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Rita Amorim Psicóloga e Neropsicóloga Tel. 8363-3210 [email protected] Terapia Cognitivo Comportamental com Crianças

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Apresentao do PowerPoint

Rita AmorimPsicloga e NeropsiclogaTel. [email protected] Cognitivo Comportamental com CrianasREVISOConceitualizao CognitivaReviso

Desenvolvendo uma formulao cognitivaWolpe e Turkat (1985, Beck(1997)Identificar ou levantar hipteses sobre quais so os problemas atuais, como se desenvolveram e como so mantidos;Que pensamentos e crenas disfuncionais so associados a estas situaes;Quais reaes fisiolgicas e comportamentais esto relacionadas ao pensamento;Que experincias passadas contribuem para seu problema atual;Que regras ou suposies podem estar subjacentes ao pensamento;Que estratgias cognitivas, afetivas e comportamentais tm sido utilizadas para lidar com as crenas disfuncionais;Que eventos estressores contriburam para o surgimento do problema ou inibiram o funcionamento das estratgias adaptativas.

Apresentao do Caso PMODULO 4 22/10/111. Faixas de interveno conforme idade 2. Processo da TCC 3. Envolvimento dos pais4. Confidencialidades e limites Contrato 5. Dilogos socrticos6. Estrutura da sesso7. Identificando e associando pensamentos e sentimentosMODULO 4 22/10/118. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas9. Aplicaes criativas da TCC infantil10. Psicoeducao11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva12. Habilidades Sociais na Infncia Um modelo de tratamento Psicoterapia cognitiva prtica voltada modificao das estruturas dos pensamentos. Pensar sobre seus problemas crianas precisam de sofisticada capacidade de abstrao para utilizarem estratgias metacognitivas.

O propsito geral da TCC aumentar a autoconscincia, facilitar o auto-entendimento e melhorar o autocontrole pelo desenvolvimento de habilidades cognitivas e comportamentais mais apropriadas.Ciclo Disfuncional

PensamentosExageradamente negativosAutocrticosSeletivos e enviesados

PensamentosMais positivosReconhecem o sucessoEquilibrados, reconhecemcapacidades

ComportamentoEvitativoPouco determinadoInapropriado

SentimentosIncomodadoAnsiosoDeprimidoEnraivecido

ComportamentoConfrontadorPersistenteAdequado

SentimentosContenteRelaxadoFelizCalmoCiclo Funcional Esquemas infantis so mais facilmente tratados do que de adultos? SIM ou NO????? POR QUE?Teoricamente sim.O estilo atribuitivo pessimista determinado por volta dos 9 anos, embora os efeitos patolgicospossam surgir mais tarde. Mas,

importante adequar a linguagem da psicoterapia s crianas metforas simples e compreensveis da vida da criana (histrias capazes de simbolizar a conflitiva da criana e o modo de interveno nos pensamentos).Faixas de interveno conforme idade

Anexo 1

Processo da TCC InfantilCom adolescentesReconhecer o egocentrismo do adolescente: postura teraputica positiva de que as vises do adolescente esto sendo escutadas e respeitadas e fortalecer sua autodeterminao.Promover a colaboraoPromover objetividadeUtilizar questes socrticasDesafiar pensamento dicotmico (tudo ou nada)Envolver pessoas significativasProcesso da TCC InfantilEnvolvimento dos pais :

Componente bsico na TCC com crianas. Os problemas relacionados entre pais-filhos tm um impacto na apresentao e manuteno do sofrimento afetivo e na atuao comportamental da criana. Processo da TCC InfantilTerapeuta deve atentar para aspectos comportamentais e cognitivos dos pais e avaliando:

suas habilidades de comunicao, capacidade de solucionar problemas e negociar, seu autocontrole do prprio comportamento agressivo, suas crenas e expectativas quanto ao prprio comportamento e quanto ao comportamento do filho, a compreenso do problema e forma de manejo das situaes como questes de reforamento e punioProcesso da TCC InfantilPapel dos pais:

Facilitadores (ambiente teraputico e domstico encorajar e permitir novas tarefas)Co-terapeutas (estimular monitorar revisar novas habilidades) Clientes (aprender novas habilidades gesto comportamental, novas formas de lidar com os prprios problemas (controle da ansiedade)Processo da TCC InfantilA relao terapeuta-paciente na TCC um trabalho de equipe. Duas pessoas que confiam entre si interagem colaborativamenteConfidencialidades e limitesO contrato teraputico um conjunto de regras que visam proteger o espao de consulta (setting) nos seus mais diversos aspectos, tais como: direitos e deveres dos pacientes, pais e do psicoterapeuta.

O processo de psicoterapia um compromisso entre duas pessoas (terapeuta e paciente), que compreende a existncia de uma aliana de trabalho, com base numa nova relao que se vai estabelecer e que regida por algumas normas que compreendem os seguintes pontos:Contrato teraputicoConfidencialidade Cumprimento de horriosPagamentos e faltas s sessesFriasDurao e frequncia do tratamentoHorrio das sesses

Contrato teraputicoLiberdade de desistncia com a criana:Telefonemas e contactos de urgnciaDurao da sessoSistema de pontosSistema de trocas positiva e negativaFaltasAutominotoramentoCompromisso da semanaCiusto da RespostaInterrupo do tratamentoO contrato teraputico envolve o aceite de ambas as partes de que algo ser feito para melhorar a situao do cliente.

Com PaisExplicar o que psicoterapia infantil: uma tcnica que utilizabrinquedos, desenhos e estrias para ajudar a criana a compreender o que sente, seus medos, suas raivas, suas emoes, seu comportamento e inclusive suas fantasias. A criana o paciente e seu horrio de atendimento deve sempre ser respeitado. O que dito em sesso de atendimento tambm sigiloso No caso das maiores importante ter algum no comeo do processoNmero de sesses, e tempo de cada sesso Atrasos e reposio.Contrato teraputicoRecomendaesManter uma atitude acolhedora, mas no invasiva, mostrar-se interessado na criana sem forar a comunicao. Quando convidado deve brincar com a criana e tentar entender o que ela est expressando e comunicar a ela. Manter a ateno sobre os prprios pensamentos e sentimentos, pois facilita a compreenso das emoes envolvidas na relao e os aspectos no verbalizados.Deixar claro a possibilidade de conversar sobre qualquer assunto que o incomoda;Ser verdadeiro consigo mesmo e com a criana. Quanto mais seguro se estiver, mais simples ser o contato.Contrato teraputicoCom a criana:Crianas pequenas - importante que fique um adulto esperando do lado de fora, o que tranqiliza a criana, Comentar que conversou com os responsveis dela e que eles esto de acordo em iniciar um processo psicoterpico, perguntar o que ela (a criana) pensa sobre isso e se sabe o que psicoterapia.

Deixar claro que a sesso um espao que a criana pode usar como quiser (em alguns casos se a criana se tornar agressiva, explicar que ela livre para fazer o que quiser desde que no se machuque, no machuque o psiclogo e no destrua a sala).Contrato teraputicoASPECTOS DO CONTRATO COM A CRIANADurao da sessoSistema de pontosSistema de trocas positiva e negativaFaltasAutominotoramentoCompromisso da semanaCusto da RespostaInterrupo do tratamento

Contrato teraputico5. Dilogos socrticosAjudam a orientar a descoberta das verdades das crianas, at ento ocultas.5 partes constitucionais devem ser observadas na prtica clnica:(1) Evocar e identificar o pensamento automtico;(2) Associar o pensamento automtico ao sentimento e ao comportamento;(3) Encadear a sequncia pensamento-sentimento-comportamento com uma resposta emptica;(4) Obter a colaborao do cliente nos passos 1 a 3 e a concordncia de ir em frente;(5) Testar a crena socraticamente.5. Dilogos socrticos

5. Dilogos socrticosQual o nvel de sofrimento da criana Voc est a ponto de explodir. O que o deixou to irritado? Como posso ajud-lo a esfriar e controlar-se?

Capacidade da criana de tolerar frustrao e ambigidade (perguntas mais concretas e simples) Quando seu amigo o chamou para a briga, o que passou pela sua cabea?

(perguntas mais abstratas, abertas) Quando chegar em casa, o que gostaria que acontecesse? - Como gostaria que sua me pensasse sobre a briga?5. Dilogos socrticos (escolhas que ajudam perguntas mais abertas) Voc gostaria que sua me o xingasse, o pressionasse, ou que falasse com voc como se voc fosse um jovem adulto?

Formao cultural: assegurar-se que as metforas e analogias utilizadas ajustam-se formao cultural da criana Como para voc quando eu fao essas perguntas?

5. Dilogos socrticosNvel de maturidade psicolgica da criana Imaturas: apoio em estratgias recreativas e metafricas (marionetes, artes e analogias; exerccios experienciais)

crianas sensveis a questionamentos deve-se ter certeza de estar armando um dilogo ritmado, que no faa a criana sentir-se como se estivesse sendo bombardeada de perguntas Diga-me, como voc sabe que voc um fracasso; Vejamos, que outras razes poderiam haver? um modelo geral para conduzir a psicoterapia cognitiva, em que os componentes so as coisas que voc faz na sesso.

Quando aplicada com flexibilidade cria-se uma abordagem clnica individual.6. Estrutura da sesso Nos fornece orientao, foco e substncia na terapia. Ajuda crianas e terapeutas a enfatizar os problemas que as crianas trazemEstabelece um fluxo organizado de informaes A estrutura aumenta a confiana que a criana tem no terapeuta, promove a construo de rapport e facilita o relacionamento teraputico e os processos de mudana especficos.D criana uma sensao de previsibilidade pode sentir-se mais segura no tratamento6. Estrutura da sesso ... A estrutura da sesso tem uma funo de conteno para as crianas, fornecendo-lhes um formato organizado para a expresso e a modulao de seus pensamentos e de seus sentimentos angustiantes. (Friedberg e McClure)6. Estrutura da sesso Registro do humor ou do sintoma:Serve para:

a. Fornecer ao terapeuta preliminares sobre emoes e sintomas atuais da criana e lhe d uma chance de verificar sua temperatura psicolgica;

6. Estrutura da sesso b. Forar a criana a refletir sobre seu prprio estado de humor e sobre seu comportamento, fazendo a identificar sentimentos e classific-los em uma escalaT: Como voc se sentiu a semana passada?P: encolhendo os ombros No muito bemT: Voc pode descrever este no muito bem um pouco mais?Ex: P: Eu apenas me senti mal.T: Parece que voc teve uma semana difcil. Quando voc estava se sentindo mal, era mais raiva, tristeza ou medo?P: Era tristezaT: Como voc sabe que era tristeza e no raiva ou medo?P: Eu chorei muito e saiu tudo errado.T: Se voc tivesse que classificar sua tristeza, o quanto voc se sentiu triste avalie de 0 a 10.P: A maior parte do tempo era um 8.Estrutura da sesso Reviso de tarefa de casaVerificar se a criana completou o compromisso da semana, seu contedo e a reao da criana tarefa.Revisar a tarefa mostra a criana a importncia das atribuies e seu papel no processo de tratamento em dois nveis: Permite que a criana pratique habilidades importantes para diminuir sintomas e melhorar seu humor;

Transmite o interesse da criana em seu sentimentos, seus pensamentos e suas reaes em relao tarefa.

Estrutura da sesso Oferece mais oportunidades para a prtica de habilidades; maior prtica aumenta a aquisio de habilidades e de lembranas

Tarefa de casa = tarefa de escola Outros ttulos compromisso da semana, projetos semanais, exerccios de ajuda etc....

A reviso da tarefa de casa comunica a mensagem do terapeuta de qual atividade central no tratamento e refora o empenho do cliente. (Beck)Reviso de tarefa de casa6. Estrutura da sesso Prepara o terreno para o trabalho teraputico e d direo a ele.

Requer a identificao de itens ou tpicos a serem tratados durante a sesso.

Permite que as crianas tragam seus prprios problemas para a discusso.Estabelecimento de agenda6. Estrutura da sesso E como abordar???sobre o que exatamente vamos conversar hoje? o que gostaria de colocar na lista para falar hoje?

Ns j falamos sobre porque seus pais o trouxeram aqui, mas estou interessado em ouvir as coisas que voc tem vontade de conversar. O que gostaria de mudar? ; Quais as coisas mais importantes sobre o que voc quer falar?Estabelecimento de agenda6. Estrutura da sesso E como abordar???sobre o que exatamente vamos conversar hoje? o que gostaria de colocar na lista para falar hoje?

Ns j falamos sobre porque seus pais o trouxeram aqui, mas estou interessado em ouvir as coisas que voc tem vontade de conversar. O que gostaria de mudar? ; Quais as coisas mais importantes sobre o que voc quer falar?Estabelecimento de agenda6. Estrutura da sesso Crianas menos motivadas se envolvem menos nas atividades da sesso e tm dificuldade em prestar ateno.

Criatividade e flexibilidade permitem que o terapeuta negocie efetivamente o contedo da sesso com a criana ou adolescente

Deve utilizar uma linguagem adequada ao desenvolvimento e simples com frases curtas

Habilidades e instrues precisam ser dadas individualmente e verificar o entendimento e a prtica.Contedo da sesso6. Estrutura da sesso Contedo da sessoExemplo de casoUma forma de aumentar a responsividade das crianas ser um terapeuta animado e envolvido, usando acessrios, histrias, desenhos coloridos e atividades manuais para aumentar a atratividade das tarefas teraputicas.6. Estrutura da sesso Tarefa de casaA tarefa de casa ocupa um lugar central em cada sesso e resulta do contedo da sesso. Crianas precisam ensaiar as novas habilidades fora da terapia.Crianas podem reagir negativamente frente a tarefa de casa deve ser habilmente planejadas para envolver as crianas.Deve ser combinada com a criana e sempre associada a queixa atual tornando-se propriedade das crianas, aumenta o nvel de responsabilidade e possibilidade de aderncia;6. Estrutura da sesso Tarefa de casaExplicar a ligao entre a tarefa de casa e os problemas da criana para que ela entenda claramente a associao uma questo teraputica fundamental;

As tarefas de casa precisam ser dividas em passos graduais, que levem a um objetivo possvel de ser realisticamente alcanado.

Tarefas simples so mais preferidas;

Se possvel faa um ensaio em consultrio.

6. Estrutura da sesso Tarefa de casaA no realizao da tarefa de casa:

Oportuniza descobrir as motivaes e razes que esto por trs do comportamento da criana.

Tentar identificar o que atrapalhou a realizao - O que aconteceu para voc no fazer seu compromisso com a terapia?

importante no punir tenta-se fazer com a criana 6. Estrutura da sesso Tarefa de casaA no realizao da tarefa de casa:

Oportuniza descobrir as motivaes e razes que esto por trs do comportamento da criana.

Tentar identificar o que atrapalhou a realizao - O que aconteceu para voc no fazer seu compromisso com a terapia?

importante no punir tenta-se fazer com a criana 6. Estrutura da sesso Evocando feedbackComponente final da sesso.

Pergunta-se: O que foi til, intil ou aborrecido em relao sesso e ao terapeuta e d uma nota de 0 a 10.Como foi a sesso de hoje?Que coisas voc gostou e no gostou da sesso?

Evocando feedback evita-se que as percepes errneas, insatisfaes ou distores do cliente em relao ao tratamento, ao terapeuta ou ao relacionamento continue ocorrendo e impedindo progresso. 7. Identificando e associando pensamentos e sentimentos um dos primeiros passos na TCC:

1. Avaliao dos resultados depende da capacidade das crianas de identificar seus prprios sentimentos;

2. Sentimentos de angstia so indcios para usar habilidades de verificao de pensamento. 7. Identificando e associando pensamentos e sentimentos3. A hiptese de especificidade do contedo um guia para ajudar as crianas a identificar com segurana seus sentimentos;

4. Os exerccios de exposio requerem que as crianas identifiquem e suportem a expresso emocional.

Papel do Terapeuta: Deve criar maneiras de superar dificuldades para a criana relatar e identificar seus sentimentos.7. Identificando sentimentosCrianas no tm experincia em articular seu estado emocionalAdotar sistema de classificao simples: raiva, tristeza, alegria, medo e preocupao.

Utilizar discriminaes sutis: entender diferena entre os sentimentos (aborrecimento, irritao, frustrao e mal-estar....)Instrumentos:Mapa de rostos: pedido que ela desenhe rostos feliz, triste, irritado e preocupado e escolha o mais parecido com ela naquele momento.7. Identificando sentimentosCrianas no tm experincia em articular seu estado emocionalAdotar sistema de classificao simples: raiva, tristeza, alegria, medo e preocupao.

Utilizar discriminaes sutis: entender diferena entre os sentimentos (aborrecimento, irritao, frustrao e mal-estar....)7. Identificando sentimentosInstrumentos:Mapa de rostos: pedido que ela desenhe rostos feliz, triste, irritado e preocupado e escolha o mais parecido com ela naquele momento.FelizTristeRaivaMedo....IrritadoPreocupado etc...Sentimento Sentimento Sentimento Sentimento (Mapa de rostos de sentimentos em branco. De Friedberg e Mc Lure (2002)7. Identificando sentimentosCrianas no tm experincia em articular seu estado emocionalAdotar sistema de classificao simples: raiva, tristeza, alegria, medo e preocupao.

Utilizar discriminaes sutis: entender diferena entre os sentimentos (aborrecimento, irritao, frustrao e mal-estar....)7. Identificando sentimentosEscala de classificao pontos ou porcentagemDesenhos - pintura em lousa, papel ArgilaTermmetroDirio de sentimentosLendo livrosRgua de sentimentos - Bssola dos sentimentoMmicasRevistas Produo de cartazesRelato da histria do paciente (escrito ou falado) incluindo pensamento-sentimento-comportamentoCriar poema ou letra de msica (relato)Dirios7. Identificando sentimentos

Com crianas maiores e adolescentes:

O Louco demonstra dvidas por quais motivos? Quais seriam os sentimentos contrrios aos que esto simbolizados nos rostos deles?O que significa ter raiva? - Estar indignado?Demonstrar perplexidade? - Aparentar dvida?Revelar inocncia atravs dos traos e expresses de nosso rosto?Qual o sentimento expresso pelo desenho do rosto dos dois personagens? ressentimento ou raiva que est simbolizado nos traos do Cebolinha? Uso do Farol de sentimentos

Verde = baixa intensidade do sentimentoAmarelo (alerta) = mdia intensidade do sentimento Vermelho (perigo) = alta intensidade emocional

7. IDENTIFICANDO E ASSOCIANDO PENSAMENTOS A SENTIMENTOS: o fundamento da TCC com crianas.

1) Na mudanas de humor, as perguntas clssica:O que est passando pela sua cabea nesse momento?O que passou voando em sua cabea?O que voc disse agora para si mesmo?

2) Registro dirio de pensamentos (RPD): permite que as pessoas relatem seus problemas ou situaes problemticas pensamento e sentimentos perturbadores respostas alternativas e o resultado emocional.7. IDENTIFICANDO E ASSOCIANDO PENSAMENTOS A SENTIMENTOS:I3) Jardim de Flor de Pensamento Desenho de plantas e flores que as crianas desenham e pintam que representam os sentimento os talos indicam os pensamentos - o solo significa o evento precipitante para os sentimentos As flores indicam pensamentos4) Bales de pensamentos

5) Frases incompletas: Ver exerccio

6) Modelo ABC Ver exerccio8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Treinamento de relaxamento Utilizado no enfrentamento da raiva e ansiedadeRelaxamento de Jacobson (Jacobson, 1938) Tensionar e relaxar alternadamente grupos muscula-res especficos (3 tensionados e 5 relaxados) Deve ser breve e incluir somente alguns grupos musculares (braos, ombros, pernas e face)Respirao diafragmtica Respirao alternada8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Dessensibilizao sistemtica (Wolpe, 1958)

Utilizado para diminuir medos e ansiedade. Classificar os tipos de medo e desenvolver hierarquias de ansiedade, usando as informaes do paciente,antes do treino em imaginao. Iniciar pelo item menos ansioso

Treino em habilidades Sociais (Larissa)

8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Treino em habilidades SociaisAjuda o paciente a encontrar uma maneira socialmente habilidosa, ou seja assertiva, de expressar-se diante de uma situao ansiognica (desde o olhar, expresso facial, tom de voz, postura do corpo at contedos de idias que pode empregar atravs de role-play, materiais de psicoeducao, feedback...);

8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Gerenciamento de contingncia - Reforador:

o estabelecimento de um acordo relativo a recompensas e consequncias a serem aplicadas em respostas ao comportamentos especficos. O acordo envolve incentivos (reforos) para intensificar a motivao e a estrutura na manuteno dos objetivos.

O primeiro passo estabelecer um objetivo especfico e realista e divid-lo em etapas ou perodo de tempo.8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Tem benefcios de:Ampliar e de moldar comportamentos desejadosDiminuir conflitos ao identificar as expectativas;Fazer com que famlias assumam um papel ativo no desenvolvimento do acordo faz crescer seu comprome-timento ao tratamento (plano)Beneficiar o relacionamento entre pais e criana ao encorajar interaes positivas e cooperao;Os acordos ajudam os pais a dar continuidade s consequncias para comportamentos desejados e indesejados, fazendo diminuir as advertncias.8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Ex: Fazer lio diariamente -

C= a criana deve fazer diariamente a lio diariamente as 14h e revisada pela me ou pai aps o jantar (1 ponto dirio)

Conseqncias (reforo) = total de 6 pontos at o sbado no final da tarde de sbado toda a famlia vai assistir um filme que o filho escolher (recompensa).

8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Prevenindo a saciedade do estmuloOcorre quando o reforo perde seu valor para a criana, geralmente devido superexposio ao reforo (Barkley,1997).Crianas recompensadas com doces muitas vezes ao dia podem no se sentir motivadas a mudar o comportamento por um doce. O mesmo para a TV e computador ilimitado.Quando os reforos limitado, h mais chances de se manter sua importncia por mais tempo. importante que famlias reavaliem e modifiquem regularmente a lista de reforos usados. 8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Custo da resposta

Exclui uma recompensa previamente recebida a um comportamento indesejvel.A desobedincia ou engajamento em comportamentos inaceitveis, como mentira, agresso ou xingamentos, ser punido com um custo de resposta.Deve-se tomar cuidado para que o custo da resposta no invalide o gerenciamento de contingncias, pois pode desmotivar a criana.

8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Role PlayingFacilita o treinamento das habilidades sociais e evoca pensamentos e sentimentos importantes. Deve-se saber com antecedncia, coisas sobre os personagens a representar.

8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Resoluo de problemas - COPERC = captar o problema - Identificar o problema em termos especficos e concretosO = escutar as opes e ensinar criana gerar solues alternativasP = prever as consequncias - Avaliar cuidadosamente as opes e as conseqncias de curto e longo prazo.

E = examinar os resultados e agir baseado nesta reviso - Terapeuta e criana planejam a implementao da melhor soluo.R = auto-recompensa por seguir os passos e tentar uma ao produtiva8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Outra opo:Contar criana estrias Que sirvam como modelo com o qual a criana contrape ou compara sua estratgia de resoluo de problema e como um estmulo para a discusso e gerao de estratgias alternativas de soluo de problemas8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Projeo de tempoTrabalha para diminuir o comportamento impulsivo e a tomada de deciso/resposta emocional precipitada (suicdio, violncia, fuga de casa....).Convida a criana a considerar como se sentir em relao a mesma situao em vrios pontos variando do futuro imediato ao futuro distante.(como voc se sentir em relao a isto amanh? O que faria diferente? Como voc se sentir daqui a 1 semana? 1 ms? .... E o que faria diferente?)8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

ModelaoMovimentos a partir do adulto em que a criana observa passo a passo em como adquirir para si um determina-do comportamento. Aprender com a experincia do comportamento do outro.Envolve tambm a recompensa de pequenos passos iniciais em direo a um objetivo.

Ex: Crianas desatentas no conseguem manter um conta-to visual com o adulto enquanto recebem uma ordem: adulto deve dar a ordem de forma clara e objetiva e fazer todos os movimentos para que a criana possa aprender.8. Tcnicas Cognitivas e Comportamentais Comumente usadas

Previso de prazer / previso de ansiedade

Convida a criana ou adolescente a prever seu nvel antecipado de ansiedade, realizar a tarefa e ento avaliar sua ansiedade real.

9. Aplicaes criativas da TCC infantil

Contar Ler ou Narrar histrias (encontrando melhor resoluo ou resposta mais adaptativa A nfase da TCC est na resoluo de problemas, na percepo de relacionamentos, nas vises do ambiente e nas auto-afirmaes das crianas.

Criana conta uma histria com comeo, meio e fim e uma lio de moral e o terapeuta continua a histria com a melhor resoluo ou resposta mais adaptativaO terapeuta poder tambm iniciar a histria para estimular a criana a continu-la; 9. Aplicaes criativas da TCC infantil

Livros de histriaBuscar com assuntos da conflitiva da criana

Utilizao de brinquedosOs brinquedos devem ser utilizados para modificar pensamentos, sentimentos e padres decomportamentos problemticos.Ex: Argila - Massa de modelar - pintura - desenhos - recortes - jogos9. Aplicaes criativas da TCC infantil

Fantoches (Estimula o dilogo socrtico e procedimentos auto-instrutivos podem ser comprados ou feitos durante asesso com sacos de sandwich)

Jogos infantis populares Geralmente envolvem um componente de soluo de problema. Como abordam presses de desempenho, so emocionalmente estimulantes. So Utilizados como estmulos para identificar pensamen-tos e sentimentos, corrigir padres de pensamentos mal-adaptativos e melhorar habilidades sociais.9. Aplicaes criativas da TCC infantil

Deixar ou no uma criana ganhar o jogoDepender do que est tentando ensinar ela. Se a criana tem baixa tolerncia frustrao e uma m perdedora, precisa praticar tolerncia de derrota.

Se a criana tmida e lhe falta auto-eficcia, uma discreta distrao do terapeuta (sem que ela perceba) pode ajudar a encoraj-la a ganhar.

O jogo deve refletir as contingncia da vida: s vezes voc ganha e s vezes perde:

9. Aplicaes criativas da TCC infantil

Trapaa no jogoPermitir a trapaa significa ser conivente com seu comportamento desonesto recomendado falar e modificar as crenas mal-adaptativas associadas trapaa. E tambm:Limitar a trapaaNo punir ou ridicularizarAjudar a identificar os pensamentos e os sentimentos que mediaram a trapaaIniciar um processo de resoluo de problemas10. Psicoeducao

Busca ensinar conceitos e orientar de maneira gradual s crianas e familiares. Busca educar quanto ao transtorno e ao modelo de tratamento da TCC, principalmente mostrando a ligao entre os 3 modos: como pensamos, senti-mos e fazemos.

Pode ser utilizado livros, histrias, anedotas, metforas, uso de fantoches ou bonecos, brincar de professor e aluno e outros.... porm com linguagem clara, didtica e especfica.10. Psicoeducao

um processo ativo com ingrediente dinmico na receita teraputica: materiais escritos no devem ser somente entregues para leitura. Devem ser revisados, analisados e questionados O que se aplica em seu caso? O que parece no se aplicar a voc? Com quais partes voc concorda? De quais voc discorda?

10. Psicoeducao

Psicoeducao sobre ansiedade pensamentos e sentimentosEx: Kendall (2006) Pisar no coc do cachorroEvoca uma variedade de pensamentos, concluses e interpretaes.Autocrticos - Eu sou idiota. Deveria ter visto o coc de cachorro. sentiro tristesEnvergonhar, ficar ansiosos e temer avaliaes negativas E se minha me gritar comigo? Irritados Droga! Que idiota no juntou o coc do cachorro? Ele deve ter feito isso de propsito.

PensamentosReaes corporaisEmoes/SentimentosComporta-mentosAmbiente/SituaesPsicoeducao - 4 elementos11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

Tcnicas bsicas de auto instruo: Alterando o contedo do pensamento O foco substituir pensamentos mal-adaptativos por pensamentos adaptativos e produtivos.

A criana instruda a desenvolver novas orientaes ou regras para o seu prprio comportamento que a ajudar passar por situaes estressantes. 11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

Estgio de preparao:O objetivo que construa padres de fala interior que estimule comportamentos mais adaptativos (Eu sei que ser difcil, mas pratiquei um jeito de afastar-me de uma briga. Apenas lembre-se de permanecer controlado)Estgio de encontro: Isto exatamente o que imaginei que aconteceria. Estou ficando nervoso e irritado. Eu tenho um plano. Agora preciso us-lo. Vou manter minhas mos cruzadas nas constas)Estgio de auto-recompensa:Eu me esforcei para permanecer controlado e vou me recompensar por isso11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

1. DescatastrofizaoCrianas tendem a catastrofizar superestimar a magnitude e a probabilidade de perigos percebidos Descatastrofizar: til para modular previses aflitivas O que de pior poderia acontecer? O que de melhor poderia acontecer? Qual a coisa mais provvel que poderia acontecer?Pode-se incluir a resoluo de problemas:Se a pior coisa que poderia acontecer pode acontecer realmente, como voc lidaria com isso?11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

2 Teste de evidnciaEstimula a criana a avaliar os fatos que apiam suas crenas e aqueles que a invalidam; uma estratgia til para testar generalizaes exageradas, concluses falhas e inferncias infundadas

1. Ajudar a criana avaliar razes para a sua concluso:O que o convence sem sombras de dvidas?Que fatos apiam absolutamente sua concluso?O que o torna absolutamente seguro? 2.Terapeuta e criana devem buscar evidncias contrrias:O que faz voc duvidar da sua concluso?Que fatos o deixam menos seguro de sua concluso?Que coisas abalam sua crena?11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

3. Estimular a criana a discutir explicaes alternativas para os fatos que apoiaram absolutamente suas concluses.Qual seria outra maneira de olhar para ......diferente de sua concluso?Que outra maneira h para explicar ...alm da sua concluso?O que mais isso poderia significar alm da sua concluso?

4. Encorajar a criana a tirar uma concluso com base nos fatos que apiam completamente seus pensamentos e nos fatos que no apiam seus pensamentos. Aps formar essa nova concluso, ensina-se a criana a reavaliar seus sentimentos de modo que possa julgar o impacto da nova interpretao.11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

3 Reatribuio til quando as crianas tendem a assumir responsabilidades demais por eventos que esto alm de seu controle, a aplicar rtulos globais e a fazer generalizaes incorretas sobre situaes diferentes.

Promove a avaliao das crianas sobre explicaes alternativas e estimula a perguntarem a si mesmas Qual seria outra maneira de olhar para isto?11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

4. Terapia de Exposio bsicaNa exposio, a criana encontra o estmulo aversivo, suporta a excitao afetiva, ensaia vrias habilidades de enfrentamento e ganha autoconfiana genuna.

As tcnicas de exposio esto mais associadas aos tratamentos de ansiedade e de enfrentamento da raiva.

Se um cliente no tem a chance de demonstrar a aplicao de habilidades em situaes em que h emoes fortes, a terapia corre o risco de ser meramente um exerccio intelectual e uma experincia isolada. (Bandura, 1977)11. Mtodos de auto instruo e reestruturao cognitiva

A sesso de exposio deve terminar somente quando a ansiedade diminuir. sugerido uma diminuio de 50% na ansiedade das crianas.

Retir-la antes do declnio da ansiedade poder lev-la re-senssibilizao da ansiedade reforando ainda mais a evitao e seus comportamento de fuga como tambm as crenas de que necessrio evitar a ansiedade e de que incapaz de controlar o sofrimento.

RPD Registro de Pensamentos Disfuncionais

94

DataSitua-

oO que sentiu?

Avalie o quanto voc acreditava neste sentimento de 0 a 10

Quais mudanas sentiu no seu corpo?O que passou na sua cabea?

(Pensamento automtico (ruim) disfuncional)O que voc fez

(Comportamento)Evidncias que confirmam seu pensamen-to?Evidncias que no confirmam seu pensamentoComo ser seu novo comportamentoE agora, o que sentir?

Avalie o quanto passar a acreditar no seu novo sentimento de 0 10

28/05

DomingoEstava ajudando a Tia a cuidar dos bebs e o Felipe passou perto de mim xingando minha meRaiva

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Meu corao comeou a bater rpidoMe deu vontade de quebrar a cara dele, Ele muito chatoFui na cozinha, peguei a faca e apontei para ele e disse que eu ia furar o olho deleEle xingou minha me de viciada e ficou dando risada da minha caraEle sempre xinga minha me e ele sabe que eu no gosto, mas ele sempre quer me atormentar porque ele no gosta de mim

no encontrouSe ele xingar novamente vou matar ele.

Odeio ele.

RPD-sistema-verdadeiro ou falso Medo de dormir

Quando aparece?O que sinto?O que fiz?Pensamentos

RuinsO que senti

No meu corpo?

s vezes, quando

Apaga a luz do quartoMedo

Nota - 7Tentei dormir,mas fiquei chorando

at minha me virVai aparecer

Monstros;

O bicho papo vai me pegar

Posso no acordar;Tremores;Dor de barriga;

Corao bateu

forte

Verdadeiro ou falso para o pensamento: Vai aparecer monstros

verdadeiro

(Evidncias que

apiam o pensamento) Vejo uma sombra escura perto da janela Meu amigo me disse que a noite tem vrios bichinhos no quarto dele

Minha me diz que criana que responde o bicho papo vem a noite visitar

falso?

(Evidncias que no apiam o pensamento) Quando vou para o quarto da minha me, o monstro no vai at l.

Sempre acordo igual todos os dias A sombra fica sempre parada no lugar Meu pai disse que pode ser que a sombra reflexo da luz Quando meu primo ou algum amigo meu dorme em casa, no vejo nada