/1/03)

No texto acima, com as palavras brincadeira e diver-são, a autora:a) tece uma crítica à indiferença dos jovens em rela-

ção ao sofrimento alheio por meio de uma ironia. b) tenta conduzir a opinião do leitor, explorando a

ambiguidade desses vocábulos. c) tenta amenizar a gravidade do fato de jovens as-

sassinarem um homem que dormia na calçada, expressando-se ironicamente.

d) discute um problema comum entre adolescentes: o desejo de experimentar o novo, explorando, para isso, a polissemia desses vocábulos.

e) deixa implícita propositalmente sua opinião a respeito do fato, construindo, assim, um texto ambíguo.

15. Na era vitoriana, era proibido fazer menção às cal-ças na presença de uma senhorita. Hoje em dia, não fica bem dizer certas coisas perante a opinião pública:

O capitalismo exibe o nome artístico de econo-mia de mercado;

O imperialismo se chama globalização; As vítimas do imperialismo se chamam países

em vias de desenvolvimento, que é como chamar meninos aos anões;

O oportunismo se chama pragmatismo; A traição se chama realismo; Os pobres se chamam carentes, ou carenciados,

ou pessoas com poucos recursos; A expulsão de meninos pobres do sistema edu-

cativo é conhecida pelo nome de deserção escolar; O direito do patrão de despedir o trabalhador

sem indenização nem explicação se chama flexibili-zação do mercado de trabalho;

A linguagem oficial reconhece os direitos das mulheres entre os direitos das minorias, como se a metade masculina da humanidade fosse a maioria;

Em lugar de ditadura militar, diz-se processo; As torturas são chamadas constrangimentos ile-

gais ou também pressões físicas e psicológicas; Quando os ladrões são de boa família, não são

ladrões, são cleptomaníacos.

(Eduardo Galeano é escritor uruguaio. Essas crônicas estão no livro De pernas pro ar, a escola do mundo ao avesso).

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O autor, por meio de um jogo de palavras, constrói um texto cujo principal objetivo é:

a) mostrar que a polidez dos indivíduos diante da opinião pública é um hábito que remonta à era vitoriana.

b) destacar que o gosto da opinião pública por eu-femismos a ajuda a entender a realidade de for-ma mais didática.

c) evidenciar que a forma usual de se expressar diante da opinião pública reflete de forma realis-ta diversas situações do cotidiano.

d) destacar que a forma de se comunicar diante da opinião pública por meio de eufemismos pode produzir efeitos saudáveis para a sociedade.

e) mostrar que a polidez de discurso diante da opi-nião pública pode contribuir, muitas vezes, para velar situações e fatos constrangedores.

16.

A internet, sobretudo após o advento das redes so-ciais, gera um grande impacto social no que diz res-peito à assimilação dos conteúdos informativos. De acordo com a charge acima e baseado no seu conhe-cimento acerca do tema, é possível afirmar que:a) a imprensa tradicional não mais é necessária,

pois consegue ser suprida pela instantaneidade das informações divulgadas nas redes sociais.

b) a imprensa tradicional, mesmo muitas vezes não dispondo da interface digital das redes sociais, ainda é responsável por informar em primeira mão o público leitor.

c) as redes sociais são aceitas universalmente pela sociedade como meio mais apropriado para se informarem fatos de grande relevância.

d) as redes sociais possibilitam agilizar o processo de informação, divulgando fatos muitas vezes à frente dos “furos jornalísticos” da imprensa tradi-cional.

e) as redes sociais informam de forma mais detalha-da os fatos, estando, portanto, mais avançadas em termos de conteúdo do que a imprensa tradi-cional.

17. Texto IA Criança que Pensa em Fadas

A criança que pensa em fadas e acredita nas fadasAge como um deus doente, mas como um deus.Porque embora afirme que existe o que não existeSabe como é que as cousas existem, que é exis-

tindo,Sabe que existir existe e não se explica,Sabe que não há razão nenhuma para nada existir,Sabe que ser é estar em algum pontoSó não sabe que o pensamento não é um ponto

qualquer.(Alberto Caeiro)

Texto II

O teólogo Leonardo Boff, em entrevista à revis-ta Filosofia, diz: Eu me lembro agora, sábado, de um menino de oito anos, que veio e me disse: “Vô, por que as coisas existem?” A filosofia começa com isso. Respondi que elas existem porque existem. E aí até citei um poeta, Angelus Silesius: “A flor floresce por florescer / Não pergunta se a olham / E sorri pro uni-verso. A rosa é sem porquê.” E ele disse: “E eu? O que eu faço aqui nesse mundo?” Oito anos de idade e já colocou as questões da metafísica fundamentais.

(Filosofia – Ciência & vida, Ano 1, n.º 05.)

No poema de Caeiro, o ponto de vista de Angelus Silesius, com o qual concorda Leonardo Boff, é:a) confirmado, pois o eu lírico entende que a exis-

tência está ligada a um deus.b) negado, pois o eu lírico entende que se deve evi-

tar o questionamento das razões da existência.c) negado, pois o eu lírico entende que a existência

é uma grande falta de razão, desvinculada da fi-losofia.

d) confirmado, pois o eu lírico entende que o existir por si só já basta, não se necessitando de expli-cações.

e) negado, pois o eu lírico entende que não se apreende a realidade senão por intermédio de um deus.

18. Texto

Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios. Acresce que chovia – pe-neirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles fiéis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: “Vós, que o conhecestes, meus senhores vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a per-da irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem

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o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado.”

Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices que lhe deixei.

(Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis)

Sobre a forma como foi redigido o trecho acima, é possível afirmar que o autor:a) empregou teor descritivo à narrativa, expressan-

do-se de forma saudosista.b) empregou teor impessoal à narrativa, expressan-

do-se de forma direta.c) empregou teor crítico à narrativa, expressando-se

de forma objetiva.d) empregou teor pessoal à narrativa, expressando-se

de forma cética.e) empregou teor passional à narrativa, expressan-

do-se de forma clara e direta.

19. Texto Meu bem-querer

Meu bem-quererÉ segredo, é sagrado,Está sacramentadoEm meu coração.Meu bem-quererTem um quê de pecadoAcariciado pela emoção.Meu bem-querer, meu encanto,Tô sofrendo tanto, amor.E o que é o sofrerPara mim, que estouJurado p’ra morrer de amor?

(Djavan. Alumbramento. Emi-Odeon. 1980)

Sobre a letra de Djavan, é possível afirmar que:a) predomina a função conativa da linguagem, na

medida em que se evoca o interlocutor através de vocativos que expressam convite.

b) predomina a função poética da linguagem, na medida em que se privilegia a forma em detri-mento do conteúdo.

c) predomina a função emotiva da linguagem, na medida em que se destaca mais o emissor – apresentado como eu-lírico – do que o receptor – apresentado como objeto de desejo do emissor.

d) predomina a função conativa da linguagem, na medida em que o receptor, chamado de “Meu bem-querer”, é o centro da mensagem.

e) predomina a função emotiva da linguagem, na medida em que se faz referência unicamente ao emissor da mensagem em todo o texto.

20. Texto

É impossível colocar em série exata os fatos da infância porque há aqueles que já acontecem permanentes, que vêm para ficar e doer, que nun-ca mais são esquecidos, que são sempre trazidos tempo afora, como se fossem dagora. É a carga. Há os outros, miúdos fatos, incolores e quase sem

som − que mal se deram, a memória os atira nos abismos do esquecimento. Mesmo próximos eles viram logo passado remoto. Surgem às vezes, na lembrança, como se fossem uma incongruência. Só aparentemente sem razão, porque não há associa-ção de ideias que seja ilógica. O que assim parece, em verdade, liga-se e harmoniza-se no subconscien-te pelas raízes subterrâneas − raízes lógicas! − de que emergem os pequenos caules isolados − apa-rentemente ilógicos! só aparentemente! − às vezes chegados à memória vindos do esquecimento, que é outra função ativa dessa mesma memória.

Pedro Nava, Baú de ossos.

Ao analisar os processos da memória, o autor mani-festa a convicção de que:a) os fatos que não são lembrados com constância

cairão para sempre nos abismos do esquecimento.b) a lembrança de fatos que pareciam para sempre

esquecidos é mais dolorosa do que a dos fatos que não saem da memória.

c) os fatos que pareciam inteiramente esquecidos podem de repente surgir na memória com o as-pecto de uma associação imprópria.

d) a memória assídua de fatos da infância é mais prazerosa do que a memória de fatos ocorridos mais recentemente.

e) os fatos que, quando vividos, pareciam extrava-gantes costumam ser depois lembrados como inteiramente lógicos.

21.

A charge acima ilustra um problema de comunica-ção entre aluno e professora. Pode-se dizer que essa falha de entendimento se deve à(ao):a) mau emprego da norma culta, necessária para o

pleno entendimento nas conversações.b) mau uso da variante linguística formal, necessária

não só para essa situação específica retratada na charge como também para as demais situações de conversação do cotidiano.

c) mau uso do vocabulário, repleto de erros gráfi-cos e estrangeirismos, o que torna inviável a co-municação em qualquer meio social.

d) mau uso da variedade linguística informal, não adequada ao estereótipo de falante retratado na charge: o estudante adolescente.

e) mau uso do código linguístico, que gera dúvidas de entendimento por parte do interlocutor que não compartilha da mesma variedade de linguagem.

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22. Leia os textos a seguir:

Texto I

(...)Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.Se quer fumar um charuto aperte um botão.Paletós abotoam-se por eletricidade.Amor se faz pelo sem-fio.Não precisa estômago para digestão.(...)

Texto II

Cota zero

Stop.A vida parou.Ou foi o automóvel?

Sobre esses versos, extraídos da obra “Alguma Poesia”, de Carlos Drummond de Andrade, pode-se dizer que:a) os dois textos podem ser aproximados quanto

ao tema (mecanização do cotidiano); entretanto, enquanto o primeiro apresenta uma visão crítica sobre o tema, o segundo faz uma apologia bem--humorada do progresso urbano.

b) os dois textos assemelham-se não apenas quan-to ao tema (automatização da vida humana), mas também quanto à linguagem: ambos apresentam a brevidade e a descontinuidade sintática.

c) os dois textos criticam a mecanização excessiva que caracteriza a vida moderna utilizando recur-sos diferentes: no texto I, especialmente no em-prego da antítese no primeiro verso; no texto II, unicamente no emprego do estrangeirismo stop.

d) o texto II apresenta, através de uma linguagem marcada pela concisão telegráfica, a crítica pre-sente no texto I, uma vez que os termos zero, stop e parou indicam a excessiva dependência da vida moderna em relação às máquinas.

e) os dois textos apresentam a máquina como as-sunto poético, o que torna evidente a sedução exercida, sobre o autor, pelo progresso.

23. Leia o poema para responder à questão.

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,tenho razão de te acusar.Houve um pacto implícito que rompestee sem te despedires foste embora.Detonaste o pacto.Detonaste a vida geral, a comum aquiescênciade viver e explorar os rumos de obscuridadesem prazo sem consulta sem provocaçãoaté o limite das folhas caídas na hora de cair.Antecipaste a hora.Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.

Que poderias ter feito de mais gravedo que o ato sem continuação, o ato em si,o ato que não ousamos nem sabemos ousarporque depois dele não há nada?Tenho razão para sentir saudade de ti,de nossa convivência em falas camaradas,simples apertar de mãos, nem isso, vozmodulando sílabas conhecidas e banaisque eram sempre certeza e segurança.Sim, tenho saudades.Sim, acuso-te porque fizesteo não previsto nas leis da amizade e da naturezanem nos deixaste sequer o direito de indagarporque o fizeste, porque te foste.

Poema atribuído a Carlos Drummond de Andrade. Disponível em: http://www.revista.agulha.nom.br/drumm.html#aumausente.

Acesso em 20 de março de 2009

Compare o poema lido acima com os de Affonso Romano de Sant’Anna (Rocco, 1993) citados nas al-ternativas. O poema que mantém uma relação de semelhança temática com o de Drummond é:a) Amigos, não era isto o combinado./ Não era ser-

mos alvos de bala,/ pasto de bactérias, vítimas de máquinas/ e intempestivos suicídios./ Quem agora cuidará dos meus enigmas?

b) Enganam-se os que pensam que me deixam/ quando se põem a morrer./ Só os deixarei quan-do quiser;/ quando extrair a relegada vida/ que em mim deixaram sem saber.

c) Se eu tiver que morrer um dia,/ que não seja às portas do verão./ De preferência, no inverno/ é menor a humilhação.

d) Mas se eu for, quando me for,/ terei dado certos sinais precisos./ Sair de cena de modo abrupto/ seria indelicadeza com os demais.

e) Já avisei: vou começar a morrer/ E não quero re-clamações./ Vou começar a morrer, é claro,/ den-tro das minhas limitações.

24. A charge abaixo ilustra alguns dos conflitos no que diz respeito ao uso das tecnologias da informação no cotidia-no, especificamente no ambiente de trabalho.

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A resposta dada ao chefe deixa evidente que o fun-cionário:a) discorda da decisão do patrão, expressando de

forma irônica um posicionamento sem, contudo, fazer-se perceber.

b) concorda com a decisão do patrão, expressando de forma irônica um posicionamento, contrário ao dos demais colegas.

c) concorda com a decisão do patrão, referindo-se de forma depreciativa à forma antiquada de co-municação dos demais colegas.

d) discorda da decisão do patrão, não conseguindo, contudo, camuflar o discurso sarcástico.

e) discorda da decisão do patrão, criticando de for-ma irônica os demais colegas que insistem em utilizar o comunicador instantâneo.

25. Discurso perante os amigos, logo após receber o

Nobel: Chega-se mais facilmente a Marte...

Por JOSÉ SARAMAGO Sexta feira, 11 de dezembro de 1998.

Neste meio século não parece que os governos tenham feito pelos direitos humanos tudo aquilo a que moralmente estavam obrigados. As injustiças multiplicam- se, as desigualdades agravam-se, a ignorância cresce, a miséria alastra.

A mesma esquizofrênica humanidade capaz de enviar instrumentos a um planeta para estudar a composição das suas rochas assiste indiferente à morte de milhões de pessoas pela fome. Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio se-melhante.

Alguém não anda a cumprir o seu dever. Não an-dam a cumpri-lo os Governos, porque não sabem, porque não podem, ou porque não querem. Ou por-que não lho permitem aqueles que efetivamente go-vernam o mundo, as empresas multinacionais e plu-ricontinentais cujo poder, absolutamente não demo-crático, reduziu a quase nada o que ainda restava do ideal da democracia. Mas também não estão a cum-prir o seu dever os cidadãos que somos. Pensemos que nenhuns direitos humanos poderão subsistir sem a simetria dos deveres que lhes correspondem e que não é de esperar que os Governos façam nos próximos cinquenta anos o que não fizeram nestes que comemoramos. Tomemos então, nós, cidadãos comuns, a palavra. Com a mesma veemência com que reivindicamos direitos, reivindiquemos também o dever dos nossos deveres. Talvez o mundo possa tornar-se um pouco melhor.

Fonte: Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/1saramago6.html. Acesso em 22 de setembro de 2008 (com cortes)

Em “Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante”, o enunciador optou por utilizar a forma linguística do sujeito indeterminado em seu discurso. No contexto do texto, esse recurso foi utilizado para:

a) demonstrar solidariedade e empatia com a pla-teia e expressar uma situação em que não é inte-ressante identificar os sujeitos da ação.

b) conferir maior peso ao seu ponto de vista e su-gerir que ele e os demais ouvintes são também sujeitos da ação.

c) gerar uma proposição incontestável e excluir os ouvintes da possibilidade de ser os sujeitos ou de estar envolvidos com a ação.

d) ocultar a identidade dos sujeitos envolvidos e dar ênfase à ação em si como se as responsabilida-des dos sujeitos fossem secundárias.

e) expressar uma situação simplesmente e demons-trar que ele não fala em nome de si mesmo, e sim em nome de um grupo que ele representa.

26. No Brasil, a cerâmica tem seus primórdios na Ilha de Marajó. A cerâmica marajoara aponta à avançada cul-tura indígena que floresceu na ilha. Estudos arqueoló-gicos, contudo, indicam a presença de uma cerâmica mais simples, que indica ter sido criada na região ama-zônica por volta de 5 mil anos atrás. A cerâmica mara-joara era altamente elaborada e de uma especialização artesanal que compreendia várias técnicas: raspagem, incisão, excisão e pintura. A modelagem é tipicamen-te antropomorfa, embora haja exemplares de cobras e lagartos em relevo. De outros objetos de cerâmica, destacavam-se bancos, estatuetas, rodelas-de-fuso, tangas, colheres, adornos auriculares e labiais, apitos e vasos em miniatura. Mesmo desconhecendo o torno e operando com instrumentos rudimentares, o índio criou uma cerâmica de valor, que dá a impressão de superação dos estágios primitivos da Idade da Pedra e do Bronze. Podemos reconhecer o trabalho dos ar-tistas marajoaras em:

a)

http://ow.ly/69bGa

b)

http://ow.ly/69bHL

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c)

http://ow.ly/69bL8

d)

http://ow.ly/69bRA

e)

http://ow.ly/69bSC

27.

http://ow.ly/69bTR

A partir da leitura do cartaz do filme Cidade de Deus, de Fernando Meireles, aponte qual manifes-tação artística abaixo guarda a maior relação com a principal temática social em destaque na manifesta-ção artística anterior:a) “Muito obrigado, mas eu não vou matar ninguém.

Estava me sentindo bem, foi bom vomitar. Fui em-bora para a casa a pé, pensando: eu ia me casar com Cledir, ia arranjar um emprego, ia cuidar de Érica, Érica ia estudar para ser professora, ou médi-ca, se ela quisesse.”.

MELO, Patrícia (1995): O matador. São Paulo: Companhia das Letras.

b) “Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce. Ouvindo esta frase, imaginei qualquer pessoa nessa acrobacia que as crianças fazem ou tentam fazer: escalar aqueles degraus que nos puxam inexoravelmente para baixo.”

http://lica.spaceblog.com.br/r10704/Lya-Luft/?__hsc

c) Parada Cardíaca Essa minha secura Essa falta de sentimento Não tem ninguém que segure Vem de dentro

Paulo Leminski

Fonte: http://blogs.abril.com.br/alternativo/2008/09/paulo-leminski.html

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d) “(...) já foi o tempo em que via a convivência como viável, só exigindo deste bem comum, pie-dosamente, o meu quinhão, já foi o tempo em que consentia num contrato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, já foi o tempo em que reconhecia a existên-cia escandalosa de imaginados valores”;

(Trechos de “Um copo de cólera”, de Raduan Nassar, pp. 54-55)

e) O Apanhador de desperdícios. Uso a palavra para compor meus silêncios. Não gosto das palavras fatigadas de informar. Dou mais respeito às que vivem de barriga no chão tipo água pedra sapo.

BARROS, Manoel de. O apanhador de desperdícios. In. PINTO, Manuel da Costa. Antologia comentada da poesia brasileira do século 21. São

Paulo: Publifolha, 2006. p. 73-74.

28. Texto Momento num café.

Quando o enterro passouOs homens que se achavam no caféTiraram o chapéu maquinalmenteSaudavam o morto distraídosEstavam todos voltados para a vidaAbsortos na vidaConfiantes na vida.

Um, no entanto, se descobriu num gesto largo e de-morado

Olhando o esquife longamente Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem

finalidade Que a vida é traição E saudava a matéria que passava Liberta para sempre da alma extinta.

O poema “Momento num café” é de Manuel

Bandeira, poeta modernista brasileiro, que se desta-cou pelo trabalho com o verso livre na composição de sua obra. O tema do poema é, predominante-mente, o cotidiano no qual o eu lírico reflete sobre:a) a fragilidade e o fatalismo da condição humana.b) os comportamentos fúnebres.c) a indiferença humana diante da morte.d) a crença na beleza da vida.e) a valorização da vida na cidade.

29. TextoAviso da Lua que Menstrua

Moço, cuidado com ela!Há que se ter cautela com esta gente que mens-

trua...Imagine uma cachoeira às avessas:cada ato que faz, o corpo confessa.

Cuidado, moçoàs vezes parece erva, parece hera

cuidado com essa gente que geraessa gente que se metamorfoseiametade legível, metade sereia

Barriga cresce, explode humanidadese ainda volta pro lugar que é o mesmo lugarmas é outro lugar, aí é que está:cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita...

Elisa Lucinda.

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/elisalucinda1.html#zumbi em 7/8/11

A partir da leitura do poema, podemos perceber que ele guarda uma relação temática direta com a seguinte obra de arte:a)

http://tee.blogs.sapo.pt/tag/ti.em7/8/11b)

fonte: http://filosofiali.blogspot.com/2008/04/exposio-tarsila-viajan-te.html em 7/8/11

c)

Fonte: http://filosofiali.blogspot.com/2008/04/exposio-tarsila-viajan-te.html em 7/8/11

d)

<http://www.sescsp.org.br/sesc/controle/dynimages/tarsila.jpg acessado em 07/08/11>

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e)

fonte: http://esteticafaap.files.wordpress.com/2009/05/19_mvg_

rshow_vik_quadro.jpg em 7/8/11

30. Lê-se logo no início do poema “Navio Negreiro”, de Castro Alves:

Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri! No entanto o capitão manda a manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: “Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!...” E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!...

Fonte: http://www.culturabrasil.org/navionegreiro.htm em 6/8/11

Nessa passagem, o poeta faz uso de uma de suas principais características:a) a sensualidade, que lhe permitiu diferenciar sua

lírica amorosa da de nomes como Tobias Barreto e Álvares de Azevedo.

b) a ingenuidade política, que não lhe permitiu ava-liar a significação trágica e cruel do escravismo.

c) o clima de erotismo e paixão que circunda a te-mática da escravidão.

d) o uso de ideias liberais e democráticas advindas das grandes revoluções intelectuais do século XVIII.

e) a temática abolicionista, estandarte dos escravo-cratas brasileiros do século XIX.

31.

Fonte: http://roseirarte.blogspot.com/2011/02/encontrei-uma-publi-cacao-de-cordel-o.html em 6/8/11

Podemos inferir a seguinte ideia da análise feita do texto acima:a) Quando uma arte dialoga com a outra, o objeto

artístico fica desprovido de beleza histórica se-gundo os especialistas da área.

b) As artes visuais conseguem se sobrepor, artistica-mente, ao projeto escrito cordelístico.

c) O verbal e o não verbal se fundem na construção da obra artística, mostrando que um gênero ar-tístico novo pode surgir a partir da fusão de dife-rentes artes.

d) A arte verbal, por ser mais antiga, acaba se so-brepondo às demais que aparecem na composi-ção do texto acima.

e) As artes acima são tipicamente nordestinas e não há registro de suas práticas em outras partes do país.

. Texto

A moça Caetana, a morte sertaneja

Com tema de Deborah Brennand

Eu vi a Morte, a moça Caetana,com o Manto negro, rubro e amarelo.Vi o inocente olhar, puro e perverso, e os dentes de Coral da desumana.

Eu vi o Estrago, o bote, o ardor cruel, os peitos fascinantes e esquisitos. Na mão direita, a Cobra cascavel, e na esquerda a Coral, rubi maldito.

Na fronte, uma coroa e o Gavião. Nas espáduas, as Asas deslumbrantes que, rufiando nas pedras do Sertão,pairavam sobre Urtigas causticantes, caules de prata, espinhos estrelados e os cachos do meu sangue iluminado.

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/ari1.html#moça em 6/8/11

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32. Na estruturação do texto, destaca-se:a) o diálogo com temas advindos da cultura popular.b) o uso de neologismos e estrofação popular.c) a apresentação de ideias representativas da fun-

ção fática.d) a despreocupação com os aspectos oriundos da

forma petrarquiana.e) a desobediência às regras de pontuação da gra-

mática normativa

TextoAs Palavras

Vanessa da Mata

Não me acerteNão me cerqueMe dê absolviçãoFaça luz onde há involuçãoEscolha os versos para ser meu bem e não ser

meu malReabilite o meu coração

Fonte: http://letras.terra.com.br/vanessa-da-mata/111921 /#seleco-es/1756160/ em 6/8/11

33. Neste texto, a função da linguagem predominante é:a) emotiva, porque o texto é escrito em primeira

pessoa do plural.b) referencial, porque o texto trata dos problemas

relacionados à insônia.c) metalinguística, porque o texto tenta explicar o

significado do vocábulo pesadelo.d) conativa, porque o texto faz uso do imperativo

para modificar o comportamento do interlocutor.e) fática, porque o autor busca orientar o receptor

sobre os problemas derivados da solidão.

34. Texto A descoberta

Seguimos nosso caminho por este mar de longoAté a oitava da PáscoaTopamos avesE houvemos vista de terraos selvagensMostraram-lhes uma galinhaQuase haviam medo delaE não queriam por a mãoE depois a tomaram como espantadosprimeiro cháDepois de dançaremDiogo DiasFez o salto realas meninas da gareEram três ou quatro moças bem moças e bem gentisCom cabelos mui pretos pelas espáduasE suas vergonhas tão altas e tão saradinhasQue de nós as muito bem olharmosNão tínhamos nenhuma vergonha.

(in Poesias Reunidas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1971.)

A partir da leitura do poema de Oswald de Andrade, podemos perceber que ele estabelece um impor-tante diálogo com a seguinte pintura do pernambu-cano Romero Britto:a)

Fonte: http://ow.ly/6cQqh

b)

Fonte: http://ow.ly/6cQqh

c)

http://ow.ly/69bVn

d)

http://ow.ly/69bWe

e)

http://ow.ly/69bWU

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35.

Prezado Diretor de Redação da Revista Época,

Sou assinante dessa conceituada revista e, habi-tuada a iniciar a leitura pela página onde o Filósofo Olavo de Carvalho escreve seus artigos semanais, fui surpreendida na última edição com outra pessoa em seu lugar. O que aconteceu para que outra pessoa, competente, mas de orientação ideológica oposta ao mencionado colunista, ocupasse seu lugar na re-vista? Olavo de Carvalho é uma das poucas vozes dissonantes do pensamento massificado e emburre-cedor, que infesta as redações de jornais e revistas informativas do País. Não quero crer que, por ele ser um dos poucos que possuem a coragem de desmas-carar a farsa e o trabalho cuidadosamente elabora-do pela desinformatzia esquerdista, com a lucidez e a perspicácia de uma águia, tenha sido substituído. Entretanto, se o motivo por mim exposto foi a cau-sa da sua substituição, acredito que estamos diante de um caso de censura à liberdade de expressão, inaceitável por qualquer tendência ou corrente de pensamento vigente no Brasil. E, em nome dessa li-berdade de expressão, solicito-lhe, gentilmente, que reveja as posições da revista e devolva-nos o jornalis-ta que justifica minha assinatura à Revista Época.

Atenciosamente,

Graça Salgueiro Maria das Graças de Arruda Salgueiro

Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/textos/cartasleitoresepoca.htm 6/8/11

Em uma sociedade letrada como a nossa, são cons-truídos textos diversos para dar conta das neces-sidades cotidianas de comunicação. Assim, para utilizar-se de algum gênero textual, é preciso que conheçamos os seus elementos. A carta de leitor é um gênero textual que:a) apresenta sua estrutura por parágrafos, organi-

zado pela tipologia da ordem da injunção (co-mando) e estilo de linguagem com alto grau de formalidade.

b) se inscreve em uma categoria cujo objetivo é o de descrever os assuntos e temas que circularam nos jornais e revistas do país semanalmente.

c) se organiza por uma estrutura de elementos bastante flexível em que o locutor encaminha a ampliação dos temas tratados para o veículo de comunicação.

d) se constitui por um estilo caracterizado pelo uso da variedade não-padrão da língua e tema cons-truído por fatos políticos.

e) se organiza em torno de um tema, de um estilo e em forma de paragrafação, representando, em conjunto, as ideias e opiniões de locutores que interagem diretamente com o veículo de comu-nicação.

36. TextoSEU JORGE

Tem um Brasil que é prósperoOutro não mudaUm Brasil que investeOutro que sugaUm de sungaOutro de gravataTem um que faz amorE tem o outro que mata

Brasil do ouro, Brasil da prataBrasil do balacochê da mulataTem um Brasil que é lindoOutro que fedeO Brasil que dá é igualzinho ao que pedePede paz, saúde, trabalho e dinheiroPede pelas crianças do país inteiroLararará

Tem um Brasil que socaOutro que apanhaUm Brasil que sacaOutro que chutaPerde, ganhaSobe, desceVai à luta bate bolaPorém não vai à escola

Brasil de cobre, Brasil de lataÉ negro, é branco, é nisseiÉ verde, é índio peladãoÉ mameluco, é cafuso, é confusãoÉ negro, é branco, é nisseiÉ verde, é índio peladãoÉ mameluco, é cafuso, é confusão

Oh pindorama, eu quero seu porto seguroSuas palmeiras, suas feiras, seu caféSuas riquezas, praias, cachoeirasQuero ver o seu povo de cabeça em pé

http://brasis.seujorge.letrasdemusicas.com.br/ em 6/8/11

Considerando que a diversidade linguística existen-te no Brasil constitui patrimônio cultural, o uso do termo “balacochê” na letra da música Brasis, de Seu Jorge:a) sugere a importância do elemento indígena na

identidade linguística nacional.b) ironiza o papel do nipônico na construção da me-

mória nacional.c) associa a memória nacional a uma memória de

festas e comemorações. d) ratifica a importância do índio oriundo da África

na formação da identidade linguística nacional.e) sugere a inexistência de desigualdades sociais no

Brasil.

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37.

http://ow.ly/69bYc

Os procedimentos argumentativos utilizados no tex-to permitem inferir que o público, no qual o cartaz foca o seu discurso, é formado por:a) jovens adeptos de ideias fundamentalistas. b) formado por minorias religiosas monoteístas.c) praticantes de magia e feiticismo. d) pessoas deístas e tolerantes.e) indivíduos transigentes e complacentes.

38. A imagem seguinte faz parte de uma campanha do Ministério da Saúde contra o crack.

http://ow.ly/69bZA

Os principais recursos utilizados para o envolvimen-to e adesão do leitor à campanha institucional in-cluem: a) informações sobre as diversas consequências do

uso do crack. b) o uso do imperativo e o apelo à interação via te-

lefone.

c) a descrição do governo sobre o investimento no combate ao crack.

d) a construção de figuras metafóricas e o uso de repetição.

e) a ausência de figuração na construção do tema.

39.

O Futevôlei é um esporte coletivo que confronta

duas equipes de dois ou quatro jogadores em uma quadra de 18 X 9 m. A quadra é dividida em duas par-tes iguais por uma linha central, sobre a qual encontra--se a rede, suspensa a uma altura determinada, cujo plano vertical separa também em dois, o espaço de jogo, correspondendo a cada campo, uma su-perfície de 9 X 9 m.

O objetivo dos jogadores é enviar a bola, de acor-do com as regras, por cima da rede, ao piso do cam-po contrário.

A bola é posta em jogo por intermédio do saque, por um jogador, posicionado na zona de saque. A bola deve ser golpeada com um dos pés e enviada diretamente ao campo adversário por cima da rede, dentro dos limites laterais (antenas).

Cada equipe tem direito a tocar a bola três vezes, para impedir que a bola toque o piso de seu pró-prio campo e enviá-la de volta ao campo contrário, por cima da rede, no espaço compreendido entre as duas antenas e sua projeção virtual (espaço de cru-zamento).

Fonte: http://www.futevolei.com.br/Regras.html

A prática do futebol no Brasil durante o século XX re-flete muito bem as transformações de hábitos corpo-rais do povo brasileiro em função das suas necessida-des cinestésicas. Sobre a gênese do futvôlei, variante do futebol de campo, e sua relação com a prática de esportes da população brasileira, pode-se reconhecer que os participantes devem:a) desacatar as decisões da equipe de arbitragem

com alto espírito esportivo, sem discuti-las. No caso de dúvidas, poderá ser solicitada uma expli-cação.

b) ter um bom comportamento não apenas em rela-ção à equipe de arbitragem, mas também com os demais dirigentes, companheiro(s) de equipe, bo-leiros, espectadores, exceto equipe adversária.

c) criar atitudes que influenciem na decisão dos ár-bitros.

d) evitar ações que provoquem retardamento da par-tida e encobrir faltas cometidas por sua equipe.

e) agir sabendo que, durante o jogo, apenas o capi-tão está autorizado a falar com os árbitros, desde que a bola não esteja em jogo.

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• Textoparaasquestões40e41:

Jânio Quadros caracterizava-se por se expressar em linguagem, ao mesmo tempo, direta e rebuscada. Desprezando a rotina burocrática, o presidente des-pachava “bilhetinhos” para todas as instâncias ad-ministrativas. O conteúdo das “papeletas” — como Jânio as chamava — era variado. Ia desde o puxão de orelhas no secretário da Educação pela demora na tramitação burocrática, até o alerta irônico sobre a sindicância que envolvia um policial apelidado de Elefante: “Cuidado com o bicho”. Nem mesmo a proposta de compra de uma onça para o Jardim Zoológico de São Paulo escapou de sua observação: “Não compro a onça. Não faltam onças neste país, como não faltam amigos desse bicho.”

Adaptado de Erivelton Goulart

40. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados, são ações importantes para a construção de uma leitura eficaz. Com isso, podemos deduzir da leitura acima que:a) Jânio Quadros inaugurou no Brasil a tradição de

desprezar formalidades no ambiente político.b) Jânio é visto com simpatia pelo autor , porque

trouxe descontração à vida pública e, ainda as-sim, manteve a rotina burocrática.

c) o caso da compra da onça, entre os três citados, é considerado o mais inusitado pelo autor.

d) o comentário de Jânio sobre a sindicância (linhas 07 e 08) pressupõe que ele considerava o policial envolvido um cidadão sem valor.

e) o presidente só se manifestava sobre questões menores, deixando de opinar sobre os grandes problemas do país.

41. Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, comoção, chanta-gem, entre outras é um dos principais desafios do leitor contemporâneo. No trecho “Não compro a onça. Não faltam onças neste país, como não faltam amigos desse bicho”, pode-se perceber a seguinte estratégia argumentativa:a) o nome do animal, nas duas ocorrências, faz refe-

rência indireta aos políticos brasileiros de índole perversa.

b) “comprar” é usado em sentido conotativo, como na expressão popular “Quem não te conhece que te compre”.

c) “amigos desse bicho” é expressão que desloca o sentido da frase da denotação para a conotação.

d) como introduz uma comprovação do que foi afirmado anteriormente, equivalendo a “por exemplo”.

e) neste poderia ser substituído por “nesse”, sem comprometer a referência dessa forma pronominal.

42. Teatro dos Sentidos: peça para deficientes visuais

A peça Feliz Ano Novo estará em cartaz entre os dias 07 e 10 de outubro no Rio 1 P. Paralelo – Rio de Janeiro, RJ 4/10/2010.7.1

O Teatro dos Sentidos, técnica de encenação cria-da para atender a um público de deficientes visuais ou de olhos vendados, volta aos palcos do Rio com o espetáculo Feliz Ano Novo, de autoria da diretora multimídia e poetisa Paula Wenke, idealizadora do método de encenação. A peça ficará em cartaz em curtíssima temporada, entre os dias 7 e 10 de outu-bro, no Teatro de Arena da Caixa Cultural.

A técnica se utiliza de textos adaptados, resul-tando na máxima estimulação dos sentidos. São experimentados sabores, utilizadas essências que provocam odores, instrumentos musicais cujo timbre e ritmo reforçam os tons dramáticos, uma extensa trilha de efeitos sonoros e ainda outras surpresas que tocam literalmente o espectador. “É teatro para não ser visto, ou para ser “visto” de outra maneira. A imagem do que ocorre é fruto da criação interna e pessoal de cada espectador. O que é provocado é o que chamamos de intravisão. A fantasia é estimulada pelos outros sentidos”, explica Paula.

Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/teatro-dos-sentidos--peca-para-deficientes-visuais-1

Com base na leitura do texto acima e nas relações estabelecidas entre a linguagem corporal e a sua capacidade de adequação para diferentes indivídu-os, portadores de necessidades especiais ou não, pode-se reconhecer que:a) diferente das montagens tradicionais, esta técni-

ca estimula aspectos olfativos e táteis, mas de-sestimula os auditivos e os visuais.

b) o espetáculo valoriza a inclusão social e, conco-mitantemente, desprestigia a inclusão cultural.

c) nesse projeto, esses atores encontram uma exce-lente oportunidade para realizarem o sonho de atuar sem serem personagens deficientes.

d) a linguagem utilizada pela diretora apresenta um forte vínculo com aquela utilizada pelo cinema e pela televisão.

e) a interpretação artística é a única razão que leva os deficientes visuais ao palco.

43. O olhar também precisa aprender a enxergar

Há uma historinha adorável, contada por Eduardo Galeano, escritor uruguaio, que diz que um pai, mo-rador lá do interior do país, levou seu filho até a beira do mar. O menino nunca tinha visto aquela massa de água infinita. Os dois pararam sobre um morro. O

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menino, segurando a mão do pai, disse a ele: “Pai, me ajuda a olhar”. Pode parecer uma espécie de fan-tasia, mas deve ser a exata verdade, representando a sensação de faltarem não só palavras mas também capacidade para entender o que é que estava se passando ali.

Agora imagine o que se passa quando qualquer um de nós para diante de uma grande obra de arte visual: como olhar para aquilo e construir seu senti-do na nossa percepção? Só com auxílio mesmo. Não quer dizer que a gente não se emocione apenas por ser exposto a um clássico absoluto, um Picasso ou um Niemeyer ou um Caravaggio.

Quer dizer apenas que a gente pode ver melhor se entender a lógica da criação.

(Luís Augusto Fischer, Folha de S. Paulo)

Relacionando a história contada pelo escritor uru-guaio com “o que se passa quando qualquer um de nós pára diante de uma grande obra de arte”, o au-tor do texto defende a ideia de que:a) o belo natural e o belo artístico provocam distin-

tas reações de nossa percepção.b) a educação do olhar leva a uma percepção com-

preensiva das coisas belas.c) o belo artístico é tanto mais intenso quanto mais

espelhe o belo natural.d) a lógica da criação artística é a mesma que rege

o funcionamento da natureza.e) a educação do olhar devolve ao adulto a espon-

taneidade da percepção das crianças.

44.

http://cultura.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/obras-de--van-gogh/obras-de-van-gogh-4.jpg em 7/8/11

Ao observarmos a pintura expressionista de Van Gogh, percebemos que o artista procurou destacar que:a) a pintura deve registrar as tonalidades e a pes-

quisa no âmbito psicológico que os objetos ad-quirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modifi-cam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

b) as figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para repre-sentar imagens, mas as cores devem ser resplan-decentes, vibrantes, fundidas ou separadas.

c) as sombras devem ser luminosas e coloridas, ob-tidas com pasta grossa e martelada áspera, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado.

d) os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos.

e) A recriação da beleza dos seres humanos e da natureza poderia ser feita através das cores. Como artista, libertou-se completamente de qualquer naturalismo no emprego das cores, declarando-se um colorista arbitrário. Sua técnica era considerada violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou pro-vocando explosões.

45. ECOFOGÃO

Para um uso adequado e maior longevidade do Ecofogão, sugerimos que você siga as seguintes instruções:

TRANSPORTE • Para transportar mais facilmente, você poderá

retirar a parte inferior das pernas do Ecofogão, simplesmente desparafusando-a.(...)

INSTALAÇÃO•AoinstalaroEcofogão, procure a posição desejada,

levando em consideração a posição do queimador e a sua lateral. (...)

FUNCIONAMENTO•ParaumperfeitofuncionamentodoEcofogãoé

preciso que a grelha na área de alimentação esteja horizontalmente na boca da câmara de combustão. (...)

MANUTENÇÃO E LIMPEZA• Antes de iniciar o próximo acendimento do

Ecofogão, deve-se retirar as cinzas deixadas pela queima anterior. (...)

PROBLEMAS TÍPICOS E SOLUÇÕES •OproblemamaistípicodoEcofogão é o retorno

da fumaça pela boca da câmara de combustão. Este problema é ocasionado quando a passagem dos gases de combustão está estrangulada. (...)

Entre os elementos constitutivos dos gêneros, está o modo como se organiza a própria composição textual, tendo-se em vista o objetivo de seu autor: narrar, descrever, argumentar, explicar, instruir. No trecho, reconhece-se uma sequência textual:a) descritiva, em que se constrói a imagem funcional

do Ecofogão a partir dos aspectos sinestésicos. b) argumentativa, em que se defende a opinião do

enunciador sobre o uso do Ecofogão, buscando-se a adesão do leitor a essas ideias.

c) explicativa, em que se expõem informações sub-jetivas referentes ao uso do Ecofogão.

d) instrucional, em que se ensina como fazer o custea-mento e a instalação do Ecofogão.

e) narrativa, em que se contam fatos que, no decorrer do tempo, envolvem o funcionamento do fogão.

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Matemática e suas TecnologiasQuestões de 46 a 90

46. Banco Central reforça apostas em fim do ciclo de alta nos juros:

Retirado de Folha de São Paulo, 29/07/11

O aumento da taxa básica de juros no período de dez/10 a jul/11 foi de:a) 1,62% d) 16,27%b) 1,75% e) 17,50%c) 13,95%

47. Um carro percorre 240 km com o desempenho de 12 km por litro de gasolina. Ao utilizar álcool como combustível, o desempenho passa a ser de 8 km por litro de álcool. Sabendo que o litro de gasolina cus-ta R$ 2,70, qual deve ser o preço do litro de álcool para que o gasto ao percorrer a mesma distância seja igual ao gasto que se tem ao utilizar gasolina como combustível?a) R$ 1,60 d) R$ 1,75 b) R$ 1,65 e) R$ 1,80 c) R$ 1,72

48. A partir do ano que vem, o consórcio que vai erguer Belo Monte prevê comprar mensalmente os seguin-tes intens para dar de comer aos 20.000 peões da obra: 97 toneladas de carne bovina, 69 de carne de aves, 37 de carne suína, 10 toneladas de embutidos, 410 toneladas de cereais, 130 toneladas de frutas, 65 toneladas de legumes e 15 toneladas de verduas.

Retirado de Revista Veja, Edição 2225, de 13/06/2011.

O consumo médio mensal de cada peão será, em kg, de:a) 37,65 d) 41,65 b) 40,90 e) 42,40 c) 41,15

49. Os gráficos I, II e III, a seguir, esboçados em uma mesma escala, ilustram modelos teóricos que des-crevem a população de três espécies de pássaros ao longo do tempo.

Sabe-se que a população da espécie A aumenta 20% ao ano, que a população da espécie B aumenta 100 pássaros ao ano e que a população da espécie C permanece estável ao longo dos anos.

Assim, a evolução das populações das espécies A, B e C, ao longo do tempo, correspondem, respectiva-mente, aos gráficos:a) I, III e II. d) III, I e II.b) II, I e III. e) III, II e I.c) II, III e I.

50. Em texto publicado na Folha de S. Paulo, em 16/09/2007, o físico Marcelo Gleiser escreveu que “átomos têm diâmetros de aproximadamente um décimo de bilionésimo de metro”.

Escrito em potência de 10, um décimo de bilionési-mo é:a) 10–8 d) 10–11

b) 10–9 e) 10–12

c) 10–10

51. Uma pessoa necessita de 5 mg de vitamina E por semana, a serem obtidos com a ingestão de dois complementos alimentares a e b. Cada pacote des-ses complementos fornece, repectivamente, 1mg e 0,25mg de vitamina E. Essa pessoa dispõe de exata-mente R$ 47,00 semanais para gastar com os com-plementos, sendo que cada pacote de a custa R$ 5,00 e de b R$ 4,00.

O número mínimo de pacotes do complemento alimentar α que essa pessoa deve ingerir semanal-mente, para garantir os 5mg de vitamina E ao custo fixado par o mesmo período, é de:

a) 3 d)

b) e) 8

c) 5,5

52. Ao analisar o desempenho de seus alunos em uma prova, um professor de Matemática os classificou de acordo com a nota obtida x. Uma parte dos dados obtidos é apresentada a seguir da seguinte forma: a frequência absoluta é o número de alunos que tiraram nota no intervalo correspondente, e a fre-quência relativa de um intervalo é a sua frequência absoluta em porcentagem do total de elementos considerados.

Nota(em intervalos)

Frequênciaabsoluta

Frequênciarelativa

15%

60

70

Total 200

A porcentagem de alunos que ficou com nota maior ou igual a 7,5 foi:a) 16% d) 19%b) 17% e) 20%c) 18%

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53. O gráfico abaixo apresenta a distribuição de frequên-cias dos salários (em reais) dos funcionários de certo departamento de uma empresa.

Podemos afirmar que:a) a mediana dos salários é R$ 7 000,00.b) a soma dos salários dos 10% que menos ganham

é, aproximadamente, 6,3% da soma de todos os salários.

c) 35% dos funcionários ganham cada um, pelo me-nos, R$ 8 000,00.

d) a soma dos salários dos 10% que mais ganham é, aproximadamente, 16,4% da soma de todos os salários.

e) 35% dos funcionários ganham cada um, no máxi-mo, R$ 4 000,00.

• Utilizeasinformaçõesaseguirparaasquestõs54e55.

Um tapete está sendo projetado para ser instalado num dos cantos de um salão de festas retangular.

Pensou-se, inicialmente, num tapete na forma de

um triângulo retângulo cujos catetos medem 3 e 4 metros. No entanto, o designer que está projetando o tapete fez um novo estudo considerando:

• aumentaromenorcatetoem metros,

• reduziromaiorcatetoem metros, sendo m

um número real positivo menor do que 16.

54. Para que o triângulo seja isósceles, causando um efeito de simetria, o designer deve adotar para m o valor:

a) d)

b) e)

c)

55. Se o designer fizer essa mudança de modo a obter a maior área possível para o tapete, o valor mais aproxi-mado para essa área (em metros quadrados) será:a) 6,0 d) 7,5b) 6,5 e) 8,0c) 7,0

56. Num certo país, o imposto de renda é cobrado da seguinte forma: os que têm rendimento até 1.500 u.m (unidade monetárias) são isentos: aos que pos-suem renda entre 1.500 u.m e 6.000 u.m, cobra-se um imposto de 10%; acima de 6.000 u.m, o imposto é de 20%. Qual dos gráficos melhor representa a situação acima descrita?

57. Uma pessoa fez um investimento em ações. No pri-meiro semestre, ela perdeu 30% do capital aplicado e no segundo semestre ela recuperou 60% do que havia perdido. Em relação ao investimento inicial, seu prejuízo nesses 2 semestres foi de:a) 22% d) 24% b) 12% e) 16% c) 18%

58. Durante uma temporada, constatou-se que a tempe-ratura média numa cidade variava segundo a função

em que x é a hora do dia

(0 ≤ x < 24) e y é a temperatura, em °C. Podemos concluir que a máxima temperatura ocor-

ria às:a) 12 h d) 15 hb) 13 h e) 16 hc) 14 h

59. No ano passado, Helder participou de um curso de Inglês em que, todo mês, foi submetido a uma avaliação. Como Helder é fanático por Matemática,

propôs a lei aonde ƒ(x) represen-

ta a nota obtida por Helder no exame realizado no mês x (x = 1 corresponde a janeiro; x =2, a fevereiro, e assim por diante). Nessas condições, determine os meses em que sua nota ficou acima de cinco.a) Janeiro e Fevereiro.b) Março, Abril e Maio.c) Somente no mês de Julho.d) Janeiro, Novembro e Dezembro.e) Janeiro e Setembro.

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60. Numa população de 5000 alevinos de tambacu, estima-se que o número de elementos com compri-mento maior ou igual a x cm seja dado, aproximada-

mente, pela expressão Pode-se concluir que o número aproximado de ale-

vinos com comprimento entre 3 cm e 7 cm é igual a:a) 600 c) 400 e) 100b) 500 d) 200

61. Uma riqueza que demora a chegar O economista inglês Angus Maddison, falecido

em 2010, foi uma referência mundial em estatísti-cas históricas, legando informações que remontam a quase 2000 anos. Com o trabalho de Maddison, é possível acompanhar o avanço no desenvolvimento da economia mundial.A disparada americana

Partido de padrão similar, os Estados Unidos dei-xaram o Brasil para trás na corrida da renda per capita – em dólares

Retirado de Revista Exame, Edição 996, 27/7/2011.

Do gráfico, no período de 1700 a 2010, a renda americana cresceu 89 vezes e a brasileira cresceu:a) 21 vezes. d) 24 vezes.b) 22 vezes. e) 25 vezes.c) 23 vezes.

62. Um reservatório de água é constituído por uma es-fera metálica oca de 4 m de diâmetro, sustentada por colunas metálicas inclinadas de 60° com o plano horizontal e soldadas à esfera ao longo do seu círcu-lo equatorial, como mostra o esquema abaixo.

Sendo @ 1,73, a altura h da esfera em relação ao solo é aproximadamente igual a:a) 2,40 m d) 3,40 mb) 2,80 m e) 3,60 mc) 3,20 m

63. Uma parede retangular, cujo comprimento mede o dobro da altura, foi revestida com azulejos quadra-dos, inteiros e de mesmo tamanho, sendo que, em todo o contorno externo, foi feita uma faixa deco-rativa com 68 peças mais escuras, como na figura exemplo abaixo.

O número de azulejos mais claros usados no interior da parede foi de:a) 260 d) 312b) 246 e) 220c) 268

64. Na nova era digital, é preciso rever o que se preten-de dizer ao empregá-la. Viver nas nuvens não pode mais ser um sinônimo de viver distraído. Ao contrá-rio, está se tornando condição necessária a quem usa computadores no trabalho ou no lazer – ou seja, 2 bilhões de pessoas. Na chamada computação em nuvem, os arquivos digitais não mais são guarda-dos nos discos rígidos dos computadores – nem, no caso das empresas, em servidores próprios. Eles fi-cam armazenados em servidores remotos, aos quais se tem acesso pela internet. Assim, não se depen-de mais da memória do computador e os arquivos estão disponíveis em qualquer lugar, já que as in-formações não se encontram mais presas a uma só máquina.

Fonte: Veja 15 de junho, 2011.

Supondo que cada “byte” fosse um grão de arroz e que 1 grão de arroz tem massa aproximadamente de 0,02 g, quantos quilos de arroz equivaleria a 1 zettabyte?a) 2.1015 kg d) 2.1019 kgb) 2.1016 kg e) 2.1023 kg c) 2.1018 kg

65. Uma prova era composta de 3 testes. O primeiro valia 1 ponto, o segundo valia 2 pontos e o terceiro 4 pontos, não sendo considerados acertos parciais. A tabela abaixo mostra a quantidade de alunos que-obtiveram cada uma das notas possíveis:

Nota obtida 0 1 2 3 4 5 6 7

Nº de aluno 2 3 1 5 7 2 3 1

O número de alunos que acertaram o segundo teste foi:a) 10 c) 12 e) 14b) 11 d) 13

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66. O gráfico de colunas a seguir mostra a variação do preço de certo produto no início do mês de janeiro.

Podemos afirmar que o aumento percentual entre os dias 5 e 8 de janeiro foi de:a) 0,05%. d) 6%.b) 0,5%. e) superior a 6%.c) 5%.

67. Um vidro de perfume tem a forma e as medidas indi-cadas na figura abaixo e sua embalagem tem a for-ma de um paralelepípedo cujas dimensões internas são as mínimas necessárias para contê-lo. Pode-se afirmar que o volume da embalagem não ocupado pelo vidro de perfume vale aproximadamente:

a) 142 cm³ d) 176 cm³b) 154 cm³ e) 182 cm³c) 168 cm³

68. Na figura abaixo, temos os gráficos das funções cus-to (C) e receita de vendas (R) diárias de um produto de uma empresa, em função da quantidade produ-zida e vendida, em número de unidades.

Podemos afirmar que:a) o lucro será nulo somente se a quantidade pro-

duzida e vendida for 30.b) haverá prejuízo somente quando a quantidade

produzida e vendida for menor que 10.c) o prejuízo máximo será de $400.d) o lucro máximo é superior a $800.e) haverá lucro positivo quando a quantidade pro-

duzida e vendida estiver entre 10 e 30.

69. A produção de energia elétrica no Brasil depende quase totalmente das usinas hidrelétricas. A tabela 1 mostra a quantidade média de litros de água que devem passar pelas turbinas das hidrelétricas para o funcionamento de alguns aparelhos domésticos. A tabela 2 mostra o tempo médio diário de uso desses aparelhos nas residências brasileiras.

Tabela 1

Aparelho Litros/Minutoforno de micro-ondas 38ferro de passar roupa 55

televisão 18chuveiro 267

Tabela 2

Aparelho Tempoforno de micro-ondas 5 mimferro de passar roupa 20 min

televisão 4 horaschuveiro 30 min

De acordo com os dados apresentados, podemos

concluir que a quantidade de água utilizada na pro-dução de energia elétrica para o funcionamento da-queles aparelhos durante 1 dia, apenas numa resi-dência, é aproximadamente igual a:a) 18400 litros d) 9800 litros b) 13600 litros e) 10200 litros c) 23500 litros

70. Sérgio tem em seu bolso quatro chaves de mesmo formato e tamanho, apenas com os segredos dife-rentes. As chaves estão soltas e não é possível iden-tificá-las pelo tato. Sérgio precisa abrir três fecha-duras até chegar à sua sala. Faz, então, uma aposta com seu sócio Mariano:– Aleatoriamente, vou tirar do meu bolso três cha-

ves, uma a uma e, nesta mesma sequência, abri-rei as três portas.

Mariano respondeu:– Duvido! Se as três portas se abrirem com as cha-

ves escolhidas, na mesma sequência, eu lhe pa-garei um belo almoço!

A probabilidade de que Sérgio ganhe a aposta é igual a:

a) d)

b) e)

c)

71. Certa vez, o menino Antônio disse a seu pai que ti-nha inventado um número muito grande.

Indagado sobre o valor desse número, que ele cha-mou de mictilhão, Antônio respondeu:

Não tem o milhão? Então, o milhão é 1, o bilhão é 2, o trilhão é 3, o mictilhão é 1000.

De acordo com a explicação do menino, podemos concluir que 1 mictilhão é igual a:a) 103030 d) 103300 b) 101003 e) 103003 c) 103001

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72. Em uma eleição municipal concorreram os candida-tos X e Y. O resultado final revelou que 30% dos eleitores votaram em X, 48% em Y, 16% nulo e 6% em branco. Se 25% dos eleitores que votaram nulo houvessem votado no candidato X e 50% dos que votaram em branco houvessem votado em Y, o re-sultado seria:a) 9,5% para X, 63% para Y, 25,5% nulos e 2% em branco.b) 47,5% para X, 44% para Y, 6,5% nulos e 2% em branco.c) 43% para X, 47% para Y, 7% nulos e 4% em branco.d) 34% para X, 51% para Y, 12% nulos e 3% em branco.e) 34% para X, 18,8% para Y, 20% nulos e 55% em branco.

73. Um tampo de pedra foi recortado de modo a aco-modar duas cubas redondas. A figura a seguir ilustra a peça acabada.

As dimensões externas do tampo são 1,2 m por 60 cm. Sabendo que, na peça, as medidas repre-sentadas por “y” valem 10 cm, qual a área resul-tante da peça pronta, após a retirada dos círculos indicados na figura?

(considerar π = 3,14)a) Entre 0,45 m² e 0,5 m².b) Entre 0,55 m² e 0,6 m².c) Entre 0,7 m² e 0,75 m².d) Entre 0,25 m² e 0,3 m².e) Entre 0,85 m² e 0,90 m².

74. A empresa de turismo contratada para a viagem de formatura das terceiras séries de um colégio resol-veu presentear 3 alunos com passagens gratuitas. Inicialmente, a comissão de formatura iria sortear 1 aluno por classe, mas depois resolveu sortear 3 alu-nos entre o total de formandos.

A classe de Cláudia tem x alunos e as outras duas têm, juntas, 77 alunos. Da primeira maneira para a segunda, Cláudia viu sua chance de ganhar reduzida em 20%.

O número x é igual a:a) 25 c) 28 e) 34 b) 37 d) 42

75. Tendo como referência a figura abaixo, que mostra os valores das taxas de juros anuais, em dois anos conse-cutivos, denominados anterior e atual, em 10 países.

Se um dos dez países considerados for selecionado ao acaso, então a probabilidade de que a taxa de juros atual desse país encontre-se entre 5,5% e 10% será igual a:a) 0,6 c) 0,4 e) 0,2 b) 0,5 d) 0,3

76. Galileu Galilei (1564–1642) é considerado, por mui-tos, o pai da Física Experimental. Um de seus gran-des experimentos é o do plano inclinado, que per-mite a análise do movimento de queda de objetos.

Naquela época, a observação e a medida diretas do movimento de corpos, em queda livre, eram difíceis de serem realizadas. Galileu decidiu, então, usar um plano inclinado, em que poderia estudar o movi-mento de corpos, sob uma aceleração mais gradual do que a gravitacional.

Ao inclinar uma peça de madeira, com um canal perfeitamente retilíneo, e deixar rolar uma bola de bronze perfeitamente redonda e polida, Galileu constatou, como comprovam suas palavras, que: “Nessas experiências repetidas umas cem vezes, sempre constatamos que os espaços percorridos estavam entre si como os quadrados dos tempos, e isso qualquer que fosse a inclinação do plano, isto é, do canal no qual se fazia descer a bola”.

(RIVAL, Michel. Os grandes experimentos científicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. Adaptado.)

A partir das informações, conclui-se que o gráfico que melhor representa os espaços percorridos pela esfera de bronze no plano, em função do tempo, está representado na alternativa:

77. Para dar a noção de movimento, o cinema utiliza o efeito da “persistência da visão”, isto é, ao visua-lizar-se determinado objeto, a imagem persiste na retina por uma fração de segundo. Imagens proje-tadas a um ritmo superior ou igual a 16 vezes por segundo associam-se na retina sem interrupção, dando a impressão de movimento.

Dessa forma, o número de imagens de um filme com duração de 1 hora e 30 minutos, projetado a 16 imagens por segundo, é:a) 21.600. c) 57.600. e) 90.200.b) 43.200. d) 86.400.

78. Uma das dúvidas mais frequentes das pessoas so-bre atividade física é o gasto calórico dos exercícios. Quem deseja emagrecer quer saber exatamente quanto gasta em determinada atividade e quanto consome em determinada refeição. Este cálculo de-pende de muitos fatores. O gasto calórico dos exer-cícios varia de pessoa para pessoa, dependendo do metabolismo de cada uma delas (da genética e do biotipo), do tempo e da intensidade do exercício.

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Assim, o gasto calórico, numa atividade específica, difere entre uma pessoa de 90 kg e uma de 50 kg.

A tabela a seguir mostra o gasto calórico aproxima-do de algumas atividades:

Atividade Gasto calórico * (em quilocalorias/minuto)

Andar de bicicleta 4

Dançar 7

Esteira (andar acelerado) 9

Correr (no plano) 10

Spinning 13* para uma pessoa de 60 kg

(Valéria Alvin Igayara de Souza Disponível em: http://cyberdiet.terra.com.br/gasto-calorico-dos-exercicios-3-1-2-326.html

Acesso em: 27.08.2010. Adaptado)

Se uma pessoa de 60 kg comer uma fatia de pizza de muçarela que tem 304 quilocalorias, se arrepen-der e desejar queimá-las, deverá de acordo com essa tabela, em princípio:a) dançar por cerca de 45 minutos.b) fazer spinning por cerca de 15 minutos.c) andar de bicicleta por cerca de 60 minutos.d) correr em terreno plano por cerca de 18 minutos.e) andar acelerado na esteira por cerca de 20 minutos.

• Considereasinformaçõespararesponderàsques-tões 79 e 80.

O revestimento do piso de um ambiente, com a utili-zação de tacos de madeira, pode ser feito formando desenhos que constituam um elemento decorativo para o local.

Combinando apenas tacos com as formas apresen-tadas a seguir, pode-se criar o desenho, conforme a figura 1, que será utilizado para cobrir o piso desse ambiente.

79. Sabendo que a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360°, pode-se concluir que a medida do ângulo a, assinalado na figura 1, é:a) 105°. d) 150°.b) 120°. e) 175°.c) 135°.

80. Um arquiteto vai construir uma casa e pretende re-vestir o piso da sala, que é retangular, com o dese-nho da figura 1, de modo que no piso caiba apenas o desenho inteiro, isto é, sem cortes e repetido vá-rias vezes nas duas dimensões, conforme a figura 2.

Nestas condições, as dimensões do piso dessa sala podem ser:a) 8,40 m x 5,25 m. b) 6,30 m x 5,04 m. c) 3,50 m x 7,00 m.d) 2,10 m x 4,75 m.e) 1,75 m x 6,00 m.

81. Nas academias, geralmente as pessoas dão muita atenção ao desenvolvimento dos músculos, mas acabam esquecendo o mais importante deles: o co-ração. O coração é um ótimo indicador do nível de condicionamento físico de uma pessoa e treiná-lo adequadamente pode melhorar a saúde em todos os aspectos.

Especialistas, observando o funcionamento do cor-

po, concluíram que existem faixas de batimentos cardíacos, nas quais o organismo responde de for-ma diferente. A essas faixas de batimentos cardíacos deu-se o nome de Zonas de Batimentos Cardíacos Alvo ou Zonas de Treinamento.

Observou-se que existe uma Zona de Batimento Cardíaco Alvo em que a pessoa deve se exercitar para alcançar cada objetivo que deseja, por exem-plo, a perda de gordura ou o aumento de resistência física.

De acordo com algumas pesquisas, pode-se achar a Zona de Batimentos Cardíacos Alvo com um méto-do simples:• diminuiraidadedapessoade220(*)paracalcu-

lar o seu Batimento Cardíaco Máximo (BCMax) por minuto;

• escolheroobjetivodetreinamento,natabela,ecalcular a Zona de Batimento Cardíaco Alvo cor-respondente ao que se deseja, utilizando as por-centagens do BCMax.(*) 220 número de batimentos adotado como medida padrão

Objetivo do treinamento Porcentagem do BCMax

Saúde do Coração de 50% a 60%

Queima de Gorduras de 60% a 70%

Resistência de 70% a 80%

Performance de 80% a 90%

Esforço Máximo de 90% a 100%

* (http://www.corpoperfeito.com.br/artigo/VisualizacaoArtigo.aspx?IdArtigo=54 Acesso em: 08.08.2010. Adaptado)

Guilherme, de 20 anos, tem mantido em suas ativi-dades físicas de 145 a 155 batimentos cardíacos por minuto.

Nessas condições, pode-se afirmar que Guilherme tem como objetivo principal:a) a resistência.b) a performance.c) o esforço máximo.d) a saúde do coração.e) a queima de gordura.

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82. Thomas Malthus (1766-1834) assegurava que, se a população não fosse de algum modo contida, do-braria de 25 em 25 anos, crescendo em progressão geométrica, ao passo que, dadas as condições mé-dias da terra disponíveis em seu tempo, os meios de subsistência só poderiam aumentar, no máximo, em progressão aritmética.

Analise os gráficos e assinale a alternativa em que a lei de Malthus está representada.

a)

b)

c)

d)

e)

83. Analise a tabela seguinte.

Um copo de leite

Uma colher (de sopa) de

aveia

Necessidade diária padrão

Proteína 6,4 g 0,8 g 88 gCarboidrato 10,0 g 2,0 g 400 g

Com base nos dados, um mingau composto somen-te desses ingredientes e feito para suprir 10% das necessidades diárias de proteína e 4% das necessi-dades diárias de carboidratos deverá conter quan-tos copos de leite e quantas colheres (de sopa) de aveia, respectivamente?a) 1 e 2 d) 2 e 2

b) 1 e 3 e)

c)

Observe a figura e responda à questão 84.

Figura 8: Dança das abelhas(Disponível em:<www.dkimages.com/discover/previews/755/267557.JPG>.

Acesso em: 22 maio 2008.)

84. Sobre o armazenamento de mel em colmeias, tem--se que o volume V de cada alvéolo, considerado como prisma regular hexagonal reto de altura h e arestas da base iguais a R, é dado por:

a) d)

b) e)

c)

85. Um telhado tem a forma da superfície lateral de uma pirâmide regular, de base quadrada. O lado da base mede 8 m e a altura da pirâmide 3 m. As telhas para cobrir esse telhado são vendidas em lotes que cobrem 1 m2. Supondo que possa haver 10 lotes de telhas desperdiçadas (quebras e emendas), o núme-ro mínimo de lotes de telhas a ser comprado é:a) 90 c) 110 e) 130 b) 100 d) 120

• Leiaotexto,erespondaàquestão86.Texto

Em 1938, O. Hahn e F. Strassmann, ao detectarem bário numa amostra de urânio 238 bombardeada com nêutrons, descobriram a fissão nuclear induzi-da por nêutrons. A colisão de um nêutron com um núcleo de um isótopo, como o 235U, com sua con-sequente absorção, inicia uma violenta vibração, e o núcleo é impelido a se dividir, fissionar. Com a fissão, cada núcleo de 235U produz dois ou mais nêu-trons, propiciando uma reação em cadeia.

(Adaptado de: OHANIAN, H. C. Modern physic. New York:Prentice Hall inc. 1995, 2 ed. p. 386.)

86. Sobre a reação em cadeia citada no texto, conside-re que a cada processo de fissão de um núcleo de 235U sejam liberados três nêutrons. Na figura a se-guir está esquematizado o processo de fissão, no qual um nêutron N0 fissiona um núcleo de 235U, no estágio zero, liberando três nêutrons N1. Estes, por sua vez, fissionarão outros três núcleos de 235U no estágio um, e assim por diante.

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Continuando essa reação em cadeia, o número de nú-cleos de 235U que serão fissionados no estágio 20 é:

a) d)

b) 320 e) 10(320 + 1)

c)

87. Três ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s, o segundo em 36 s e o terceiro em 30 s. Com base nessas infor-mações, depois de quanto tempo os três ciclistas se reencontrarão novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas terá dado o primeiro, o segundo e o terceiro ciclistas, respectivamente?a) 5 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 13 voltas.b) 6 minutos, 9 voltas, 10 voltas e 12 voltas.c) 7 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 12 voltas.d) 8 minutos, 8 voltas, 9 voltas e 10 voltas.e) 9 minutos, 9 voltas, 11 voltas e 12 voltas.

88. A teledensidae é um índice que corresponde ao nú-mero de celulares a cada 100 habitantes. A teledensi-dade do Brasil registrou um crescimento de 22,82% de fevereiro de 2008 para fevereiro deste ano.

(IDG Now. Brasil tem mais de 152 milhões de celulares em fevereiro de 2009. 20 mar. 2009. Disponível em <httip://idgnow.voul.com.br/telecom/2009/03/20/brasil-tem-mais-de-152-

-milhões-de-celulares-em-fevereiro-de-2009/> Acesso em: 5 abr. 2009.)

Sabendo-se que a teledensidade, em fevereiro de 2008, era de 65,09, é correto afirmar que, em feve-reiro de 2009, o número de telefones celulares entre cada dez brasileiros era de aproximadamente:a) 5 d) 8b) 6 e) 9c) 7

89. FUTEBOL BRASILEIRO: MAIS RICO E MAIS DESIGUAL

A disputa pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro de futebol deve elevar con-sideravelmente as receitas dos grandes clubes do país a partir de 2012.

Retirado de: Revista Exame - Edição 995 - 29/06/2011.

De acordo com a nova distribuição dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2012, Flamengo e Corinthias devem ganhar um au-mento de:a) 428% d) 300%b) 400% e) 228%c) 328%

90. A FUGA DOS DÓLARES

Os primeiros meses de 2011 têm sido amargos para a economia egípcia. Desde que os manifestantes tomaram as ruas no fim de janeiro para depor o di-tador Hosni Mubarak, os investidores estrangeiros não param de deixar a região, com medo do cenário de incertezas.

Retirado de: Revista Exame - Edição 995 - 29/06/2011.

A partir dos dados do gráfico, no período de 2000 a 2011, a média e mediana da evolução do PIB egíp-cio são respectivamente:a) 5,2% e 4,68% d) 4% e 4,68%b) 4,68% e 4% e) 5,2% e 4%c) 4,68% e 5,2%

Edvan_220811Rev.: Gerardo/Polly