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Módulo 2 Avaliação, Conceitualização, Estrutura das sessões, Técnicas e instrumentos utilizados em TCC 1 Rita Amorim 9 8363-3210

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Módulo 2

Avaliação, Conceitualização,

Estrutura das sessões, Técnicas e

instrumentos utilizados em TCC

1

Rita Amorim9 8363-3210

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Módulo 2

4. Avaliação e Conceitualização cognitiva

5. Processo da TCC Infantil

6. Confidencialidades e limites – Contrato

7. Intervenções - Estrutura das sessões

7.1 Psicoeducação

7.2 Treinamento no reconhecimento das emoções;

7.3 Identificação e monitoramento dos pensamentos

automáticos;

7.4 Reconhecer a relação existente entre pensamento, a

emoção e a conduta;

7.5 Reestruturação cognitiva;

7.6 Modelagem;

7.7 Estratégias para o controle de impulsos;

7.8 Uso de biblioterapia, contos e narrativas

terapêuticas;

2

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8. Revisão de tarefa de casa

9. Estabelecimento de agenda

10. Conteúdo da sessão

11. Diálogos socráticos

12. Tarefa de casa

13. Feedback

14. Outras Técnicas e Instrumentos

14.1 Técnicas Cognitivas e Comportamentais

Comumente usadas

15. Aplicações criativas da TCC infantil

16. Métodos de auto instrução e reestruturação cognitiva

17. Atividades práticas - Estudo de Caso3

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Intervenções da TCC com adultos:

Psicoeducação

Implementação de registros organizados de pensamentos;

Técnicas de questionamento guiado inspirados no debate

socrático;

Realização de “tarefas de casa” estruturadas

Estabelece-se uma importante diferença com a TC com

crianças

Definida por A.Beck e Cols (1979) como “empirismo

colaborativo”4

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Adulto: tem capacidade de diferenciar entre

pensamento racional e irracional – lógico e ilógico.

Crianças pequenas: não costumam ser capazes de

diferenciar entre pensamento lógico e ilógico,

nem mesmo indicando-lhes os erros.

Tem dificuldade também em diferenciar as emoções

dos pensamentos e de classificá-los

Disfuncional Mal-adaptativo5

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Aspectos que interferem no

Benefício das psicoterapias verbais (TC):

Limitações relacionadas à escassa motivação para

realizar o tratamento;

Desenvolvimento intelectual;

Capacidade de comunicação apresentada pelas

crianças;

É importante reconhecer em que estágio de

desenvolvimento (J.Piaget) em nível de

pensamento as crianças que se encontram.6

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4. Avaliação e Conceitualização Cognitiva

7

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Muitos pacientes não apresentam um transtorno mental,

como depressão, ansiedade, TDAH, etc......

Transtornos Mentais e Comportamentais

x

Problemas Comportamentais

8

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Transtornos Mentais:

São condições caracterizadas por alterações mórbidas

do modo de pensar e/ou do humor (emoções), e/ou

do comportamento associadas a angústia

expressiva e/ou deterioração do funcionamento

psíquico global. Para serem categorizadas como

transtornos, é preciso que essas anormalidades

sejam persistentes ou recorrentes e que resultem

em certa deterioração ou perturbação do

funcionamento pessoal, em uma ou mais esferas da

vida. (OMS-ONU)9

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Problemas de comportamento

Consistem em padrões de comportamento tão difíceis

que ameaçam as relações normais entre a criança e

quem a rodeia. Podem ser causados pelo ambiente

que rodeia a criança, pela sua saúde, pela sua

personalidade inata ou pelo seu desenvolvimento.

Os problemas de comportamento têm tendência a

piorar à medida que o tempo passa e um

tratamento precoce pode contribuir para evitar a

sua progressão.

Um contato mais positivo e agradável entre os pais e a

criança pode aumentar a auto-estima de todos. 10

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Avaliar:

É tomar conhecimento da criança e do

funcionamento familiar em vários

domínios e a partir de diversas fontes.

11

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2 degraus no processo:

1º) Precisa ter uma visão geral, descritiva,

identificando os problemas e o funcionamento

geral da criança (identificação do sintomas);

2º) Investigar o papel dos fatores cognitivos na

etiologia das perturbações emocionais e

comportamentais da criança.

12

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Instrumentos de avaliação:

A maioria deles usam medidas de auto-relato objetivo e

listagens.

Fornecem dados sob a presença de sintomas, sua

frequência, intensidade e duração.

Testes:

As informações colhidas nos testes devem ser

integradas com o relato verbal do paciente e

com as impressões clínicas do terapeuta 13

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Testes/Escalas

K-Sads – Entrevista diagnóstica estruturada

Inventário de Depressão para crianças (CDI; Kovacs,

1992 - (BDI-II - Beck, 1996);

Inventário de Stress de Marilda Lipp (ESI-ESA);

Inventário de Ansiedade de Beck (BAI; Beck, 1990);

Escala Scared para pais e professores;

CDI

Escala de ansiedade Multidimensional para Crianças

( MASC)

Checklist do Comportamento da Criança;

CBCL – Child Behavior Checklist

EACI – Escala de autoconceito infantil

DSM IV

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Escalas /Testes Neuropsicológicos:

15

Análise Intelectual TDAH Habilidades Sociais:

Dificuldade de aprendizagem:

Columbia (3-9a)

Matrizes de Ravem(5-

11a)

Wisc III – Wisc IV (6-

16,9a)

Teste Wisconsin (6-80a)

DFH – Escala Sisto (não

verbal) (5-10a)

D2

Resistência a distração

Memória operacional

Velocidade de Processa-

mento

Snap IV

Escala de quantificação

do TDAH - 6-17a

(professores)

Inventário de

habilidades sociais

para adolescentes

Inventário de habi-

lidades sociais para

crianças – Dell Prette

Prolec (7-10a)

TDE (7-11a)

Escala de

dislexia para

pré-escolares

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Conceitualizar:

É formular um caso, elaborar um modelo, uma

representação esquemática do problema do

paciente e suas consequências diretas e

indiretas.

Facilita a tarefa do terapeuta de adaptar técnicas

que se ajustem às circunstâncias de uma

criança, bem como orienta seu ritmo, sua

implementação e fornece orientação e especifica

um caminho para o progresso clínico.

25

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A conceitualização cognitiva fornece ao terapeuta um tipo de

hipótese sobre:

O modo como o paciente chegou a desenvolver o seu

transtorno psicológico que envolve os aprendizados e as

experiências iniciais que contribuem para seus problemas

atuais;

Os fatores que contribuíram para que os seus problemas não

tenham sido resolvidos;

Crenças e pensamentos sobre si mesmo e os demais

No caso da criança não apresentar um transtorno, mas sim

um problema, a conceitualização cognitiva substitui a

devolutiva diagnóstica 26

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Sem a compreensão cognitiva do cliente, todo o

tratamento se resumirá à aplicação de várias técnicas

cognitivas e comportamentais, que não resultarão em um

trabalho eficaz.

Toda vez que o clínico perceber que o cliente diminuiu sua

adesão ao tratamento, a conceitualização cognitiva

deverá ser retomada para que a díade compreenda o

problema que se impõe e o que pode ser feito em relação a

isso.

Na conceitualização cognitiva, dificuldades e

experiências do cliente são combinadas com a teoria e

a pesquisa da TCC, permitindo chegar a uma

compreensão original e única daquele cliente.

27

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Informações relevantes à inferência:

Marcos desenvolvimentais a respeito de:

Auto-regulação (comer, beber, ir ao banheiro....)

Responsividade a mudanças na rotina e adequação

à escola

Funcionamento escolar (desempenho, frequência,

histórico disciplinar, suspensões, expulsões....)

Funcionamento social (quem são os amigos, como

são conquistados, quanto tempo duram as amizades,

namoros, relações sexuais, vai a festas?????) 28

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Variáveis cognitivas e comportamentais:

Pensamentos automáticos

Pressupostos subjacentes

Crenças e Esquemas

Distorções cognitivas

Antecedentes comportamentais

Respostas comportamentais

Estímulos antecedentes (“estressores”) – Ex: divórcio

dos pais, críticas de professores, provocações de

colegas, ordens de pais.29

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Funcionamento familiar (histórico psiquiátrico dos

pais e irmãos, técnicas disciplinares empregadas,

violência doméstica, quem chefia a família e quem é o

coadjuvante)

Condições médicas e uso de substâncias (drogas

ilícitas, álcool, laxantes, medicamentos)

Dados etno-culturais (crenças culturais a respeito do

problema apresentado e do tratamento, experiências

com preconceito, discriminação, opressão e

marginalização)

30

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Consequências comportamentais ou

reforçadores (estímulos que acompanham um

comportamento, determinando se este é fortalecido

ou enfraquecido)

Reforço positivo (acrescenta alguma coisa

prazerosa para aumentar a taxa de

comportamento)

Reforço negativo (Remover alguma coisa

desagradável para aumentar a taxa de

comportamento)

Punição (diminuiu a taxa de comportamento)

Ex: Pai que aos acessos de raiva do filho, nega

recompensas ou o ignora)

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Usar os dados para formular uma visão do self:

“Eu sou ...... O mundo é ........ O ambiente é .........

As pessoas são ..........”

“Eu sou ........ em um mundo ...........onde as

outras pessoas são ...........”

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Elaborado o diagnóstico/conceitualização é

recomendável comunicá-lo à criança e aos pais

Com a criança, com especial cuidado, explicando-lhe

que juntos trabalharão para combater as dificuldades.

Utiliza-se linguagem acessível associada às

técnicas lúdicas adaptadas à sua idade e

necessidades. Ao mesmo tempo, motivando-a a

pensar juntos em estratégias para “vencer” as

dificuldades, visto que pode ser divertido e

gratificante.

Aos pais, utiliza-se linguagem clara e objetiva 35

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Eixo I: Eixo II: Eixo II I: Eixo IV: Eixo V:

Descreve transtor

nos clínicos

propriamente

ditos, por ex:

Transtorno de

Pânico sem

Agorafobia,

Transtorno

Depressivo,

Dependência do

Álcool, etc.

Transtornos de Personalidade

Retardamento Mental

Grupo A - indivíduos com

traços estranhos ou bizarros

(por ex, Transtorno de

Personalidade Esquizóide;

Grupo B, indivíduos com traços

dramáticos e instáveis, por ex:

Transtorno de Personalidade

Boderline;

Grupo C - os inseguros e

ansiosos no grupo C, por ex:

Transtorno de Personalidade

Dependente.

Descreve as

condições

médicas

(Clínicas( em

geral, por ex:

Otite média

recorrente.

Trata dos

problemas

psicossociais e

ambientais,

associados com

o transtorno

mental em

questão, por ex:

Ameaça de

perda de

emprego.

Constitui-se por

uma escala de

avaliação global

de

funcionamen-

to, que recebe

uma

numeração, por

ex:

APGAR = 10

36

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Obstáculos esperados

A formulação ajuda a ver a estrada à frente e a prever

obstáculos, assim é possível moldar o plano de

tratamento de modo a negociar impasses

terapêuticos.

Ex: Se uma criança é perfeccionista, espera-se que ela

procrastine ou evite fazer a tarefa de casa por medo

de fracassar.

Caso os pais sejam inconsistentes em seus cuidados

e venham à terapia muito irregular, isso poderá ser

um aviso antecipado para preparar um plano para lidar

com tais dificuldades.38

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Plano de Tratamento Antecipado

Varia de uma criança para outra (considerar

características e as circunstâncias de cada uma);

Ex: uma criança muito ansiosa

provavelmente se beneficiará de um treinamento de

relaxamento; enquanto que uma criança depressiva

não se beneficiará

39

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5. Processo da TCC

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Psicoterapia cognitiva prática voltada à

modificação das estruturas dos pensamentos.

“Pensar sobre seus problemas” crianças precisam

de sofisticada capacidade de abstração para

utilizarem estratégias metacognitivas.

O propósito geral da TCC aumentar a

autoconsciência, facilitar o auto-entendimento

e melhorar o autocontrole pelo

desenvolvimento de habilidades cognitivas e

comportamentais mais apropriadas.41

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Crenças/Esquemas infantis

são mais facilmente

tratados do que de

adultos?

42

ou NÃO????

POR QUE?

Sim // NÃO

POR QUE?

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Teoricamente SIM

O estilo pessimista é determinado por

volta dos 9 anos, embora os efeitos patológicos

possam surgir mais tarde.

Mas,

É importante adequar a linguagem da

psicoterapia às crianças – metáforas simples

e compreensíveis da vida da criança (histórias

capazes de simbolizar a conflitiva da criança e o

modo de intervenção nos pensamentos).43

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Processo da TCC Infantil

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Envolvimento dos pais :

Componente básico na TCC com

crianças.

Os problemas relacionados entre pais-filhos

têm um impacto na apresentação e

manutenção do sofrimento afetivo e na

atuação

comportamental da criança.

45

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Terapeuta deve atentar para aspectos

comportamentais e cognitivos dos pais

avaliando:

suas habilidades de comunicação,

capacidade de solucionar problemas e

negociar,

seu autocontrole do próprio comportamento

agressivo,

suas crenças e expectativas quanto ao próprio

comportamento e quanto ao comportamento

do filho,

a compreensão do problema e forma de

manejo das situações como questões de

reforçamento e punição46

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Papel dos pais:

Facilitadores (ambiente terapêutico e doméstico

encorajar e permitir novas tarefas)

Co-terapeutas (estimular – monitorar – revisar

novas habilidades)

Clientes (aprender novas habilidades gestão

comportamental, novas formas de lidar com os

próprios problemas (controle da ansiedade)

47

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A relação

terapeuta-paciente na

TCC é um “trabalho de

equipe”. Duas pessoas

que confiam entre si

interagem

colaborativamente48

6 - Confidencialidades e

limites

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O contrato terapêutico é um conjunto de regras que

visam proteger o espaço de consulta (setting) nos seus mais

diversos aspectos, tais como: direitos e deveres dos

pacientes, pais e  do psicoterapeuta.

O processo de psicoterapia é um compromisso entre duas

pessoas (terapeuta e paciente), que compreende a

existência de uma aliança de trabalho, com base numa

nova relação que se vai estabelecer e que é regida por

algumas normas que compreendem os seguintes pontos:

49

Contrato terapêutico

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Com a criança: 

Deixar claro que a sessão é um espaço que a

criança pode usar como quiser (em alguns casos se a

criança se tornar agressiva, explicar que ela é livre

para fazer o que quiser desde que não se

machuque, não machuque o psicólogo e não

destrua a sala).

Crianças pequenas - é importante que fique um

adulto espe-rando do lado de fora, o que tranquiliza

a criança,

Comentar que conversou com os responsáveis dela e

que eles estão de acordo em iniciar um processo

psicoterápico, perguntar o que ela (a criança) pensa

sobre isso e se sabe o que é psicoterapia. 50

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Aspectos pertinentes ao contrato com a criança

Duração da sessão

Sistema de pontos

Sistema de trocas – positiva e negativa

Faltas

Automonitoramento

Compromisso da semana

Custo da Resposta

Interrupção do tratamento

51

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Com Pais

Explicar o que é psicoterapia infantil: uma técnica que

utiliza brinquedos, desenhos e estórias para ajudar

a criança a compreender o que sente, seus medos,

suas raivas, suas emoções, seu comportamento e

inclusive suas fantasias.

A criança é o paciente e seu horário de atendimento

deve sempre ser respeitado.

O que é dito em sessão de atendimento também é

sigiloso

Número de sessões, e tempo de cada sessão

Atrasos e reposição.52

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7. INTERVENÇÕES - ESTRUTURA DAS SESSÕES

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É um modelo geral para conduzir a

psicoterapia cognitiva, em que os componentes

são as

“coisas que você faz” na sessão.

Quando aplicada com flexibilidade cria-se uma

abordagem clínica individual.

54

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Nos fornece orientação, foco e substância na

terapia.

Ajuda crianças e terapeutas a enfatizar os

problemas que as crianças trazem

Estabelece um fluxo organizado de informações

A estrutura aumenta a confiança que a criança tem

no terapeuta, promove a construção de rapport e

facilita o relacionamento terapêutico e os

processos de mudança específicos.

Dá à criança uma sensação de previsibilidade

pode sentir-se mais segura no tratamento

55

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“... A estrutura da sessão tem uma

função de “contenção” para as crianças,

fornecendo-lhes um formato organizado

para a expressão e a modulação de seus

pensamentos e de seus sentimentos

angustiantes.”

(Friedberg e McClure)

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Tratamento –

Intervenções fundamentais

1.Psicoeducação

2.Treinamento no reconhecimento das emoções;

3.Identificação e monitoramento dos pensamentos

automáticos;

4.Reconhecer a relação existente entre pensamento, a

emoção e a conduta;

5.Reestruturação cognitiva;

6.Modelagem;

7.Estratégias para o controle de impulsos;

8.Uso de biblioterapia, contos e narrativas terapêuticas;58

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7.1 PSICOEDUCAÇÃOEnsinar conceitos e orientar de maneira gradual às crianças e familiares.

Educar quanto ao modelo de tratamento da TCC, principalmente mostrando a ligação entre os 3 modos: como pensamos, sentimos e fazemos.

Educar quanto ao transtorno: Causas, frequência na população e características da sintomatologia;

Educar quanto ao tratamento: Alternativas disponíveis, critérios para a escolha do tratamento, aspecto básico, técnicas cientificas e duração estimada.

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Pensamentos

Reações corporais

Emoções/Sentimentos

Comporta-mentos

Ambiente/Situações

Psicoeducação - 4 elementos

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Psicoeducação - Pensamento automático disfuncional

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Psicoeducação – Comportamento e prejuízos futuros

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PSICOEDUCAÇÃO

Pode ser utilizado livros, histórias, anedotas,

metáforas,

uso de fantoches ou bonecos, brincar de professor e

aluno e outros.... porém com linguagem clara, didática

e

específica.

65

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7.2 - Treinamento no reconhecimento/Registro do humor ou do sintoma:

Serve para:

a. Fornecer ao terapeuta preliminares sobre emoções e sintomas atuais da criança e lhe dá uma chance de verificar sua “temperatura psicológica”;

66

b. Forçar a criança a refletir sobre seu próprio

estado de humor e sobre seu comportamento,

fazendo a identificar sentimentos e classificá-los em

uma escala

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1) Nas mudanças de humor, as perguntas

clássicas são:

“O que está passando pela sua cabeça nesse

momento?

“O que passou voando aí pela sua cabeça”?

“O que é que você disse agora para si mesmo”?

67

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Identificando sentimentos

Instrumentos: Mapa de rostos: é pedido que ela desenhe

rostos feliz, triste, irritado e preocupado – e

escolha o mais parecido com ela naquele

momento.

Feliz Triste Raiva Medo....Irritado

Preocupado etc...

Sentimento Sentimento Sentimento Sentimento

(Mapa de rostos de sentimentos em branco. De Friedberg e Mc Lure (2002)68

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Escala de classificação – pontos ou porcentagem Desenhos - pintura em lousa, papel Argila Termômetro Diário de sentimentos Lendo livros Régua de sentimentos Bússola dos sentimento Mímicas Revistas Produção de cartazes Relato da história do paciente (escrito ou falado)

incluindo P-S-C Criar poema ou letra de música (relato) Diários 69

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O Louco demonstra dúvidas por quais

motivos? Quais seriam os sentimentos contrários

aos que estão simbolizados nos rostos

deles?O que significa ter raiva? E estar indignado?Demonstrar perplexidade? - Aparentar

dúvida?Revelar inocência através dos traços e

expressões de nosso rosto?

Qual é o sentimento

expresso pelo desenho do

rosto dos dois personagens? É ressentimento ou raiva que

está simbolizado nos traços

do Cebolinha?

70

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71

Uso do Farol de Sentimentos

Verde = Baixa intensidade

emocional

Amarelo (Alerta) = Média

intensidade emocional

Vermelho (perigo) = Alta

intensidade emocional

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7.3 Identificação e monitoramento dos pensamentos

automáticosRegistro diário de pensamentos (RPD):

Permite que as pessoas relatem seus problemas ou situações

problemáticas – pensamento e sentimentos

perturbadores – respostas alternativas e o resultado

emocional.

Jardim de Flor de Pensamento – Desenho de plantas e

flores que as crianças desenham e pintam que representam

os sentimento os talos indicam os sentimentos -

o solo significa o evento precipitante para os sentimentos

As flores – indicam pensamentos

Balões de pensamentos77

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Pensamento/comportamento mal adaptativo

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7.4 - Reestruturação cognitiva

Identificar pensamentos disfuncionais (mal adaptativos), fazer

seu autoquestionamentos, promovendo alternativas mais

flexíveis e adaptativas.

Com pré adolescentes, nos registros de pensamentos, incluir

ilustrações pertencentes a sua história

Com crianças menores, pode-se utilizar marionetes,

caracterizado autoverbalizações positivas frente a situações

estressantes, historinhas com balões com textos

psicoeducacionais e vazios para que o paciente os preencha,

role-play onde a criança caracteriza o personagem ou a situação

temida, etc... 81

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7.4 - Reestruturação cognitiva

Ex......

Criança de 12 anos chega a consulta com ataques de

pânico. Oferece-lhe vinhetas onde um homenzinho

apresentava sinais externos de ansiedade (suor, face de

medo, tontura, tremor).

Pede-se a ele que preencha os balões de pensamento

vazio com autoverbalizações disfuncionais no momento

do ataque e trabalha-se em terapia possíveis

pensamentos alternativos, para que tente inseri-los no

balão quando o ataque se repetir.82

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RECONSTRUÇÃO COGNITIVA

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Reconstrução cognitiva

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A B C (GANHOS / PREJUÍZOS)

Resposta adaptativa

Hora de fazer a lição de casa

Ah... Não vou conseguir fazer esta lição.

É muito difícil e não consigo.

É Chata

Durmo e não faço a lição Sinto raiva de ter que estudar.... Odeio estudar 

Na escola, vou ganhar NS

Ficar de castigo

Vou ficar burra porque não estudei

Ficando burra, moro na rua

 

Vou estudar para ficar esperta

Eu vou pegar e fazer minha lição de casa

Eu vou dar uma chance para mim

Eu não vou tirar NS

E fico Feliz86

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Data Situa- ção

O que sentiu? Avalie o quanto você

acreditava neste

sentimento de 0 a 10

Quais mudanças sentiu no

seu corpo?

O que passou na sua

cabeça? (Pensam

ento automático (ruim) disfuncio

nal)

O que você fez

(Compor tamento)

Evidências que

confirmam seu

pensamen-to?

Evidências que não

confirmam seu

pensamento

Como será seu novo

comportamento

E agora, o que

sentirá? Avalie o quanto

passará a acreditar no seu novo

sentimento de 0 10

28/05 Domingo

Estava ajudando a Tia a cuidar dos bebês e o Felipe passou perto de mim xingando minha mãe

Raiva 10 Meu coração começou a bater rápido

Me deu vontade de quebrar a cara dele, Ele é muito chato

Fui na cozinha, peguei a faca e apontei para ele e disse que eu ia furar o olho dele

Ele xingou minha mãe de viciada e ficou dando risada da minha cara Ele sempre xinga minha mãe e ele sabe que eu não gosto, mas ele sempre quer

“não encontrou”

Se ele xingar novamente vou matar ele. Odeio ele.

RPD – Registro de Pensamentos Disfuncionais

87

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RPD-sistema-verdadeiro ou falso – Medo de dormir

Quando aparece? O que sinto? O que fiz? Pensamentos

Ruins

O que senti

No meu

corpo?

Às vezes, quando

Apaga a luz do quarto

Medo

Nota - 7

Tentei dormir,

mas fiquei

chorando

até minha mãe

vir

Vai aparecer

Monstros;

O bicho papão vai me

pegar

Posso não acordar;

Tremores;

Dor de

barriga;

Coração

bateu

forte

Verdadeiro ou falso para o pensamento: Vai aparecer monstros

É verdadeiro

(Evidências que

apóiam o pensamento)

Vejo uma sombra escura perto da janela

Meu amigo me disse que a noite tem vários bichinhos no quarto dele

Minha mãe diz que criança que responde o bicho papão vem a noite

visitar

É falso?

(Evidências que não

apóiam o pensamento)

Quando vou para o quarto da minha mãe, o monstro não vai até lá.

Sempre acordo igual todos os dias

A sombra fica sempre parada no mesmo lugar

Meu pai disse que pode ser que a sombra é reflexo da luz da rua

Quando meu primo ou algum amigo meu dorme em casa, não vejo

nada.

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RPD-sistema-verdadeiro ou falso – Brincar em casa

O que aconteceu? O que

senti?

O que fiz? Pensamentos

Ruins

O que senti

No meu

corpo?

Eu tinha lição para

fazer, mas Eu queria

brincar – Minha

Mãe não deixou

porque Eu tinha

que ir no J iu-J itsu

de manhã

Raiva

Nota 10

Fiz pirraça

Chorei,

gritei

Minha mãe não Gosta

de mim,

Eu só quero brincar

Vontade de

Chorar, gritar

e espernear

Verdadeiro ou falso para o pensamento

É verdadeiro Ela sempre faz isso comigo, ela é muito chata

Eu nunca posso fazer o que quero

A lição era para o dia seguinte

É falso? No planejamento, eu poderia brincar a noite, mas ela já

tinha dito que tinha uma aula extra do J iu-J itsu, então eu

tinha que deixar a lição pronta.

Se eu tivesse feito a lição antes, nem teria que falar para

ela que eu queria brincar, era só ir para o quarto.

Minha mãe sempre fala que me ama.

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Registro de Pensamento de Borboleta (De Friedber e McClure-2002)

Evento

Sentimento Pensamento de

Lagarta

Este pensamento de Lagarta pode se

transformar em um pensamento de

Borboleta?

Pensamento de Borboleta

Esqueci de fazer minhas tarefas e

minha mãe brigou comigo

Triste – 8

Ela me odeia porque

acha que sou preguiçoso e mimado

Sim

Esqueci de fazer minhas

tarefas. Preciso melhorar e me lembrar. Ela está desapontada comigo, mas ainda me ama.

91

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Da- ta

Situa ção

O que sentiu? Avalie o quanto você

acredita-va neste sentimento de 0

a 10 Quais

mudan-ças

sentiu no seu corpo?

O que passou na

sua cabeça? (Pensament

o automático

(ruim) disfuncio-

nal)

O que você fez (Comportament

o)

Evidências que

confirmam seu pensa-mento?

Evidências que não

confirmam seu

pensamento

Como será seu novo

comportamento

E agora, o que

sentirá? Avalie o quanto passará

a acreditar no seu

novo senti-mento de 0 10

Em um encontro no parque com a Mônica

Medo 10 Meu coração começou a bater rápido

Ela vai me bater Ela vai me acertar um “direto” na cara

Comecei a chorar

Aprontei com ela Escrevi no muro da rua que ela é dentuça e bobona

Ela estava com uma flor na mão, sorridente e querendo conversar comigo

Não chorarei mais antes da nossa conversa, e vou deixar ela primeiro falar o que quer, assim não preciso me “entregar” Ou Não vou mais ficar escrevendo nos muros coisas feias sobre ela , assim ela não me bate

Ficarei somente com um pouco de medo 5

RPD – Registro de Pensamentos Disfuncionais

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DIÁRIO - “ENCONTRE O TRUQUE SUJ O”

Data Situação Sentimento Pensamento Truque Sujo

95

Segunda feira

Fazendo a liçao de casa

Raiva Odeio ter que fazer este monte de lição. Não serve para nada.

Fico pensando no passeio a praia, leio gibi, ouço música e depois falo para minha mãe que já terminei

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7.5 – Reconhecer a relação existente entre

pensamento, a emoção e o comportamento

A criança deve ser psicoeducada e treinada no

reconhecimento dos nexos entre os fatores

mais importantes que mantêm os

transtornos ou problemas comportamentais.

Ex.....

96

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A criança que a noite pensa que algo pode ocorrer com os

seus pais quando saem de casa, é provável que fique

ansiosa e não consiga dormir (transtorno de ansiedade)

A criança que pensa que seus colegas querem tirar sarro

dele, é possível que fique bravo com eles e finalmente os

agrida (dificuldades no controle da raiva)

Poderá ser utilizado historinhas e esquemas ilustrados,

mediante os quais pode aprender e depois, deduzir a

interrelação entre os fatos, o que pensou e

interpretou com relação às situações problemáticas

e as correspondentes consequências afetivas e de

conduta.97

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2

1

3

98

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7.6 Modelagem

Movimentos a partir do adulto em que a criança observa

passo a passo em como adquirir para si um determina-

do comportamento. Aprender com a experiência do

comportamento do outro.

Envolve também a recompensa de pequenos passos

iniciais em direção a um objetivo.

Ex: Crianças desatentas não conseguem manter um contato visual com o adulto enquanto recebem uma

ordem:

adulto deve dar a ordem de forma clara e objetiva e fazer todos os movimentos para que a criança possa aprender.

99

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Pode-se incluir técnicas da aprendizagem social: desde o

treinamento em assertividade e habilidades sociais,

dramatizações (role playing) para resolver situações

interpessoais estressantes, até a modelagem de

técnicas de enfrentamento comportamental.

A criança poderá brincar de ser um boneco de pano

durante um treinamento em respiração diafragmática,

caracterizar interações com bonecos ou marionetes,

personagens de contos etc....100

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7.7 – Estratégias para controle de impulsos

Orientações ao exercícios de funções executivas

pouco desenvolvidas: parar e pensar antes de agir em

situações de conflito, resolver problemas buscando

alternativas, etc.

Utilizar brincadeiras (ex. stop, semáforo) e desafios que

apontam a despertar o interesse e a motivação da criança

para enfrentar o problema.

101

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Ex....

Gabriel, 10 anos, irrita-se frente à colocação de limites

pela mãe, grita, quebra coisas e briga e bate nos

irmãos. No ponto em que ele mesmo deseja resolver

estas situações de outra forma, confeccionamos juntos

um cartão com um “semáforo para os pensamentos”.

Ele o leva consigo a todos os lugares e o tirará nos

momentos em que estiver bravo; tomará um tempo

para ver a luz vermelha e esperará um pouco. Depois

pensará possíveis formas de resolver as coisas ao olhar

a luz amarela. Quando ele decidir estar preparado para

concentrar-se na luz verde, realizará a ação decidida. 102

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7.8 - Uso de biblioterapia

Meu primeiro Livro de Terapia –

psicoeducaçãoNo mundo da lua – TDAHO que fazer quando:Você se preocupa demais - Dawn HuebnerVocê se irrita demaisNão consegue dormirRespeito é bom e faz bemPais Separados

entre outros...........

103

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Ex.....

Lucas de 8 anos, sofre de ansiedade de separação. É difícil

a ele participar de qualquer atividade independentemente

dos seus pais, especialmente ir à escola. Foi acordado que

o medo é um inimigo malvado e traiçoeiro, o qual devemos

destruir e deve-se fazer um treinamento em “karatê mental

contra o medo”. A medida que vai realizando

progressivamente pequenas atividades longe da mãe e

durante um maior período de tempo, vai ganhando uma

faixa de outra cor.

No momento em que pode participar sozinho de uma aula,

e o medo ficou feitos traças, recebeu uma faixa preta e um

diploma assinado pela “Associação de Karatecas Mentais”. 104

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8. Revisão de tarefa de casa

Verificar se a criança completou o

compromisso da semana, seu conteúdo e a

reação da criança à tarefa.

105

Revisar a tarefa mostra a criança a importância das atribuições e seu papel no processo de tratamento

no sentido de: Permite que a criança pratique habilidades importantes para diminuir sintomas e melhorar seu humor;

Transmite o interesse da criança em seu sentimentos, seus pensamentos e suas reações em relação à tarefa.

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Oferece mais oportunidades para a prática de

habilidades; maior prática aumenta a aquisição de

habilidades e de lembranças

Tarefa de casa = tarefa de escola

Outros títulos diferentes compromisso da semana, projetos semanais,

exercícios de ajuda etc....

A revisão da tarefa de casa comunica a mensagem do terapeuta de qual atividade é

central no tratamento e reforça o empenho do cliente (Beck).

106

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Prepara o terreno para o trabalho terapêutico e dá

direção a ele.

Requer a identificação de itens ou tópicos a serem tratados durante a sessão.

Permite que as crianças tragam seus próprios problemas para a discussão.

9. Estabelecimento de agenda

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E como abordar???

“sobre o que exatamente vamos conversar hoje?’

“o que gostaria de colocar na lista para falar

hoje?”

“Nós já falamos sobre o porque seus pais o

trouxeram aqui, mas estou interessado em ouvir

as coisas que você tem vontade de conversar.

“O que gostaria de mudar?” ;

“Quais as coisas mais importantes sobre o que

você quer falar?”

Estabelecimento de agenda

108

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Crianças menos motivadas se envolvem menos

nas atividades da sessão e têm dificuldade em

prestar atenção.

Criatividade e flexibilidade permitem que o

terapeuta negocie efetivamente o conteúdo da sessão

com a criança ou adolescente

Deve utilizar uma linguagem adequada ao

desenvolvimento e simples com frases curtas

Habilidades e instruções precisam ser dadas

individualmente e verificar o entendimento e a

prática.

10. Conteúdo da sessão

109

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Conteúdo da sessão

Uma forma de aumentar a responsividade das

crianças é ser um terapeuta animado e

envolvido, usando acessórios, histórias,

desenhos coloridos e atividades manuais para

aumentar a atratividade das tarefas

terapêuticas.

110

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P: Eu não quero conversar hoje. Tudo o que fazemos sempre é falar

e preencher formulários! Isso é tão chato. Eu não vou fazer nada

hoje!

T: Eu planejei um joguinho para hoje. Eu até trouxe algo se por

acaso você ganhar o jogo.

P: Provavelmente é um truque chato?

T: Eu não sei se vai ser chato para você, mas só há um jeito de

descobrir. Você gostaria de aprender o jogo e tentar ganhar um

prêmio?

P: O que vamos fazer?

T: Vê estas cartas? Elas estão em branco de um lado e tem

perguntas do outro. Elas perguntam sobre coisas de que você gosta

e não gosta, seus sentimentos e outras coisas. Vamos espalhá-las

pelo chão com as perguntas viradas para baixo para não podermos

vê-las.

P: Posso ajuda a espalhar?

T: Agora você lança esta ficha e tenta acertar uma carta. Se ela

parar sobre uma carta, pegue e leia a pergunta. Se você responder

a pergunta, ganha uma ficha. Se você errar a carta e a ficha cair no

chão, então é a minha vez. Pronta?

111

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Ajudam a orientar a descoberta das “verdades” das crianças, até então ocultas.

5 partes constitucionais devem ser observadas na prática clínica:

(1) Evocar e identificar o pensamento automático;

(2) Associar o pensamento automático ao sentimento e ao comportamento;

(3) Encadear a sequência pensamento-sentimento-comportamento com uma resposta empática;

(4) Obter a colaboração do cliente nos passos 1 a 3 e a concordância de ir em frente;

(5) Testar a crença socraticamente.112

11. Diálogo Socrático

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DIÁLOGOS SOCRÁTICOS

113

A criança está em sofrimento intenso? Evite perguntas que requeiram análise racional profunda; dê apoio e orientação; ajude a criança a enfrentar e modular o sofrimento

A criança é incapaz de tolerar ambigüidade e frustração?

Construa um diálogo em torno de perguntas simples, concretas; inicialmente faça perguntas mais abertas, introduza gradualmente perguntas abertas mais abstratas, à medida que a criança tolere mais ambigüidade e frustração

Incorpore qualquer linguagem, idioma ou convenção lingüística que pareçam adequadas; modifique o estilo de questionamento; incorpore metáforas e analogias culturalmente responsivas

Utilize modelos auto-instrutivos e/ou métodos comportamentais até a criança poder beneficiar-se de diálogos mais profundos, utilize métodos recreativos, analogias e metáforas preferencialmente.

Use questionamentos mais ritmado, aberto; apóie-se em metáforas e analogias e em humor, se indicado

São necessárias modificações culturais para o diálogo?

A criança é psicologicamente imatura?

A criança é altamente reativa a questionamentos e capaz de tornar-se defensiva e retraída ?

Sim

Nãom

Sim

Sim

Sim

Sim

Nãom

Nãom

Nãom

MAPA DE FLUXO PARA DIÁLOGOS SOCRÁTICOS

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12. Tarefa de casa

A tarefa de casa ocupa um lugar central em cada

sessão e resulta do conteúdo da sessão.

Crianças precisam ensaiar as novas habilidades

fora da terapia.

Crianças podem reagir negativamente frente a

tarefa de casa deve ser habilmente planejadas

para envolver as crianças.

Deve ser combinada com a criança e sempre

associada a queixa atual – tornando-se propriedade

das crianças, aumenta o nível de responsabilidade e

possibilidade de aderência; 114

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•Tarefa de casa

Explicar a ligação entre a tarefa de casa e os

problemas da criança para que ela entenda

claramente a associação é uma questão terapêutica

fundamental;

As tarefas de casa precisam ser dividas em

passos graduais, que levem a um objetivo possível

de ser realisticamente alcançado.

Tarefas simples são mais preferidas;

Se possível faça um ensaio em consultório.

115

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A não realização da tarefa de casa:

Oportuniza descobrir as motivações e razões

que estão por trás do comportamento da

criança.

Tentar identificar o que atrapalhou a

realização -

“O que aconteceu para você não fazer seu

compromisso com a terapia?”

É importante não punir tenta-se fazer com

a criança 116

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13. Evocando feedback - Componente final da sessão.

Pergunta-se: Como foi a sessão de hoje?Que coisas você gostou e não gostou da sessão?O que foi útil, inútil ou aborrecido em relação à

sessão e ao terapeuta? Dê uma nota de 0 a 10.

Evocando feedback evita-se que as percepções

errôneas, insatisfações ou distorções do

cliente em relação ao tratamento, ao terapeuta ou

ao relacionamento

continue ocorrendo e impedindo progresso. 117

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14. Outras Técnicas e Instrumentos

118

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Acesso às

emoções do

paciente:

Acesso às cognições:

Psicoeducação:

Resolução de Problemas

(desenvolver pensamento produtivo):

Baralho das

Emoções

Folha de

Monitoramento

Semanal

A forma do

corpo

Relógio de

sentimentos

Caixa de problemas

Cartões de Enfrentamento

Criar balões de pensamentos

Ilustrações de revistas com

expressões que indicam algum

tipo de pensamento a ser

descoberto

Mudanças nos

Questionamentos:

O que estava pensando?

O que está passando pela sua

cabeça? Ou

O que você disse para si mesmo?

ou

O que pipocou na sua cabeça?

Modelo dos 4 elementos

Livros infantis com

linguagem clara no assunto:

– TCC e principais sintomas

– Como enfrentá-los no

cotidiano;

Locomotiva do medo

Brincadeira de professor e

aluno;

Estátua!

Utilização de fantoches e

bonecos.

Terapeuta e paciente

escolhem situações alternativas

e em seguida, seleciona as cinco

que lhe parece mais atraente.

(Pode ser aplicada com

familiares)

Rede de relações

Caixa de Ferramentas

A máscara do Herói

Semáfaro – vermelho –

amarelo – verde

Estrada e caminhos

(vantagens e desvantagens)

119

Técnicas e Atividades Diversas

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Reestruturação

Cognitiva:

Treinamento

de

Relaxamento

e Respiração:

Dessensibiliza-

ção

sistemática:

Treinamento em

habilidades sociais

Controle de contingências

(Reforçar positivamente comporta -

mentos alvos)

Monitoramento das

emoções e RPD

questionamento socrático,

flecha descendente

RPD – Verdadeiro ou

falso

Óculos quebrados

O Explicador

Respiração

diafragmática,

Biofeedback

Role-play

Desenhos

Modelação –

Ensiná-lo a ser assertivo,

utilizando componentes

desde o olhar, expressão

facial, tom de voz,

postura do corpo,

conteúdo na

comunicação de idéias

que pode empregar.......

Representa o relacionamento entre

comportamentos e conseqüências, o

tipo de recompensas que se pode

alcançar a partir de certas respostas

comportamentais:

Uso de pontuação

Estabelecimento de

recompensas

Custo da resposta retirar

pontos diante de comportamentos

indesejados 120

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121LISTA DE PROBLEMAS

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• Frases incompletas:

O que eu neste momento desejaria era...; 

A maioria das pessoas que conheço...; 

Lamento que...; 

Sinto muita raiva quando...; 

O meu objetivo...; 

Tenho medo de...;

Sinto orgulho em...;

Uma boa coisa que me aconteceu esta semana foi

que..."

122

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Treinamento de relaxamento - Utilizado no enfrentamento

da raiva e ansiedade

Relaxamento de Jacobson (Jacobson, 1938)

Tensionar e relaxar alternadamente grupos musculares

específicos (3” tensionados e 5” relaxados)

Deve ser breve e incluir somente alguns grupos

musculares

(braços, ombros, pernas e face)

Respiração diafragmática

Respiração alternada

123

14.1 Técnicas cognitivas e Comportamentais

Comumente usadas

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Dessensibilização sistemática (Wolpe, 1958)

Utilizado para diminuir medos e ansiedade.

Classificar os tipos de medo e desenvolver hierarquias

de ansiedade, usando as informações do paciente,

antes do treino em imaginação.

Iniciar pelo item menos ansioso

124

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Treino em habilidades Sociais

Ajuda o paciente a encontrar uma maneira socialmente

habilidosa, ou seja assertiva, de expressar-se diante de

uma situação ansiogênica (desde o olhar, expressão facial,

tom de voz, postura do corpo até conteúdos de idéias que

pode empregar através de role-play, materiais de

psicoeducação, feedback...);

125

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Gerenciamento de contingência - Reforçador:

É o estabelecimento de um acordo relativo a

recompensas e consequências a serem aplicadas

em respostas ao comportamentos específicos.

O acordo envolve incentivos (reforços) para intensificar

a motivação e a estrutura na manutenção dos

objetivos.

O primeiro passo é estabelecer um objetivo

específico e realista e dividí-lo em etapas ou

período de tempo.126

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Ex: Fazer lição diariamente -

C= a criança deve fazer diariamente a lição

diariamente as 14h e revisada pela mãe ou pai após o

jantar (1 ponto diário)

Consequências (reforço) = total de 6 pontos até o

sábado – no final da tarde de sábado toda a família

vai assistir um filme que o filho escolher

(recompensa).

127

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Custo da resposta

Exclui uma recompensa previamente recebida a

um comportamento indesejável.

A desobediência ou engajamento em

comportamentos inaceitáveis, como mentira,

agressão ou xingamentos, será punido com um

custo de resposta.

Deve-se tomar cuidado para que o custo da

resposta não invalide o gerenciamento de

contingências, pois pode desmotivar a criança.

128

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Role Playing

Facilita o treinamento das habilidades sociais e

evoca

pensamentos e sentimentos importantes.

Deve-se saber com antecedência, coisas sobre os

personagens a representar.

129

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Resolução de problemas - COPER

C = captar o problema - Identificar o problema em

termos específicos e concretos

O = escutar as opções e ensinar à criança gerar soluções

alternativas

P = prever as consequências - Avaliar cuidadosamente as opções e as conseqüências de curto e longo prazo.

E = examinar os resultados e agir baseado nesta revisão - Terapeuta e criança planejam a implementação da melhor solução.

R = auto-recompensa por seguir os passos e tentar uma ação produtiva

130

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Avaliação de vantagens e desvantagens

Estimula as crianças a examinar ambos os lados de

uma questão e a agir de forma que atenda a seus

melhores interesses.

Passo 1. Definir a questão sobre a qual a criança que obter maior perspectiva (ex. fazer a lição de casa na frente da TV)

Passo 2. Listar o máximo de vantagens e desvantagens que a criança possa pensar.

Passo 3. Terapeuta e criança revisam as vantagens e desvantagens

Passo 4. A criança deve chegar a uma conclusão após considerar as vantagens e desvantagens.

131

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Fantoches

(Estimula o diálogo socrático e procedimentos auto-

instrutivos – podem ser comprados ou feitos durante a

sessão com sacos de sandwich)

Fantoches de meias Fantoches de cones

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Jogos infantis populares

Geralmente envolvem um componente de solução de

problema. Como abordam pressões de desempenho,

são emocionalmente estimulantes.

São Utilizados como estímulos para identificar

pensamentos e sentimentos, corrigir padrões de

pensamentos mal- adaptativos e melhorar

habilidades sociais.133

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Deixar ou não uma criança ganhar o jogo

Dependerá do que está tentando ensinar à ela. Se a

criança tem baixa tolerância à frustração e é uma

perdedora, precisa praticar tolerância de

derrota.

Se a criança é tímida e lhe falta auto-eficácia,

uma discreta “distração” do terapeuta (sem

que ela perceba) pode ajudar a encorajá-la a

ganhar.

O jogo deve refletir as contingência da vida: às

vezes você ganha e às vezes perde:

134

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Trapaça no jogo

Permitir a trapaça significa ser conivente com seu

comportamento desonesto é recomendado falar

e

modificar as crenças mal-adaptativas associadas à

trapaça.

E também:

Limitar a trapaça

Não punir ou ridicularizar

Ajudar a identificar os pensamentos e os

sentimentos que mediaram a trapaça

Iniciar um processo de resolução de problemas135

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Descatastrofização : é útil para modular previsões aflitivas Crianças tendem a catastrofizar superestimar a magnitude e a probabilidade de perigos percebidos

“ O que de pior poderia acontecer?”“ O que de melhor poderia acontecer?”“ Qual é a coisa mais provável que poderia acontecer?”

Pode-se incluir a resolução de problemas:“Se a pior coisa que poderia acontecer é.................

e pode acontecer realmente, como você lidaria com isso?” 136

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Exposição básica

Na exposição, a criança/adolescente encontra o

estímulo aversivo, suporta a excitação afetiva,

ensaia várias habilidades de enfrentamento e

ganha autoconfiança genuína.

As técnicas de exposição estão mais associadas aos tratamentos de ansiedade e de enfrentamento da raiva.

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[email protected] 8363-3210

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