saude do trabalhador final

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA - SAÚDE DO TRABALHADOR A SAÚDE E A DOENÇA NO COTIDIANO DO TRABALHADOR: CAIXA DE BANCO Ana Carolina Soares Borja Bruno Aad Cardoso Déborah Reis Fabricia C. Marques Moreira

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trabalho sobre saúde do trabalhador bancário

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE MEDICINA - SADE DO TRABALHADOR

A SADE E A DOENA NO COTIDIANO DO TRABALHADOR: CAIXA DE BANCO

Ana Carolina Soares Borja

Bruno Aad Cardoso

Dborah Reis

Fabricia C. Marques Moreira

Belo Horizonte,

14 Abril De 2015

DEFINIO DA CATEGORIA

1) Segundo o Ministrio do trabalho

Descrio resumida: Efetua recebimento e pagamento em um estabelecimento bancrio, recebendo quantias e cheques referentes a depsitos, ttulos e tributos, fazendo o pagamento de cheques, duplicatas, notas fiscais e documentos similares, registrando a entrada e sada dos mesmos e prestando contas no final de cada dia, para atender clientela e aos interesses do estabelecimento:

Descrio detalhada: examina os documentos que lhe so apresentados, conferindo assinaturas ou outro tipo de identificao dos clientes e o saldo de suas contas, para comprovar a autenticidade dos referidos documentos; paga e recebe em dinheiro ou cheque, contando as cdulas ou conferindo os cheques e outros documentos e fornecendo recibos autenticados mquina, para atender aos interesses do banco e dos respectivos clientes; faz anotaes pertinentes na folha de contas do cliente e nos recibos a serem remetidos seo de contabilidade, debitando ou creditando nas respectivas contas, para possibilitar o conhecimento da situao de caixa e a confiabilidade dos recebimentos e pagamentos efetuados; relaciona o movimento dirio de caixa, organizando uma lista dos pagamentos e recebimentos efetuados com os respectivos valores em espcies ou cheques, para comprovar a situao de caixa existente no fim do dia.

DOENA OCUPACIONAL E AFASTAMENTOS

Dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apurados pela CUT apontam que 21.144 trabalhadores bancrios foram afastados do trabalho em 2012 por problemas de sade. Do total de causas, 25,7% correspondem a estresse, depresso e sndrome de pnico.

Entre outros problemas de sade, tambm so objeto de pesquisas e preocupaes as leses por esforos repetitivos, que despontaram em primeiro lugar com 27% dos afastamentos em 2012. J em 2013 TEPT , Depresso e Sndrome do Pnico ultrapassaram as doenas osteomusculares como LER.

fonte: Sindicato dos Bancrios do RN

O NEXO TCNICO EPIDEMIOLGICO PREVIDENCIRIO NO CONTEXTO PROFISSIONAL DO TRABALHADOR BANCRIO

O Nexo Tcnico Epidemiolgico Previdencirio (NTEP) o reconhecimento automtico da relao entre a doena e o trabalho, desde que a doena conste no anexo II do Decreto 3.048/99, que trata dos agentes patognicos causadores de doenas profissionais ou do trabalho, com redao alterada pelo Decreto 6042/2007, que estabelece em seu artigo 337 que o acidente de trabalho ser caracterizado tecnicamente pela percia mdica do INSS, mediante a identificao do nexo entre o trabalho e o agravo.

A partir do cruzamento das informaes de cdigo da Classificao Internacional de Doenas CID-10 e de cdigo da Classificao Nacional de Atividade Econmica CNAE aponta a existncia de uma relao entre a leso ou agravo e a atividade desenvolvida pelo trabalhador. A indicao de NTEP est embasada em estudos cientficos alinhados com os fundamentos da estatstica e epidemiologia. A partir dessa referncia a medicina pericial do INSS ganha mais uma importante ferramenta-auxiliar em suas anlises para concluso sobre a natureza da incapacidade ao trabalho apresentada, se de natureza previdenciria ou acidentria.

Foi implementado nos sistemas informatizados do INSS, para concesso de benefcios, em abril/2007 e de imediato provocou uma mudana radical no perfil da concesso de auxlios-doena de natureza acidentria: houve um incremento da ordem de 148%. Este valor permite considerar a hiptese que havia um mascaramento na notificao de acidentes e doenas do trabalho.

utilizado na concesso do auxlio-doena acidentrio pela Previdncia Social. O benefcio custeado pelo Seguro de Acidente do Trabalho(SAT), cuja alquota de contribuio paga pelo empregador. A inexistncia de nexo tcnico epidemiolgico no elimina o nexo entre o trabalho e o transtorno de sade, cabendo percia mdica a caracterizao tcnica do acidente do trabalho, podendo, para isso, ouvir testemunhas, solicitar as demonstraes ambientais da empresa, dentre outras aes.

O NETP pressupe, como decorrente do meio ambiente do trabalho, o benefcio por incapacidade concedido pelo INSS cujo atestado mdico apresente um cdigo da doena (CID) que tenha relao com o CNAE (Cdigo Nacional da Atividade Econmica) da empresa empregadora do trabalhador requerente. Como justificativa daPrevidncia Socialpara a implantao do NTEP, encontra-se a gerao de dados mais precisos sobre acidentes de trabalho e doenas ocupacionais noBrasil, superando as dificuldades advindas da subdeclarao ou a no declarao da CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho), alm de permitir, tambm, a criao de instrumentos que permitam melhorar a gesto da rea de benefcios por incapacidade e uma melhor formulao de polticas prprias da Previdncia.

E serve tambm para critrio de obteno dofator acidentrio de preveno(FAP) - publicado no site da Receita Federal do Brasil em setembro de 2009, com eficcia a partir de janeiro de2010. O FAP um mecanismo para aumentar ou diminuir as alquotas de contribuio das empresas aoSeguro de Acidente de Trabalho(SAT), dependendo do grau de risco de cada uma delas.

No caso dos bancrios, a maioria das doenas do sistema msculo-esqueltico e dos transtornos psquicos so atribudos, por princpio, s condies de trabalho.

O adoecimento do sistema msculo-esqueltico uma das principais doenas dos bancrios. Pesquisas realizadas na categoria revelam que mais de 50% dos bancrios apresenta sintomas compatveis comLER/DORT. A incidncia muito alta, e, apesar de campanhas preventivas, o nmero de bancrios afetados continua aumentando.

A categoria dos bancrios tem apresentado uma alta incidncia de problemas relacionados sade mental, assumindo a frente na denncia dos impactos do trabalho sobre a vida psquica. Os efeitos psicolgicos podem variar desde quadros tpicos e facilmente identificveis, como o estresse ps-traumtico, at uma depresso fluida de sofrimento mental, mais difcil de ser detectada e caracterizada na sua relao (nexo) com o trabalho. O Decreto 3048/1999 da Previdncia Social admite que os Transtornos Mentais e do Comportamento podem ser provocados ou agravados pelo trabalho. Na lista de doenas, esto neuroses, psicoses, depresso, estresse ps-traumtico e alcoolismo. Os riscos de natureza ocupacional surgem por problemas de relacionamento decorrentes da situao de emprego e de desemprego, condies difceis de trabalho, ameaa de demisso, desacordo com patro e colegas e ritmo penoso da atividade.

No o trabalho em si que perigoso para a sade mental, mas sim o contexto em que ele realizado: as condies de trabalho, a organizao do trabalho e as relaes sociais dentro da empresa. Veja a lista de algumas situaes relacionadas com problemas de sade/doena mental:

Superviso ou vigilncia excessiva; Falta de apoio ou reconhecimento; Insatisfao sobre o contedo do trabalho, que pouco qualificado, montono, sem criatividade ou muito complexo e difcil de ser executado; Falta de controle sobre o processo de trabalho com intensidade e durao arbitrariamente decididas; Trabalho pouco importante ou de excessiva responsabilidade; Sobrecarga de atividade, cobrana de produo e prazos, especialmente quando demandam esforos muito intensos ou impossveis de serem realizados; Insegurana no emprego; Remunerao insuficiente; Relaes de interpessoais competitivas e/ou autoritrias; Ambiente de trabalho inseguro, com rudo, m iluminao e climatizao e espao fsico e mobilirio inadequados; Trabalhar sob tenso, com o medo de assaltos.

Assalto em agncia bancria e o sequestro de bancrios objetivando o assalto, assim como as tentativas de assalto ou sequestro, so considerados acidente de trabalho. De acordo com o artigo 19 da Lei 8.213/90: "Acidente de trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa (...) provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho." Essa perda ou reduo, temporria ou permanente, pode decorrer de problemas fsicos, mentais e emocionais desencadeados pela situao traumtica.

Em estudo retrospectivo que analisou 367 CATs do Estado do Espirito Santo, observou-se os seguintes motivos para suas emisses: DORT/ outras doenas 76,6 %, Assalto 10,9 %, Acidente Tpico 4,4%, Acidentes de Trajeto 7,9 %, ilegvel 0,3 %. A faixa mais acometida a de 30 a 40 anos havendo um predomnio no sexo feminino 60 % em relao ao masculino 40 %, em plena faixa de produo. Observou-se a necessidade de afastamento do trabalho em 79 % dos casos. Quando ao rgo emissor, 80 % foram emitidas pelo empregador, a maioria bancos pblicos e 20 % pelo sindicato.

Caso o trabalhador bancrio sofra e identifique algum acidente de trabalho, ele deve entrar com o pedido de benefcio por incapacidade ao INSS (pessoalmente ou por internet ou por telefone 135). Uma percia agendada. No dia da percia o trabalhador deve levar um relatrio mdico atualizado, com diagnstico, tratamento e tempo de incapacidade estimado. Se o motivo do seu afastamento do trabalho for uma doena do sistema msculo-esqueltico (tendinite, tenossinovite, sndrome do manguito rotador etc) ou transtorno psquico (depresso, ansiedade, sndrome do pnico, estresse ps-traumtico etc), o INSS utilizar o critrio epidemiolgico e indicar no sistema a concesso do benefcio acidentrio auxlio-doena acidentrio, independentemente do trabalhador ter levado a Comunicao de Acidente do Trabalho ou no. O perito obrigado a registrar no sistema os relatrios mdicos e os exames complementares, se existirem. Caso o segurado seja considerado incapacitado para o trabalho, o perito, diante da indicao do sistema, ter duas alternativas. Na maioria dos casos, dever conceder o benefcio acidentrio, conforme indicado pelo sistema. Excepcionalmente, o perito poder negar o benefcio acidentrio e conceder o benefcio previdencirio auxlio-doena previdencirio, tendo que justificar a sua concluso pericial. O que o perito deve justificar porque negar o benefcio acidentrio se os estudos da Previdncia Social apontam que aquele caso muito provavelmente decorrente do trabalho. O segurado poder requerer uma cpia da concluso pericial e o INSS dever entreg-la. Poder, ainda, entrar com recurso administrativo solicitando a converso de benefcio previdencirio para benefcio acidentrio.

Tabela de associao entre CNAE e CID 10 Risco relativo e razo das chances

SADE OCUPACIONAL E A VIOLNCIA

Figura. Evoluo no nmero de assaltos a bancos

Atualmente, o ndice de assaltos a banco tem se tornado alarmantes, nesse contexto cabe a sade ocupacional identificar possveis implicaes deste processo. Dentre essas, o transtorno ps traumtico ou TEPT em trabalhadores que sofreram ou presenciaram algum tipo de violncia em seu local de trabalho.

Analisando um conjunto de 200 entrevistas individuais de bancrios submetidos a assaltos a banco, Christine Voge, pesquisadora, publicado em Psycopathologie du Travail, ditions ESF, Paris pode encontrar os seguintes elementos

25% destes bancrios apresentaram uma reao de estresse emocional imediata caracterizada por medo, mal estar geral, embotamento, agitao psicomotora, desmaios, problemas de sono na mesma noite.

Na semana seguinte, 25% das vtimas apresentavam o temor de que o assalto se repetisse estando ou no no ambiente de trabalho.

66% manifestaram perturbaes mentais, revivendo o assalto por um gesto, rudo, ou qualquer ao que remetesse ao trauma.

Meses depois, 6% dos bancrios agredidos desenvolviam uma Neurose Traumtica ou Transtorno de Estresse Ps Traumtico.

O TEPT pode acometer indivduos sem nenhuma predisposio, particularmente se o estressor for muito intenso (TEIXEIRA et al.,2004). prevista a emisso de CAT, especialmente se o quadro se apresentar at seis meses aps a ocorrncia do evento traumtico.

ENTREVISTA COM O MDICO DO TRABALHO

Entrevista com o Mdico do Trabalho da Central do Banco do Brasil

Entrevistado: Rodrigo

Telefone: 3217 3380

Mdico do Trabalho, Advogado Trabalhista e Anatomopatologista, formado em medicina na UFMG

1) Quais as doenas do trabalhador que mais afetam o caixa de banco?

Doenas da categoria CID F, como Transtorno de Ansiedade, Transtorno Depressivo e Transtorno Misto (ansioso e depressivo). Tambm so comuns as doenas da categoria CID M, principalmente lordoses e lombalgias. Alm disso, so comuns alergias, rinite, amigdalite e doenas de causa infecciosa (pois o ambiente fechado e possui ar condicionado).

2) difcil correlacionar as doenas dos funcionrios ao trabalho?

No. A Correlao feita baseada na remessa de atestados mdicos, no perodo mdio de afastamentos e no nexo epidemiolgico, entre outros parmetros. Dessa forma possvel observar o que est causando os afastamentos.

3) Quais os acidentes de trabalho mais comuns?

Os mais comuns so os de trajeto, pois esse tipo de trabalho possui Grau de Risco I. Porm podem ocorrer certos acidentes tpicos como sequestro, assalto...

4) Como instalao da empresa?

O local de trabalho tem como caractersticas pouca aerao, j que o ambiente fica fechado. Tambm h presena de ar condicionado.

5) Fatores de Risco do ambiente de trabalho?

Os fatores do ambiente de trabalho so principalmente ergonmicos, pois os pacientes sofrem muita presso para manter produtividade.

6) Quais so as Prticas de Preveno de Risco (PPR) da empresa?

Temos vrios programas de preveno realizados constantemente, alm da Semana Interna de Preveno de Acidentes de Trabalho (Sipat). Dentre os programas esto:

Preveno para Parar de Fumar.

Grupo de Hipertenso.

Grupo de Diabetes.

Estmulo aos hbitos saudveis: atividade fsica, alimentao saudvel.

Estmulo ao autocuidado.

Peso Saudvel: programa em que os pacientes so seguidos longitudinalmente, sendo pesados e tendo sua circunferncia abdominal medida.

7) Quais so os recursos de sade existentes na empresa?

Oferecemos plano de sade, estrutura hospitalar, programa de alimentao do trabalhador (PAT), que tem como objetivo proporcionar melhores condies nutricionais aos trabalhadores. Alm disso, oferecemos acesso a uma equipe multidisciplinar com psicloga, nutricionista...

8) Qual o ndice de Afastamento do Trabalho?

Essa informao confidencial. Mas o que eu posso falar a respeito que a maioria dos nossos afastamentos de curta durao (at 4 dias). H poucos afastamentos de mdia durao e a quantidade de afastamentos de longa durao menor ainda.

ENTREVISTA COM O TRABALHADOR

Nome: L.A

Idade: 57 anos DN: 24/12/1957

Data de admisso: 10 janeiro de 1983. Na funo de caixa h 12 anos.

Sexo: Masculino Escolaridade: Ensino superior incompleto

Relao no mercado de trabalho: Assalariado

Banco: Banco do Brasil (Agncia Visconde do Rio Branco)

Sindicalizado: Sim. (Sindicato dos Bancrios de Ponte Nova)

Rotina de trabalho: Jornada de 6 horas dirias, com 15 min. de intervalo para lanche, de segunda a sexta. No caso de hora extra remunerada (como no incio de ms, com muitas contas e salrios sendo pagos) o perodo de lanche estendido para 1h. No h uniforme, mas pede-se que se utilize vestimentas adequadas situao (basicamente: camisa e cala social, sapato). A rotina envolve basicamente atendimento no caixa, mas tambm atendimento externo e servios internos (como por dinheiro nos caixas eletrnico, contar o dinheiro nos envelopes de depsito, etc.)

Benefcios: Plano de Sade (CASSI), vale-alimentao, comisso, participao nos lucros

*Para funcionrios que trabalham em outra cidade h vale-transporte tambm.

Doenas relacionadas ao trabalho: nunca teve. Relata que alguns colegas j sofreram com doenas osteomusculares, devido questo de posio/ergonomia e tambm por esforo repetitivo (alguns se aposentaram por causa disso). O sedentarismo tambm algo que incomoda. Tambm diz que o ambiente no banco se torna estressante pela cobrana que algumas vezes excessiva para que se obtenham resultados e se alcance as metas estabelecidas (lucros, vendas, etc.), no sendo to raros casos de assdio moral. Outro aspecto que atualmente no banco o ambiente de competitividade para se conseguir resultados/promoes acaba por tornar as relaes entre os colegas de trabalho meramente profissional em muitos casos, por vezes ocorrendo atritos devido a essa postura.

*O banco tem investido em melhorias no ambiente de trabalho de forma a evitar problemas osteomusculares (ex: melhores assentos/acomodaes). Tambm h campanhas contra assdio moral (embora por vezes as metas estabelecidas sejam muito altas e levem a isso)

Como funciona a sade do trabalhador no banco:

- A agncia, por ser pequena, possui um RPA (representante de preveno de acidentes), que realiza cursos de preveno de acidentes. Agncias maiores possuem a CIPA. Os funcionrios tambm podem fazer cursos de preveno de acidentes (ele prprio j fez).

- H uma avaliao mdica anual. A central envia um pedido de exames peridicos a serem realizados, cujo resultados devem ser levados ao mdico do trabalho credenciado junto ao banco. Este por sua vez avalia o paciente e com base na consulta e no resultado dos exames complementares adota a conduta necessria (libera o paciente, pede nova propedutica).

REFERNCIA BIBLIOGRFICA

MENDES, ANA M. B., Os Novos Paradigmas de organizao do trabalho: Implicaes para a sade mental do trabalhador. Revista Brasileira de Sade Ocupacional. V 85/86, 1995

MAZZINI P. R., Trabalho E Sade Do Trabalhador Bancrio. Um Estudo De Ex Bancrios Do Banespa. Dissertao de Mestrado Dezembro/2010

BORGES, L. H. O trabalho de caixa bancrio, sa- de mental e Leses por Esforos Repetitivos

SILVA, Juliana Lemos; NAVARRO, Vera Lucia. Organizao do trabalho e sade de trabalhadores bancrios.Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeiro Preto , v. 20,n. 2,Apr. 2012 .

Sindicato Bancrios RN disponvel em www.bancariosrn.com.br/saude-bancaria.php

GOV Previdncia Social disponvel em www.previdencia.gov.br/estatisticas/menu-de-apoio-estatisticas-seguranca-e-saude-ocupacional-tabelas-cnae-2-0/ acesso 12/abril/2015

Caixa De Banco

CBO 3-31.40

Grande grupo

TRABALHADORES DE SERVIOS ADMINISTRATIVOS E TRABALHADORES ASSEMELHADOS

Subgrupo

TRABALHADORES DE SERVIOS DE CONTABILIDADE, CAIXAS E TRABALHADORES ASSEMELHADOS

Grupo de base

AUXILIARES DE CONTABILIDADE, CAIXAS E TRABALHADORES ASSEMELHADOS